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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
CENTRO DE INSTRUÇÃO DE GUERRA NA SELVA
(Centro Coronel Jorge Teixeira)

Orientações aos candidatos do


Curso de Planejamento de Operações na
Selva (CPOS)

2ª Edição
2020
Curso de Planejamento de Operações na Selva
- Orientações aos Candidatos -

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA
CENTRO DE INSTRUÇÃO DE GUERRA NA SELVA

1. Aprovo e mando colocar em execução, a partir de __________, as determinações


contidas no CADERNO DE ORIENTAÇÃO AOS CANDIDATOS A ALUNOS DO
CPOS (CURSO DE PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES NA SELVA).
2. As determinações nele contidas deverão ser de conhecimento obrigatório por
todos os militares deste Centro direta ou indiretamente envolvidos nas atividades do
CPOS.
3. Os oficiais e graduados da Equipe de Instrução devem constantemente ler e fazer
referências às normas em tela durante a execução das atividades de selva.
4. As normas em tela podem ser acessadas e impressas por intermédio da página do
CIGS na Intranet.
5. O Caderno de Orientação aos Candidatos a Aluno do CPOS é constituído de
capítulos e subdivididas em assuntos específicos, de modo a permitir sua atualização
permanente por meio de troca e/ou acréscimo de folhas.
6. As sugestões para o aperfeiçoamento das normas em tela podem ser
encaminhadas ao Ch Div Ens, a qualquer tempo.
7. Os assuntos tratados no presente Caderno de Orientação revogam todas as
disposições contidas na publicação em vigor até a presente data.
8. Cabe ao Ch Div Ens arquivar 01 (uma) via original deste Caderno de Orientação
(em CD e impressa) na Div Ens e compartilhar com a Div Al e demais interessados
envolvidos no processo ensino aprendizagem do Al CPOS.

MÁRIO FLÁVIO DE ALBUQUERQUE BRAYNER – Cel

Comandante do CIGS

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,


realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
Curso de Planejamento de Operações na Selva
- Orientações aos Candidatos -

ÍNDICE

PARTE I – FINALIDADE.....................................................................…..........………….... 3

PARTE II – ORIENTAÇÕES GERAIS……….................................................................... 3

PARTE III – O CURSO………………………………………...……….…......………...….. 4

PARTE IV – ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS………………..............……....................... 5


1. INSPEÇÃO DE SAÚDE (IS).…………………………….…..….......….............……... 5

2. PREPARAÇÃO FÍSICA ……………....…………..….……………..................……... 7

3. PREPARAÇÃO ORGÂNICA ……….………………..…………..……....…………... 11


11
- Orientações Nutricionais ………….………………………………....……………...
15
4. PREPARAÇÃO INTELECTUAL PARA O CURSO ….…………………………….
20
5. PREPARAÇÃO PSICOLÓGICA..................................................................................
22
6. PREPARAÇÃO DO MATERIAL ………….…………………………....…...…….…
23
7. OUTRAS PRESCRIÇÕES ……...………………………..……........……………......
24
8. DIVERSOS ………...………..………………………………….….............................
24
a. ORAÇÃO DO GUERREIRO DE SELVA ……………….…….................….......
24
b. LEIS DA GUERRA NA SELVA …………………………………….....................
25
c. CANÇÃO DO CIGS …………………………………….……………..…..............

ANEXO “A” – TABELAS DE ÍNDICES DO TAF PARA MENÇÃO “ MUITO


BOM” 26

ANEXO “B” – PROGRAMA DE ESTUDOS DIRIGIDO AO PREPARO


INTELECTUAL DO CANDIDATO AO CURSO PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES
NA SELVA (CPOS) 30

ANEXO “C” – ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS 35

ANEXO “D” - CALENDÁRIO DE EVENTOS DO CPOS 45

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,


realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
Curso de Planejamento de Operações na Selva
- Orientações aos Candidatos -

CURSO DE PLANEJAMENTO OPERAÇÕES NA SELVA (CPOS)

ORIENTAÇÕES AOS CANDIDATOS

(atualizado em 27 de dezembro de 2019)

PARTE I – FINALIDADE

Estabelecer o primeiro contato com os militares do Exército Brasileiro candidatos ao


CURSOS DE PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES NA SELVA (CPOS), orientando-os
quanto à sua preparação intelectual, física, orgânica, psicológica, material e administrativa
para o curso.
Cumprimentar os militares que se propuseram a frequentar o CPOS, demonstrando
assim, elevado grau de profissionalismo e compromisso com a Instituição.

PARTE II - ORIENTAÇÕES GERAIS

O CPOS é um Curso de Especialização voltado para o Planejamento de Operações


em Ambiente Operacional de Selva. Portanto, requer que o candidato, futuro aluno, já tenha
conhecimentos profissionais básicos relativos às atividades militares que são ministradas nas
Escolas de Aperfeiçoamento e de Altos Estudos. Esses conhecimentos serão adaptados às
peculiaridades dos fatores operacionais (PMESIIAT) do ambiente de selva durante o curso.
Os candidatos ao CPOS, no âmbito das Forças Armadas, por serem selecionados no
universo daqueles militares que servem ou que estejam transferidos e virão servir na Região
Amazônica, devem possuir conhecimentos sobre sobrevivência na selva e a adaptação
orgânica a este ambiente operacional.
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Essas condições devem ser alcançadas por ocasião dos Estágios de Adaptação à
Selva (EASl) das Guarnições do Comando Militar da Amazônia (CMA), Comando Militar
do Norte (CMN), 13ª Bda Inf Mtz e demais OM com características de selva, antes da
apresentação efetiva do candidato no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) para
realizar o CPOS.
É importante que o candidato tenha tempo suficiente na sua Organização Militar
(OM) para realizar sua preparação física, orgânica, intelectual, psicológica, material e
administrativa.

PARTE III - O CURSO

O Curso tem a finalidade de ampliar as qualificações dos concludentes para ocupar


cargos e desempenhar funções relacionadas com a execução de atividades de Estado-Maior,
no nível tático, voltadas para o planejamento de operações militares em ambiente
operacional amazônico. Além disso, propõe lhes ampliar as capacidades para fins de
assessoramento, de acordo com as habilitações profissionais que possuem, inerentes ao
quadro correspondente, com base nas seguintes disciplinas:

Semana/períodos Disciplinas Temas de Estudo

Mobilização Avaliação psicológica, avaliação dos exames de saúde e tomada das


(2 dias) medidas administrativas. Não Há EAFD ou TCMD

Ambiente Operacional A Amazônia: características e peculiaridades.


Amazônico (AOA) As Forças Armadas na Amazônia e seu Entorno
1 Estratégico. Órgãos Governamentais na
Amazônia.

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* Na 1ª SI, todo aluno do CPOS deve ECD Rlz


uma apresentação de até 01 (um) tempo de
instrução (até 60 minutos) em power point
versando sobre os Fatores Operacionais
(PMESIIAT, Pcp Atores e Ameaças)** da
área de responsabilidade de seu G Cmdo Op
(CMA, CMN, CMO), Ter (8ª ou 12ª RM) ou de
sua GU (1ª, 2ª, 16ª, 17ª, 22ª e 23ª Bda Inf Sl e
Ambiente Operacional 13ª Bda Inf Mtz) de origem para a Equipe de
1 Amazônico (AOA) Instrução e Turno (caráter formativo)
** EB20-MC-10.211 (PPCOT) p. 2-7 e 2-8
*** Os trabalhos devem ser enviados no
formato PDF para eceme1920@gmail.com
identificado como no exemplo:
MAJ XEXUÁ BACABA SELVA Cmdo 16ª
Bda Inf Sl Al CPOS 2020
Planejamento de operações conjuntas,
ofensivas, defensivas, de cooperação e
Planejamento de
coordenação com agências, e do combate de
2, 3 e 4 Operações em
resistência no nível tático a partir de Bda Inf Sl
Ambiente Amazônico
e Supe em ambiente operacional amazônico,
(POAA)
através do Processo de Planejamento e
Condução das Operações Terrestres (PPCOT).

