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Sector Eléctrico

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA GERAL


ET-E-001-Ed.A
Identificação e referenciação de instalações (18.10.2013)
República de Angola
MINEA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA GERAL ET-E-001

Identificação e referenciação de instalações


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Identificação e referenciação de instalações

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ÍNDICE

1 OBJECTO ......................................................................................................................................... 5

2 CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................ 6

3 IDENTIFICAÇÃO E REFERENCIAÇÃO DE INSTALAÇÕES............................................................... 7

3.1 Elementos de Identificação................................................................................................. 7

3.2 Tipos de Instalações ............................................................................................................. 8

3.3 Classificação dos Tipos de Instalações ............................................................................. 9

3.4 Identificação das instalações ............................................................................................. 9

3.4.1 Designação Completa ............................................................................................................. 9


3.4.2 Sigla ............................................................................................................................................. 11

3.4.3 código ........................................................................................................................................ 13

3.5 Instalações de telecomunicações – postos repetidores ............................................... 14


3.5.1 Designação completa ............................................................................................................ 14
3.5.2 Sigla ............................................................................................................................................. 14

3.6 Elementos constituintes de instalações - Subestações, Postos de Corte e de


Seccionamento, e Postos de Transformação.................................................................................. 15
3.6.1 Referenciador ........................................................................................................................... 15
3.6.2 Barramento geral ..................................................................................................................... 15
3.6.3 Painéis ......................................................................................................................................... 15

3.7 Equipamentos ...................................................................................................................... 16

3.8 Identificação dos elementos de rede .............................................................................. 17

3.9 Identificação das instalações eléctricas ......................................................................... 17

3.10 Responsabilidades .............................................................................................................. 18

4 CODIFICAÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS .................................................................................. 20

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4.1 esttrutura de Codificação de Desenhos Técnicos Gerais ............................................. 20

4.2 Codificação de Desenhos Técnicos Específicos Para Instalações de Interligação e


Nós de Rede ........................................................................................................................................ 20

4.3 Codificação de Desenhos Técnicos Específicos para Ambiente Para Instalações de


Interligação e Nós de Rede............................................................................................................... 21

4.4 Responsabilidades .............................................................................................................. 21

4.5 Codificação de revisão ..................................................................................................... 22

4.6 Inserção e preenchimento da legenda .......................................................................... 22

5 CODIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS ........................................................................... 23

5.1 Documento Técnico ........................................................................................................... 23

5.2 Documento Técnico Geral ................................................................................................ 23

5.3 Documento Técnico Específico ........................................................................................ 24

5.4 Descrição ............................................................................................................................. 25

5.5 Responsabilidades .............................................................................................................. 27

5.6 estrutura de codificação de documentos ...................................................................... 27


5.6.1 codificação do documento técnico geral ........................................................................ 27
5.6.2 codificação do documento técnido especifico .............................................................. 27

5.6.3 codificação de documentos por assunto .......................................................................... 28

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1 OBJECTO

Especificar o procedimento e metodologias para atribuição das designações completas e


abreviadas, para codificação das instalações de Produção, Transporte e Distribuição de
Energia Eléctrica, permitindo padronizar e harmonizar os critérios de construção dos
designativos completos e abreviados das diferentes instalações.

Considera-se também o procedimento para a codificação de desenhos e documentos


técnicos com o objectivo de padronizar e harmonizar as suas codificações, garantir a
existência de critérios únicos que permitam maior facilidade na organização,
armazenagem, identificação, rastreabilidade e na sua recuperação sempre que necessário.

Para aplicação desta Especificação Técnica os desenhos técnicos terão obrigatoriamente


que evidenciar:

• Uma identificação única e padronizada;

• Terem associado um código de ficheiro CAD;

• Possuir uma legenda de modelo aprovado;

• Constar da lista de Desenhos Técnicos codificados.

Esta Especificação está dividida em 3 partes:

• Identificação e referenciação de instalações;

• Codificação de desenhos técnicos;

• Codificação de documentos técnicos.

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2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se às regras de identificação dos elementos topológicos das redes, a utilizar em


documentos de circulação interna do Dono da Obra, enviados para o exterior ou para
atribuição de designativos no caso de serem de fornecimento externo. São também
definidas as responsabilidades associadas.

Às instalações de interligação, (forma como serão apelidadas nesta especificação os nós e


ramos da rede), serão atribuídos um código, uma sigla e um designativo.

É ainda aplicável a instalações não directamente associadas ao transporte de energia


eléctrica, mas que interligam com a RNT – Rede Nacional de Transporte. Para uso interno do
Dono da Obra são usadas as mesmas regras de identificação das instalações internas.

Serve também de base para informação da identidade das instalações em termos de


constituição do seu cadastro, principais características, valor patrimonial e estado de
exploração.

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3 IDENTIFICAÇÃO E REFERENCIAÇÃO DE INSTALAÇÕES

3.1 ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO

Sigla - Grupo de caracteres alfanuméricos que designam de forma abreviada uma


instalação.

