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Y BALANCE TEST
Íris Monalisa Guimarães Sandes – sandesmonalisa@gmail.com
Isadora dos Santos Menah Barbara – isadoramenah@gmail.com
Alexandre Lasthaus (Orientador) – alexandre.lasthaus@mackenzie.br
RESUMO
Este trabalho consiste na automatização do teste de equilíbrio dinâmico (Y Balance Test) utilizado
principalmente na área da fisioterapia traumato-ortopédica e esportiva para avaliação do desempenho
físico musculoesquelético dos indivíduos após cirurgia ortopédica, além de possibilitar a identificação
do risco de lesão nos membros inferiores. Primeiramente, foi realizado um estudo teórico sobre a
origem e a caracterização do Y Balance Test, assim como, os procedimentos para sua execução, o
cálculo do composite score e os princípios de funcionamento dos componentes eletrônicos e assim
realizar a automação do processo de execução do teste. Para a construção do protótipo deste projeto
foi utilizada uma placa Arduino Uno conectada ao sensor ultrassônico - HC-SR04 - e ao módulo
bluetooth - HC-05 – para, respectivamente, coleta e envio dos dados adquiridos durante o
procedimento. Os componentes eletrônicos foram dispostos na base de madeira do protótipo
possibilitando o cálculo do deslocamento linear máximo, também definido como alcance, realizado
pelo paciente nas três posições pré-definidas do Y Balance Test. Os dados coletados pelo sensor são
enviados para um aplicativo desenvolvido pelo grupo, utilizando a plataforma MIT App Inventor.
Durante o projeto, foi concluído que a automação do teste é uma opção viável de modo a analisar e
acompanhar a evolução do desempenho de equilíbrio dinâmico dos pacientes, pois simplificou sua
execução, tornou-se acessível devido ao baixo custo de montagem, otimizou a ferramenta de uso
complementar, assim como permitiu o acesso ao histórico de pacientes possibilitando estudos
epidemiológicos.
Y BALANCE TEST
ABSTRACT
This work consists of the automation of the dynamic balance test (Y Balance Test) used mainly in
traumato-orthopedic and sports physiotherapy to evaluate the musculoskeletal physical performance
of individuals after orthopedic surgery and allows the identification of the risk of injury in the lower
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limbs. First, a theoretical study on the origin and characterization of the Y Balance Test was
performed, as well as the procedures for its execution, the calculation of composite score and the
principles of operation of the electronic components for the automation of the test execution process.
For the construction of the prototype of this project it was used an Arduino Uno board connected to
the ultrasonic sensor - HC-SR04 - and to the bluetooth module - HC-05 - to, respectively, collect and
send the values acquired during the procedure. The electronic components were placed in the wooden
base of the prototype allowing the calculation of the maximum linear displacement, also defined as
reach, performed by the patient in the three pre-defined positions of the Y Balance Test. The data
collected by the sensor are sent to a software developed by the group, using the MIT App Inventor
platform. During the project, it was concluded that the test automation is a viable to analyze and
monitor the evolution of the dynamic balance performance of patients, because it simplified its
execution, became accessible due to the low cost of assembly, optimized the tool for complementary,
as well as allowed access to the history of patients enabling epidemiological studies.
1 INTRODUÇÃO
Um atleta, nas suas práticas esportivas, está sujeito a maior frequência de lesões,
principalmente aqueles que utilizam os membros inferiores. Em um estudo de medicina esportiva
com 1302 atletas, aproximadamente 36% apresentaram patologia no joelho, sendo a lesão do LCA
(Ligamento Cruzado Anterior) o problema mais comum entre jogadores de futebol
(TAHIRBEGOLLI et al., 2018).
Portanto, em vista dos diferentes tipos de lesões, o YBT (Y Balance Test) é um método
complementar de avaliação na fisioterapia esportiva determinante para o atleta retornar suas
atividades. Este dispositivo avalia e identifica o risco de patologia nos membros inferiores, além de
monitorar a evolução do paciente após lesão no joelho, sendo uma ferramenta aliada ao fisioterapeuta,
principalmente na área esportiva (FILIPA et al.,2010).
Além disso, o YBT possibilita também estudos epidemiológicos identificando riscos de lesões
obtidos através de cálculos de índices de desempenho, sendo um dado de comparação de performance
dos pacientes (GREENBERG et al., 2019).
No que se refere à origem do YBT, o instrumento SEBT (Star Excursion Balance Test) é
também uma maneira de avaliar o equilíbrio postural dinâmico, sendo o YBT chamado de SEBT
modificado (LINEK et al., 2017). No entanto, quanto a diferença, este é uma maneira mais prática e
ágil de mensuração devido à utilização de apenas três direções para avaliação. No que lhe concerne,
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o SEBT utiliza-se de oito direções para determinação do controle postural dinâmico (KINZEY;
ARMSTRONG, 1998).
