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DIREITO CIVIL V - CCJ0111

Semana Aula: 1
Direito de Família

Tema
Direito de Família

Palavras-chave

Objetivos
1- Apresentar o Plano de Ensino e o mapa conceitual da disciplina.

2- Apresentar as competências e habilidades que se pretendem desenvolver, destacando a


necessidade de constante articulação com outras disciplinas como Estatuto da Criança e
do Adolescente e com a Prática Simulada.

3- Apresentar a metodologia dos casos concretos e a forma como serão cobrados durante
o semestre.

4- Comentar e apresentar a bibliografia básica e complementar da disciplina, destacando


os textos que foram encaminhados com o material didático e eventuais livros que estejam
à disposição na Biblioteca Virtual da Estácio.

5- Destacar a necessidade de trazer para sala de aula o Código Civil (preferencialmente o


que compõe o material didático).

6- Apresentar as atividades estruturadas que compõem a disciplina e destacar a


importância do processo de auto-aprendizagem.

7- Apresentar a importância social e jurídica da disciplina Direito Civil V.

8- Desmistificar algumas certezas que os alunos já trazem com relação à disciplina, em


especial advertindo que o conteúdo é muito mais extenso do que se imagina.

9- Introduzir a família como base da sociedade e sua caracterização na CF/88.

10- Identificar as espécies de família do ordenamento jurídico brasileiro e as que se


apresentam na sociedade brasileira.

11- Discorrer sobre os princípios constitucionais de Direito de Família, promovendo ao


aluno a compreensão de seu significado.

Estrutura de Conteúdo
1. Apresentação do Conteúdo: plano de ensino, mapa conceitual, metodologia de ensino e
bibliografia.

2. Direito de Família
a. Conceito de Família:

i. Evolução do conceito;
ii. A família como base da sociedade;
iii. A família na CF/88;
iv. Espécies de família no ordenamento jurídico brasileiro

b. Localização da matéria no Código Civil

c. Princípios de Direito de Família:

i. Da Dignidade da Pessoa Humana (art. 1º., III, CF);


ii. Da Solidariedade Familiar (arts. 227 e 230, CF);
iii. Da Pluralidade das Entidades Familiares (art. 226, §§3º e 4º, CF);
iv. Da Isonomia entre os cônjuges (art. 226, §5º., CF) e da isonomia entre os filhos
(art. 227, §6º., CF);
v. Do Melhor Interesse da Criança e do Adolescente (art. 227, CF);
vi. Da Paternidade Responsável (art. 226, §7º., CF) e do Livre Planejamento
Familiar (art. 227, §§ 3º., 4º., 6º., CF);
vii. Da Monogamia (art. 1.521, VI, CC)

Estratégias de Aprendizagem

Indicação de Leitura Específica

Aplicação: articulação teoria e prática


Sites indicados:

1- Para indicadores sobre a constituição da família brasileira: IBGE. Disponível no site:


http://www.ibeg.gov.br/home/mapa_site/mapa_site.php#indicadores

2- Sobre o princípio da dignidade da pessoa humana: SCHAEFER, Fernanda. A


dignidade da pessoa humana como valor-fonte do sistema constitucional brasileiro.
Disponível no site:
http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/index.php/buscalegis/article/viewFile/32504/3171
8

3- LÔBO, Paulo Luiz Netto. Entidades familiares constitucionalizadas: para além do


numerus clausus. Disponível no site: http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=2552
Caso Concreto

Em outubro de 2012 uma mulher brasileira de 61 anos, casada com um homem de 55


anos, deu a luz a um casal de gêmeos em Santos (SP). A mulher desde 1992 era
acompanhada pelo médico Orlando de Castro Neto e tentava engravidar sem sucesso.
Inicialmente tentou engravidar pelos métodos naturais, mas não conseguiu. Após, foi
submetida a duas tentativas de reprodução assistida que também restaram frustradas.
Chateada, resolveu candidatar-se à adoção, mas foi rejeitada em razão da idade. Então,
ainda em busca do sonho de ser mãe, passados dez anos, submeteu-se novamente a uma
das técnicas de fertilização ?in vitro? (utilizando embriões excedentes da primeira
tentativa) que, desta vez, foi realizada com sucesso.

Diante desta notícia e de tantas outras semelhantes no mundo, o Conselho Federal de


Medicina decidiu rever a Resolução que tratava das técnicas de reprodução humana
assistida em maio de 2013 publicou nova Resolução para tratar do assunto (n.
2013/2013). Nesta resolução o CFM proíbe expressamente que médicos utilizem as
técnicas de reprodução humana assistida em pacientes mulheres com mais de cinquenta
anos. Pergunta-se: à luz dos princípios constitucionais, essa vedação é constitucional?
Fundamente sua resposta em no máximo dez linhas.

Questão objetiva 1

Durante o primeiro semestre de 2013 um Promotor de Justiça do Estado de Santa


Catarina reiteradas vezes negou autorização a diversas habilitações para o casamento de
pessoas do mesmo sexo. As decisões do Promotor de Justiça, segundo aduz:

a. Estão em conformidade com a Constituição Federal que não prevê expressamente o


casamento entre pessoas do mesmo sexo.

b. Estão em conformidade com a interpretação extensiva das famílias realizada pelas


decisões do STF e STJ e orientação do CNJ.

c. Estão em conformidade com a interpretação teleológica da Constituição Federal.

d. Estão em conformidade com as decisões do STF e do STJ que não autorizam o


casamento e a união estável entre pessoas do mesmo sexo.

Questão objetiva 2

Sobre o princípio da afetividade é possível afirmar que:

a) Está expressamente previsto na Constituição Federal.

b) É princípio constitucional que determina que os pais e filhos podem ser obrigados
judicialmente a dar e demonstrar afeto recíproco, sob pena de responsabilização civil.
c) Não permite que o vínculo afetivo se sobreponha ao vínculo biológico nas relações
paterno-filiais, quando o resultado do DNA for negativo.

d) A afetividade está na base da conduta humana e da conduta jurídica e, embora não


expresso na Constituição Federal, deve ser entendido como princípio contido no princípio
da dignidade da pessoa humana e correlato ao princípio da solidariedade.

Considerações Adicionais
Textos indicados nos links anexados em pdf.

Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito Civil Brasileiro
ISBN 978-85-02-06413-3
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto
Editora: Saraiva
Nome do capítulo: Direito de Família
Número de páginas do capítulo: 19

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