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UNIVERSIDADE LICUNGO
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO
ANÁLISE CINEMÁTICA DO LANCAMENTO LIVRE NO BASQUETEBOL PARA
ATLETAS EXPERIENTES E INICIANTES
Aidão Cassimo
Alberto António Ditosse
António Samuel Chivavel
Boavida Pedro
Crimildo Mussalafo
Emeil:aidaocassimo93@gmail.com
Resumo
A cinemetria consiste no conjunto de métodos que permitem medir os parâmetros climáticos
do movimento, ou seja a posição ou a orientação (no tempo), a velocidade do deslocamento
ou a aceleração de um determinado seguimento corporal ou do cento de massa ( do corpo).
Camarás de vídeo, são, exemplos, dos instrumentos básicos para medidas cinematicas”. O
presente artigo, Trata-se de um pesquisa quantitativa descritiva, a amostra está constituída por
4 indivíduos de sexo masculino, com idade estimado entre 24 a 26 anos de idade. Como
instrumento usou-se um celular de marca Itel S16, com frequência de aquisição das imagens
de 60 Hz. Os dados colhidos foram editados e analisados através do software Kinovea 0.05 e
o Microsoft Excel 2007. Os resultados encontrados através dos cálculos das medias dos
arremessos tanto dos atletas experientes e inexperientes, apontaram que quanto a velocidade
de saída da bola e o ângulo de flexão do cotovelo sendo superior ao dos acertos foram fatores
determinadas para que os arremessos dos atletas iniciantes dessem no erro.
Palavras chaves: Cinemática, basquetebol, lancamento livre
Abstract
Kinemetry consists of a set of methods that make it possible to measure the climatic
parameters of movement, ie position or orientation (in time), displacement speed or
acceleration of a given body segment or mass percent (of the body). Video cameras are
examples of the basic instruments for cinematic measurements”. The present article, It is a
descriptive quantitative research, the sample is constituted by 4 male individuals, with
estimated age between 24 to 26 years old. An Itel S16 cell phone was used as an instrument,
with an image acquisition frequency of 60 Hz. The collected data were edited and analyzed
using the Kinovea 0.05 software and Microsoft Excel 2007. The results found through the
calculation of the averages of the shots of both experienced and inexperienced athletes,
pointed out that regarding the ball exit velocity and the angle of flexion of the Elbow being
higher than the hits were determined factors for the beginner athletes' throws to be in error.
Keywords: Kinematics, basketball, free throw
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1. Introdução

A cinemetria consiste no conjunto de métodos que permitem medir os parâmetros


cimáticos do movimento, isto é, “a velocidade do deslocamento ou a aceleração de um
determinado seguimento corporal ou do cento de massa (do corpo) ” (Silva, 2019). Ou seja,
ela procura estabelecer as formas geométricas das trajectórias dos corpos no espaço, se são
rectas ou curvas, e os intervalos de tempo levados para percorrer todos os segmentos dessas
trajectórias.

Segundo Ghilardi, Douglas e Moisés (2017) a análise cinemática pode contribuir de


forma positiva para o treinamento do desporto, aonde possibilita ao treinador identificar
fatores que possam estar influenciando de forma negativa o desempenho do seu atleta, tendo
assim a possibilidade real de correção, que apenas ao analisar o lance em tempo real não seria
possível identificar falhas tão pequenas, mas que com a correção adequada, identificadas a
partir da cinemática pode melhorar a performance do atleta.

Câmaras de Vídeo, são, por exemplo, os instrumentos básicos para medidas


cinemáticas, podendo ainda fazer-mos o uso de fotografia, cinematografia e cronofotografia
para o registo das imagens. A partir das imagens, e usando software especifico calculam-se as
variáveis cinemática de interesse.

