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Estaremos dialogando sobre ideias filosóficas de dois indivíduos os

quais foram grandes pensadores do século XV. Inicialmente, falaremos sobre


Giordano Bruno, para ele, o infinito vem de Deus, sendo superior e único, visto
que não teria como um ser permanente criar um universo finito e imutável.

Na idade média, a política estava relacionada à ética e acerca de


valores cristãos, ou seja, o bom governante seria aquele que implementasse e
exercesse os princípios católicos, porém, o segundo pensador, Nicolau
Maquiavel, percebe que entre o ideal de política e a realidade existe uma
distância. Não há uma teoria de política ideal, mas sim uma política real onde o
poder político tem como função regular as lutas e tensões entre o grupo de
poderosos e o povo. Então, ele afirma que “a política encontra-se desligada da moral e
da religião”, ou seja, relações políticas não cabem nos limites do juízo moral. O
governante deve fazer aquilo que se mostra interessante para conservar seu
poder, não se trata de uma decisão moral, mas sim de uma decisão que atende
a decisão do poder. Em síntese, ele mencionava que os governantes deveriam
deixar a moral cristã de lado, até então, predominante naquela época e
concentrar-se em fazer o que fosse necessário para prevalecer no poder. Para
Maquiavel, não são os princípios morais que contam, e sim, os resultados. É
em decorrência desse motivo que se atribui a ele a frase “os fins justificam os
meios”, contudo, apesar de nunca ter sido mencionada pelo italiano romancista,
e sim na obra “Heroides”, (aproximadamente 5 a.C.) do poeta Ovídio Naso.

O tema em questão é multifacetado, porém, a conclusão mais complexa


foi sobre a análise da política. A vídeoaula apresentou uma análise detalhada
incluindo aspectos complexos sobre a reflexão da afirmação de Maquiavel de
que “a política é apenas um jogo de aparências e uma batalha por prestígio”

Em última análise a lição destacou o uso generalizado do engano com


uma prática rotineira mostrando que as nossas expectativas é que nos levam à
decepção e as mesmas não diferem apenas de nós mesmos mas também
daqueles que não conseguem atender nossas expectações.

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