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CAMPINAS
2019
DEBORAH KARINE CHAN HANDA
ASSINATURA DA ORIENTADORA
______________________________________
CAMPINAS
2019
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E
URBANISMO
Agradeço aos meus pais, Celso e Sonia, à minha irmã Daniele, que sempre
estiveram ao meu lado, me apoiando e torcendo pelo meu sucesso. Aos meus
cunhados e cunhadas, sobrinhas e sobrinho, tios e tias, primos e primas, enfim aos
meus familiares e amigos que também fizeram parte desta grande torcida, que sejam
em palavras confortantes ou de incentivo, oferecendo abrigo nas cidades de
realização dos estudos de caso, abdicando do seu tempo de trabalho ou de seu carro
para poder ajudar na pesquisa, ou pelo simples fato de me ouvir mesmo sem entender
nada, foram de grande consideração e apoio em todos esses anos de mestrado.
Ao amor da minha vida, meu marido Yuji Handa, que com o seu
companheirismo e parceria pode compreender a importância desse mestrado em
minha vida e fez dela a sua importância também. Apesar da distância nos últimos e
cruciais meses do mestrado, sempre esteve me apoiando em tudo.
Aos meus queridos amigos Phelipe, Marcela, Paula e Julia, por transformar
momentos de tensão em momentos divertidos e leves, por estarem diariamente me
acompanhando nos momentos cruciais durante o período do mestrado. Aos meus
amigos Phelipe e Marcela, que nos momentos de desespero, me levantaram e me
incentivaram a jamais desistir. Também agradeço aos demais amigos e colegas
integrantes do LabTec e amigos da Unicamp.
Ao Prof. Dr. Carlos Marmorato Gomes, Prof. Dr. Leandro Mouta Trautwein,
Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian, pelas preciosas considerações durante as bancas
de qualificação e defesa deste mestrado.
Ao Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) pela bolsa de estudos
fornecida para a condução desta pesquisa, agradeço a Silvia Scalzo Cardoso,
Carolina Fonseca e Ricardo Werneck, que me apoiaram e me guiaram neste trabalho.
O sistema Light Steel Framing (LSF) surgiu no Brasil com o intuito de uma construção
industrializada, com menor geração de resíduos e com maior produtividade.
Entretanto, no que que se refere as fachadas em chapas delgadas, apesar das
inúmeras vantagens, é crescente a incidência de manifestações patológicas. O
objetivo principal da pesquisa então, consiste em identificar as principais
manifestações patológicas em fachadas em chapas delgadas estruturadas em light
steel framing a partir da avaliação da utilização da tecnologia e de suas principais
causas. Foi desenvolvida uma revisão bibliográfica sobre os conceitos, modelos e
patologias do sistema de fachada em chapas delgadas estruturadas em LSF no
âmbito nacional e internacional e, posteriormente validada com as informações
coletadas nos estudos de casos. Com base neste trabalho, foram identificadas as
principais manifestações patológicas como fissuras, trincas e infiltrações e as regiões
mais suscetíveis para incidência dessas manifestações patológicas. Concluiu-se que
a falta de treinamento, compatibilização de projetos e não cumprimento das
recomendações de fornecedores e projetistas, interferem na qualidade do produto
final e no desempenho de todo o sistema.
The Light Steel Framing (LSF) system appeared in Brazil with the purpose of
industrialized construction, with less waste generation and higher productivity.
However, with regard of façades, despite the numerous advantages, the incidence of
pathological manifestations is increasing. The main objective of this research is to
identify the main pathological manifestations in the light steel external wall system
based on the evaluation of the use of technology and its main causes. A bibliographic
review was developed on the concepts, models and pathologies of the LSF structured
slab facade system at the national and international levels, and subsequently validated
with the information collected in the case studies. Based on this work, the main
pathological manifestations were identified as cracks and infiltrations and the regions
most susceptible to incidence of these pathological manifestations. It was concluded
that lack of training, project compatibility and non-compliance with suppliers and
designers recommendations interfere in the quality of the final product and the
performance of the whole system.
Key Words: Light Steel Framing, façade, external wall, construction industry,
pathologies.
