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DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017

Semana Aula: 1
Introdução ao Direito das Sucessões

Tema
Introdução ao Direito das Sucessões

Palavras­chave
Sucessões; conceito; princípios; mapa conceitual; metodologia.

Objetivos

1­ Apresentar o Plano de Ensino e o mapa conceitual da disciplina.

2­ Apresentar as competências e habilidades que se pretendem desenvolver, destacando a


necessidade de constante articulação com outras disciplinas como Direito de Família, Estatuto da
Criança e do Adolescente e Prática Simulada.

3­ Apresentar a metodologia dos casos concretos e a forma como serão cobrados durante o
semestre.

4­ Comentar e apresentar a bibliografia básica e complementar da disciplina, destacando os textos


que foram encaminhados com o material didático e eventuais livros que estejam à disposição na
Biblioteca Virtual da Estácio.

5­ Destacar a necessidade de trazer para sala de aula o Código Civil (preferencialmente o que
compõe o material didático).

6­ Apresentar a importância social e jurídica da disciplina Direito Civil VI.

7­ Introduzir o Direito das Sucessões apresentando seu conceito e fundamentos.

8­ Identificar as primeiras regras da sucessão e momento e lugar da abertura da sucessão.

9­ Discorrer sobre as espécies de sucessão e de sucessores.

Estrutura de Conteúdo

1. Apresentação do Conteúdo: plano de ensino, mapa conceitual, metodologia de ensino e


bibliografia.

2. Direito das Sucessões

a. Conceito de sucessão: evolução do conceito

b. Localização da matéria no Código Civil

c. Fundamentos e objeto da sucessão

d. Liberdade de testar

3. Espécies de sucessão e de sucessores

a. Sucessão legítima

b. Sucessão testamentária

c. Sucessão a título universal


a. Sucessão legítima

b. Sucessão testamentária

c. Sucessão a título universal

d. Sucessão a título singular

e. Sucessão contratual

f. Sucessão irregular

g. Espécies de sucessores

4. Momento e lugar da abertura da sucessão

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto 1

João morre em dezembro de 2015 deixando dois filhos, Camila e Roberto. Camila e Roberto, no entanto,
em virtude do grande sofrimento vivenciado pela morte de João, acabam por não tomar as medidas
necessárias ao processamento de inventário de João. Diante da situação apresentada, pergunta­se: a) é
possível afirmar que Camila e Roberto são proprietários dos bens deixados por João?

Questão objetiva

Estão legitimados a suceder, na sucessão legítima:

(a) Os nascidos, os já concebidos e a prole eventual de pessoas já existentes.

(b) As pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão.

(c) Apenas as pessoas já nascidas ao tempo da abertura da sucessão

(d) As pessoas físicas e jurídicas existentes ao tempo da abertura da sucessão.

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:

Nome do livro: Direito Civil Brasileiro

Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto

Editora: Saraiva

Ano: 2011

Edição: 5ª edição

Nome do capítulo: Capítulo único e Título I

Número de páginas do capítulo: 30


Número de páginas do capítulo: 30

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Semana Aula: 2
Sucessão e Herança

Tema
Sucessão e Herança

Palavras­chave
Herança; indivisibilidade; herdeiros; direitos hereditários; cessão.

Objetivos

1­ Discorrer sobre a indivisibilidade da herança.

2­ Compreender a responsabilidade dos herdeiros.

3­ Conceituar cessão de direitos hereditários e compreender seus efeitos jurídicos.

4­ Estudar os efeitos da administração provisória da herança.

5­ Compreender a ordem de vocação hereditária e seus efeitos jurídicos.

Estrutura de Conteúdo
1. Indivisibilidade da herança.

2. Responsabilidade dos herdeiros.

3. Cessão de direitos hereditários.

4. Administração provisória da herança.

5. Vocação hereditária

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto

Ricardo morreu em 30/10/2012 deixando como únicos herdeiros seus três filhos, Marcelo, Gabriela e
Renato. Ricardo possuía um único imóvel, que foi objeto de inventário por escritura pública, no valor de
R$ 300.000,00 dividido em partes iguais por seus três filhos. O imóvel foi vendido seis meses depois da
morte de Ricardo. Um ano depois do falecimento de seu pai, o filho mais velho, Marcelo é acionado em
ação de cobrança de dívida deixada por seu falecido pai, no montante de R$ 250.000,00. Preocupado
com a situação Marcelo lhe procura e pergunta se é obrigado a pagar a dívida toda deixada por seu pai.
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Semana Aula: 2
Sucessão e Herança

Tema
Sucessão e Herança

Palavras­chave
Herança; indivisibilidade; herdeiros; direitos hereditários; cessão.

Objetivos

1­ Discorrer sobre a indivisibilidade da herança.

2­ Compreender a responsabilidade dos herdeiros.

3­ Conceituar cessão de direitos hereditários e compreender seus efeitos jurídicos.

4­ Estudar os efeitos da administração provisória da herança.

5­ Compreender a ordem de vocação hereditária e seus efeitos jurídicos.

Estrutura de Conteúdo
1. Indivisibilidade da herança.

2. Responsabilidade dos herdeiros.

3. Cessão de direitos hereditários.

4. Administração provisória da herança.

5. Vocação hereditária

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto

Ricardo morreu em 30/10/2012 deixando como únicos herdeiros seus três filhos, Marcelo, Gabriela e
Renato. Ricardo possuía um único imóvel, que foi objeto de inventário por escritura pública, no valor de
R$ 300.000,00 dividido em partes iguais por seus três filhos. O imóvel foi vendido seis meses depois da
morte de Ricardo. Um ano depois do falecimento de seu pai, o filho mais velho, Marcelo é acionado em
ação de cobrança de dívida deixada por seu falecido pai, no montante de R$ 250.000,00. Preocupado
com a situação Marcelo lhe procura e pergunta se é obrigado a pagar a dívida toda deixada por seu pai.
Explique sua resposta.
ação de cobrança de dívida deixada por seu falecido pai, no montante de R$ 250.000,00. Preocupado
com a situação Marcelo lhe procura e pergunta se é obrigado a pagar a dívida toda deixada por seu pai.
Explique sua resposta.

Questão Objetiva

A cessão de direitos hereditários deve ser feita:

(a) Por todos os herdeiros conjuntamente.

(b) Por escrito, seja por instrumento público ou particular.

(c) De forma onerosa.

(d) Por instrumento público, seja gratuita ou onerosa.

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:

Nome do livro: Direito Civil

Nome do autor: VENOSA, Sílvio de Salvo

Editora: Atlas

Ano: 2010

Edição: 10ª edição

Nome do capítulo: Capítulo 2

Número de páginas do capítulo: 23

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Semana Aula: 3
Aceitação e Renúncia da Herança. Herança Jacente.

Tema
Aceitação e Renúncia da Herança. Herança Jacente.

Palavras­chave
Aceitação; renúncia; herança jacente; vacância; arrecadação.

Objetivos

1­ Discorrer sobre a aceitação da herança e estudar as formas de realizá­la..

2­ Compreender as hipóteses de renúncia da herança e estudar seus efeitos.

3­ Conceituar herança jacente e verificar as consequências da arrecadação dos bens.

4­ Diferenciar herança jacente de vacância.


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Semana Aula: 3
Aceitação e Renúncia da Herança. Herança Jacente.

Tema
Aceitação e Renúncia da Herança. Herança Jacente.

Palavras­chave
Aceitação; renúncia; herança jacente; vacância; arrecadação.

Objetivos

1­ Discorrer sobre a aceitação da herança e estudar as formas de realizá­la..

2­ Compreender as hipóteses de renúncia da herança e estudar seus efeitos.

3­ Conceituar herança jacente e verificar as consequências da arrecadação dos bens.

4­ Diferenciar herança jacente de vacância.

Estrutura de Conteúdo

1. Aceitação da Herança

a. Conceito

1. Espécies de aceitação

c. Características

2. Renúncia da Herança

a. Conceito

b. Restrições

c. Efeitos

3. Herança Jacente

a. Conceito

b. Arrecadação

c. Declaração de vacância

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática


Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto

Gustavo falece em fevereiro de 2013 casado com Renata, deixando cinco filhos. Os dois mais velhos,
Laura e Luiz, filhos de um casamento anterior de Gustavo e os três mais novos, Carolina, Carlos e Cíntia
filhos de Renata. Em virtude de estar em grave crise conjugal na oportunidade do falecimento do marido
Renata junta aos autos escritura declaratória de renúncia em janeiro de 2017. Inconformada com sua
atitude, sua filha mais velha, Carolina, afirma que Renata não pode renunciar a sua parte na herança, em
virtude de já ter realizado aceitação em sua modalidade presumida, pois não se manifestou quando
questionada pelo Juiz. Com atenção a disciplina da aceitação e renúncia, explique se a renúncia
apresentada por Renata é válida.

