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INTRODUÇÃO

Falar em impulsionar o engajamento na célula pode soar estranho


para algumas pessoas. Afinal, “impulsionar” é uma palavra que faz
parte do vocabulário de quem lida com estratégias de vendas, e
“engajamento” é uma métrica de redes sociais, correto?

Não. O termo engajamento, na verdade, define o “envolvimento


com uma causa ou ideia”, enquanto impulsionar traduz a ação
de estimular e instigar. E por que estimular o envolvimento das
pessoas com as reuniões celulares é importante?

Em primeiro lugar, porque as células têm um papel muito importante


no evangelismo e na integração de visitantes ao corpo de Cristo.
É comum que algumas pessoas decidam por Jesus e depois deixem
de ir à igreja porque se sentem “um peixe fora d’água” no templo.
Nesse sentido, a célula serve como uma ponte que conecta o
visitante a uma vida de comunhão saudável e prazerosa.

Além disso, a igreja nasceu para orar pelos doentes, mostrar às


pessoas o caminho do Evangelho, suportar uns aos outros nas
suas fraquezas, acolher os que sofrem e discipular pessoas que
iniciaram sua jornada com Cristo. Todas essas coisas acontecem
fora do templo e do culto de domingo, e é por isso que precisamos
levar o engajamento nas células a sério.

Não se trata de uma estratégia de marketing, e sim de algo


fundamental para o cumprimento da missão da igreja. Ter uma
célula engajada contribui para que os participantes se sintam não
frequentadores de uma reunião semanal, mas membros de uma
comunidade unida, e também para que o corpo de Cristo cresça
em qualidade.

Foi pensando nisso que preparamos este material. Nas próximas


páginas, você, líder, encontrará 13 orientações que te ajudarão a
impulsionar o engajamento nas células e construir encontros muito
mais participativos. E tem mais: ao final do e-book, há um bônus
que fará toda a diferença no dinamismo e na qualidade da interação
da sua célula.

Esperamos que o e-book abençoe você.

Boa leitura!

Equipe inChurch
1. ADOTE UM SISTEMA
DE GESTÃO DE CÉLULAS
O primeiro passo para impulsionar o engajamento dos participantes
nas células é usar um sistema de gestão. Provavelmente você está
pensando o que uma coisa tem a ver com a outra, não é?

Por mais que a princípio não seja possível estabelecer uma relação
clara entre o engajamento e o uso do software, HVWH p muito
importante para o acompanhamento dos grupos. Isso porque os
sistemas de gestão permitem, entre outras coisas, disponibilizar
materiais de apoio e extrair relatórios estratégicos.

Aliás, os relatórios são ferramentas essenciais para avaliar a consis-


tência da assiduidade dos participantes e o progresso da multiplica-
ção de células. Eles devem ser preenchidos a cada reunião e precisam
conter o número total de participantes, bem como observações rele-
vantes (se algum visitante aceitou Jesus, por exemplo) sobre o encon-
tro, se houver.

O objetivo é que, a partir da geração dos relatórios, seja possível


conferir, em determinado período (quinzena, semana, mês ou ano):

O TOTAL DE VISITANTES;

O TOTAL DE PARTICIPANTES;

OS NOVOS RECÉM-CONVERTIDOS;

A QUANTIDADE DE ENCONTROS REALIZADOS;

AS CÉLULAS COM MELHOR PARTICIPAÇÃO;

AS CÉLULAS COM MAIOR NÚMERO DE VISITANTES.

Na plataforma inChurch, o fornecimento desses dados ocorre de forma


automática e inteligente. O sistema, que é integrado à gestão de
membresia, também informa o perfil dos participantes (idade média
e sexo) e aponta quantos membros da igreja participam de células,
assim como quantos estão fora dos pequenos grupos.

