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1 'J r ",., ', , BIBLIOTECA DA UMct

ESTRUTURAS DE Aço
Dimensionamento Prático

sétima edição atualizada

W ALTER PFEIL
Professor Catedrático de Pontes c Gralldes Esfrlitllras da
Escola de EI/genharia - Universidade Fedeml do Rio de Jal/eiro

MICHELE PFEIL
Professora Adjunta da
Escola de EI/genharia - Universidade Federal do Rio de Janeiro

LTC
EDITORA
," ,o ill!o:rc'~c lk Jifu,;io ,ti nlltufa e Ju çonhectmcn lo. u, alllofc~ c 0' C dl({)re~ cnvidM,Hll ()
rmiximo e,fOl\\l para localizar o~ dClCllt0rcs do'i direi tos aUlor :lÍ~ de qualquer ma lcrial
ulili/ado. di'pondo-sc;1 poSl<oívci, ;tCCll{)\ po.'lcri()re, e!'.\). inadvCl1ida1l1elllc. a i dc nlilica~'ã~l
de algum dc1c~ tenha ~ i do omitida

i UNIVERSIOAD :: (lÊ MOGt DAS ê;;u~c.j' Prefácio à 7. Edição tl

! ;' . ~.; UOr E CJ1.

~~;,~: ~ ~01..? ?f?1


~· · · I o presente traba lho é destinado aos est udantes dos cursos e lementares de es trutu ras metál i-
cas e também aos engenhe iros proje ti stas.
.... ........................•...... /
!.
. .. . Os assun tos abordados siío in trod uzi dos com uma bre ve apre~ell1aç:io de conce itos teóricos,
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05 O\{ · cXX)J..;
,.,. .,. I
com o o bje ti vo de fornccer ns bases para o en ten dimcnto dos fe nô menos envo lvidos e para a
... .. .......... .... ...................... _............ .
- -
correta apl icaçJo dos c ritérios de projelO pcninentes. Esses critérios de proje to siío apresenta-
....... .. -.> ;) . dos focal izando-se a no rma bras ile ira NO [4/86 (N OR 8800) e. em a lgu ns c asos, referindo- se
às no rmas ame ri cana AISC e européias EUROCO DE 3 e EU ROCO DE 4. Todos os capít ulos
incluem uma série de proble mas resol vidos, e m ordem crescen te de dificu ldade e com apl ica-
ções práticas dos c ritérios de projeto expostos no tex to. C<Jda ass unto é e ncelTado com um ... série
de probl emas propostos c/o u pe rg untas para rcnexào e ve l~i ficação de ass imil ação de conteúdo.
Em todo o tex to, os c ritérios de projeto apresentados estão enquadrados no Método dos Es-
tados Limites, adotado pe las no rmas brasii eira e internac iollnis, e cuj as bases e vantagens sobre
o tradic ional Método das Ten sões Admiss ívei s siío brevc melllc disc utidas no C apítu lo I .
A obra é complctada por um conjunto de tabelas (Anexo A) c ujos dados numéri..:os são uti-
li zados na solução dos proble mas .
O sistem:l de unidades aootado no texto é o Sistema Internacional (S I). E ntretanto, como o
tradic ional sish:ma MK S e as referê nci as a espessuras e di mensõc~ de peças em un idades do
sistema in glês (polegadas) aind r. têm uso freqüe nte !la proflssão, alg uns exe mpl os numéri cos
apresentam também conversão para out ro sistema de unidades.
Este li vro pode ser utili zado como li vro-texto em cu rsos de graduação em Engenharia C ivil.
Para um curso introdutório de quatro horas semanai s e m um semestre letivo, são indicados os
Capítulos I a 7 e 10, exceto os Ite ns 6.3.4, 6.3.6, 6.3.8 e 10.2.6.
Capa: Dan Palatnik Esta edição foi revisada, atual izada e ampli<lda, destacando-se a revisão e a mpli ação dos textos
introdutúrios dos Capítu los 5, 6 e 7, conte ndo conceitos teóri cos sobre os fenômenos de insta-
DircilOs exclusi\'os para a língua port uguesa bilidade; a ampliação do conte údo dos Capítu los I, 2, 3,4.8 e 9; a atuali zação dos c ri térios de
Copyrigh[ © 2000 by projeto re ferentes à Compressão Transversal da Alma (Capítulo 6). segundo a norma A ISC/95;
LTC - Livros Técnicos e Científicos Ed itOI'a S.A. a revisão e introdução de no vos proble mas resolvi dos, e um novo capít ulo, sobre Vigas Mi stas.
Travessa do Ouvidor, 1i
Rio de Janeiro, RJ - CEP 20040-040 Os autores agradecem os leitores pe las sugestões e c ríticas que envia rem, ass im como pe la
Tel.: 2 1-222 1-962 1 notificação de poss íve is e rros, apesar de todos os esfo rços fei tos para e limin{I-los .
Fax: 21- 222 1-3202
Rio de Janei ro, j unho de 2000.
Reservados todos os direitos. É proibida 11 dupl icação
ou reprodução deste volume. no todo ou em parte. Wa!ler Pfei!
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(eletrônico. mecânico, gravlIçfio. fot ocópia.
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sem pcmlissão expressa da Editora.
N otações

MINÚSCULAS ROMANAS
- Comprimento, disl;lrlcia; espaçamento entre cnrijcccdorc\.
"I> - Largura de un:a chapa; largura d~ me ...a comprimida de um:t \'iga: bdo do fiklc de :,old:l.
1>, - Largura efetiva da laje em viga mista.
- Largura de tlangc em vigas I.
"I
c - DiSliincia da face ex terna da mesa ao ponto da alr113 em que se in icia a transição para a
mesa (início do arredondamento em perfi s lamimldos: do cordão de solda em vig<!s
soldadas compostas de chapas).
d - Di âmetro no minal do concclor (diâmetro do fuste).
d' - Diâmetro do fu ro de ullla chapa.
e - Excentricidade da carga rcferido: ao centro de gravidade d:l seção.
f - Resistência do material a tTólção o u compressão.
/, - T ensão resiste nte à compressão com nambagcm.
/'. - Resistência caraclcríslica à compressão do concrcw.
/" - Te nsão crítica.
/" - T e nsão limi te de pro porcionalidade o u de el astic idade do aço .
/, - Te nsão residual e m pt'rfi s laminados o u sold ados (tomada igual a 11 5M Pa).
1.. - Resistência à ruptu m característica do aço; no texto usa mos a notação simplificada f ... = /..
!. - T ensão de escoamcnto a cisalhamento :.- 0 ,61..
f. - T ensão resistentc do meta l d'l solda.
1,. - T ensão limite do escoame nto do aço; no texto usamos a notação simplificada!,. = /.,.
g - Carga perma nente.
lo - Altura tota l de ullla viga.
1>, - Espessura da laje d.: concreto em viga mi sta.
lo. - A ltura d:! alma da viga.
- Raio de giração.
i, - Raio de giração mínimo de um perfi l isolado de coluna múltipla.
i, - Ra io de giração, referido ao e ixo x.
i, - Ra io de g iração. re ferido ao e ixo J.
k - Coe fi ciente.
e - Comprime nto, vão (pode também usar L ).
f. - Distância entre pontos de contenção lateral de uma viga.
If, - COlllprimenlo de n ambagcm de uma haste.
q - C arga tra nsi tória.
, - Raio, ra io de curvatura.
- Espessura d e uma chapa; espessura mínima de fi lete de solda (na g:!rganta do filete).
- Espessura da c hapa de alma de uma viga. Usa-se também I ....
"'! - Espessura do n ange de vi ga metálica.
x~, y. - Coordenadas do centro de gravidade .
y, - Distância do bordo comprimido à linha neUlra.
viii NOIACOES
NoTACOES IX

y"f - Dislfllltia do bordo inferior:1 lillha neulr.t. f: - Dcfoflnaçao unit;íria f: = i::J.llf".


y,,,P - Di~tün c ia do bordo ~upcrior illinlw ncutra . " - I'arümetro de esbelta de coluna.
y, - Disl;lm.:w do bordo tracionado ;1 linha neutra "" - E"bcllCl lI(: pl aca de largura b c C"pt' ''~llr;l I = b/f.
- Coordenada. braçu de ala\;lll.;;a interno. !-l - Coclicitrlle de atrito.
1) - Coe ticiente de deformação trans\'er~al (coeficicntc de POi ~~Ol1): para o ,U;,)
MAIÚSCULAS ROMANAS admitido 1) = 0.3 .
0 /0, - T cnsüo nOlIl1:11 de COl1lpl ':~"ÜO dc\ida ;1 Tkxão.
A - Área da seção tran"'er ...al dc uma haste. (T . - Tcn~:io nonn:ll d e cOl1lpre~sào.
AJ - ~rea de flange de viga I. (f ,f - Te n ~ã{) no,Hla l de cO!llpres~ão com flalllbagelll.
A" - Arca brula. 0", - Tcn~rlO norlllal de lra ~·:1o.
A,. - Arca do metal·ha'e. .. - Tc ns:io de ci~;tlhamellto .
A" _ /\rea líquid,l de um.: I>cça ("om furo, ou entalhes: :ire:! da seção do llIídeo de ullIa ha!-te 'fi - Coeficiellle dc fluência.
ro;,quead a. <1> - Codicicnte <I(: minoração d,l rc~ i :-- t éll(;ia.
A _ ~rea efctiv a de ;,old,1: ;irei! efeti va de c is,ilhalllento; área da alm:, de viga I.
An - Arca da ,lima d:: viga L
C, ~ R;tJ:;10 entre;1 tell;;:io crítica de Ilamhagem cI;ist iea (T,,) c a tensão de escoamen10 a ALFABETO GREGO
cisalhamcnto if.).
Grafia Grafia
--
E _ Módulo de elastic idade (módulo de Young): para o aço tomado igua l a 205000 MPa.
E, - Módulo de elastic idade de concreto.
Pronúncia Minúsculas Maiúsculas Pronúncia Minúsculas rv1aiú sc uJa ~
E, - Módulo de elasticidade do aço.
F - Forç:\ aplicada a urna estrutura. a lfa a A nii , N
G -
_
Carga permanente; centro de gr:lvidade.
Momento quadnitico de uma área referido ar: eixo que passa no centro de gra vidade
(conl umente denominado momento de iné rcia).
beta
gama ,
~

&
B
r
~
k~i
omícron
~
o
-o
delta ri n II
K
L
M
-
_
-
Coefic ien1e de tlamhagem (1/1= KI).
Comprimento, tramo de uma viga.
Momento fletor.
epsílon
d ..eta
eta
,,
'1
E
Z
11
rho
sigma
tau
p
o
,
P
l
T
M,/rc.
M",,~
-
-
-
Momento resistente de projeto.
Momento solicitante de projeto.
Momento de plastificaçao lo lal da seção.
tcta
iota
O
,
0
I
ipsílon
phi ,
u
1
Y
q,
M,
M".M) _ Momento netor referido aos eixo:: x. y. respcclivamelltc.
capa
lambda
K K khi
psi
X
,~ I X
q'
M,
N
-
-
Momellto que inic ia a plastificação da seção.
Esforço normal.
mil
À
~ "
M ômega w
I 11
N" - Carga c rítica.
Q - Fator de redução da resistência devido à tlambagclll local.
SIGLAS
R - Reação, esforço.
R, - ResiSTênc ia de cá lculo = li R" AA5HTO - American Associati{lIl of State H ighway and Transportation Officials
R. - Resistência nominal. ABNT - Associação Brasileira de Normas Téc nicas
S - Mo mento estático. Esforço solicitante. A ISC - A merican Institule of Stec l Construction
S, - Esforço solicitante dc projeto. A IS ! - American lron and Stecl Institutc
T - Momento de torção. ARXXX - Des ignação para aço de alta resistê ncia em!, = XXX MPa
V - Esforço cortante. ASD - Allowablc Stress De~i g n
IV - Módulo eláslico de resistência da seção.
ASTM - American Sociel) fu. Te'\ting and MateriaIs
IV. - Módulo de resistência referido ao bordo !;omprim ido.
AWS - Arnerican \Vcldillg Soeiet)'
IV, - Módulo de resistência referido ao bordo tracionado.
EUROCODE - Conjunto de norlllas eLLropéi;1~ para projetos estrutura is c geotécn icos de obras
Z - Mód ulo plástico de resistêncill da seção.
civis.
LRrD - Load and Resistance Factor Dcsign
MINÚSCULAS GREGAS MRXXX - Aço de média resistência em/, == XXX MPa
NBR - Norma brasileira
a _ Coeficiente de di latação térmica do .IÇO o: "" 1.2 X IO -~ °C - 1; rel:.lção
E/E~ entre módulos de e lasT icidade do aço e do concreto.
- Coe fi ciente de segurança: cocfiócnte de majoração das cargas; [>CSQ SISTEMAS DE UNIDADES
~
espccflico do maTerial; para o aço 'Y = 77 kN/m 3•
Tradiciorllllrnente, os cálculos de estabil idade d:ts estruturas eram efetu:tdos no SiSTeJlm MKS (metro,
& - Deslocamento. fle cha.
quilograma-força. segundo).
X N OIAÇÔ(S

Por (01\<1 t j (J~ aenrdo\ ink m aóollai... () ~ i "lellla M KS fo i s unslituíljn pelo "Slsh;ma Intcmacion:1 1de ( Im -
dadl" SI". \IUC ,Ii!('l'l' <lo primórn na, uni(b de' (I.: (orça c dc massa . Como 4) \islo.::m:1 .\ 'IK S IClll :linda 11'0
1!Úlllcll le n:1 pmll ":-I(I. a Ig ltn' c \ cmpl o, Il umém::o\ IJ..;,la o bra w ilil:lm :ullhp, O~ si .. tcm", de Ulliéb(l.: ..
1\0 ~ i " l elll:l ivl KS. a IIllidatk dc f(Jn;a , kl1 ()ll\:nada q u i l og l'a1ll<l- f() '~' d (J...gl)': (l p..:S(' da lll'j\"1 de UI11 qUI -
I ll~ r: lI ll :!. vale di/cf.': a 1'or~'a quc p mdul.. na tlW"'1 de q uilogn ulla. a ' h.:ekra,·fto lI:1 !!I':I \ idade (g == SI .X 111/': I.
No \I\t":l11<1 S I. a Ullid alk dc f,lr.,:a. dellOtlllll.l(ta Ncw to n (Nl. p"1dul na l1l:ts.,a dc 11m q u il llgr:!ilLI;1
aeele raçilo de I rn/ .. " R e~ u lta m a ~ rc :açõó: Sumário
j kCf = 9.8 N õ=: la N
11\ '"" O.IO~ kgf
Utilll.:trll-s(: l·,lrT.::nll'lllcntc o, i!lultiplo ... qu ilt mc\\ 1011 (I-;N). dCClquilll1l":\\I'lI1 td,tf.,;K) c IlWg<lIlC\\ lolllt-.. I:-"/:
l U .. 10\ :\ :õ! 100 f.,;gf ~ 0.10 Ir
I. I NTROD UÇÃ O I
1 daf.,; 1\ - IU 'N """ I 11'
1.1 [)~ fi llições I
I fvlN IO" N .=: IOO X 10' f.,; gf "" 10011' 1.2 Notícia lli stúrica
Para transform açõcs d e uni dad ,: ~ de h.:'; SãO \'er a T:, bela A I ~ :\ nl'XO A . 1.3 Processo de Fabricaç ào 4
IA Til)Q$ de Aços E s (nHUra i ~ 9
IA. I Class ificação 9
1.4. 2 Aços-carbono 10
IA .3 Aços de bai xa liga 10
1AA Aços com tratamento té rmi co li
t A.5 Padroni zação ABNT t I
IA.6 No menclatura SAE I I
1.5 Ensaios de Tração e Cisalhamcllto Simpl es 12
1.5. t Tensões e deformações 12
1.5.2 Ensaio de tração simpl es 13
1.5.3 En saio de cisa lhamell to simples 15
1.6 Propriedades dos Aços 16
1.6. 1 Con ~ t a n(es físicas do aço !6
1.6.2 Ductilidaue :6
1.6.3 Fragilidade 16
1.6A Resiliência e tenacidade 16
1.6.5 Dureza 17
1.6.6 Efeito de temperatura elevada 17
1.6.7 Fadiga 18
1.6.8 Corrosão 18
1.7 Produtos Siderúrgicos Estruturai s 18
1.7. 1 Tipos de produtos estruturais 18
1.7.2 Produtos laminados 19
1.7.3 Fios, cordoalhas. cabos 2 1
1.7A Perfis de chapa dobrada 2 1
1.7.5 Ligaçõcs de peças metá licas 2/.
1.7.6 Perfis fabri cados e perfi s compostos 22
1.8 Tensões Residuai s e Diagrama Tensão-Deformação de Perfi s Simples ou
Compostos em A ço~; com Patamar de Escoamento 23
1.9 Sistemas Estruturais em Aço 24
1.9.1 Elementos estruturai s 24
1.9.2 Sistemas de clementos lineares 25
xii SUMÁRIO SuMÁRIO XIII

1.9.3 Sistemas de elementos bidil ~e n s i ()na i s 26 4. LIGAÇÕES COM SOLDA 77


1.10 Métodos dcCílculo 28 4.1 Tipos. Qualid ade e Simbol og ia de Soldas 77
I. J 0. 1 Proj eto estrutural e nonnas 28 4.1.1 Defin ição. Processos construti vos 77
1. 10.2 Método das tensões admiss!"eis 29
4. 1.2 Tipos de e letrodos 77
1. 10.3 Teoria pl .ísli ca de àimensionamellto das seções 30 4. 1.3 Soldabi lidaJe de aços estruturai s 79
I.10A Método dos estudos limites 30 4. 1.4 Defe itos na solda 79
1.11 Problemas Resol v id()~ 34 4. 1.5 Controle c in speção da so lda 80
1.1 2 Problemas Propostos 36 4.1.6 Classificaç50 de soldas de eletrodo quanto à posição do materi a l de so lda
em relação ao material· base 80
4.1 .7 Class ificação quanto à posição relati va das I>cças soldadas 80
2. PEÇAS TI!AClO'<AnAS 37
4. 1.8 Posiçõcs de soldagem com eletrodos 81
2. 1 Ti po", Construti vos 37
4. 1.9 Simbologia de solda 81
2.2 Cri térios de Dimensionamento 38
4.2 Elementos Construtivos para Proj eto 82
2.2.1 Di st ribu ição de te nsões normai s na seção 38
4.2. 1 Soldas dc entalhe 82
2.2.2 DimelJ sionalllcnto no estado limite 38
4.2.2 Soldas de file tc 82
2.2.3 Li mitaçõcs de esbe ltez das peças tracionadas 4C
4.3 Resistênc ia das Soldas 87
2.2.4 Diâmetros dos fu ros de conectores 40
4 3. 1 Soldas de ent al he 87
2.2.5 Seção transversa l líquida de peças tracionadas com furos 4 1
4.3.2 Soldas de fil ete 87
2.2.6 Seção transversal líquida efetiva 41
4.4 Di stribui ção de Esforços nas So ldas 88
2.2.7 Cisa lh amento de bloco 42
4.4 .1 Composição dos esforços em so ldas de fil etes 88
2.3 Problemas Resolvidos 43
4.4 .2 Ligação excêntrica por corte 89
2.4 PrClbl emas Propostos 49
4.4.3 Soldas com esforços combinados de cisalhamento e traça0 ou compressão 90
4.5 Combinação de Soldas com ConeÇlorcs 91
3. LIGAÇÕES COM CONECTORES 51 4.6 Problema s Resolvidos 92
3.1 Tipos de Conectares 5 1 4.7 Probl emas Propostos 100
3. 1. 1 Rebites 5 1
3.1 .2 Parafusos conwns 5 1 5. PEÇAS COMI'I!IMIDAS 102
3.1 .3 Parafusos de alta resistência 53 5. 1 Introduçao 102
3.2 Disposições Construti vas 53 5.2 rlambagem poí Flexão 103
3.2.1 Furação de chapas 53 5.3 Comprimento de Flambagem Cfl = kC 105
3.2.2 Di sposição das chapas de ligação 54 5.3. ! Concei to 105
3.2.3 Espaçamentos dos conectores 55 5.3.2 Indicaçõcs práticas 106
3.3 Dimensionamento dos Conectares e dos Elementos da Ligação 56 5.4 Cri tério de Dimensionamento de Hastes em Compressão Simples 106
3.3. 1 Resistência dos aços utilizados nos co nectores 56 5.4. 1 Fórmula de dimensionamento 106
3.3.2 Tipos de rupturas em ligações com conectores 57 5.4.2 Tabelas de dimensionamento 107
3.3.3 Dimensionamento a corte 57 5.4.3 Valores lim ites do coeficiente de esbeltez 107
3.3.4 Dimensionamento a rasgamento da chapa e pressão de apoio 58 5.5 Peças de Seção Múltipla 107
3.3.5 Dimensionamento a traljão 58 5.5. 1 Conce ito 107
3.3.6 Dimensionamento a tração e corte simultâneos. Fórmulas de interação 59 5.5.2 Critério de dimensionamen to de peças múltiplas I 11
3.3.7 Resistência ao desli zamento em ligações por atrito 59 5.6 Flambagem Local 11 2
3.3.8 Resistência das chapas de ligaçJo 59 5.6.1 Conceito 11 2
3.3.9 Combinações de conectores 60 5.6.2 Critérios para impedir flamba gem local 115
3.4 Distribuição de Esforços entre Conectores em alguns Tipos de Ligação 60 5.6.3 Carga resistente de hastes com efeito de flambagem local 115
3.4. 1 Li gação axial por corte 61 5.7 Flambagem por Flexão e Torção de Peças Comprimidas 118
3.4.2 Ligação excêntrica por corte 61 5.8 Problemas Resolvidos 119
3.4.3 Ligação a tração 62 5.9 Problemas Propostos 131
3.4.4 Ligação com corte e tração nos ..:oneclores 63
3.5 Problemas Resolvidos 66 6. VIGAS DE ALMA CHEIA 133
3.6 Problemas Propostos 75 6.1 Introdução 133
xiv SUMÁRiO SUMÁRIO xv

6. I . 1 Conceitos gerais I:n 9.5 Ligações Flexívcis 20g


ú.I.2 Tipos construtivos lI~lIais 13-1- 9.h Ligações Rígidas 211
ú.2 Dimensionamento a Flcx;10 134 9 .7 Ligações com Pinos 212
(l.l.1 MOlllento de início (k plastific<lç,10 AI, e momento de rlastific:l(;:10 9)) Apoios Mó\'~is com Rolos 2 I 3
lotai Mp 13-1- 9.9 Gases (k Coluna~ 21-1-
6.2.2 Re sistência;\ tlc-.:ão de vigas com contenção latelal 139 9. 10 Problemas Rc soh'idos 216
6.2.3 Res istência à tlexão de vigas sem contenção lateral contínua.
Flambagem lateral 145 10. VIG AS MI STA S 22 6
6.2.4 Vigas I reforçadas com clwpa'i soldadas 152 10.1 Introdução 226
6.3 Dim-::nsionamento da AIIll,1 das Vigas 152 10.1.1 Defini ç:l0 226
6.3.1 Conceitos 152 In.I.2 Histórico 226
6._~.2 Tensôcs de cisalhaml'nlo ;mH"ocadas pUI" esforo:;ll cortante 15-1- 10.1.3 Tipo:-, de con~ctorcs 227
6 ..1.3 Vigas I com um ou dois eixos de sim<."tria. sem enrijeccdores tr;lIls"cr.\ais 10.1.-1- FUllcionamento da seçào mista 227
intermcdiários. Ilctidas no plano da alm,1 155 10.1.5 Ligaçào total e ligação parcial 228
6.3.-1- Viga ~ I com um ou dois eixos de simetria. com enrijecedorcs intermediári0s 10.1/) Retração c tluencia do concreto 230
transversais. netidas no plano da alma 157 10.1.7 Constnlções escoradas e não-escoradas 230
6.3.5 Interaç<1o en:re esforço cortante e momento /letal" 158 10.1.8 Vigas contínuas 23 1
6.3.6 Dimensionamento dos cnrijeccdo res tra nsversais in termediários 159 10.1.9 Critérios de cálculo 232
6.3 .7 Resistênci a e estabilidade da alma sob compressão transve rsal 160 10,2 Resistênc ia à Fl exão de Vigas Mi stas 232
6.3.8 Enrijecedores de apoio 162 10.2.1 Classificação das seções 232
6.3.9 COlltençilo b teral das vigas nos apo ios 163 10.2.2 Largura efetiva da laje 233
6.4 Lim itação de Deformações 163 10.2 .3 Seç<1o homogeneizada para cálcul os em regi me elástico 234
6.5 Problemas Reso lvidos! 63 10.2.4 Relaç ão ex entre módulos de elasticidade do aço e do conCreto 234
6.6 Prob lemas Propostos 179 10.1.5 Momentü resistente positi vo de vigas com seção de aço compacta e co m
ligação total 237
7. FLEXO COMPRESSÃO E FLEXOTRAÇÃO 181 10.2.6 Resistência à tl exão de vi gas com seção dc aço não-compacta 24 1
7.1 Conceit o de Vi ga-coluna 18 1 10.2.7 Construção não-escorada 24 1
7.2 Resistênci a da Seção 183 10. 3 Dimensionamento dos Coneclores 242
7.3 Viga-colu na Sujeita à Plambagem no Plano de Fl exão 184 10.3. 1 Introdução 242
7.4 Dimensionament o de Hastes a Flexoco:npressão 186 10.3.2 Resistêilcia dos conectares 244
7.5 Dimensionamento de Hastes a Flexotração 189 10.3 .3 Número de conectores e espaçamento entre eles 245
7. 6 Probl emas Resolvidos 189 10.4 Verifi cações no Estado Limite de Utili zação 247
10.5 Problemas Resol vidos 248
8. VIGAS EM TRELIÇAS 194
8.1 Introdução 194 11. ANÁLIS E ESTRUTURAL EM REGIME PLÁSTICO 253
8.2 Treliças Usuais de Ed ifícios 194 11 . 1 Momento Plástico. Rótula Plástica 253
8.3 T ipos de Barras de Treli ças 194 11.2 Análise Estática em Regime Plástico 253
8.4 Tipos de Ligações 196 11.2. 1 Introdução 25 3
8.5 Modelos Estruturais para Treliças 197 I 1.2.2 Carregamento de ruptura em estruturas isostáticas 254
8.6 Dimensionamento dos Elementos 198 11 .2.3 Carregamento de ruptura em estruturas hiperestáticas 255
8.7 Prob lemas Resolvidos 198 11 .2.4 Teoremas sobre o cálculo da carga de ruptura em estrutura,> hipcrestáticas 256
11 .2.5 Limitações sobre a redistri buição de momentos el ásticos 260
9. LIGAÇÕES - APOIOS 204 11.2.6 Condiçõcs para utilização de análi se estática em regime plástico 260
9. 1 Introdução 204 11.3 Probl emas Resolvidos 261
9.2 Classificação das Li gações 205 ANE XO - TABELAS 263
9.3 Emendas de ü.)lunas 205 A I Propriedades Mecânicas e Físicas
9.4 Emendas em Vigas 207 A 1. 1 Constantes Físicas dos Aços 263
9.4. I Emendas soldadas 207 A 1.2 Propriedades Mednicas dos Ferros Fundido (cast iron) e Laminado
9.4.2 Emendas com conec(ores 207 (wrought iron) 263
xvi SUMÂR:O

SU'v1Â?IO XVII
A).3 Composiçüo QuímiC;1 c Propriedades Med ni cas dos Aços Fabri cados
no Brasil 264
A6.6.c Perfis 2L 76 X 76 (3" X 3"). 2L
A 1.-1 Propriedades Medin icas dos Aços Estruturai s P,Jdriio ABNT tI J 265 102 X 102 (4" X 4") 305
A 1.5 Propriedades MeeJni cas dos Aços Estru turais Padrão ASTlvl 266 A6.6.d Perfis 2L 127 X 127 (5" X 5"), 2L
A 1.6 Propriedades Mec:i nicas dos Aços Usados em Pararusos e Barras 152 X 152 (6" X 6") 306
Rosqucadas 267 A6.6.c Perfis 2L 203 X 203 (8" X 8") 307
A 1.7 Propriedades MeeJ'licas do Aço para Conectorcs de Cisalhamelllo Tipo A6.7 Tri lhos Ferroviários 308
Pino Com Cabeça 268 A7 Perfi s Lalllinados - Padrão Eu ropcu 301.)
A 1.8 Propriedades MCC;Í ni cas do.~ Aços Padrão SAE 268 A7.1 Perfis I de Abas Paralelas IPE 309
A 1.9 Conversão de Dureza 269 A 7.2 Perfis I-I de Abas Parale las Leves HEA 3 t G
Tensões Resi~icllles ;"1 Cornpress,10 de Acordo CO m a Norma NU 14[ I J 271
A2
A7.3 Perfis H de Abas Paralelas Médi as H ED 3 11
A2. 1 Va lores da Rel<lçii o f.ff. enlrc Tensfio Resislcnte à Compressão com A 7 A Perfi s H de Abas Paralelas Pesadas H EM 3 12
Flambagem e Te nsil0 de EscoamcllIO para a C urva fi da Fig. 5.5 2 7 1 A8 Perfi " Soldados 3 I 3
1\2.2 Valores da Relaç;1o f.ff. elllre Tensão Res iste nt e;. Compressfio com A8. 1 Perfi s Soldados - Série CS para Colunas 313
Flambagclll c Tensão de Escoamelllo para a Curva b da Fig . 5.5 272 A8.2 Perfi s Soldados - Série CVS para Vigas c Co l lln ~., 3 17
A2.3 V,l/ores da Relaçãofff. e l1lre Tensão Res isle lll e ,) Compressão com A8.3 Perfi s Soldados - Séri l! VS para Vigas 32 1
Flambagem e Tensão de Escoarnelllo para a Curva c da Fig. 5.5 273 A9 Tubos Redondos (aço ASTM A500) 325
A2.4 Valores da Rclaçãof.((, entre Tensão Resistente à Compressão com AIO Flambagern de Hastes 326
A3 Flambagem e Tensfio de Escoamento para a Curva li da Fig. 5.5 274 A 10. 1 Raios de Giraçiio Aproximados de Pcrfi s Simples
Valores Li miles da Re laçiio Largura/Espess ura em Elelllelllos Comprimidos e Compostos [ 16 J 326
1I) 275
A I 0.2 Parâmetros de Flexolorçfto 328
A3. 1 Class ificação das Seções 275 Ali Solda
A3. 2 Valores de (b/I) Illáx 276
A4 Chapas de Aço c Barras Chatas 279 A 11. 1 Resistênc ia de C:Jlculo de Soldas [ I ] 329
A 11.2 Propriedades Geométricas dos Fi letes de Soldas l 16] 330
A4 . 1 Chapas - Peso po r Ill~ - Bitola em mm 279 AI2 Falores de Conve rsão de Un idades 33 I
A4.2 Chapas - Bitolas em Polegadas 280
A4 .3 Chapas Fi nas - Equiva lê ncia de Espessura 28 1 REf ERi, NC IAS BIBLIOGRÁfICAS 332
A4.4 BalTas Chatas Laminadas 282
A5
Eixos Circ ulares. Pararusos e Pinos Coneclores 283 ÍNDI CE 333
A5. ' Propriedades Geométricas de Eixos Cir<.: ularcs Maciços _ Bitolas e m em 283
A5.2 PrOpriedades de Eixos e Barras Circulares Maciços _ Bitolas em Polegadas 285
A5.3 Propriedades Geométricas de Eixos Circulares Ocos 286
A5.4 Para rusos Comun s Pad rão America no _ Aço ASTM A307
(f. ~ 4 15 MPa) 289
A5 .5 Parafu sos de Alta Rcs islênc ia - Padrão Americano _ Aços ASTM
A325 e A490 290
A5.6 Resistência de Concclores do Tipo Pi no Com Cabcç;'l. Conrorme A WS
01. 111 )29 1
A6
Perfis La minados - Pad rão Ame ricano 292
A6. 1 Perfi s H 292
A6.2 Perfi s I 293
A6.3 Perfi s U 295
A6.4 Cantoneiras - Abas Igua is (64 a 203 mOI) 297
A6.5 Cantc nei ras - Abas Desiguais 30 I
A6.6 Perfis Compostos de C<rntoneims 303
A6.6.;'1 Perfis 2L 38 X 38 ( I Ih" X I Ih"),
2L 44 X 44 (J W X I '1.") 303
A6.6. b Perfis 2L 5 1 X 5 1 (2" X 2"), 2L
63 X 63 (2 W' X 2 \0\") 304
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Capítulo 1
INTRODUÇÃO

1.1 DEFINiÇÕES
As fu nnas mais usua is de melai s fe rrosos 5:10 o aço, o fe rro fundido e o fc!"ro laminado.
O aço e o f CITO fundido são li gas de ferro c carbono. com outros ele mentos adicionai s. como
silício. manganês. fósforo. enxofre etc.
O aço (xree/) é, com larga margem , O mai s importante dos três. O teor de carbono pode va-
riar desde 0% até 1,7%. O carbono aumenta a res istência do ,IÇO, porém o torna mai s duro c
frágil. Os aços com baixo teor de carbo no têm menor resistência à tração. porém são mai s dúctei s.
As resistências à ruptura por tração ou compressão dos aços utilizados em estrutu ras são iguai s.
variando e ntre amplos limi tes. desde 300 MPa até valores acima de 1200 MPa (ver Tabelas
AI.1 e A 1.4, Anexo A).
O ferro fund ido (casr i roll) contém 1.8 % a 4,5 % de carbono. Tem boa resi stê ncia à compres-
são (da orde m de 600 MPa). porém a resistência à tração é apenas cerca de: 60% da primeira.
Sob efeito de e hoques. mostra-se quebradiço (frágil).
Ex istem duas modalidades principais de ferro fundido, denominadas pela cor da fratura: feiTo
cin za e ferro branco. O ferro fu ndido é ulili zado em peças de máquinas de fo rma irregular, bases
de maIores etc. As peças fundidas com fe rro branco, que são duras e quebradiças , podem tran s-
form ar-se por tratamento térmi co em ferro mal eável, que apresenta melhor res istê nci a ao im-
pacto e maior trabalhabilidade.
O fe rro laminado ou Illaleável (wrollght iro,,) é praticamente um aço de baixo carbono, in-
ferior a 0,12% . As pequenas partículas de escória espalhadas na massa do metal se apresent~l!n
e m forma de fibras, devido às operações de lamin ação. Estas fibra s de escóri a permitem distin-
guir o ferro maleável do aço com o mesmo teor de carbono.

1.2 NOTíCIA HISTÓRICA


O primeiro material siderúrgi.:o empregado na construção foi o ferro fundido. Entre 1780 e
1820 constru íram-se pon tes cm arco ou treliçadas. com ele mentos em ferro fun dido trabalhan-
do em compressão.
A primeira ponte em ferro fundido foi a de Co:tibrOokd •.tIe, sobre o rio Sevem, na Inglaterra.
Trata-se de um arco com vão de 30 metros, construído em 1779 (Fig. 1.1 ).
O ferro laminado já fora utilizado em fins do século XVIII e m corre ntes de harras, formand o
os ele me ntos portantes das pontes suspensas. Um exemplo notável do emprego de barras de
ferro laminado foi a ponte suspensa de Menai , no País de Gaks, construída e m 1 819 ~ 1826, com
um vão de 175 metros. Devido à boa resistência à corrosão desse metal, várias obras desse tipo
ainda hoje se e ncontram em perfeito estado.
No Brasi l, a ponte sobre o rio Paraíba do Su l, Estado do Rio de J aneiro (Figs. 1.2a e 1.2b)
foi inaugurada em 1857. Os vãos de 30 metros são vencidos por arcos atiruntados. sendo os
2 ESTRlII UR;'S DE A çO INTRODuCÃO 3

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w,

(b)

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Flg . 1.2 Ponte sobre o rio


Paraíbo do Sul. Estado do Rio
de JO'1E!iro. (o) VISta geral: (b)
Detalhe do meio do vôo dos
orcos Olirontodos (Folos do
Au tor)

Fig. 1.1 Ponte de Coolbrookdole. sobre o rio Sevem na Inglaterra. 1779. Fonte: Palaro. L The Deva/opment af
Long-Span Bridge Buílding. ETH, 198 1.

D uas obras típicas desta época estão mostradas nas Figs. 1.3 e 1.4: o Viaduc de Garabit. no
Sul da França, po nte em arco biart iculado. com 165 m d e vão e construída por G. Eiffel em
1884, e a Estação Ferroviári a Q uai d ' Orsay, em Pari s, inaugurada em 1900. A ponte Firth of
arcos co n sti l u íd o ~ de peça s de fe rro fund ido mo nt adas por encaixe c o tirante e m ferro Forth, na Escóc ia, co nstru ída e m 1890, com seus 521 m de vão. constitu iu um recorde m und ial
lami nado. (Fig. 1.5).
Em me.....dos do sécu lo XIX decl inou o uso do fclTO fu nd ido em favor do feITo laminado. que oferc+ Até meado s do século XX, utili zou-se nas construções q uase excl usivamente o aço-c3rbono
cia maior segurança. As obras mais importantcs consLruídas entre 1850 c 1880 foram pontcs ferrovi- com resistê ncia à ru ptura de cerca de 370 M Pa. Os aços de maior resistência começaram a· ser
árias em treliças de fCITO Jaminado. Entretanto, o grande número de acidentes com estas obras tomou empregados e m escala c rescente a parti r de 1950. Na década de 1960nO, d ifundi u-se o e mpre-
patente a nccessidade de estudos mais aprofundados e de um material de melhores características. go de aços de baixa liga, sem ou com tratamento térmico. As mode m as estru turas de grande
O aço já era conhec ido desd.e a An tigüidade. .Não estava. porém. disponível a preços competiti- porte incorporam aços de diversas categori as, co locando-se materiais mais resistentes nos pon-
vos por fa lta de um processo industrial de fabricação. O inglês Henry Bessel11er inventou, em 1856. LOS de maiores tensõcs.
um fomo que permitiu a produção do ~ço em larga escala, a partir da década de I 860no. Em [864. No Brasi l. a indú stri a side rúrg ica foi implanlndn após a Segunda Gucrra Mundial, com a
os innãos Martin desenvolveram um oulro tipo de fomo de maior capac idade. Desde então. () aço construção da Us ina Prcs i d~ ntc Vargas da CSN ~ Companhia Side rúrgica Nac ional . cm Vo lta
rapidamente substituiu o fCITO fundido e o [aminado na indústria da constlU~·ão. O processo Sicmens- Redonda. no Estado do Rio de Jane iro. O parque industri a l brasilei ro di spõe atualmente de di -
Martin apareceu em 1867. Por volta de 1880. foram introduzidos os laminndores par~ barras. versas usi nas siderúrg icas. com capac idade de fabricar estruturas de grande porte. como por
~I 4 ESTRUIURAS DE Aço
INTRODUÇÃO 5

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Fig. \.3 Vioduc de Garobit. Sul do Franço. com 165 m d e vão. construido por G. Eiffel em 1884. (Foto do Aulor.)

exemplo o Edifício Avenida Central, no Rio de Janeiro, primeiro edifício alto em estrut ura
Fig. 1.5 Ponte Firth of Forth. na Escõcio. construída em 1890. foí recorde mundial d e vão livre : 52 ; m . (Foto do
metálica do Brasil, fabricado e montado pela FEM - Fábrica de Estruturas Metálicas da CSN, Autor.)
em 1961. Uma coletânea de edificações metálicas no Brasil, fal1amente ilu strada com fotos e
desenhos, é apresentada na referência [10].
Com o desenvolvimento da ciência das construções e da metalurgia, as estruturas metálicas consiste em fundir sucata de ferro em um forno elétrico cuja energia é fornecida por arcos
adquiriram fo rmas funcionais e aJTojadas, constituindo-se e m verdadeiros trunfos da tecnolo- voltaicos entre o ferro fundido c os eletrodos.
gia. No Brasil podemos citar os vãos metálicos da Ponte Rio-Niterói (Fig. 1.6), com vãos late- Em ambos os processos, o objetivo é o refinamento do ferro fundido, ao qua l sflo adiciona-
rais de 200 In e vão central de 300 m. recorde mundial em viga reta. Belas ilust rações de impor- dos elementos de liga para produzir o aço especificado.
tantes pontes de grandes vãos podem ser apreciadas na referência [23]. Alto-forno. Os metais ferrosos são obtidos por redução dos minérios de fe iTO nos altos-fomos
(Fig. 1.7). Pela parte superior do alto-forno, são cmregados minério, calcário e coque. Pela parte
inferior do forno, insufla-se ar quente. O coque queima produzindo calor e monóx ido de carbono.
1.3 PROCESSO DE FABRICAÇÃO que reduzem o óx ido de ferro a ferro liquefeito, com excesso de carbono. O calcário converte o pó
do coque e a ganga (minerais terrosos do minério) em escória fundida.
O principal processo de fabricação do aç0 consiste na produção de ferro fundido no alto-
forno e posterior refinamento em aço no conversor de oxigênio. O outro proces~o utilizado
Pela parte inferior do fomo são drenadas periodicamente a liga ferro-carbono e a escória.
°
fomo funciona continuamente. produto de alto-fomo chama-se ferro fundido ou gusa (Pig irol1).
°
É ullla liga de feiTO com alto tcor de carbono e diversas impurezas. Uma pequena parte da gusa é
refundida para se obter ferro fundido comerciai. Porém, a maior parte é transformada em aço.
Conversor de Oxigênio. O rcfmamento do ferro fundido em aço é fcito no conversor de oxigênio
e consiste em remover o excesso de carbono e reduzir a quantidade de impurezas a limites prefixados.
O conversor de oxigênio baseia-se na injeção de oxigênio dentro 'd a massa líquida de ferro
fundido. O ar injetado queima o carbono na forma de monóxido de carbono (CO) e dióxido de
carbono (C0 2), em um processo que dura de 15 a 20 minutos (Fig. 1.8). Elementos como
manganês, silício e fósforo são oxidados e combinados com cal e óxido de ferro. formando a
escória que sobrenada o aço liquefe ito.
O aço líquido é analisado, podendo modificar-se a mistura até se obter a composição dese-
jada. Desse modo, obtém-se aço de qualidade uniforme. Quando as reações estão acabadas, o
produto é lançado numa panela, e a escória descarregada em outro recipienle.
Tratamento do aço na panela. O aço líquido superaquecido absorve gases da atmosfcra e
oxigênio da escória'. O gás é expelido lentamente com o resfriamento da massa líquida, porém,
ao se aproximar da temperatura de solidificação, o aço ferve e os gases escapam rapidamente.
A conseqüência deste falo é a formação de grandes vazios no aço. Para evitar isso, os gases
devem ser absorvidos, adicionando-se elementos como alumínio e si lício na p anela, em um
Fig. 1.4 Estoçôo Ferroviória Quai d'Osay em Paris. inaugurada em 190). Fonte: Rev1sto Connalssonce des Arls, processo conhecido por desgase ific ação.
Orsay número especial. França. 1988.
6 EsrrWlUr<AS Df A ço IN1ROO"-':; ÁQ 7

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848 m Estrutura em aço
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686 !
1 Fig. 1.7 Esquema de funciOnamento do ollo-forno.