5 Desmobilização Visitas, inspeção de saúde, confraternizações,


solenidade de encerramento e brevetação.

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PARTE IV - ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

1. INSPEÇÃO DE SAÚDE (IS)

A inspeção de saúde deverá atender às prescrições contidas nas Normas Técnicas


sobre Perícias Médicas no Exército (NTPMEx) 2018, nas Normas do DECEx e nas
Instruções Reguladoras para Inscrição, Seleção e Matrícula nos Cursos do Centro de
Instrução de Guerra na Selva (IRISM/CIGS).
Será realizada uma inspeção de saúde na guarnição do candidato pela Junta de
Inspeção de Saúde de Guarnição (JISG). Se necessário, o candidato deverá refazê-la em
Manaus pela Junta de Inspeção de Saúde Especial (JISE).
A JISG deverá lavrar ao término da IS a Ata de cada candidato com os resultados
individuais, devendo tais resultados serem publicados no Boletim Interno (BI) da OM. Uma
cópia da Ata, bem como do BI da OM que a publicou, deverá ser conduzida pelo
candidato que vier a ser relacionado para o curso.
Por ocasião da IS, os seguintes exames de saúde com os seus laudos deverão ser
apresentados pelo candidato relacionado:
- Radiografia do tórax (póstero-anterior e perfil-pulmão e coração) e dos seios da
face;
- Sorologia para Lues, reação de Machado Guerreiro (sorologia para doença de
Chagas) e HIV;
- Hemograma completo, VHS e contagem de plaquetas;
- Glicemia em jejum;
- EPF (parasitologia de fezes);
- EAS (sumário de urina);
- ECG (eletrocardiograma em repouso);
- Teste ergométrico (avaliação cardiovascular);
- Transaminase glutâmico oxalacético (TGO);
- Transaminase glutâmico pirúvico (TGP);
- Ureia e creatinina;
- Bilirrubinas (total, direta e indireta);
- Dentário (radiografia panorâmica das arcadas dentárias);
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- Sorologia para hepatite A, hepatite B (contendo no mínimo HbsAg e antiHBc) e


hepatite C;
- Exame oftalmológico;
- Acuidade visual;
- Audiométrico;
- T3, T4 e TSH;
- Eletroencefalograma;
- Toxicológico (cocaína, anfetaminas, opiláceos e canabinóides);
- Traço falciforme; e
- Teste de gravidez BHCG e colpocitologia oncótica (exclusivo para o segmento
feminino).

Todos os exames médicos e odontológicos listados serão cobrados por ocasião da


matrícula e deverão ser trazidos por ocasião de sua apresentação no CIGS.
Os candidatos deverão também apresentar o Cartão de Vacina para a JISG
contendo, obrigatoriamente, as seguintes vacinas:
- Febre Amarela;
- Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola);
- Antitetânica;
- Hepatite B.
No caso de falta de qualquer um dos exames médicos previstos nas
IRISM/CIGS, o candidato será julgado INAPTO pela JISG. Para tanto, poderá
apresentar-se com antecedência na Guarnição de Manaus ou realizar seus exames na
Guarnição de origem para solucionar tal situação.

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2. PREPARAÇÃO FÍSICA

No decorrer do CPOS, o aluno participará de TFM específico em algumas jornadas.


O guia do TFM é sempre um aluno escalado imediatamente antes de cada sessão de
instrução. Todos os Alunos do CPOS devem estar em condições de conduzir o alongamento,
o aquecimento, a ginástica básica, o circuito operacional, o cross operacional e ginástica com
armas, conforme prevê o Manual de TFM (EB20-MC-10.350).
Ao longo do CPOS, o aluno será submetido a esforços físicos e atividades
prolongadas, dentre os quais podem ser citados, por exemplo:

TAREFAS
CARÁTER PSICOMOTOR
Conduzir e realizar o aquecimento estático como preparatório para o TFM.
Conduzir e realizar o aquecimento dinâmico como preparatório para o TFM.
Correr até 5 (cinco) Km em 33 min, com o uniforme 9º D2 (cobertura e busto nu) ou 14º.
Conduzir e executar a sessão da PTC
Conduzir e executar a sessão de Cross Operacional
Nadar até 200 m sem tempo em ambiente controlado com colete salva-vidas e uniforme
15º
CARÁTER COGNITIVO
Rlz os Plj Conceitual, Detalhado e o acompanhamento da operação planejada
continuadamente com poucas horas de sono.
Realizar a mudança de Postos de Comando em ambiente operacional amazônico.
Executar trabalhos de Estado-Maior com tarefas complexas em funções específicas.
Planejar Operações Terrestres típicas do Ambiente Operacional Amazônico com tempo
exíguo.
Decidir e conduzir Operações Básicas em ambiente de selva.

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3. TESTE DE APTIDÃO FÍSICA (TAF) DO EXÉRCITO BRASILEIRO

Encontram-se no ANEXO “A” a estas orientações, as Tabelas de Índices do Teste


de Aptidão Física (TAF) do Exército Brasileiro (EB) para a menção “MUITO BOM”,
por ser um dos requisitos específicos do CPOS para militares do EB, conforme
inciso II, do Art. 7º, da seção I, do Capítulo II das Instruções Reguladoras para a
Inscrição, a Seleção e a Matrícula nos Cursos do Centro de Instrução de Guerra na
Selva (IRISM – EB60-IR-45.001).
As condições de execução estão baseadas nas seguintes fontes de consulta, todas
no domínio do IPCFEx (Instituto de Capacitação Física do Exército), na internet
www.ipcfex.eb.mil.br:
Tipo Título Finalidade

Padronizar os aspectos técnicos, além


de fornecer os conhecimentos
EB20-MC-10.350, Treinamento desejáveis e estabelecer
Manual
Físico Militar, 4ª Edição, 2015. procedimentos para o planejamento, a
organização, a coordenação, a
condução e a execução do
treinamento físico no âmbito do
Exército Brasileiro (EB)
Estabelecer os padrões de
Portaria
Nº 032-EME, DE 31 DE MARÇO desempenho físico individual que
DE 2008 orientarão o desenvolvimento do
treinamento físico no Exército.
Fornecer uma visão geral de aspectos
biomecânicos, fisiológicos e médicos
Caderno do transporte de carga individual em
de Transporte de carga individual marchas militares, apresentando
instrução sugestões para reduzir o estresse
muscular, otimizar o treinamento
físico e prevenir lesões.

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Tipo Título Finalidade


Divulgação do caso de sucesso
adotado pelo Instituto de Pesquisa da
Capacitação Física do Exército
Caderno Treinamento em suspensão como (IPCFEx), em conjunto com o
de método complementar de TFM para Centro de Instrução de Guerra na
instrução tropas em GLO, destacadas ou em Selva (CIGS), visando melhorar a
operações em ambientes restritos capacitação física de oficiais e
sargentos alunos do Curso de
Operações na Selva (COS).
Aprimorar as qualidades
Caderno cardiopulmonares
de Cross Operacional e neuromusculares, tomando como
instrução base as valências físicas
indispensáveis à execução de tarefas
militares de combate
Tem como objetivo desenvolver a
coordenação motora, a resistência
Caderno muscular localizada e o espírito de
de Ginástica com Armas corpo, preferencialmente em
instrução ambientes de campanha, fortalecendo
a higidez física e diversos atributos da
área afetiva, necessários ao
combatente.

