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Instalações e Projetos Elétricos

Curso: Engenharia Elétrica


Professor: Phillip Luiz de Mendonça, DSc
E-mail: phillip.mendonca@unifbv.edu
p hillip.mendonca@unifbv.edu.br
.br
Apresentação Professor-Aluno

1. Formação Acadêmica
• Eletrotécnica – IFPE
• Engenharia Elétrica – UPE
• Especialização
Especial ização em Gestão da Manutenção – UPE
• Mestrado em Engenharia Mecânica – UFPE
• Doutorado em Engenharia Mecânica – UFPE
2. Experiência Profissional
• CELPE
• ABB
• Energética Suape II
• ITEP
3. Linha de Pesquisa
• Desempenho
Desempen ho de isola
isoladore
doress compósitos
compósitos em linha
linhass de transmi
transmissão
ssão,, diagnóstico
diagnóstico de
sistemas e máquinas por assinatura elétrica, técnicas preditivas de manutenção e
energia solar.
Apresentação da Disciplina

1. Carga Horária
60 horas.
2. Objetivo Geral
Aprese
Apre sent
ntar
ar no
noçõ
ções
es de coconf
nfec
ecçã
çãoo de pr
proj
ojet
etos
os e an
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ális
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inst
stal
alaç
açõe
õess el
elét
étri
rica
cass
residenciais e prediais com base nas normas em vigência.
3. Ob
Obje
jeti
tivo
vos
s Es
Espe
pecí
cífi
fico
cos
s
• Elaborar projetos
projetos elétricos
elétricos prediais
prediais residenciais
residenciais e comerciais, aplicando os conceitos
conceitos
fundamentais
fundamenta is e em conformidade com a base normativa;
• Analisar um projeto elétrico
Analisar elétrico predial
predial e resid
residenci
encial
al utilizando
utilizando as recomendaçõ
recomendações
es da
norma da ABNT NBR5410;
• Elabor
Elab orar
ar um prproj
ojet
etoo pr
pred
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resi
side
dennci
cial
al co
com
m ba
base
se na
nass No
Norm
rmas
as da AB
ABNT
NT,, da
dass
Distribuidoras de Energia e das Resoluções Normativas da ANEEL pertinentes;
• Elaborar um projeto luminotécnico,
luminotécnico, com base nas Normas da ABNT e nos catálogos
de produtos de iluminação dos fabricantes;
• Seleci
Sele cion
onar
ar mo
moto
tore
ress el
elét
étric
ricos
os co
com
m se
seus
us el
elem
emen
ento
toss de co
coma
mand
ndoo e co
cont
ntro
role
le pa
para
ra
instalações de força motriz.
Apresentação da Disciplina

4. Conteúdo
• Sistemaa elé
Sistem elétric
tricoo de Pot
Potênc
ência:
ia: Ger
Geraçã
ação,
o, Tra
Transmnsmississão,
ão, Dis
Distri
tribui
buiçã
çãoo e uti
utiliz
lizaçã
açãoo da
energia elétrica. Sequência básica do dimensionamento dos sistemas elétricos de
edifific
ed icaç
açõe
õess re
resi
side
denc
ncia
iais
is e cocome
merc
rcia
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is.. Cr
Crititér
ério
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materiais.
• Normaliz
Norma lizaçã
ação:
o: Con
Concei
ceito
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norma
rmaliz
lizaçã
ação,
o, Norm
Normas
as bra
brasile
sileira
iras,
s, ABN
ABNT,
T, pri
princ
ncipa
ipais
is
Normas aplicadas em projetos elétricos prediais. Normas: NBR 5410, Instalações
Elétricas de Baixa Tensão e NBR ;14039, Instalações Elétricas de Média Tensão.
• Fundamen
Fundam entos
tos uti
utiliz
lizad
ados
os na elaelabo
boraç
ração
ão de proprojet
jetos
os elé
elétri
tricos
cos:: Cir
Circui
cuitos
tos elé
elétri
tricos
cos,,
Sistema elétrico, Instalação elétrica, Equipamentos elétricos. Conceitos de energia
elétrica, potência ativa, reativa e aparente, fator de potência. Valor eficaz.
eficaz.
• Simbologia
Simbolog ia gráfica aplicad
aplicadaa em proje
projetos
tos elétricos
elétricos prediais
prediais baseados
baseados na ABNT NBR
5444 de 1989 e as de uso consagrado. Condições básicas dos projetos, isolação e
os graus de proteção, proteção básica contra contatos diretos;
• Com base
base na NBR 5410:
5410: previsão
previsão de carga
carga de Iluminação,
Iluminação, tomadas
tomadas de uso
uso geral e
especifico, divisão em circuitos terminais, dimensionamento de condutores de acordo
com o método de instalação e dimensionamento
dimensionamento de eletrodutos;
Apresentação da Disciplina

4. Conteúdo
• Utitilliz
izaaçã
çãoo de fa
fato
tore
ress de de
dema
mannda e div
iveers
rsid
idaade
de,, cá
cálc
lcuulo de de
dem
manda da
dass
instalações. Dimensionamento da proteção de sobrecorrente e sobretensão. Efeitos
da corrente elétrica no corpo humano, dimensionamento da proteção contra choque
elétrico;
• Dimension
Dimens ionam
ament
entoo das pro
proteç
teções
ões de sob
sobrec
recorr
orrent
entee e sob
sobret
reten
ensão
são.. Apl
Aplica
icação
ção de
dispo
disposit
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proteç
teção
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disjun
juntor
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es term
termoma
omagné
gnétic
ticos,
os, Int
Interru
errupto
ptores
res dif
difere
erenci
nciais
ais
residuais, disjuntores diferenciais residuais. Aplicação de DPS;
• Localiz
Loca lizaç
ação
ão do
doss qu
quad
adro
ross de di
dist
striribu
buiç
ição
ão,, té
técn
cnic
icaa de ex
exec
ecuç
ução
ão da
dass in
inst
stal
alaç
açõe
õess
elétricas. Esquemas do circuitos de fase, ligações monofásicas, bifásicas e trifásicas,
tri fásicas,
distribuição das cargas entre as fases disponíveis;
• Defifini
niçã
çãoo do
doss esq
sque
uem
mas bás
ásiico
coss de at
ater
erra
rame
mennto (T(TN,
N, TT e ITIT),
), esc scol
olhha e
dimens
dim ension
ionam
ament
entoo dos con
condu
dutore
toress de pro
proteç
teção
ão (te
(terra)
rra).. Equ
Equipo
ipoten
tencia
cializ
lizaçã
açãoo das
edificações. Dimensionamento
Dimensionamento de sistemas de aterramento de edificações prediais.
• Entrada de energia das unidades prediais: normas das distribuidoras,
dime
dimens
nsio
iona
name
ment
ntoo do
doss qu
quad
adro
ross de me
medi
diçã
ção,
o, do
doss cir
circu
cuititos
os de di
dist
striribu
buiç
ição
ão,, do
doss
padrões de entrada, dos ramais de ligação e da proteção geral de sobrecorrente.
Apresentação da Disciplina