Após a dcsgaseificaçfio , grande pai1\:! dos óx idos insolú veis formados de ve ser removida para

~~~Ll.: ;: ;L l. . LJL l., =


686 317
I
não prejud icar as características mecfmicas do aço. Este processo é conhecido por refi namento.
Quanto ao grau de desgaseificaçãú, os aços se cla ss ifi cam em efervcsl:cn tcs. capcados
(rilllmed), scm i - acalmado ~ (semi -killcd) e acalmados (killed). No primeiro caso, o aço da pane-
Nos apoios intermediários No meio do ... ão central la fica com gás sufi ciente para provocar alguma cfervescênçia nas lingotc iras. Os aços efervcs
Seções Transversais centes são utiliz ~dos em chapas finas. Os aços capeados são análogos aos efervescer.tes, sus-
tando-se o movi mento dos gases pelo resfriamento rápido e solid ifi cação da parte superior do
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lingote, c tê m me nor segregação que os primeiros .

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FIg. 1.6 Ponte RIo-Niferói, sobre a Baía do Guanabara. Rio de Jonelro.

Fig. 1.8 Esquema do converf>Qf do c.xigênio, O ar injetado queimo o e xcesso de carbono no (Ofma Cle monóxidO
de corbcno e d:6xldo de corbono.
8 ESTRU TURAS DE A ço
INTRO D UÇÃO 9

Os aços se mi-acalmados são parciallllcntc dcsoxicladns. apresentando menor segregação que


os capeados. c são os mais utilizados nos produtos \,dcnírgicos correntes (perfis. barras. cha-
pas };1"055:IS).
Nos aços acalmados, todos os gases $:10 el imin ados. (1 que lhes confere melhor uniformida -
de de estrutura. São geral mente acalmados os aços-ligas. os aços de alto carbono (trilhos, bar-
ras elc.), bem como aços de baixo carbono destinados à cSlampagem.
Lillgoteamcnto. Da panela, o aço fundido é descarregado nas lingoteira s, que são formas Q Roto

J
o
Perfi:
metálicas especiais permitindo a confecção de blocos. denominados lingotes, de forma lronco-
cônica (Fig. 1.9), Chapa
fixa
Transcorrido o tempo necessári o de repou:;o. os carros das lingoteiras são tn:.:lsferidos para
a seção de desl11oldagcm. onde os lingotes são extraídos l' co locados em vagões especiais, para
transporte alé os fornos de regularização de temperatura. preparatórios da laminação.
Lingoteamcnto contínuo. As usinas mais modernas possuem instalações de lingoteamento
contínuo, nos quai s os lingotes são moldados continuamente, chegando aos laminadores em
forma de barras com seção retangular, cortadas em segmentos de comprimento adequado, por
la)
Rolo
J
meio de maçaricos.
Ib)
Lmninação. A laminação é o processo pelo qual o w;'o é transtünnado nos principais prod!Jtos
siderúrgicos utilizados pela indústria de construção, a saber. chapas e perfis lamillados.
Os lingotes s;10 ini cia lmente aquecidos ao rubro e introduzidos em lam inadores debastadores,
nos quais dois rolos giratórios comprimem o lingote. reduzindo sua seção e aumentando seu DDZX XIIIIII (c)

Fig. 1.10 Esquemas de laminodores: (a) Seçõo dos rolos do laminador. Os rolos giram em sentid os contrÓrios.
comprimindo o peço metólico aquecido 00 rubro. A seção do peça é reduzido e seu comprimento aumenta-
do. (b) Esquema de rolos poro laminaçâo de perfil!. com uma a ltura de-erminado pela d istância e nl re as cho -
pes fixas. Modificando-se o espaçamento entre os rolos. podem ser lomrlodo.; perfiSI de diferent es espessuras
de olmo. (c) Fmes progressivos de laminação do perfil!.

comprimento. São necessárias diversas passagens no laminador, nas quais a distância entre os
rolos é progress ivamente reduzida.
Dos laminadores desbastadores, o aço passa para os laminadores propriameLltc ditos, onde
são confeccionados os produtos siderúrgicos utilizados na indústria.
A Fig. 1.IOa mostra o esquema dos rolos de um laminador. A peça metálica, aquecida ao
rubro. é comprimida entre dois rolos giratórios, saindo no outro lado com espessura reduzida.
Os laminadores dos produtos acabados têm seus rolos com as superfícies cortadas nas formas
adequadas (Fig. 1.IOb). A Fig. 1.IOe mostra a~ sucessivas fases de laminação do per fill a partir
do perfil retangular produzido no laminador desbastador.
Tratamento térmico. Os tratamentos lémlÍcos são recursos auxiliares utilizados para me-
lhorar as propriedades dos aços. Eles se dividem em doi s grupos:
a) Tratamentos destinados principalmente a reduzir tensões internas provocadas por lami-
nação etc. (normalização, recozimento) .
b) Tratamentos destinados a modificar a estrutura cristalina. com alteração da resistência e
de outras propriedades (têmpera e rcvcnido).

1.4 TIPOS DE AÇOS ESTRUTURAIS


1.4.1 Classificação
Segundo a com posição química, os aços utili zados em estruturas são divididos em dois gru-
pos: aços-carbono e aços de baixa liga. Os clois tipos podem receber tratamentos térmicos que
Fig. 1.9 Panela descarregando aço fundido nos lingoteiros. modificam suas propriedades mecânicas.

••
10 ESIRUrURAS DE AçO
11' INTRODUÇÃO 11
1/1
1.4.2 Aços-carbono
A Usiminas fabrica aços da série USI -SAC. que são aços de baixa liga. de alta c média resis-
Os aços-carbono são os tipos mai s usados , nos quais o aumellto de res istência em rclaç;10 ao tências mecânicas. soldávcis c com características clt' elevada resistência atmosférica (obtida
ferro puro é produzido pelo c;lrhono e. em menor escala. pelo m:lIlganê:-.. Eles cOll!êm ;b se - pela :ldiç:to de 0.25% a O.4Wk de cobre). A Companhia Siderúrgica Nacional c a Cosipa tam-
gu intes porcentagcns m:íxilllas de elementos adicionais . bém fabriclll1 aços com cs~as características sob ,IS denominao;,'ücs NIOCOR c COS-AR-COR.
respectiva mente.
carb,."v 1,7% manganês A Tabela A J .3. Anexo A. ;lprcs..::tlta a composição química c as prop~'icdadcs rncdnicas dos
I J)YIc
silício O,60o/c cobre O.60 'lr- açOS cstrull!rais fahricados no (3r<:siL
Em funçjio do teor de carbono. distinguem -se quatro caJegorias:
baixo carbono L' < 0.15% 1.4.4 Aços com Tratamento TérmiCO
Illoderado 0,15% < C < 0,29 % Tanto os aços-carbono quanto os de baixa liga podem ter suas resistências aumentadas pelo
médio carbono 0.30% < C < 0,59 % tratamento térmico. A soldagem dos aços tratados termicamente é, entretanto. mais difícil, o
alto carbono 0,6% < C < 1,7% que torna seu emprego pouco usual em estruturas correntes.
O aunwnto de teor de carbono eleva a resistência do aço, porém diminui a sua ductilidade Os parafusos de alta resistência utilizr:dos como conCClOres sao fabricados com aço de mé-
(capacidade de se deformar). dio carbono sujeito a tratamento térmico (especificação ASTM A325).
Em cslruturJS usuais de aço. utilizam-se de preferência aços com teor de carbono baixo até Os aços de baixa liga com tratamento térmico sào empregados na fabri..:açao de barras de
moderado, que podem ser soldados sem precauções espec iai s. aço para protcnsao e também de parafusos de alta resistêllcia (especificação ASTM A490).
Os principais tipos de aço-carbono usados em estruturas, segundo os padrões do ASTM
C'American Society for Testin g and MateriaIs") e da norma alemã DI N são os apresentados na
Tabela 1.1 (ver também Tabelas A IA a A 1.5, Anexo A). 1.4.5 Padronização ABNT
O tipo A36 substituiu o A7, que foi o aço mai s utilizado nos Estados Unidos até 1960. Segundo a especificação EB558/NBR7007 - Aços para perfis laminados para uso estrutu-
Os aços ASTM A307 e A325 são utilizados em parafusos comuns e de alta resistência , rai da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técn icas), os aços podem ser enquadrados nas
respec ti vame l~l c. seguintes categorias , designadas a partir do limite de escoamenlO do aço J}' (ver Seção 1.5):

Tabela 1.1 Propriedades Mecânicas de Aços.Carbono MR250, aço de média resistênc ia (f}. = 250 MPa; fu = 400 MPa)
AR290, aço de alta resistênc ia (f, = 290 MPa; f" = 415 MPa)
Teor de
Especifh:açiio
LimiTe âe Rc.l'istência AR34 5, aço de alta resistência (f, = 345 MPa; J" = 450 MPa)
carbOl/o % escoalllellfO 1;. (MPa) à TUj)furaL (MPa) AR-COR-345-A ou 13, aço de alta resistência Cf) = 345 MPa; tu
= 485 MPa), re s i s tent~ à
ASTM A7 corrosão.
240 370-500
ASTM A36 0,25-0,29 O aço MR250 corresponde ao aço ASTM A36.
250 (36 ksi) 400-500
DIN 5137 (nonna alemã) 0.!7-0,20 240 370-450
ASTM A307 (parafuso) baixo A Tabela A 1.4, Anexo A, apresenta as características mecânicas dos aços estruturais de acordo
ASTM A325 (parafuso) 415 com a padronização ABNT para perfis, chapas e tubos.
médio 635 (min) 825 (min)

1.4.3 Aços de Baixa Liga 1.4.6 Nomenclatura SAE


Os aços de baixa liga são aços-carhono acrescidos de elementos de liga (cromo colúmbio, Para o s aços utilizados na indústria mecânica c po r vezes també m em construções civis
cobre, manganês, molibdênio, níquel, fósforo, vanádio, zircônio), os quais melhoram alg umas emprega-se com freqüência a nomenclatura da "Society of Automotive Engincers"(SAE), a qual
das propriedades m ecânicas. se baseia em quatro dígitos .
Os elementos de liga produ zem aumento de resi stência do aço através da modificação da O primeiro dígito representa o elemento Oll elenlcnt(lS de liga característicos:
microeslrutura para grãos finos. Graças a este fato, pode-se obter resistência elevada com teor I. aço-carbono 6. aço-cromo-vanádio
de carbono de ordem de 0,20%, o que permite a soldagcm dos aços sem preocupações especiais. 2. aço-níquel 7. aço-tungstênio
Na Tabela 1,2, resumimos alguns tipos de aços de baixa li ga usados e m estruturas. 3. aço-cronK\-níquel 8. aço-níquel-manganês
Tabela 1.2 Propriedades Mecânicas de Aços de Baixa Liga 4. aço-molibdênio 9. aço-silício-manganês
5. aço-cromo
Principais elementos Limite de escoamcnto
Especificação Resistência à Os doi s últimos dígitos representam a porcentagem de carbono e m 0,01 %. Os dígitos inte r-
de liga J;. (MPa) ruptura!.. (MPa)
medi ários restantes (em geral um só dígito) representam a porcentagem aproximada do elemento
ASTM A242 c < 0,22% Mn < 1,25%
DlN St52
290-350 435-480 de li ga predominante. Por exemplo:
C < 0,20% Mn < 1,5% 360
USI-SAC-350 520-620
C < 0,18% Mn < r,4% 303-373 Aço SAE 1020 (aço-carbono, COIll 0,20% de cJ.rhono)
490-608
Aço SAE 2320 (aço-níquel, com 3,5% de níquel e 0,209;' de carbono).
12 ESTR UTURAS DE Aço
INTRODuçÃO 13

1.5 ENSAIOS DE TRAÇÃO E CISALHAMENTO SIMPLES A p licando a Lei de Il ookc, podemos calcu lar () alonga1l11,;nto un itário
1.5.1 Tensões e Deformoções O" 69
e = - = --- = 3.37 X 10 •
Nas ap licaç'3cs estrutura is. as gTandczas uti li wdas cO tll lllu is frcqüêncin sao as tensões (u) c E 205000
as deformações (e). O alongamento da has!:: de 3.50 m vale
fif = e ' to = 3.37 X 10- 4 X 3,50 = 11,80 X 10- 4 IH = 1, 18 mm .
(o + ..'tI
A
.!.-g ·4-!.... O Fig. 1.1 ' Hoste e m :roçào snnple~
1.5.2 Ensaio de Traçõo Simples
o cst;IJO de tração simples a temperatura atmosférica é mu ito utilizado para m edir .IS pro-
pried ades mecân icas dos aços. As mes mas propriedades são obtidas para com p ressão , dc), -
Con~ i dcrcmos na Fig. 1.1 1 uma haste rela solicitada por uma força F, aplicada na dircç50do de qu e estej a excl uída a possi bili dade de Ilambagcill. As máq uinas de ensaio pre nde m as
eixo da peça. Esse estado de solicitação c hama-se trnç50 simples. Div idi ndo a força F pela <Ír..:a hastes metál icas com garras especia is, sub mete ndo-as a va lores c rescentes de esforços de
A da seção transversa l. obtemos a tensão ( 1 tração, medi ndo em cada estág io de carga o alo ngamento i.l (de t' m trecho de compri mento
F in icial ( (J.
<J ~
( 1. 1) Quando um a barra é tracionada. sua seção transversal dim inui . Desta forma, a tensão rea l
A
em cada estágio de carga é obtida div idi ndo-se a fo rça pe la área medida no estág io. Para sim-
No exempl o da Fi g. 1. 11 (tração simp les), as tensões são igua is e m todos os pontos da seção plifi car o trabalho . defin e-se uma tew,-üo cOl/venciol/ol co mo sendo o resultado d a di visão da
transversal.
fo rça pela área inicial (sem carga) Ao,
Na mes ma Fig . 1.11, to representa um comprime nt o marcado arbi trariamente na haste sem
O alongamento unitário e també m se calcula com o comprimento inicial (sem carga) da haste.
te nsões . Sob o efeito d<! força F de tração si mples, o segmelllo dã ban a de comprimento inicial
Se representarmos em abscissas os va lores dos alongamentos unitários e e em o rdenadas os
eo se alonga passando a ter o comprimen to Co + 6. C. Denomi na-se alollgamell {(l llllirârio e (de- val ores das tensões convencionai s (f , teremos um diagrama tensão-deformação que reflete o
fo rmação) a relação
comportame nto do aço sob efeito de cargas estát icas,
fi( Na Fig . 1.12 ve mos os di agramas conve ncionais tensão-deformação (a , e) dos aços de cons-
e = Co ( 1.2) trução mais usuais. Na Fi g. 1.13 vemos os diagramas correspondentes aos aços A36 e A242
Dentro do c hamado regime elástico. as tensões a são proporc ionais às deformações e. Esta com esca la ampliada de abscissas.
relação é denominada Lei de Hooke. e m homenage m ao fís ico inglês Robert Hookc ( 1635-1703), Obse rvando o diagrama da Fig. 1.13, vemos qu ~ a lei física linear ou elástica (lei de Hooke)
que a enunciou e m 1676: Ur teflsio .fie vis. O coeficie nte de proporcionalidade se denomin a é válida até um certo valor da tensão. A incl inação do trecho retilíneo do d iagra ma é o módulo
módulo de defonn ação longitud inal ou m6dulo de ela:':'iddade, ou ainda módulo de YOllllg, e m de elast icidade E.
homenagem ao cientista inglês Thomas Young ( 1773- 1829). Este coefi ciente costuma ser re- Ultrapassando o regime elástico, o material apresenta uma propriedade. chamada escoamell1o
presentado pela le tra E. ou cedêllcia, caracterizada pelo aumento de defonnaç:io com tensão constante. A te nsão que
produz o escoamento c hama-se limite de escoame nto (j,) do material. Os aços-carbono usuais
" ~ E.e ( 1.3) têm li mite de escoamento 250 MPa (AST M A36. M R250), Os aços de bai xa liga usuais têm
O mód ul o de elasticidade E é praticamente igua l para todos os tipos de aço, v.tle ndo limite de escoame nto próximo a 350 MPa.
E ~ 205 000 MPa ( 1.4) Para defonnaçõcs unitárias superiores ao patamar de escoame nto, o material ap,.ese nta acrés-
cimo de te nsões (encruamento). poré m tal acrésc imo não é, em geral , utilizado nos cá lculos,
pois correspondc a deformaçõcs exageradas.
Exemplo 1.5.1. Uma barra de seção circul.tr com diâmetro igual a 25,4 mm ( I " ) está sujeita O es..:oamento produz em geral uma deformação visível da peça metáli ca. Por esse motivo,
a uma tração axial de 35 kN. Calcul ar o al onga me nto da barra supondo o comprime nto inicial a teoria elástica de dimensiona mento utili za o limite de escoame nto f y como tensão limite, da
to = 3.50 m . qllal se obté m a tensão admiss ível com um coe fi ciente de segurança adequado (ver Seção 1.10).
Solução As teorias plásticas calculam o estado limite dentro da fai xa do escoamento re al. O encrua-
mento não é em geral considerado dire tamenle IHI S teorias de dimensionamento d o aço.
Área da seção tran sversal da barra Ex iste m aços que não apresentam patamar de escoamento bem definido , com o, por exem-
plo, os aços A 325 e A490 (ver Fi g. 1.1 2), NesTcs casos, estabelece-se um limite arbitrári o de
7Td! 7T X' 2,54 2 defoOllação, chamado limite de escoamemocollvel/(:iollaf, uti li zado nos cálculos da m esma fonna
A ~ = 5,07 c m2
4 4 que o limite de escoamento real dos aços conr pNamar de escoamento. Na Fig. 1, 14 vemos um
Tensão na b~ rra diagrama a -e sem patamar de escoamento.
F Quando se interrompe o ensaio de tração num cen o ponto e se descarrega a barra, o descar-
,, ~
~ = 6,90 kN/cm2 = 69 MPa regame nto segue, no diagrama, uma linha reta paralela à c urva de carregamento na origem
A 5,07
(mesmo módulo de elasticidade), resu ltando uma deformação unitária permanellle. Denomi-
14 [ SH?lJ l ur,/.', I)! A r/j INTRODUCAQ 15

Ir (MPaJ "
{,O.2

90

/ =limite (Ie escoamento con vencional

""
I., f~ o, ~
A4 90
800 ,'.. = limite de proporcionalidade ou de elasticidade

""
700

/
I'--.A325
600 r • r

500

400
.../

~
e-- '" '\ ---~ A242
0.2%
Fi g. 1 14 DIagrama c o nvencional lensóa x deformação d e matérial som pa!omor C8 ü5coomCl110

,./ I--
rJ --- :---....... na-se li m ite de escoamento con venc ional a H.'nsào à qual corrcspondc uma deformaçáo unitária

300
~ Tensão resislenle à
resid ual (perma nente) de 0.2%.
No diag rama da Fig. 1. 14 vemos q ue, até um ce rto va lor da te nsão, o material segue a le i
,../ fração f"
linear de Hookc . Essa Icnsão chama-se /imite de proporcionalidf/(Ie Oll de elasticidade do aço
I I ifcl)' Para tcnsiio superior ao limi te de proporc ionalidade . o aço apresem a um comport amellto
200
ine lástico.
100
1,5,3 Ensaio de Cisalhamenlo Simples
o 10 15 20 25 30 No ensaio de c isalhamc nto simples. obté m-se um di ,lgrama (Fi g. 1.1 5) seme lha nte ao e:
5 35 1; (%) Cf,

Fig. 1. 12 Diogfomo convencional a. f' d os a ços ASTM A36. A2<12. A325. A49Q.
diagrama de tensão cisalhall!e r X distorção "'.
A inclinação do diagrama T, "y chama-se módulo de c isalhal\1c nto G.
Em regime elástico demonstra-se a relação
E
~ ( 1.5)
u(MPa)
•i Regime elástico

Escoamento Enc ruam ent_o_ _ A36


G 2( 1 + v )

f4 - - - • 1- d

-
F Ao I--l F
, Ao
-~li'/ f~ I~
A242 T =
350 -

A36 ~ Dt d
I, 250 -
,
F
... -
y =-
h,

E= tgo: = 205GPa
100 -
a
j
0 ,12 1,0 1,5 2,0 2,5 r(%) 19 ' 6
y
Fig . 1.13 Trecho IIlIClol d05 dlOgramas IPn$ÓO x defOfmoção dos aços com patamol de escoamento.
fig o 1.15 EnKJio de cisolhomenlo simple~
16 ESTRU1URAS DE Aço INTRODU ÇÃO 17

onde I' = co~ricicntc de dcfonnaç:io Iranwcr<.,al ( Po isson). Para o aço, com li = 0.3 resulta G = Resiliência é a capacidade de absorver energia mecânica em regime elástico ou, o q ue é equiva-
78 800 MPa (0,808 X 10" kgfle m2 ). lente, capacidade de restituir e nergia mecânica absorvida. Denomina-se módulo de resiliência ou
A tCllsiío de escoamento a cisalhamcntoJ.. obtida nos ensaios de cisalharncnto. é proporci - simplesmente resiliêllcia a quantidade de energia elástica que pode ser absorvida por unidade de
onal à tens:l0 de escoamento cllllraçao simples!... Experimcrllalmcnlc obtém-se a relação volume do metal tracionado. Ele iguala a árca do diagrama (T, e até o limite de proporc ionalidade.
1: "' 0.61: ( 1.6) Tenacidade é a energia total. e lástica e plástica que o Illalerial pode absorver por u nidade de
volume até a sua ruvtura . Em tração siml'lcs. a tenacidade é representada pela área t otal do di-
agrama (T, e.
1.6 PROPRIEDADES DOS AÇOS Na prática, mede-se a tenacidade em um estado de tensões mai s co mplexo. por exemplo, o
estado triaxial junto à raiz de uma indentação. Pura fins co mparativos, esses ensaios devem ser
1.6.1 Constantes Físicas do Aço padronizados. Um dos tipos mais difundidos é o ensaio com indcntação em V (Chatpy V -
As seguintes características físicas são {;OlTllltlS a todos os tipos de aço estrutural na faixa notell/est). Uma barra padronizada com indelllação em V é rompida pelo golpe de um pêndulo,
normal de temperaturas atmosféricas: medindo-se a energia pelo movimento de pêndulo. Para aços estruturais, elll geral fixa- se um
valor arbitrário da energia de rup!Ura
_ M6dulo de deformação ]ol1gilUdinal ou módulo de elasticidade t: = 205 000 MPa
- Coeficiente de Poi sson li = 0.3 15 ft . Ib = 2, I kg f · m = 0,021 kN . 11l
-Coeficie nte de dilatação térmica {3 = 12 X 10- 6 por °C
como requisito de qualid ... de.
- Peso específico 'Y" -= 77 kN/m 3
O teste Charpy com indentação em V também é utilizado para aV:lliar o efeito dc baixas tem-
peraturas sobre a tenacidade.
1.6.2 Ductilidade
Denoll1!na-sc ductilidade a capacidade de o material se defonnar sob a ação das cargas. Os 1.6.5 Dureza
aços dúcteis, quando sujeitos a tensões locais elevadas, sofrem deformações plástiças capazes
Denomina-se dureza a resi stência ao risco ou abrasão. Na prática mede-se dUíeza pela resis-
de redistribuir as tensces. Esse comportamento plástico permite, por exemplo, que se considere
tência que a superfície do material oferece à penetração de uma peça de maior dureza. Existem
numa liga\'ão parafusada distribuição uniforme da carga entre os parafusos. Além desse efeito
diversos processos como Brinnei , Rockwell, Shore (ver Tabela A 1.9, Anexo A). As relações
local, a ductilidade tem importância porque conduz a mecanismos de ruptura acompanhado~
físicas entre dureza e resistência foram estabelecidas experimentalmente, de modo que o en"
de grandes deformaçõcs que fornecem avisos da atuação de cargas elevadas.
saio de dureza é um meio expedito de verificar a resistência do aço.
A ductilidade pode ser medida pela deformação unitária residual ~pós ruptura do milterial.
As eSIX=cificaçõcs de ensaios de materiais metálicos estabelecem valores mínimos de elongação
unitária na ruptura para as diversas categorias de aços. 1.6.6 Efeito de Temperatura Elevada
Nos diagramas a, e da Fig. 1.12 verifica-se que o aço A325 é menos dúcti: que os aços A36
e A242, embora seja mais resistente. As temperaturas elevadas modificam as propriedades físicas dos aços. Temperaturas ~upe­
riores a lOO"C tendem a eliminar o limite de escoamento bem definido, tomando o d iagrama (J,
e arredondado.
1.6.3 Fragilidade
É o oposto da ductilidade. Os aços podem ser tomados frágeis pela ação de diversos agentes:
bai 1(as temperaturas ambientes, efeitos ténnicos locais causados. por exemplo, por solda elétrica etc. E,f
O estudo das condições em que os aços se tornam frágeis tem grande importância nas cons-
truções metálicas, uma vez que os materiais frágeis se rompem bruscamente, sem aviso prévio.
Dezenas de acidentes com navios, pontes etc. foram provocados pela fragilidade do aço, decor- E
rente de procedimento inadequado de solda.
c.'.
-. ç:~
1.0
O comportamento frágil é analisado sob dois aspectos: iniciação da fratura e sua propaga-
ção. A iniciação ocorre quando uma tensão ou defonnação unitária elevada se desenvolve num 0,8
\'-. ~
ponto onde o material perdeu ductilidade. As tensões elevadas podem resultar de tensões resi- ',,\
du:::.is, concentração de tensões, efeitos dinâmicos etc. A falta de ductilidade pode originar-se 0.6
\ \" L,fy
\V

----
de temperatura baixa, estado triaxial de tensões. efeito de encruamento, fragilização por hidro-
0.4
gênio etc . Uma vez iniciada, a fratura se propaga pelo material mesmo em tensões moderadas.
\~~
0,2 .......~
1.6.4 Resiliência e Tenacidade
Estas duas propriedades s~ relacionam com a capacidade do metal de absorver energia me- o 95 210 430 650 870 T(°C)
cânica. Elas podem ser definidas com auxílio dos diagramas tensão-deformação. Fig. 1.16 Variação de módulo de elasticidade e resistência com a temperatura.
18 ( SlrNTUllAS Df AçO IN1RODUÇÃO 19

As ICmpCfa!Uras clcvad;ls n:dlw.:m as resistê ncias a escoamento f.. c ruptu ra /". bem como o o~ Ir"::. prim~ir()!'. tipo ... ':\0 fabr icado" em lam ill ad ore~ 4 U~. em SlHX~ ... i\"():. pa:-.:-.es. dão ao
Illúdulo de cJ .. ~t i ç i dadc F:. Na Fig. 1.16 vemos a va ria~':1o dess.. s Irê:- g r~Uldc/.a<.; com ti h.: rn pcral u ra. a~'o preaq lleddo:l sC~'ão dc,cjada (ver Fi g. 1.10).
A ... te mperatura, ck\'ad:t~. acima de 250 a lWC. provocam tamhém fl uência /lO" aços. Os fio!'. trdilados são obtidos puxando uJIla barra de a~'o 'llce,~i\"a1llcntl! pOI Illeio de lieir:t... com
().; Jados da Fig. 1. 16 s;10 i m p\)11;:III ICS na c a rac t cr i za\~Jo do comport<llllc n to de estrut ura..; d I.! d i:lmelnb (kcrcscenlcs. /\. t relila~ão é fe ita a frio. lltilizam.lo-sc lubrifieame.., p: U~1 c\ ;t:lr "'ulxraque·
:1(0 n ll silUaçüe ... de incê ndio c sua res istênc ia ao fogo. cimento do" !lo:-, c da ... lieira .... :\!'. cordoalha ... c o ... cahos :-.ão formado" po r a,,:,oClaçãu de lio".
Perfi ... cslrulUra i" podcm a inda <;cr fahricados por dobramcnto de ch;lpa" c por assoc iaç;lo de
1.6.7 Fadiga chapils at ra'"és de solda.

A resistbc ia fr ruptura dos materia is é, em gera l. medida em e nsa ios c~tj li cos. Q uando as pc_
(;as metálicas trabalham sob e feito de esforços repeti dos e m grande número, pod e haver ruptura 1.7.2 Produtos l a minad os
em h.:nsÕcs inferiores ;1.1; obtidas eill ensa ios estático s. Esse efeito dc nomin a-scfi/(figa do material. 9 s produtos laminados. l'm gera l. se ciass ilicam e m ba rras. chapa" e perfis (Fig. . 17).
A res islê nc ia 11 fadi ga é ,geralmente determin;tnte no dirnc nsio n,llllentn de peças s0b ação de
d:': ilo" din:l llli co:-. im porl:lJl lcs. tais COlllO p< ~ça s de m:íquinas. de pont es etc. Ba rras
/\. res istência à fildig:t das peçls é fo rte menle diminuída nos pont os de eoncemração de tcn - As barras são produ tos J:uninado s n0S quai s duas dilll c n sõ~s (da se~:JIl lr,mwe rsa l) são pe-
sôe", pro vocadas, po r exe mplo. por variações bruscas na forma da seção, inde llt ;tçi)cs devida s quena s e m rc l a~'iio:: te rcei r,) (comprimento ).
:1 corrosão etc. As barras S;IO laminadas em seção c irc ular. qu;tdrada ou retangu lm a longada i ~s t a ... lí lti ma s
/\.S uniões po r solda provocam mod ifica ção na es tnJtura crista lina do açü j unt e;'1 so lda. bem chamam-se comumente de barras c hat as.
como concenlraçües de tensõcs, com a conseqüente redução da res is tência à fadiga nesses po ntos.
A ocorrênc ia de fadi ga é caracteri zada pe lo apareci mento de fra turas que se propagam com Cha pas
a repetição do cflrregamento. Em geral , es tas fralu ras se in ici am nos pOntos de concell traç,\o de As chapas são produtos Inm inados. nos quais uma dime nsão (a espessura) é Illuitú menor
tensõcs já me nc io nados. que as outras duas ( Iargur;) e comprimento).
As normas a mericanas e brasileiras ve ri fica m a res istênc ia à fad iga pe la Outuação de ten- As chapas se di vide m nas duas catego rias:
sõcs el ásticas (6.0") provocadas pelas carg as variáveis.
Chapas gros.Wfl' - de es pessura s upe rior a 5,0 111m .
Chapas fili as - fabricadas a frio e a q uente conforme a Tabela 1.3.
1.6.8 Corrosão
Tabelo 1.3 Chapas Grossos e Chapas Finas
Dcllo mina-secon'osão o processo de re ação do aço com alguns e lememos presentes no ambiente
em que se encontra exposto, sendo o produto desta reação muito similar ao minério de ferro. A cor- Clwp(I S Fal)r iC:llÇf;O E.f/Je.fSllras Ulilizaçâo em c:olIstmçtio
ros.'io promove a perda de seção das peças de aço, podendo se constituir em causa. princ ipal de colapso.
A proteção cont ra co rrosão dos aços exposto s ao ar é us ualmente fe itil po r pi ntura o u por grossas a quente >5.0111m estruturas metálicas em geral
fi nas a quente 1,2 - 5,0 mm perfis de chapas dobradas (Fig. 1.20)
galvanização. A v ida út il da estrutura de aço protegida po r pintura depende dos procedimentos
a fri o 0.3-2.65 mm acessórios de construção como calhas. JU fos etc.
adotados para sua exe<.:ução nas etapas de limpeza das s uperfíc ies, espec ifi cação da t inta e s ua
aplicação. E m geral, as peças metálicas recebem uma o u duas demãos de t inta de fundo (primer)
após a limpe za e :l llles de se inic iar a fabricação e m o fi ci na, e posterio rme nte são :lp li cadas uma As chilpas fornecidas com os bo rdos naturais de laminação (sem cantos vivos) se de no mi-
ou d uas demãos da ti nta de acabamento . nalll lillil'crsais. Q uando os bordos são COitados na tesoura. as chapas se deno mina m aparad a.\".
A g'll vani zação consiste na ad ição, por imersão , de uma camada de zinco às s upe rfíc ies de As Tabelas A4, A nexo A , fornecem as espessuras padron izadas de c hapas fi nas e g rossas
aço. após a adequ ada lim peza das mesmas. com as respecti vas nmssas por me tro quadrado.
A lternativa me nte, a adição de cobre na composição qu ímica do aço au menta s ua resistência
à corrosão at mosféri ca. O aço resistente à corrosão (ver Item 104.3) , ao ser ex posto ao ar, de- Perfis laminados
se nvo lve uma pe líc ula (páti na) produzida pela p ró pria corrosão, q ue se tranSfOnlla em uma Os lami nadores produzem perfis de grande eficiência estrutural. em fonna de 1-1 , I, C. L, os quais
barreira reduzindo a evolução do processo. são denominildoscorrentemente perfis laminados (Fig. 1. 17c). Nas Tabelas A6, Anexo A, reun imos
Algumas prov idê ncias adotadas no projeto contri buem para aumentar a vida úti l da estrutu- propriedades geoméLricas dos perfis laminados fabricados no Brasil. segundo p:ldrõcs :llllericanos.
ra de aço e xpos ta ao ar, ta is co mo evitar pontos de retenção de um idade e s uje im e e vitar pontos Os perfis 1-1 , I c C são produzidos em grupos, sendo os elementos de cada grupo de altura 11 cons-
inacessíve is à manu tenção e p i l~ t ura . IaJlte e b rgum das abas b variável. A variação da largum se obtém aumentando o espaçamento entre
os rolos laminadOl"CS de mane ira que a espessura da alma tem variação igual ti da largura das abas.
Os perfis C são corrente mente de no mi nados perfis U.
1.7 PRODUTOS SIDERÚRGICOS ESTRUTURAIS Os perfi s L (cantone iras) são tam bé m fabricados co m di versas espessuras para cada tama-
1.7.1 Tipos de Produtos Estrutura is nho das abas. E xistem canto ne iras com ahas iguais e com abas desiguai s.
Um pc rfi ll aminatlo poJc ~e r tles ignatlo pelas suas d illlensôcs ex tern as (a lt ura. o u alt ura X
As usin ils prodU7.eill aço s para utili zação estrutura l sob di versas fonm!s: c hapas. bilrras. per- la rgura). :-.eg ui Jas da massa d o perfil e m kg/m . Por exemplo. com dimcnsõzs em mm . te m-se
fis laminilJ os, fios trcnl ados. corJoalhas e cabos. 1254 X 40.9 (perfil I de altura igual a 254 mm. massa 40,9 kg/lll).
20 ESTRUTURAS DE A çO IN TRODUÇÃO 21

(,) liI
• ~
(b) LU "", "
Tolerâncias de fabricação de produtos laminmlos, Denominam-se tolerâncias de fa brica-
ção as variações admiss í\'e is na geometria do produto. decorrentes de fatores ineren tes ao pro-
cesso de fabricação, tais como:

] I
- desgaste dos rolos dos laminadores:

L
- variações na regulagem dos rolos para cada passagem, principalmente a última;
(o)

L
Cilnloneira de
abas iguais
;
,

Cantoneira de
abas desiguais U padrão
- retnlçào e em peno de aço durante o resfriamento.
A norma brasi leira NBI4 adota as tolerâncias relativas à curvat ura do perfil, forma da se-
ção, plani cidade e outras da norma americana ASTM A6. Para peças comprimidas, a tolerância
de falta de linearidade do pcrfilnão pode ultrapassar 1/1000 do comprime nto en tre ponto5: de
I padrão apoio latem!.
As tolerâncias nas dimensões dos perfis e inclinações das abas não interferem no s cálculos
usuais de dimensionamento, porém, devem ser levadas em conta rlO detalhamento de conexões

I "'~ ,.,0 ,0
de perfi s de maior peso.

1.7.3 Fios, Cordoalhas, Cabos


Os fi os ou arames são obtidos por trefilação. Fabricam-se fios de aço doce e tamb ém de açp
H padrão duro (aço de alto carbono).
Fig. 1.17 Pri ncipais tipos de ptodutossiflerúrgicos lominodos de ulilizaçãoestruturol: (o) barros. com diversos seções
Os fios de aço duro são empregados em molas, cabos de protensão de estruturas etc.
tronsversois(quadrodo. red0ndo. cholo); (b) chapas: (c) perfis eslrulurais lominados; (d) trilho; (e) luboqvodro- As cordoalhas são formadas por três ou sete fios arrumados em forma de hélice. O módulo
d0; (I) tu bo redondo.
de elasticidade da cordoalha é quase tão elevado quanto o de urna barra maciça de aço

E = 195000 MPa (cordoalha).


Na indústria americana são usadas as seguimcs nomenclaturas de perris:
Os cabos de aço são formados por fios trefilados finos, agrupados ern arranjos helicoidais
perfil aba larga W (wide flange)
variáveis. Os cabos de aço são muito flexívei s. o que permite seu emprego em moitões para
perfil I - S (standard beam) multiplicação de forças. Entretanto, o módulo de elasticidade é baixo, cerca de 50% do módulo
perfil U - C (channel)
de uma barra maciça.
Os padrões europeus são os perfis laminados de abas paralelas ilustrados na Fig. 1.18 (ver
Tabelas A7, Anexo A).
Trilhos. Os trilhos (Fig. 1.17d) são produtos laminados destinados a servir de apoio para as
rodas metálicas de pontes rolantes ou trens. A seção do trilho ferroviário apresenta uma base de
apoio, uma alma vertical e um boleto sobre o qual se apóia a roda. A Tabela A6.7, Anexo A,
apresenta as características dos trilhos ferroviários laminados no Brasi l, segundo padrões da
indústria americana.
Tubos, Os tubos são produtos ocos, de seção circular. retangular ou quadrada. Eles podem
00 @
ser produzidos em laminadores especiais ou com chapa dobrada e soldada. (a) Fios trefilados (b) Cordoalha de sete lias (c) Cabo de aço
A Tabele. A9, Anexo' A, apresenta alguns tubos redondos de pequeno diâmetro disponíveis
no mercado brasileiro. Flg. 1.19 Produtos melóticos obtidos por !refilaçõo.

L7,4 Perfis de Chapa Dobrada

I JI
As chapas metálicas de aços dúcteis podem ser dobradas a frio, transformando-se em perfis

I IIPE HEA HEB


Fig. 1.18 PerfIS laminados de abas paralelos de padrõo europeu
HEM
de chapas dobradas . A dobragem das chapas é feita em prensas especiais nas quais há gabaritos
que limitam os raios internos de dobragem a certos valore~ mínimos, especificados para impe-
dir a fis suração do aço na dobra. .
O uso de chapas fina s (em geral menos que 3 mm de espessura) na fabricação destes perfis
conduz a problemas de instabilidade estrutural não existentes em perfi s laminados. Há uma
grande variedade de perfis que podem ser fabricados, muitos com apenas um eixo de simetria
ou nenhum, alguns simples, outros mai s complexos corno aqueles ilustrados na Fig. 1.20.
'I ' 22 ESTRI.HURAS DE A çO lNIROOUÇÁO 23

[ C 5 J
A norma hra<;i lci ra N I3R 5884/80 padron izou 3 séries de perfi" sol dados:
Perfi., CS (çolun a\ \ ol dada\)
Pt.:rfi ~ VS (vigas ~(l lda d a \)
Pcrf'" CVS (coluna ... e \ iga ......ol dada ~)
(a) (b) (e) (d) A~ caraclerbticas gcollll!tri ca:- dos perfi s soldados padroniLado<; CS, \'5 c CVS podem ~er
vistas n;!;; T abe las A8, Anexo A.
fig . 1.20 PerrlS de chOpa dobrado: (o) pe/fil U: (b) perfil complexo: Cc) perfil S; (cf) pe/fil Z
Nas Fi gs. 1.2 I b, í c ti velHos perfi s compostos fo rmados pela a:-.súc i a~·iio de perfis la mi -
nados s imp les. Esses perfi s compostos são evi d e nt emente mai" caros qu e 0:-' I3minad os
sin~p lc s. Seu em prego se justi fi ca par:1 atender as conveni ênc ias de dlc u\ o como. por e ., e lil -
Normas de prcjclo cspCcíf'i C:1S para este tipo de pe rfil mct :i lico fora m d~scJl\'oJvida~. como 1'10, em colunas ou c~ ta ca:-. onde se (le s.:ja momento de inércia elevado n;Is duas direções
a do American 11'011 and Slccl l llstilU (C (A ISI ), cuja cdir.;Jo l1lai~ recente ~ de 1996, c a norma princ ipai s.
brasileira. Dim ensionamclHo ele Estru turas de Aço Conslitll ída~ de PerfI s Formado!. a Frio, ÇOlll
cdi<;30 previ sta para 2000.
1.8 TENSÕES RESIDUAIS E DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO DE rERFIS
SIMPLES OU COMPOSTOS EM AÇOS COM PATAMAR DE ESCOAMENTO
1.7.5 ligações de Peças Metálicas
Os diagramas indi cados na Fig. 1.12 con·cspo ndem aos resultados de ensaios dc traçiioc rn :unos-
As peças metá licas CSl l1IlUrais são fabricadas com dimensõcs transversa is lim itadas pela capa- Iras do m ateria l cm forma de balTas c hatas ou redondas. Verificamos nesta figura q ue, para aços
I cidade dos laminadorcs c com complirncnlos limitados pe la capõlcidadc dos veículos de transponc. com patamar de escoamcnto, o material seguc a Le i de Hooke praticamellle até o limite de es-
:1 As eslnlturas de aço são formadas por associação de peç as ligadas elllrc si. Os meios de união coame nto.
en tre peças metálicas têm ass im imponânc ia fundamelllal. Basicamente. há do is ti lX>S de liga- Os perfis. quer laminados si mples. quer compostos por solda , apresen tam rl'lI.wJes residuaü
ção: por meio de conectares o u por solda. ir.lernas decolTcnles de res fria me ntos desigua is em suas di versas panes. Nos perfis laminados.
Osconeclores (rebites, parafusos) 5:.10 colocados em furos que atravessam as peças a ligar. A liga- arÓ!; a I3minaç50, as partes mai s expostas dos perfis (bordas dos Oanges e região ce ntral da
ção por solda consiste em fundir as partes e m conlato de modo a provoc;:u· coalcscência das mesmas. a lma) se resfriam mai s rápido que as áreas meno~ ex postas (juntas alrna-Oange). sendo po r elas
No século X IX e ainda na primeira me tade do século XX, os rebites foram os me ios de liga- impedidas de se contra ir. Na fase fina l do res friame nto <àS áreas mais ex postas já resfriad as
ção mais util izados. Nos últimos decênios a solda se Iransformou no elemento preponderante impede m a contração das juntas alma-Oange. Tensões residuai s longitudinni s se instalam em
de li gação, g raças ao progresso nos equi pamentos e à difusão de aços-carbono e aços-l iga decorrência do impedimento à de formação de origem térmica. Nos perfi s soldados. as regiões
soldávei~. A tendência modcrna é uti:i 1..arsolda na fabricação em oficina. empregando conectares de alta tempera tura se desenvolve m junto aos cordões de solda .
nas ligações executadas no campo.

1.7.6 Perfis Fabricados e Perfis Compostos


Os perfis são formados pela assoc iação de chapas ou de perfis laminados simpl es, sel~do a if
li gação, em geral, soldada.
Na Fig. !.2 1a vemos um perti ll formado pela união de três chapas. Graças aos processos
automatizados de solda, esses perfis IXJdem ser produzidos competitivarnente em escala industrial. f,

f.
'\.. Com tensões
residuais

+ Iração

D o TI ~
- compressão

e
(b)

(a) (b) (e) (d)


%'we, 00' lIange,
(a)

Fig. 1.22 (o) Aspecto das tonsões rcsiduolsem um perfil I sok:Jodo; (b) DiagramO <T. f" poro perfis simples ou com-
Fig. 1.2 1 Perfis compostos de chapos (perfis soldados) ou de perfis lominados postos (aço com potamar de oscoamonto).
24 ESlI?UfURAS Dt: Aço INTRODUÇÃO 25

Tabela 1.4 Propriedades Mecânicos de Aços (Perfis a,

-I {
lominodos ou SOldados)
Tipo dI' m;o

MR250
1.,(,\/1'0,'

2110
f. (MI'lI)
250 lal
~} I~
AR345 280 345

a,
As tensões residuai s (Fig. 1.22(1) conduzem a um diagrama Icnsão-dcformaçiio do aço em
pe rfi!, no q ual a transição do regime c lüstico p:lr:l o pata ma r de CSc(Jamcnto é ma is grad uai.
como indic ado na Fig. 1.22b.
Denomina-se limiTe di' proporcio//alidade do aço e m perfi s a tensão acima ciD. q ual o diagra-
ma (J. e deixa de ser linear.
1:- 1
J ~ [- l~
Os aços MR250 c AR345, em perfi s si mples ou com postos, apresentam valores do limi te de
proporcionalidadch. di! ordem de 80% dos respectivos limites de escoamento em b,HT<IS, como
t j I ,,~ , j t j

1
se pode ver na T abela 1.4.

1.9 SISTEMAS ESTRUTURAIS EM AÇO


1.9.1 Elementos Estruturais lei
~I ~\
a"
,l
Os principais elementos estrutu rai s metá licos são:
a) elementos lineares alongados, denominados haste.ç ou barras;
b) e le mentos bidimensionais. gera lmente denominados e lementos planos, constit uídos por
placas ou chapas.
':'-1 l @' t I~
Has tes. As hastes form am clementos a longados cujas dimensõcs tran sversa is são pequenas (di
em relação ao comprime nto. Dependendo da solicitação predom inante, as hastes podem ser Flg. 1.23 Tipos de hastes. em funçãa da solicitaç ão predominante: (o) tironle; (b) coluno: (ç) vigo; (d) eixo do
classificadas em: to:ç ão.
- tirantes (tração axial)
- colunas ou escoras (compressão axial)
- vigas (cargas transversais produzindo momentos fl ctorcs e esforços cortan tes)
- eixos (torção). Nas vigas. as solicitações de flexão e c isalhamento são muitas vezes combinadas com soli -
citações de torção.
Quando as solicitações de tração ou compressão são aplicadas segundo o eixo da haste. isto C ha()3s. As chapas, também denominadas placas, são ele me ntos de espessura peque na e m
é. segundo a linha fonnad a pe los centros de g ravidade das seções, as tensões intem as de tração re lação à largura e ao comprimento. As c hapas são utili zadas isoladamente o u co mo e leme ntos
ou com pressão se distribuem uniformemente na seção tran sversal (Figs . 1.23a e b). constituintes de sistemas planos ou espac iais .
Quando a haste está sujeita a cargas tran sversais (Fig. 1.23c), os esforços predominantes são
momentos fl etores e esforços cortantes, os quais dão ori ge m, respectivamentc, a te nsões nor-
mais de tl exão (cr/"., (Tb') e lensôcs de c isalhamento (T). 1.9.2 Sistemas de E!ementos Lineares
Quando a haste é usada para transmitir momentos de torção T (Fig. 1.23d), as so licitações
são c isalhantes. Os e ixos de torção "s'ã o muito utili zados em máquinas e seu emprego em estru- Os siste mas de elcmelllOs lineares são formados pera combinação dos principais elemen-
turas c ivis é pouco usual. tos linea res (tirantes, colunas, vigas), constilUindo as estrutu ras portantes das construções
Nas aplicações práticas, os cle me ntos lineares trabalham sob ação de solicitações combina- c ivis.
das. Os esforços longitudinais de tração e compressão geralme nte atuam com excentricidade A Fig. 1.24 ilu stra alguns exemplos de s istemas planos. A treliça ilustrada é um siste ma
ein re lação ao e ixo da peça, dando 'o rigem a solic itaçõcs de tlexotração e tlexocompressão, utiliz.ado tipicamente em coberturas de edifícios industriais (galpões). Nas treliças as hastes
respec ti vamente. Nas hastes comprimidas, as deformações transversais da peça dão origem a trabalham predominantemente a tração ou compressão simples. O modelo teórico de análise
soli c itações adicionais de fl exocompressão. Esse efeito, denominado de segunda orde m por- estrutural de treliça tem os nós rotulados, porém as treliças construídas na prática apresentam
que altera a geomctria inicial da haste, é de grande importânc ia nos e lementos muito alonga- nós rígidos, os quai s introduzem momentos fletores nas hastes. Entretanto, como as hastes in -
dos, conduzi ndo à ruptura da peça por tlambagem. dividuai s são geralmente esbeltas, as tensões de fl exão resultam pequenas.
26 ES rr<UTURAS Df Aço INTRODUÇÃO 27

II I VIII
rS:1'"J~I/I~' 4
j,à
Te rças de cobertura
, Treliça

, Contravent3mento nos
planos da cobertura

I
A
,
+
A
V+-'ffA
I
V IV Iti
à à A
Grelha Pórtico pla:lo

Fig. 1.24 Sistemas planos co nsti tuídos de e lemen tos lineores.

A grelha plana é formada por dois feixes de vigas. ortogonais ou oblíquas, suportando con-
1
/
juntamente cargas atuando na direção perpendicular ao plano da grelha. As grelhas são usadas
em pisos de edifícios e superestruturas de pontes.
I
Vigas de """-!. Pórtico transversal
Os pórticos, também denominados quadros, são sistemas formados por associação de has- suporte do J
tes retilíneas Oll cu rvilíneas com ligações rígidas entre si. O pórtico ilustrado na Fig. 1.24 é um tapamento

\ .I
~--. ~ ~~
( -'",
si \
lateral

~,. ~.~ -
sistema estrutural típico de edificaçõcs.
A Fig. 1.25 ilustra um esquema tridimensional de um gall'âo metálico, formado por associ-

",~::,:=::.~ , j
ação espacial de sistemas lineares e planos.
As terças são vigas longitudinais dispostas nos planos da cobertura destinadas a transfcrir à (ai
treliça de cobertura as cargas atuantes naqueles planos, tais como peso do telhamento e
sobrepressões e sucções devidas à ação do vento. As cargas de vento (\I) produzem flexâo sim-
ples nas terças, enquanto as cargas de gravidade (C) produzem flexão oblíqua.
O sistema portante principal é o pórtico transversal formado pela associação rígida da treliça de ,~
cobertura e duas colunas verticais. As cargas de vento atuantes nas faces laterais longitudinais são
transmit idas às colunas por intermédio das vigas longitudinais de suporte do lapamento lateraL
Os sistemas de con traventa mento são compostos por barras associadas geralmente em X
formando sistemas treliçados. Estes sistemas sâo destinados principalmente a fornecer estabi-
lidade espacial ao conjunto, além de distribuir as cargas de vento. Por exemplo. o contra venta-
, , ~ !I :::>+::;::--
k
A( t t
k iI~ ::::::?j
mento vertical entre colunas transfere aos pilares e fundações as cargas de vento na direção
longitudinal. Já o contraventamento nos planos da cobertura é essenc ial para a estabilidade la-
ter<::l dos elementos comprimidos da treliça de cobertura.
Uma descrição completa de edifíc ios industriais em aço, além de elementos para cálculo e
projeto, pode ser encontrada na referência 19].

1.9.3 Sistemas de Elementos Bidimensionais


Os sistemas planos de elementos bidimensionais são constituídos por chapas dobradas ou (bl
reforçadas com enrijecedores soldados.
As chapas reforçadas eom enrijecedores são muito utilizadas ccmo lajes em pontes de gran- Flg. 1.25 Galpão melólico: (o) esquema tridimensional; (b) pórtico transversal.
des vãos, nas quais há interesse em reduzir o peso próprio da estrutura , Essas chapas reforça-
das, ilustradas na Fi g. 1.26, têm gcralmente inérc ia maior em 1I1ll1 direção. Por esse motivo elas
são chamadas placas orlogonalmcnte ani sotrópicas ou ortotróp;cas. Esle é o sistema utilizado
nas lajes dos vãos metálicos da Ponte Rio-Niterói (ver a Fig. 1.6).
28 ESIRV1URAS DE A ço INIROO uçAO 29

Os conjuntos de regras c c~ pcci fi cações , para cada tipo de estrutura, são reunidos em doc u-
mento" oficiais, denominados normas. que estabelecem bases co mun s. utilizadas por todos os
engenhe iros na elaboração dos projetos,
No que di z respeito aos c ritérios para gara ntia de seg uranç~. da estrutura, as normas para
(2) projeto de estruturas metálicas utili zavam, até meados da década de 1980, o Método das Ten-
sõcs Admissíveis, ql1a1ldo passaram gradati vamente a adotar o chamado Método dos Estados
Limites.
As nom,as c recomendaçõcs ap!icadas a edificações - bras il e ira. NB 14/86[ 11 (NBR8800)
- c:madcnse. CAN3 f31 . - eun.>pé ia. EUROCODE3 [41 - atualme nte em vigor. base iam -se
(a) no Mé lOdo dos Estados Li'llites, A norma ameri cana para dimens ionamento co m te nsões
admi ss íveis AISCI78, "A me rican Institute of Steel Construction ". permanece ai nda em vigor
juntamente com a norma para dimensio namento nos estados limites AISC/95 [21. A norma
bras il e ira NBI4 é baseada na america na AISC/86. exceto no que di z respe ito às c urvas de
nambagem. que são baseadas nas curvas européias.

1.10.2 Método das Tensões Admissíveis


o dime nsionamento utilizando tensões admissíveis se originou dos desenvolvimentos da
(b) Resistêllc ia dos Materiais em regime elástico. Neste método, o dimensionamento é considera-
Fig. 1.26 Esquemas de painéis d e plQcas enrijecidos em uma d ireçóo (plúcos ortotrópicos): (o) enrijecedores do satisfatório quando a máxima tensão solicitante (J em cada seção é inferior a uma I::nsão
abertos. em fo rma de 1; (b)enrijecedOfes fechados. em forma de U; 1 - placa; 2 - enrijecedor; 3 - viga trans- resistente reduzida por um coefiç ie nte de segurança "f.
versal de apoio.
A tensão resistente é calcu lada considerando-se que a estrutura pode atingir uma das seguin-
tes condições limites:
1.10 MÉTODOS DE CÁLCULO - ten são de escoamento
- instabilidade
1.10.1 Projeto Estrutural e Normas - fad iga.

Os objetivos de um projeto estrutural são: No caso de elemento estrutural submetido à flexão si mples sem flambagem lateral. a tensão
resistente é tomada igual à tensão de escoamento!;, o que corrcsponde ao início de p lastifi cação
- Garant ia de segurança estrutural evitando~se o coiapso da \,;~;rutura. da seção, e a equação de conformidade da estrutura é expressa por
- Garant ia de bom desempenho da estrutura evitando-se a ocorrência de grandes desloca-
= f.
mentos, vibrações, danos locais,
<T nlh < Õ' ( 1.7)
As etapas de um projeto estru turo.1 podem ser reunidas em três fases: y

a) anteprojeto ou projeto básico, quando são definidos o siste ma estrutural . os materiais a onde Õ" = tensão admissível.
serem utilizados, o sistema construtivo: Os esforços solicitantes (momento netor, esforço normal etc.), a partir dos quais se calcula
b) dimensionamento ou cálculo estrutural. fase na qual são definidas as dimensões dos e le- a tensão <T mú • são obtidos através da análise em regime elástico da estrutura para cargas e m
mentos da estrutura e suas li gaçõcs de maneira a garantir a seg urança e o bom dese mpe- serv iço.
nho da estrutura; O coefici ente de segurança tradu z. o reconhecimento de que existe m diversas fonte s de in-
c) detalhamento, quando são elaborados os desenhos executivos da estrutura coniendo as certez.u na equação de conform idade, por exemplo incertezas quanto ao carregamento especifi -
especificações de todos os seus componentes. cado. às característ icas mecânicas dos materiais (o valor de Irdo aço utilizado pod e ser menor
do que o valor especificado), às imperfeições na execução e ao modelo de cálClJlo de esforços
Nas fases de dimensionamento e detalhamento. utiliza-se. além dos conhecimentos de análise devidos às ações.
estrutural e resistência dos materiai s, grande número de regras e recomendações referentes a: Alé m das verificações de resistência são também nccessf.rias verificaçõcs quanto à possibi-
- c ritérios de garantia de segurança; lidnde de excessivas deformações sob cargas em serviço.
- padrõcs de testes para caracte rização dos materiais e limites dos valores de caraclerísti- O método das Tensões Admissíveis possui as segui ntes limitaçõcs:
C'.IS mecânicas; a) Utiliza-se de um único coeficiente de segurança para expressar todas as incertezas in-
- definição de níveis de carga que representem a situação rnai s desfavorável: dependentemente de sua orige m. Por exemplo, em geral a incerteza quanto a um va lor
- limites de tolerâncias para imperfeições na exccuçfio: espec ifi cado de carga de peso próprio é menor do que a incerteza associada a uma carga
- regras construtivas etc. proveniente do uso da estru tura.
30 EStRUTURAS D~ Aç O
INlRQOuç Ao 31

b) A análi se estrutura ! é feita em reg ime cliíst ico . c o Il lllilc de re sistênci a está a ~soci ado ao - ruptura de uma ligação o u seção ;
iníc io de pr;j ~ (in(;;I'Í.::l0 da scç:io mai s ~(lJi c ilada. N;'io "C cÚI1 "i dcram n.'\C1YaS de res istê n- - in:-.tab il idJde e m regime e l,í stico o u não.
ci a çxj~lcn lc ... 'Ipá\ {) in íc io ,1:1 p b -.' ifrc:l,',10 . ne m ,I rCd,,,,rib uiç;10 de tll(llllc nlOs !1c[orc\
causada pel a pla'Õlificaçâo de UlII;l Ou mai ... sc~·õc:' de est ru tura h ipac<;(;:Ílica. O~ estauos limi tc:- de ulilizaçào (av,oc iados a carga" ell; ,-c["v iço) illCltll.!lI t

E"ta última limi tação foi aponl:lda na década de 1930 qua ndo foi dc!-.cnvol\ id;t a Teori a PI;ís- - defonn :.l~'tll'S cxcessi\'a~:
ri ca d e Dirncnsio nam.:! llto. - vibraçoes excessivas.
Esrado limi/e último. A garant ia de segur:.Il1,'a no método dos estados limites é traduzida pel a
1. 10.3 Teoria Plástica de Dimensionamento das Seções eq uação de con foflnidad e, para cada seção da estrutura :

O com;c il v b.ísico c ... lá ilu strado na F ig. 1.27. o nde se vê lima :-.eç:1o de ullla peça s ubmet ida SJ = S (}: y/ :,) < RJ = ibM" ( 1.9)
;. Ocx:lo. As Figs. 1. 27c a 1.27X rcpresc rlla m os diag rnrnas de Icn~ões nonna i... na seção para o o nde a solic itação de proje to SJ (o índ ice d pro vém da palavra inglesa "des ign") é 1l11'nOr que a
111I1I11c n l o nelor crescente. O mome nto M , é o mo mento correspondente ao iníc io) dI! plastificação rc:-. istê ncia de proj eto R". A solicilaçào de projeto (ou solicita,'ão de dlculo) é obti da a partir ck
l' M,. é /) momento d e plas tificaçilo total da sc,:üo. Como M /. > M" o saldo (M{I - M,) conslitlli U:l l<l comb inJção de cargas F" cada ullla majorada pe lo coe fi c ie nt e "1..;, enquanto a resistênc ia
ulIla reserva de res is tênci a em relaçüo ao início de plastific a,'iío . ES lç saldo é cOll s id(~ r:Jdo na tíltima R" é :ninorada pe lo coeficiente cJ> para compor a n:s islê ll cia de proj eto. Os coefi cie nll's
(eoria p l:ís\ica de dj men ~ ionalllento . O dlculo da carga que produz a c()lldi ç'iío lim itc de resis-
h.!nc ia (colapso) baseada na p las ti fi c:1Ç;10 lo ta I das seções é fc ilo com a aná lise estnll ura l em - Y/' de majo ração das cargas (ou ações)
regime p lástico, abordada no Capo 11. - cJ>, de redução da res istê ncia inte rna
Na leoria p láslica de dimensionamento, a carga Q... ". alUa nte, e m serv iço , é comparada co m ren etell1 as variab il idades cios valores característicos dos di versos carregamentos e das caracte-
a carg a Q~ que prod uz o colapso da es trutura através d a equaçiío de confo rm idade do método: rís tic as mecâ nic as d o rn a t ~ rial , ago ra to mados como variáveis al eató ri a s e m um mé todo
se miprobabi líst ico de garantia da seg ura nça ex pressa pela Eq . 1.9. Trata-se de um método q ue
~Q",,'" Q" ( 1.8)
considera as incertezas de forma ma is racional do que o método das tensõcs admi ssíveis. alé m
lllldc -y é o coeficie nte de segurança úni co apl icado agora às cargas d e serviço. de considerar a s reserv.lS de resistênc ia após o iníc io da plastifi cação.
A ccndição limi te de resistênc ia baseada na plaslifi cação lota i das seçõcs está incorporada O método d os estados limi tes é conhec ido na literatura ame ricana pe la sig la LRFD C' Load
:tO M é todo dos Es tado s L im ites, no qual tam bém é pe rm it ida a utilização da a ná lise estrutur:J 1 and I~e s i s l ancc Factor Desig n") que sig n ifica projeto com fatores ap licados às cargas e às resis-
plás tica demro de cert as limitações.
tê nc ias.

1.10.4 Método dos Estados limites Cargas. As cargas a serem uti li zadas no cá lculo d as e Struturas pode m ser o btidas por do is
processos:
Um estado limite OCorre sempre que a es trutura deixa de sa tisfazer um de seus o bjeti vos (ver
Ite m 1. 10. 1). Eles pode m ser d iv id idos em : a) C ritério es tatístico , ad otando-se valo res carac terísticos F" isto é, va lo re s de cargas que
correspo ndam a urna certa pro babilidade de sere m excedidos.
- estados limi tes ú lt imos; b) C rité rio dete rminístico, ou fi xação arbitrária dos va lores de cálcul o . E m geral , esc ol h ~ m ­
- estados lim ites de uti lização . se valores c ujas solicitações representam uma envo1tóri a das solic itações produzidas pe-
las cargas atuante:; .
Os estados li mites últimos estão assoc iados à ocorrê ncia de cargas excessi vas e conseqüe nte
l'o lapso da estrutura devido , por exemp lo. a E m fa ce das d ifi culdades e m se aplicar um tratame nto est:Jt ístico para as cargas, as no rmas,
- perda de eq uilibrio como corpo ríg ido ; em geral , fi xam arbitrariame nte os va lores a adotar no projeto d as estrut uras.
Na medida em que os conhecime ntos probabilíst icos da incidência das cargas fo rem se apri-
mo rando, a tendê nc ia será adotar o c rité rio estatístico para as mes mas.
As normas brasileiras q ue se ocupa m das cargas sobre as eSllll turas são:
u < fy Iy I, I, Ir
NB511980 (N BR6 120) - Cargas para o cálcul o de estrut uras de ed ifi cações

)I J-J7'J-J-cfl:;
NB599/ 1987 (N BR6 123) ~ Forç as dev idas ao ve nto em edificaçõcs
N B711 983 (N BR7 I 89) - Cargas móve is para projeto estru tura l de obras ferroviári as
Cd/clllo das solicirações a/ualltes. Os esforços solicitantes oriundos de ações estáticas ou quase-
estáticas e que atuam nas d iversas seções de uma estrutu,? podem ser calculados por dois processos:

a) Es t:ít ica c lássica ou elást ica, admitindo·se q ue a e strutura se deforma ern reg ime elástico .
(a) (b) (o) (d) (e) (I) b) Es tática inelást ica, considerando-se o efe ito das deformaçi3es plásticas, nas seções mais
(9)
solic itadas, sobre a d islribuição dos esforço~ solici1 antes provocados pelas cargas ( ver
Fig. 1.27 Tensões normais de Hoxoo e pIosflflCoçõo progreSSivo do seção
C apo 11).
32 ESTRUTURAS o: ';:0 lNTROOlJÇAO 33

A rcdislribui ç5.o de csforço:-. solic it an Tes :-'ú se vc ri fíc<l em sistemas estrutu ra is es tal !ca . Tabela 1.5 CoeficienTes de Segurança d e Solicitaçóes. no Estad o Limite d e Projeto
rrJ;;ntc ind ~ [c rlll i n~jos. nos quai .. os c .. fon,:o<.; so li c itanT es dependem das deformações do si s- A r õ /'s fJe rmall ellf(',~ A{'rJ"'s \ 'lIr;ál 'e Í!,
tt ma. Na s cstrutu ri:." cstati canH.: IlI C ddc rlllin ada s, ou isost;'iticas, os esforços solic ita ntes da s
"::"ôcs não dcpcn c~ m das dcforl1laçi)c .... ;utmilindo-sc . natu ralme nte, que as mesmas sejam Carga.\" pt' l'Immell/l's C(j/"~(lS 1'(I/"ÜÍl'ô s
decorreml';; do OU/rO.I· apies Recalque.l· Va";ariill 11,·
rx:quc nas.
Ações Grwule Peq/le/UI uso 11'1 /'diflc(/çlio 1'(/riúl'(!ÍS llifel"l'l/ciai.<; lemperlllum
O cá!Cul o da .. ~(·:i..: i ta çücs pela l'sl;ític'l incl:íst ica apresenta melhor coerência com o dimcn -
mria/Jili(/(llle n :ri(/bilid(/(Ie (clI/"gll (Ie (l1I//Jil' II/(/(
'.L(mamemo das !'C.;fx~ no cst ad() liluit c de pl asli ficaç:io.
(' ) wifi::.açdoJ ( U J
:'-ia prát ica profi~;. i onal. cnl rclanlo, 11 dk lll n c J:ístico dos esforços soli citantl!s é o mais uli ·
Il /iJdo, tendo em \ ; < ;'1 sua maior si mpti d(hdl.!, c n fato de ser a íavor da segu rança. >. Y, Y, Y, Y, >,
Combil/açâo dr: ,oliciwÇt"h',\· .\'/'gl/l/(Io 1/ N IJ 1-/. A no rma br:bikira NB 141 1J adolou uma
f/,rmu lação compé.lí\e l com ti S Ilorllla s naci onai s c illle m acionai s de segurança das estrU!lI - Normais 1.4 (0.9) 1.3 ( 1,0) 1.5 IA 1.2 I. ~

r ,,~. A No rma Br<:.,jk ira NI3RXúX I da A BNT - Ações e Segura nça nas Est ru tu ra s fixa os
DuralHc a
trl tcrios de seguranç'a das estrutura s c d.... quantific ,lç;1o das ações e das resistências a serem construção l.3 (0.9) 1.2 ( 1.0) 1,3 1,2 1.2 1.0
ôd{)tadas nos projç:os oe estruturas co nstit uídas de quaisquer dos materiai s usua is na cons-
Ir Jç ão ci\i l. Excepcionais 1.2 (0.9) 1.1 (1.0) l.l 1.0 O O
A .. soli ci taç oc~ ;:' ilnbi nadas tIL- projeto (S) podem ser representadas pela expressão:
Os \'310res ent re par(' nl~st"s ('(II1"e~rondc m a açUcs perl1l ~nC Ill~5 (a \oráve is à scg ... rauça.
(*) Pe so próprio de ... le\11enI O$ me::il, cos e d ~ ~\crncntos pré· fahri("n,los com conlrole rigoro~o de PC ~(' .
S,I == "V/I S 1~()" 1 '''Ir. . F ,!)]. ( 1.I Oa) (. ' ) Sobr<-carg3~ enl PISOS c cobcnuras. cargas "m pontt"s wlanles ou mu ros cq UiP.ll1\\>nlOS, ,ariaçõc, de lcllllX'ralu "" pro\'ocad~s por
equipamcmos C [~
IJfld c os cocfic i el1lc .~ 'Y/1 ' 'Yf2 ' 'Yp 1l: 1Il os seguintes signifi cados:

"'(fi = coeficiente ligado à di spl'rs:l0 das ;I~'ôes; Inmsfonlla os valores caracte rísticos das ações
consideradas d:l. mesma n:ttureza. O fator de comb inação 'Vdde ve ser tomado igua l a 1,0 pa ra <!s
(F,) em \'al ares cnrtlc terlslicos principais. correspondentes à probabilidade de 5% de
acôcs não listadas na Tabela 1.6.
uttrapa~.,ag e m; "'{jllem UIIl \'al(lrdc ordem de 1.15 para cargas pcnnancllIes e 1.30 para
- Esforços r esisrellTcs, DCT~Ominan1 - se esforços res ister.tes, e m uma dada seção de estrutura ,
cargas variáve is.
as resultanles das tensões internas, na seção conside rada.
" n = coe fi c ien te de combina~'ih' de :I\'ÔI..'s.
Os esforços res istentes, considerados no dimensio namento, são de doi s tipos :
"Y,.. = coc ric icnle rclac ion adn ClH Il
\ok'dncia dt: execução. aproxirll<!çõcs de projeto, di fe -
renças entre esquemas de dktdo t.: '.) sistema rl!al etc.; "Yfl tem um valor numéri co da a) Solicitações resulta ntes de tensõcs internas, lotaI ou parcia lme nte plastificadas.
ordem de 1.1 5, b) Solic itações resultantes de instabilidade (OambageJl1 e lástica ou inelástica) de estrutura ,

1\ expressão pode ser simplificada . fal.\.'ndo 'YfI X "Yp :=; yJ e afetando cada solici tação de um A resistênc ia da peça ao colapso, quer por plastificação da seção mai s soli c itada , quer por
falor de combinação (-Vd)' cqu iv;lh:nte ;Hl coeficiente "Ir-. Obtém-se e ntão para combinações instabilidade ine lástica. d enomina-se resistência última (RJ.
Il l )rrnais e aquelas referentes a si tuaçõcs pnwisórias de con strução:
A resistência de cálculo ou de projeto (R d ) é igual à resistênc ia última multi p licada por um
coeficiente de ledução (<1». O coefi ciente <b reflete o fato de que a resistência d a peça pode ser
Sd :=; Srly" (~IJ,F,J)I = S(!'Y~G + 'Yq,Q, + l'Yq, tVd; QJ (I.IOb) inferior ao valo r adotado em análise. Ele equivale ao inverso do coeficiente de segurança do
mate rial. utilizado nas fo nnul açõcs do Comité Eu rointemational d u Belon. Os valores numéri-
G = carga pcnna nente cos de cb serão discutidos nos capítulos correspondentes ao dimensionamento das seções.
QI = ação variável de base par.! a combinação estudada As expressõcs al gébricas da resistênc ia última (R~) são fornec idas em termos do esforço axial
