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horizontal?
há 3 meses
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Solos arenosos
Para solos arenosos, você pode utilizar a equação destacada abaixo, para a
qual z representa a profundidade da fundação e B a largura ou diâmetro do tubulão
Já o valor de k (em kgf/cm³) pode ser definido com base na tabela abaixo:
1
Solos argilosos
Já, para solos argilosos, a correlação encontrada é a mostrada abaixo. Conforme
destacado anteriormente, B representa a largura ou diâmetro do tubulão:
Coeficiente de Poisson
Com este artigo, finalizamos a série de artigos. Os procedimentos indicados acima são
alguns exemplos de metodologia para a obtenção dos parâmetros do solo. Existem ainda
diversas outras maneiras de se obter os coeficientes de recalque vertical e horizontal,
tais como os métodos advindos dos ensaios do solo.
há 9 dias
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Conforme destacado no artigo anterior desta série, nem sempre o projetista dispõe de
ensaios que determinem pontualmente os coeficientes de recalque vertical do solo. Por
conta disso, é interessante que disponha de tabelas que forneçam uma correlação com os
dados do solo que são conhecidos. Abaixo serão listadas algumas maneiras de calcular
este coeficiente.
Para estabelecer esta relação, você pode calcular o valor do coeficiente por meio da
equação proposta por Rausch (1959), onde F é a área da fundação, em cm² e f, um
coeficiente adimensional, que depende da superfície da fundação, tomado com o valor
de 0,4.
(kgf/cm²)
A partir dos valores de tensão média admissível é possível obter o valor de Kv por
correlação, utilizando a tabela abaixo:
Referências Bibliográficas
Vídeo
Para visualizar o vídeo em tela cheia (Full Screen) acesse o link direto: Exemplo de obtenção dos coeficientes de mola em sapatas
Artigo
Geralmente as estruturas são formadas pelas seguintes partes:
- As fundações, os quais são os elementos em contato direto com o solo (sapatas, blocos, tubulões,etc.);
A interação entre superestrutura, fundações e o solo no qual apoiam-se estas fundações, comumente chamada interação solo-estrutura,
permite uma avaliação mais precisa do comportamento de uma estrutura, podendo-se desta forma avaliar a intensidade dos recalques
que ocorrem nas fundações e a redistribuição de esforços nos elementos estruturais.
Pode-se simular a interação solo estrutura através da adoção de coeficientes de mola (vínculos elásticos) para as fundações do projeto.
A determinação destes coeficientes pode ser realizada com base em valores padronizados (Tabelas/Ábacos), ensaio de prova de carga
em placa ou através do deslocamento da fundação (recalque).
Para obter mais informações sobre os processos através dos quais é possível analisar a interação solo – estrutura em sapatas é
recomendável que leia o tutorial Vínculos elásticos para as fundações.
Exemplo
Como exemplo, será analisada a estrutura abaixo, a qual é composta por 4 sapatas centradas:
Figura 1 – Pórtico 3D da estrura
O perfil representativo do solo pode ser visto através do relatório de sondagem abaixo:
Figura 3 – Relatório de sondagem do exemplo
Supondo que a cota de assentamento das sapatas está 1 metro abaixo do nível do solo e que a menor dimensão em planta destes
elementos é 1 metro podemos estimar a tensão admissível do solo através da seguinte correlação empírica:
s é a tensão admissível do solo em kgf/cm² e N é o SPT médio no bulbo de tensões (duas vezes a largura da sapata). Como estimamos
a largura da sapata como 1 metro o bulbo de tensões deve ir de 1 metro até 3 metros de profundidade, conforme visto abaixo:
Figura 4 – Bulbo de tensões de sapata com 1 metro de largura
Logo:
NSPT_medio = (4 + 5 + 6)/3
NSPT_medio = 5
s = NSPT_medio/5
s = 5/5
s = 1 kgf/cm²
Após estimar a tensão admissível do solo pode-se configurar o seu valor no Eberick através do menu “Configurações –
Dimensionamento – Sapatas”, conforme visto abaixo:
Figura 6 – Correlação empírica entre Kv e tensão admissível (Fonte: Safe, Morrison – 1993)
Para obter mais informações sobre os coeficientes de recalque em solos, é recomendável que leia o artigo Coeficientes de recalque
horizontal e vertical do solo.