4. Conteúdo
• Dimensionamento de pequenas subestações prediais: potência dos transformadores,
Dimensionamento
esquemas de ligação dos transformadores, dimensionamento do barramento geral
de baixa tensão, da proteção geral de baixa tensão e da proteção geral de média
tensão;
• Métodos de de correção de
de fator de
de potência. Aplicação de SPDA (Sistema(Sistema de proteção
contra
con tra des
descar
cargas
gas atm
atmosf
osféric
éricas)
as) em edi
edific
ficaçõ
ações
es pre
predia
diais.
is. Dim
Dimen ensio
sionam
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ento
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ispo
posi
sittiv
ivoos de SPSPDDA, do ba barr
rram
ameento de equip ipoote
tenc
nciaialilizzaçã
çãoo (B
(BEP
EP)) e do
aterramento;
• Lumino
Lumi noté
técn
cnic
ica,
a, co
conc
ncei
eito
tos,
s, fu
fund
ndam
amen
ento
tos,
s, titipo
poss de lâ lâmp
mpad
adas
as (i(inc
ncan
ande
desc
scen
ente
te,,
fluorescente, vapor de mercúrio, LED). Método do cálculo de iluminação: método dos
lumens, método ponto a ponto. Cálculos práticos de iluminação
il uminação interior;
• Seleçãoo de mot
Seleçã motore
oress elé
elétric
tricos,
os, instalaç
instalação
ão de for
força
ça mot
motriz
riz,, esq
esquem
uemas
as típ
típico
icoss pa
para
ra
instalação de motores, dimensionamento dos alimentadores e quadros de comando.
Escolha e dimensionamento
dimensionamento dos comandos para motores elétricos.
Apresentação da Disciplina

5. Bibliografia Básica
• COTRIM, Ademaro. Instalações elétricas. São Paulo: Prentice Hall, 2010;
• CREDER, Hélio Brasil. Instalações elétricas. São Paulo: LTC, 2010;
• NEGRISOLI, Manoel Eduardo Miranda. Instalações elétricas: projetos prediais. São
Paulo: Blucher, 2011.

6. Bibliografia Complementar

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações


elétricas em baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004;
• CARVALHO JUNIOR, Roberto de. Instalações elétricas e o projeto de arquitetura.
São Paulo: Blucher, 2010;
• NASCIMENTO, G. Comandos elétricos: teoria e atividades. São Paulo: Érica, 2012;
• NERY, Norberto. Instalações elétricas: princípios e aplicações. São Paulo: Érica,
2011;
• PIRELLI. Manual Pirelli de instalações elétricas. São Paulo: Pini, 2003.
Estrutura do Sistema Elétrico
Estrutura do Sistema Elétrico
Estrutura do Sistema Elétrico
Geração ou Produção
A geração ou produção de energia elétrica é o segmento do setor elétrico onde ocorre o fenômeno de
conversão de outras formas de energia em energia elétrica. Durante muitos tempo no Brasil esta se deu
por meio do uso da energia potencial da água (geração hidrelétrica) ou utilizando a energia química dos
combustíveis (geração termoelétrica).
Com um sistema predominantemente hídrico, o Brasil apresenta sua matriz energética complementada
por uma geração térmica como base as quais podem advir de combustíveis fósseis (petróleo, carvão
mineral etc.), combustíveis não-fósseis (madeira, bagaço de cana, etc.), combustível nuclear (urânio
enriquecido). Em menor escala, mas em franca expansão, as formas de geração renováveis a partir sol(
energia solar) e do vento( energia eólica ) já são realidade, e portanto estão mudando a matriz energética
nacional.
Embora se caminhe para o conceito de geração distribuída(GD), a predominância das instalações de
geração ou produção de energia elétrica ainda são de caráter concentrado com estruturas robustas e de
grande porte.
O SIN – Sistema Interligado Nacional

O que é?
O SIN é composto por instalações responsáveis pelo suprimento de energia à
todas as regiões interligadas do país. De acordo com o Decreto 5163/04, é no
âmbito do SIN que ocorrem as negociações envolvidas nos processos de
compra e venda de energia elétrica.

 Sistema Isolado
(3% da cap. de produção do país)
Predominância: Termelétricas (óleo)

 Sistema Interligado
Predominância: Hidrelétricas
O SIN – Sistema Interligado Nacional

 Garantia de energia mínima que permite a


operação contínua das plantas hidroelétricas;
 Riscos mínimos de interrupção do fornecimento
nos períodos de baixa hidrologia;
 Níveis adequados de confiabilidade da rede
elétrica;
 Utilização de energia elétrica em todos os pontos
do sistema, abaixando os custos de operação do
sistema e o preço final ao consumidor;
 Reprogramação da geração em função da demanda
e hidrologia.
Normalização

O que é?
Segundo a ABNT, normalização é a atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou
potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de
ordem em um dado contexto. Consiste, em particular, na elaboração, difusão e implementação das Normas.
A normalização é, assim, o processo de formulação e aplicação de regras para a solução ou prevenção de
problemas, com a cooperação de todos os interessados, e, em particular, para a promoção da economia global.
No estabelecimento dessas regras recorre-se à tecnologia como o instrumento para estabelecer, de forma
objetiva e neutra, as condições que possibilitem que o produto, projeto, processo, sistema, pessoa, bem ou
serviço atendam às finalidades a que se destinam, sem se esquecer dos aspectos de segurança.
Norma é o documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece
regras, diretrizes ou características mínimas para atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de
um grau ótimo de ordenação em um dado contexto.
A norma é, por princípio, de uso voluntário, mas quase sempre é usada por representar o consenso sobre o
estado da arte de determinado assunto, obtido entre especialistas das partes interessadas.
Normalização

Normatizar x Normalizar
Estes dois verbos por vezes são usados um pelo outro, indiferentemente, como sinônimos. Muito embora
Houaiss admita a sinonímia, outros lexicógrafos estabelecem uma diferença semântica entre eles.
Historicamente, ambos são de introdução relativamente recente na língua portuguesa, sendo normalizar mais
antigo do que normatizar. Mesmo sendo o mais antigo ele não é mencionado nos dicionários do século XIX, nos
quais encontramos tão-somente o adjetivo normal e, a partir de 1873, com o dicionário de Domingos Vieira,
também o adjetivo normativo, uma adaptação do francês normatif (5).
O verbo normalizar só aparece no século XX, a partir do léxico de Simões da Fonseca. Normatizar, porém,
somente é encontrado nos dicionários mais recentes, como Houaiss, Aurélio Séc. XXI, Michaelis e o de
Francisco Borba. À exceção do dicionário Houaiss, que dentre as acepções de normalizar inclui a de
normatizar, os três outros léxicos citados estabelecem significados diversos para os dois verbos.
Formas de onda de tensão

Valor Eficaz
Exemplo:
Formas de onda de tensão

Constatações:
 O valor eficaz é também conhecido como valor RMS ( Root Mean Square ), ou valor médio
quadrático;
 Os instrumentos comuns de medição em corrente alternada ( voltímetros, amperímetros e
multímetros ) fornecem valores eficazes somente para sinais senoidais;
 Os valores de tensão e corrente indicados nos equipamentos de corrente alternada
(transformadores, geradores, motores, lâmpadas, chuveiros, etc) são os valores eficazes.
Já a potência indicada nos equipamentos de aquecimento resistivo (fornos e chuveiros)
corresponde a potência média;
 Para medir o valor eficaz de uma forma de onda não perfeitamente senoidal deverá ser
utilizado um equipamento mais sofisticado, como o TRUE RMS o qual é capaz de fazer a
integração da forma de onda;
 Para uma forma de onda contínua constante o valor eficaz é igual ao valor médio.
Fator de Potência

Potência ativa: Potência que efetivamente realiza trabalho gerando calor, luz, movimento,
etc. Esta é medida em kW.