Com esses dados em mãos, os supervisores podem verificar se os alvos


estabelecidos estão ou não perto de serem alcançados, identificar
possíveis problemas que impedem a multiplicação e entregar um
diagnóstico preciso ao pastor para que ele possa conduzir a igreja
a ser PDLVfrutífera.
2. FACILITE A INSCRIÇÃO
NAS CÉLULAS
Para aumentar o engajamento nas células, é preciso que as pessoas
compareçam à reunião, certo? Mas como elas poderão ir aos encontros
se não sabem quando e onde eles ocorrem? Justamente por isso, a
igreja precisa garantir que o acesso a todas as informações sobre as
células seja claro e fácil.

No domingo, por exemplo, é fundamental que o pastor ou dirigente de


culto faça menção aos pequenos grupos na hora do anúncio e informe
aos visitantes como eles podem participar de uma reunião. Estruture
a comunicação de forma que seja impossível alguém entrar e sair da
igreja sem saber que as células existem e estão em funcionamento.

O mesmo vale para os canais digitais da igreja. No site, mantenha uma


página com dias e horários das células. Para preservar a privacidade
e a segurança dos anfitriões, não exiba o endereço completo, apenas
os bairros nos quais as reuniões ocorrem. Peça aos interessados
para entraremHP contato para mais informações.

Se a sua igreja tiver um perfil no Instagram, reserve um destaque para


incluir a lista com todas as células. Da mesma forma, evite inserir o
endereço completo e oriente as pessoas a enviar uma mensagem
privada (DM) para obter orientações sobre como chegar.

3. DÊ CONTINUIDADE
À MENSAGEM DE DOMINGO
Os sermões de domingo costumam ser conteúdos muito ricos e que
mexem com as emoções da membresia. As pessoas saem do
templo com as energias recarregadas para enfrentar mais uma
semana e prontas SDUD compartilhar a Palavra de Deus.

Justamente por isso, dar continuidade à mensagem de domingo na


célula é uma boa alternativa para aumentar o engajamento entre
os participantes do grupo, que poderão expor as opiniões que não
puderam externar durante o culto. Eles terão ainda a oportunidade
de tirar dúvidas sobre o sermão.

Além de contribuir para o engajamento na célula, a tática


de dar continuidade à mensagem de domingo favorece o
alinhamento da igreja, que passa a se reunir em torno das
mesmas passagens e temas da Bíblia, e facilita o trabalho
dos líderes na elaboração do conteúdo da reunião.
4. FAÇA
DINÂMICAS
Todo mundo que já foi visitante em alguma célula e chegou
tímido à reunião sabe o quanto as dinâmicas podem ser
importantes para quebrar o gelo e criar um clima de descontração.
Além de permitirem que os participantes se integrem ao grupo e
conheçam melhor uns aos outros, as brincadeiras são úteis para
testar conhecimentos bíblicos e refletir.

Por isso, invista em dinâmicas de grupo para aumentar o engajamento


na sua célula. Ao final deste e-book, listamos 20 brincadeiras fáceis e
divertidas que você pode adaptar e pôr em prática com os participantes
do seu grupo.

5. CRIE UM
‘CLUBE DO LIVRO BÍBLICO’
Células são pequenos grupos que se reúnem periodicamente (uma vez
por semana, em geral) nos lares de pessoas da igreja para compartilhar
a Palavra, cantar louvores a Deus e orar. Clubes de livros, por sua vez,
são reuniões periódicas de leitores que se encontram para discutir
sobre um livro que acabaram de ler.

Percebe quantas coisas as células e os clubes de leitura têm em co-


mum? Por que não aproveitar essas similaridades para transformar
a célula, apenas por determinado período, em um clube de leitura
bíblico? A ideia é selecionar um livro da Bíblia e criar um plano de
leitura que todos possam acompanhar.

Use o aplicativo ou o site da sua igreja para disponibilizar o plano

DICA!
de leitura, de forma que as pessoas possam acompanhar os textos
do dia a qualquer momento e em qualquer lugar. Nos apps e sites
desenvolvidos pela inChurch, há uma feature dedicada especial-
mente aos planos de leitura.