Código - Grupo de caracteres alfanuméricos que identificam a instalação nas bases de


dados do sistema cadastral, patrimonial ou no sistema informático do Dono da Obra e que
contém informação complementar, para a completa identificação das instalações
abrangidas.

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3.2 TIPOS DE INSTALAÇÕES

As instalações abrangidas por esta especificação são classificadas em 2 tipos: Nós ou


pontos terminais de rede e Instalações de Interligação. Consideram-se as seguintes
categorias:

CP Central de Produção
Sistema Eléctrico

IP Instalação Provisória
PC Posto de Corte
PE Parque Eólico
PF Parque Fotovoltaico
PS Posto de Seccionamento
SB Subestação
PT Posto de Transformação
Linha Aérea
gaçã
Interli

LN
o

Linha Subterrânea
RA Ramal da Linha
RT Posto Repetidor de Telecomunicações
TP Transformador de Potência
ATR Auto-Transformador
Elem. constituintes das instalações

TC Transformador de Corrente
TSA Transformador de serviços auxiliares
TT Transformador de Tensão
DJ Disjuntor
DS Descarregador de Sobretensões
ST Seccionador de Terra
SV Seccionador Vertical
SH Seccionador Horizontal
SL Seccionador Linha
SBar Seccionador Barramento
SP Seccionador Pantógrafo
CI Cabo isolado (Insulated wire)
CN Condutor Nu para ligação (Bare wire)
P Painel de qualquer tipo
Tabela I - Tipos de Instalações

NOTAS: - A sigla P aplica-se para designar um painel, qualquer que seja a sua
natureza, painel de linha, de ramal, transformador, interbarras, “by-pass”, etc.

- T da linha – Ponto de conexão entre uma linha e um ramal. Embora um T


possa ser definido como um nó da rede sem qualquer equipamento de
seccionamento, medida, controlo ou transformação, para os efeitos

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pretendidos nesta especificação considera-se que um T não é considerado


uma instalação da rede.

3.3 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE INSTALAÇÕES

Central de Produção – (sigla CP) – Nó da rede dotado de equipamento de produção de


energia eléctrica a partir de outra forma de energia, com excepção de energia eólica ou
foto voltaica;

Instalação Provisória - (sigla IP) – Nó de rede de qualquer dos tipos indicados na tabela
acima e definidos abaixo, mas que se encontra determinado a um tempo de vida limitado
e curto;

Posto de Corte – (Sigla PC) – Nó da rede dotado de equipamento de corte, medida e


controlo;

Parque Eólico – (sigla PE) – Nó da rede dotado de equipamento de produção de


electricidade a partir de energia eólica;

Parque Fotovoltaico – (Sigla PF) - Nó da rede dotado de equipamento de produção de


electricidade a partir de energia solar;

Posto de Seccionamento – (Sigla PS) – Nó da rede dotado apenas de equipamento de


seccionamento (poderá estar também dotado de equipamento de medida e de controlo);
Subestação – (Sigla SB) – Nó da rede dotado de equipamento de transformação do nível de
tensão de MAT/MAT ou MAT/AT, corte, medida e controlo.

Posto de Transformação – (Sigla PT) – Nó da rede dotado de equipamento de transformação


do nível de tensão de AT/BT ou MT/BT, desejavelmente com equipamento de corte, medida
e controlo.

3.4 IDENTIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

As instalações de interligação e os nós de rede serão identificados por uma designação


completa, uma sigla e para as linhas e ramais por um código adicional de caracterização.

3.4.1 DESIGNAÇÃO COMPLETA

As designações completas das instalações são compostas por 2 partes distintas para os nós
da rede, por 4 partes nos casos instalações de interligação linhas e 5 partes nos ramais.
A primeira parte identifica o tipo de instalação, a segunda parte identifica o nome da

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instalação origem.
A terceira parte identifica o nome da instalação de interligação onde se situa o nó de
destino.

Primeira Parte – Descrição indicada na terceira coluna da tabela I seguida da palavra “de”
Ex. “Central de produção de” , ou “ Posto de corte de”

Segunda Parte – Consiste no nome da povoação ou local mais próximo do inicio da


instalação, referido na carta topográfica de Angola, escala 1:100.000.

Na sua ausência, pode ser constituída pelo “Nome” atribuído pela empresa responsável
pelo licenciamento da instalação.
Terceira Parte – Esta parte não se aplica aos nós da rede, mas apenas às instalações de
interligação.

• Como princípio geral a terceira parte consiste no nome da povoação ou local mais
próximo do final da instalação, referido na carta topográfica de Angola, escala
1:100.000;
• Quando existe terceira parte a separação da segunda é efectuada com um ponto
“.”;

Quarta Parte – Aplica-se a instalações de interligação do tipo linha ou ramal e consiste num
número árabe indicador da ordem de estudo projecto e construção de linhas que ligam as
mesmas instalações terminais. Adicionalmente e apenas no caso de ramais depois da
quarta parte aplica-se “para”;

Quinta Parte – Aplica-se apenas aos ramais e consiste no nome da povoação ou local mais
próximo do final do ramal, referido na carta topográfica de Angola, escala 1:100.000.