O basquetebol é uma das modalidades desportivas mais praticadas no mundo, e a


complexidade e o dinamismo da modalidade vêm atraindo cada vez mais seguidores que o
praticam seja como lazer ou com o objectivo de competir (Coutinho, 2003, cit. em Ghilardi,
Douglas & Moisés, 2016). É uma modalidade que requer uma ampla variedade de habilidades
necessárias, dentre eles os aspectos físico/motor, técnico/táctico, além da dinâmica que
envolve o jogo.

O arremesso de lance livre dentro do desporto, é a oportunidade dada ao jogador para


marcar um ponto, devido a uma falta cometida durante ato de arremesso, ou após quinta falta
coletiva dentro de um período, este lance será sem a presença marcação, apenas jogadores que
disputam o rebote, de uma posição atrás da linha de lance livre dentro do semicírculo
(Confederação Brasileira de Basquetebol, 2004).

Segundo Okazaki Rodacki e Okazaki (2007) o arremesso compreende 4 fases:

A flexão de ombro e cotovelo), a Fase de estabilidade (O cotovelo


termina sua flexão desacelerando o movimento (65%) e inicia uma
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aceleração com movimento de extensão Fase de preparação (constitui a


posição inicial para o lançamento da bola), Fase de elevação da bola
(Início do movimento dos membros para o lançamento da bola), Fase
de lançamento (é iniciada pela extensão do cotovelo e/ou flexão do
punho, sendo seu final determinado com a perda de contacto da mão
com a bola), e a Fase de inércia (é determinada pelo instante em que a
bola é lançada, não havendo mais o contacto do jogador com a bola)
Mediante o exposto, o presente artigo tem como objectivo fazer uma análise
cinemática do arremesso de lance livre no basquetetbol para atletas experientes e iniciantes.

2 METODOLOGIA

2.1 Tipo de estudo

Trata-se de um estudo quantitativo discretivo. Este método foi escolhido porque os


dados colectados foram apresentados e analisados de acordo com a estatística descritiva.

2.1 População / Amostra

A amostra foi constituída por 4 atletas do sexo masculino, aonde dois são atletas
experientes, e dois amadores, cujas características estão na tabela 1

Características dos atletas


Atletas Categoria Idade (anos) Altura (m) Peso (kg)
Alberto Ditosse Iniciante (AI1) 26 1,66 56
João Alfredo Experiente (AI1) 24 1,73 58
António Samuel Iniciante (AI1) 27 1,75 53
Izequel Artinizio Experiente (AE1) 26 1,72 59
Tabela 01: características da amostra

2.2 Variáveis em estudo

As variáveis analisadas usadas para comparar os atletas experientes e não experientes


são: velocidade de saída da bola, ângulo de flexão do joelho, ângulo de flexão quadril, ângulo
de flexão do cotovelo.

2.3 Procedimento de recolha dos dados

A recolha de dados, para uma análise cinemática, consistiu na utilização de um celular


de marca Itel S16, com frequência de aquisição das imagens de 60 Hz. posicionadas
externamente à 5m de distância atleta. Os dados foram recolhidos em 2 momentos. As sessões
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iniciaram-se por um aquecimento livre de 5 minutos de duração. De seguida realizou-se os


lancamento (1 lancamento para cada atleta.

2.4 Procedimentos de análise dos dados

Para comparação dos dois grupos recorreu-se à obtenção de grandezas de cinemática


linear e de cinemática angular. No campo da cinemática linear determinaram-se, em metros, a
altura da saída da bola. Em relação à cinemática angular determinaram-se, em graus, os
ângulos do joelho, quadril e cotovelo nos momentos do lançamento livre.

Na edição e análise dos saltos foi utilizado o software Kinovea 0.9.5, que segundo
Fragoso (2019) é um software com licença de código aberto e que possui uma grande
aplicabilidade na análise do rendimento desportivo. Através deste, foram obtidos dados
relativos aos ângulos (inclinação do joelho, quadril e cotovelo), a altura da saída da bola, e a
velocidade em m/s de saída da bola. O software Microsoft Excel 2007 foi utilizado para
registo e análise dos dados estatisticamente, em cada uma das variáveis em estudo.