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3. PREPARAÇÃO ORGÂNICA

Sendo o CPOS um curso de especialização, com características próprias inerentes ao


ambiente operacional de selva, para obter êxito no mesmo é importante que o candidato
esteja em excelente condição orgânica.
Cuidados prévios com a saúde, particularmente a bucal, e com relação às doenças
crônicas necessitam ser tomados pelo candidato. Durante o curso, medicamentos só devem
ser ministrados sob orientação médica.
A imunização por meio de vacinas (antitetânica, febre amarela, hepatite B) auxiliará
na prevenção de doenças.
É importante que os militares estejam cientes de que doenças crônicas e articulares
poderão interferir no seu desempenho durante o curso.
Os candidatos ao Curso de Planejamento de Operações na Selva NÃO DEVERÃO
(É IMPEDITIVO) fazer uso de anabolizantes, compostos proteicos, energéticos ou
substâncias que visem a redução de peso e outros de origem sintética para o aumento da
força e do tônus muscular. Este uso deve cessar, pelo menos, de 90 a 180 dias antes das
atividades do curso.
Os candidatos preencherão o Termo de compromisso de Não Utilização de
Substâncias Proibidas por ocasião da Mobilização, distribuído pela Divisão de Alunos.
Vale ressaltar que as substâncias proibidas tem como exemplos: Termogênicos,
Anabolizantes ou Recursos Ergogênicos (farmacológicos e nutricionais), etc.

a. Orientações Nutricionais

Uma alimentação balanceada também é fator que deve ser alvo de atenção do
candidato. Se possível, deve-se seguir a orientação de um nutricionista. Tudo isso permitirá
que o futuro aluno possa iniciar o CPOS em condições de suportar os esforços físicos e
prolongados.
Abaixo, seguem algumas orientações nutricionais para a fase preparatória do curso
confeccionadas pela Tenente DANIELA REIS (CRN/RJ 11100497), nutricionista dos COS
do CIGS, e ex-integrante do Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército
(IPCFEx).

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b. Sugestões
1) Pontos Importantes
a) O momento da oferta dos nutrientes é fundamental para a performance;
b) Uma alimentação equilibrada em relação a energia e os nutrientes está
relacionada a melhor performance e recuperação mais rápida.
c) A combinação entre o momento da oferta de nutrientes e o descanso é essencial.
d) Essas orientações nutricionais não são individualizadas, são orientações
nutricionais gerais para prática de exercício físico. Para um acompanhamento
personalizado procure um nutricionista.

2) O que se deve consumir antes do treinamento?


a) Atividade física em jejum diminui os estoques de glicogênio hepático em cerca
de 80% e pode prejudicar o desempenho, principalmente em treinos de longa duração.
b) Recomenda-se consumir alimentos ricos em carboidratos antes do treinamento.
c) Que tipo de carboidratos? - Preferir aqueles com médio a baixo índice glicêmico
com objetivo de manutenção dos estoques de glicogênio.
(1) Opção 1: 2 fatias de pão integral ou branco + queijo minas + 1 copo de leite
integral batido com 1 fruta.
(2) Opção 2: 2 fatias de pão integral ou branco + ovos mexidos + 1 copo de
suco de frutas natural.

3) O que se deve consumir durante o treinamento?


a) Nos primeiros 60 a 90 minutos de atividade física – Reposição hídrica, ou
seja, BEBER ÁGUA! Usar os intervalos para se hidratar!
b) Após 90 minutos de atividade intensa – Reposição hidroeletrolítica, ou seja,
água e também os sais minerais.
(1) Opção 1: Bebidas hidroeletrolíticas – 150 a 300 mL (guaraná natural ou
algum refresco de frutas).
(2) Opção 2: Alimentos ricos em carboidratos como barras e géis.

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4) O que se deve consumir imediatamente após o treinamento?


a) Importante: Período de “reabastecimento” – Até 45 minutos após o término do
exercício físico. Se alimentar neste período acelera a recuperação e repõe a energia para o
dia seguinte.
b) Que tipo de alimentos: Carboidratos com médio a alto índice glicêmico
(1) Opção 1: 2 porções de frutas (Preferir banana, manga, laranja, açaí,
mamão).
(2) Opção 2: Suco de laranja, Gatorade, água de coco.
c) Reidratação após o treinamento?
(1) Importante: procure pesar-se sempre antes e depois e esteja sempre atento
a coloração da sua urina
(2) 1,5 l de água e/ou repositores hidroeletrolíticos para cada 1kg de peso
perdido.
(3) Ideal é corrigir as perdas dentro de 2 horas após o exercício
(4) Objetivos:
(a) Reidratação
(b) Reposição hidroeletrolítica.
(c) Importante: Não ingerir bebidas que contenham álcool e cafeína - Efeito
diurético. Exemplos: Café, mate, chá preto, refrigerante e bebida alcoólica.

5) Cardápio para o dia inteiro (sugestão):


a) Ceia ou lanche da noite
(1) Opção 1: 2 unidades de frutas + 2 colheres (sopa) de cereais integrais - Ex:
Granola, aveia em flocos;
(2) Opção 2: 2 fatias de pão integral + 2 fatias de queijo minas.
(3) Opção 3: 1 vitamina de frutas (frutas, leite e aveia ou granola).

b) Café da manhã e lanche da tarde


(1) Opção 1: 2 fatias de pão integral ou branco + queijo minas + 1 copo de
leite integral batido com 1 fruta.
(2) Opção 2: 2 fatias de pão integral ou branco + ovos mexidos + 1 copo de
suco de frutas natural.
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c) Almoço e jantar
(1) 1 a 2 colheres de arroz ou 1 a 2 pegadores de macarrão;
(2) 1 concha grande de feijão;
(3) 2 filés de frango ou peixe (carne vermelha 2 x semana);
(4) 1 colher de sopa de batata, batata doce ou aipim cozidos;
(5) Vegetais crus à vontade

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4. PREPARAÇÃO INTELECTUAL PARA O CURSO

Um dos instrumentos que o candidato irá dispor para bem cumprir a sua missão é a
sua preparação intelectual. Alguns assuntos das disciplinas ministradas no curso já foram
transmitidos nas Escolas de Formação, Aperfeiçoamento e Altos Estudos do Exército, e nos
Estágios de Adaptação à Selva. Sendo assim, já devem ser de domínio dos alunos.
Encontra-se no “ANEXO B” o PROGRAMA DE ESTUDOS DIRIGIDO AO
PREPARO INTELECTUAL DO CANDIDATO AO CURSO PLANEJAMENTO DE
OPERAÇÕES NA SELVA (CPOS) para ser seguido como sugestão.
Segue uma relação das disciplinas do curso e unidades didáticas/assuntos importantes
que são trabalhados durante o CPOS e que requerem estudo prévio por parte do candidato:

Disciplina Unidades Didáticas/Assuntos


Unidade Didádica: 1. A Amazônia: características e peculiaridades
1. Ambiente Operacional Amazônico
2. Conjuntura Geopolítica da Amazônia
3. Entorno Estratégico
Unidade Didádica: 2. As Forças Armadas na Amazônia
1. CMA e CMN
2. 8ª e 12ª Regiões Militares
3. Estrutura da Marinha do Brasil na Amazônia Legal
4. Estrutura da Força Aérea Brasileira na Amazônia Legal
AOA Unidade Didádica: 3. Órgãos Governamentais na Amazônia
1. Órgãos Governamentais da Área da Saúde
2. Órgãos Governamentais da Área da Segurança Pública
3. Órgãos Governamentais da Área do Meio Ambiente
4. Órgãos Governamentais da Área do Desenvolvimento e Infraestrutura
5. Órgãos Governamentais da Área Indígena
6. Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia
(CENSIPAM)

Disciplina Unidades Didáticas/Assuntos


Unidade Didática: 1. Operações Conjuntas na Amazônia
1. Marcos legais
a. Política Militar de Defesa
POAA b. Estratégia Militar de Defesa
c. Doutrina Militar de Defesa
d. Estrutura Militar de Defesa
e. Sistemática de Planejamento Estratégico Militar

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2. Estrutura do Comando Operacional


a. Tipos de Comandos Operacionais
b. Estrutura do Estado-Maior Conjunto
c. Forças Componentes
Unidade Didática2: Processo de Planejamento e Condução das Operações
Terrestres (PPCOT)
1. Processo de Condução das Operações Terrestres
2. Metodologia de Concepção Operativa do Exército Brasileiro
3. Método do Planejamento Detalhado do Exército Brasileiro
Unidade Didática 3: Operações Ofensivas no Ambiente Operacional
Amazônico
POAA 1. Fundamentos e Conceitos Básicos
2. Planejamento
Unidade Didática 4: Operações Defensivas no Ambiente Operacional
Amazônico
1. Fundamentos e Conceitos Básicos
2. Planejamento
Unidade Didática 5: Combate de Resistência
1. Fundamentos e Conceitos Básicos
2. Planejamento
Unidade Didática 6: Operações de Cooperação e Coordenação com Agências
no Ambiente Operacional Amazônico
1. Fundamentos e Conceitos Básicos
2. Planejamento