Com isso, além de aumentar o engajamento dos participantes com as


Escrituras, já que o plano os estimula a adquirir constância na leitura
bíblica, você contribuirá para o estreitamento de laços entre as
pessoas, uma vez que elas vão trocar opiniões e experiências juntas.
6. ESTABELEÇA
‘PARCEIROS DE ORAÇÃO’
Outra forma de maximizar o engajamento dos participantes na
célula, especialmente em tempos de pandemia e reuniões remotas, é
encorajar as pessoas a escolher parceiros de oração. A ideia é que
cada um escolha um colega eƫ + contate durante a semana para que
eles possam orar um pelo outro. Vale desde mensagens de texto até
telefonemas e videochamadas – o importante é estar conectado.

7. DISPONIBILIZE
MATERIAIS DE APOIO
Materiais de apoio são recursos educativos que ajudam os partici-
pantes das células a crescer em conhecimento bíblico. Eles permitem
não só cobrir conteúdos que deixaram de ser abordados na reunião
por falta de tempo, como também ajudam as pessoas a fixar o que
foi apresentado durante o encontro.
Com um sistema de gestão de células integrado ao aplicativo da
igreja, como a plataforma inChurch, é possível disponibilizar apostilas
de estudo, guias rápidos e outros documentos em PDF direto no app.
Desta forma, a igreja elimina custos de impressão e permite que os
participantes tenham acesso ao material a qualquer momento e em
qualquer lugar.

8. ENTREGUE BRINDES
AO TÉRMINO DE UM CICLO
Se a sua célula se organiza com base em ciclos (trimestrais, semestrais
ou anuais) de estudo, experimente marcar o encerramento das fases
com uma lembrança que os participantes poderão carregar não só
no coração, mas também para suas casas.

Selecione brindes que estabeleçam alguma relação com o tema


abordado no período e entregue-os aos participantes. Por exemplo:
se o grupo passou três meses estudando o tema “Frutos do Espírito”,
você pode distribuir vasos com mudas de plantas frutíferas,
para que todos se lembrem dos ensinamentos aprendidos.

Na hora da entrega, lembre-se de agradecer às


pessoas pelas experiências compartilhadas e por
todo o tempo que passaram juntos.
9. NÃO RESTRINJA
A COMUNHÃO À CÉLULA
Não há dúvida de que os encontros de célula são ótimos para promover
comunhão entre as pessoas da igreja. Acontece que eles não são
– e nem devem ser – o único momento para estreitar laços. Aliás,
relações fortes podem até nascer dentro de quatro paredes, mas são
fortalecidas fora delas.
Como líder, estimule a comunhão fora da célula e agende encontros
com o grupo. Você pode marcar piqueniques, idas ao cinema,
rodízios de pizza, entre outras atividades. É nesses encontros que os
participantes, que até então podiam se ver apenas como colegas, se
transformarão em amigos.

Se sua igreja tiver um aplicativo, aproveite para enviar uma notifica-

DICA!
ção aos membros da célula nas vésperas do evento para lembrá-los
do encontro. Com os apps desenvolvidos pela inChurch, é possível
criar um grupo contendo apenas os participantes da célula e dire-
cionar alertas exclusivos.

10. VALORIZE
OS TALENTOS
Além de facilitar a formação de amizades e o discipulado, a organiza-
ção celular cria oportunidades para o aprendizado individual e co-
letivo, revelando talentos e dons. Como líder, preste atenção às ha-
bilidades dos seus liderados e encoraje-os a usar o que eles sabem
fazer de melhor para glorificar a Deus.
Por exemplo: se você percebeu que determinada pessoa tem um
talento especial para o canto, por que não conceder a ela a
oportunidade de ministrar um louvor na próxima reunião? Já se
alguém do grupo sabe desenhar ou pintar muito bem, convide-
o, com antecedência, a confeccionar uma ilustração sobre o
tema que será abordado na célula. As possibilidades são
muitas!