Q; = ação v,lriável usada em n1Illbio:l,';lO com a ação de base resi stente último (NJ , do momento netor resistente último (Mw) etc.
'Y~ = coe fici e nte de majoraçt!o da carg;1 permanente A resistência é dada por valores característicos, isto é, valores mínimos estatísticos defi ni-
'Y q = coeficiente de majoraç:io da carga variável dos por uma probabilidade prefixada (em gera l 5%) de um valor experimental fi car abaixo d0
I~J = falar de combinação dI,.' :! ~'ôes no I,.'s tado limite de projeto, valor adotado no projeto,

Os va lores dos coeficientes de majoraç;1n, ou d ~ segurança "Y/. podem ser obtidos na Tabela
1.5. Tobela 1,6 Fatores de Combinaçõo olo O' no Estado Limite de Projeto
As açõcs excepcionais (E). tais (,.'omo explosõcs. choques de veículos, efeitos sísmicos e tc.,
são combinadas com olJtras aç(.es de acordo com a equação: COJO de c(jrga $,
Sobrecarga em piso.. de bibliotecas. 2rqui vos, oficinas e garagens 0.75
S" = S f~ ~/,G + E + 1 [~q~ldQJ ( 1.IOe) 0.6
Cargas de vento em estruturas
Os valo res dos fatores de combinaçã(l \jIJ podem ser obtidos na Tabela 1.6. Cargas de cquipamentos. incl uindo pontes rotantes; sobrecargas em pisos diferentes 0.65
Para combinações que envolvem açi'les da mesma natureza da ação vari ável predominante dos anteriores
Vari ação de lempcratura 0.6
Or. adota-se ~Jd:=; I. Porexemp!(l. toda." a..; 3ÇÕCs variáveis decorrentes do uso de uma edificação
(sobrecargas e m pi sos e coberturas. cargas de pontes rolantes e de outros equipamentos) são Nom : o im[l3Cl0. Ijumldo :'rhC!l\"~1. deve <er considemdo na cargl1 variáve l eorrespondC<lIC
34 ESTRlJTURAS DE AÇO INTROOUÇÃO 35

Nos projetos. em gaal. u ~ a ~~c: c l.n vc / d:~ !"csis tê ncia tí llim:l UNOa rt'.\islhlcill 110 111 ;110/ Rn
ha),cada no'> parümetros dL: n.; ~ lsh':: IH.:la ('.\ /,cn!lcw/{,,\" par'] o s ll1atcrjai~. O m emoro di rçj\() da
in~quaç;io 1.9 tram, rorrll,I -<;c cn l;l!) em Tabela 1.7 Valores limites d e De torrnoções Elóstlcos. Seg undo o Normo N131J1 (3)
11 , q, 11, I " li ) .\çõc ... a
nm~id..:rar :
Esl:ulos limit es d e uliJi7.;I\'i"i n, No dirncm,i onanlcnto nos c),ladolo lim:tes é Il('cclos,í ri u \ e rifi -
<:ar o COlll po l1 allle nto d a estrutu ra soh ação das cargas em serviço, o que Se faz com os estados Sobrcçarg;l Barr:l ~ bl;IPlliadas suporta ndo C kIl1CI1I()~ ,
lim ites de ut ilii'.açiio, q ue co rrc"pondcm:1 cap:lc id:lde da estnHlII"<t de d esem pe nhar sali sfatori - de cobertura illchísticos do vàu
, 240
arnCIllC a ~ fun ç üe~ a que ~c deslilla .
Dc~ej:l -~c ev itaI" por c ",emplo a 'óclls:H,~ão de in"cgur,II'\'a dos us uário), de UI ~la obra na pre-
";
'E
o
o
Sobre..:ar:.::" RarTas biapo;adas sU(lOnando ek lllC lltOS
do.: cllocnur" d.:stiço:.
, do vill'
\e nça de de ~ r ()calllenlo~ ()u v i h ra~,.úes excessivas: ou ainda preju íl:os a componentes não-c~tru­
tu ra is. nlll1() al\'enaria ~ e c~qll:ldr i a s.
>
,
'SO
Em 1111\ estadtl limite de lIlilll::I,,':1\), :IS Glrgas s:1() c onlbinad a~ na rUm\:! da Eq. I .10b, selll ~" Sobrecarga Barra.. hiapoiadas suponando pL'O~
~60
do viio
E
enlrel:lnhl Illajorar seus valores ("fI = 1,0). r; Carga .. m:íxima ... Viga~ de mlalllcntQ biapoiad.h para
Eswrlo lim;N' de dl'".fo nl/{/(tio t,/rht;c(f. E s~e estado consiste e m verificar que <1\ defo rm:lçõcs "§" "7.
c
por nda pontes rola ntes com capacidade de 200 ,
o >
elásticas calcu ladas não ultrapassem os valores limites consagrados pel.t experiê ncia. A s 11e- ~ O (sem impacto) kN olllll:lis do do
chas s:10 cakuJad as com os v:don.:s no mina is das ca rgas em serviço, se m coefi c ientes d e .S g()()
majora\·iin. o Cargas máximas Vigas de rolamento biapoiadas para pontelo
Os 1'1 incipais va lores limites de lkslocamcntos da norma brasile ira NB 14/86 [ I J cncontram-
'u
Co

por roda
(sem impacto)
rolantes com ca pacidade inferior a
2()() kN
, do vão
;;e Tahela 1.7.
!13 Ul
600
Estado/imire de vibraçiio. As ca rgas móveis e o ventO produzem v i braçõ ~s nas estnJluras.
O cstad\l limi te de vibr:lç:io consiste em veri fi car os segu intes efeitos: r-orça transversal Vigas de rola me nto biapoiadas para ,
- a conj ugação de amplitud..: e freqüênc ia não deve produ zi r sensações de desconforto o u ~E '§ o
da ponte pontes rolantes
600
do vão
in:>l'g urança nos lIs u;lrio:>:
g.ª
Força transvc rs::tl Deslocamento horizontal da coluna,
- ('I períod o de uma vibr:lç;'\('I harmônica imposta não deve se aproxillHlr do período próprio
dl' vibraç:l 0 d a estrutura, o q u~ causaria ressonância da mesma.
-o
~ ~
da ponte, ou
veruo
relativo à base ,
- - a - ' - da altura
C 4()() 2()()
A norma brasile ira NB 14/86 apreSCIl!a indicações prát icas para cálcu lo das freqü ênc ias pró -
orias dI.' vibração das estruturas. bem corno gráfi cos para ava liação do desconfo rto produzido
Por vit>r;l~'ôcs em pi sos de edifícios. 9 Sobrecarga Barr .. s biapoiadas de pisos e cobenuras,
:3.:!: suponando construçõcs c acabamentos
E 3
0-- sujeitos à fissliraçfto - ' - do vão
L 11 PROBLEMAS RESOLVIDOS gE 360
.. >
o I
l.ll.l Uma viga de edifíc io comerc ial está s ujeita a momemos n e tores ori undos de d ife rentes
C Sobrecarga Idem, não suje itos à fissuraç.lo -3()()-
dovào

cargas: ~
;g
peso próprio de estrutura metálica M~, = 10 kN m 'Õ
o
Vento Deslocamento horizonta l do ed ifíc io,
relati vo à base, de vido a todos os efe itos ,da altura
M ,-~ = 50kN m
e 'soo
("I<.'SO dos o utros componentes não-metál icos permanen tes 400 do edifíc io
l"lÇupação da estrutura Mq = 30 kNm 5 N
Vento Deslocame nto ho rizontal relativo e ntre
,"ento M, = 20 kNm O '§ dois pisos consecutivos. devido à força
~ horizontal to tal no andar entre os dois
Calcular o mOlllento netor solicitante de projeto 1.1<1><>1' 9o pi sos considerados, quando fachadas e
u ivisórias (ou suas ligações com a estrutura)
Solu ção "E não alisorvcrem as defonn açõcs da estrutura I da altura
•o
As solic itações M", e M,~ são pcon anentes e devem fi g ura r e m todas as comb in ações de 500 do and ar
~o
esforços, As solic itaçõcs M, e M,. são vari áveis e devem ser consideradas, uma de cada vez,
como domi nantes nas combinaçõcs. Têm-se então as seguintes combinações: " Vento Idem. C]uando absorverem
,da altura

I.J Mi<' + I A M .~ -l 1.5 Moi + 1.4 X 0,61.1, = 144,8 kN Ill -- 400 do andar

1.3 M" + 1.4 M .: + IA M, + J 5 X 0.65 M'I = 140.2 kNm


O 1l111!lle llto n etor solicitante de projeto M'fo..ol = 144.8 kNm .
36 Esrrn..II011A$ [)[ A ço

l.1 1.2 Urna di agona l de Ircli ~: a de Icl h:ldo eq:í sujei ta aos seg uint es esforço s no rmais ( + Ira-
çào) nri llnJos de diferentes carg.as:
peso próprio da tre liça c ;.;nne rtllra rnct{di ;.;hs
vento f.ic sobrcpressãol' l
\'e lllo de sucção \'2
N~ = I kN
N" , = 1.5 kN
N.'2 = - 3 kN
Capítulo 2
s{lhrec arga acidental N. ~ 0.5 kN
Cah..'ul.u- () e sforço normal :-,oliôlanl e tk projeto,
PEÇAS TRACIONADAS
SCl hl \'i'ío
:"kslc caso as cargas variiÍ w is 1'1 e 1'2 não ocorrem simultaneame nte. logo não ~c co mbi -
n:ll11 . Na combinação em que a l:lrga ,,2 for dominante, ,, c arga permanente terá efe ito fa vorá-
\'':1. TL' Ill -SC e lll ,IO:

1. 3 N~ + 1.4 N d I 1.4 x 0 ,6 5 Nq ::; 3.85 kN 2.1 TIPOS CONSTRUTIVOS


1.0 N. + IA N,.' = - 3.20k N
1.3 Ns + 1.4 N" I 1...J X 0,6 N", = 3.26 kN Deno minam-se peças tracio nadas as peças Sl!jeüas a solicitações de tração ax ial, ou Ira~~ ão
simples.
:\ diagonal deverá ser projetada p:lra suportar com seg ura nça os seguintes esforç os no rmai s
As peças tracionada s sãc empregadas. nas estruturas. ~o b di versas formas. co nforme ilustra-
dI.' p r{~i c lo :
do na Fig. 2,1 :
Nd = 3.85 J.; N (tr<l!,,:iío)
N,I = - 3.20 kN (<': ol11pressfio) - ti rantes ou pendurais:
- contraventame ntos de torres (estais);
- travejame ntos d e v ig as ou c olunas. ge ralme lll e com doi s tirant es em forma d e X
1.12 PROBLEMAS PROPOSTOS (x isamento);
- tirantes de vigas armadas:
1.12.10 carbono a umenta a rc ,. ; isl ~ ncia do aço. Po r que durante o processo de fabri caç ão do
aço rL'1IlOVe-se uma cel1a qua!l lid adc tI.: carbono do ferro fundido?
1.1 2.2 Q uai s o s objetivos de se adicionar elementos de li ga (cobre. manganês, molibdênio etc .)
aos aço s-carbono para compor os a~~ os de baix.a liga ?

~ • . /• • •
1.123 Ex.plique o que é ductilidaJc L' qual a importância desta caracteríslÍca do aço em sua
utiliza\'ão em estruturas? ~ ---=-::::::::::11 ------.c..
I.12A Com o d iagrama 0'. E da Fig. 1.1 3 calcule a resiliência do aço A36, Trra nt e de~
armada
1.12.5 Uma haste de aço sujeita :1 c.lrg:ls cíclicas tem sua resistência determinada por fadiga. Haste tracionada
Come nte as providências propOSIaS no sentido de aumentar a resistência da peça:
_ aume ntar as dimensõcs tr:\IIsvcrsais da haste;
_ mudar o tipo de aço para o utro mais resistentc;
_ Illudar o dctalhe de solda para atenuar efe ito de . : :.onccntração de ten sões.

11_?~'!I--::",,~
? _ -::2:j ~~, _~do
E~'e~m!iie~nf,
'O~s tracion ados
}, 12.6 Quais os procedimentos de proteção da estrutura de aço contra corrosão?
~ contraventamento
~
1.12.7 Qual o objeti vo do contrawiltaml'ilto no plano da cobertura em viga trcliçada de um galpão
indusuial (Fig. 1.25)?
1.12.8 Qual .1orige m das tensõcs residuais em perfis laminados e e m perfis soldados?
~I+Hr L>
1,12.9 Em que se baseia o Mêtodo das Tensõcs Admissíveis e quais são as suas limitações?
1. 12.10 Defina os termos SJ' R,I' "lI ' rb" R~ da Eq. 1.9.

Fig, 2,1 E!ementos tro c ionodo s em e stru tura s,


3. ESIRUIUR/IS DE A ço PEÇAS TI?ACIQNAOAS 39
,
o r--- 00_ 071
L~L~
Gusset

_o ...

r
~

O 0 O ) -lIF
(a) (b) (e) (d)
I
~ I~ If
Fig. 2.2 TIpos do perfiS IJlil;zodos em pecas Iracicnados (a) IxIrlo redondo. (b) borra cnara Cc) pcrfillominodo
~'llpleS (COnIQl)CHO); (d) ~6es comp0slo s de dOIS perfis IOM::')()dos (dupla CO"llorwi:a ::orn foces Opo::.lOS ou
con l Ol'lerros OfXlSlos pelo vór1rç(?)
0:

- b;I1Ta~ tracionadas d~ Ire lic,'as

As pl,;\: a~ trac ionadas podem ser constituídas por barras de 'Õcção SilllplLs ou COlllpOSW, como
~~ ,,~
por exe mpl o (vcr Fig. 2.2 ):
- barras redondas;
-
-
-
barras chatas;
perfi s lall1inados si mples (L. U, I);
perfi s larni nados compostos.
As ligaçõcs das ex tremidades das peças trac ionadas com o utras partes da estrutura podem
A
p?/ ""'~
0
Fig . 2.3 Nó de uma treliço metó\ico. com borros lormados por ::onloneilos duplos ligados o uma c hapa gusseT.
ser feitas por diversos me ios, a saber: O banZO SUperiCf e o d!ogOnolÓ esquerda eslÕQ comprimidos enquanto o diogonO\ 6 direito eslólrocionodo.

- soldagcm;
- concctores ap licados e m furos;
- rosca c porca (caso de barras rosq ucaclas).
A Fig. 2.3 mostra o desenho de um nó de treli ça, cujas b~rras são formada s por associação
de duas cantoneiras. As balTas são ligadas a uma chapa d..: nó. denominada gussel (palavra da
língua francesa, também uti lizaJa em inglês), cuja espessura 1 é ie ual ao espaçame nto e:1l rc as
cantone iras. As ligações das barras com a c hapa gusset são fe itas por meio de furos e conectares
(parafusos ou rebites).
r r u

202 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO ttO'má x - 3 cr méd L


t
2020 1 Distribuição de Tensões Normais na Seção
Na.'i peças tmcionadascom furos, as tensõcs em regime e lástico não são unifomlcs, verificando-sc
tensões mais elevadas nas proximidades dos furos, como se vê na Fig. 2.4(/. A estas tensõcs somam-
se as tensões residuais (Seção 1.8), oriundas do processo de fabricação, e cuj a resultante é nula em
cada sc~·ão. Com o acrésci mo da força de tração ocorre a plasti fi cação progressiva da seção.
No estado lim ite, gmç;t" :) ductilidade do aço, as tensões atuam de maneim unifo mle em tooa a
seção da peça. A carga Nu, para ~ qual a JX.X:a ati nge o estado limite, indepcnde das tensões residuais.
l ~~- Lu
202,2 Dimensionamento no Estado Limite
(b) Após eSCOAmento
(a) Regime elástico
A resistência de uma peça submctida à tração axial pode ser determinada pela ruptura da
seção líquida (que provoca co lapso), ou pelo escoamento gCll cralil.ado da scção bruta ao longo Fig. 2.4 lensóes normais de IroçõO axial, em uma peço tracionado com furo.
da peça (quc provoca de formaçüe. . exagerada,,). O (, sco~lll e n IO da scção líq uida r.:onduz a um
pequeno alongame nto d;l peça e não const itu i um estado lim ite .
.co ESIIJI II'"'' 1'1 1\,'0 PeçAS TRACIONADAS 41

a s 1""1 ' ..HHol, com Fur.os . . _. . ,. . P


P~ç
~

' ,UII luros. dos


~as I w~ : I " .. . ti pOS Ind ICado ... n;1 hg . 2 .3, a rCSlstCIlCJa de proJle to é dada pclo i
-:..::nor do, '.' 1",1111." \"tlou.;),. ]

ruptl" " ' I,, "" , ';" 11 líq uida, de árca Au (condição uc rcsistência)
I O O
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O , ' CP 2 O O
;l)
O O O 1 i :0. O 9
c/;, = 0,75 j "l b
" ,;4>'2 3

,
::l )
UJ , = c/), /( = 4),11,.1.. com

csnl:It'" "I,' ,1.1 s\!\';io bruta, de áre<ll\, (cfJn ui ção de duet ilidade)
(l. I fi)
t O 4> O
--11 l_ 1 "

?3 O '

U,,, = rjJ, R" = 4J,II ,, /, com (I', = 0.90 j-I s- '"


(2. 1b)
(ai (bl

P ' 1 "" t l<lremidades Rosqueadas p =espaçamento entre furos da mesma fila (pilch)
eçlo~ ~I' ,,,.11 ,·,t rl' midadcs rosq ucadas. con ... idcradas neste ilem, são barras com di:lmctro 9 =espaçamento transversal entre duas filas de furos (gage)
-\s ):111, ' 11.... " " . 1" , Igua I ao J"
I rosca é' ' _.'lIn'::lro n01111,-
. ~' _.) I OU :-' III" l i " ' , , I ~ IUlll
. ( L.), lias qU;lIs o ul<lnlClro
, . ex terno (:t s =espaçamento longitudinal entre furos de filas diferentes
.'.-;. da b:11 1:1 I" 1,'lh'IISlllllamento ~cssas barras e detc nll1na~lo ~Ia. ruptu ra d~ seçao da :osca. (também denominado pitcll)
ConSll,'I' I :'''' I. ' ..,' IllIe. com os [11)OS de rosca usauos na IIldustna, a relaçao e ntre a area cfe-
I " • ' .
Fig. 2.5 Seção liquido de paços com tUfOS: (o) fur0Ção relo: (b) furoção em ligue-lOgue
, , à ti", "I,' I' " 1'",.1 (A"I) e a arca bruta da barra (li) :ana dentro de uma falxa limitada (0,73
~ :J~gO), 'é"" ",' I" I , ' .lk'I~lar a res is tência .d,:s harra ...tr,~c lo~ladas el~ fun ção da área bruta .4,> com
ll l' II,'11
• ::;. COC r. , ,, '11, ' ,h,) 0.75. _ Nessas cond lçocs, a res lstc nclll de proJcto de barras rosqucadas pode o diâmetro total a reduzir é igual ao diful1etro nomi nal do conector (ti) acrescido de 3,5 mm.
./;: obt ida I ,.,n "." prl'ssao: Segundo a prát ica americana, o diâmetro tota l a reduzir é tomado igual a d + 1/8" cf + 3.2 =
111m , Para mais detalhes. ver Itc m 3.2. 1.
RJ = rjJ, R~ = q" 0 ,7511,I.., com q" = 0,65 (2. 2)

Ch as IIlJ".tns por Pinos " 2.2.5 Seçõo Transversal Líquida de Peças Tracionadas com Furos
:-':0 ~~"n ,lo'. II.II',IS lig,~das por pinos, a_res is!ê rlL"'il é delermmada pela rupturcl da seção líqui -
Numa barra com furos (Fig. 2.5a), a área líquida (An) é obtida s ubt raindo-se da área b ru ta
'.:.-:. efeti\':I . ti ", '.\111 111 sera tratado na Scçao 9.3.
(lIg) as áreas dos furos contidos em uma seção reta da peça.
No caso de furação en viesada (Fig. 2.5&) é necessário pesq uisar di versos perc ursos (I - l - I ,
2,2.3 Limll!l\'Oes de Esbeltez das Peças Tracionadas 1-2-2- 1, 1-2-3-3) para se e ncontrar o menor valor de seção líquida, uma vez que a peça pode
ro mper segundo qualquer um desses percursos. O s segmentos e nviesados são calculados com
. 1 '., . Ill, l il'~ deesbcltez de uma haste
De nOlllll1. •
a rclaçiioemro:: seu comprimento e o mio de giração
I ' _ . _ , um comprimento reduzido, dado pela expressa0 e mpírica
rrríni moda ~, ', ,\" ti .lIls\'ersaJ . Na., peças_LraclOnadas,.o lndlcede cs behe~ nao teJl11m~rtancJa fun -
s~
<Í<:lmental . UI 11 , ' \ ,', Ipi": o esforço de traça0 tende 11 .rcL.lficar a ha,ste, reduzln~oexcelllncldades cons- g+ - (2.3)
trutivas ill h ' I ;II ~ '\I"I.'S;lr disso. as norm~s fi xa m h llut~s su~no~s do í~dlce de esbeltez d~ peças 48
IréICionadas \ \ ,., ,I \':Ih, 2, I), com a finalidad e de redUZir efeitos vlbrat6nos provocados jXlr Impac- A área líquida AMde barras com furos pode ser re presenlada pela equação
1ft<,. \'e ntn~ ,'I,

Tabela 2.1 Valores de Esbeltez Umite em Peças Tracionados


Ali = [b - L(ti + 3,5 n1lu) + L:~} (2.4)

AISC, NB AASHTO adotando-se o menor valor obtido nos di versos percursos pesquisados,
Peças J,,~ \ , )',II ,,,' lIh 1S principais . . 240 200
Peças de "",,11 .1\ ,' III:I1I1.:nI05 e outros vigamentos secundános 300 240 2.2.6 Seçõo Transversal Líquida Efetiva
Nas li gações de barras tracionadas, e m que a solicitação for transmitida apenas e m um ou
alg un s dos e le mentos d a seção (ver Fig. 2.6), utiliza-se u rna seção líquida efet iva AMd, para le-
2.2.4 Diõ",,,tros dos Furos de Conectores var e m conta que, na região d a ligação, as te nsões se concentram no elemento lig ado e não mai s
se di stribuem uniformemente e m toda a seção, No caso de ligação por conectares (parafu sos,
Quandt\;1\ \,,\,,\~,s recebem furos para permitir ligações com conecta res (rebi tes o u parafu- rebites), a seção líquida efetiva é igual à seção líquida calcu lada segundo o Item 2.2.5 multipli -
",) ''"l.' ,L, \">\',';\
. J. ,a s~" . é enfraquecida
. pelos furos, Os tipos de furos adotados e m cons truções c ada por um coeficiente de redução C, igual a:
metáli ca~ ~;l, ' l\' ,dl/ados por punc lOnamento ou por broq~eamen to.
O pr(\(.'l'"'' IILUis ec~~ômico e u S~JaI consiste em punc lonar ~m fur? com diâmc.Lro .1.5 m m 0.9 em perfis I e H , cujas mesas tenham uma I;'lrgura não inferior a 2/3 de altu ra, e em perfis
( = 11I6~ ) !'o1'1 ... ·.. I'r ao dlametro nOllll na l do conector. A opcraçao dalllfica o matenal Junto ao T cortados desses perfis. com ligações nas mesas, tendo no mínimo três conecto res por linha de
furo , OqUl' 'I' ",'lllpC rlSa, no cálcu lo. CO!11 Ull1 a red ução de I mm ao longo do pcrímetro do furo , furação na direção do esforço;
PEÇ AS TRACIONADAS 43
42 ESIRU1URAS D( A ço

A,
b

-- ~ 'J ~
- t, -
Área tracionada
L
AI

-[
C, =0,90 se b >
3 .
~ ~
t,
2 ~o·~o """. ~

J
I C1 = 0,85 se b < 3'1 ;.o

I
'"
~"'O ~ O'"
.
Area c!salhada A v r- A,

O
O
o O
(1)

O
.-- [ Ct C,75
(a )
Fi g. 2.7 Colapso por c isalh o menlQ dO b~:JÇO
(b)

N,I = 4) 10 .6 1./\ ," + f" A,,, }. com cp = 0 .7:1 ' 2.6b)


Para !., A ," > 0,6 1., A,.".
Fig, 2,6 Coe ficiente pora c álc ulo da área liquida efetivo.

onde A,x = úrea c isalhada bruta


A,,, = área trac io nad a líqu ida
(I.S5 em todos os dema is perfi s. tendo no mínimo três conecto res por linha de fura ção na A,... = (Írea ci salhada iíquid a (slIbtrair os furo s)
d irc..;5.o do esfo rço; A.... = área trnc ionada b n lla

0.75 em todas as barras cujas ligaçõcs tenham some nte dois co ncc tores por linha de fura ção
na dirt'ção do esforço. 2.3 PROBLEMAS RESOLVIDOS
2.3.1 C:.tlcular a espessura nccess,\ria de uma chapa de 100 mlnde largura. sujcita a um csforço a)(i,11
~o caso de barras trac ionadas co m ligação so ldada apenas em a lg un s dos ele mentos da se- de 100 kN ( 10 tf). Rcsolver o problcma pam o aço MR250. com li tensão admis<;ívcl (fI = 0,61..
ç2.0 Iwr fig . Probl. 2.3 .8), o coeficiente de redução da áre~ dependc da relação entre o compri-
fielllO long itudinal I das so ldas e a largura b da c hapa ligada. sendo igua : a
1.0 para 1 ~ 2b
0. 87 para 2b > f ~ 1.5b 100mml
-1 ~WO kN
0. 75 para 1,5b > I ~ b
com/ ==: b Fig. Probl. 2.3.1

Solução
2.2.7 Cisalhamento de Bloco Para o aço MR250. tcmos a tensão ad mi ssível (referida à área bruta) :

:"0 caso de perfis de chapas fin as tmcionados e ligados porconectores. além da ruptura da seção UI = 0,6 X 250 = 150 MPa = 15 kN/cm!
líquida. o colapso por rasgamcllto ao longo de uma linha de conecta res pode ser detcrminante no Área bruta nccessária:
dimensionamento. Ncste tipo dc colapso, denominado cisalhamellfo de bloco. COnfOnlle ilustm-
N _ 100 = 6, 67 cm ~
do na Fig . 2.7. o corre ruptura do e le men to do perfil que recebe a ligaç ão , envolvendo A$ =-=--
<T,
15
cisalhamcilto nos planos par.. lclos à força (áreas A ,.) e tração no plano normal à forç a (área A ,).
De acordo com a NB 14, quando Iv > 3 1, (Fig. 2.70) o esfol ço rcsistente podc scr aval iado Espessura nccessária :
pela ruptura de regiõcs c isalhadas com a e )(preSSdo simplificada :
r = 6. 67 = 0, 67 cm (ado tar 7.94 111m = 51\ 6")
'" R. = 0,75 (A ,. + A,) (0,61.) (2.5) 10
2,3.2 Repeti r o Probl. 2.3. 1. fazcndo o dimensionamento no estado limitc, c comparar o s do is
De acordo com a norma amcricana AISC195, o colapso podc se dar por ruptura das áreas
cisalhadas (acompan hada de e scoamento d:::.s áreas tracio:13das) ou por ruptllrJ da s área s resultados.
tracionadas (acornpanhada dc escoamento das áreas ci salhadas) . Utili zam-sc as scguintcs c)( - Solução
pressôc!'> para o cá lcul o do cs fo rço res iste nte: Ad mitindu que o e:. for~: o dt! tr<lção seja provocado pe r lima carga va ri t,,'cl de uti lização. a
Para 0.61.. A ," > 1., A",. R" = cP (0.6 f., A ,,, + 1..A ,~), com (/) = 0,75 (2. 6a) solic itação de c .ílc ulo vale
.. ESTRUTURAS DE Aço P(CAS T(~ACIONAOAS 4S •

N,, = y~N =- 1.5 X 100= 150kN 2. 3.4 Duas chapas 2R em x 20 mm são emendadas por traspasse. com parafusos li = 20 111m.
A área bruta necessária é obtida com a Eq . 2. l h: sendo os furos rea l ilado~ por punção. Calcu lar () esforço resistl..! llIc de projeto das c hap<l s. ad- 11
mitindo-as submetida .. à t" açiio ax ial. Aço MR250.
A x ~.!!.L =
4"(1'
J50
0.9 X 25 = 6,67 cm
2 •
Espessura necessária: 12 1
3

,= 6. 67 = 0.67 em (adotar 7, 94 mlll = 511 6")
T ,"
'V- ..- o
o
~

o •
10
E Q 0.' - 10. _ ....

Veri rica-se ouc. no caso de traçrio cent rada dev ida a uma carga variá\"cl. os métodos dos :il
Est ados Limites c o de Te nsões Adm issíve is fo rnece m o mesmo dime nsio na ment o.
E
g
2 ~ 0 3
~ ,.0 0 - ( :il I
N o -f
2.3.3 Duas chapas 22 X 300 tn m sâo e mendadas po r traspasse, com oi to parafusos <b 22 tlllll (7/ ~
O O
,
I
8"). Verifi car se as dimc nsõc!i das chapas são sati!)faIÓri as. ad mi tindo-se aço JVIR250 (ASTM
A 36). 1 • o
~

1 '2 3

-ti'> @ , f- J - [J 20 mm
, ,

- rl "0 r-"'"
~ ,
75 75 75 7S
300 kN @ -0 j 300kN

Q0 300mm

N
I, I~ H IH I HBI-=;- ---', N

(j)
I ,
I Fig. I'robl. 2.3.4

1"'22 mm
~L - •• -------c.
Solução
A ligação po r traspasse in trodu z excent ric idade no esforço de tração. No exem plo. esse efe i-
• • lo será desprezado. admit indo-se as c hapas suje itas à tração ax ial.
Fig. Pro bl. 2.3.3 O d i:i metro d os furos, a considera r no cá lcu lo (la seção líq uida, é
Solução 20 + 3,5 = 23,5 mm
o proble ma será resolvido admil indo as c hapas sujeitas à tração axia l. e mbora o ti po de li- O csforço resistente de proje lo poderá ser de tcrminado pe la seção bruta o u pel a seção líq ui-
gação adotado introduza excentricidade no esfo rço a xia l.
Área bruta: da da chapa, se ndo que a me nor seção líquida deverá ser pesquisada nos pe rcursos 1-1 · 1, 2-2-
2 e 3-3-3.
AI = 30 x 2.22 = 66.6 c m2 Seção bruta:
A área líqu ida na seção furada é obtida deduz indo-se q uatro furos com di ;imetro 22 + 3.5 = A, = 28 x 2 = 56 c m 2
25,5 mm = I ~.
Seção líquida :
A. ~ (30 - 4 X 2,55) X 2,22 ~ 44,04 em'
Admi tindo-se que a so lic itação seja produzida por uma carga variável de utilil..ação, o esfor- I-l -I A. ~ (28 - 2 X 2,35) 2 = 46,6 em'
ço sol ic itan te de cálc ulo vale:
N" ~ Y,N ~ 1,5 X 300 ~ 450 kN 2-2-2 A" = (28 + 2 X ~
4X5
- 4 X 2,35) X 2 = 48.45 cm 2
Os esforços resistentes são obtidos com as Eqs. 2. 1:
A~ = (28+4X
2
Á rea bru ta: 3-3-3 7,5 - 5X-2.35)X2 = 55. 0 cm 2
4X5
N,,,, = 0,9 X 66,6 X 25 = 1498 kN
Área líquida: Observa-se que a meno r seção líq uida co rrespo ndc à scção reta l - l- I .
N,., ~ 0 ,75 X 44,0 X 40 = 1320 kN O s esfo rços resistentes de proje to são obtidos com as Eqs. 2. 1:
Área bruta:
O s esforços resistentes são superiores aos esfo rços solic itantes, conc lu indo-se q ue as d ime ll -
sões sati sfazem co m fol ga. N"" = 0,9 X 56 X 25 ~ 1260 kN ( 126 t~
46 ES TRUTURAS DE Aço
P(ÇAS TRACIONADAS 47

Área líquida: o maior co mprimento desta cantoneira tr"lhalhamlo com o tirante ser:1
/1,',1 " , 0.75 X 4(1/) X -lO 139R 1';;\' ( 140 I r) I""" = 240 X i,,,,,, = 240 X 2,21 '""' 530 cm
o c\f\ln,'o n.::~i~lcntc de projcWl' uclnlllinado ])L'la Sl'\';\() bruta. \ akmlo I ~6() k'.; 2,3.7 Para o perfil U 3RI (15") X .':i0,4 kg/m. cm aço MR250, indicado lia Fig. Probl. 2.:'.7,
2.3.5 Cal cular o ditllllctro do tirante cap;ll de suportar uma l"arga axial de ISO kN (J) In. :-;:lbcl1- calcular o eSfl)T"<,'O de traçoJo re ... istc nll:. Os l:llllcctorcs s:tO de 22 111m (lo:: diúmC!lO .
do-se 'lu ... ~I transmiss:lll de carga ':cr;í fcila por 11'H "isICIll;t de rosca~ c porca". A(;o .-\STM A3ú
(MR250). Admite-se que a C<l r ga :,cja do tipú pCrnl:lIlCllIC. com grande var i ~lhi li da(k .

Soluç:l'J
O dime nsionalllento de barras rosqucadas é feito com a Eq. 2.2 . .-\. ,írea bruta ncc\'ss:íria se
obté m com a cxpn::ssào:

--
"
N
r,N 1.4XI50
1\ = 10. 77 em:
,I, X 0.75 J" 0.65 X 0 . 75 X 40
o diâllldro de ba rra pode ser obtido na Tahel a A5.2. Anexo A:
d = 3,8 1 em ( I 112") A e = IIAO cm::
2.3.6 Para a cantoneira L 178 X 102 X 12,7 (7" x ... " x 112") indi cad a nas F ig:-,. Probl. 2.3.Ga
e 2.3 .Gb. determinar:
Fig. Probl. 2 .3.7
a) a área líquida, sendo os conectores de diâmetro igual a 22 mm (7/8"):
b) maior comprimento admissível, para esbe ltez máxima 240.
Solução
a) Escoamento da seção bruta

12.7 Ndr< . = 0,9 X Ag X 1; = 0,9 X 64,2 X 25 = 1444 kN


->1 [<-
b) Ruptura da seção líquida

,~f Diâmetro do furo a considerar no cálculo = 22,0 + 3,5 = 25,5 nun

llLJr
1 : ,
~rea lí~uida (Seção l - I) :.= 64,2 -- 4 X 2,55 X 1,02 = 53,8 cm
1

4--~ -- 1- Area líquida efet iva, considerando fator de redução 0,75 do Item 2.2.5:

~ i ·,·····~··'0- i~I A" = 0,75 X 53,8 = 40,3 em!

t t 1-
1

i//{ "
-

"
N,", ~ 0,75 X 40,3 X 40 ~ 1210 kN
c) Ruptura por cisalhamento de bloco no perímetro da área hachurada na fi gu ra (Item 2.2_7).
Neste caso em queA v < 3 A, utiliza-se o critério da norma AlSC. Os fatores de minoração cP

r (,)
I( 102 '"1
~~
(b)
1
+--
i
- -8 - -
(o)
~
da resis tência das normas americana e brasileira são ig uais.
Área cisalhada A,.",
A,.•
=2
X 1,02 X 15 = 30,6 cm
~
2
2 X (,02 X (15 - 1,5 X 2,55) ~ n,8em'
Área tracionada A'8 = 3 X 8,5 X 1,02 = 26,0 cm!
A,. ~ 1,02 X (3 X 8,5 - 3 X 2,55) ~ 18,2 em'
Fig. Probl. 2.3.6
Como A/n!" > A,." 0 ,6f~ utiliza-se a Eq . 2,6h:
R" ~ 0.75 (0,6 X 25 X 30,6 + 40 X 18,2) ~ 890 kN
Solução
o cálculo pode ser feito rebatendo-se a cantoneira segundo seu eixo (Fig. Probl. 2.3.6c). Com- d) Conclusão
primentos líquidos dos percursos, considerando furos com diâmetro 22,2 + 3.5 25,7 mm (1 li ): 0-=
O esforço resistente de tração do perfil é determinado pela ruptura por cisalhamento de blo-
percu rso 1- 1-1 178 + 102 - 12,7 - 2 x 25,4 = 2 16,5 111m co da área hachurada da Fi g. Probl. 2.3.7.
76' 76' N = 890 kN
percurso 1-2-2 178 + 102 - 12,7 + 4 x 76 -I 4 x 11 5 - 3 X 25,4 = 222,6 mm d f O'

2.3.8 Calcular () esforço resistente de tração do perfil do Probl. 2.3.7 agora com ligação sol da-
O caminho 1- 1 1 é critico. Seçflo líquida A" = 2 1,6 X 1,27 = 27,4 cm:>. da.
48 ESTRUTURAS DE AçO PeçAS TRACIONADAS 49

= 64 ,-? 4 X 2 ,5S. X I ,O"
., x 7 'F

Seção 2- 1- 1-2 A" -
- -\ --4x8,S
- -'--_
X 1.02 = 57,6 CI1l ~
-I Admitindo solic itaçôcs uni formes nos conectores, o esforço flo rm;,1 na ~eção I - I será

N _ 2N = ~N
ê la 10

iií 1- e por isso o esforço res istente à mptura da seção líquida I- I será majorado de 10/ 8 para se r
comparado ao esforço solic itante tota l N.
I ~_I Ruptura da seção líquida detiva, considerando o fato r de redução 0,75 do lIeI112.2,6:
L
Seção I- I N,o<. ~ 0 ,75 X (0.75 X 53 ,8) X 40 X (10/3) ~ 15 13 kN
~" / /
Seção2- 1- 1-2 N,I,<, = 0.75 X (0,75 X 57,6)X40 = 1296kN
,,~
Comparando-se os resultados de esforço res istente à ruptura d;i seção líquida. vê-se que o
{=500mm
- Fig. P,obl. 2.3.8
percurso I - I , embora com me nor área líquida, não é dete rm inallle , pois o es forço na seção I - I
é in fe rior ao esforço total N.
b) Escoame nto da seção bruta
Solução NJ,c. = 1444 kN
O esforço resiste nte ao escoamento da seção bruta fo i obtido no Probl. 2.3.7 e é ig ual a 1444 kN.
Com o fal or de redução do Ite m 2.2 .6 obté m-se o esfo rço resiste nt e para ru ptura da seção c) Ruptura por c isalhamento de bloco
efetiva na li gação: Com a di stfmc ia agora adotada entre a última seção com furos e a borda do perfi l, a ruptura
por cisalhamenlo de bloco não ser:, dete rminante.
N,,,, ~ 0 ,75 X 0,75 X 64,2 X 40 ~ 1444 kN d) Conclusão
2.3.9 Ao perfil U 38 1 (15 ") X 50,4 kglm do Probl. 2.3.7 são acrescentados doi s furos. como O esiorço resistente à tração do perfil Nd,n é ig ual a 1296 kN,
indicado na Fi g. Probl. 2.3.9. Calcu lar o esforço de Il<lÇão res istente. Os conectores são de 22
mm de diflmelro.
2.4 PROBLEMAS PROPOSTOS
2 2.4.1 Que estados limites podem ser atingidos por uma peça tracionada?
86,4
I'-~ I-
110
--+-i' ~
I 75 I 75 2.4.2 Por que o escoamento da seção líquida de uma peça traci onada com furos não é consi de-
rado um estado limite?
2.4.3 Por que as normas impõem limi!es superiores ao índice de esbeltez de peças tracionadas?
T
-$ -~- . .~ 2 2,4.4 Calcular o esforço resistente à tração da chapa de 20 mm de espessura ligad a a outras

~r
duas chapas pur parafusos de 19 mm de diâmetro. Aço MR250.
E
E -$- 1-4>' / i
iií
~1 -$- 1-<}J . .... i 1-:
+- 1>-2 ~--,-- ~
-- --l-:· ~::
r
-$-
1 EP- ~- {)1 - - - , - -
I

Esforço normal
1

~ (8110I N
1 21
N il ~-

<l1-
..
(j)-
.

-$ ---
$- __ -j,
. -,j -- - . -
_

o
___ ___ _

(j) - +- - - -- -- '" --
I
_<12
o _"/
5l
. .L
(4/10)N
Flg. P,obl. 2.3.9 1 1 , [ ~ 1
Solução
a) Ruptura de seção líquida
O cálc u~o para ruptura da seção líquida será fcito agora com as seções I- I, 2-2 e 2-1-1 -2.
~
75 75
1
75
1------+
75 I' I/J 20mm

Área líqui da : Seção l - I


Seção 2-2
A~
A~
= 64.2
= 64.2
- 4 X 2,55 X 1,02
- 2 X 2.55 X 1,02
= 53,8 cm 2
= 59,0 cm l ~} : 11t=lIHIt=lII ·í ; =::: Fig. Plobl. 2.4 .4
50 EsmuruRAs DE Aço

3
2.4.5 Calcular o es forço resistente da cantOJlcira tracionada de contraventamellto L 50 X 50 X
ú ligada ;\ chapa de nó por parafusos (1)9. 5 tlllll (3/8"). Aço MR 25 0.

Capítulo

LIGAÇÕES COM CONECTORES


L 5.Q.x 50x6

3.1 TIPOS DE CONECTORES


·3B ~
o cancclOr é um meio de uniJo que tr:.Jhal ha atnl\-és de h.!·os feitos na s chapa .~_ Em estrutu -
ras \I~ uais. cncontram -se os segu intes tipos (I<.; '';Ollcctores: reb ites, parafusos COI llllllS c parafu-
Fig.Probl. :<'.4.5 sos de alta res istência.

2.4.6 Calcular os comprimentos máximos dos seguintes elementos trabalhando como tirantes: 3.1.1 Rebites
Os rebites são conectares instalados a quente, o produto fin al apresentando duas cabeças.
a) baITa chata 19 mm X 75 mm;
Na Fig. 3. I , vemos esquemas do rebite antes e depoi s da instalação. Pelo resfriamento. o rebite
b) cantone ira L 50 X 50 X 6.
aperta as chapas entre si; o esforço de aperto é. entretanto, muito variável , não se podendo ga-
rantir um valor mínimo a considerar nos cálcu los. Conseqüentemente. os rrbites são calculados
pelos es forços transmitidos por apoio do fu ste nas chapas e por corte na seção transversal do
fus te (Fig . 3.1 dt Em estn:turas fabricada s a partir de 1950, as ligações rebitadas foram substi -
tuídas por ligações parafusadas ou soldadas.

3.1.2 Parafusos Comuns


Os parafusos comuns são, em geral, forjados com aços-carbono de teor de carbono modera-
do. Eles têm numa extremidade uma cabeça quadrada ou sextavada e na outfa uma rosca com
porca. conforme ilustra a Fig. 3.2. No Brasil, utiliza-se com mais freqüência a rosca do tipo
americano, embora o tipo padronizado seja a rosca métrica.
Os parafusos comuns são instal ados com aperto, que mobil iza atrito entre as chapas. Entre-
tanto, o aperto nas chapas é muito variável, nâo se podendo garantir um valor mínimo a consi-

ff~®twn (a) (b) (e) (d)

Fig. 3. 1 [<ebite. (o) Colocação do rebite no furo após seu oquecimento a té umo temperatu ra de cerco de
]OCX)"C. (bl Formação do cabeça arredondada por morte lomento (em geral com ferramenta pneumótica)
e co m escoramento do lado do cabeça pré· formado (c) Com :J resfriamento o r8bitc encolhe apertando
os chapas. (d) Rebite trabalhando o corte .
52 ESTRUTURAS Df: Aço lIGAÇÜES COM C O NEC TORES 53

-I
_ _ _____ Comprunento do parafuso - _ _ _ _ __ _
l_Comprimento de a p e r l o _
Comp"mento d~ .o,eo
3.1.3 Parafusos de AlIa Resistência
Os parafusos de alta resi stênc ia s50 rei tos com aços tratados termicamente. O tipo mais usu-
al é o ASTM A32S. de aço-carbono temperado. Eles podem ser in stalados com esrorços de tra-
ç:1o mínimos garantidos. os quais podem ser levados e m cont a nos cálculos. Nos c a sos em que
se deseja impedir q ualque r mov imento entre as chapas de conexão, dimensionam-se os parafu -
sos com UIll coefic ie nte de segurança contra o deslizamento. Obl;!ndo-se uma liga ção do tipo
a/rilo. Quando pequenos deslizanlentos são tolerados. os pararusos de alta resistênc ia podem
ser usados em uma ligação do tipo apoio.
O funcionamento da ligação do tipo atrito está ilu st rado na Fig. 3.4. onde se ob serva que :l
Fuste
transmissão do esforço F en tre as chapas se dá por atrito entre as m e~ll1as. com o parafuso se
submetendo apenas à tração de instalação P.

fig . 3,2 Porofusa com porco sextavado e arruelas.

dera .. nos cálculos. Devido a isso. os parafusos comuns são calculados de modo análogo aos
2F
rebites, através das tensõcs de apoio e de corte.
A Fig. 3.3 iluslrn o funcionamento da ligação denominada ripa apoio, transferindo es forços
de tração entre as chapas. A tran smissão se dá por apoio das chapas no (uste: do parafuso e por
esforço de corte na seção transversal do parafuso. As ten sões de apoio entre as chapas c o fllste Força de ./ - - ,t ...1'Força de
2F ~ '111 II 'I compressão
do coneclor e as tensões de corte no conector são supostas uniformes para efeito de cá lcu lo. Fat IIII IIII entre chapas Fc

~wa
Considerando-se as notaçõcs da Fi g. 3.3. podem ser escritas as segu intes expressões de ten-
sões no conectar:
F Folga da furação '111 fpll'- F
te nsão de corte T ~ Força de

W
das chapas
7Td 2/4 protensão do
parafuso
F
tensão de apoio do conector na chapa u = - (a) Ib)
" d/
F esforço transmitido por um conectar e m um plano de corte Flg. 3.4 ligação por atrito: (o) esquema do I:goçõo; (b) dlograma de forças nas peças.
espessura da chapa
d diâmetro nominal do conectar.

Embora os parafusos de alta rcsistê nc ia trabalhcm através tlo esfo rço de protensão que ap li-
ca m nas c hapas. o dimensionamento dos mesmos se faz no estado limite último, utilizando ten-
sões nominai s de corte ou de apoio. tal como nos casos de rebites e parafusos com uns. A lém
disso. nas ligações em que um possível deslizamento for prejudic ial. como por exemplo nos

l' casos de eargas reversívei s com ou se m fadiga, deve-se verificar a resistência ao deslizamento
pnra cargas e m serviço.

2F
3.2 DISPOSiÇÕES CONSTRUTIVAS
3.2.1 Furação de Chapas
Os conectores são insta lados e m ru ros fei tos nas c hapas. A !!xecução desses furos é onerosa,
tomando-se necessária a padronização de dimensões e espaçamentos, a fim de permitir furações
múltiplas nas fábricas.
(a) (b) Os ruros padronizados para rebites e parafusos ~o mlin s deverão ter uma folga d e 1,5 111m em
relação ao diâmetro nominal do rebite ou parafuso; essa tolerância é necessária para permitir a
Flg. 3.3 ugoçâo do tipo apoio : (a) esquemo da ligação; (b) diagrama de forços nos chapas e no poro fu~o.
montagem das peças.
UGAçOEs COM CONECTOReS S5
54 ESIRUIVr?AS DE A ço

o processo m:lis econômico de furar é o pUflcionamcnto no diâmetro definitivo. (J que pock


"cr feito par(! c ,>pe:-"ura I Je chap;t até o Ji;1lllctro nominal do conector. m:.ti:-.:\ llllll

I ~ ti -I lm!l1
1 I 1 1
Para ch:tpa~ mais gro:-sas, os furo:-. dt.:vcrJo :-.er aherto,> (co m hroca ou punçJo) inicialmt.:n -
te com difllllelro <.Ic pelo menos 3 111m infcrior ao de fini tivo c, posterionncnl e. a largaJo)o COIll
broca.
Como o cOrle do furo dan ifi ca uma parte do matc ri al da chapa. cons idera-se. para c fe ito de
dlculo da seção líquida da chapa furada . UIll ditulletro fictício igual ao difullctro do furo (ti')
acresc ido de 2 mlll. ou seja.
di;imelro rrctício :::; d' + 2 rl1m = ri + 3.5 111m
Al ém dos furos padroni zados. as ligaçôes podem se r feitas com furos alargachh ou along;l -
dos. iiu:-traJos n;l Fi g. 3.5. O emprego dos furos alargados se restringe às Iigaçõe!'> do tipo atri -
lo. cnquanto o~ furos .liol1gados podem se r usado." eJll li gações do tipo apoio. desde que a maior
dimen!'>flo do furo seja normal j direção da força. Os furos alargados e alongados só dcvem se r
usados em situações especiais. para atender a difi culdades de montagem, necessitan do de apro- \ \ 1\
vação do respon sável pelo projcto.
, , \ I'
Padrão Alargado Pouco alongado Muito alongado (e) (d)
(a) (b)

d d d ,
I ~-
~ ~ ~

Fig. 3.6 ligaÇões com coneclores

~ (@J (]IDH •
(@ )
+- - - - ,
IH.
d ~ 1 .5mm dt5mm(Ó<24) o' 6mm(d<24) 2.5ó 3.2,3 Espaçamentos dos Conectores
d16mm(Ó .. 27) d-t8mm(ó _ 27)
dt6mmlÓ > 30) Ót9.Smm(Ó > 30)
Espaçamentos Mínimos Construtivos para Furos do Tipo Padrão
(a) (b) (e) (d) A Fig. 3.7 resume as indicaçõcs da NB i4 para espaçamentos mínimos no caso de furos do
FIg. 3.5 Tipos de lUlaS: (o) furo padrõo: (b) turo alolgado: (c) tUlO pouco alongado; (d) furo muilO alongado. tipo padrão.
d = dlómelro nominal do porofuso.
Espaçamentos Máximos
Os espaçamentos máximos e ntre concctores são utilizadlls para impedir penetração de ;ígua
e sujeira nas in terfaces. Eles são d~1 ordem de 15 . f para peças comprimidas e 25 . I para peças
3.2.2 Disposição das Chapas de ligação
lracionadas, sendo t a espessura da chapa.
Conforme a di sposição relati va das chapas a ligar, varia O número de seções do conector que
trabalham a cone. Na Fig. 3.6, vêemwse esquemas de ligações com conectores traba lhando em
con (' simples. em cone duplo e em cone múltiplo.
Nas li gações em cone simples (Fig. 3.6a), a transmissão da carga se fa z com uma excentri-

t -4--$-- 4-
cidade que produz trarão nos co n ec~ores (Fig. 3.6b). As ligações em con e duplo evitam esse valor de a [-t6mm(d(19mml
para bordoS
inconvenie nte, produ zindo apenas cone c nex ão nos conectares. laminados d ... 7mm(19<d<26mm)
ou cortados d ... 9 mm (26 (d < 33 mm)
No caso de conectares de pequeno comprimento, o cálculo é fe ito com tensões de cone su-
postas uniformes; não se considera no cálc ulo a flex ão do conector. com maçarico 1.25 d (d;. 33 mm) ;; II I

:rr~
As tensões dt: apoio e ntre as c hapas e o fu ste do conecta r são também supostas uniformes. -4--$-- 4- "'a<
'" ~ corladas com
No caso de conectares longos há perda de eficiência devido à Oexão do conec tar. Por conve- _. serm ou .
tesoura
niê ncia. () cálc ulo é fc ito com tensões reduzidas e mpiricamen tc. sem considerar a Ocxão do fU 'õte
do conectol'. Der.omi na-se pega do conectar o comprimento de seu fuste, e ntre as faces inter-
I_-' _1
__3d_I--".L-i
nas das c~lbeça s. Para conectares em ligações por apoio com pega superior a c inco vezes seu Fig . 3.7 Espoçomentos conslrutivos recomendados porO cOlV'clores. com fura çõo padrão (ver Seção 3 /.1)
diâmetro , adota-se uma redução na resistênc ia de 1% para cada 1.5 mm de cxcesso de pcga.
66 ESTRUTUIlAS DE Aço

A distânc ia máx ima de um coneclO!":1 borda da clwpa é tOlllada igual a 12 . r ~ 150 111m .

Padronlzaçõo de Espaçamentos
3.3.2 Tipos de Rupturas em ligações com Conectores
UGAÇOEs COM CONECIORES

o d imensionamento do:.. concctores no estado limite lí lti lllO é fe ito com base Ilas modalida-
57

~
~
Os desen hos de projeto devem ser adeq uados aos equipamentos de fabricaç;10. Nas linhas de des de rupturas da ligação, represe ntadas na Fig. 3 .9.
produção, procura-se wilizar conjuntos padronizados de brocas ou punçõcs, que econom izam ~
tempo. A padronização de espaçamento é condição essencial para auto ll1 atizaç~o das li nhas de
produção. IM
A Fi g. 3.8 mostra a padroni zação ame rica na para o s gabaritos de fura ção em perfis canto- jJt

i'W(.r ~
ne ira .

~I
11
1, II

L
~ 203 178
aba 152 127 102 89 76 64
I ,
g,
9\ 1-
9 114 102 90 76 64 51 44 35 I
9, 76 64 57 (a) (bl (c) (d i
51
r-g-I' Fig. 3.9 Modalidades do ruptur a d e uma ligação com conec ta res: (o ) rupturo por earte d o fuste d a conectar.
9, 76 76 64 44 I (b) ruptura por esmagamento da c hopa no superflcie ele apoio d o fuste do conectar; (c) ruptura por rosgomento
do chapa enlie o furo e a bOrde ou entre dois fL:IOS eonseeutlv0S; (d) ruptura por Iroção do c hape:.. na seção
II
Nota : dimensões em mm Ironsversallíquida

Fig. 3.8 ExemplO de g oboritos d e furaçõo (padrão americano).


I'
3.3.3 Dimensionamento a Corte
f:1
3.3 DIMENSIONAMENTO DOS CONECTORES E DOS ELEMENTOS DA A resistênc ia de cálcu lo de CC1!lectores a corte é dada por
LIGAÇÃO "',.R.,. ~:
onde
Esta seção trata da resistência de ligaçõcs com conectares sujeitos a cone e tração, seln efei- t.
to de fadi ga. 4),. 0,60 para parafusos comuns, barras rosqueadas
cP. 0.65 para parafu sos de alta resistência, rebites
RIt, resistência nom inal para um plano de cOl1e.
3.3.1 Resistência dos Aços Utilizados nos Conectores
A resistência ao corte é calcu lada com a tensão de ruptura do aço sob cisa lhamento, igual a
0,6f~, onde!.. é a tensão de ruptura à tração do aço do parafuso.

Tabelo 3.1 Propriedade Mecônica dos Aços pora Conectares Rebites


Tipo de coneclor J, (MPa) I. (MP,) R... = A, (0.61.) (3.la)
Rebites ASTM A502 grau [ 415 Parafusos e m Geral e Barras Rosqueadas
ou EB-49 grau 2 525
R. , = (0.7 A,) (0.61.) (3.lbl
Parafusos comuns ASTM A307 d::s: 102 mm (4") 415 A Eq. 3. 1b adm ite a situação mais des favorável de p lano de corte püssanJo pe la rosca, con-
Parafusos de alta resistência 12,7 mm ( 1/2")::s: tl !!i 25,4 nlm (I ") siderando a área da seção e fetiva da rosca igual a 0,7 da área da seção do fuste .
635 825
ASTM A325 25,4 nUH (I ")::5 d :5 38 ,\ 111m ( I 112") 560 725 Parafusos de Alta ResIstência (A325, A490), com Rosca Fora do Plano de Corte
Parafusos de alta resistência 12.7 lTIm ( 112")::s: d :5 38, 1 rum ( I 112") 895 1035 R., = A,(O.6f..) (3. l c)
ASTM A490
Parafusos de Alta Resistência em Ligações por Atrito
Barras rosqueadas ASTM A36 250 400 No caso de parafusos de alta resistência, em ligações por atrito, é necessário verificar adici-
ASTM 1\588 345 485 onalmente a resistênc ia ao des li zamento da ligação.
68 ESTRUTURAS DE A çO
lIGACOES COM CQNCCTORt:S 59 ,
3.3.4 Dimensionamento a Rasgamento da Chapa e Pressão de Apoio 3.3.6 Dimensiona mento a Traç ão e Corte Simultãneos. Fó rmulas de
No ca"u dl!Jllmçâo jHulrúo, a n:~ i .,,(i!nçj;j R,} ,'I pr";,,s:íodc apoio o.::ntn.: () fusle do (;O!lcc[or c a parede Intera ç ão
do furo (Fi!!. 3.9b) e ao I~L-;g;ullcnlo lI.1 chapa emrc COIlL't:lIlfC.., (lU entre um Cun..:ctor c uma bon.l:l (Fi1!.
No C;l~O de il1cid~nci:l ~i mul l fIlIC;l de Iraç.l0 c corte._ vcri lk.I-\c a inh.:raç;"iodas dua\ ~ol i c lt: I~'(X:\
3.9d é da(~l por cbR". com cP = 0.75. R" é o menor uo.... \'alorr.:... obt ido" com a ... :-cguinh:s cxpn.: ... \ôe~:
por 1l1cio dc exprcss()c~ ernpírica~ que fomeccnl o limltc sl.perior da re"i ~ t~rlCla de c<Íl..:u!o a tra\'ül):
apoio R" = 1.0 dl f" !Jarras rosqueadas ou p(lm/i,.m.l· COIl1/1I1S
(3.2)
rasgam cll [(l I<u = (11 J,.
~ 3.3) <b,R", < 0.64 A t J~ - 1,93 \',/ (3.)(/)
onde a d isltUlcia entre o centro do furo c a cXlrcmidadc da chapa medida na direção da força Parafll.ws di' 0/((1 resistêl1cia fel < 38 111111) CO/li ro.~C(/ 1111 plal10 til' corte
S()!ic itantc para a resistência ao rasgamCllfO ell1rc um furo extremo c a borda da chapa;
</> N,,, < 0.69 A.J;, - 1.93 v.! (1.)/))
" d islútlcia entre o centro d o fu ro e a borda do fu ro consecutivo. medida na di re-
ção da força soricilalHc para a dCIt'nn ina~';10 da resistência ao ra~g;uneJ1{o da chapa R('iJites (' l)or(/fiHo.\" dt' alra I"t'ú,·têllcia (d < 38 111111 ), ('(1/11 1'0."('(/ fin'(/ do "Iano de cOl'le
entre fUfO',: igual a (.\ - dl2), \cndo ,\' o c\pa\'amcnto Cnt rc os cen!"'S de furos:
d di;1rnctro nominal do concc tor:
cP,R", < 0.69;\ • .1" - 1.50 \/,/ '3,5(')
I Cspcs~lJra da chapa: V,/ = esforço cortantc solicitante de projeto atuando na sl·\'ão (:o n~iderada
1., resistência;) rupt ura por t ra~' ;10 do aço da chapa.
3.3.7 Resislência ao Deslizamento em Ligaç ões por Atrito
No caso de furos a lo ngados ou alargados, a ex prcssJo de Rir é recl uz id<! po r valo res obt idos
e mpiricamel1l c (ver Tabe la 13 da N B 14) . Em ligações por atri to. quando se q ue r ev it ar des locamentos rel at ivos e rllrc as chapas co-
A re.sistê!lCia ao esmagamcnto da chapa por <lIXlio docollcc[ordada pela Eq. 3.2 implica ova/á"ação nectadas. é Ilecess:.írio gnran ti r q ue. para as cargas em sel"\ iço. a força transferida por atrito sej a
do fu ro até 5 111m (Fig. 3.9b), sem collludo OCOITCr n rptura In Esse limite pode ser uti lizado quanJo me no r q ue a máx ima força de at rito di sponíve l e ntre as ch'lpas,
a defo mwção da estrutura for aceit1i vcl, por exemplo nos casos em que as cargas pemlanentes são A ocorrê nc ia de des li zamento esui associada a um estado lim i!e de utili zação, j á que nâo foi
determinantes. Nas cstnuuras com cargas vari1ivcis ou reversíveis, as dclonnaçõcs sucessivas po_ esgotada a capacidade da li gação, que passa a trabalhar por apoio. Entretanto. se a li gaçfio fo r
dem conduzir a valores globais mu ito elevados. Nestes casos. segundo <l nomla A ISC 12J. o fat or 3.0 submetida a cargas reversíve is e ho uver des lizame nto. os deslocamentos podem ser excessivos
da Eq. 3.2 é reduzido para 2,4 (fu ros pad ronizados Oll pouco alongados) ou 2,0 (furos alo ngados). e a resiStê nc ia à fad iga da ligação é redu zida.
Com ba~e em resultados de ensaios, a norma AISC pemlite utili z<'l.r estes valores de resistência à Com a notação da Fi g. 3.4 pode-se esc rever a máxima força de at rito F,,,. "'.h dispon ível entre
pressão de alXlio juntamente com regrils geomélrieas que garantem a resistênci a ao rasgamenlo: as chapas suje itas;) tração lo ng itudi na l.
a) mínimo de doi s conectores na direção da força; Fa,.mã> = IlFr = MP
b) distânc ia do ce ntro do fu ro ex tremo à borda a 2: 1,5 d; onde P = força de protensão inic ial no parafu so e
c) distânc ia entre centros de furos s ~ 3 d. jJ.. = coefi ciente de atrito e ntre as superfíci es.
Se. alé m da força F de tração lo ngi tudi nal, as c hapas esti verem també m suje itas a uma tra-
3.3.5 Dimensionamento a Tração ção pe rpe ndic ul ar T. a força de compressão Fr entre as chapas é rcd uúda e
A res istê nci a de cálcul o de parafusos ou barras rosqu eadas à tração é dada po r Fa,.n'" = M (P - n
<b, RQ/ De acordo com a N B 14 a res istê nc ia ao desli zame nto pode ser calculada com
onde R,. ~ p.§( P - 7) (3.6)

"', 0.65 para parafusos comuns c barras rosqueada;o, o nde P força mínima de protensão dada nas Tabelas A5.5, A nexo A
"',
R.,
0.75 para parafu sos de alta resistênc ia e rebites
res istênc ia nom inal à tração.
~ é um fator de redução que depe nde do tipo de furo. scndo igual a i , para furos
do tipo padrão
J.I. 0.28. exceto no caso de supe rfíc ie com banho vin íl ico, quando J.I. = 0.25.
Rebites
A resistê ncia ao deslizamento deve ser maior que a força de corte transmitida na ligação devida
R", = A ~f.. (3.4a) à combinação mais des fa voráve l de cargas em um estado limite de util ização (sem maj oração).
No:; val o res indicados para o coe fi c iente de at rito está incl uído um coeficiente de segurança
Parafusos e Barras Rosqueadas contra o des li zamellto de orde m de 1,20 .
Para parafusos e barras rosqueadas, com di âmetro no minal igua l o u superior a J 2 mm . R",
pode ser expressG em fu nção d:.l área bruta (A K ) do fuste.
3.3.8 Resistênc ia das Chapas d e Ligaç ão
11,,, ~ 0.75 A,J. (3.41»
As chapas de ligação (por exemplo. chapas de emendas c ch:\pas gusset). sujeit as à tração.
onde 0.75 reprc~cnta a relaçâo entre a fire:.l efetiva da parte rosqucada e a área bruta do fu ste.
são verificadas pelas Eíls. 2.1 com áreas e fe li vas.
..
60 EsrRVIuRAS DE Aço UGAÇOES COM CONECTOR€S 61 11

As chapas de li gação, sujeitas a c isa lhamcnto, são dimensionadas com base nas resi stência s 3.4.1 ligação Axial por Corte
aO escoamento da seção bruta ,
Numa ligação axial po r corte com di "crso <; conec tol CS (rcbih::S ou parafusos), e m !!cral ~c
R" = ~ AN (0,61,,) com cp = 0,9 (3 .7) admite qt:c o esforço Iransrniti~o se di str.ibu i igua.lrnentc entre os Concctores. Es sa dis tribuição
,1
e ruptura da seção líquida de esforço .) é, entretanto, estatlcame'ltc IIldetermlllada. Para deformaçõe s em regime e l:.íst ico,
os primeiros conectares em carga absor ve m as ma iores parccl..ls de esforços (Fig. 3. 1 I(I) . Com
R" ~ '" A" (0.61.) com '" ~ 0.75 (3.8) O aumen to cios esfoJ\,os, os conec tares mai s soli ci lados sofrem deformações pl;'tsticas. t r~ n sfe­
onde a área líq uida A ~ é Oblidil dculIzindo-sc a iÍre.. correspo ndente ao diâmetro nomi na l do rindo-se os esforços adicionai s para os conectare s intermedi:.íri os, do que resulta uma di stribu i-
concClor. ção aproxi madame nte unifo rme de esforços e ntre os conec tores (Fig . 3. ll b). Entre ta nto. se a
Os elementos de ligação também devem ser dimensionados de forma a impedir a ruptura li gação fo r longa (L > ISd [-J. D. poded ocorrer ru ptu ra dos conectores de extre mi d ade antes
porc isal hamenlo de blococrn um perímclrodcfin ido pelos furos. cnvol vcndocisalhamcnto nos que se atinja a uni fo rmidade dos esforço s nos concc tores, reduzi lido assim a resistênc ia da liga-
planos para lelos à força c traç;1o em um plano normal li força, confo rme ilustrado na Fi g. 3. 10. ção por conectar.
O cálcu lo da resistê nc ia é fcito com a Eq . 2.5 (N13 14) ou Eq. 2.6 (A ISC).


-+- 1"" 1-- - r - - -r ' / '1

Área
Ârea
cisalhada
~

t
Área
F ~ ( (38 (It O(r( cr (: =::
(a)

FIg. 3.10 Ruptura por c isolhomentode bloco de umo chope de Ugoçõo. O esforço é Ironsferido Ó cho~ pelos
conectores. ligados 6 outro c hopo OU perfil.
I---T--r- --1- ---I
(;(5:w -((((~ ( r( (~ <~ - F~
3.3.9 Combinações de Conectores
o trabalho em conjunto de conectares diferentes depende da rigidez da Ii gaç50 exec utada
com cada tipo.
F_( • Fa
Em construções novas ou existentes. os parafusos de alta resistência, e m li gações por atrito, w w w w
podem se r considerados trabalhando em conjunto com re bites. (b)

Flg. 3. 11 DIstrlbuiÇ60 de esforços entre c onec ta res: (o) em regime el6slico: (b) com defo rm ações pl6sticQS.
3.4 DISTRII!.UIÇÃO DE ESFORÇOS ENTRE CONECTORES EM ALGUNS TIPOS
DElIGAÇAO
A distribu ição de esforços cnlle conectares de uma ligação é bastante vari ável devido a sua
sensibilidade a falares como: De acordo com a NB 14. se L > 630 mm a força F solici tante deve ser multiplicad a por 1,25
para levar e m conta a distribuição não-uni form e de e sforço ~ entre os parafusos.
- imperfeiçõcs geométricas oriundas da fa bri cação por corte, furação e solda;
- existênc ia de tensões residuais.
Na prática, o cálc ul o dos esforço~ so li citantes nos con ~c tores de uma ligação é, gera lmente, 3.4.2 ligação Excêntrica por Corte
fe ito com um modelo si mples e racional no qual adota-se um esque ma de equilíbrio de forças e Na ligação excêntrica por corte, ilustrada na Fig. 3. 12. os parafusos ficam subme tidos ape-
veri fi ca-se a res istênc ia dos elementos e nvolvidos. Para as geometrias c dimensões usuais con- nas ao corte, mas a li nha de ação da força não passa pelo centro de gravi dade dos parafusos.
sidera-se que os e le mentos da ligação são rígidos e que os conectares se des locam e m fun ção Para efeito de cálculo. podemos decompor a carga excênrri ca em uma carga centrada e um
do Iilovimemo re lati vo entre os ele mentos ligados. momento.
62 ESTRu tu RAS O[ A ç o UGAÇÓES COM CONEC TORE S 63

-,-- 'v - I, j'

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1 -~ - y ! -4..,j,. +4-- =
-,----+.
Fig. 3.12 ligoç ào e xc é n tlico por c o rt o

o <:<, forç o ce ntrado F se admite igualmente distribuído entre os con cclore s (compo rtameilt o
pl ástico). Sendo 11 (' tllímcro d..c cnl1l.'ctorcs . cada um recebe a carga I
(a) (bl (' I I,
F/li (3. 9)
Fig. 3. 13 Ligoyào com parafuso sujeito ó tração. sem e com d e forma ç ã o d os ele menlos d o liga çã o I"
Para o momento M = F'e admite-se q ue a placa constitui um disco rígido c que os canCClares "
sejam elást icos. Um conCClor situado a uma distânc ia r do cCJUro de fmação da placa (que co- I"
incide com o cent ro de grav id ade dos coneclares) terá uma solicitação kr, contribuindo com
uma parccla de momentos kr. A equação de equi líbrio LM = O nos dá:
l,iT
Nas ligações solicitadas a tração simpl es com rebites ou parafusos comuns, o pré-esforço no I.:
'ik,..2 = kL/.2 = M conector nào tem valor mínimo garantido . Ass im , no trabalho a tração simples, o alongame nto
do conectar pode provocar a separação entre as pat1eS ligadas.
U'
o esforço no conector vale então: Nas li gações a tração simples com p:::.raf u~üs protendidos de alta resistência, as chapas estão
"

pré-comprimidas, de modo que a tração solicitante apenas reduz esta pré-compressão, não
I? = kr M
--r (3.10) provocando separação ent re as partes ligadas, Neste caso, o acrésc imo de esforço no parafu-
l',li
Ir' so e m relação à protensão inicial é pequeno desde que não haja efeito de alavanca.
A Eq. 3. 10 é :lnáloga à da fl exão simples, o que não constita i coincidência, pois as hipóteses
de cálculo descritas sâo equivalellles às adotadas na flexão si mples. 1!
O esforço R é perpt:nd icular à distância r. Há vantagem em calcular diret:lInente os compo- 3.4.4 ligação com Corte e Tração nos Conectores 11
nentes R" R). do esforço R, com as equações: A Fig. 3.14 ilustra diversos tipos de ligação em que os conectares ficam sujeitos a corte e I!,
R ~ M (3.11 )
tração. Nas Figs, 3.14a, cc d alguns parafusos ficam tracionados devido à ação de um momen-
to na li gação, enquan to na ligação da Fig. 3 .1 4b tem-se um esforço axial de tração.
,
~ :L,r 2 y
A força que produz corte nos parafusos pode ser distribuída igualmenle entre eles. Já a dis
tribuição de esforços devidos ao momento depende do tipo de li gação.
M
,
R . ~ -- x (3.12)
Ir'
O esforço tota l de corte no conectar resulta da so ma vetorial dos e feitos da força centrada
e dos m omentos. Convém reiterar que os es forços assim ca lc ulados sâo nom inais, uma vez
que o comportamento da ligaçao para cargas t.le trabalho nao co in cide com as hipóteses de
cákulo.

3.4.3 ligação a Tração


A Fig. 3.130 mostra uma ligação simples a traça0.
A di stribuição de forças nos parafusos depende da rig idez do Ilange. Na F ig. 3.131; o !lange
é suficientemente ríg ido e os parafusos ficam suje itos à tração pura. Entretanto, se a deforma-
ção do flange não puder ser despre zada, o parafuso fica submctido à tração e Ilcxão devido ao
efeito de alavanca (prying (/ctioll). Além disso, a força de tração fica acrescida da força de alavanca
Q (Fig. 3, 13c). O tratamento para este problema pode ser encontrado nas referências [ I J [ e 116[.
64 ESTRUTURAS DE Aço UGAÇOeS COM CONEcrorn:s 65

Em uma li gação co m parafu sos protclldido" de a ha res istência. as c hapas est50 pré-compri-

---L midas, de 1110do que a tração ori unda do momemo na ligação apena s reduz est a pré-compre s-
são. Neste caso, as chapas estão e m COllltlto e m tOd3 a altura da ligação. e a linha ne utra eSlá a
meia altura (Fig. 3. 16). A tensão de tração no tOpO da chapa de vida ao mome nto. r.
'.
I
6.\1
11 [;1 / .r = (3.16)
I..
(:l) (b) blz :

não deve ultrapassar a tensão de pré-compressão .r. .


11.
J
j ---"~ 'r,
'I
A,
'I
J) I
·16
Ili
lo) 11 11 Id)
!II
Fig. 3. 14 Ligaçôes com parafusos sujeitos a corte e tração. I;,

I1
(ai (bl (oi (d i
Il
Flg. 3. 15 Ligação com rebites ou POfOtusos comuns sujeitos O corte e tração.
Em u:nn li gação com rebites ou parafu sos comun s (Fig. 3. 15a), como a prote nsão inicial
não tem va lor garan lido, a ação do momento na ligação produzirá tração nos parafusos superi- :f"
ores e compressão ent re as chapas na parte inferior. Supõe-se que o diagrama de te nsões seja b"
linear, e a SOl/la das áreas dos parafusos tracionados espaçados de a pode ser transformada em
um retângll lo de altura <li - )'r) c largura Não havendo separação entre as peças (f, < 1..,,) o acréscimo de força de tração no parafuso 1'1
em relação à prote nsão inicial é pequeno (ver o item 3.4.3).
r = 2A; I.~
a
1'1
formando a seção e m T invertido da Fig. 3. 15c. A determi nação da posição da lin ha neutra)',
(Fig. 3.15b) é fe ita com o equi líbrio de esforços nomlais II

r i!IT, ,
b 1
yJ
( "/ 'ri
!c "2 y, = J. "2 <li - y.-), com/, = h (h - (3. 13)
y,
O momento de inércia da seção composta é

I ~
by 3
-'
3
+
t
- (li -)' )'
3 '
(3. 14) ~
e a tensão de tração no parafuso mais solicitado é obtida com

/,; =
M
I Yi (3. 15)
L- (ai
100

(bl
e 'e

(oi
~
b

(di

Fig. 3. 16 ligoçÕO com parafusos de alto resistência Instaladas com protensão controlada e sujeitos o corte e
tração.
.. I
ES1RUlURAS Df Aço
lIGAC;Ô( S COM CON(CTORES 67
66

3.5 PROBLEMAS RESOLVIDOS Escoamento da s(,'(;ão bruta

J.5.1 nua'> chapas de 204 111111 X 12.7 rnm (112.") em a\~o ASTM J\~6 ,,50 emendadas c()rn cha - R.!, '--' O,lJO x 20.-1 x 1,27 X 2:'i = :'iR3 kN
1':1\ 1:I(cr,lis de 9.S [mil (3/8") c parafusos comuns (A307) d> 22 mm.
d) Ruptura por r:isalhamelllO clt' hloco da chapa de 12.7 1\1\11 (112") eOlllO ilustrado 11,1 Fi\.!
T'rob!. 3.5.1 . Como n,6 A,,,1;, > A,J, utiliza-sr: a Eq. 2.60: ~
A" , = (12,1 - 1.5 x 2,57) X 1.27 X 2 "'" :20.9 em'
~t 70 51 51 70 51 A,", = (7,6 - 1.0 X 2,57) X 1.27 = 6.4 cm'
A,,, = 2 X 3 .8 X 1.27 = 9,6cm'

: -I &"""~~"~ O O R,J = 0,75 {(l,6 X -10 x 20,9 + 25 x 9,6) = 556 kN

Co:npar,l1ldo os resultados, verifica-se que o esforço resistente de c;ílculo a tr:lÇão da emen-


da é dcto:nninado pela ruptura da ~cç,10 líquida da chapa (R,i' = 484 kN). e que o projeto d:1
O O O O E
E emenda é satisfatório para os c~forços solicitantes.
~ ~
~
I o
N
3.5.2 O tir~l1lte de ulIla treli ça de telhado é const itu ído por dua:-. cantoneiras de 63 X 6.3 lHm (2
O O 1/2" X 1/-1") com li gação a uma chapa de nó da lrcli (;a cO[l1l!spessura 6,3 tl~lil. uti lizando pai'a-
fusos comuns cP 12.7 111111 (112"). Determinar o esforço normal resistente do tirante, desprezan -
Parafusos d = 22 mm do o pequeno efeito da excentricid ade int rod uzida pela ligação .
Chapas t=9 ,5mm
~- - - '" Chapa t=12.7mm { lf2 ")

-- : '/
'i>JJ
Fig. Pfobl. 3.5.1
:' --- 6,3 mm

/ ..-----Y
As chapas estão sujeitas às força s N g = 200 kN , oriunda de carga permanente. e Nq = 100 I 80 kN
7
! 35mm
1-1\. (lriunda de carga variávd de utili zação. Verificar a segurança d;;-. emenda . ~-
<- ~ - ... 29
Solução I
Esfnrço solicitante de projeto
N, ~ 1,4 X 200 + !,5 X 100 ~ 430kN 25

O \.'sforço resistente de cálculo a tração (R,J,) scni o menor dentre os encontrados nos seguin -
l* k
25 40 40 40
;k j(
40
*-j
Il'S \";ISOS: Fig. Probl. 3.5.2
;I) Corte (corte duplo nos parafusos)
R" ~ 0,65 X 3,88 X 0,6 X 41,5 X 2 X 6 ~ 754 kN
1)) Pressão de apoio c rasgamcnto da chapa Solução
apoio (Eq. 3.2) O esforço resistente de projeto (R,Ir) é o menor entre os valores encontrados nos caso:; seguintes:
RJ , = 0,75 X 3 X 40 X 2,22 X 1.27 X 6 = 1522 kN a) Corte nos parafusos (E'1. 3 .\ )
rasgamenlo (Eq. 3.3) R'I' = 0 .6 X 0.42 X 1.27 x 41.5 X 2 X 5 = 133 kN
R,I,= O,7::iX40X5 , 1 X 1,27X6= 1166kN b) Pressão de apoio e rasgamento da chapa de nó
apoio (Eq. 3 .2) Rd' = 0.75 X 3 X 40 X \ ,27 X 0,63 X 5 = 360 kN
(") Tração na chapa 12,7 111m (1/2")
Ruptura da scção líquida (Eq. 2. 1) rasgamcnto Rd' = 0,75 X 40 X 2,5 X 0,63 X 5 = 236 kN
A" = f20A - 3(2,22 -l 0,35)J 1,27 = 16,12em 2 c) Tração nos perfis
Como o esforço dc tração é transmitido apenas por uma aba do perfil, calcula-se a seção
R,t< = 0,75 x 16, 12 X 40 = 4X4 kN líquida efetiva de acordo com o [tem 2.2.6
68 E,;..- .;- ~~ ê:lE A:: l..JGAçOEs COM CONECTORES 69

D li:.·· .~·:) do~ 1\;~ ~ ':1 deduzir = 12,7 + 3.5 = 16.2 mlll Solu~.:10
Ini cialmente se de termina o número de parafu"os ncccss,írios. Supondo parafu sos cf = 16
A. = 0.85' 2 (7 .68 - 0.63 X 1,(2) = I 1.32 t: m ~ 1111n (5/8"), a rco; istê nc i:l ao corte de um para fu~o 'ale:

Ru v .'0; da ~;!.;~ : :iquida </O, R", = 0.65 X OA2 X 1.98 X 82.5 = 44.6kN
Número de parafusos necessários
R.1i = 0.75 X 11.32 X 40 = 339 kN
E ~( ',< • ':110 d.:. ,~;.lo bnHa x 410 .: 13.1
1/=
