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Os piores momentos

Quando levei um exerto de porrada por nao conseguir fazer uma conta de somar de dois números em
2 parcelas. O meu medo foi tantoque fiz xixi pelas pernas abaixo e fiquei assim até a minha mae
chegar a casa. Tinha 7 anos.
As várias vezes que o vizinho abusou sexualmente de mim. Claro que me amecou se eu conta-se a
alguém que a culpa era minha e se os meus pais soubessem iam me bater. Nao me lembro da primeira
vez mas sei que com 6 anos já acontecia.
Noite em que estavamos a dormir todos em casa de uns amigos em Lisboa em que á noite o meu
progenitor já com um nivel de alcool elevado estava a obrigar a minha mae a ter relacoes mesmo
estando os dois filhos a dormir no mesmo quarto. Ouvi várias vezes a minha mae a dizer que nao.
Comecei a espirrar e a tossir para ele parar com aquilo. Nao sei quanto tempo estive a fayer aquilo sei
que a minha mae disse que tinha que ver o que se passava e levatou se e veio a minha beira e eu disse
que tinha comichao na garganta e depois ele parou mas mesmo assim nao dormir quase nada porque
cada vez que ele se mexia na cama eu ficava em alerta.
As 3 vezes em que ele pos a minha mae for a da porta e nem sequer a deixava levar nada com ela era
eu que ia fayer malas para lhe levar as coisas para onde iamos porque ele diyia que podiamos ficar
com ele mas nós iamos sempre com a minha mae para onde fosse, nem que fosse para debaixo da
ponte. A primeira vez que aconteceu eu tinha 15 anos e foi quando fiz frente a ele e disse lhe que se
batesse na minha mae ou nao a deixa se entrar em casa outra vez eu mandava-lhe com o telefone
porque eu tinha pegado no telefone para ligar para a gnr para fazer queixa.
Um exerto de porrada que ele deu ao meu irmao por ele ter andado a brincar num campo de lama e ele
tinha ido atras dele porque ele já tinha saído da escola á muito tempo e foi dar com ele a chapinhar na
lama e claro sujou se todo de lama entao ele veio a pé para casa e quando chegou ele estava á espera
dele com a mangueira na mao e deu-lhe banho ali na frente da garagem, era novembro e dava para
toda a gente ver e ninguém disse nada e quando veio para cima ele ainda lhe bateu. Foi de chapadas e
murros e pontapés. Eu devia ter 12 anos e ele 9.
Numa festa de natal em que para variar se embebedou e a minha mae disse que era melhor ele parar
de beber porque ainda tinha que trazer o carro para casa entao como ele nao gostou da chamada de
atencao mandou-nos a pe para casa porque nao nos ia levar quando fosse. Entao a meio do caminho
ele passou de carrinha por nós e nao parou foi sempre. Quando chegamos a casa ele já estava a dormir
na cama. Ainda andamos 50 min a pé.
No dia do casamento da minha prima em que ele quando foi convidado prometeu que ia e no dia de
manha acordou virado do avesso e disse que nao ia. Eu sei bem porque nao queria ir, porque apanhou
uma grande bebedeira na noite anterior. Entao fomos os 3. Tivemos que ir no meu carro que era de 2
lugares porque ele nao deixou a minha mae levar o carro. Quando chegamos á noite a casa ele já
estava bebado outra vez e tentou me bater e eu nao deixei, andamos enrolados no meu quarto em que
ainda agarrou a minha mae pelos cabelos e mandou-a ao chao e tentou-lhe bater mas nao deixei, meti
á frente. Disse-lhe que nao era vida pra ninguém e que no dia seguinte iam estar os dois na
conservatória para se divorciaram e cada um seguir a sua vida. Tinha 29 anos.
Um dia em que chego a uma sexta da base a casa e vinha com a minha namorada da altura e estavam
os meus avós paternos também lá em casa, e ele tinha estado a discutir com a minha mae e quando
entrei pela sala e ele tinha batido na minha mae mas ele saiu a correr pela porta da cozinha. Ainda
corri mas nao o apanhei.
Outro dia em que estava em casa a passar o fim-de-semana e mais uma vez ele estava bebado a
mandar vir com a minha mae e ela falou mais alto e eu fui á cozinha e ele mandou-me sair e a minha
namorada da altura também foi e ele mandou-se logo para ela e ofereceu-lhe porrada e ela avancou
para ele e fez-lhe frente. Nesse dia ele meteu-a forada portae disse que ela estava proíbida de entrar
em minha casa a partir daquele dia. E nao entrou mais.
Todas as vezes em que me disse que eu nao valia nada nem ia ser ninguém na vida.
Todas as vezes que bateu por coisas de nada.
O dia em que a minha mae me disse que ele a levou a uma clinica parafazer um aborto porque ele nao
ia ter mais filhos. A minha sempre adorou ter filhos e teve que abortar porque ele a ameacou.
Os dois em anteriores ao divórcio que a minha mae teve que dormir no meu quarto em que ele deixa
bilhetes na porta porque a minha trancava a porta do quarto, e chegou a prega-la para ela nao poder
sair para ir trabalhar e teve que ser o meu irmao a tirar os pregos para ela sair.
Durante a semana seguinte do divórcio em que ele ainda tinha a chave de casa e vinha todos os dias
de manha para tomar banho. Sempre que ouvia a porta de casa tinha logo um ataque de ansiedade.

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