CONSTRUÇÃO E APLICABILIDADE DE UM FORNO A BASE DE ENERGIA SOLAR
JASMIM MOREIRA ARAÚJO [1] ; AGEU DA
INTRODUÇÃO
Os brasileiros também não têm hábito de aproveitar sobras ou de
aproveitar cascas (WATANABE, 2011, p.49). A proposta da
construção de um forno a energia solar, incentivaria o melhor
aproveitamento dos materiais orgânicos, além de ser construído
a partir de materiais comuns e de baixo custo com grande
aplicabilidade, podendo ser utilizado para a secagem de
sementes, cascas de frutas, legumes e secagem de ossos para uso
na compostagem orgânica. Na secagem comum de matéria
orgânica o processo pode durar de 1 a 3 dias no caso de ossos,
sementes e frutas, com o uso do forno à energia solar o processo
pode ser reduzido a cerca de horas. Com a construção do forno
os vegetais levam entre 4 a 12 horas; frutas 6-20 horas
(HENDLEY, 2011).
OBJETIVO
Construir e avaliar a eficiência de um forno ecológico para fazer a
secagem de restos de alimentos (casca de ovo, ossos, borra de café
e cascas de frutas).
METODOLOGIA
Este trabalho seguiu três etapas. A primeira etapa foi pesquisa
bibliográfica onde foram pesquisados modelos de fornos e optou-
se pelo que tivesse menor custo. A segunda etapa foi a construção
do forno no qual foi utilizado cola de isopor, uma caixa de isopor
de 53.4x30.5x24.6 cm, papel alumínio e vidro de 0.03x53x30,5 cm
de dimensão. Na terceira etapa foi a avaliação da eficiência na
secagem, no qual foram colocados em dias diferentes cascas de
bananas, e cascas de laranja e um ovo de galinha sem casca posto
em um copo descartável de 180ml.
SILVA MONTEIRO SANTOS [2]
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Pôde-se observar a eficiência do forno para a secagem das cascas
de banana (2 horas), laranja (3 horas), cozimento do ovo (3 horas),
que foram observadas durante o tempo de secagem de 3 horas. A
cada uma hora era avaliado o processo de secagem das cascas e o
cozimento do ovo. No final do processo foi possível observar-se
altos níveis de desidratação nas cascas de frutas e o cozimento
parcial do ovo de galinha (incompleto, com partes não cozidas).
CONCLUSÃO
É possível concluir-se que a ideia proposta é de grande relevância,
pois é de construção simples e de baixo custo, uma vez que é possível
acelerar de maneira significativa o processo de secagem dos alimentos
e sementes, facilitando assim a atividade de compostagem e quebra da
dormência de sementes para plantar, auxiliando o pequeno protutor
rural. No entanto este forno tem suas limitações, materiais muito
oleosos ou gordurosos demoram mais tempo, sugere-se o aumento da
área de contato dos materiais, espalhando-os. Com a avaliação dos
diversos tipos de secagem poderá assim contribuir para futuramente em
secagem em largas escalas de diversos resíduos orgânicos, conservação
e cozimentos de alimentos em locais sem energia elétrica ou fogões à
gás Pode ser elaborado vários trabalhos relacionados com a secagem de
material para a compostagem. Secando restos de alimentos
separadamente para em seguida pesá-los, tritura-los e encaminha-los a
compostagem, controlando as proporções de materiais (farinha de osso,
casca de fruta, entre outros) durante a compostagem gerando diferentes
tipos de biofertilizantes.
REFERÊNCIAS
WATANABE, C. B. Conservação Ambiental. Curitiba - PR: IFPR,
E-tec. 2011
HENDLEY, A. J. Secar Alimentos. Ação Popular Libertária. 2011.
Disponível em: . Acessado: 25/07/2017.