IA ~
p.. ~ 0.9 X 15.3 X 25 ~ 345 kN
44 .6
Podem-se utili zar 14 pnrafusos. com n di sposiç:io indicada lia figura.
~
d) C<h: ?Or Cl'-'.:-..lll1etlW de bloco (Item 2.2.7)
No caso de perfi s lalllinados. a di st:lI1cia do cent ro do furo fi borda obedece :l r aba r itos pa-
dronizados. Para perfi s U 250 (lO"):! U 306 ( I ~ .. ). essa di stância vale 6,4 e m. A altura nccess,í-
I-
Ij,I
Os pcrf ' .::: 6.~ fL-.-. ?Xkm alnda sofrer colapso porci~;dhamento de hloco. confonn e illls(l~ldo ria do perfil U pode ser estimada em ,
na Fig. 2.1
Utiliz". ,': ': Eq . : ,;..~
2 X 6.4 + 3 X 4.8 -= 17 .2 cm (usar " = 306 mil] -= 12") I.,
Admitindo-se ini cialmente o perfil U 306 ( 12") X 3C.7 kglm. verifica- se se e l ~ :>at i s f~z.
A" .:. / 4 -:.5 -·U X 1.6)0,63 X 2 = 1 4 ,2c m ~ A" = 39.1 - -1 ( 1.6 + 0. 35) X 0. 7 1 = 33,5 6cl11 ~ I"
A,. L ) / 0.6:: " .2 = 3.65 cm 1 1~
Ruptura da seção líquida efetiva do perfil (A"<I)
R", 'J.-5 X I l ':' . ~ X 0.6 X 40 + 3,6 X 25) = 324 kN
Comp;'nfJ'J.,·<;e o' ~~su 1tados ve ritica-<;e qtJe o esforço res istente de projeto é determinado
R" ~ 0.75 A"dJ. ~ 0.75 X 0. 85 X 33 .56 X 40 ~ 856 kN > I A X 420 h.
pelo COI1 t: ,h, rarafu~"_ , IRJ, = 133 kN). Escoamento d,1 seção bruta
1II
11, = 0 ,90A, J" = 0,9 X 39.1 X 25 ~ 880 kN > IA X 420
3.5.3 DillJ':r,'ymar u::-.": ligação aparafu sada ent re um perfil U e uma c hnpu , para suport ar
uma soliu l;",iifJ de 1 r.:;~O igu al a 420 kN em serv iço. Verificar a dimensão do perfil que sa-
ti sfaz o pI .,I,lem a . .-\ ~. :\ST~I .-\36, parafu sos de alta res istência ASTM A325 e m li gação do
É ainda necessário vcfilicar a res istência da c hapa da alma a apoio e rasgarnento, com as
Eqs. 3.2 c 3.3. Como no c aso e m estudo foi tomado s = 3 d. ou seja, a = 2.5 d , o rasgamento é
,I"n
tipo apoi" determinante: :
li, = 0,"/5 X 2,5 X 1.6 X 0. 7 1 X 40 X 14 = 1193 kN > 1,4 X 420 lh
O perfil está suje ito a c isalhamen to de bloco na ligação. Com os I.! spaçamentos entre parafu- I11M
sos dn Fig. Probl. 3.5.3 te m-se (Eq. 2.6) ,
A,s =3x 3 x 1.6 X 0.71 = 10.2 c m1 Ild

~
Atn = 10,2 - 3 X 1,95 X 0.71 = 6.0cm 1
A .~ = 27.3 ~ 2 x 3.5 X 1,95 X 0.71 = 17.6 cm 2
lia
R" ~ 0,75 (0,6 X 40 X 17,6 + 25 X 10,2) ~ 508 kN i
A resistência ao c isalhamellto de bloco (508 kN) é Illenorque a solic itação de projeto. A umen-
tando-se o espaçamento entre parafusos na di reção da fo rça para 4 d. o problema fi ca rl!solvido. li
-€-:Í"<p- '
, -""
~ -<i'-$-'
~4>-ª~:il
O perfi l U 306 ( 12") x 30.7 kglm satisfaz .
420 kN 111
~
Espessura mínima necessária da chapa g usset para atender às tensões de apoio e rasgamento
entre furos . lU
-B- -& '1'-+-- , :il
1> : .4 x 420 = 0,35 cm III
0.75 X 2.5 x 1.6 X40x 14

J-Ji
3)3duJ
Por razões constru ti vas, a chapa g usset é tomada com espes:,>ura de 6 a 10 mm.

3.5.4 Dimensionar a ligação aparafu sada do Probl. 3.5.3 agora para uma li gação do li po atrito.
I~

I~

.1 •

Flg. Probl. 3.5.3 Solução
,I
A ligação denominada tipo atrito é aquela em que não se pe rmite des lizamento e nLre as pc-
Ç.15 para cargas em serviço. O dimen sionament0 no estado limite último está feito no Probl.
3.5.3. É necessário, ad ic ionalmente, verificar a resistênc ia ao desli za mento. •

UGAçOeS COM CONECTQRES 71
1 '.1;,'11111"",'" A I.' /
70

1'11. (,.1 , k 11,"11': 11 ",11' Illíllillla 110 parafu"o (Tabela A5.)(/. Anexu AJ. o esforço re~Llhanh! F, ale
I' -=- X5 kN

( "K"!I' Wlltc ,I.' :,111 10


r , /~~ I· J-~'
\(~l' ( I2 Q )'
l 1.6
= 0.99 Q

p. = (U S
h) Carga de projeto
l~ l'''1 ,h l i' 1.1 ;1 " ,k . . ! :/ , IlH ('11 1O (Eq. 3.6) A carga de projeto da li gação é ohtid:l igualalUlo-se a solicit;Jçào de dlcul() do para fu'on ma l"
1-(, l -I X 0 ,28 X I X X5 = :rn k;,\! ..:: 420 kN solicitado. com a res istê ncia de cálc ulo do mesmo.
V,.,IIII. I " ,' q\ll~;1 ,"ondiç,io dI.! dt:s li zamcllIo é determinante 110 dime nsionamento: ~c r ial11 )(2 x 0.99 = 0.6 x 2.85 x 0.42 x 41.5 = 29.8 kN
nç"·,, ... : II IOI ·, yQ = 30. 1 kN
410
_ _ __ :::==
.
18 par.duso" c) Veri fi cação da pressão de apoio
" 0.28 x X5
H.I = 0.75 X 3 X 1.9 X 2.5 X 40 = 427 kt\ » 29.8 kN
\" " ( ',, \," 111.11 .1,'; 11 '::';1 do.: Pl\ljclo 11 :11ig;IÇJO da figura . "çndo os COllcc\orc:-. p:l rafll~o" ASTM
:~~,;;-, .I,' 01 1, 11 1\("11111 '::'1 1:11 a Il) 111 m (3/4") . 3.5.6 D'::sej a-se projetar a ligação do.! um c(\!lsoI0 metáli co com um a col un a. utili/.<lndo p:-lrafu·
sos de al ta resiSI\~nci a ASTM A325. Dete rminar o diâmetro necess:'i rio dos par:lfuso!'. para ab -
sorver um a carga de 30 kN e m serv iço (ori unda de carregame nto permanente). com Ullla ex-

l
)0 c;6 25 mm
centric idade 200 mm . re lativa ao eixo da colu na.

C FH
t
f: FvKF
:1
n'
-t~ :
I

~30kN
30kN

TI
I 6OOkN · em

iJ
,,,
o
3
I
I

:01 -- j -+' : F71 E


-+,
I
E
+- -+- -++ : ~

• 70
150 I mm
(b)
:t -<\>-
+ 1 4'- :
.0

I
q!J 12.5 mm ,
<T o
4-
v
-+-
(a)

Fig. Probl. 3.5.5

Ib)
(a)
SOIII,ih1
l ls P:lf.IÚ\';,):, I c .' scr50 os mais solicitados, poi s, alé m do esforço verti cal, deverão absor- Flg. Plobl. 3.5.6
\l'r utll l-"f,'!\"\l llllriNn tal que resistirá ao mome nto produzido pela c arga Q .
•1) (';\1."111,1,1\ll':o-ll1rço result ante nos parafusos, em serviço
T \IIU:\Il.l ll l i par:lfu:>(l mais desfavorável. n úmero I, temos:

l \ IIllJ....'lll'llll' 'l'oi,:;!1 F,
Q Solução
F,. Este proble ma pode ser resolvido por superposição dos efeitos. Transpo rtando a carga apli -
3 cada para o centro de gravidade dos parafu sos. aparece um mo mento dev ido à excentric idade
I Clltll\ ....'*.'llll' blrl70ntal Fh da carga em re lação a esse ponto.
Anali saremos separadamente o dcilO da fo rça vCltical c do morncn to. admitindo que todos
LI
Fh X 1.6 = Q X 1.5, F,. = 1,6 Q os conectorcs têm a mesma área.
~
UGAcOeS COM CONECTORES 73
72 ESTRUtURAS OI. A r,'",

100 kN
a) f-orça venic"l ..
A força vcrtic;11~e Ir; Ul~ 11 111 (,! Igu<l lrnCnlC para os concClores. Cada conCC10r recebe uma cm·ga igual a: -,-_ _1"5,,,O_~.
j Conectar d = 16 mm
E , I'
30 E
---;-n rr--:;:
(J
~ 5 kN

I''''.
6 '"
b) MOlllcn to l1 elo r
" . .
N

o
Para o c:ík;ulo da li ll\" a atuallle nos c~n~c(Orcs devIda a~ m? mf! nIO, consIdera-se a placa corno '" <Ir I 4-
11 111 di sco ríg ido I; );:ldo a Col1CI,:lorcs cl astrcos, conforme IIldlcado no Ite m ~.4 . 2 .. . E
~ 111
Para d i1llcn~i on a llwl1l() , hasla ca lcul ar o esforço no conector \ que é ma iS solrc l1ado
~I ": = :) X 51 +4 X 5< = 250 cm :! o g
E
o +- <Ir
I~
'" -4>- G>-
M = 30 X20 = 600kNcm o IM
'"

~
11 <i>
F ~ _ 5_ X bOO ~ 12 kN o
IN
, 250
'" +1
F ~ 5 X600~ 1 2kN '"
N ~ "
, 250
la)
l~b~ mm 11I
c) D illlcnsio ll all1l..' 11 1\1 dos parafusos IIr
O esforço lotai de L" \ lIW 11\1 p:l rafu so mais desfavoráve l será:
" '11

~
J(5+ 12) ' + 12 ' ~
U

Determi naç:1o da :írl';I neçl'ss:íria do para fuso


0.65 X 0.42 A, 82 ,5
27 kN

~ 27 kN
o
o
o
o
7 ~o
.2 x 198:= 7 9 mm
'
,li
~

A.( = 1,2 em:! o c I1

Pode-se usar paral"u Sl,lS d = 12,7 Illm ( 1/2"), ASTM A 325. o o I1 11


Como o "fasl.llm'nh1 Ç ll1 l"l' parafu sos é superior a 3 d, basta verifica r a pressão de apoio na
dtapa de 12 mm dl' l'S\X'ssur.1. I!·'
R" ~ 0.75 X -' .1''/: ~ 0.75 X 3 X 1,27 X 1,2 X 40

ASTM A307. Us ar ll l'S I:llhl limit e de proj eto, co m


y ~ 1,4.
~ 137 kN > 27 kN
)',5,7 Verifi car as le I1 S,'1(.'S IIllS concctores do conso lo da s fig uras a e b, usando pa rafusos
° coe fi c ie nte d e maj oraç,io d as ações DD (e) (d)
200 mm
(e)

Fig. Probl. 3.5.7

Solução
Sob a ação do mo mento fl etor, os parafusos superio res são trac ionados e os in ferio res com- II
primidos. 11
Na zona com primida podemos conside rar as canto neiras apoiadas na colun a (Fig. Probl.
3.5.7c). Na Fig. Probl. 3.5.7d ve mos o diagrama de tensões que se supõe linear. 11
Para fac ilitar o cálc ul o, podemos transformar a Fig. Probl. 3.5.7c na Fig. Pro bl. 3.5.7e.
Para a determinação dü. posição da linha ne utra basta fazer a igualdade dos mom e n tos está- u
ticos d as du as áreas da Fig. ProbJ. 3.5 .7e.

20 X y; ~ 0 ,79 (30 - y)'


2
I
74 ESIRUTUfMS O( A ç O LJGAÇót:S COM CONC:::IOP.ES 75

Rcsolvc ndo a equação. obtc mos y = 5 c m. Comparaç;lo de resultado


O mo mClllo dc inércia da sC~'ão (C') \'all: I 1.7 < .1.1.6 I,
11
n. 79 X 2.')' 20 -X -,) . = ..Jí)50 c m '
+
.1 .1 3.6 PROBLEMAS PROPOSTOS
i\ tensão de tra~';I() c m ~er ú\;o no par;d'u,.o .\lI pcrio r \a le
3.6.1 Co mo fUll c io nam .1'> l i g a ~' õc s a ": O rl C d o tipo apoio c d o ti po ;tt r Ílp'!
1500 _ ,
r
J,
= -MI .\' = __
4950
(275 - ).0) = 6.82 kNlcm- 3.6.2 Em q ue cond i,; õcs podl!m ser u:-.ados parafu!>l,b em furo:-. ab r~ ado':.)

A lens50 de COrle e m s ~ r v i ç o nos para fu so s " Ll lc 3.6.3 Quai ~ os mod o.\ de col apso q ue de\'clll ~er "cri fic ad os e m u [n a li g ação a co rte co m
concC ltlres'?
100
, = 12x 1.9R = -L1 I kN/cm' 3.6.4 Em q ue cond içõe:-. é \ .íl ida a hipótc \c de disl ribui ç;io uniforme de e.., l ú n~_ m em para fuso:-.
de uma li gação axia l por corte?
Ten ~ão rcsi:~l ellle de proj::!O ;1 0 corte de u m p:l rafusu ri = 16 111111 (S/Ir')
3.6.5 Uma bana atira[lIada dc uma Ir...: liça. :-.ujC [t;:l a urna carga dI! 720 k;\ l,'lll \1!]'V iÇ\l . é cü n... liw -
O. ÓS X 0.42 X -lI. S = I 1.3 kN/cm~ ida pordo i\ pafi s U 250 (10") X 29.8 kgJlll. pre n d l~ ndo -se a urna c hap;1g USM::t de 12.7 11l1 1l ( 1/2")
Ten são res istc ntc de projet o [I tra ~: ão de um para fu so por meio de rebite" ri = 3/4". gr<lu 1. Veri fica r a scgur.mç<l da l i ga~';\o no estado lim ite de projdO.
com (j coeficiente )' :::: 1.30 (carga permanente de pc!\q u i ~ a variabi lidade) . Aço AST M .-\36.
0. 75 X 0 ,75 X 41,5 = 23 .3 kN/c rn 2
Limite superior da te nsão resiste nt e fi tração. com efe ito de int eração
U 250 x 29 .8 kg/m
0.64 tu- 1.93 X 1,4 T = 0.64 X 41. 5 - 1.9 3 X 1,4 X 4.2 1 15.2 kNlcm! )2f 12.7 mm (112· ) \
Comparação dos res ultados: .iJ 1 --1

='II Ç,~~
1 1.3 > 1,4 X 4.21
15,2 > IA X 6.82 +++t-+ 720 kN
Co ncl uímos quc o s parafusos ASTM A30 7 d = 16 mm (5/8") sati sfazem os critérios de se~
gurança.

3.5.8 Repetir o problema anterio r, substituindo os parafu so s comu ns po r parafu so s de alta re-
+-++1'-+
sistência A325, com rosca fora do plano de co[1c, em ligação do tipo atrilo. TI I I I
Solução
381 j 57 j 57 j 57 157 1mm
Admitindo que não há deslocamento entre as peças ligadas. o cálculo pode ser feito com
seção homogênea igual à área de apoio d 3s cantoneiras, 200 X 300 1111112. (a) (b)
Tensão de tração no topo da chapa
Fig. Prob1. 3.6.5
6 X 1500 12 X 85 kN
, ~ ~ O 50 kNlcm' <' ~ --- ~ 17-
l, 20 X 30 2 ' h .. 20 X 30 'em ! 3.6.6 Determinar o número mínimo de parafusos A325 de diâmetro igual a 22 111m (7/8") neces-
Força solicitante à tração devida ao momento na região do parafuso superior sários para a ligação a tração da figura. Admitir que as chapas dos nanges são baslante rígidas.

T, " ( 10 X 5) X 1,4 X O,5 ~ 35kN


A força TJ atua no sentido de descomprimir as peças lig adas. Como não há sepamção entre I - l
as peças (f, < t e,,) O acréscimo de fo rça de tração no parafu so em relação à protc nsão inic ial é
pequeno (ver Ite m 3.4.3 ).
Força solicitante de corte 1 1
VJ =
I,4 X -
100
12
~ 11 .7 kN ~ 1 ,

Esforço rcs i"ie nte :lO COrle de UIll p ' lraf uso d
R, = 0 .65 X OA2 X 82.5 X I ,98
= 16 Illlll (5/g")

~ 44.6 kN
t 500 k N ~ Fig. Probl. 3.6 .6
76 E',r:..;' ):-/·'. ....: 1-.'/)

3,6.7 Um" I. /!;'r';; ,1>; I.jg;t~:ão rCl;cbl' uma car~a inc linada de 120 kN , Os c~ncct ores são parafu _
1\ ~(J - dl<Hllc tro li = 25,4 IBm ( I ). Com cspaç.lIl1cntos padroni zados. mos trados na
\1)\ CClJ I IUJI \
. fi 'ura (';d c lJl;tf " IIlimcro de p:lrafusos llccess:irios por fita vertical. Determi nar:l espessura
1ll~J ll l lla d'; c h;'r';' ;,;' 1a que a prcss.l0 de apoio não sej a dClennillallle. Capítulo 4
200mm

3
LIGAÇÕES COM SOLDA
F=120kN
\'
t
O O
3d
O O 4.1 TIPOS, QUALIDADE E SIMBOLOGIA DE SOLDAS
3d
O O 4.1.1 Definição. Processos Construtivos
3d
A solda é um tipo de união por coatescência do material. obtida po r fasfio das panes adjacentes.
O O A energia necessária para provocar a fusão pode ser de orige m elétrica. químic :l. ó pti ca ou
mecâni ca .
As soldas mais empregadas na indústria de construção .. fio as de energia e létric a . Em gera! a
S,Sd
fu são do aço é provocada pe lo calor produzido por um arco \·ohaico. Nos tipos ma is usuai s, o
Fig. P,obr. 3.6.7 arco voltai co se dá entre um e letrodo metáli co e o aço a sold ar. have ndo deposição do materia l
do eletrodo (Fig. 4.\).
O matelial fundido deve ser isolado da atmosfera para e\'itar formação de impurezas na solda.
O isolamento pode ser fe ito de diversas maneiras. sendo as mais comuns indicadas na Fig. 4.1:
a) eletrodo mllIJulll revestido - o re vestimento é consu mido juntamente com o eletrodo,
tran sfonnando-se pal1c em gases inel1es. pane em escória :
b) arco submerso em material grall/(Iarfusil'el- o eletrodo é um fio metáli co sem reves-
timento, porém o arco voltai co e o m:::tal fundido fi cam isolados pelo llIal erial granular.
A escória, produzida pelas reações químicas do revestime nto. tem menor dens idade que o
metal da soida c, em geral, anora na superfície , devendo ser retirada após o resfriamento.
A solda de e letrodo manual revestido é a ma is utilizada na indústria. O processo apresenla
enorme \'ers<ltilidade, podendo ser empregado tanto em insta lações industri ais pesadas quanto
em pequenos serviços de campo.
O processo de solda por arco voltaico subme rso é largallll:nte utili zado em trab'llhos de ofi -
cina. Ele se presta à automatização, produzindo solda de grande reg ularidade.
A ruptura de uma ligação soldada pode se dar na seção do material depositado (metal da
solda), ou na interface entre o material depositado e a peça (metal-base).
Na fabri c'lção de estruturas metálicas soldadas, devem ser tCllladas precauções com a retra-
ção da solda após o seu resfriamen to, o que po de resultar em di storção dos perfis. Por isso, a
seqüênc ia de soldagem deve ser programada de maneira que di storçõcs causadas por uma sol-
da sejam compensadas por outra. A lém di sso, o aquecimento e o posterior resfriament o diferen-
ciados e ntre partes do perfi l. produzidos pela solda, resultam em ten sões res iduai s internas nos
perfis (ver Seção 1.8).

4.1.2 Tipos de Eletrodos


Os detrodos utilizados nas soldas por arco voltaico são \'aras de aço-carbono o u aço de bai -
xa liga. Os eletrodos com revestimento são des ig nndos segu ndo ASTM por expressões do tipo
78 ESIRUIURAS DE Aço
lJcACO(S COM SolDA 79

~ ... Máquina de solda


(gerador de corrente 4. 1.3 Soldabilidade d e Aços Estruturais
continua)
1\ <;oldabilid·,dc I..]()S aços rcnc te a maio r o u Illenor fa ci lidade de se obter uma solda n: ... istcn-
te e SClIl lrinca\.
Dada a enorrnc impontmcia assumida pela solda no" úllilllO~ (kcl:l1i()~. as fonl1ltlaçôes quí-
micas dos aços v i ~alll sempre a obh:r produlOs ~o ldáv e i ~.
Os açm-caroc,no até 0.25'h- C e 0.80%- ]\'111 são !'oldfive is S(''11 c u i d ad ()~ e . . p;,."'c ia i<,. Para t eorc~
Arco de carbono superiores a 030% é. ~ m ge ra l. necessá rio um preaquecimemo e t:m resfriamc!lIo
lento, pois as soldas sem esse tr3lamenlO apresentam ductilidade muito pequena. Os aços de
Escória baixa liga sem e com trata mento térmi co sii.o gera!menle sold ..lveis. devendo adotar-se eletl o-
- \ " ) _~~es
Máquina de solda
dos adeq uados c e"e t~tualt1l c nl e preaqueci me nto do mct; ll-h;t;';c.
Para o:> aço A36 utili7.arn-se elet rodos E60XX e E70XX d<l tipo comum ou baixo hidrogênio.

"Clald~~Olda~OI~~\ ~ Para O~ aços de haixa liga (A242. :\44 1. A572) recomendam-se clel1wlos E70XX ou E80XX
do tipo baixo hidrogênio.
De grande illlportiincia em qualquer C:';'0 é evitar-se () res friamento repellti no da ~o lda (por
\ Metal-base exe mplo com água). poi s nesse caso se forma no localulHa estrutura cri sta lina dura f ' qllebradi -
ça. com propensão à ruptura frági l (aparec ime nto de trincas).
\ Metal da solda fundido
(a) Eletrodo manual revestido
4.1 .4 Defeitos na Solda
A s so ldas podem aprese ntar grande variedade de defeitos. Dentre eles podemos c itar (ver
Fig. 4.2):
Elelrodo
a) !IIS{iO incompleta. pCllelraçâo il/adequada - decorrem em geral de insuficiênc ia de cor-
Escóri a Material fusivel rente;
~ \
b) poro.üdade - retenção de pequenas bolhas de gás durante o resfriamento; freqücnt ememe
causada por excesso de corrente o u distânc ia excess iva entre o eletrodo e a c hapa;

t;;:!:~:;:';W:: ~~
c) illclusiio de escória - usual em soldas feitas em várias camadas, quando não se re move
totalmen te a escória em cada passe;
I d) fiss uras - as fi ssuras na so lda pode m ser cau sadas po r resfri amento rápidu do materia! ;
esse defe ito é em geral evitado cont rolando-se a veloc idade de resfriamento. Os aços de
baixa liga. quando soldados. são sens íveis à fi ssuração a temperatura a mbiente por efeito
dc fragi li zação do matcri al-base; este efeito é minorado com preaqueci mento do me tal-
(b) Eletrodo sem revestimeflto. Solda de arco submerso
base e ulil ização de e letrodos com reveslime nto de carbonato de sódi o (e letrodos de bai-
Flg. 4.1 Soldo elétrico com e lotrodo. xo hidrogênio).

E70 XY, onde:


E e letrodo
70
X
res istência à ruptura da solda em ksi
n .... q ue se re fere à pos ição de soldagem satisfatória (1 - q ualquer posição; 2 _
t V }
some nte pos ição horizontal) (a) Penetração inadequada (b) PorosIdade
Y n.O q ue ind ica tipo de corre nte e de revestimen to do eletrodo.
Os princ ipais tipos de e letrodos e mpregados na indú stria são:
E60 f. ~ 60ksi ~ 4 15 MPa
E70 f. ~ 70 ksi ~ 485 M Pa
Os eletrodos sem revestimento. utili zados n;JS solda s com arco submerso. recebe m tamhém
f YIP
denominações munériças cO llvencionai s indicaTivas de res istência (em ge ral 60 c 70 bi) e ou - (c) Trincas
tras propriedades, iniciadas pela letra F.
Fig. 4.2 E~cmp4os de defeitos de solda
111
ESTRl1l1llJ/V. IA r,(/ } UGAÇOES COtvI SoLDA 81
80
111
4.1.5 Controle e Inspeção do Solda
Em fat:c da g f<llI ck <,c ll , ihilidadc a de.feitos. a s~ lda deve ser se mpre fe it a em condições con-
c t. '
U - -- - - ' L--_ -"ll /_--'
(b) Chanfro em bisei simples
III
tro l; das. A /Infl IJa ;UIll:fl c ana da "A mc l"lt:.an \~ddlng S?Cic1Y" A ~VS D 1. 1 contém as cspccifi- (a) Sem chanlro !ti
- ~ '0" ' 1'"'10 ,te :-.nlda ~s tflJlurallllclulndo téCIlI C:'IS. qualificação dos soldadores c pro-
caçoes par" l: ... l .... ~, . : . ' , .;- . ' . • . '. 1
cedimCIlIO<, d e ill:-,pl:l.;ao, o ;., ~ltI.llS S,I(l .t.\lnbe~l.\~otdJos P?la norma ~rasllclr<l NB 14 . . . IM!
Nas estrutllras CI III IUlIS ullll za-sc a lllspcçao ,",Isual por lll.spctor tremado, na qual venftcam - C>-,,--li-----' '---_ _(~'_'>·
- ~-.ç.:..2_;'_ - . . . 1 li
se as dimcll'I)l'S d e SI lida (~crôllll1: nl: com auxilio d.c gabantos esp~c i a i s) e o bse rva-se a ocor-
rência de (kkito:-. t:OI1H~ pcnctr:tçao lI1adcquada c Irmcas s1.lpcrfic'<IIs: . (c) Chanfro em bisei duplo (d) Chanfr0 em V simples
li
Na." imltÍ',ll'ias de per! ISsold:ldos e nas t.:struturas de grande responsablhd:ldc (por exemplo, po n-
tes soldad:I"J ulili/~ UlI ~<' em.aios n:lo-destlllti vos como ultra-som, radi ografia ou líquido penetrante.
L~<'
---<=-- .'>--'- - - '
r
(e) Chanfro em V duplo 'I
4.1.6 Classificação de Soldas de Eletrodo Quanl0 à Posição do
Material de Solda em Relação ao Material-Base fig , 4,4 Tipos de soldo de entalhe com penelraçóo to tal

Na Fi "_ ·1.. \ ;I IJfe :-,c lllall\\IS I'S ti]>os de so lda de e le trodos. confor me a posição do matcrin l de ,-
solda elll~n: la" ;'lo ; 11) 1I\;III'ri al a :-.oldar (material -base) .
Nas sol,!:!s de 1' l1lall ll'. 1IIIII't:ll de so lda é co locado diretamente entre as peças metáli cas, em
geral dentro de dl<lIlfros. i\ s(~ld:~ pode ser ~e penetração total ou parcia l. Os c hanfros podcm
scr de di vt.:r~;I:-' fllfl\\;IS. 1'1)1110 lIuhcado na Flg. 4.4.
Nas solda ~ de filete. 111I1:11t.'rial de solda é d e l~sjt ado nas faces lat c rai~ dos elementos ligados.
Nas soldas de t;\l IIP;-\lll' til' ranhura. o malenat de solda é depositado e m orifícios circu lares
o u alongados killlS elll IIl11a das chapas do matc ri al-base, C~I
(a) ligação de topo
\ c
u
(b)ligação em T
u
1-- -----,
(c) ligação de canlo

~JtI
~ -- e - - -.::::::=J 1--

c_ ~-~
1--
(d) ligação com Iranspasse
E (e) Ligação em paralelo
Flg. 4.5 Tipos de IIgaçôes soldados. segundo a POsição relativa dos peços.
-'
(a) Solda di' entalhi' (pn'Ovt' welei) (c) Soldas de filete (filiei wefd)
ligaçM de topo

4.1 .8 Pasiçães de Soldagem com Eletrodos


Na Fig. 4.6 ind icamos as posições dc soldagem que podcm ser utilizadas com elet rodos,

~~
A posição plana produz o s mel hores resu ltados, sendo utili zada prefcrencialmclHe nos tra-
balhos de oficina, quando é possível coloc ar as peças nas posições adcquadas. As posições
horizontal e vertical sâo usadas correntemente em trabalhos de oficina e de campo. A posição
sobrecabeça é a mais difíci l, sendo seu e mprego limitado a casos espec iais. Trata-se de uma
scldagcm mais susceptível a defeit os, em particular à ocorrência de inc lu são de escória, pela
sua menor densidade em relaç50 ao m etal da solda.
(b) Solda di> en talh:~ I!"XM? ",elei) (d) Soldas de orificio ou tampão. circular (plug weld)e
ligaçAO t!11l T alongado (slOf weld)
4.1.9 Simbolagia de Solda
Fig. 4.3 · I~""''.$ <.1,' ~,),~:.:o~ ~.-../codo$. segundo o posição do soldo em reloçõo 00 material-base.
A fim de faciiitar a represe ntação nos desenhos dos tipos e dimensões cc soldas desejadas.
adotou-se uma simbologia convenc io nal.
A simbologia de solda da nonna brasileira se baseia nas normas americanas AWS. Na Fig.
4.1 .7 Classificação Quanto à Posição Relativa das Peças Soldadas 4,7 , reunimos as principai s regras para a representação gráfica dos tipos de soldas.
Na Fig,"'5 apn.' ~~'n1 :lm(lS diversos tipos de ligações soldadas classificadas segundo a posi- A Fi g, 4.8 ilu stra di versos tipos de ligações soldadas com as respec ti v<ls si mbologias e des-
ção relativ:l das ]X,-:IS s\,ldadas. crições.
UGACO!;S COM SOLDA 83
82 ESTR UTURAS DE Aço

I Simbologia de Solda
c. - ,,
Enta l ~e _ I
- --1I
-~. I
V l I-~ ~ _'.
Filele
I V~i,e
I J
ao Sem V : ---------.,---
I Tamp I ch"lm I U _,

~ b,.
(a) Pla'13 (b) Horizontal
(fIaI)
-~-
, Chapa de Solda em Solda de Acabamento
espora toda a volta
- _.
campo
I
Plano Convexo 1

J O L~J ~J
'11

l J1IL
Tipo de acabamento - ___ --...... C ~ Simbolo do acabamento
-'
ÂngulO de chanfro _~------- A / Comprimento do cordão
(e) Vertical (d) Sobrecabeça
(overhead) Abertura da raiz ~ Passo (espaçamento centro a
figo 4.6 Posições de soldagem com eletrodos
- R l /centro das soldas)
Omi~r quando
;lao houver ~
particularidade
Dimensão

. \
ru2
2 ~I
.g~ )
<ti <ii (
, ' , _______ S:mbolo de solda de ca;npo

51mbolo de solda em
, S / -; -''6 L.P / todaavolta
4.2 ELEMENTOS CONSTRUTIVOS PARA PROJETO Especificações I o , Extremidade da seta

4.2. I Soldas de Entalhe I


~
.D
o ~ . 'I
u·_ ~
'\ / Indicao Ivcal da solda
j/~ ~ 5-§.)
As soldas de entalhe são, em geral, previstas para total enchimento do espaço e ntre as peças
ligadas. Utiliza-se então nos cálculos a seção do metal-base de menor espessura (Fig. 4.9a). Símbolo básico da solda Linha de referência
ou referência de detalhes
Quando o projeto prevê enchimento incompleto, com chanfro em bisei ou em V, a espessura
efetiva r, é tomada igual à profundidade do entalhe menos 3 111m, quando o ângulo da raiz do
entalhe fica e ntre 45° e 60°; quando este ângulo é maior que 60°, toma-se t~ igual à profundida-
de do entalhe (Fig. 4.9b). Com chanfros em J o u em U, a espessura efetiva é igual à profundi -
dade do chanfro.
Nas li gaçõcs de topo de chapas de espessuras diferentes quando a parte saliente da peça mais
,/ S : L·P <
espessa for superior 8 10 Illm, deve fazer-se um chanfro, como indicado na Fig. 4.9a, para evi-
tar concentrações de tensões na seção de transição. A ligação de chapas com largurCls diferentes Pernas verticais sempre à esquerda ~ V V
se faz com curva de transição, também para evitar concentração de tensões.
As gargantas de solda com penetração parcial (Fig. 4.9b) são projetadas com espessuras As soldas dos lados próximo e distante têm a mesma
mínimas construtivas (r, min), a fim de se garantir a fusão do melai-base (ver Tabela 4. 1). dimensão, salvo especificação em contrário . As dimensões
dos filetes devem ser espeCificadas nO$ dois lados.

Fig. 4.7 Simbologia das soldas (American WeldinQ Society).


4.2.2 Soldas de Filete
As soldas de filete são assimiladas, rara efeito J c cálculo, a triângulos retângulos. Os filetes
são dcsignaJos pelos comprimentos de scus lados. Assim, um filete de 8 mm significa filete de
lados b iguais a R 111m . Um filete 6 mm X 10 1l\1ll designa filctc com um lado de 6 mm c outro
"11
I 'I
8' ESTRUTURAS Df: AçO
lIGAÇÕES COM SoLDA 85

<,o
~ ~ '.
I , '"
Ir 3:
(a) Solda de fil ete, de oficina, ao longo das
faces 1-3 e 2-4: as soldas têm 50 mm de 5 t j
2 4 +'
comprimen to; o elel rodo a ser usado é
E60.
~1 :2.5
r-- -~ ---r
t ·= ,
k[]
(b) Solda de filet e, de ofi cina. dimensão
)!-'- - - ....
- -
8 mm em toda a volta. (a ) Com penetração total

I
5 ",40-1 50
5 174 0-15° , B
)
I

,.
"(...:..'1
(b) Sem penetração to tal
t=y

"u
( 4 5°
(a> 60° )
t = y - 3mm
,, 60")

,ai I t, (c) Solda de filele, de oficina, dimensão


5 mm inlermilente e alternada . com 40 mm
de comprimento e passo igual a 150 mm.
Fig. 4.9 Emendas de entalho. com chanfro em bisei ou em V. Espessuras eletivas do soldo

150 "". Corte aa t Tabela 4. 1 Dimensões Mínimas das Gargantas de


Solda de Entalhe com Penetração Parcial (1. 2)

j """ '40 ESl'e.ull ra da chapa


IIWÜ gms.m
Gar,!t(l ll/(I de solda com
pel/e /ração pmó(11
e mllllll I, ,,,,. (mm)

até 6, 3 3

.:q h r 6,3- 12.5 5


= 12,5- 19 6

/{~
19-37 ,5 8
(d) Solda de entalhe em bisei de um sô 37,5· 57 10
lado, de campo, com chapa de espera: a 13
57-152
sela aponta na direção da peça com
chanfro; chapas de espera são indicadas Acima de 152 16
em soldas de um s6 lado de penetração

t Corte cc Peça com chanfro


total, com o intuito de evitar a fuga de
mate-rial da solda e a conseqüente

Chapa de espera?
s;;g t penetração inadequada.
de 10 111m. Na ma ioria dos casos. os lados dos fi letes são iguai s. Denomina-se garganta do fi -
lete a espessura desfavorável I, indicada na Fig. 4.10, pema, o menor lado do file te e raiz a
interseção das faces de fu são.

Di
f
<f. K
45' to t (e) Solda de entalhe dos dois lados com
chanfro em bisei a 45'.
A área efetiva para cálcu lo de um filete de solda de lados iguais (b) e comprimen tú vale :
tC = 0 ,7 bC
As soldas de fi lete reaJiz.1das pelo processo de arco submerso s..'lO mais confiáveis que as de ou-
trosprocessos. Adotam-se então e"pessuras efetivas maiores que as indicadas na Fig. 4. 10, a saber:
b :S 9,5 mm I, =b
e
(4. I )

(4.2 )

9°rteoo. b > 9.5 mm I, = r + 2.8 mm


Os filetes de solda devem ser tomados com certas dimensõcs mínimas para evi tar o resfria-
mento brusco da solda e assim garantir a fusão dos materiai s e :ni nimizar distorções. A dimen-
são (lado) mínima do fil ete é dcterminada e m função da chapa mai s grossa, confonne indicado
na Tabela 4.2. Ent retanto, o lado do fil ete não precisa exccder a espessura da chapa mais fina ,
Flg. 4.8 E)(emplos de ligações soldadas com as respectivos simbologias e d escrições.
a não ser por necessidade de cálculo.
IJGAÇOES COM SoLDA 87

86 EsrRUlURAS DE AçO

4.3 RESISTÊNCIA DAS SOLDAS


D, b ,
1 = ----
- ___ ~b.
4.3.1 So ldas d e Entalhe
t ,: O.7b
.. ~
...... s resi:-Iências de cálc ulo das ;;;oldas ~;IO dadas cm função de uma área efetiva de ~ol(b .
A ~ ::: I, (
(4.4)

1
onde I, espessura e feti va (ve r Item 4.2. 1)
b,1 êri· i ,$' e == comprimento eíeti\'o.
,(0&('0

~ ~' ")
Para soldas de e!~talhe dc pene tração lOtai suje itas a tensões de compressflo ou tração. para -
lelas O~l perpe ndicul ares ao cixo da sold;; , a~ resistências de cákul(} são obtidas com ba"e no
fi. ( '" I
1 /;'
~ escoamento do melai-base (f,)
(4.5(/)
/
Raiz
R., ~ '" li.. ~ 0.9 A .. (,
1- - 1 - I Para soldas de ellta!he de pe netração pmcial sob tração ou comp ressão, paralelas ou p..:rpc n-
b,
b dic ul an:s ao e ixo da so lda, a resistênc ia ~ dClenn in~lda co m o menor valor t; ll trc a~ Eqs. 4.)(/ \!
Fig. 4.1OFilete do soldo. Seção real e seçõo toónca do solde' Espessura tdo gnrgo()tQ do file te. igual à distancio
do raiz ó foce teólica CIO soldo, O menor IodO é denominado perna do filete 4.5!J : (4.5/})
R, ~ <I, R" ~ 0.75 A .. (0.6fJ

Tabelo 4.2 Dimensões Mínimas de Filetes de Soldo ondefM ' = te nsão resistente do mctal da solda .
Para te nsões de cisalhame nto, as tensões atuando c m direções di ferentes S;IO co mbi nadas
(AISC. NB)
vetorial mente. A resistência de projelo Rdé dada pelas seguintes expressões, adolando-se o menor
ESIJ('.~.WI"(I c/a cluq)(lll/aü grossa (111 111 ) uu:o ti"~ fikll' (b)
\"alor:
até 6.3 3 111111
_ metal-base (4.60 )
6.3· 12.5 5mm
R, ~ 4, 1/" ~ 0.90 A. (O.6f.)
12.5· 19 6mm
> 19 8mm _ metal da solda (4.61»
R, ~ '" R. ~ 0.75 A. (0.6f.)

As dimensões rmÍx imas a adotar para os lados dos filetes são condic io nadas pela espessura 4.3.2 Soldas de Filete
da chapa mai s fina (Fi g. 4.1 1). As resistênc ias das soldas de tile te são dadas em função das áreas
e,
Num fil e te de solda de comprimento em cada extremidade há um pequeno trec ho em que A ", = área do metal-base = be
(4.7a)
(4.7b)
a espessura da garganta c<li até zero. Levando isso em conta, as nonnas ale mãs consideram como A". = área da solda = te
comprimento de cálcul o o comprime nto tOial reduzido de uma vez a espessura da garganta em
cada extremidade. A no rma bras ile ira, baseada na americana, considera o fat o de outra manei - onde t = espessura da gargallla (ve r Item 4. 2.2)
ra, e specificando comprimentos mínimos construtivos do co rdão de solda. a saber: Para esforços so licitantes de tração ou compressão atuando na direção parale la ao e ixo
longitudinal da solda. a resistê ncia de c álc ulo do filete pode ser determinada com os parâme-
2:: 4b 4: 40 mm.e (4. 3)
tros do metal-basc .
O s esforços solicitantes em qualquer direção no plano perpendicular ao e ixo lo ngitudin al da
sclda (ver Fi g. 4, 12) são considerados. para efeito de cálculo. como esforços ci salh antes. A
resistê nc ia de cálculo pode ser obtida com as e x.pressões seguintes, adotando-se o menor valor:

- metal-base (4.80)
R, ~ '" R. ~ 0.9 A. (0.6f,)
- metal da solda (4.Eb)
~ J0"", R, ~ '" R. ~ 0.75 A•. (0.6 f ..)
f 1_,1 _;-::-:-,+ Quando a solda esti ver sujdta a tensões não-unifo rmes, a resistência pode ser determinada
em termos de esforço por uni dade de comprime nto, com o menor valo r entre os dois seguintes:
1< 6.3 1mll bmâ~ - b mã~ náQ·espoc!hcado
I (4.8c )
1 ~6.3mm b ll1é ~ - ( - 1.5mm - m ctal - ba~e 0.9 /} (0.6f.) (4 .8d )
- metal da solda 0.75 I (0.6f.)
Flg. 4.11 Dimensões m 6~imas dos lados de filetes do $Olda.
~
88 ESTRUTURAS DE A ç o lJGAçOEs COM SoLoA 89

Para um filete de lados ig uais a b, garganta / c comprimcnto (' te m-se . na Tabe la 4.3 , os V;t - Estas fo rças são somadas vcl orialmclltc. produzindo um;) força resultante q ue deve ser infe-
I()~esda res i:: . tência (tens[)es em M Pa) para os <Iças c eletrodos usuai s, obtidos substituindo-se b rior aos valores dados pelas Eqs. 4.8c, d.
por :/0,7 nas Eqs. 4.8. Os va lores numé ricos da Tabela 4.3 ind ica m as tensõe:) res istentes de
d lcu lo em MPa, referidas à área de solda A ~ = t . (em mm ~ ). e 4.4.2 ligaç ão Excêntrica por Corte '1J;l
Na Fig. 4. l 3a, ve mos a ligação soldada de lima chapa e m consolo. com uma carga e xcêntri - 1ft
Tobela 4. 3 Tensões Resistentes de Côlculo
ca. Para efe ito de cálcu lo. consideramos na Fig. 4. l 3b as áreas das gargantas rebatida~ no plano
do consolo. A fo rça aplicada F te m uma excentricidade e em relação ao centro de gr<lv idade da 111
Res;stt!lIôa dJ H.~ = 1'... t . i. em M Pu
1', .. área de solda. E la pode ser reduzida a uma força cen trada F e um momento te. O dime nsiona-
Aço Efetrollo II1l'flIf-fmse lII('ta/ da soMa mentO se faz com as mesmas hipóteses adot;ldas nas ligações de concctores com carg as excên- 'li
MR250 E60 192,S/C
tricas. A ten são c isa lhalltc TI' proyocada pe lo esforço ce ntrado F em um pOnto qualqu e r do cor-
186,S It'" 'I
dão de solda é dad3 pela equação:
MR250 E70 192,8 d '" 218 .3 te F
7,
AR345 E70 266, 1 rr ~lf
218.3IC'" ,I
A tensão c isalhante provocada pelo momento Fe se calcu la com a equação:
·D~lcrll1in~mc no C: Ul1clhio!lar1lC!lIO. 'f.\1
.,
Fe (4.9)
' ,l i = - r
Ir
4.4 DISTRIBUiÇÃO DE ESFORÇOS NAS SOLDAS
ou decompondo-se nas duas direções x c y !,.J
4.4.1 Composição dos Esforços em Soldos de File te
Fe Fe (4.10) .1
'T, = -y T, = - x
Nas soldas de file te. q ua lquer que seja a d ireção do esforço aplicado . admite-se, para efeito Ir Ir
de cálculo. que as te nsões na solda sejam de c i sa lh am ~ .. lo na seção da garganta.
A Fi g. 4. 12 mostra um fi lete de solda, com garga nta / e comprime nto suje ito a um esforço e onde Ir = momento polar da área de solda referida ao centro de gra vidade. "
veni cal F, e um hori zontal F,. As tensões de corte na garganta de solda são calcu ladas co m as O mo mento polar de iné rc ia 1,) pode ser ca lculado com a soma dos momentos de inérc ia re- -I
eC] uaçõcs tangulares I, e I,. da seção de solda. Os momentos polares Ir para diversas seções de so lda são
fo rnec idos na Tabela A5.2 , Anexo A. para espessura de garganta 1 = 1 e são proporc io nais a (, l'
F. já que a espessura é peque na. Sendo assim, as Eqs. 4.9 e 4. 10 pode m !'er reescritas em termos
'T. = --;e 'T F,
, = --;e de esforços por un idade de comprimento
Multiplicando-se as te nsõcs pela espessura (obtêm-se esforços por unidade de compri mento:
F F e
h~ê !,~; ,(

~,- F = =IÍ ' F'l


Fy
Fx

,,, )~ ;-'-.
Fx
Fres
,,
1
1'\
(
L ___ ____ ~: TM
T,
Fy
(a) (b1

Fig. 4.13 Ugoçào soldada com carga cisolhante excêntrica: (a) esquema do IIgaçõo; (b) órea de c6tcuto do
cordão de sotda. obtido por rabatimento do garganta sobre o p :ono da chapa. Admite·se que o eixo do cor-
Flg. 4. 12 Composiçào de forças de clsolhomento no fileta de solda. dão de solda coincide com os bordos da chapa.

,
90 ESTRUTURAS DE Aço lIGAÇOfS COM SoLDA 91

F deve ser comhinada \'elOrialmcntc com a tellsão hori70ntal dada pela Eq. 4.13.
./; = TI I = ~( (4.11 ) Soldu.\' rmIlSI'l'r.\'lIis. Na Fig. 4.1) \'l'1110\ a ligaç;\O ... oldada entre uma viga c urna coluna. Na
Fig . 4.1 Sh llloslrarnllS um corle na scçào de solda. com as :írl'as das gargantas rebatida ... (no
Fe
(4.12) caso dc soldas de fi\eIL'). ,\ ligaç;10 transmite UITl e<;fo1"(;o cortante V c um momento M .
.l;t = T" f = -'-,,-"(-1-:- "I) r
O csforço cortante produ? ullla lel1S;\o de cisalham .... nto vertical (Fig. 4.15c). Como os lhngc\
Estes esforços devem ser sornauos vetorial mente e comparados aos esforços rc.-,istentcs das do perfil tr.lnsmitcill tcns0CS ci ... alhantcs muito haixas. develllOS contai' nl'Ss\..~ caso somel\te VHll
Eqs. 4.Rc. d. os cordões da alm a da viga. Tem-se enl ao:
v
4.4.3 Soldas com Esforços Combinados de Cisalhamenlo e Tração ou
,= (4. 16)
2"'11
Compressão
o momento netor produz tensões a. dadas pela Eq. 4.14. Com as propriedades geomét ri ca.;;
Soldas longiTudinais. Consideremos a seção de perfil I soldado da Fig. -1.140. A ligação da da seção resistente composta das -.:eções d:l garganta de solda n:batidas utiliza se lima COlllpO-
alma cüm o nange pode ser por solda de ent<l lhc (Fig. 4.1 4/» ou solda de filete (Fig. 14.4c). siçao vetorial arbildria:
Se na seção con:, idcíada atuarem um esfo rço cort<lntc Ve um momento netor M. os diagra-
mas de tensões c isalhant e (7) e normal «(.r) são dados pel<l resistência dos materiais: T \O"~ + Tj ::S '.o, (4.17)

VS A tensão normal CF pe rpendi cular J direção do filete é tralada na Eq. 4. 17 como tens3.o de
7= - (4.13)
,& cisalhantc hori zo nt al. combinando-se vetorialmenlc com a tensão cisalhante vertical dev ida ao
M c~;forço cortante.
(1" = I)' (4.14) A Eq. 4.1 7 também pode ser esc rita em tcrmos de esforços por unidade de compri mento.
onde S = momento estático da chapa do f1angc do perfil referido ao eixo x;
I = momen to de inércia do perfi l em relação ao eixo x.
Para solda de entalhe (Fig. 4. 14b) , a largura b na Eq. 4.13 é a espessura (u da chapa d" alma.
l~

, ~l"' I OJ
Para solda de filete (Fi g. 4. 14c), b representa a soma das gargantas dos doi s cordões de solda.
De acordo com as normas A ISC e NB 14 este tipo de ligação pode ser calculado sem con-
sideração das tensões nom lais, i.e .. verificando-se apenas as tensões cisalhantes.
Efeitos locais, como os de carga concentrada (Fig. 4. 14('), devem ser levados em conta. Neste

l
caso, a tensão vertica l nas soldas de filete
p
(4 . 15)
r ~ 21(0' + 21{)
Ib) (c) (d)
(,)

~ p
Fig. 4. 15 Solda com tensões cisolhontes combinados com tensóes normais (solda transversal).

~- a'- '"
ty ,- -'-- r - - - lS

TIlJ
?
-: ir
11 1111 1111 4,5 COMBINAÇÃO DE SOLDAS COM CONECTORES
o trabaiho conjunto de solda e conectares é influenciado pe la rigidez de cada um dos tip()S
I,-- de ligação uti li zados .
x Em construções novas. os parafu sos de alta resistênc ia, em li gações por atrito, podem ser
(b) (c)
considerados trabalbando em conj unto com soldas. Nas combinações de soldas com parafusos
comuns, ou com parafusos de alta tensão em ligações por apoio, as soldas devem ser

la) Id) lei


1 dimensionadas para resistir ao total das solicitações de cálculo da ligação.
Em construções existentes, reforçadas por soldas, os rebites ou parafusos de aha resistência
já existentes podem ser considerados para resistir às solicitações da carga permanente já atuan -
te. As .~olicitações devidas aos novos carregamentos devem ser resistidas pe las soldas de refor-
Fig. 4.14 ligações do o lmo com flonge de viga (sotda longitudinal). ço que forem acrescentadas à ligação.
UG AÇOCS COM SoLDA 93
92 ESTRUTURAS DE Aço

Corte AA
4.6 PROBLEMAS RESOLVIDOS r-_
_..
90 kN A 12 x 127 mm
4 .6.1 Urna placa de aço 12 tl1111. :iujcita :1 traçiio axial de 40 kN. está li gada a uma outra placa 12 _ , I -.. 1
1~- - - -·
Jll1l1 formando um perfil T. por meio de solda. Dimensionar a solda usando eletrodo E60 e aço
ASTM A36.
I I( J
{-
180 kN
~ ,
_A
/ 10x75mm
Corte AA c::;tl 12 mm
101
(a)

-- :[f== ---
figo P,obl. 4.6.2

100
r 40 kN 40kN

A A
L . ~_ !
Solução
Admite-se para o fdete de sold,t o :ado mínimo cspccilicado na Tabela 4.2. Para a c h apa
Ill~li s grossa 12 111m. tem-se- b = 5 mm. As áreas efe tivas de melai-base c de solda são:
A" ~ 4 bf ~ 4 X 0 ,5 ~ 2.0 f e
A. ~ 4 X 0,7 bC ~ 4 X 0.7 X 0.5 r~ 1.4 e
Corto 88 Es forço so licitnnte de cálculo
S, ~ 1,4 X 180 ~ 252 kN
-.,.

=F ---
40kN 40 kN Es forço resistente de cálculo
10 Í" e-
18'-1 1
_ metal-base (Eq. 4.8a)

--P R, ~ 0,9 A. (0,61,.) ~ 0,9 x 2,0 e X 0,6 X 25 ~ 27 r


_ metal da solda
Flg. Probl. 4.6. 1 R, ~ 0,75 A•. (0,6 f..) ~ 0,75 X 1,4 ex 0,6 X 4 1,5 ~ 26,1 e
Igualando o esforço resistente ao solicita nte, tem-se
26, 1 e=- 252:. e= 9.65 em = 100 mm
Solução H

a) Esforço solicitante de cálcu lo, admitindo carga variáv<'i de utilização 4.6.3 Calcular a ligação de um perfil L 127 (5 X 24, I kglm, submet ido à tração ax ial perma-
)

nente de pequena variabilidade. com utn g ll HeI indicado na figu ra. Aço MR250; eletrodo E70.
S, ~ 1.5 X 40 ~ 60 kN

--
b) Dimensionamento com solda de filet e
Admitindo fil ete de solda com lado mínimo indicado na Tabe la 4.2 (b = 5 mm), obtêm-se:

--.,___
- metal·base (Eq. 4.8a)
R" ~ 0,9 A. (0,61,.) ~ 0,9 X 2 X 10 X 0,5 X 0.6 x 25 ~ 135 kN F, t,
- melai da solda (Eq. 4.8b) 1-
-
90.7
150k.N
R, = 0,7 5 A. (0,6f•.) ~ 0,75 X 2 X 10 x 0.5 x 0,7 x 0,6 x 41 ,5 ~ 131 kN
- - - - - - '-j 36.3 ~_e

O dimensionamento satisfaz com fol ga (RJ > SJ)


c) Dimensionamento com solda de e ntalhe de jJCnctração total (Eq . 4.5a)
R, ~ 0,9A •.1, ~ 0,9 x 10 X 1.2 X 25 ~ 270 kN
O dimensioname nto satisfaz com muita fol ga.
4.6.2 Qua l o comprimento e a espessura da solda de fil ete req ueridos para a conexão da figura? Fig. P,ObI. 4.6.3
Admitir aço ASTM A36 e eletrodo E60. O esforço solicitante é variável.
94 ESTRUTURAS [)( A co UGAÇOt:S COM SolDA 95

Solu ção Solu ção


Como a espessura da cantoneira é 12.7 I1m1 ( 112") l: a (1:1 chapa tamhêm. () lauo mínimo do Neste problema. o c" r(lr~'(l . . olic ilante (150 k:,\) é equ ilibrado pdm, -: .... ror\'o<, rc..,i"'h::ntc.., de
fik!c é b = 5 rnm. que v,uno!'> adolar 111.',,1(' problema . três cordões de "'(lld;J (F). F~ . I: ,).
Admitimjo-sc filet e de solda com lado b '- 5 mm, t ~Ill - ~C a~ scguilllcs re..,i..,t~ncia ... de prUjcto
Os esforço!» desenvolvido\ na!> \olda .. dc\clll ler resultante p:l'>sando por G (ct.!nlro de gr:\\ i-
(de t erminada~ pelo Illctal -ba ... c. Eq. 4.80):
(bdc do perfil L) para que nJo haja e feitos dc flcxIio na :-.olda c no perfil. I\s propriedades da
C;.lrllonc ira csI,io na Tabela 1\6.4. Anexo A. Os comprimento:>. das so lda:- s:1o r, c f: F "I:::' O.9A m (O.6.fJ = 0.9 X 0,5 X 12.7 X 0.6 X 25 = 1\5.7 ~N
Fazendo momen to em rclaçflo ao p OlHv A: F = 0 .9 X 0.5 t, X 0.6 X 25 = 6.75 ()
'J
F" ~ 0.9 X 0.5 t, X 0.6 X 15 ~ 6.75 (,
F I X 12.7 - 150 X 3.63 =O
Os \ '~lI orcs de F) ,! e F~,/ são determinados com as duas equações de equilíbrio:
F ~ 150 X 3.63 ~ 42.8 kN
I 12.7 FI ,! + F:.I + F ,,/ = 1.3 X 150
F, ,! X 12.7 -I F", x 6.35 - 1.3 x 150 x 3,63 = O
r: = 150 - 42 .8 = 107 .2 kN 6.7.5 (I') t 1'2 )+85 .7 = 195:. ( I +(~= 16,19<.'111
o comprimcll!o ( I pudl.: ser det erminaoo com a sol i ci(a~:1o de dkul0 1.3 X 42.8 kN. c a 87.:') fi + 544,2 - 707 .9 = O
resistência de dlculo dada pelo Ill(' 1l0r va lor das equações abaixo: (, = 1.91 Ctn = 20 1ll1ll
(! = [4. 28 c m = 143 mm
-- rnct<lt-basc
4.6.5 Calcul ar a li gaçãú do conso lo dado na fig~ ra. usando solda d~ fil ete, Admitir aço AST M
R,I = 0.9 X 0.5 fi X 0.6 X 25 = 6,75 fi A36, eletrodo E60. Carga atuante do tipo vari:ível.
- mela i da so lda
RJ = 0.75 X 0. 7 X 0.5 (', X 0.6 X 48.3 = 7,64 f, 200 200
----".' ~
Utili zando-se o eletrodo 1270, a resis tência é de fi nida pelo meta l-base.
Igualando a resis tênc ia à so li c it a\~ão, tem-se: 60kN y ~ 60kN

Ex
6.75 t, = 1,3 X 4~ ,8 .. t, = 8.24 c m "'" 90 mm
107,2
t1 = 42,8 tI = 20,6 c m = 2 10 IIUlI
300
Os comprimen tos dos fil e tes pode m ser reduzidos ulilizandü-se solda de maior lado. Ado-
tando-se, po r exemplo, b = 8 mlll , te m-se: 1
t, = 5,15 c m = 60 111m f-
t2 = 12.87 c m = 130 mm c;tJ19 mm
4.6.4 Reso[ver o mesmo problema anterior considerando o esquema de soldagem dado na figu -
"
(ai (b)
ra. Aço MR 250 ; e letrodo E70.
Fig. Probl. 4.6.5

Solução
O esforço ve rtica l de 60 kN pode ser tran sportado para o centro de gra vidade G dos cordõe:;
de solda (Fig. Prob l. 4.6.5b). Com isso os esforços aplicados são uma carga de 60 kN e um
momento M = 60(40 - x~).

E-
~· ~
a) Determinação de x.(

-
--y
Calcu lando o momento estático dos cordõcs de solda em relação ao eixo vcn ical passando
I 90,7 porG.temos
I 150 kN

I::::::::=~~:::::;:=:::::::jl--::f36.3
2 X 20( I O - x,) - 30 x~ = O
F, x, = 5,7 1 c m
í, b) E sforço solic itante por unidade d e comprimento devido ao cortante V = 60 kN
Consultando li Tabela 4.2. tomaremos como primeira tentativa b = 6 mm
c;tJ 12.5mm
V 60
0.857 k;\l/clll
!. ~ "iC ~
=
2x20+30
Fig. ProbL 4.6.4
96 ESTQUTURAS DE AçO UGAÇO[S COM SoLDA 97

c) Esforço solic it an te por uni dade de comprimento devido ao momemo M I..... 250mm
_ _I
M == 60(40 - x) = 60(40 - 5.7 1) = 2057,4 kN'cm 3/8" =9,5 rnm -

, 2 0,7XO,6 X30'
Ix = 0.7 X 06
• X 20 X I 5 • X + = 4725 em,
12
x - - - -- x 500 mm
I). = 0.7 X 0,6 X 30 X 5,'/P + 2 X 0.7 X 0,6 X 201/ 12 + 2 X 0,7 X 0.6 X 10(10 -
5,7 1)1 = 1280cm~ 1/4"=6,3 mm

I" = " + I ,. ::..= 6005 cm~


Alternativamente pode-se usar a Tabela A 11.2. Anexo A. para calc ular
-.,,//
y r
~ f Fig . Probl. 4.6 .6 I
8 x .W 3 + 6 X 20 X 30: + 30) 20 ~
14 297c m ~
(,,(I = I) =
12 2 X 20 +30 em IJllI
c v('rificar que Solução
a) Tensão de cisa lhamc nto atuante garganta da so lda (Eq. -lo I 3)
:~I11
~ ~i'~1
11;)
I,,;;;;: 111, (I = 1) = 0,7 X 0.6 X 14297 = 6004 cm ~
S = 25 X 0.95 X 24,525 = 582,5 em J
Os pontos mais solicitados serão os mais afastados de G. Nas cXlremidrldes livres dos filetes
horizontais. obtemos: 200 X 582.5 . ~
T,/ = 1,4 = 6,77 kN/em- = 67,7 MPa ,"
2 X O.7XO.5 X34416
2057,4 I II
r
)M"
=T I=- -
14297
X 15 = 2 16 kN/cm
'
b) Tensão resistente de projeto. referida à garganta da solda
- melai -base
- _ - 2057.4 20 - - ? 06 T,/re< = 0,9 X 0,6 X 250/0,7 = 193 MPa
f" ,- - " I - 14297 X ( 5.71) - _. kN/clll
- meta l da solda ,
d) Esforço combinado =

: l~
TI/" . = 0,75 X 0,6 X 415 187 MPa > To/
Somando os efeitos do momento e do cortante no ponto cOlIsidt!racto. leremos
e) Combinação de tensõcs norma is e de cisalhamento na solda
De acordo com a NB 14, nas soldas de li gação de mesas e almas de perfis soldados. o dimen-
f~ ~(0.86 + 2,06)' + 2. 16' ~ 3.63 kNlcm
siona mento da solda pode ser feito com as tensões de cisalhamcnto. sem considerar as tensões
normais de tração ou compreensão, paralelas ao eixo da solda.
I~
Esforço soli ci tante de cálcu lo
h := 1,4 x 3,63 = 5,07 kN/cm 4,6.7 A conexão do perfil VS 850 X 120 dada na fig ura foi feita por meio de solda de filete ,

e) Esforço resistente de projeto (Eqs. 4.8c, ti)


- melai -base
/,,«. ~ 0.9 X 0.6 X 0,6 X 25 ~ 8,10 kNlcll1
Pede-se para verificar as tensões na solda . Aço MR250; eletrodo E60. Cargas variáveis.

350
t
,
~I
5
~
- metal de solda lU
/,,«, ~ 0.75 X 0,7 X 0,6 X 0.6 X 41.5 ~ 7,84 kNlcm
,bl
f) Conclusão: Comofrt,.. > fd' o dimensionamento está satisfatório.
j ):~NkNm}25
= lo Il-
4.6.6 Um perfil VS di! 500 rum X 61 kg/m (T:.lbcla A8.3 Anexo A) está solicitado em uma se-
ção por um momento M = 170 kNm c um esforço cortante V = 200 kN (solicitações de carga
variável). A junção da mes~ com a alma é fcita por solda de fil ete com 5,0 Illm de lado. Verifi-
1===1 \'2.5= :::c-=
~
i
fT
~,-
1 11.
I~
car esta junção. Aço ASTM A36 (MR250) ; eletrodo E60. Não há tensões na alma oriundas de -~
efeitos locais, como por exemplo de cargas concentradas. !I
(a) Vista lateral (b) Vista de frente (c) Soldas de filete

Flg. P'obl. 4.6.7


liGAÇÕES COM SoLDA 99
96 ESlRU1URAS DE A ço

Gusset Corte AA
Solu ç50
a) TCIlSÔc!'. ... oli c i l ; , 'lt C ~ em :,cf\'iço ~A/ I 76 , a5 kglm
Como o c ... rorço c ortante no perfil":: carn.:gado 1k:1a alma. vamo:. adm itir que cle :->cja Ifan'> -
fe rido, na ligaç;10. pelo ... fi lete.; VCrl icais da al ma. ~f=1 __ ,
~ 12okNI' ~
Con e BS
O s poalOs ~ríl i c(ls da peça são os ponto~ A c /J. t'\o ponlO A alUam Icns()(!\ pro \ cnicntc!'> do
r

j
I - -
mome nto ; no pOl1l0 JJ !cnsõc:. devida .. a mOIll'~ I~IO c c~ forço cortan te. Fan.:IllO' cn!ão lima veri·
.1
-
/
~ .......:j

~~t>,c
,' B - - M
<O
ficação nesses dois pontos.
Na Fig. 4.6.7c. ve mos:! projeção das gargantas da solda. O m O lll r ll( O de inérc ia da área de
solda em rc taç:io ao e ixo x, vale: (el

A ~ 5 mm
I , =-= 2(35 X O,) X 0,7 X 42Y -I ~-Ll X 0,5 X 0. 7 X -l1,25 ~ ) -(

0.5 X 0.7 X 82. -,, ' ) .


+ 2
( 12 '- = li? 7-1·1 em - IA Ib)
1- 160 mm :
A tensão normal d e fl exão no ponto A pro du z uma lCII SJO c i sa lhant c 11 0 filete de sol - lal
figo probl. 4.6.8
d"
M 10000 X 42,5 = 3.61 kN/cm! = 36. I MPa
TA = - y
I, 117744
Solu ção
Tensão c isalhante dev ida ao esforço cortante no p0 nto B: a) Soldas de filcte ligando os flange s com a chapa gusset
Usaremos fil etes de solda com lado 4 111m. comprimento 16 Clll.
I' 250 2 Área do me tal -base (A",) e das gargantas de solda (A .. ) nos quatro fil e tes de solda , correspo!\-
T= 2 X 0.5 X 0. 7 X 82,5 = 4.33 kN/cm = 43.3 MJ>a
10 110 dentes a dois fl angcs.
Tensão c isalhanlc devida ao momento Oe tor no pomo B : A", = 4 X 0,4 X 16 = 25.6 cm~
A ~ = 4 X 0.7 X 0,4 X 16 = 1 7.9 cm~
T = 10000 x 4 !.25 = 350 kN/cm 2 = 35 MPa Esforço de cálc ulo tran smitido pelos flanges
8 11 7744 '
A tensão resultante no ponto B será a soma vetorial das tensões obtidas: y2Af F ~ 1,4 2x5,42XO,66 120 ~ 122kN
A 10,8
'fH = -J43,3 + 35 = 55,7 MPa
2 2 K

Resistência de projeto dos fi letes de solda :


b) Te nsões sol ic it antes de cálcu lo
A tensão mais desfavorável se dá no ponto B - metal-base
'fJ = 1,4 x 55,7 = 78.0 MPa 0,9 X 25.6 X 0.6 X 25 ~ 346 kN
c) Ten sõcs resistentes de projeto. referidas à garganta da solda - metal dn solda

- metal· base 0,75 X 17.92 X 0,6 X 41.5 ~ 335 kN > 122


'fd"', = 0,9 X 0.6 X 250/0.7 = 193 MPa A resi stê ncia dos fi letes de solda está folgada.
b) Solda de e ntalhe ligando a a lma ao g usset
- metal da solda Trata-se de solda de entalhe com penetração total. sujeita a um esforço de tração normal ao
'f" ,~ = 0,75 X 0 ,6 X 4 15 = 187 MPa > 'f" eixo da solda .
Esforço de cálcu lo transmitido pela al ma
d} Conclusão: Como 'fJ .... > 'f", o dimensionamento está satisfató rio.
1,4 X 120 - 122 ~ 46kN
4.6.8 Calcular a conexão da viga I no g usset indicado na fi gura a segu ir. usando solda de
topo e de filete. O perfil é co rtad o com maçarico , retirando-se a alma e a parte ce ntral do Esforço res iste nte da solda
flan ge, num com prime nto de 16 em. O fl angc é so ldado à chapa com sc lda de filete (Fig. 0,9(7,6 - 2 X 0.66) 0,432 x 25 ~ 61 kN
4.6.8h) ; a alma é so ldada à chapa com so lda de topo (Fi g. 4 .6.8c). Mat er ial : aço MK 250:
eletrodo E60. A so lda de e ntalhe satis raz.
012b'77 BIBLIOTECA DA UM« LIG AÇàl: S COM SoLDA 101
100 ESlRU1UI?AS DE Aço

4.7.9 Determi nar o lado uo filete de solda necessário para fix,ll" u consolo indicado na f<i g. 4.7.9(1.
4.7 PROBLEMAS PROPOSTOS Admitir aço MR250 e e lelrodo EGO. A carga é do tipo permanCnle.
4.7.1 Quai s os principais efeitos indesejáveis que surgem no processo de so lda?
4.7.2 Por que o esfriamento dpido de uma solda é indesejável?
4.7.3 Quai s os aços que podem ser soldados ~em precauções especiais?
100mm ,
4.7.4 Qual a posição de solda que produz melho res resul!ados?
40 kN 61
4.7.5 Defina garganta do filete de solda.
4.7.6 O que se deve fazer numa ligação de c hapas de topo com espessuras riifere ntcs? ~ 1'11
4.7.7 Por que se estabclcccr ll dimensões transversai s mínima s para os filetes de solda?
200 111
4.7.8 Determinar o lado do fil ete de so lda Ilecessári o para desenvolver o esforço resistente de
cálcul o das peças nas li gações csqucméllil.adas. Aço MR250: e let rodo E60. \I

200 mm : 1
(a) (b)

- - Fig. P,obl. 4.7 ,9


,1

';'1
4.7.10 Dimensionar a ligação do consolo da figura , i.c., determinar o comprimcnlO L para um
.:;6 . 2)x 150 mm L. c:;ZI &,5 x 200mm
valor adotado do lado b do fi lete. Admitir aço ASTM A36. e letrodo E60. Carga atuante do ti po .:,1
vari ável de utilização.

- -,
150 mm
)11

111 1
200 mm 200 mm
-'!

][ "
60 kN
;111

11M
:DI
..
2U1 52:o: 12,2 lO!

l 00mm
II c;n 19 mm 111

IJ . - 1c;t:J 19mm 111


Flg. Probl. 4.7.10

1r
II1
~
b

lu
"
2l102x 14
Fig. Pfobl. 4.7.8
PEÇAS COMPRIMIDAS 103

pa. na forma (k ondulaç&.: .... ,\ (x;orrência de Ilambagem local depende da esbeltez ela chapa "'I
Capítulo 5 (Fig . S. l b).
E<aL' capítu lo apresent:1 o critério dI! dimensionamento de pc~·a ... em cOlllpre ...... :10 :.il1lplc~.
cons i(kr.uulo os efeito... de Ilamhagem p(lr Ikxao c de Ilambagelll local, em peça... de seção ~iEll ·
plcs e de ...eç;lo múltipl:i . A ... ha ... tcs ... uomctida ... ;'1 Ilc .\ ocomprc ... são s3.o tratada s no Cal'. 7.

5.2 FLAMBAGEM POR FLEXÃO


PEÇAS COMPRIMIDAS O s primeiros estudos sobre instabil idade foram realizados pe lo matem{uico su íço Lconhard
Euler (1707· 1783), tendo sidol'1c o primeiro a perceher que a resistência de uma col una pode·
ri a ser (ktcrrninada por in"tahilidade e n;lo pela resistência do material il compressão. Aborda n-
do o caso de uma haste ideal (i.c .. i"Cllta de imperfeições c tens()Cs inic iai s. e cO IllIl1;lterial elás-
tico). birrotulada, de cll11lpritnell t() (e ~oh carga perfeitamellte cl!ntrada. Eu ler (lI!ll10nstfOu 112]
5.1 INTRODUÇÃO que para um:! carga maio r nu igual a
Denomina-se COJUIl:1 UI1l:1 peça \\'f:i c.tI ~ujcita:l cü mpro.::~~fiü ccnlr:!da. Pc~·a . . cOlllprilll id:I 'l ,, ' LI
(5.1)
ax ial rncnlc si'io c ll colltr:ldas elll co mpone ntes de tre liças. sistemas de Ira\'l:j:ullClllO c cm pilare ... tV" ('
de pórticos C0 rn ligações rowladas.
nao é mai s possíve l o equi líbri o na config uração retilínea. Aparecem então d es l ocamen t o~ hue-
AOCOlllrj rio do csfor~'o de tração. que tende a retificar as peças rcduzinclo oefeito de curvaturas rais e a coluna fica sujei la 11 flexocompressão. No gráfico da F ig. 5.2c, este comportamento eSiá
iniciais existe ntes. o es forço de compressão tende a aCClHuar este efeito. 0.'\ deslocamentos latera is
ilu strado pclocam inho ident ificado por "coluna idealmente perfei ta". A carga No c hama-se carga
produzidos compõcm o processo conhecido porfllllllbllgem porflexiíoquC'. em geral. reduz a capa-
crítica ou ainda carga de Eu ler.
c idade de carga da peça em relação ao caso da peça tracionada. As peças comprimidas podem ser
As colunas reais possue m imperfeições oriundas dos processos de fabricação e não se pode
constituídas de seção simples ou de seção múltipla, confonnc ilustra a Fig. 5.1. As peças múltiplas
garantir que um carrega mento teoricame nte ce ntrado seja reali zado na prática. Nas Figs. 5.2(1 e
podem estar juslarX)stas ou lig.:ldas por treliçados ao longo d o compri mento (Fig. 5. 1e).
b est 30 mostrados, respectiVJlllellte, os casos de coluna com imperfeiçõcs geo métricas iniciais
As chapas compo nentes de um perfil comprimido podem estar suje itas àf1all/bagem loat!,
que é uma instabilidade c arac t ~ ri7..ad ;1 pelo aparec imento de df's loca me nlos tr:lIlsvc rsa is à c ha-
0>0) e de coluna com excentricidade de carga (e o)' Nesses casos o processo de flambagem ocor-
re com a fl exão da haste desde o início do calTegamento, COnf0 n11C ilustr;l<lo pd..ls curvas da
'.:I
Fi g. 5.2e identificadas por "coluna imperfe ita" (observe o di agraJl1J. de tensões. na seção mais
solicitada , assQC iado a um ponto no início do calTegamento).
!\ ,.
A força normal N e m uma colu na com imperfei1{ão geométrica re prese ntada por ~\ produ z ,.

ti
j'.
,
",
TreJiçado

. . .;y. . .
,~ longitudinal
uma excell tricidade adic ional S, chega ndo-se a uma tlecha total final S,. Em regime elástico,
isto é, para tensões normais me nores 4ue a ten são de escoamento do aço/'y de monstra· se a rela-
ção [ 12 1:
,!

,, ~

, t
'-',
I:r.
:
_ Chapa
esbelta Ô.
1-
.Ô_,_
!!..
(5 .2)

b " \
No
:1 ~--....Flambagem \ Quando a mai or te nsão atinge!,., o que ocolTe para a carga Nyda Fi g. 5.2c. a coluna tem sua
: local rigidez reduzida ainda pela piastificação prog ressiva da seção fnai s solic itada, seguindo oca·
\ minho de equi líbrio identificado na mesma fi gura por ··coluna impe rfe ita de material incJásti ·
co", até atingir a carga última Nr' Considerando-se a existência de te nsõcs residuai s (ve r Fig.
1. 22). a carga última N~ é reduzida. já que nos JX>nlOS de te nsão res id ual de compressão o início
! ~ _ Flambagem , ~
global por ...... -.............. da plastificação se dará precocemente.
f1ex~o Dividindo.se a carga crítica pela área A da seção reta da haste, obté m-se a tensão crít ica
N n~El n 2E

t jo ~-t~ Ar:' ~ (C/i)' (5.3)

onde lIi = índice de esbe ltez da haste


(a) Coluna (b) Seção Simples (c) Seção múltipla i = ,/1/;\. raio de giração da seção, em relação ao eixo de nambagem .
A ten são nominal última!. é obtida dividindo·se a carg;1 última N, pela área da seção Ifans·
Flg. 5.1 COlunas (lC s.eÇ00 Simples (' do s.eçõo múlllplo versalA.
104 ESIRUTVRAS DE A ço PEÇAS COMPRIMIDAS 105

N N
,- Ne _ 'e
-

i~1 ~~II
A/r Ir

- - Configuração , 11 x
,
. "'ji" x

I ../ - ' " ,


deformada
!e. COluna perleita (Euler)
" f,
Configuração // ao, I ,
,

f;}
inicial
ri U - s,
I Coluna com
lensões residuais \
x
,
x Re sultados experimentais

1
e .::om impl'lrfeições ,
I geométricas I

I
---- -- ~
(rEIQ' '2 {fi

(a) Imperfeição geométrica (b) Ey.centricidade de carga Flg, 5,3 VOfioçõo de resislénclO de uma coluna c ,xnprimlda. em funçõo do índice de esbeltez {li.

N/I

'--r
Coluna imperfeita de buição ilustrada na Fig. 5.3, cSl<indo abaixo da curva da coluna perfei ta (para colunas cu rtas os
/.~<-f~ ······ ............~- material elástico valores experimentais de fc são mai ores quef,. devido ao encruamen to do aço),

(TU.'
--L
~ _~
N
"r
N,c __
--
~
~lJ na Imperfeilad
C • .
matonal ;nelàSl;CO e
A ..:urva em linha cheia da Fig, 5.3 (denominada curva de nambagem) representa o cri tério
de resistênc ia de uma coluna cons iderando-se os efeitos mencionados anteriormente . Obser-
vam-se três regiões:

\JJ) t l 'Q,5~ @~
- colunas muito esbeltas (valores elevados de fli) o nde ocorre nambagem em regime e lás-
tico (j~T < f,.) e onde f.. =. l o;
- colunas de esbeltez intcrrnediária, nas quais há mai or innuência das imperfeições geo-
mét ri cas e das tensões residuai s;
- colunas curtas (valore~ baixos de fli), nas quai s a te nsão última !c é tomada igua l à de
escoamento do material!•..
- ~--1 :> No sentido de permitir a comparação entre as resistências de perfis com diferellles aços, a curva
em linha cheia da Fig. 5.3 deve ser apresentada com as coordenada"J.if.. e o p.:'1J'âmelro de esbel tez k
(c) Resposlas SOb S, e d"lagrarnas de leo -
carga crescente "
soes na seção d o meio
. do vão d a coluf'la

fig . 5.2 Componomenlo de colunas sob cargos crescentes. Efeitos do imperfeiçôo geométrico iniciai e do ex-
). = Kt li = Kt J j. (5.4)
centriCidade de cargo. ('JT2E II), )'12 i 'JT2E
onde K é o coeficiente que define o compri mento efetivo de f1ambagem.

= N,
1., A 5.3 COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM tf( = Kt
A Fig. 5.3 apresenta a variação da tensão últimafc dividida pela tensão de escoame nto 1,. do 5.3.1 Conceito
material. em fun ção do índice de esbeltez f/i. A curva tracejada poderia representar um critério
de resistência para colunas geomclricamcnlc perfe itas com material elástico-perfe itamen te plás- Comprimento dej1ambagem de uma haste é a distância e ntre os pontos de mome nto nulo da
tico, onde se nota m duas regiõ{'s: haste comprimida, de fomlada latera lmente como indi cad o na Fi g. 5.2a. Para uma haste birro~
lulada o comprimento da f1 ambagem é o próprio comprimento da haste.
- paraf.., < Ira tensão últimaf.. é a própria tensão crítica;
Na Fig, 5.4 indicamos os c0lnprimentos de fl ambagem teórico s de hastes com extremos
- para f.., > 1;. a tensão últimaf.. pode ser tomada igua l aI; .
rotulados, engastados o u li vres. Esses comprimentos podem ser visual izados pela fonua d a elás~
Entretanto, devido aos efeitos de imperfei çõcs geométricas e de tensões residua is (ver Item lica da haste deformada, ponanto por considerações puramente geométricas. Eles podem tam-
.8), o conjullIo de valores de tensões últimas obtido em resultados experimentais tem a di stri- bém ser obtidos por processos analíticos.
106 ESTRUMAS DE Aço P!:CAS COMPRIMIDAS 107

4>,:=
t
onde 0.90

t t {] p t t w t i\ ~
f. ""
::= :írea da seção trall~vcrsal bruta da ha~l c
tCIl"iio rc:>i~tenlC (ou te nsã\l lÍl tim a) à comprÓ';\\1 ~ill1ph:s ~ Olll nalllbagern por I1c-

~
;«10.
A tcnsão.!: eOIl ... idc r:1 o e reitu de imperfei ,'t1c-; gt-'otllé lric,h \,' \,'\celll ri L'idade de :Iplica<jão d,!\
carg:ls dent ro da ~ tolednel:l'" dl! norma. al":rn d a\ h' n,ôc\ n: ... ldllal'- e\i ... tc n tc~ no ... d ifcre ll tc~ tipo ...
de perfi ....

Valores te óriCOS {le K


1 5.4.2 Tabelas de Dim e nsiona m e nto
As nOi"mas aprt..'Scn t:l1ll tabelas com yalnrcs da rC:a ç;IO.//( e'lI fun'fão do parúntetro de
1.0 0.7 2.0 óbe lt c1. À da Eq . 5.4. A norma brn s ilcira incluiu quatro ('\ln.h diferentes (li. b. C. d), apl i-
2.0 0 .5 10
Valores recom9ndados de K cáveis a d ivl! lv)\ tip(h de perfis.:\:I Tab..: la 5.1 \ (:-\C a cla,- ... ifica~·;1o do, tipos de seçü(''''
1.0 mct:llicas para apli ca'füo das c urva :.. de flamba.g e m, A F i~. :' ,:i forncce 0 \ \'a lore . . numéri -
0.8 2.1 2.0 0.65 12 cos co rrc~ pondcn t c ... à-; quatro c urva\ da norma bra\i tcira (\I.'r \;llll b05m Tabe la\ Al.l a A2A,
O O An exO A).
Fig. 5.4 COmPl'imenlos de flambogem (" = Kf Para lI S0~ corre ntes da prática. as clln'a~ mai s utili/ada, \~ln ~: ... cll n 'a~ h c C. que se r\'e m para
perfi s lam inados c so!dados, com espessuras de chapa infe rior(',- a -10 ml n.
Para os aços de uso corrente obtê m-se com a expressão de r..:
