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Universidade Estadual do Maranhão-UEMA

Centro de Estudos Superiores de Caxias-CESC


Departamento de História e Geografia-DHG
Curso de Licenciatura em Geografia
Disciplina: Estudos Socioeconômicos do Brasil
Professor: Tiago
Discente: Leonardo Cardoso Lima

Fichamento:
A Formação Territorial do Brasileira Nos Dois Primeiros Séculos De
Colonização.

STRAFORINI, Rafael. A formação territorial brasileira nos dois primeiros


séculos de colonização. Rio de Janeiro: Geo UERJ, 2008. (p. 63-90)
Citações:
O presente artigo objetiva compreender a formação territorial brasileira nos
dois primeiros séculos de colonização. Para tanto, recorremos, inicialmente,
a uma breve análise das leituras ou interpretações sobre a formação
territorial produzida pela geografia brasileira, de forma que nos possibilite
encontrar/marcar o momento e o contexto em que se produziu o conceito de
“ocupação em arquipélago”, tão presente na história do pensamento
geográfico brasileiro para, em seguida, buscarmos sua superação.
(STRAFORINI, 2008, p.65)
[...]o território brasileiro se limita a um projeto metropolitano de expansão da
fronteira a partir da pré-configuração do tratado de Tordesilhas e ao palco de
ação do exclusivo metropolitano, descartando os interesses advindos da
própria colônia. (STRAFORINI, 2008, p. 67)
Uma leitura geográfica do Brasil colonial não pode descartar as dimensões
da formação social, política, econômica e espacial. Para o autor, não há
como descartar a presença portuguesa desse processo, até porque é a sua
presença que configura o território brasileiro. (STRAFORINI, 2008, p. 68)
[...]os portugueses preocuparam-se em fundar alguns núcleos de ocupação,
reconhecer a faixa litorânea e, concomitantemente, explorar o pau-
brasil[...]como matéria-prima para tingimento de tecidos e para a construção
de navios e móveis em Portugal. (STRAFORINI, 2008, p. 70)
É fato que a preocupação portuguesa e dos homens coloniais estava voltada
para o litoral, pois este não representava apenas o suporte da exploração
econômica, como também era alvo de invasões estrangeiras que exploravam
o pau-brasil e/ou fixavam-se no litoral em detrimento do interior.
(STRAFORINI, 2008, p.74)
Não podemos discordar de que nos dois primeiros períodos de colonização a
formação territorial brasileira foi marcada pela litoraneidade ou maritimidade.
Todavia, pensar tal configuração como sinônimo de ocupação em
arquipélago, não ajuda a avançar na leitura geográfica do brasil colonial
porque fixa a analise a pontos isolados de território, extremamente
dependente das variáveis demográfica e econômica. (STRAFORINI, 2008,
p.86)

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