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TIPO DE DOCUMENTO CÓDIGO PÁGINA
SUMÁRIO
1 Descrição Breve...................................................................................................................................... 3
1.1 Objetivo........................................................................................................................................... 3
2 Características Técnicas........................................................................................................................... 3
2.1 Características Gerais........................................................................................................................ 4
2.1.1 Coordenação............................................................................................................................ 4
2.1.2 Temperatura Ambiente.............................................................................................................. 4
2.1.3 Grau de Poluição....................................................................................................................... 4
2.1.4 Local de Instalação................................................................................................................... 4
2.1.5 Tensão de Isolação................................................................................................................... 4
2.2 Características Elétricas.................................................................................................................... 4
2.3 Formas de Operação........................................................................................................................ 4
2.4 Características Construtivas.............................................................................................................. 4
2.4.1 Características Construtivas do CCM........................................................................................... 4
2.4.2 Características Construtivas da UTR............................................................................................ 6
2.5 Grau de proteção............................................................................................................................. 6
2.6 Forma de Separação Interna............................................................................................................. 6
2.7 Barramentos e Isoladores.................................................................................................................. 6
2.8 Proteção de segurança...................................................................................................................... 6
2.9 Fixação para Comando e Controle..................................................................................................... 6
2.10 Fiação para potência....................................................................................................................... 6
2.11 Identificação do painél.................................................................................................................... 7
2.12 Disjuntores..................................................................................................................................... 7
2.13 Multimedidor................................................................................................................................... 7
2.14 Indicadores .................................................................................................................................7
3 Acessórios............................................................................................................................................... 8
4 Tratamento da superfície, pintura, acabamento, cores de fios e sinalizações................................................ 8
5 Coordenação e Partida de Motores............................................................................................................ 8
6 Normas................................................................................................................................................... 8
7 Ensaios................................................................................................................................................... 9
7.1 Ensaios de Rotina............................................................................................................................. 9
7.2 Ensaios de Tipo................................................................................................................................ 9
7.3 Testes nas UTRs............................................................................................................................. 10
8 Documentações Técnicas........................................................................................................................10
9 Inspeções Técnicas.................................................................................................................................11
10 Entrega................................................................................................................................................12
11 Garantia...............................................................................................................................................12
Anexo I.....................................................................................................................................................13
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1 – DESCRIÇÃO BREVE:
Centros de Controle de Motores (CCMs) de indução trifásicos certificados com Unidades de
Transmissão Remotas (UTRs), classe de tensão 1kV, para estações de bombeamento de
água tratada ou bruta, a temperatura ambiente.
1.1 - Objetivo:
Estabelecer os requisitos mínimos para fornecimento, fabricação e ensaios do Painel de
Comando de Motor com Inversor de Frequência ou Soft-Start, classe de isolamento 1kV.
2 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Os projetos apresentados pela Cesan são básicos e compete à empresa fornecedora, toda
alteração e dimensionamentos para a certificação e atendimento às características
solicitadas, sem ônus adicional para a Cesan. Com exceção das correntes dos inversores e
das dimensões dos quadros, que serão fornecidos pela Cesan, todo o dimensionamento
restante deverá ser feito pelo fornecedor, sem nenhum ônus para a Cesan. Dessa forma, a
contratada é responsável pelo dimensionamento dos cabos de comando e de força,
dimensionamento das proteções, determinação da seletividade e coordenação,
dimensionamento do barramento, TC's, ventilação e proteções, conforme projetos padrões.
As dimensões dos painéis não poderão ser inferiores as informadas, podendo se necessário,
com acordo com aprovação da Cesan, serem maiores. Da mesma forma, a capacidade de
corrente dos Inversores não poderá ser inferior ao solicitado na A-000-000-00-6-ET-0011,
transcrita na folha de dados dos CCMs. Todos Inversores devem obedecer essa
especificação técnica em sua última revisão.
O projeto de cada CCM, após dimensionamento e adequação às normas NBR IEC 60439-
1/2/3, juntamente com os cálculos de dissipação térmica, dimensionamento dos
ventiladores, determinação seletividade e proteção, e manuais dos equipamentos utilizados,
deverão ser encaminhados à Cesan para aprovação. Somente após aprovação os mesmos
poderão ser construídos.