Potência Reativa: Potência usada apenas para criar e manter os campos


eletromagnéticos e elétricos. Esta é medida em kVAr.

Potência Aparente: Potência composta pela soma vetorial da potência ativa com a
potência ativa. Esta é medida em kVA.
Fator de Potência

O fator de potência é um índice adimensional que indica a representatividade da


energia ativa perante a energia total (aparente) absorvida por um equipamento (ou
uma instalação), ou ainda, a razão entre a potência ativa e a potência aparente. Ele
indica a eficiência do uso da energia e tem seus valores compreendidos entre
0(zero) e 1(um).
Com caráter indutivo ou capacitivo este pode ser definido recorrendo-se ao
conhecido “triângulo de potências”.
Fator de Potência

O FP ou cosø varia conforme o tipo de carga:


• Carga Resistiva – Igual 1;
• Carga Indutiva – Entre 0 e 1(Atrasado);
• Carga Capacitica – Entre 0 e 1 (Adiantado);
Fator de Potência
Fator de Potência

 Correção de Fator de Potência


Fator de Potência

 Correção de Fator de Potência

 S= Potência Aparente ( VA )
 Q = Potência Reativa ( VAR )
 P = Potência Ativa ( Watts )

Relações no triângulo de potência

P = VI1 . cos o1 ( ângulo total )


P = VI2 . cos o2 ( ângulo do triângulo interno de cor amarela)
Q1 = VI1 sen o1
Q2 = VI2 sen o2
Fator de Potência

 Correção de Fator de Potência

 S= Potência Aparente ( VA )
 Q = Potência Reativa ( VAR )
 P = Potência Ativa ( Watts )

Reativos dos capacitores de correção


Fator de Potência

 Correção de Fator de Potência


Tabela do Fator de Multiplicação
Fator de potência final – FP 2
FP 1 0,8 0,82 0,84 0,86 0,88 0,9 0,92 0,94
0,3 2,430 2,482 2,534 2,586 2,640 2,695 2,754 2,817
0,32 2,211 2,263 2,315 2,367 2,421 2,476 2,535 2,598
0,34 2,016 2,068 2,120 2,173 2,226 2,282 2,340 2,403
0,36 1,842 1,894 1,946 1,998 2,052 2,107 2,166 2,229
0,38 1,684 1,736 1,788 1,841 1,894 1,950 2,008 2,071
0,4 1,541 1,593 1,645 1,698 1,752 1,807 1,865 1,928
0,42 1,411 1,463 1,515 1,567 1,621 1,676 1,735 1,798
0,44 1,291 1,343 1,395 1,448 1,501 1,557 1,615 1,678
0,46 1,180 1,232 1,284 1,337 1,391 1,446 1,504 1,567
0,48 1,078 1,130 1,182 1,234 1,288 1,343 1,402 1,465
0,5 0,982 1,034 1,086 1,139 1,192 1,248 1,306 1,369
0,52 0,893 0,945 0,997 1,049 1,103 1,158 1,217 1,280
0,54 0,809 0,861 0,913 0,965 1,019 1,074 1,133 1,196
0,56 0,729 0,781 0,834 0,886 0,940 0,995 1,053 1,116
0,58 0,655 0,707 0,759 0,811 0,865 0,920 0,979 1,042
0,6 0,583 0,635 0,687 0,740 0,794 0,849 0,907 0,970
0,62 0,515 0,567 0,620 0,672 0,726 0,781 0,839 0,903
0,64 0,451 0,503 0,555 0,607 0,661 0,716 0,775 0,838
0,66 0,388 0,440 0,492 0,545 0,599 0,654 0,712 0,775
0,68 0,328 0,380 0,432 0,485 0,539 0,594 0,652 0,715
0,7 0,270 0,322 0,374 0,427 0,480 0,536 0,594 0,657
0,72 0,214 0,266 0,318 0,370 0,424 0,480 0,538 0,601
0,74 0,159 0,211 0,263 0,316 0,369 0,425 0,483 0,546
0,76 0,105 0,157 0,209 0,262 0,315 0,371 0,429 0,492
0,78 0,052 0,104 0,156 0,209 0,263 0,318 0,376 0,439
0,8 0,000 0,052 0,104 0,157 0,210 0,266 0,324 0,387
0,82 0,000 0,052 0,105 0,158 0,214 0,272 0,335
0,84 0,000 0,053 0,106 0,162 0,220 0,283
0,86 0,000 0,054 0,109 0,167 0,230
0,88 0,000 0,055 0,114 0,177
0,9 0,000 0,058 0,121
0,92 0,000 0,063
0,94 0,000
Fator de Potência

 Correção de Fator de Potência

 S= Potência Aparente ( VA )
 Q = Potência Reativa ( VAR )
 P = Potência Ativa ( Watts )

Capacitância do capacitor
Fator de Potência

 Exemplo
Suponhamos que uma instalação de 80 kW tinha um fator de potência cos ϕ1 = 0,8
e queiramos corrigi-lo para cosϕ2 = 0,9. Qual a potência reativa em kvar a ser
ligada a esta instalação para obter o resultado desejado?
Fator de Potência

 Exemplo
Fator de Potência

 Harmônicos no fator
fator de potência
Nas últimas décadas, os progressos da eletrônica de potência têm proporcionado
uma verdadeira revolução na indústria e também no segmento comercial, trazendo
uma série de vantagens no que se refere às possibilidades de refinamento nos
automatismos, ao controle fino, à precisão e à produtividade.
Por outro lado, tais sistemas têm sido alguns dos principais responsáveis pela
poluição elétrica” nas redes internas dos usuários, gerando um grande contingente de
problemas especialmente no âmbito da qualidade da energia. Nesse contexto, em uma
instalação elétrica os capacitores estáticos tornam-se vítimas em potencial quando
surg
surgem
em dist
distor
orçõ
ções
es harm
harmôn
ônic
icas
as na corr
corren
ente
te e na tens
tensão
ão,, dist
distúr
úrbi
bios
os gera
geralm
lmen
ente
te
produ
roduzi
zido
doss pela
ela oper
operaç
ação
ão de carg
cargas
as não
não linea
ineare
ress (eq
(equip
uipamen
amento
toss base
basead
ados
os na
eletrônica de potência, equipamentos que operam por meio da produção de arcos
elétricos e dispositivos ferromagnéticos).
Fator de Potência