MR 250 À ~ 0.0\\\ ( Kc/;)
Como nos pontos de in flexão o mamemo flc lor é nulo, a carga crítica de lima haste com AR345 À ~ 0.0\3\ (KC/i)
qualquer tipo de apoio é igua l à carga crít ica da mesma haste. birrotulada, com comprimen to ~I
ig ual a K t, onde K é o par!hnetro de flambagem. Para q ua lq uer haste, a carga crítica é dada em
reg ime e lástico, pe la Fónn ul a de Eu ler escrita na forma: 5.4.3 Valore s Limites do Coe ti c ie nte d e Esbe ltez
2
N,., = NE = 7T EI As normas fix am limites supcliores cio coeficiente de esbeltez I K fIi) com ri finalidade de cvitar
f}1 (5 .5) a grande t1 ex ibilidadc de peças excessivamente e sbe ltas.
Os limites geralmente adotados s;1o: .I
5.3.2 Indicações Práticas edifíc ios (A ISC, NB 14) 200
pontes (AAS IITO) 120 t:
As nonnas aprcscllIam diversas indic'lções práticas para determi nação do comprimento de
fla m bagem aprox imado de hastes compri midas de estrut uras usuais de ed ifícios. Embora a
f1ambagem se dê com mais rreq üência nos casos da prática, em regime incláslico, adota-se sempre
5.5 PEÇAS DE SEÇ ÃO MÚlTIPLA
nos cálcu lo~, por s impli ficação, o comprimento de flambagem detcn ninado por teorias elásticas.
li
5.5.1 Conce ito
Devido à d ific uldade prática de se materia lizar as cond ições de apoio ideai s. especialmente
o engaste, as normas recomenda m. em algun~ casos. valores de K superiores aos teóricos, con- Denominam-se peças de seçtio I/I/íltipla, ou simpl esme nte pcças mú ltiplas. as f(ll'madas pe la
fomle ilustra a Fig. 5.4. associação de peças sim ples, co m ligações descontínuas.
li
No caso de hastes q ue faze m parte de Quadros, podem-~e determinar os comprimelltos de Quando uma peça mú !ti pla se defo rma lateralmente. sob ef.:ito de uma fo rça de compressão
flambagem pe la tCúria de estabilidade elástica. Os cálc ulos são trabalhosos , porém se acham axial. as ligações descontínuas não conseguem obrigar uma seção in ic ialmellle plana a se n UIIl-
tabelados para a ma io ri a das ut ilizações práti cas (ver Anexo H da NB 141 1]). Ex istem também ter plana.
tabelas que resolvem os casos de peças com iné rcia vari ável c a inda peças com iné rc ia constan- Na Fig. 5.6(1 vemos duas hastes sem ligação elllre si. sob ei..:i lo de uma compressiio N; ha-
te sujeitas 11 es forço de compressão variável ao longo do eixo . vcndo defol'n lação lateral. ullla ~ eção origina lmente plana da s duas hastes se transfonr:a e m dois
planos. Na Fig. 5.6b vemos aS mesmas hastcs com ligação cOlllínua: uma seção origi nalmen te
5.4 C RITÉRIO DE DIMENSIONAMENTO DE HASTES EM COMPRESSÃO plana das duas hastes mantém-se plana após a deformação latera L assegurando o trabalho das
SIMPLES hastes como uma única col una . No caso das hastes sem ligação. a carga últ ima dr: coluna é cal-
culada com um mo mento de inérc ia ig ual à soma dos mo mentos de iné rc ia das seções iso ladas.
5.4. 1 Fórmula d e Dimensioname nto No caso das hastes com ligaçflo contín ua, o mo mento de inércia é muito superior ao das seções 1,
isoladas, resultando em uma carga últ ima mu ito maior.
A carga resistenlc de cálculo. para hastes me tálicas, sem e fe ito de flcllnbagem local. s ujcita~ Na Fi g. 5,6, vcmos as dua s hastes ligadas por barras em forma de treli ç;\. Esta ligação é
à cOlllprcssiio ax ial. é dad a pela equação: menos rígida qu e a cha pa contínua da Fi g. 5.6h, podendo ~ofr~'I' (h1o/'//wçôl'.I' apreciáveis sob
N'k' = 4), N, = (1\ A~J, (5 .6) o efl'ito de d.mll/(lll/f'lIfO. Na fig ura e m que as ha ~ te s e,tão d\,'fo nn ada~ nota -~c que uma ~e-
!~
108 ES!RU1URAS!)! 1\' .. /) PeCAS COMPRIMIDAS 109

1.00
Tabeto 5. 1 L-,( -" '"
1, ,1" 'l<'. 1", 11 1\ C urvos de rJombogem pora Diferentes Tipos de Seções
~
i
,
i a
~Ilr
Fla/llbage/ll /'/11 CllfI'tI tle I,
)"ÇÚI' IrlllI.\·,'ef.w,J
lomo dQ eixo jlmllb(lRe/IJ
0,90I
Curva de Euler
I" 1 :I~I
lL Ir A' 1111
p.:rti l w huhll·
r
.,J'-
~-1) '
'I,'
, II
I.
11, '11:i} x - x
y y-~ " 0,8 I
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pt"rfi l l'aix:lo ..."1.1.,.1,, --'-
I :rn ga;ll x- x b
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_I" - Y 0,7 I
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i ~Id da ~ de b/I, < 30 x -'- 1I
- .1
n t-
~ !!fand.:
~lirn~'lbtIO 11/1 1 < 30
c
U L
c
y -y
0,6' I
p.!rfi~ 'T ' (lU " 11"'1;1111111 .1.1",
hlh > 1.2 I S 40 111m x -x
-
r- y "
b (a)
,.---c 0,5' I
/dI> 5 1,2 I S 40 mm r- x V L\ \ ',.,
b (:I)
"II -
-'-c I .... .tOmm
y-y

x- x
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perfi~
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SQUU: . ,.:-..• ., ,"\;"~'"_ ....-r .·.J,.<..<Hi.';lo,l.".i' fonna análoga. _ ~


'" Sc\:l\c's nào'ln"'u,,:-"'~ tU I;"~':o.:~ ,-n::r ;>ori-u(~ I'...xm ser adoIadas para a,os de alta resistência onde/, > 430 MPa
Ibl As '"UI"\..s de' na/Tl,~'tl', : ' .. '.'" ~:--:"U' ,'\>mmm,das, de\'erá ser usad3 a (:UI"\'3 c. para Oambagem rc13Ii\'~ aQ eixo que n1l0
leI Par3l\:u"r.lSrom~-..a.~ \I'"\"'·"...-::-,,,,~=::"
int~"'"'('ruos~,''<\"""",,,,'N' _ ....
° I
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 À 2,50

Flg. 5.5 ÁbaCO para c61culo de '<em funç60 de )"


110 I' ' II,UrurMS DE A çO
PEÇAS COMmIM;DAS 111

1"1
I
"
fi nI 11 n
1_ 20em I 1_ 20 e:

i\
I .~ .~jj
" "
(a) Sem ligação ] [ (b) Ligação contínua
I ~ y

I Y
(a) Perfis isolados (b) Ugaçõ" eooHooas
Fig. Ex. 5.5.1
,r: ___

No caso de ligação contínua (Fig. Ex. 5.5.1b), o momento de inércia é calcu lado em relação
ao eixo y-y. Desprezando-se a contribuição da chapa de ligação, oblêm-sc:

./
'y= 2(282 + 48,1 X lO!) = 10 184 cm ~

. ~ 'IA
I,
fi. ~ V{IOi84
2X48,l ~ 10.3 em
Para um comprimento de nambagem de 3,50 m, cheg2.mos aos va lores do coeficiente de
esbeltez:
] ~~ ~~[ (e) Ligação descontinua l ff _ 350 2: 145
perfi s isolados - - 2,42
Fig. 5.6 Flombagem de peças múltiplos.

l f f _ 350 2: 34
ligação contínua - - 10,3
"
\,~'\tl llri,;!in:llmcnle plana das duas hastes aprese nta-se em dois plan os distintos. porém com
,k~I\li.·a1111' I1(n relativo l~m menor do que no caso das hastes sem ligaçiio. A ligação descontínua
fUl1~'i\ll1;L "Imo uma li gação contínua de menor eficiência e. para certos tipos de trcliçados. 5,5,2 Critério de Dimensionamento de Peças Múltiplas
I:
prl1du/IllllIIWIllCIlIO de inércia quase tão grande quanto o da ligação contín ua . Nestas cond i-
,'':11':'. ;tS 1"",';lS mCláli cas com ligações descontínuas têm gra nde importância em est rutu ras A carga crítica N,_.* de uma coluna com seção múltipla é obt ida teoricamente considerando-
1111'I:ilk;I:'. se as defonnaçõcs por c isa lhamento ex istentes e m fun ção do tipo de arranjo treliçado utilizado.
A menor efic iência das ligações. em relação ao caso de ligações contínuas, pode ser considera-
da utilizando-se um índice de esbeltez fi ctíc io (~fli)*, superior ao calculado admitindo-se liga-
Exemplo 5.5.1. Comparar o momento de inércia t..,(fl exão no plano x -x) de Joi s perfi s 1254 ção contínua. Aumentar o índ ice de esbeltez equivale a redu zir a carga crítica, uma vez que a
llOri ) )... .~ -. 7 kglm
isulados com o momento de inérc ia dos perfis li gados por chapas c()rltíl~uas. tensão crítica dec resce quando (lffli) cresce (ver Eq. 5.3).
LÃ':,prl'/.If.\ :in::1das chapas de ligação. No caso de peças múltiplas ligadas por barras ou cantoneiras. formando planos treliçados.
comparando-se alguns possívcis arranjos treliçados conclui-se que os arranjos cm laços sim-
SOlução ples e duplo ilustrados na Fi g. 5.8, se respeitadas algumas condiçõcs geométricas. produzem
O!'i rll.'rti.; isolados (Fig. Ex. 5.5. la) trabalham separadamente. Nas tabelas de pe rfi s lamina- um índice de esbeltez fic tício (~flt). muito próximo do índice de esbeltez da coluna com liga-
Jl1:'. l1hltlll -~C: ções contínuas. Dessa forma. pode-se detenninar a carga última da coluna como se as peças
I, = 2 X 282 = 564 cm ~
fossem unidas por chapas ao longo til! todo o comprimento. Outros tipos de arranjos trel içados
podem também ser usatlos, mas 110 cálculo da carga última nao se pode desprc/.ar o efe ito das
i, = 2.42 cm defonnações por c isalhamelHo.
112 ESTRUTURAS Df A ço PE CAS COMPRlWdOAS 113

Q}Fcorte EE ~"" ,..1 {lI!:


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"0.12 §E
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Ir I r/ \X -. ~g
, Ir1 1 . CorteGG t gg
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(a) (b) (e) (di


I N O'
cJ.1

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G.I- G ',uBgO
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031
••
".
Flg. 5.7 Peços coml)(imldOs formados poI' associaçôo de cantoneiras.. com ligações d escon tínuos. Quando (,I
I < 11 Kfli, móximo do conjunto, o peço composta pode ser dimensionada como se tivesse ligações continuas.. .25
sendo Il = 1/2 poro ligaÇões soldados e 11 = 1/4 poro ligações parafusadas. (o) CanToneiras de abas iguaiS; (b) :~ g
Cantoneiras de a bas d esiguais. Iodo o lado; (c) Cantoneiras de obas iguais. opostos pelo vér1ice: (d) Cantonei- ! ~.~
ras de abas desiguais. oposlos pelo vértiCE;: (e) VISto Iongiludinol da cOluna. mosllondO os chopas de ligoçõo.
( ., compt'irnenl o ~vre do peço individuol. s"
.2
; .. menor faia d e giroçõo do peço Indivlduol.
l- I .. eixo em torno do qual se dó fIombogem do peça individual.
1(- x - eixo em tomo do qual se dó flambogem do peça composto
;. r- - - :3&
1'S
NO c o so d e canToneiras de 0005 desiguais. opostos pelo vPltiCe (FIg. 5.7d). poje tamor-so i. = (/1.15. onde 2g
': é o roiode giroçõo do seçõo 10 101 em reloçõo 00 eixo O- O. .:"
.":'0
="0
'!! ~u

~. ~ H €~
As Figs. 5.7 e 5.8 mostram exemplos de peças de seção múltipla, cujas cargas últimas po-
E
';;
'~
!
o
E ~:::la. "t
~
H
1'\ t 8..'?
'8
dem ser ca lculadas admitindo-se ligação contínua entre os perfi s componentes.
A Fig. 5.7 apresenta, para o caso de peças com pequeno afastamento (igual à espessura de f• .,---.... E·Uõ o il
'-" I ~I
.....
__2.2 ~.2
M C ·- c
Utg
~.~~
li '

chapa espaçadora), as imposições geométricas que garantem a validade do cálculo da carga última E V fI ~g~ o~u

como se as li gações fossem contínuas. A Fig. 5.8 refere-se aos casos de peças ligadas por
• .--..... .Q .!!.E ~
1-". . o~o
g<ll~
treliçados c por chapas com furos.
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\\I;.H-------L ---:-...
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5.6 FLAMBAGEM LOCAL ~. b 8.SI ~
8ÕZ

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5.6.1 Conceito
I·"
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B /l
E.
-=-~g!l
l 5.!: u
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Denomina-se fl ambagem local a flambagcm das pl2cas componentes de um perfil compri-


mido. A Fig. 5.9 mostra uma coluna curta (não sofre flambagem por fl exão), cujas placas com- -b l ':5..:2
A~
ã§~
i2~
p<)Ilentes comprimidas apresentam deslocamentos laterais na forma de ondulações (flambagelll
local). Em uma coluna esbelta composta de chapas esbeltas, os processos de flambagelll por
flexão da colona (global) e de flambagcm local (das chapas) ocorrem de fonna interativa redu-
zindo a carga última da coluna em relação ao caso de ausêllcia de flambagem local (carga Nt: da
Fig.5.2e).
i\ '" R~i<:> de giração
mmlmodo
elemen'o de
,,.vejamen'ó JI
IN
t.
C:-r
.I~

CorteHH
15.
"o.
() ~ §
5<ll~
:Oi' U
~~o

O comportamento, sob cargas uescentes, de uma pl aca isolada, comprim ida uniforme- Corte FF
: g~
mente e apoiada em seus bordos laterai s, é mostrado na Fig. 5. 10. Se a pl aca é compacta. isto ~ 8~
114 ESTRUTURAS DE Aç o P EÇ AS C O M PRIM IDAS 115

é com baixa relação h/l. (l encurtamento ti aumenta linearmente com a carga P até o escoa-

o to. Entretanto. se a ch<lpa é esbelta (elevado valor h/f) ocorre a flambagcm local (P =
.,CO
P ) caracI.cri/.ada pc 1 .1111
(l aparCC lIllCIlLO (C (C. L'x o-
c:'> 1 · c a conscqiicnl c rcduo;;:lo dél ng.l-
<llerals. . .

Seção transversal após a


d~'z'da placa . O ,saido de carga aplicada ell.lr~ a carg:l críti ca local (P,,) ,c a carga.última da
flambagem local placa (PJ é c~IlS1d(:rad() lima }"e.\(.,-\·a d e /"(' SIS/eIl CUI pos-j7w!l hllgr' lI/. c sera tanto maIor quallto
mai <; esbelta lor a l:laca . . .. _ _ _ .
Dcstaca-sc. na hg. 5. 10, a dlstnbul\;ao dc tCl1\oes na seçao transversaL ql[(': passa de ulllfor-

~
lC a não-uniforme após a carga crítica local (P > p ,,). Esta distribui ção, caracterizada pela
~ rOfrressiva redução de ten sões no trecho central da placa e o acréscimo de tensões nos bordos,
~cuCorigcrn ao amai/o de largura efe/i\"(/ lltiiil.~:do no dimcnsionalllento de colunas com cha-
~~= .. ... . ..
A tensão cntlca de ll<unbagem local de uma placa perlclla 101 obtIda por l l!lloshenko 113 1·

(f. =~= k õ !E (5.7)


, h/ 12( 1 - v! )(h1t f

onde k é um coeficiente quc d.::pcnde das condições de apoio da placa c da rdação largura!
altura.

5.6.2 Critérios para Impedir Flambagem Local


Considerando-se o caso de placa perfeita, o valor lim ite de esbeltez da placa (b/I) para impe-
dir que a flambagem local ocorra antes do escoamento é obtido igualando-se a tensão crítica
elástica «(Te, da Eq. 5.7) à tcnsãoJ;
Fig. 5.9 Coluna curto após o flombagem locol.

Esbeltez da chapa = bit


b
(b) ~
-; ,
~E
f 12(1 - v'lI.
~ IE
~ O.9S,k f I (5.8)
.,,
~',z:y472 t
P onde k = 4 para bordos apoiados;
k = 0.425 para um bordo npoiado c outro livrc .

J~
Para considerar os efeitos de i111perfl"ições e de tensões residuais, as normas apresentam
valores limites de bIt menores q ue (I)lt)1 da Eq, 5.8. Os valores limites de bit para placas com-
Chapa compacta ponentes de alguns tipos de perfis são mostrados na Tabela 5.2. Os valores diferenciados para (
:J::'" P, os diversos casos têm origem nas condições de apoio das placas (coeficiente k da Eq. 5.8). Por
exemplo, a placa de largura b l tem um bordo livre e outro "apoiado" na o utra aba da cantoneira,
enquanto a placa de larg ura b~ tem dois bordos apoiadcs. l~,
'~ Chapa esbelta
Se as placas componentes de um perfil ti verem valores de (bIt) inferiores aos da Tabela 5 .2,
_ Bordos u-.~ a carga resistente de compressão da coluna é calculada com a Eq, 5.6, No caso contrário, deve-
apoiados p. I I se levar em conta a redução da carga resistente da coluna devida à ocorrênc ia de flambagem
~~ ~-

F 0 m.,m<) ~ ~
local.
)p 5.6.3 Carga Resistente de Hastes com Efeito de Flambagem Local
Pc , ' -
a A redução na capacidade de carga das colu nas devida à ocorrência de flambagem local é
\'--~
!IllIIIIIl ~ R,,,"êoda
considerada pelas normas através do coeficiente redutor Q. As expressões para Q são baseadas

'V___
pos·flambagem no comp?rtamento das placa5 isoladas (ver Item 5.6.1). As placas são classificadas como:
u = P/ br _ placa não-enrijecida: com um bordo li vre e outro apoiada (placas b]> b2 , b J da Tabela 5.2);
E
-~~ . ~ placa enrijecida: com dois bordos apoiados (placas b.1 e b s da Tabela 5.2).
A No caso de pl(lc(I.1 enrijecida,\·, a redução de rigide7. da coluna é considerada através do co-
Fig. 5.10 Comportamento do placa isolado perfe ita sob c o mpressão eficiente Q", baseado no conceito de largura efetiva. Este conceito está ilustrado nas Figs. 5.11c
116 ESTRUTURAS DE Aç o PEÇAS COMPRIMIDAS 11 7

Tobelo 5.2 Volores limites de bll em Peças Comprimidos pa ro Impedir Flombogem Locol Antes
do Escoamento d o Ma le rial (AISC, NB) onde <\I. = 0,90
f. = tensão res istente da coluna dçte rminada no ,'lbaco tia Fig . 5.5 em função do parâme-
tro ad imensional de e sbe ltez.
I-b, -II
1--1
b,
.- <=;;:= b, ). = -
KC ~J,
- ( 5.4a)
I"~"I
1T 2 E

1
i \
I I
~_-} b~~I b,[-T onde i = raio de giração d.i seçâo bruta, em re lação ao e ixo de tl ambagem global (o efe ito de
Ila mbagem local é levado em conta no fator Q);
Q = Q" . Q. = coefic ie nle de redução, ap licável a seções e m que uma ou mai s p la c a ~
compon.entes têm relação bIt superior aos valo res da Tabela 5.2.
r~ AOCl1uras
de ace ~so Seções com Placas Não-enrijecidas

I 'l O
sucessivas Nas placas não-e nrijecidas, ti po b 2 da Tabela 5.2 (Fig. 5. 1 I a). não ex iste reserva de resistên-
cia após a n ambagem; o dlculo é fe itíl num:l situação (Ulterior iI flamhagem. com uma tCJl!São
média (J n><'J = Q, (J'""" (Fig. 5.11 b). O coeficiente Q, pode ser o btido com as equações a segui r.
onde b represen ta a dimensão b 2 da Tabela 5.2: 'I.
- flambagcm local inclástica
I., bs
I'
'0,55 [I S !!.. < 1.01 8 ,' I:. 11
g t \/,
Caso de ligaçiio h/I b/t b.l1 b/f h/I ti
'l.
0.44 1fE
-'-
1/,
0.S5 {f
1f ,
0,74 1fE
-
I!.
1,47 ff
1 J.
1. 85
fE
1-
1 f,
MR 250 16 s

t
< 30 Ilu
1,1
Aço MR250 13 16 21 42 53 AR345 1 3~!!.. < 25
l_I

,
Aço A R345 11 13 18 36 45

( P 1~1
e d. Na Fig. 5. ll c vê-se a di stribuição não-linear de tensõcs após a flambagem local na seção
I ran~vcrsal da placa (ver também Fig. 5. 10). Para descrever O componamer.to da placa, o dia-
g rama não-linear de tensões é substituído por um diagrama de tensão unifomle, igual à tensão - -r
u~,
b. /2
),- 4
t.1 2 ).- -!
,,. .'In
, .;11

J uil il i
máxima Cfmb • de mane ira que a resu ltante seja a mesma força P. As tensões uni fo rnles se di stri- "méd = Q~ a .....
buem em doi s trechos de largura b)2. e a placa origi nal de largura b passa a ser re presentada 111 11 I I I ! I (" '~'
u~.

por uma placa de largura efetiva b,. Dessa fOl1l1a tem-se ~I


, __ I" " I"I!

p = (Tm~, A'f = f a(x)t dx


111
o _._
b _~ b b ~I
--º----
onde A.f = área efetiva da plac a = b/ e Q" = A4
..x ~I
A,
Observa-se que a largura efeti va b, depe nde da inte nsidade da tensão (J' mi.,. 11I
la) (b) (e) (di
As chapas /lão-enrijecidas (Figs. 5. ll a, b) possuelll" resistênc ia pós-flambagem muito pe-
quena, de modo que é p:-lidente reduzir a tensão média no perfil e I!vitar a flambagem local. FIg. 5.11 Eleito de flombogem local em placos Isolados. (o) Placa nôo-enriJecida (une oordo apoiado e une 111
bordo livre); "ariação dos te~s entre u-. no rodo o!X>lodo e (1- . no bordo IMe; (b) !ensôo média na placa
Esta redução é feita através de um fator Q. aplicado à tensão última da coluna f.-. não-enrljecldo u..., - Q , U m(>< (c) placa enri;ecldo (dOIS rodos laterais ap0\0d9S); vorloçoo dos tensãesde com- 1,1
O es forço axia l resistente de cá lcul o em hastes com efeito de flambage m local é e ntão dado j)fessõo entre u""" no bordo Ioteral e u_ no melo do plOca; (d) largura efel ,vo b. = qp.
por: /11
N, ,,. = 4>, N" = <», Q AJ, (5,60)

...."
118 ESTRUTU RAS DE Aco 11 9
PEÇAS C OMPRIMIDAS
11
![

l~l
Q. ~ IAI5 - 0.755"-
r
I' f. '"
I:'
(5.9(/) I1
'I
-- tl:l1llb,lgern local d:ística
í'
h E O.670E
t' - > I.OIX Q, (5.9/.) 11
If.
f.(H
I As eq uações para O coe fici ente Q, nos casos ~k chap:l s tipos b l e b, da Tabela 5.2 podem se r

~
encontrad as no AII~xo E lia N B 14)1).

I, Seções com Placas Enrijec idos


Nas praca~ enrijecidas. tipo h~ da Tabela 5.2 (Fig . 5.! !c), existe reserva de resistência ap(ís
f1am bagcm: o ctilclllo é e ntiío fc ito numa situaç;10 pós-flambagc m, admit indo-se uma largura
efeti va b, . tl":Jbalh:mdo co m a lensi"io rnáxi m:l (Fig. 5.lld). A I;vgu:-a efeti va pode ~er obtida
com a equação a segui r. ondl! b representa a dimensão hJ da Tabcia 5.2: (b)

b,. ~
797/ [ 140
,- 1 - - ,I- ] ~Q"b> b (5. 10) IIII
blr
, I U c,/ , / (1,.,/

onde b = l a rgu r~1 rcal da placa enrijecida


u,-J = ten são de cálculo na placa en rijeci da (M Pa), obtida por ciilc:u los ite rat ivos com
a área da seção efe tiva:
N
a r ,/ = -;f
,/
= di, Q.f, (5. 11 )
1 1111
(a)
O cálcul o é iterati vo j;í que o esforço no rlll ôl l resiste nte N,lo<. depende da largura efetiva que.
por sua vez, depende da tensão a ,.,/. fun ção de N"",," flg. 5.12 Flambogem por tOIÇOO de uma cantoneira. sujeito o uma carga axiat N(aplicada no c entro de glovi-
dode G). (a) Vista isométrica: (b) Seção o melo altura do can toneira. mcstra:1doa rotação da mesma em tor-
no do centro de torção O
Seções com Placas Enrijecidas e Não-enrijecidas
Nas seçõcs contendo placas enrijec idas e não-enrijecidas, o coefi ciente Q é dado pela equação:
.. '
Q ~ Q, Q"~ Q, A, - l:(b - b, )r
A,
(5. 12) 5.8 PROBLEMAS RESOLVIDOS
5.8.1 D ete nninar a resistência de cálculo à compressão do perfil H 152 (G") x 37, I kglm dc aço
.
,, ~,

5.7 FLAMBAGEM POR FLEXÃO E TORÇÃO DE PEÇAS COMPRIMIDAS


ASTM A36 com comprimento de 3 m, sabendo-se que suas extrcmidades são rotuladas e que ( •..
~., ~ "

há contenção lateral imped indo a Oambagelll em tomo do eixo y.


Na flambagem por flexão e torção de peças comprimidas. a defonnação tran sversal da haste Comparar com o resultado obtido para uma peça se m contenção lateral , podendo Oambar
é mais complexa: a seç ão transversa l sofre fl exão e m torno do e ixo principal (/mín) e torção em em tomo do e ixo y-y.
torno de um ponto chamado centro de cisalhamento ou centro de torção.
Em perfis laminados I. H ou perfis compostos com seção celular, a flambagem normal (por
flexão ) produz cargas c ríticas me nores que os o ut ros ti pos de fl ambagem. não havendo, portan- y
to, necessidade de ve rificar-se flamba gem por torção ou por fl exotorçâo.
Em perfi s lam inados U. L ou perfi s compostos abc I1o~, a verificação da flambagem por fl e-
xâo e torção ou por torção só precisa ser feita nos c asos de pequena esbeltez. pois para valores
mai s e levados de. f;.,li a flambagem no rma l (po r fl exão) é dete rminante.
Praticamente a flambagem por torção não inte rvém nas construções metálicas usuais. Nas x x
estru turas metálicas leves, fe itas com chapas fin as dobradas, a fl a mbagem por fl exotorção é
freqüentemellle dete rminante do d imensionamen to. Existem ábacos que perm it em resolver os
ca~os de maior interesse prático.
y \...Ii 152 (6") x 37.1 kg/m
A flambage lll latera l de vigas envo lve também ação simultfincó.t de momentos de flexão c de
torçào. O probkma se rá tratado no estudo de vigas (Item 6. 2.3 ). fig. Probl. 5.8.1
120 ESTRUTlJI?AS Df Aç o

Solução
PEÇAS COMPRI MIDAS 121
I~:
a) Peça com con tcnç:io lateral
Cond ição de apo io Engast e e livre Enga ste e rótula ;111
A Ilarnbagcrn só poderá ocorrer em torno do eixo x. Co mprimento de 2 X 300 - 600 cm 0.70 X 300 = 2 10cm 1'1
Como o perfil é rotulado nas cx trcmidmlcs, o comprimento de llambagclll é o prâprio Com. nambagem ~I = K (
primento do perfil: 111
índice de
210/3 .63 ~ 58
0( = 300 em esbeltez "'(li, 600/3,63 ~ 165 111
í ndice de esbelt ez 1.88 0.66
Na Tabela A6. 1. AnexG A. obtemos i, = 6.43 e m. 11
adimens iDl .al À.

c" ~ 300 ~ 46.65 Tensão resistente: f.. 5ó MPa 186 MPa


. 6.43
Esforço resiste nte 0.9 X 47.3 X 5.6 ~ 238 kN 0.9 X 47.3 X 18.6 ~ 792 kN
À ~ 0,0111 X 46,65 ~ 0.52 de projeto N,,,~,

Na Tabela A2.2. Anexo A (curva b da Fig. 5.5). obtemos Observa-se a grande influência das condições de apoio na resistênc ia fi cOlllpressilo.
fc ~ 0,876 X 250 ~ 219 MPa
5.8.3 Calcular o esforço resistente de projeto à compressão em dois pe rfi s H 15 2 (6" ) X 40.9
kg/m. sem ligação e ntre si, e comparar o resultado com o obtido parn os perfi s li gados por solda
N"" ,~ q"AJ,~ 0,9 X 47,3 X 2 1.9 ~ 932 kN
long itudinal. Considerar uma peça de 4 m. rotulada nos dois planQs de flambagern . nas duas
Os va lores de csbc hcl das chapas ex trem id ades. l\'lateria l: nço ASTM A36.

150.8
Ilangc 2 x 12 = 6,3 < 16
YI

a lma - -
140,4
= 17,7 < 42
I "
' i/
j,
7,95
indicam que não há flambagclll local (em gera l, em perfis laminados não há efeito de Ilam bagcm I
local).
b) Peça sem contenção lateral

300
Flambagem em tomo do eixo y -;- ,_= 3,63 ( tr, ) = 82,6
x =--- --t i
_ .-x
'h

, Utiliza-se para este caso a curva c de Ilambagcm, abaixo da curva b usada para flambagem
em torno de x. Comparando-se a esbehcz e m tomo dos dois e ixos, concl ui -se que a flambagem
se dará e m tomo do eixo y.
(a) Os dois "H" trabalhando I 15,2cm I 15,2cm I
isoladamente
(b) Os dois ft W trabalhando
~ ~ 0,92 J. ~ 0,58 1 X 250 ~ 145 MP. como uma peça ún ica

N,~ ~ q"AJ, ~ 0,9 X 47,3 X 14.5 ~ 61 7 kN Flg. Probl. 5.8.3

ESle resultado é! 30% menor que o obtido para a peça com contenção la-te ra!.

Solução
5.8.2 Cah.:u lar o csíorço normal resistente no mesmo perfil do Probl. 5.8. 1, sem contenção la- a) Perfis sem ligação
teral, considerando-o engastado numa ex trem idade e li vre na ou tra. Comparar o resu ltado ob- O esforço resistente do conj unto será o dobro do esforço resistente para cada per fi l isolado.
d tido para uma peça engastada numa extrem idade e rotulada na outra. Da Tabela A6. 1, Anexo A, tiramos o raio de g iração míni mo do perfil H
i m1n = 3,57 c m
Solução
A flamba gem ocorrerá na direção de menor mio de gi ração, que no caso é i,. Como a peça é birrotu lada,
Os result ados são aqu i apresentados. . ~( = f = 400 em
122 ESTRUT URAS DE Aço
PEÇAS C O MPRIM IDAS 123

(// _ -100
,1 .57
11 2 À "" 1.2H . 200mm
• ... 159

70
N .. Ta bela A l .J. Anexo A. oht emo!.

o"
f = 0.403 X 250 ~ lO! ~Ira

Para os dois perfi s isolados. cal culamos en tão (l esforço normal rcsi:ilcntc de projeto 6 ,3

N" "., = 2 X 0,9 X 52. 1 X 10.1 = 94 7 kN


b) Pe rfi s Ij gados por sol da
Neste caso. -le ve mos dClcflnina r o raio de giraç;10 mínimo do conjunto. o que podcní ocor- (a i (b) le)
rer na dirl!ção x (l U na direçiiú r.
O momento de inércia do conj urllo. e m rc la~'ão ao e ixo x. é o dobro do ma memo de iné rcia 9,5 15,9
de Utll perfil em relação ao mesmo e ixo. Como a <'ire;! do co njunto também é o dobro da área de
um perfil. o valol de i~ do conj ull to é o mesmo do pcrtil isobdo.

iA = 6.27 em
o mamemo de inérc ia do perfil compos!Q em relação ao e ixo ven ic al y se obté m utili za ndo ~ - - J
62,1 I
(,

t..
",,,,,,,,,,,,, __ _''''X~' M,___&'~~l

~
L
.. _ ~,
L
.... - 'j
o teore ma de trans lação de e ixos 400 ,6 208 130

I,. = 2(664 + 52. 1 X 7.7 1) = 7506 c m 4 (di (e) (t) (91


Fig. Probl. 5.6,4

j,
(~)
2 x 52, 1
,n ~ 8,49 em
Solução
Faz-se lima co mpílração e m t c rl1l 0 ~ da te nsão normal re sistent e de compressão /cca lc u-
"

Flambagem e m tomo do e ixo x lada de acon..lo com a NB 14, e a eficiênc ia é me dida como um percentua l da I cn~üo de es-
eoame nto / ,.. Os valores do ra io de g iração i mín são aproxirm,dos, tirados da T abda A 10. L
~r 400 = 64 Anexo A.
T ~ 6.27
Caso a b e d c f g ,. J
Com a curva b de flambagem obtém-se ,'o
i m1a (em) 6,78 6. 11 1,75 1,80 0.27 4.10 2,56 . :;
11 f, ~ 0,780 x 250 ~ 195 MPa
t;,limin 5 1,6 57,3 200 194 1296 85,4 136.7
,,'o
".,
Flambagem e m tomo do e ixo )' Curva de flambagem e c
'"
a a c c
f/f, 0,90 0,87 0,1 7 0, 18 0,32
e" _ 400 ~ 47.1
,
- j- - 8,49
Com os resu ltados podemos fazer as consideraçõcs seguintes:
Com a curva c de flam bagem obtém-se I . Os perfis de maior eficiênc ia são o~ (a) e (b) COill maior raio de giração.
2. A seção (c) tem índice de esbe ltez ~, Ii = 200. limite pcnnitido pe la NB 14.
f.. ~ 0,832 x 250 ~ 208 MP, 3. A seção (e) aprese nta esbeltez tão elevada que se u emprego como peça comprimida tor-
A flambagem em torno de x é determinante e NJ ... = 2 X 0,9 X 52, 1 X 19,5 = 1829 k N. na-se invi ável.
4. A seção tf) é composta de chapas esbeltas com blr = 2 1.9, maior que o limite forn ecido
na Tabela 5.2, indicando que há f1arnbagem local. A tensão res istente, então. deve ser
5.8.4 A figura deste problema mostra divcrsa~ forllla~ de scçflo tn.tnsver~a l com a mesma área reduzida pelo coefi c ie nte Q•.
(4 1,2 c rn 2). 5. O perfi l (g) é uma cantoneira como o pcrril (f). ma~ não há flambagelll loca l j á que
Admitindo o comprimellto de fla mbagem t" = 350 m nos <loi :-. planos de flamba gc lll. com-
pare a efici ência das seções em ha ste~ submetidas ~I compressão. Ut ilize aço A36. h 130
8.2 < 13
15.9
l 124 ESTlNIURAS DE Aço
PEÇAS COMPQtMIOAS 125

.t:i. H.S (',.JcuJar a res istênc ia de proj eto:) llarnbagclIl panl o pcrfll1 203 (8") X 27,3 kg/m com Solução
11111 cnul prirnclHo de flamb'l gclll de 3,00 11l nos doi s planos de flambagcm. Veri ficar se o perfi !
a) Para os perfis isolados. a esbe ltez será calculada pelo raio de g iraç fio mínimo i; de um;)
.I,' :u.:O AI045 é mai s econômico que o de aço MR 250.
cantonei ra.
Snhl\'fiO De acordo com a T abela A6.5. A nexo A, ternos;
a) Perfil <.lc aço MR250
i"in = i: = 2. 16 cm
("ltlsl l llando a Tabela A6.2. Anexo A , tiramos i rnin . = i,o = 2, 11 em
Ag = 70.97 cm~
lf, ~ 300 ~ 142 ~,Ii = 300/2. 16 = 139
i""" 2. 11
À ~ 1.54
À = 1.62
f c = 0 ,3 11 X 250 = 78 MP,I
f. ~ 0.287 x 250 ~ 72 MPa
Para os doi s pe rfis isolados. ob t e m o~;
:\ \':!rf!.a axial de projeto vale:

N,I"" = 0,9 X 34.8 X 7,2 = 226 kN N,h~~ = 2 X 0,9 X 70.97 X 7.8 = 996 kN
I') I'cr!"il de aço AR 345 b) Estando os do is perfi s soldados. eles paSS;Ull a trabalh;u' como uma peça úni ca. O centro
( 'o llllt l as propri edades da seção são as mesmas, o valor de ~fli não se ahcra. Para ~(Ii = de gravidade se situa a meia altura e a meia largura do perfil e. sendo il peça simé tri c a, ~I!U S
1 1.', .,htl~JlI -SC: eixos de simet ria coi ncid irão com eixos princ ipais de inérci a. Como, para {)s doi s planos de
flambag em , o comprimento t;,e a c urva de flambagem a se r usada são os mcs mos, bastará ve-
À ~ 0,01 3 1 X 142 ~ 1.90 riricarmos qual das duas direções principais ler:í o menor momen to de inérc ia e conseqüente -
!c ~ 0.22 x 345 ~ 76 MPa mente o menor raio de giração.
Aplicando o teorema de translação de eixos o btemos os valores dos IllOmentos pri nc ipa is do;;>
,\ l \lUd usâo
inércia do perril compos to :
\ n'~isl~ lIc ia de projcln do perfil em aço AR345 ~ apenas 5% superior à do perfi l em aço
\ II{ : .... (1. dc vido (J esbeltez ele vada. A solução em aço MR250 é mai s econô mica. I , ~ 2[2897 + 70.97 (10.15 - 7.75)' 1 ~ 6612 cm'
I, ~ 2[4 82.8 + 70.97 (5, 10 - 2.67) ' 1 ~ 1804 cm'
~,:\.fI l ';tlL"u lar o esforço de compressão resistente de proj eto de duas camonei ras 203(8") X
ttl.'lr) '< 55.66 kglm traba lhando isolada mente e comparar com o resu ltado obtido para os A t1ambagcm se dará em tomo do ~ixo )'.
!"I Ú:-li.!!ados por solda fo rmando um tubo reta ngu lar. Admitir ~, = 300 cm nos do is planos de

('A'I)'" ~ (
n. unb.I~l'1I\ e aço MR250.
1804 )'"
' min i,~ 2x70,97 3,57 cm
I'·'

Ir tI' 300
-, -~ -~ 84. 15 •
'm ', 3,57 I'

~mm Solda 7 Ir À ~ 0.93

z I !c ~ 0,575 X 250 ~ 144 MP.

L
"- I
x
~xj
x ,t, lêx N."" ~ 2 X 0.9 X 70.97 X 14.4 ~ 1839 kN
Verificamos que o perfil compos to tem uma carga axial resistente prati camente igual ao dobro
dos dois perfis isolados.

---1§ 5.8.7 Selecionar um perfil soldado CS de aço A36 para a co luna da figura com 4 ,0 III de altura
r
m;t
e que deve suponar as segu intes cargas;
'\z Solda
5:-:0 pennanente N, = 300 kN
uti lização N'I = 300 kN
(b)
A coluna é e ngastada na base nos dois p lanos de t1ambagem e, no topo, tem cond ições de
Flg. P,obL 5.8.6
apoio diferentes em cada plan o: rotulado no plano xz e li vre no plano )'Z.
'li' 126 ESTRUTURAS or A çO
PECAS COMfl(;M,DAS 127 f:.
! z ! z Nfio haverá fl a mbagelll loca l
Esfo rço normal res istente
Flambage m em torno de .\
!
( I;, ), 2. 1 x 400
10,8
= 77 ,8 < 200
!y
corn a c urva b obté m-se !c = 0.690 f,
4.0m

,
. ,
..,t' :'
.,
~I
~ x ~ y
I x N""., = 0.9 X 66 X 0.69 )( 25
O perfi l CS 250 X52 :-.al is l"at. os req uis it os de projeto .
= I 02-l kN

5. 8.8 Uma di agon al de tre li ça tc m0 compriment o de 3.00 m. se ndu formad a por d ua ~ cant onei -
ras 64 X 64 X 6 . 3. Dete rminar a carga de c;.ítcu lo para cotllj1re, 'do axia l. para as db posiçõcs
ind icad.b na fi g ura. Mate ria l: aço tvl R250.
I

Fig . Probl. 5.8.7

So lução /,/ y.

a) Esfo rço so li citante de proj eto


1 "" 64 X 64 X 9,5 mm~
= +

--D-
N JI<ll 1.4 X 300 1,5 X 300 = 870 k N

xT x
E
E,

?~
b) Compn mcllIo de fl nmbagcm c índices de esbeltez
Flambagem no plano xz (e m torno de y ) '1(,
= 0.8 t "' ,
N

=:;' 3,7 mm
Fla rnhagc rn no pla no )'z (em torno de x ) líf A = 2. I e
X, N
"
"'J
Obse rvamos na Tabela AS. I, Anexo A, q ue para qua lquer altura de perfil CS a relação i/ i, == y

'~n-
1,7. Tem-se cnlãn: cJ"

(4,)
I '0
= 0,8
1,_
e
( tr,)
- .
I •
?, I t
1, < I ,
(
= - '7-.= 1,2 -.
1,_

A esbeltez em lomo de x é 50% maior q ue a esbe ltez e m to rno de y. Com esta diferença de ,
,I esbeltez pode-se conc lui r que a fl ambagc m em torno de x é determi nante. mes mo sabendo que
para pe rfi s H soldados a c urva de fl ambagcm e m torno de )' está abai xo daq ue la para fla mbagc m
em torno de x. .:; .:;
c) Perfi l para a prime ira tentativa
Adotando-se urna e sti mati va para f./f,. igua l a 0.65 . obté m-se a árca necessária do perfil

A ==
K
870
O. 9x O.65x25
= 59 cm 1
~
To ma-se o pc rfi l CS 250 X52 (A, = 66 cm 2)
co mo primei ra tentativa.
d) Tentati va com o perfi l CS 250 x 52 (Tabela A8. 1. Anexo A )
F1ambagcm local LL;J ~ ~
250 (a) (b) Ic)
fla ngc 2 x 9,5 13, 1 < 16 "

Flg. Pfobl. 5.8.8

alma ~ = 28,9 < 42


8
~Iti
128 ES TRUlURAS DE Aço PEÇ AS COMPRI MIOAS 129 illm
1111
Solução
Vamos determinar o esforço resistente de projeto para as três seções indicadas na figura.
a) A diagonal da Fig. Probl. 5.8.8a é formada por duas cantoneiras ligadas por chapas solda-
das de 9,5 mm (3/8"). De acordo com oc ritério da NB 14. quando a maior esbeltez de utlla can -
/ ~ I··
'. ......u 305 x 30,7
--
157 mm
1\)1
\1 111
toneira isolada, f/i!. for menor que a mCl.ade da maior esbeltez da coluna composta, a peça
pode ser dimensionada como se tivesse ligações contínur,s (ver Fig. 5.7). Nes!e caso, com o"
dados da Tabela A6.4. Anexo A. e adotando-se K = I , como é usual para elementos compo-
~I - \ PAY In
I In
/~/ I : I · ~
nentes de Irelirras, tem-se: " I

m
-. ~

11
, < (-;, )(Kf
- )_
1

C ! 2 i,
- -1,24 (300
2
-
95
) -_95
1,
'
,-+Clll
x I304.8 'i!
~
323
Atendida pois esla cOlldi çJo, a flambage m em tomo do eixo x será determinalll(;. O cálculo
do esforço resistente de projeto é feito com os dados das Tabelas A6.4 e A2.3. Anexo A, como
I
se segue: _ Y.._
' " 'j'
~(/i , = 300/1.95 = 15-l ~

À ~ 1,71 L/
J; = 0,263 X 250 = 65.7 MPa
N" ,« ~ 2 X 0,9 X 7,68 X 6,6 ~ 91 kN
b) Na Fig. Probl. 5.8.8b temos as duas cantoneiras opostas pelo vértice. O espaçamento ti
das barras de li gação deve atender à mesma condição do item (a). A flambagem pode ser calcu-
lada em torno do eixo x da Fig. Probl. 5.5.8b.
it = 2,45 cm
r---
r
280 ------tI>--

350 mm -~
tl,h ~ 300/2,45 ~ 122
Fig. Probl. 5.8.9
À ~ 1,35
J. ~ 0,375 X 250 ~ 94 MPa
Ndr~. = 2 X 0,9 X 7,68 X 9,4 = 130 kN Solução
a) Requi sitos para cálculo como se houvesse ligações contínuas.
c) Na Fig. Probl. 5.8.8e as cantoneiras são ligadas por solda, formando um perfil fechado. O Sendo um arranjo em laço simples com ângulo entre a barra diagonal e uma perna da coluna
momento de inércia em relação ao eixo Xl desta figura se calcula com o teorema de translação igual a 60" é possível se determinar o esforço resistente como se a coluna tivesse Iigaçõcs contínu-
I( dos eixos. que conduz à relação: as. No detalhamento da coluna é necessário prover chapas de extremidade. Além disso é necessá- "
. _ h + uy rio evitar que a flambagem da peça isolada seja dctenninante no dimensionamento (ver Fig. 5.8) .
I.! - ,.I
A 2
A Esbeltez do perfil U305 isolado (ver propriedades geométricas na Tabela A6.3, Anexo A)
Nonossocaso,(, = 1,95cm .6.)' = 3,20 - 1,83 = 1.37cm

i = ~ L95 2 + 1,37 = 2.38 cm1


ComK= 1,0 ( ~,)
i )'
~ 32,3~15,9
2,03
x'
Esbeltez da coluna como um todo
ef'h ~ 300/2,38 ~ 126
À ~ 1,40 ir = ,fi; + 15,7 2 = 15.9 em

J. ~ 0,357 X 250 ~ 89 MPa


~ (Kt) ~5OO ~ 3 1 ,5 j"
N, ,,, ~ 2 X 0,9 X 7,68 X 8,9 ~ 123 kN I )" 15.9
Como a esbeltez máxima de peça isolada é menOl-que a esbeltez da coluna como um todo,
5.8.9 Uma coluna de seção múltipla é composta de dois perfis U305( 12") X 30,7 ligados por can-
o dimensionamento fica determinado pela flambagcm da coluna.
toneiras em fOlm a de treliça. Após verificar se a coluna atende aos requisitos da NB 14 para o cál-
culo como se tivesse ligação contínua, determine o esforço nonnal resis~ente de projeto, admitindo b) Esforço nonnal resistente
contenção lateral no plano YZ. O comprimento de flambagem (t;A" = 5,0 m. O aço é MR250. A K = 2 X 39, 1 = 78,2 cm 2 1II

111
130 ES TRUTUf?A$ DE AçO
PECAS COMP~M 'DIIS 131

Como este pe rfil U não aprc,c nla l1amhagclll local. tem-se. utili zando a cu rva de llambagclll Admitindo inicia lmt!ll tc (r,,/ = I RO MP ... obté m-se :
c (ver a nola c da Tab. 5.1):
f.
I~O j
À 0.159 ~ 0.921
N,/, •• = 0,9 X 78.2 X 0.92 1 X 25 1620 kN 797x
- -O.8- [1
= h, ~O - - .__ = .1 "7 .6 cm < 40 CIll
\ IRO
As barras do Irdi çado deve m ser dime nsio nadas para um es forço normal cOITcspo ndc ntc;) 0.8 , 180
ação de um esforço cortante na coluna ig ual a 2% Ntfrc-> e devem ler índice de esbeltez de no
máximo 140.
Adota-se I" . = 37.6 CI1I a ser verificado posterionncnt c com o va lor ..:alculado para U""f.

5.8.10 Uma COlllll:l t!.!1ll st:ção e m forma d e perfil H . fabricado co m duas c hapas 8 111m X 300 A~ = 2 X O.SO X 30 + 0.8 X 40 = S(h:m!
111m para os nangcs C ulIla chapa 8 111m X 400 mJll para a alma, lodos em aço ASTM A36. O
comprimento de flamba gc rn é K l = 9.84 m. Calcular a rcsist2nc ia de cálculo r:lra co mpres- A,.r = 2 X 0.8 X 30 + 0 .8 X 37 .6 = 78 em"
sao axial. considera nd o nambagc rn e m torno do eixo mais resi stente (x - x). Admite-se que a
peçCl tenha cont enção lal eral illlpcd:ndo tl:unbagem Ctn (orno do t!ixp de me no r re sis.ênc ia Q ~ A,! ~ 78 ~ 0.98
(, - "). " A 80
d) Parâmetro de f1ambagelll loc al
b, .1 Q ~ Q" Q, ~ 0.98 x 0.92 ~ 0.90
i' 'I
e) Propriedades geométricas da seção
X
• I 8mm
i. 1· 1 T
1 I. = 2 x 0,8 X 30 X 20,4" + 0.8 x 40 3/1 2 = 24 242 cm~
; =..
. ífiÃ~ ~ = 174.: m.
- - I · 1____ . 8 mm
f) Parâmetro de ~ sbc ltez
b.
·x

" - - 8x 400
, ~ Kf
i \
IQf, ~ 984
,,' E 17.4 \
ITI'
0,90 x 250
x 205000
~ 0.60

g) Tensão resistent(' (curva b da norma brasileira) e tensão de cálc ulo U"(J (Eq. 5. 11) ,.
" J; ~ 0,838 X 250 ~ 2 10 MP"
8 x 300

l i:
y

Fig. Probl. 5.8.10


<T", ~ 0.9 X 0.92 X 210 ~ 173 MP" ..
,
"

-,

Como a largura cfeti va da alma foi ca lculada para uma tensão IT cJ = 180 MPa. não há neces-
sidade de repeti r esse cálcu lo com (I cJ = 173 MPa. Se IT cJ fosse maior que 180 MPa um novo
cálcu lo de larg ura efet iva seria necessário.
Solução h) Carg a axial resistente de projeto
a) Valores de blr
alma ,"i r = 400/8 = 50 > 42 N,,,, ~ <!>, QA,J; ~ 0,90 X 0,90 X 80 X 2 1.0 ~ 1360kN
fl ange b! 1 ~ 150/8 ~ 18.75> 16
b) Coeficiente Q,
b 5.9 PROBLEMAS PROPOSTOS
fl ange 16 < - < 30
I 5.9.1 Por que a curva tr<lcejada da Fig. 5.3 n50 é utili z..1.da para definir a tensão resiste nte de
colunas de aço?

Q
.
~ 1.41 5 - 0.755 ~
~
I 250
\ 205000
~ 0.92
5.9.2 Qual a diferença en tre a carga c rít ica e a carga última ou resistente?
5.9.3 Qual o comprimento de fl arnbagcm dos pilares dos pó rticos ilustrado:'> na figura'!

c) Larg ura efetiva da a lma


132 ESTRUTURAS DE Aço

6
- Viga treliçada
( mUIto rígida II
Capítulo li

e ,11

1 Fig P,obL 5.9.3


VIGAS DE ALMA CHEIA
I!Ir
I

:1'
5.9.4 Le vando~se e m cOlHa o aspecto econômico, qual de ve se r a relação elHre os momentos de
inércia dos e ixos principais de um perfil que lrabalha a compressão axi al se m contenção lateral 6,1 INTRODUÇÃO II
COll1 condições de apoio iguais nos dois planos de nambage m?
6.1.1 Conceitos Gerais 11
5.9.5 Uma l!scora de comprime nto de flambagelll 10111 deve suportar uma ca rga de 300 kN do
tipo l>ermane nte. Dime nsionar a escora utiliz.ando OIÇO MR250 e os seguintes pe rfi s: No projeto no estado limite último de vigas sujeÍlas à fl exüo simples (:<llculam -se. p~ra ~ s :1
seções c rít icas. o mome nto e o esforço cortante resistetHl:s de projcto para compará-los a os res-
a) perfil soldado VS (Fi g. 6.2g); pectivos es forços soli citantes de projeto. Além disso. deve-se verifi car os deslocame ntos no 'I
b) duplo I (F;g. 6.2b); estado limite de utili zação.
e) duplo U abe no (Fig. 6.2e); A rc sistênci<l à fl exão da s vigas pode ser afetada pela flambag ell1 loca l e pe la flambagem , li
d) duplo U fechado formando um tubo retangu lar (Fig. 6.2J). lateral. A flambagem local é a perda de estabilidade das c hapas comprimidas compone ntes do
'I
5.9.6 Qual é a providência para que se impeça a ocorrcnc iJ da Oambagem local ? perfil (ver Seção 5.6). a qual reduz o momc mo res istcnte da seção.
Na nambagcm laleral a viga perde ".-:u equilíbrio no plano princ ipal de flex ão (e m gera l 1'"
5.9.7 A ocorrênc i" de n rllllbagelll local de um perfi l tubular retang ul" r em compressão axial vertica l) e passa a apresentar deslocame ntos I;!te rai s e rotaçõcs dI.' torção (Fig. 6. lb). Para se II
representa o colapso da colun n? ev ita:· a flamba gem lateral de uma viga I, cuja ri gidez à torção é mu ito pequena, é preci so pro- !
, 'li
5.9.8 Como é cons iderado o efe ito de Oambagem loca l no cálculo do esforço resistellle à com- ver conte nção latera l à viga.
pressão de uma coluna? A rl:sistênc ia ao esforço cortante de Ullla viga pode ser reduzida pela ocon·ência de Oambagem II
da chapa de alma suje ita às tensões c isalhames.
5.9.9 Uma diagonal de tre liça, formada por dois pe rfi s jll~1<lpost os de aço MR250, tem um com- Os lipos de seções transve rsais mai s adequados para o trabalho a flex ão são aque les com I1
primento de flamba gem de 2.50 IH e ullla carga axial de 150 kN, em serviço. Dimen sionar a maior inércia no plano da fl ex ão , isto é, com as massas mai s afastadas do eixo neutro . O ide-
f: diagonal utilizando duas cantoneiras o u dois perfis U j ustapostos (ver Fig. Probl. 5.9.9). Indi - al, portanto, é conce ntrar as massas em duas chapas, uma superior e uma infe rior, ligando-as ,.I"~ 11
cação: os perfis podem ser considerados como tendo ligação contínua.
:!iJI
If
"'111

WJ ]C
Engaste

Posi'(ão ini:::ial
li.
Flambagem
locat
=-. ~
",
.~----------- 1i

(a) II
Deformada após a '
flambagem laterJ!

Fig. 6. 1 Flomb.:lgem local e Ilambogem lateral em vigas.


Fig. Probl. 5.9.9
134 ESTRUTURAS Df Aço
V G"-S DE A LMA CHEIA 135
II
por uma chapa fin a. Con C lllíll1(1~ ,1 ~ silll
q ue a~ \'i ga ~ em f 01"111;\ de I ... ;10 as ll1ai~ fun c ionai .. .
deve ndo. entretan to, SCLI em preg o ()hcdccc r it ... Ii 1I1i t <l(; ôCS de llall1bagc m . As vigas com m ui ta
massa prôx im :l ao ei.\ o nelltro. por e\emp lo 1',..\' .1 " maci ça., de scç:io quadrad a (lLl L"l rCubr.
'I,
trabalham com rnenOl c fi cil! nci a na fl o.:.\ão. i .. lo é. p:lra o Il1C\IIlO pc"o d e \ i ~a. tl>1lI rlH.:UUf _._._ --=-
-=-------=:::;:::~.-

II~ •• • • •• WJ · • ~ ~.
c apacidade de ca r~ a .
Todll o materia l dc:-.tc capítu lo l.!sl:í \' olt ~do pa ra <I '" vig;l'': (li.- pe rfi l J em Ikx :io no plano da
alma .
..
·.• .• J.•
~ . .I.:.
. • • ! • •• • ••• -:! • • •

· ..... ........ .. ..... '. •••••


• •
.~ • • !
6. 1.2 Tipos Construtivos Usuo is
Na F ig. 6 .2 indiçamo ... o s tIPO\ de pc rli s ma i... ul ili7ados par:! vigas. 0 " perfi s (li). «' ). (li) ..,;10
lanli n<ldos. porém at ual mente no Brasil só lé lll .... ido fabricado" pe rfi') r c 1I até 152 111m (1") : 110
passado O" pcrli " [ eram larninados até SOX rnm (10 "). O:, p.:rtí.~ IP, de aba s com C s pc~') LLra :"'011, -
talHe ( Fig. 6.2d), são mu ito tII il il.ado s lU EuroP,1 c nos Estado .. Unidos. o nde s<1o Jaminadm .

>
respec !Í vamente. co m al turas até 100 cm c 36".

W- F- ~ '1 , fi

IIII I TI[]I
(a)

(a) (b) (e) (d ) (e) (f) (g)


I simples Duplo I H IP Duplo U Duplo U Perlil
aberto fechado soldado
Fig. 6.2 Tipos USUOIS de perfis poro vigas.

As Figs. 6.2b. 6.2e e 6. 2/ mostram seções de vigas fo rmadas por assoc iação de perfi s
laminados simples. A Figo 6.2g 1110stra um perfi l I formado por chapas. Com o progresso das
tecnologias de corte com chama oxiaceti leno e solda com arco voltaico submerso ou com el e- II jl
trodo manual. tornou-se econômi ca a fabricação de perfi s I soldados.
.~,.
Para obras de grandes vãos, como pontes, usam -se vigas de alma cheia fa bricadas em forma
de I ou de caixão. No fi na l do sécu lo X IX c 1IIé a metade do séc ulo XX, as vigas fabri cudus
era m rebitadas, fazendo-se a lig.tção da alma CO Ill as mesas através de cantoneiras (rig. 6.3). i ,lil:
Com o desenvolv imento da solda, as vigas rebitadas tomaram-se antieconômicas, caindo em
obso lcscência.
As vi gas fabri cadas, soldadas e de grandes d imensões (Fig. 6.4) tê m o mesmo aspecto da
Fig. 6.2g. Por simplic idade co nstruti va e para evi tar grandes tensões residuais. as mesas são
formadas, cad<l uma, por uma ún ica chapa de d imensõe s convenientes. A alma é formada por
,..-FoIga" , !:il1!1hS
uma chapa fina . em geral. com enrijecedores, paru evitar fl ambagem. Tanto as chapas das
mesas quanto a da alma siio emendadas em ofi c ina com solda de entalhe, na posiçiio de to po . (b) (e) (d) (e)
Seção Enrijecedor Enrijecedor Enrijecedor
6.2 DIMENSIONAMENTO A FLEXÃO corrente intermediário intermediário de apoio
curvado com chapa

I 6.2.1 Momento de Início d e Plastific a ç ão My e Momento d e


Plastificação To tal Mp
Na Fig. 6.5 apresc nl a - ~ c () comporlamelHo de uma viga dl' a ~'() hiapoiada :-.oh carga di :-.lribu-
de enchimento

Flg. 6.3 Viga do o lmo c '1eio rebitado . com enrijecedores Inl ermedióri os transversais e enrljecedores de apoio. I'

ída crescente , atra vés da rcJaç:i o momento x curva tura c di agr:llna), de tcnsôes lI()rlllai ~ lia se-
136 ESTRUTURAS DE AçO VIGAS DE ALMA CHEIA 137 Ir.,I ,
ção do meio do vão. em V<Í ri o~ pontos de ssa c urva. Admite-se que não h,1 narnbagcm loca l ou
A A flamba gcm lateral da viga. O comportamento é lill c~r: ~ nqualll ú a.máx ima tensão é menor que
• ~
a te nsão Llc escoame nto do aço. O mo mento .\/,. de Il1Ie l O de pla std1cação da seção, não r:! prc-
senta t i capacidade f l.!sisl t!llle da viga. já quI.! é poss ível conti nuar aUllle nta ndo a carga. E ntre-
11M
tantO, a partir de 111, o comportamento passa :l ser não-linear. pois as "fibras" mai s int ern as da ill
seçao vão també m csgotando sua capacidade.
O momento resiste nte, igual aO momento de plastifienção lotaI da seçflo Mp, corrcspondc a lia
(a) "K grando.!s rotações de senvolvidas na viga . Ne ste pOnto. a seção do me io do vão transforma-se em
uma rótula plástica (\'c r Cap. 11 ).
lia
Uma viga de seção retangul •.u sujeita à flcxão pura é mostmda nas Figs. 6.6(1 c 6.6iJ. O momento '11
li t 12: t ~~
de início de plastific:.l\"ão M ,. é o esforço resultante das tel~sõcs do diagmma da Fig. 6.&. A equação
+ de equilíbrio de forças horizontai s fomece a posição da li nha neutra, que neste caso passa pelo
centróide C, já que não há esforço nonnal aplicado. A equação de equiiíbriú de momentos fo rnece
'111
CorteAA
~ I iI
(b) 'iM = 0 r'"
M, = 2JI) ya(y)b dy = f. IV (6, 1)
lI'

-1>-[ •
+I- ~ " 1- ...
V
onde
il,'
\V = b"!
6 ,I
• IV é o módulo elás tico de resistênc ia da seção.
~o O mo mento de plastifieação to ta l M" é O esforço resultant e do diagram a de te nsões da Fig.
6.6d. Com a equação de equ ilíbrio de momentos tem-se:
111'
c 1i
~
,
lO
~ :!:M~ O Mp = 2Lo/\f,bt!y -=f.Z (6,2) 11'
~
"111

~410a6~ I I~
onde
I
bll 1 _
111
z~ para seçao retangu lar
~ ~
.. 4
_ _ ___I '
, ro 1111
Z é O módulo plá~ti c o da seção. I
(e) (d) (e) <D A re lação entre os momentos de plastifieação total e incipiente denomina-se coefic ie nte de
fonna de seção: "i 111

.;IM
Flg. 6.4 Viga de ormo cheio soIdodo. com enri;ecedores inlermedl6rios transversoiS e enrijecedor de opoio.

coef. de form a = -
M. Z
(6.3)
M. IV ,"111

M·r~~ f, f, I1I

yt~"
T 1111
~ ~ 8 /.
~ f, ~ ,
M

Jy
111

) "R ~
M,

ln~ f
h

)M.
1
111
0< f,
....!!L.
"-~ i
""4lJIW 11111 1111 1111 J]lllllY / ,-
b
<
M = dOldx (d)
I(
(a) (b) (e)

Flg. 6.5 Viga biopolada sob carga c rescente. Fig. 6.6 Momento de IniCio de plOSlilicoçã0 e momenl o de plastiflcoção lotaI.
VIGAS DE AlMA CHf:1A 139
138 ESTRUTURAS DE Aç O

C=::;::y::=:J 9.5 mm
Tobelo 6.1 Módulo Plóstico (2) e Coeficiente de Formo (l/IN) de S deV
- Ã

Sl'r eio Módulo PlthlÍco Z li\\' 11

ai
--
900 .I" 8 rnm
hil '
-
4
1. 5 I
L'L.! r='L J

;J[L
(x - x) 200 Fig. Ex. 6.2.1

fi h/, (li - I, ) + ~
4
\b - ::! I, f 1.l::!13prox.)
h
',-- ~ (\' - y) 6.2.2 Resistência à Flexão de Vigas com Contenção Lateral
}) : t 1
1.- 1>_1 - 2- +
r
"4 (I; - 2 I,) t,~ 1.55 farro ..... ) As viga., com C011lençüo 1 ~I((! ral contínua n[ll) cslão ~Llje ita~ ao fenômeno de tlalllbagcmlale-
ral. que será ex aminado no Item 6.2 .3.
A resistê ncia das \ igas à tlcxão pode ser rt'du/ida por e feito de O:lI llbage m [nca l da~ c hapa~

01 h'
6
1.70

2
que constitue m o perfil (ver Seção 5.6).

Classificação das Seções quanto à Ocorrência de Flambagem local


As seções das vigas podem ser divididas em quatro classes quanto ao efeito de tlambagem
locaL com as propriedades descrit as na Tabela 6.2.

rn ~[, -(, -~)' 1 '1'1


16 11 A Fig. 6.7 apresenta c urvas momento X rotaç[\o de vigas mcuílic as. com seções de c lasses I
[ ' - (' - a 4, suje itas a c arregamento crescente. mostrando a intluê nc ia da flambagelll local sobre o
6 " J 3". 1-(1- ~,'rJ momento resistente das vigas c sobre as suas de formações.

,/,1 (/ « 11)
,
1.27 U « li )
Tabela 6.2 Classificação de Seções Metálicos Quanto á Ocorrência de Flambagem Local dos
Chapas ComprimidOs

"Êf "
-
i-b-i
J
T
b~' [1-(1 - 2:, )(1- 2,:/)'] 1,12 (apoox .)
Chlsse D csig lla çilo

Seções Supcrcompactas
COIII/lOrtam elllO

Pcnnitern que S<!jam atingidos, antes d:\


flambagem local. o momento fletor de
plastificação tOlal da seção (M, ) c
""

JyfI
subseqüentes rotaÇÕCS inelásticas
bh 1 conduzindo à redistribuição dos
12 2 momentos fl etorcs em estmturas
hipercstáticas.

2 Seções Compactas Permitem que seja atingido. antes da


flambagem local. o momento nctor de
plastificação total da seção (M, ), mas
Na Tabela 6. 1 apresentam-se valores do módulo plástico e do coeficiente de forma de vários não a subseqüente redistribuição de
tipos de seções. IllOlr.zntos fletores.

3 Seçõcs Não-compactas Perm item que seja atingido. antes da


flambagem local. o momento correspon-
Exemplo 6.2 .1. Para o perfi l soldado da fi g ura. calcular o coeficiente de forma para ncxão de nte :'0 início do escoamento da seção
em lornodoeixox - x. (M ,). inclllindo ou não o efeito de
tensõcs residuab.
Momento de inércia I, = 2(20 X 0,95 X 44,52 2 ) + 0,8 X 88.P1I2 = 120 903 cm~
4 Scçõcs Esbeltas A flambagcm local de uma das chapas
Módulo elástico = W , = 120903/45 .0 = 2686,7 em) comprimidas se dá antes do início d:\
Mo mento plásticoZ, = 2(20 X 0,95 X 44,52) + 2(0.8 X 44.05 112) = 3244 em ' plastificação da ~cç50.
Coeficien te de forma Z,/\V, :::: 1.2 1
140 ESTRUTURAS D~ Aço VIGAS DE A LMA CH EIA 141

M' , b, b.

M,
M

M,
I, (médio)
1
I"
Flambagem local da

A =..!. b",
mesa

~I

2 11<;

I. I I~II~I
li

M, - lo
M,
" " Ih"
, Flambagem local da alma
Clas:::e 1 Classe 2
IL , , =!'I,ri.
: l~'
Seção superoompacta Seção compact3
-t I~
4 .•- I,
4

M
b.
I-
M Fig _6.8 Notações utilizados poro eleito de lIombogem local soble O resistência 6 flex:õo de vigas I ou H com um
ou dois eix:os de simetno. )'"
M~ t- .... F . ..~·I.~.mbagem local M, I I~
Flambagem
M, L·...:::..................... . local
M, In
As categorias da Tabela 6. 2 são definidas por v,dores limi tes das re lações largura - espessura
À/o das chapas com ponentes do perfil , conforme ind icado na Fig. 6.8:
Classe 3 Classe 4
II
A" < Abr - Seção Compacta o u Supe rcompacta
$oção não-compacta Seção esbelta
Abp < Àb < À", - Seção Não-compacta I1
4
'"
Fig. 6.7 Comportomento de vigas com seçôesde classes 1 04.
A,,, < Àb - Seção Esbelta
Para perfis I fletidos no plano da alma. os limit es À bp e À br encon tram-se na Tabela
fi
6. 3. I1
"

2 I,
A relação.!.. ", e m vigas de classe 2 é inferi or à relação correspondente em colunas (Tabe-
I,
la 5.2) porque nas vigas a plastificação geral exige rOlação adicional da seção, enquanto nas
colunas. cujas seçõl!s encontram-se em compressão, o início da plasüficação coincide aproxi - II 1
madamente com a plaslificação lotai.
As consideraçõcs de seções supercompactas (classe I ) só têm interesse quando se d eseja lU
Tooelo 6.3 Valores limites da Relação LCTgura-Espessura de Seções I ou H, com Um ou Dois Eixos analisar estruturas hiperestáticas em regi me inelástico. levando-se em conta a redistribuição dos
de Simetria. Flalidas no Plono da Alma momentos provocada pelas r6l u l a~ pl ásticas (ver Capo 11). I'
Os e lementos comprimidos de um perfi l podem estar em diferen les classes. O perfi l como
Classe lia Seçlio ,:,111
um lodo é classificado pelo caso mais des favorável.
Aço Supercoll1pac/a COlllf)acU/ Niio -cm"fJllCfll
f
C10ssel Clt'!i~'e 2 Cla.He J
Exemplo 6.2.2. Verificar a classe dos perfi s laminados a seguir:
Flambagclll Gcral 0.30 .JEiT A". - 0.38 .JEiT A,,= k ) EI(I,-I, )'
Local dói Mesa MR250 8.5 11 39k
1254(10") X 37.7; I 508(20") X 121 .2; U 254(10") X 227,7; U 38 1( 15") X 50.4. Usar as
dimensões das Tabelas A6.2 e A6.3. Anexo A.
I bJ
A ~= - - AR350 7 9 30k
2 "
Perfil
.!.
b, "o Classe
Flambagem Geral 2.35 .JEiT A,,, = 3.50 .JEiT A" = 5.6 .JEiT 2 I, lo

Local da Alma MR250 67 100 160 1254 X 37.7 4,7 29


À/o = " clf/) AR350 57 85 136 1508 X 121 ,2 3,8 30
U 254 X 22.7 6.0 38
0.1.,.. < k ~_IE, ::' " \11" IV, =
,
1ll6d\lI~ dc re sislência ~ çomprçssào c ~ Ir;lÇ.io. rôpeçli\"~mcn1c. U381 X 50.4 5.2 38
f. - lcn~ore5id u31 C'" perfi s Imninad~ ou solda~.lomad~ iguala 11 5 Mr~. Para a mesa do perfil U, adota-se Àb = bJt!.
k - 0,82 p;,r~ perus laminados, k • 0.62 pard perfis soldados,
142 ESTRUTURAS DE A ço
V IGAS DE A LMA CHEIA 143

Exemplo 6.2.3. Verificar a cla:-sc do:. perfis soldados ;1 seguir: CS 150 X 52: CS ú50 x Na situação limite entre seçÕes não-compact as (c l:lssc :I) e seçõcs esbelt<ls (classe 4). isto é.
305: VS 400 x 49: VS 1400 x 260. U!'>a r as d ime nsões das Tabela s A 7.2 c A 7.:'. Anexo A. para À b :: À b , · o momen to res iste nte nominal de nom in<l-se 1'-'1,. Para perfis I ou H. com lIm ou
Aço ~v1R250 . dois e i )«()~ de simelria . /11, é dado pelas expre~sii<..:s:

Perfil
_12 11" Classe
- Fl alllha.gelll local da lII e~ a

2 I, I" M, = W,V; - };) < IV.!, {(da)

CS 250 x 52 13 29 1 OI:de
CS 650 x 305 14.5 38 3 f = tensão res idual em perfi s laminados ou so ldados. conside rada Igua l a 11 5 MPa .
\·S 400 x 49 10.5 61 2 IV" 11', = módu los cl:ísti cos da ~eção referidos às fibras ma is comprimid a e mai s trac ionada.
rc~pectivalllcnlc.
VS 1400 x 260 15.6 109 )
- Fl ambagcm local da alma

M o mento Resiste nte de Projeto M , == \ I~{, (6.Sb)


O momento rcsi~;tcnIC do projelo (M,ln''> é dado por onde 11' == menor módulo resistente c1,íSl ico da seção.
M J "., = cP/> /y/~ . com cPb = 0,90 (6.4 ) Nas sl'ções mio-compactas (classe 3). os momentos nomi nais po(km ser interpolados line-
armente entn:: 0$ \ alores l ill1itc~ das classes 2 c 3.
onde M n -= momento resistente nOlllillal. obtido por análise. sendo o valor dClcrnl inaclo r~ l o limite
de escoamento do aço, ou por Oambagem, conforme indicado na Tabela 6.4 c ilustl"3do na Fig. 6.9. _ Àb - À bp
M. - M" - (M, - M,) (6.6)
À hr - À bl'

Tabela 6.4 Momento Nominal M.


limitação do Momento Resistente
Closse Desigllaçiio M omelllo Nominal (M,) Quando a determinação dos esforços solic itantes, desloca mentos, flecba s etc. é feita com
base no compon arnenlo e lástico, o mo mento resistente de projeto fica l illli t~l do a
Seçõcs Supcrcompactas M,. = Zf,
2 Seçõcs Compactas M,,=2/, M" ., < 1.25 <1>. IV f, (6.7 )
3 Seçõcs Não-compactas InterpolaçJo li near entre 1.1,. e M, (Eq. 6.5)
.\ Seçõcs Esbeltas Mo ~ li'!., Influência de Furos na ReSistência da Seção
Na detcnninação das propriedades geométricas de vigas iaminadas ou soldadas, com ou ~em
I .- tt'nsão resi steme à ne.d odclcnnillada pcla nambagcm loca l cl.islicada mesa OIl da almado perfil (tcll s.:"locritica 1I0':aso de nambagc m reforço de mesa. pode m ser desprezados furos para parafusos de montagem em qualquer das
local d a mC$a).
M , _ momento re.~istcntc nonHn.~1 para a situaç!lo limite cmrc as c13sscs 3 c 4. isto é. l .• '" A. .. (Tabc l3 6.3) mesas, exceto quando a redução da área dev ida a esses furos, e m qua lquer das mesas, exceder
15% da áre<.l bruta da mesa, caso em que se desconta a área excedellle de 15%.

M.
Exemplo 6.2.4. Calcu lar o momento resisten te de projeto de um pe rfil I 305( 12") X 60,6 em
Seção Seção Seção
compacta não-<:ompacla esbelta aço MR250, com contenção lateral contínua.
Os perfis laminados das Tabelas AG. I a AG.3, Anexo A. são su percompac tos (classe I).
M,= ~ 4'. ZI. ~ 0,9 x 870 x 25 ~ 19575 kNcm ~ 195,75 kNm
M,

M, Exemplo 6.2.5. Calcular o mome nto resistente de projeto de um perfil soldado VS 400 X
49. co m contenção lateral contínua.
/ M
a O pe rfil dado é compacto, como se vi u no Exempl o 6.2.3. Não havendo valores tabelados de
Fig. 6.9 Variaçõo do mo- Z. pode adotar-se em perfi s I a relação aproximada da Tabe la 6. 1 (2 ~ 1, 12 11').
mento r8$istente nominal
de vigas I ou H. carregadas M,., ~ <1>. Zf, '" <1>.( 1.12 IV)!,. ~ 0.9 x 1. 12 x 870 x 25 ~ 21 924 kNcm ~ 219.24 kNIll
no ptono do olmo. com
efeito de tIombogem loCai
da mesa ou do olmo (ad-
mite·se contençõo lateral
°
q ue elimino flomoogern
lolerol) O parõmetr o A. I) é Exemplo 6.2.6. Calcu lar o momento resiste nte do.! projeto de UIIl pe rfil soldado V$ 1400 X
o ,~ li. '. definido no Fig 68. 260. co m contençâo lateral co ntínua.
144 ESTRUTURAS Df Aço
V IGAS DE A LMA CHEIA 145

o perfil é não-CO rnp:lClO (classe 3) dev ido ilS dimensões da mesa (vcr Exemplo 6.2.3). Momento Resistente de Cálculo de Vigas I com Alma Esbelta
M/. =
l.12 X 14756 X 25 = 4 13168 kNem = 4131.7 kNlll Nas vigas I com alma esbelta, onde
M, = 14756 (25 - 11,5) = 199206 kNem = 1992.1 kNm

M " = 4131,7 -
15,6 - 11
24 _ 11 (4 13 1,7 - 1992, 1) = 3374,6 kNm
",
;- > 5,6
o
)rJ,i:
- I~
. ;- < ("'
o
-;-)
() m•.,
dado pelas Eqs. 6.39 c 6.43

M"" = q" M " = 0,9 X 3374,6 = 3037, I kNm porém eujos Oangcs atendam aos limites da Tabda 6.3 para c1assc 2, o mome nto rcsiste nte de
projeto pode se r calcu lado com cb" M~. sendo <h" = 0,90 e M" o me nor ent re os va lorcs obt idos
Momento Resiste nte de Cálculo d e Vigas I com Mesa Esbelta com as expressões
Na" vigas I com alma ate ndendo ao limite para classe 3. porém com mesas esbeltas. o mo- M ,,= \\1, f.. (6 , lOa)
mento res istente pode ser calcul ado ":0111 a Icnsilo resistente no Oangc rcduz.ida pelo valor Q, de M . = IV, kJ.
flamba gclll local elás tica de placas não-enrijecidas (ver Seção 5.6). (6 . 10")
onde k = coeficielll c de reduçiio da res istê ncia decorrente da flamb<lge m da alma sob te nsões
normais de flexão
,,~

k = I - 0.0005 ",I, (", _ 5,6 rE )


Útl, to \Ii,
A flamba ge m da al ma trans rere tensões para o flangc comprimido. reduzindo o momcnto resis-
tente (Fig. 6. 11 ).

""
M ( ....---....---

----
Fig. 6.10 Flombogem locol do mesa comprimido em vigas I netidos no plano do olmo. As tensões normols de
compressão do mesa (u.,.) variam entre um volor m6xlmo sobre o olmo e um valor mínimo no borda (ver lom-
( y (a)
)
(b) (e)
bémFlgs.5.11oeb). ,~
FIg. 6. 11 FlombOgem local do olmo devida 00 fTlOI'T"I9nto fletor: (o) esquema do lrigo. com o momentoSQIicilante
M; (b) seçõo transversal mostfandO o Olmo após o IIombogem: (c) diogrornos de tensões elósticos antes e dep::lis
dO IIombogem. mostrando o tfansferência de tensões da olmo 0010 o fIonge compl"imldo.
Tcm -se então
M. ~ Q,f, IVo (6.8)
Momento Resistente de Cálculo de Vigas com AlmG e Mesa Esbeltas
Q = 0,67 E Nas seçõcs com alma e mesa esbeltas, o momento resistente é calcll lado com fórmu las com-
(6,9) plexas, que considera m a interação d<ls flambagen s locais das duas chapas. As rórmu las para
• 1,. A~
dimensionamento pode m ser c ncontradas no Anexo F da norma NB 14/86.
b
eom A" = _f
21 f
6,2,3 Resistência à Flexão de Vigas sem Contenção Lcteral Contínua,
De acordo com a NB 14 utiliza-se para: Flambagem Lateral .
0,67 E
- Pcrfis lam inados M. = -,-
A,
Iv.. (6.9a) Conceitos Gerais
O fc nômc no de flambagem latcral podc ser entend ido a partir da fl ambagem por flexão de
0,38 E uma coluna. Na viga da Fi g. 6. 12 a seção composta da mesa superior e de um pequeno t recho
- Perfis soldados M= - - IV (6.9") da alma func iona como uma colu na entre pontos de apoio lateral , podendo flambarem tomo do
~ A~ •
eixo y. Como a mesa trac ionada é estabi lizada pelas tensões de Iração, ela dificulta o deslo-
146 ESIRUTURAS DE Aço V IGAS DE A LMA CH EIA t47

{ j{:;;:~\ S;'?~~~'e~
/ .í.:·;lA:!:··~.1i .~Hlf'. 'i~V
" \ 1\ /\ i <li

(a) (b) (o)


Flambagem por Ilexão de coluna

T-~>
u

IL ~
/
./ +'· 1· ·

11>0
~~
~~~ //
Flambagem lateral de viga