Inicialmente, o vínculo de apoio das 4 fundações do projeto exemplo foi definido como “Engastado”, sendo obtidas as dimensões em
planta (em destaque na figura abaixo) para as sapatas da estrutura:
Com os valore de Kv e com as dimensões das sapatas, é possível estimar os coeficientes de mola da cada sapata da estrutura.
Os valores de Kz (coeficiente de mola vertical), Krx (coeficiente de mola de rotação em X) e Kry (coeficiente de mola de rotação em Y)
podem ser obtidos por relações entre o Kv do solo e as propriedades geométricas da sapata:
Figura 8 – Propriedades geométricas das sapatas e obtenção dos coeficientes de mola para
sapatas
Segundo Souza (2008), normalmente costuma-se assumir que Kv = Kx(coeficiente de mola horizontal em X) = Ky(coeficiente de mola
horizontal em Y), ou seja, que o coeficiente de mola vertical é igual aos coeficientes de mola horizontal. No entanto, vários ensaios têm
demonstrado que esses coeficientes podem ser diferentes. Neste artigo iremos supor que os valores de Kx e Ky são iguais à Kz.
Na tabela abaixo estão os valores dos coeficientes de mola obtidos para as dimensões iniciais das sapatas:
Tabela 1 – Coeficientes de mola das sapatas
Para aplicar os coeficientes de mola nas fundações do projeto, deve-se seguir as etapas abaixo:
Clicar duas vezes sobre a fundação no croqui no qual ela foi lançada para abrir a sua janela de edição;
Modificar o vínculo de apoio da fundação para “Personalizado”;
Clicar no botão com sinal de reticências;
Na janela "Vínculos" preencher os valores dos coeficientes de mola obtidos.
Após definir os coeficientes de mola de todas as sapatas do exemplo, a estrutura deve ser processada. Fazendo isto, obtemos novas
dimensões para as sapatas S1 à S4 deste exemplo:
Figura 10 – Novas dimensões em planta (B e H) para as sapatas S1, S2, S3 e S4
Como as dimensões em planta das sapatas S1 à S4 reduziram, os seus coeficientes de mola consequentemente também devem
reduzir.
Com as novas dimensões das sapatas são obtidos os seguintes coeficientes de mola:
Aplicando estes coeficientes de mola nas sapatas e reprocessando a estrutura, suas dimensões não mudam mais, ou seja, há a
convergência dos coeficientes de mola aplicados nas fundações:
Para obter mais informações sobre os processos através dos quais é possível analisar a interação solo – estrutura em sapatas, é
recomendável que leia o tutorial Vínculos elásticos para as fundações.
É importante ressaltar que através da consideração da interação solo – estrutura, obtêm-se análises estruturais mais realistas na
verificação dos estados limites, uma melhor avaliação dos recalques diferenciais e absolutos das fundações e da redistribuição dos
esforços na estrutura.
Por exemplo, através do pórtico unifilar da estrutura, podemos verificar o recalque vertical (em cm) em cada uma das fundações do
projeto (através do modelo “Elástico – Deslocamentos”):
Figura 12 – Recalques nas fundações da estrutura
É importante ressaltar que existem diferentes critérios e/ou formulações das quais pode-se obter os coeficientes de recalque vertical e
horizontal de solos, o que pode ser visto com mais detalhes no artigo Coeficientes de recalque horizontal e vertical do solo, porém o método
mais indicado para a obtenção destes coeficientes é através de ensaios efetuados com o solo disponível, como por exemplo o ensaio de
placa. Através desse ensaio, obtêm-se valores que poderão ser utilizados para simular, com maior confiabilidade, o comportamento da
estrutura.
Exemplo: obtendo coeficientes de mola para
sapatas
há 7 meses
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Você pode simular a interação solo estrutura adotando coeficientes de mola (vínculos
elásticos) para as fundações do projeto. Estes coeficientes podem ser determinados com
base em valores padronizados (tabelas e ábacos), ensaio de prova de carga em placa ou
através do deslocamento da fundação (recalque). Como exemplo, será analisada a
estrutura abaixo, a qual é composta por seis sapatas centradas. Além disso, foi
considerada uma pressão admissível de 1.0kgf/cm² para o solo.
