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Processos de Fusão, Vazamento e Rebarbação de Peças

Fundidas
Forno cubilô
Instrutor: Dircilene do Carmo
Introdução

Geralmente as fundições produzem seu próprio metal,


embora exista as próximas a aciaria que trabalham com o
metal já líquido.

Fonte: Pixaday. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/ferro-fundi%C3%A7%C3%A3o-forno-metal-quente-900391/


Fornos

Os fornos de fusão são empregados na produção das ligas


metálicas, sendo caracterizados como unidades destinadas
a aquecer uma massa de metal com uma composição
química específica até atingir a temperatura de vazamento,
com eficiência econômica e uma velocidade de fusão
adequada.
Fornos

Os fornos geralmente são classificados em dois grupos:

✓pela fonte de energia utilizada (elétricos ou a


combustível);

✓pelo modo operacional (cadinho, revérbero, cuba (alto


forno; cubilô), etc.).
Forno cubilô

Os fornos cubilô são comumente


utilizados em fundições de ferro
fundido, principalmente em peças de
ferro fundido cinzento.

Tem uma concepção simples e sua


operação obedece a princípios
relativamente pouco complicados.
Forno cubilô

Os primeiros fornos cubilô foram construídos há mais de


um século. Eles surgiram antes da Primeira Guerra Mundial,
mas com características básicas, que foram evoluindo até
chegar aos fornos modernos, de última geração e
totalmente automatizados.
Forno cubilô
Histórico

Fonte: AFS, 1980 (Adaptado).

John "Iron-Mad" Wilkinson


(1728 - 14 de julho de
1808) patenteou, em
1794, uma unidade que
permaneceu incontestada
até o final dos anos 1950.

Fonte:)
https://en.wikipedia.org/wiki/ Fonte: Pieske et al., 1974 (Adaptado).
John_Wilkinson_(industrialist.
Forno cubilô
No Brasil, o primeiro forno cubilô moderno foi instalado
1982, na Sofunge, naquela época a maior fundição do
país.

O segundo cubilô moderno do Brasil, com capacidade


para produzir de 20 a 22 toneladas por hora, foi
inaugurado em 2001, na Luk, cuja fundição ficava em
Mogi Mirim (SP).

O terceiro começou a funcionar em 2005, na Teksid do


Brasil, a empresa fundidora controlada pela Fiat
(Stellantis), em Betim (MG).
Forno cubilô

O cubilô é um forno
tipo coluna, que utiliza
coque como
combustível.
Forno cubilô

O combustível é o coque e a
combustão é acelerada por
injeção de ar que pode ser
frio ou quente e algumas
vezes enriquecido por
oxigênio.
Forno cubilô

É um forno simples, requer um


investimento baixo e o ferro
produzido pode custar menos,
estima-se até a metade daquele
produzido no forno elétrico.

O forno cubilô pode ser usado


para ampliar a capacidade de
produção, aliado ao forno
indução ou a fornos de espera
por exemplo.
Fonte: Imagem retirada da internet. Disponível em: https://fundicaometalurgicafenix.com.br/?page_id=107
Vantagens do Forno cubilô

▪ Alta produção de 8 a 100 t/h;

▪ Instalação barata;

▪ Operação relativamente simples;

▪ Manutenção barata.
Desvantagens do Forno cubilô

▪ Dificuldade em controlar a composição química do


ferro;

▪ Dificuldade em controla as propriedades mecânicas do


material;

▪ Poluente (porém hoje existem filtros para controlar a


emissão de poluentes);

▪ Apresenta dificuldade de quando se trata obter grande


quantidade de ferro fundido de uma vez.
Forno cubilô

❑ O forno cubilô, passou por avanços notáveis,


abrangendo tanto a esfera tecnológica quanto a
produtividade.

❑ Estes progressos culminaram em um notável aumento


na eficácia térmica e na redução das emissões de
poluentes, permitindo ao forno cubilô responder com
êxito às mudanças no mercado, bem como às mais
rígidas regulamentações ambientais em escala global.
Circuito de insuflação de ar

❑ Sistema que conduz o ar da atmosfera para


dentro do forno.

• O ventilador (6) sopra o ar para a tubulação (4).


• O ar ao passar pelo medidor veturi (5) aumenta
a velocidade devido ao estrangulamento.
• O ar segue para a caixa de vento (3) onde é
distribuído igualmente para as tubulações (2)
que conduz as ventaneiras (1) que levam para o
interior do forno ativando a combustão do
coque.
Forno Cubilô – Sistema de carregamento

Como o carregamento é realizado por cima, é


preciso ter um sistema mecânico que pode
ser skip ou esteira.

Outra possibilidade de carregamento, é


posicionar o cubilô junto a um desnível da
altura da porta de carregamento.
Forno Cubilô – Sistema de
carregamento

Pela porta de carregamento


introduz-se a matéria-prima
metálica em cargas
alternadas com cargas de
coque e o fundente (calcário)
para retirar as impurezas
resultantes do processo sob
a forma de escória.
Princípio de Funcionamento

▪ A combustão do coque fornece a energia necessária para


a fusão.