(d) (e)

Fig . 6.13 Esquemas d e contenç ào la leral d e vig as.

/~ F
C
M
lI:> ~
I ~L_
6.
~ , "./. __/
Empenamento .
da seção do a polo
As vigas sem contenção lateral contínua podem ser dividi das em três categorias, depende n-
do da d istància entre os po ntos de apoio lateral (Fig . 6 . 13).
Nas vigas curt as, o e feito de Oarnbagem lateral pode ser desprezado. A viga atinge o mo -
=~ mento defini do por escoame nto ou Oambagem local.
As vigas longas atingem o estad o limite de fl a mbagem lateral e m regime e lástico, co m o
fig o6.12 Flambagem lateral de viga biopoiodo.
momento Me,'
A s viga!: inte rmediárias apresentam ruptura por fl ambagem latcral inclást ica, a qual é muito
influenciad a por impe rfe ições geométricas d a peça e pe las tensões resid uais e mbu tid as durante
camcnto lateral (11) d a mesa comprimida, de modo que o fe nômeno se processa com torção (ljJ ) da processo de fabricação d a viga.
.,
viga. Sob efe ito de torção as seções sofrem rotações acompanhadas de dcfo nnações long itudinais
causando O cmpcnamento: uma seção o ri ginalmente pl ana se de fo nna dei xando de ser plana.
As formul ações ri gorosas d ~ fl ambagem lateral são apresentadas em o utra obra do autor [7 ].
..
Em uma viga, o momento fl eto r que causa fl ambagem late ral de pende da esbe ltez da mesa Flambagem Late ral de Viga Biapoiada com Momento Fletor Constante
comprimida no seu próprio plano (a fl ambagem da mesa no plano da a lma é impedida por esta). O caso fundamental de análise de fl ambagem lateral elástica encontra-se ilustrado na Fig. 6. 12.
São de g rande importância as disposiçõcs construti vas de conte r.ção lateral, de que ex istem do is Trota-se de uma viga I duplamente simétlica, bialX)iada com contenção lateral e torcional nos extre-
tipos be m definidos: mos (u = 1> = O) e sujeita a um momento fl etor constante no plano da alma. Nos apoios, a viga não
tem restrição a e mpenamento da seção transversal. Neste caso, a so lução exata [14J da equação
a) Embebimento d a mesa compri mida e m laj e de conc reto (Fig . 6. l3a) o u !igação mesa- diferenc ial de equilíbrio na posição deformada fornece o valor do momento fl etor crítico:
laj e por meio de conectares (Fig. 6.1 3b); nesse caso tem-se contenção lateral cont ínua

