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The Soldiers of Wrath MC

Livro Quatro
Envio: Soryu Monteiro
Tradução: Erica R.
Revisão Inicial: Beta Cross e Mari S.
Revisão Final: Cinthia Uchoa
Leitura Final: Anna Azulzinha
Formatação e Verificação: Lola
Shakes sabia que ele não poderia ter Daniella, mas isso
não o impediu de tomá-la.
Sair significava trair o seu clube e ir contra seu pai,
Zeke.
Mesmo que eles estivessem sendo caçados, ele não iria
deixá-la ir, ele não podia.
Mas o que acontece quando eles são encontrados?
Shakes pode entregar Daniella de volta para seu pai? Ele
pode fazer as pazes com o clube?
Com o seu esconderijo e vida em risco, bem como a
possibilidade de perder para sempre Daniella, Shakes deve
decidir que caminho ele vai tomar.

Sam: Eu quero agradecer aos nossos leitores


fabulosos pelo seu amor e apoio contínuos. Também,
obrigada Jenika por ter uma chance comigo. Estou
ansiosa para todos os livros que vamos escrever juntas.
Jenika: Eu quero agradecer a todos os leitores lá
fora, que estão gostando desta série. Eu amo trabalhar
com Sam e especialmente o amor que essas histórias são
apreciadas por todos vocês. Obrigada por ficarem ao
nosso lado!
Para Sam, tenho a honra de ser escritora com você.
Espero que haja mais livros.
Shakes sentou-se no bar do clube dos Soldados, pegou sua
cerveja e observou Daniella do outro lado da sala. Ela estava
conversando com um dos melhores soldados e embora não devesse dar
a mínima para com quem ela falasse, o fato era que ele queria ir até
aquele filho da puta podre e bater em seu rosto.

Ele tomou outro gole, fechou os dedos no gargalo da garrafa e


cerrou os dentes.

— Outra? — Uma das gostosas barman, perguntou de trás do


balcão. Ele olhou para ela, lembrou dela chupando o seu pau com os
lábios e estava ciente de muita coisa sobre esta cadela. O fato de que
teve o pau na boca mais vezes do que não nos últimos anos, pegou o
apelido de GP, garganta profunda e tinha feito apenas para que seu
pênis se divertisse um pouco, antes de Daniella, o que fez sentir-se
como um filho da puta pervertido. Em comparação com Daniella, ele era
lixo. Ele era um velho obsceno, prostituto do caralho.

Ele se virou e olhou para Daniella novamente. Ela estava


hospedada no clube por causa da merda que seu pai, Zeke, estava
passando. Por alguma razão, aquele idiota pensou que ela iria estar
mais segura aqui. Os pensamentos que passaram pela mente de
Shakes, as malditas imagens obscenas, as coisas más que ele queria
fazer com Daniella, o fazia se sentir como um pervertido.

Ele se voltou para a GP novamente.

— Dê-me algo mais forte.

Ela sorriu, inclinou-se e lambeu os lábios grandes que estavam


brilhantes de seu batom.
— Eu posso fazer algo forte para você.

Ele franziu os lábios em desgosto.

— Só me dê uma bebida forte do caralho. — Ele enfrentou


Daniella novamente; ele viu Boom, o mais novo soldado do clube,
colocar a mão em seu ombro, então, ele se perdeu. Desde o momento
em que a viu saindo do prédio quando eles a buscaram na faculdade,
Shakes a queria. Ele não poderia mesmo ter o seu pau duro para mais
quaisquer outras cadelas; ele não queria transar com elas.

Tudo o que ele queria era ela, queria estar entre suas coxas
grossas, cremosas, os seios dela em sua boca, as mãos e ele queria seu
corpo cheio com a sua semente. Sim, ele queria sua semente cobrindo-
a. Massagear essa merda também, em suas tetas e bunda grande e
fazê-la cheirar como ele, o gosto dele.

Droga, era difícil pensar sobre isso, mas sua raiva dominava seu
desejo agora. Ele partiu para cima de Boom, que estava sorrindo
descontroladamente para Daniella. Talvez ninguém devesse estar com
ela, porque Demon malditamente previu o desavisado e porque ela era
filha de Zeke. Mas o fato era que se alguém ia ter Daniella, iria ser ele e
mais ninguém.

Ninguém mais.

Ele puxou Boom de volta pelo pescoço, girou em torno dele e


bateu a bunda magra contra a parede. Daniella engasgou ao lado dele,
mas ele estava muito focado neste pequeno tampinha para dizer alguma
coisa para ela.

— Que merda, Shakes? — Boom chiou, mas Shakes apertou mais


sua mão no pescoço do homem.
— Você não pensa sobre ela, fala com ela e com certeza não a
toca, entendeu? — Ele mostrou os dentes, certificando-se que este
idiota soubesse que ele não estava de brincadeira.

Boom assentiu freneticamente.

— Shakes! — Demon gritou com sua profunda voz.

Shakes encarou Boom um pouco mais, apertou sua mão em sua


garganta um pouco mais, em seguida, puxou o cara para longe da
parede e empurrou-o para o lado. Boom esfregou o pescoço, olhou ao
redor da sala e então foi para trás. Shakes olhou para Daniella, viu os
olhos arregalados, sua boca separada. Ela então estreitou seu olhar
para ele, bufou e se afastou. Ele olhou para ela, acompanhando-a
seguir pelo corredor, em seguida, ouviu a porta do quarto bater, ela
estava hospedada no clube.

— Traga seu traseiro na sala de reuniões. Agora. — Demon disse


em um vazio mortal, mas Shakes não deu a mínima.

Ele tinha feito o que precisava para dizer que Daniella estava fora
dos limites e ele faria novamente em um piscar de olhos. O presidente e
o clube que se danem.

— Agora, Shakes. — Demon gritou novamente.

Alguns dos membros assobiaram e riram e Shakes virou para


sair. Ele entrou na sala de reunião, fechou a porta e olhou para o
presidente do seu clube. Demon era um filho da puta mal quando
definia as regras para o clube e era duro e implacável quando ele
precisava ser.

— Que porra você está fazendo? — Perguntou Demon.

Shakes cruzou os braços sobre o peito, não respondendo de


imediato.
— Eu estou fazendo o que eu preciso fazer.

Demon balançou a cabeça.

— Eu pensei que nós tivéssemos conversado sobre isso, que


Daniella estava fora dos limites, porque ela é a filha de Zeke?

Shakes não respondeu de imediato. Ele passou a mão sobre o


rosto, exalou alto e sabia que o que estava fazendo estava atravessando
um monte de limites.

— Eu não consigo parar de pensar nela, Demon.

Demon amaldiçoou baixo.

— Você tem que conseguir, porque ela é problema, Shakes.


Envolver-se com ela não é bom para você ou para o clube e eu não
posso ter você estragando as coisas, porque você quer ter o seu pau
molhado. Zeke é um bastardo-territorial.

— Não é apenas sobre transar com ela, Demon.

Demon levantou uma sobrancelha em questão, mas o olhar em


seu rosto disse que não acreditava nem por um minuto.

— É verdade. Ela é tudo que eu mais penso, desde que a pegou.


Eu não quero apenas transar com ela. — Ele parou por um minuto, a
ponto de admitir algo que ele nunca tinha dito em voz alta e uma que
poderia ter matado ele se estivesse em mãos erradas. — Eu quero ela
como minha. Eu quero cada parte dela e eu vou matar qualquer um que
tentar tê-la. Eu a quero como minha old lady.

— Filho da puta, Shakes. — Demon virou-se e passou a mão pelo


cabelo. — Isso ainda não é um movimento. — Ele se virou. — Em
qualquer outra ocasião, eu diria para qualquer outra pessoa ir se foder
que você quisesse, mas isso não é algo que você pode ir atrás, Shakes.

Shakes rangeu os dentes.


— Você não pode me dizer o que fazer. Você não é meu pai e
sendo o presidente, não significa que você começa a dar ordens em
quem eu afirmo que é minha.

Demon não respondeu de imediato e os dois se encararam por


aquilo que pareceu horas.

— Não vá atrás dela, Shakes. O clube vem em primeiro lugar. O


clube sempre vem em primeiro lugar e você sabe disso. Estar com
Daniella, tocá-la, beijá-la, merda, respirar errado em sua direção terá
Zeke cortando seu pau e te alimentando antes dele cortar sua garganta.
— Demon amaldiçoou novamente e se inclinou para frente para
descansar as palmas das mãos sobre a mesa. — Eu quero dizer, deixe-a
em paz. Zeke não só irá matá-lo lentamente, ele vai fazer danos para o
clube e eu não posso permitir, porra. Compreende?

Shakes não respondeu, apenas apertou a mandíbula, olhou para


o homem que ele daria sua vida e se virou para sair. Demon não disse
mais nada; ele nem sequer tentou detê-lo. Shakes sabia que querer
Daniella não era a jogada inteligente, mas ele também não era capaz de
simplesmente ignorá-la. Ele a queria, queria extremamente também
para apenas ouvir a razão de si mesmo e seu presidente.

Ele encontrou os outros membros do clube pelo corredor e parou


quando chegou à porta de Daniella. Apoiou uma mão no batente da
porta, fechou os olhos e respirou. Ele não podia trair o seu clube, indo
contra o que Demon disse, mas ele também nunca se sentiu assim por
uma mulher. Isso não era sobre ter uma boceta. Isso era sobre fazer
Daniella sua, tê-la como sua old lady e vestindo seu escudo para deixar
todos os bastardos saberem que ela foi tomada.

Assim quando ele deixou cair sua mão para o lado, ouviu passos
se aproximarem e a porta do quarto se abriu. Ela ficou ali, à direita, do
outro lado, seu corpo cheio de curvas gritando para ele. Seu pau ficou
duro; caramba, ele estava muito duro. Ele não poderia ficar mais duro
para as cadelas que saltitavam pelo clube. Mas o olhar de raiva no seu
rosto não intimidou a excitação e na verdade, ele ficou ainda mais duro,
adorava que ela era esta pequena cabeça-quente embrulhada em uma
roupa de colegial.

Sim, ela seria sua e dane-se as consequências.

Eles tinham compartilhado um beijo e daquele momento em


diante, Daniella não foi capaz de pensar em alguém ou alguma coisa.
Shakes a tinha beijado como se ele não desse a mínima para quem era
seu pai. Zeke tinha invadido sua vida muitas vezes. Era difícil para ela
perdoá-lo por tudo o que tinha acontecido.

Olhando agora fixamente para Shakes enquanto ele estava fora


de seu quarto, ela não tinha quaisquer outros sentimentos do que raiva
em relação a ele. Ela estava falando com Boom. De todos os homens e
mulheres, o jovem recruta não a tratava como uma praga que poderia
entrar em erupção a qualquer momento.

O clube inteiro a tratava como se a alavancagem de Zeke sobre


eles fosse culpa dela. Não era culpa dela que o pai era um bastardo
completo e total.

— O que você quer? — Ela perguntou, olhando para o homem.

Eu não vou sentir qualquer coisa por você. Eu não me importo


que você me faz derreter. Você não significa nada para mim.

— Eu queria ver você. — Ele se inclinou para perto e ela cheirou o


musk de seu couro e o óleo que estava esfregado sobre ele por andar
com sua moto. Ela o observava da janela de seu quarto antes que ele
viesse para ela e ela odiava por fazê-lo.
— Por quê? Você quer me ameaçar agora também?

— Boom não tinha o direito de tocar você.

— Boom é o único que fala comigo. Ele não estava me tocando.


Nós estávamos conversando. Isso é o que acontece quando amigos
conhecem uns aos outros. Eles falam, riem e eles se abraçam. — Ela
abriu os braços, tentando o seu melhor para se expressar. — Você
nunca teve um amigo?

— Não e eu não quero um. Boom não é seu amigo. Você não fala
com ele.

Sua atitude de dominador tinha a irritado. Estar mandando era o


que ele gostava de fazer.

— Porra... saia.

Ela inclinou a cabeça para o lado, olhando para ele. Shakes não a
assustava. Nenhum dos homens dos Soldados de Fúria a assustava.
Eles poderiam matá-la, mas ela realmente não dava a mínima para o
que acontecesse com ela por um longo tempo. Qual era o ponto em
preocupar-se sobre a morte quando ela não se importava sobre a vida
em primeiro lugar? Sua vida tinha se tornado uma constante tomada de
ordens. Ela recebia ordens de sua mãe para fazer exercício, para não
comer, para se tornar mais bonita. Zeke dizia a ela o que fazer, onde ir e
o que ver. Agora, ela estava recebendo ordens dos Soldados de Fúria.
Ela não estava autorizada a deixar o clube, falar com os homens que
estavam lá, ou mesmo ter uma vida.

Qual era o ponto?

Daniella assistiu garotas residentes de sua idade viver a própria


vida ao máximo, amando cada segundo dela; e o que ela estava
fazendo? Ela estava estudando. Isso era o que sua vida tinha se
resumido: estudar. Ela não se preocupava com o futuro.
Houve um tempo, alguns anos atrás, quando ela começou a se
preparar para a faculdade que ela achava que a vida seria diferente, que
Zeke não seria parte de seu mundo. Seus ideais foram logo derrubadas
e ela aprendeu a fechar tudo o que realmente importava para ela. Zeke
não se importava, sua mãe não se importava e agora o clube não se
importava.

Não sinta pena de si mesma.

— O que você acabou de dizer? — Perguntou.

— Merda, Shakes. Vai se foder e irritar outra pessoa. — Ela deu


um passo para trás em seu quarto privado, mas ele a deteve, entrando.
Ele fechou a porta.

Sua exibição dominante não fez nada para animá-la. Era tudo
apenas um show.

— Uau, que grande homem que você é. Forçando-se para dentro


do meu quarto. — Ela bateu palmas, tentando preencher sua voz com
sarcasmo. A verdade era que ela estava cansada. Era cansativo
constantemente colocar-se em um show. A atitude, fingindo não se
importar, era tudo falso, apenas um show para que ninguém fosse
descobrir a verdade.

Isso estava doendo.

Que tipo de pessoa não tinha medo da morte?

Haviam muitos que iriam implorar para serem autorizados a


viver. Daniella? Não muito. Ela não sabia se ela iria implorar pela
morte, se a dor estava envolvida, mas se a dor não estava envolvida, ela
não tinha certeza de que ela não iria.

Daniella esteve sofrendo por um longo tempo, mas nunca


ninguém teve o cuidado de olhar. Shakes olhou para ela sem dizer uma
palavra. Quando ela já não podia suportar olhar nos olhos dele, ela
virou-se, prestes a voltar para sua cama para estudar.

Ela não foi muito longe. Antes que ela desse um passo, ele estava
em cima dela, girando em torno dela e pressionando-a contra a parede.

Ele não falou em primeiro lugar, batendo-a contra o gesso duro.


No próximo segundo, os lábios estavam nos dela e todo o pensamento
deixou sua mente. Ele agarrou seus pulsos, colocando-os acima de sua
cabeça enquanto ele arrebatou sua boca. Não havia nada de bom sobre
seu toque. Shakes tomou dela, devorando sua boca como se tivesse
direito a ela.

Daniella cedeu. Esse beijo quase a fez querer arriscar a vida de


ambos. Zeke mataria Shakes se ele alguma vez os apanhasse juntos
como estavam. A vida de Daniella era um grande negócio para o tipo de
vida de Zeke, mas provavelmente não para a razão que a maioria dos
pais se preocupava com suas filhas, ou pelo menos é assim que ela se
sentia. Para seu pai, ele precisava protegê-la o tempo todo. Seu pai
tinha um monte de inimigos, o que fazia dela um alvo fácil. Sua vida
não era fácil para nenhum dos dois, mas ela conseguiu. Mal.

Shakes mordeu o lábio inferior antes de se afastar. Ambos


estavam ofegantes e Daniella tinha as pernas pressionadas juntas.

— Boom não chegará perto de você, Dani. Você está fodendo


comigo. Você sempre será minha.

Lambendo os lábios, ela olhou nos olhos frios que estavam mais
uma vez cheios de luxúria. Ela bufou.

— Quer dizer que eu sou sua até que você acorde e perceba quem
é meu pai?

— Eu não dou a mínima para quem é seu pai.


— Não? Então por que você não esteve perto de mim? Você me
beijou pela última vez e, em seguida, não deu em nada. Você me fez
pensar que éramos amigos, mas a verdade é: nós não somos. — Ele a
manteve cativa e ela não poderia ir a qualquer lugar.

— Eu não tenho medo de seu pai.

— Não?

— Não.

— Então por que você não chega perto de mim?

Ela esperava que ele se afastasse para que os seus sentidos


voltassem. O que ela não esperava era que ele pressionasse seu corpo
contra o dela. Ele segurou as duas mãos juntas em uma das suas e ele
deslizou a outra pelo seu corpo. A parte de trás de seus dedos roçaram
o peito antes de descer para sua vagina. Mesmo através do tecido
grosso do jeans, ela ficou chocada. Ela nunca foi tocada tão
intimamente antes.

Daniella ainda era virgem e não tinha nada a ver com sua falta de
desejo. Havia muitas vezes que ela queria apenas mandar o cuidado
para o vento e foder o primeiro homem que visse. Em vez disso, ela teve
conhecimento da presença de seu pai. Todo mundo sabia quem ela era
e deram-lhe um amplo espaço por causa disso.

Ele esfregou entre as coxas e Daniella não poderia manter o


gemido em seus lábios.

— Eu não tenho medo de Zeke, nem dou a mínima para a porra


do clube. A única razão que eu fiquei longe foi para dar-lhe
oportunidade de se acostumar comigo.

Ela riu.
— Você quer que eu me acostume com você não gastando tempo
comigo? — Ela não podia evitar. A desculpa que ele tinha dado a ela foi
ridícula.

— Eu tinha negócios do clube para cuidar. Você é minha,


Daniella. Eu estava lhe dando uma chance para desfrutar da sua
liberdade. Quando eu a fizer minha, não haverá realmente nenhuma
chance de ficar longe de mim.

Ele moveu a mão para cima e deslizou dentro de suas calças de


brim, indo direto para a sua boceta. Daniella não tentou detê-lo. Ela
ansiava por isso, precisava de seu toque mais do que algo que era
necessário em sua vida. Ele roçou seu clitóris, mas ele não parou por aí.
Shakes moveu mais para baixo e ela ficou tensa. Ela deveria dizer a ele
para parar, mas ela não podia... ela não iria. A verdade era que ela
queria Shakes desesperadamente, ansiava por ele. Ele a assustou em
um nível diferente, em um nível que deveria ter dito para ficar longe,
mas em vez disso, a teve ansiosa para mais, pronta para viver
perigosamente.

— Eu sei que você é virgem, mas não se preocupe, querida. Eu


não vou estourar esta cereja com meus dedos. — Ele deslizou a mão
para tocar seu clitóris. — É por isso que eu me afastei. Eu quero ter
você como minha, Dani. Eu quero reivindicar sua boca, vagina e bunda
para o meu próprio prazer. Tudo o que posso pensar é empurrar meu
pau tão profundamente dentro de você que você não possa pensar
direito. Eu quero gozar todo o seu corpo, de modo que você cheire como
eu e mais ninguém. Eu não posso deixar os outros homens tocarem em
você. Você é minha, Daniella. Ninguém mais é e você não estava
preparada para lidar com isso.

Ela lidaria com isso agora. Daniella estava encharcada por causa
de suas palavras e de seu toque. Ela o queria. Talvez Shakes fosse o
homem que não dava a mínima para quem era seu pai. Pelo menos, ela
sabia de uma coisa, ela estava feliz em arriscar a ira de seu pai por ele.
— Você é minha, Daniella, diga — Shakes exigiu, olhando para
ela, olhando para um rosto que era inocente em um lugar cheio de
vilania e malditos monstros pervertidos.

— Eu não posso dizer isso — ela disse suavemente.

— Você pode e você vai, porque eu vejo a maneira como você olha
para mim, do jeito que você me observa. Você me quer tanto quanto eu
quero você e por que lutar contra essa merda?

Ela engoliu em seco, não respondendo de imediato.

Ele segurou seu rosto, olhou para seu rosto delicado, aquele que
iria ser corrompido por ele, sem dúvida.

— Eu quero você na minha casa, na minha cama. Eu só quero


você, Daniella.

Ela exalou lentamente e seu pulso bateu rapidamente na base de


sua garganta. Ele olhou fixamente para ele, viu sua carne saltar para
cima e para baixo descontroladamente em uma pequena mancha. Ele
queria lambê-lo, arrastar os dentes e chupar naquele local. Porra, ele a
queria.

— Faça suas malas, me encontre lá embaixo pela porta dos


fundos. Tente passar despercebida, porque eu vou buscá-la e levá-la
para um hotel. Lá será muito mais seguro do que a minha casa se isso
tudo for à merda.

— Shakes, isso é ruim; pode acabar muito mal.

Ele acariciou sua bochecha com o polegar.


— Sim, provavelmente vai acabar realmente muito mal, mas vai
valer a pena, não importa o quê. — Ele a beijou de novo, forte,
possessivo. Acariciou a língua dela com a dele, adorava ela
choramingando e derretendo-se contra ele. Ela iria colocar uma
resistência antes, mas agora ela se deu para ele, apresentou apenas
como ele queria. — Mas eu vou ter certeza de que está bem. Nada nem
ninguém vai tirar você de mim — disse ele com tanta determinação que
ele ouviu seu suspiro. — Eu vou falar com Zeke, falar com o seu velho
sobre você ser minha. Se isso precisa ser feito desta forma, tem que ser
feito agora, Daniella.

— Shakes.

— Pegue suas coisas, Daniella e faça o que eu digo. Vou me


certificar de que esta merda funcione. — Mas isso foi uma promessa
vazia, porque ele não sabia como isso ia terminar. — Você quer isso,
certo baby?

Ela ficou em silêncio por um momento. Ela lambeu os lábios,


olhou para ele com seu olhar intenso e, finalmente, assentiu com a
cabeça.

— Eu quero, mas eu tenho medo por você.

— Não tenha medo; basta fazer o que eu digo — ele a beijou


novamente, então se virou e saiu do quarto. Shakes saiu para o bar e
uma vez sentado no balcão de madeira sagrado, ele levou um momento
apenas para reunir seus pensamentos.

Foi muito difícil para Shakes se afastar de Daniella, mas ele tinha
e agora ele estava sofrendo por isso. Ele tinha deixado ela em seu
quarto, molhada, imersa para ele e ele estava duro como uma rocha do
caralho, mesmo com toda essa merda em sua mente e o que ele estava
prestes a fazer. Sentados no bar na sede do clube, ele estava pensando
em seu próximo movimento.
Ele ergueu os olhos, olhou para o espelho atrás do bar e sabia o
que queria fazer, o que ele tinha que fazer se ele queria estar com
Daniella.

— Ei, irmão, toma uma dose comigo?

Ele olhou para Dark, sargento do clube e balançou a cabeça.

— Não, tem algum lugar que eu preciso ir. — Ele olhou para o
membro do clube tatuado, viu quando ele tomou uma garrafa de
Johnnie Walker e inclinou-a de volta, bebeu várias doses de uma vez.

— Você vai pegar alguma boceta? — Perguntou Dark, limpando a


boca sobre as costas de sua mão e olhando para Shakes.

— Não, mas é uma merda importante. — Ele precisava chegar em


sua caminhonete, pegar Daniella e, depois que ele a deixasse em um
hotel, ele iria falar com alguém que poderia rasgar seu pau fora por
apenas pisar dentro de seu local de negócio.

— Você precisa de retaguarda? — Perguntou Dark.

Será que Shakes precisava de retaguarda? Ele não ia correr o


risco com o clube fazendo-os se envolver, ou arriscando o clube
sabendo o que ele estava prestes a fazer. Demon e o clube já foram até o
rabo dele sobre deixar Daniella sozinha, porque as repercussões com
Zeke poderiam ser ruins, mas ele não podia.

Ele nem sequer sabia por que ele se importava tanto com uma
mulher, mas o fato era que estava vendo Daniella, pensando nela,
ouvindo sua voz, cheirando o cabelo dela, todas essas coisas e mais, o
tinha obcecado por ela. Ele não podia permitir que outro homem
estivesse com ela, tocasse-a.... transasse com ela. Não, ele ficaria louco,
machucaria alguém, mataria porque Daniella era dele.

Ele se afastou do bar, pegou as chaves do bolso e se dirigiu para


a porta da frente.
— Onde você vai com essa pressa? — Perguntou Demon, saindo
da sala de reunião com um charuto pendurado em sua boca e uma
pilha de pastas em seus braços. Desde que ele tinha tomado sua old
lady, o seu presidente só tinha olhos para Deanna. Antes disso, Demon
tinha fodido qualquer mulher que passasse, mas ele supôs que o amor
realmente mudava as pessoas.

Merda, olhou para Shakes. Ele ainda não tinha fodido Daniella,
não tinha feito mais do que beijá-la, mas não podia ficar duro com
qualquer outra pessoa. Era como se ela fosse sua droga e só ela poderia
dar-lhe a alta que ele queria e precisava.

— Sair — disse Shakes.

Demon tirou o charuto da boca e olhou para ele; Shakes sabia


que o presidente entendeu que algo estava acontecendo.

— O que não está me dizendo? — Demon perguntou com uma voz


profunda e grave.

— Eu só tenho algo para resolver. Se eu precisar de você, eu vou


chamar. — Mas ele não ia ligar para o clube, com certeza não para este.
Se eles soubessem o que estava fazendo, eles tentariam pará-lo ou
chutariam a bunda dele por ir contra as ordens do clube, mas ele tinha
que fazê-lo. Ele tinha que fazer isso para certificar-se que Daniella fosse
dele. Se ele não conseguisse a resposta que ele queria, ele teria que dar
o próximo passo. Isso seria uma decisão incondicional, um passo muito
grande que poderia arruinar a sua posição com o clube e lhe custar a
vida.

Shakes estava realmente aqui, tinha vindo falar com Zeke sobre a
tomada de Daniella como sua. Ele a pegou na parte de trás do clube,
deixou-a em um hotel em vez de sua casa e tanto quanto ele queria
apenas ficar lá e transar com ela, tomá-la como sua, ele sabia que
precisava fazer isso em primeiro lugar.
Ele tinha conduzido a um dos muitos clubes de propriedade de
Zeke, tinha passado a segurança — como ele sempre tinha em torno
dele e agora estava em seu escritório olhando para o homem que
poderia ter o seu pescoço e Shakes sabia que estava prestes a
acontecer.

Zeke não tinha falado, não tinha dito uma palavra a Shakes
desde que ele entrou na sala. O clube estava bem atrás de Zeke, o vidro
matizado de espessura para que ninguém pudesse ver, mas aqueles no
escritório poderiam ver. Ele também era à prova de som, por isso,
embora as pessoas estivessem dançando, praticamente transando entre
si na pista de dança ao som da música que explodia, Shakes não
conseguia ouvir nada disso.

Shakes olhou para Zeke, não mostrou qualquer expressão e disse


a si mesmo o que ele estava prestes a dizer a este filho da puta, o que
provavelmente o teria deitado em um buraco a sete palmos para o resto
de sua vida. Eles estavam em um dos escritórios de Zeke. O filho da
puta era dono de uma porrada de clubes na cidade e quando ele não
estava fazendo um trabalho legal, como com os clubes, ele era um
cafetão, traficante de drogas. E fraudador.

Ao todo, Zeke era um filho da puta mau, não se importava com


nada nem ninguém além de si mesmo, seu negócio e sua filha, Daniella.

Daniella.

Sim, foi por isso que Shakes estava aqui agora, prestes a dizer a
este idiota que ele queria sua filha da pior forma.

— Se você tem algo a dizer, eu sugiro que você diga. Tenho


negócios para lidar e eu concordei em dar-lhe cinco minutos. — Disse
Zeke, sua voz dura, desprovida de emoção.

Shakes estava no limite; embora o clube disse-lhe para não ir


perto de Daniella, que havia muitas outras mulheres que ele poderia
comer, Shakes sabia que era mais do que isso. Shakes a queria como
um demônio queria sua próxima dose, sua heroína, merda, sua maldita
tudo. Em apenas o curto espaço de tempo que ele tinha estado em torno
dela, ele ficou obcecado e possessivo pela mulher.

Ela não era mesmo o tipo que normalmente saia. Ela era simples,
quase nerd, mas de uma forma totalmente gostosa. Ela também era
inocente, tão extremamente vulnerável em comparação com ele, ela era
pura neve. Ele era corrompido, mal, um assassino que fazia merda
ilegal. Porra, ele era a escória e merda na parte inferior de seus
mocassins.

— Desembucha, não desperdice meu tempo, menino — disse


Zeke, impaciente.

Shakes rangeu os dentes, cravou as unhas nos braços da cadeira


e olhou para Zeke com a mesma expressão em seu rosto, em seu olhar:
frio, duro, inflexível e não prestes a colocar-se com qualquer merda.

— É sobre Daniella.

Zeke imediatamente ficou tenso.

— Que porra sobre ela?

Shakes pensou sobre como expressá-lo, mas percebeu que não


haveria qualquer boa maneira de falar. Então, ele apenas disse a porra.

— Eu a quero... como minha.

Zeke não disse nada por algum tempo e quando os segundos


passavam, com a tensão, calor e opressão cresceu no cômodo, Shakes
sabia que a merda estava prestes a explodir.

