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Decreto 9.

785/19 – Decreto do armamento


 Cria direitos, mas não os efetiva.
 Art. 3º, § 3º, VI
o Art. 3º O Sinarm, instituído no âmbito da Polícia Federal do
Ministério da Justiça e Segurança Pública, manterá cadastro nacional,
das armas de fogo importadas, produzidas e comercializadas no
País.
§ 3º Serão cadastradas no Sinarm as armas de fogo:
VI - adquiridas por qualquer cidadão que cumpra os requisitos
estabelecidos no art. 4º da Lei nº 10.826, de 2003.
 O Sinarm está entrando em colapso, pois não consegue atender a
demanda. Não consegue cadastrar.
 Todos os registros são encaminhados para um único delegado que possui
outras atribuições – DELEAQ – Del. José Otacílio Della Pace Alves.
 Por conta disso, (incapacidade técnica para atender à demanda) centenas
de processos estão parados. Entretanto, o art. 9º, § 5º do Decreto,
determina que a autorização para a compra do armamento, caso cumpridos
os requisitos, será concedida em 30 dias contados do protocolo da
solicitação. Esse prazo é inexequível!
o Art. 9º, § 5º: “Cumpridos os requisitos a que se refere o caput, será
expedida pelo Sinarm, no prazo de até trinta dias, contado da data
do protocolo da solicitação, a autorização para a aquisição da arma
de fogo em nome do interessado.”
 O art. 64 do Decreto, estabelece o prazo geral de 60 dias para apreciação e
julgamento dos procedimentos nele contidos, contados a partir do
requerimento. O §2º deste, por sua vez, prevê que caso não haja apreciação
do pedido dentro deste prazo, o requerimento será considerado aprovado
tacitamente:
o Art. 64. Os requerimentos formulados ao Comando do Exército, ao
Sigma, à Polícia Federal e ao Sinarm, referentes aos procedimentos
previstos nesse Decreto, serão apreciados e julgados no prazo de
sessenta dias, contado da data de recebimento do requerimento.

§ 2º Transcorrido o prazo a que se refere o caput sem a apreciação


e o julgamento do requerimento, observado o disposto no § 1º,
consideram-se aprovados tacitamente os pedidos nele formulados.
 Há outra questão também. O decreto concedeu direito de porte de armas
aos colecionadores (art. 20, §3º, II do Decreto). Entretanto, diversas armas
não se encontram no Sinarm por conta de serem consideradas obsoletas, o
que impede o registro e procedibilidade do requerimento de porte

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