Realizou-se uma estatística descritiva de média e desvio padrão das variáveis


analisadas, o que possibilitou fazer um comparativo entre os arremessos de Atletas
experientes iniciantes.

3. RESULTADOS

A respeito dos ângulos da flexão do joelho e quadril no segundo momento do


lançamento livre, para os atletas iniciantes (AI), tivemos os seguintes resultados:

Ângulos (°) AI1 AI2 Media Desvio Padrão

Flexão do joelho 95,9 89,7 92,5 4,38

Flexão do quadril 145,2 125,5 135,35 13,93

Flexão do cotovelo 124,3 122,1 123,2 1,55

Tabela 2 : Ângulos das flexões do joelho, quadril e cotovelo na elevação da bola

Na tabela 2, estão apresentados os resultados dos arremessos para AI1 AI2 referentes
aos arremessos dos atletas iniciantes. Ao analisar cada flexao no segundo momento, referente
a elevacao da bola, tivemos uma media de 92,5º e o desvio padrao de 4,38º na flexao do
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joelho. Na flexao do quadril tivemos 135,35º±13,93º , e na flexao do cotovelo obtivemos


123,2º±1,55º.

Já os ângulos da flexão do joelho e quadril no segundo momento do lançamento livre,


para os atletas experientes (AE), tiveram os seguintes resultados:

Ângulos (°) AE1 AE2 Media Desvio Padrão


Flexão do joelho 117.9 137.8 127.85 14.1
Flexão do quadril 138.5 -149.9 -5.7 203.9
Flexão do cotovelo 85.4 102 93.7 11.74
Tabela 3 : Ângulos das flexões do joelho, quadril e cotovelo na elevação da bola

Na tabela 3, verifica se os ângulos das flexões do joelho, quadril e cotovelo na


elevação da bola para os atletas experientes. Percebe-se que o ângulo da flexão do joelho se
manteve numa média de 117,9º±14,1º, a media de -5,7°±203,9º para a flexão do quadril, e a
media de 93,7º±11.74º na flexão do cotovelo.

Fazendo uma comparacao entre as medias e desvio padrao dos aremessos dos atletas
experientes e inesperientes tivemos os seguintes resultados:

Angulos Inesperientes Experientes


Media Desvio padrao Media Desvio padrao
Flexao do joelho 92.5 4.38 127.85 1.48
Flexao do quadril 135.35 13.93 -5.7 203.9
Flexao do cotovelo 123.2 1,55 93.7 11.74
Tabela4: Análise comparativa entre as médias na fase de elevação da bola

Na tabela 4, pretende-se comparar os ângulos da flexão do joelho e quadril no segundo


momento do lançamento livre, para os atletas experientes e iniciantes. Ao analisamos a flexao
do joelho teve variação significativa entre os aremessos dos atletas iniciantes, tiveram como
maior ângulo 95,9 e o ângulo menor 89,7º, respectivos a AI1 e ao AI2, tendo um desvio
padrão de 4.38, no entanto apenas o AI2 converteu o lanca em ponto. Porém quando
observamos os lances dos atletas experientes temos a agulacapo maior para o AE2 que obteve
137.8 e a menor agulacao para o AE1 com 117.9º.
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Em relação ao ângulo de flexão do cotovelo, nota-se que o grupo de arremessos dos


atletas experientes teve uma angulação 93.7 menor do que o média dos atletas iniciantes com
media de 123.2º.

Inerente a fase de lançamento, são observados as seguintes variáveis: velocidade de


saída da bola, ângulo de flexão do joelho, ângulo de flexão quadril, ângulo de flexão do
cotovelo e altura da saída da bola.