LISTA DE FIGURAS
Figura 6 - Tema dos artigos aderentes relacionados aos principais grupos ............. 44
Figura 48 - Interface entre concreto e painel em LSF com placas cimentícias ....... 108
Figura 62 - Peitoril com duas peças de pedras criando uma junta .......................... 118
Figura 83 - Abertura do vão de janela maior do que tamanho da esquadria ........... 150
Figura 86 - Formação de trinca devido ao posicionamento errado das placas ....... 151
Figura 115 - Marcação da divisa dos painéis após acabamento final. .................... 162
Figura 123 - Instalação incompleta das pastilhas. As mesmas não estão atingindo o
topo da parede ........................................................................................................ 166
Gráfico 3 - Comparativo Insolação Total (hora e décimos) Estudo de caso 1 ......... 140
Gráfico 11 - Comparativo Insolação Total (hora e décimos) Estudos de caso 6 ..... 146
Quadro 4 - Definições de light steel framing por diferentes autores (continua) ......... 57
Quadro 5 - Definições de light steel framing por diferentes autores (continuação) ... 58
MS Mapeamento Sistemático
RS Revisão Sistemática
1. Introdução ............................................................................................................ 27
1.2. Justificativa..................................................................................................... 28
6. Método................................................................................................................ 125
1. INTRODUÇÃO
Uma das tecnologias que merece destaque é o Light Steel Framing (LSF), um
sistema construtivo rápido, durável, flexível e que atende todos os requisitos
característicos de construções residenciais e comerciais em todas as etapas da
construção, especificamente em sistema de fachadas que será estudada neste
trabalho. Apesar desse sistema apresentar características competitivas frente aos
sistemas construtivos tradicionais como a alvenaria estrutural e o sistema de pré-
moldados, o LSF que vem sendo largamente utilizado em países desenvolvidos,
enfrenta grande preconceito no Brasil mediante a cultura de construção que existe no
país, mesmo que, sob o ponto de vista técnico da produção de uma edificação, o LSF
seja ainda mais vantajoso que os sistemas construtivos tradicionais (VELJKOVIC;
JOHANSSON, 2006).
1.2. Justificativa
Nesse sentido, Santiago (2008), aponta em seu trabalho que estudos mais
detalhados do sistema construtivo de fachada em LSF e a necessidade de sua
tropicalização é de extrema importância para assegurar sua viabilidade técnica, maior
aceitação do usuário final e minimização das manifestações patológicas. A utilização
incorreta desses novos sistemas construtivos pode acarretar em aumento do custo da
construção e da incidência de patologias, o que pode ocasionar maior resistência ao
Capítulo 1 - Introdução 29
Produção de aço
Ranking País
(milhões de toneladas)
1 China 928,3
2 Índia 106,5
3 Japão 104,3
4 Estados Unidos 86,7
5 Coréia do Sul 72,5
6 Rússia 71,7
7 Alemanha 42,4
8 Turquia 37,3
9 Brasil 34,7
10 Irã 25
Fonte: Adaptado de Worldsteel (2019).
LSF, por mais que ele esteja a um tempo relativamente significante no Brasil, ainda
existem dúvidas sobre a sua resistência e segurança.
1.3. Objetivo
fechamento;
Fonte: A autora.
3
Nº de artigos
Ano de publicação
1
Vida útil (VU): Segundo a NRB 15575:2013 é o período de tempo em que um edifício
e/ou seus sistemas se prestam às atividades para as quais foram projetadas e construídos
considerando a periodicidade e correta execução dos processos de manutenção especificados no
respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção.
Capítulo 1 - Introdução 44
2.1. Industrialização
2.2. Racionalização
a. Construbilidade;
f. Compatibilização de projetos;
g. Detalhamento técnico;
Capítulo 2 - Industrialização, Racionalização e Inovação na Construção Civil 50
em chapas de OSB revestidas com placa cimentícia, requisitado pela TESIS (vencido
em Maio de 2018).
resolveram adquirir kits pré-fabricados em LSF dos Estados Unidos, sem que antes
fosse feita alguma adaptação para a realidade brasileira (CRASTO, 2005). Após o
estabelecimento da tecnologia, foi elaborada a norma NBR 14762 (ABNT, 2010), que
se refere ao dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados
a frio e a NBR 6355 (ABNT, 2012), que refere-se dos perfis estruturais de aço
formados a frio.