Questão Objetiva

Não é espécie de aceitação:

(a) Presumida.

(b) Expressa.

(c) Tácita

(d) Indireta

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:

Nome do livro: Direito das Sucessões

Nome do autor: CAHALI, Francisco José; HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes.

Editora: Revista dos Tribunais

Ano: 2007

Edição: 3ª edição

Nome do capítulo: Capítulo 4 e 5

Número de páginas do capítulo: 28

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Semana Aula: 4
Vocação hereditária e Excluídos da Sucessão

Tema
Vocação hereditária e Excluídos da Sucessão

Palavras­chave
Vocação hereditária; sucessão; indignidade; deserdação.

Objetivos

1­ Compreender a ordem de vocação hereditária.

2­ Estudar as hipóteses e o procedimento de exclusão da sucessão.


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Semana Aula: 4
Vocação hereditária e Excluídos da Sucessão

Tema
Vocação hereditária e Excluídos da Sucessão

Palavras­chave
Vocação hereditária; sucessão; indignidade; deserdação.

Objetivos

1­ Compreender a ordem de vocação hereditária.

2­ Estudar as hipóteses e o procedimento de exclusão da sucessão.

3­ Diferenciar falta de legitimação para suceder, indignidade e deserdação.

Estrutura de Conteúdo

1. Vocação hereditária

a. Regras gerais de legitimação para suceder.

b. Legitimação para suceder por testamento.

2. Excluídos da sucessão

a. Conceito.

b. Fundamentos da indignidade.

c. Causas de exclusão por indignidade.

d. Procedimento para exclusão da sucessão.

e. Reabilitação e perdão do indigno.

f. Efeitos da exclusão da sucessão.

3. Legitimação para suceder, indignidade e deserdação.

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto

Carlos André, conhecido por ser um jovem ambicioso, é acusado da morte de seus pais Marcos e
Clarisse, vítimas de um atentado ocorrido em 07/09/2016 sofrendo por isso, processo de indignidade.
Naquela oportunidade Carlos André tinha um casal de filhos gêmeos. Um mês após a morte dos pais de
Carlos André, seu avô, João, falece, em decorrência de um infarto. Diante deste quadro, caso seja
declarada a indignidade de Carlos André: a) se seus filhos terão direito sucessório sobre os bens de
Marcos e Clarisse; b) se Carlos André terá direito sucessório sobre os bens de João.
Clarisse, vítimas de um atentado ocorrido em 07/09/2016 sofrendo por isso, processo de indignidade.
Naquela oportunidade Carlos André tinha um casal de filhos gêmeos. Um mês após a morte dos pais de
Carlos André, seu avô, João, falece, em decorrência de um infarto. Diante deste quadro, caso seja
declarada a indignidade de Carlos André: a) se seus filhos terão direito sucessório sobre os bens de
Marcos e Clarisse; b) se Carlos André terá direito sucessório sobre os bens de João.

Questão Objetiva

Dentre os atos de deserdação, não existe nenhum caso específico destinado ao cônjuge. Portanto, no que
tange à legitima, é correto afirmar:

a) Por falta de previsão legal, não se pode privá­lo da parte legítima;

b) Aplica­se ao cônjuge os artigos 1962 e 1963, CC, a título de analogia;

c) Pode ser deserdado e privado da legítima, porém somente pela prática de um dos atos do art. 1814,
CC;

d) Diante do silêncio da norma jurídica, o cônjuge não é tratado como herdeiro necessário quando
praticar um dos atos de exclusão.

ATIVIDADE ESTRUTURADA

Título: Sucessão e Fertilização ‘Post Mortem’ (aula 4)

Objetivo: Identificar os efeitos sucessórios da fertilização ‘post mortem’.

Competências/Habilidades:

Identificar e conceituar as principais formas de reprodução humana assistida

Compreender os pressupostos da filiação decorrente da utilização da fertilização ‘post mortem

Aplicar a caso prático

Desenvolvimento:

A pesquisa deve ser realizada em equipes de no mínimo 03 e no máximo 05 alunos.

Caso baseado em fatos reais (reportagem em anexo).

Roberto, casado com Kátia, em 2009 descobriu ser portador de grave forma de câncer. Ao ser
informado sobre que uma das consequências do tratamento poderia ser uma possível infertilidade,
Roberto, em decisão conjunta com sua esposa, resolve armazenar seu sêmen em clínica de Curitiba
para que, recuperando­se, pudesse dar continuidade ao projeto parental sonhado pelo casal. No
entanto, Roberto não se recuperou e acabou morrendo no início de 2010. Kátia, certa de que
gostaria de ter um filho de seu finado marido procurou a clínica onde o material biológico estava
armazenado a fim de realizar procedimento de fertilização ‘in vitro’. Como seu marido não havia
autorizado expressamente a realização da fertilização ‘post mortem’, a clínica se negou a realizar o
procedimento, respaldada por entendimento do Conselho Federal de Medicina. Kátia, certa de que
gostaria de ter um filho de seu finado marido procurou a clínica onde o material biológico estava
armazenado a fim de realizar procedimento de fertilização ‘in vitro’. Como seu marido não havia
autorizado expressamente a realização da fertilização ‘post mortem’, a clínica se negou a realizar o
procedimento, respaldada por entendimento do Conselho Federal de Medicina. Kátia, certa de que
esse era o desejo de seu marido, propôs ação em face da Clínica para obter a realização do
procedimento. Em liminar, foi­lhe assegurada a realização do procedimento e em 22/06/2011
nasceu a filha do casal Luiza Roberta.

1­ Assista ao vídeo com reportagem com o médico Lidio Jair Centra (que realizou o
procedimento em Kátia) e explique: o que é reprodução humana assistida e quais são os
principais procedimentos utilizados. Link da reportagem: http://www.youtube.com/watch?
v=MIAZjDAp3vY&feature=related

2­ Há legislação específica que regulamente a reprodução humana assistida no Brasil?


Qual(is)?

3­ As técnicas de reprodução humana assistida podem ser realizadas sem anuência do marido?
Em caso afirmativo, quais as consequências para a filiação?

4­ Que fundamentos podem ter sido utilizados pelo juiz para conceder a liminar para Kátia?
Você concorda com eles?

5­ Luiza Roberta é herdeira de Roberto? Explique sua resposta.

Produto/Resultado: O aluno deve ter compreendido as implicações da reprodução humana assistida


tanto para a filiação como para fins sucessórios.

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:

Nome do livro: Direito Civil Brasileiro

Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto

Editora: Saraiva

Ano: 2011

Edição: 5ª edição

Nome do capítulo: Capítulos III e V

Número de páginas do capítulo: 39

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Semana Aula: 5
Petição de Herança e Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)

Tema
Petição de Herança e Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)

Palavras­chave
Petição; sucessão; vocação hereditária; legitimados; inventário.

Objetivos
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 5
Petição de Herança e Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)

Tema
Petição de Herança e Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)

Palavras­chave
Petição; sucessão; vocação hereditária; legitimados; inventário.

Objetivos

1­ Compreender o conceito e a abrangência dos efeitos da petição de herança.

2­ Estudar as questões referentes ao herdeiro aparente.

3­ Estudar a ordem de vocação hereditária e compreender seus efeitos.

Estrutura de Conteúdo

1. Petição de herança

a. Conceito e natureza jurídica.

1. Legitimados.

c. Herdeiros aparentes.

1. Efeitos jurídicos.

2. Sucessão Legítima – Ordem de Vocação Hereditária

a. Conceito.

b. Ordem de vocação hereditária.

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto

Tadeu e Tatiana eram casados pelo regime da comunhão parcial de bens, tendo três filhos, mariana,
Maria e Marcio. Tadeu falece deixando dois imóveis que recebeu de herança, quando do falecimento de
seus pais, e um imóvel comprado um ano antes do falecimento. Explique quem são os herdeiros de
Tadeu, e como deverá ser feita a partilha.