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Bibliografia para estudo


Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Congresso Nacional, 1988.
Lei nº 6001, de 19 de dezembro de 1973 - Estatuto do Índio. Brasília: Congresso
Nacional, 1973.
Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999 – Normas Gerais para a
Organização, o Preparo e o Emprego das Forças Armadas. Brasília: Congresso
Nacional, 1999.
Lei Complementar nº 117, de 2 de setembro de 2004 – Altera a LC nº 97, das Normas
Gerais para a Organização, o Preparo e o Emprego das Forças Armadas, para
estabelecer novas atribuições subsidiárias. Brasília: Congresso Nacional, 2004.
Lei nº 11.685, de 2 de junho de 2008 – Estatuto do Garimpeiro. Brasília: Congresso
Nacional, 1999
Lei Complementar nº 136, 25 de agosto de 2010 – Normas Gerais para a
Organização, o Preparo e o Emprego das Forças Armadas e cria o Estado-Maior
Conjunto das Forças Armadas e disciplina as atribuições do Ministro de Estado da
Defesa. Brasília: Congresso Nacional, 1999
Decreto nº 4.411, de 7 de outubro de 2002 – Atuação das Forças Armadas e Polícia
Federal em área de conservação. Brasília: Presidência da República, 2002.
Decreto nº 4.412, de 7 de outubro de 2002 – Atuação das Forças Armadas e Polícia
Federal nas terras indígenas. Brasília: Presidência da República, 2002.
Sistema de Planejamento Estratégico de Defesa. Brasília: MD, 2015.
Manual MD30-M-01 – Doutrina de Operações Conjuntas. Brasília: MD, 2011.
Manual MD33-M-02 – Abreviaturas, Siglas, Símbolos e Convenções Cartográficas
das FFAA. Brasília: MD, 2008.
Manual MD33-M-09 – Doutrina de Emprego Combinado da Estratégia da
Resistência. Brasília: MD, 2007.
Manual MD33-M-10 – Garantia da Lei e da Ordem. Brasília: MD, 2014.
Manual MD33-M-12 – Manual de Operações Interagências. Brasília: MD, 2012.
Manual MD35-G-01 – Glossário das Forças Armadas. 4ª ed. Brasília: MD, 2007.
Manual MD42-M-02 – Doutrina de Logística Militar. Brasília: MD, 2002.
Manual MD51-M-03 – Estratégia Militar de Defesa. Brasília: MD, 2006.
Manual MD51-M-04 – Doutrina Militar de Defesa. Brasília: MD, 2007.
Manual MD51-P-02 – Política Militar de Defesa. Brasília: MD, 2005.
Política Nacional de Defesa. Brasília: MD, 2013.
Estratégia Nacional de Defesa. Brasília: MD, 2013.
Livro Branco de Defesa Nacional. Brasília: MD, 2013.
Decreto nº 7.276 de 25 de agosto de 2010 - Estrutura Militar de Defesa. Brasília: MD,
2013.
EXÉRCITO BRASILEIRO. ESTADO MAIOR DO EXÉRCITO. Instruções
Provisórias IP 1-1 – Emprego da Aviação do Exército. Brasília: EME, 2000.
Nota de Coordenação Doutrinária 01 – A Logística nas Operações. Brasília: EME,
2015.
“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,
realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
Curso de Planejamento de Operações na Selva
- Orientações aos Candidatos -

Bibliografia para Estudo (continuação)


Caderno de Instrução C 6-1 – Emprego da Artilharia de Campanha. Brasília:
EME,1997.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.201 – Operações em Ambiente Interagências.
Brasília: EME, 2013.
Caderno de Instrução C 29-15 – Batalhão Logístico. Brasília: EME, 1984.
Instruções Provisórias IP 72-1 – Operações na Selva. Brasília: EME, 1997.
Instruções Provisórias IP 72-20 – O Batalhão de Infantaria de Selva. Brasília: EME,
1997.
Caderno de Instrução C 85-1 – Operações de GLO. Brasília: EME, 2010.
Instruções Provisórias IP 90-1 – Operações Aeromóveis. Brasília: EME, 2000.
Caderno de Instrução C 101-5 – Estado-Maior e Ordens. 1º e 2º vol. Brasília: EME,
2003.
Caderno de Instrução EB20-MF-10.101 – O EB. Brasília: EME, 2014.
Caderno de Instrução EB20-MF-10.102 – Doutrina Militar Terrestre. Brasília:
EME, 2014.
Caderno de Instrução EB20-MF-10.103 - Operações. Brasília: EME, 2014.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.107 – Inteligência Militar Terrestre. Brasília:
EME, 2015.
BTDMT – Bases para a Transformação da Doutrina Militar Terrestre. Brasília:
EME, 2013.
Caderno de Instrução EB20-C-07.001 – Catálogo de Capacidades do Exército.
Brasília: EME, 2014.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.201 – Operações em ambiente Interagências.
Brasília: EME, 2013.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.202 – Força Terrestre Componente. Brasília:
EME, 2014.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.203 – Movimento e Manobra. Brasília: EME,
2015.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.204 - Logística. Brasília: EME, 2014.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.205 – Comando e Controle. Brasília: EME,
2015.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.206 – Fogos. Brasília: EME, 2015.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.207 - Inteligência. Brasília: EME, 2015.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.208 - Proteção. Brasília: EME, 2015.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.209 - Geoinformação. Brasília: EME, 2014.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.210 – Combate da Resistência. Brasília: EME,
2014.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.211 – Processos de Plj e Condução das Op Ter.
Brasília: EME, 2014.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.212 – Operações Especiais. Brasília: EME,
2014.
“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,
realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
Curso de Planejamento de Operações na Selva
- Orientações aos Candidatos -

Bibliografia para Estudo (continuação)


Caderno de Instrução EB20-MC-10.213 – Operações de Informação. Brasília: EME,
2014.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.214 – Vetores Aéreos da Força Terrestre.
Brasília: EME, 2014.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.215 – Operações de Dissimulação. Brasília:
EME, 2014.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.217 – Operações de Pacificação. Brasília: EME,
2015.
Caderno de Instrução EB20-MC-10.301 – A Força Terrestre Componente nas Op.
Brasília: EME, 2014.
Diretriz de Planejamento Operacional Militar nº 04/09 do COTER, de 21 de
outubro de 2009 -Versa sobre o emprego do Exército na situação de normalidade
institucional em âmbito interno. Brasília: COTER, 2009.
CENTRO DE DOUTRINA DO EXÉRCITO. Nota de Coordenação Doutrinária 02 –
As funções de Combate. Brasília: CDoutEx, 2013.
Nota de Coordenação Doutrinária 01 – Operações de Ajuda Humanitária. Brasília:
CDoutEx, 2014.
Nota de Coordenação Doutrinária 02 – Planejamento baseado em capacidades.
Brasília: CDoutEx, 2014.
Nota de Coordenação Doutrinária 02 – Metodologia de Planejamento de Operações
de Informação. Brasília: CDoutEx, 2015.

O candidato deve estar atento em relação às atualizações doutrinárias dos Manuais


de Campanha e das Instruções Provisórias. Poderão ser encontrados os manuais
atualizados no Portal de Doutrina do Exército do Comando de Operações Terrestres
(COTER) no site: http://www.cdoutex.eb.mil.br
A fim de fornecer as melhores ferramentas para a preparação do candidato ao
CPOS, foi criada em 2019 a BIM (Biblioteca de Instrução Militar) do curso. Toda no
modal digital, ela será disponibilizada na área de trabalho dos notebooks que serão
cautelados pelo CIGS aos EM (01 por Al CPOS), até o final da 1ª disciplina, Ambiente
Operacional Amazônico.