— Que porra é essa que você acabou de dizer? — Disse Zeke


lentamente, apoiou as mãos sobre a mesa e ficou de pé. Ele se inclinou
uma polegada. — Diga isso de novo.
Shakes não trouxe qualquer um do clube com ele. Sua decisão
não tinha nada a ver com os Soldados de Fúria. Demon não tinha
nenhuma pista de que ele estava de pé aqui, agora, com Zeke.

— Eu vim para dizer-lhe que eu quero Daniella e ela me quer. —


Shakes descansou a mão em seu quadril, perto de sua arma na base
das costas.

— Você sabe que eu não ouvi isso. Eu não ouvi a merda que
apenas derramou da porra de seus lábios. — Zeke começou a rir. —
Você não acha que eu conheço homens como você. Vocês são todos a
mesma coisa. — Zeke não fez nenhum movimento para dar a volta na
mesa. Ele abotoou o paletó, sorrindo. — Minha Daniella não vai a lugar
nenhum com você. Você vai deixá-la em meu escritório, subir em sua
moto e voltar para o seu clube. Eu disse a Demon que nenhum de vocês
tocariam em minha menina.

Shakes riu.

— Eu não estou aqui por causa de Demon. Eu não estou aqui por
causa do clube ou de quem você é. Deixe-me dizê-lo corretamente:
Daniella é minha, Zeke. Ela é minha old lady, minha mulher e não há
nada que você possa fazer para me parar.

— Você toca na minha filha, Shakes e você vai ser um bastardo


morto na merda da calçada. Você me entendeu?

Shakes sorriu. A tentação de dizer a ele que ele não teria a


chance era forte. Em vez disso, ele saiu do escritório.

Ele sabia que Zeke não estava mentindo. Tudo o que estava entre
ele e a morte eram meros minutos. Saindo do escritório, ele não tinha
dúvidas de que Zeke estaria ligando para o seu clube. Pegando seu
telefone celular, ele ligou para Daniella.

— Como foi?
— Não foi. Arrume algo para que possa andar em minha moto.
Nós estamos saindo agora.

— Espere, por quê?

— Se não se mover, eu estarei morto, porque eu não vou levá-la


de volta para o clube ou para Zeke. — Ele desligou, subindo na sua
moto. Acelerou em direção ao hotel onde ele ia pegar Daniella, Shakes
tinha apenas um arrependimento. Seu ato egoísta ia custar ao clube.
Ele não podia desistir de Daniella. Uma vez que Shakes a tivesse, ele
não ia desistir dela nunca mais.
Daniella nunca tinha considerado fugir de
seu pai, mas isso era exatamente o que estava acontecendo. Shakes
tinha pegado ela no hotel e eles pegaram a estrada. Eles não tinham
parado nas últimas vinte e quatro horas. Ela estava cansada e só queria
descansar. Eles tinham que estar a pelo menos mil milhas de distância
dos Soldados de Fúria e seu pai. Shakes tinha deixado sua jaqueta dos
Soldados no hotel onde ele a pegou. Deixou uma pequena nota
simplesmente pedindo desculpas a seus irmãos e ela se perguntou
como isso seria recebido pelo longo tempo de seu status no clube.

Suas pernas estavam machucadas pelo contato com a moto.


Tudo o que ela queria fazer era dormir. Ela estava preocupada, claro.
Daniella preocupava-se com o que seu pai faria com Shakes se eles
fossem capturados e ela se preocupava com o que o seu clube faria com
ele por abandoná-los. Claro, ela sentiu essa emoção que Shakes iria
fugir com ela, arriscar tudo só por ela, mas assustava ela pra cacete.

Ele parou em um motel decadente que se parecia com um pago


por hora e embora parecesse muito desagradável, ela não podia mentir,
ela realmente não se importava, contanto que ela estivesse com Shakes.

— Fique aqui — disse ele, deixando-a sentada em sua moto. Ela


colocou os braços ao redor da cintura e olhou em volta para os
arredores sombrios. Seu celular tocou, assustando-a e fazendo com que
seu coração acelerasse. Daniella olhou para ver que Zeke estava
ligando. Ela pairou sobre o botão aceitar, em seguida, decidiu não
atender. Ele mataria Shakes por levá-la. Ela não queria Shakes morto.

Será que ela o ama?


Ela realmente não sabia. Ele era diferente e ele a viu, realmente a
viu, o que era novo quando ele veio para ela. Daniella não estava sob
qualquer ilusão sobre a forma como a olhou. Ela não era bonita como
Deanna, Amy ou Eloise. Sua aparência simples, nerd, obviamente era
fácil de ignorar.

Vários caras safados passaram olhando e a observaram e ela


odiava seus olhares nela.

Vamos, Shakes.

Seu pai era muitas coisas, mas nunca a deixaria fora ao ar livre
em um bairro estranho que claramente permitia assassinato como
sendo o trabalho do dia.

Se controle, Dani. Está bem. Você está completamente bem.

Shakes apareceu apenas momentos depois, balançando algumas


chaves em seu dedo.

— Estamos com sorte.

— Não me deixe de fora de novo — disse ela, olhando para esses


homens.

— Eu não vou deixar nada acontecer com você. Eu tinha meu


olho em você mesmo quando eu estava no escritório e se esses filhos da
puta viessem para cima de você, estariam mortos aos meus pés agora.

— Eu não gosto disto. Você espera que estejamos fugindo para


sempre? — Perguntou ela, sentindo sua ansiedade aumentar. Ele a
agarrou pelo braço e a levou para um dos quartos que estavam na parte
de trás.

— Amanhã eu tenho que abandonar a moto e nós vamos alugar


um carro pequeno.
Daniella mordeu o lábio, realmente lutando contra a necessidade
de bater e amaldiçoar, tentando lhe dizer, fazê-lo entender que isto ia
ser a sua morte. Ele abriu a porta para o seu quarto. Entrou no interior,
acendeu a luz e o coração de Daniella afundou. As paredes eram
amarelas de anos de clientes fumadores e sem pintura refrescante. A
cama estava feita, mas o ar estava cheio com o cheiro de mofo e sexo.

As lágrimas encheram seus olhos e ela tentou dar um passo


atrás.

— Eu quero ir para casa.

— Você quer ficar comigo? — Perguntou.

— Eu não sei. — Mas ela não sabia se ela queria dizer isso.

— Vamos voltar e eu sou um homem morto.

— Eu não queria isso. Eu não sei o que eu quero, mas eu sei com
certeza que não é isso. Eu não posso suportar isso. — Ela cobriu o rosto
com as mãos, soluçando quando a realidade de sua situação finalmente
a golpeou com força.

O que ela estava fazendo? Ela estava fugindo com um homem dez
anos mais velho do que ela, um homem que ela realmente não conhecia
e fazendo algo que realmente poderia matar Shakes e colocá-la em um
lugar ruim.

A porta se fechou e ele tocou as suas mãos. Ela balançou a


cabeça, recusando-se a liberar seu próprio rosto.

— Não, eu não quero que você me toque.

— Dani — disse ele em voz baixa.

Quando ele usou aquela voz, ela queria se apaixonar por ele
novamente. Era uma combinação de muitas coisas que a fizeram unir
com ele.
— Eu não posso fazer isso. Eu não estou acostumada a isso.

Ele passou as mãos para cima e para baixo pelos braços,


puxando-a contra seu corpo.

— Olha, eu sei que este lugar é um buraco de merda. Eu não


sonharia trazê-la aqui se eu tivesse outra escolha.

— Podemos voltar para casa.

— Nós partimos por tempo suficiente para que eles saibam que a
merda foi feita por mim e você. Vamos voltar e eu sou um bastardo
morto. Seu pai vai me matar e com certeza haverá problemas com o
clube.

As lágrimas encheram seus olhos ainda mais. Soltando as mãos,


ela olhou para o rosto dele.

— Eu não quero que você morra. Eu não quero ser responsável


por você ser morto.

Ele tomou suas mãos, pressionando um pequeno beijo no interior


de seus pulsos.

— Eu sei, Baby. Eu sei que você não quer que eu morra. — Ele
puxou-a com força contra ele e ela não lutou.

Envolvendo os braços ao redor de seu corpo, ela respirou fundo.

— Eu estou tão assustada e honestamente, eu estou tão chocada


que eu estou fazendo isso quando nós realmente não conhecemos um
ao outro.

— Não há necessidade de ter medo. Nós dormiremos aqui, vou


trocar a minha moto em um carro e esvaziar minha conta. Eu tenho
minhas economias de anos, vamos ficar bem. Quando estivermos longe
o suficiente, posso encontrar um lugar para nós. Mas não poderemos
usar nossos nomes reais.
— Você está mesmo se ouvindo?

— Muita gente faz isso, Dani.

— Não, não é isso. Meu pai nunca vai parar de me procurar,


Shakes. Ele nunca vai desistir e eu não quero passar minha vida
fugindo, com medo por você.

Ela não estava com medo de si mesma. Seu pai era muitas
coisas, mas ele nunca a tinha machucado. Mas Shakes por outro lado...
sim, se ele pegasse Shakes, ele estava morto.

Zeke estaria decepcionado. Queria ter feito uma mudança para


ele se decepcionar com ela, em vez de o contrário. Ela nunca tinha feito
nada parecido.

— Eu sei que ele nunca vai desistir. Nós não podemos voltar
atrás.

Ela descobriu o rosto, tocando-o como se fosse a primeira vez.

— Ok, então vamos ter que fazer o melhor possível, não é?

Ele a empurrou contra a parede.

— Eu sei que este lugar não é perfeito para você, baby. Eu vou te
compensar.

Isso tudo era tão louco, mas mesmo que ela estivesse com medo
por si mesma e Shakes e mesmo que não soubesse o que o futuro
reservava para eles, ela sabia que queria estar com ele. Esse sentimento
era forte dentro dela, precisava estar com ele em todos os sentidos.
Daniella gemeu quando ele bateu seus lábios nos dela. Eles não tinham
que se esconder como eles fizeram atrás na sede do clube.

Veja pelo lado bom.


Não havia muito mais que pudesse fazer. Ambos estavam em
perigo. Passando os dedos em seus cabelos, ela puxou-o, gemendo
quando ele pressionou seu pau duro contra seu abdômen. Ela
empurrou para trás, deslizando uma das mãos para baixo, para agarrar
seu pênis em seu punho sobre seus jeans.

— Você vai me deixar louco, não é, baby.

— Sim, por favor, Shakes, eu preciso de você.

— Eu não vou transar com você aqui. Quando eu tomar a sua


boceta, ela vai estar em um quarto que eu saiba que está malditamente
limpo. Eu sou muitas coisas, Dani, mas a sua primeira vez vai ser
memorável. — Ela gemeu. — Eu não disse que eu não iria fazer você se
sentir bem. Eu vou ter você andando de joelhos, baby, derretendo por
mim. Você gostaria disso?

— Sim, Shakes, por favor.

Ela agarrou sua camiseta com força, excitação a inundando.

— Primeiro, eu quero que você fique nua. Eu quero ver você,


Dani. Sem se esconder.

Ele deu um passo para trás, olhando para ela. Daniella lambeu
os lábios enquanto ele puxava sua camiseta do seu corpo. Ela respirou
fundo, quando ele expôs a beleza de seu peito nu. Havia manchas de
tatuagens aqui e ali.

— Agora é sua vez.

Abrindo sua jaqueta, ela deixou-a cair no chão antes de desfazer


os botões de sua camisa pacientemente. Suas mãos tremiam, mas
Shakes não a apressou. Não havia nenhum som vindo dele quando ela
tirou a camiseta. Ela ficou na frente dele em seu sutiã branco liso.

— Tire. Deixe-me ver você, Dani.


Alcançando atrás dela, ela soltou o sutiã e depois o deixou cair no
chão. Ela olhou em algum lugar acima de seu ombro para que ela não
tivesse que olhar nos olhos dele.

— Você é absolutamente linda, Dani.

Obrigando-se a olhar em seus olhos, ela viu a luxúria brilhando


de volta para ela. Ele deu um passo mais perto. As pontas de seus
dedos deslizaram para cima em seu estômago e justamente quando ele
estava prestes a tocar seus seios, seu celular tocou, invadindo o
momento.

Por um momento ela não se moveu, nem sequer respirou. Era


Zeke novamente?

— Desculpe — disse ela, curvando-se para pegar seu telefone de


sua jaqueta.

Shakes pegou dela e leu o nome piscando na tela.

— É o seu pai.

— Ele continua ligando e eu continuo ignorando-o. — Ela colocou


um pouco de cabelo atrás da orelha, cruzando os braços sobre os seios.
A última coisa que ela queria fazer era falar sobre seu pai quando ela
não estava usando sutiã e prestes a fazer sexo com Shakes.

Eles olharam para o nome de Zeke piscando em toda a sua tela.

— Você realmente não quer voltar? — Ele perguntou de novo.

— Eu não quero que você se machuque, mas eu quero estar com


você. — Ela balançou a cabeça, tomando finalmente sua decisão. Não,
ela não ia voltar.

Pegando seu telefone dele, ela apertou ignorar então fechou seu
telefone. Ponto final e feito.
O telefone dela agora foi direto para a caixa postal. Zeke grunhiu
quando Daniella ou aquele bastardo do Shakes desligou o telefone do
caralho. Ele jogou o celular na parede do clube. No momento em que ele
veio falar com Zeke por Daniella, ele sabia que algo estava errado.
Demon não permitiria ele dentro do clube e ele não foi capaz de entrar
em contato com sua menininha.

— Que merda está acontecendo? — Perguntou Zeke, apenas


contendo sua raiva.

— Ela partiu de boa vontade com Shakes — disse Demon,


dizendo as palavras entre os dentes. — Nós não sabemos de mais nada.

— O bastardo veio até mim para dizer que ele queria Daniella
para ser sua. Eu disse que ninguém tocaria a minha menina. — Ele
olhou pelo clube. A sala estava cheia com os membros de Demon.
Deanna estava com Demon e Amy estava ao lado de Joker. — Eu perdi
o convite da festa? — Perguntou Zeke.

— Estou grávida do nosso primeiro filho — disse Deanna,


segurando a barriga como se para proteção.

Desde o ranger de dentes do Demon, ficou claro que ele não


queria que Zeke soubesse sobre isso.

— Que interessante. Então, minha filha tem estado de alguma


forma se aproximando de um de seus homens e agora não consigo
encontrá-la e ele está longe de ser visto.

— Nós vamos encontrá-lo.

— Eu sei que você vai encontrá-lo e você vai trazê-lo para mim. —
Zeke não estava acostumado a ter que esperar para o que ele queria.
— Não, eu não vou procurá-lo e entregá-lo para você.

Zeke sorriu.

— Você não tem escolha. — Ele se moveu em direção a um dos


seus homens. Pegando seu telefone celular, ele fez uma ligação para um
de seus associados. Zeke tinha contatos em todos os lugares e os
segredos de qualquer outro homem ele conhecia. Olhando fixamente
nos olhos do Demon, ele esperou o homem responder.

— Sim? — Disse o homem na outra extremidade.

— Eu tenho um trabalho para você.

— Fala — disse seu associado.

— Os Soldados de Fúria estão à procura de um de seus homens,


atende pelo nome Shakes. Se eles tomam Shakes ou de qualquer forma
tentarem ajudá-lo, eu quero que você ponha uma bala no crânio de
Deanna. — Zeke manteve o rosto impassível mesmo quando Demon foi
para ele. Seus homens sacaram suas armas e a tensão cresceu na sala.
— Dê o seu preço. — O homem disse um preço. — Feito.

Desligando a ligação, ele embolsou o telefone celular.

— E você se pergunta por que Daniella não suportava você? Você


é um monstro — disse Amy, gritando. Joker bateu a mão sobre a boca
de Amy.

— Eu não sou um monstro. Eu estou começando essa guerra,


porque eu quero a porra da minha filha de volta.

— Seu filho da puta.

Zeke olhou para o homem à sua frente.

— Podem deixá-lo ir — disse ele aos seus homens. — Eu não


tenho problemas com você, Demon. Eu avisei para não se meter comigo.
— Ele fechou a distância entre ele e Demon, ficando bem perto do seu
rosto, mostrando-lhes que ele não estava com medo. Zeke esteve no
inferno e saiu do outro lado mais forte sem que ninguém soubesse. A
única coisa que ele dava a mínima era sua garotinha. Ele não era o
melhor pai do mundo, mas ele a amava.

— Eu vou trazê-lo para você — disse Demon, lentamente, sua


raiva clara em sua voz.

— Bom, porque eu odiaria ter que colocar uma bala na cabeça de


sua mulher.

— Você ainda irá matá-lo, não é? — Perguntou Demon, a raiva


vinda dele.

Zeke sorriu.

— Eu matarei. O que você tem que perceber Demon, é que


existem algumas coisas que eu não vou fazer. Eu não vou matar uma
criança e eu não tomo mulheres que não queiram, mas eu os faço matá-
los se eles cruzarem a linha, ninguém é caro. Eu vou matar a sua
mulher se não conseguir o que eu quero.

— E se nós não os encontrar? — Perguntou Demon.

— Eu sugiro que você os encontre, porque se você não fizer isso,


então sua mulher não vai respirar por muito tempo. Você e eu sabemos
que não há nada em seu clube que poderia fazer me parar. Não o deixe
escapar por entre os dedos. — Balançando a cabeça na sede do clube,
Zeke sorriu sem graça. Ele fez um monte de inimigos, mas, novamente,
não era algo que ele não estava acostumado, ou especialmente se
preocupava.

Deixando seu clube, ele entrou em seu carro.


— Eles tentarão matá-lo — disse seu motorista e guarda Nigel.

— Eles podem tentar e eles vão falhar, assim como todo o resto.
— Todos falharam porque eles não estavam preparados para arriscar
tudo o que amavam. Zeke tinha um exército de assassinos mercenários
enlouquecidos, até mesmo, os homens que não tinham nada a perder
em sua folha de pagamento.

Zeke tinha mantido Daniella longe para que ele pudesse assumir
os riscos e não a colocar em perigo. Quando viu Daniella, ele não iria
machucá-la. Ele nunca a tinha machucado. Ela precisava saber que o
mundo era perigoso e agir rebelde não funcionaria com ele, não nesta
situação. Ele a protegeria até que ele tomasse o seu último suspiro.

E se ela amasse Shakes?

Ele não ia permitir-se pensar sobre isso. O amor não vinha em


seu mundo. Ele nunca faria isso.
Fazia horas desde que estavam no motel e,
embora Shakes tivesse dito que não iria transar com ela nesta porra do
lugar desagradável, ela estava sentindo que o calor dentro dela não iria
diminuir. Eles tinham tomado banho separados e agora, Shakes estava
na cadeira no canto, de frente para a porta, uma arma em seu colo e a
TV ligada, mas sem som. Ele tinha a cabeça contra a parede, seu dedo
passando sobre a coronha da arma, e, embora ela estivesse exausta,
tinha que assumir que ele estava bem, ela não conseguia dormir.

Depois que seu pai ligou e ela desligou seu telefone, o clima havia
sido quebrado. No entanto, ela ainda estava excitada, ainda pensando
em estar com Shakes, apesar de suas palavras que ele não iria levá-la
aqui.

Ele olhou para ela, com os olhos semicerrados, toda a sua


compostura controlada. Ele estava sem camisa e a calça jeans
desabotoada. Deus, seu corpo era tão poderosamente construído, tão
forte e muscular e as tatuagens que cobriam sua pele a tinha ainda
mais excitada. Ela ia fazer algo que ela nunca tinha feito antes: bastava
pegar o que ela queria e se preocupar com todo o resto mais tarde.

Daniella se sentou na cama, seu coração batendo tão forte que


pensava que poderia muito bem estourar direto pelo seu peito. Esta era
a coisa mais espontânea e ilógica que ela já tinha contemplado. Seduzir
Shakes quando sua vida estava em perigo por causa do que eles
sentiam, querendo fazer sexo com ele quando eles deviam ficar em
alerta, provavelmente não era muito inteligente. Mas ela não podia
deixar de querer e precisava agora. Ela queria que ele a segurasse,
dissesse que as coisas ficariam bem. Ela queria que ele lhe dissesse que
as coisas não eram tão más como elas realmente eram, mesmo que isso
não fosse verdade no momento.
Ela sempre jogou pelo seguro, bem, tão seguro quanto se poderia
ser visto que seu pai era um dos homens mais temidos da cidade e
arredores. Ele tendia a tornar a vida difícil para ela.

— Você está me olhando como se você quisesse algo, Daniella —


disse ele em sua voz profunda, corajosa.

Ela engoliu em seco, esfregou as mãos sobre as coxas e expirou.


Sentindo sua coragem saltar como uma bola de pingue-pongue, ela
usou toda a força e agarrou-a.

— Eu quero alguma coisa.

Ele levantou uma sobrancelha escura. Ele não tinha se barbeado


nas últimas vinte e quatro horas, o que fez seu olhar mais sexy, mesmo
perigoso.

— E o que seria isso, baby?

Sua garganta apertou, sua língua inchou e seu coração disparou.

— Você, Shakes, eu quero você.

Ele lentamente se levantou, colocou a arma sobre a mesa de


cabeceira, ainda dentro do seu alcance, mas agora suas mãos estavam
livres para fazer o que quisesse...

— Você tem certeza que é isso que você quer? — Ele perguntou
lentamente, quase ameaçadoramente. — Eu disse que não iria tomá-la
aqui, que a nossa primeira vez não seria em um casebre.

Como a sua vida foi mantida tão fechada à chave e seu pai teve
seus homens mantendo o controle sobre ela, não dando a Daniella
muito tempo para realmente ficar com um cara de muitas maneiras. Ela
era virgem; e ela queria Shakes de toda forma possível. Mesmo que ela
fosse virgem, não queria dizer que ela era uma puritana; isso não
significa que ela nunca tenha beijado um rapaz, ou feito outras coisas
ilícitas. Ela nunca foi realmente tocada por um homem. Seu pai foi tão
exigente sobre a sua segurança que momentos roubados com caras
tinham sido raros. Ela não era mais uma criança, queria isso e por que
ela não deveria conseguir o que queria de uma vez?

— Eu quero você de qualquer maneira, em todos os sentidos e


agora. Eu não me importo onde estamos, Shakes.

Ele sorriu, mas parecia sinistro, quase calculando.

— Eu deveria dizer não e negar sua linda bunda, mas eu sou


muito egoísta para isso. — Ele deu um passo mais perto. — Pés
apoiados na cama e afaste as pernas para que eu possa ver a sua
boceta, Daniella. Eu quero ver a boceta que me pertence. — A voz de
Shakes era profunda, baixa e havia um pouco de algo não muito
civilizada sobre o tom.

Esta necessidade de ser submissa dentro dela e fazer exatamente


o que ele mandasse, quando ele disse isso, fez ela ganhar força e se viu
fazendo o que ele pediu, sem duvidar. Daniella nunca foi de se mostrar
tão facilmente, mas com Shakes, ela queria, ela queria estar com ele e
dizer para tudo se foder. Ela encontrava-se fazendo um monte de coisas
que ela nunca pensou que iria fazer.

Ela se deitou na cama, seu coração acelerado, as palmas das


mãos suando e sua vagina tão molhada que sua calcinha estava
encharcada. Quando seus pés estavam sobre a cama, ela olhou para
baixo e viu quando ele abriu o zíper de suas calças e a empurrou para
baixo das pernas. Tudo parecia que estava indo muito rápido, mas por
Deus que ela não iria detê-lo.

Daniella olhou para seu pau, o longo comprimento e espessura.


Maldição, ele era impressionante. Ele acariciou-se da raiz às pontas,
sem se importar que ela o observasse sendo bruto na mais deliciosa das
maneiras. Ele era um homem grande, forte e musculoso e ele era bem
mais de um pé mais alto do que ela. Daniella nunca foi uma mulher
pequena e sempre teve curvas e no lado mais considerável, nerd e até
mesmo estranha. Ela adorava seu corpo, embora ela soubesse que
Shakes a fazia se sentir bem.

— Você quer que eu te coma?

Ela assentiu com a cabeça. Sim, ela queria, ela realmente queria.

— E sua boceta é virgem, não é, querida?

Ela lambeu os lábios e balançou a cabeça novamente.

— Essa boceta é minha, só minha e será para sempre, Daniella.


— Ele tirou os jeans. — Tire a calcinha e afaste as pernas para mim.
Deixe-me ver sua cereja.

Oh. Meu. Deus.

— Vamos, menina. Estou mal me segurando em ver como ela é e


eu preciso de você para me dar isso. — Ele começou a acariciar-se mais
e mais rápido e quando ela olhou para o eixo, ficou surpresa ao ver que
ele estava tão animado para ela que uma gota clara do fluido pontilhava
a ponta do seu pênis. Ele então espalhou a palma da mão sobre a crista
e usou seu pré sémen como lubrificação.

Ela olhou para o rosto e viu que suas pupilas estavam


completamente dilatadas e abrangendo quase toda a íris azuis. Ele
parecia um demônio pronto para assumir o controle dela, pronto para
fazer sua apresentação, não importava o que. Mas Deus, Daniella
queria isso, queria que ele tomasse posse dela de uma forma que ela
nunca tinha experimentado.

Ela rapidamente tirou sua calcinha. Espalhando suas coxas tanto


quanto elas poderiam ir, ela sentiu seus lábios abrirem, sentiu todo o
seu ser tornando-se exposto a ele. A iluminação no quarto não era a
melhor. Era brilhante, quase intrusiva e sem dúvida mostrava cada
simples falha que ela tinha. Mas Shakes olhava para ela como se ele
nunca tivesse visto uma mulher mais atraente, como se ela realmente
fosse dele. Sentiu uma onda de poder passando por ela. Uma quantia
obscena de umidade veio dela e ela sentia escorregar para baixo no
vinco de sua bunda quanto mais tempo ele olhava entre suas coxas.

— Porra, você não tem ideia de como você parece para mim agora
e como você é linda — ele disse enquanto continuava a olhar para a sua
boceta e acariciar seu pênis. — As coisas que eu quero fazer para que
você seja bem fodida iriam assustar você se eu dissesse em voz alta.

Suas palavras tornaram sua respiração mais difícil e mais rápida,


seu peito subindo e descendo enquanto tentava puxar mais ar.

Ele moveu lentamente seu olhar por seu corpo até que ele estava
olhando em seu rosto novamente.

— Eu quero você em todos os sentidos, quero reivindicar você,


possuir você, me certificar que você sabe que não haverá nenhum outro
homem que vai tocar em você.

Ridícula. Insana. Louca.

Todos aqueles adjetivos significavam a mesma coisa, mas eles,


todos os três a encheram de diferentes maneiras e para descreverem
esta situação.

Ele deu um passo mais perto e um som baixo, gutural o deixou.

— Toque sua boceta para mim. Toque essa boceta virgem e diga-
me como ela está quente e gostosa.

Esse termo usado para uma de suas partes do corpo poderia tê-la
ofendido em outra ocasião, mas a forma como ele disse a fazia se sentir
aquecida, flexível e tão pronta para tê-lo enfiando esse enorme pênis
profundamente dentro dela.
Deslizando a mão pela sua barriga, ela não parou até que ela
deslizou os dedos entre seus lábios lisos. Daniella mesmo havia se
tocado muitas vezes, mas nunca na frente de um homem. A parte
inferior de sua mão tocou seu clitóris e um suspiro de prazer a deixou.

— Use seus dedos e faça-se gozar para mim. — Shakes parecia


muito tenso e seus músculos estavam rígidos sob a pele tatuada.

Daniella estava à beira de gozar apenas ouvindo suas ordens, o


que a assustou. Sua boceta estava tão encharcada que, quando ela
deslizou seu dedo médio dentro de sua abertura, ela teve que morder o
lábio para se impedir de gozar.

— Deus, eu estou tão molhada para você.

Ele gemeu profundamente e pareceu mais animalesco do que


humano.

Ela queria gozar com ele dentro dela, batendo aquela vara dura
profundamente em sua vagina até que ele não pudesse ir mais longe.
Ela era virgem e ela odiava esse fato agora.

— Use eles, Daniella. — Ele parecia sem fôlego em uma forma


puramente masculina.

Deus, ele estava sendo um sádico para si mesmo, porque isso era
pura tortura. Daniella começou a deslizar seu dedo dentro e fora da sua
boceta; ela estava tão molhada que entrava facilmente. Por um minuto
ele apenas observou enquanto ela dava prazer a si mesma, o que estava
tomando cada onda de seu autocontrole para não se deixar gozar até o
prazer consumi-la. Se ele não a comesse agora, não ia ser capaz de
durar, mas antes que pudesse dizer-lhe, ou até mesmo pedir-lhe para
transar com ela, o que ela estava à beira de fazer, ele soltou seu pau.
— Eu quero ser gentil na sua primeira vez, precisa ser suave, mas
caramba, eu mal consigo me controlar. — Ele se aproximou ainda mais.
— E eu com certeza não quero te foder neste quarto de motel.

— Eu só quero você. Pare de pensar sobre onde estamos e se


concentre apenas sobre o que poderia estar fazendo agora.