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O projeto básico foi baseado nos Inversores VLT Aquadrive FC202 da Danfoss e CFW11
Pump Genius da WEG. A utilização de outro Inversor está vinculada ao atendimento da
especificação técnica A-000-000-00-6-ET-0011 e a concordância da Cesan.
Os cabos de Potência dos CCMs devem suportar no mínimo 25% a mais da corrente
nominal do circuito levando-se em conta a forma de operação das unidades e todas as
cargas acionadas, motor, iluminação, ventilação, circuito de comando e tomada interna.
2.1.2 - Aquecimento do Painel: Temperatura externa máxima 40°C. Deverá ser feito o
cálculo térmico para determinar se as dimensões do painel atendem aos requisitos de
temperatura e a ventilação necessária para manter a mesma, no interior do quadro, inferior a
45°C em regime de funcionamento contínuo. O aquecimento do painel deve atender os
limites de temperatura admissíveis previstos nas normas NBR IEC61439-1/2/3.
2.1.3 - Grau de poluição: O painel deverá ser adequado para local de instalação com grau
de poluição 3.
2.3 - Formas de Operação: CCMs com duas unidades operacionais operam da forma “uma
operando e uma reserva”. CCMs com três unidades operacionais operam da forma “um ou
dois conjuntos operando simultaneamente e um reserva”. Deve haver intertravamento que
impeça a operação de todas as unidades simultaneamente. Da mesma forma, os
cabeamentos de força devem levar em conta a forma de operação de cada unidade e serem
acrescidos de 25% conforme solicitado.
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Chaparia:
Estrutura: #16 com 20 dobras ou mais, ou #12 com menos de 20 dobras;
Portas: #14;
Fundo: #12;
Placa de montagem: #12;
Soleira: #12;
Laterais: #14;
Cantoneira de içamento: 4,75mm
Os disjuntores gerais do CCM, os das unidades operacionais e demais com corrente maior
ou igual a 100A, deverão ser de caixa moldada, com regulagem no térmico e magnético.
Deverão ter manopla de acionamento com porta cadeado.
O nível de curto dos disjuntores gerais deverá ser no mínimo de 35KA, e os das unidades
operacionais 25KA.
O Painel deve ser projetado com espaço livre de 400 mm na parte inferior e 100mm na parte
superior, para a entrada de eletrodutos e cabos.
As entradas e saídas dos cabos deverão ser feitas pela parte inferior dos painéis. Para tanto,
todas as chapas de fundo devem ser removíveis, serem dotadas de guarnições de borracha
sintética e presas à estrutura do painel por meio de parafusos, de modo a permitir a sua
retirada na obra, para a execução dos furos necessários para a conexão de prensa cabos e
eletrodutos.
O acesso à parte de trás dos painéis deve ser sempre possível através de tampa removível.
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Todos parafusos devem ser zincados em amarelo ou na cor prateada, com classe de
resistência mínima de 8.8.
O Painel deverá ser montado sobre base soleira, construída em perfil apropriado de aço,
com 100 mm de altura e possuir furos para os chumbadores. Todos os elementos de fixação
tais como parafusos, arruelas, porcas, devem ser de aço bicromatizado, cadmiados ou
galvanizados.
As portas devem ser reforçadas internamente para suportar os equipamentos nela fixados.
Os supressores de surto devem ser da classe 1: 50 KA, e classe 2: 20 KA, específicos para
serem montados lado a lado. Devem ser protegidos por fusíveis montados em chave
seccionadora. Devem ser montados o mais próximo possível da barra de aterramento, para
proporcionar um caminho de menor resistência para as correntes de surto.
Os transformadores auxiliares deverão ser instalados no interior dos CCMs,
preferencialmente próximo aos disjuntores.
As chaves seccionadoras deverão ser de punho com fusíveis. Devem suportar no mínimo
150% da corrente nominal máxima do circuito.
Deverá ser previsto um barramento de saída acessível dos cabos para cada inversor,
localizado preferencialmente na parte inferior do CCM.
Filtros:
As interferências na entrada produzidas por harmônicos e rádio frequências devem ser
atenuadas de forma a não perturbar a rede da concessionária de energia elétrica. Para isso,
é necessária a utilização de filtros supressores de "RFI" nos inversores compatíveis com os
níveis desses sinais, para um nível de atenuação mínimo de 40% da corrente eficaz IRMS.
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temperatura no interior do cubículo da UTR não poderá em nenhuma condição ser superior
a 45°C. A UTR deverá seguir o projeto específico do tipo de UTR solicitado, bem como a
especificação técnica da UTR, Anexo I.