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,


realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
Curso de Planejamento de Operações na Selva
- Orientações aos Candidatos -

5. PREPARAÇÃO PSICOLÓGICA

O Curso de Operações na Selva (CPOS) tem como objetivo ampliar os


conhecimentos dos militares no planejamento de operações militares em ambiente
operacional de selva. Para isto, o militar precisa possuir capacidades para enfrentar, nas
melhores condições possíveis, situações peculiares e desafiadoras típicas do planejamento
das operações na selva. Em virtude disso, cresce de importância, no decorrer dos cursos, o
desenvolvimento de diversas ATITUDES previstas no Perfil Profissiográfico (PP) do
CPOS, onde destacam-se: ADAPTABILIDADE, DECISÃO, DEDICAÇÃO, DIREÇÃO
e DISCIPLINA.
O CPOS não é COS. A partir dessa premissa, e por conta de seus objetivos
específicos, os alunos do curso não serão submetidos no contexto do consagrado
processo ensino – aprendizado do CIGS à SEC (Simulação de Estresse de Combate),
integrante que é do PASE (Plano de Aplicação de Simulação de Estresse).
Contudo, durante a mobilização, será ministrada, a cargo do Of Supe Coor da
1ª fase da atividade a instrução de “REGRAS DO JOGO”, oportunidade na qual serão
divulgadas as padronizações de todos os procedimentos e condições de execução do dia-
a-dia do Al CPOS.
É interessante que as mesmas sejam à risca seguidas a fim de que o Al tenha as
melhores condições possíveis para o bom cumprimento de sua missão. A título de
exemplo, as situações típicas do discente previstas nas documentações normativas dos
cursos a cargo do CIGS são plenamente aplicáveis ao CPOS: NORMAL,
OBSERVAÇÃO, XEQUE, PROPOSTA DE DESLIGAMENTO e DESLIGAMENTO,
SFC.
Na busca pela excelência para estimular o desenvolvimento dessas atitudes nos
alunos são realizadas diversas atividades, que aliadas ao tempo prolongado de planejamento
e trabalhos de Estado-Maior do curso, acabam caracterizando alguns fatores de estresse. Para
que o aluno possa lidar da melhor forma possível com esses fatores de estresse, alguns
cuidados podem ser adotados antes do início do curso, como:

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,


realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
Curso de Planejamento de Operações na Selva
- Orientações aos Candidatos -

a. Conhecimento dos sintomas físicos de estresse:


1) Respiratórios – falta de ar, tontura, sensação de haver algo pesado sobre o peito;
2) Cardiovasculares – palpitação, taquicardia, elevação da pressão arterial;
3) Digestivos – náuseas, vômitos, constipação intestinal, diarreia, perda de apetite;
4) Sistema de eliminação – aumento da frequência de evacuação e atividade
urinária, sudorese;
5) Muscular/esquelética – tremores e oscilações; e
6) Aparência – andar diferente, olhar cabisbaixo, pele amarelada, olheiras
acentuadas, inquietação.

b. Conhecimento de sintomas de estresse emocionais e psicológicos:


A gama de emoções pode incluir: medo, terror, ansiedade, irritabilidade,
ressentimento, raiva, fúria, dor, culpa, vergonha, solidão, depressão, apatia, frieza, explosões
histéricas, perda de confiança, de esperança ou da fé e percepção de si só como um fracasso.

c. Administrar problemas pessoais e familiares:


1) Sanar preocupações com a saúde física e psicológica;
2) Administrar problemas financeiros;
3) Preocupações com a saúde de esposa, filhos e familiares;
4) Preocupações com a segurança de familiares enquanto está distante de casa;
5) Criar uma rede de apoio para a família durante a sua ausência;
6) Fazer uma excelente preparação física e intelectual;
7) Conhecer seus limites e gerenciar conflitos subjetivos, entre outras situações
que achar pertinentes; e
8) Conscientizar a família de que haverá pouco contato. Tal situação, porém, é
uma rotina do curso, o que não significa, necessariamente, que estará acontecendo algum
problema.
Tomar algumas precauções antes do curso pode contribuir significativamente para
o processo de formação do aluno, pois permite ajustamento de situações que evitam os
excessos de estresse e auxiliam no entendimento da situação estressante.

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,


realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
Curso de Planejamento de Operações na Selva
- Orientações aos Candidatos -

6. PREPARAÇÃO DO MATERIAL

O aluno deverá priorizar a qualidade dos materiais para que o seu desempenho
individual não seja prejudicado devido à inoperância dos instrumentos, das ferramentas e
materiais adquiridos.
Quando o aluno for deslocado para as BI (Bases de Instrução), localizadas na Área
do CIGSM (Campo de Instrução General Sampaio Maia), conduzirá seus fardos aberto, de
combate e de bagagem. Portanto, recomenda-se que ao final do período de mobilização todo
o material esteja em condições de ser utilizado.
No ANEXO “C” - ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PREPARAÇÃO DOS
MATERIAIS - o candidato encontrará a relação de todos os materiais necessários para o
curso, nas seguintes descrições:
OBRIGATÓRIO
SUGESTÃO
OPCIONAL

A constituição de alguns kits deve atender às particularidades de cada militar, de


maneira que cada kit contenha o material julgado necessário para o cumprimento das
missões. Há alguns kits e materiais que são de caráter obrigatório, entretanto alguns outros
itens ficarão a critério do aluno.
Deve-se atentar para a praticidade, portabilidade e impermeabilização dos mesmos,
evitando que os potes sejam demasiadamente grandes e pesados, devendo serem
acondicionados no equipamento ou mochila, num local que permita rapidamente seu uso.
É facultado ao aluno trazer seu saco VO particular. Cabe destacar que todos os
materiais dos alunos deverão ser nas cores verde oliva, preto ou camuflado verde e preto.
Quanto à saúde, é importante ressaltar que em qualquer situação durante o curso é
proibida a automedicação. Assim, havendo necessidade, a equipe médica que acompanha
permanentemente o CPOS realizará o atendimento médico e prescreverá o medicamento a
ser utilizado. Medicamentos de uso rotineiro poderão ser conduzidos pelo aluno em seu kit
de primeiros-socorros, como por exemplo: materiais de curativo, antissépticos e
antimicóticos de uso tópico, além de analgésico (desde que já tenha prescrição médica da
equipe médica), visando sanar pequenos ferimentos.
“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,
realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
Curso de Planejamento de Operações na Selva
- Orientações aos Candidatos -

MATERIAIS TERMINANTEMENTE PROIBIDOS AO ALUNO FORA DO


ALOJAMENTO NA BI-5
Tipo Discriminação Obs
Cl I Subsistência, todo e qualquer tipo de “bizu” Toda alimentação será
fornecida pela Coor Atv
A automedicação é
proibida, salvo quando sob
Cl VIII Medicamentos orientação/conhecimento da
Eq Médica.
Toda a rede para gestão do
conhecimento dos dados
das Atv do curso será
Todo e qualquer software e hardware de TI: fornecida pela Coor
Cl X pen drive, cd, dvd, tablet, notebook, desktop, CPOS. Os EM receberão
mac book, ultra book, smart fone, celular e na mobilização a canastra
smart watch com o material coletivo em
TI, inclusive notebooks e
impressoras.

A violação destas prescrições, e em particular da relacionada à Cl X em TI, poderá


ocasionar a mudança de situação do Al CPOS, inclusive sua proposta de desligamento
ao Conselho de Ensino a cargo do CIGS, SFC.