A classificação de instalação de origem e instalação de destino, que constituem


respectivamente a segunda e terceira parte da designação e a forma como são
designadas obedecem a algumas regras que se descrevem seguidamente:

• Na interligação entre 2 quaisquer nós de rede, o nó de origem será aquele cujo


nome começar pela letra de nível alfabético mais baixo, com as excepções abaixo
indicadas;
• Se uma das instalações for uma central de produção, parque eólico ou fotovoltaico,
constitui sempre a instalação origem;

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• No caso de instalações de interligação a redes internacionais, o nó que se encontra


no território de Angola é sempre a instalação de origem;
• Nos casos de duplicação ou replicação de instalações já existentes a designação
da instalação será igual à da instalação primitiva;
• No caso de interligações a instalações de cliente, estas serão sempre a instalação
destino.

3.4.2 SIGLA

Para além da designação completa, descrita no ponto 3.5.1, é também atribuída uma sigla
às instalações. Esta sigla é unívoca e permite a identificação da instalação.

As siglas são constituídas por duas partes distintas, no caso dos nós da rede e por três partes
no caso de instalações de interligação.

Primeira Parte – Designação abreviada do tipo de instalação, de acordo com os tipos


indicados na segunda coluna da tabela I.
Exemplos:
LT Linha Aérea ou Subt.
PS Posto de Seccionamento
CP Central de Produção
RA Ramal
PT Posto de Transformação

Segunda Parte – Sigla de designação da 2ª parte da instalação composta por 2 ou 3 letras


extraídas da designação toponímica do local da instalação que está associado ao seu
nome.
Caso o nome seja composto por uma só palavra e esta tenha apenas 2 sílabas, usam-se 2
letras. No caso de o nome ter mais que 2 sílabas ou for composto por mais do que uma
palavra, usam-se três letras.

As regras para escolha das 2 ou 3 letras são as seguintes:

• 1 só palavra com 2 sílabas – Primeira letra de cada uma das sílabas.


Exemplo – BG para Bengo e UG para Uige
• 1 só palavra com mais de 2 silabas – 1ª Letra do nome seguida da 1ª letra da
segunda e da última sílaba;
Exemplo – MXCpara Moxico; CNN para Cunene e BGL para Benguela

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• Mais do que uma palavra – Primeira letra do 1º nome seguido da 1ª letra da 2ª sílaba
do 1º nome e depois pela 1ª letra do segundo nome.
Exemplo: LDS para Lunda Sul, CAC para Cuando Cubango e VAL para Viana
• Caso existam situações dúbias ou repetidas poderá usar-se a 1ª consoante da 2ª
sílaba, ou outra consoante desta sílaba;

A primeira e segunda partes das siglas são escritas sem qualquer separação.
Exemplo: SBMXC para Subestação do Moxico

Terceira Parte – (apenas para as instalações de interligação)


As regras para atribuição da sigla a esta terceira parte são idênticas às definidas para a
parte 2, com as seguintes especificidades.

• A separação da segunda e terceira parte da sigla é efectuada com “ . “


• No caso de instalações que não pertencem ao Dono da Obra mas que estão
interligadas com instalações do Dono da Obra, são também usadas 2 ou 3 letras do
seu topónimo, ou do nome que lhes foi atribuído pela entidade licenciadora da
instalação.

São consideradas situações excepcionais as seguintes;

• Linhas aéreas ou subterrâneas – No caso de existência de um ramal a partir da


instalação de destino esta situação será indicada pela colocação de “ / “ seguido
pela sigla do topónimo ou nome do ramal, com 2 ou 3 letras de acordo com as
regras definidas para as partes 2 e 3 da sigla;

Exemplo: LTLAD.VAL/TLT – Linha aérea de Luanda para Viana com ramal para Talatona

• No caso de a linha ter origem num centro de produção, essa situação é identificada
através da colocação de “ C “ antes da sigla da instalação de origem da linha.

Exemplo: LTCBGL.LBT – Linha aérea da central de Benguela para Lobito

• Ramal - Trata-se de um caso específico em que a primeira parte da sigla é formada


pelas letras RA, a segunda e terceira parte correspondem às siglas da 2ª e 3ª parte
da linha onde o ramal se insere, separadas por “ . “ Seguido de “ / “ e de 2 ou 3 letras
extraídas da toponímica ou nome do ramal, com 2 ou 3 letras de acordo com as
regras definidas para as partes 2 e 3 da sigla;

Exemplo: RALAD.LBT/MXM – Ramal para a Moxima da linha de Luanda para o Lobito

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Quarta Parte – Número árabe inserido na sigla que indica o número sequencial do estudo,
projecto ou construção de uma linha ou conjunto de linhas que ligam as mesmas
instalações origem e terminais.