 Harmônicos no fator
fator de potência
Efeitos das harmônicas
 Esforços térmicos
térmicos nos capacitores
 Ressonância entre os capacitores e indutores
 Sobretensão e sobrecorrente nos sistema
Fator de Potência

 Harmônicos no fator
fator de potência
Fator de potência e cosø
Fator de Potência

 Onde corrigir
 Correção na entrada da energia de média tensão;
tensão;
 Correção na entrada da energia de baixa tensão;
 Correção localizada;
 Correção mista: no ponto de vista ¨Conservação de Energia¨.
Projeto de Instalações Elétricas

 O conceito de Projeto
Proj
rojetar
etar,, no sen
sentido
tido mais geral
eral do ter
termo,
mo, é apre
apressenta
entarr solusoluçções
ões possí
ossíve
veis
is de sere
serem m
implementadas para a resolução de determinados problemas. Para o projetista, a solução procurada
visa atender a uma necessidade, um resultado desejado, um objetivo. Assim, por exemplo, "definir
de que forma a energia elétrica será conduzida da rede de distribuição até os pontos de utilização
em um determinado edifício", abrangendo todos os aspectos envolvidos, é o enunciado geral do
problema que será o objeto do estudo.
O projeto é, portanto, uma mediação entre duas situações ou dois estados. É importante ter em
mente que a solução não é única. Frequentemente, existirão diversas alternativas de soluções
possí
possíve
veis
is.. O proj
projet
etis
ista
ta deve
deverá
rá exam
examin
iná-l
á-las
as,, avali
avaliar
ar as possi
possibi
bililida
dade
dess de cada
cada uma
uma delas
delas,, e
finalmente inclinar-se por aquela que julgar a mais adequada. Nem sempre esta escolha é tranqüila,
isto é, direta e inquestionável. A maioria das vezes ela envolve aspectos contraditórios, pois
estarão sob o julgamento pessoal do projetista, as mediações entre o atendimento indispensável às
normas técnicas, à segurança das instalações e dos usuários, à operacionalidade, à racionalidade, e
aos aspectos econômicos envolvidos na questão. Projetar pressupõe capacidade de criação, para
elaborar as soluções possíveis dentro de um determinado contexto, e capacidade de discernimento,
para compará-las e selecioná-las.
Projeto de Instalações Elétricas

 O conceito de Projeto
Projeto de Instalações Elétricas
 O conceito de Projeto em instalações elétricas
É a previsão escrita da instalação, com todos os seus detalhes, localização dos pontos de
utilização da energia elétrica, comandos, trajeto dos condutores, divisão em circuitos, seção dos
condutores, dispositivos de manobra, carga de cada circuito, carga total, etc. Ou seja, projetar
uma instalação elétrica de um edifício consiste basicamente em:
- Quantificar, determinar os tipos e localizar os pontos de utilização de energia elétrica;
- Dimensionar, definir o tipo e o caminhamento dos condutores e condutos;
- Dimensionar, definir o tipo e a localização dos dispositivos de proteção, de comando,
de medição de energia elétrica e demais acessórios.
O objetivo de um projeto de instalações elétricas é garantir a transferência de energia desde
uma fonte, em geral a rede de distribuição da concessionária ou geradores particulares, até os
pontos de utilização (pontos de luz, tomadas, motores, etc). Para que isto se faça de maneira
segura e eficaz é necessário que o projeto seja elaborado, observando as prescrições das diversas
normas técnicas aplicáveis.
O projeto de instalações elétricas pode ser dividido em categorias:
a) Residencial (único e coletivo);
b) Comercial;
c) Industrial.
Projeto de Instalações Elétricas

 Partes componentes
 ART;
 Carta de solicitação de aprovação à concessionária;
 Memorial descritivo;
 Memorial de cálculo (cálculo da demanda, dimensionamento dos condutores, dimensionamento
dos condutos, dimensionamento das proteções);
 Plantas (planta de situação, planta de pavimentos);
 Esquemas verticais (prumadas);
 Quadros (quadros de distribuição de cargas, diagramas multifilares ou unifilares);
 Detalhes (entrada de serviço, caixa seccionadora, centros de medição, caixas de passagem,
aterramentos, outros);
 Convenções;
 Especificações;
 Lista de materiais.
Simbologia gráfica

A fim de facilitar a execução do projeto e a identificação dos diversos pontos de utilização,


lança-se mão de símbolos gráficos.
Os símbolos gráficos utilizados nos projetos de instalações elétricas são padronizados pela ABNT
– Associação Brasileira de Normas Técnicas, através das seguintes normas:

• NBR-5444: símbolos gráficos para instalações prediais;


• NBR-5446: símbolos gráficos de relacionamento usados na confecção de esquemas;
• NBR-5453: sinais e símbolos para eletricidade;
Simbologia gráfica
Simbologia gráfica

Itens da NBR-5444
3 Condições gerais

3.1 A planta de instalações deve ser executada sobre um desenho em vegetal transparente, levando em
consideração as recomendações da NBR 5984. Esse desenho deve conter os detalhes de arquitetura e
estrutura para compatibilização com o projeto elétrico.
3.1.1 Basicamente deve ser usada uma matriz para a instalação de cada um dos seguintes sistemas:
a)luz e força; que dependendo da complexidade, podem ser divididos em dois sistemas distintos: teto e piso;
b)telefone: interno e externo;
c)sinalização, som, detecção, segurança, supervisão econtrole e outros sistemas.
3.1.2 Em cada matriz deve ser localizados os aparelhos e seus dutos de distribuição, com todos os dados e
dimensões para perfeito esclarecimento do projeto. Sendo necessário devem ser feitos detalhes, de maneira
que não fique dúvida quanto à instalação a ser executada.
3.2 Eletrodutos de circuitos com importância, tensão e polaridade diferentes podem ser destacados por meio
de diferentes espessuras dos traços. Os diâmetros dos eletrodutos bem como todas as dimensões devem ser
dados em milímetros.
3.3 Aparelhos com potência ou importância diferentes podem ser destacados por símbolos de tamanhos
diferentes.
Simbologia gráfica

Itens da NBR-5444
4 Símbolos
4.1 A construção da simbologia desta Norma é baseada em figuras geométricas simples como enunciado em
4.1.1 a 4.1.4, para permitir uma representação adequada e coerente dos dispositivos elétricos. Esta Norma se
baseia na conceituação simbológica de quatro elementos geométricos básicos:
o traço, o círculo, o triângulo equilátero e o quadrado.
4.1.1 Traço
O seguimento de reta representa o eletroduto. Os diâmetros normalizados são segundo a NBR 5626,
convertidos em milímetros, usando-se a Tabela 1 a seguir:
Criação de circuitos

Circuito de Alimentação e Distribuição Circuito Terminal


Criação de circuitos

Circuito Terminais
Criação de circuitos

Circuito Terminais
Criação de circuitos

Como ligar uma carga ?


