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Relatório – Saúde Coletiva

Professora – Cristina Sampaio

Evento: Festas de Agosto (CATOPÊ)


Período de realização: 2ª Quinzena de Agosto, 19 a 23 de Agosto.
Local: Centro Histórico de Montes Claros

As Festas de Agosto são a maior expressão cultural da Cidade, um fenômeno


social característico das camadas de baixa renda tendo chegado à elite. É uma festa de
origem religiosa, iniciada na devoção dos escravos no século XVIII, que fundaram as
irmandades do Rosário dos Homens Pretos nas regiões mineradoras. A festa começa
com o levantamento do mastro em frente à igreja.
Há muitos anos, em Montes Claros, o cortejo passou a sair da Praça do
Automóvel Clube, seguindo pelas ruas da cidade para a celebração da missa na igreja do
Rosário.
Há vários anos a Secretária Municipal de Cultura passou a promover o Festival
Folclórico junto à Festa de Agosto (com vários shows musicais, oficinas de artes, rua da
alegria, barraquinhas, entre outros).
Como Projeto de Campo, nosso objetivo era entrevistarmos os donos das Barraquinhas
a respeito dos cuidados mantidos em relação à Gripe Suína e aos alimentos e conhecer
melhor sua profissão (o porque de trabalharem neste tipo de comércio).
Notamos uma variedade enorme de comércio, havia barracas que comercializavam
alimentos, bebidas, artesanatos, roupas, enfim, um “shopping à céu aberto”, com preços
acessíveis a todas as camadas.
Podemos notar também que a maioria das barracas entrevistadas eram com
Ações Beneficentes. Todos tinham seu emprego fixo e estavam ali em prol de alguma
Instituição.
Como exemplo de algumas Instituições beneficiadas com o evento podemos citar a
APAS, a ADEVIMONTES e a CASA DA 3ª IDADE SANTA ANA.
Em contradição, havia também quem trabalhasse nesse tipo de comércio por
necessidade, ou seja, vivem apenas dessa renda, estando presentes todos os anos nas
Festas de Agosto e em outros eventos também.
Em relação à questão dos cuidados que mantinham quanto à Gripe Suína, alguns
cuidados básicos de higiene foram tomados, como: lavavam as mãos frequentemente
com água e sabão, evitavam tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies,
não compartilhavam objetos de uso pessoal, cobriam a boca e o nariz com lenço
descartável ao tossir ou espirrar e usavam álcool em gel constantemente.
Excepcionalmente em uma barraca vimos o uso de máscaras descartáveis.
Na questão dos alimentos comercializados os cuidados de vender alimentos frescos e
conservá-los, sempre os cobrindo, eram freqüentes.
Esta iniciativa tem como objetivo promover a conscientização da comunidade e
dos visitantes da necessidade da prevenção à doença e também de preservar as
manifestações folclóricas, culturais e religiosas do Município.

Ana Carolina Mota França


Fernanda Evellen Alfonsin

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