A caracterização completa das instalações é realizada com recurso à designação


completa, sigla e código.

Os códigos podem ser exclusivamente numéricos ou alfanuméricos.

Nós da rede – Código numérico, constituído por 2 dígitos que identificam a instalação
segundo uma ordem cronológica directa do seu estudo, projecto ou construção ou pela
ordem de intervenções do Dono da Obra.

3.4.3 CÓDIGO

Instalações de Interligação – Linhas e Ramais:

Quando necessário, em alternativa à codificação sugerida no ponto 4.1, poder-se-à


adoptar um código para estas instalações, um código alfanumérico com 5 dígitos:

• O 1º dígito do código indica o nível de tensão e tem os seguintes valores:

0 até 99 kV 4 400 a 499 kV 8 800 a 899 kV


1 100 a 199 kV 5 500 a 599 kV 9 900 a 999 kV
2 200 a 299 kV 6 600 a 699 kV
3 300 a 399 kV 7 700 a 799 kV

• O 2º dígito do código identifica a natureza da tensão e tem os seguintes valores:

A Corrente Alternada D Corrente Contínua

• O 3º dígito identifica a natureza da instalação e pode assumir os seguintes valores:

0a5 Linha Aérea


6 Ramal
7 Linha subterrânea

• Finalmente o 4º e 5º dígitos representam a numeração da instalação pela ordem


cronológica directa do seu estudo, projecto ou construção ou pela ordem de
intervenção do Dono da Obra na instalação.

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3.5 INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES – POSTOS REPETIDORES

As instalações que servem de suporte à rede de telecomunicações do Dono da Obra e que


são, em termos de localização independentes dos centros produtores e das outras
instalações da RNT, designam-se por postos repetidores.

3.5.1 DESIGNAÇÃO COMPLETA

A designação completa deste tipo de instalações é formada por 2 partes de acordo com a
s regras indicadas abaixo:

Primeira Parte – Descrição indicada na terceira coluna da tabela 1 seguida da palavra “de”
Ex. “Posto Repetidor de Telecomunicações de”,

Segunda Parte – Consiste no nome da povoação ou bairro mais importante e próximo,


pertencente ao município em que se inclui a instalação e que se encontre referido na carta
topográfica de Angola, escala 1:100.000.

Exceptua-se a situação em que o posto repetidor esteja próximo de uma povoação onde já
exista uma instalação identificada da RNT e nesse caso adopta como designação a parte 2
do designativo da instalação da RNT.

3.5.2 SIGLA

Para além da designação completa, descrita no ponto 3.5.1, é também atribuída uma sigla
ao posto repetidor. Esta sigla é unívoca e permite a identificação da instalação.
A sigla é constituída por duas partes distintas.
Primeira Parte – Designação abreviada do tipo de instalação, de acordo com o tipo
indicado na coluna 2 da tabela 1.
RT Posto Repetidor de Telecomunicações
Segunda Parte – Sigla de designação da 2ª parte do posto repetidor, composta por 2 letras
extraídas da designação toponímica do local da instalação que está associado ao seu
nome.
Caso o nome seja composto por uma só palavra as regras para escolha das 2 letras são as
seguintes:

• 1ª Letra do nome seguida da 1ª letra da última sílaba;

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Exemplo – MT para Moxico e BL para Benguela


• Mais do que uma palavra – Primeira letra do 1º nome seguido da 1ª letra do segundo
nome.
Exemplo: LS para Lunda Sul, CC para Cuando Cubango e VL para Viana

Exceptua-se a situação em que o posto repetidor esteja próximo de uma povoação onde já
exista uma instalação identificada da RNT e nesse caso adopta como sigla a parte 2 da
sigla da instalação da RNT.

3.6 ELEMENTOS CONSTITUINTES DE INSTALAÇÕES - SUBESTAÇÕES, POSTOS DE CORTE E DE


SECCIONAMENTO, E POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO

3.6.1 REFERENCIADOR

• A figura de referenciador é necessária para estabelecer os critérios de


referenciação;
• O referenciador está posicionado à entrada da Instalação, de frente para a via dos
transformadores.

3.6.2 BARRAMENTO GERAL

• A numeração dos barramentos é crescente, sendo o Barramento I sempre o mais


próximo dos (Auto) Transformadores de Potência.

3.6.3 PAINÉIS

• Todos os painéis são referenciados, incluindo as reservas;


• A numeração é crescente, sendo a sua leitura feita da esquerda para a direita e de
baixo para cima;
• Cada painel deve ser identificado com a letra “P”, como indicado na tabela I,
coluna 2, seguido do código do nível de tensão e pelo número de painel
representado sempre com 2 dígitos.