Criação de circuitos

Como ligar uma carga ?


Criação de circuitos

Como ligar uma carga ?


Criação de circuitos

Como ligar uma carga ?


Representação no diagrama unifilar
Representação no diagrama unifilar
Representação no diagrama unifilar
Representação no diagrama unifilar
Representação no diagrama unifilar
Representação no diagrama unifilar

Exercícios
Representação no diagrama unifilar

Exercícios
Representação no diagrama unifilar

Exercícios
Representação no diagrama unifilar

Exercícios
Representação no diagrama unifilar

Exercícios
Previsão de cargas

 Iluminação
Os principais requisitos para o cálculo da iluminação são com a quantidade e qualidade da iluminação
de uma determinada área, quer seja de trabalho, lazer ou simples circulação.
Existem vários métodos para o cálculo da iluminação, os quais são:

 Pelo método dos lúmens;


 Pelo método das cavidades zonais;
 Pelo método do ponto por ponto;
 Pelos métodos dos fabricantes: PHILIPS, GE, etc;
 Pela carga mínima exigida pela norma NBR – 5410.
Previsão de cargas

 Iluminação
Previsão de cargas

 Iluminação
 A NBR 5410 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em residências, ficando a
decisão por conta do projetista e do cliente;
 Os valores apurados correspondem à potência destinada à iluminação para efeito de
dimensionamento dos circuitos, e não necessariamente à potência nominal das lâmpadas;
 Para aparelhos fixos de iluminação a descarga (luminárias fluorescentes, por exemplo), a potência
a ser considerada deverá incluir a potência das lâmpadas, as perdas e o fator de potência dos
equipamentos auxiliares (reatores).

Com os valores das potências da iluminação obtidos, em VA, procede-se da seguinte forma:
1. Transferem-se as potências calculadas para a planta baixa;
2. As potências calculadas acima são a mínima adotada, podendo, quando for o caso, ser arredondada
para maior, de modo que corresponda a lâmpadas com potências iguais;
3. Nas dependências, como cozinha, área de serviço, banheiros, garagens, etc., as lâmpadas
incandescentes podem ser substituídas pelas fluorescentes, observando as devidas equivalências com
relação ao fluxo luminoso, em lumens, (lm) entre elas.
4. Em ambientes com grandes dimensões, ou quando o ambiente é estreito e longo, é necessário a
instalação de mais de um ponto de iluminação, como é o caso da sala de estar e garagem.
Dimensionamento de eletrodutos

 Roteiro para dimensionamento


Dimensionamento de eletrodutos
Exemplo:
Dimensionar o trecho de eletroduto de PVC rígido roscável, mostrado na figura abaixo, no qual deverão
ser instalados os seguintes circuitos:
- Circuito 1: 2 # 4 mm2 T 4 mm2;
- Circuito 2: 3 # 6 mm2 (6 mm2) T 6 mm2;
- Circuito 3: 1 # 2,5 mm2 (2,5 mm2);

Solução:
a) Seção total ocupada pelos condutores:
Pela tabela 8.1 temos:
# 2,5 mm2: 9,1 mm2
# 4 mm2: 11,9 mm2
# 6 mm2: 15,2 mm2
Logo a área dos condutores vale 2 . 9,1 + 3 . 11,9 + 5 . 15,2 = 129, 9 mm2.
b) Diâmetro nominal do eletroduto. Entrando com o valor de 129,9 mm2 na tabela, coluna de 40 % de
ocupação, teremos o eletroduto de PVC de diâmetro nominal 25 mm2.
Fatores de Projetos Elétricos

Para a realizar um projeto elétrico, por vezes, é necessário a aplicação de alguns fatores de
projeto. Os mais utilizados são:

• Fator de Demanda;
• Fator de Carga;
• Fator de Perda;
• Fator de Simultaneidade;
• Fator de Utilização.
Fatores de Projetos Elétricos

 Fator de Demanda
É a relação entre a demanda máxima (D.máx.) do sistema e a carga total conectada (P.inst.)
Fatores de Projetos Elétricos

 Fator de Carga
É a razão entre a demanda média, durante um intervalo de tempo e a demanda máxima
registrada no mesmo período.
Fatores de Projetos Elétricos

 Fator de Perdas
É a relação entre a perda de potência na demanda média e a perda de potência na demanda
máxima, ou seja, o fator perda de energia do sistema.
Fatores de Projetos Elétricos

 Fator de Simultaneidade
É a relação entre a demanda máxima do grupo de aparelho pela soma das demandas individuais
dos aparelhos do mesmo grupo.
Fatores de Projetos Elétricos

 Fator de Utilização
É o fator aplicado a potência nominal do aparelho para se obter a potência média absorvida pelo
mesmo nas condições de utilização.
Fatores de Projetos Elétricos

 Demanda e Potência de Cargas


A potência e a demanda de cargas podem ser calculadas a partir das seguintes equações:
Potência da Carga (W): Demanda de Carga (VA):

Potência para motores (W): Demanda em Motores (VA):

Onde:
P= Potência em Watts Demanda para um conjunto de Motores Iguais (VA):
S= Potência Aparente em VA
V=Tensão do sistema em Volts
I= Corrente elétrica do sistema em Amper
Fp = cosϕ = Fator de potência
η = rendimento
Fu= Fator de Utilização Demanda para iluminação (VA):
Fs= Fator de simultaneidade
Nm= número de equipamentos
= Quant. de pontos de Luminárias
Pl=Potência da Lâmpada
Pr=Potência do Reator
Fp= Fator de potência do reator
Fatores de Projetos Elétricos
Exemplo:
Considere uma indústria representada pela figura que segue, sendo os motores do grupo 1 de 75CV, os
motores do grupo 2 de 30CV e os motores do grupo 3 de 50CV , a iluminação da administração e
subestação é composta por 50 lâmpadas incandescentes de 100W e a Fábrica de 160 lâmpadas
fluorescentes de 40W, o total de TUG é de 54 tomadas com 200VA cada. Determine as demandas dos
CCM1, CCM2 QDL e QDF e a potência necessária do transformador da Subestação, considere os motores
como IV pólos. O total de circuitos de Iluminação e tomadas no QDFL é de 25circuitos, sendo 9 circuitos
de tomadas e 10 circuitos de iluminação fluorescente e 5 circuitos de iluminação incandescente. O QDFL
está sendo alimentado pelo CCM1 e o CCM’s alimentados pelo QDG.
Fatores de Projetos Elétricos
Exemplo:
Solução:
No quadro de Luz e Tomadas QDFL, temos:
• 160 Lâmpada fluorescentes de 40Wcom reator duplo (2x40)
• 50 lâmpadas incandescente de 100W.
• 54 Tomadas TUG de 200VA
Divisão dos circuitos para realizar o equilíbrio nas fases:
• Lâmpadas Fluorescentes = 10 circuitos
• Lâmpadas Incandescentes = 5 circuitos
• Tomadas monofásicas = 9 circuitos
Número de dispositivos por circuito:
• Fluorescentes = 16 lâmpadas fluorescentes por circuito
• Incandescentes = 10 lâmpadas incandescentes por circuito
• Tomadas = 6 tomadas por circuito
Fatores de Projetos Elétricos
Exemplo:
Fatores de Projetos Elétricos
Exemplo:
Fatores de Projetos Elétricos
Exemplo:
Solução:
Determinando o número de circuitos reserva no QDFL:
• Pela tabela 59 da NBR 5410, temos 24 circuitos, logo:
• Número de circuitos reserva = 4
Determinado o valor da corrente dos circuitos reserva:

Por uma questão de escolha : utilizaremos 6 circuitos reserva.