Umas das aplicações do sistema LSF muito comum em outros países, mas
pouco difundido no Brasil, é como elemento de fachada em edifícios com estrutura de
aço ou concreto (SANTIAGO, 2008). A fachada que segundo Cardoso (2016), é um
dos subsistemas mais importantes no processo construtivo de edificações de múltiplos
pavimentos, define a estética, a arquitetura e o conforto térmico e acústico do edifício.
2 - Segurança ao fogo
- reação ao fogo dos componentes de fechamento
- resistência ao fogo dos elementos de fachada, para elementos de compartimentação
horizontal
- resistência ao fogo dos dispositivos de fixação
- garantia da compartimentação vertical do pavimento
- isolamento com relação aos edifícios vizinhos
- acessibilidade ao edifício pelas fachadas
3 – Estanqueidade à água e ao ar
- estanqueidade à água e controle do fluxo de entrada de ar - eficácia na drenagem de
águas que escorram pela fachada
4 – Características que influenciam no desempenho térmico e na eficiência
energética do edifício
Habitabilidade
O método contínuo, por ter menor interferência com a estrutura, pode ter
características mais racionalizadas, e entra no segundo grau da escala de
industrialização (CARDOSO, 2016). E por fim o uso de pré-fabricados, por ser um
produto totalmente industrializado se encaixaria no terceiro grau da escala de
industrialização.
O método embutido, que também pode ser chamado “Infill”, é uma das
alternativas de soluções construtivas para fachadas utilizando o sistema LSF. Neste
método os painéis podem ser produzidos previamente em fábrica ou produzidos no
Capítulo 4 - Fachada em Chapas Delgadas Estruturas em LSF 68
próprio local (SANTIAGO, 2008). Na Figura 11, Figura 12 e Figura 13, é possível
observar a montagem dos quadros feita internamente a estrutura principal do edifício.
Para este método a forma mais comum de montagem é sua instalação nas
bordas externas das estruturas, para facilitar a instalação dos materiais de fechamento
e isolamento externo (SANTIAGO, 2008), conforme Figura 14. Ainda nesta figura,
pode-se observar a fixação dos painéis à estrutura com pinos acionados à pólvora, é
importante que entre os painéis e a estrutura, seja previsto um isolamento com manta
emborrachada (SANTIAGO; ARAÚJO, 2008).
Capítulo 4 - Fachada em Chapas Delgadas Estruturas em LSF 69
2
Verga: Perfil utilizado horizontalmente no limite superior das aberturas (portas, janelas e
outras).
3
Ombreira: Perfil utilizado verticalmente para apoio da verga ou de painel de parede sobre
abertura.
Capítulo 4 - Fachada em Chapas Delgadas Estruturas em LSF 70
contrário do que ocorre em painéis portantes. Nesse caso, as vergas podem ser
construídas utilizando-se apenas um perfil U, cortado e dobrado nas extremidades.
Apenas em casos onde há grandes vãos ou forças de vento muito elevadas, há
necessidade de uso de vergas compostas (SANTIAGO, 2008).
Segundo Santiago (2008), este método pode ser feito de uma forma
contínua em até 3 pavimentos ou, indicação de altura máxima de 12 metros (devido
também a possibilidade de transporte e manuseio das peças). Para a conexão do
painel junto a estrutura, é necessário que os conectores sejam não-rígidos, ou seja,
que resistam as ações horizontais, mas deixam livre a movimentação vertical. Assim,
as transmissões das cargas verticais são transmitidas diretamente para a fundação.
Capítulo 4 - Fachada em Chapas Delgadas Estruturas em LSF 72
Componente Componente
Guia
Ripa
U Simples Bloqueador
Sanefa
Terça
Bloqueador
Enrijecedor de alma
Montante
Verga
U Enrijecido
Viga
Terça
Guia enrijecida (sistema com
encaixes estampados)
4.2.2. Ligações
Já para unir os perfis que formam a estrutura da fachada, pode ser utilizada
a ligação por meio de parafusos galvanizados do tipo auto- perfurante ou auto-
atarraxante (SANTIAGO; FREITAS; CRASTO, 2012). O tipo específico de parafuso
vai depender do tamanho e função das peças que deverão estar especificadas em
projeto.