Também é possível observar em um estudo com 25 pacientes a discussão quanto à segurança
dos resultados obtidos através de cálculos determinísticos com a utilização do YBT no qual foi
utilizado mensurações de forma manual através de fita métrica. Além disso, o estudo também ressalta
a importância da aplicação da ferramenta para produção de dados que possibilitem diferenciação dos
pacientes por tipo de lesão (GREENBERG et al., 2019).
Para atender a demanda identificada através do estudo de diversos artigos acadêmicos e aos
tipos de produtos disponíveis no mercado, identificou-se a oportunidade de desenvolvimento de um
dispositivo microprocessado proporcionando análise de performance ao usuário, agilidade na entrega
de resultados, diferenciação por tipo de lesão e segurança no acompanhamento da evolução do
paciente.
O público-alvo do dispositivo YBT são pacientes de alta performance - praticantes de esportes
- que se utilizam dos membros inferiores para prática de salto ou corrida, ou seja, a vivência de
atividades físicas de impacto articular. Além de pacientes pós-cirúrgicos ou advindos de tratamentos
conservadores de membros inferiores que não possuam contraindicação para realização do teste. Por
conseguinte, através do teste é possível realizar a análise do escore composto para a perna apoiada na
base central do instrumento, disponibilizando dados para análise da evolução do paciente, assim
como, obtenção de valores proficientes para estudos de casos comparativos.
As principais motivações para o desenvolvimento deste dispositivo microprocessado deram-
se por alguns fatores como a utilização do aparelho YBT para testes de desempenho dos pacientes
pós-cirúrgicos de membros inferiores, para a avaliação de desempenho do equilíbrio dinâmico dos
esportistas possibilitando a identificação dos eventuais riscos de lesões, assim como para pacientes
advindos de tratamentos conservadores sem contraindicação para realização do teste.
Sendo assim, o objetivo deste projeto é analisar as possibilidades de modernização da maneira
como é executado o teste YBT empregando tecnologias propostas em diversos estudos acadêmicos
através de conceitos de automação e promovendo melhorias no âmbito da fisioterapia traumato-
ortopédico e esportiva com a utilização do instrumento de teste YBT para equilíbrio postural
dinâmico.
2 REVISÃO DA LITERATURA
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obtenção de valores quantitativos para avaliação do desempenho dos pacientes (POWDEN et al.,
2019).
O SEBT começou como um teste composto por quatro linhas se cruzando no mesmo ponto
central, resultando em oito direções. Dessa forma, o indivíduo fica no centro das direções e alcança
com a perna contralateral o máximo de alcance, mantendo uma única perna apoiada na região central.
Atualmente, o SEBT foi reduzido para três direções, surgindo a versão YBT, criado com intenção de
maximizar a execução do teste (POWDEN et al., 2019).
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Figura 2 - Posições do YBT: A - Alcance Anterior; B - Posterolateral; C – Posteromedial.
O objetivo do teste é manter a posição em uma única perna e exercer força de extensão máxima
com a perna colateral de modo a fornecer um valor de maior alcance mantendo o equilíbrio postural
dinâmico. O dispositivo permite avaliar a ocorrência da lesão no mesmo membro consistindo em um
apoio como base central e três tubos fixados nas direções, conforme indicado na figura 2, de alcance
anterior, indicado na posição A, posteromedial, indicado na posição B, e posterolateral, indicado na
posição C (PLISKY et al., 2009).
Dessa forma, o teste ocorre quando o paciente empurra o alvo sobre o tubo em que a distância
de alcance máximo é obtida com uma fita métrica, sendo o passo de medição de 5mm, desse modo,
os valores obtidos estão relacionados a perna apoiada, sendo os ângulos entre as direções representado
na figura 3 (PLISKY et al., 2009).
As medições são descartadas pelo operador caso o paciente não mantenha a postura na
plataforma, se não permaneceu em contato com o alvo, se utilizou o indicador para restabelecer a
postura e/ou se não retornou o pé para posição inicial (PLISKY et al., 2009).
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Ensaios com YBT foram realizados para análise de cinemática dos membros inferiores como
dorsiflexão do tornozelo no plano, flexão do joelho e flexão do quadril em que a média dos três
ensaios para cada posição foi calculada e normalizada para determinar o alcance máximo do
movimento além do equilíbrio postural. É possível observar no estudo a importância da utilização
dessa ferramenta de equilíbrio dinâmico para análise das medidas de alcance máximo dos membros
inferiores conforme valores mostrados na tabela 1. Sendo, estes valores calculados com uso do
programa Excel (DEJONG; MANGUM; HERTEL, 2020).
