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2023
ESTÁGIO SETORIAL
PARA AUXILIAR DO
SERVIÇO DE
APROVISIONAMENTO
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Atualizações
Item Breve descrição da
Autor Data
alterado alteração
NOV
Júlio César Falcone Bomfim - Maj
2022
NOV
André Luis Muniz Barretto - Cap
2022
NOV
Paulo Roberto Sousa Pereira - S Ten
2022
Bruno Augusto da Cruz Sarmento- 1º NOV
Sgt 2022
(Atenção: esta apostila não deve ser usada como amparo legal, tratando-se apenas de um
material didático de apoio para estudo e eventuais consultas)
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ESASA Módulo I – Conceitos do Subsistema de Subsistência
Sumário
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................. 5
1.1. Objetivos do Estágio ................................................................................................................................5
6.3 Do valor.....................................................................................................................................................21
9. CONCLUSÃO...................................................................................................................................................... 26
10. ANEXOS ........................................................................................................................................................... 27
ANEXO A - QDAA...............................................................................................................................................27
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ESASA Módulo I – Conceitos do Subsistema de Subsistência
Referências ........................................................................................................................................................... 37
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1. APRESENTAÇÃO
Prezado instruendo,
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2. MACROPROCESSO DE SUPRIMENTO
3. CADEIA DE SUPRIMENTO
A Cadeia de Suprimento é o conjunto de órgãos de direção e execução que,
articulados e interagindo, realizam o suprimento.1
A Cadeia de Suprimento tem a seguinte composição:
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➢ Comando Logístico
• Prover o apoio logístico ao preparo e ao emprego da Força Terrestre; e
• Prever e manter, nos campos das funções logísticas de suprimento,
manutenção, transporte e salvamento, os recursos e os serviços necessários ao Exército e
às exigências de mobilização dessas funções.
Conforme o que versa o Boletim Técnico Noções Básicas de Subsistência –
BT30.412- 01, no âmbito do Exército Brasileiro (EB) cabe ao Comando Logístico (COLOG),
por meio da Diretoria de Abastecimento (D Abst), gerenciar a atividade de suprimento
Classe I, controlando o fornecimento de alimentação em rancho aos militares autorizados,
em consonância com o estabelecido na legislação vigente.
➢ Diretoria de Abastecimento1
• Planejar, integrar, coordenar, controlar e, no seu nível de atuação, executar as
tarefas Relacionadas à atividade de suprimento dos materiais e itens completos das Cl I, II,
III, V, VI, VII, VIII, IX, X ou Remonta e Veterinária;
• Elaborar e propor planos e alterações da legislação, manuais, instruções,
normas e pareceres técnicos pertinentes às atividades de sua competência;
• Levantar e consolidar as necessidades de materiais e serviços de sua
competência;
• Propor a obtenção de materiais e a contratação de serviços, centralizada ou
descentralizada, necessárias às atividades de sua competência, especificando o objeto da
licitação;
• Propor a programação de recursos financeiros necessários às atividades de
sua competência;
• Propor as aquisições e prestações de serviços necessários ao funcionamento
da cadeia de suprimento;
• Obter e disponibilizar dados, informações e pareceres referentes às atividades
de sua competência;
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➢ Órgãos Provedores³
Órgão Provedor (OP) é a OM incumbida da execução das atividades de
suprimento, manutenção e controle de materiais de interesse do Exército.
Aplicando esse conceito à cadeia de suprimento Classe I, OP é a OM que tem
como função principal receber, armazenar e distribuir o suprimento Classe I adquirido para
suprir as OM de uma determina da região/área.