DICA!
Para descobrir os dons e potenciais das pessoas, que tal organi-
zar um show de talentos na célula? Separe um encontro específico
para isso e, ao término das apresentações, fale sobre a importância
de exaltar o nome do Senhor por meio das nossas habilidades.
11. NÃO DESPREZE
O PODER DO LANCHE
O momento de comunhão é um dos mais aguardados da liturgia da
célula. Isso porque, além de permitir que as pessoas coloquem o papo
em dia e se conheçam melhor, é na hora do lanche que todos podem
aproveitar petiscos, doces e salgadinhos – sejamos sinceros: cristãos
gostam de comer, né?

Sabendo disso, aproveite o momento do lanche para engajar os


membros da célula. Você pode, por exemplo, organizar rodadas de
lanches temáticos e pedir que os participantes assíduos contribuam
com comidas específicas. No inverno, vale fazer uma noite de caldos
ou massas, para que todos possam conversar enquanto saboreiam
uma comida quentinha.

Outra opção é fazer lanches com o tema “Sabores da Infância”. Neste


caso, seriam trazidas comidas como bolos caseiros, biscoitinhos
amanteigados e pipocas. “Noite da comida italiana”, “Noite da comida
mexicana” e “Noite da comida japonesa” também são dicas
válidas. Lembre-se de avaliar se a melhor alternativa é pedir que as
pessoas tragam a comida de casa ou encomendar a comida e
dividir o valor total entre os participantes.

DICA!
Inclua fotos dos momentos de comunhão com lanches
– e das mesas com lanches também – nos materiais de
divulgação da sua célula.

12. ENCORAJE ENCONTROS


E CONVERSAS NO DOMINGO
Convenhamos: poucas coisas são tão ruins quanto entrar e sair dos
cultos sem conversar com alguém, concorda? Se você é líder de célula,
não permita que isso aconteça com os participantes do seu grupo –
especialmente com os recém-chegados.

Antes de o culto começar, procure os membros da reunião e converse


com eles. Se enquanto estiver conversando com alguém você vir outra
pessoa da célula nas proximidades, chame-a para fazer parte do papo.
O mesmo vale para a saída do templo.

Encoraje esse tipo de comportamento até que ele se torne


natural entre os membros do grupo. Lembre-se de que
o engajamento na célula se traduz em engajamento
no domingo.
13. FOQUE NO RELACIONAMENTO,
E NÃO APENAS EM NÚMEROS
Já explicamos, no início deste e-book, o quanto os relatórios são
importantes para uma boa gestão de células. Eles fornecem números
sobre a assiduidade dos participantes e também sobre o progresso da
multiplicação das células, permitindo que a igreja formule estratégias
para crescer e alcançar ainda mais pessoas.

No entanto, apesar de importantes, os números não devem ser o


centro da sua atenção. Em vez de focar em ter uma célula cheia de
pessoas, foque em fortalecer o relacionamento com os participantes.

Antes de pensar em estratégias de multiplicação, invista tempo co-


nhecendo as pessoas que já fazem parte do grupo, bem como suas
demandas. Você pode, inclusive, usar as informações fornecidas pelo
relatório de perfil da plataforma inChurch como apoio. Em segui-
da, dedique-se às necessidades dos membros e auxilie-os, individu-
almente, na jornada cristã.

Lembre-se: qualidade é sempre mais importante do que quantidade.

Chegamos ao fim do guia rápido! Esperamos que este material te


ajude a envolver os integrantes da sua célula e a fazer reuniões cada
vez mais dinâmicas e participativas.

Se precisar de auxílio para administrar o dia a dia das células e


acompanhar, de forma prática e inteligente, a jornada dos membros
do grupo, fale com nossos especialistas e conheça a gestão de
membresia inChurch.
BÔNUS 20 DINÂMICAS PARA FAZER NA CÉLULA

1. QUEM SOU EU?


Objetivo: Promover descontração e testar os conhecimentos dos participantes
sobre personagens bíblicos.

