padlet.

com/gabrielscavalcante/design-socioambiental-i-eurswp8z05douox5

Design Socioambiental I
Linha do tempo sobre os principais períodos de conscientização social em relação a crescentes crises
ambientais no final do século XX ao início do séc. XXI.
GABRIEL SANTOS CAVALCANTE 30/09/23, 14:13 HS UTC

Conferência de Estolcomo O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional com o objetivo

A Conferência de Estocolmo aconteceu em 1972 em Estocolmo,
na Suécia, conhecida também como Conferência das Nações
Unidas para o Meio Am biente Humano. É considerada como
“ponto de partida” para as discussões socioambientais a nível
global. A Conferência demanda ao povo e governantes que unam
esforços para preservar e melhorar o meio ambiente humano em
benefício do homem e de sua posteridade.
O ponto de partida foi esta declaração do Meio Ambiente,
trazida pela Conferência das Nações Unidas, em Estocolmo, a
qual incluiu princípios, na tentativa de oferecer aos povos do
mundo inspiração e guia para preservar e melhorar o meio
ambiente humano. A Conferência de Estocolmo marcou uma
etapa muito importante na ecopolítica mundial. Desta
resultaram inúmeras questões que continuam a influenciar e a
motivar as relações entre os atores internacionais, colaborando
para a notável evolução que eclodiu após a Conferência.
de informar acordos e discussões para conjuntamente
estabelecer metas de redução na emissão de gases de efeito
estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países
industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de
maneira menos impactante a países em crescimento. O
fenômeno “Kyoto” foi constituído de vários outros movimentos
socioambientais anteriores e tomou forma em 1997, na cidade
japonesa de Kyoto. Na reunião, 141 países se dispuseram a aderir
ao protocolo e o assinaram, comprometendo-se a implantar
medidas com o intuito de diminuir a emissão de gases. Porém, o
tratado só entrou em vigor em 2005.