Cabeça panela,
Cabeça Cabela
flangeada ou Cabeça trombeta
sextavada angular
lentilha
máximo de 60 cm. O uso desse tipo de parafuso é indispensável para que não haja
problemas com a posterior instalação da placa cimentícia. Deixe sempre uma sobra
de 5 cm no rodapé da estrutura para reduzir a infiltração de ar, proporcionando assim
uma melhor eficiência do isolamento térmico. Recomenda-se sobrepor pelo menos 15
cm de membrana nas emendas e selar essa região com uma fita (BRASILIT, 2018b).
4.2.5. OSB
1 - 4
2 4 7
3 7 10
4 13 16
5 18 22
Nesse sentido Medeiros et al. (2014) coloca que, para prevenir fissuras nos
encontros entre as placas cimentícia, é necessário o tratamento com telas especiais,
em geral de fibra de vidro, aplicadas com argamassa para suportar as tensões
impostas pela dilatação e contração térmica e hidroscópica, ambas de caráter cíclico.
Assim com a Diretriz SINAT 003 prevê a resistência da placa à ação de calor e choque
térmico em trechos de paredes, não permitindo a ocorrência de falhas em relação ao
tratamento de juntas.
4.2.7. Telas
4.2.8. Basecoat
4.2.9. Juntas
4.2.10. Contraventamento
4
Fita de aço galvanizado empregada na diagonal como elemento de contraventamento de
painéis de parede, de piso e de cobertura. Em combinação com os bloqueadores, é também utilizada
na horizontal para diminuir os comprimentos efetivos de flambagem global por torção e de flambagem
global em relação ao eixo y do montante, e para o travamento lateral das vigas de piso ou cobertura
(RODRIGUES; CALDAS, 2016).
Capítulo 4 - Fachada em Chapas Delgadas Estruturas em LSF 90
As patologias também podem ter sua origem por falha humana na fase de
projeto, na fase de execução ou na fase de utilização. Podem ocorrer devido a vícios
construtivos ou falhas de manutenção. De acordo com IBAPE (2012), têm-se como
patologias causadas por erros construtivos:
Sales (2001) afirma também que, um dos pontos críticos que merece maior
atenção nos projetos é a interface entre fechamento e estrutura, de forma a garantir
trabalhabilidade dos elementos e estanqueidade da edificação. Cichinelli (2017),
coloca:
5
Movimentação causada pelas ações da humidade e da temperatura (tração e retração).
6
Movimentação causada pela variação de temperatura e as estações do ano.
Capítulo 5 - Manifestações patológicas em fachadas em Chapas Delgadas 105
patologias ocorrem nas placas, como, a geração de trincas no corpo, divisão da chapa
ou em juntas e desplacamento de revestimentos (SALES, 2001; GOMES, 2007;
CRASTO, 2005; CAMPOS, 2010; LIMA, 2013; CBCA, 2014).
Neste caso Banruque (2019) coloca que mesmo utilizando fitas entre 50mm
e 100mm de largura, pode ser que haja um carregamento excessivo de tensões acima
do que as fitas suportam, devido à área mínima de atuação e ancoragem (extensão
de aderência), não sendo suficientes para suportar as solicitações de tensões
transmitidas pelas placas, podem causar trincas e desprendimentos.
Capítulo 5 - Manifestações patológicas em fachadas em Chapas Delgadas 110
5.3.5. Ancoragem
Villán (2009) também coloca que grande parte das patologias provenientes
de fachadas leves é uma consequência direta de defeitos na ancoragem ou em
fixações que são, na maioria das vezes, escondidos pelo acabamento final.
5.3.6. Infiltração
caixilho (Figura 60), pode-se tornar aí um local de retenção de água (Figura 61) e
possível infiltração.
Até mesmo utilizando uma única peça, ainda fica suscetível ao surgimento
de infiltração como no caso da Figura 63, a pedra mesmo instalada inteira em toda a
Capítulo 5 - Manifestações patológicas em fachadas em Chapas Delgadas 118
7
Linha ranhurada abaixo do peitoril, para desviar a água de chuva da fachada.