Questão Objetiva
Questão Objetiva

No direito brasileiro em vigor, incluem­se entre os herdeiros necessários:

a) Somente os descendentes e o cônjuge.

b) Somente os descendentes e os colaterais.

c) Somente os descendentes e os ascendentes.

d) Os descendentes, os ascendentes, o cônjuge ou companheiro

e) Os descendentes, o cônjuge ou companheiro.

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:

Nome do livro: Manual das Sucessões

Nome do autor: DIAS, Maria Berenice

Editora: Revista dos Tribunais

Ano: 2011

Edição: 2ª edição

Nome do capítulo: Capítulos II, item 14 e Capítulo III, item 65

Número de páginas do capítulo: 18

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Semana Aula: 6
Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)

Tema
Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)

Palavras­chave
Sucessão; ascendentes; descendentes; colaterais; união estável.

Objetivos

1­ Compreender a sucessão dos ascendentes e analisar a concorrência do cônjuge supérstite.

2­ Analisar a sucessão do cônjuge.

3­ Compreender a sucessão dos colaterais até 4o. grau.

4­ Analisar a sucessão decorrente da união estável e questionar o posicionamento adotado pelo


Código Civil de 2002.

Estrutura de Conteúdo

1. Sucessão Legítima
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 6
Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)

Tema
Sucessão Legítima (Ordem de Vocação Hereditária)

Palavras­chave
Sucessão; ascendentes; descendentes; colaterais; união estável.

Objetivos

1­ Compreender a sucessão dos ascendentes e analisar a concorrência do cônjuge supérstite.

2­ Analisar a sucessão do cônjuge.

3­ Compreender a sucessão dos colaterais até 4o. grau.

4­ Analisar a sucessão decorrente da união estável e questionar o posicionamento adotado pelo


Código Civil de 2002.

Estrutura de Conteúdo

1. Sucessão Legítima

a. Sucessão dos Ascendentes

1. Sucessão dos ascendentes em concorrência com o cônjuge supérstite

c. Sucessão do cônjuge

1. Sucessão dos colaterais até 4o. grau

e. Sucessão do Estado (herança jacente estudada na aula 3)

2. Sucessão e União Estável

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto

Mariana é casada com Tiago pelo regime da comunhão universal de bens. Mariana morre sem filhos,
deixando sua mãe e seus avós maternos. Como dever ser realizada a partilha dos bens deixados por
Mariana?

Questão Objetiva

Relativamente a ordem da vocação hereditária, assinale a alternativa correta:

a) Concorrendo à herança filhos do primeiro casamento e filhos do casamento atual do Autor da


Questão Objetiva

Relativamente a ordem da vocação hereditária, assinale a alternativa correta:

a) Concorrendo à herança filhos do primeiro casamento e filhos do casamento atual do Autor da


herança, os primeiros herdarão a metade do que os segundos herdarem.

b) Concorrendo à herança somente um avô materno e dois avós paternos, a cada um tocará um
terço da herança.

c) Se concorrerem à herança somente um filho e três netos, filhos de filho pré­morto, aos netos
conjuntamente caberá cota equivalente a cota do filho vivo.

d) incluem­se na sucessão legítima os colaterais em concorrência com o cônjuge

ATIVIDADE ESTRUTURADA

Título: Sucessão e União Estável (aula 6)

Objetivo: Identificar os efeitos jurídicos dos direitos sucessórios conferidos a(o) companheiro(a).

Competências/Habilidades:

Compreender os pressupostos da vocação hereditária

Discutir a adequação do sistema sucessório atribuído à união estável

Aplicar a caso prático

Desenvolvimento:

Guilherme, 40 anos e Lorena, 35 anos, vivem em união estável desde outubro de 2000. Da união
nasceram dois filhos Gustavo, 8 anos e Luciana, 6 anos. A união não foi constituída por meio de
escritura pública e, tão­pouco, escrito particular. Antes do estabelecimento da convivência Lorena
possuía uma casa na Cidade de Florianópolis, imóvel que vendeu em 2005 e com o produto da
venda adquiriu casa em Curitiba, na qual residia com a família. Guilherme, após o estabelecimento
da convivência, em dezembro de 2001, adquiriu um carro com economias que vez decorrentes de
salários recebidos durante aquele ano. Em janeiro de 2011, Lorena falece em virtude de grave
acidente. Guilherme lhe procura para que providencie a partilha dos bens da companheira, mas lhe
faz uma série de perguntas. Elabore um parecer explicativo a Guilherme, respondendo às suas
perguntas:

1­ O que é união estável e qual sua diferença com o casamento?

2­ Uma vez que a união nunca foi constituída em documento público ou particular, pode­se
afirmar que há regime de bens aplicável ao casal? Explique sua resposta e aponte seus efeitos.

3­ Com a morte de Lorena, Guilherme terá algum direito sucessório sobre os bens por ela
deixados? Explique sua resposta.

4­ O sistema de sucessão estabelecido pelo Código Civil de 2002 para a união estável é
adequado? Explique sua resposta apontando vantagens e desvantagens.
deixados? Explique sua resposta.

4­ O sistema de sucessão estabelecido pelo Código Civil de 2002 para a união estável é
adequado? Explique sua resposta apontando vantagens e desvantagens.

Lembre­se, você está elaborando um parecer, peça técnica, portanto, preocupe­se com a forma e com a
objetividade das explicações a serem dadas.

Produto/Resultado: O aluno deve ter compreendido a ordem de vocação hereditária; os efeitos da


sucessão na união estável e deve ser capaz de fornecer explicações em parecer com redação técnica,
mas objetiva e simples.

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:

Nome do livro: Direito das Sucessões

Nome do autor: CAHALI, Francisco José

Editora: Revista dos Tribunais

Ano: 2007

Edição: 3ª edição

Nome do capítulo: Capítulos 8 a 10

Número de páginas do capítulo: 70

Referências Bibliográficas ? Leitura Complementar (cópia anexa):

Nome do livro: Família e Sucessões

Coordenação: NUNES, João Batista Amorim de Vilhena

Nome do autor: MALUF, Carlos Alberto Dabus

Editora: Juruá

Ano: 2009

Nome do capítulo: A Sucessão do Cônjuge Sobrevivente Casado no Regime da Separação Convencional dos Bens

Número de páginas do capítulo: 371‐380

DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017


Semana Aula: 7
Herdeiros Necessários. Direito de Representação. Introdução à sucessão testamentária.

Tema
Herdeiros Necessários. Direito de Representação. Introdução à sucessão testamentária.

Palavras­chave
Herdeiros necessários; representação; incomunicabilidade; impenhorabilidade; inalienabilidade.

Objetivos
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 7
Herdeiros Necessários. Direito de Representação. Introdução à sucessão testamentária.

Tema
Herdeiros Necessários. Direito de Representação. Introdução à sucessão testamentária.

Palavras­chave
Herdeiros necessários; representação; incomunicabilidade; impenhorabilidade; inalienabilidade.

Objetivos

1­ Compreender as restrições à liberdade de testar e o cálculo da legítima.

2­ Analisar as cláusulas restritivas: incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade.

3­ Estudar o direito de representação, compreender seus requisitos e analisar seus efeitos


jurídicos.

4­ Conceituar testamento e analisar suas principais características.

Estrutura de Conteúdo

1. Restrições à liberdade de testar

a. Fundamentos jurídicos.

1. Cálculo da legítima.

c. Cláusulas restritivas: incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade.

2. Direito de representação

a. Conceito

b. Requisitos

c. Efeitos jurídicos

3. Introdução à sucessão testamentária

a. Conceito de testamento

b. Principais características do testamento

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto
Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto

João e Maria viviam em união estável até o falecimento de João no ano de 2016. Juntos, tiveram 4 filhos.
João, antes do casamento, possuía bens avaliados em R$ 300.000,00 e durante a união com Maria, o
patrimônio construído pelo casal representava R$600.000,00. Diante da situação apresentada, indique de
forma fundamentada os herdeiros de João e o respectivo quinhão.

Questão Objetiva

MPE/AP 2012 ­ FCC ­ PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO Ricardo mantém relação de união
estável com sua companheira Maria desde o ano de 2005. Não tiveram filhos comuns. Neste ano de
2012, Maria, que já possuía três filhos (José, Antonio e Pedro), de 10, 13 e 15 anos de idade, oriundos de
um relacionamento amoroso anterior, faleceu vítima de um acidente automobilístico. Não há testamento.
Neste caso, Ricardo, na condição de companheiro sobrevivente, participará legitimamente da sucessão
de Maria quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável e terá direito a

a) 1/3 da herança.

b) metade do que couber a cada um dos filhos de Maria.

c) uma cota equivalente à que por lei for atribuída aos filhos de Maria.

d) metade da herança.

e) metade da herança mais 1/4 da outra parte, juntamente com os filhos de Maria.

