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Coreia do Norte, 04 de maio de 2020

Querido leitor
Meu nome é Paula Carvalho e quero te contar a minha história. Bom
tudo começa com meu pai que estava pensando em se candidatar para
presidência, mas todo mundo sabe que tem que haver algum preparo. Eu
estava no antepenúltimo ano da minha faculdade de direito, então
precisava estudar muito! Meu pai era advogado e contou para alguns
amigos de trabalho sobre a sua ideia, acho que eles não ficaram
muito felizes, pois, devem ter reclamado com seus filhos. Você deve
me perguntar por que eu acho isso? Simples porque após uma semana
que meu pai havia me dito que queria se eleger começamos a receber
algumas coisas estranhas pelo correio. Primeiro começou com algumas
embalagens de comida, depois foi piorando como sei lá um pano sujo
com coco de cachorro. Não queríamos ir à polícia, pois
posteriormente seu rival poderia usar a queixa como ideia para seus
minions alienados. Então convivemos com isso por dois meses, até um
incidente lá em casa, que eu tinha saído para estudar na biblioteca,
mas quando voltei vi algumas cascas de ovos no quintal, imaginei o
pior e eu realmente estava certa! Entrei no meu quarto e tudo havia
sido melado de ovo podre. Minha família tinha fama de confiar muito
nas pessoas e acabar vendo o lado bom delas, por isso não tínhamos
câmeras de segurança, achávamos que só a porta fechada era o
suficiente. Tive que jogar muitas coisas fora porque o cheiro de ovo
ficou empreguinado nas minhas coisas inclusive em um trabalho meu
que eu tinha que entregar no dia seguinte e ele valia muito ponto
mesmo, tipo se eu precisasse de algo para passar de ano esse era o
trabalho. Mas felizmente eu havia salvado ele em pdf no meu celular,
era eu só ir a uma gráfica. Você acha que foi apenas isso, quando
meu pai começou a fazer campanha, na internet começaram rolar
fotografias de quando mandavam coisas pelo correio e o que havia
acontecido com meu quarto, as pessoas ficavam me zuando na
faculdade, eu não me considerava a mais popular, mas toda vez que
tinha um debate todo mundo da sala queria ficar comigo, é agora eu
vejo que era puro interesse, até que eu não aguentei mais. Depois de
um dia cheio na faculdade voltei pra casa, procurei cada pessoa que
havia me mandado aquelas correspondências.
A primeira que encontrei foi uma garota de 21 anos chamada Jina, ela
morava com os pais e tinha um namorado. Eu estava tão brava da minha
vida ser uma merda, porque eu não achava que eu ainda tinha uma,
então se eu não poderia ter uma por causa dela, ela também não podia
ter. Após pegar tudo o que ela me mandou, enviei uma mensagem de um
celular descartável com o número bloqueado que ela tinha que me
encontra na antiga fábrica da cidade ou ela morreria, mas ela já ia
morrer de qualquer jeito, então depois disso eu fui até o trabalho
do pai dela que coincidentemente era a mesma empresa de advocacia
que o meu pai. Como os seguranças já me conheciam pedi para que
entregassem para o pai da menina um carta dizendo para me encontrar
na fábrica antiga, e se ele contasse alguém, eu mataria a sua filha,
mas sem dizer que foi eu que mandei a carta. Estava tudo panejado,
após isso pedi a mesma coisa para os seguranças do trabalho da mãe
dela que era contadora e por fim o namorado dela, sendo bem sincera
ele era um canalha, eu pedi para que ele me encontrasse na fábrica
abandonada porque ele ia ter uma noite inesquecível, na hora ele
topou. Já estava combinado que o pai dela teria que vir 1h 30min
antes da Jina, cada pessoa teria que aparecer 30min depois do
anterior, aí quando finalmente deu 23h a Jina chegou e o pai, a mãe
e o namorado estavam amarrado de cabeça para baixo chorando e
pedindo misericórdia, a Jina gritou, mas eu já estava preparada
coloquei um pano sobre nariz e a boca e ela desmaiou, quando
acordou eu havia amarrado ela em uma cadeira, então fiz ela assistir
cada parente dela morrer com um corte na garganta e por fim coloquei
todo lixo que ela me deu na boca dela e o que não coube coloque em
um balde com agua e joguei nela, por fim eu amarrava a corda da
embalagem de correio na garganta e ela morreu sufocada.
Minha próxima vítima foi Suk um garoto de 27 anos, pelo que eu li
ele era um imbecil, amava festa e tinha um blog online onde dava
nota para cada menina que ele pegava, e as vezes ele cobrava para
fazer o seu “serviço”, e a mãe dele trabalhava com meu pai, então
mesmo processo ocorreu, ele não conhecia o pai, mas era muito
apegado com a sua irmã mais nova, tive um pouco de pena da menina,
pois sabia que ela era mais uma vítima, e como eu sei? Eu li o blog
dele, ela era segunda a ser registrada, e o nome dela não estava só
uma vez, enfim só faltava mais uma pessoa, aí eu encontrei a melhor
amiga dele que obviamente era uma amizade colorida, aí você me
pergunta ele não tem amigos? Não ele não tem porque ele era um
tremendo de um talarico. Então tudo se repetiu, tive sorte em saber
que a amiga dele era bi, foi fácil também tirá-la de casa.
E a minha última vítima de cartas foi o Chin, sendo bem sincera ele
era um moleque, tinha 19 anos e seu tio que trabalhava na empresa do
meu pai, e tinha duas primas mais velhas já que era todo mundo na
mesma casa, em um momento perdi a paciência, peguei uma faca e
entrei na casa deles e matei um a um os vizinhos haviam saído e por
fim matei o Chin quase da mesma forma porem eu esfaqueei a toda sua
perna inteira e ele ficou lá sangrando, eu escutei sus últimos
gritos de dor enquanto tomava um banho quente, depois queimei as
minhas roupas na lareira e peguei uma roupa de uma das primas,
quando cheguei em casa troquei de roupa e queime a roupa da prima
dele por fim pensei que havia acabado.
Isso tudo levou quase 2 anos, porém na faculdade continuou a mesma
coisa eram sempre as mesmas 13 pessoas, mas eu não queria trabalho
de executa-las, então eu apenas chamei apenas elas para uma festa em
um galpão fechado e coloquei veneno na comida e na bebida em menos
de 20 min a festa acabou porque todos estavam mortos, menos eu. Mas
em meio a eleição do meu pai fui presa, porque um dos convidados era
filho de policial, então fui presa e me deram remédios, mas serei
condenada à morte, pois eu estava 100% lucida enquanto executava
meus crimes. Tenho apenas 4 dias de vida e meu pai perdeu eleição
por minha causa. Não sei o que dizer. No momento não me arrependo,
vai que um dia antes da minha execução eu me arrependa, mas por hora
nada. Ainda acho que eles sofreram foi pouco, espero encontrá-los no
inferno, dizem quem está à beira da morte fica sensível, daqui a 3
dias eu vou saber se é verdade.

Paula Carvalho

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