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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

COORDENADORIA ACADÊMICA
CACHOEIRA DO SUL

PLANO DE ENSINO

Curso: 4004 – Engenharia de Transporte e Logística Período: 1


Departamento: Cachoeira do Sul Créditos: (2T - 1P)
Disciplina: Metrologia Carga Horária: 45
Código: CSETL 4029 Ano/Semestre: 2016/1

Professor: Anderson Dal Molin Coordenador: Eduardo Pasquetti

Objetivos

A disciplina de metrologia tem por objetivo capacitar o estudante a desenvolver e controlar os elementos
que compõem um processo de medição, adotando os conceitos metrológicos, afim da obtenção de
resultados confiáveis nas medições.

Conteúdo Programático

UNIDADE 1 - CONTRIBUIÇÃO DA METROLOGIA NA ENGENHARIA MECÂNICA

1.1 - Testes, fabricação, pesquisa e programa da disciplina.

UNIDADE 2 - O PROCESSO DE MEDIÇÃO

2.1 - Terminologia e sistema internacional de unidades.


2.2 - Erros sistemáticos, aleatórios e grosseiros.
2.3 - Incerteza de medição.
2.4 - Parâmetros característicos de um sistema de medição.

UNIDADE 3 - DETERMINAÇÃO DO RESULTADO DA MEDIÇÃO

3.1 - Grandezas variável e invariável.

UNIDADE 4 - QUALIFICAÇÃO DE MICRÔMETROS

4.1 - Aferição e ajustagem.


4.2 - Calibração.

UNIDADE 5 - CONTROLE GEOMÉTRICO

5.1 - Tolerância de forma e posição.


5.2 - Relação entre tolerância de fabricação e incerteza de medição.

UNIDADE 6 – ESCALAS

6.1 - Princípios e tipos.


6.2 - Paquímetros e Micrômetros.
UNIDADE 7 - MEDIÇÃO DIFERENCIAL

7.1 - Princípios e vantagens.


7.2 - Técnicas e instrumentação.
7.3 - Medidores de deslocamento.

UNIDADE 8 - BLOCOS PADRÃO

8.1 - Aspectos construtivos, metrológicos e de utilização.


8.2 - Verificação de dimensões e forma.
8.3 - Erros de combinações de blocos padrão.

UNIDADE 9 - INSTRUMENTOS AUXILIARES DE MEDIÇÃO

9.1 - Desempenador, réguas e esquadros.

UNIDADE 10 - MÁQUINAS DE MEDIR

10.1 - Microscópios, projetores de perfis e máquina Abbé.

UNIDADE 11 - MEDIÇÃO POR COORDENADAS

11.1 - Princípios.
11.2 - Tipos de máquinas.
11.3 - Apalpadores.
11.4 - Automação da medição.

UNIDADE 12 - MEDIÇÃO DE ROSCAS

12.1 - Técnicas e princípios.


12.2 - Instrumentação.

UNIDADE 13 - MEDIÇÃO DE ENGRENAGENS

13.1 - Técnicas e princípios.


13.2 - Instrumentação.

UNIDADE 14 - AUTOMAÇÃO DO CONTROLE DIMENSIONAL

14.1 - Posição do sistema de medição na cadeia de fabricação.


14.2 - Controle final, intermitente e contínuo.
14.3 - Vantagens e aspectos relacionados com a implantação.

Cronograma*

18/03/2016 (Aula Teórica): Aula expositiva dialógica versando sobre: UNIDADE 1 - contribuição da metrologia na engenharia; 1.1 -
Testes, fabricação, pesquisa e apresentação do programa da disciplina.

01/04/2016 (Aula Teórica): Aula expositiva dialógica versando sobre: UNIDADE 2 - O processo de medição 2.1 - Terminologia e
sistema internacional de unidades.