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas

Nome do livro: Manual das Sucessões

Nome do autor: DIAS, Maria Berenice

Editora: Revista dos Tribunais

Ano: 2011

Edição: 2ª edição

Nome do capítulo: Capítulos 22, 27, 31 e 33

Número de páginas do capítulo: 29

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Semana Aula: 8
Capacidade para testar e formas ordinárias de testamento.

Tema
Capacidade para testar e formas ordinárias de testamento.

Palavras­chave
Testamento; capacidade; impugnação; efeitos jurídicos; formas.

Objetivos
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 8
Capacidade para testar e formas ordinárias de testamento.

Tema
Capacidade para testar e formas ordinárias de testamento.

Palavras­chave
Testamento; capacidade; impugnação; efeitos jurídicos; formas.

Objetivos

1­ Compreender a capacidade para testar.

2­ Verificar as hipóteses não geradoras de incapacidade para testar.

3­ Estudar a impugnação da validade do testamento.

4­ Analisar as formas ordinárias de testamento e seus efeitos jurídicos.

Estrutura de Conteúdo

1. Capacidade para testar

a. Capacidade ativa e capacidade passiva.

1. Incapacidades.

c. Hipóteses não geradoras de incapacidade.

1. Impugnação da validade do testamento.

2. Formas Ordinárias de Testamento

a. Noções gerais

b. Testamento público

i. Requisitos

ii. Efeitos

c. Testamento cerrado

i. Requisitos

ii. Momento da abertura e efeitos

d. Testamento particular

i. Requisitos

ii. Efeitos

Estratégias de Aprendizagem
Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto

Leonardo, solteiro e sem herdeiros necessários, faz testamento público em que nomeia sua enfermeira
herdeira de todos os seus bens. Aberta a sucessão, os irmãos do falecido impugnam a disposição
testamentária porque, ao testar, o titular do patrimônio consumia medicamentos de venda controlada,
cujos efeitos alteravam seu humor tragicamente e diminuíam sua percepção da realidade. Em sua defesa,
a herdeira testamentária destaca que o testador já não mais fazia uso de tais remédios ao tempo da
morte. Logo, se não alterou o testamento, é porque o manteve. Diante disso, deverá ser cumprida a
última vontade do testador? Justifique.

Questão Objetiva

Antônio deseja lavrar um testamento e deixar toda a sua herança para uma instituição de caridade que
cuida de animais abandonados. O único parente de Antônio é seu irmão João, com quem almoça todos
os domingos. Antônio não possui outros parentes nem cônjuge ou companheiro. Antônio procura você
na condição de advogado e indaga se a vontade dele é tutelada pela lei. Diante da indagação de Antônio,
assinale a afirmativa correta.

Parte superior do formulário

a) a) Antônio pode deixar toda a herança para a instituição de caridade, uma vez que seu irmão não é
seu herdeiro necessário.

b) Antônio não pode testar em favor da instituição de caridade que cuida de animais, uma vez que a
herança cabe inteiramente a parente vivo mais próximo, no caso, seu irmão.

c) Antônio pode deixar por testamento apenas metade da herança para a instituição de caridade, uma
vez que a outra metade pertence por lei a seu irmão, a quem deve alimentos.

d) Antônio pode deixar para a instituição de caridade 3/4 de seu patrimônio, uma vez que é preciso
garantir no mínimo 1/4 da herança a seu irmão bilateral.

ATIVIDADE ESTRUTURADA

Título: Testamento Vital (aula 8)

Objetivo: Identificar a possibilidade de utilização do ‘testamento’ vital no ordenamento brasileiro.

Competências/Habilidades:

Compreender os pressupostos do testamento e as formas de testamento previstas no Código Civil

Discutir se o testamento vital pode ser utilizado no Brasil e se pode ser inserido entre as formas de testar.
Competências/Habilidades:

Compreender os pressupostos do testamento e as formas de testamento previstas no Código Civil

Discutir se o testamento vital pode ser utilizado no Brasil e se pode ser inserido entre as formas de testar.

Aplicar a caso prático.

Desenvolvimento:

Primeiramente o aluno deverá realizar o fichamento do texto: TARTUCE, Flávio. A questão do


testamento vital ou biológico – primeiras reflexões. In: CARVALHO NETO (Coord.). Novos direitos –
após seis anos de vigência do Código Civil de 2002. Curitiba: Juruá, 2009. p. 433­457. (cópia em anexo)

Feito o fichamento o professor determinará a reunião dos alunos em equipes de no máximo cinco alunos
que após compreender os pressupostos dos testamentos deverá analisar a seguinte situação: Juliana, 30
anos, sofre de doença degenerativa já em fase bastante avançada, mas que ainda não lhe retirou ou
diminuiu a capacidade. Certa de que doença não tem cura e de que não pretende prolongar
artificialmente sua vida, Joana declara, em documento que escreveu de próprio punho e lido em voz alta
e clara na presença de sua mãe, sua irmã e sua melhor amiga, que não quer ser submetida a qualquer
procedimento médico que vise artificialmente prolongar sua vida. No mesmo ato, nomeia sua amiga
Lúcia para tomar as providências necessárias ao cumprimento de suas determinações. Após a leitura,
datado o documento, Joana e todos os presentes assinam. Pergunta­se:

1­ Podem as formas testamentárias versar sobre direitos não patrimoniais?

2­ Joana, ao negar o tratamento médico, está dispondo sobre um direito de personalidade.


Pergunta­se: o que são direitos de personalidade; quais são as suas principais características?

3­ O direito à vida, sem dúvida é direito fundamental, assim como o direito à saúde. Trata­se o
direito à vida de direito absoluto? Justifique a sua resposta, destacando se Juliana poderia dele
dispor em testamento.

4­ O que é testamento vital ou biológico ou ‘living will’?

5­ O testamento vital é testamento ou poderia ser aceito como tal? Explique sua resposta.

Produto/Resultado: O aluno deve ter compreendido as formas de testar e os requisitos dos testamentos
no ordenamento brasileiro, posicionando­se sobre a possibilidade (ou não) do testamento vital e a
disponibilidade de direitos de personalidade.

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:

Nome do livro: Direito das Sucessões

Nome do autor: CAHALI, Francisco José; HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Noavaes

Editora: Revista dos Tribunais

Ano: 2007

Edição: 3ª edição

Nome do capítulo: Capítulos 11, 12 e 17


Edição: 3ª edição

Nome do capítulo: Capítulos 11, 12 e 17

Número de páginas do capítulo: 51

DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017


Semana Aula: 9
Codicilos. Formas especiais de testamento. Intepretação do testamento

Tema
Codicilos. Formas especiais de testamento. Intepretação do testamento

Palavras­chave
Codicilos; testamento nuncupativo; efeitos jurídicos; interpretação; herdeiros.

Objetivos

1­ Conceituar codicilos e identificar seu objeto.

2­ Analisar os requisitos dos codicilos e as espécies previstas no ordenamento brasileiro.

3­ Estudar os efeitos jurídicos dos codicilos.

4­ Analisar as formas especiais de testamento e seus efeitos jurídicos.

5­ Compreender as regras de interpretação dos testamentos.

Estrutura de Conteúdo

Estrutura do Conteúdo

1. Codicilos

a. Conceito

1. Objeto

c. Requisitos

1. Espécies

e. Efeitos jurídicos

2. Formas Especiais de Testamento

a. Testamento marítimo

i. Conceito e requisitos

ii. Efeitos

b. Testamento aeronáutico

i. Conceito e requisitos

ii. Efeitos

c. Testamento militar
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 9
Codicilos. Formas especiais de testamento. Intepretação do testamento

Tema
Codicilos. Formas especiais de testamento. Intepretação do testamento

Palavras­chave
Codicilos; testamento nuncupativo; efeitos jurídicos; interpretação; herdeiros.

Objetivos

1­ Conceituar codicilos e identificar seu objeto.

2­ Analisar os requisitos dos codicilos e as espécies previstas no ordenamento brasileiro.

3­ Estudar os efeitos jurídicos dos codicilos.

4­ Analisar as formas especiais de testamento e seus efeitos jurídicos.

5­ Compreender as regras de interpretação dos testamentos.