Em UTRs GPRS, O modem sugerido que atende a especificação técnica é o R3000-3P –
Robustel. O PLC sugerido que atende a especificação técnica é o XP325 da Altus. A
utilização de outro PLC só será possível desde que atenda a todos os requisitos solicitados
para esse componente nessa especificação e seja aprovado pela Cesan.
Para UTRs de rádio enlace serial, o Rádio utilizado é o MDS TransNET900. Não será aceito
outro rádio, devido essa estação estar em uma rede com todos os rádios deste modelo e
características. O projeto da UTR é A-000-000-00-6-XX-0116 a A-000-000-00-6-XX-0132.
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A capacidade mínima de interrupção de qualquer disjuntor não pode ser inferior a 10kA.
Os disjuntores das unidades operacionais com corrente maior ou igual a 50A devem ser de
caixa moldada, com corrente de interrupção mínima de 25kA, possuir térmico e magnético
ajustáveis e coordenarem o disparo com os fusíveis das unidades e com os disjuntores
gerais. Devem possuir manopla com porta-cadeado.
Todos disjuntores com corrente maior ou igual a 50A devem ser de caixa moldada com
térmico e magnético ajustáveis, com relé eletrônico microprocessado para as correntes
acima de 250A.
2.13 - Multimedidores:
Os multimedidores deverão possibilitar a medição simultânea, nas três fases, das
grandezas: Tensão, Corrente, Potência ativa, Potência reativa, Potência aparente,
Frequência, Demanda de potência e energia nos quatro quadrantes, Sequência de fases,
Distorção harmônica total (THD), Data e Hora, Memória de massa para períodos entre 1
segundo e 24 horas, com seleção do grupo de parâmetros, com finalização da gravação por
tempo, número de registros ou ajustada manualmente. Deverá haver possibilidade de
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2.14 – Indicadores:
Os indicadores que serão instalados nas portas dos painéis devem atender, no mínimo, as
seguintes características abaixo. As entradas e a forma de comunicação do dispositivo
devem atender, no mínimo, o que está especificado no projeto orientativo que acompanha
esta Especificação Técnica.
3 - ACESSÓRIOS:
Os painéis devem ser fornecidos com iluminação interna convencional com lâmpadas led,
bocal E-27, ligadas a um circuito isolado. Os painéis devem possuir uma lâmpada em cada
extremidade. As lâmpadas de sinalização do circuito de comando devem ser led.
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•
Soldagem realizada com processos TIG e MIG/MAG;
•
Placas de montagem em aço galvanizado;
• Em condições normais de utilização os quadros devem atender uma vida útil de 5
anos ou mais sem qualquer tipo de corrosão ou avarias;
5. IP54 - Conforme relatórios de ensaio do Labelo IPX 014/2012 e IPX 015/2012, norma
ABNT NBR IEC 60529:2005.
6 – NORMAS
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7 - ENSAIOS
A contratada deve enviar à Cesan uma via impressa e arquivo eletrônico (CD), dos relatórios
e ensaios realizados nos painéis.
Os relatórios devem conter:
a) Identificação completa do equipamento ensaiado;
b) Resumo de cada ensaio com resultado;
c) Resultados dos ensaios realizados durante a fabricação;
d) Memória de todos os cálculos efetuados;
e) Ajustes dos relés e cálculos de proteção e seletividade;
f) Deve ser entregue a filmagem de todos os ensaios de rotina e deve ser apresentada a
certificação de calibração dos equipamentos utilizados nos ensaios de rotina e de tipo.
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8 - DOCUMENTAÇÕES TÉCNICAS
A contratada deve fornecer o as built do Projeto completo, editável em Auto Cad 2008(cd) e
duas cópias impressas dos documentos abaixo:
A contratada deve enviar ao cliente duas vias impressas e arquivo eletrônico dos relatórios
de ensaios realizados nos painéis. Os relatórios devem conter:
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9- INSPEÇÕES TÉCNICAS
Todos os custos, por lote licitado, inerentes à inspeção, ensaios, testes, comprovações, etc.,
serão de responsabilidade do fabricante, além de passagens aéreas, hospedagem em hotel
no mínimo 3 (três) estrelas, alimentação, translados, etc.
Mesmo que os equipamentos tenham sido aprovados nos testes, se for observado durante a
inspeção que a montagem do CCM está em desacordo do padrão técnico desejado, o lote
poderá ser recusado.