08/04/2016 (Aula Teórica): Aula expositiva dialógica versando sobre: UNIDADE 2 - O processo de medição. 2.2 - Erros sistemáticos,
aleatórios e grosseiros.

15/04/2016 (Aula Teórica): Aula expositiva dialógica versando sobre: UNIDADE 2 - O processo de medição 2.3 - Incerteza de medição;
2.4 - Parâmetros característicos de um sistema de medição.

22/04/2016 (Aula Teórica): Aula expositiva dialógica versando sobre: UNIDADE 3 - Determinação do resultado da medição. 3.1 -
Grandezas variável e invariável.

29/04/2016 (Aula Prática): Aula prática acerca de: Unidade 5 - Controle Geométrico 5.1 - Tolerância de forma e de posição; 5.2 -
Relação entre tolerância de fabricação e incerteza de medição.

06/05/2016 (Aula Prática): Aula prática, acerca de: Unidade 8 - Blocos Padrão. 8.1 - Aspectos construtivos, metrológicos e de
utilização; 8.2 - Verificação de dimensão e forma; 8.3 - Erros de combinações de blocos padrão.
13/05/2016 (Avaliação): 1ª Prova

20/05/2016 (Aula Teórica / Prática): Aula dialógica expositiva versando sobre: UNIDADE 6: Escalas. 6.1 - Princípios e tipos; 6.2 -
Paquímetros. Aula prática sobre o uso dos paquímetros.

27/05/2016 (Aula Prática): Aula dialógica expositiva, versando sobre: UNIDADE 6: Escalas. 6.2 - Micrômetros. UNIDADE 4:
Qualificação de micrômetros. 4.1 Aferição e ajustagem; 4.2 Calibração. Aula prática sobre o uso de micrômetros.

03/06/2016 (Aula Prática): Aula dialógica expositiva, versando sobre: Unidade 7: Medição diferencial. 7.1 - Princípios e vantagens; 7.2
- Técnicas e instrumentação; 7.3 - Medidores de deslocamento. Unidade 9: Instrumentos auxiliares de medição. 9.1 - Desempenador,
réguas e esquadros.

04/06/2016 (Aula Teórica): I ENCONTRO REGIONAL DE ENGENHARIA E ARQUITETURA. II SEMANA ACADÊMICA DAS
ENGENHARIAS E ARQUITETURA E URBANISMO.

10/06/2016 (Aula Teórica): Aula expositiva dialógica versando sobre: UNIDADE 10 - Máquinas de medir 10.1 - Microscópios, projetores
de perfis e máquina Abbé. UNIDADE 11 - Medição por coordenadas 11.1 - Princípios. 11.2 - Tipos de máquinas. 11.3 - Apalpadores.
11.4 - Automação da medição.

17/06/2016 (Aula Prática): Aula dialógica expositiva versando sobre: UNIDADE 12 - Medição de roscas. 12.1 - Técnicas e princípios.
12.2 - Instrumentação.

24/16/2016 (Aula Teórico / Prática): Aula dialógica expositiva versando sobre: UNIDADE 13 - Medição de engrenagens. 13.1 -
Técnicas e princípios. 13.2 - Instrumentação. UNIDADE 14 - Automação do controle dimensional. 14.1 - Posição do sistema de medição
na cadeia de fabricação. 14.2 - Controle final, intermitente e contínuo. 14.3 - Vantagens e aspectos relacionados com a implantação.

01/07/2016 (Avaliação): 2ª Prova

15/07/2016 (Avaliação): Exame de recuperação

*Sujeito a alterações se necessário

Metodologia e Avaliação

Metodologia e recursos utilizados:

Aulas teóricas dialógicas expositivas com auxílio de recursos audiovisuais (apresentações multimídia, quadro
branco, vídeos, utilização de internet e outros meios complementares) e aulas práticas em laboratório visando a
familiarização com diversos sistemas de medição e a assimilação do conteúdo trabalhado em sala de aula. Resolução
de exercícios em aula e complementares. Discussões a partir de leitura de artigos e textos para estudos de caso e
aplicações.