(lembrando que o valor mínimo de circuitos reserva é 4)
Fatores de Projetos Elétricos
Exemplo:
Fatores de Projetos Elétricos
Exemplo:
Solução:
Assim temos que a potência do QDFL será:
Adotando o FP
médio de 0.9

Realizando o fator de demanda para o QDFL conforme tabela do


Fator de Demanda para Iluminação e tomadas temos:
Proteção de Instalações

A NBR 5410 estabelece as prescrições fundamentais destinadas a garantir a segurança de pessoas, de


animais domésticos e de bens, contra os perigos e danos que possam resultar da utilização das instalações
elétricas em condições que possam ser previstas. Esta segurança pode ser obtida por meio de alguns
proteções, a saber:

• Proteção contra choques elétricos:


1. Proteção contra contatos diretos;
2. Proteção contra contatos indiretos.
• Proteção contra efeitos térmicos:
1. Proteção contra riscos de incêndio de materiais inflamáveis devido a temperaturas elevadas ou arcos
elétricos. Além disso, em condições normais, devem oferecer proteção contra queimaduras às
pessoas e aos animais domésticos.
• Proteção contra sobrecorrentes:
1. Proteção contra correntes de sobrecarga;
2. Proteção contra correntes de curto-circuito.
• Proteção contra sobretensões:
1. Sobretensões provenientes de descargas atmosféricas;
2. Sobretensões em consequência de manobras na instalação ou do sistema elétrico.
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobrecorrentes


A NBR 5410 estabelece que os condutores vivos devem ser protegidos por um ou mais
dispositivos de seccionamento automático contra sobrecargas e contra curtos-circuitos.
Estabelece também que as proteções contra os curtos-circuitos e contra as sobrecargas devem
ser devidamente coordenadas, de modo que a energia que o dispositivo de proteção contra curtos-
circuitos deixa passar, por ocasião de um curto, não seja superior à que pode suportar, sem danos,
o dispositivo de proteção contra sobrecargas.
Conforme a NBR 5410 devem ser previstos dispositivos de proteção para interromper toda
corrente de sobrecarga nos condutores dos circuitos antes que esta possa provocar um
aquecimento prejudicial à isolação, às ligações, aos terminais ou às vizinhanças das linhas.
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobrecorrentes


Usualmente para proteção de baixa tensão são utilizados os disjuntores termomagnéticos -
DTM. Eles oferecem proteção aos circuitos através de reles térmicos que atuam em presença de
sobrecorrentes moderadas e reles magnéticos para sobrecorrentes elevadas. Agem, portanto,
sob dois princípios de funcionamento.
O primeiro, uma proteção térmica, agindo pelo principio do bimetal, – duas laminas de metais
distintos com coeficientes de dilatação diferentes. Se houver uma corrente elétrica
ligeiramente acima da tolerância do disjuntor por um tempo significativo, as laminas metálicas
aquecem, curvam-se e desligam o circuito em poucos minutos.
O segundo principio e a atuação de uma grande sobrecorrente. Nesse caso, passa a agir uma
bobina magnética que desliga instantaneamente o disjuntor devido ao elevado campo magnético
trazido por esta elevada corrente.
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobrecorrentes


Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobrecorrentes - Sobrecargas


Deve haver uma coordenação entre os condutores e o dispositivo de proteção, de forma a
satisfazer as duas condições seguintes:

Onde:
IB é a corrente de projeto do circuito;
IN é a corrente nominal do dispositivo de proteção;
IZ é a capacidade de condução de corrente dos condutores;
I2 é a corrente que assegura efetivamente a atuação do dispositivo de proteção; na prática, a
corrente I2 é considerada igual à corrente convencional de atuação para disjuntores.

Nota: A condição b é aplicável quando for possível assumir que a temperatura limite de
sobrecarga dos condutores não seja mantida por um tempo superior a 100 h durante 12 meses
consecutivos, ou por 500 h ao longo da vida útil do condutor. Quando isto não for ocorrer, a
condição b deve ser substituída por I2 ≤ IZ .
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobrecorrentes - Sobrecargas


Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobrecorrentes – Curto-circuito


A NBR 5410 estabelece que devam ser previstos dispositivos de proteção para interromper toda
corrente de curto-circuito nos condutores dos circuitos, antes que os efeitos térmicos e
mecânicos dessa corrente possam tornar-se perigosos aos condutores e suas ligações.
As correntes presumidas de curto-circuito devem ser determinadas em todos os pontos da
instalação julgados necessários, nos quais serão aplicados os dispositivos de proteção.
Recomendações:
a. O dispositivo de proteção deve ter capacidade de ruptura compatível com a corrente de curto-
circuito presumida no ponto de sua instalação:

b. O dispositivo de proteção deve ser rápido o suficiente para que os condutores do circuito não
ultrapassem a temperatura limite:
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobrecorrentes – Curto-circuito


Para curtos-circuitos simétricos, ou assimétricos com duração inferior a 5 segundos, o tempo
limite de atuação do dispositivo de proteção pode ser calculado pela expressão:

Onde:
IR é a corrente de ruptura do dispositivo de proteção;
ICS é a corrente de curto-circuito no ponto da instalação do dispositivo;
TDD é o tempo de disparo do dispositivo de proteção para o valor de I CS;
T é o tempo limite de atuação do dispositivo de proteção, sem segundos;
S é a seção do condutor em mm2;
K é a constante relacionada ao material do condutor e da isolação do condutor, sendo:
K = 115 para condutores de cobre com isolação de PVC;
K = 135 para condutores de cobre com isolação EPR ou XLPE;
K = 74 para condutores de alumínio com isolação de PVC;
K = 87 para condutores de alumínio com isolação de EPR ou XLPE.
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobrecorrentes – Curto-circuito