Através de uma correlação empírica entre a tensão admissível do solo e o coeficiente de
recalque K , podemos estimar K para um solo com tensão admissível de 1 kgf/cm²,
v v
sapata:
Segundo Souza (2008), normalmente costuma-se assumir que K = K (coeficiente de
v x
valores dos coeficientes de mola obtidos para as dimensões iniciais das sapatas:
Havendo determinado os valores dos coeficientes de mola, estes deverão ser inseridos
no modelo. Isto pode ser feito por meio da janela de lançamento da própria sapata, no
botão Vínculo do apoio - ..., como mostrado abaixo. Feito isto, a estrutura deve ser
reprocessada para que as molas sejam adicionadas ao modelo
Feito isto, os esforços serão distribuídos de maneira distinta entre os elementos
estruturais, de modo que também serão alteradas as dimensões das sapatas. Novas
dimensões irão alterar também os coeficientes de mola, uma vez que estes dependem
das características geométricas da sapata.
Os valores deverão ser portanto recalculados para uma nova iteração. Após quatro
iterações, já é possível chegar a um valor mais próximo do final. É importante notar que
as dimensões das sapatas apresentam uma precisão de centímetro, de modo que a
convergência total dos esforços pode não ser alcançada, apesar de os resultados obtidos
pelo projetista estarem muito próximos dos valores finais.
É importante ressaltar que através da consideração da interação solo – estrutura, obtêm-
se análises estruturais mais realistas na verificação dos estados limites, uma melhor
avaliação dos recalques diferenciais e absolutos das fundações e da redistribuição dos
esforços na estrutura. Por exemplo, através do pórtico unifilar da estrutura, podemos
verificar que as fundações da região mais alta se deslocaram mais verticalmente, uma
vez que os esforços axiais são maiores. As fundações da região mais baixa, em
contrapartida, rotacionaram mais, uma vez que os momentos fletores nestes elementos
são preponderantes.
há 2 meses
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Para determinar este valor, usarei como base o perfil representativo do solo mostrado no
relatório de sondagem abaixo:
Supondo que a cota de assentamento das sapatas está 1 metro abaixo do nível do solo e
que a menor dimensão em planta destes elementos é 1 metro, podemos estimar a tensão
admissível do solo através da seguinte correlação empírica:
Após estimar a tensão admissível do solo pode-se configurar o seu valor no Eberick
através do menu Estrutura - Configurações – Projeto - Dimensionamento – Sapatas.
LUCAS FRANCESCHI
há 6 meses
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Neste artigo, veremos como configurar estas camadas de solo tanto para o caso de
blocos de geometria fixa (com estacas incluídas no modelo) como para tubulões
(lançados como pilar de fundação).
Importante: o comprimento total da estaca será determinado de acordo com a soma das espessuras das
camadas informadas. Portanto, caso a estaca morra dentro de uma camada de solo, deve-se informar
apenas a espessura da camada que está em contato com o elemento.
A inserção das camadas deve ser realizada de cima para baixo, inserindo primeiro a
camada mais alta de solo, depois as camadas abaixo, em sequência. A ordem das
camadas na lista determina a ordem na análise, portanto é importante inserir as camadas
na ordem correta.
Após configurar a camada e clicar em OK, acessamos o botão "+" para inserir
a segunda camada. Esta camada terá altura de 500 cm, coeficiente de recalque vertical
de 3,37 kgf/cm³, e coeficiente de Poisson de 0,40:
Repetimos este passo para a terceira camada, que possui altura de 300 cm, coeficiente
de recalque vertical de 1,75 kgf/cm³, e coeficiente de Poisson de 0,29:
Após isso, informamos a última camada de solo. Note que esta camada possui 7
metros de profundidade, porém a estaca/tubulão penetra a camada apenas em 2 metros
de sua altura. Por este motivo, informamos ao programa apenas a altura da camada que
é atingida pelo elemento. Neste caso, portanto, a camada de solo possui altura de 200
cm, coeficiente de recalque vertical de 5,15 kgf/cm³, e coeficiente de Poisson de 0,40:
Note que, ao confirmar a inserção da última camada, o Eberick irá exibir todas as
camadas de solo, na ordem em que elas existem no solo, informando qual é o
coeficiente de recalque vertical informado e o coeficiente de recalque horizontal
calculado. Abaixo da tabela, também poderá ser verificado o comprimento total da
estaca, que neste caso é de 12 metros.
Com isto, estarão informadas corretamente as camadas de solo, que serão consideradas
de acordo com o informado para a análise da estaca/tubulão.