Protocolo de Kyoto
Os anos 1960, 1970 e 1980 foram marcados por inúmeras
catástrofes climáticas e incidentes sociais e ambientais, gerando
polêmica, gastos públicos e o comprometimento da boa
visibilidade política. Embora existam discordâncias no campo
científico, a principal causa do problema climático que afeta
todo o planeta é a intensificação do efeito estufa. Esse fenômeno
natural é responsável pela manutenção do calor na Terra e vem Rio 92
apresentando maior intensidade em razão da poluição do ar
A partir da década de 80, os debates sobre a preservação do
resultante das práticas humanas.
meio ambiente se ampliaram. Em 1992, com a Guerra Fria recém
terminada e a Europa assinando o Tratado de Maastrich, um
marco para a formalização da União Europeia. Neste mesmo
período de tempo, a agenda ambiental ganhava força e passava a
ser discutida por toda a sociedade. Culminou com a Eco-92 ou
Rio-92 (Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento), realizada de 3 a 14 de junho de 1992 no Rio de
Janeiro, esta gerou debates e contribui para o surgimento de
novas instituições, movimentos e ONGs ambientais.
Dez anos após a Eco-92, entre os dias 26 de agosto e 4 de
setembro de 2002, a ONU realizou a Cúpula Mundial sobre
Desenvolvimento Sustentável em Joanesburgo – África do Sul, a
chamada Rio +10 ou conferência.
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Natural (CNUDN), conhecida também como Rio +20, foi uma
conferência realizada entre os dias 20 e 22 de junho de 2012 na
cidade brasileira do Rio de Janeiro, cujo objetivo era discutir
sobre a renovação do compromisso político com o
desenvolvimento.
Responsabilidade Socioambiental
A responsabilidade socioambiental é um termo atual, que fi cou
muito evidenciado no âmbito empresarial, como uma forma de
conciliar produtividade, qualidade, ética e bem estar social e
ambiental. Voltando sua atenção para condições laborais mais
salubres e justas, estendendo-se também para condições mais
dignas às famílias dos trabalhadores e comunidade de entorno. É
preciso considerar que problemas e adversidades
locais/pontuais impactam e refletem de alguma forma e em
algum momento no bem estar de todos. Para alguns autores
pode representar um olhar, mecanicista e um tanto tendencioso
a interesses corporativos de produção, mas de qualquer forma, é
um ponto de partida, um movimento que se inicia de tempos
onde “social e ambiental” estavam sempre dissociados entre eles
e em segundo plano – sempre inferiores comparados à
conjuntura produtiva e econômica.
Capital Natural
Você sabe o que é capital natural? A expressão “Capital Natural”
é utilizada para englobar todos os recursos naturais, como solo,
água, ar, os serviços ecossistêmicos associados a eles e tudo o
que torna possível a existência humana. Muitas vezes, essas
matérias-primas são vistas apenas como meios de produção e
nem sempre é dado o devido valor sobre a possibilidade de
serem fontes renováveis ou não. Esse uso rotineiro dos recursos
naturais acaba sendo feito de forma insustentável. Compreender
a importância desses recursos nos ajuda, também, a entender a
base de nossa economia, ou seja, é no Capital Natural que estão
os elementos que garantem a existência de vida na terra.
É preciso ampliar as discussões entre saúde pública e ambiente.
Somos seres consideravelmente vulneráveis, logo “bem estar e
saúde” são pautas delicadas e que tem relações diversas com
diferentes áreas, visto que, em países que ainda estão em
desenvolvimento, um dos grandes problemas da área da saúde é
relacionado às condições de saneamento – oferta de água, solo,
alimentos em quantidades e qualidades signifi cativas e
assistência médica, sempre foram alguns dos obstáculos quando
tratado desse assunto, assim como condições e serviços
disponíveis ao alcance de todos.
Responsabilidade social e ambiental do
Designer
Esta área tem evoluído consideravelmente nas últimas décadas,
refletindo uma crescente conscientização sobre o impacto do
design nas questões sociais e ambientais. Como “ponto de
partida”
para as discussões socioambientais a nível global.
Os designers são instados a pensar sobre
como seus produtos ou serviços podem
afetar positivamente ou negativamente
diferentes grupos de pessoas e a trabalhar
para garantir que suas criações tenham um
impacto social benéfico.
No que diz respeito à responsabilidade
ambiental, a importância dos designers
considerarem o ciclo de vida completo de
seus produtos, desde a extração de
matérias-primas até o descarte final. Isso
inclui a redução do desperdício, a escolha
de materiais sustentáveis, o design para a
reciclabilidade e a minimização da pegada
de carbono. Os designers são incentivados
a adotar práticas ecológicas e a promover
a sustentabilidade em suas criações.
Design Sustentável:
Inclusão e Acessibilidade;
Responsabilidade Legal;
Ética;
Comunicação Responsável;
Engajamento da
Comunidade.
Consumo Sustentável
É um campo de estudo fundamental no marketing que se
concentra na compreensão das decisões e ações dos indivíduos
ao adquirirem produtos ou serviços.
Fatores Enunciadores: Luciana Braun Reis destaca que o
comportamento do consumidor é moldado por uma variedades
de inerências, incluindo fatores pessoais (como valores, atitudes
e percepções), sociais (influência de grupos e cultura) e
psicológicos (motivação, percepção e aprendizado). Processo de
Tomada de Decisão: A autora aborda o processo de tomada de
decisão do consumidor, que geralmente envolve várias etapas,
como reconhecimento do problema, busca de informações,
avaliação de alternativas, compra e avaliação pós-compra. Cada
etapa é influenciado por diferentes variáveis.
Em resumo, "O Comportamento do Consumidor" de Luciana
Braun Reis oferece uma visão abrangente e analítica sobre como
os consumidores tomam decisões de compra e como as
empresas podem compreender e influenciar esse processo para
atingir o sucesso no mercado atual, considerando as mudanças
tecnológicas e sociais.
Ecomosaicos e Ecoplásticos
O termo "Ecomosaico" sugere uma possível aplicação de
ecodesign na criação de mosaicos ou obras de arte que utilizam
materiais ecológicos ou sustentáveis, mas seria necessário
acesso ao conteúdo específico do livro para entender em
detalhes como essa abordagem é aplicada.
Da mesma forma, "ecoplacas" pode referir-se a placas ou objetos
feitos com materiais ecologicamente conscientes, mas a
compreensão completa desse conceito dependeria do contexto
específico fornecido no livro.
Uma forma de lidar com produtos de impacto ambiental
negativo é repensar a respeito do descarte, após o uso, levando-
se em consideração os resíduos de seu processo de fabricação.
Dessa forma, entram em jogo as ecoplacas, materiais oriundos
do reprocessamento de resíduos industriais descartados ou de
produtos reciclados. São muitas as possibilidades de
desenvolvimento de ecoplacas. É comum que sua produção
utilize matérias-primas oriundas de empresas do setor de
embalagens, como plástico, papel cartão e alumínio.
As ecoplacas têm usos e aplicações variadas. A sua resistência e
durabilidade permite que elas sejam utilizadas na produção de
mobiliários. As placas também podem ser utilizadas como
divisórias ou painéis aplicados na parede.
Por ter o plástico como matéria-prima, as ecoplacas também são
resistentes à umidade, podendo ser utilizadas ao ar livre. Nesse
sentido, é possível desenvolver elementos de móveis de jardim,
como bancos, vasos e floreiras.
Os ecomosaicos são utilizados principalmente com a intenção de
revestir uma superfície. Como as pedras são resistentes, os
ecomosaicos podem ser usados como revestimento de pisos e
paredes, desde que tenham boa aplicação e assentamento. É
uma técnica que pode ser aplicada em ambientes externos,
sendo uma forma de revestimento desenvolvida artesanalmente
e sem reprodução de padrão.