Estrutura de Conteúdo

Estrutura do Conteúdo

1. Codicilos

a. Conceito

1. Objeto

c. Requisitos

1. Espécies

e. Efeitos jurídicos

2. Formas Especiais de Testamento

a. Testamento marítimo

i. Conceito e requisitos

ii. Efeitos

b. Testamento aeronáutico

i. Conceito e requisitos

ii. Efeitos

c. Testamento militar

i. Conceito e requisitos

ii. Efeitos
ii. Efeitos

3. Interpretação dos testamentos

i. Normas permissivas e proibitivas

ii. Regras interpretativas

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto

Daniel, acometido de grave doença cardíaca, teme não desembarcar vivo. Destarte, elabora testamento
especial para revogar um testamento público anterior, no qual dispôs de seus bens em favor da sua nova
esposa, com quem se casou pelo regime da separação obrigatória. O testador não morre na viagem,
porém, uma semana após desembarcar é internado num hospital onde permanece na UTI até falecer 115
dias mais tarde.

A viúva requer o cumprimento do testamento público sob a alegação de ter caducado o testamento
aeronáutico, pois foi ultrapassado o prazo de 90 dias antes da morte de Daniel, conforme art. 1891, CC.

Os herdeiros necessários procuram você para esclarecê­los se realmente terão de partilhar a herança com
a madrasta ou se o testamento aeronáutico pode ser cumprido. Responda­os justificadamente.

Questão Objetiva

Caso seja elaborado um testamento de um civil a serviço das forças armadas, em praça sitiada durante
guerra, manuscrito a rogo, este caducará se não se fizer testamento ordinário nos 90 dias seguidos se
estiver em lugar onde possa testar por essa forma?

a) Sim, pois o testamento não foi escrito de próprio punho, o que afasta a exceção da caducidade.

b) Não, visto o tratamento diferente que a lei concede ao testador a serviço das forças armadas.

c) Depende, na medida em que não perderá seus efeitos se obedecer a formalidade do parágrafo
c) Depende, na medida em que não perderá seus efeitos se obedecer a formalidade do parágrafo
único do art. 1.894, CC.

d) Não, haja vista que tal hipótese somente existe para os testamentos marítimo e aeronáutico.

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas

Nome do livro: Manual das Sucessões

Nome do autor: DIAS, Maria Berenice

Editora: Revista dos Tribunais

Ano: 2011

Edição: 2ª edição

Nome do capítulo: Capítulos 35.2, 36 e 43

Número de páginas do capítulo: 18

DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017


Semana Aula: 10
Legados

Tema
Legados

Palavras­chave
Legados; caducidade; pagamento; efeitos; usufruto.

Objetivos

1­ Conceituar e classificar os legados.

2­ Analisar os efeitos do legado e as suas regras de pagamento.

3­ Estudar as causas de caducidade dos legados e compreender seus efeitos.

Estrutura de Conteúdo

1. Legados

a. Conceito
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 10
Legados

Tema
Legados

Palavras­chave
Legados; caducidade; pagamento; efeitos; usufruto.

Objetivos

1­ Conceituar e classificar os legados.

2­ Analisar os efeitos do legado e as suas regras de pagamento.

3­ Estudar as causas de caducidade dos legados e compreender seus efeitos.

Estrutura de Conteúdo

1. Legados

a. Conceito

1. Classificação: legado de coisas; legado de crédito ou de quitação de dívida; legado de alimentos;


legado de usufruto; legado de imóvel.

c. Efeitos dos legados

1. Responsabilidade pelo pagamento do legado

e. Caducidade do legado e seus efeitos jurídicos

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto

Junior, pai de três moças, resolve deixar em benefício de seu afilhado um legado que consiste num
animal, pois o rapaz é apaixonado por animais, porém nunca teve oportunidade de comprar um. Morto o
testador e aberto o testamento, descobre­se que o testador não é proprietário de cavalo algum. Assim, as
herdeiras declaram ao legatário que a disposição não é válida, na medida em que o testamento dispôs de
algo que nunca pertenceu ao testador. Diante disso, poderia o legatário exigir a entrega do animal?
Justifique.
Justifique.

Questão Objetiva

Em 2006, Felipe fez testamento válido no qual dispôs de uma fazenda para sua namorada, Sheila. Ao
longo dos 10 anos posteriores ao fato, adquiriu terras contíguas, que foram agregadas à fazenda. Ao
tempo de sua morte, o imóvel tinha o dobro da dimensão da época do testamento.

Marque a alternativa sobre a sucessão de Sheila:

a) Sucederá o imóvel, não importado a sua dimensão ao tempo da abertura da sucessão;

b) O legado caducou, pois a coisa sofreu alterações a ponto de não poder mais ser identificada tal
como era ao tempo em que o testamento foi elaborado.

c) Somente poderá receber o imóvel dentro das suas dimensões da época do testamento, não se
admitindo o contrário.

d) Poderá suceder o imóvel na dimensão que tiver ao tempo da morte de Felipe, desde que haja
expressa disposição nesse sentido.

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:

Nome do livro: Direito Civil Brasileiro

Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto

Editora: Saraiva

Ano: 2011

Edição: 5ª edição

Nome do capítulo: Capítulo VII

Número de páginas do capítulo: 31

DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017


Semana Aula: 11
Substituições. Direito de Acrescer.

Tema
Substituições. Direito de Acrescer.

Palavras­chave
Substituição; fideicomisso; revogação; rompimento; reduções.
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 11
Substituições. Direito de Acrescer.

Tema
Substituições. Direito de Acrescer.

Palavras­chave
Substituição; fideicomisso; revogação; rompimento; reduções.

Objetivos

1­ Conceituar e classificar os espécies de substituições.

2­ Analisar as hipóteses que acarretam o direito de acrescer e compreender seus efeitos jurídicos.

3­ Compreender o fideicomisso e identificar seus efeitos jurídicos.

Estrutura de Conteúdo

1. Direito de Acrescer

a. Conceito

b. Natureza jurídica

c. Pressupostos para o exercício do direito de acrescer

d. Efeitos

2. Substituições

a. Conceito

b. Espécies

c. Fideicomisso: conceito e efeitos

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto

João faz testamento em que nomeia seu sucessor Antônio no que tange a uma casa. Na hipótese de
morte do legatário, a propriedade seria do primeiro filho que tivessem José e Maria. Ocorre que, poucos
anos antes da morte de João, nascera o primogênito do casal, que, por sua vez, não teve muito tempo de
vida por consequência de grave doença congênita, morrendo poucos dias após o testador.

Diante disso, como ficará a propriedade do imóvel? Justifique.


Diante disso, como ficará a propriedade do imóvel? Justifique.

Questão Objetiva

Pedro, sem herdeiros necessários, fez testamento, sem vícios, dispondo da metade da nua­propriedade do
imóvel onde mantém domicílio para Solange e a outra metade para Sérgio e Ana Luiza, e como
usufrutuários Miriam, Mirtes e Martha, cabendo à primeira delas metade do usufruto.

Considerando aberta a sucessão, como seriam resolvidas as situações sucessórias decorrentes do


testamento ? Marque a alternativa correta quanto à solução dos casos:

a) Se Solange renunciasse o legado, o imóvel seria sucedido apenas por Sérgio e Ana Luiza.

b) Caso Mirtes não possa suceder, ocorrerá direito de acrescer em favor das demais
usufrutuárias.

c) Somente existe direito de acrescer entre Sérgio e Ana Luiza, no que tange à propriedade, bem
como entre Mirtes e Martha, com exclusão de Miriam.

d) Tratando­se de usufruto, caso Miriam, Mirtes ou Martha não possam suceder ou não queiram,
o quinhão que lhes caberia será destinado ao proprietário.

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:

Nome do livro: Direito das Sucessões

Nome do autor: CAHALI, Francisco José

Editora: Revista dos Tribunais

Ano: 2007

Edição: 3ª edição

Nome do capítulo: Capítulos 21 e 22

Número de páginas do capítulo: 23

DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017


Semana Aula: 12
Deserdação. Redução das disposições testamentárias. Rompimento do testamento. Revogação do
testamento.

Tema
Deserdação. Redução das disposições testamentárias. Rompimento do testamento. Revogação do
testamento.

Palavras­chave
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 12
Deserdação. Redução das disposições testamentárias. Rompimento do testamento. Revogação do
testamento.

Tema
Deserdação. Redução das disposições testamentárias. Rompimento do testamento. Revogação do
testamento.