Materiais: Post-it grande e caneta.

Como fazer: Popular em festas e brincadeiras entre amigos, o jogo “Quem sou
eu?” também pode ser adaptado para as células evangélicas. Em um post-it grande,
escreva o nome de um personagem bíblico. Em seguida, cole o adesivo na testa de
um participante e inicie um cronômetro de três minutos.

O participante com o post-it na testa deve fazer perguntas ao grupo para descobrir
quem é o personagem em questão. As pessoas podem responder apenas “sim” ou
“não” às perguntas, o que exigirá do participante raciocínio rápido e criativo para
adivinhar o personagem que ele representa.

2. DUAS VERDADES, UMA MENTIRA


Objetivo: Permitir que os participantes compartilhem fatos sobre si mesmos de
maneira divertida e abordar a questão da verdade e mentira.

Materiais: Nenhum.

Como fazer: Disponha os participantes da célula em uma roda, para que todos
consigam ver uns aos outros. Peça a eles que pensem em preferências pessoais ou
acontecimentos marcantes, como viagens que já fizeram, comidas inusitadas que já
comeram, situações inusitadas que enfrentaram, entre outros.

Cada participante deverá contar duas verdades e uma mentira. É importante que
as informações sejam curiosas ou pouco comuns, para que haja dúvidas quanto às
opções. Por exemplo: já li 20 livros em um mês; crio 5 porcos-espinhos; gosto de
comer biscoito de doce de leite com ketchup.

O grupo, então, deverá adivinhar quais são as verdades e qual é a mentira. Ao final,
o participante revelará o “gabarito”. Terminada a dinâmica, você pode reforçar a
instrução contida em Efésios 4:25: “deixem a mentira e falem a verdade com o seu
próximo”.
3. CÁPSULA DO TEMPO
Objetivo: Levar os participantes a refletir sobre legado.

Materiais: Caneta, papel e um recipiente fechado.

Como fazer: Divida a célula em equipes de três a cinco pessoas e dê a elas caneta
e papel. Peça aos grupos para desenhar ou escrever 10 coisas que eles gostariam
que constasse de uma “cápsula do tempo”. A ideia é que os “participantes do futuro”
saibam o que as pessoas daquela célula consideravam valoroso.

Terminada a lista, é hora de compartilhá-la com todos e discutir, se você quiser,


sobre a importância do legado. Vale explorar a galeria dos heróis da fé, em Hebreus
11, e a forma como esses homens e mulheres deixaram marcas nas gerações futuras.
Feito isso, guarde as listas em um potinho.

4. ENCONTRE O PAR
Objetivo: Estimular o trabalho em equipe e testar a memória dos participantes
sobre passagens bíblicas.

Materiais: Post-it e caneta.

Como fazer: Escreva referências bíblicas (João 3:16, por exemplo) em post-its e
os versículos correspondentes em outros e grude todos os papeizinhos na parede
da sala (lembre-se de espalhá-los bem!). Em seguida, peça aos participantes que
trabalhem em grupo para combinar a passagem bíblica à referência correspondente.
Ao término da dinâmica, confira as respostas e diga aos participantes quantas
combinações eles acertaram.

5. ENCONTRE UM
Objetivo: Quebrar o gelo e permitir que os participantes conheçam melhor uns
aos outros de forma divertida.

Materiais: Nenhum.

Como fazer: Dê aos membros da célula 30 segundos para encontrar uma pessoa
que tenha algo em comum com eles. Assim que encontrarem alguém, eles devem
gritar “Encontrei um!”. Aguarde até que todos tenham se manifestado. Feito isso,
repita a brincadeira, mas suba o nível: agora eles precisarão encontrar duas pessoas
(e assim por diante).