Por um momento, ele não se mexeu; ela não achava que ele ainda
respirava enquanto a observava. Ele pegou sua carteira de suas calças
no chão, pegou um preservativo, e, em seguida, ela era a única olhando
para ele, prendendo a respiração e surpreendeu que ela estava
realmente fazendo isso.

Zeke bateu com o carro na garagem de sua casa, com mais raiva
do que imaginava. Os Soldados de Fúria protegeriam Shakes e ele não
queria aquele bastardo morto protegido. Uma vez lá dentro, ele foi para
seu escritório e serviu-se de uma dose generosa de uísque. Esta era
uma coisa boa. Ele não estava no clima de merda.

— Daniel! — Ele gritou, esperando que o homem que ele estava


procurando entrasse em seu escritório.

— E aí, chefe? — Perguntou Daniel.

De todos os seus homens, Daniel era o melhor rastreador e ele


era leal. Neste momento, Zeke necessitava de lealdade. Ele queria sua
filha de volta.

Ao longo de sua vida, ele tinha feito um monte de merda. Ele


tinha mentido, enganado e alcançou o sucesso, mas ele amava a filha.
Daniella teria uma vida melhor, mesmo que ele tivesse que matar todas
as pessoas do caralho que estavam em seu caminho.
— Você sabe o que está acontecendo? — Perguntou Zeke,
tomando um gole de seu uísque.

— Eu ouvi que Daniella fugiu com Shakes.

— Eu não dou a mínima para o que minha filha fez. Eu quero que
a encontre de forma segura. — Ele tomou outro gole de uísque. Zeke
tinha protegido sua filha a tal ponto que ela tinha escorregado por entre
os dedos. Ele não permitiria que ela se afastasse dele novamente.

— E sobre Shakes? — Perguntou Daniel.

— Certifique-se de que ele esteja vivo quando ele vir para mim.
Eu quero matar aquele filho da puta eu mesmo. — Zeke pensou em
colocar sua lâmina na garganta do homem. Ele adoraria qualquer
chance de colocar as mãos sobre Shakes. Zeke tinha visto a forma como
o filho da puta tinha olhado para Daniella. Sua filha tinha um tipo
único de beleza sobre ela.

Havia inocência em Daniella, um anseio pela vida que alguém via


quando olhava em seus olhos. Ela era uma joia rara para desgraçados
como ele ou Shakes. Ele amava sua filha e com o tempo, ela se casaria
com um homem bom que iria mover céus e terra por ela. Não algum
motociclista que iria traí-la no momento em que houvesse um novo
pedaço de carne no bloco.

— Se Daniella estiver ferida de qualquer maneira, eu vou matar


cada pessoa e rir enquanto eu faço isso — ameaçou.

— Eu vou ter certeza que ela não seja machucada.

— Bom. — Ele viu quando Daniel saiu de seu escritório.

Demon era um homem confiável, um bom homem, mas ele não


iria entregar Shakes para ele. Até mesmo Zeke não iria entregar um
homem para ser morto.
Os Soldados de Fúria ganharam seu respeito; é por isso que ele
decidiu trabalhar com eles. Joker era indispensável. Aquele homem
tinha um talento para as coisas de merda que até Zeke o queria. Não
existia nenhuma possibilidade que ele conseguiria dormir qualquer
hora esta noite. Ele precisava de Bella para acalmá-lo. Pegando o seu
telefone celular, ele enviou mensagens para a mulher que gostava de
tomar exatamente o que ele gostava de dar. Uma vez que o texto foi
enviado, ele recebeu a resposta que ele estava esperando, ele sentou-se.
Olhando fixamente para seu celular, ele discou o número de Daniella,
enquanto servia-se de outra dose de uísque.

A ligação foi direto para a caixa postal.

— Olá, este é o telefone da Dani, deixe-me saber o que você quer


depois da... ... —

Ele desligou o telefone. Ouvir a voz dela gravada estava deixando-


o louco. Shakes era uma pessoa louca. Ele esperava que o motociclista
tivesse sentimentos por Daniella e não tivesse a intenção de matá-la na
verdade, porra! Se alguma coisa acontecesse com ela, ele rasgaria o
mundo inteiro para conseguir sua vingança.

— Chefe, Bella está aqui — um de seus guardas disse.

— Mande-a entrar e fique fora.

Zeke nunca a levou para seu quarto. Seu escritório era


exatamente onde queria estar. Era o único cômodo que tinha tudo o que
precisava.

— Olá, senhor, — Bella disse, indo de joelhos diante dele.

— Você sentiu minha falta, Bella?

— Sim, Senhor.
Ele empurrou o roupão que usava fora de seus ombros. Ela
estava nua como ele exigiu que ela estivesse quando ele mandou uma
mensagem a ela. Esta mulher estava em seus trinta e tantos anos e ela
era uma puta para a dor. Quando ele tinha começado a dar sua
correção, Bella saia de sua casa com o pagamento necessário para
mantê-la feliz. Ele não podia suportar a cadela para mais nada.

— Levante-se.

Ela ficou de pé; seus olhos ainda estavam baixos.

Deslizando os dedos em sua boceta, ele sentiu sua umidade


escoar por entre os dedos, revestindo-os com seu creme.

— Isso é pouco, vagabunda. Você sabe quem é o mestre, não é?

— Sim, Senhor.

Ela aprendeu da maneira mais difícil de nunca o chamar pelo


nome.

Levantando-se, ele agarrou a parte de trás do pescoço dela com


dureza e empurrou-a sobre o braço do seu sofá.

Bella não fez nenhum som e quando ele tocou sua vagina, ela
estava mais úmida do que um momento atrás. Ela amava um pouco
mais de dor, tomando seu prazer pelo chicote.

— Você quer meu cinto? — Perguntou.

— Sim Senhor. Eu preciso do seu cinto.

Agarrando-lhe as mãos, ele colocou-os na base de suas costas,


duramente e com firmeza, para que ela não pudesse se mover.

Mantendo-a no lugar, ele tirou o cinto, puxando-o da presilha.


Sua calça ficou mais saliente, mesmo com ele segurando-a com força,
ela se contorceu, tentando chegar mais perto dele. Nem toda mulher
queria o tipo de dor que ele poderia entregar, mas Bella amava o que ele
dava.

Desafivelando o cinto, ele segurou-a firmemente e trouxe o couro


para baixo em sua bunda. Ele nunca usou a fivela de metal. Zeke
amava infringir dor, mas ele também gostava que sua mulher quisesse.
Quando ele terminasse de dar a Bella o que ela precisava, ele iria
transar com ela muito forte e ela ia gozar gritando.

Uma e outra vez, ele trouxe o cinturão para sua bunda. Em


poucos minutos, a bunda dela era de um vermelho brilhante, com
vergões aparecendo. Seu creme estava deslizando pelas suas coxas, ela
estava molhada. A partir do som de seus gemidos, ela estava perto do
orgasmo.

Zeke não tinha terminado ainda. Ele não estava nem perto de
saciado com a luxúria ardente que o estava alimentando.

Liberando suas mãos, ele largou o cinto, tirando seu pênis de


suas calças.

Agarrando seu cabelo, virou-se em torno dela para que ela agora
estivesse de frente para ele. Ela sabia exatamente o que ele gostava e
ela abriu a boca, tomando o seu comprimento, mesmo quando ele bateu
no fundo de sua garganta. Ela não mordeu ele, ou tentou lutar contra.

Bella era uma vagabunda, uma grande ganhadora de dinheiro em


um dos clubes que possuía. Ela adorava sexo, apreciava a dor que
alguns de seus clientes gostavam de compartilhar.

Na verdade, ela era a sua favorita também. Ele simplesmente não


conseguia ficar em torno dela por longos períodos quando a única coisa
que ele queria dela era ou sua vagina, bunda ou boca. Ele não estava
interessado em qualquer outra coisa.
Mais e mais ele empurrou seu pênis em sua boca. Sua saliva
revestindo seu pênis tendo-o agradável e molhado. Só quando ele estava
pronto para levá-la, ele a moveu para a mesa. Pressionando-a na
superfície plana, ele agarrou seu pênis, mantendo os dedos em seu
cabelo. Ele olhou para a sua boceta, mas sabia que não era o que ele
queria. Zeke queria sua bunda.

Ela alisou o pau o suficiente para que quando ele pressionasse


contra a sua bunda, nem a menor resistência impediria seu caminho.

— Por favor, Senhor, por favor, eu tenho sido uma garota má —


disse ela, tentando persuadi-lo a levá-la mais.

Isso não era o que Bella queria, isso era sobre o que ele queria e
agora tudo o que ele queria, era come-la, perder-se em uma mulher que
ele não dava a mínima.

Batendo nela duramente, ele empurrou dentro de sua bunda. Ela


gritou de prazer e dor. Ele fechou os olhos, aquecendo-se com os sons
que ela fazia. Sua bunda era apertada e agarrava seu pau
deliciosamente.

Afastando-se dela, ele continuou segurando-a, mantendo-a


estável quando ele começou a bater em sua bunda, uma e outra vez.
Seus gritos viraram gemidos profundos e ele olhou para onde sua
bunda abria em torno de seu pênis.

Zeke não iria durar. Já fazia um tempo maldito desde que ele
esteve com uma mulher. O negócio estava sempre ficando no caminho.
Colocando a mão entre suas coxas, ele provocou seu clitóris, à espera
de Bella gozar antes de encontrar sua própria libertação e encher a sua
bunda com seus jatos de esperma.

Bella era uma das mulheres que tinha certeza que tomava as
precauções contra engravidar. Ele esteve com ela quando um de seus
clientes a tinha engravidado; ela tinha dado o menino para adoção.
Zeke só permitiu uma mulher dar o seu filho que odiava; ele não iria
fazê-lo novamente.

No momento em que ele gozou, ele saiu de sua bunda. Ele limpou
seu sêmen com um lenço. Os vergões na bunda dela iriam arder e
torná-la impossível de sentar-se confortavelmente por alguns dias.
Quando ele terminou, ele jogou o lenço na lixeira e guardou seu pau de
volta em suas calças; nem viu o momento em que ela se levantou.

Movendo em direção a sua mesa, ele tirou o cheque, entregando a


ela. Ela pegou o cheque, foi para o seu manto, ao mesmo tempo já o
colocando. Bella o conhecia bem. Ele não queria que ela ficasse com ele.

O sexo duro não tinha feito nada para aliviar o tormento dentro
dele. Sua filha ainda estava desaparecida e ele ainda estava sozinho
para lidar com as consequências.

— Onde Shakes iria, caralho? — Disse Demon, andando no chão


do clube. Joker, Steel e o resto do clube estavam observando, esperando
por ele explodir.

Deanna estava na cama, onde ele a tinha enviado depois que


Zeke tinha saído. Ele ia matar Zeke quando ele pusesse as mãos no
bastardo.

— Nenhum de nós sabe. Shakes não era exatamente muito


próximo — disse Joker.

— Você vai deixar que Zeke o mate? — Perguntou Steel.

— Eu não sei que merda eu vou fazer. — Demon correu os dedos


pelos cabelos. Ele estava tão extremamente irritado e cansado. Porra,
isso deveria ter sido um dia de celebração; em vez disso, foi um dia de
luto. Não podia permitir que Zeke matasse Shakes, mas Demon não
sabia se ele iria permitir que o bastardo vivesse.

De qualquer maneira, agora, Shakes estava em alguma merda


séria. Era apenas uma questão de tempo antes que alguém o pegasse.
Demon não podia deixar ninguém machucar sua mulher. Ele amava
Deanna e ele não permitiria que nada prejudicasse ela ou seu bebê.
Daniella olhou com admiração para Shakes,
sabendo, sem dúvida, o que estava realmente passando com ele.
Naturalmente, os perigos e as ramificações do que eles tinham feito, ao
fugir, estava sem dúvida em sua mente, mas ela estava mais focada no
que estava acontecendo agora. Ela estava prestes a fazer sexo,
realmente fazer isso, com Shakes; ela sabia que nunca seria a mesma
depois.

— Embora eu queira te comer sem barreiras, não ter nada entre


nós quando eu tirar sua virgindade, provavelmente não é o melhor
caminho a percorrer.

Ela engoliu em seco, depois que ele falou.

— Estou tomando pílula — disse ela baixinho. Ela estava no


controle de natalidade desde que ela tinha dezessete anos para ajudar a
regular seus períodos. O pensamento de que ela poderia estar com
Shakes, sem qualquer barreira, a emocionou, mas havia também uma
parte dela preocupada, porque ela assumiu que ele esteve com muitas
mulheres.

Ele gemeu, apertou sua mão ao redor do preservativo e olhou


para ela.

— Baby, você não pode dizer merdas como essa — disse ele com a
voz rouca. Levou alguns segundos para falar novamente. — Eu sempre
uso proteção com as mulheres. Sempre. E eu estou limpo, baby. —
Então, ele se moveu um passo mais perto, esta excitação escura
cobrindo o rosto. — Então, se você realmente diz essa droga, então eu
quero isso também, baby.

Balançando a cabeça, ela sabia que isso era o que ela queria.
— Eu quero, Shakes. — Oh Deus, ela realmente disse isso em voz
alta. Ele jogou o preservativo de lado e lá estavam eles, a ponto de fazer
isso. Não haveria como voltar atrás.

— Eu vou reclamar você, Daniella. — Ele colocou um joelho na


cama e colocou as mãos sobre a parte interna das coxas.

Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa ou reagir ao que ele
estava fazendo, ele moveu suas mãos sobre as pernas, alisou suas
coxas, perigosamente perto de sua vagina e depois as moveu de volta ao
redor para que ele pudesse agarrá-la pela cintura. Ele moveu-se da
cama para que pudesse estar entre as pernas. A sensação de sua
respiração quente e úmida direto ao longo de suas dobras sensíveis teve
sua cabeça descansando de volta no colchão e fechando os olhos. Seus
dedos coçaram para agarrá-lo, mas em vez disso, ela apertou sua mão
sobre os lençóis abaixo dela.

— Você cheira bem para caralho, parece tão incrível. — Suas


mãos estavam em suas coxas novamente e a maneira como ele enfiou
os dedos em sua carne era ao mesmo tempo dolorosa e excitante. — Eu
vou te comer tão forte que você não será capaz de parar de moer sua
boceta na minha cara. — E então, ele tinha a boca pressionada direto
na sua boceta e foi cumprir essa promessa.

Ele lambeu e chupou sua carne ensopada, puxou seus lábios até
que uma picada acompanhou o prazer e depois chupou seu clitóris em
sua boca. Durante vários segundos, ele puxou seu mamilo até que ela
sentiu que inchou. Ela sabia que iria gozar em todo o seu rosto,
exatamente como ele havia dito.

— Vá em frente, baby, moa sua boceta em cima de mim. Tenha


seu creme sobre minha boca e puxe o meu cabelo. Porra, me machuque
— As vibrações de sua voz foram diretas para seu núcleo até que ela
tremeu toda.
Erguer as mãos e puxar seu cabelo era mais fácil de dizer do que
fazer. Ela estava fraca e trêmula e tão malditamente necessitada do seu
toque. Shakes era um animal enquanto ele a lambia, mordia-a
gentilmente e empurrou sua língua em sua vagina uma e outra vez. Ela
puxou os fios de seu cabelo e começou a pressionar sua boceta contra
seu rosto. O ato foi arbitrário e obsceno na melhor das maneiras. Ele
gemeu contra sua carne e quando ele começou a chupar seu clitóris
novamente, ele empurrou um dedo em sua vagina lentamente, quase
suavemente. Mesmo que ela não fosse virgem, ter o grosso e longo dedo
dentro dela, provavelmente teria sido doloroso e cheio de prazer.

Enquanto ele a sugava e empurrava seu dedo dentro e fora dela,


ela sentiu o prazer. E então, seu clímax explodiu rápido e forte até que
ela teve vertigens, viu estrelas dançando atrás de suas pálpebras
fechadas e teve a transpiração alinhando sua carne. Ela puxou contra
ele, pedindo mais, precisando de mais. Mas Shakes era interminável e
parecia gostar de exercer seu domínio sobre ela, gostava de prolongar
isso por ela. Ela estava sensível, tinha uma sensação de euforia que se
deslocava através dela e sabia que isso era só o começo.

— Mmm, você tem um gosto tão bom; é tão viciante. — Ele


achatou sua língua e ele lambeu do buraco de sua boceta até o seu
clitóris. Ele fez isso mais algumas vezes até que ela sabia que ela
gozaria novamente só por esse ato. — Olhe para mim.

Daniella teve que forçar os olhos abertos e quando ela ergueu sua
parte superior do corpo nos cotovelos e olhou o comprimento de seu
corpo para ele, era para ver o brilho acetinado que cobria sua boca.
Essa era sua umidade, sua excitação, seu clímax em seus lábios.
Apesar de seu orgasmo apenas alguns segundos antes, ela ficou
excitada novamente quando seu desejo se intensificou desde aquela
vista. Mas, claramente, Shakes não estava pronto para transar com ela,
porque ele estendeu a mão, segurou a cintura mais uma vez e virou-a
de bruços. Ele queria levá-la dessa maneira? Será que ela queria perder
a virgindade desta maneira?

Ele afastou as pernas até que ele pudesse se apoiar em seus


ombros largos entre eles novamente, levou uma nádega em cada uma
de suas mãos e espalhou suas nádegas. O ar frio atingiu seu ânus e,
embora ela estivesse pronta para gozar e apenas com o calor que era de
Shakes, ela tremeu. Sua umidade tinha escorregado pelo vinco da
bunda dela até que estava quase tão lubrificado quanto sua boceta, era
claramente o que ele gostava.

Shakes grunhiu e resmungou maldições quando ele fechou e


abriu as mãos em sua parte inferior, não fazendo nada mais, mas
olhando para sua bunda. E então, ele estava lambendo sua boceta
novamente, sugando enquanto ficava bêbado no sabor dela. Deus, ele
estava fazendo ela ficar louca.

— Cristo, você tem um gosto tão bom, baby. — Ele moveu a mão
entre seu corpo e o colchão, moveu-se para baixo de sua barriga e
pressionou o polegar no seu clitóris. E então, ele a surpreendeu
espetando um dedo em seu corpo e revestindo o dedo com seus sucos.
Ele então apertou o dedo em seu ânus, brincou no buraco enrugado por
alguns segundos e, em seguida, empurrou-o para dentro suavemente.
Não era desconfortável, não doeu, mas a sensação era incomum.

A sensação de ter seu dedo um pouco na bunda dela, de sua boca


em sua vagina e esfregando lentamente o polegar em círculos ao redor
do clitóris, deixou-a em êxtase. Era uma torrente de sensações, que ela
não poderia lidar por mais tempo.

— Oh, Deus, Shakes. — Enterrando o rosto no colchão, ela gritou


quando gozou pela segunda vez. Quando ele afastou sua boca e deu um
tapa na bochecha esquerda de seu traseiro e depois na direita, seu
prazer intensificou.
Ele espancou várias vezes até ter o seu rabo queimando e, em
seguida, ficarem dormentes e somente quando ela pediu para ele parar
que ele retirou o dedo de seu corpo e virou-a de costas mais uma vez.
Os seios dela balançaram de um lado para outro do movimento brusco
e suas pernas se abriram para o lado, deixando a sua força, como seu
desejo por este homem, aumentar. Ele estava quebrando-a, nada estava
claro, mas gostava de tudo. Ela estava à sua mercê. Dois orgasmos
mais tarde e ela ainda estava ávida por ele.

— Você vai gritar muito mais do que a palavra Deus quando eu


terminar com você, Daniella. — Ele emoldurou sua vagina com as mãos
e moveu os polegares para trás e para frente ao longo de seus lábios.
Esse pequeno toque, embora altamente erótico e tentador, gritava muito
mais do que apenas sexo. Era um toque que significava que sua boceta
era dele, ele era o dono e não havia nada que poderia ser feito para
mudar isso.

As emoções de Daniella estavam altas e tudo o que acontecia


agora neste quarto com Shakes era algo que mudaria para sempre sua
forma. Ela ainda tinha os olhos abertos, ainda o assistia, mas seu foco
estava entre suas pernas. E então, ele estava tomando conta de seu eixo
e levando a coroa de espessura grossa para sua entrada.

— Eu vou tentar ir devagar, tentar não a machucar muito, baby,


mas merda, Daniella, estou tão excitado agora. — Seu peito expandiu,
seus músculos contraíram e ele olhou para ela. — Eu quero rasgá-la
com a boca, não a tornar capaz de andar sem sentir meu pau dentro de
você, você esticada e cheia com minha porra. — Ele sustentou seu olhar
por alguns segundos, talvez buscando a aprovação de realmente
continuar. De jeito nenhum Daniella iria parar com isso.

— Eu só quero você, Shakes. Se não o quisesse, eu não estaria


neste quarto com você agora, espalhada como uma oferenda. — Ela
levantou a mão, cravou as unhas em seus bíceps espessos e sentiu os
músculos apertarem sob seu domínio. Ela sabia que o toque foi
doloroso, mas ela também poderia dizer que ele gostava de receber esse
aguilhão de dor tanto quanto ela. Ambos gostavam de seu êxtase tanto
quanto sua agonia e talvez isso fosse o que os tinha unidos.

Deus, de onde tinha vindo esse pensamento?

Ele empurrou a cabeça do seu pau dentro dela e todos os


pensamentos a deixaram. A dor era súbita, a queimação e alongamento
fizeram-na ofegar. Seus olhares se encontraram enquanto empurrava
cada última polegada de seu pênis espesso, tão duro e ferozmente que
ela se empurrou para cima da cama. Ela sabia que ele tinha feito isso
para que fosse rápido, mas as lágrimas caíram no canto de seus olhos.
Sua boca se abriu em um grito silencioso.

— Cristo — ele agonizou quando ele deixou cair a cabeça para


frente ligeiramente. Os tendões do pescoço tornaram-se visíveis
enquanto se esforçava. Ele não se moveu dentro dela, não bateu o seu
eixo em sua boceta mesmo que ela pudesse dizer que ele queria, mas
ficou dentro dela, imóvel.

Os segundos passaram e ela sabia que ele estava lutando com


seu autocontrole. Ela jurou que ela podia ver seu corpo ficando mais
tenso. Talvez Daniella devesse ter se assustado, mas o pensamento de
que um homem como Shakes não podia controlar-se com ela, era uma
sensação inebriante. Ele pode ser fisicamente superior a ela e ser um
membro perigoso de um clube de motociclistas, mas neste momento,
ela era a pessoa mais forte, ela era a única que detinha o poder. Ele
começou a empurrar para trás e para frente, mais e mais rápido, até
que pequenos suspiros a deixarem. Ela cravou as unhas ainda mais em
sua carne e ele sussurrou e olhou para ela.

— Eu estou tentando ser um homem e não um animal, Daniella.


— Suas pupilas estavam dilatadas, como se ele estivesse lutando
consigo mesmo. O som que veio dele era tão masculino e indomável; ela
nunca tinha ouvido nada parecido antes. E então, ele estava puxando e
batendo de volta nela, mais rápido e com mais força do que ele tinha
quando ele a penetrou. Tudo o que podia fazer era segurar e enfrentar a
onda de prazer que ele estava criando dentro dela, para esquecer a dor
e deixá-lo se transformar em êxtase.

Ele se inclinou para trás o suficiente para que pudesse ver como
ele se movia dentro e fora dela.

— Coloque suas mãos acima de sua cabeça — disse ele, mas não
olhou para seu rosto.

Ela fez o que ele disse e quando ela estava estendida diante dele,
ele pegou os dois pulsos em uma de suas mãos e reforçou seu domínio
sobre ela. Suor revestia a pele e seu corpo se movia ao longo dela,
tocando-o com seu próprio suor. Sua respiração era alta no quarto
pequeno e mesmo que ela quisesse gritar, pelo prazer que estava
sentindo, nada saia dela.

Os sons feitos por Shakes causavam arrepios estalando pela sua


carne e deixava sua boceta ainda mais molhada. Seu cabelo escuro
grudou no queixo, mas porque ele estava tão suado quanto ela, ficou
preso ao seu rosto. Uma poderosa expressão estava em seu rosto, mas
ele estava olhando para ela agora, direto para ela.

Ele bateu em seu clitóris rígido.

— Você acha que eu nunca ficarei satisfeito se você não for


minha, Daniella? — Ele bombeou nela novamente, com mais força do
que da última vez e bateu em alguma coisa profunda e sensível, algo o
estava apertando, sua boceta em torno de seu pênis apertava de forma
incontrolável. — É isso, porra, ordenhe meu pau até que ambos
gozemos. — Ele empurrou novamente e novamente. Shakes estava
suando muito agora e aquelas gotas de umidade caíram sobre sua
barriga. A sensação era quente e depois arrefecida, mas tudo
desapareceu quando ele colocou seu polegar em seu clitóris,
pressionando no cerne e a esfregou para frente e para trás.
Daniella explodiu ali mesmo, pela terceira vez, mas esse era
diferente; ele roubou o seu fôlego, teve seu coração parando em seu
peito e foi mais molhado do que nunca foi antes. Shakes xingou
descontroladamente quando ele começou a encontrar sua própria
libertação. Daniella arqueou as costas, incapaz de controlar até mesmo
o movimento mais básico naquele momento. Parecia que uma
eternidade se passou antes que ela ouvisse os sons da sala saturarem
seus sentidos.

— Olhe para mim.

Ela forçou a cabeça para fora do colchão, mas foi difícil enquanto
as sensações a dominavam. Ele ainda estava batendo dentro e fora dela
e o suor que lhe cobria o corpo fez sua tatuagem e músculos se
destacarem em alto-relevo.

— Você é tão bonita quando goza. — Ele suspirou, fechou os


olhos e rosnou baixo. Seu empurrão aumentou de velocidade
incrivelmente e ela sabia que ele estava perto de gozar. Ele olhou bem
para ela. — Tão aberta e gozando com tanta força que você está toda
encharcada. — E então, ele se acalmou profundamente dentro dela e
rugiu quando gozou.

Foi a coisa mais intensa que Daniella já tinha visto. Quando seu
corpo parou de tremer violentamente, ele caiu em cima dela e apoiou as
mãos ao lado de sua cabeça antes que ele esmagasse com o seu enorme
peso. Seu rosto estava perto do dela e suas respirações se misturaram.
Ele ainda parecia que estava tentando conseguir o controle de si
mesmo, embora tivesse acabado de gozar. Ele puxou para fora dela e
um gemido suave a deixou com a sensação de estar vazia de repente.
Quando ele estava a seu lado, ficaram deitados em silêncio por alguns
minutos, ambos tentando recuperar o fôlego.

Este membro de um clube de motociclistas estava arriscando


tudo para estar com ela, estava sendo caçado por seu pai e tudo o que
podia pensar era o medo e preocupação do que estava acontecendo.
Suas vidas eram diferentes, ela estava diferente e ela não estava
tentando fugir da merda que a seguiu por causa de seu pai? Daniella
podia não concordar com tudo o que um clube fazia, o que seu pai
fazia, também, mas sabia que para cada ato violento e ilegal que
cometeram em nome de seu clube, eles também eram protegidos pelos
que se preocupavam com suas vidas.

Havia muitos obstáculos que poderia ficar entre eles e eles ainda
teriam que lidar com seu pai, mas ela queria isso para si mesma e não
estava disposta a deixá-lo ir, nem mesmo por seu pai.
Daniella acordou com Shakes segurando seu
quadril. Ontem à noite estava fora deste mundo. Ela nunca tinha
esperado ser levada para o céu várias vezes em uma noite,
especialmente desde que ela era virgem. Ele era um especialista no
quarto em mais de um sentido e embora tenha havido dor, o prazer que
ele tinha dado a ela tinha superado isso.

— Nós temos que ir, baby — ele disse, beijando seu pescoço.

Ela estava ferida de passar a noite com seu pau dentro dela. Eles
haviam tomado um banho juntos, mas isso não ajudou a aliviar a dor
entre as coxas.

— O quê? — Ela perguntou, confusa. Empurrando um pouco de


cabelo do rosto dela, ela olhou ao redor do quarto de motel de baixa
categoria. Eles só estavam aqui por um tempo tão curto e ele já queria
ir? Todo o resto que tinha acontecido nas últimas 24 horas correram
para ela. Merda, merda, merda. Seu pai e seus capangas estavam lá
caçando-os e ela sabia que ficar em um lugar por muito tempo teria sua
localização sendo encontrada com bastante facilidade.

Limpando o sono dos seus olhos, ela saiu dos braços de Shakes.

— Vamos comer enquanto estamos na estrada — disse Shakes.

Ela assentiu com a cabeça, agarrando seu jeans e arrastando-os


até as coxas. Fora de tudo o que ela esperava de sua vida, perder a
virgindade em um hotel barato não foi um deles. Ela realmente tinha
pensado que sua virgindade iria ser tirada com um pouco mais de
classe. Ela não se arrependeu dando a virgindade a Shakes; seu maior
arrependimento era que junto a isso, eles estavam em fuga.
Deixando-o no quarto principal, ela foi para o banheiro e fechou a
porta. Uma vez que ela terminou, ela corou em seguida e lavou as mãos.
Ela nem sequer tinha uma escova de dente com ela, embora seus
dentes eram a última coisa em sua mente.

Sua primeira noite longe dos confortos que o dinheiro podia


comprar e já estavam faltando alguns dos confortos que Zeke tinha
dado para ela.

Daniella não olhou para Shakes quando ela voltou para o quarto.