Para que uma OM seja OP de Classe I, tem que ser:
a. Autorizado para funcionar como OP pelo COLOG/Diretoria de Abastecimento
(D Abst);
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➢ Ranchos3
Os ranchos são instalações destinadas às refeições por parte de militares
autorizados em legislação, os quais compõem o efetivo pronto das OM. São administrados
e mantidos nas OM que possuem Setor de Aprovisionamento (St Aprv) previsto em Quadro
de Cargos Previstos (QCP), com pessoal próprio e destinado para compor seus cargos e
funções. Fruto dessa definição extrai-se o seguinte:
a. Somente será considerado rancho aquele refeitório que fizer parte do Setor de
Aprovisionamento;
b. Uma OM somente possuirá rancho se houver previsão de pessoal em QCP
para designação das funções e dos cargos necessários ao seu funcionamento;
c. Instalações de Copa, cozinha e congêneres de OM que não possuem Setor de
Aprovisionamento não são consideradas ranchos, ainda que seus militares realizem
refeições nesses estabelecimentos; e
d. As atividades de Classe I sob responsabilidade D Abst visam a atender as OM
que possuem ranchos legalmente autorizados para sua existência.
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OM sem serviço de rancho organizado e sem apoio (não atendida pela D Abst).
5. DAS CONCEITUAÇÕES 4
Os principais conceitos adotados para as atividades relacionadas com o setor de
aprovisionamento, segundo as Instruções Reguladoras sobre procedimentos para o Setor
de Aprovisionamento no âmbito do Exército – IRPSAEx (EB40-IR-30.406), são os seguintes:
I - Ação corretiva - procedimentos ou ações a serem tomados quando se constata
que um critério encontra-se fora dos limites estabelecidos;
II – água potável - água que atenda o padrão de potabilidade estabelecido pela
legislação vigente, apta ou própria para o consumo humano;
III – alimento - toda substância ou mistura no estado sólido, líquido, pastoso ou
qualquer outra forma adequada, destinada a fornecer ao organismo humano os nutrientes
necessários para sua formação, manutenção e desenvolvimento, e satisfazer as
necessidades sensoriais e sócio-culturais do indivíduo;
IV – alimento preparado - aquele manipulado em serviços de alimentação,
embalado ou não;
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XVII – etapas completas - indicam o maior efetivo que compareceu a uma das
refeições autorizadas: café, almoço e jantar;
XVIII – etapas reduzidas - indicam os efetivos que, realmente, fazem cada uma das
refeições autorizadas: café, almoço e jantar;
XIX – fator de consumo (FC) - é o resultado da média aritmética de consumo de
cada gênero de alimentação de Quantitativo de Subsistência (QS), dos últimos doze meses
de expediente integral e que deve refletir a realidade de arranchamento da Organização
Militar (OM), ou seja, ser fruto do saque com base no efetivo alimentado;
XX – fator de consumo regional (FCR) - é a soma de todos os FC das OM
jurisdicionadas de uma Região Militar (RM) / Grupamento Logístico (Gpt Log);
XXI - fator de suprimento (FS) – é o fator de consumo quando o período
considerado é de um mês (ou 30 dias), calculado por artigo, considerando a quantidade
tabelar e o efetivo pronto na OM;
XXII – ficha estoque - é o documento destinado ao registro das entradas, saídas e
existências dos artigos, tanto do QS, quanto do Quantitativo de Rancho (QR), extraído do
sistema corporativo de gestão de estoques;
XXIII – higienização - operação que compreende duas etapas, a limpeza e a
desinfecção;
XXIV – lavagem - procedimento que envolve a utilização de água e sabão ou
detergente para melhor remoção das sujidades, podendo ou não reduzir os patógenos até
níveis suportáveis;
XXV – limpeza - operação de remoção de sujidades, substâncias minerais e ou
orgânicas indesejáveis à qualidade do alimento, tais como terra, poeira, resíduos
alimentares, gorduras, entre outras;
XXVI – manipulador de alimentos - qualquer pessoa do setor de aprovisionamento
que entre em contato direto ou indireto com o alimento;
XXVII – Manual de Boas Práticas (MBP) - documento que descreve as operações
realizadas em cada setor de aprovisionamento, incluindo, no mínimo, os requisitos
higiênico-sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos
equipamentos e dos utensílios, o controle da qualidade da água de abastecimento, o
controle integrado de vetores e pragas urbanas, a capacitação profissional, o controle da
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XLVI – vale diário - é o documento elaborado pelo Furriel com base no Quadro de
Arranchamento, e através do qual a Subunidade informa ao St Aprv o número de etapas
para o dia considerado;
XLVII – vale total - é o documento que consolida, diariamente, os dados dos vales
diários das diversas Subunidades;
XLVIII – vale mensal - é o documento que consolida, mensalmente, os dados dos
vales totais das Subunidades;
XLVIX – vetores - artrópodes ou outros invertebrados que podem transmitir
infecções por meio de carreamento externo (transmissão passiva ou mecânica) ou interno
(transmissão biológica de micro-organismos).