Algumas sugestões de coisas em comum:

• Encontre alguém que tenha tantos irmãos quanto você;


• Encontre alguém cujo nome do meio comece com a mesma letra;
• Encontre alguém cujo nome da mãe seja igual ao da sua mãe;
• Encontre alguém que torce para o mesmo time que você;
• Encontre alguém que tenha estudado na mesma universidade que você.
6. PERSONAGENS BÍBLICOS
Objetivo: Estimular um maior envolvimento com a história dos personagens
bíblicos.

Materiais: Nenhum.

Como fazer: Disponha os participantes em círculos e peça que a pessoa à sua


direita cite um personagem bíblico cujo nome comece com a letra A. A próxima
pessoa deverá dizer um nome com a letra B, e assim por diante. Quem não souber
responder, fica de fora. Faça isso até que reste apenas uma pessoa. Caso algum
participante desconheça determinado personagem bíblico, aproveite para contar
brevemente a história desse homem ou mulher.

7. TELEFONE SEM FIO


Objetivo: Levar os participantes a refletir sobre o perigo da fofoca e das distorções
bíblicas

Materiais: Nenhum.

Como fazer: Disponha os participantes em círculos e peça à pessoa à direita para


escolher um versículo bíblico. Oriente-a a evitar passagens conhecidas, como o
Salmo 23:1 (“O Senhor é meu pastor e nada me faltará”). Em seguida, o participante
deverá sussurrar o versículo no ouvido da pessoa ao lado, que deverá repassar o
verso para a próxima pessoa e assim por diante.

Quando a frase chegar à última pessoa, ela provavelmente estará muito distorcida.
Sabendo disso, aproveite o término da dinâmica para refletir sobre os perigos da
fofoca na igreja. Você também pode estimular os participantes a prestar atenção
às mensagens que parecem ter fundamento bíblico, mas na verdade são versões
distorcidas da Palavra de Deus.

8. QUAL É A MÚSICA?
Objetivo: Quebrar o gelo entre os participantes e estimular o trabalho em grupo.

Materiais: Um aparelho reprodutor de som (celular, caixinha de som etc).

Como fazer: Divida a célula em duas ou três equipes. Feito isso, reproduza de cinco
(5) a dez (10) segundos de músicas cristãs que tocam com frequência na igreja e veja
qual time consegue identificar a canção primeiro. Ganha a equipe que fizer mais pontos.
Se quiser, eleja um prêmio simples para a equipe vencedora, como um doce.
9. QUAL É O VERSÍCULO?
Objetivo: Estimular o desenvolvimento de conhecimentos bíblicos e a memorização
de versículos-chave.

Materiais: Cartazes com imagens ou televisão ou projetor

Como fazer: Prepare antecipadamente sequências de imagens que contenham


elementos encontrados em determinada passagem ou versículo bíblico. Durante a
célula, divida os participantes em duas ou três equipes e mostre (no cartaz, na TV
ou no projetor) as imagens que representam os textos. Os grupos, então, devem
descobrir o versículo correspondente. Ganha a equipe que fizer mais pontos. Se
quiser, eleja um prêmio simples para o time vencedor, como um doce.

10. CASA PEGANDO FOGO


Objetivo: Promover uma reflexão sobre valores.

Material: Nenhum.

Como fazer: Peça aos membros da célula que imaginem o seguinte cenário: a casa
deles está pegando fogo e todos estão seguros. Eles têm 30 segundos para percorrer a
casa e coletar três ou quatro artigos que deseja salvar. O que eles pegariam e por quê?
Depois que todos apresentarem suas respostas, convide-os à seguinte reflexão: “o que
as coisas que você valoriza revelam a seu respeito?”.
11. CAÇA AOS TRÊS TESOUROS
Objetivo: Estimular o compartilhamento de emoções entre os participantes.

Material: Nenhum.