7. OUTRAS PRESCRIÇÕES

a. Providências do candidato na sua OM (antes da mobilização)


- O candidato deverá preencher a Ficha Individual do Candidato a Aluno, cujo
modelo encontra-se disponibilizado no site do CIGS, juntamente com as demais orientações
ao candidato e remetê-la no formato PDF para o e-mail: divalucigs@yahoo.com.br.
b. Providências do candidato no CIGS (mobilização)
- Para a efetivação da matrícula no CPOS, o candidato realizará no CIGS a
Avaliação Psicológica. O candidato deverá portar os exames apresentados na JISG da sua

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,


realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
Curso de Planejamento de Operações na Selva
- Orientações aos Candidatos -

guarnição de origem, juntamente com cópia autenticada da ata da inspeção de saúde que o
julgou apto para o CPOS, e uma cópia do boletim que publicou a referida ata, bem como as
cópias do BI de sua OM que publicou o resultado do último TAF e da conclusão com
aproveitamento do Estágio de Adaptação à Selva (EASl).
Na ocasião de sua apresentação neste Estabelecimento de Ensino, no início da
Mobilização, o candidato deverá estar de posse de Ficha Individual do SiCaPEx atualizada,
juntamente com duas fotos 3x4 com o uniforme 9º D2, sem cobertura, com identificação do
nome do candidato e da OM visível.
O uso do repelente é obrigatório durante todo o curso, particularmente ao amanhecer
e ao anoitecer no interior da selva.
Durante o curso, por medida de segurança, o aluno não deverá portar cordões,
alianças ou anéis, exceto a plaqueta de identificação padronizada.
O aluno, que possuir veículo particular, poderá estacioná-lo no CIGS, em local a ser
determinado pela Divisão de Alunos, após ser cadastrado na 2ª seção do CIGS. Para isso,
deverá providenciar cópia da carteira de habilitação e do documento do veículo na Semana
de Mobilização.
Em quaisquer situações, o aluno deverá estar em condições de proferir as Leis da
Guerra na Selva e a Oração do Guerreiro de Selva, bem como entoar a Canção do CIGS.
O candidato deverá portar seu cartão de vacinação atualizado, comprovando ter
realizado as vacinas contra a Hepatite “B”, Febre Tifoide, Tétano e Febre Amarela, dentro
dos prazos estipulados pelo Ministério da Saúde.

8. CALENDÁRIO DE EVENTOS
a. Cfe OS Nr 28 (CPOS 2020) – E3.CE/CMA, de 29 de novembro de 2019 (anexo)
b. Cfe DIEx Nr 1243 – E-3/EM.G/EM, de 02 de dezembro de 2019, do S Ch EM CMA
(anexo)

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,


realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
Curso de Planejamento de Operações na Selva
- Orientações aos Candidatos -

9. DIVERSOS

a. ORAÇÃO DO GUERREIRO DE SELVA

Senhor, Tu que ordenaste ao Guerreiro de Selva,


Sobrepujai todos os vossos oponentes.
Dai-nos hoje da floresta:
A sobriedade para persistir,
A paciência para emboscar,
A perseverança para sobreviver,
A astúcia para dissimular,
A fé para resistir e vencer;
E dai-nos também, Senhor,
A esperança e a certeza do retorno.
Mas, se defendendo esta Brasileira Amazônia,
Tivermos que perecer, ó Deus,
Que o façamos com dignidade
E mereçamos a vitória.
SELVA!
Autor: 1° Ten Humberto Batista Leal
Instrutor CIGS 1982

b. LEIS DA GUERRA NA SELVA

1. Tenha a iniciativa, pois não receberá ordem para todas as situações. Tenha em vista
o objetivo final.
2. Procure a surpresa por todos os modos.
3. Mantenha seu corpo, armamento e equipamento em boas condições.
4. Aprenda a suportar o desconforto e a fadiga sem queixar-se e seja moderado em
suas necessidades.
5. Pense e aja como caçador, não como caça.
6. Combata sempre com inteligência e seja o mais ardiloso.
SELVA!
Autor: Cel Gélio Augusto Barbosa Fregapani
6° Comandante do CIGS - 80/81
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realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
Curso de Planejamento de Operações na Selva
- Orientações aos Candidatos -

c. CANÇÃO DO CIGS

Tempestades, chavascais, charcos e espinhos,


Perigo à espreita na mata tão voraz,
Sombra e silêncio pelas trilhas e caminhos,
Guerra na Selva, um teste eficaz.
A fraterna convivência nos ensina,
O valor de uma sã camaradagem,
Com justiça liberdade e com estima,
Sempre alerta com bravura e coragem.
Estribilho
Nós somos uma tropa de vanguarda,
Para quem o perigo não existe,
Com orgulho usamos esta farda,
Investindo com as armas sempre em riste.
A Amazônia inconquistável é o nosso preito,
A nossa vida por tua integridade,
A nossa luta pela força do direito
Com o direito da força em validade.
Se a selva não pertence ao mais forte,
Mas ao sóbrio, habilidoso e resistente,
Temos tudo pra lutar até com a morte,
No perigo nossa força está presente.
Estribilho
Nós somos uma tropa de vanguarda,
Para quem o perigo não existe,
Com orgulho usamos esta farda,
Investindo com as armas sempre em riste.

Autor: Newton Aguiar

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,


realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
ANEXO “A” - TABELAS DE ÍNDICES DO TAF PARA MENÇÃO
“MUITO BOM”
(de acordo com a portaria nº 032 - EME de 31 de março de 2008)

TABELA DO SEGMENTO MASCULINO


CORRIDA DE 12 MINUTOS (distância)

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Página | 27
FLEXÃO NA BARRA (repetições)

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,


realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
Página | 28
ABDOMINAIS SUPRA (repetições)

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,


realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
Página | 29
FLEXÃO DE BRAÇOS (repetições)

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,


realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
Página | 30
ANEXO B – PROGRAMA DE ESTUDOS DIRIGIDO AO PREPARO
INTELECTUAL DO CANDIDATO AO CURSO PLANEJAMENTO DE
OPERAÇÕES NA SELVA (CPOS)

O Programa de Estudos Dirigido ao Preparo Intelectual do Candidato ao CPOS está


dividido em Temas de Estudos com assuntos específicos e um Plano de Estudos ao CPOS
de 30 dias (4 semanas). Estes temas de estudos têm a finalidade de orientar a preparação
intelectual dos candidatos ao CPOS.
Temas de Estudo que requerem estudo prévio pelo candidato: A Amazônia:
características e peculiaridades, as Forças Armadas na Amazônia, Órgãos Governamentais
na Amazônia, Operações Conjuntas na Amazônia, Processo de Planejamento e Condução
das Operações Terrestres (PPCOT), Operações Ofensivas, Operações Defensivas, Combate
de Resistência, Operações de Cooperação e Coordenação com Agências no Ambiente
Operacional Amazônico e normas de conduta para emprego de tropa no CMA.

TEMA 1 - A Amazônia: características e peculiaridades


TEMA 2 - As Forças Armadas na Amazônia

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ANEXO B – PROGRAMA DE ESTUDOS DIRIGIDO AO PREPARO INTELECTUAL DO CANDIDATO AO CURSO DE
PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES NA SELVA (CPOS)
SEMANA 1 - DISCIPLINA: AMBIENTE OPERACIONAL AMAZÔNICO

SEXTA-
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA
FEIRA
1. Órgãos Governamentais
UD I - da Área da Saúde
1. Ambiente A Amazônia: 2. 8º e 12º 2. Órgãos Governamentais Revisão dos
MANHÃ

3. Entorno
Operacional características Regiões da Área da Segurança Assuntos da
Estratégico
Amazônico e Militares Pública Semana
peculiaridades 3. Órgãos Governamentais
UD II - da Área do Meio Ambiente
UD III -
UD I - As Forças 4. Órgãos Governamentais
A Amazônia: Órgãos
características Armadas 3. Estrutura da da Área do
Governamentais
e na Marinha do Desenvolvimento e
peculiaridades na Amazônia
UD II - Amazônia Brasil na Infraestrutura
2. Conjuntura
TARDE

As Forças 1. CMA e Amazônia 5. Órgãos Governamentais


Geopolítica da
Armadas na CMN 4. Estrutura da da Área Indígena
Amazônia
Amazônia Força Aérea 6. Centro Gestor e
Brasileira na Operacional do Sistema de
Amazônia Proteção da Amazônia
(CENSIPAM)

OBSERVAÇÕES CONSULTAR BIM DIGITAL CPOS DISPONÍVEL EM www.cigs.eb.mil.br NA ABA “AMBIENTE VIRTUAL DO ALUNO”

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Página | 32
SEMANA 2 - DISCIPLINA: PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES EM AMBIENTE AMAZÔNICO