-"' ~ EJ, . Gi
(Item 6.2.2).
b) A po ios laterais di scretos (Figs. 6. l 3c, d e e) formados por quadros transversais, tre liças de M i"' ~
(
+ -", ' EJ EC
(2"~'
(6.11 )
contra vcntamento etc., com rigidez sufic ie nte; nesse caso , a contenção lateral atua nos pon-
tos de contato do flan ge comprimido com os elementos do contraventamento; a di stância onde
e ntre esses pontos de contato constitui o comprimento de Oambagem lateral ( b d a viga. As
v igas e treliças de contraventamento (Figs. 6. l 3c e d) devem estar devidamente ancoradas.
e= compri mento da viga
I" momento dc inércia e m torno do eixo y
No s pontos de apoio vel1ical das vigas, adm ite-se sem pre a existência de contenção lateral, J co nsta nte de torção p ura (Sainl-Vena nt)
q ue impede o tombamento do pedil. C~ constan te de c mpcname nto.

......
I ',II,>\JJURAS DE Aço
I'" V IGAS DE ALMA CHEIA 149

1',u ;1 11111 perfil I ou H duplamente s imétrico. as constantes J c C" são ex pre ssas p or M.
Viga Viga Viga
J = -1 (2h, l {' + /1,, / 0' ) (6. 12(/) curta intermediária longa
3
, I ,.
EM;oamenlo Flambagem
ou l :ambagem ineláslica
I elástica
Flambagem
C. ~ (h - 1, )- - (6. 121» local
4
l,k lllll, ,:lIl1-se na Eq. 6. 11 as rigidezes à fl cxi'io latc.:ral (EIJ c à torção (Cl c E CJ da viga CO I11 -
M.I ~
"'11.1,, " H '~ i s l ~ n c ia à fl ambagcm lateral. Por isso a flambagem lateral não é, em geral , dctcrmi-
11/ . 11 " ' . 11" dlllll'l1sionamemo •
de vi.oas de seção tubular c de vigas I flctidas em torno do eixo de
" " Ih _, IIh " ''I:I, as qmu s apreSCn l,lI11 grande rig idez à torção e à I1c.-::10 lateral, respecti vamente. M,
1'.11 .' \ I ;~. I ' sUJt!itas a um Illomento flclOr não-un iform e, a fo rça de compressão no flan ge não Mo
, ", .1" " ,,11 ... !.mlC como no caso fund amental de anál ise. e o momento crítico é maior do que se
, I ' 1", 1 , ' ... 11\ ,':;:;l' suj eita a um mo mento uniforme. E!'tc cfeito é considerado atra \'é~ dc um fator

\\II IIIII, lh' ad(lr do lado dirc: to da Eq. 6. 11.


/
,,---M, ~l!Il M,
y -,---,r
(.
"'ll~l~h"' tlCIO à Flexão de Vigas I com Dois Eixos de Simetria, Fletidos no Plano da Alma M, !IIIIID1J M2
1'0 .h ·""h' l'O Il1 a N131 4/86, a res istência fi fl exão de vigas I duplamente simétricas fle tidas
~
,h ' 1,1.11 10 ' .1. •. ,I m:l é dada por dJb M~ com c/lb = 0,90. O mome nt o res istente nom ina l depe nde do
L---f-------~I--~(~,----------------•
;: (li
• "'"1" ,"'''11''' Sl'!ll contenção lateral f h • Apresenta m-se, a seg uir, os limites de c ada categoria O fbp f",
L" " l ' L)' (, l·~)l'asex pressõcsdo moment onomina l :
Fig. 6.14 Momento nominal de ruptura de vigas por .tLambOgem lotorol, O momento crítico de .tLombogem el6s-
,.\\ \ ' 1.': .• dlrta tlco (Mu) depende do variação do momento soliCitante no segmento f", obtendo·se o menor valor poro mo-
m&nto constonta. No trecho inettlstlco. o curvo teórico é gerolmente substiTuído por uma reta.
M" ~ M, ~ Z/, (6.13)
~ "'Il,It,'i1l'S para se ter viga c urta
curvatura s impl es. Adota-se Cb = I nas viga s em ba lanço e q uando o mo me nto num trecho

flls e~r = 1.75 i,. fI (6 .14)


intermediário do trec ho fb é maior que M ) e M l . Al ém disso, Cb deve ser tornado ig ual a 1 quan-
do há calTegame nto aplic ado ao lo ngo do trecho não-contraventado. Em qualquer caso, pode-
~!, se to mar C» = I , que estará correto ou a fa vor da seg urança.
\ .'1);, \'.\ra aço MR250 e 43i,. para açc A R345)
Para o mo me nto crítico Mo. a NB 14 també m indi ca uma expressão aprox imada obtida at ra-
" ':,,i,' i, = raio de giração e m tomo do e ixo de me nor inérc ia .
vés da substituição, na equação teórictl (Eq. 6.11 ). das propriedades geométricas de um a seção
'o ,y ,.:.l l,' n!!a
com posta apenas dos flanges, desprezando-se a área da alma.
" :x.; ,.1::'" de viga lo nga, o momento resiste nte nominal é o pró prio momento c rítico da Eq.
I1 ('\ 1i. -tl\(.' pode ser escrito c m um outro formato [I]:

M~ = Me. = Cb W~
0,69E )'
( f bhlb, (,
+(~)' (6. 17)
M~ = M cr = Cb ~ I + {3, (6. 15)
(e b l i T ) 2
I~,
fb/i,. (e,/;, )' onde iTé o raio de gi ração da seção fo rmada pela mesa comprimida mais 1/3 da rcgii'io compri-
,~,,' mida d a alma (aprox imada mente ig ual a 116 da área total da alma), calculado em relação ao
eixo situado no plano médio da a lma:
~ " E .., Cf
-' . EA rf b} /l 2
_ - (h - r) 2 iT = (6. 18)
-' 'Cf ' l f bf + 110 10/6
" : " ... . '·::...::ente que leva e m conta o efeito favor:ivel de o momc nto não ser unifo rme no seg- Condição pam se tc r viga longa:
:~" ....\, ;.' .. ~r Fig. 6. 14) dado por e,> e" (6. 19)

~
onde f br é obtido ig ualando-se a ex pressão do mome nto c rítico, Eq. 6. 15 ou Eq. 6.17, ao mo-
C, 1,75 + 1,05 (M,)
, M2
+ 0,3 (!'!..c)'
M
S 2,3 (6. 16) mento M r (Eq . 6.23), como ilustrado na Fig. 6 .1 4.
1 Se o momento críti co for ex presso pela Eq. 6. 15, obtém-se
.....'I\.'"\' \l ~ ~I: os momentos nas ex tre midades do trecho sem contenção lateral , IM ,I < IM 21. A
l .....·. ~. t ... :;;;: Jf'lica a trechos de variaçJo linear de momentos. Os 1ll0mentosM , e M 2 têm o mes- ~ ~ ;, C, {3, ~J~ + ~ M
: (620)
'A.....~ ...:.u.i' r.J. E'J . 6. 16 quando prod uzem c urv<!tura rc versa na viga e sina is opostos e m caso de • ,fi M, ~ " ~ CIf3i ' .
150 ESII?UIURAS DE A çO V IGAS DE ALMA CHELA 151

onde {31 c /3:: foram de fi nidos anteriormente . a seção fo r nJo-compacta , M " scd o menor valor e nt re aque le obti d(\ pa ra Ilambage rn lateral e
Com O mo mento crítico ca lculado pela cxp rcssfio simp lificada (Eq. 6. J 7) chcga-.;c a para fl am bagelll loca l da alma ou da mesa (Eq. 6.6). Para perfil de mesa esbelta, mas co m a
alma ate ndcmlo ao limile pa ra c las"e 3. o momento nominal também !-ocr:í o menor ent re aque le
19. I) ii !J I c-
f",:-. - . --
", 'f
- \ 1 + '\ I +
X
X~
(6.21 ) obtido para Ilam bagem lateral e para llambagc m local. Final mente, se a seção tiver c hapa d e
alllla e<;belta, devem se r segu idas as pn:scriçõc!-o do Anexo F d a Norma N R 14/g6.

X ~ 40,75 (J, - J.)


CE
(~
b, l f
y
)
Resistência à Flexão de Vigas ' com Um Eixo de Simetria Fletidas no Plano da Alma
De acord o com a NB 14/86, a resistê ncia à Il exào de vi gas I co m um eixo de simetri a ( Fig .
6.16) Il e\i das no plano da al ma é dada por 4'I,M". com tbl> = 0 ,90. O mo mento resistente nomi -
nal depe nde do comprimento sem conte nção la teral ( I>' Apresentam -se a seguir o s lim ites d e
(c)Viga intermed ián a
cada categoria (ver Fig. 6. 14) e as expressões de Illo mento nomi nal.
NC~I~ caso. M oi é obtido com interpolação linear cnlfC M I' c M , a) Viga Cwl <l

,"", = Mp = 'lI, (6.25)


(h ( 'I'
,'vi = M .- (M - !vi ) ' - - - ---"- (6.22)
" /' I' '(h, _ f .., Condições para se ter viga CU lla

co m M, ~ 11', (J, - J.) (6.23)


f" <
bfi
r",, = 1,5..m ~
U. (6.26)
Ir = tensão res id ual. cons iderada ig ua l a 11 5 M Pa.
Condições para se ter viga inte rmediári a; onde Df<" é a largura do n ange comprim ido.
b) Vi ga longa
Cbj.< t,, < 0" (6. 24)
O Illo mento crítico é dado po r
A Fig. 6. 15 mostra curvas de momento no m ina l adime nsiona l M j M p e m fun ção da esbeltez
late ra l de vig as fonnadas po r perfi s fabricados da série VS, se ndo MrTca lcu lado coai a Eq. 6. 17.
Em vigas sem contenção lateral contínua, com seções compactas. o momento res istente
nomina l será obtido com uma das Eqs. 6 . 13. 6. 15 ou 6. 22, depe ndendo do compri mento (,. Se
"~ ~
M ((,h,)
[I± 8,(t." )'] (6.27)

onde
- - - - - - -- -- 1T
2
EA
1.2 1 81= - 2 - {3,
.,
M.
M, '\. -VS400 X 49
B, ~ 4
(3; A
( GJ1f"2 E +
C.)
e~'
VS 600 x 95
0,8 I '%,. ··· VS800 x 111 {3, ~ .:.!. J)' (x
2
+ ),2) dA + 2 eo
I. i
- VS 1000 x 1401 I eo = posição do centro de c isalhame nto e m re lação ao ce ntró ide da seção (pos iti vo no
0 ,6 I "''- , VS 1400 x 260
I se ntido da mcs<:. comprimida) .
Se a mesa comprimida fo r mais larga (eo pos itivo c (3, pos itivo) utiliza ~se o sinal ( + )
na Eq. (6.27) e, e m caso contrário, o sinal ( - ) .
0 ,4 1 .~ ..
Co m ti notação da F ig. 6. 16, o coefi c iente de mon ossi me tria (3. pode ser escrito
simplifi cadamente co mo [ 15 ):

I
0,2 I ~ ;~
{3, ~ 0,9 d ' (3..'.t:. - 1)[1- (::)'] (6.28)

O I
O 100 200
- - --
300
J
400
fJf, e a constante de empellamenlo C~. como
I,

C. ~ d" I , ( / , - I , ) (6.29)
Fig. 6.15 Momento nominal resistente de alguns perliS SOIdooos para vigas em funçào do COffiPlimento f" sem
contencóo IatelOl de acordo com o NB14. I,
152 ESTRUTURAS Df A ço VIGI'oS DE ALW.A C HEIA 1S3

b. Seção de transição ,"", I

'1;:1.
h,
" Y

g I~x
Mesa comprimida
ti

Id' "
_. t i
=b;-" I, Mesa tracionada Chapa sObrepostJ
ílamela b x ~

f igo 6.16 Notação utihzodo paIO o c õ lculo d o momento clitico de tIombogem lo telol em perfil I com um ei w de
simetlio (eixo y)

onde ,/< é o moment o de iné rc ia , em torno do eixo y, da mesa comprimida e d ' é a di stàn-
c ia en tre os centros das mesas.
c) Viga illlermediária
Neste caso, M " é obtido por interpolação linea r entre MI' e M, com a Eq . 6.22, sendo
M , ~ IV, (f,. - f) " IV, J: (6.30)
~~I I I I~
onde W~ c W, são os módulos elásticos da seção referidos às fibra s mai s co mprimida e
mais tracio nada, respectivamente. para flexão e m torno do eixo x. Diagrama de momentos fletores
Condições para se ter viga intermed iária. I
C." < C, < C., (6.24) b,.. = dimensão do filete de solda
b,, ~ 0,75 t a= b
onde (b' é o comprimento sem contenção lateral para o qual Ma = M,. b", < 0,75 I a =- 1.5 b ~ I II
b
6.2.4 Vigas I Reforçados com Chapas Soldadas Não havendo
"
Quando forem usadas chapas sobrepostas às mesas, com comprimento inferior ao vão da viga,
SOlda transversal
de extremidade a ::: 2b t seçãodetransição~,'~i'-_
elas devem ser prolongadas além da seção onde seriam teoricr.lllente desnecessárias (seção de tran- I Prolongamento atém da
sição), com as soldas do prolongamento dimensionadas para absorver as tensõcs nonnais na chapa seção de transição
, ".I,
sobreposta. causadas pelo momento de cáJculo que atua na seção de transição. O prolongamento
de chapas soldadas obedece ainda a comprimentos construtivos mínimos, indicados na Fig. 6. I7.
figo6.17 Vigas com chopes sobfepostosSOldCXlOs. Prolongomenlo do chapa sobfeposta olém do seçõo de Iron- ."
slçôo.

6,3 DIMENSIONAMENTO DA ALMA DAS VIGAS


6,3,1 Conceitos Nos perfis fabricados, as almas são geralmente mai s esbeltas < liJto elevado), de modo que a
re~ i stência
da viga fica limitada pela flamba gem da alma. Nestes casos. para aumentar a resis-
As almas das vigas mClálicas servem princ ipalmel!le para ligar os llanges e absorver os es- tência à fl<1mbagelll, ut:lizam-se enrijcccdores transversais, que dividem a alma em painé is re-
forços cortantes. Por razões econômicas, proc ura-se concentrar massas nos fla!l ges para obter tangulares (ver Figs. 6.4 e 6.18).
maior inérc ia, reduzindo-se a espessura da alma.
A tensão crítica de flambagcm local elástica por cisalhamemo de um painel de alma é dada
A alma das vigas é dimensionada basicamente para duas condições:
por 1141:
a) flambagem sob ação de tensões c isalhantes ; ./ 2
TI E kE
b) flambagem sob ação de tensõcs normai s e dc ci salhamento. (6.31)
T" ~ k 12(1 - ~'XI~/I. )' 0,904 (I~/I. )'
Nos perfis laminados, as <1lmas são pouco esbeltas (hJto moderado), te ndo gera lmente resis-
tência à Oambagem suficie ntc para atender aos esforços solicitantes. de modo qu e a resi stê ncia o nde k é o fator que considera as condições de contamo da placa, e é lima função do espaça-
é determinada pe lo escoamento a ci salhamcllIo do material <1.. a: 0,61.). mento a entre enrijecedores transversais.
154 ESTRUTURAS Df Aço
VrGAS DE A LMA CH;:IA 155

~ onde

íi~) ; [:B:, VI = csfOlSo do.: cisalhamenlo soli.,; iwlHe de cúlculo

(t/ .~~
~~ I
h, :

'
I. A". := {íro.:a efetiva de c isalhalllclllo, dad:'t por
hlll e m perfis laminados (ver Fi g. 6.8)
hll 111 o.:m perri ~ ...oldados
2/3 , \ ~ em perfi s de seção retangular c heia
_L 3/4 A ~ em pe rfi " de seção circu lar che ia
. ~
1/2 A( em pe rfi s lubularcs de seção ci rcu lar
~ - ~
~
a a
~

Fig. 6.16 Flambagem por ciSolhomenT o 00 Olmo em um painel enTre dois enrljeced ares transversais: (a) m oela 6.3.3 Vigas I com Um ou Dois Eixos de Simetria, sem Enrijecedores
de flo mbogem e lóstlCO. (b) tensões C!solhon tes : nphc odos no painel e tensões em um elemento () 450
Transversais Inte rmediários, Fle tida s no Plano da Alma
I1
Vigas I com Valo res Moderados de hr/to
A flamba gcm da alma sob tensôcs normais de flexão no seu próprio pl:ll1o fo i tratada na Seção Para \'iga~ I com alma pouco esbe lta (valore,> b~ixos de hJt,,). a flambagem da alma por ',1
I
6.2 (Flambagem local da alma). cisa lh alllento não é determinante (o material entra em escoamento para carga:-. inferiores à car-
ga crít ica de nambagem). Os va lores limites de hJlo para esta calegoria de almas são dados l>cla
expressão
6.3.2 Tensões de Cisclhamento Provocadas por Esforç o Cortante
As tensõcs de c isalhamemo 'T, em peças de a ltu ra con stallle sol ic itadas por esforço cor1ante "o :5 2,50 E (6.34)
V. são dadas pe la con hec ida fómlUla da Resistênc ia dos Materiais [12J: '0 \1.
(7 1 para aço MR250; 60 para aço AR345).
T ~
VS O esforço cortante resistente de projeto para vigas atendendo ti Eq . 6.34 é dado por (ver Item
,I (6.32)
1.5.3)
onde
I =
espessura da chapa no ponto onde se mede a le nsão v,,,, ~ f ,·
</>, A ,. {j ~ </>,. A,. (0.6 f,). com 4" ~ 0.9 (6. 35)
5 = momenlO estático referido ao centrCJ de gravidade da seção bruta , da parte ria área da
seção e ntre a borda e o ponto onde se mede a tensão Os perfi s lam in::tdos, e m geral , e os pe rfi s soldados de pequena allura têm relações hrllo aten-
I = momento de inücia da seção bruta, referido ao centro de g ravidade respectivo. dendo à Eq , 6.34, de modo que a fl ambagem da a lma por cisa lhamento não é detemlinante no
dim(!nsionamen to desses pe rfis, nos q ua is podem ser di spcnsados os c nrijccedores transversais
No caso particular de perfil I , simpl es ou composto, a ap licação da Eq. 6.32 mostra que qua- intenn.::diários.
se a totalidade do esforço cortante é absorvida pela alma com te nsões variando pouco ao lo ngo
da alma (Fig. 6. 19).
Vigas I com Valores Elevados de h,/to
Para o cálculo das tensões solicitantes de c isalhamento no estado limite de projeto, utiliza- Em vigas I com valores hJlo superiores ao limite da Eq . 6.34, a resistência ao cisalhamento
se a relação é reduzida por e feito de Oambagem da alm a. Este fato é levado em conta multiplicando-se a
Eq. 6.35 por um coefi ciente de red ução C,..
V,
Td = (6.33) Em vigas I com valores ItJto superiores ao limite da Eq. 6.34. podem -se ainda di spensar os
A. enrijecedores tran sversais intennediários nos trechos onde o esforço so licitante Vd for infa icr
ao esforço resistente de cá lculo, dado pc la expressão:
v,,,. ~ </>,. A,. (0,6!,)C" co m </>, ~ 0.90 (6.36)

li· ~ t·-
r ......
3
="21",..,
o ~.- 4
1"..... ="31".......
Para valores de IIJ10 maiores que 3,23

• I.
IE/J; .
o coeficient e C, é a razão enlre a tensão crítica
de Oarnbagcm elástica ('Ter) e a tensão de escoamento a cisa lh all1cn lo (J..)

C = ~~~
0.6f,
Para valorcs de /ir/lo supe riores ao limite (Eq. 6.34) , porém inferiores a 3.23 ·lEi[ ,o coefi c ien-
(6.37)

te C,. traduz uma transição li near en tre a resistênc ia à flambagem elástica e a res istência ao es-
Fig. 6.19 Dis"ilNição de tensões oe clsolhomento em seções I, retangulares e c irculares.
coamento por cisalhamen to.
156 ESTRUTURAS DE Aço
VIGAS DE ALMA CHEIA 157

Nas vigas I sem cnrijecedorcs inte rmediários. () coeficie nte C,opode ser obtido com as se- Limite Superior da Relação holfo em Vig as sem Enrijecedores
guintes expressõcs: En~ vigas co m alma extremamente esbelta pode ocon'cr a Ilambagem. no plano vcrtica l. do
- nambagem elástica flange co mprimido peto momcnto /lclor, conformc ilustrado na r ig. 5.21 . O limite su per ior de
I1rfto, correspondente a essa cond ição, é dado pela equação, com tensões MPa:
para ~
I > 3,23 - li- C,. ~ 7.97E
!. (1,,11,)'
(6.38a) (h,) O,48E
l-;;;- "., ~
to f ,· (ó.39)
- flamhagc m ine láslica )/,(1,+ 115)
(326 para aço M R250: 247 para aço AR345)
para 2,'50 -
E
< ~ S 3,23 J E
C,. =
2,50
110110
[i[
VI (6.38h) Prat ica men te, as relaçõcs hjto de vigas sem enrijecectores transversa is intermediários sào
\ I, lo V f,· li mitadas aos seguintes valores:
I~I
Pa ra c,. = I. a Eq. 6.38b tra nsforma-se na Eq. 6.34: a Eq . 6.36 transforma-se na Eq. 6. 35. edifíc ios (A ISC) /iJt o =::; 260 (6.39a)
,1; \
As Eqs. 6.38 podem ser obtidas das Eqs. 6.40. fazendo-se (j = oX', onde li é a di stância Clll rc pontes (AAS HTO) " rlto :5 150 (6 .3%)
e n r ij~cedorcs intermediários.
A Fig. 6.20 ilustra o critério de cálc ulo da resistência nomina l ao cisalhamento, função da
esbeltez da alma, para vigas se m c nrijcccdores tr.H1sversais. .,,\'[' I
\~f
c,
1.2 r-
,
( J
I
) 1I
,, I
I

0.8I 1I
,,, ,~
I
Flg. 6.2 1 Flambogem no plano ve:1ical do mesa comprimido pelo momento NetO' I1
I~
0.6i
I , I
11

--
0.4I I

0.2
I
: ~ ......... 6.3.4 Vigas I com Um ou Dois Eixos de Simetria, com Enrijecedores
Intermediários Transversais, Fletidas no Plano da Alma
Ir
I I
I I 111
o- Vigas I sem Efeito de Flambagem por Clsalhamenfo da Alma
o 71 92 200 Nas vigas I sem efe ito de fl ambagem da alma (C,. > I), o esforço corta nte resistente de cál- •
li
'.!.. 300
culo é dado pela Eq. 6.35:
" . i ll
Fig. 6.20 Resl$lênclo ~inol odimensionol 00 clsorhamento de vigas sem enrljecedores transversais inlermedi. V,"' ~ </>,. A •. (0,6/,). com </>, ~ 0,90 (6.35)
ó rlos em aço MR250.
'11
Para vigas com enrijecedores intermediários. o va lor li mite da razão hJ to nesta cond ição é
dado por [I I:
I1
Exemplo 6.3.1 . Calcular a relação hJto de algumas seçõcs de alma mais esbcha nos perfis I 110 < ÀI' (6.40)
laminados c perfi s soldados VS c de termi nar se estão sujeitas à Oambage m por cisalhamen to t,
da alma. Ad miti r aço M R250. onde
Perfis lami nados IIJto Perfis soldados "Jto
I 254 X 37,7 29 VS 550 X 64 84
A, ~ 1.08 rEI
1 305 X 60,6 23 VS 1000 X 140
Vj,
122
1 381 X 63,3 33 VS 1200 X 200 123 5,34
1457 X 8 1.4
k ~ 4 + ---2 para (llh o < I
36 VS 1500 X 27 11 7 (alh,)
1 508 X 121,2 30 4
k ~ 5.34 + --2 para alho ~ I (k = 5,34 para alho> 3)
Verifica-se que os perfis laminados não estão sujeitos à fl ambagcm porcisalhamento da alma (alh, )
(hJto < 7 1), ao contrário de algu ns perfi s soldados da série VS. (1 = d istâ ncia entre enrijeccdores intermediários
"o= altura li vre da alma da viga
158 ESTRUTURAS DE Aço V IGAS DE ALMA CHEIA 159

Vigas I com Efeito de Flombagem por Cisalhamento da Alma


Nas vigas I com efeito de l1amhap:cm da alma. o csfonl"'o COl1an le n.::s is[cnlc de cálculo é dado
.!::!L + 0.625 l < 1.375 (6.44)
pela Eq . 6.36:
q)~M" q), \~,
onde q)~ = cf), = 0,9
V,I"', = q), A " (O.6JJC,. <1), = 0.90 (6.36) M,/ < c!)/o M n ,
Nas vigas f com c nrijcccdorcs intcnllcdiários. o codlc icnl..! C, pode ser obtido com as equa- \1" < cP, V~
ções seguintes:
6.3.6 Dimensionamento dos Enrijecedores Transversais Intermediários
p:Jfa ,\. ",1 < A,
$; - c, ~ (0.4 la) O=' enrijecedores transversai s intermediários podcm ser dispensados nas vigas com IIj/r, 111 -
I" 1111 11"
fcrior ao limite da Eq. 6.34: e aindro quando "rifo < 260 c o esforço cOl1ante solic itante VJ for
para ~ > A c, 1 ?8 _ " A )'
(",/t(' (6.4 1b)
menor que VJf<' dado pe la Eq. 6.36. Se essas condiçõcs não forem atendidas, os c nrijecedores
deverão ser colocados.
lu ' .-
Os ~ Ilrijeccdores transversais intermediários ~ão, em geral. constituídos de chapa;; soldadas
o:ldc A, . ,-
= 140 n na film a (f-ig. 6.4). Eles podem ~er colocados em pare~. um de c.lda lado da alma. Além dc di-
vid ir a a lma em painé is. eles servem também de apoio Iransvers:11 para a mesa compri mida.
I 1. melhorando a resistência à torção: para isso a superfície de contato com a mesa comprimida
Resistênc ia Pós -tlambagem do Alma. Campo de Traçãc deve ser ajustflda ou soldada . Pode-se tamhém colocar o cnrijecedor de um só lado da alma.
Nas vigas com cnrijeccdorcs intenncdiários. a ocorrência de nambagem local nau represen- caso e m que é nece ssário soldá- lo à mesa comprimida. No lado tracionado não há necessidade
ta o colapso da viga. Após a fl ambagcm da <lIma por cisalhamcnto, a viga transforma-se em um de contato do enrijecedor com a mesa. podendo-se parar a chapa do enrijecedor de modo que o
sistema treliçado, com diagonais tracionadas constituídas pe las a lmas tlambadas. Este sistema cordão de solda alma-enrijecedor fique a uma d istflllci a da solda alma-mesa tracionada e ntre 4
trt liçado, denominado C(lII/PO de fmçâo produz um acréscimo no es rorço conarlle resistente, e 6 vezes a espessura lO da alma (ve r Fig. 6.4).
est imado (;0111 a equação: As relações hlf dos e lementos const ituintes dos cnrijecedores não devem ultrapassar os va-
lores limites b/f da Tabela 5.2. a lirn de e liminar o efe ito da flambagcm local. Para aço MR250.

~ <I>,A .. (C.6f..) rc, +


h/I < 16.
V., ",
l 1.15
J- c..
I + (all~)
,] (6.42) O e nrijecedor interlllediáriodeve ter rigidez suliciente para conter a de fonnação de nambagem
da alma, de modo que a segurança em relação à flarnbagc m por cisalhamenta da alina possa ser
determinada em painéis separados. Utilizam-se pHfa esse fim fórmulas empíricas.
o cam po de tração não é utilizado nas vigas com altura variável e nos painéi s de extremidade Segu ndo a no rma NB 14, o momen to de inérciJ. da seção do enrijecedor singelo ou de um par
das vigas de a ltura constante. Essas restrições estão relacio nadas com a incl inação das diagonais de e nrijecedores (um de cada lado da alma), em relação ao eixo no plano méd io da alma. não
tracionadas e com O esforço horizontal unilateral aplicado na parte superior do enrijecedor de pode ser infe rior a (11/50)4.
apoio. Segundo as normas AAS HTO e AISC, o momento de inércia do emijccedor deve atender à
relação :
Limite Superior da Relação /Vto em Vigas com EnriJecedores Transversais
Nas vigas com enrijecedorcs transversais intemlediários, os valores máximos de h(lloadotados
nos projetos são: I 2: a 16 r l-'-2 -
(a'ho)
25
2
]
2: 0,5 a '6 (6.45)
ed ifícios (AISC e NB 14)

. onde

(335 pam MR250: 283 para AR345)


h/fO :5 11.7
Ji
-
J,
para alho:5 1,5 (6.43) I = momento de inércia do enrijecedor, tomado em relação à fa ce de contato com a alma,
no caso de e nrij ecedores unilaterais. o u em relação ao eixo da alma, no caso de
enrijecedorcs em pares, um de cada lado da alma;
a = espaçamento entre enrijecedores intermediários.
"/10 < (hr:!/O)mh da Eq. 6.39 para alho> 1,5 Nas vigas com enrijecedores intennediários. o espaçamen to entre enrijecedores deverá atender
às condições:
6.3.5 Interação entre Esforço Cortante e Momento
Fletor
Nas vigas I ("om enrijecedores transversais, cuja resistência dependa do campo de Imçüo e
a
"0 :S; ( )'
260
110/1 0
!!....
h.
:s; 3 (6.46)

que não atendem à Eq. 6.34, é necessário verilicar a interação de momentos flelores com esfor- Com espaçamento escolhido, deverá ser verificada" condição de resistência VJ:S Vdru dada
ços conantes, com a seguinte relação: pela Eq. 6.36. sendo C,. obtido com a Eq . 6.41.
160 ESTRUTURAS De Aço VIGAS DE ALMA CHEIA 161
\1 ~.
Quando a rcsist(:ncia a cisalhamellto é calcu lada com a tcoria dos campos de tração (Eq . 6.42), relati vo en tre as mesas. Este tipo de colapso está fora do escopo desta obra . O cálc ul o di! resis-
os enrijeccdorcs intermcd i{irios ),50 dime nsionados com condiçücs suple mentares de res istên-
cia para podere m panicipar do sistema tre li çado pós- Ilambagelll da alma. Essas condiçõcs são
apresentad as no Anexo G da norma NI31 4/86.
tência neste caso pode ser cllc(JJl1rado na norma americana A ISC 121.

Escoamento da Alma

Nos pontos de ap li cação de cargas conc:!n tradas, e m seções sem e nrijecedores, verifica-se a

6.3.7 Resistência e Estabiiidade da Alma sob Compressão Transve~sal


compressão o u tração tran sve rsal da alma, que pode provocar o eSL'oa mc nto da mesma (Fi g.
6.22a).
1\:
Em vigas sujeitas a cargas conce ntradas em regiões de a lma não-enrijecida podem ocorrer De acordo com a norma americana AISC, a resistê nc ia é dada por qJR n com
calculado de acordo com a seg uinte equação:
.p = 1,0 c H~ 11
os seguintes tipos de ruptura da alma por compressão transversal. conforme Fi gs . 6.22:
R. = ( I, J, (6.4 7) ~I
escoame nto local da alma:
- enrugame nto da 31ma COnl flarnbagem loca lizada [2 1 ]; onde e" = extensão da alma c;lrregada, admitindo distribuiç50 das tensõcs co m um gradiente :I! f
- flamb agem da alma com ou sem deslocamen to lateral da mesa tracionada. de 2,5: 1 (ver Fi g. 6.23).
11
Pam c;lda um destes estades limites, decorre ntes da ação de cargas concentradas simpl es (em

,-,- ,
lima mesa) ou aos pares (e m dU3s me;'[as), é exi gida a colocaçflo de cnrijecedores trall sve r sai~ IF II
se a resistência necessária exccder os va lo rcs obtidos com as equações descritas a seguir. Além
d isso, de ve-se verificar a flexão transversal da mesa em funç ão da largura de distribuição da
( > h
'1
carga apli cada na mesa.
c - - '
C C a'
A flamba ge m da a lma por compressão trans versa l com des locamento late ral da mesa
I
tracionada (Fig . 6.22e) ocorre para vigas com mesa estreita quando, no ponto de aplicação de C::=-,:;.;::::::J1~ c:-=:::::::=:>
I
:r -. . .
.' uma carga concentrada simples (em uma s6 mesa), não está impedido o desloca mento lateral -rt 2.5" 7 - ---~""'l--

l ~
r' l.= a:+sc----1 <:
f.= a' 1· 2,5 c

• r i ·
,. - - - - "'1
........ _...... ,,,L.::_~ 2.5: 1 \l

II l~I~I
,r

j ;;; r- a· - ,
I1

(a) (b)
t F

figo 6.23 Resistência o escoamento Iocol d e olma sem emijecedofes de apoiO.


!,
,I

~_L
!'
, _ -----' ...-><11 Para cargas intermed iárias (f> li), tem-se
R" = (Se + alf,to (6.48a)

e para cargas de extremidade (e < li )

- onde
Rn = (2,Se + a')f,. lo (6.48b)

a' = comprimento de apoio da carga concentrada


c = distâ ncia da face externa do flan ge ao pé da solda de filete da alma.

(c)
t
(d)
Se a resistênc ia necessária exceder .pRn, deve-se prover um par de cnrij ecedores tran sversais
no po nto de aplicação da carga.

Enrugamento da Alma
Flg. 6.22 TIposde ruplura da oIma sem enrljecedores inlelmediórlos em viga sujeita à cOlgo transversal concentlO' Em trechos não-enrijcc idos de a lmas de vigas, sujeitas a cargas concentradas produ zindo
dO: (a) escoamento local do olmo; (b) eon.rgomer,to do c:wno com fIombogem localilodO: (c) fIombogem dO
almo com desloCamento IOtelol dO r.ange IlociOnado: (<1) flombogem do olmo PQf compressão lronsvelSOl. compressão transversal, a resistência ao enrugamento da alma com flambagem localizada (lI'cb
~.

162 ESTRUTURAS DE A ç o
V IG AS DE ALMA CHEIA 163

cripplillg) é dada de acordo com a norma amcrican<.J A IS e por 4)1<", com (I) = 0,75 c R" e m kN pelas chapas dos enrijccedores mais uma f<lixa da alma de largura 12to nos enrijecedores de
determinada COIll a equação extremidade ou 25/0 nos enrijeccdores em seção intermed iária.
O comprimelHo efetivo de Ibmbagern do enrijecedor será de 0,75 ho se ape nas uma mesa foi
R" ~ K I,i [I+ 3~(",)"
11
] \1/1: !L
Ij lo
(6.49a)
carregada. e igual a 11 11 se ambas as mesas forem carregadas, produzindo compressão nos
enrijecedon:s.
Para evitar a Ibll1bageln local do enrijecedor recomenda-se que a relação largura--cspcssura
sendo
do mesmo não exceda 0.55 ,{fJ]: .
K =110, para cargas intermediárias , quando aplicadas a um;1 distância da extremidade da A seção de co ntato do en rijecedor com a mesa onde atua a carga será verificada a es maga-
viga maior que h/2;
metllO local. considerando-se a re:-.istêllci<l da ligação soldada ou. no caso <.!.! s ~lperrícies usinadas.
K = 55. para cargas de extre mi dade, quando aplicadas a uma di~;(ünçia menor que h/2 do a resistência de projeto. dada por 4)R". com cp = 0.75 e R" pela seguinte equação:
extremo da viga:
lo em em cf, em kN/cm:>. R ,, ~A , (1.5J:) (65 1)
Para cargas de extremidade, a Eq. 6.490 é válida para o'/h ::S 0.2. Em caso contrário llti liza- onde A, (lrea de contato do enrijeccdor com a mesa ca rregada.
se a cxprcss{io
6.3.9 Contenção Lateral das Vigas nos Apoios
R,, ~ 55/J ['+ ';,' -0 2)(~rl f~~ (6 .4%) Nos pontos de apoio. as vigas laminadas ali rabricadas deverão ter contenção lateral que
impeça rotação da viga em torno do e ixo long itudina l. Essa contenção é necessária para impe-
dir o tombamento da viga ou , no caso de vig as esbeltas. o colapso por deslocamento transversal
Flambagem da Alma sob Ação de Cargos Concentradas nos Dois Flanges relativo dos flan ges .
No caso de cargas de compressão transversal aplicadas em ambos os flan ges Ilil mesma se-
ção de um elemento, a alma deve tcr sua esbe lte z: limitada de modo a ev itar a flambagem.
Em trechos não-enrijecidos de almas sujeitas à com pressão transversal por cargas concen-
6.4 LIMITAÇÃO DE DEFORMAÇÕES
tradas nos dois flange s (rig. 6.22d), a resistênc ia de projeto vale cpR", com 4) = 0.90; o va lor de A li mi tação de fl echas provocadas pe iJ s cargas permanelHes tem a finalidade de evitar de-
R" em kN é dado por l2]: formações pouco estéticas. As flechas pe rmanentes exageradas produzem uma sensação intui-
ti va de insegurança, além de causar danos a elementos não-estluturais como paredes ou divi só-
1090tJ íJ, rias. Por outro lado, os efeitos dos deslocamentos devidos à carga permanenh.: podem ser mino-
R. ~ - h-. \' )" (6.50)
rados com a aplicação de uma contraflecha na fabricação ou montagem da estrutura. As fl echas
onde produ zidas por cargas móveis são também limitadas com a finalidade de evitar efeitos vibratórios
desagradáveis para os usuários.
fie= altura da alma, exclusive trechos de transição dos flanges para a alma A norma brasileira NB 14 limita as fl echas g lobais produzidas pela carga pe rmanente mais a
lo e 11,. dadus em em ef,. em MPa.
carga móvel sem impacw (ver T abela 1.7). Já a nonna americana AlSC [21 fornece apenas in-
Quando o par de cargas concentradas ror aplicado a uma distância da extremidade da viga dicações genéricas; afirma, por exemplo. que as limitações de deslocamentos para garantir o
menor que 1112, a res istência deve ser reduzida em 50%. adequado funcionamento da estrutura em serviço devem ser adotadas considerando-se a
destinação da estrutura.

6.3.8 Enrijecedores de Apoio


6.5 PROBLEMAS RESOLVIDOS
Os enrijecedores de apoio devem -,er empregados sempre que a carga solic itante de com-
pressão transversal da alma ultrapassar a resistência. Em tais casos, os enrijecedores de apoio, 6.5.1 Comparar os momentos resistentes d e proje to de uma viga I 457( 18") x 89,3 com ullla
alé m de impedir o escoamento e o enrugamento da alma, têm a função de transferir para a alma viga soldada VS 500 X 86, de mesmo pesu próprio aproximadamente, supondo as vigas conti-
as cargas concentradas aplicadas nos flanges; geralmente, essas cargas são as :-e<lções de apoio das lateralmente. Aço MR250.
das vigas.
Utili zam-se tambénl emijecedores de apoio em ex tremidades das vigas de edifícios nas quais Solução
as almas não sejam ligadas a outras vigas ou pilares . ô.) Viga laminada 1 457( 18") X 89.3
Os enrijecedores de apoio são soldados a ambas as mesas e à alma do perfil.
No caso de vigas L e nrijecedores são colocados aos pares (uma chapa de cada lado da alma),
iJL ~
154.6 ~ 44 ~ 422 ~ 30.3
estendendo-se aproximadamente até as bordas longitudinais das mesas. 2tf2 X 17.6 ' 'o 13.9
Os enrijecedores de apoio são dimensionados como colunas sujeitas à flambagem por fle- A seção é supercompacta (classe I) .
xão em relação a um e ixo no plano da alma. A seção transversal a ser considerada é formada M" rc, = 4)/,2/,.= 0,9 X 1,1 2 X 154 1 X 25 = 38833 kNcm = 388,3 kNm
164 ESTRUIURAS DE Aço V IGAS DE ALMA CHEIA 165 I,!
1I
Cakular a mÇlxilll:t carga p~nnane. nte a ser ;~ p l i ç ada p~lr:l três valores da relação Uh iguais a 8.
b) Viga soldada V$ 500 X 86
13 e 18. Utilizar aço MR250. A nga é contida lateral mente. III~

~
.!!.L =250 = 7,8 "o 468 ~ 74
2 ft 2xl6 'o 6.3
A seç;lo é cO lllp a ~ 1a (classe 2).
M,Ir~, = cP/> Z[, = 0,9 x 1, 12 x 2090 x 25 = 52668 kNcm = 526. 7 kNm
vs 5OOx 86 ..
c::::r:? • 16 mm 1i
o perfil soldado te m altura maior que o perfil lam inado de pe ~;o equivalente c, sendo COm-
pacto. tem maior efi ciência à flexã o.

6.5.2 Verificar o perfii J 254( 10") X 37,7. em aço MR250. dado na figura. para o momento -- L
---------t,.
- - --" h=500mm
i - 6,3 mm
pC
"1
I!I 111
fl elor solicit an te em serv iço 55 kNm (carga variável). O perfil ac ha-se comido late ralmente.
,
li'
b. 250
~ ~ r~I
Fig. Probl. 6.5.3
.,
-r Solução .
A carga máxi ma é determinada de modo a garantir a segurança em relação ao colapso por fl exão
I
254 mm ou por cisalhamcnto no estado limite último, e o comportamento adequado para cargas em se rviço
(verificação de deslocamentos no estado limil e de uti li zação). A seção é compacta (classe 2). .''I
1 &-J
19 : I
~ .;: 1,= 12,5 (méOio)

Fig. Prob!o 6.5.2


a) Estado limite último
Combinação das Ações
1',1 = 1,3 g + 1.5 q
Mo mento Fletor Res istente (seção eompacta: viga contida lateral mente)
= 2.05 g
'11
I
,li
I
~
M, ,,, ~ q", ZJ, '" 0.9 X 1.12 X 2090 X 25 ~ 52668 kNcm ~ 526.7 kNlll

Solução Momento Fletor Sol icitante de Projeto I!il


1\
8e' 8('
Área dos furos em uma mesa
M d<ol = fJd = 2.05 g
2 X 1,25 x 1,9 = 4,75 em2 !I
Área da mesa
bh = 11 ,84 X 1,25 = 14,8 cm2
Carga Máx ima para Flexão
526,7 X 8 ~ 2055.4 (kN/m •
Os furos representam 32% da área da mesa. Neste caso, a área dos Oangcs deve ~cr descontada
gmh =
2 .05 e' e' ) Ili I
de 17%. O módu lo de resistênc ia efetivo va le : Esforço Cortante Resistente (viga sem enrijccedorcs intcnnedi ári os) :Ij I
IV, ~ 405 - 2 X 0.17 x 11.84 x 1.25(1 2.7 - 0,625)'/ 12.7 ~ 347,3 em'
Momento resiste nte de cálcul o
2,50 -
ff J,
~ 71< '"
-
~
~ 74 < 3.23 Ir!E
\1,
~ 92
_
I'" I
I
IJ
M,lf~' = 0,9 X 1,1 2 X 347,3 X 25 = 8752 kNcm
Momemo soli citante de cálculo
= 87,5 kNm
c ~
,
2.50
74
f4: ~
\I,
0.97 11
Má = 1,5 X 55 = 83 kNm v,., ~ 0.9 X 46.8 X 0.63 X 0.6 X 25 X 0.97 ~ 386 kN
O perfi l é satis fatório para a solicitação dada. Esforço Cortante Sol icitante de Cálculo c Carga g Máxima
"11
6,5.3 Uma viga biapoiada de vão L de piso de edifíc io. de perfil VS 500 X 86 (li = 500 mm), V ~ P ~. ~ 386 X 2 ~ 376.7 (kN/m)
está sujeita a cargas uniformetlleme distribuídas permanente g e variáve l q. se ndo qlg = 0.5 . 01 ."01 01 2 8 tniA ex 2.05 e
166 EsmuruRAS DE A çO
VIGAS Dt ALMA CH[IA 167

b) Eswdn limi te de ut ili,wç:'io


\j
Solução
fI = g+q = I.5X a) C<.Irga I11h ima dc projeto
De:-Ioea mcnto l\'l:íximo Pe rm itido (ver Tabela 1.7) Propriedade!'. G co mét riC'I ~

8 _ L 1 = 61 640 + 2 x 15 x :2.5 (25.4 + 1.25)! "= 114907 cm'


"" ' - 300 I1
\V = 11 4 907. = 4 lI 8c m'
Des!or.:all1e lllo no Me io do Vão )' 25, 4 + 2. 5
Momento Resiste nte de Projeto 1;'1
fi = 5 fie 5 1. 5gL4
1.82 X 10- 11 g L" (em )
384 EI j,,4 20 500 X 52 250 MJr~, = O,C) X 1.12 X 4 11 8 X 25 = 103 7R6 kNc lll
,,1
Carga g Máxi ma A curga m:íxima de projcto será:
1 8)X I O~ 8 X 1037.9
g = . - (k N /c m) q,j
8 M '/I<'
= ----;;;-- 196. 5 kK/m
L' 6.5 ' I
c) Re:-ultados para UiI = 8. 13 e 18 Esta CJrga incl ui pe~o próprio da viga. I
Uh L( m ) Carga permaneme g m;:1x ima ( k N/m )
g = 12 1.2 +2 X 0. 15 X 196 = 180, 1 kglm = 1,80 kN/m I
E. Cortante Flexão Des loca mento b) Exte nsão da chapa de reforço
8 4.0 94.1 * A c bapa de reforço será dispe nsada a partir da seção e m q uc o pedil isol ado suporte o mo-
13
18
6.5 57.9
128
48.6*
284
66.3
mento atua nte. I
9.0 47. 1 32.1 25.0 * Momento resistente de projeto do perfil isolado:
*Dcterminante no dimensionamento.
0 .9 X 1,12 X 2430 x 25 ~ 6 1 236 kNe m ~ 6 12.36 kNrn I
Veri fic a-se que. e m uma viga com baixa razão Uh, o es forço cortante é dete rminante no O mome nt o numa seção d istante x do apo io é dado por
dimell!iioname mo. Se UIr é um valor alto. o critério de deslocamento é dominante e. para Uh
intermediário. a flex ão é que determina a máxima carga . qe
M = - \' - -
qx 2
2 ' 2
6.5,4 Dado um perfil I 508(20") x 121 .2 kglm com chapas de re forço 150 mm X 25 mm nos Igualando est:J. e xpressão ao momento res iste nte do perfil isolado. pode-se de terminar o ponto
flan ges. de tenninar qual a carga distribuída máxima (carga variável) que o perfil suporta para até onde O perfi! resiste ao mome nto sem a chapa de reforço
um vão li vre de 6,5 m. Para t!ste carregame nto, a partir de que ponto não se necess ita mais a
chapa de reforço? Supor a vi ga apoiada lateralmente. portanto sem efeito de flamba ge m lateral.
2 x2
q f x _ qx = 196,5 X 3,25 t - !96.5 -- ~ 61 2.36 :t
Determinar o comprime nto da placa de apoio da viga sem enrijccedor de apoio e sua espessura . 2 2 2 : 11
Material : Aço MR2 50. " ~!
Resol vendo a equação. e ncontramos:
x = 1,17 =- 1,15 m
I
150 Teoricamente , as ch apas de reforço pode m parar a 1, 15 m do apoio. As cha!las necessitam ,
~--.
1 entretanto. de um comprimento de ancoragem sufic iente para transferir suas tensõc~ à mesa do I
-.- 25
perfil (ve r Item 6.2.4). I
x
I c) Dimcnsão necessária da chapa de apoio 1,1
l- h = 508mm A dimcnsão longitudinal a' d~ placa de apoio será escolhida de modo que a resistê ncia da
alma ao escoamento e ao enrugamento por compressão transversal seja suficie nte (sem a adi-
-,,
s
s
t c '----l
~ ~*'i
1T 25
ção de c nrijecedores transversais). Da Tabela A6. 2, Anexo A. ti ramos c = 4,44 em.