6.2 Da quantidade
Quantidade consumida é o total de gêneros, que após o saque, realmente foi
empregado no preparo da alimentação.
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Quantidade permitida para o consumo é o total de gêneros que poderá ser sacado,
em face do produto do efetivo alimentado autorizado em todas as refeições pela quantidade
tabelar e/ou ficha técnica dos gêneros do QS e QR, necessários para as preparações de
cada refeição do cardápio diário. Na prática representa a quantidade de gêneros que pode
ser consumida, tomando-se por base o efetivo alimentado autorizado.
A quantidade máxima de gêneros que, teoricamente, pode ser sacada em face do
produto do efetivo implantado em todas as refeições pela quantidade tabelar dos gêneros
do QS e QR necessários para as preparações de cada refeição do cardápio diário é a
quantidade máxima permitida para Consumo. Na prática representa a quantidade de
gêneros que pode ser consumida, tomando-se por base o efetivo implantado.
6.3 Do valor
O valor resultante da quantidade de gêneros empregados na preparação das
refeições de um determinado cardápio por seus valores unitários é o valor sacado.
O valor sacado representa a quantia do que, de fato, foi gasta na preparação diária
das refeições de um determinado cardápio, ou seja, o valor monetário da quantidade
consumida.
O valor resultante do produto dos quantitativos e complementos pelo efetivo que se
arranchou para as refeições de um determinado dia, ou seja, pelo efetivo alimentado
autorizado é o valor permitido para saque.
O valor permitido para saque representa a quantia que pode ser gasta nas refeições
de um determinado cardápio, ou seja, o valor monetário da quantidade permitida para
consumo.
O valor resultante do produto dos quantitativos e complementos pelo efetivo máximo
previsto em uma OM, com base no banco de dados do Centro de Pagamento do Exército
(CPEx), é o valor máximo permitido para saque.
O valor máximo permitido para saque representa a quantia máxima que poderá ser
gasta no preparo das refeições de um determinado cardápio, ou seja, o valor da quantidade
máxima permitida para consumo.
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8. INSTALAÇÕES E FUNCIONAMENTO4
8.2 Do funcionamento
As atividades do Setor de Aprovisionamento baseiam-se num método de gestão,
onde as atividades são harmonicamente integradas, desenvolvendo-se, diariamente, de
maneira coordenada. Os documentos que devem ser produzidos são todos vinculados entre
si, referem-se às ações de planejamento e execução das atividades, além disso, oferecem
dados para o acompanhamento da gestão e do emprego dos recursos. Cabe salientar que,
nos dias de hoje, com a informatização e o avanço tecnológico, estes documentos podem
ser apresentados em sistemas corporativos, que melhor atendam a OM, devendo sempre
constar, no seu conteúdo, as informações básicas previstas.
I - Vale Diário – informação a respeito do número de etapas da SU no dia
considerado (Anexo B).
II - Vale Total – consolidação diária dos Vales Diários das diversas Subunidades
(ANEXO C).
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III - Vale Mensal – consolidação mensal dos vales totais das Subunidades (ANEXO
D).
IV - Mapa de Gêneros do QS – onde constam os gêneros do QS que serão
fornecidos pelo depósito do St Aprv para a confecção das refeições do dia. Deve ser
preenchido à luz dos seguintes documentos: cardápio e vale total (ANEXO E).
V - Mapa de Gêneros do QR – onde constam os gêneros do QR que serão
fornecidos pelo depósito do St Aprv para a confecção das refeições do dia. Deve ser
preenchida à luz dos seguintes documentos: cardápio e vale total (ANEXO F).