Variáveis AI1 AI2 Media Desvio Padrão


Velocidade da saída da bola (m/s) 17.3 12.11 14.71 3.67
Altura da saída da bola (m) 2.35 2.22 2.28 0.09
Flexão do joelho (˚) 151 147.8 149.4 2.26
Flexão do quadril (˚) -117.1 -152 -134.55 24.68
Flexão do cotovelo (˚) 169.5 157.8 163.65 8.27
Tabela 5 : Variáveis na fase de lançamento para atletas iniciantes

Na tabela 5, estão apresentados os resultados das variares nos arremessos dos atletas
iniciantes. Ao analisar cada variavel para este grupo, houve muita descrepancia de resultados
oque pode ter influenciado no acerto a cesta, visto que apenas um conseguiu acertar. A maior
variacao é notavel na velocidade da saida da bola que certamente influenciou na trajetoria da
bola ate ao cesto, tendo o desvio padrao de 24.68 e a menor variação foi observada na altura
de saída da bola obtendo um desvio padrão de 0,09.

Já para os atletas experientes (AE), tiveram os seguintes resultados:

Variáveis AE1 AE2 Media Desvio Padrão


Velocidade da saída da bola (m/s) 11.3 12 11.65 0.49
Altura da saída da bola (m) 2.36 2.4 2.38 0.03
Flexão do joelho (˚) 166.8 168 167.4 0.85
Flexão do quadril (˚) -168.2 -174 -171.1 4.11
Flexão do cotovelo (˚) 151.9 140.2 146.05 8.27
Tabela 6 : Variáveis na fase de lançamento para atletas experientes

A respeito dos atletas experientes, observamos que na fase de lançamento, as variáveis


sofrem poucas variações o que justifica os acertos para ambos os atletas. Ao analisar cada
variável comparando um arremesso com o outro podemos verificar que a variável ângulo
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Flexão do cotovelo foio que apresentou maior diferença entre si gerando um desvio padrão de
8,27. As variável que apresentou menor variação foi a de Altura da saída da bola, tendo um
desvio padrão de apenas 0,03 com uma média de 2,38m. o que justifica o acerto de ambos os
atletas.

Fazendo uma comparacao entre as medias e desvio padrao dos aremessos dos atletas
experientes e inesperientes na fase de lacamentos tivemos os seguintes resultados:

Variaveis Inesperientes Experientes


Media DVP Media DVP
Velocidade da saída da bola (m/s) 14.71 3.67 11.65 0.49
Altura da saída da bola (m) 2.28 0.09 2.38 0.03

Flexao do joelho 149.4 2.26 167.4 0.85

Flexao do quadril -134.55 24.68 --171.1 4.11

Flexao do cotovelo 163.65 8.27 146.05 8.27

Tabela 7: Análise comparativa entre as médias na fase de lancamento

Ao analisamos as variáveis uma a uma observamos que a variável de Flexao do


cotovelo teve uma variação significativa entre os lances dos atletas experientes, tendo um
desvio padrão de 8.27. O mesmo foi observado nos atletas iniciantes a com a media de
163,65º e o desvio padrao de 8,27.

Quanto a velocidade da saída da bola observando as médias notou se que os


arremessos dos atletas inesperientes tiveram uma velocidade de 14.71±3.67m/s superior a
11.65±0.49m/s dos atletas experientes, o que possivelmente influenciou no bom desempenho
dos atletas experientes.

Em relação ao ângulo de Flexao do joelho, nota-se que o grupo atletas experientes teve
uma angulação 167.4º maior do que o média do grupo de dos atletas inesperientes,
possibilitando somar está variável como mais um fator que influenciou no desempenho pa
AE1 e AE2.
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A relação altura de saída da bola embora apresente uma média pequena tanto em
desvio padrão quanto na média dos arremessos, pode em conjunto com os demais fatores ter
influenciado no desempenho dos atletas, pois a altura dos arremessos dos atletas experientes
gerou uma média de 2.38m alto em relacao a media da altura da saida da bola pars os atletas
inesperientes com a media de 2.28

4. Discussão de resultados

O estudo mostra-nos que existe uma grande variação nas Velocidade da saída da bola,
entre os atletas experientes e iniciantes o que influencia directamente no desempenho do
arremesso.