Como fazer: Esta dinâmica é específica para as células evangélicas online. Peça
aos participantes que busquem em suas casas, durante cinco minutos, três objetos
que representem como eles estão se sentindo emocional, espiritual e fisicamente no
momento. Assim que o grupo se reunir novamente, peça às pessoas para mostrar os
três itens e explicar o porquê da escolha. Não estabeleça limites: deixe os participantes
decidirem quão profundamente eles vão se abrir.

12. SIM, SIM, NÃO, NÃO


Objetivo: Quebrar o gelo entre os participantes e recobrar a importância de ser
firme nos posicionamentos.

Material: Nenhum

Como fazer: Disponha os participantes em grupos e explique que fará uma série
de perguntas a cada um deles, mas que a resposta para as questões não pode ser
“sim” ou “não”. Compile uma lista predefinida de perguntas, como “Você nasceu em
_____ (nome do estado)?” e “Você gosta de _____ (alguma comida)?”. A graça da
dinâmica está justamente no fato de essas serem perguntas fechadas, que tendem
a ter “sim” ou “não” como resposta imediata.

Ao término da brincadeira, recobre o versículo que diz “seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu
‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno” (Mateus 5:37). Se quiser, discorra
sobre a importância de se posicionar com firmeza, e não de forma escorregadia.

13. COMPLETE A FRASE


Objetivo: Fazer com que os participantes se conheçam melhor.

Material: Nenhum.

Como fazer: Esta dinâmica é muito simples. Nela, cada pessoa do grupo se
apresenta e completa uma frase predeterminada: “Sou abençoado porque _____”,
“Hoje eu sou grato a Deus por ____”, entre outras. Isso dá a todos a chance de se
conhecerem um pouco melhor.
14. QUAL É A CENA?
Objetivo: Estimular o desenvolvimento de conhecimentos bíblicos.

Material: Papel e caneta, recipiente, pilot ou giz, quadro branco ou quadro negro.

Como fazer: Escreva cenas bíblicas marcantes (Davi versus Golias; Moisés abrindo
o Mar Vermelho; a multiplicação dos pães e peixes, entre outras) em pedaços de
papel e dobre-os ou amasse-os em bolinhas. Coloque os papéis em um recipiente.
Feito isso, divida a célula em dois grupos. Peça que um membro de cada equipe
sorteie um papelzinho e comece a desenhar, no quadro negro ou branco, a cena
descrita.

Enquanto o participante desenha, os demais membros da equipe tentarão adivinhar


qual é a cena. O time que acertar o maior número de cenas dentro do tempo estipulado
pelo líder de célula vence a competição e ganha um prêmio.

15. O PECADO QUE NOS FAZ CEGOS


Objetivo: Mostrar como o pecado bloqueia a nossa visão.

Material: Venda, pá, vassoura, objetos aleatórios e não cortantes.

Como fazer: Espalhe objetos não cortantes (como bolas de papel amassado e
peças de lego) pelo chão. Em seguida, vende um participante da célula com um
pano escuro e gire-o três vezes para que ela perca a noção de onde está. Feito isso,
entregue uma pá e uma vassoura à pessoa e peça-a para catar o lixo. Sem poder
enxergar, o participante ficará perdido, e a dinâmica renderá boas risadas na célula.

Após certo tempo, tire a venda dos olhos da pessoa e peça-a novamente para
limpar a sujeira. A tarefa, obviamente, ficará muito mais fácil. Aproveite a situação
para mostrar aos participantes como o pecado bloqueia a nossa visão. Ele é como
uma venda que nos impede de enxergar e limpar a sujeira em nossa vida. É apenas
quando deixamos a luz entrar que conseguimos identificar o que há de errado. A
luz, no caso, é a Palavra de Deus.

16. TODOS TÊM PROBLEMAS


Objetivo: Promover uma reflexão sobre a importância de carregar os fardos uns
dos outros

Materiais: Papel e caneta

Como fazer: Entregue papel e caneta para cada um dos participantes e peça-
os para escrever, sem se identificarem, alguns problemas que eles estão passando
e gostariam de resolver. Feito isso, recolha os papéis e redistribua-os entre os
participantes, de forma que cada um fique com um papel que não é o seu.