Materiais Recicláveis
O homem e sua relação com os materiais

Com a Revolução Industrial no século XIX, boa parte dos

trabalhos manuais foram substituídos pelas máquinas
industriais, observando-se a fabricação em massa de produtos
de bens de consumo. Atualmente, o sistema econômico e a
maneira como consumimos os produtos têm modificado as
relações entre recursos materiais, energéticos e os seres
humanos.

Boa parte dos materiais recicláveis acaba tendo o mesmo

destino final dos rejeitos devido a apresentarem algum atributo
que impede sua reciclagem. Chamamos essa característica de
reciclabilidade, ou seja, o potencial do produto em passar pelo Assembleia Mundial da Saúde
processo de reciclagem após o consumo, no fim de sua vida útil
O evento, que acontece em Genebra, na Suíça, no dia 26 de Maio
de 2018, é considerado a instância máxima de decisão da
Extração, manipulação e fabricação
Organização Mundial da Saúde (OMS). É de lá que saem as
diretrizes sanitárias que devem ser seguidas em todo o planeta a
O processo de reciclagem constitui a transformação de um
partir de votações que envolvem os 194 países-membros do
produto após o término do ciclo de vida em um novo material,
organismo.
daí o termo “reciclar”: reinserir no ciclo de produção. A
reciclagem é um processo que inicia com a coleta seletiva dos
Como parte integrante do sistema das Nações Unidas, durante
materiais recicláveis na fonte, de modo a garantir o maior
muito tempo dos seus recém-completos 70 anos de existência, a
potencial de reciclabilidade dos materiais. Em seguida, é
organização exerceu o protagonismo absoluto no desenho das
realizada a triagem, geralmente em galpões de reciclagem, e o
prioridades da saúde global. Há algumas décadas, contudo, não é
material retorna à indústria para ser transformado em matéria-
mais assim.
prima para novos produtos, economizando energia e diminuindo
o impacto ambiental na produção.
O que está em jogo?

O uso de materiais recicláveis para projetos de mobiliário e

Se em abril a OMS comemorou sete décadas desde sua criação,
ambientes de interiores sustentáveis é uma alternativa cada vez
há pela frente outro marco importante a ser celebrado em
mais frequente, tanto no design quanto na arquitetura. O
setembro de 2018: os 40 anos da Conferência de Alma-Ata, que
desenvolvimento de mobiliário considerando uma corrente
produziu consenso de que a atenção básica deveria ser o
sustentável apresenta como possibilidade a proteção dos
principal pilar dos sistemas nacionais de saúde. E estabeleceu a
recursos naturais sem abrir mão da estética.
meta de que, até 2000, a população mundial deveria ter seu
direito à saúde efetivado.
Crises

O evento acontece em um momento em que todos os olhos

estão voltados para a OMS. A atuação da organização nas
chamadas emergências sanitárias tem sido criticada por sua
lentidão. A virada se deu com a epidemia de ebola que aconteceu
entre 2014 e 2016 e causou 11 mil mortes. E, depois, com a
epidemia de zika, que chocou o mundo com milhares de casos
de bebês com microcefalia no Brasil.
Com um novo surto de ebola acontecendo neste momento na
República Democrática do Congo, há muita expectativa em
torno da atuação do organismo. A situação, contudo, é diferente
já que o país – onde pela primeira vez na história, em 1976, a
doença foi registrada – tem um histórico de surtos em
localidades isoladas. É o nono que enfrenta. Além disso, há uma
vacina.

※※※※※※