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA


1.Marcos Legais
Política Militar de
Revisão dos
MANHÃ

Defesa 2. Estrutura do
1. Processos de Assuntos da
Estratégia Militar de Comando 1. Processos de
Planejamento e Semana
Defesa Operacional UD II- Planejamento e Condução
Condução das
Tipos de Processo de das Operações Terrestres
Operações Terrestres
UD I - 1. Marcos Legais Comando Planejamento e 2. Metodologia de
2. Metodologia de
Operações Doutrina Militar de Operacionais Condução das Concepção Operativa do
Conjuntas na Concepção Operativa do
Amazônia Defesa Estrutura do Operações Exército
Exército
Estrutura Militar de Estado-Maior Terrestres 3. Método do
TARDE

3. Método do
Defesa Conjunto (PPCOT) Planejamento Detalhado
Planejamento Detalhado
Sistemática de Forças do Exército
do Exército
Planejamento Componentes
Estratégico Militar

OBSERVAÇÕES CONSULTAR BIM DIGITAL CPOS DISPONÍVEL EM www.cigs.eb.mil.br NA ABA “AMBIENTE VIRTUAL DO ALUNO”

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira, realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e
adestramento de tropas (...)”
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SEMANA 3 - DISCIPLINA: PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES EM AMBIENTE AMAZÔNICO

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

1. Fundamentos e
MANHÃ

Conceitos Básicos:
1. Fundamentos e 1. Fundamentos e Conceitos
- Emprego das
UD III- Conceitos Básicos:/ UD IV- 1. Fundamentos e Básicos
principais Operações
- Características e Conceitos Básicos - Emprego das principais
Operações Complementares Operações
fundamentos - Características e Operações Complementares Revisão dos Assuntos da
Ofensivas no - Emprego das Defensivas no
- Tipos de fundamentos - Emprego das principais
Ambiente principais Ações Ambiente Semana
Operações - Tipos de Operações Ações Comuns às Operações
Operacional Comuns às Operações Operacional
Ofensivas Defensivas - Características e
- Características e
TARDE

Amazônico - Formas de Amazônico - Formas de Manobra fundamentos do


fundamentos do
Manobra Planejamento Logístico
Planejamento
Logístico

OBSERVAÇÕES CONSULTAR BIM DIGITAL CPOS DISPONÍVEL EM www.cigs.eb.mil.br NA ABA “AMBIENTE VIRTUAL DO ALUNO”

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira, realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e
adestramento de tropas (...)”
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SEMANA 4 - DISCIPLINA: PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES EM AMBIENTE AMAZÔNICO

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA


MANHÃ

1. Fundamentos e 1. Fundamentos e
1. Fundamentos e
Conceitos Básicos UD VI- Conceitos Básicos
Conceitos Básicos 1. Fundamentos e
- Fundamentos do
UD V- - Emprego de Op F Esp Operações de Conceitos Básicos - Normas de
Combate de 1. Fundamentos e
no Combate de Cooperação e - Principais situações de
Combate de Resistência Conceitos Básicos conduta para
Resistência Coordenação com emprego de tropa nas
- Organização da - Tipos de
Resistência - Combate de Agências no Ambiente Áreas do CMA e CMN Emprego de Tropas
Área de Operações Operações
Resistência com base na legislação
TARDE

- Estruturação das Operacional


- Funções de combate e vigente (NCET) do CMA
Forças de Amazônico
o apoio às Operações
Resistência

CONSULTAR BIM DIGITAL CPOS DISPONÍVEL EM www.cigs.eb.mil.br NA ABA “AMBIENTE VIRTUAL DO ALUNO”

OBSERVAÇÕES

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira, realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e
adestramento de tropas (...)”
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ANEXO “C” - ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PREPARAÇÃO DOS
MATERIAIS

A mochila (fardo de combate da cadeia de suprimento) deverá estar em perfeitas


condições de impermeabilização durante todo o curso. Não poderão ser utilizados sacos
plásticos para lixo na impermeabilização de material, pois não possuem a resistência
necessária. A impermeabilização da mochila (fardo de combate da cadeia de suprimento)
poderá ser feita com sacolas transparentes grossas (0,2 mm) ou com sacos estanque, desde
que estes sejam pretos ou verde escuro.
Todo material acondicionado no fardo de bagagem deverá estar muito bem
impermeabilizado. O aluno durante o curso utilizará o fardo de bagagem como ponto de
apoio e de reposição de material. Portanto, sugere-se que este fardo seja montado com
particular esmero haja vista os períodos de afastamento do alojamento da BI-5, e da cidade
de Manaus, serem variáveis e, propositadamente, de desconhecimento do aluno.
Os uniformes 9º D2 deverão estar sem os velcros para os distintivos de Arma,
posto/graduação, cursos/estágios, nome de guerra e nome da OM. A exceção ocorre com os
uniformes que deverão estar no armário da Divisão de Alunos para utilização nas semanas
de mobilização e desmobilização. Os uniformes não poderão sofrer alterações em seu
modelo (bolsos rasgados/telados ou a gandola somente com velcro, sem os botões).
O CIGS NÃO Rlz a cautela de gandoletas (blusa de combate leve) cujo modelo
está de conforme o padronizado pelo EB. O material deverá ser providenciado pelo Al.
Os coturnos deverão estar com a amarração do tipo soltura rápida e não poderão
ter presilhas nos cadarços. Os coturnos devem estar amaciados, evitando assim a criação de
bolhas nos pés. Não é permitida a utilização de coturno com zíper.

“(...) especializar recursos humanos para a defesa e proteção da Amazônia Brasileira,


realizando experimentações doutrinárias, pesquisas e adestramento de tropas (...)”
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O CIGS disponibilizará um armário (uma porta) para cada candidato. O aluno poderá
utilizar em seu armário cadeados de chave ou de segredo (recomendável). Uma via da
chave, bem como o número do segredo do cadeado, deverá ser entregue à Divisão de Alunos
durante a Semana de Mobilização.

1. ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO
a. Modelo 1

b. Modelo 2

CPOS 2020

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2. MATERIAIS OBRIGATÓRIOS (Ver observação página 22)

Uma boa preparação do material contribuirá para o êxito no curso. Será


apresentado neste tópico o material que deverá ser providenciado pelo aluno para
constituição dos fardos aberto, de combate e de bagagem, e aqueles que o CIGS
disponibilizará ao aluno, visando minimizar os gastos financeiros do militar.

a. Fardo aberto – materiais obrigatórios


PODE SER
QNT
ITEM OBSERVAÇÃO FORNECIDO
MÍNIMA
PELO CIGS
Colete Tático
01 Com os porta-kits padronizados, Sim
Modular
Coldre modelo NA 01 FECHADO cor VO Não
Fiel tipo elástico 01 Mod EB VO Não
Pst 9 mm 01 Com carregador sobressalente pleno Sim
Mochila de hidratação 01 Conduzir anexado ao colete tático Sim
Cinto 01 Modelo NA Sim
Par de plaquetas de Fornecido mediante indenização
01 Não
identificação junto à Divisão de Alunos (1)
Marcas de boa qualidade
Apito 01 Não
Ex: Fox 40 Classic
Impermeável e velada
Lanterna pequena 01 marcas de boa qualidade Não
Ex: maglite solitaire, mini maglite
Relógio de pulso 01 Resistente a impactos e à água Não
Protetor de relógio 01 Verde ou camuflado Não
Bússola com ponto
Marcas de boa qualidade
luminoso graduada 01 Não
Ex: silva, brunton ou suunto
em graus
Modelo NA. Deverá ter capacidade
Porta-carregador de
02 para 02 carregadores (prender com Não
Pst
ligas de elástico)
Facão com bainha de
01 Inoxidável e bainha preta Não
couro
Kit de Mnt Armt reduzido
Porta-Kit de Mnt
01 (Cordel para cano, pano seco e Não
reduzido
limpo, óleo e escova pequena)
Repelente 01 Fácil acesso Não
Protetor solar 01 Fácil acesso Não
Porta Curativos 01 Com kit de 1o socorros Não
Coldre para pistola 01 Conduzir no cinto NA Não
Kit anotações
01 Fácil acesso “saque rápido” Não
pequeno