Capítulo 5 - Manifestações patológicas em fachadas em Chapas Delgadas 119
Para não criar a “beirada seca” (Figura 65), deve-se haver também um
transpasse paralelo ao vão de pelo menos 1,5 cm, esse detalhe pode evitar que o
fluxo de água interceptado8 no peitoril da janela escorra nas laterais do vão,
provocando a fissuração da fachada (Figura 66).
8
Capacidade de retenção de água de chuva em sua superfície.
Capítulo 5 - Manifestações patológicas em fachadas em Chapas Delgadas 120
5.3.7. Fantômes
5.3.8. Corrosão
O metal que tiver menor tamanho (por exemplo, parafuso) deve ser
de um material mais nobre do que o metal mais abundante.
6. MÉTODO
O mesmo estudo pode conter mais de um caso único, então quando isso
ocorre utiliza-se um projeto de casos múltiplos. No estudo de casos múltiplos cada
Capítulo 6 - Método 126
Para essa etapa foi realizado um primeiro contato com algumas empresas
brasileiras que executam o sistema de fachadas em chapas delgadas estruturada em
light steel framing, para obtenção de estudos de caso e obtenção de informações de
projeto e execução, além das principais dificuldades e condicionantes na prática.
Desses contatos, observou–se que em sua grande maioria o sistema de fechamento
Capítulo 6 - Método 128
de fachadas é realizado com placa cimentícia, por isso optou-se pelo estudo das
principais manifestações patológicas encontradas com esse tipo de fechamento.
(1) próximo ao nível do solo (caso haja contato com o mesmo), (2) sobre
paredes contínuas, (3) em torno de aberturas (janelas, portas, elementos vazados,
etc.), (4) no topo (platibanda e beirais), (5) em sacadas ou varandas, (6) nos cantos e
extremidades, (7) acerca das juntas (movimentação, estrutural, etc.), (8) na transição
entre pavimentos.
Proposta por Antunes (2010) e Gaspar e Brito (2005), esta metodologia foi
adotada devido a possibilidade de aplicação em diferentes tipos de edifícios, seja em
sua altura, tipo de construção, idade ou projeto arquitetônico, e mesmo assim,
conseguir estabelecer comparações entre eles. A diferença é que para o modelo
proposto pelos autores a fachada era com revestimento cerâmico e neste trabalho as
fachadas são estruturadas em LSF com fechamento em placa cimentícia. A seguir é
apresentada a Figura 74 para melhor demostrar a metodologia.
Capítulo 6 - Método 130
Neste momento foi feita a análise e organização dos dados. De acordo com
os relatórios, fotos e entrevistas com os especialistas, foi possível identificar as falhas
e os danos ocasionados em execução ou após a sua entrega. Para cada caso as
manifestações patológicas foram caracterizadas em níveis de degradação com valor
atribuído baseado na metodologia proposta por Gaspar e Brito (2005).
6.1.7. Diagnóstico
0 – Sem relação;
1 – Pequena relação,
2 – Grande relação.
Capítulo 7 - Estudo de Caso 137
7. ESTUDO DE CASO
9
Termo de origem francesa que refere-se a um estilo de artes visuais,
arquitetura e design internacional que começou na Europa no começo do século XX.
Capítulo 7 - Estudo de Caso 138
condicionamento passivo não é suficiente nos períodos mais frios do ano (ABNT,
2005).
Além disso, a placa de OSB dos painéis onde havia contato com o chão
estava sem o espaçamento conforme norma do fabricante e a membrana estava com
“rasgos”, aumentando ainda mais o risco de patologias futuras. Foi verificado também
Capítulo 7 - Estudo de Caso 152
que nos painéis, em alguns casos haviam trincas nos requadros, no encontro das
placas cimentícias (Figura 88).
Outro ponto agravante que foi visto em obra, foi em relação ao prumo e aos
esquadro dos painéis que podem ser visto na Figura 98 e Figura 99, pontos que
deveriam ter sido acompanhados antes da execução das paredes, mas que devido à
falta de inspeção e qualidade dos montadores, ocasionaram nessas falhas.
final da fachada (Figura 101). E na Figura 102, pode ser observado o tratamento no
encontro de painéis, que devido à má execução, após a cura teve-se o basecoat
trincado, gerando um ponto de infiltrações no painel.