No estudo foi possível verificar, que os atletas experientes de uma forma genérica
apresentaram uma melhoria na técnica embora variações díspares nos ângulos de flexão do
joelho na fase de elevação da bola e, a altura da saída da bola e o ângulo da flexão do cotovelo
na fase de lançamento. O comprimento médio dos atleta experientes, situou-se nos 2.38m com
um desvio padrão de 0.03m, inferior à dos atletas feminino que foi de 2.28 ±0.09m. Os
resultados obtidos se assemelha com os resultados são próximos aos encontrados encontrados
por Rodrigues (2016) com a media de 2,43m. Já na comparação com os dados encontrados
por Ghilardi Douglas e Moisésos (2017) valores de altura da sida da bola neste trabalho foram
menores com uma media de encontramos nos lances de (223.04cm).

O resultado médio encontrado nesta pesquisa quanto ao ângulos de flexao do cotovelo


na fase de saida da bola foram 167,4º para experientes e 149,4 para iniciantes, diferentes dos
resultados encontrados nos estudos de Okazaki, Rodacki e Okazaki (2007) que aponta como
resultado o valor médio encontrado dos ângulos do como sendo 80,4º e velocidades angulares
que podem ultrapassar 2000º/seg.

Alguns autores têm considerado a extensão de cotovelo como o movimento mais


importante no arremesso, pois esta articulação tem sido considerada a maior responsável por
maximizar a velocidade no instante do lançamento da bola (Miller & Bartlett, 1993; Button et
al., 2003 cit. por Okazaki et al, 2006).

Da tabela 2 e 3, podemos constatar, que todos os arremessos, em ambos os grupos de


lançadores, os ângulos da fase elevação da bola são menores. Em cada um dos arremessos,
nos atletas iniciantes à excepção da abordagem para o um ângulo de impulso, a flexão do
joelho chegando a atingir cerca de 95,9º no ANE1, e 89,7º para ANE2, somando uma média
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de 92,5º e um desvio padrão de 4,38º, nota-se uma inferioridade em relação aos saltos dos
atletas experientes tendo obtido, 127.85±14,1. O mesmo acontece nos ângulos da flexão do
quadril porem sem muita influencia no desempenho.

Diferentes dos resultados encontrados nos estudos de Rodrigues (2016) que aponta
como resultado o valor médio encontrado dos ângulos da flexao do joelho para os arremessos
de lances livres (48,5º)

Em relação a variável velocidade de saída da bola 11.65m/s apresentaram diferenças de


valores médios em relação a estudos realizados por Ghilardi Douglas e Moisésos (2017) que
em sua pesquisa com atletas de nível escolar arremessando da linha do lance livre
encontraram valores entre 10,32m/s e 14,87m/s, valores respectivamente iguais aos
encontrados por Rodrigues (2016).

Nos resultados encontrados para a altura de saída da bola no lance livre, encontramos
nos lances de acertos valores médios 2.38m, valores que tambem se mostraram diferente dos
estudos de Rodrigues(2016) que aponta a variável altura de saída da bola das mãos do
arremessador os dados médios encontrados 2,43m e ao estudo de Ghilardi Douglas e
Moisésos (2017) que obteve 2,23m nos lances de acertos.

No estudo de Okazaki, Rodacki e Okazaki (2007) que tinha como objectivo foi
descrever as seqüências de ação dos segmentos para identificar as fases que caracterizem a
coordenação do arremesso de jump no basquetebol. Concluiram que, apesar de cada
arremessador ter uma qualidade individual da performance de seus arremessos, certos
movimentos dos segmentos do corpo são comuns para todos os estilos de arremesso. O
entendimento da coordenação do arremesso, através dos movimentos e fases que caracterizam
sua performance, pode auxiliar no processo-ensino aprendizagem através de um treinamento
mais otimizado.