VI - Mapa Mensal de QS e QR – onde constam os gêneros do QS e QR fornecidos
em todos os dias do mês, preenchidos com base no mapa de gêneros respectivo (ANEXOS
G e I).
VII - Ficha-Estoque – onde constam as entradas, saídas e existências dos artigos,
tanto do QS, quanto do QR. É obrigatória a colocação das fichas nas pilhas, no Depósito de
Gêneros e nas Câmaras Frigoríficas, extraídas do sistema corporativo de gestão de
estoques(ANEXO J).
VIII - Cardápio – lista de preparações culinárias que compõem uma refeição ou todas
as refeições de um dia ou período determinado. (ANEXO H).
9. CONCLUSÃO
Finalizamos assim o Módulo I. Agora você já possui alguns conceitos fundamentais
para a sequência do nosso estágio. No próximo módulo, trataremos sobre os Quantitativos
de Subsistência (QS) e Quantitativo de Rancho (QR) e também sobre o Plano de
Distribuição de Recursos Logísticos (PDR Log).
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10. ANEXOS
ANEXO A - QDAA
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Jantar
Café (a) Almoço Total
Oficias
Cb/Sd
Total
Quartel em data
Furriel Cmt SU
(AS ASSINATURAS FÍSICAS SOMENTE SE IMPRESSO, EM SISTEMAS UTILIZAR ASSINATURA DIGITAL OU CERTIFICAÇÃO)
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Subu
nidad
es
Total
1ª cia 2ª cia 3ª cia
Café
(a) (b)
Almoço
Jantar
Total
Quartel
em Data:
(a) Somatório do efetivo de OF, ST, SGT, CB/SD arranchados por Cia;
(b) Soma dos efetivos.
(AS ASSINATURAS FÍSICAS SOMENTE SE IMPRESSO, EM SISTEMAS UTILIZAR ASSINATURA DIGITAL OU
CERTIFICAÇÃO)
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Subunidades
Dia Refeição Total
1ª 2ª 3ª
C (a) (d)
1 A (b)
J (c)
C
2 A
J
C
3
A
J
C
.
. A
.
J
C
A
31
A
TOTAL
a) Efetivo de OF, ST, SGT, CB/SD por dia, que realmente realizaram as refeições no café durante o mês em cada
SU;
b) Efetivo de OF, ST, SGT, CB/SD por dia, que realmente realizaram as refeições no almoço durante o mês em
cada SU;
c) Efetivo de OF, ST, SGT, CB/SD por dia, que realmente realizaram as refeições no jantar durante o mês em
cada SU;
d) Somatório dos efetivos das SU.
(AS ASSINATURAS FÍSICAS SOMENTE SE IMPRESSO, EM SISTEMAS UTILIZAR ASSINATURA DIGITAL OU CERTIFICAÇÃO)
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VISTO
48º BATALHÃO DE INFANTARIA
Mapa de Gêneros do QS para o dia / /
Fisc Adm
Itens do CAEB
.
(a) (b) (c) (d) (e)
.
.
AÇÚCAR
CRISTAL
ARROZ
BENEFICIADO
CAFÉ EM PÓ
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VISTO
48º BATALHÃO DE INFANTARIA
Fisc Adm Mapa de Gêneros de QR para o dia / /
Artigos
do
(a) (b) (c) (d)
CACEB
.
.
.
Batata
Cebola
Alface
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Obs: Esta tabela deve ser preenchida com os dados do mapa de gêneros diário do QS.
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ANEXO H - CARDÁPIO
COMPOSIÇÃO DA REFEI-
REFEIÇÃO DIA 1 DIA 2 DIA 3 DIA 4
ÇÃO
CAFÉ/CHÁS E AÇÚCARES
LATICÍNIOS
CAFÉ DA MA- COMPLEMENTOS
S NHÃ/
E CEIA PANIFICADOS E CEREAIS
M FRIOS
A
N FRUTAS
A
ENTRADA
1
PRATO PRINCIPAL
ALMOÇO/
GUARNIÇÃO
JANTAR
PRATO BASE
SOBREMESA
COMPLEMENTO
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Referências
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