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Projeto de Luz

“O Homem Duplicado” de José Saramago

No “Homem Duplicado”, José Saramago, expõe a situação em que se


envolveu um professor de história, ao ver num filme qualquer a meio de
uma noite em que não conseguia dormir, que um figurante era ele. Era
ele no sentido da igualdade, não era parecido, era igual. O livro é quase
integralmente ambientado entre quatro paredes, quer seja no
apartamento do professor, no do ator, na escola, no carro, na produtora,
etc.
Portanto a utilização de luz ambiente, como candeeiros, a televisão,
uma lanterna, poderá trazer essa sensação de interior para a cenografia.
Cenografia essa composta por um espelho partido no fundo do palco e
o mobiliário essencial de uma casa em palco. O ator que faria o
professor, faria também o ator de cinema. E nos únicos momentos em
que estão juntos, ele seria a única parte do palco não iluminada, criando
duas silhuetas. Uma no palco e uma no espelho. Isto poderia ser
concretizado com uma iluminação geral vinda de cima, iluminando
todo o palco, excepto um quadrado onde estaria o ator.

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