À vista disso, para aumentar a segurança dos resultados é recomendado que se realize nove
tentativas (incluindo seis tentativas de julgamento e três medições) para que então seja analisado a
média dos valores obtidos para cada direção. O valor proveniente da análise faz uso da fórmula 1
(LINEK et al., 2017).
Fórmula 1 – Valor de referência de análise
A soma das três direções de alcance é calculada para avaliação de desempenho. O escore
composto é calculado a partir da distância total da excursão dividindo-a por três vezes o comprimento
do membro (WESTRICK et al., 2012).
O comprimento do membro inferior consiste na distância entre a espinha ilíaca
anterossuperior e o maléolo medial. Os resultados do escore composto são obtidos a partir dos valores
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de distância de alcance dividido pelo comprimento do membro e multiplicado por 100, média do
alcance e o alcance para todos os sujeitos (LIMA, 2015).
2.3 MECATRÔNICA APLICADA AO YBT
Nesta seção serão discutidas as principais características de funcionamento do sensor de
proximidade que serviu de base para o desenvolvimento da automação do YBT: sensor ultrassônico,
Arduino UNO, interface HC-05 e MIT App Inventor.
2.3.1 Sensor Ultrassônico
Entre os sensores de proximidade utilizados atualmente, encontram-se os sensores
ultrassônicos, cujo funcionamento está fundamentado no princípio da reflexão das ondas sonoras
(ALBUQUERQUE; TOMAZINI, 2011).
Na década de 1870, Francis Galton realizou alguns dos primeiros experimentos conhecidos
sobre tecnologia ultrassônica, ele utilizou apitos geradores de ondas ultrassônicas para testar o limite
superior de audição de animais utilizando uma faixa de frequência em torno de 3 a 30 kHz
(WEBSTER, 1999).
Segundo Cheeke (2012), o ultrassom iniciou realmente seu desenvolvimento no campo
tecnológico com o desenvolvimento de transdutores submarinos durante a Primeira Guerra Mundial.
Nesse período, o ao Unido e a França estabeleceram um programa conjunto para detecção de
submarinos.
A partir disso, estimulou o trabalho pioneiro de Paul Langevin, físico francês, que geralmente
é creditado como o pai do campo da ultrassonografia. Portanto, as décadas de 1940 e 1950 foram
períodos de pesquisas e desenvolvimento na área da tecnologia ultrassônica.
O sensor é um termo utilizado para dispositivos sensíveis à determinada forma de energia
presente no ambiente, representado na figura 4, à exemplo das energias térmica, cinética e luminosa,
associando informações sobre uma grandeza que precisa ser mensurada, como temperatura, corrente
elétrica ou posição (ALBUQUERQUE; TOMAZINI, 2011).
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As ondas ultrassônicas são ondas mecânicas na faixa de frequência acima de 20 kHz, além da
capacidade da audição humana. Para a emissão e detecção dessas ondas, transdutores piezoelétricos
são aplicados para converter energia elétrica em energia mecânica (WEBSTER, 1999).
O tempo decorrido entre o instante de emissão da onda e o instante em que o sinal refletido é
recebido consiste em uma referência para o cálculo da distância, conhecido como tempo de voo
(WEBSTER, 1999).
Além disso, para calcular a distância utilizando o tempo de reflexão do pulso com o sensor
ultrassônico HC-SR04, representado na figura 5, é fundamental conhecer a velocidade do som no
meio que a onda se propaga (WEBSTER, 1999).
Este cálculo está explicitado na fórmula 2, sendo “d” a variável que representa a distância, “c”
é a velocidade do som no meio e “t” é o tempo entre a emissão e recepção da onda ultrassônica
(WEBSTER, 1999):
Fórmula 2 – Cálculo da distância
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Figura 6 – Funcionamento do HC-SR04
Sendo o IDE um software de livre acesso onde foi possível desenvolver a programação
executada no Arduino, utilizaram-se configurações de entradas e saídas da placa para estruturar as
instruções de aplicabilidade, possibilitando a interação do hardware com o software (MCROBERTS,
2011).
2.3.3 Interface HC-05
O módulo bluetooth HC-05 e o sensor ultrassônico são placas secundárias conectadas ao
Arduino com o objetivo de ampliar as possibilidades de utilização, pois estes hardwares são
implementados para execução de uma função específica (CASTRO, 2016).
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Este módulo, representado na figura 8, converte o sinal de uma porta serial para bluetooth,
permitindo a comunicação do hardware com software externo, viabilizando assim a leitura e
comando de sensores e atuadores de forma remota (VIEIRA, 2014).
O download deste aplicativo está disponibilizado através do QR Code na figura 12, bem como
seu arquivo básico de extensão “. aia”, disponível através do link:
https://drive.google.com/file/d/1CTkLIjmWu017Kfawzk03pGWLHdNgqJm6/view?usp=sharing.