▪ Da soleira até aprox. 1,5m acima da ventaneira tem-se


uma quantidade de coque chamado cama ou pé de
coque.

▪ O pé de coque serve como sustentação para as cargas,


mantendo-a no nível da fusão e é fonte de aquecimento,
para a fusão e o sobreaquecimento do metal.
Princípio de Funcionamento

• A combustão é obtida pela injeção de oxigênio contido


no ar pelas ventaneiras.

• A medida que o ar aquecido sobre por entre as cargas,


elas se aquecem, se fundem e são sobreaquecidas.
Princípio de funcionamento
Forno cubilô

A combustão do coque
libera calor necessário para o
pré-aquecimento, à fusão e
ao sobreaquecimento do
metal.
Princípio de funcionamento
Forno cubilô

Como comburente na
combustão do coque tem-se
o oxigênio do ar soprado
pelas ventaneiras.
Princípio de Funcionamento
• A transmissão do calor fornecido pelo coque às cargas
metálicas ocorre por:

- Condução (contato direto entre coque e cargas);

- Radiação do coque incandescente;

- Convecção dos gases quentes que resultam da


combustão.
Princípio de
Funcionamento

Ao descer, no interior do
cubilô, preaquecidas pelos
gases ascendentes, as cargas
metálicas fundem-se quando
atingem a zona de fusão.
Princípio de Funcionamento do Forno Cubilô

Na zona de fusão as cargas metálicas se transformam


em milhares de gotas de metal líquido, com
temperaturas de cerca de 1150ºC.

Essas gotas se unem e podem chegar a 1500ºC!


Princípio de
Funcionamento do Forno
Cubilô

As gotas de metal líquido


são sobreaquecidas quando
atravessam o pé de coque e,
em seguida, depositam-se
no cadinho.
Princípio de Funcionamento do Forno Cubilô

▪ Essas condições de escoamento favorecem uma série


de reações químicas que dependem da atmosfera e
temperaturas do forno, como:

- carburação;
C + O2 ↔ CO2 + 8140 Kcal/kg C

- oxidação; CO2 + C ↔ 2CO – 3240 Kcal/kg C


2CO + O2 ↔ 2CO2 + 2450 Kcal/kg C
- sulfuração.
Forno cubilô

❑ Balanço energético

A eficiência térmica do forno é


muito baixa, cerca de 33%.

Fonte: Pieske et al., 1974 (Adaptado).


Princípio de Funcionamento do Forno Cubilô

▪ O CO2 é formado logo em frente as ventaneiras, onde


entra o oxigênio de encontro ao coque.
C + O2 ↔ CO2 + 8140 Kcal/kg C

▪ No interior do forno, onde a temperatura e a oferta de


carbono é maior, faz com que o CO2 seja reduzido para
CO.
CO2 + C ↔ 2CO – 3240 Kcal/kg C
2CO + O2 ↔ 2CO2 + 2450 Kcal/kg C
Princípio de Funcionamento do Forno Cubilô

▪ Essas reações vão depender:

- Velocidade do gás dentro do forno que depende da


vazão (volume por tempo).

Quanto maior a vazão, maior a velocidade, maior


dificuldade de contato do CO2 com o coque.
Princípio de Funcionamento do Forno Cubilô

▪ Essas reações vão depender:

- Contato do gás com o carbono que vai depender da


granulometria e porosidade do coque.

Quanto maior o coque, menor a superfície de contato


entre o gás e o carbono levando a menor redução do CO2
em CO.
Forno Cubilô – Princípio de funcionamento

Coque intermediário, Coque muito grande


Coque muito pequeno,
produzirá um pouco mais de produzirá mais CO2 com
produzirá mais CO.
CO2 do que CO. presença de O2 livre,
favorecendo a perda de elementos
Princípio de Funcionamento do Forno Cubilô

▪ Essas reações vão depender:

- Quanto menor a densidade do coque, maior a


reatividade.

O ideal é que o coque esteja seco, mas como na maioria


das vezes o armazenamento é ao ar livre, nem sempre na
prática é assim.
Processamento Forno
cubilô
Escória
O metal líquido sai pelo
orifício de sangria (ou furo
de corrida) e a escória pelo
orifício de escória.
Procedimentos para a produção Forno cubilô

▪ Preparação da cama de areia;


▪ Assentamento do carvão vegetal;
▪ Compactação do coque;
▪ Carga de fundente (geralmente calcário);
▪ Carga de matéria-prima;
▪ Nova camada de coque;
▪ As cargas posteriores segue a mesma ordem.
Variáveis de funcionamento do Forno cubilô

▪ O ideal é que a altura da cama de coque mantenha a


primeira carga no limite superior da zona de fusão,
onde a temperatura é cerca de 1150°C.

▪ A altura depende da distância da soleira do forno até


as ventaneiras que podem variar de 0,3 a 1 metro.
Variáveis de funcionamento do
Forno cubilô

Dimensionamento da cama de coque


(pé de coque).
- A granulometria do coque sendo
maior, facilita a passagem do ar
levando o calor da combustão do
coque.
Variáveis de funcionamento do
Forno cubilô

Dimensionamento da cama de coque


(pé de coque).
- Vazão do ar (sendo maior transporta
o calor da combustão do coque a
alturas mais elevadas.
Variáveis de funcionamento do Forno cubilô

✓ Normalmente adota-se a altura para a cama de coque


em torno de 1,5 m acima das ventaneiras.