Avaliação

Serão critérios de avaliação a participação em aula, realização de trabalhos e atividades e prova. Serão
realizadas três atividades avaliativas ao longo do semestre, sendo duas provas e um trabalho. A nota final será
constituída pelo grau obtido nessas avaliações da seguinte maneira:
1ª Avaliação: Prova 1 (80%) + Trabalhos 1, 2 e 3 (20%)
2ª Avaliação: Prova 2 (80%) + Seminário (20%)
Média Final = (1ª Avaliação + 2ª Avaliação) / 2

Recuperação: O aluno que não alcançar média final igual ou superior a 7,0 deverá submeter-se ao exame de
recuperação, que abrangerá todo o conteúdo ministrado ao longo do semestre.

Outras considerações:
- As provas serão individuais e sem direito a consulta de material de apoio;
- É proibido o uso de telefones celulares durante a realização das provas;
- Faltas nas provas e quaisquer avaliações deverão ser devidamente justificada, obedecendo aos prazos da secretaria
acadêmica (encontrados no Guia do Estudante);
Bibliografia

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALBERTAZZI, A.; SOUZA, A. R., Fundamentos de metrologia científica e industrial, Ed. Manole, 2008.
SENAI. Metrologia. São Paulo: Editora Senai, 2015.
SILVA NETO, J. C., Metrologia e controle dimensional – Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABACKERLI, A.; MIGUEL, P. C.; PAPA, M. C. O.; PEREIRA, P. H., Metrologia para a qualidade, Rio de Janeiro:
Elsevier, 2015.
JCGM - JOINT COMMITTEE FOR GUIDES IN METROLOGY, Guides in metrology. Paris/France: BUREAU
INTERNATIONAL DES POIDS AT MEASURES (BIPM), 2011. Disponível em:
http://www.bipm.org/en/publications/guides/. Acesso: janeiro de 2016.
CUNHA, LAURO SALLES, Manual prático do mecânico: metais, tratamento térmico dos aços-carbonos, torno
mecânico, fresas, máquinas CNC, brochadeiras, brocas, alargadores, machos, roscas, rebolos, elementos
práticos de mecânica, ferramentaria, metrologia, matemática industrial. Ed. rev., ampl. e atual. São Paulo, SP:
Hemus, c2002.
DIAS, JOSÉ LUCIANO DE MATTOS. Medida, normalização e qualidade: aspectos da história da metrologia no Brasil.
Rio de Janeiro: Ilustrações, 1998.
LIRA, FRANCISCO ADVAL DE; OLIVEIRA, AUGUSTO MACHADO DE, Metrologia dimensional: técnicas de medição
e instrumentos para controle e fabricação industrial, São Paulo, SP: Érica, 2015.
NOVASKI, OLÍVIO, Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica. São Paulo, SP: Edgard Blucher, 2013.
OIML - INTERNATIONAL ORGANIZATION OF LEGAL METROLOGY, Publications and bulletins. Paris/France:
BUREAU INTERNATIONAL DE MÉTROLOGIE LÉGALE (BIML). Disponível em: https://www.oiml.org. Acesso:
janeiro de 2016.
ORGANISATION INTERGOUVERNEMENTALE DE LA CONVENTION DU MÈTRE, Le Système international d’unités
(SI). Paris/France: BUREAU INTERNATIONAL DES POIDS AT MEASURES (BIPM), 2014. Disponível em:
http://www.bipm.org/en/publications/si-brochure/. Acesso: janeiro de 2016.
VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia: Conceitos fundamentais e gerais e termos associados (VIM 2012).
Duque de Caxias, RJ: INMETRO, 2012. Disponível em:
http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/vim_2012.pdf. Acesso: janeiro de 2016.

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Professor: _______________________________ Coordenador do Curso: __________________________

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