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A relação de testes a que os equipamentos foram submetidos, bem como as normas que
foram empregadas na execução destes, devem constar no relatório da inspeção.
10- ENTREGA
A entrega poderá ser fracionada a critério do fornecedor, desde que seja obedecido o prazo
total de entrega e as demais condições obedecidas do edital/contrato.
11- GARANTIA
A garantia para o CCM, Inversores, Soft-starters, PLCs, Rádios e Modems deverão ser no
mínimo de 18 meses. Nesse período, caso algum dos equipamentos venha a apresentar
defeitos relativos à fabricação ou decorrentes de erros da montagem, será de
responsabilidade do fabricante o reparo ou a troca do equipamento.
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ANEXO I
A UTR deve possuir, no mínimo, as características técnicas descritas a seguir, devendo o proponente detalhar
em sua proposta as informações necessárias para caracterizar individualmente todos os equipamentos,
componentes e acessórios da mesma.
O proponente deve apresentar uma lista de equipamentos com todos os dispositivos e acessórios que
acompanham a UTR quantificados, e com todos os dados técnicos, manuais de operação e manutenção, além
das características necessárias para permitir a avaliação técnica da proposta, incluindo informações sobre
modelo, fabricante, etc.
A UTR deve ter o maior número possível de componentes intercambiáveis, para permitir uma rápida e fácil
manutenção, e com um mínimo de peças sobressalentes.
1. Normas
Os materiais e equipamentos a serem fornecidos devem ser projetados, fabricados, ensaiados, montados e
testados de acordo com as normas vigentes aplicáveis.
Os dispositivos, acessórios e materiais devem ter o projeto e fabricação de acordo com as normas da ABNT, ou
da International Electrotechnical Commission (IEC), ou da National Electrical Manufactures Association (NEMA),
exceto quando estabelecido de outra forma nesta ET.
Os equipamentos devem possuir proteção contra surtos e sobrecargas de tensão e corrente, nas entradas e
saídas de sinais, alimentação e canal de comunicação.
A UTR deve possuir fonte de alimentação primária, com entrada em 127/220 Vac, equipada com proteção
contra surtos em todas as suas entradas e saídas, capaz de suportar variações de tensão de entrada de –10% a
+10% da tensão nominal, transitórios ou permanentes, e piques de curta duração.
O fornecimento contempla a entrega de uma UTR que basicamente é composta por 1 (um) Controlador Lógico
Programável (CLP) e seus módulos, 1 (um) modem celular para telemetria/telecomando das unidades a serem
monitoradas e seguir o desenho técnico equivalente, juntamente com todos os acessórios pertinentes para a
completa funcionalidade da UTR. As características mínimas a serem atendidas estão descritas dentro deste
documento.
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A alimentação do modem deve ser provida pela própria UTR, não sendo aceitos sistemas que exijam
alimentação diferente daquela fornecida à UTR. O modem da UTR deve ser montado preferencialmente no
mesmo bastidor dos equipamentos de controle.
Todos os equipamentos do painel devem ser aterrados, em ponto único, via cordoalha. Deve possuir uma barra
de cobre para aterramento internamente ao painel.
O fabricante deve fornecer e instalar toda a fiação interna do painel. A interligação externa com os
equipamentos fica a cargo da CESAN. Todas as conexões exteriores aos painéis devem ser feitas através de
blocos terminais.
Toda fiação deve ser fisicamente bem arranjada e claramente identificada em todos os pontos de conexão, por
meio de anilhas com contorno de alinhamento, contendo números ou letras de acordo com o diagrama de
fiação.
Não serão admitidas emendas ou avarias, quer na fiação ou em quaisquer materiais isolantes.
Todas as ligações dos condutores aos equipamentos, dispositivos e acessórios devem ser feitas por meio de
terminais pré-isolados de compressão, adequados à seção do condutor a ligar.
A fiação deve ser feita com condutores flexíveis, unipolares, de cobre eletrolítico, têmpera mole (classe 4), com
seção nominal mínima de 1,5mm2 para circuitos de controle e 2,5mm2 para circuitos de força e transformador
de corrente. A fiação deve ter isolamento EPR para 1000V (mínimo).
A fiação do painel deve ser instalada em canaletas, onde aplicáveis, de PVC rígido não inflamável, com recorte e
tampa facilmente manejável. Cada canaleta deve conter apenas a fiação de seu próprio circuito.