3.6.3.1 CÓDIGO

• O código é numérico e constituído por 3 dígitos. O primeiro representa o escalão de


tensão, os restantes representam o número sequencial do painel. Assim tem-se:

3xx Painel a 30kV com o nº xx


5xx Painel a 60kV com o nº xx

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7xx Painel a 110kV ou 130 kV ou150kV com o nº xx


8xx Painel a 220kV com o nº xx
4xx Painel a 400kV com o nº xx

3.6.3.2 DESIGNAÇÃO

• A designação atribuída aos painéis de linha e de ramal é a da instalação do outro


extremo ao qual se ligam. Adicionalmente, a designação é completada com um
número árabe que identifica a ordem de estudo, projecto ou construção do
conjunto de linhas que ligam as mesmas instalações terminais.
• A designação atribuída aos restantes painéis é a do equipamento específico a que
se ligam (transformador, auto transformador, bateria de condensadores,
interbarras…).

Exemplos:
Na subestação de Kapari:

Módulo Número do Painel Designação Nota


411 Auto-Transformador 1 (220kV) Tensão de 400 kV
41
412 Soyo 1 Painel a 400 kV
- 816 Painel de Linha Painel a 220 kV
- 818 Auto-Transformador 1 (400kV) Tensão de 220 kV
- 514 Transformador 2 (220kV) Tensão de 60 kV
- 515 Painel de Linha Painel a 60kV

3.7 EQUIPAMENTOS

Os vários equipamentos são referenciados por uma sigla, como indicado na tabela I, coluna
2 e por uma designação. Apenas as baterias de condensadores são identificadas somente
por uma designação.
A designação é genérica seguida de uma numeração individualizada que é atribuída
sequencialmente seguindo o mesmo princípio do definido no ponto 3.6.3 para os painéis.
Para níveis de tensão dos equipamentos diferentes dos indicados em 3.6.3.1 usam-se os
seguintes dígitos:

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Tensão Código

10 kV 1

15 kV 2

30 kV 3

BT 9

Os cabos AT e MT devem ser numerados e referenciados através de etiquetas colocadas


nos seus dois extremos, sendo igual nas duas extremidades, com indicação da fase
respectiva (L1, L2 ou L3) e do número de cabo na fase.
NOTA: Para rede de Distribuição em B.T. consultar as EG-E-303

3.8 IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DE REDE

Os elementos mais importantes e característicos da rede são identificados individualmente


com recurso a chapas sinaléticas que são fixadas de forma indelével quer nos apoios de
linha, quer nos de ramais, para cada circuito eléctrico.

Uma das etiquetas referencia cada apoio, por um


número sequencial com início em 1 (um). O ponto de
início considerado é o primeiro apoio depois da
instalação terminal 1, no caso das linhas, e o primeiro
apoio a seguir ao apoio onde se faz a derivação, no
caso de um ramal.
Esta etiqueta deverá conter uma sinalização de perigo
de morte, do tipo dos exemplos apresentados.
A segunda chapa sinalética do apoio ou estrutura porticada de uma linha ou de um ramal
identifica este elemento de rede pela respectiva designação (sigla) e código além de
indicar um número de telefone do Dono da Obra para contacto.

As fases deverão estar identificadas nos apoios.

3.9 IDENTIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

A Placa de Identificação das Instalações Eléctricas, nomeadamente Subestações e Postos


de Corte e Seccionamento, deverá ser fixada ao muro de betão armado da entrada
principal da Instalação, através de pernos roscados, sendo a selagem executada com
material apropriado e deverá ter as seguintes características:

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• Material: Alumínio de 4mm

• Dimensões: 800mm x 400mm


• Lettering: Em vinil, a PRETO 100-12 3M séries 100
• Tipo de Letra: VAG Rounded

A Placa deverá conter o nome da Instalação, no centro da mesma, o logo do Dono de


Obra no canto superior esquerdo e a referência da instalação no canto inferior esquerdo.

Deverá ser garantida uma margem de 30mm sem qualquer utilização.

O posicionamento da placa no muro será decidido em obra.

3.10 RESPONSABILIDADES

Esta especificação tem como objectivo harmonizar e constituir o único referencial em uso
do Dono da Obra para a atribuição de siglas e designativos às instalações de interligação,
nós da rede e estruturas de apoio que constituem o Sistema Eléctrico Público. As atribuições
e responsabilidades pela aplicação desta especificação competem:

• Ao departamento responsável pelas funções de equipamento atribuir a designação,


sigla definitiva e código (se aplicável);
• Ao departamento responsável pelas funções de exploração efectuar a
desclassificação de uma instalação logo após a sua saída definitiva de serviço.
• Ao departamento responsável pelas funções de equipamento actualizar os
elementos descritivos de uma instalação sempre que existam alterações, mas estas
não justifiquem uma mudança do designativo da sigla ou do código;
• Ao departamento responsável pelas funções de Normalização verificar a coerência
com esta especificação, das designações, siglas e códigos, propostos pelos
departamentos acima referidos corrigir se necessário e manter actualizada a lista de
Identificação das Instalações do Sistema Eléctrico Público e que com ela interagem,
promovendo a sua divulgação e, também fornecer todos os dados ao sector de
património para efeitos cadastrais e valorização patrimonial.