Figura 105 - Platibanda fora de Figura 106 - Corte incorreto das placas
prumo cimentícias
Figura 114 - Ligação dos painéis Figura 115 - Marcação da divisa dos
durante a execução. painéis após acabamento final.
Neste estudo de caso foi detectado que os vidros não foram cortados
conforme projeto e por isso, os vãos das esquadrias ficaram maiores, apresentando
grandes fendas entre chapas (Figura 125 e Figura 126), comprometendo a
estanqueidade. Além disso na parte externa, houve uma má vedação com silicone
nas esquadrias. Nestes casos os vidros foram substituídos, com tamanhos
compatíveis para completa vedação.
E por último, pode ser contatado trincas nas placas cerâmicas da fachada
(Figura 128) com grandes extensões. Acredita-se que elas possam ter surgido devido
Capítulo 7 - Estudo de Caso 169
Outro ponto, foi que alguns perfis foram cortados para compatibilização da
parte hidráulica e elétrica, e pelo material ter ficado alguns meses exposto é
necessário que os pontos que tiverem esses cortes fossem limpos e tratados
novamente para garantir que com o tempo o material não sofra com ação de oxidação.
8. DISCUSSÃO
Para um sistema como o LSF, se faz necessário um trabalho com qualidade e que
possa atender os desempenhos mínimos de construção e estanqueidade.
Através dos estudos de caso pode-se observar que a grande maioria das
manifestações patológicas que incidiram nas fachadas nos estudos, foram geradas
em torno ou propriamente das placas cimentícias. Na qual, devido à alta variação
dimensional das placas cimentícias hoje disponíveis no mercado brasileiro, exigem
um tratamento de juntas com várias etapas e materiais. Dessa análise sugere-se a
seguinte hipótese de que: “a exigência na norma de placas cimentícias (NBR 15498)
com menor índice de variação dimensional, auxiliaria na diminuição de manifestações
patológicas no subsistema de fachadas e diminuiriam os processos de execução
(menos etapas no tratamento de juntas) ”.
Nível de
Causa Anomalia
degradação
Infiltração intensa e
Falta de instalação do flashing Nível 4
superfície danificada
Junta de dilatação superior a 3mm
Fissuração localizada Nível 3
(recomendação do fornecedor)
Estudo de caso 1
e elétrica
Nível de
Causa Anomalia
degradação
Estudo 4
Falta de alinhamento e
Desalinhamento da fachada Nível 3
prumo entre painéis
Tratamento de juntas com ressaltos Superfície danificada Nível 3
Espaçamento incorreto de parafusos Desplacamento Nível 4
Estudo de caso 5
Infiltração intensa e
Falta de instalação do flashing Nível 4
superfície danificada
Membrana hidrófuga com instalação
Infiltração localizada Nível 3
incorreta
Não instalação da verga em cima do vão da
Comprometimento estrutural Nível 4
janela
Falta do tratamento de juntas entre as placas
Fissuração intensa Nível 4
cimentícias
Comprometimento estrutural
Manifestação Patológica
Desplacamento
Fissuração intensa
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Quantidade de aparição
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Em torno Paredes Juntas Transição Cantos e Topo Sacada Nível do
das corridas entre extrem. solo
aberturas pavim.
Gráfico 15, por ser a região que apresentou a maior quantidade de causas de
ocorrência dessas manifestações patológicas.
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Em torno Paredes Juntas Transição Cantos e Topo Sacada Nível do
das corridas entre extrem. solo
aberturas pavim.
a determinada causa não implica que esta seja a única fonte para que o dano se
revele, da mesma forma que correlacionar uma manifestação patológica a uma
técnica de reparo, signifique que esta técnica seja exclusiva. Podem existir causas e
técnicas múltiplas associadas a um só dano, sendo que geralmente, uma delas é
predominante em relação às demais.
