O documento discute a formação territorial do Brasil nos dois primeiros séculos de colonização. Apresenta brevemente as interpretações geográficas sobre o conceito de "ocupação em arquipélago" e busca sua superação. Argumenta que, embora a preocupação portuguesa e dos colonos estivesse voltada para o litoral nesse período, pensar a configuração territorial apenas como "ocupação em arquipélago" não ajuda a entender completamente a formação geográfica colonial brasileira.
O documento discute a formação territorial do Brasil nos dois primeiros séculos de colonização. Apresenta brevemente as interpretações geográficas sobre o conceito de "ocupação em arquipélago" e busca sua superação. Argumenta que, embora a preocupação portuguesa e dos colonos estivesse voltada para o litoral nesse período, pensar a configuração territorial apenas como "ocupação em arquipélago" não ajuda a entender completamente a formação geográfica colonial brasileira.
O documento discute a formação territorial do Brasil nos dois primeiros séculos de colonização. Apresenta brevemente as interpretações geográficas sobre o conceito de "ocupação em arquipélago" e busca sua superação. Argumenta que, embora a preocupação portuguesa e dos colonos estivesse voltada para o litoral nesse período, pensar a configuração territorial apenas como "ocupação em arquipélago" não ajuda a entender completamente a formação geográfica colonial brasileira.
Departamento de História e Geografia-DHG Curso de Licenciatura em Geografia Disciplina: Estudos Socioeconômicos do Brasil Professor: Tiago Discente: Leonardo Cardoso Lima
Fichamento: A Formação Territorial do Brasileira Nos Dois Primeiros Séculos De Colonização.
STRAFORINI, Rafael. A formação territorial brasileira nos dois primeiros
séculos de colonização. Rio de Janeiro: Geo UERJ, 2008. (p. 63-90) Citações: O presente artigo objetiva compreender a formação territorial brasileira nos dois primeiros séculos de colonização. Para tanto, recorremos, inicialmente, a uma breve análise das leituras ou interpretações sobre a formação territorial produzida pela geografia brasileira, de forma que nos possibilite encontrar/marcar o momento e o contexto em que se produziu o conceito de “ocupação em arquipélago”, tão presente na história do pensamento geográfico brasileiro para, em seguida, buscarmos sua superação. (STRAFORINI, 2008, p.65) [...]o território brasileiro se limita a um projeto metropolitano de expansão da fronteira a partir da pré-configuração do tratado de Tordesilhas e ao palco de ação do exclusivo metropolitano, descartando os interesses advindos da própria colônia. (STRAFORINI, 2008, p. 67) Uma leitura geográfica do Brasil colonial não pode descartar as dimensões da formação social, política, econômica e espacial. Para o autor, não há como descartar a presença portuguesa desse processo, até porque é a sua presença que configura o território brasileiro. (STRAFORINI, 2008, p. 68) [...]os portugueses preocuparam-se em fundar alguns núcleos de ocupação, reconhecer a faixa litorânea e, concomitantemente, explorar o pau- brasil[...]como matéria-prima para tingimento de tecidos e para a construção de navios e móveis em Portugal. (STRAFORINI, 2008, p. 70) É fato que a preocupação portuguesa e dos homens coloniais estava voltada para o litoral, pois este não representava apenas o suporte da exploração econômica, como também era alvo de invasões estrangeiras que exploravam o pau-brasil e/ou fixavam-se no litoral em detrimento do interior. (STRAFORINI, 2008, p.74) Não podemos discordar de que nos dois primeiros períodos de colonização a formação territorial brasileira foi marcada pela litoraneidade ou maritimidade. Todavia, pensar tal configuração como sinônimo de ocupação em arquipélago, não ajuda a avançar na leitura geográfica do brasil colonial porque fixa a analise a pontos isolados de território, extremamente dependente das variáveis demográfica e econômica. (STRAFORINI, 2008, p.86)
Moreira, Rui. A Formação Espacial Brasileira: Contribuição Crítica Aos Fundamentos Espaciais Da Geografia Do Brasil. Rio de Janeiro: Consequência, 2014. 320P
Territórios nativos: a Carte de la terre ferme du Perou, du Brésil et du Pays des Amazones de Guillaume de L’Isle (1703) e a distribuição espacial de populações autóctones na Bacia Amazônica e litoral do Brasil