— Nós vamos negociar a moto por um carro hoje — disse ele.

— Bom.

Ela pegou sua mochila, em seguida, caminhou para a porta.


Daniella puxou a cortina de volta, perguntando se alguns dos homens
de seu pai estavam lá fora esperando.

— Dani? — Perguntou Shakes.

— O quê?

— Você está bem?

— Por que eu não estaria bem?

Ele moveu-se atrás dela, segurando seus ombros.

— Ontem à noite foi a sua primeira vez.

— Então. Pensei que a primeira vez hoje em dia não era um


grande negócio.

— Não é para os rapazes. Você não é um cara.

Ela deu de ombros.


— Não deveríamos ir andando? Eu não quero que Zeke nos
encontre e mate você.

Shakes soltou um suspiro.

— Gostaria que pudesse ter sido melhor.

— Poderia ter sido melhor. Teria uma espera envolvida, mas


nenhum de nós poderia esperar e por isso estamos fugindo do meu pai.
Entendo. Acredite em mim, eu entendo. — Ela mordeu o lábio,
descansando a cabeça contra a janela. — Não deveria ter que ser assim.

Ele moveu um pouco de seu cabelo fora de seu pescoço.

— Eu sei, Baby. Nós vamos conseguir o que desejamos. Nós


vamos ser capazes de estar juntos e seu pai não terá como dizer merda
nenhuma.

Daniella assentiu. O que mais ela deveria dizer? Era a sua


esperança, embora ela soubesse que no fundo, Zeke mataria Shakes
antes de vê-la feliz com o membro de um clube.

— Vamos, nós temos que pegar a estrada. — Ela abriu a porta do


quarto do hotel e eles foram para a recepção. Daniella esperou ele pagar
pelo quarto antes de irem para sua moto.

Montar a Harley ia ser difícil para ela. Depois da noite passada,


sua boceta estava incrivelmente dolorida. Shakes subiu, entregando-lhe
um capacete, que ela pegou sem argumento.

Ocupando a moto, ela agarrou sua cintura.

Ele decolou e foram em direção as revendas de carros mais


próxima.

— Fique aqui — disse Shakes.


Daniella não gostou de sua atitude, mas ficou parada até que
avistou um telefone. Alcançando em sua bolsa, ela tirou algumas
moedas e andou a curta distância até o telefone público. Ela não
confiava em ligar de seu telefone para Zeke, porque ele poderia ser
capaz de rastreá-la. Ele tinha muitas maneiras de descobrir onde
alguém estava e depois que ela desligou o celular, tinha retirado a
bateria para se certificar de que não houvesse sinal.

Parecia estranho ver um telefone público nestes dias atuais, mas


depois que se hospedou em um motel de merda em uma pequena
cidade decadente, nada poderia se surpreender. Colocando as moedas,
ela discou o número de Zeke. O telefone tocou por alguns segundos. Ela
estava prestes a desligar quando ele atendeu.

— Olá — disse Zeke.

Só de ouvir a voz de seu pai fez seu coração acelerar.

— Olá? — Ela fechou os olhos, descansando a cabeça contra o


vidro.

— Quem é?

— Sou eu — disse ela, falando baixinho.

— Dani? — Perguntou Zeke, parecendo preocupado, mas também


com raiva.

— Sim, sou eu.

— Onde você está? — Perguntou ele, frenético.

— Eu não posso te dizer isso.

— Shakes está com você? Coloque-o na porra do telefone.


— Porque você não pode falar comigo? — Ela perguntou,
chateada que ele não iria falar com ela, que ele queria falar com Shakes
de imediato para, provavelmente, ameaçá-lo.

— Ele não deveria ter tomado você, Dani. Ele sabe que fez errado
e é por isso que ele fugiu. Ele sabia que eu queria você segura.

— Você não acha que eu estou segura com Shakes? Ele se


preocupa comigo.

— Ele é uma porra de um motociclista bruto, Dani. O Shakes não


sabe amar.

Daniella riu.

— Eu acho que faz dois de você. Então, não faça isso, pai.

O silêncio caiu depois de suas palavras. Ela queria chorar. Seria


possível que ela quisesse que Zeke a amasse? Por muito tempo ela foi
usada para odiá-lo e agora, ela não sabia o que fazer com ele. Ela tinha
acabado de perder sua virgindade e ela não podia falar com ninguém
sobre isso. Daniella não tinha nada.

— Eu amo você, Dani.

Surpreendeu-a que ele mesmo pronunciou essas palavras, dado o


tipo de homem que ele era.

— Você é uma pessoa pior do que Shakes. Pelo menos, ele está
investindo o seu tempo e arriscando tudo por mim. O que você fez? Oh,
isso é certo, manteve-me longe como se eu fosse nada, deixada como
sempre. — Daniella não percebeu que estava chorando até Shakes virar
para ela. Ela nem se importou que ele a pegou conversando com seu
pai.

— Baby — disse ele, abraçando-a.

— Dani, é ele? — Perguntou Zeke, como se ele não soubesse.


Ela o ignorou, mantendo o telefone contra sua orelha, mas
pressionando o rosto contra a camiseta de Shakes. Seu calor a rodeou e
pela primeira vez desde há muito tempo, ela se sentia segura.

— Sinto muito — disse ela. — Eu liguei para ele.

Shakes pegou o telefone dela, colocando-o ao ouvido.

— Que porra você está fazendo com a minha filha — disse Zeke,
gritando.

— Nós estamos seguros — disse Shakes. — Você pode parar de


nos caçar.

Ela estremeceu quando Zeke não fez nenhum movimento para


suavizar sua voz.

— Eu nunca vou parar de caçar você, seu pedaço de merda


estúpido. Os seus dias estavam contados desde o momento em que
tomou Dani. Você é um filho da puta morto, Shakes. Morto. Eu tenho
todos te caçando.

Quanto mais Zeke falava, mais as lágrimas caíram. Não havia


nenhuma possibilidade para ela e Shakes. Se eles fossem pegos, Zeke
iria matá-lo.

Tomando o telefone de sua mão, ela cortou o discurso de seu pai.

— Você nunca vai nos encontrar. Eu amo Shakes e eu estou


fugindo com ele. Se você me ama realmente, você me deixará viver
minha vida, feliz que eu encontrei alguém. — Ela colocou o telefone de
volta no gancho antes que ele pudesse responder.

— Por que você ligou para ele? — Perguntou Shakes.

— Eu pensei que eu poderia convence-lo a parar de tentar nos


encontrar e chamar seus capangas. Eu não queria que nós
estivéssemos fugindo o tempo todo. — Ela encolheu os ombros. — Eu
acho que nós realmente não temos escolha.

Shakes segurou seu rosto, enxugando as lágrimas com os


polegares.

— Eu também te amo, Dani. Isso é loucura, eu sei, mas eu não


mudaria isso por nada, nem ninguém. Nós estamos fugindo juntos.

Ela engoliu a bola de emoção que parecia estar entupindo sua


garganta.

— Será que você encontrou um carro?

— Nós temos um carro. — Ele balançou algumas teclas de seu


dedo. — Você está pronta para realmente fugir comigo?

— Sim. Podemos parar em um drive-thru ou algo assim? Estou


morrendo de fome.

— Seu desejo é uma ordem, senhora.

Ela riu e eles caminharam em direção ao carro. Parecia um carro


realmente velho, Daniella não mentiria.

Aquele telefonema que ela acabara de dar ao seu pai foi o último.
Ela não queria Shakes morto por causa dela, nem ela queria perdê-lo
por qualquer coisa.

Sentada no lado do passageiro, ela observou Shakes sentar para


trás do volante e não pôde deixar de rir.

— O que foi isso? — Perguntou.

— Você não tem ideia do quão louco você fica em um carro. — Ela
colocou a mão sobre a boca para se impedir de rir.

— Você está acostumada a me ver montando minha moto.


— Bastante. Vai levar algum tempo para me acostumar. — Ele se
arrastou atrás do volante e Daniella olhou para fora da janela.

— É algo para rir — disse Shakes.

Ele virou a ignição e eles estavam viajando para longe de seu pai,
dos Soldados de Fúria e seu passado.

Shakes estendeu a mão e agarrou seus dedos. Dando a mão um


aperto, ela sorriu para ele.

— Nós vamos ficar bem.

— Eu acredito em você. — Ela se inclinou, beijou sua bochecha e


apertou a mão dele, mostrando que ela confiava nele. Juntos, eles
poderiam fugir desta vida sem medo do seu pai.

— Eu vou dirigir por um tempo. Se o seu pai foi capaz de rastrear


a chamada, eu não quero dar-lhe a oportunidade de apanhar a gente,
antes de comer.

— Ok. — Toda vez que ela pensava que tinha uma chance,
Shakes mudava de ideia. — Você está com raiva de mim por ligar para o
meu pai?

— Não. Eu vi você andando em direção à cabine telefônica. Se eu


fosse louco, eu poderia ter parado você a qualquer momento. Eu decidi
que não. Ele ainda é seu pai e eu teria preferido estar com você em
casa. Ele não aceitaria; então, nós estamos fazendo o máximo com o
que nos resta.

Sim, eles teriam que se contentar com a maneira como foram


tratados.

Shakes deixou Daniella na lanchonete enquanto ele foi até o


telefone público do lado de fora do restaurante. Quando ele se virou
para olhar para Daniella, viu-a a beber o café que ele tinha acabado de
dar para ela.

Colocou alguma moeda no telefone e discou para a linha principal


do clube.

Eles o estariam caçando muito em breve, se não já e ele precisava


pedir desculpas a eles. Ele jogou fora seus telefones quando eles saíram
do motel, porque rastreamento de sua localização era uma ameaça
muito real. Eles poderiam fugir para sempre? Ele não queria, mas ele
faria isso por ela.

Ontem à noite com Daniella foi incrível. Ela era virgem e ele tinha
fodido algumas mulheres bonitas em sua época, mas Daniella era uma
em um milhão, uma mulher que ele possuía. Ele estava longe de
virginal e ainda ontem à noite, uma virgem foi perfeita para ele.

— Olá — Joker disse, respondendo.

— Ei, Joker, sou eu. — Ele ouviu alguma comoção no fundo


quando seus ex-irmãos gritaram quem estava no telefone. Eles tinham
que ser seus ex-irmãos. Não havia espaço para ele no clube mais. Ele
saiu do clube no momento em que tomou Daniella.

— Shakes? — Disse Demon, que veio na linha.

— Sim, Demon.

— Que porra é essa que você fez? Seu pedaço de merda. Você traz
Daniella de volta agora. Ela não vale esta merda.

Demon continuou gritando com ele, dizendo-lhe exatamente o


que deveria fazer e o que ele não deveria estar fazendo.

— Eu faço qualquer coisa agora e eu sou um homem morto.

— Shakes, você é um homem morto andando agora. Zeke vai


caçá-lo. Ele quer que o cace.
— E você não vai fazê-lo? — Sua pergunta o silenciou.

Deixando escapar um suspiro, ele observou enquanto Dani falou


com a garçonete que veio em direção a sua mesa. Ela estava rindo e
sorrindo, parecendo tão malditamente feliz. Ela merecia algo melhor do
que ele. Ele a amava, porém, e ele não podia deixá-la ir.

— Zeke vai matar Deanna e meu filho, se não o encontrar.

Shakes descansou a cabeça contra o vidro bem como Dani fez ao


falar com seu pai.

— Merda, cara, eu sinto muito. — Isso confirmou. Se ele voltasse


para casa, ele ia ser um homem morto instantaneamente.

— Venha para casa.

— Eu não posso. Eu gosto de Deanna, mas eu amo Dani e eu


prometi-lhe que estaríamos juntos. Eu não posso dar-lhe o que seu pai
pode, mas eu sou melhor para ela. — Ele não tinha dúvidas de que ele a
amava e uma parte dele se sentia como um pedaço de merda por virar
as costas a seus irmãos, mas ele tinha que fazer isso. Dani era a
mulher para ele. Foi má sorte que seu pai era um dos homens mais
mortais ao redor.

— Shakes, você está morto — disse Demon. — E a minha mulher


está morta. Eu não vou permitir que isso aconteça.

— Diga a Deanna que eu realmente sinto muito. Eu nunca quis


que nada de ruim acontecesse com ela ou para você. Eu amo o clube.

— Mas você ama mais essa mulher? — Demon perguntou, sua


voz dura.

— Você não pode estar falando sério. — Isso veio de Joker no


fundo.
— Estou falando sério. — Shakes não queria Deanna ou seu bebê
morto. — Continuem procurando por mim. Zeke não vai matar Deanna
sem uma boa razão.

— Quando chegarmos até você, nós teremos que entregá-lo a


Zeke — disse Demon.

Shakes não pôde deixar de rir.

— Se você me encontrar. Não se esqueçam, meninos, eu sou o


cara mais difícil de encontrar, porque eu sei como permanecer
escondido.

Ele desligou e voltou para o restaurante. Daniella estava comendo


um hambúrguer, quando ele chegou à mesa. Ele a fez esperar umas
boas duas horas antes que ele a alimentasse, mas eles não estavam
correndo risco de serem encontrados.

— Como foi o seu telefonema? — Ela perguntou.

— Tudo bem. — Ele estava tentado a contar a ela sobre a ameaça


à vida de Deanna, mas depois pensou melhor. Se ela soubesse que
Deanna estava em perigo, ela tentaria tomar o lugar dela. Ele sabia que
estava sendo um canalha egoísta agora, mas ele já estava muito
apaixonado. Daniella era o que era importante para ele e não ia arriscá-
la apenas para salvar outra mulher. A garçonete trouxe seu pedido. Ele
olhou para Daniella, interrogativamente.

— Eu disse à garçonete o que você queria e para mantê-lo quente


até que você conseguisse voltar. — Ela colocou um pouco de cabelo
atrás da orelha e uma pitada de excitação o atingiu. Ele finalmente
soube o que era prender o cabelo, bruscamente.

— Como você está se sentindo? — Perguntou ele.

— Sobre o que?
— Você está machucada?

Suas bochechas ficaram um belo tom de vermelho.

— Erm, estou bem. Bem melhor que não estamos mais com a
moto. O carro é mais fácil.

Shakes não tinha pensado na moto.

— Sinto muito.

— Não sinta. O que acontecerá agora? O que nós faremos?

— Nós vamos ter que gastar os próximos dias parando em hotéis.


Eu sei que não é o ideal, mas quanto maior a distância que colocamos
entre nós, seu pai e o clube, mais seguro será para todos nós.

Ela deu uma mordida no hambúrguer e Shakes pegou o seu


próprio. Esta não era realmente a melhor situação para qualquer um
deles.

— Quando nós colocarmos alguma distância entre nós,


poderemos sossegar. Encontrar um lugar e nós vamos ficar bem. Eu
vou conseguir um emprego — disse ele. Deus, ele estava realmente
fazendo isso, realmente tocando fora e arriscando tudo.

— Eu quero trabalhar também.

— Você não tem que trabalhar.

— Não estamos mais em um mundo onde é perigoso para mim


trabalhar. Se vamos fazer isso junto, então isso é exatamente o que
vamos fazer. — Ela olhou para cima e Shakes estava perdido mais uma
vez.

Ele não estava prestes a dizer-lhe que o mundo era perigoso


mesmo que corressem, na verdade, era mais perigoso por causa disso.
Eles nunca estariam seguros e ele teria que continuar olhando por cima
do ombro. Zeke nunca iria parar de tentar encontrá-la. Daniella o tinha
arruinado para qualquer outra mulher. Não, ela não era bonita no
sentido clássico, mas ela o fez parar de olhar e tomar nota. Teria sido
mais fácil para ele se ele não a quisesse, mas ela o enlaçou, consumiu
seus pensamentos.

— Você sabe como trabalhar? — Perguntou.

Ela lançou um olhar a ele.

— Eu sei como trabalhar. Eu não sou preguiçosa.

— Eu não disse que você era preguiçosa. Eu não vejo Zeke


permitindo que sua pequena princesa trabalhe.

— Comecei a trabalhar em um restaurante perto da faculdade.


Eu trabalhei três semanas antes de Zeke colocar um fim a isso.

— Eu notei que você não o chama muitas vezes de pai. Por quê?

Ela colocou o hambúrguer para baixo e virou-se para olhar para


ele.

— Ele não foi muito de um pai para mim. — Ela mordeu o lábio.
— É difícil chamar um homem que mata de pai. — Ela pegou sua
comida e começou a comer. — Eu acredito que ele matou um cara que
queria me convidar para sair.

Shakes congelou e olhou para ela.

— O quê?

— Um dos caras que trabalhavam para ele era bom para mim.
Ouvi-o dizer a um dos outros guardas que ele queria me convidar para
sair. A próxima coisa que eu soube, era que ele não estava trabalhando
para o meu pai. Então ouvi uma conversa que Zeke tinha matado o
cara. Nenhum dos guardas era autorizado a me tocar. — Ela sorriu
para ele. — Eu acho que ele não quer que eu encontre alguém para
mim.

— Ele se preocupa com você — disse Shakes.

— Não, ele não se preocupa. Ele só se preocupa com a melhoria


de si mesmo. Estou feliz que estamos fugindo juntos. — Ela estendeu a
mão e pegou a mão dele. — Obrigada por ter me dado uma chance.

Se confirmou. Ele não ia contar para Daniella que Deanna iria


morrer se não os encontrassem. Shakes iria viver com ela. Ele não tinha
escolha.

Algo estava definitivamente errado com Shakes depois de fazer


uma ligação e voltar para o restaurante. Ele parecia mais duro, teve
esta vantagem para ele e a tensão em seu corpo era tangível. Mas ela
não ia bisbilhotar, ainda não. Ela sabia o quão perigoso isso era e tinha
ido para isto sabendo plenamente os riscos. Se Zeke os encontrassem,
ele mataria Shakes e a colocaria em uma caixa onde ela nunca seria
livre novamente.

Descansando a cabeça na parte de trás do assento, ela olhou


para a paisagem que passava por eles. Eles estavam dirigindo por horas
e a cena diante deles não havia nada além de árvores. Ela sabia que seu
pai iria persegui-los até que fossem encontrados ou que ele morresse.
Zeke era persistente e quando ele queria algo, ele não parava até que ele
conseguisse. Então, novamente, não havia muito que fosse negado a
ele. Era um homem perigoso, tinha pessoas de prontidão e telefonemas
que poderia desmembrar uma pessoa e as partes não seriam
encontradas. Ele era um bastardo doente, um que ela tinha
compartilhado o sangue e se ela estivesse sendo honesta, tinha um
pouco de medo.

Olhando para Shakes, viu o homem que ela amava, o homem por
quem ela estava jogando tudo fora. E se ele decidisse que não ia dar
certo, que ela era demais? Ele havia desistido de tudo: seu clube, sua
vida... tudo. Ela desejava que tivesse uma mãe que pudesse falar sobre
isso, mas ela não a tinha visto ou falado em um longo tempo. Não era
como se sua mãe tivesse estado lá para ela de qualquer maneira. Ela foi
horrível para Daniella, verbalmente abusiva e fez sua vida em casa
insuportável. Mas Daniella sozinha tinha aprendido a se defender desse
abuso, para não deixar moldá-la, não a deixar ser a pessoa que sua
mãe queria que Daniella fosse.

Ela era essa menina linda que pensava que iria ter o homem mais
lindo, um homem que só tinha olhos para ela? Não, ela nunca teve
ilusões desse tipo. Ela estava acima do peso, ou assim sua mãe tinha
constantemente dito a ela. Usava óculos, tinha um corpo que a maioria
dos caras viam como robusto, gordo, desinteressante, tentou namorar,
mas foi difícil o suficiente com Zeke no meio do caminho. E, embora ela
o odiasse pela vida que levavam e como ele a sufocava e exercia a sua
força, ela viu um pequeno vislumbre do amor que ele falava com
frequência.

Ele não era um homem bom, não em qualquer sentido da


palavra. E, embora o desprezasse, odiava o que ele fazia e o fato de que
ele pensava que poderia controlá-la só porque ele foi um doador de
esperma e só porque ele decidiu um dia que ele a queria em sua vida,
ela também podia ver o que ele fazia para cuidar dela.

Ele a irritou ainda mais.

— Você está pensando demais — disse Shakes, mantendo sua


atenção na estrada. — Você quer falar sobre o que está em sua mente?
Ela queria? Daniella não saberia se ele realmente queria ser
bombardeado com o que ela pensava sobre seu pai. Merda, ela
realmente não queria falar sobre ele. Ele já tinha sugado tanto de seu
tempo juntos, ia colocar esse limite e tentar ficar com o homem que ela
amava.

Olhando para ele de novo, ela focou no seu perfil. Ele tinha uma
mandíbula rígida, quadrada e desde o dia em que se tornaram fugitivos,
parecia que ele não tinha feito a barba.

— Às vezes eu desejo que minha mãe não tivesse sido do jeito que
ela foi. — Ela o viu mudar no banco, seu corpo tenso. — Eu só desejo
que eu tivesse uma mãe que se importasse comigo, que quisesse ouvir o
que eu tinha a dizer e não me cortasse em todas as oportunidades.

Ele não disse nada por um longo tempo e, finalmente, parou em


um posto de gasolina.

— Eu preciso pegar algo para beber. Você quer alguma coisa?

Ele parecia intenso, fechado.

— Você está bem? Eu disse algo errado? — Ela olhou para o


homem que ela tanto amava, um homem por quem ela tinha jogado
tudo fora. O semestre escolar foi perdido, mas fugir significava que ela
tinha deixado sua antiga vida para trás.

Ele não respondeu por alguns segundos e a tensão no carro


aumentou.

— Você não era próxima a sua mãe — disse ele, sem dúvida.

— Não, eu não era. Ela era horrível enquanto eu estava


crescendo, na verdade. — Onde ele queria chegar? Por que ele queria
perguntar sobre a mãe dela de repente.
Ele se virou para ela, com uma expressão séria e intensa em seu
rosto.

— O que há de errado? — Ela sentiu as sobrancelhas se juntarem


em confusão.

Ele não respondeu por alguns segundos, mas depois ele exalou,
olhou para frente novamente e apertou as mãos sobre o volante com
força suficiente para que os nós dos dedos ficassem brancos.

— Nada. Eu vou pegar algo para beber e comer na estrada. Eu já


volto. — Ele saiu do carro e ela podia vê-lo através do para-brisa
dianteiro. Ele examinou seus arredores, tendo claramente a certeza de
que não tinham sido seguidos ou não estavam sendo observados. Ele
tinha desligado o telefone quando chegaram ao hotel e ela sabia que os
mantendo, poderia significar que eles seriam descobertos muito mais
facilmente.

Ele olhou para ela por um segundo, deu um sorriso, mas foi
apertado, forçado. Ele se virou e entrou no posto de gasolina, ela
inclinou a cabeça para trás e fechou os olhos por um momento. Sua
vida passou por sua mente. Daniella não podia deixar de pensar sobre
onde sua vida estava indo e como seria, uma vez que eles finalmente
parassem de fugir.

Você realmente acha que nunca vai ser capaz de parar de fugir?

Pensar sobre o que ela ia fazer sobre o trabalho, escola, tudo, a


fez se sentir exausta. Ela poderia começar a estudar de novo em outra
escola, mas primeiro, eles teriam que se instalar. E será que eles ainda
seriam capazes de usar seus nomes reais? Parecia muito mais
complicado do que ela tinha pensado que seria, mas, novamente, ela
estava com o homem que amava e isso significava grandes sacrifícios
que teriam de ser feitos. Ela só esperava que não tivesse acabado de
cometer o maior erro de sua vida.
Shakes olhou através da janela principal do
posto de gasolina, viu Daniella sentada no banco do passageiro, os
olhos fechados e a cabeça apoiada contra o assento. Ele sentiu a tensão
enchê-lo quando ela começou a falar sobre sua mãe. Ela claramente
não sabia que ela estava morta, morta pelos Soldados, porque seu pai
tinha ordenado. Embora Shakes não sentisse nenhum remorso ou
emoção sobre a perda da vida dessa mulher, ainda mais depois que ela
tinha abusado verbalmente de Daniella e a fez sentir-se menos do que
era, ele se sentiu mal por sua mulher desejar que ela tivesse um melhor
relacionamento com sua mãe. Isso o magoou, o fez sentir como um
bastardo que tinha levado algo para longe dela, mesmo que ela nunca
tivesse nada de significativo com sua mãe.

— Mais alguma coisa? — Perguntou o homem mais velho


trabalhando no caixa.

Shakes olhou para ele e balançou a cabeça, jogou uma nota de


vinte para os itens. Era um monte de junk food e algumas garrafas de
água, mas que resolveria até que chegassem a próxima cidade. Ele não
tinha dito a ela que um dia conheceu um cara em que lidava com
papelada fraudulenta. Eles precisavam de novas identidades e ele ficou
hesitante de dizer a ela sobre isso imediatamente, porque ele não queria
que ela enlouquecesse. Tê-la percebendo que eles não poderiam ficar
sendo quem eles eram em segurança era uma coisa muito real em suas
vidas agora.

Ele também se preocupava que uma vez que ela percebesse, ela
decidisse que isso não era o que queria. Embora ele entendesse que
tinha todo o direito de se sentir assim, ele diria a ela, uma vez que eles
estivessem lá e a deixaria saber se ela realmente quisesse estar com ele,
era assim que seria. Será que ele a manteria contra sua vontade? Deus,
ele realmente não sabia. O que ele sabia era que ela era sua. Ele era
dono dela, assim como ela o possuía e Shakes não podia simplesmente
afastar-se dela.

Ele não faria isso.

— Ele limpou a sua conta bancária e a partir de agora, a trilha é


fria, mas eu estou trabalhando em descobrir onde ele foi depois do
motel.

Zeke estava sentado atrás de sua mesa, ouvindo o rastreador que


ele tinha contratado para encontrar aquele pedaço de merda inútil do
Shakes e sua filha.

— Quero que o encontre e eu quero ele de volta vivo — disse com


os dentes cerrados. — Minha filha não será prejudicada, nem mesmo
tocada. Entendido?

— Sim, senhor. — Disse o rastreador.

— Você o encontre, porque eu quero fazer aquele bastardo de


merda responsável pela lavagem cerebral da minha filha que a fez
pensar que ele poderia cuidar dela, em pensar que ele a ama. — Porra,
ele estava tão irritado, tão no limite e enfurecido com aquele pedaço de
merda. Ele desligou o telefone, sentindo a necessidade de bater o
telefone com força suficiente para que quebrasse. Ele não fez porém, e
manteve-se recolhido.

Por vários minutos, ele ficou ali sentado em silêncio, não


permitindo a sua ira torná-lo instável. Instabilidade significava que
erros seriam cometidos e ele não podia cometer qualquer um desses.
— Greg — ele gritou e enrolou as mãos em punhos, precisando de
algo para extravasar.

Um de seus guardas entrou, sua postura rígida, severa.

— Senhor?

— Traga-me Elena.

Greg acenou com a cabeça, virou-se e saiu. Zeke fechou os olhos,


precisando disso para aliviar um pouco sua fúria. Ele se levantou,
caminhou até o armário que continha seus brinquedos e abriu as
portas. Dentro havia uma variedade de chicotes, correntes, cintos e
apetrechos de punição. Ele tirou o cinto de couro grosso com os furos
nele, buracos que fazem belas marcas na carne.

Poucos minutos depois, Elena entrou. Seu longo cabelo loiro


estava trançado, virou a cabeça e a roupa quase inexistente que ela
estava usando enquanto dançava no palco mostrando seus dotes.

— Fique no canto e segure o poste — disse ele, sem emoção. Ela


fez o que ele disse, sua cabeça baixa em submissão. Quando ela estava
no canto, suas mãos segurando o poste de metal que ele tinha instalado
para esses momentos, ele se aproximou dela.

Zeke não esperou, não a preparou. Elena era uma masoquista,


uma mulher que gostava da dor que ele iria entregar a ela. Porque ele
era um sadista, dando-lhe o prazer que ela procurava a partir da dor
que ajudaria a aliviar a sua raiva e frustração sobre tudo isso. Esta
opção era a melhor do que a outra, que era sair e matar alguém. Ele
arrancou sua blusa, levou sua mão para baixo em volta dos seios
expostos, ao longo de sua suave carne cremosa e o aperto dele se
intensificou.

Ele trouxe o cinturão para baixo em suas costas, viu sua


ascensão na ponta dos pés e ouviu um gemido de prazer e dor deixá-la.
Zeke sentiu o poder enchê-lo, sentiu a liberação de golpear sua carne
consumi-lo e sua raiva começou a ser ofuscada pelo prazer. Ele virou
uma e outra vez e viu a maneira como ela segurou e apertou suas mãos
nas barras.

Isso era o que ele precisava, o que ele sempre precisa. Esta era a
única coisa que poderia mantê-lo estável; se não fosse por isso, ele
ficaria ainda mais perigoso do ele já era.

— Nós teremos novas identidades? — Daniella gritou para


Shakes. Eles tinham saído à procura de uma casa. Ela achava que era
de um de seus amigos ou algo assim, mas não. O cara que morava lá
era na verdade um falsificador de identidades.

— Sim.

— Não. Você não disse nada parecido com isso. É realmente


necessário?

— É necessário. Seu pai não vai parar de procurar por nós. Eu


não quero acabar morto. Nós não temos escolha — disse ele.