C-B6 1 1
C-B7 1 2
C-B8 1 2
C-B9 2 1
C-B10 2
C-B11 2
C-B12 2
C-C1 1 1 1
C-C2 1 1
C-C3 1 1
C-C4 1 1
C-C5 1 1
C-C6 1 1
C-C7 1 2
C-C8 1 1
C-C9 1 1 1 1
C-C10 1 1 1 1
C-D1 1 1
C-D2 1 1
C-D3 1
C-D4 1 1
C-D5 1 1 1
C-D6 1 1 1
C-D7 1
Fonte: Autoria própria.
elaborada também uma matriz (Quadro 24), no intuito de verificar a relação de uma
manifestação patológica influenciando na manifestação de outra patologia, a matriz
foi elaborada, utilizando-se dos grupos do Quadro 15 (pg. 134).
F.s1 2 2 1
F.s2 2 2
F.s3 2 1 1 1
Dt.l1 2 2 1
Dt.l2 2 2
Dt.j1 2 2 1 2 1
Dt.j2 2 1 2
Dt.j3 2 1 1 2 1
E.s1 1 2
E.s2 1 2
E.s3 1 2
O.s1 1 2 1
O.s2 2 1
Fonte: Autoria própria.
R-B1 1
R-B2 1 1
R-C1 1 1
R-C2 1 1 1
R-D1 2 1
R-D2 2
R-D3 1 1 1
R-D4 1 1 1
R-E1 2
R-E2 2
Fonte: Autoria própria.
Por essa razão que, o estudo das técnicas preventivas, técnicas de reparo
e técnicas de manutenção são essenciais para garantir que todas essas
manifestações patológicas discutidas ao longo dessa dissertação, não venham a
acontecer.
Capítulo 9 - Conclusão 188
9. CONCLUSÃO
Além da região das juntas, foi exatamente na área em torno das placas
cimentícias ou propriamente nas próprias placas cimentícias, que se identificou um
ponto muito sensível a aparição das manifestações patológicas. Foi discutido que
existem diferentes formas de fabricação das placas cimentícias e diversos fabricantes
no Brasil e no exterior com variações dimensionais distintas. Concluiu-se então que,
se houvesse na norma de placas cimentícias (NBR 15.498), uma exigência quanto a
variação dimensional dos estágios seco/ saturado ser menor para as placas utilizadas
em fachadas com juntas invisíveis, seria possível uma diminuição das manifestações
patológicas em torno dessa região.
REFERÊNCIAS
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Engenharia Civil) - Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Ouro
Referências 199
Prezado(a) Sr(a),
Desconfortos e riscos: Você não deve participar deste estudo se for menor de 18
(dezoito) anos e não tiver conhecimentos técnicos suficientes pois as respostas irão requerer
experiência no sistema construtivo light steel framing.
A pesquisa não irá divulgar nomes dos participantes e das empresas, mas não garante
o total anonimato pelo fato dos participantes ocuparem cargos de gestão, ou seja, números
pequenos e quantidade de empresas na área pesquisada. Como participante é importante que
saiba que essa pesquisa não apresenta riscos previsíveis.
Sigilo e privacidade: Você tem a garantia de que sua identidade será mantida em sigilo
e nenhuma informação será dada a outras pessoas que não façam parte da equipe de
pesquisadores. Na divulgação dos resultados desse estudo, seu nome não será citado.
Contato: Em caso de dúvidas sobre a pesquisa, você poderá entrar em contato com
os pesquisadores Deborah Karine Chan Handa, localizada no Laboratório (LabTec) na Faculdade
de Engenharia Civil da UNICAMP, R. Saturnino de Brito, 224 - Cidade Universitária, Campinas –
SP. Telefone (19) 99620-9363, e-mail dkchan_4@hotmail.com.
_________________________________ Data: / / .
Dados da Empresa
1. Nome da empresa:
2. Porte da empresa, sendo a classificação da BNDES:
Dados da Edificação
1. Nome da obra:
2. Cidade onde a obra está localizada
3. Zona bioclimática, condições climáticas como temperatura e
umidade.
4. Tipo de uso da edificação
5. Ano de conclusão
6. Número de pavimentos
7. Sistema estrutural principal
8. Tipo de fechamento externo
9. Área total de fachada
10. Principais erros e manifestações patológicas durante o período de
obra
11. Soluções encontradas durante a construção
12. Principais manifestações patológicas pós entrega