Rodigues (2016) no seu estudo com objectivo de descrever o arremesso realizado em


três condições diferentes: lance livre, jump sem marcação e situação 1x1, pelas variáveis de
saída da bola das mãos do arremessador, ângulo, velocidade e altura, e pela altura máxima
alcançada na trajetória e ângulo de chegada. Concluiu que que as variáveis de saída da bola,
apresentam um padrão particular para os arremessos convertidos nas condições de Lance
Livre, onde o arremessador pode aumentar a probabilidade de sucesso do arremesso diante de
valores específicos a serem atingidos durante a trajetória da bola.
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Já Ghilardi Douglas e Moisésos (2017) fizeram uma análise dos movimentos do lance
livre no basquetebol, afim de identificar nas variáveis analisadas elementos que que pudessem
favorecer a performance e o desempenho do atleta na execução do lance livre. Os resultados
apontaram que isoladamente os erros gerados não apresentariam grande nível de importância
na execução da habilidade, mas quando ocorreu uma sequência de erros agrupadas no mesmo
movimento, embora muito pequenos, foram decisivos para que o lance evoluísse em erro

5. CONCLUSÃO

Tendo em conta os objectivos do estudo e face a interpretação e discussão desenvolvida


sobre os resultados encontrados, podemos concluir que, em termos gerais, respeitando as fases
do lançamento livre, neste nível de rendimento, os resultados dos atletas iniciantes
demonstram uma discrepância de resultados algumas quando comparados aos resultados dos
atletas experientes.

Constata-se que a altura dos atletas pode influenciar diretamente variação da algumas
variais tais como altura, ângulo e velocidade de saída da bola. Os resultados encontrados
através dos cálculos das medias dos arremessos tanto dos atletas experientes e iniciante,
apontaram que quanto a velocidade de saída da bola e o ângulo de flexão do cotovelo sendo
superior ao dos acertos foram fatores determinadas para que os arremessos dos atletas
iniciantes dessem no erro.

Os dois grupos de atletas possuem o mesmo padrão coordenativo. No entanto, os


atletas experientes demonstraram uma maior geração de velocidade na saída da bola nos
instantes próximos à perda de contacto com a bola, como também a maior amplitude dos
ângulos. Esta estratégia adoptada pelos atletas experientes pode explicar a melhor
performance deste grupo.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Frangos, Alberto Mineira (2019). Comparação das características cinemáticas do triplo salto
entre atletas de nível nacional e internacional. Escola Superior de
Educação,Comunicação e Desporto. Instituto Politécnico da Guarda

Ghilardi, C. Q; Douglas, B & Moisés, D. L. (2017). Análise Cinemática do Lance Livre no


Basquetebol. Anais do 15º Encontro Científico Cultural Interinstitucional e 1º
Encontro Internacional. ISSN 1980-7406.
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Okazaki V. H. A. at al. (2006). Coordenação do arremesso de jump no basquetebol de


crianças e adultos. Brazilian Journal of Biomechanics, Year 7, n.12

Rodrigues, M. F. (2016). Análise Tridimensional Do Arremesso Do Basquetebol. Limeira.

Silva, H. V. O. (2019) Análise do padrão biomecânico do arremesso de lance livre feito por
atletas do basquetebol em cadeira de rodas: uma revisão de literatura. Belo
Horizonte.

Victor Hugo Alves Okazaki, V. H. A; Rodacki, A. L.F & Okazaki, F. H. A. (2007).


Biomecânica do arremesso de jump no basquetebol. Revista Digital - Buenos Aires -
Año 11 - N° 105

7 Apêndices

Key Images
Name Time
D1.55 1.52
2.74 2.74
3.24 3.24

Angles
Value
Name (�) Time
Ângulo 1 8969033 2.74
Ângulo 2 1254533 2.74
Ângulo 3 1221282 2.74
1359761 3.24
-
Ângulo 5 1486097 3.24
Ângulo 4 1657286 3.24

Stopwatches
Duratio
Label n Start Stop
Cronômetr
o1 0.98 3.24 4.22

8 Anexos
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