Palavras­chave
Deserdação; redução; rompimento; revogação do testamento; exclusão.

Objetivos

1­ Conceituar e identificar os requisitos da deserdação e verificar seus efeitos jurídicos.

2­ Estudar as causas da redução das disposições testamentarias e verificar seus efeitos jurídicos.

3­ Identificar as causas de rompimento do testamento e analisar seus efeitos jurídicos.

4­ Estudar as formas de revogação do testamento e suas implicações.

Estrutura de Conteúdo

1. Deserdação

a. Conceito

1. Requisitos

c. Diferença entre deserdação e exclusão da sucessão

2. Redução das disposições testamentárias

a. Conceito

b. Ordem das reduções

c. Ação de redução

3. Revogação do testamento

a. Conceito

b. Formas de revogação

c. Efeitos da revogação

4. Rompimento do testamento

a. Conceito

b. Efeitos jurídicos.
a. Conceito

b. Efeitos jurídicos.

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática


Caso Concreto 1

Fábio, hoje com setenta anos, há 15 está casado com Mariana, sua segunda esposa, vinte anos mais nova. Fábio não tem filhos e tão pouco tem ascendentes vivos. Há pouco mais de

um ano Fábio descobriu que seu neto tem um caso amoroso com sua esposa Mariana. Já bastante doente e entristecido com a situação Fábio, silencia, mas em testamento, com

fundamento no art. 1.962, III, CC, deserda seu neto, nada dispondo quanto a Mariana. Fábio morre poucos dias depois de concluir os procedimentos referentes ao testamento.

Supondo que a única parente viva de Fábio seja sua outra neta Célia, que medidas poderá ela tomar para evitar que Cássio, seu irmão mais novo que tinha um caso com Mariana,

participe da herança? Explique sua resposta.

Caso Concreto 2

Roberto faleceu em 20 de dezembro de 2010 deixando um patrimônio total de R$ 120.000,00. Roberto tem duas filhas Anelise, Aline e Alberta, mas deixou em testamento sua casa de

campo no valor de R$ 100.000,00 à sua amiga Helena. Anelise, Aline e Alberta indignadas com a deixa de seu pai lhe procuram para saber se poderia ter ele realizado o testamento.

Explique às herdeiras as consequências dessa deixa testamentária e quais caminhos poderiam elas tomar.

Caso Concreto

Paulo, por ser casado e famoso político, não reconheceu a paternidade de Joana. Contudo, sempre
relacionou­se com a filha sem esconder os verdadeiros laços de família, apresentando­se como seu pai
em diversas ocasiões.

Aberta a sucessão de Paulo, descobre­se que o falecido deixou testamento válido em que confere toda a
sua disponível para o seu partido político. Contudo, após a sua morte, Joana move ação declaratória de
investigação de paternidade em face dos irmãos de seu pai, parentes mais próximos do morto além dela,
a qual foi julgada procedente.

Ante o exposto, foi rompido o testamento de Paulo ? Justifique.

Questão Objetiva

Assinale a alternativa correta:

a) A cláusula que estipula a irrevogabilidade do testamento é válida.

b) Um vez que o testamento pode ser revogado, o ato de reconhecimento de filhos nele constante
também o poderá ser.

c) O testamento será rompido ainda que o testador disponha de sua metade, não contemplando os
herdeiros necessários de cuja existência sabia.

d) O testamento revogador, após também ser revogado, automaticamente restaura a eficácia do


testamento anteriormente revogado.

e) O testador pode prever o excesso testamentário e determinar a forma de como a redução seria realizada. Essa disposição testamentária irá prevalecer sobre a ordem de redução

prevista em lei.
e) O testador pode prever o excesso testamentário e determinar a forma de como a redução seria realizada. Essa disposição testamentária irá prevalecer sobre a ordem de redução

prevista em lei.

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas

Nome do livro: Manual das Sucessões

Nome do autor: DIAS, Maria Berenice

Editora: Revista dos Tribunais

Ano: 2011

Edição: 2ª edição

Nome do capítulo: Capítulos 30, 47, 48 e 49

Número de páginas do capítulo: 36

DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017


Semana Aula: 13
Testamenteiro. Introdução ao Inventário.

Tema
Testamenteiro. Introdução ao Inventário.

Palavras­chave
Testamento; inventário; inventariante; responsabilidade; testamenteiro.

Objetivos

1­ Conceituar o testamenteiro e identificar sua natureza jurídica.

2­ Estudar as espécies de testamenteiro, analisar requisitos de nomeação e suas atribuições.

3­ Verificar a responsabilidade do testamenteiro e a cessação de suas funções.

4­ Conceituar inventário e identificar os bens que não precisam ser inventariados.

5­ Analisar as espécies de inventário e o inventário negativo.

6­ Estudar a nomeação, atribuições e responsabilidade do inventariante.

Estrutura de Conteúdo

1. Testamenteiro

a. Conceito

1. Natureza Jurídica

c. Espécies

1. Nomeação e aceitação

e. Responsabilidade

f. Cessação das funções

2. Inventário
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 13
Testamenteiro. Introdução ao Inventário.

Tema
Testamenteiro. Introdução ao Inventário.

Palavras­chave
Testamento; inventário; inventariante; responsabilidade; testamenteiro.

Objetivos

1­ Conceituar o testamenteiro e identificar sua natureza jurídica.

2­ Estudar as espécies de testamenteiro, analisar requisitos de nomeação e suas atribuições.

3­ Verificar a responsabilidade do testamenteiro e a cessação de suas funções.

4­ Conceituar inventário e identificar os bens que não precisam ser inventariados.

5­ Analisar as espécies de inventário e o inventário negativo.

6­ Estudar a nomeação, atribuições e responsabilidade do inventariante.

Estrutura de Conteúdo

1. Testamenteiro

a. Conceito

1. Natureza Jurídica

c. Espécies

1. Nomeação e aceitação

e. Responsabilidade

f. Cessação das funções

2. Inventário

a. Conceito

b. Bens que não precisam ser inventariados

c. Espécies de inventário

d. Inventariança

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática


Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto

Rui, casado com Amanda em regime de separação de bens faleceu ‘ab intestato’ em 20 de dezembro de
2008. Rui e Amanda tinham quatro filhos e o patrimônio deixado pelo ‘de cujus’ era composto por 3
imóveis em Curitiba, uma casa em Florianópolis, um carro (todos adquiridos onerosamente na constância
do casamento), saldo de FGTS e valores em conta conjunta com sua esposa. Deixou também seguro de
vida em que indicou como beneficiária sua sobrinha Aline. Pergunta­se:

1­ A quem caberá a administração provisória da herança? Explique sua resposta.

2­ Supondo todos capazes, quem deverá ser nomeado inventariante? Explique sua resposta.

3­ Há bens que não precisam ser inventariados? Explique sua resposta.

4­ Qual o prazo para abertura e finalização do inventário? Supondo que o cônjuge seja
domiciliado na mesma cidade em que você, haverá multa pela não observância do prazo de abertura
do inventário?

Questão Objetiva

Sobre a função de testamenteiro, assinale a alternativa correta:

a) Pode ser nomeado testamenteiro o cônjuge daquele que redigiu o testamento a rogo.

b) O testador pode sempre à sua escolha conceder a posse e a administração da herança ao


testamenteiro.

c) O testamenteiro exerce um ‘munus publico’, por isso, é obrigado a aceitar o exercício das
funções.

d) Havendo vários testamenteiros nomeados sucessivamente todos serão considerados solidários.

e) O testamenteiro que não seja herdeiro ou legatário tem direito à remuneração que é chamada
vintena. A remuneração pode ser fixada pelo testador ou pelo juiz, e, neste último caso, variará
entre 1% a 5% da herança líquida.

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:

Nome do livro: Direito Civil Brasileiro

Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto

Editora: Saraiva

Ano: 2011

Edição: 5ª edição

Nome do capítulo: Capítulo XIV e 1a . parte Capítulo I do Título IV

Número de páginas do capítulo: 32


Nome do capítulo: Capítulo XIV e 1a . parte Capítulo I do Título IV

Número de páginas do capítulo: 32

DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017


Semana Aula: 14
Colações. Sonegados. Impugnação da Partilha.

Tema
Colações. Sonegados. Impugnação da Partilha.

Palavras­chave
Colações; negados; impugnação; inventário; legitimidade.

Objetivos

1­ Conceituar colação.

2­ Compreender os efeitos das colações e o modo de efetuar a sua conferência.