✓ Porém, somente na prática é possível determinar a


altura correta.
Variáveis de funcionamento do Forno cubilô
Um indicativo para verificar o tamanho ideal da cama de coque é o tempo gasto
para o metal escorrer na bica após o acionamento do ventilador, que deve
estar próximo a 15 minutos.

✓ Um tempo superior significa desperdício de coque, a cama está alta e o


execesso de coque terá de ser queimado até a carga metálica chegar na zona
de fusão.

✓ Uma altura inferior indica que a cama de coque está baixa o que provocará a
fusão da carga metálica próximo ao plano das ventaneiras onde se encontra
a zona rica em O2. Assim, o metal não se sobreaquece e entrando em contato
com o O2 abaixo da temperatura de 1400°C, será oxidado.
Dimensionamento da carga de coque

A carga de coque tem o objetivo de recompor o coque


queimado da cama de coque durante a fusão da carga
metálica.

As dimensões do coque devem estar dentro de uma faixa


que varia de 1/12 a 1/5 do diâmetro interno do cubilô

✓ granulometria muito pequena impediria a passagem do ar;


✓ granulometria muito grande teria pequena superfície de
contato com o ar.
Dimensionamento da carga de coque

O volume da carga de coque é definido de acordo com o


diâmetro interno do forno.

Com coque de qualidade normal, admite-se que a sua


camada deva ter espessura média de 15 a 20 cm para um
bom funcionamento.

Espessuras maiores provocariam uma redução drástica na


cama de coque antes da reposição.
Dimensionamento da carga de coque

Volume da carga de coque:

𝑉𝑐=𝐴𝑓×𝐸𝑐 𝑜𝑛𝑑𝑒:

Vc = Volume da carga de coque.


Af = Área da seção transversal do forno.
Ec = Espessura da camada de coque.
Dimensionamento da carga de coque

Características ideais para o coque:


• Umidade: < 1%
• Cinzas: < 10%
• Carbono fixo: > 90%
• Enxofre: < 0,5%
• Voláteis: < 1%

Os voláteis são materiais que queimam a baixa temperatura


deixando em seu lugar os vazios ou porosidades que
aumentam a reatividade do coque, reduzindo sua eficiência
na fusão.
Dimensionamento da carga metálica

Da carga metálica vai depender a qualidade das peças a


serem produzidas.

É importante atentar para a sua qualidade, classificação e


processamento, sua composição deve ser muito bem
conhecida e homogênea.

Cargas impregnadas com areia não representam problema


para o forno e oxidadas são menos prejudiciais que nos
outros tipos de forno.
Dimensionamento da carga metálica

O dimensionamento da carga deve estar dentro da faixa de


1/10 a 1/3 do diâmetro interno do cubilô, para evitar
engaiolamentos (cargas presas no interior do forno).

O peso da carga metálica varia em função da porcentagem


de coque utilizada
Dimensionamento da carga metálica

Tendo- se o peso da carga de coque, impede-se sua variação,


fazendo deste, uma porcentagem da carga metálica a ser
utilizada.
Cm = Ccq
%Cq

✓ Cm: carga metálica


✓ Ccq: carga de coque
✓ %Cq: porcentagem de coque
Dimensionamento da carga metálica

A porcentagem de coque depende das temperaturas que se


deseja obter para o metal líquido.

Normalmente as porcentagens de coque utilizadas nas


empresas variam de 9 a 16%.

Quanto maior a porcentagem maior a temperatura, já que se


consome mais coque por tonelada de metal fundido.
Cálculo da vazão de ar

A quantidade de ar insuflada no forno é de grande


importância para a obtenção de uma fusão equilibrada e de
alto rendimento.

A combustão do coque é obtida por meio do oxigênio


contido no ar soprado pelas ventaneiras, portanto, há uma
íntima relação entre a quantidade de coque e a vazão de ar a
serem utilizados.

Desta forma tendo-se o consumo horário de coque, encontra-


se o consumo horário de ar (vazão).
Cálculo da vazão de ar

O aumento da vazão de ar provocará a queima do coque de


reposição antes da fusão da carga metálica e assim a cama
de coque passa a ser queimada provocando em médio prazo
um decréscimo na temperatura do metal líquido.
Cálculo da vazão de ar

A diminuição da vazão de ar, diminuirá também a produção


horária. A um dado momento a temperatura será constante e
não será suficiente para a fusão do metal.
Medição da vazão de ar

A medição de vazão de ar normalmente utiliza sistemas e


aparelhos de alto custo, o que inviabiliza sua realização
para fornos cubilô.

