O documento resume as principais falhas no decreto sobre armamento no Brasil. Em especial, aponta que: (1) o sistema de registro nacional de armas (Sinarm) está sobrecarregado e não consegue atender à demanda criada pelo decreto; (2) isto faz com que centenas de pedidos de registro estejam parados, em desacordo com os prazos estabelecidos no decreto; (3) adicionalmente, o decreto concedeu direito de porte a colecionadores, porém muitas armas não podem ser registradas por serem consideradas ob
O documento resume as principais falhas no decreto sobre armamento no Brasil. Em especial, aponta que: (1) o sistema de registro nacional de armas (Sinarm) está sobrecarregado e não consegue atender à demanda criada pelo decreto; (2) isto faz com que centenas de pedidos de registro estejam parados, em desacordo com os prazos estabelecidos no decreto; (3) adicionalmente, o decreto concedeu direito de porte a colecionadores, porém muitas armas não podem ser registradas por serem consideradas ob
O documento resume as principais falhas no decreto sobre armamento no Brasil. Em especial, aponta que: (1) o sistema de registro nacional de armas (Sinarm) está sobrecarregado e não consegue atender à demanda criada pelo decreto; (2) isto faz com que centenas de pedidos de registro estejam parados, em desacordo com os prazos estabelecidos no decreto; (3) adicionalmente, o decreto concedeu direito de porte a colecionadores, porém muitas armas não podem ser registradas por serem consideradas ob
Cria direitos, mas não os efetiva. Art. 3º, § 3º, VI o Art. 3º O Sinarm, instituído no âmbito da Polícia Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública, manterá cadastro nacional, das armas de fogo importadas, produzidas e comercializadas no País. § 3º Serão cadastradas no Sinarm as armas de fogo: VI - adquiridas por qualquer cidadão que cumpra os requisitos estabelecidos no art. 4º da Lei nº 10.826, de 2003. O Sinarm está entrando em colapso, pois não consegue atender a demanda. Não consegue cadastrar. Todos os registros são encaminhados para um único delegado que possui outras atribuições – DELEAQ – Del. José Otacílio Della Pace Alves. Por conta disso, (incapacidade técnica para atender à demanda) centenas de processos estão parados. Entretanto, o art. 9º, § 5º do Decreto, determina que a autorização para a compra do armamento, caso cumpridos os requisitos, será concedida em 30 dias contados do protocolo da solicitação. Esse prazo é inexequível! o Art. 9º, § 5º: “Cumpridos os requisitos a que se refere o caput, será expedida pelo Sinarm, no prazo de até trinta dias, contado da data do protocolo da solicitação, a autorização para a aquisição da arma de fogo em nome do interessado.” O art. 64 do Decreto, estabelece o prazo geral de 60 dias para apreciação e julgamento dos procedimentos nele contidos, contados a partir do requerimento. O §2º deste, por sua vez, prevê que caso não haja apreciação do pedido dentro deste prazo, o requerimento será considerado aprovado tacitamente: o Art. 64. Os requerimentos formulados ao Comando do Exército, ao Sigma, à Polícia Federal e ao Sinarm, referentes aos procedimentos previstos nesse Decreto, serão apreciados e julgados no prazo de sessenta dias, contado da data de recebimento do requerimento.
§ 2º Transcorrido o prazo a que se refere o caput sem a apreciação
e o julgamento do requerimento, observado o disposto no § 1º, consideram-se aprovados tacitamente os pedidos nele formulados. Há outra questão também. O decreto concedeu direito de porte de armas aos colecionadores (art. 20, §3º, II do Decreto). Entretanto, diversas armas não se encontram no Sinarm por conta de serem consideradas obsoletas, o que impede o registro e procedibilidade do requerimento de porte