Ela odiava isso. Olhou para a casa.

— Isso não deveria ser assim.

— Eu sei e você também. Nós dois sabemos que ele não deveria
ser tão difícil, mas isso é exatamente o que é.

Ela passou os dedos pelos cabelos.


— Se nós não temos uma escolha, então vamos. — Ela abriu a
porta e saiu do carro. Seu pai poderia estar ganhando terreno sobre eles
enquanto eles falavam. Ela não seria responsável pela morte de Shakes.

Zeke não podia lidar com ela se apaixonando ou fugindo,


especialmente com um membro do clube.

Eles foram até a varanda da frente. Shakes bateu e ele colocou


um braço em volta dos ombros dela.

Um homem magro com óculos abriu a porta.

— Sean, sou eu — disse Shakes.

— Eu sei. Entre, os meus filhos e esposa estão na cama. — Sean


abriu mais a porta, deixando-os entrar.

Daniella esfregou os braços, sentindo um leve arrepio com o que


ela estava prestes a fazer.

— Eu tenho tudo pronto. Eu só preciso de suas fotos. Eu posso


dar os toques finais em seguida. — Sean levou-os por um longo
corredor em direção à cozinha. Lá, ele abriu uma porta que dava para o
porão. Era como qualquer outro porão que já tinha visto, repleto de
porcaria que ninguém queria.

Sean levou-os para a parte de trás, atrás de uma prateleira de aço


de grandes dimensões; ele abriu outra porta que era facilmente
disfarçada.

— Vai custar-lhe. — Disse Sean.

— Eu tenho o dinheiro. — Shakes tirou o dinheiro do bolso. As


notas estavam empacotadas ainda. Não era mais de mil dólares em
suas mãos.

— Bom. Eu vou ter certeza que é o meu melhor trabalho.


— Eu não quero qualquer dúvida com essas identidades, Sean.

— Deve estar ruim para você precisar de merda falsa — disse


Sean.

Ela foi posta na frente de uma câmera e Sean disse-lhe para


sorrir como ela faria para licença ou identidade de cartões de qualquer
outro motorista.

Depois Shakes passou pelo mesmo processo, ela soltou um


suspiro, encostada na parede. Uma vez que Sean tinha que trabalhar,
Shakes se juntou a ela, entrelaçando seus dedos nos dela.

— O que é isso? — Perguntou.

— Nada. Você vai me dizer sobre o que aconteceu antes? — Ela


olhou para ele com o canto do olho.

— Eu não sei o que você quer dizer.

— Você sabe; você está apenas mantendo-o para si mesmo. — Ela


tentou se afastar dele, mas Shakes não iria deixá-la ir. Ele segurou a
mão dela um pouco mais apertada.

— Eu vou te dizer sobre isso, apenas não aqui — disse ele,


apontando para Sean.

Ela não iria discutir com ele.

— Você poderia ter me dito que precisaríamos dessas identidades.

— Eu não quero que você esteja preocupada com isso.

— Por quê? Acredita que eu não aguentaria.

— Eu sei, mas assim, você não gastaria todo o passeio assustada.


Eu não estou aqui para assustá-la, Dani. Eu quero que você se sinta
segura comigo, segura.
— Enquanto Zeke estiver procurando por nós, nunca vamos estar
seguros.

Shakes segurou seu rosto e ela se virou para ele, dando-lhe a sua
total atenção.

— E é por isso que precisamos de novas identidades. Eu não vou


deixar nada acontecer com você.

Ela acreditou nele. Daniella não tinha medo dele. Ele a amava e
ela o amava. O que a assustava mais era Zeke encontrá-los. Eles não
eram mais espertos do que Zeke. Ele tinha tantos recursos na ponta
dos dedos. Ela não ia deixar nada acontecer com Shakes se ela pudesse
pará-lo e assim ela entendia por que eles precisavam fazer isso.

Uma hora depois, eles estavam de volta na estrada. Era quase


meia-noite quando Shakes parou em outro motel. Ele estacionou o
carro e entrou na recepção para conseguir um quarto. Daniella ficou no
carro olhando para ele. Deixando escapar um suspiro, ela suspirou e
esfregou as têmporas. Ela estava tão cansada, exausta e drenada. Fugir
com o seu amor era para ser divertido, só que isso não era divertido.
Estava se transformando em um filme criminoso realmente ruim.

Shakes saiu e ela saiu do carro. Ele a pegou pelo braço,


trancando o carro e levando-a para o quarto na parte dos fundos.

Ele abriu a porta, dando-lhe tempo para entrar, antes que ele
acendesse a luz.

— Nós devemos estar bem hoje. Nós não vamos ser pegos. Nós
temos algumas horas à frente deles e eles não têm a menor ideia de
onde estamos.

Shakes lançou seus novos passaportes e documentos sobre a


cama.

Daniella pegou os dela e viu como ela se chamava, Leslie Dawson.


— Leslie Dawson? — Ela perguntou, pegando o seu passaporte.
— Você tem o nome de Bernie Dawson.

— Estamos recém-casados, que é por isso que eu também tenho


isso. — Ele puxou um único anel de diamante de sua mão e deslizou-o
em seu dedo. — Nós somos casados e perdemos a certidão de
casamento em um incêndio, juntamente com todos os nossos pertences.
— Ele deu um beijo em seus dedos, sorrindo para ela.

— Uau, nós temos uma história completamente nova para se


lembrar.

— Nós podemos fazer isso, Dani.

As lágrimas encheram seus olhos enquanto ela olhava para ele.

— Nós podemos?

— Sim. As pessoas fazem isso o tempo todo.

— As pessoas fogem de seu pai por medo dele matar o homem


que ama? Eu duvido disso. Eu nunca ouvi isso antes.

— Não, as pessoas fogem e começam uma vida longe de toda a


porcaria. Nós podemos fazer isso juntos, Dani. Estou mais do que
pronto para começar esta vida com você.

— Então me diga a verdade — disse ela. Desde que ele ficou tenso
antes, ela esteve curiosa sobre o que ele estava escondendo.

Ele ficou tenso mais uma vez.

— Que verdade?

— Por que você ficou estranho antes? Eu não sei por que você
estava, mas tem que haver uma razão. Você não iria falar sobre isso na
frente de Sean. Você pode me dizer agora.

Uma de suas lágrimas caiu livre e ele enxugou.


— Eu não quero te dizer.

— Você não tem escolha. Você prometeu e uma vez que você
prometer algo, você tem que cumprir, caso contrário, como posso
confiar em você? — Ela voltou seu olhar para o seu peito. — Por favor,
não minta para mim, fale. Eu vivi com meu pai fazendo isso. Eu não
posso lidar com você fazendo isso também.

Ele segurou a mão dela e levou-a para a cama. Sentou-se, assim


quando ele acariciou sua bochecha, Daniella começou a ficar nervosa.

— É algo ruim? — Ela perguntou.

— É sobre a sua mãe — disse ele.

Ela gemeu.

— Você dormiu com ela, não é?

Sua cabeça foi para trás como se ela o atingisse.

— Por que você acha que esse era o problema? — Perguntou ele,
balançando a cabeça. Mas então, começou a falar outra vez antes que
ela pudesse responder. — Não, eu nunca dormi com sua mãe. Eu não
tocaria aquela cadela de coração frio com um polo de barca do caralho.

Daniella estava tão aliviada e ela sorriu.

— Ok, eu posso lidar com o resto.

Shakes acariciou seu rosto mais uma vez. O que foi que deixou
Dani tão nervosa? Sua mãe foi uma cadela total e não valia a pena um
pensamento da cabeça de sua mulher, mas ali estava ele, falando sobre
ela.

— Zeke chamou para dar um fim em sua mãe. Ela está morta,
baby.

Dani se afastou dele, claramente chocada.


— Ela está morta?

Ele assentiu.

— Ela está morta.

— Meu pai ordenou matá-la?

— Sim e os Soldados fizeram com sucesso. Ele queria Joker para


lidar com isso. Joker fez. Sua mãe está morta e ela nunca vai te
machucar novamente.

Ela afastou-se dele, agarrando a cama de cada lado de suas


pernas.

— Eu não posso acreditar nisso agora. Eu não posso aceitar.


Minha mãe está morta e Joker de Amy a matou.

— Sim.

— Será que Amy sabe o que ele é capaz de fazer?

— É o que todos nós somos capazes, baby. Mas sim. — Shakes


tocou seu ombro. Ele ficou satisfeito quando ela não se afastou dele.
Tudo o que ele queria fazer era confortá-la. — Eu realmente sinto
muito, baby.

— Eu nem sei por que estou chateada. Ela era uma cadela. Uma
cadela de primeira classe. Ela me manteve em uma dieta por anos. Se
eu ganhasse qualquer peso, ela controlava o que eu comia até eu
perder, por vezes, fazendo-me passar um dia sem ter nada além de
água. — Ela fez uma pausa, sacudindo a cabeça. — Eu não posso
mesmo acreditar que eu estou dando-lhe outro pensamento. Não é
justo.

Shakes puxou-a de volta para ele.


— Eu não quero que você pense nela novamente. Você irá
esquecê-la.

— O que podemos dizer sobre ela por isso? — Ela perguntou,


erguendo o passaporte. Shakes pegou o passaporte de seus dedos,
colocando-o no chão ao lado da cama.

— É muito simples, sua mãe está morta e só podemos confiar um


no outro. Nós só temos um ao outro agora. — Ele acariciou sua
bochecha, enxugando as lágrimas. — Você tem que parar de chorar,
baby. Você me deixa triste cada vez que chora.

— Eu não sei por que estou chorando. Ela era uma pessoa
horrível.

— Ela ainda era sua mãe, de qualquer maneira. — Ele apertou


seus lábios contra os dela, deslizando sua língua ao longo de seu lábio
inferior.

Dani engasgou quando ele saqueou sua boca, aproveitando-se.


Ela estendeu a mão, segurando seu rosto quando ela o beijou de volta.
Foi também extremamente longo tanto quanto ela estava preocupada,
desde que tinha passado e o beijou. Empurrando seu cabelo longe de
seu ombro, ele a agarrou, trazendo seus dedos para frente de sua
camisa.

Ele começou a desabotoar a camisa, revelando a carne pálida de


seu corpo.

— Eu quero você, Shakes.

— Eu preciso de você, Dani.

Os dois ficaram juntos, rasgando suas roupas para tê-los nus.


Sua visão se tornou um borrão de roupas e carne. Dentro de minutos,
ele a tinha nua e levou-a para a cama. Deslizando pelo seu corpo, ele
chupou cada um de seus grandes mamilos em sua boca, gemendo
quando ela agarrou sua cabeça, apertando os dedos em seu cabelo.

— Sim — disse ela, gemendo. Ele não ficou em seus mamilos.


Beijou seu corpo, abriu suas coxas e depois abriu a carne macia da sua
boceta. Ela já estava encharcada. Tomando o clitóris em sua boca, ele
chupou o nó inchado em sua boca. Seu creme explodiu em sua língua e
ele gemeu ainda mais. Ela era tão preciosa e toda sua. Nenhum outro
homem esteve dentro dela e ele ia que manter assim.

Deslizando o dedo dentro dela, ele movimentou dois dedos


facilmente em sua boceta, acrescentando um terceiro, quando ela moeu
em seus dedos. Ele olhou para cima da cama para ver que seus olhos
estavam fechados. Ela se contorcia de prazer.

Ele substituiria a totalidade de suas lembranças ruins com boas.


Não haveria um momento em que ela se lembraria de algo ruim, sem
pensar nele.

— Por favor, Shakes.

— Você quer gozar, baby? Você quer meu pau dentro da sua
boceta bonita? — Ele perguntou, sacudindo seu clitóris.

Ela gritou, arqueando-se para longe da cama. Ele controlava seu


corpo e seu orgasmo. Cabia a ele, se ela autorizasse.

— Sim, eu quero. Eu preciso, Shakes.

— Você vai me dar tudo o que eu quero? — Perguntou.

— Sim.

— Eu posso comer qualquer parte de você?

— Sim.

— Sua boca?
— Sim. — Ela chorou a resposta. A única palavra ecoou na
parede.

— A sua boceta?

— Sim. — Desta vez, ela falou a palavra com um suspiro.

Deixando sua boceta, ele apertou juntos seus seios grandes.

— Seus peitos?

— Sim — disse ela, desta vez rindo.

Ele beliscou seus mamilos e seu riso se transformou em um


gemido.

— E sua bunda? — Perguntou.

Ela fez uma pausa.

— O quê?

— Você me deixaria comer sua bunda, não é, querida?

— Você gostaria de comer minha bunda?

— Sim. Eu quero comer cada parte de você, Dani. Você é minha e


eu estou querendo marcar cada polegada desse corpo como meu.
Nenhum homem jamais terá você e você não vai ser capaz de se
esquecer de mim.

Ele gentilmente mordeu seu clitóris, fazendo-a gritar de prazer e


não de susto. Shakes estava se certificando de que pelo tempo que Zeke
os encontrasse, Daniella não poderia viver sem ele. Ele sabia de fato,
que ele não podia viver sem ela.

— Eu não sou bom para você, baby. — Disse Shakes, quase como
se falasse consigo mesmo. — O mundo em que vivo deve assustar muito
você.
E assustava, ele sabia disso. Sua boca estava ao seu ouvido e
suas mãos estavam em seus seios. Seu corpo ainda estava preparado
para ela, assim como o dela estava para ele.

— Eu deveria ter deixado você na sua vida por muito pouco, mas
eu quero você para caralho. Nunca quis algo tanto quanto eu quero
você, Daniella. — Ele enfatizou seu ponto pressionando sua ereção
contra ela. Um choramingo escapou dela. — Eu admito que sou um
bastardo egoísta, porque, mesmo que eu saiba que isso é errado em
tantos níveis; eu não posso parar. Eu não vou.

Ela não queria que ele parasse.

— Por favor, Shakes, por favor me tome. Eu não me importo


sobre todas as outras coisas. Eu só quero você para aliviar esta
queimação que você começou dentro de mim. — Ela virou o rosto na
direção dele e apertou-lhe a boca para a dele. Felizmente, ele a beijou de
volta. Sua língua deslizou em sua boca ao mesmo tempo a cabeça de
seu pau pressionou sua abertura. Ela levantou os quadris, sabendo que
ela não aguentava mais. — Por favor... — Suas palavras foram cortadas
quando ele bateu nela em um rápido e fluido movimento. Ela quebrou o
beijo e jogou a cabeça para trás, gemendo de prazer. Ele era como um
homem selvagem, empurrando, bombeando, trazendo-a tão perto do
limite e em seguida, parando logo antes que ela gozasse. Sua vagina
estava muito molhada para ele e o som de sua pele batendo contra a
dela reverberou no quarto.

— Tão molhada e apertada. — Ele rosnou contra seu pescoço e


pegou velocidade.
Logo, ela estava caindo sobre o prazer irracional, a conclusão
bem-aventurada. Suas mãos lutaram por algo para segurar, ancorar-se
a realidade. Ela agarrou seus ombros largos, sentiu as unhas cavar e
gritou quando outro orgasmo menor causou estragos em seu corpo e
mente. Assim quando a vibração começou a diminuir lentamente, ela
encontrou-se de bruços. Ele levantou a bunda dela até que ela percebeu
o que ele queria e que ele não iria parar até que ela estivesse de costas
lá. Daniella não conseguia parar de dar-lhe tudo.

Com as palmas das mãos no colchão e as pernas abertas, ela


esperou por ele para fazer sua próxima jogada. Sua vagina ainda
convulsionando dos pós tremores de seu orgasmo. Com o peito ainda no
colchão, sua bunda estava alta no ar, para a tomada. A ideia de deixá-lo
lá atrás, com sua ereção massiva, deveria causar-lhe um medo do
cacete. Tudo o que ela sentia era o prazer irracional de querer mais.

Daniella fechou os olhos quando sentiu os dedos patinar sobre


sua fenda e juntar seu creme.

— Você é minha, cada parte de você.

— Sim — ela suspirou.

Não houve enrijecer, não se preocupava com o que ia acontecer a


seguir quando ele espalhou seus sucos sobre seu ânus. Os lençóis
estavam firmemente seguros entre os dedos e ele repetiu a ação, uma e
outra vez, trazendo-a mais perto de implorar-lhe para foder sua bunda,
provavelmente o que ele queria dela. Ela pensou que ele iria empurrar
direto dentro dela, mas quando ele cobriu suas costas com o peito e
beijou a parte de trás de sua orelha, ela abriu os olhos.

Seus dedos brincavam com sua vagina e ela engoliu seu gemido.
Claro, o medo da dor estava presente, mas seus toques suaves e sua
voz diziam a ela que ele seria um amante gentil, mas dominador. Ele já
tinha assegurado seu prazer primeiro por trazê-la ao clímax três vezes e
ele ainda tinha de encontrar sua própria libertação.

— Você é tão sensível ao meu toque. Você será assim responsiva


quando eu estiver enterrado profundamente na sua bunda?

Um tremor sacudiu seu corpo. Ela não respondeu, não podia. O


aguilhão da sua mão entrando em contato com a bunda dela a tinha
ofegante. A dor era um agudo contraste com o prazer que ele tinha
acabado de lhe dar.

— Responda-me. — Sua voz era grossa como mel, mas não tão
doce.

— Eu vou. Eu quero sentir você na minha bunda. — Ela sentiu-


se corar, não porque ela havia dito às palavras que tão
desesperadamente queria ouvir, mas porque ela quis dizer-lhe, todas e
cada uma.

— Estou tão duro por você. Você sente o que você faz para mim?
— Ele levantou de suas costas e ela sentiu a ponta de sua ereção toda
em sua bunda. O desejo de fechar as pernas, para proteger essa parte
dela era forte, mas a necessidade de realmente senti-lo na bunda dela
era mais forte.

— S-Sim, Shakes. — Ela queria dizer a ele para fazê-lo, pedir-lhe


para acabar com seu sofrimento e sair insultando-a. Ela estava tão
molhada agora, preparada para tomar o seu pênis na bunda dela,
mesmo que eles não tivessem nenhum lubrificante. Mas ele continuou a
ter certeza que ela fosse devidamente embebida por ele. Mais e mais, ele
continuou pressionando o dedo em seu ânus, empurrando para dentro
o seu fluido, revestindo o aro e fazendo-a se contorcer ainda mais para
ele.

— Pronta para mim, baby?

Ela assentiu com a cabeça.

— Deus, sim. — No próximo segundo, ele estava lentamente


empurrando todas as suas duras polegadas dentro dela, suavemente,
lentamente, cuidadosamente. Lágrimas encheram os olhos dela e ela
começou a sentir a queimação de estar completamente cheia. Ela nunca
sentiu nada parecido.
A queimação e a picada da ponta do seu pênis empurrando
através do anel apertado do músculo a teve fechando os olhos. Quando
ele estava completamente dentro dela, ele não se mexeu. Ela sabia que
ele estava deixando seu corpo se acostumar com sua circunferência,
pelo que ela estava agradecida. Suas mãos agarraram sua bunda,
apertando de forma intermitente como se fosse agonizante. Talvez
provocá-lo naquele momento não era a coisa mais inteligente a fazer,
mas sua lentidão era como uma tortura. Ela empurrou de volta contra
ele, dizendo-lhe sem palavras que ela estava pronta. Ele sussurrou
baixinho e segurou-a com força.

— Você está tentando algo perigoso, Daniella.

Talvez ela tivesse. Ela sabia quem era Shakes, sabia que o
homem real por trás do exterior endurecido que ele mostrava a todos.
Mesmo no fundo, mesmo que ele fosse tão gentil com ela, ele ainda era
perigoso. Ela sabia que ele só atendia por Shakes agora e não por seu
nome verdadeiro... Tristan Grieves.

Ele podia ter lhe mostrado um lado dominante, aquele que dava a
entender que ele gostava de coisas muito mais sombrias, mais ásperas,
mas ele tinha ido lento com ela, gentil e fez com que seu prazer viesse
primeiro.

Shakes começou a se mover dentro e fora dela e logo a queimação


da dor foi substituída por algo muito mais agradável. Cada vez que ele
empurrava dentro dela, o desejo aumentava. Seus gemidos atrás dela
foram o suficiente para tê-la se aproximando de mais um orgasmo, mas
foi a mão tocando na frente dela e seu dedo esfregando seu clitóris, que
a teve gritando. Ela apertou o rosto contra o colchão e gritou de prazer
deliciosamente erótico. Um impulso, duas vertentes e no terceiro
enterrou as bolas profundamente e amaldiçoou em voz alta. Sua
linguagem era grosseira e vil, mas refletia as fortes emoções que ela
tinha certeza que ele sentia naquele momento. Ela não poderia culpá-lo
por isso.
Quando ele tirou seu pau dela e puxou seu corpo para si, ela
deixou-se escorregar em um coma cheio de endorfina. Foi então,
quando a escuridão estava rastejando em cima dela que Daniella
deixou-se ser totalmente possuída por este homem.

— Você é minha e eu vou derrubar qualquer um que tentar tirar


você de mim.

Shakes passou os braços em torno de Daniella e segurou-a até


que ela respirasse uniformemente e adormecesse. Passando os dedos
para cima e para baixo de suas costas enquanto ela respirava
pesadamente, ele pensou em sua jornada e quão perigoso ele realmente
era. Ele estava fazendo a coisa certa em levar Daniella para longe de
tudo? Ele sabia que o clube e, especialmente Zeke, não iriam machucá-
la, mas isso não significa que levá-la longe de sua vida não estava
errado. Se ele fosse um homem melhor, ele teria feito a coisa certa
deixando-a sozinha, deixando-a viver sua vida e encontrar um menino
bom para casar. Mas ele não era bom, não era decente e ele a estava
fazendo irrevogavelmente dele.
Mexendo-se ao lado dele, Danielle fez sons suaves quando ele se
afastou dela. Shakes olhou para ela quando ela rolou de barriga, os
olhos fechados e sua boca ligeiramente aberta enquanto dormia. Ele foi
ao banheiro e se limpou, pegou uma toalha e voltou ao quarto para
limpá-la. Ela já estava dormindo, nem sequer acordou quando ele
gentilmente a limpou.
Depois que ele vestiu suas calças, ele pegou sua arma e foi até a
cadeira perto da janela. Sentando-se, empurrou a cortina um pouco de
lado para que ele pudesse observar do lado de fora, ele deixou-se sentir
as emoções que foram enterradas profundamente nele. Nunca havia
tido sentimentos tão fortes por outro ser humano e ele sabia que ele
nunca iria deixar nada de mal acontecer a Daniella, nem deixar
ninguém se meter entre eles. Ele a protegeria, cuidaria dela e se
certificaria de saber que ele iria deixar um rastro de corpos e sangue se
seu mundo não fosse virado de cabeça para baixo por causa dele.
Eles viajaram por mais três dias, só parando para a abastecer,
comer e ir ao banheiro, antes de eles pararem para dormir. Shakes não
parava até que ele não conseguisse mais manter os olhos abertos.
Daniella se ofereceu para dirigir para ele, mas ele não a deixava. Ela
ficou de passageira, à espera de sua nova vida começar.

Nos últimos três dias, ela não pensava mais em seu pai e o clube
de motociclistas que tinha deixado para trás. Nem uma vez ela lembrou
que foi condenada a voltar ao seu dormitório ou a sua casa. Talvez fosse
tolo da parte dela, mas ela tentava ficar otimista.

Chegaram a uma pequena cidade com um rancho a venda que


ficava fora dos limites, Shakes de repente parou.

— É isso aí — disse ele.

Ela se virou para olhar o rancho degradado.

— Nós não podemos viver lá.

— Por que não? Nós somos uma família. Eu posso trabalhar duro
e nós podemos fazer daquele local um trabalho para nós.

— Eu não acho que vai ser barato para comprar, Shakes. E não
iria levantar suspeita?

— Não — ele apontou para a placa. — Ali diz alugar ou comprar.

Ele passou pela fazenda e foram para a cidade.

— Antes de sairmos, eu limpei minha conta bancária. Eu tenho o


suficiente para nós ficarmos por lá mais de três anos, Dani. Não se
preocupe.
— Três anos? Quanto dinheiro você tem?

— Eu tenho o suficiente para sobrevivermos. Eu não sou louco,


Dani, eu sei o que estou fazendo.

Ele estacionou no lado da rua no centro da cidade e Daniella


ficou no carro, enquanto ele ia falar com o corretor de imóveis. Ela
olhou ao seu redor. Era uma cidade pequena e era completa. Havia uma
biblioteca, que pensou que poderia ser uma opção para ela trabalhar lá.
O supermercado era outro lugar. Ela poderia trabalhar como garçonete
também. Ela queria, não, precisava ajudar nesse trabalho e se isso
significava se misturar, ganhar dinheiro para ajudar com a sua
sobrevivência, então que assim seja.

Dez minutos depois, Shakes saiu. Ele parecia muito feliz.

— A casa não é realmente o rancho principal. Um fazendeiro e


sua esposa o possuem. Ele é conhecido por trabalhar com o gado —
disse Shakes. — Vamos dar uma olhada ao redor do local. Pode até
haver trabalho nele para mim, o que é bom, já que é fora da cidade.

Daniella não estava animada sobre a vida em uma pequena


cidade nem trabalhar no rancho. Eles estariam melhor se fossem para a
cidade e se misturassem. No entanto, ela não estava querendo
questionar Shakes. Ele saberia sobre essas coisas muito melhor do que
ela. Ela não tinha nem ideia do que fazer quando fugir.

Voltaram para o rancho e quando eles chegaram, ela viu outra


caminhonete parada na calçada de cascalho perto da casa. Havia um
homem e uma mulher em pé na varanda da frente. A mulher segurava
uma criança no colo e ambos estavam sorrindo, claramente a observá-
los com interesse. Ela não estava acostumada a ser recebida com um
sorriso. Não eram desconfiados com estranhos? Talvez Daniella tivesse
convivido com Zeke por muito tempo e tivesse crescido desconfiando
das pessoas?
Saindo do carro, ela entrou nos braços de Shakes — andando até
a casa.

— Oi, eu sou Bernie Dawson, esta é a minha mulher, Leslie —


disse Shakes, introduzindo-os.

Daniella engessou um sorriso no rosto, tentando ser convincente,


mas a verdade era que isso era muito estranho. Ela se sentia tonta, com
as palmas das mãos suadas e o coração acelerado. Ela estava nervosa,
ansiosa e não sabia como isso terminaria.

— Olá, eu sou Sean Pitcher e esta é a minha mulher, Tatianna.


Nós somos os proprietários do Rancho dos Pitcher — o rapaz apontou
para o gado fora no campo. — Nós ganhamos o prêmio de melhor gado.
— Ele sorriu mais amplo. — Então, Joan ligou e você está interessado
no rancho? — Disse Sean, assumindo a liderança.

Daniella sorriu para sua esposa e ficou perto do lado de Shakes.


Ela estava com medo de que fosse fazer algo errado, agia totalmente
estranha e temia que eles de alguma forma a conhecessem. Claro, este
último pensamento estava sendo ridículo, visto que eles moravam tão
longe de sua casa; ninguém iria saber quem ela era.

Eles entraram na casa e ela se surpreendeu ao ver que era bonito


e moderno no interior.

— Eu sei, o exterior precisa de um pouco de pintura, mas nós


cuidamos de todo o resto. É estruturalmente sólida e o....

Daniella ignorou enquanto ele falava com Shakes e começou a


olhar ao redor da casa. Este poderia ser o seu lar. Ela entrou na sala de
estar e viu um pequeno sofá e uma cadeira para sentar-se em torno da
televisão. Havia uma lareira em direção a parede de trás. Movendo-se
para a sala de jantar, havia uma grande mesa com cadeiras.

— A casa vem com móveis? — Perguntou Daniella.


Shakes agarrou seu quadril e ela olhou para ele. Ele sorriu para
ela.

— Sim, eu estava esperando para empregar um fazendeiro para


me ajudar com o gado — disse Sean.

— Eu também estou à procura de trabalho, Sr. Pitcher. Eu


agradeceria se você me considerar. Eu sou trabalhador.

Shakes soou tão... normal, enquanto falava com o homem. Ele


até trocou de roupa, agora vestindo uma camisa de botão para esconder
suas tatuagens. Ele parecia quase normal. Ela escutou Shakes mentir
sobre o incêndio que levou metade de seus pertences e arruinou sua
vida. Eles eram duas pessoas normais à procura de trabalho e uma
maneira de recomeçar.

Vinte minutos depois, Shakes levantou a mão em adeus ao casal


e eles entraram em seu novo lar para o fim de semana.

Daniella tomou um assento na sala de estar, olhando fixamente


para a lareira. Não estava acesa, mas em sua mente, ela viu as chamas
subirem muito.

— Baby, qual é o problema? Você estava toda inquieta comigo. —


A voz do homem que amava parecia dura.

— Eu não acho que isso é certo. Eu não tenho certeza sobre isso.

— Dani, olhe para mim; você está em pânico. Você não precisa
entrar em pânico. Nós vamos ficar bem. Eu sei que você provavelmente
estava pensando que ia ficar na cidade, mas nós não podemos. Demon
estaria esperando isso. Seu pai estaria esperando isso. A pressão de
Zeke é muito grande e embora este lugar não possa ser permanente ou
a longo prazo, temos um monte de distância entre tudo e todos nós. Nós
podemos fazer isso por enquanto. — Ele passou a mão sobre a dela. —
Eu não tenho escolha, temos que fazer isso aqui e agora. Seu pai não
terá homens aqui. Na cidade, ele tem mais olhos do que a porra do
governo.