Assim, os fundidores optam pela utilização do sistema


venturi para a controlar a vazão de ar.
Circuito de insuflação de ar
Princípio de Bernoulli

P1 + ρgh1+ ½ ρ.v12 = P2 + ρgh2+ ½ ρ.v22

volume1 volume2
= = taxa fluxo volume Maior velocidade
tempo1 tempo2 Menor pressão
Introdução de oxigênio puro no cubilô

A introdução de oxigênio puro, enriquecendo o ar que entra


pelas ventaneiras é um recurso para reduzir o consumo de
coque e ou aumentar a temperatura do metal.

O oxigênio pode ser injetado no forno diretamente pelas


ventaneiras ou misturado ao ar na tubulação principal,
preferencialmente logo após a saída do ventilador.
Cálculo do diâmetro das ventaneiras

O diâmetro das ventaneiras é uma dimensão de grande


importância para o bom funcionamento do forno cubilô, visto
que determina a velocidade do ar na entrada do forno.

Velocidades superiores a 28m/s ocorre o aumento do volume


da zona de oxigênio livre, provocando a oxidação do metal
líquido.

Velocidades inferiores a 12 m/s ele não consegue chegar ao


centro do forno.
Cálculo do diâmetro das ventaneiras

A melhor velocidade para a entrada do ar no forno seria em


torno de 20 m/s.

20 m/s
Dimensionamento da carga de calcário

O calcário é enviado junto às cargas e serve para diminuir o


ponto de fusão da escória e torná-la fluida a ponto de sair do
forno junto com o metal líquido.

O comportamento da escória é determinado por seus óxidos


de maior proporção.

O peso do calcário (fundente), considerando um coque com


10% de cinzas é aproximadamente 1/3 da carga de coque.
Dimensionamento da carga de calcário

Os principais agentes formadores de óxidos são:

• Desgaste do refratário;
• Cinzas do coque;
• Impurezas da carga metálica;
• Oxidação da carga metálica.
Dimensionamento da carga de calcário

Normalmente, por questão de custo, o revestimento do


forno cubilô é ácido, portanto, quanto maior o índice de
basicidade maior o seu desgaste por causa da reação
química entre ácido e base.

maior o índice de basicidade


maior o seu desgaste
Dimensionamento da carga de calcário

No interior do forno o metal recebe adição de enxofre


proveniente do coque, o que para a produção de ferro
fundido nodular é uma tremenda desvantagem.

Ao entrar em contato com a escória o metal é


dessulfurado, pela reação:

CaO + S → CaS + O
Dimensionamento da carga
de calcário

Índices de basicidade mais


baixos preservam o refratário
do forno.

Índices mais elevados


propiciam maior dessulfuração
do metal
Complete o quadro
Caraterísticas de funcionamento
Diâmetro Produção Peso da Peso Peso da carga metálica com
interno horária carga de carga
Ø D mm T/h coque fundente 11% coque 13% coque 15% coque
500 1,5 20
600 2,2 30
700 2,9 40
800 3,8 55
900 4,9 70
1000 6,0 90
1100 7,2 110
1200 8,6 130
1300 10,0 150
1400 11,80 180
1500 13,50 210
1600 15,30 240
Preparação para a fusão

Confecção da soleira

A soleira é um fundo falso do forno, construída em areia, que


deve impedir o vazamento de metal líquido durante a fusão
e facilitar a retirada das cargas no final.

É uma operação que deve ser realizada com critério por


funcionários treinados e que tenham constância diária para
sua realização.
Confecção da soleira

Esta operação é realizada da seguinte forma:

Fecha-se a porta
de descarga
Confecção da soleira

Trava-se a porta com cunhas de madeira:


Confecção da soleira

• Vedam-se as fendas da porta de descarga com massa de


argila;
Confecção da soleira

• Coloca-se uma camada de 20 mm de areia de moldagem


levemente umedecida;
Confecção da soleira

• Coloca-se areia seca e peneirada até faltar 50 mm para


plano inferior do orifício de vazamento;
Confecção da soleira

• Coloca-se uma camada de 50 mm de areia de moldagem


levemente umedecida;
Confecção da soleira

• A soleira deve ter uma inclinação de 5 a 10º em direção ao


orifício de vazamento, para facilitar a saída do metal no início
da fusão.
Preparar e Acender a Cama de Coque

A cama de coque deve possuir pedaços de coque regulares


e bem dimensionados, já que é a fonte de energia do forno.

Deve estar bem acesa desde o início da fusão, a fim de que a


temperatura no início esteja quase tão alta quanto a do pico
de funcionamento.
Preparar e Acender a Cama de Coque

Esta operação de acendimento deve ser realizada da


seguinte forma:

• Coloca-se pedaços de coque grandes em frente o


orifício de sangria a fim de protegê-lo de possíveis
entupimentos;
Preparar e Acender a Cama de Coque

• Coloca-se lenha dentro do forno. A quantidade


depende do tamanho do forno;

• Coloca-se metade da cama de coque pela porta de


carregamento;

• Acende-se o fogo pela porta de acendimento;


Preparar e Acender a Cama de Coque

• Aguarda-se até que seja possível visualizar coque


incandescente pela ventaneira;

• Carrega-se o restante da cama de coque;

• A medida da altura da cama de coque pode ser


verificada pela porta de carregamento, usando-se um peso
atado a uma corrente previamente marcada;
Preparar e Acender a Cama de Coque