Neste formato o arquivo pode ser importado dentro da plataforma MIT App Inventor para quaisquer
alterações em sua programação.
Figura 12 – QR Code para download do App
Na haste do protótipo foi encaixado um bloco pequeno de madeira para que o paciente pudesse
empurrá-la permitindo que o sensor realize a leitura do deslocamento deste bloco em relação à base,
conforme vista frontal do protótipo na figura 14.
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Figura 16 – Teste Prático do YBT.
O teste de funcionamento do protótipo, figura 16, ocorreu a partir de trinta repetições para
mensurações das distâncias na direção Anterior com o objetivo de avaliar o erro entre a leitura do
sensor ultrassônico e a leitura realizada por meio de uma trena envolvendo intervenção humana.
A figura 17, mostra o instante do teste comparativo entre os dois tipos de análise.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para a análise dos resultados foram obtidos trinta valores de distância percorrida para direção
Anterior, sendo registrado para análise comparativa de erro estatístico. Sendo o erro estatístico
calculado a partir da quantificação da variação das mensurações de cada amostra coletada, ou seja, o
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quanto cada valor da mensuração realizada pelo humano está próximo do valor real calculado pelo
sensor. Os valores estão demonstrados na tabela 2:
Foram utilizadas análises repetidas da variação de medidas para determinar o range permitido
do erro, sendo a variação menor que 0,2 cm trivial, de 0,2 cm a 0,5 cm pequeno, maior que 0,5 cm a
0,8 cm moderado e maior de 0,8 cm fora do aceitável (FUSCO et al., 2019).
Como pode-se ver na tabela 2, a curva das medições do erro comporta-se dentro de um
intervalo de valor máximo de 1,3 cm e valor mínimo de -0,3 cm, de modo que para cada valor de
comparação de resultado entre analógico-digital está dentro do aceitável em 83,3% das mensurações.
A amplitude da variação do erro de leitura é de 1,6 cm, sendo este a delimitação do intervalo
da curva de propagação do erro.
A curva da propagação do erro, figura 18, mostra ainda variações abruptas de valores do erro
de uma amostra para outra, ou seja, não tem relação com o valor, mas sim com a intervenção humana,
portanto, passível de erro. Diferentemente, da leitura feita digitalmente, em que o sensor detecta
através de ondas ultrassônicas a variação do objeto deslocado pelo paciente.
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Figura 18 – Propagação do Erro
Sendo assim, o percentual das mensurações estão fora do aceitável em 16,7% das amostras,
ou seja, cinco testes apresentaram erro maior que 0,8 cm, conforme exposto na figura 19.
No gráfico referente à média móvel da propagação do erro, conforme figura 20, é importante
observar que as leituras executadas pelo sensor foram próximas das leituras executadas manualmente
através da trena, sendo os valores -0,2 cm, -0,3 cm e -0,2 cm responsáveis pelos menores erros
identificados.
Isso demonstra que, as análises executadas manualmente podem conter valores diferentes do
alcance longitudinal real.
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Figura 20 – Média móvel da Propagação do Erro
De acordo com a tabela 3, o valor médio da propagação do erro é de 0,5 cm sendo a média
aritmética do erro das mensurações. Além disso, o desvio padrão tem valor de 0,4 cm o que denota o
quão próximos estão os valores quanto à homogeneidade dos dados.
Enquanto a variância tem valor de 0,16 que significa o quão próximo o valor médio está dos
demais valores das amostras.
Tabela 3 – Valores de Análise
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Portanto, para atender esta demanda, foi desenvolvido um dispositivo microprocessado
proporcionando agilidade na entrega de avaliação da performance dos pacientes e segurança nos
valores analisados.
A melhoria esperada com a possibilidade de diagnóstico automatizado é obtida através da
visualização dos indicadores de performance no aplicativo, ou seja, o dispositivo YBT é integrado a
um programa de celular proporcionando praticidade na execução do teste e possibilidade de estudos
epidemiológicos.
A partir dos resultados obtidos, conclui-se que o sistema digital demonstrou medições
similares às obtidas manualmente por um humano, com a vantagem de armazenar digitalmente os
valores das mensurações, mantendo o histórico dos pacientes e evitando erros humanos na realização
das leituras do alcance.
Sendo assim, este projeto multidisciplinar entre as áreas da engenharia mecatrônica,
fisioterapia e saúde do esporte poderá trazer benefícios à futuros estudos promovendo praticidade e
agilidade na análise dos casos clínicos com uso do Y Balance Test. Recomenda-se que seja realizada
pesquisas futuras para avaliar a aplicabilidade e validade do dispositivo em populações saudáveis e
patológicas.
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