— Como você sabia que era o que eu estava pensando? — Ela


perguntou.

— Eu conheço você, Dani. — Ele passou os dedos para cima e


para baixo de suas coxas. — Eu conheço você e os Soldados sabem que
eu iria para a cidade. Não posso arriscar, não com você.

As lágrimas encheram seus olhos quando ela olhou para ele.

— Isso é perfeito. — Ela olhou ao seu redor. — É realmente uma


bela casa e eu sei que isso pode ser um momento de passagem. Eu sei
que nós poderíamos ter que partir se formos encontrados.

Ele balançou a cabeça e passou o dedo sobre sua bochecha.

— Sim, nós podemos. Eu não vou mentir. Mas aqui e agora... É a


nossa casa.

— Você está realmente indo trabalhar na fazenda? — Ela


perguntou.

— Por você, eu faria qualquer coisa.

Ela colocou os braços ao redor dele, segurando-o perto.

Daniella seguiu-o de volta para o carro. Eles dirigiram até a


cidade para pegar alguns mantimentos e algumas roupas. Shakes não
estava em pânico sobre o dinheiro, mas ela foi cautelosa sobre as coisas
que ela pegou. Ela não queria correr o risco deles ficarem sem dinheiro
antes que eles estivessem resolvidos.

Uma vez que eles estavam de volta em casa, ela começou o jantar,
enquanto Shakes arrumou a casa para eles ficarem juntos. Enquanto
ela estava no fogão, ela não pôde deixar de sorrir. Por muitas noites
enquanto crescia, ela fantasiava sobre sua vida fora dos muros de seu
pai e seu governo. Ela imaginava-se de pé em uma cozinha, cozinhando,
sendo amada por um homem que gostava de sua estrutura mais cheia e
não teria que se preocupar com seu pai tentando controlar quem ela
via.

Ela chamaria aqueles momentos em que a vida parecia um pouco


demais.

Ao terminar o molho vermelho para passar por cima da massa,


ela saltou quando Shakes passou os braços ao redor da cintura.

— Hey, baby, eu poderia me acostumar com isso.

— Assustar-me no fogão?

— Não, segurar você, voltar para casa depois de um longo dia de


trabalho, para ser capaz de ter você em meus braços, porque a nossa
vida é normal. — Ele pressionou o rosto contra seu pescoço. — Porra,
baby, isso é o que eu queria. Eu teria que me ajustar mais para fazer
Zeke feliz só para estar com você, mas ele não quis. Nenhum deles teria
permitido isso.

Um momento de silêncio passou.

— Você sente falta de seu clube?

Ele exalou e ela ficou surpresa ao senti-lo acenar atrás dela.

— É claro. Eles são minha família, que eu conheço há tanto


tempo. O motociclismo é profundo em minhas veias, mas eu te amo e
estou disposto a arriscar tudo para estar com você.

Isso foi uma coisa pesada a tomar. Ela fechou os olhos e


recostou-se contra ele.

— Nós estamos juntos agora — disse ela, girando em seus braços.


Ela gemeu quando colocou os braços ao redor de seu pescoço e o puxou
para perto.
— Podemos lidar com isso juntos, Dani.

— Eu sei. É melhor você parar de me chamar de Dani. É Leslie.

— Droga, eu odeio o nome Bernie.

Ela riu, agarrando-se a ele. Eles iriam fazer isso; não tinham
outra escolha.

— Alguma notícia? — Perguntou Demon.

Eles estavam andando por dois dias seguidos e estavam todos


esgotados. Tinham encontrado o telefone público onde Daniella tinha
ligado para Zeke e o da lanchonete onde Shakes havia usado.

Deanna estava em casa e Demon havia deixado o clube


imediatamente para começar a procurar por Daniella.

— Nós não temos mais nada — disse Joker. — Eu sei que Zeke
está indo por este caminho neste momento.

Olhando para trás, Demon amaldiçoou. Ele estava esperando que


Zeke ficasse de fora e o deixasse lidar com essa merda depois do que
tinha falado. Parecia que ele não estava com sorte neste momento.

Eles haviam trabalhado com os homens de Zeke em busca de


Shakes e Daniella. Todos eles estavam agora em um beco sem saída.

Shakes era um homem inteligente e ele sabia como se perder.

A limusine parou ao lado das motos que estavam estacionadas


sob um toldo para ficarem fora da chuva. Estava chovendo muito forte,
tornando impossível para eles saírem agora. Demon não se incomodou
em discutir quando Zeke abriu a porta e ordenou-lhes para entrar.
Demon e Joker entraram na parte de trás da limusine, fechando a
porta.

— Bem, bem, bem, nos encontramos novamente. Eu realmente


não achava que você teria ficado em casa para proteger sua cadela e
deixar seus meninos lidarem com isso, Demon — disse Zeke.

Demon apertou sua mão. O desejo de esmagar o rosto de Zeke


era forte, mas ele se conteve. Olhando para Zeke, Demon viu que o
outro homem estava lutando para manter-se calmo. Ele devia realmente
amar Daniella, fazendo esta loucura tentando encontrá-la; isso era
novidade para ele. Demon tinha pensado que Zeke a criava porque ele
não tinha escolha.

— Eu estou procurando Shakes. Acredite em mim, eu quero que


ele e Daniella sejam encontrados. Quanto mais cedo, melhor.

Zeke assentiu com a cabeça, inclinando-se para trás.

— Eu imagino que Shakes iria para uma cidade, se esconder no


meio da multidão — disse Zeke.

Demon olhou para Joker.

— Na verdade, isso é exatamente o que ele quer que a gente


pense. Shakes não é estúpido. Eu acredito que ele vai para uma cidade,
algo pequeno, um lugar onde ele possa se encaixar, construir uma vida
— Demon riu. — Ele procurou Sean.

Joker olhou para ele, franzindo a testa.

No começo, Demon tinha toda a intenção de manter Shakes no


clube e protegê-lo. Mas no momento em que Shakes jogou Deanna para
Zeke e se afastou, Demon sabia que o clube não iria protegê-lo. Ele
amava o clube, mas ele amava Deanna mais. Irmão ou não, ele ia
proteger sua mulher e o clube.
— Quem é Sean?

— Ele é conhecido por criar identidades falsas para o clube de vez


em quando. Se Shakes irá começar de novo, ele vai para lá — disse
Joker, explicando para Zeke.

Se ele estava querendo ir a qualquer lugar, era exatamente para


lá onde ele iria.

— Você sabe onde ele mora? — Perguntou Zeke.

— Sim, eu sei onde ele mora. Nós vamos conseguir a informação


que precisamos, uma vez que pode ser difícil se locomover no território
dele, especialmente a esta hora.

Zeke sorriu.

— Bom, Demon. Eu gostaria de manter essa amizade.

— No momento em que encontrar Shakes, você tira todos de cima


de Deanna. Eu não quero que ela se machuque.

— Eu irei. Não se preocupe; eu sou um homem de palavra.

Demon exalou, virou-se e estava prestes a sair do carro quando


as palavras de Zeke o pararam.

— Mas ouça isso, Demon, você tenta proteger esse merda depois
do que ele fez com a minha filha e eu vou matar Deanna; eu vou fazer
isso com a porra das minhas próprias mãos.
— Nós temos a localização deles — disse o rastreador e Zeke
olhou para cima de seu documento. Ele estava esperando por esse
momento desde o dia em que o filho da puta levou sua filha. Ele não se
importava se Daniella foi de — boa vontade — com ele, aquele filho da
puta levou sua filhinha dele. Shakes ia pagar com sangue por fazer isso
e Zeke ia ser o único a entregar o castigo.

— Onde? — Disse Zeke. Ele se recostou na cadeira e observou o


homem que trabalhava para ele; conseguia tudo o que Zeke precisava
saber. Se alguém tinha sumido, ou havia fugido com a mercadoria de,
em seguida, seu caçador rastreava suas bundas e os entregava para
Zeke em uma bandeja de prata.

Ele estava em uma de suas outras unidades de bloqueio, horas


de distância do clube dos motociclistas que ainda estavam em busca de
Shakes e Daniella. O clube foi se hospedar em outro local, trabalhando
em uma maneira de encontrar aquele pequeno bastardo antes dele.
Embora Zeke pudesse ter o deixado trazer Shakes para ele, ele queria
esta caça; ele queria esta matança.

— Nós estamos apenas alguns dias de distância de onde ele se


estabeleceu. Ele tem uma nova identidade para si próprio e Daniella,
mas eu espalhei os homens por todo o país e eles o viram em alguma
pequena cidade caipira. Eles não sabiam se eram eles, com certeza, não
até que eu dei a confirmação das fotografias que me enviou.

O rastreador colocou as fotos em cima da mesa e Zeke sentiu sua


raiva aumentar. Ele olhou fixamente para a imagem de Shakes em
trajes civis, Daniella ao lado dele. Shakes tinha a mão no seu braço e
Danielle olhava para o membro do clube, com um sorriso no rosto. Zeke
podia imaginar aquele bastardo forçando sua menina a fazer essa
merda.

— Devemos dizer ao clube. Eles vão querer estar lá e tê-los no


local pode ajudar a capturar Shakes e Daniella.
Ele não dá a mínima para o clube, mas o perseguidor tinha um
ponto. Se eles tivessem o clube como alavanca, talvez até mesmo
matando alguns desses bastardos do clube, poderiam fazer Shakes
perceber que ele realmente não era páreo para Zeke. Merda, Zeke não
precisava dos Soldados para ajudar a trazer Shakes, mas quanto mais
ele poderia lhe tirar, mais ele poderia aliviar um pouco dessa raiva que
o filho da puta tinha causado.

— Partiremos esta noite. Eu quero ver aquele idiota olhar-me nos


olhos quando eu acabar com a vida dele.
Vários dias depois
Shakes deu um passo dentro de sua nova casa, mas se sentiu um
estranho, algo não estava certo. A única coisa que sentia bem e direita
em tudo isso era Daniella. E ele faria qualquer coisa por ela. Shakes
estava consciente de que era tarde, que sua mulher estava,
provavelmente com sono, mas ele a queria tanto. Ele estava pensando
nela durante todo o dia, enquanto tentava viver essa vida, essa vida de
merda normal que era mais difícil do que ele jamais pensou. Ele não se
arrependeu de fugir com ela; ele só queria que eles pudessem estar
juntos no clube e Zeke ficasse fora de sua maldita vida.

Ele foi para o quarto que partilhavam; a viu deitada na cama, o


lençol sobre ela e seu pênis endureceu instantaneamente. Ela rolou de
costas, a torção do lençol em seu corpo. Quando ela esticou os braços,
os seios ficaram à vista sob o tecido fino e ele engoliu. Ela mexeu
novamente, desta vez fazendo com que o lençol caísse, mostrando o
corpo nu para ele da cintura para cima. Ele deixou seus olhos
vaguearem sobre sua carne exposta. Ela parecia uma oferenda, como
um banquete para um rei. Ele começou a suar, definitivamente não era
do calor. Seu pau foi pressionado desconfortavelmente contra o zíper da
calça jeans, pulsando com a necessidade de ser enterrado dentro dela.

Ele entrou no banheiro e ligou a água, mais fria do que quente.


Ele precisava se refrescar e cuidar desta ereção, que havia estado a
assolá-lo desde esta manhã quando ele queria transar com ela, mas
teve que sair. Ele fechou a porta ligeiramente, abriu o suficiente para
que ele ouvisse qualquer tipo de perturbação, mas fechou o suficiente
para se certificar de que ela não seria perturbada.

Ele tirou sua roupa e entrou no chuveiro, quase gemendo quando


sentiu a gostosa água gelada bater em seu corpo. Shakes estava
estressado, tenso, porque ele ainda estava olhando sobre suas costas,
esperando Zeke encontrá-los a qualquer momento. Ele não havia lhe
dito que as chances de ficar aqui a longo prazo tinham sido bastante
reduzidas, porque ele não queria assustá-la ainda mais. Mas Zeke
estava determinado e tinha os recursos ao seu alcance. Ele também
sabia que o clube viria atrás dele.

Ele lavou o corpo e o cabelo rapidamente, enxaguou e moveu a


mão para baixo em sua ereção. Ele poderia ir e acordá-la, porque ele
sabia que ela iria recebê-lo e tomar o seu pênis como se tivesse estado
morrendo de fome por ele. Mas ele também sabia que os últimos dias
tinham sido duros para ela. Ela precisava de seu descanso. Sua ereção
era insuportavelmente dura e se ele não cuidasse de sua ereção, ele não
seria capaz de manter a cabeça no jogo.

Ele agarrou seu eixo, apertando sua mão em torno dele,


apertando sua mandíbula no prazer que corria por ele. Ele começou
com movimentos lentos, para cima e para baixo, base à cabeça,
passando a palma da mão sobre a cabeça inchada e sentindo o
deslizamento do próprio pré sémen. Ele estava respirando pesadamente,
seu braço se movimentando mais rápido, bombeando mais forte quando
seu clímax se aproximava. A única pessoa que alimentava seu desejo
estava apenas a alguns pés de distância, deitada na cama, seu corpo
glorioso colocado para fora como um tesouro para ele. Ela o
enlouquecia, inflamando-o.

Não importa como ele iria protegê-la, mesmo que isso significasse
que daria sua vida por ela.

Daniella abriu os olhos e olhou para a escuridão. Ela ouviu


Shakes entrar, mas tinha estado em um crepúsculo de sono e vigília.
Mas com o chuveiro ligado, agora estava bem acordada, com a
necessidade de tê-lo, montando em seu pau. Ela estava com um
sentimento ruim durante todo o dia, um formigamento na parte de trás
de seu pescoço. Ela disse a si mesma que não era por que eles tinham
sido encontrados, mas que ela estava paranoica porque eles estavam
fugindo.

Expirando duro, ela se virou e olhou para a porta do banheiro.


Ela tinha a esperança de tirar uma soneca, mas o som do chuveiro não
estava permitindo isso. Assim quando seu corpo começou a relaxar, foi
acordada por um gemido baixo masculino. Ela piscou, sentando-se
lentamente, esforçando-se para ouvir. Um segundo passou e, embora
ela soubesse o que era e ela o amava, ela se sentia como um voyeur.
Seu corpo reagiu instantaneamente, seus mamilos apontavam para
cima, seu clitóris formigou com excitação. Ela lentamente se levantou e
caminhou em direção ao banheiro.

Ela estava ao lado da porta e ficou ouvindo o som da água caindo


e a respiração ofegante e rápida. Deus, ele estava se masturbando lá
dentro? Ela estava despertada, molhada, queria apenas ir lá e dizer-lhe
para levá-la, mas ela parou no batente da porta em vez disso. Seus
olhos se arregalaram e um novo fluxo de sua umidade saiu de sua
vagina.

Outro gemido baixo vindo do outro lado da porta fez com que
adrenalina corresse em suas veias. Ela abriu a porta o suficiente para
que pudesse deslizar para dentro, vapor enchendo o cômodo pequeno e
sufocando-a um pouco. Ela ficou perto da porta, observando o corpo se
agitar através da cortina fosca do chuveiro. Ela podia ver o contorno de
sua forma masculina e tatuagens; ela poderia até mesmo ver sua mão
bombeando para cima e para baixo em seu incrivelmente grande pênis.
Ela apertou os dedos. Ela nunca foi tão ousada, mas com Shakes, ela
estava mais desenfreada do que nunca tinha estado em sua vida.

Foi um show erótico e ela poderia dizer o momento exato em que


Shakes estava prestes a gozar. Seu corpo inteiro ficou tenso e ele
prendeu o ar, batendo a palma da mão na parede em frente a dele e
jogando a cabeça para trás. Ela estava ofegante, fazendo tudo em seu
poder para não se tocar através da cortina, ela vagamente viu os jatos
de seu sêmen sair dele.

Ela não podia se mover, não conseguia nem respirar assistindo


ele fechar a água e ficar ali, respirando com dificuldade por alguns
segundos. Ela deveria ter se virado e saído, mas estava presa ao chão,
seus olhos olhando para a cortina do chuveiro, desejando que a abrisse.
Seu desejo se tornou realidade; a cortina se abriu e Shakes olhou para
ela sem sequer um olhar de surpresa.

Ele lentamente agarrou a toalha e enrolou-a em sua cintura,


empurrando a cortina totalmente, seus olhos nunca deixando os dela.
Ela deveria ter dito alguma coisa, qualquer coisa, mas sua boca estava
incrivelmente seca e sua garganta parecia que estava fechando.

— O que é que você viu, baby? — Ele disse e sorriu.

— Eu sinto muito. — Ela se sentiu como uma idiota, logo que as


palavras saíram de seus lábios, mas ela não sabia mais o que dizer. Ela
tinha acabado de ser pega em flagrante sendo uma voyeur. Ele enxugou
a parte superior do corpo e cabelo, sorrindo, mas não respondeu à sua
declaração. Ela sentiu esquentar o rosto e se virou para sair, agarrando
a maçaneta da porta enquanto falava.

— Baby.

Ela virou-se lentamente, amando o modo como sua voz ficou


presa quando falava com carinho. Ele saiu do chuveiro e se aproximou
dela. Ela apertou-se contra a porta com força suficiente para que se
fechasse, não porque ela estava com medo, mas porque ela estava
muito excitada. Ele não parou o avanço para ela até que estava algumas
polegadas longe, seu cabelo despenteado em sua cabeça, gotas de água
caindo de sua pele dourada e sua ereção ainda evidente através da
toalha.

— Quanto tempo você ficou lá de pé?


Ela lambeu os lábios secos de repente, pensando se deveria
mentir.

— Não muito. — Não mentiu, mas foi vaga. Ela inalou, cheirando
o sabonete e xampu que ele usou, mas não era forte o suficiente para
mascarar o seu aroma natural amadeirado. Ele colocou as mãos na
porta, uma de cada lado de sua cabeça inclinando-se para frente. Ela
olhou em seus olhos, a cor da luz contrastava com sua pele bronzeada e
cabelos escuros. Ela deixou seus olhos viajarem para seu pescoço
grosso, sobre sua ondulação no peito sem pelos e parou em seu
umbigo. Um rastro de cabelo escuro começava abaixo do seu umbigo,
levando para baixo e desaparecendo debaixo da toalha. Sua ereção
estava tensa contra o tecido, apontando em direção a ela e causando
um novo jorro de umidade nela.

— Você gostou do que viu, Daniella?

Sua voz era profunda e grave, tão sexualmente atada que todo o
seu corpo aqueceu em consciência. Ela assentiu com a cabeça,
sentindo-se mau pelo que tinha feito, mas vendo que ele gostou. Ela
lambeu os lábios novamente e notou como seu olhar caiu para sua
boca. No instante seguinte, ele esmagou seus lábios nos dela, espetou
sua mão através de seu cabelo e puxou-a para si.

Seu corpo se moldou ao dele e ela estava muito ciente de como o


dela era suave comparado à dureza do dele. Ela inclinou a cabeça e
abriu a boca, gemendo quando sua língua deslizou para dentro e se
enroscou com a dela. O banheiro estava úmido, a umidade do ar
causando gotas de suor por seu corpo com sua excitação.

Ele apertou seu eixo dentro dela, seu pênis como aço,
monstruoso e pronto para levá-la. Ela abriu as pernas mais amplas. Ele
aproveitou a oportunidade para se aproximar e pressionar sua ereção
contra seu núcleo. Ele se separou de sua boca, respirando pesadamente
quando beijou sua garganta.
— Oh baby. O que você faz para mim. — Ele lambeu sua
garganta. — Eu não queria acordá-la, mas Deus, caramba, eu estou
feliz por você estar aqui agora.

Ela deixou sua cabeça cair para trás contra a porta e fechou os
olhos, amando a sensação de sua língua dançando em sua carne. Sua
outra mão agarrou sua cintura, abrindo e fechando enquanto se movia
lentamente. Ela empurrou seus seios, precisando que ele a tocasse,
dolorida por ele para acariciar os mamilos palpitantes. Ele entendeu o
recado, pegando o monte pesado e passando o dedo sobre a ponta
inchada. Ela deveria estar constrangida com a forma como as
protuberâncias estavam apertadas e ainda mais envergonhada que ela
estava nua. Mas ela estava tão excitada, pensando sobre Shakes se
masturbando aqui, que se cobrir não tinha sequer passado pela sua
mente.

Ele levou a outra mão ao redor, pegando sua bunda e levantando-


a ligeiramente. Ela balançou na ponta dos pés, ofegando enquanto seu
pênis cutucava seu clitóris. Ele deslizou a mão sobre os globos de seu
traseiro, escorregando entre suas bochechas e passou os dedos para
cima e para baixo do centro de seu corpo.

— Eu posso sentir quão molhada e excitada você está para mim,


baby. — Ele passou a língua ao longo da concha de sua orelha e ela
estremeceu. — Diga que você quer meu grande pênis em sua pequena
boceta apertada.

Ela engasgou.

— Eu quero o seu grande pênis na minha boceta.

Ele rosnou baixo; ela moveu a mão entre seus corpos e segurou
seu pênis. Ele assobiou e gemeu, deixando cair a cabeça um pouco para
que ele estivesse olhando para ela com os olhos semicerrados. Ele a
beijou novamente, sua língua deslizando pelos seus lábios, seus dentes
beliscando a pele sensível.
Suas mãos estavam na sua bunda e a levantou facilmente. Ela
enrolou as pernas em volta de sua cintura. Ele abriu a porta e andou
para o quarto, movendo sua boca, as mãos apertando sua parte
inferior. Com cada passo que dava, seu eixo colidia com sua fenda,
esfregando seu clitóris e fazendo-a formigar por toda parte. O ar no
quarto estava frio, uma diferença comparável à umidade do banheiro.
Shakes a colocou no chão e ela sentiu a cama contra a parte de trás das
coxas. Ele afastou-se dela que respirou fundo, seu corpo preparado e
pronto para ele.

Deus, Daniella estaria sempre pronta para ele e ela não deixava
seu nervosismo levar embora sua felicidade. Ela adorava Shakes e nem
mesmo seu pai poderia mudar isso.

Shakes mexeu-se para acender a luz, lançando ao quarto uma luz


suave. Ao longo dos últimos dois dias, eles trabalharam na casa para
trazê-la de volta à vida. Ele não queria viver nesta casa, ou ter esta vida,
mas ir para casa significava que ele não poderia ter Daniella. Se Zeke
lhe desse permissão para cortejá-la, ele teria estado mais do que feliz,
mas não: seu bastardo e teimoso pai tinha lhe dito que não, não nesta
vida. Não havia ninguém lá fora, que era melhor do que ele para estar
namorando Daniella. Ele a amava com todo o seu coração, faria tudo o
que pudesse para protegê-la.

Não poderiam mais voltar para essa vida. Isso ia ser a sua vida a
partir de agora, movendo-se constantemente para manter um passo à
frente.

Zeke era um filho da puta teimoso e ele sempre estaria em sua


caça.

— Você gosta do que vê? — Perguntou ela, abrindo os braços.

— Vire-se, mostre-me cada parte de você que me pertence.


Ele ficou ao lado da luz, admirando seu corpo quando ela se
virou, mostrando seu corpo. Daniella ainda ficava nervosa em torno
dele e suas ações eram tensas. Com o tempo, ele a teria relaxada e à
vontade na sua presença. Tinha pensado em se mudar para fora do
país, deixar os Estados Unidos e ir para outro lugar, desaparecendo.

Só havia ido até agora onde Zeke podia tocar. A grande questão
que Shakes enfrentava era para onde? Onde no mundo estariam
seguros?

Você tem que voltar.

Ele parou de pensar nisso. Deanna não estava em nenhum perigo


real a menos que Demon o encontrasse e o salvasse. Shakes já havia
colocado os pregos em seu próprio caixão por ir embora. Ninguém iria
salvá-lo, desde que ele estava mais do que preparado para Deanna
morrer para que ele pudesse estar com Daniella. A mulher diante dele
era a única coisa boa que havia acontecido em sua vida.

Ela fez uma pausa, de pé diante dele. Os seios dela pesavam


porque eles eram grandes e duros. Ele queria sugá-los, brincar com
eles, tê-los saltando diante dele enquanto ele a comesse de forma
selvagem. Seu pênis estava pesado e ele começou a ficar duro mais uma
vez porque estava ficando mais excitado.

Envolvendo seus dedos ao redor de seu pênis, ele olhou fixamente


em seus olhos.

— Você vê o que você faz para mim? Você vê o quão duro você me
deixa.

— Eu vi você no chuveiro — disse ela.

— E eu estou me preparando para comer sua pequena boceta


apertada, baby. Hoje à noite, você não vai ter qualquer descanso. Passei
o dia todo sonhando em foder você e isso é exatamente o que eu vou
fazer. Eu vou comer sua boceta e você vai implorar e gritar para eu
parar e quando eu parar, você vai estar implorando para que eu
continue.

Ele passou a mão para cima e para baixo em seu pênis, olhando
para seu corpo.

— Ajoelhe-se na cama com sua bunda de frente para mim. —


Shakes não estava com pressa. Ele queria fazer Daniella implorar-lhe
pelo orgasmo antes que ele concedesse a ela.

Daniella se ajoelhou na cama, pressionando as coxas de frente.

— Abra as pernas, Dani, deixe-me ver a sua boceta bonita. Você


está molhada?

— Sim — disse ela, sussurrando as palavras. Ele sorriu e


encostou-se à porta. Daniella abriu as doces coxas e ele viu que sua
boceta estava brilhando com o creme. Parecia boa o suficiente para
comer e ele estava morrendo de fome. Queria provar sua boceta, ter o
creme escorrendo pelo queixo, enquanto lambesse tanto dela quanto
pudesse.

Liberando seu pênis, ele olhou para sua boceta.

— Coloque um dedo dentro de si mesma.

Ele observou-a se firmar, tocando entre suas coxas e passando o


dedo de seu clitóris para baixo. No momento em que estava em sua
entrada, ela olhou por cima do ombro e ele concordou.

— Faça. Deslize o dedo em sua vagina, baby.

Ela lambeu os lábios antes de se virar. Lentamente, ela deslizou o


dedo dentro de sua vagina. No momento em que ela empurrou seu dedo
até chegar a junta, ele ordenou que ela fizesse uma pausa.
Pisando mais perto dela, ele passou as mãos por todas as curvas
de seu traseiro.

— Eu não quero que você se mova. Mantenha o dedo dentro de


sua vagina. Você me ouviu?

— Sim.

Passando as mãos pelas costas dela, ele tocou em seus seios.


Seus mamilos estavam muito duros e ele os apertou.

— Você é tão bonita, baby. Não consigo encontrar uma parte de


você que eu amo mais do que outra. Os seus seios são tão grandes, eu
adoro vê-los saltar. — Ele moveu-se para apertar a sua bunda. — Sua
bunda está sempre me chamando para qualquer espancamento ou
foda. Você ama meu pau na sua bunda, não é?

— Sim.

— Eu não vou comer sua bunda ainda. Não acho que vou comer
sua bunda hoje. — Ele abriu as bochechas de sua bunda grande. Não
foi o pequeno buraco enrugado que chamou sua atenção; foi sua boceta
chorando, já escorregadia com seu creme. Ele passou um dedo em sua
boceta, movendo-se sobre seu dedo. Quando ela começou a puxar seu
dedo de sua boceta, ele bateu em sua bunda.

— Eu não te disse para remover o dedo. Mantenha-o dentro de


você.

— Sim — disse ela, deixando-o saber que ela entendia sua


instrução.

Deslizando o dedo até seu clitóris, ele circulou seu broto e ela
gritou seu nome. Shakes sorriu para os sons que ela fazia. Daniella ia
estar rouca amanhã pelo tanto que ele ia fazê-la gritar.
Nos hotéis que tinham ficado, ele foi cuidadoso com ela porque
não gostaria de chamar a atenção para eles, mesmo quando ele transou
com ela pela primeira vez, ele foi cuidadoso. Isto já não era o caso. Eles
agora estavam sozinhos nesta pequena casa de fazenda. Ninguém
estava perto o suficiente para ouvi-los e ele iria transar com ela assim
esta noite, selvagem.

Beliscando seu clitóris, Shakes moveu seu dedo até a entrada de


sua vagina. Deslizou um dedo dentro dela e disse-lhe para manter o seu
dedo lá. Shakes bombeou dentro e fora dela, fazendo-a esperar por ele
para dar a ela.

— Mova-se comigo, Dani — disse ele.

Ela puxou o dedo para fora, combinando seus golpes. Shakes


acrescentou um segundo dedo e sua vagina apertou ao redor dele. Seu
creme escorreu para ambos os seus dedos e Shakes usou a outra mão
para acariciar sobre seu clitóris molhado. Ela estava ofegante e
tremendo por cada pequeno toque.

Puxando a mão fora da sua boceta, ele levou o dedo em sua boca,
lambendo seu creme.

— Todo meu, baby. Eu amo que nenhum outro homem provou


esta pequena vagina doce. — Levando os dedos à boca, ele pediu a ela
para chupar seus dedos também. Ela o fez e ele deslizou os dedos entre
os lábios. — Prove-se. Prove como malditamente doce seu creme é.