• Fecha-se a porta de acendimento;

• Colocam-se pedaços de coque frio tampando a porta de


acendimento;

• Estes pedaços são barreados com areia de moldação


úmida;
Preparar e Acender a
Cama de Coque

• Colocam-se as
tampas de aço e soca-
se areia de moldagem
para preencher o
espaço vazio.
Carregar Forno cubilô

O cálculo de carga apresentará resultados satisfatórios


somente se a ordem de carregamento for cumprida
rigorosamente.
Carregar Forno cubilô

Esta operação é realizada da seguinte forma:

• Liga-se o ventilador e sopra-se ar por aproximadamente


5 minutos a fim de homogeneizar o acendimento da cama de
coque;
Carregar Forno cubilô

• Verifica-se a altura novamente a


altura pré-estabelecida e se necessário,
realiza-se a reposição;

• Carrega-se a primeira carga


metálica sem coque e calcário, visto que
a cama de coque já está na altura ideal;
Carregar Forno cubilô

• Carrega-se a segunda carga metálica com coque e


calcário.

• É importante a ordem no skip considerando-se que este


vira de cabeça pra baixo na porta de carregamento. Caso o
skip não caiba todos os elementos da carga esta é dividida
obedecendo-se a ordem de carregamento.

• Segue-se o carregamento até encher o forno.


Carregamento Terceira carga
Forno cubilô
Na primeira carga não
é enviado coque, pelo Segunda carga
motivo de o pé de Carga metálica
coque já estar na
cálcário Primeira carga
altura do nível de
fusão. Além disso,
nesta primeira carga,
são enviadas três
cargas de calcário Pé de coque
para lavagem do pé
de coque.
Início da fusão no Forno cubilô

• Liga-se novamente o ventilador. A saída do ar quente é


totalmente direcionada para a bica de vazamento com o
objetivo de aquecê-la ao máximo.

• Caso a cama de coque esteja na altura correta as primeiras


gotas de metal surgem 15 minutos após o acionamento do
ventilador.
Início da fusão no Forno cubilô

• Como as gotas de metal ainda estão frias e contaminadas


de escória, elas podem se solidificar enquanto saem pelo
orifício da bica.

• O volume de metal que sai pela bica vai aumentando


gradualmente e assim que atingir uma boa fluidez fecha-se
o orifício inferior da bica de vazamento contínuo.
Início da fusão no Forno cubilô

• Como as gotas de metal ainda estão frias e contaminadas


de escória, elas podem se solidificar enquanto saem pelo
orifício da bica.

• O volume de metal que sai pela bica vai aumentando


gradualmente e assim que atingir uma boa fluidez fecha-se
o orifício inferior da bica de vazamento contínuo.
Início da fusão no Forno cubilô

• Deve-se preparar com antecedência um batoque (pedaço


de argila umedecido moldado em forma de cone), que
será utilizado caso seja necessário vedar a saída de metal.

• Antes de vedar o canal de saída deve-se retirar a escória


que possa estar aderida no furo de sangria;

• Reduz-se a vazão de ar a fim de aliviar a pressão no interior


do forno;
Início da fusão no Forno cubilô

• Introduz-se o batoque no orifício inferior com auxílio de


uma lança;

• Fecha-se a porta da bica com barro no seu interior para


vedar ao máximo a saída de metal;

• Regula-se a vazão de ar de acordo com os cálculos


previamente estabelecidos;
Início da fusão no Forno cubilô

• Posiciona-se a panela de espera sob


a bica de metal.

• Quando a panela de espera estiver


cheia vaza-se o metal nas panelas
de vazamento.
Fusão no Forno cubilô

O metal sairá continuamente até o final da fusão.

Caso seja necessário interromper a saída de metal, basta


desligar-se o ar.

A pressão exercida pelo ar não mais existirá e o fluxo de


metal se interromperá até que a coluna de metal no interior
do forno atinja a mesma altura da bica de vazamento.
Fusão no Forno cubilô

Neste momento, apesar do ar estar desligado, pelo


princípio dos vasos comunicantes, o metal voltará a jorrar,
até que a temperatura do forno diminua a ponto do metal
solidificar-se.
Sangria do metal

A retirada do metal líquido pode se dar por dois processos:

- Corrida intermitente

- Corrida contínua com bica autoescoriante.


Sangria do metal

❖ Corrida intermitente

A bica de vazamento é simples, seu comprimento deve ser


o menor possível para evitar perda de temperatura do
metal líquido.

O orifício de sangria permanece fechado e o metal líquido


e a escória vão se acumulando no cadinho.
Sangria do metal

❖ Corrida intermitente

A escória forma uma camada flutuante sobre o metal, já


que sua densidade é menor.

Observa-se a escória pelo visor das ventaneiras, assim que


ela chegar nesse nível o orifício de sangria é imediatamente
desobstruído e deixa o metal fluir para a panela de
vazamento.
Sangria do metal

❖ Corrida intermitente

Quando começar a surgir o primeiro filete de escória sobre


o fluxo de metal, fecha-se o orifício de sangria com o
batoque (argila moldada em forma de cone).