Devem ser previstas canaletas com dimensões adequadas para entrada da fiação externa ao painel. Deverá ser
considerada a ocupação máxima interna, conforme norma ABNT 5410 em sua última revisão.
Deve ser previsto um afastamento mínimo entre as canaletas e os componentes (UTR, modem, blocos
terminais etc.), a fim de facilitar o manuseio da fiação.
Onde as canaletas não forem aplicáveis, devem ser executados chicotes amarrados por meio de fita PVC. Cada
chicote deve conter apenas a fiação de seu próprio circuito.
A fiação de cada circuito da UTR (circuito de saídas digitais, entradas digitais, alimentação, etc.) deve ter seu
próprio chicote.
Todos os cabos de entrada e saída, alimentadores (CA e CC), etc., devem ser reportados a uma borneira.
Toda a fiação externa deve ser conectada ao painel através de blocos terminais.
Os blocos terminais devem ser facilmente visíveis, acessíveis e claramente identificados de acordo com o
diagrama de fiação.
3. Painéis
Os componentes serão acondicionados dentro do CCM, objeto inicial de aquisição desta Especificação Técnica, e
serão destinados ao acondicionamento dos elementos das UTR: CLP, modems, fontes, componentes auxiliares,
cabos, etc.;
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Deve ser previsto iluminação interna com lâmpadas em LED no cubículo correspondente
As dimensões, assim como a sugestão de disposição dos componentes internos estão referenciadas nos
desenhos anexos a este documento.
Os componentes auxiliares devem ser fixados, por meio de parafusos, rosca métrica, em chapa metálica. Na
chapa deve ser feita rosca apropriada a estes parafusos. Não será admitido, neste caso, o uso de porca.
Todos os parafusos e travas usados para a montagem de partes dos painéis e, também, para a montagem das
presilhas dos cabos do painel, devem ser previstos com arruela de pressão.
O Proponente é responsável pela disposição dos equipamentos nos painéis, a qual está sujeita à aprovação da
CESAN.
Os painéis devem prever acesso inferior dos cabos externos, exceto quando solicitado alteração pela CESAN.
Os equipamentos a serem fornecidos, principalmente com relação ao Controlador Lógico Programável (CLP) e
Modem devem atender aos requisitos mínimos abaixo:
Modem Celular
Tecnologia:
LTE
HSDPA;
UMTS;
EDGE;
GPRS;
GSM.
Aspectos Gerais
* Compatível com todas as operadoras de telefonia móvel do Brasil.
** O equipamento a ser fornecido deverá ser homologado pela ANATEL.
Bandas:
850/900/1800/1900 MHz GSM
850/1900/2100 MHz UMTS
800/900/1800/2600 MHz
Antena: uma mesma antena para a transmissão e recepção; Deverá acompanhar antena que poderá ser
instalada dentro do painel com ganho superior a 2dB.
Os equipamentos devem possuir invólucro resistente, propício a estarem em ambiente industrial.
Ethernet: Mínimo de 1 (uma) LAN 10/100 Mbps RJ-45 para comunicação com CLP ou outros
dispositivos.
Interfaces
USB: USB 2.0 – possibilidade de configuração e atualização de firmware.
Serial: Opcional.
O equipamento deverá possuir entrada para dois cartões SIM, com o intuito de prover redundância de
enlace entre operadoras;
Realização de diagnóstico, configuração e gerenciamento remotos;
Ferramentas de configuração, gerenciamento e diagnóstico:
- Para ambiente Windows (preferencialmente via web-browser);
- Realização de forma local e remota;
Recursos Mínimos Interfaces de Aplicação: TCP/IP, UDP/IP, DHCP, HTTP, SNMP, suporte à VPN (L2TP, IPSec VPN,
DVPN, SSL VPN, GRE, MPLS VPN, OpenVPN), dentre outros. A homologação (aprovação) do
equipamento a ser fornecido será mediante aprovação prévia com testes realizados com o servidor já
instalado na CESAN.
Protocolos de segurança: Deve ter mecanismos para defesas de downloads não autorizados e outras
vulnerabilidades.
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Modem Celular
Roteamento e Switching: oferecer os principais protocolos de roteamento IPv4 e IPv6 e prover a
Recursos Mínimos
comutação na rede local.