Escolha uma pessoa e peça que ela leia, em voz alta, o problema escrito no papel que
está nas mãos dela. Em seguida, convide todos os participantes a buscar soluções
para a questão apresentada. Repita o processo até todos terem lidos todos os papéis.
Ao final, estimule o grupo a refletir sobre como eles se sentiram durante a dinâmica
e lembre a todos de que precisamos ajudar uns aos outros a carregar os fardos da
vida (Gálatas 6:2).
17. JOGO DAS TRÊS PISTAS (VERSÃO CRISTÃ)
Objetivo: Testar os conhecimentos bíblicos dos participantes.

Materiais: Nenhum.

Como fazer: Muito popular em programas de auditório na TV, o jogo das três
pistas também pode ser adaptado para as células evangélicas. O game consiste em
descobrir uma palavra secreta usando até 3 pistas como dicas. Nossa sugestão é
que você separe as palavras e as pistas anteriormente e, na hora da célula, divida os
participantes em dois grupos para brincar. A cada palavra correta, a equipe ganha
um (1) ponto. Vence o time com a maior pontuação.

Confira algumas sugestões de pistas:

Palavra: Jonas

Pista 1: Desobedeceu uma ordem de Deus


Pista 2: Sofreu pela morte de uma árvore
Pista 3: Foi engolido por um peixe
Palavra: Véu

Pista 1: Serve para esconder uma parte do corpo


Pista 2: Os homens não usam
Pista 3: Foi rasgado quando Cristo morreu na cruz

18. CAÇA AO TESOURO VIRTUAL


Objetivo: Promover descontração e estimular o trabalho em grupo.

Materiais: Celular.

Como fazer: Divida a célula em grupos com, pelo menos, três pessoas. Peça a
elas que encontrem, na galeria do celular, fotos com características específicas.
Você pode fazer desde pedidos comuns (fotos na praia ou com o cachorro, por
exemplo) até pedidos mais inusitados, como foto posando ao lado de uma estátua
e foto comendo milho.

Quando qualquer integrante do grupo encontra a foto pedida, a equipe marca um


(1) ponto. Ganha o time que fizer mais pontos. Se quiser, eleja um prêmio simples
para a equipe vencedora, como um doce.
19. ROLETA DE M&MS
Objetivo: Quebrar o gelo entre os participantes

Materiais: Pacote de M&Ms

Como fazer: Antes de a célula começar, separe todas as cores disponíveis em um


pacote de M&Ms e atribua tarefas para cada uma delas (azul: dizer o seu tipo de
comida favorito; amarelo: dizer um lugar que você gosta de visitar; vermelho: um
livro que mudou a sua vida; e por aí vai).

Na hora da brincadeira, peça aos participantes que se sentem em círculos, abra um


pacote de M&Ms e entregue-o a uma pessoa, que deverá escolher uma cor. Seja qual
for a cor do M&M, o participante deverá responder à pergunta pré-estabelecida,
revelando uma curiosidade sobre si. Continue a brincadeira até que o pacote esteja
vazio.

20. EU NUNCA
Objetivo: Quebrar o gelo entre os participantes e permitir que eles conheçam
melhor uns aos outros.

Materiais: Nenhum.

Como fazer: Disponha os participantes em círculos e peça para que um deles se


posicione no meio da roda. A pessoa deve estender cinco dedos e anunciar algo
que nunca fez. Por exemplo: “Eu nunca viajei de avião”. Em seguida, os participantes
que já viajaram de avião baixam um dedo, e outra pessoa vai para o meio da roda. O
objetivo da brincadeira é permanecer no jogo por mais tempo, ou seja, ser a pessoa
com mais dedos levantados restantes. Se quiser, eleja um prêmio simples para o
vencedor, como um doce.

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