A escória é retirada a cada três sangrias, qdo ela chegar no


nível das ventaneiras o orifício da retirada da escória
deixando a fluir, qdo começar a sair metal, veda-se.
Sangria do metal

❖ Corrida intermitente

Fonte: SENAI/MG, 1987.


Sangria do metal

❖ Corrida contínua

O orifício de sangria permanece aberto durante toda a


fusão.

A bica de vazamento possui uma bacia de decantação e um


sifão que promove a separação do ferro fundido líquido e a
escória.
Sangria do metal

❖ Corrida contínua

O ferro fundido escorre pela bica da extremidade e cai nas


panelas de vazamento, enquanto a escória escorre pela
bica lateral e cai num reservatório.

A pressão do ar no interior do cubilô é que fará com que o


metal e a escória escorram pela bica de sangria. Uma vez
desligado o ar, esta pressão não mais existirá e o metal e a
escória interrompe o fluxo.
Sangria do metal

❖ Corrida contínua
Sifão do forno cubilô

O sifão pode ser:

✓ Atmosférico;

✓ De pressão.
Sifão do forno cubilô

No sifão Atmosférico:

✓ O ferro líquido e a escória são coletados no cadinho,


correndo através de um furo de vazamento para o
separador de escória localizado na parte externa.

✓ A escória que flutua sobre o metal líquido é desviada por


uma barreira de tijolos refratários, para ser descarregada
lateralmente.
Sifão do forno cubilô

No sifão de pressão:

✓ O ferro líquido e a escória fluem


por um canal situado na parte
externa.

✓ A escória é separada do metal no


sifão de pressão.
Fim da fusão no Forno cubilô

Após o carregamento da última carga, estas baixam no


interior da cuba do forno diminuindo a resistência à
passagem do ar.

Assim é importante atuar no regulador da vazão de ar a fim


de evitar uma vazão de gases quentes excessiva que
comprometa a estrutura superior do forno e do galpão.
Fim da fusão no Forno cubilô

O procedimento para o encerramento da fusão segue as


seguintes etapas:

• Quando cessarem as gotas de ferro fundido


observadas pelos visores das ventaneiras desliga-se o
ventilador;

• Abrem-se os visores das ventaneiras;


Fim da fusão no Forno cubilô

• Abre-se o orifício inferior da bica de vazamento


contínuo para o resto de metal e escória sejam esgotados;

• Retiram-se as travas da porta de descarga;

• Ata-se uma corrente ao gancho do suporte da porta


de descarga;
Fim da fusão no Forno cubilô

• Puxa-se a corrente a uma distância segura do forno.

O resto de coque e metal que havia no interior do forno


possui temperatura muito elevada.

É importante não haver umidade em baixo do forno sob


o risco de explosão;
Fim da fusão no Forno cubilô

• Caso a soleira não caia, é


necessário bater por baixo com uma
barra em forma de “L”;

• Rega-se o coque com água até


apagá-lo completamente.
Produção Forno cubilô

A produção horária pode ser estimada pela equação:

P = 6 D2, onde:

✓ P = vazão de ferro fundido em t/h


✓ D = diâmetro interno do revestimento do forno em metros
(m)
Produção Forno cubilô

A produção horária pode ser estimada pela equação:

P = 6 D2, onde:

✓ P = vazão de ferro fundido em t/h


✓ D = diâmetro interno do revestimento em metros (dm)
Produção Forno cubilô

Um cubilô industrial não deve ter diâmetro inferior a 600mm,


portanto a produção mínima de um forno como este é de
1,5t/h.

Por razões econômicas e de qualidade do ferro fundido,


recomenda-se uma duração mínima de funcionamento de 3
horas.

Quando a duração da fusão é inferior a 3 horas, o consumo


de coque torna-se exagerado.
Zonas do Forno cubilô

Zona de Fusão – está logo acima das ventaneiras, e sua altura


é variável e em geral de 1 a 1,5 metro conforme as condições
de marcha do forno.

É a zona de mais alta temperatura do Cubilô, e de maior


desgaste do refratário.
Zonas do Forno cubilô

Zona de Cadinho – está situado logo abaixo das ventaneiras.

Zona de Carga – está compreendida entre a porta de carga e


a zona de fusão, tem desgaste excessivo ocasionado pelas
cargas metálicas que ao serem despejadas no interior do
forno, atingem as paredes do cubilô.
Controle fusão Forno cubilô

✓ É necessário controlar a qualidade do metal e o


funcionamento do forno.

Os controles mais utilizados são:

➢ Controles da qualidade do metal;

➢ Controles do funcionamento do forno.


Controle fusão Forno cubilô

➢ Controles da qualidade do metal;

• Temperatura;
Espectrômetro;
• Composição química Análise térmica;
Cunha de coquilhamento.
Controle fusão Forno cubilô

➢ Controles do funcionamento do forno:


• Temperatura dos
• Temperatura do metal; gases;
• Composição química do metal; • Composição química
• Produção horária; dos gases;
• Intervalo de carregamento; • Vazão de oxigênio;
• Vazão de ar; • Aparência da escória;
• Pressão no interior do forno; • Composição química
da escória.
Controle fusão Forno cubilô

➢ Aparência da escória

Quando o funcionamento do
cubilô é normal, a escória resfriada
ao ar livre apresenta a cor “verde
garrafa”.