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Identificação e referenciação de instalações (18.10.2013)
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4 CODIFICAÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS

4.1 ESTTRUTURA DE CODIFICAÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS GERAIS

A codificação dos desenhos técnicos gerais relativos a projectos apresenta uma estrutura
de acordo com o indicado abaixo:
AA - B - DG - FFFFF em que
AA Tipo de Instalação a que se aplica, de acordo com o indicado no capítulo de
“Identificação e Referenciação de Instalações”:
Ex.: SB – Subestações; LT – Linhas Aéreas ou Linhas Subterrâneas; PC – Posto de
Corte; PS – Posto de seccionamento, PT – Posto de Transfomação, etc.

B Designativo que identifica o “Assunto” do documento. A lista de assuntos é


indicada no ponto 5.6.3.

DG DG - Indicação que se trata de um “Desenho Geral”

FFFFF Número do desenho, composto por 5 dígitos, com inicio em 00001 até 99999
para cada projecto. Para o mesmo projecto a numeração nunca deve ser
repetida.

4.2 CODIFICAÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS PARA INSTALAÇÕES DE


INTERLIGAÇÃO E NÓS DE REDE

A codificação dos desenhos técnicos específicos relativos a projectos apresenta uma


estrutura de acordo com o indicado abaixo:
AA - DDD.EEE - FFFFF em que
AA Tipo de Instalação a que se aplica, de acordo com o indicado no capítulo de
“Identificação e Referenciação de Instalações”:
Ex.: SB – Subestações; LT – Linhas Aéreas ou Linhas Subterrâneas; PC – Posto de
Corte; PS – Posto de seccionamento, etc.

DDD Código do projecto de acordo com a metodologia descrita no capítulo de


ou “Identificação e Referenciação de Instalações” em que DDD - Código atribuído

DDD.EEE ao ponto de origem da instalação, e EEE - Código atribuído ao ponto terminal


da instalação, no caso de Linhas e DDD - Código atribuído à instalação, no caso
de Subestações, de acordo com o indicado no capítulo de “Identificação e
Referenciação de Instalações”.

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Em alguns casos as designações DDD e EEE poderão ter apenas 2 caracteres

FFFFF Número do desenho, composto por 5 dígitos, com inicio em 00001 até 99999
para cada projecto. Para o mesmo projecto a numeração nunca deve ser
repetida.

4.3 CODIFICAÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS PARA AMBIENTE PARA


INSTALAÇÕES DE INTERLIGAÇÃO E NÓS DE REDE

A codificação dos desenhos técnicos específicos para o ambiente, relativos a projectos


apresenta uma estrutura de acordo com o indicado abaixo:
AA - DDD.EEE - AFFFF em que
AA Tipo de Instalação a que se aplica, de acordo com o indicado no capítulo de
“Identificação e Referenciação de Instalações”:

Ex.: SB – Subestações; LT – Linhas Aéreas ou Linhas Subterrâneas; PC – Posto de


Corte; PS – Posto de seccionamento, PT – Posto de Transformação, etc.

Nota: Caso o documento abrange vários tipos de instalações, adquire as siglas


iniciais do nome do estudo.

DDD Código do projecto de acordo com a metodologia descrita no capítulo de

ou “Identificação e Referenciação de Instalações” em que DDD - Código atribuído

DDD.EEE ao ponto de origem da instalação, e EEE - Código atribuído ao ponto terminal


da instalação, no caso de Linhas e DDD - Código atribuído à instalação, no caso
de Subestações, de acordo com o indicado no capítulo de “Identificação e
Referenciação de Instalações”.

Em alguns casos as designações DDD e EEE poderão ter apenas 2 caracteres

AFFFF Número do desenho, composto pela letra A seguida de 4 dígitos com inicio em
0001 até 9999 para cada projecto. Para o mesmo projecto a numeração nunca
deve ser repetida.

4.4 RESPONSABILIDADES

Cabe ao departamento emissor dos diferentes desenhos técnicos, nomeadamente ao


projectista ou ao autor do desenho atribuir um código ao desenho técnico, seguindo as
regras definidas nesta especificação técnica.

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Compete-lhe ainda actualizar as listas de desenhos técnicos em vigor adicionando o código


criado às listas.

4.5 CODIFICAÇÃO DE REVISÃO

O estado de revisão dos desenhos é indicado por uma letra, com início em A e pela data
do desenho inscritas no quadro de legenda. Novas revisões levam ao incremento de uma
unidade alfabética da letra e à alteração da data.