No momento de uma falta para a terra, o valor da corrente de curto-circuito depende basicamente da
impedância existente entre a fonte e o ponto de falta.
É apresentado a seguir, um procedimento simplificado de cálculo que conduz a um resultado com boa
aproximação para curtos-circuitos em instalações elétricas prediais.
Neste procedimento, foram consideradas as seguintes hipóteses:
a. Desprezado o valor da impedância do sistema de energia da concessionária (a montante do
transformador), isto é, considerada infinita a capacidade do sistema. Em cálculos de maior precisão
(projetos industriais etc.), as concessionárias fornecem a capacidade de ruptura, em kA, ou a potência de
curto-circuito simétrico do sistema, em MVA, no ponto de entrega;
b. Desprezada a impedância do circuito de média tensão para a alimentação do transformador consumidor
(quando houver);
c. Desprezadas as impedâncias internas dos dispositivos de proteção e comando;
d. Considerado curto-circuito direto, desprezando-se a resistência de contato;
e. Considerado curto-circuito trifásico simétrico (condição mais desfavorável);
f. Desprezada a contribuição de motores ou geradores em funcionamento na ocasião da falta (em
instalações industriais, esta contribuição pode ser significativa em motores acima de 100 CV e tensão
superior a 600 V, que passam a funcionar como gerador no instante da falta, o que obviamente, não é o
caso de instalações prediais).
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobrecorrentes – Curto-circuito


Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobrecorrentes – Curto-circuito


Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobretensões


Proteção contra sobretensão – SPDA externo
Tipos de captores e modelos de proteção

Gaiola de Faraday
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobretensões


Proteção contra sobretensão – SPDA externo
Tipos de captores e modelos de proteção

Modelo Eletrogeométrico
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobretensões


Proteção contra sobretensão – SPDA externo
Mapa de curvas isoceráunicas no Brasil
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobretensões


Proteção contra sobretensão – SPDA externo
Aspectos gerais do uso do SPDA externo

 B.1.1 Estruturas especiais com riscos inerentes de explosão, tais como aquelas contendo gases ou
líquidos inflamáveis, requerem geralmente o mais alto nível de proteção contra descargas
atmosféricas;

 B.1.2 Para os demais tipos de estrutura, deve ser inicialmente determinado se um SPDA é, ou não,
exigido. Em muitos casos, a necessidade de proteção é evidente, por exemplo: a) locais de grande
afluência de público; b) locais que prestam serviços públicos essenciais; c) áreas com alta
densidade de descargas atmosféricas; d) estruturas isoladas, ou com altura superior a 25 m; e)
estruturas de valor histórico ou cultural.
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobretensões


Proteção contra sobretensão – SPDA externo
Aspectos gerais do uso do SPDA externo

 B.1.3 Este anexo apresenta um método para determinar se um SPDA é, ou não, exigido, e qual o
nível de proteção aplicável. No entanto, alguns fatores não podem ser avaliados e podem
sobrepujar todas as demais considerações. Por exemplo, o fato de que não deve haver qualquer
risco de vida evitável, ou de que os ocupantes de uma estrutura devem se sentir sempre seguros,
pode determinar a necessidade de um SPDA, mesmo nos casos em que a proteção seria
normalmente dispensável. Nestas circunstâncias, deve recomendar-se uma avaliação que
considere o risco de exposição (isto é, o risco de a estrutura ser atingida pelo raio), e ainda os
seguintes fatores:
a) o tipo de ocupação da estrutura;
b) a natureza de sua construção;
c) o valor de seu conteúdo, ou os efeitos indiretos;
d) a localização da estrutura;
e) a altura da estrutura.
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobretensões


Proteção contra sobretensão – SPDA externo
Método de seleção do nível de proteção

 Avaliação do risco de exposição;

 Freqüência admissível de danos;

 Avaliação geral de risco;

 Interpretação dos resultados.


Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobretensões


Proteção contra sobretensão – SPDA interno
O que é um DPS?

O DPS ou Dispositivo Protetor contra Surto é o dispositivo preconizado pela norma ABNT 5410 e
5419 para proteger as instalações elétricas e os equipamentos eletroeletrônicos contra surtos,
sobretensões ou transientes diretos ou indiretos, independentemente da origem, se por descargas
atmosféricas ou por manobras da concessionária.
Os Dispositivos de Proteção contra Surtos são equipamentos capazes de permanecer invisíveis aos
circuitos quando em regime normal e atuar rapidamente abrindo um caminho de baixa impedância
assim que for detectada uma sobretensão.
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobretensões


Proteção contra sobretensão – SPDA interno
O que é um DPS?
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobretensões


Proteção contra sobretensão – SPDA interno
Como funciona um DPS?

 Sistema sem presença de surto

 Sistema com presença de surto


Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobretensões


Proteção contra sobretensão – SPDA interno
Arranjo elétrico de um DPS
Proteção de Instalações

 Roteiro para Dimensionamento Contra Sobretensões


Proteção contra sobretensão – SPDA interno
Tipos de DPS
 Por comutação ou disparo. Neste caso, o elemento principal é o centelhador. Existem também modelos a
tiristor;
 Por limitação. É a tecnologia mais popular: varistor ou diodos zener (ou tranzorb);
 De tipo combinado. É obtido através da ligação dos dois primeiros em série ou em paralelo.
Motores Elétricos

 Tipos de Ligação
Motores Elétricos

 Tipos de Ligação

Motor com multi-possibilidades de


ligação de na rede. Por exemplo:
220/380/440/760V.
Motores Elétricos

 Tipos de Ligação
Motores Elétricos

 Métodos de Partida
Corrente de partida é um termo técnico utilizado para designar a corrente elétrica demandada por
uma máquina elétrica (motor) no intervalo de tempo denominado de partida, que vai desde o instante inicial
em que a energia elétrica é conectada aos terminais da máquina elétrica e então o seu rotor principia o
movimento a partir da velocidade zero, até o instante final em que a plena velocidade correspondente é
atingida pelo rotor.
Esta comporta-se normalmente como um surto de valor elevado, mas que ao longo do intervalo de
tempo da partida varia, reduzindo ao final para um valor menor denominado corrente nominal. A corrente
de partida pode atingir um valor de pico que é várias vezes( até 12 vezes ) maior do que o valor da
corrente nominal e isso se torna um problema tanto do ponto de vista do custo da instalação elétrica
quanto do ponto de vista da qualidade e da eficiência energética.
Deve-se lembrar que à medida que o motor vai vencendo a inércia (resistência da carga) e
aumentando a rotação, a corrente vai diminuindo até chegar ao valor de regime permanente.
Alguns efeitos causados pela partida direta de um motor à plena tensão são citados abaix0:
a) Qued
Quedaa de tensã
tensãoo elev
elevad
ada;
a;
b) Prováve
Provávell cinti
cintilaç
lação
ão das lâmpad
lâmpadas;
as;
c) Reduçã
Reduçãoo no conju
conjugad
gadoo do motor
motor durant
durantee a partid
partida;
a;
d) Sistem
Sistemaa de proteç
proteçãoão superd
superdime
imensi
nsiona
onado.
do.
Motores Elétricos

 Métodos de Partida
 Partida direta;
 Partida com chave estrela-triângulo;
 Partida com chave compensadora;
 Partida com chave série-paralelo;
 Partida suave com soft-starter;
 Partida com
com inversores de frequência.
frequência.