Escória na cor preta indica que o


ferro fundido está queimando
elementos, oxidando.
SANTOS, Elder Gregol dos; PLAINE, Athos Henrique. Avaliação da deformação a quente em núcleos de areia para fundição utilizando escória de forno cubilô como aditivo. Matéria (Rio de Janeiro), v. 28, p.
e20230117, 2023.
Controle fusão Forno cubilô

➢ Aparência da escória
Outras
Cor Fratura característ Identificação
icas
Verde Quebradiça- Formação
Ferro fundido normal
Garrafa brilhante de lã
Preta Fosca __ Queima de Si e Mn
Clara __ Cremosa Excesso de calcário
Marrom __ __ Ferro fundido oxidando
Materiais refratários

✓ São materiais que resistem ações abrasiva ou corrosivas de


líquidos, sólidos ou gases em altas temperaturas.
• RESISTENTES:
- A altas temperaturas e a São:
mudanças repentinas; – Conservadores de calor;
– À ação de fundidos de escoria,
fundidos vítreos, gases quentes; – De baixo coeficiente de
– A carregamentos severos em expansão térmica;
condições de serviço;
– A forças abrasivas. – Não contaminantes de cargas.
Revestimento Forno cubilô

✓ Ácidos: que apresentam algum grau de combinação com


refratários básicos.
Ex.: Sílica, Semi-sílica, Alumino-silicato

Menor quantidade de coque;


Menor perda de silício;
Menor custo;
Maior facilidade de operação.

Silica (SiO2) - reage em temperaturas altas com refratários,


cinzas e escorias básicas formando silicatos reduzindo sua
temperatura de fusão.
Revestimento Forno cubilô

✓ Básicos: consistem de óxidos metálicos que resistem à


ação de materiais bases.

Ex.: Magnesita, CaO, MgO, Dolomita

Maiores temperaturas;
Maior captação de carbono (mais sucata);
Menor captação de enxofre.

MgO e CaO reagem em temperaturas altas com refratários,


cinzas e escorias ácidos formando silicatos reduzindo muito
sua temperatura de fusão.
Revestimento Forno cubilô

✓ Neutros: não apresentam combinação com refratários


ácidos ou básicos.
Ex.: Tijolos de argila refratários, cromita, alumina pura,
grafita

✓ Especiais
Ex.: Carvão, Carbeto de silício, zircônia

Al2O3, Cr2O3, SiC, Grafita - Não reagem com os refratários,


fundentes, cinzas e escorias ácidos ou bases.
2.2

2.1

1.5

1.4

1.3

1.2

1.1
A cuba do forno cubilô

No caso de uma capacidade de fusão menor, a cuba do forno


cubilô é revestida por um refratário.

No caso de capacidades maiores, a cuba pode ser operada


com revestimento ou sem revestimento.
A cuba do forno cubilô

No caso de capacidades da cuba sem revestimento, deve-se


considerar:

✓ Maior consumo de coque;


✓ Maior quantidade de gás;
✓ Maior sistema de filtragem;
A cuba do forno cubilô

A cuba do forno é protegida contra o


superaquecimento por um chuveiro de
água de resfriamento.

A quantidade de água usada na


refrigeração é consideravelmente maior
em fornos sem revestimento refratário.
A cuba do forno cubilô

A água utilizada nesse processo de


refrigeração é perdida por evaporação,
portanto o circuito tem de ser
reabastecido com água nova para
compensar a perda.

Essa perda pode elevar a concentração


de calcário na água provocando
incrustações.
Revestimento Refratário

O revestimento refratário é parte fundamental do forno


cubilô, visto que ele protege a carcaça externa do metal
líquido e dos gases quentes.

Um refratário mal elaborado pode provocar a perda de


uma fusão.
Revestimento Refratário

O revestimento do forno cubilô é desgastado pelos


seguintes fatores:

• influência das altas temperaturas;


• erosão provocada pelo carregamento e a descida
das cargas;
• corrosão devido às reações com a escória.
Revestimento Refratário

Para a construção do revestimento do cubilô é


recomendado:

• Tijolo refratário com mínimo de 45% de alumina


para a zona de maior desgaste, ou seja, até 2 metros
acima das ventaneiras e para o cadinho;

• Acima da zona de maior desgaste tijolos


refratários de menor qualidade;
Revestimento Refratário

Para a construção do revestimento do cubilô é


recomendado:

• Acima dos tijolos refratários, sobre uma altura de 1


metro até a porta de carregamento, completar o
revestimento com tijolos de ferro fundido, que resistem
melhor aos choques dos pedaços metálicos.
Revestimento Refratário

Para a construção do revestimento do cubilô é


recomendado:
• Acima da porta de carregamento, colocam-se
tijolos refratários de qualidade comum.

• Cada parte do revestimento deve ser sustentada


por suportes convenientes, de maneira a torná-la
independente das outras.
Revestimento
Refratário
Ventaneiras

As ventaneiras são de cobre refrigeradas com água.