3­ Conceituar sonegados e compreender sua finalidade.

4­ Estudar a ação de sonegados e identificar os seus efeitos.

5­ Analisar as causas de nulidade, anulação e rescisão da partilha e entender seus efeitos.

Estrutura de Conteúdo

1. Colação

a. Conceito e fundamentos

b. Pressupostos

c. Efeitos e modo de conferência

2. Sonegados

a. Conceito

b. Pressupostos

c. Ação de sonegados e efeitos

3. Impugnação da Partilha

a. Causas de nulidade

b. Causas de anulabilidade

c. Causas de rescisão
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 14
Colações. Sonegados. Impugnação da Partilha.

Tema
Colações. Sonegados. Impugnação da Partilha.

Palavras­chave
Colações; negados; impugnação; inventário; legitimidade.

Objetivos

1­ Conceituar colação.

2­ Compreender os efeitos das colações e o modo de efetuar a sua conferência.

3­ Conceituar sonegados e compreender sua finalidade.

4­ Estudar a ação de sonegados e identificar os seus efeitos.

5­ Analisar as causas de nulidade, anulação e rescisão da partilha e entender seus efeitos.

Estrutura de Conteúdo

1. Colação

a. Conceito e fundamentos

b. Pressupostos

c. Efeitos e modo de conferência

2. Sonegados

a. Conceito

b. Pressupostos

c. Ação de sonegados e efeitos

3. Impugnação da Partilha

a. Causas de nulidade

b. Causas de anulabilidade

c. Causas de rescisão

Estratégias de Aprendizagem
Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática

Caso Concreto

João faleceu deixando um patrimônio de 1 milhão e três herdeiros. A um desses herdeiros (Jonas) foi
doado em vida um bem no valor de 625.000. No entanto, no momento do falecimento de João seu
patrimônio era de 375.000. Pergunta­se:

a) Houve excesso de liberalidade? Explique sua resposta.

b) Jonas deve trazer o bem à colação no processo de inventário? Explique sua resposta.

Questão Objetiva

Não constitui hipótese de sonegação da herança:

a) Apresentar testamento falso.

b) Ocultar créditos existentes em conta conjunta.

c) Não descrever bens que se achem em poder do cônjuge supérstite.

d) Extraviar títulos representativos de dívidas.

e) Simular aquisição de bens do ‘de cujus’.

Questão Objetiva

Constitui causa de nulidade da partilha:

a) A preterição de herdeiro legítimo desconhecido no momento da realização da partilha.

b) Ter sido a partilha aceita pelo herdeiro que agiu em erro substancial.

c) Incapacidade absoluta do herdeiro que com a partilha anuiu sem o necessário representante.

d) Aquela que confere meação indevida à viúva que era apenas usufrutuária dos bens indicados e
partilhados.

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:

Nome do livro: Direito Civil Brasileiro

Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto

Editora: Saraiva

Ano: 2011

Edição: 5ª edição

Nome do capítulo: Capítulo I do Título IV

Número de páginas do capítulo: 25


Edição: 5ª edição

Nome do capítulo: Capítulo I do Título IV

Número de páginas do capítulo: 25

Leitura complementar

Nome do livro: Escrituras Públicas

Nome do autor: CAHALI, Francisco José; HERANCE FILHO, Antonio; ROSA, Karin Regina Rick; FERREIRA, Paulo Roberto Gaiger.

Editora: Revista dos Tribunais

Ano: 2008

DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017


Semana Aula: 15
Revisão

Tema
Revisão

Palavras­chave
Sucessão; herdeiros; testamento; codicilo; fideicomisso.

Objetivos

1. Retomar conceitos e pressupostos da transmissão da herança.

2. Revisar as regras gerais do direito sucessório decorrentes da sucessão legítima e da sucessão


testamentária.

3. Reexaminar algumas as exceções vigentes e aplicação a situações concretas.

Estrutura de Conteúdo

1. Aceitação e renúncia da herança

2. Legitimados à sucessão

3. Sucessão Legítima

4. Ordem de vocação hereditária

5. Sucessão Testamentária

6. Aceitação e renúncia da herança

7. Direito de representação

8. Direito de acrescer

9. Fideicomisso

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica


DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 15
Revisão

Tema
Revisão

Palavras­chave
Sucessão; herdeiros; testamento; codicilo; fideicomisso.

Objetivos

1. Retomar conceitos e pressupostos da transmissão da herança.

2. Revisar as regras gerais do direito sucessório decorrentes da sucessão legítima e da sucessão


testamentária.

3. Reexaminar algumas as exceções vigentes e aplicação a situações concretas.

Estrutura de Conteúdo

1. Aceitação e renúncia da herança

2. Legitimados à sucessão

3. Sucessão Legítima

4. Ordem de vocação hereditária

5. Sucessão Testamentária

6. Aceitação e renúncia da herança

7. Direito de representação

8. Direito de acrescer

9. Fideicomisso

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática

O aluno deve trazer as questões resolvidas para a aula da semana 16, corrigindo fundamentadamente as
alternativas que considerar erradas, bem como, anotando suas dúvidas que deverão ser esclarecidas pelo
professor.

(OAB 2010.3) Josefina e José, casados pelo regime da comunhão universal de bens, tiveram três filhos:
Mário, Mauro e Moacir. Mário teve dois filhos: Paulo e Pedro. Mauro teve três filhos: Breno, Bruno e
Brian. Moacir teve duas filhas: Isolda e Isabel. Em um acidente automobilístico, morreram Mário e
(OAB 2010.3) Josefina e José, casados pelo regime da comunhão universal de bens, tiveram três filhos:
Mário, Mauro e Moacir. Mário teve dois filhos: Paulo e Pedro. Mauro teve três filhos: Breno, Bruno e
Brian. Moacir teve duas filhas: Isolda e Isabel. Em um acidente automobilístico, morreram Mário e
Mauro. José, muito triste com a perda dos filhos, faleceu logo em seguida, deixando um patrimônio de
R$ 900.000,00. Nesse caso, hipotético, como ficaria a divisão do monte?

a) Josefina receberia R$ 450.000,00. Os filhos de Mário receberiam cada um R$ 75.000,00. Os


filhos de Mauro receberiam R$ 50.000,00 cada um. E, por fim, as filhas de Moacir receberiam R$
75.000,00 cada uma.

b) A herança seria dividida em três partes de R$ 300.000,00. Paulo e Pedro receberiam cada um
R$ 150.000,00. Breno, Bruno e Brian, receberiam, cada um R$ 100.000,00. E, por fim, Isabel e
Isolda receberiam cada uma a importância de R$ 150.000,00.

c) Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 150.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam, cada um,
R$ 100.000,00. E, por fim, Moacir receberia R$ 300.000,00.

d) Josefina receberia R$ 450.000,00. Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 75.000,00. Breno,


Bruno e Brian receberiam cada um R$ 50.000,00. Moacir receberia R$ 150.000,00.

(OAB 2008.3) A respeito da sucessão legítima, assinale a opção incorreta:

a) A existência de herdeiros na classe dos descendentes afasta da sucessão os ascendentes.

b) O consorte supérstite herdará a totalidade da herança na ausência de descendentes e


ascendentes.

c) Os herdeiros colaterais são herdeiros necessários.

d) Na união estável, não tendo o ‘de cujus’ descendentes, mas somente ascendentes, o convivente
concorrerá, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da convivência, a um terço do
monte hereditário.

(OAB­SP 131o.) Sobre a sucessão legítima em favor da viúva, é errado afirmar que:

a) Ainda que concorra com filhos exclusivos do falecido, a viúva – que era casada sob o regime
da separação obrigatória – tem direito real de habitação relativamente ao único imóvel deixado pelo
‘de cujus’.

b) Casada sob o regime da separação convencional, a viúva herdará a propriedade dos bens
particulares do ‘de cujus’, concorrendo com os filhos exclusivos deste, em igualdade de quotas.

c) Não há diferença quanto ao fato de a viúva ser ou não mãe de todos os 5 (cinco) filhos do seu
falecido marido.

d) Concorrendo com o irmão do falecido, a esposa herdará todo o patrimônio, qualquer que seja o
regime de bens.

(OAB­MG 2006) Na sucessão dos ascendentes:

a) Não haverá direito de representação.


(OAB­MG 2006) Na sucessão dos ascendentes:

a) Não haverá direito de representação.

b) Não haverá direito de transmissão.

c) Haverá sucessão em tantas estirpes, quantos sejam os avós.

d) Haverá sucessão em três estirpes, se concorrem dois avós paternos e um materno.