A maioria das concessionárias de energia elétrica exige dispositivo redutor de corrente de partida para
motores com potência superior a 5CV
5CV.. No caso da Celpe este limite se estende até 7,5CV para tensões de
rede de 380/220V e permanece 5CV para tensões de rede de 220/127V.
A Celpe não permite a ligação de motor trifásico com carga superior a 40CV
40CV,, em tensão secundária de
distribuição.
Motores Elétricos

 Métodos de Partida
Partida Direta
É o método de acionamento de motores de corrente alternada, no qual o motor é
conectado diretamente a rede elétrica.
elétrica. Ou seja, ela se dá quando aplicamos a tensão
nominal sobre os enrolamentos do estator do motor, de maneira
m aneira direta.
Nesse tipo de partida, a corrente de pico (Ip) pode variar de 4 a 12 vezes a corrente
nominal do motor,
motor, sendo a forma mais simples de partir um motor. Comumente,
Comumente, a vantagem
vantagem
principal é o custo, pois não é necessário nenhum outro dispositivo de suporte que auxilie a
suavizar as amplitudes de corrente durante a partida.
Há inúmeras desvantagens com relação a outros métodos de partida, como por exemplo,
um transiente de corrente e torque durante a partida. A corrente variando de 4 a 12 vezes
a nominal obriga o projetista do sistema elétrico a superdimensionar o sistema de
alimentação, os disjuntores e os fusíveis.
fusíveis . Dependendo dos valores de pico de corrente, a
tensão do sistema pode sofrer quedas. O transiente de torque faz com que os componentes
mecânicos associados ao eixo do motor sofram desgaste prematuro. A situação piora à
medida que a potência elétrica do motor aumenta.
Motores Elétricos

 Métodos de Partida
Partida Direta
Motores Elétricos

 Métodos de Partida
Partida Direta com Reversão
Este método é uma variação daquele utilizado como partida direta. Seu uso é basicamente
direcionado a necessidade de mudança de sentido de rotação de motores trifásicos, basta
inverterem entre si duas fases quaisquer que alimentam o motor. Isso às vezes é
necessário para que uma máquina ou equipamento complete o seu ciclo de funcionamento.
Podemos citar como exemplos portões de garagem, plataformas elevatórias de automóveis,
tornos mecânicos.
Motores Elétricos

 Métodos de Partida
Partida Direta com Reversão
Motores Elétricos

 Métodos de Partida
Partida com Chave Compensadora
Motores Elétricos

 Métodos de Partida
Partida com Chave Série-paralelo
Para a partida em série-paralelo é necessário que o motor tenha duas tensões nominais,
sendo a menor delas igual a da rede a outra duas vezes maior. Neste tipo de ligação, a tensão
nominal mais comum é 220/440 V, ou seja: durante a partida o motor é ligado na configuração
série até atingir sua rotação nominal e, então, faz-se a comutação para a configuração
paralelo.
Neste caso o motor parte com tensão reduzida em suas bobinas. A chave série paralelo
proporciona uma redução de corrente para 25% do seu valor de partida direta; sendo
apropriada para cargas necessariamente em vazio, pois o conjugado de partida fica reduzido a
¼ de seu valor para tensão nominal. É utilizada pata motores de 4 tensões e no mínimo 9
cabos.
Motores Elétricos

 Métodos de Partida
Partida com Chave Série-paralelo
Motores Elétricos

 Métodos de Partida
Partida com Soft-Starter
Quando o acionamento elétrico não exige variação da velocidade do motor, querendo-se
apenas uma partida mais suave, de forma que se limite a corrente de partida, evitando assim
quedas de tensão da rede de alimentação, uma ótima opção consiste no uso de soft-starters.
Soft-starters são chaves de partida estática, projetadas para a aceleração, desaceleração e
proteção de motores de indução trifásicos, por meio do controle da tensão aplicada ao motor.
Seu uso é comum em bombas centrífugas, ventiladores e motores de elevada potência, cuja
aplicação não exija a variação de velocidade.
Esses dispositivos eletrônicos são compostos de pontes de tiristores (SCR ou TRIAC)
acionadas por uma placa eletrônica microcontrolada. Tiristores são componentes eletrônicos
especialmente desenvolvidos para se trabalhar em corrente alternada. Quando são
empregados SCR (retificadores controlados de silício), estes são utilizados na configuração
em antiparalelo, permitindo o fluxo de corrente nos dois sentidos, tal como acontece com os
TRIAC. A título de comparação, um TRIAC pode ser visualizado como dois SCR, dispostos em
antiparalelo.
Motores Elétricos

 Métodos de Partida
Partida com Soft-Starter
Esquemas de Aterramento

Condutor de proteção
O condutor de proteção tem por função o aterramento das massas metálicas de equipamentos
elétricos. O seu dimensionamento visa a proteção de pessoas contra choques elétricos devido a
contatos indiretos, bem como ao desempenho adequado dos dispositivos de proteção, sejam por
sobrecorrente (fusíveis e disjuntores) ou pela corrente diferencial-residual (dispositivo DR).
A seção mínima do condutor pode ser determinada pela expressão abaixo, aplicável apenas
para tempos de atuação dos dispositivos de proteção inferiores a 5 segundos.
S Seção mínima do condutor de proteção, em mm2;

I Corrente de defeito, em Ampères, que pode circular pelo


dispositivo de proteção;
t Tempo de atuação do dispositivo de proteção, em segundos;

K Constante definida pela Tabela 1 (fator que depende do


material do condutor de proteção, de sua isolação e outras


partes e das temperaturas inicial e final).
Esquemas de Aterramento

Condutor de proteção

? ?
Esquemas de Aterramento

Condutor de proteção
NOTAS:

1. Esta expressão leva em consideração apenas as condições de aquecimento do condutor à


passagem de corrente de falta, podendo resultar em seções muito pequenas que podem
não atender os requisitos de resistência mecânica e, principalmente, de impedância
mínima. Tem-se, portanto, que este critério de dimensionamento é mais aplicável quando
da utilização de dispositivo de proteção DR;
2. Alternativamente, a seção mínima do condutor do condutor de proteção pode ser
determinada em função da seção do condutor fase do respectivo circuito, contanto que
os condutores em questão sejam constituídos do mesmo material. Este critério atende
aos requisitos elétricos e mecânicos desejados para o condutor de proteção sendo
adequado para instalações que utilizam dispositivos de proteção por sobrecorrente.
Padrão de Entrada

 Detalhe
Sequência dos condutores

N
A
B
C
IP
Padrão de Entrada

 Detalhe
Detalhe de ligação do medidor, disjuntor e DPS – Opção 1

Monofásico Trifásico
Padrão de Entrada

 Detalhe
Detalhe de ligação do medidor

Trifásico
Padrão de Entrada

 Emquadramento
TABELA DE DADOS DE ENTRADA DE SERVIÇO - UC Ligadas ao Sistema 380/220V

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