São desejáveis, no mínimo, as seguintes:
Sinalização Alimentação;
Atividade (Tráfego de dados);
Rede (Link);
Os equipamentos deverão ser protegidos contra surtos de tensão e sobrecarga por meio de dispositivos
Proteção
de proteção adequados, de resposta rápida, de elevada confiabilidade e adequadamente instalados;
Temperatura -10 a 50 °C.
Alimentação 12 a 30 Vcc
CLP
Proteção contra surtos de tensão e corrente em todos os módulos, incluindo a CPU.
Equipamento para uso em ambiente industrial, com altos níveis de ruído e poluição e agentes
químicos.
Indicação frontal de falhas nos módulos, funções de auto-diagnóstico para falhas da CPU, módulos de
comunicação, dos canais de comunicação e dos módulos de I/O remotos;
Variáveis de memória do tipo: bit, temporizadores, contadores, inteiro, BCD, ponto flutuante, etc.
Relógio de tempo real;
Deve ser possível conectar a um PC ou a uma interface de diálogo Homem-Máquina através de porta
integrada.
Aspectos Gerais Porta de comunicação livre disponível para interligação com microcomputador portátil;
Porta Ethernet TCP/IP, integrada;
Deve utilizar endereçamento simbólico segundo norma IEC-61131-3 e suas atualizações.
Deve suportar os seguintes algoritmos, conforme aplicação, para controle de processos:
a. PI;
b. PID;
c. Série e loops paralelos;
d. Registrador LIFO/FIFO;
e. PWM/PLS;
Deve possuir memória interna e um slot reservado para a colocação de um cartão de memória.
O CLP fornecido deve possibilitar a expansão de sua capacidade mediante a adição de módulos de I/O,
de comunicação e de memória;
Todos os módulos idênticos devem ser facilmente removíveis e intercambiáveis;
Os pontos de testes, ajustes e monitoramento devem ser completamente acessíveis durante uma
manutenção;
Permitir entradas digitais do tipo 24 VDC ou 100-120 VAC, tempo máximo de atraso de 25 ms, com
entradas isoladas individualmente;
Permitir saídas digitais do tipo 24VDC a transistor (0,1A a 0,3A) e a relés (2A), proteção contra curto-
circuito e sobrecarga, com indicação local, em cada saída;
Módulos de entradas analógicas para entradas diferenciais ou simples, entradas de tensão de 0 a 10
Vdc, corrente 0 a 20 mA utilização de conversor analógico digital de no mínimo 12 bits e ciclo de
atualização máximo de 10ms + um ciclo;
Módulos1
Módulos de saídas analógicas para saídas de tensão de 0 a 10 Vdc, corrente 0 a 20 mA utilização de
conversor digital analógico de no mínimo 10 bits, com ciclo de atualização máximo de 60ms + um
ciclo;
Deve ser possível efetuar as configurações de todos os canais de entradas e saídas (tipo da entrada
tensão/corrente, escala, filtros, etc.) utilizando apenas o software de programação da sua aplicação;
A alimentação do CLP deve estar disponível em pelo menos 2 formatos: 24 VDC ou 100…240 VAC,
conforme aplicação;
As funções de comunicação dos módulos de E/S devem ser independentes das entradas e saídas de
interface;
Deverá ser possível conectar qualquer módulo às redes de campo (redes abertas), que poderão ser
seriais ou Ethernet TCP IP;
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CLP
Capacidade de se conectar a uma rede Ethernet TCP/IP através da porta integrada 10/100 Mbps, com
cabos blindados de par trançado e conector RJ45;
O CLP deve ter capacidade de se conectar a uma rede Modbus através da porta serial integrada RS-
485;
Deve ter um mestre de rede de campo integrado;
O software de programação deve permitir configurar o endereçamento de redes de campo, assim como
Comunicação
os escravos a ele ligados;
A rede de campo deve permitir acesso aos escravos através de outra rede que exista nas configurações
do CLP;
O CLP deve ter suporte a vários tipos de comunicação consolidadas e utilizadas na indústria, no
mínimo: Modbus RTU e Ethernet TCP/IP. O protocolo deve ser escolhido através do software de
configuração, sem necessidade de configurar hardware;
Programação conforme padrão IEC-61131-3, no mínimo através das linguagens Ladder e Lista de
Programação
Instruções.