4.6 INSERÇÃO E PREENCHIMENTO DA LEGENDA

A legenda fornecida com o ficheiro (lLEG_ENE_EXTERIOR.dwg) deve ser inserida em todos os


planos e obedecer às seguintes regras:

• O ficheiro será inserido como um “bloco” não devendo ser explodido nem agregado
a outros blocos;

• Deverá ser sempre posicionada no canto inferior direito conforme posicionamento


dos Gerais;

• Devem ser apenas preenchidos os campos indicados na seguinte imagem:

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5 CODIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS

5.1 DOCUMENTO TÉCNICO

Documento de natureza técnica que define procedimentos a serem adoptados na


elaboração de projecto ou na fiscalização e acompanhamento de obra.

Documento gráfico ou analítico, destinado a orientar ou compor estudos, Projectos, planos


da qualidade ou funcionais e estabelecer procedimentos que envolvam a administração ou
aplicação de tecnologia.

5.2 DOCUMENTO TÉCNICO GERAL

Documento em que são especificados e representados elementos, procedimentos,


especificações e regras de montagem visando a sua padronização.

Especificação Técnica – Documento técnico que especifica as exigências técnicas a


que deve satisfazer um produto, um serviço ou um processo. Define qualitativamente
materiais, equipamentos e serviços, bem como fixa a sequência e cuidados a serem
observados na sua correcta utilização ou execução, controlo tecnológico e fases de
aprovação.

Ficha de Ensaio – Formulário ou documento que define as actividades de teste a realizar


sobre equipamentos ou redes para garantia do cumprimento das especificações
técnicas e avaliação do seu estado de conformidade e respectivos limites de
conformidade.

Ficha de Segurança – Formulário contendo dados relativos às propriedades de uma


determinada substância, equipamento ou método. Um importante componente da
segurança do trabalho que se destina a fornecer a trabalhadores e a pessoal de
emergência os procedimentos para a manipulação de substâncias ou equipamentos
ou execução de actividades de forma segura, e pode incluir informações como dados
físicos, efeitos sobre a saúde, primeiros socorros, reactividade, armazenamento,
eliminação, equipamento de protecção, manipulação e descarte.

Ficha de Utilização de Equipamento - Formulário contendo dados relativos às


propriedades de um determinado equipamento, instruções e requisitos de ligação,
condições de funcionamento e limites à sua utilização segura

Procedimento Operacional – Documentos que fornecem informação sobre a forma de


realizar actividades e processos de forma consistente

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Procedimento da Qualidade - Documentos que fornecem informação sobre a forma de


realizar actividades e processos de forma consistente para garantia da conformidade
com especificações, regulamentos ou normas.

Procedimento de Segurança - Documentos que fornecem informação sobre a forma de


realizar actividades e processos de forma consistente para garantia da contenção de
perigos e diminuição de riscos em níveis aceitáveis em todas as fases de um processo ou
Projecto.

Regras de Execução e Montagem - Documento Técnico em que são especificados


procedimentos para execução de trabalhos específicos e para montagem de materiais
e de equipamentos. Estes procedimentos podem referir-se também às próprias
instalações enquanto unidades funcionais, linhas, subestações e postos de
corte/seccionamento.

5.3 DOCUMENTO TÉCNICO ESPECÍFICO

Documento em que são apresentados dados, informações ou instruções específicas para


um Projecto.

As Build– Documento técnico que representa a situação final da obra, conforme


construído.

Cadastro Individual de Propriedade – Documento técnico que contém os dados


necessários à desapropriação de um imóvel rural ou urbano

Desenho Técnico - Documento técnico que representa graficamente de maneira geral


ou detalhada o todo ou parte do Projecto ou obra a ser executada

Ensaios de Aceitação – Conjunto de testes ensaios definidos em ficha de ensaio ou


especificação técnica que permitem atestar a conformidade do Projecto ou obra com
os critérios contratualizados

Esquema Eléctrico - Documento técnico que descreve através de circuitos os elementos


que compõem o sistema eléctrico a ser montado para determinada instalação

Especificação de Materiais e Equipamentos - Documento técnico que define


qualitativamente materiais ou equipamentos que serão utilizados nos serviços de
execução

Estudo Prévio – Conjunto de actividades coordenadas e controladas a desenvolver


posteriormente no Projecto Executivo e segundo os requisitos especificados. É composto

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por memória descritiva, memória de cálculo e desenhos.

Foto de Levantamento Aerofotogramétrico – Documento técnico que apresenta registo


fotográfico aéreo de áreas de interesse

Instrução Complementar – Documento técnico que ajusta ou complementa


especificações ou procedimentos em casos particulares.

Índice de Documentos – Relação dos documentos técnicos integrantes de um contrato

Memória de Cálculo – Documento técnico que contém critérios, cálculos, esboços e


demais informações que conduzem ao dimensionamento do objecto

Memória Descritiva – Documento técnico que contém condições, premissas, bases


técnicas e justificativas das soluções eleitas

Projecto Executivo – Processo único que consiste num conjunto de actividades


coordenadas e controladas, com datas de início e fim realizadas para atingir um
objectivo em conformidade com requisitos específicos, incluindo limitações de tempo,
custos e recursos, composto por memorial descritivo, memorial de cálculo e desenhos
que permitam a sua execução.