Ela gemeu e ele tirou os dedos dela.

Ficando por trás dela, ele abriu sua bunda grande, mostrando o
seu ânus e vagina.

Inclinou-se para frente, batendo sua língua através de seu


buraco, mergulhando sua língua para dentro e para fora.

Daniella gritou seu nome.


— É isso aí, baby. Deixe-me ouvir seus gritos. Não se detenha. Eu
quero ouvir seus sons ecoando nessa porra de casa.

Ele beliscou seu clitóris, transando com ela ao mesmo tempo com
a língua.

Quando ele não podia aguentar mais, ele agarrou seu pênis,
substituindo a língua por seu pau. Batendo dentro dela, Shakes gemeu
com a sensação de sua boceta apertada envolvendo seu pênis.

Retirando da sua boceta, ele olhou para seu pau liso, coberto com
seu creme. Enfiou dentro dela duas vezes, Shakes não estava pronto
para qualquer um deles gozar.

— Venha e chupe meu pau — disse ele.

Ela se moveu, sentando na cama. Daniella bombeou seu eixo,


colocando os lábios sobre a ponta.

— Meu pau está coberto com seu creme, baby. Prove-se. — Ele
envolveu seu cabelo em seu punho, segurando-a no lugar enquanto ele
a fodia mais e outra vez. Ela relaxou a boca e Shakes foi profundo em
sua garganta. Quando ela quase o mordeu, ele se afastou.

Mais uma vez, quando seu orgasmo começou, ele se afastou,


dando um passo para trás.

— Deite-se na cama, toque a sua boceta.

Daniella seguiu suas instruções sem reclamar. Ela tocou sua


boceta enquanto Shakes observava.

Ele subiu na cama, deslizando seu pênis dentro dela.

— Não pare de tocar seu clitóris.


Shakes se fez dentro dela, acariciando seu corpo enquanto ela
tocava sua linda boceta. Com cada movimento sobre o clitóris, sua
boceta apertava seu pênis.

— Por favor, Shakes, eu quero gozar. Eu preciso gozar.

— Você quer gozar em todo meu pau? — Perguntou.

— Sim.

— Quando você gozar, você vai me deixar te comer e gritar para


fazê-lo mais forte?

— Sim.

— Então goze para mim, Dani. Deixe-me sentir que você goza em
todo meu pau. Cubra-me com seu creme e então eu vou dar-lhe uma
porra de uma vida.

Ela gritou seu nome e sua vagina se contraiu envolvida em seu


pau, segurando-o com força dentro dela.

Depois que ela gozou, ele agarrou suas mãos, pressionando-as


acima de sua cabeça. Shakes não se conteve, transando com ela mais
do que nunca, batendo seu pau dentro dela, mais e mais.

Ele batia nela, com tanta força que a cama bateu contra a parede.

— Sim, Shakes, por favor, sim.

Ela gritou seu nome várias vezes.

Shakes sorriu, amando o som de seu nome vindo de seus lábios


enquanto ela gritava para ele.

— Sim, baby, tome meu pau. Porra, ame meu pau. — Ele bateu
dentro dela, olhando para onde eles se juntavam. Ela estava tão
molhada, bastou mais três estocadas e ele gozou. Daniella o seguiu e
ela ficou tensa em torno dele.
Ambos estavam ofegantes no momento em que tinham acabado.
Shakes baixou a cabeça para seu pescoço, respirando o cheiro dela. Ela
cheirava tão malditamente doce e ele não podia deixar de lamber a
carne sobre seu pulso.

Ela engasgou.

— Baby, eu não posso esperar para passar o resto da minha vida


transando com você.

Ele se afastou dela, mantendo suas pernas abertas, enquanto


olhava entre as coxas. Seu sêmen estava pingando de sua boceta e ele
não conseguia desviar o olhar da visão.

— Qual é o problema? — Perguntou ela.

— Nada. Acabei de encontrar uma das minhas coisas favoritas no


mundo — disse ele, sorrindo para ela. Shakes pressionou os dedos em
sua boceta, tentando deslizar seu esperma.

Daniella gemeu.

— Eu não quero que isso acabe.

— Não vai, baby. Eu prometo. Vai ser você e eu.

Ele beijou seu pescoço, respirando o cheiro dela.

— Nós não podemos ficar aqui, porém, podemos? — Ela


perguntou.

— Não, não podemos. — Ele não queria tocar no assunto com ela,
mas ele não via problema em deixá-la saber a verdade. — Nós vamos ter
que passar uns anos em movimento. Como você se sente em ter que se
mudar para fora do país? — Perguntou.

— Se isso significa que podemos ter nosso tempo e estar juntos,


então é isso que eu estou feliz em fazer.
Shakes segurou seu rosto.

— Nós vamos ser felizes juntos, Dani; eu prometo.

— Eu acredito em você. — Ela deu um beijo no interior de seu


pulso e Shakes não conseguia parar o pavor se acumulando dentro
dele. Ele não podia evitar, mas sentia que algo de ruim estava prestes a
acontecer.

No dia seguinte, Daniella tinha colocado a caçarola no forno


quando alguém bateu na porta. Shakes estava ajudando na fazenda
principal e ela estava sozinha a tarde. Foi a primeira vez desde que
tinham chegado no rancho que alguém tinha batido na porta.

Lambendo os lábios secos, Daniella olhou ao redor da sala.

Não seja boba. Não tenha medo. Não é nada.

Ela enfiou alguns dos fios soltos de cabelo atrás da orelha. O rabo
de cavalo que ela usava não era particularmente apertado e alguns fios
tinham escapado. Foi para a porta, Daniella abriu-a, suspirou e tentou
fecha-la.

— Não, Daniella — disse Zeke.

— Afaste-se — disse ela.

Quando ela não conseguiu fechar a porta, ela correu para a porta
de trás. Ela tinha que chegar a Shakes antes de seu pai. Eles
precisavam sair, ou pelo menos ela poderia tentar colocar Shakes a
distância.

Ela congelou quando Demon, Joker e Steel entraram pela porta


de trás, parando nela. Sem saída, ela olhou entre eles.
— Querida, eu estive tão preocupado.

Balançando a cabeça, ela tentou pensar em um jeito de sair.

— Você não precisava ficar preocupado. Você não precisava nos


procurar. Shakes e eu estamos seguros. Estamos bem. Estamos felizes.

Zeke sacudiu a cabeça.

— Não, você está errada.

— Ele foi para você — disse Daniella. — Ele pediu sua permissão
para ficar comigo. Você recusou-o e disse que não havia nenhuma
maneira que ficássemos juntos.

— Você é muito melhor e deveria estar com um homem que é


uma visão bem melhor do que Shakes.

— Você é louco. Eu amo Shakes e ele me ama.

— Ele não te ama e quando você se casar, vai ser com alguém
que eu decidir.

Daniella riu.

— Eu posso ser feliz enquanto você está feliz.

— Shakes não pode fazê-la feliz.

— Ele está me fazendo feliz. Eu quero estar com ele. Estou feliz
com ele, mas você vai matá-lo, como você matou todos os outros.
Qualquer pessoa que receba uma recusa, ou se recuse a fazer o que
você diga a eles, bang, eles estão mortos, assim como a minha mãe.

Ela observou-o congelar.

— Sim, eu sei sobre tudo isso. Porque não me disse? Por que você
escondeu isso de mim? — Perguntou ela.
— O que aconteceu com sua mãe não foi culpa sua.

Ela começou a rir. Virando as costas aos Soldados, ela olhou para
seu pai.

— Então me mate. Cada pessoa que você toca acaba morto. Eu


quero ficar com Shakes e se você estiver com a intenção de matá-lo,
então você pode muito bem colocar uma bala na minha cabeça também.

Daniella estava preparada para morrer. Se Shakes morresse, ela


não iria querer mais viver sem ele.

— Onde ele está? — Perguntou Zeke.

Ela apertou os lábios, olhando para ele.

Zeke caminhou até ela, agarrando os braços.

— Onde está o merda?

— Você não precisa fazer isso — disse Demon. — Ele vai voltar
para ela.

Só então o telefone tocou em toda a casa.

— Atenda-o — disse Zeke.

Ela se voltou para o telefone. Pegando-o, ela ouviu Shakes na


outra extremidade. Seu coração estava batendo e sua cabeça doía pela
pressão.

— Hey, baby, como est...

— Shakes, eles estão aqui, corra. Corra e se liberte. — Zeke a


empurrou longe do telefone e Demon o pegou, falando no receptor.
Afastando-se dele, ela tropeçou no chão, rezando para que Shakes a
ouvisse.
Ela precisava dele para se manter viva e ela não daria o seu pai a
satisfação de matá-lo.
Shakes bateu o telefone no receptor. Os
pecuaristas que estavam ajudando hoje olharam para ele confusos. Ele
não se incomodou em dizer nada a eles, apenas pegou as chaves do
balcão e correu para fora da casa.

— Hey, nós temos mais duas horas de trabalho a fazer. — Um


dos ajudantes do dia disse.

— Que se foda — disse Shakes. Ele não dava a mínima para este
trabalho ou para esta nova vida. O que ele queria era chegar a Daniella
antes que Zeke saísse com ela. Oh, ele sabia que eles iriam encontrá-
los, eventualmente, porque era inevitável que Zeke e o clube soubessem
onde eles estavam. Nenhuma quantidade de fuga deles, ou obtenção de
novas identidades, iria ajudá-los a ficar escondido. Merda, mesmo se
eles vivessem em um abrigo antibomba subterrâneo, Zeke ainda os teria
encontrado.

Uma das mãos dos ajudantes do rancho estendeu e segurou o


pulso de Shakes, impedindo-o de sair. Shakes estava instável, a raiva o
enchia e quando ele olhou para a mão do cara em seu braço, um ruído
surdo o deixou.

— Se você quer manter essa porra de mão e não ter o seu traseiro
no chão, eu sugiro que você me solte.

O cara instantaneamente soltou e deu um passo para trás.

— Temos muito o que fazer. Você não pode simplesmente deixar o


trabalho.

— A merda esse trabalho. — Shakes começou a sair novamente,


mas o cara era um idiota de merda e agarrou o seu braço mais uma vez.
— Ei, sério, hom...

Shakes virou e trouxe o punho direito no rosto do rapaz. Sangue


respingou de seu nariz e os outros caras começaram a gritar. Shakes
não ficou por perto para avaliar, também. Ele deixou a casa, entrou em
seu carro de merda, saiu de lá. A casa que eles estavam hospedados era
apenas algumas milhas até a estrada, mas ele estava se sentindo como
se não pudesse se controlar agora. Se Zeke tinha chegado a ela, então o
clube estaria lá também.

Seu coração estava disparado, o seu corpo por um fio, apertado e


pronto para qualquer coisa. Ele não poderia perdê-la, não para a porra
do seu pai e não porque ele foi estúpido o suficiente para pensar que
funcionaria com sua resposta. Merda, permanecer não foi a resposta.

Os menos de 10 minutos de carro até a casa parecia horas e logo


que ele entrou na estrada de terra que levava até a calçada, viu os
escuros SUVs caros e as Harleys alinhados na frente.

— Merda. — Eles todos vieram, ao que parecia e Shakes ia voltar


em um saco de defunto, literalmente falando, ou numa luta sangrenta
até o fim. Shakes não daria Daniella, mesmo que isso significasse matar
seu pai e todos os miseráveis que trabalhavam para Zeke.

Derrapando até parar na frente da casa, viu a porta da frente


aberta e Zeke e Daniella saírem. Ela estava chorando e a raiva nele
aumentou. Antes que Shakes saísse do carro, ele agarrou a Glock que
ele tinha escondido sob o assento dianteiro. Isso ia ficar feio, não
importava o quê, mas de jeito nenhum ele sairia sem uma luta.

Ele saiu do carro, a arma na mão, foco treinado sobre Zeke.


Alguns dos homens de Zeke saíram do lado da casa, com suas roupas
escuras e armas, tentando parecer ameaçador, mas Shakes viu que
todos seriam logo cadáveres no terreno.
Daniella tentou correr para ele, mas Zeke agarrou seu braço,
puxando-a para o seu lado.

— Vá até ele e eu vou colocar uma bala bem na cabeça do


bastardo, Daniella — disse Zeke em voz baixa, ameaçadora.

— Não a toque — disse Shakes, o dedo nervoso sobre o gatilho,


porque ele queria matar Zeke, apenas acabar com isso agora. Demon e
o resto dos Soldados saíram da casa, com intenção e foco e não estavam
de brincadeira.

— Abaixe a arma — disse Demon com a voz irritada.

Ele não podia culpar o presidente do clube por estar chateado,


especialmente desde que Shakes havia ignorado o fato de sua esposa e
filho por nascer estarem em perigo por sua causa.

— Eu não estou baixando a porra da arma, Demon.

Seu presidente rosnou baixo e deu um passo mais perto.

— Você fugiu, traiu o clube para estar com Daniella e colocou


minha esposa e filho em perigo. Só por isso, eu deveria ser o único a te
matar.

Shakes sabia que ele tinha traído o clube, mas ele também sabia
que, se os papéis fossem invertidos, Demon e cada membro do caralho
dos Soldados teriam feito o mesmo para estar com a mulher que amava.
Ele olhou para Daniella, viu as lágrimas escorrendo pelo seu rosto e
sentiu o monstro dentro dele estalar. Ele não queria que ela se ferisse
ou chorasse, não queria ser a causa disso.

— Daniella, baby... — disse Shakes. — Diga-me o que você quer.


— Ele poderia ter simplesmente começado a atirar nos homens de Zeke
e, embora ele só tivesse seis balas, nem sequer sabia quantos dos
desgraçados estavam ao redor, ele não queria colocar Daniella em
perigo... bem, não mais do que sua bunda já estava.
— Shakes, eu não sei o que fazer — disse ela e olhou para o pai.
Ele ainda a segurava brandamente, mas claramente firme. — Por que
você é assim? — Ela perguntou a Zeke. Ele se virou e olhou para ela.
Ela estava chorando tanto agora e tudo que Shakes queria fazer era ir
até ela e abraçá-la. — Por que você está interferindo, ameaçando a vida
do homem que eu amo?

— Daniella, você não entende...

— Não, eu não entendo e eu quero saber por que você acha que
tem o direito de entrar na minha vida e dizer-me quem eu posso amar.
— Ela enxugou as lágrimas com raiva. — Você não passa de um
valentão sádico, um homem que usa seu poder para conseguir o que
quer. Eu sou sua filha, por uma causa fodida. Deveria ter sido sua
primeira pista que eu queria deixar essa vida, não o que você acha que
pode fornecer para mim.

— Daniella, você não entende; você não entende como isso


funciona.

— Não, eu entendo muito bem. Você quer ter controle total sobre
tudo em sua vida, incluindo eu. — Ela arrancou seu braço fora de seu
alcance. — Mas eu não vou deixar você fazer isso. Eu amo Shakes.

— Daniella — Zeke rosnou.

— Não, você não começa a decidir isso. Eu não teria fugido com
ele se ele não significasse tudo para mim. Você não esteve em minha
vida durante anos, matou minha mãe e arruinou a minha vida.

Zeke apertou a mandíbula com força.

— Ela mereceu. Ela era uma cadela horrível, Daniella.

— Não há nenhum amor perdido em não ter uma mãe de verdade


na minha vida, mas você perdeu o ponto quando você foi em frente e
matou-a, não me disse e pensei que, mesmo que ela fosse um monstro,
eu tinha que ficar bem com isso. — Daniella enxugou as lágrimas
novamente. — Se você fizer isso, estragar o que eu tenho com Shakes,
você vai me perder para sempre, Zeke.

O silêncio se estendeu entre eles e quando Shakes viu a


determinação no rosto de Zeke, percebeu que ele nunca ia deixar sua
filha ir, Shakes sabia que tinha que acabar com isso agora, se ele já
teve uma chance com Daniella. Eles não podiam avançar com Zeke em
suas caudas, seguindo-os, caçando-os como se ele tivesse o direito de
lhe dizer como viver sua vida. Shakes preferiria morrer em uma luta
sangrenta do que deixar Daniella ir de bom grado. Não, ele nunca faria
isso.

— Eu não vou deixar você levá-la para longe de mim, não sem
uma luta — disse Shakes para Zeke. O outro homem sorriu, um sorriso
sádico.

— Eu esperava que você não fizesse isso.

Tudo pareceu acontecer em câmera lenta, enquanto analisava a


quantidade de pessoas ao redor. Shakes podia ver três homens que
Zeke tinha trazido com ele. Demon, Joker e Steel estavam na varanda,
mas Shakes iria atrás dos homens de Zeke primeiro. Ele levantou a
arma e mirou para o homem mais próximo a ele e atirou-o no peito. Em
seguida, o mundo desabou.

Daniella gritou quando o tiro ecoou. Zeke a empurrou para longe


e ela bateu na lateral da casa. Dor irradiava por seu braço, mas ela
sabia que ele a tinha empurrado para longe da linha de fogo. Ela
assistiu com horror quando Shakes começou a atirar nos homens de
Zeke. Pegou dois dentro de segundos. Os membros do clube estavam
retirando suas armas, mas tudo estava se movendo tão lentamente. A
adrenalina correu através dela, mas ela viu tudo como se tivesse mais
lento. Zeke atingindo as costas, tirou uma arma enorme e mortal e
apontou-a para Shakes. Ela não podia deixar isso acontecer, não
poderia deixar seu pai matar o homem que amava.

Daniella avançou, agarrou o braço de Zeke e apenas em seguida,


um tiro ecoou perto dela, ela sentiu seus ouvidos zumbirem. Mas foi o
calor escaldante e a dor que englobava o braço dela, espalhados ao
longo de todo o seu corpo, que teve ela olhando para baixo. Ela soltou
Zeke, olhou para a mancha de sangue se formando na manga de sua
camisa e sentiu a inclinação do mundo. A dor era como nada que ela já
sentiu. Era intensa e a visão de o sangue contínuo aumentar ao longo
de sua camisa, deslizando para baixo em seu braço e gotejando para o
chão, teve seus olhos rolando para trás em sua cabeça e o chão
correndo ao seu encontro.

Mas antes que ela batesse no chão, ela ouviu seu pai gritar algo
obsceno e ouviu Shakes rugindo. O som das armas se apagaram e foi a
última coisa que ouviu antes que a escuridão a levasse embora.

Ao ouvir o grito de Daniella, Shakes virou e congelou. Sangue


florescia no braço de sua camisa e sem considerar sua própria
segurança, ele deixou cair a arma e correu para ela. Antes que ela
caísse no chão, Shakes a pegou, puxando-a em seus braços.

— Dani, baby, por favor — disse ele.

Ele pressionou os dedos em seu pescoço, percebeu que ela ainda


estava viva e seu pulso era forte. Ela desmaiou simplesmente pela dor
da ferida de bala. Daniella estava excelente; ela era saudável.

— Que porra é essa que você fez? — Zeke rugiu.

Olhando para cima, Shakes observou quando Zeke ergueu a


arma, apontando-o para um dos seus homens.

— Ela tentou impedi-lo, chefe. Eu tenho ordens para protegê-lo.


— Essa menina é a porra da minha filha, seu bastardo estúpido.
— Zeke disparou uma bala e acertou o homem na jugular. Zeke não
parou por aí. Ele continuou atirando com sua arma até que houve uma
confusão onde havia uma vez um homem.

Shakes estava agradecido. Se ele tivesse posto as suas mãos no


homem, ele teria aniquilado o bastardo.

Beijando a cabeça de Daniella, ele continuou chamando o nome


dela, esperando por ela responder-lhe.

Zeke se aproximou e Daniella gemeu, lentamente abriu os olhos.

— Aí, meu braço — disse ela, fazendo uma careta.

Shakes riu e ela se virou para sorrir para ele.

— Hey, baby — disse ele.

— Estou no céu? — Ela perguntou, brincando. Pelo menos ela


estava aqui com ele, capaz de brincar, mesmo que agora não fosse o
momento para isso.

Ele bufou e Zeke limpou a garganta.

Toda a felicidade no rosto de Daniella acabou. Ela parecia tão


triste; isso irritou Shakes. Ela merecia felicidade, não essas emoções
que ela estava sentindo claramente.

— Obviamente, não no céu — disse ela.

— Deixe-a ir — disse Zeke, atirando as palavras para ele. Shakes


segurou-a um pouco mais apertado, não querendo deixá-la ir.

Daniella usou seu braço bom e tocou seu rosto.

— Eu não quero que você me deixe ir.


— Isso ia acontecer mais cedo ou mais tarde. — Ele deu um beijo
em sua cabeça.

— Eu estava esperando que nós tivéssemos um pouco mais de


tempo juntos — disse Daniella.

— Eu acho que é apenas uma ferida superficial, baby. Mas eu


quero que você seja checada para ter certeza.

Ela olhou para seu braço e estremeceu mais uma vez, a dor
evidente em seu rosto.

— Ser baleada não é divertido.

— Ele não vai prejudicá-lo novamente — disse Zeke, parecendo


irritado. Shakes não o culpava, ele estava chateado que ela foi ferida.

Shakes ouviu quando Daniella suspirou. Ela olhou fixamente em


seus olhos, como se estivesse implorando-lhe para fazê-los sair.

— Você deveria ter fugido como eu disse — ela disse.

— Você realmente acha que eu iria deixá-la para trás? Eu te amo,


amor. Eu não podia deixá-la. — Ele olhou para cima e olhou para
Demon e os outros homens em seu clube. Eles os assistiam com
cautela, olhando entre ele e Zeke.

— Ele nunca me machucaria. — Lágrimas vazaram para fora do


canto de seus olhos. Quebrou-o por dentro vê-la tão triste. Esta era a
sua mulher e não deveria estar triste.

— Não chore — disse ele.

— Eu não posso evitar. Não quero perder você.

Acariciando seu rosto, Shakes realmente se sentia perto da


morte. Olhando para cima, viu que Zeke ainda segurava a arma ao seu
lado. Demon e o resto de seus irmãos estavam olhando para ele agora,
prontos para puxar o gatilho. Ele arriscou este momento em que o
deixou com Dani e ele aceitou isso.

— Eu sempre estarei com você. — Ele sorriu para ela, sabendo


que ele ia morrer aqui.

Levantou-a e Daniella envolveu seu braço bom em torno dele com


força. Ele abraçou-a, sem querer deixá-la ir. Daniella não iria deixá-lo.

— Daniella, deixe-o ir — disse Zeke.

— Eu não quero. Eu não quero perder você, Shakes. — Suas


lágrimas se transformaram em soluços desabrochados, rasgando-o para
além de ouvir.

— Shh, me escute, Daniella.

— Não, você vai me dar o bom discurso de adeus e eu não quero


ouvi-lo. Eu quero estar com você, Shakes. Eu não quero deixá-lo e eu
não quero que você me deixe.

As lágrimas finalmente encheram seus olhos quando seu corpo


inteiro tremeu. Ele passou as mãos pelas costas dela, beijando seu
pescoço e respirando-a.

O clube e Zeke caíram enquanto ele concentrava toda a sua


atenção sobre ela.

— Eu te amo — disse ela.

Afastando-se, ele segurou seu rosto, passando o polegar sobre o


lábio inferior.

— Você não precisa mais chorar. Nós sabíamos que isso ia


acontecer eventualmente.

— Não.
— Era apenas uma questão de tempo. Os Soldados viriam para
apanhar a gente, Dani. Eu fui um idiota por pensar que ia durar mais
tempo do que nós fizemos. — Ele não podia resistir a tocar seus lábios.
Pressionando um beijo em sua boca, Dani tremeu em seus braços.

Ela era tão forte e agora ela estava caindo aos pedaços à beira de
perdê-lo.

— Nós não tivemos tempo suficiente.

— Baby, uma vida com você não seria suficiente. Eu fui


abençoado por ter estes dias a sós com você. Eu não vou perder isso.
Ninguém pode tirar isso de mim. Eu te amo com todo o meu coração,
cada parte do meu ser. Estou feliz por ter tido a chance de estar com
você.

— Não, Shakes — disse ela.

— Você tem que voltar, Dani. Seu pai pode oferecer-lhe muito
mais. — Shakes odiava, mas isso ia ser muito melhor para ela. A última
coisa que precisava era Daniella vendo-o morrer. Ele traiu seu clube,
tomando a filha de Zeke e colocando Deanna junto com o filho em
perigo. Shakes merecia uma bala e esperava a morte. Ele odiava
admitir, mas temia a morte. E ele não queria que ela testemunhasse
isso.

Antes de conhecer Daniella, viveu para morrer. Ele não tinha


dado à mínima se ele estava vivo ou morto. Agora, ele se importava.
Daniella lhe tinha dado algo para viver.

— Ela não consegue ver — disse Shakes, olhando diretamente


para Zeke. Ele não esperou por uma resposta e olhou na direção do
Demon e seus irmãos. Eles pareciam com raiva, mas simpáticos. Os
homens que ele já enfrentou sabiam o que era estar no amor e o que
significava lutar por esse amor. Tudo o que ele tinha feito foi lutar pelo
amor que tinha por Dani, certo ou errado; é o que seus irmãos teriam
feito.

De qualquer maneira, ele estava indo para aceitar qualquer


punição que ele tivesse.

Zeke segurou Daniella enquanto ela soluçava. Ele deixou cair a


arma e os outros três homens que estavam na parte traseira da casa
estavam agora indo em direção à varanda. Seus homens estavam agora
apontando suas armas para os Soldados. Antes que ele entrasse na
casa da fazenda, ele tinha dado a seus homens a ordem para matar
todos os homens que aparecessem.

Daniella tremia com os soluços e ele estava quebrando. Ele


amava sua filha mais do que ele amava qualquer coisa neste mundo.
Pelos últimos dois dias, não, a partir do momento que ela saiu, ele
estava morrendo por dentro, querendo-a de volta. Ele tinha muitos
inimigos e Shakes não tinha capacidade para cuidar dela. Zeke, sendo
quem ele era, tinha posto um sinal na sua cabeça. Se alguém quisesse
chegar a ele, eles poderiam facilmente tirar Daniella.

Ela está apaixonada.

Ele não tinha acreditado que Daniella e Shakes estavam


apaixonados, mas o que ele tinha acabado de testemunhar mostrou-lhe
a verdade. Sua garotinha estava magoada, porque Shakes estava há
minutos de morrer. Ele não deveria se preocupar se este bastardo
viveria ou morreria, mas ele fez, porque mantê-lo vivo significava fazer
sua filha feliz.

Se ele permitisse que esse bastardo morresse como ele queria, ele
iria perder Daniella. Ela nunca falaria com ele. Não era exatamente isso,
a reação dela agora lhe dizia que ele ia perdê-la completamente. Se ela
perdesse Shakes, sua filha morreria por dentro e seria apenas uma
questão de tempo antes que ele a perdesse para sempre.

Que tipo de pai coloca sua própria felicidade antes de sua filha?

Nada lhe daria maior satisfação do que assistir Shakes sangrar e


ferir antes que ele encontrasse a morte. Zeke tinha planejado horas de
tortura, envolvendo correntes, facas, vidro quebrado e fogo. Ele era
muito inventivo quando tinha tempo.

— Baby, uma vida com você não seria suficiente. Eu fui


abençoado por ter esses poucos dias com você...

As palavras de Shakes voltaram para assombrá-lo. Ele não podia


fazê-lo. Não havia nenhuma maneira que ele poderia permitir que sua
filha fosse ferida.

Antes que ele tivesse a chance de dizer qualquer coisa, Daniella


voltou os olhos para ele, agarrando seu braço. Sangue derramava da
ferida de bala que tinha levado.

Seu homem fez isso com ela, não Shakes.

Isto era mais difícil para ele do que ele jamais pensou.

— Por favor, Pai, eu não quero perdê-lo. Eu o amo. Por Favor.

Demon e Shakes estavam falando. Zeke segurou sua filha e ele


tinha que tomar uma decisão, deixar os Soldados cuidar de Shakes, ou
barganhar pela vida do bastardo.

Faria por Daniella.

Rangendo os dentes, ele se virou para seus homens que estavam


esperando o sinal para matar.

Você quer seu sangue em suas mãos; mate-o e limpe todas as


ameaças contra a sua filha.
Zeke lutou com ele mesmo.

— Por favor, eu não vou embora. Vou tentar ser a boa filha que
quiser, só não o deixe morrer. Por favor, eu o amo, pai. Eu o amo mais
do que qualquer coisa. — Ela soluçou as palavras contra seu peito.

— Merda — disse ele. Envolvendo os braços ao redor de sua filha,


ele segurou-a firmemente contra o peito. — Você torna mais fácil ser
seu pai. Eu estive preocupado com você.

— Nós não teríamos fugido se tivesse lhe dado o seu


consentimento e não o ameaçado.

Zeke engoliu o nó na garganta.

— Não pense que isso vai mudar a forma de como estou


chateado. Ele vai rastejar até que eu esteja satisfeito — disse Zeke.

— Nós não vamos fazer nada, apenas deixe-o viver, por favor.

Balançando a cabeça, ele beijou o topo de sua cabeça. Apenas


sua filhinha poderia fazê-lo fazer o que ele estava prestes a fazer.