RÁDIO SERIAL
Transceptor MDS TransNET900, Spread Spectrum, 902-907,5 MHz e 915-928 MHz, 1 W, half-
duplex assíncrono, RS 232/485, 1.200 bps a 115.200 bps, buffer interno (sem necessidade de
controle de fluxo), Mestre, Remoto ou Repetidor em um único rádio (Store & Forward), 6 a 30
Vcc, com Diagnóstico Remoto.
1
A quantidade mínima de entradas e saídas está descrita nos desenhos (mínimo de 8 entradas digitais/6 saídas
digitais; 2 entradas analógicas/2 saídas analógicas). Não é permitida a utilização de multiplexador acoplado nas
entradas digitais para recebimento de sinais analógicos.
A CESAN informará o tipo de entrada analógica (0-10V ou 0-20mA) ou digital (24Vdc ou 127Vac) necessária
para a aplicação assim que receber o projeto para aprovação. Não serão permitidas pontes de resistores para
conversão de sinais de instrumentação analógica.
5. Softwares
Devem ser fornecidos todos os softwares necessários e suficientes para o funcionamento da UTR atendendo a
todos os requisitos contidos nesta Especificação Técnica.
Deverá ser fornecida pelo menos 1 (uma) licença para realizar as funções de engenharia, configuração,
comissionamento, testes e desenvolvimento de programas de aplicação do CLP, IHM e Modem. Caso sejam
fornecidos, dentro da mesma contratação várias UTR, apenas 1 (uma) licença é suficiente para realizar a
programação de todos os dispositivos, quando iguais. Essas licenças, quando pagas, deverão estar em nome da
CESAN.
Todas as ferramentas de software devem ser fornecidas com documentação completa (programa, manual, etc.)
e detalhadas, com as características de funcionamento, especificando todos os parâmetros disponíveis e
configuráveis. A documentação deve incluir dados relativos a operação, manutenção e características mais
importantes dos mencionados softwares.
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A aplicação e setups de configuração dos equipamentos* serão realizados pela equipe de engenharia da
CESAN.
* A CESAN já possui UTR com características similares desta ET contendo CLP e módulos da linha Siemens S7-
1200 e da linha Altus Série FBS e Ponto (sendo atualizadas pela linha Nexto). Caso o proponente atenda as
especificações com modelos de outros fabricantes é de responsabilidade do mesmo prover os recursos
(treinamentos) e suporte na programação dos equipamentos, para que realize as mesmas funcionalidades
previstas para a aplicação na qual se deseja (Ex.: Controle de elevatórias em malha fechada, telemetria de
pontos de setorização, controle automático de VRPs, telecomando de elevatórias, dentre outros que a CESAN
julgar pertinente), assim como a comunicação com outros dispositivos, sem qualquer ônus para a CESAN.
Todo treinamento deverá ser presencial e conduzido por instrutor com conhecimentos avançados nas
ferramentas e sistemas do dispositivo. Caberá ao contratado a disponibilização, para a CESAN, de todo material
didático físico ou não (ex: apresentações) que houver.
Caberá ao contratado a execução e custos deste treinamento com os requisitos conforme descritos abaixo:
O treinamento deve ocorrer nas cidades de Vitória (ES) ou Serra (ES), por motivo de logística e
melhor aproveitamento do deslocamento dos funcionários da CESAN.
O local de treinamento deverá dispor:
Capacidade para até 20 alunos. No máximo (2) dois alunos por máquina;
UTR (equipamento proposto) para trabalho prático. No máximo (2) dois alunos por UTR
Computadores capazes de executar os aplicativos necessários à operação simulada (em ambiente de
qualidade) dos softwares;
Ambiente climatizado (Ar- condicionado);
Cadeiras e Mesas em boas condições de uso;
Data-Show para explicação expositiva;
Iluminação adequada para ambiente educacional.
Quanto ao modem celular, a CESAN possui servidor baseado em OpenVPN para conectividade desses módulos.
O fabricante se compromete a informar previamente o dispositivo que será utilizado, assim como realizar os
testes necessários para o perfeito funcionamento nos sistemas atualmente implantados na CESAN.
O proponente deverá garantir que todos os dispositivos presentes na UTR possuam protocolos de comunicação
consolidados e utilizados na indústria e compatíveis entre tais dispositivos. Caso sejam necessários outros
componentes, tais como switches industriais ou cartões para auxiliar no fechamento da rede, os mesmos
deverão ser fornecidos sem ônus para a CESAN.
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