(TJAL) Maria casou­se com José em 20/12/1978, pelo regime de comunhão parcial de bens, com quem
teve dois filhos, mas, por testamento cerrado, José reconheceu um filho que teve com outra mulher
embora já casado com Maria, sendo que, à época desse casamento, ambos já possuíam grande
patrimônio. José faleceu em 15/06/2003, vindo Maria a casar­se um ano depois com Antonio, o qual
tinha sessenta e cinco anos de idade e que veio a falecer em 20/01/2005, deixando viva sua genitora,
Joana. Neste caso, Maria

a) Participará da sucessão de José, mas não participará da sucessão de Antonio.

b) Participará da sucessão de José e de Antonio.

c) Participará da sucessão de Antonio, mas não participará da sucessão de José.

d) Não participará da sucessão nem de José nem de Antonio.

e) Somente participará da sucessão de Antonio, se este deixar bens adquiridos durante o


casamento.

(OAB­RJ 32o.) No direito brasileiro:

a) A sucessão testamentária prevalece em qualquer caso.

b) A sucessão testamentária pode abranger bens da legítima.

c) A sucessão legítima é subsidiária em relação à sucessão testamentária.

d) A sucessão testamentária pode apenas abranger 20% do patrimônio do ‘de cujus’.

(OAB 2009.3) Acerca das regras aplicáveis às sucessões, assinale a opção correta:

a) Quando não se efetua o direito de acrescer, não se transmite aos herdeiros legítimos a quota
vaga do nomeado.

b) São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança.

c) O direito à sucessão aberta bem como o quinhão de que disponha o coerdeiro não pode ser
objeto de cessão por escritura pública.

d) A renúncia da herança deve constar expressa e exclusivamente de instrumento público.


d) A renúncia da herança deve constar expressa e exclusivamente de instrumento público.

(TJPR 2008) Antonio, casado com Bruna pelo regime da comunhão universal de bens, pai de Carolina e
de Daniel, faleceu em 10 de abril de 2007. Ernesto, viúvo, pai de Antonio e de Fabricio, falece na data
de hoje. Fabrício é solteiro e tem um único filho, chamado Heitor. Diante dos fatos narrados, assinale a
alternativa correta acerca da sucessão de Ernesto:

a) Bruna herdará o que Antonio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, por direito de
representação.

b) Bruna não herdará o que Antonio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, mas terá
direito à meação sobre esse quinhão.

c) Se Fabrício renunciar à herança, seus sobrinhos Carolina e Daniel e seu filho Heitor herdarão
por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo­o em partes iguais.

d) Se Fabrício renunciar à herança, tanto seus sobrinhos como seu filho herdarão por
representação, cabendo metade da herança de Ernesto a Heitor, uma quarta parte a Carolina e uma
quarta parte a Daniel.

(TJPR 2008) Sobre o direito das sucessões, assinale a alternativa correta:

a) Os ascendentes do falecido, quando chamados a suceder por direito próprio, não têm dever de
colacionar as doações que receberam do ‘de cujus’.

b) Quando for chamado a suceder em concorrência com descendentes exclusivos do ‘de cujus, o
cônjuge sobrevivente jamais terá o dever de colacionar as doações que recebeu do falecido.

c) O companheiro sobrevivente jamais participará da sucessão do companheiro falecido em


concorrência com os descendentes exclusivos deste.

d) A garantia da quota mínima de um quarto da herança, assegurada pelo Código Civil ao cônjuge
sobrevivente, subsiste mesmo que nenhum dos herdeiros do falecido seja descendente do cônjuge
viúvo.

10

(MPPR 2009) A propósito da sucessão, pode­se afirmar:

a) A partilha por instrumento particular, uma vez firmada pelos herdeiros e homologada
judicialmente, é anulável pelos vícios e defeitos que conduzem à anulabilidade dos atos jurídicos,
respeitado, porém, o prazo decadencial de 1(um) ano.

b) O direito de representação dá­se na linha reta descendente, não sendo outorgado em favor de
ascendente; na linha transversal não há direito de representação, mesmo em favor dos filhos de
irmãos do falecido, quando com irmãos deste vierem a concorrer.

c) É nula de pleno direito qualquer disposição testamentária que se revista de caráter não
patrimonial.

d) A cláusula de inalienabilidade, instituída em testamento, poderá recair sobre os bens da


legítima, a critério do testador, independentemente da existência de justa causa.

e) N.d.a.
legítima, a critério do testador, independentemente da existência de justa causa.

e) N.d.a.

11

(OAB­SP 123o.) Bernardo morreu, deixando uma soma de dinheiro depositada em banco, ações de uma
companhia, dois automóveis e os utensílios domésticos de sua residência, no valor total de R$
300.000,00. Nesse caso, pode­se afirmar que:

a) A cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento
particular, sendo a herança, sob cogitação, móvel, embora indivisível, até a partilha.

b) A cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura
pública, sendo a herança, sob cogitação, imóvel, mas divisível, até a partilha.

c) A cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento
particular, sendo a herança, sob cogitação, móvel e divisível, podendo ser antecipada a partilha.

d) A cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura
pública, sendo a herança, sob cogitação, imóvel e indivisível, até a partilha.

12

(OAB­SP 116o.) Antonio é divorciado de Maria, com quem teve dois filhos, José e João, hoje maiores e
casados. Depois do divórcio e da partilha de bens, Antonio passou a viver maritalmente com Beatriz,
com a qual não teve descendentes. Enquanto matinha união estável com Beatriz, o pai de Antonio
morreu, tornando­se este, então, único herdeiro de vasto patrimônio imobiliário, que acabou por não
usufruir em virtude de ter morrido três dias depois de seu pai. Assinale a alternativa correta:

a) Os bens de Antonio, havidos antes da morte do pai, serão partilhados aos dois filhos do
primeiro casamento (José e João) e os havidos por herança de seu pai serão partilhados à
companheira (Beatriz).

b) Os bens de Antonio, havidos antes da morte do pai, caberão metade à ex­mulher (Maria) e
metade aos dois filhos nascidos naquele casamento (José e João), enquanto os bens havidos por
herança do pai, caberão metade à companheira (Beatriz) e metade aos dois filhos (José e João).

c) Beatriz terá direito à metade do que couber a cada um dos filhos (José e João).

d) Todos os bens caberão aos dois filhos (José e João).

13

(OAB­SP 123o.) É correto afirmar que o testamento público, com o Código Civil de 2002...

a) Exige a presença de três testemunhas para o ato.

b) É sempre escrito manualmente e nunca mecanicamente.

c) É a única forma permitida ao cego.

d) É aquele que só pode ser feito nas dependências de um tabelionato.

14
14

(OAB­SP 124o.) Estão legitimados a suceder, na sucessão legítima:

a) Os já nascidos, os concebidos e a prole eventual de pessoas já existentes.

b) As pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão.

c) Apenas as pessoas já nascidas com vida ao tempo da abertura da sucessão.

d) As pessoas físicas e jurídicas existentes ao tempo da abertura da sucessão.

15

(OAB­SP 121o.) Assinale a opção correta:

a) O legatário pode entrar na posse da coisa legada por autoridade própria, visto que a posse
direta do bem legado se lhe transmite ‘ope legis’ no instante da morte do testador.

b) Se ao tempo da abertura da sucessão já houver nascido o fideicomissário, adquirirá este a nua


propriedade dos bens fideicomitidos, convertendo­se em usufruto o direito do fiduciário pelo tempo
previsto no testamento.

c) O testamenteiro pode adquirir bens da herança.

d) O testamento de emergência ou testamento particular excepcional, escrito de próprio punho e


assinado pelo testador em risco de vida, sem qualquer testemunha, não poderá ser confirmado a
critério do juiz.

Considerações Adicionais
Referências Bibliográficas:

Nome do livro: Manual das Sucessões

Nome do autor: DIAS, Maria Berenice

Editora: Revista dos Tribunais

Ano: 2011

Edição: 2ª edição

Nome do capítulo: Capítulos 62 a 64

Número de páginas do capítulo: 32

DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017


Semana Aula: 16
Encerramento

Tema

Palavras­chave
Encerramento.

Objetivos
DIREITO CIVIL VI ­ CCJ0017
Semana Aula: 16
Encerramento

Tema

Palavras­chave
Encerramento.

Objetivos

Estrutura de Conteúdo

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática

Considerações Adicionais

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