Pegando sua arma com segurança, colocou-a em seu coldre. Isso


não foi da maneira como ele planejou.

— Senhor? — Um de seus homens perguntou.

— Coloque suas armas para baixo — disse Zeke.

Ele tinha que ir e negociar a vida do homem que ele estava mais
do que disposto a acabar a momentos atrás.

Quando chegar em casa, eu vou tomar uma mulher e tirar o


sangue que eu quero de sua bunda e coxas.
Zeke tinha apenas uma mulher em mente. Não ia ter outra
remessa de fêmeas em algumas semanas, o que significa mais trabalho
e mais leilões. Ele tinha um monte de empresas que ele administrava e
Daniella nunca descobriria.

— Eu quero que ele viva.

Que merda estava acontecendo?

Shakes olhou para Zeke, repetindo o que ele tinha acabado de


dizer em sua cabeça e então olhou para Demon. Isso não era o que ele
estava esperando, não em tudo. Ele estava preparado para morrer pela
mulher que amava, mas, em seguida, Zeke havia dito a Demon que ele
o queria vivo?

— Você não quer que ele morra? — Perguntou Demon,


claramente tão confuso quanto Shakes. Demon olhou para Zeke.

Zeke olhou para Daniella, a emoção cruzou seu rosto, em


seguida, deu um aceno afiado.

— Eu não quero causar a minha filha mais nenhuma dor. — Ele


olhou para Shakes. — E eu vejo o quanto ela o ama, o quanto ele a
ama. É claro que ele estava disposto a morrer por ela e eu tenho que
considerar uma parte disso. — Zeke apertou a mandíbula. — Eu não
estou dizendo que eu não vou manter meu olho em Shakes, certificar-
me que sua bunda esteja em linha e trate a minha pequena garota bem,
mas eu não quero causar-lhe dor, tirando a vida do filho da puta. —
Zeke olhou Daniella novamente. — Eu amo você, mesmo que você não
acredite em mim, ou veja isso. Eu amo, Daniella, com todo o meu
coração. Você é a única coisa boa na minha vida.

O ar ficou espesso e o silêncio se estendeu.

Zeke olhou para Daniella mais um momento e então voltou sua


atenção para Demon.
— Você poupe a vida desse pedaço de merda e eu vou cancelar o
negócio que temos. Podemos ficar em contato, se for necessário, mas
não vou usar o clube para fazer mais do meu trabalho sujo.

— Pai? — Disse Daniella, choque em sua voz.

Demon deu um aceno brusco.

— Eu não posso garantir nada, já que o clube tem que votar


depois de sua traição e falta de preocupação com a minha mulher e
filho. — Demon então olhou para Shakes.

— Eu não vou ter a minha filha sendo magoada por essa porra.
Se eu tivesse sido bom com ele, não teriam fugido. Nenhuma morte,
Demon. — Zeke olhou para Demon, o clube e a tensão aumentaram.

Demon olhou para Steel e Joker. Eles não se comunicaram


verbalmente, mas eles não precisavam. Shakes poderia lê-los bem o
suficiente como se tivessem gritado sua conversa. Demon virou-se para
enfrentar Zeke.

— E se tirarmos a morte de Shakes da mesa, você vai cancelar


esse negócio entre nós?

Zeke deu um aceno brusco.

— Tudo bem, nós vamos trabalhar em algo.

Merda. O que estava acontecendo aqui?

Zeke se virou e saiu, mas Daniela chamou-o e moveu-se para


frente.

— Papai — ela disse suavemente. — O que você está fazendo? Por


que você está fazendo isso? — Ela parecia feliz, mas cautelosa.

Zeke segurou seu rosto e olhou para ela.


— Eu só quero você feliz, não importa o quê. E se manter Shakes
vivo significa isso, então eu vou recuar e deixá-lo viver sua vida. — Ele
sorriu suavemente para ela. — Eu sou um bastardo, um babaca vil que
faz a sua vida explorando pessoas, vendendo merda ilegal e fazendo as
pessoas miseráveis. — Ele acariciou sua bochecha e Shakes não podia
se mover quando viu a verdadeira emoção no rosto de Zeke. — Eu só
quero que você seja feliz e não me odeie. — Então ele se inclinou e
beijou-a na testa. — Mas não deixe que ele foda isso para você, menina.
— E com isso, Zeke se virou e caminhou até seu SUV. Ele parou e olhou
por cima do ombro. — Nós já chamamos para uma limpeza nos corpos.
Eu sugiro que vocês recolham o que precisam com ele, em seguida, dê o
fora daqui antes do show da polícia começar.

Todos eles estavam lá e viram quando Zeke saiu, os SUVs


levantando poeira no processo. Shakes se virou e olhou Demon uma vez
que eles estavam sozinhos novamente, mas quando sentiu Dani se
aproximar, ele colocou seu braço ao redor dela e puxou-a. Ele a
abraçou, apenas maravilhado no fato de que ele estava vivo e poderia
fazê-lo. Mas o que o clube faria com ele? A morte poderia estar fora da
tabela, mas havia um monte de merda pior que podiam fazer, merda
que era uma tortura por trair o clube.

— Parece que você tem uma escolha a fazer, Shakes — disse


Demon.

Shakes puxou Dani mais apertada, mais perto de seu corpo.

— Você teria me matado se Zeke não tivesse parado? —


Perguntou Shakes, referindo-se a ser baleado e morto.

— O que você acha? — Perguntou Demon, seu rosto uma


máscara dura de raiva. — Você não se importou que a minha mulher e
filho estavam em perigo, não se importou que Zeke ameaçou matá-los
se vocês não fossem encontrados.
— Eu amo Daniella — disse Shakes forte. — Se os papéis fossem
invertidos, você teria só se preocupado com sua esposa e ninguém
mais. Desculpe-me, eu fui contra o clube, traí a todos e traí o clube.
Mas eu tinha que estar com Daniella e certificar-me de que estava a
salvo.

Demon balançou a cabeça.

— Eu posso ter-lhe dado a minha palavra que não o mataria e eu


sei que o clube vai voltar a Zeke sobre isso, mas você tem que ser
punido, Shakes. Você nos traiu, virou as costas para o clube e você tem
que pagar por isso.

Shakes balançou a cabeça, sabendo que isso ia acontecer,


sabendo que precisava acontecer.

— Eu assumo a responsabilidade para o que precisa ser feito,


mas eu faria tudo de novo, Demon. Eu fugiria e levaria Daniella comigo.
Ela é minha esposa e eu a amo.

Demon não respondeu de imediato, mas, em seguida, ele exalou,


passou a mão sobre o rosto e olhou para Shakes mais uma vez. Houve
essa abertura, essa quase simpatia no rosto do outro homem.

— Eu sei o que você quer dizer homem e eu teria feito o mesmo


para estar com Deanna. Eu faria qualquer coisa por ela. — Demon se
aproximou. — Mas você tem que pagar, Shakes.

— Eu sei. — Shakes olhou para Joker e Steel.

— Vamos fazer uma votação no clube, mas você precisa desistir


de seu colete. Você precisa deixar o clube.

E isso foi como um maldito golpe na cabeça. Ele sabia que ele
teria que pagar, mas desistir de seu colete, deixar o clube, ainda veio
como um choque. Ele olhou para Daniella, a mulher que amava, a
mulher que ele iria morrer, matar. Ele segurou seu rosto, olhou em
seus lindos olhos e sabia que ele faria o que fosse preciso para estar
com esta mulher.

— Você não tem que sair. Eu não posso deixar você ir embora
com eles — disse ela baixinho, com lágrimas nos olhos. — Eu não posso
ser a única que faz você desistir de tudo.

Ele sorriu suavemente e se inclinou para beijá-la.

— Eu daria minha vida se isso significasse estar com você por


mais um dia. — Shakes se afastou, respirou fundo e enfrentou Demon e
os outros membros novamente. — Faça a votação. Eu vou respeitar o
que o clube decidir.

Embora o voto para ele desistir de seu colete tinha de ser


unânime, ele sabia, sem dúvida, o que os irmãos votariam. Mas Shakes
faria qualquer coisa para estar com Daniella, mesmo que isso
significasse caminhar longe dos homens que considerava sua família, o
clube pelo qual ele daria tudo. Mas Daniella era importante para ele; tão
importante que ele tinha que retirar sua tatuagem do clube, desistir de
seu colete e esquecer que ele estava sempre na moto.
Três dias mais tarde
Daniella estava assustada, preocupada com Shakes quando se
sentaram em sua sala de estar, o telefonema que ele acabara de receber
pesando fortemente sobre ele.

— Tem certeza que isso é o que você quer, que eu sou o que você
quer? — Ela não queria que ele desistisse de seu mundo, sua vida por
ela.

Shakes olhou para ela, a dureza em seu rosto tinha-o sentando-


se reto.

— Venha aqui — disse ele em um comando, com a voz profunda.


Ela se levantou, aproximou-se dele e quando ela estava ao seu alcance,
ele a agarrou e puxou-a para o seu colo.

— Não diga merda como essa novamente. Eu te amo, sempre te


amarei e se desistir do meu colete e apagar minha tatuagem do clube
significa que eu posso ter você e não fugir, então você pode acreditar, eu
vou aceitar.

— Mas o clube é a sua vida, seu mundo.

Ele sorriu e acariciou sua bochecha.

— Eu não tenho uma escolha para deixar o clube, baby. Fugindo


com você selei o meu destino. Mas mesmo se eu tivesse a escolha de
novo, eu escolheria você. — Ele a beijou novamente. — O clube tem sido
a minha vida por um longo tempo, mas eu traí o clube para estar com
você e eu não me arrependo disso. Eu tenho que pagar o preço.

— Mas você vai perder uma parte de si mesmo e eu tenho medo


que você irá me odiar por isso.
— Pare, Dani. — Ele se inclinou e beijou-a. — Eu amo você. Ok?

Ela assentiu com a cabeça, sorriu e se inclinou para beijá-lo.

— Nós não temos que fugir mais, Shakes.

Ele balançou a cabeça.

— Não, querida, nós não temos. Eu posso finalmente dar-lhe os


felizes para sempre que você merece.

Ela descansou a cabeça no ombro dele, amando o som disso, mas


preocupada com o que estaria faltando em sua vida por não estar no
clube. Ela não sabia muito sobre um clube de motociclistas, mas ela
sabia que o iria corroer por estar fora, tomaria um pequeno pedaço de
sua alma não estar no clube. Ela só esperava que ele não se
arrependesse desta decisão uma vez que tudo estivesse dito e feito.

Shakes entrou na sede do clube e encontrou todos os irmãos


esperando por ele. Seu colete já foi queimado; ele tinha visto fora no
estacionamento em um tambor de metal.

Todos os irmãos estavam esperando por ele. Ele usava uma


jaqueta de couro, sem quaisquer marcas.

— Você sabe o que fazer — disse Demon.

— Fui votado para ser expulso e eu tenho que remover a minha


tatuagem. — Se Shakes tivesse uma escolha, ter sua tatuagem
apagada, ou ter um irmão a cortá-la. Ele estava mais do que feliz por ter
a tinta apagada. Esta foi a sua decisão e ele estava mais do que feliz em
deixar o clube se isso significasse ficar com sua mulher.

Daniella era sua vida. O clube foi incrível e ele estava grato pelo
tempo que ele passou com eles. Os irmãos não poderiam lhe dar o que
ela podia: o amor, o apoio e a sensação de que ele estava bem cuidado.
Ele a amava com todo seu coração e alma.

— Eu não queria que qualquer um de vocês entrasse em apuros


ou sofressem por minha causa. Eu amo vocês, mas eu amo Daniella
mais do que vocês.

— Nós sabemos, irmão — disse Joker.

— Mesmo eu, entendo. — Demon soltou um suspiro. — Eu odeio


que vamos perder você, mas não há nada que possamos fazer. Você
traiu o clube e tem que haver uma punição.

— Eu aceito toda a punição que você decidir que eu precise. —


Ele tirou a jaqueta e ele observava, sentiu quando o quarto ficou
quente, tenso.

Shakes estendeu os braços, girando em círculo para que eles


vissem que estava livre e sem armas.

— Eu não estou armado. Eu não estou aqui para lutar.

Ele tirou a camisa dele e sentou-se. Drill, o cara que fazia todas
as tatuagens, estava esperando.

— Isso vai doer — disse Drill.

— Eu não me importo com a dor. — Ele sentou-se, apresentando


a tatuagem em seu braço. Uma vez que seu braço estivesse às escuras,
ele lhe daria as costas para apagar.

Os irmãos relaxaram quando a máquina começou a zumbir.


— Na última sexta-feira do mês, Dani e eu vamos nos casar.
Estão todos convidados — disse Shakes.

— Você tem certeza que quer que sejamos parte disso? —


Perguntou Demon.

— Eu estou levando o meu castigo. Eu estou fora do clube. Não


faz parte de seu voto que não podemos ser amigos e ainda estar na
família. Eu estou fora e meu colete se foi. — Shakes olhou para os
homens que ele tinha considerado amigos. — Vocês ainda são minha
família.

Demon rangeu os dentes.

Deanna veio de trás de Demon. Ela colocou a mão no braço do


Demon.

— Estaremos lá. Daniella é uma mulher agradável e nós ainda


amamos você, Shakes.

— Ela é. Ela não sabia que eu ia colocar sua vida em perigo.

— Eu entendo porque você fez isso e eu sei que todos os outros


teriam feito o mesmo se estivessem no seu lugar. Você está apaixonado.
— Deanna sorriu para ele e ele estava grato que ela não estava zangada
com ele.

O resto dos irmãos aceitou o convite. Joker lhe ofereceu uma


garrafa de uísque quando Drill começou a trabalhar em suas costas.

— Não. Eu aceito isso. — A queimadura em seu braço era nada


comparada com a queimadura que começou nas costas. Ele estava com
dor e ferido. Pensar em Daniella ajudou a diminuir um pouco a dor.
Isso ele poderia lidar, porque no fim de tudo, ele estava indo para casa
com sua mulher, o amor de sua vida.
A vida de motociclista foi ótima e ele sentiria falta de partes dela.
Ele manteria a sua moto, que ele tinha conseguido comprar de volta por
um bom preço e ele a usaria em passeios. Eles não levariam isso dele e
ele teria Daniella em sua vida. Com o tempo, o boato sobre o que tinha
feito e como ele foi expulso do clube iria se espalhar. Ele não teria o
apoio dos irmãos em outros clubes, mas mesmo que isso doesse, ele
sabia que isso era o que ele precisava fazer para as coisas ficarem
certas. Ele tinha que fazer isso por si mesmo, pelo clube e Daniella.

Daniella chegou na casa de seu pai e ela nunca esteve mais


nervosa em sua vida. Eles haviam deixado a fazenda e a cidade para
trás e estavam de volta, vivendo perto dos Soldados e seu pai, na casa
de Shakes. Ela não ia voltar atrás em sua promessa e faria um esforço
para estar em sua vida.

O guarda na porta deu um aceno de cabeça e deixou-a entrar.

Ela caminhou pelo longo corredor até que estava do lado de fora
do escritório de seu pai. Seu coração estava batendo forte, mas ela
encontrou força para bater em sua porta.

— Entre — disse Zeke.

Expirando, ela abriu a porta. Zeke tinha a cabeça sobre um


documento em seu arquivo quando ela entrou. Quando ele olhou para
cima, viu o choque no rosto.

— Daniella — disse ele, fechando o arquivo.

— Tudo que você faz é trabalhar e viver nesta sala. Você sabe que
você tem uma vida inteira para viver? — Ela perguntou, esfregando as
mãos na frente dela. Ela odiava viver nesta fortaleza. Ele só tinha
servido para lembrá-la da vida que seu pai levava e a vida que ela
estava presa.

Ele tinha guardado o amor de sua vida.

— Não há nenhuma vida para o mau. Onde está Shakes?

— Ele está tomando sua punição no clube. — Ela estremeceu,


pensando sobre o que aquilo significava. Ele não tinha dito muitos
detalhes sobre o que ia acontecer.

Zeke assentiu.

— Eu não poderia fazê-los ficar com ele. O clube pareceria fraco


por causa disso.

— E você? Vai parecer fraco? — Ela perguntou. Ela cruzou os


braços, desejando que houvesse algo que ela pudesse dizer ou fazer que
fosse quebrar a tensão.

— Eu tenho falado com Shakes e ele vai trabalhar para mim. Vou
pagar-lhe e sua falta de posição vai mostrar ao mundo a sua punição —
disse ele.

— Ele me disse que ele vai trabalhar para você como um ajudante
ou algo assim.

— Se alguém pensa que pode me derrubar, deixe-o. Eles vão vir


para cima como uma parede de tijolos com força. — Ele balançou a
cabeça em seu braço amarrado na tipoia. — Você está bem?

— Estou bem. Foi só um arranhão.

Zeke saiu de sua cadeira e contornou a mesa para ficar diante


dela.

— Obrigada — disse ela.


— Eu nunca quis machucar você, Dani. Eu amo você. Você é
minha garota e eu só queria protegê-la. Sua segurança significa mais
para mim do que qualquer coisa.

— Nós vamos ficar por perto. Vou para a faculdade como antes.
Shakes quer que eu termine. Estou com medo — disse ela.

— De que você tem medo?

Era a primeira vez que ele perguntou o que ela temia.


Normalmente, ele descobria a fonte de seu problema por conta própria,
por vezes, tendo ignorado totalmente o problema e tirava seu problema.
Ele sempre fazia as perguntas depois.

— Ele desistiu de tudo por mim. Ele não irá se ressentir?

— Shakes é o tipo de homem que pesa as suas opções. Antes dele


vir até mim, ele já tinha tomado uma decisão com base em dois
resultados. Ele tinha pensado em tudo e definido o seu curso de ação.
— Ele baixou a cabeça, suspirando. — Ele é um bom homem. Ele não é
o homem que eu queria para você. Você é a minha menina e eu via você
com um médico, um homem que não tivesse um passado como o meu
ou Shakes, mas eu posso ver como eu estava errado. Shakes te ama e
ele vai fazer o que puder para protegê-la.

— Eu o amo.

— E ele te ama. Eu sempre estarei aqui com você, para você e eu


quero trabalhar em nossa amizade, carinho. Eu realmente quero que a
gente comece a nos conhecermos.

— Bem, se você quiser, pode vir jantar na próxima semana —


disse ela.

— Gostaria disso.
— Além disso, Shakes e eu vamos nos casar no final do mês. Eu
realmente gostaria que você estivesse lá para me dar de presente no
altar — disse ela.

Ela observou, espantada, enquanto as lágrimas encheram seus


olhos. Foi a primeira vez que ela o viu com um olhar feliz.

— Eu estarei lá.

Respirando fundo, ela fechou a distância entre eles. Envolvendo


os braços ao redor de sua cintura, ela deu-lhe um abraço. Ela não tinha
lhe dado um abraço em mais de dez anos. Fechando os olhos, ela soltou
um suspiro quando Zeke segurou-a firmemente.

— Eu senti sua falta, Dani.

— Eu senti sua falta, também, pai.

— Eu queria ser um pai melhor para você, mas eu não sou. Eu


não posso mudar quem eu sou. Eu gostaria de poder.

Ela deixou as lágrimas derramarem de seus olhos,


verdadeiramente feliz por estar com seu pai.

Depois de alguns minutos, tirou-o de seus braços.

— É melhor eu voltar. Eu não sei em quanto tempo Shakes vai


retornar e eu não quero que ele fique preocupado comigo.

— Eu vou estar na sua casa amanhã. É melhor avisar Shakes


que você está cozinhando para mim.

— Eu irei. Eu amo você, papai. — Ela beijou sua bochecha e se


virou para sair.

— Eu também te amo, Dani.


Ela o deixou sozinho e voltou para a casa de Shakes. Quando ela
parou na calçada, ela viu a van dos Soldados chegando ao virar da
esquina.

Demon estava dirigindo a van e ele acenou para ela.

— O que está acontecendo? — Perguntou ela.

A parte traseira se abriu e Shakes tropeçou para fora. Indo para o


lado dele, ela viu que as costas e o braço estavam às escuras e ela fez
uma careta. Havia um pouco de sangue e Joker ajudou a carregá-lo
para dentro de casa.

— Você precisará limpar as suas costas. Ele vai ficar bem em


alguns dias — disse o Joker.

Os Soldados não se demoraram e ela estremeceu com a confusão


de suas costas.

— Você está bem?

— Estou, agora que estou em casa.

Eles estavam todos dentro da casa, tornando o espaço pequeno.

— Eu não posso acreditar que eles fizeram isso com você — disse
ela. Daniella o deixou, indo ao banheiro para pegar o kit de primeiros
socorros. Ajoelhou-se no chão ao lado do sofá e olhou as feridas de suas
costas.

— Isto é o que precisava ser feito. Eu tive minha punição. Nós


estamos bem agora, baby. Você vai ser minha e nós estaremos seguros.

Ela cobriu seu rosto.

— Eu amo você.

— E eu te amo.
Daniella deu um beijo em seus lábios e atendeu o seu homem.
Isto é o que ela queria, assim, parte do que ela queria. Ambos estavam a
salvo, nem seu pai, nem o clube estavam caçando qualquer um deles.
Ela só desejava que ela não estivesse limpando as costas de Shakes.
Não era perfeito, mas estava perto.
Três meses mais tarde
Shakes sentou na varanda, bebendo sua cerveja e assistindo sua
mulher no pequeno jardim que ela tinha feito apenas na semana
passada. Ele nunca tinha se visto vivendo essa vida. Ele era tão
orgulhoso do clube, de estar no clube. Shakes tinha ostentado
orgulhosamente suas tatuagens de motociclista e saltando de mulher
para mulher foi a regra. Mas, em seguida, Daniella apareceu e ele tinha
a cabeça virada. Ele a amava. Deus, ele a amava pra caramba.

Nos últimos três meses, ela se tornou uma parte de sua vida de
forma irrevogável. Ela voltaria para a faculdade, porque ele tinha a
maldita certeza de que ela iria conseguir seu diploma e fazer algo de sua
vida. Ele queria isso para ela e queria que ela fizesse o que quisesse
sem restrições. Ele também estava trabalhando para seu pai e embora
trabalhar para Zeke era a última coisa que ele queria fazer, ele garantiu
que tudo funcionasse sem problemas. Ele olhou para ela, com um
sorriso no rosto.

Ele não sabia o que ele faria sem ela. Não, isso não era verdade.
Se ele a perdesse, o destruiria.

— Eu juro que essas coisas não vão crescer. Eu acho que fiz algo
errado — disse ela quase para si mesma, mas, em seguida, olhou para
ele, apertando os olhos.

— Eu acho que colocá-las no chão é suficiente — disse ele e


sorriu. Merda, ele não sabia nada sobre jardinagem e não tinha vontade
de aprender alguma coisa sobre isso. — Talvez você devesse verificar as
plantas no canto. — Ele apontou o canto do pequeno pedaço de terra
que ela havia criado para suas plantas e vegetais. Ela olhou para o local
que ele ressaltou, olhou para ele com uma testa enrugada e depois foi
para lá. Ela inclinou-se e ele sorriu.

Sua bunda estava no ar quando ela estava em suas mãos e


joelhos. Os shorts que usava estavam ligeiramente abertos, mostrando-
lhe a prega deliciosa, onde as pernas se reuniam em sua bunda.

Ela olhou por cima do ombro e sorriu.

— Você é um homem velho e obsceno.

Ele começou a rir.

— Baby, você gosta que eu seja obsceno — ele lhe deu uma
piscadela. Ela voltou para a jardinagem e sentou-se ali, percebendo que
esta era a sua vida agora e caramba, era uma boa vida. Pode ser chata
às vezes, decepcionante desde que ele foi usado pela violência e perigo
do clube, mas estar com Daniella, tê-la ao seu lado, valia a pena.
Merda, valeu a pena.

Ele amava essa mulher, amava pra caramba, ele doía por dentro
por causa dela e ter uma vida onde ele admirava seu jardim em vez de
andar de Harley com o clube, deixou-lhe contente e feliz. Não era isso
que a vida era realmente? Ele tinha arrependimentos sobre um monte
de coisas em sua vida, mas estar com ela não era um deles. Esta era a
sua vida agora e ele a abraçou. Ela era seu mundo e ele estaria lá para
ela, não importava o quê.

Desfrute da prévia cobertura exclusiva que revelará a


Regra de Zeke, o primeiro livro de um Soldado de Fúria
sombrio, um romance série divergente, vindo agosto /
setembro de 2015.

Ela exalou, seu coração disparou e suas mãos estavam suando.


Ela não conseguia tirar os olhos de Zeke. Ele tinha nojo dela, a
assustava, mas mesmo com tudo isso não poderia parar a parte doente,
demente dela que encontrava o poder excitante que ele emitia. Ela
desviou o olhar, incapaz de ver o que ele estava fazendo para a mulher.

— Você vai me assistir Alessandria, porra! — Ele soltou,


parecendo sem fôlego.

Alessandria balançou, as correntes chocalhavam todo o seu


corpo, sentindo como se tivesse uma mente própria. Ela levantou a
cabeça, olhou para Zeke e viu o brilho sádico em seus olhos, a dor e o
prazer que vinham dele bateram nela.

Zeke voltou-se para encarar a mulher que ele estava chicoteando.


Ela estava acorrentada, com os braços acima da cabeça, seu corpo nu,
exceto pela pequena calcinha que ela usava. Suas coxas e costas
tinham marcas de chicote, barras vermelhas, vergões de seu cinto.

— Você vê o quanto ela gosta disso — disse Zeke. Ele trouxe o


cinturão para as costas da mulher acorrentada novamente e ela se
arqueou, gemeu e apertou suas coxas, como se tentando conter sua
excitação. Zeke se virou e olhou novamente para Alessandria e ela
exalou, sua vagina se tornou mais úmida, mais sensível. Ele olhou para
ela um segundo, um sorriso de prazer sádico no rosto.

Zeke olhou para Bella mais uma vez, trouxe o cinto nas costas da
mulher de novo e de novo, tantas vezes que Bella se inclinou mais
longe, como se buscasse alívio, mas gemendo por mais. A ligação em
seus braços parou de mover Alessandria mais do que algumas
polegadas, mas por alguma razão, que conteve o sentimento, o
conhecimento de que este homem, este monstro, a queria da mesma
forma, queria que suas marcas estivessem sobre ela, virou Alessandria.

— Você vai ser presa aqui em breve, Alessandria. Você vai ser
coberta por minhas marcas, então você vai ser preenchida com o meu
sêmen quando eu te foder, fazer você ser minha. — Zeke estava tão
ofegante agora, seu foco sobre ela quando ele venceu a outra mulher.
Ela baixou o olhar para sua virilha e viu que ele estava muito duro. Ela
teria pensado que a mulher estava batendo em transformá-lo e, embora
ela soubesse que ele era um sadista, que gostava de provocar dor,
porque lhe dava prazer, ela sabia que agora, ele estava ficando duro
porque ela estava olhando para ele.

Lambendo os lábios, ela engasgou quanto Zeke ergueu o cinto no


ar, em seguida, trouxe-o para as costas de Bella novamente.
Alessandria cruzou as pernas, enquanto observava, desejando algum
alívio. O homem à sua frente era um monstro. Ele havia roubado
Alessandria e tinha vendido tantas mulheres que não podia nem contar
o número de depravações que tinha cometido.

Zeke era um homem mau, ele ainda não tinha lhe permitido ser
vendida. Ele a trouxe de volta para sua casa e ela estava esperando por
ele atacar.

Zeke largou o cinto para o chão, mas ela sabia que ele não estava
perto de ter acabado com Bella. A mulher amava dor e o amor dela era
claro para ver. Ele envolveu seu cabelo em seu punho, puxando para
trás. Alessandria não conseguia desviar o olhar; ela estava encantada
com o seu toque brutal e duro. Qual seria a sensação de ter sua mão
em seu cabelo, puxando-o? Ele era tão grande, seria capaz de causar
qualquer coisa, mesmo a dor.

Você quer isso.


Você quer seu toque em seu corpo.

Estava errado. Ele era seu sequestrador, o homem que a tinha


levado contra sua vontade e ainda assim, ela não tinha sequer tentado
correr.

— Vamos ver o quanto ela gosta do que eu fiz, Alessandria —


disse Zeke.

Ela viu sua mão, hipnotizada, quando o corpo de Bella deslizou


para baixo. O estômago da mulher apertou, mas ela não estava
tentando fugir do toque de Zeke; ela queria, ela o queria.

Sua mão mergulhou entre as coxas de Bella e Alessandria ouviu o


som molhado enquanto ele brincava com sua boceta.

— Ah, apertada e molhada, apenas como eu gosto. — Ele afastou


seus dedos da boceta de Bella e lambeu.

Alessandria engasgou. Ela nunca tinha presenciado nada tão


erótico em sua vida.

De repente, ele virou a mulher e ela deu uma boa olhada. Ela
estremeceu com a visão; as costas da mulher estavam cobertas de
vergões vermelhos.

— Bonito, não é? — Perguntou Zeke.

Ela não disse uma palavra.

— Eu não terminei ainda. Bella é uma das minhas favoritas. Ela


pode receber a dor que eu gosto de infligir, porque ela ama, anseia por
isso. Você pode lidar com isso, Alessandria? Em breve, você vai ansiar
por meu cinto?

Continua...
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