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(1) É facultado ao candidato providenciar seu par de plaquetas em outro local, devendo
constar os seguintes dados: Posto/Graduação, Nome de Guerra, TS, Fator Rh, Identidade,
PREC CP. Além disso, deve discriminar se é alérgico ou não. Em caso positivo, deve
discriminar a alergia. Deve ser ancorado ao pescoço com cordel velame unindo as pontas
com fogo.

b. Fardo de combate – materiais obrigatórios (Ver observação página 22)


PODE SER
QNT
ITEM OBSERVAÇÃO FORNECIDO
MÍNIMA
PELO CIGS
Mochila 01 Modelo NA, de média capacidade Sim
Rede de selva 01 Modelo utilizado nas OM Sl Sim
Modelo utilizado nas OM para uso
Poncho 01 Sim
diversos
1,20mx0,80m
Lona preta 01 Utilizada para manutenção diversas Não
no alojamento em A Sl BI
Marmita 01 Com tampa Sim
Talher articulado 01 03 (três) peças Sim
Caneco 01 Modelo NA Sim
Calça, gandoleta camuflada modelo
EB, camisa camuflada (mesmo com
Uniforme de muda gandoleta), par de meias verdes
01 Não
completo modelo VO EB ou pretas (suave
compressão), Cinto, bombacha,
Sunga preta ou Short térmico preto
Toalha de banho 01 Sugere-se de alta absorção Não
Kit higiene 01 - Não
Pomadas (exemplo: Cutisanol Gel),
Kit de manutenção dos
01 talco em gel, toalha pequena, meias Não
pés
de muda, talco antisséptico, etc.
Planejamentos e avaliações tipo
Kit de Planejamento 01 Não
“ESAO/ECEME” completo
Kit manutenção do
01 - Não
armamento
Kit costura 01 Não
Poderão compor um único kit caso o
Kit manutenção do
01 aluno julgue conveniente Não
coturno

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c. Fardo de bagagem – materiais obrigatórios (Ver observação página 22)

PODE SER
QNT
ITEM OBSERVAÇÃO FORNECIDO
MÍNIMA
PELO CIGS
Saco VO 01 Identificado Não
Cadeado 01 Chave ou segredo (recomendável) Não
Banco de campanha 01 - Não
Calça, gandoleta camuflada modelo
EB, camisa camuflada (mesmo com
Uniforme de muda gandoleta), par de meias verdes
01 Não
completo modelo VO EB ou pretas (suave
compressão), Cinto, bombacha,
Sunga preta ou Short térmico preto
Par de coturno de muda 01 Lona verde Não
Camisa, short, par de meias, tênis
Uniforme 14º 01 Não
preto, sandálias
Calça jeans, camisa manga curta,
meia branca, cinto (se for o caso),
cueca, tênis, outros acessórios que o
aluno julgue conveniente. Dar
Roupa de contato 01 Não
preferência para cores discretas e
ambientado ao ambiente amazônico.
Sugere-se conduzir dentro de uma
mochila civil.

d. Diversos – Materiais obrigatórios


PODE SER
QNT
ITEM OBSERVAÇÃO FORNECIDO
MÍNIMA
PELO CIGS
Cadeado 01 Porta do armário Não

Uniforme 8º B2 01 Solenidade de brevetação Não

Com velcros, para utilização nas


Uniforme 9º B2
01 semanas de Mobilização e Não
(Operacional)
Desmobilização
Foto 3x4 fardado 02 Uniforme 9o D2 sem cobertura Não

Foto 3x4 civil 02 - Não

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Distintivo metálico de
bolso do Curso de
Será coordenado pela Div Al na
Planejamento de 01 Não
Semana de Desmobilização.
Operações na Selva
(brevê)

e. Materiais de TI
Conforme observação da página 23, os EM receberão na mobilização a
canastra com o material coletivo em TI, inclusive notebooks e impressoras.
Não obstante, ressalte-se novamente o que se segue quanto a estes tipos de
materiais:
1) Todo e qualquer software e hardware de TI (pen drive, cd, dvd, tablet,
notebook, desktop, mac book, ultra book, smart fone, celular e smart watch) são e estão
sob quaisquer hipóteses PROIBIDOS de utilização pelo aluno fora das dependências
do alojamento da BI-5.
2) Esta determinação se dá, também, em função de que toda a rede para
gestão do conhecimento dos dados das Atv do curso será fornecida pela Coor CPOS.
3) A violação destas prescrições poderá ocasionar a mudança de situação do
Al CPOS, inclusive sua proposta de desligamento ao Conselho de Ensino a cargo do
CIGS.

3. MATERIAIS OPCIONAIS POR PARTE DO ALUNO (Ver observação página 22)

- Materiais diversos (OPCIONAIS)

PODE SER
QNT
ITEM OBSERVAÇÃO FORNECIDO
MÍNIMA
PELO CIGS
Alicate multiuso 01 Fardo de bagagem Não
Mosquetão
pequeno com 01 Ancoragens diversas (aço ou ferro) Não
trava de rosca
Fita isolante 01 Fardo aberto Não
Kit de
01 Fardo de bagagem Não
medicamentos

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5. MATERIAIS SUGERIDOS PARA COMPOSIÇÃO DOS KITS (Ver observação
página 22)

Kit Manutenção do coturno (SUGESTÃO)


ITEM
Graxa
Escova para graxa
Escova para limpeza
Flanela

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Kit Anotações reduzido (SUGESTÃO)
ITEM
Caneta retroprojetor preta/azul/vermelha
Caneta 4 cores
Bloco pequeno impermeável
Escalímetro

Kit Costura (SUGESTÃO)


ITEM
Bombacha
Linha verde ou preta
Botões verde ou preto
Agulhas

Kit de Planejamento (SUGESTÃO)


ITEM
Escalímetro
Transferidor
Caderno pequeno (202x140mm - planejamento)
Lapiseira
Grafite
Borracha
Caneta 4 cores
Canetas retroprojetor ponta fina (cores preta, azul, vermelha, verde, marrom)
Canetas retroprojetor ponta média (cores preta, azul, vermelha, verde, marrom)
Estilete
Álcool em gel
Cola bastão
Esquadro (não é necessário o par)
Fita adesiva transparente 50 x 50
Pano (perfex)
Caneta para Quadro Branco (cores preta, azul, vermelho)
03 lonas plásticas transparentes ou acetatos (1,20m x 2,40m)
Normógrafo de símbolos militares
Gabaritos diversos (EsAO e ECEME)

Este Kit deverá estar devidamente impermeabilizado, colocado à retaguarda da


mochila (entre a lona VO e a armação metálica) e preso por ligas de borracha ou por
uma rede de capacete de motociclista.

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Kit Manutenção do armamento (SUGESTÃO)
ITEM
Cordel para Pistola 9 mm
Panos brancos
Óleo lubrificante
Óleo desengripante
Escova pequena
Chave de fenda de 5 mm
Pincel
Lenço tático (Cor clara. Ex: amarelo) recomendável

Kit Manutenção do armamento reduzido


ITEM
Cordel para Pistola 9 mm
Pano
Óleo
Escova pequena

Kit Curativo (SUGESTÃO)


ITEM
Luva de procedimentos nitrílica
Esparadrapo
Antisséptico
Gaze
Atadura
Rifocina ou andolba

Kit Higiene (SUGESTÃO)


ITEM
Creme dental
Escova dental
Fio dental
Creme barbear
Aparelho de barbear
Lâminas de barbear
Sabonete
Cortador de unha
Papel higiênico separado do kit (bornal)
Toalha alto absorção separada do kit

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4. POSICIONAMENTO DOS MATERIAIS E PREPARAÇÃO DO FARDO ABERTO

Tirante do gorro passando por trás das Caso possua bolsos, deixá-los vazios
orelhas, com presilha para ajuste abaixo do
queixo e ancoragem no mosquetão com
rosca na parte de trás do fardo aberto

Gandoleta sem Bússola, apito e lanterna


velcros ancorados

Porta-curativo e porta-
carregadores

Coturno de lona verde

Mochila de Hidratação Cpcd 2 l

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Relógio de pulso com protetor de relógio

Facão com bainha de couro preta no lado esquerdo do


cinto

Coldre tático de perna


Deverá ser modelo NA
FECHADO

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