Projecto Rectificativo – Conjunto de actividades realizadas sobre um Projecto executivo,


sempre que existam alterações de requisitos ou desvios de execução que necessitem
de ser identificadas “as build”

Relatório Técnico - Documento técnico descritivo, emitido periodicamente ou não, com


o objectivo de apresentar o andamento de serviços de Projectos ou de obras,
descrição técnica de acções de fiscalização ou vistoria, proposta de serviço, etc., ou
que contém condições premissas e bases técnicas que confirmam as soluções eleitas.
Por exemplo documento técnico descritivo de cadastro fotográfico, acção de vistoria
no terreno, estudos hidrológicos, estudos de impacte ambiental.

Projecto de Terceiros – Documento técnico elaborado por terceiros referente a


Projectos de apoios, linhas, subestações, postos de corte/seccionamento e outros

5.4 DESCRIÇÃO

Os documentos técnicos são classificados em documentos técnicos Gerais e documentos


técnicos Específicos.

Nas tabelas abaixo, são indicados os tipos de documentos técnicos gerais e específicos, aos
quais esta especificação é aplicável.

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Tabela II - Documentos Técnicos Gerais

Tipo Designação

ET Especificação Técnica Gerais

FE Ficha de Ensaio

FS Ficha de Segurança

FU Ficha de Utilização de Equipamento

PO Procedimento Operacional

PQ Procedimento da Qualidade

PS Procedimento de segurança

RM Regras de Execução e Montagem

Tabela III - Documentos Técnicos Específicos

Tipo Designação

AB As Build

CD Cadastro Individual de Propriedade

DT Desenho Técnico

EA Ensaios de Aceitação

EE Esquema Eléctrico

EM Especificação de Materiais e Equipamentos

EP Estudo Prévio

FT Foto de Levantamento Aerofotogramétrico

IC Instrução Complementar

ID Índice de Documentos

MC Memória de Cálculo

MD Memória Descritiva

CT Condições Técnicas

MQT Mapa de Quantidades de Trabalho

ORC Orçamento

PE Projecto Executivo

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PR Projecto Rectificativo

RT Relatório Técnico

EIA Estudo de Impacte Ambiental

EIS Estudo de Impacte Social

5.5 RESPONSABILIDADES

Cabe ao departamento emissor dos diferentes documentos técnicos atribuir um código ao


documento, de acordo com as regras definidas nas especificações técnicas aplicáveis,
nomeadamente com esta especificação para os documentos técnicos gerais ou
específicos.

Compete-lhe ainda actualizar as listas de documentos em vigor adicionando o código


criado às listas de documentos.

5.6 ESTRUTURA DE CODIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS

5.6.1 CODIFICAÇÃO DO DOCUMENTO TÉCNICO GERAL

A codificação dos documentos técnicos gerais apresenta uma estrutura de acordo com o
indicado abaixo:

AA – C – 999 – Ed.X em que:


AA Designa o tipo de documento, de acordo com o indicado no ponto 2 desta
especificação, na tabela II.

C Designativo que identifica o “Assunto” do documento. A lista de assuntos é


indicada no item 5.6.3.

999 Nº sequencial com início em 001, para cada grupo de classificação de documento
técnico.

X Código da Edição, com inicio em A.

5.6.2 CODIFICAÇÃO DO DOCUMENTO TÉCNICO ESPECIFICO

A codificação dos documentos técnicos específicos apresenta uma estrutura de acordo


com o indicado abaixo:

AA-BB-DDD.EEE - Ed.X em que:

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AA Designa o tipo de documento, de acordo com o indicado no ponto 2 desta


especificação, na tabela III
BB Código do tipo de Instalação, de acordo com o indicado no capítulo de
“Identificação e Referenciação de Instalações”:
Por exemplo: SB – Subestação; LN – Linhas Aéreas ou Linhas Subterrâneas
Nota: Caso o documento abrange vários tipos de instalações, adquire as siglas
iniciais do nome do estudo.
DDD Código do projecto de acordo com a metodologia descrita no capítulo de
ou “Identificação e Referenciação de Instalações” em que DDD - Código atribuído

DDD.EEE ao ponto de origem da instalação, e EEE - Código atribuído ao ponto terminal


da instalação, no caso de Linhas e DDD - Código atribuído à instalação, no caso
de Subestações, de acordo com o indicado na no capítulo de “Identificação e
Referenciação de Instalações”.

Em alguns casos as designações DDD e EEE poderão ter apenas 2 caracteres

X Código da Edição, com inicio em A.


Novas revisões levam ao incremento de uma unidade.

5.6.3 CODIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS POR ASSUNTO

CODIFICAÇÃO ASSUNTO

A Ambiente

C Construção Civil

D Desapropriação e Cadastro

E Instalações Eléctricas e Telecomunicações

G Serviços e Estudos Gerais

N Normalização

T Topografia e Cartografia

O Outros/Diversos

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