O número de ventaneiras, depende do tamanho do forno,


os fornos menores possuem quatro e maiores cerca de 12.
Gás de saída do forno

O gás de saída do forno é aspirado pela câmara anular, na


parte superior do forno.

As partículas grosseiras em suspensão no gás são separadas


por um filtro manga.

O gás é queimado, resfriado e filtrado até ficar novamente


puro, para então ser soprado pela chaminé através de um
aspirador.
Teor de carbono

O teor de carbono do ferro pode ser corrigido pela


alteração da carga de coque, pela utilização de oxigênio ou
adição de carbono na panela durante o vazamento.

A correção de silício e manganês pode ser realizada na


panela de vazamento.

O ferro fundido no cubilô possui um alto teor de germes de


nucleação, facilitando o tratamento posterior do ferro no
caso da produção de ferro fundido nodular.
Cuidados na operação do forno

Durante a operação, os seguintes cuidados devem ser


observados no sentido de evitar acidentes que venham a
afetar a integridade do operador e a sequência de operação:

✓ Operador deve trabalhar munido de luvas apropriadas


para manusear queimadores, válvulas e outras peças
sujeitas e altas temperaturas e utilizar óculos de segurança,
além dos EPI's recomendados em sua empresa.
Cuidados na operação do forno

Durante a operação, os seguintes cuidados devem ser


observados no sentido de evitar acidentes que venham a
afetar a integridade do operador e a sequência de operação:

✓ A permanência do homem em ambientes de altas


temperaturas provoca uma grande perda de água e sais.
Por essa razão, deve-se recompensar essas perdas
permitindo que o operador tenha acesso a líquidos que
garantam a reposição dessas perdas.
Cuidados na operação do forno

Durante a operação, os seguintes cuidados devem ser


observados no sentido de evitar acidentes que venham a
afetar a integridade do operador e a sequência de operação:

✓ Os extintores de incêndio devem estar sempre próximos às


instalações de óleo. O operador deve ser treinado no seu
manuseio.
✓ Nos casos de fornos com refrigeração, a água deve sair
quente das partes refrigeradas e nunca sob forma de
vapor.
Cuidados na operação do forno

Durante a operação, os seguintes cuidados devem ser


observados no sentido de evitar acidentes que venham a
afetar a integridade do operador e a sequência de operação:

✓ Os operadores devem conhecer plenamente o


funcionamento das chaves de comando dos ventiladores,
bombas, aquecedores, a fim de não provocar acidentes.
Impactos ambientais

A fumaça expelida pelas chaminés é constituída pela união


de diversas substâncias, algumas com características
poluentes. Ela é formada por fumos e fuligem.

Os principais gases que constituem os fumos são:

• Gás carbónico (CO2); • Monóxido de carbono


• Dióxido de enxofre (SO2); (CO);
• Nitrogénio (N2); • Oxigénio (O2);
• Óxido de nitrogénio (Nx OY); • Vapor de água (H2O).
Impactos ambientais

Dos gases citados, os mais prejudiciais ao meio ambiente


são:
✓ O gás carbónico (CO2) que provoca o "efeito estufa";

✓ O dióxido de enxofre (SO2) e o óxido de nitrogénio


(NXOY) em contato com a umidade do ar formam a chuva
ácida;

✓ Monóxido de carbono (CO) é uma elemento altamente


poluente
Impactos ambientais

Dos gases citados, os mais prejudiciais ao meio ambiente


são:

✓ A fuligem é constituída por materiais particulados e


combustível que não são queimados e são lançados no ar,
prejudicando as condições atmosféricas.
Impactos ambientais

Algumas empresas e órgãos de proteção ambiental estão


desenvolvendo técnicas para o controle e redução da
emissão desses poluentes, como por exemplo:

✓ Lavagem de gases;
✓ Aditivos químicos para melhorar a queima do combustível;
✓ Novas tecnologias para queimadores e dispositivos de
remoção de fuligem.
Referências
ENZENBACH. Thomas. O estado da arte dos fornos cubilô. Fundição e Serviços. Mar.2022. Disponível em:
https://www.arandanet.com.br/revista/fs/artigo_tecnico/150-O-estado-da-arte-dos-fornos-cubilo.html. Acesso em 18 set.2023.

https://www.arandanet.com.br/revista/fs/materia/2017/05/11/o_comportamento_operacional_de_fornos.html

https://refratariosminas.com.br/servicos/detalhes/2216#prettyPhoto[roadtrip]/1/

SANTOS, Elder Gregol dos; PLAINE, Athos Henrique. Avaliação da deformação a quente em núcleos de areia para fundição
utilizando escória de forno cubilô como aditivo. Matéria (Rio de Janeiro), v. 28, p. e20230117, 2023.
SANTOS, Elder Gregol dos; PLAINE, Athos Henrique. Avaliação da deformação a quente em núcleos de
areia para fundição utilizando escória de forno cubilô como aditivo. Matéria (Rio de Janeiro), v. 28, p.
e20230117, 2023.

https://refratariosminas.com.br/servicos/detalhes/2216#prettyPhoto[roadtrip]/1/

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