Força de compressão transversal de projeto


- ""i ro- a'
F, ~ 196.5 X 3.25 ~ 639 kN
c,
Resistênc ia ao escoamento local da al ma
flg . P'obl. 6.5.4
R",~, = (2.5 X 4,44 + a' ) 25 X 1.52 > 639 kN .. (/' > 5.7 c m
VIGN> OE AlMA CHEIA 169
168 ESTRUtURAS DE A çO

Rcsi~lêr~cja ao enruga mento Com a relação entre os módulos Z c \V dada na Tabela 6.1 para seção I, tem-se

95.8
\\1 = - - = 856cm '
),,' ( 1,51 )"'] 1 2,33
R , = 075 X55X I.52 2 1+ - - --- '2S--> 639kN:.ll , >2.7cm 1. 12 '
,., ' [ 50,8 2,33 \ 1.52
Consultando a Tabela A6.2, do Anexo A. escolhemos o perfil l 127(5") X 18.2 kglm. para o
Urna chapa de 150 X 100 rnm satisfaz as condiçõcs de rcsistêncin (ado:al.lo a' = 10 e m). qual W. = 89,8 cm).
As rel::tções largura/espessura das chapas componentes do perfil
d) Espessura r da chapa de apoio
Considera-se a chapa de apoio em tlcxão transversa l e suj eita a uma pressão un iforme -'- bf = -'- 79.7 = 4,8
2 '1 2 8.3
p = 639 = 4.3 kN/cm1
d 15 X 10 I~ 11 0,4 = J? 5
Verifica-se a resistê ncia à Oexão da chapa na Seção 5-5. iluslrada na fi gura. sem contar com lo 8.8 1 -,
a contribu ição do nange. A seção 5-5 dista do e ixo da alma de
permitcm c1assificú· lo como seção com pacta.
fi = C - fJ - ' t /2 = 4.44 - 2,33 + 1.52/2 = 2.87 em
Momento na scç50 S-S 6.5.7 Ca\cul:lr os momentos resistentes de projeto da viga I da fi gura, com contenção lalera!
'o
contínua. admitindo os seguintes va lores de espcssur:l da chapa de alma: = 5.8, 10 mm. Aço
M, = 4.3 a' (7,5 - 2, 9)' I'
< cP 21. = 0.9 o' "4 25 .. t = 2,8 em MR250.
2
A dota-se chapa I SO x 100 x 28 mm.
__ 2~

6.5.5 Selecionar o perfil I bmill3do Inais econômico para uma viga de edifício com quatro vãos
de 4 m sujeita a Ullla carga de 9 kN/m. A viga está contida lateralmente pelas lajes dos pisos e r l' L.........,...,........-J !9.5mm
é de aço MR250. Dimensionar com tensões admi ssívei s (ver Ite m 1.10.2). Util izar a tensão !
normal de fl exão admiss íve l ub = 1500 kgf/c m 2 = 150 MPa (NB 14/68).
\
Solução
Em uma viga de quatro vãos igua is de 4 m sujeita à carga uniformeme nte di stribuídap igual 900 881
a 9 kN/m, o momento fletor máximo ocorre no apoio intermcd iário adjacentc ao extremo. s'!n- ~ ~.
do igual a
M = 0 ,107 pC- = 0,107 X 9
Módulo de resistência necessário

W =
,
M
(ih
X 4'

1540
--
15
= 15,4 kNm = 1540 kNem

= I03cm 3
I\ ~
~
!9,5mm

Fig. Probl. 6.5.7


Consultando a Tabela A6.2, do A nexo A, escolhemos o pe rfi l 1 152(6") X 18.5 kglm, para o
q ual W.. = 120,6cm J .

6.5.6 Resolver o problema anterior com dime nsionamento no estado limite de projeto utilizan- Solução
a) Classificação dos perfis quanto à flalllbagem local
do o critério da NB 14[1] e admitindo carga do ti po permanente de grande variabilidade.
.. bf 100 10,5 classe 2
Momento solicitante de projeto flange compnm ldo -
21f 9,5
Moi = 1.4 X 1540 = 2 156 kNcm
alma
Momento res istente de projeto admit:ndo seção com pacta
5 8 10
Mdf~' = 0.9 2Iy = 0,9 X 2 X 25 = 22,5 X 2 kNclll to ( mm)
176 110 88 <.260
Igualando os mome ntos solic itan te e resistente, obté m-se o módu lo plástico necessário hJlo
classe 4 3 2
2156
Z = -- = 95 8 c m 3 o perfiltcrá a mesma classe da chapa de alma.
22,5 '
~I
VIGAS [;~ ALMA CHeiA 171
170 Esrr?(JTURAS DE AçO

Propri edades: geomé tricas dos perfi\ e m fun ção de 1". Solução
a)CritérioNGl4
lo (111m ) 5 8 10 No Exemplo 6.2.2. este perfil foi clnssifi C<ldo quanto ~I Oambagcm local como :-.eçtio com-
pacta. não sendo. portanto. a f1 :ullbagem local determ inante.
I
A (em !) 77.3 103 .7 121.3
)', (cm) 42.2 42.9 43.2
I (cm!) Propriedades geométricas (ve r Tabela AS.3. do ,\ nexo A)
938 11.6 11 1052 122 510
Wc (em!) 2223.0 2588.6 2835.9 "', = 870 cm l
\V, (cn. ')
Z(em \)
1962.5
2441
2357.8
3026.2
2617 .7 . r--- 0.9.5X20l / 12
, .- 1 - = 5.25 e m
3415.4
, - \ 0.95 x20 + 0.63 x 38 .1/6
b) Mumento res i:-.tcJHc do perfil cl;ls:-.e 2 (seção c':l ll1pae ta)
Class ific2ção qll~lIlt C ti t1ambagcm lateral
M",c, ::: 0.9 ZI ::: 0.9 X 34 15.4 X 25 = 76848 kNc/Tl = 768.5 kNm ( /, = 800 C lll
c) Momento resi stente do perfil c lasse J (alma nua-compacta) ~ ~ 19.9X5.25 'X 40
\ I + / 1+ X~ = 741 C lll
M!, = 3026.2
X 25 :o:: 75 655 kNc lll ::: 756,5 kNm hl 0.9 5 X 20 X
M , = 2357.8 X '25 = 58945 kNclll = 589 .5 kNm
onde
X ~ 40,75 (25 - 11 ,5 ) 5,25 X 40) ' = J.~8
110 - 100 ( 0.95 x 20
M" ~ 756,5 - 160 _ 100 (756.5 - 589.5) ~ 728,7 kNIl1 c. 20500

M"" ~ 0.9 X 728,7 ~ 655 ,8 kN Il1 CI> foi tomado igual a 1.0. já que o mOmento máximo ocorre em seção n;lo-contra vcntada
lateralmente.
d) Momento resiste ntc pam perfi l classe 4 (al ma cshelta c flan ge compac to)
Como tI> > rI»' a viga é longa.
k~ I - 00005 88 , 1 X O,5 (l76'-5.6 1 205OOO) ~ 098 Momento resistente de projeto (Eq. 6. 17)
' 20 X 0, 95 \ 250 '
M . ~ 2223,0 X 0,Q8 X 25 ~ 54463 kNcll1 ~ 544,6 kt-:1l1 M"" ~ 0.9 X 1.0 X 870 ~ J,' + fi = 9393 ki'cm
M" = 1962.5 X 25 = 49062 kNc m = 490,6 kNm
M,,", ~ 0,9 X 490,6 ~ 44 1.5 kNm onde f, ~ 0,69E 0.69 X 20500 = 8.40 kN/cm2
tb h/bl l l 800 X 40/(20 X 0.95)
6.5.8 Um perfi l VS 400 X 49 foi selecionado para uma viga contínua de quatro vãos de 8 m, confor-
f, ~
9,7 E 9,7 X 20 500 ~ ~.56 kN/cm'
me ilustrado na figura. A viga é de aço MR250 c só possui contenção lateral nos apoios. Calcular a
máxima carga P a ser aplicada nos vãos da viga, utili zando o critério de proje to da NBI4/86. Com- (C,. li, )' (800/5.25) '
parar os valores de momento c rítico de flambagem lateral obtidos com as Eqs. 6. 15 e 6. 17. Carga P máxima

CJ.
!P 2S
lP
ti
r t::J.
r {j.
Para o esqllema est rutural da Fig. Probl. 6.5.8, o maior momento ocorre no vão late ral :
M ~ 0,170 PC ~ 0,170 P X 800 ~

Admitindo carga do tipo permanente , calcula-se o momento solicitante de projeto.


136,0 P kNclll

k 4m )j k~ )/ ~~~ k~ ~ M , ~ 1,3 X 136.0 P ~ 176,8 P


~ 8m ,k f=8m ,k 8m ,h em ~I Igualando os momentos solicitante e res istente de projeto, obtém-se o valor máx imo dc P.
P ~ 53, I kN '" 5,3 tf
0.161Pt'
b) Comparação entre ex pressões para o mome nto c rítico de flambagem lateral

A B 1
C
~
7
Calcula-se o momento crítico com a ex pressão exata (Eq. 6. 11 ou 6. 15), para comparação
com o resultado do ite m (a) o btido com a equação simplificada (6.17).

Propriedades da seção usadas no cálculo de Mr'


0,107 P(
I, = 1267 cnf'
M.- = 0 .170 Pf I I
J = tJ
- lbf
3
X2 + hu I~ I = - [20 X 095 3 X 2 + 38.1 X 0.6)3J
3'
= 14,6cm 4

Fig. Probl. 6.5.8


172 ESII?I.HURAS DE Aço
V IGAS DE ALMA CHEIA 173

C = (fi - f) ', -I, = (40 - 0,95)-, X -


1267
- = 4"1
o . I 88 Clll~
" ' 4 4 trecho AlJ !.!..J.... = O:. CI> = 1.75 li
M,
"' : - - ("20500)' 1267 X 48,3 X 10'
M
"
~ -
800 \
20500 X 1267 X 7885 X 14,6 +

= I0 36 1kNcm
Como M,.• < M , = 1Y,{f, - f,) = 870 (25
800
- Ii ,5) = II 745 kNCIll, tem-se
trecho B
M,
e -M, --
+- - -- O.95 .. Cb -- 3, O > J_..
0,161
0,1 70
3 CI> -- 2,3

Os comprimen tos limites para classificação da viga como curta. inlermcdi"ri a ou longa sJo : il: 11

MJ,e. = 0.9 X 10 36 1 = 9325 kNclll


va lor muito próximo ao obtido pela expressão "proximada da NB 14.
C"" = 1,75 X i

e
, J, ff
-

~ 19,9 " 5,25 ' X40 ~ h+~'1 +X' ~ 1089cm


:205000
= 1,75 X 4.52 X \ -- -
250
= 226cm
,ti
I1

c) ESl ado limi te de utilização


IJ, O.95 X 20 x' i Ri
Com o esquema estnHura l da Fig. Probl. 6.5.8. o des lQcamelllo m,íx imo va le X ~ 3,28 ~ 3,28 ~ 1.87 ; fi
Ch I. 75
Pf J 53 X 8 3
8 ~ O 0 12 - ~ Q O12 -:-:C-:-='::::'~=CC-=7 = 0,009 IH = 9 Illm I !
2,OX 10" X 17393 X [U - 8 A 'liga é do tipo inlermcdiária . O lIlomenlo res islell te no v:l0 lateral é obl ido por inlcrpol:Jção
' EI '
enlre M , e M". !
o va lor limile do deslocamento depende da destinação da est rutu ra onde eSlá inscrid:l a viga. 11
Admi tindo que se trata de uma eslnllura ptlfa apoio de piso. o deslocamento máximo para so- M , ~ IV, (f.. - f. ) ~
870(25 - 1I,5) ~ 11 745 kNc m
brecarga de acordo com a NB [ 4 vale: Mp = Zf. = 970.6 X 25 = 24265 kNcm It
400 - 226
5",,1.\ = 3~0 = 2,2 em = 22 m > Ô
M ~ 242,6 - (242,6 - 117,4) ~ 2 17.3 kNIl1 !k
" 1089 226
Com a carga P = 53 kN, a viga atende à condição de des locallll!nto máximo.
MJ .~. = 0,9 X 217.3 = 195.6 kNm !~
6.5.9 Admitindo que na viga do Probl. 6.5.8 as cargas concelllradas P sejam aplic,tdas por vi-
Com as novas condições de cOlltenção lateral, a viga do Probl. 6.5.8 le ve um grande acréscimo
de momento resistente.
ii
gas transversai s apoiadas nos centros dos vãos . calcular O moment o !letal" rcsisleme na região
do momento mtix imo solicitante. 6.5.10 Uma viga VS 500 X 61. comida lateralmente. está submetida a uma carga distribuída
fi!
pcnnanente de 25 kN/m (2,5 rftm ), que inclui o peso próprio. Calcular o enrijecedor de apoio li
supondo que a viga é de aço MR250 e simples mente apoiada , com um vão li vre de 8 m. O com-

[ . , t I J.
priment o do aparelho de apoio a' é igual a 5 em . Verifi car também se há necessidade de
'1
11
enrijecedor intermediário.
(11
Solução
a) Enrijecedor de apoi o
Ip
A reação de apoio de projelo vale:
,:i,
"I
qe ~ 25 X 8
'--
I
4m
-i
F
<I
~ 1,4 X - 14 X - -
2' 2
~ 140 kN
I"
Flg. PfobL 6.5.9 Para que não haja enrijecedor de apoio devemos ter:
F,J < R'J
onde R <I representa a res istêneia ao escoamento local da alma e a resistência ao enrugamento de
Solução
alma sujeita a cargas concentradas {Eqs. 6.47 e 6.49).
Com contraventamento lateral nos apoios e nos pontos de aplicação das cargas concentra- Na Tabela A8.3. Anexo A. obtemos:
das tem-se:
c = 11 + b = 0.95 + 0,5 = 1,45 em
t" =:; 400 em to = 0.63 em
C" > 1 Escoamento loca l da alma
Para os trechos AB e BC (ver Fig. Probl. 6.5.8), adjacen tes ao pOIHO de momento máximo, cal - R., ~ (2,5 X 1,45 + 5) X 25 X 0,63 ~ 136 kN < F"
cula-se Cb •
Há , portamo, necess idade de enrijecedor de apoio.
174 ESTRUTURAS DE Aç o
V IGAS DE AlMA CHEIA 175
o cnrijcccdor deve ser caJcuJad() COI1J(l peça cOlllprilnida t1arnbandtl no plano normal ;\ alnla. b) Enrijec~d()r inlennediário
Para impedir flamba gcm local. os cnrijccedorcs de 12 em de largura deverão Icr e~pC~"lIr<1
de 12 em/ 16 = 0.75 em: podemo" adotar chapa e!c 9.5 I1lIll (3/8"). Para que não haja necessidade de enrijcccdor inlcrmedi.írio, deve scr atendida a condi ç:"io
A parte da alma a :'c cOrbidc rar C~)J1H) pane da pl\"a comprimida I! Uc. no Ill.j" inlll, 12 \ C/C~ ItJ/n < 71,ou
a espessura da alma. 71 < hJIO) < 260 e V,I < \/'1,"' (Eg. 6. 36)
12 X 0.63 -= 7.6 = 7.5 em No caso do exemplo . lem -se
O cnrijcccdor de apoio é calculado como coluna. CO m a seção tran sversal da Fig. Probl. 6.5 . 1Oe.
O co mprimento da chapa da alma poderia ser (omado igual a 7.5 em mais o scg mcllIQ entre
!!.t.. =
lo
48, I
0,63
= 76 {>
<
71
260
o cn rijcccdor c a ex tremidade da viga: ado!alllOS Cnl rCla lllO apcn:!s 7,S em como comprirnclllo V,/ = 140 kN
lolal da ,lima.
'é,,,. = 1'. A" (O.6J:) C.
C = 2.50 '205 000 ~ 0.9-1
250
-18.1 /0.63 \ 250

eiÔ AO:
l
B

8000 mm
]

...
6.3
481
9.5
V""., = 0,9 X 48,1 X 0.63 X 0,6 X 25 X Q,9-t
Não há ne c~ ssi dad c de enrijecedorc!<. intermediários.
= 384 kN

6.5.1 I Uma viga I soldada Clll açu MR250, reprcsentada na figura, tcm as scguintes condicionantes:
Vão 22 m ; altura da alma 2 IH ; largu ra dos tlanges 0.60 m ; cOlllcnção lateral dos tlanges nos
L. (a)
apoios c no meio do vão; carga distribuída variável 110 kN/m, mais o peso próprio da viga.
~~

I Jl
9,5 mm
,-
1250 Recorte do
~ 9.5
Verificar se o dimensionamelllo é satisfatório.
PC'iquis<ir a influência de eliminação da contenção lateral no meio do vão.
Df -~ enriiec~dOr
CortE'AA Seção com
~ 75-1 r:P 600 x 45
Seção do enrijecedor
(b) apoio Intermediário
r==-;r,""J
Corte 88

(e)
y1 --.."..--

'96 200 x 25
1
G
Fig. Probl. 6.5. 10
2000 96 150 x 9.5
o ,-=omprimento da flaml:oagem da peça comprim ida pode scr tomado igual a 0.75 da altura ,· 12,7

1
do cnrijecedor.

Propriedades geométricas da seção:


A X 0,95 + 7,5 X 0,63 = 27.5 cm 2
= 24
1 = 0,95 X 24,6 3/ 12 = 11 78 cm 4 600 x 31,7
J +-]ill t"j)-'

f
.H {1178
= - = I;::;ç:
- - = 654 cm
A ,27.5 '
ef'~ 0,75 x 48 ~ 5 5
i 6.54 '
Esforço res istente à compressão (Eq. 5.6)
N,., = 0.9 X 27,5 x 25 ,0 = 619 kN > F, ~ (40 kN
Os enrijecedores se apóiam na mesa inferior por meio de quatro fil etes de so lda de comprimen-
to 11 Cm, lado 8 mm . Resistência de projeto da solda: >-950_ ._-
950 1300
".
1300
;
metal-base R., = 0.9 X 4 X 0.8 X II X 0.6 X 25 ~ 475 kN I. 14 @ 1300
solda R.. = 0.75 X 4 X 0.7 X 0,8 X I X 0.6 X 41,5 = 460.2 kN 22000 mm
1- - Flg, Probl. 6.5,11
176 ESTRUTURAS Df. Aço
V IGAS OE A LMA C HEIA 1I jIt
177
1/111
a ) Ca racteríst icas geomé tricas da s(!ção 60 ' X 4 4-1-
I = . = 79 920 c m ' lu
A = 7 10 ,6 crn 2 11 = 207.6 em I' 12
\" = 911 em \' "'" 114 1 e lll ~!
' : = 5 '5'0558 1 cm4 / = 1 36'980cm~ d' = li - !.L - l ji = 207,6 - 2.22 - 1,58 = 203.8 e m
i , = 88.0 cl11 i,o = 13.9 em 2 2 1.1
H' = !.... .
, y,
= 59007 em 1 \V =
,
~
y,
= 48 168 cm 1
f3
'
= 0,9 X 203,8 X (2 X 79920
136980
_ I)[ I _ ( 550558
136 980 ) ] = 30,6 em
1
~I

C_ = 1 382 SOi X lO' cm6 (Eq. 6.2')) ,, ' X 20 500 X 710, 6 UI


/3 1 = X 30.6 = 53 4926 17 kNc lll = 534 9 26 kNm
J = 2524 cm ~ (Eq. 6.1211 ) 2
UI
!!:L c= 20a
157,7 < 160 (c lasse 3) IJ,=
'0 I. 27 lI'
.!:.e... = 60 534926 [ ~- ,
= 6,76 < j 1 (classe 2) /1( , = 79.2 1 1 + \ 11 + 0 , 00746 X 79 . 2 - J = 2774 1 kNrn 1'1
21 Ir 2 X 4. 44
Como M, < M" . o cá lcu lo de M n é feit o po r interpo lação linea r c ll! re Mp e M,. A determina ção li
o mód ulo plástico da seção (Z) é a ),0111:1 dos mo me ntos estáticos d ::ls área'} das (.;h:lpas. e m re- de f b , pode ser feita ca lc ulando-se A'ler para di ve rsos va lores de {I> até que M("I = M ,.
lação ao e ixo passando no ponto G ' que d iv ide a árc:a da seção c ln d uas p.u1es ig uais . Chaman- tI
do (j a di stância da fa ce inferior do Oangc comprimido ao ponto G'. tem-se : 60 120 500
f bP = 1.5 X fi? \ - - = 744 e m ~I
60 X 4,44 + 1,2 7 X (j = 1112 = 7 10,6/2 : . a = 70 em \ 12 250
l = 60 X 4,44 X 72, 22 + 1,27 X 70 X 35 + 1,27 X 130 X 65 + 6 X f b, = 2 170 C111
I p,!
X 3, 17 X 131,58 = 58 108,9 em' M = 14 527 - (14 527 _ 7965 ) 11 00 - 744 12889 kNm
l = 0,96 IV,. ~ 1,19lV, • 2 170 - 744 ~I
bJ Es forço solicitante de cálc~d o M J ... = 0,9 X 12889 = 1 1600 kNm
, DI
Peso próprio da viga e) Comparação e ntre o mome mo res istente e o momento solic itante
g = 7 10.6 X 0.785 kgfl(cm 2 m) = 557 ,8 kgf/m ""= 6 kN/m O mo mento resisten te de projeto é o me nor dos do is valores calculados nas a líneas c e ri : ele I bl
Carrcga me nto de cálculo
1,38 + l ,4q = 1,3 X 6 + 1,4 X 11 0 = 16 1,8 kN/m
é determi naLlo pe la Oa mbagem local da a lma.
M'Irt:. = 10931 kNm > MJ = 9 789 kNm (sat isfatório) ,
'h!
I
Esforços so lic itantes máx imos de cálcu lo OEfeito da el im inação da contenção Iaten:!
flam bagem late ral
1' 0 meio do vão sobre O momento resistente com .• I~I
MJn,j.. = 16 1,8 X 22 2/8 = 9789 kN m , l.
V'mh = 16 1,8 X 22/2 = 1780 kN
c ) Mome nto resistente de proj eto. com con tenção lateral, co nsiderando e fe ito de Oambagelll
local d;] a lma
Repeti ndo os eákulos do ite m d com
M~, 7965 kNm = M,
= 7604 kNm <
M, ,,, = 0,9 X 7604 = 6844 kNm
tb = 2200 c m, obtém-se:

"

.
.
~
O mo mento res iste nte de cálculo é reduzido para 6844 kN m quando se e limina a co nte nção
M, = l I. ~ 58 108,9 X 25 = 1 452733 kNem = 14 527 kN m lateral no me io do vão. Nesse caso, ter-se-ia MJ .~~ < M J (de fic ie nte).
= IV, J, = 48 168 X 25 ~ 2 204 200 kNe m = 12 042 kNm
M,
157. 5 - 100 g) Esforço corta nte resistente de cálculo
I' ..
I1 _.
M. = 14527 - ( 14 527 - 12 042) = 12 146 kNm O esforço cortante res istente de c álcul o será verificado para duas situações:
160 - 100
11 .
Il : I
'I
M~ é aprox imadamente ig ual a M,. uma vez que hjto = À, . ~ espaçamento de enrijeceLlores intc rmed iários a = 95 cm junto ao apo io;
~ espaça mento a = 130 c m a uma di stânc ia de 190 em do apo io.
M, • • ~ 0.9M. = 0 ,9 X 12 146 = 1093 1 kNm
Será utilizada a Eq. 6. 36, q ue detenllina o esforço cortante resistente. considerando flambagem ,I
d ) Momento resislenle de proje to, com Oambagem late ral, havendo contenção lateral nos apoi- da alma, porém sem levar em conta a resistência pós-fl ambagem.
os e no meio do vão
M , ~ 1V, (f, - f,) = 59007 X (25 - I 1,5) X 10- ' = 7965 kNm < IV.!,. = 12 042 kNm
P.: ra espaçamc nto a = 95 em junto ao apo io, te m-se:

= ~ = 0475 < = 277


.i,).l
r
Com fb = 11 00 em calcula-se Me. COtn a Eq. 6.27 e Cb = I: a
110 200 '
1 :. k
, ),
~ 1100 ~ 79,2 A = 08 7 ,7 X 205 OQO = 6 1)1
(. 13,9 " I. 250 1 3
1)1

..oiII.
r~;;IIU!URAS DE A çO
'78 V G AS DE ALMA CliEIA 179

A cond içáo de rig idez da .. normas americanas A ISC e AASI-ITO é dada na Eq. 6A5.
l'PIl Ul J!2,. < ÀI" não há rcdU(;ão de res istênc ia por nambagcm da :1 lma. Aplica-se a Eq. 6.35
I"
I ): I >
- 2.5
(I I .,, [ -- ,~ _ ,]
_ >- li ._S a ' o'
(a/h,, )'
" .,,,, ~ <1>, A, (0.61,) ~ 0.9 X 200 X 1.27 X 0.6 X 25 ~ 3430 kN
\',/ = 1780 kN < V,/"., I069 2! 13Llx 1,27 ' [2. 5, - 2] = I04 32!. O,S X 130x 1.27 1 = 1 ~3cll1~
!'.l r:ll'!'>paçamcnto li = 130 em a 190 em do apoio, tem-se: 0.65 '

, ~ 4 + 5,34
(130/200) ' ~ 16.6
Verifica-se q ue a condiçJo de rigidez das non nas americanas é também sat is fei ta. embora
seja bt:111 mais rigoro:-.a que a da N131 4.
'I
j) Esp'lçamenlO m:íximo ent re enrijecedore!'. intermediários de"e obedecer tl:-- rclaçõc), d;l Eq . 6.46
.1 . 126< - "o ~ 15 7.7 < A, ~ IAO 16.6 X 205ooo 163
I" \ 250
a ( 260 ) ' !.!.... ~ 3
I. .'111 ,1l'~paça1TICIl ( n fi = 130 em ex iste rcdu\~ ão do esforço cortallte resistente por efeito de h:; ~ 1111 11(, li,)
·t',lj.!l'll\ da alma. Obtém-se

\'...,., ~ 4" A. (0,61,) C,. ~ 0,90 X 200 X 1,27 X 0.6 X 25 X 0,80 ~ 2743 kN "- '" ( 260 )'
fio 200/1,27
~ 2,72
\ ~'rilí~' a -se que a resistência ao es forço cort ante da viga será fo lgada.
. d . a 130
FOI a otado no projeto - ~ = 0,65
,:,' nd i,"\),:s de dispe nsa de cn rijcccdorcs intermediários "o 200

110 = 200 = 1577


'o 1,27 '
{>
<
71
260
k) Dimensionamento do e nrijccedo r de apo io
O e nrijecedor de apoio é const itu ído po r uma c hapa de cada lado da a lma. Admiti ndo-se
uma largura de c<lda chapa b = 20 cm, a espessura da mesma deverá se r:
\,.',' 111 ,'SS:iS carac terísticas geo m~ lri cas, os enrijecedores imennediários poderão ser di spcn-
....:..:..'s Sl' , I ..:s forço cortante solic itante for menor que o resistente dado pe la Eq. 6.36 com C. { > b' 116 = 1,27 em
_'.!":\' !....'r um;) das Eqs. 6 .38. Neste exemplo ado taremos duas placas com largu ra b' = 200 mm. espessura I = 25 m m.
Nos e nrijccec!ores de ex tremi dade, considera-se uma larg ura de al ma igual a 12 lo = 12 X
""- > 3,23
I" ~
IE ~ 93
/,
1,27 = 15,25 e m como parte do enrijecedor, para ve rificação do mesmo corno e lemento com-
primido.
C ~ ~ X 205000 ~ 0 26 I = 2.54 X 40
l
+ 3
15.24 X I , 27 = 13 549 cm.
' 157,5' 250 '
12 12
\ ',,,,~ 0, 9 X 200 X 1.27 X 0,6 X 25 X 0, 26 ~ 89 1 kN A = 40 X 2.54 + 15.24 X 1,17 = 12 1,9 cm!
I ', ~ 1780 X 9, 1/ 10 ~ 1473 kN > V,",
\'~'ritl~';I-se que os enrijecedores transve rsa is inte rmediários não poderão ser di spensados.
i ~
\A
r-ç ~ ~/ 131 2 549
1,0
~ 10,6 em

")t nk' n ~i~mame n to d os cnrij cccdo rcs transversais inte rmediários fli ~ 0,75 X 200/ 10.6 ~ 14, 15
't.'~It:' l'xl! mplo, os cnrijecedorcs inlcnncd iários são colocados apenas em um lado da alma.
-\J~~:lOJo·se a larg ura b' = 15 em, calcu la-se o me no r valor da espessura do c nrijecedor de
A ~ 14, 15
'"
250
\ 205 000
I
~ 0, 16
:r...-JI..' :J. l'\ ilar a flambagem local.
fc ~ 1,0 X 250 ~ 250 MPa
b' N,", ~ 0,90 X 130,6 X 25 ~ 2939 kN > V,~ ~ 1780 kN
- < 16:. t > 9.4mm
I Vê-se Que o en rijecedor de apoio escolhido atende com folga.
-\J...~ ;J.mos c hapa d e 150 X 9,5 111m e verifi camos a condição de ri g idez da norma N O 14:

( /~)' 6.6 PROBLEMAS PROPOSTOS


1 -_ Ih" '=õ!-
3 50 6.6. t Qual a inn uê nc ia da fla mbagem local sobre o momento resistente de vigas?
3
0.95 X 15 = 1069 c m4 > (200)' = 256 sati sfaz 6.6.2 Qu al o tipo de seção que to rn a uma viga mais :-.usecptfvcl à fl ambagcm lateral: em forma
3 50 de seção cel u lar ou em perfi l aberto?
180 EsmuTuI'IAS DE AçO
I~"
6.6.3 Dispõe-se apenas de p~ rri s VS 400 X 49 para viga!> biapo iadas com v:10 de 8 m con tid a~ llll
lateralmente nos apoios. Entre tant o, vc rifi cou-se que. nestas condições. a res istê ncia à tlcx~o li ai
com f1amhng em late ral n;10 at..: ndc ao momcnto f1etor solicitante ori undo da carga uru forr ne de
projeto. Ind ique três ex e n~plos de providências a sere m tomadas no se ntido de aumentar a re-
sistência à tlambagern lateral. sempre usando os mesmos perfi s.
6.6.4 Que tipos de colapso podem ocorrer em vigas sujeitas a cargas concentradas e m regiõcs
Capítulo 7 I!

i !I
li
lU

de alma não-enrijec ida transversa lmente? li kl


6.6.5 Deseja-se utili zare m um cimbramen to urna viga VS 500 X 73, re rorçada no tlangc supe-
rior com ullla c hapa 12.5 x 200, todos cm aço MR250. Calcular a ca rga máxi ma (tipo penna.
FLEXOCOMPRESSÃO E FLEXOTRAÇÃO
nente). determinada pela resistência à Ilexão. para um vão de 10 m , ha ve ndo co n:e nçào lateral
do pe rfil apcn:ls nos apoios . Para a carga Illjx ima de terminada , verificar;
- fl echa mhima:
- maior es forço cortante sol icitante de cálculo na alma da viga;
- maior te nsão cisalhante de cálc ul o na solda de lig:lçiio da chapa ele reforço. admitindo fil e- 7.1 CONCEITO DE VIGA-COLUNA
tes contín uos de lado 8 111m;
As hastes dimen sionadas;1 nc:xoco mprcssiio são ge ralmente deno minadas \·ig(:J·-co /w/(/ .L
- ex tensão mínima do apoio (a') p;lra di spe nsar e nrijecedores de apo io,
Peças estruturais 1>C11citamente retilíneas com cargas perfeitamen te centrad;'b não existem na
prática. As eolunas apreselltam iml>Clfeições construti vas e as cargas siio aplicadas com a lguma
q excentricidade. Entretanto, para uma coluna com carga teoricame nte centrada, estes efeitos, se
! !I - , /í-"" 100-200
>-200 li miwdos às tolerflllciasde nonna, estão considerados na tensão resistente com efeito de flalllbage m
"
i~i T'2.5 f, c a coluna pode ~e r dimen sionada para "compressão centrada" (ver Seções 5. 1 e 5,2).
Existe m casos e m que a carga para lela ao eixo da haste atml com excentricidade de maior
x G I importância cio que as devidas a defeitos construti vos . co mo por exemplo co lunas OLl escoras
suje itas a cargas transversa is. colunas com cargas excêntricas, colunas pertencentes a pó rticos
r
= i
c:::J VS500 x 73
h=500mm
etc. O dime usiollamento se fa z e ntão levan do em COnta o momento netor e a força normal,
1'7 verificando a tlambagcm sob efe ito das duas solicitações.
,. (- 10 m ~ -L
-r
I
12,5
A F!g. 7.1 ilustra algumas situações possíveis. A mai s simples é aquela e m que a has te sob
f1exocompressão reta (apenas em um plano) não está sujeita à flamtlagem , por exemplo, por ser
Flg. Plobt 6.6.5
uma haSIC curta. como ilustra a Fig. 7 . la, Se a hasle fo r esbcJ:a e dispuser de contenção laleral no
plano perpendicular ao da fl exão, ela pode apresentar flambagem no modo de coluna, no p l;,mo da

~.
"
,Irt,.y

"
l~/' Y
i" ,
, .."."~:
lateral no
plano Xl
_. ~

[l' "

II
x 1:1

I!I
'J/
", f< 1( "'lo' li!

(ai (bl (el (di


Flg. 7.\ Exemplos de vig a-cotuna: (a) haste sob ftexocomp,essào sem efeito de ftambagem; (b) hast e sob fte~
xoo em tomo do eixo IC e comPlessõo com ftombogem 00 plano do momento netOf (a fIombOgem no oullo
plano é Impedida peta contenção lateJa!); (c) hOsle ~comp!'eSSÕO e ftexÔüem 1011'10 doeixo xCQIr.lIombogem
IOtelot (fOfO do plano do momento). isto é. com defleKóo 1019101 no ptono xze pos...<íveltOlçào em IOIno do eixo
z: (d) hoste sob comPfessóo e flexão oblíqua (em tOlOO dos e,xos xe y) com llambogem.
1
I1
182 EsrRUTVRA$ DE A çO FLEXQCOMPRESSÃO E FL~xo mACÂO 183
1

flcx:lo (Fig. 7. J b). Retirando a contenção lateral 110 plano x;::. a haste fie:.! sujeita fi namhagcll1 la- 7.2 RESISTÊNCIA DA SEÇÃO
teral. isto é. 11() plano perpendi cular ao de flcx:io. podendo ou n;10 incluir torção da haMc (Fig. 7. lc
Em uma certa sc(,':lo de UnI:l v ig a -co luna atuamo esfo rço normal N e o memento netor
c Fig. 6 . 1). A Fig. 7. 1(/ ilustr:1 f) C:'vHJe fl cx;"io compo:;la ohlíqua (em dois plano-:;) COIll flambagclll.
O c()ml~)rt amcnto de viga ... -colunas pode ser descrito a parlir de uma haste de perfil I COm- M.
Aplica- se o princípio de superposiç50 pa ra combin:l r as ten sõcs normais (r, e U b o riunda:-..
pacto (sem flambagl!1ll local) sob comprcssJo N c momemo M, 110 plano da alma aplicado na
respectivamente, do esforço normal c do momcnto n etor em reg.ime cI;h.tico. O critério de
sua ex tremidade s uperior (Fig. 7.2). Para ullla carga N consta rllc considera-se a aç<io do mo-
mento M, crescente. Focaliza -se inicialmell te o cas:) de coluna çu rla (Fig. 7.2(1). limite d(' re:.istência baseado no in ício de plast iricaç;iO (ver Fi g. 7.3) re sul ta na equação St.:-
Em rq;imc elástico. as tensões norll1a i~ são determinadas pela com binação das tensõcs de- guinlC;
vi das à carga N, ao momento M,. c ainda das te nsões residuais. As maiores ICJl!>ues ocorrem na N A'/
seç:lo do topo. c a plas tificaç:io é iniciada no flangc comprimido pelo 11I0illenlO. Ct.:i11l o acrés- (T +U= +_=r (7.1 )
. " A H' J,
cimo de M,. a plastificaç:io prognJe na seç:io do topo e nas seções vizi nh as até que se atinge o
momento "4" (ver linha !in:l na Fig. 7.2") com a formação de urna rótula phlstica no topo. De- Dividindo a Eq. 7.1 por!.. obtém-se
vido:1 presença do c:-.!·or~·ll normal N. a res istência lv/" é menor do que o momento de plastifica- N M
(,::10 tola I da SC(:lO """ que ocorre em vigas. +
N, M\
com N, = AI, e M\ = \Vj; (7.2)
N

' Y
M. Mo"
-,h: Se for permitida a plast ificação tota l da seção. cntão o limite de rcsistência pode scr calcul a-
do para as duas si tuaçõcs de posição da linha neutra plástica ilust rada na Fig. 7.3b. Por exem-
plo, para linh a neutra na alma tem-se:
I l -x

- "2,
Y \ \
M. ) . <'
"
N = 2f~loY.. (7.30)
Mo . /"' - Coluna curta
"J ,)
M = bl,f.. (II 0 + I,) + lo!. ( ""4 ~ y;; (7.3b)

~~Uw)
Coluna
longa
_

\ <T, lf, Umáx <~


7
ctfl~i~ O.
+ , l--f ... )M
N/A M/W N

~I
~ 1
(,) (b) (e)

Fig. 7.2 Comportamento de vlgos-cOlunos sob ação de cargo N constante e momento M. crescente: (a) viga (a)
curto com pIostificoçào do seçõo de exlremldocle sujeito 00 momenlo móx!mo; (b) gr6tlco momenlo x rolo.
çoo do seçõo exilemo e diagramas de tensões; (c) Coluna longo com flombogem fOfa dO plano de ftexão. b, I,
~
" - .. : I,

)M
} I~
No caso de colu na lo nga sob as mes mas cond ições de c<:rgn e apoios (rig. 7.2c). o compor- ou
tamento (i lus trado pela linha grossa na Fig.. 7.2b) é inic ialme nte s imilar ao da coluna curta.
Entretanto, antes que se atinja a resistência da seção do topo, ini cia-se o processo de Oambagem -
t" i• .-
e m tom o do eixo de menor inérc ia (y), is to é, fora do p lano do momento neto r. Dependendo da
intensidade da carga N . este modo de flambagem pode ser de fl exão (como colu na) ou incluir
- 'o y"
~
I
torção da haste (como na flambagem lateral de vigas).
Duas situações deVel11, então, ser verificadas no projeto de vigas-colunas: (b)

- resistência das seçõcs de extremidade; Fig. 7.3 (o) Resislência do seçõo limilado 00 início do ptoslificaçõo; (b) resisTência do seçõo assoclodo à pios·
- rcsistência g lobal da haste considerando flambagern. lificoçào tolol
1
1-
1' . II,~IUII,'I\.<; Pf Aço
'84 111I
FUXOCOMPREssAo E f UXOTRAÇAO 185

( 1'1 1,1 "'I" \" ..... :"111 arn)Xill.la~a O,C J..esistência da SCÇ?O, para qlla!qll~r. posição d:l linh a !lClIlra,
t N
PO( Il ' ',o I '" •1.1:1 1111 estado IUllll e" ultimo. .a qual mantem o fonn:.llo haslco da Eq . 7.2 ohtlda pOr
, " h,.k LC ll.'>lleS em reglllle cJaSIICO: A.NM
'"
M, M,
com I 1111 . \'
~ ....
H
-+
M •I M2

M,
Ny Mp õ,
onde .\ / .'1: (7 .4) I - "' Dr Mma~
A 1",'- I .11'1\'SI'11I<1 uma comparação en,lre a equação aproximada d~ limite de resistência (Eq.
74) C .1' "11 ,.1\'\: '" c" .. las (Eqs. 7.3) combmadas com ou t ltlS duas Obtidas para o caso de Imha
IL Ny

n~ul ' ;1 1'!I,tI' .• Ihl nangc. Essas equaçõcs foram aplicadas ao perfil CVS 45Qx 11 6. Observa-se
UC"" ,'.1,;.1, ,l,:, Il'liri..::!s Iê:t aproximada se red uzem aos casos pal1ic ulares de seção sob comprcs-
~ãO ~"'l1i:.,.:.1 ~ I/ O) lê de scçã? s?b fl exão simple~_(N = O). Veri fica-se .também. qll~ a equação
1 · ....,.....' .y

y:"
--7 Y
apn)\II )\ .,, 'J " '·"lbl'r.\" I~I(~.~a. pnnClpalmer~t~ na r~gll.~O,~I.e esforços nOl"ln<lIS redUZIdos.
lIln .; ,'. ' ;l.l .11'1\1\'1fll,rç,tO 12]. d~d[l pelas expressocs.

H H 8 M
Y M

N
M,

para - :2:: 02 + - s 1.0 (a) Ibl


N. . (7.5(1)
H, 9 Mp
Fig. 7.5 Viga,coluna com extremos indeslocóveis. Efeito de 2= ordem: (o) momentos exlremos iguais; (O) mer
N N M mentos extremos diferenles.
p:lra - < 0,2 ::s 1.0 + -
(7.5b)
N, 2N,. MI'
est:í i lll' , ,:-":.1 n.1 Fi~. 7.4. Vê-se que estas expressões aproximadas representam bem o lil11i~e de Considera-se inic inlmente o caso em que são aplicados nas CAtremidades momentos M iguais
resisl .~l'. ..,'ri •.'. . . _ . _ c opostos como ilustra a Fig. 7.5a. Sob ação desses momentos. apcnas, a viga-colu na apresen-
Pa i.; ....: "H!" .' hltule dc reslSlenCla das hastes sob fiexocompresstlo o u fiexotração, as nor- taria Uln:!. deficx50 primária no meio do vão igual a
Illas ;1,1.' .. :\,'n.·~sÚ·:s chamada~ de curvas de interação, ~~e. possucm.o fon~l~to da Eq. 7.4
(N B I·. ' .' .~.i ' E'I~· 7.5 (AISC) e Incorporam todas as posslbtlldades de mstablhdade das has- MU
80 = - - (7.6)
tes. ";~' l;' " ··:.,1.1 ~·l)luna. no Illodo viga ou IlO 1110do local (de placa). 8EI
Mas com O esforço normal N há também um mo me nto fletor secundário Ny, e o equi líbrio se ~I
" dá com a deflexão total [121
I1

:~
'.:<::-
'. ....
" ~.,
......
limite de resistência teórico,
Eqs. 7.3
aproximação, Eqs. 7.5
8, = -M[
N "JF]
sec--;- -
_ Na
- I (7.7) iI
'~ I
....... aproximação, EQs. 7.4 2EI
: ~I
7r
:~ ........ ondeNcr = -L2
- (5, I )
....
:, A fórmula secante, E.q. 7.7. da dcflexão fin a l 8, pode ser aproxi mada com a ex pressão:

50 (5.2)
...... , 5,= --H-
Perfil CVS 450x 11 6 ,
.... ...,
1- -
N,.,
0,2 0,4
0,6 0,8
"1 M/M,
obtida para o caso de coluna com impcrteição geométrica (ver Item 5.2), sendo agora &t a defiexão
primária oriunda do mome nto M , Eq. 7.6.
F" 7 ,~"""""""',"'-I.f\:. -:-"'"Y'1 extremidades looeslOcóvels. Comporoçoo entre expressões paro ~mite de feslstêncÍlJ O momento n etor máximo. que ocorre no me io do vão, é escrito como lima amplific ação do
~~'~~-" ."'i" ,.......,.:\ .~ 450x I 16 sob tlexocompressào.
momcnto primário M (cfc:ito de 2' ordem).

7.3 V,,~-COLUNA SUJEITA À FLAMBAGEM NO PLANO DE FLEXÃO M mj,= M+N5,= M


I - HIH,.
(7,8)

Trn;r,..;:..' ...\.' ~':.l.."-'" ilustrado na Fig. 7. lb no qual a viga-coluna com extremos indcs locáve is A Fig. 7.5b ilustm ocaso dc uma hastc sujeita a momcntosdc cx tremidadcM] cM z d ife re n-
aprcSl'.n;:! lrtJJ \kfle."\ào lateraI S, resultante da ação da compressão e do momento fi c to!". tes, além da força normal. Neste caso, o momen to máx imo Mm>., pode ser lanlo o mOl ncnto pri-
Hi6 [ SIIMURAS DE A çO FLEXOCOMPRl:SSÂO E FtExo m ACÃO 187
II
m:í riu l11:í .\ i 1110 M 1 quanto o mo mento "'-1,. I.:IIl a lgum ponto no vfío. amplificado pe lo efeito de ruptu ra são d.ife rc llles para cada so licitação, a adição de tensão é substituíd a por equaçõcs
SL~II r1da \lnkll1 . A d1..'tcrmin;I~'ào ~lcst~ nlllllH'nl0 .\/, pode <;er fe ita através d~ equiv:"llência ao empíricas de Inte ração.
{';l:-'II ti ...' 11lI11l1CnloS 1..':\lrCIllO:-, Iguai S (Flg . 7 .(0). como:-.l' ;\{, ocorrc:-;se no me iO do \'<10. atravé\ O fonnato d e:-.:-.as equaçõc:-; fo i apresentado nos Itens 7.7.. c 7 . ~ para 0\ casos dc plastificação
(l:Il'qlla~';'ltl : lOtai de seção, Eq . 7.4. e dc vigas-colu nas sujcitas :1 n:Jmbagclll em um plano. se ndo este ú pla ~
na de fl ex ão. Eq . (7. 10 ). No caso ilu strado na Fig. 7. 1c. de viga-coluna sujeita :l namba!!e m
i
c., latcral (por n exoIOlSào), a cquação dc interação (Eq. 7.10) é modificada substituindo~se Mr IJcJO
M , = .\ 1: 1= SIN" (7.9)
momento res ist\! nt.! de viga com n alnbagcm lateral (ver Itcm6.2. 3). Neste mes mo caso. a v i ga~ I!II
omk c.,l~ UIll fat or que depende. IcoriC"a1ll':llIe, d:l~ relaçõcs M!M, e NIN" . colun a també m está sujeita;) Ilarnbagem no modo de colun a nos doi s pl anos, c N, da Eq. 7. ! O 1\
A ,·tln;1 de inlcr:lí,':10 para res istência dt" uma s1..'ção, Eq . 7.4, pode ser estendida p:lra definir é a carga tíltim:l associada à fl arnbagem no plano ma is desfa\·odvcl. r..
a fl' .,i:-. l l~n,i;1 (k uma viga-co luna sujeit:! :'1 Ilambag..:m 1'0 plano de n ex~o: No~ c asos (li! vigas-colu nas sujeitas à nex.:1c ::n' dois planos. :I" cu rvas de int er:I ~'ão se lrans-
fOI"l,l<Hll e m superfícies de intcração.
N .11 C. As fó r1llul:ls dc inte ração adotadas pcla NB 14, e indicada" a ~eg llir. aplicam-se a seções
N, + TI I _ ,V\'
. .' = I (7 .) 0) compactas Ollllão-cornpactas (vcr Tabela 6.3) co m UII) plano (\..: ~il\lct ria, :-.ujeitas a ca rg a ~ trans-
(llltk.\'. ,: a Clrga líllillla de (,o!llpre~s:i(l da 11:1 $tl.:. que cau~aria (l colapso na au sênc ia do mo- versai s neste p lano; ou a sc'.'ôcs com dois planos dI! simetria. suje itas a cargas tran sversa is cm
lI'l'I1: ,1 lktllr ,\1, igual afA ,.. um ou do is destes pl'::l:JS.
;\ I-"i,;:. - .6 apresenta ullla compar:l\';"ú1I'nlr(' a l'un'a de interaçJo da Eq. 7. 9, aplic ada a
UIII:I 11:1:-1...' ...'0111 um ('('riO pcrfil. para tr~:-. \alor..:s di st intos de e s beltez Klli c as respect ivas Flexocompressão se m Efe ito de Flambagem da Haste
Nas seções de apo io das hastes. as eontcnçõcs latcrai s eli m inam a possibilidade de na,nbagelll
so lu,·\"' . .' s :lI1alíticas. Vcrifi ca-se que a cquação de interaÇ"ão represe nta adequadamente a re~
siSll~I! ·:i :l .1;1 haste. sob ações da força normal o u do mo me nto n e tor. Neste caso. a cOl1dição de resistêllcia da se-
çâo é representada pela fó rmula de interação:

..!:!L + M tJ.. + M,n' (7. 11 )


LO N M 1
NJ ",< M Jxrt • Md\''''' '"

,
1_ ~ .. 1
Nc Mo onde
N,
~
N,/ = fo rça norma l sol icit ante de cálcul o (considerada constante ao longo da haste)
0.8 SOluções analíticas
Na"" = <Vc N~ = 0.9 Q A~/;. (Eq. 5.60 com /;. = fel
-"'-
A r; f c
, "" N
Q = coeficiente de rcduçiio dev ido à n ambagem local (Eq . 5. 11)
MJ.., Ma, :: momentos n eto res sol ic itantes de cálculo. na s::ção C(lnsidc:-ada, em tom o dos

~
0.61- " -.: '~ _L
M e ixos x e y, respecti vame nte.
'\ " '07'"
I
M,I' rt< = <Vb M.... : Ma...", = <VbM",. = mo me ntos res istentes de cálculo. respecti va mente,
0.4 '~ ..... , 80 ' , em tomo dos eixos x e y (<Vb = 0 .90), considera ndo os e feitos de n ambagem
""'~20'
, ,..............
..... local.

"
, , ,, M Dev ido à prescnça d a força normal de compressão, o limitc "ritoda Tabela ó.3. correspon-
,
a)
0.2

,-I- ' , ..... ,


~
N
den te a seçõcs compac.as (A.,. = 3,5 é aiterado para:
oi ,:i§\
O 0.2 0. 4 0.6 0.8 1,0

(:~) , E( I - N ) N
'a
M (7. 120 )
3.5 - 2,8 - - ' - para - - ' - s: 0.207
Me A,,=
J! , O.9N, O.9N.

(:~) ,
FIg. 7.6 ::\,..'n::--vs de curvos Cfe Inle.oçõo púfO c olunas SUjeiras 6 flexocampr.esõa. As Unhas Iroce;aoos corre s- N
pandem à tórmula empnco de Interaçõo (Eq. 7.10). As ~nhas cheios correspondem o soluções anolilicos rigo- 1.47 - . para - - ' - > 0,207 (7. 12b)
rosos OCI problema (15). A,, = !, O,9N,

com N,. = AFf..


7.4 DIMENSIONAMENTO DE HASTES À FLEXOCOMPRESSÃO
Flexocompre ssão com Efe ito d e Fla mbagem d a Hasta
K"os méuxJos e lásticos de anál ise de tens.)cs. o dimensiopamclllO à n exocomprcssão pode Nas hastes sujeitas à n exocompressão, pode haver fl ambagc lll sob efeito da carga ax ial. o u
ser f..:i lo por adição das tensões nonnais (Eq . 7. 1). Nos estados limi tes, como os meca ni smos de nambagem lateral sob efe ito do mo men to fl e tor. Neste caso, além da cond ição de res istência
188 ESU?UTURAS DE Aço
FLEXOCOM PRESSÀO E FU:XOTRAÇÃO 189

da seção (Eq. 7. 1 I) verifica-se uma cO/ldiçiio de estabilidade d(l ba rra, representada por li ma 7.5 DIMENSIONAMENTO DE HASTES À FLEXOTRAÇÃO n
fórmula de i11lcração do lipo da Eq. 7. 1 J, modificada por dois coeficien tes:
Nas hastes trac ionadas não ex istem os efeitos t.le flamhagem. de lHodo que a vcrifjca ~' ão de 111

~
~+
N"r<'>
M ,,,
M J" c, 1 -
C. ,
N,
+ MJ" C.,
M<I." ~' 1 _ _. ~
,; (7. 13)
segurança pode ser fe ita co m a fórmula de irucração (Eq . 7. 1 I ). substituindo-se <p .N por lI> N
dado pelas Eqs. 2. lae 2. 1b. " ' " ill
O.73N", 0.73 Nm In
onde C.., = coericiclllc d .:: equival ê nc ia de m o memos. ig ual a I para momento co ns talllc 7.6 PROBLEMAS RESOLVIDOS i
ao lon go da barra c para carga uniform e em viga s imple s me nte apoiada; men o r que I nos
7.6.1 Urna coluna com extremidades indes locávei s de perfil CVS 450 x 1 16 de aço MR2 5U está 1: 111
outros casos. De um modo ge ra l. os cá lc ulos podem ser reitos co m um valor cO lhcrvado:
C," ~ I.
suj,-.ita a es forços pe rmanentes: compressão P = 800 t N e moment o netor constante M = 50
kNm atuando no plano de alma. Verificar a seg urança da coluna s;lbcndo-sc que há cOll\cnç;1o
..
,
"'li
Para hastes com ext re midades indcs locávcis sem cargas tr~lll svc rsai s entre apoios 11 ~ fi
lateral contínua no plano perpcndic ular:\ alma e que o comprimento de flambagelll da co luna
C. = 0.6 - 0,4 M,IM, no plano do momento tletor é de 6 m.
sendo IMA
> IMII e a relação M lM 2 positi va quando os momentos prod uzem c urv:tlll ra rcvcrs:\
na haste c negat iva e m caso de curval unl simples. M~ L
Em hastes com ex tremidades imles locáveis com carga:, tr'ln1>\'crS'lIs entre apoios pode-se
tomar

e",
e",
= 0.85 para haste biengastada
= 1,0 pnra outros casos
ri ,

Ih
"

No caso de hastes com extremidades deslocáve is, por exemplo lima co luna pertencente a um I
pórtico sem COfllru vc niame nto. se para o cálculo dos esforços utilizou-se amíli se elástica linear G9ntenção
(de I ~ orde m) e", pode ser tomaoo igual a 0.85. lateral
contínua
1'1
Referindo-se ai ndil à Eq . 7. 13. te lH-se 6m

eoefieienle de ampliação do mome nto fl e tor devido à força no r- I::


I -- ---.!!...I- mal atuando co m excentr ic idade (e fe it o de 2 ~ ordem. ve r Eq. ~II
0.73 N" 7.10) .
.11;
NJ = força normal solicitante de cálculo, admitida constante ao longo da -,
haste. II1
p
=
'"
N,lr., força normal resistente de cálculo, com tlambagem no plano ma is des- M
favorável: p
:, JlI
N,I ... = 4>" N~ = 0.9 Q A/..
1T~E
(5.6a) 1J=r{j-> y
*x
:fx I JlI
N., = carga crítica dada pela fómlUl:J. de Eu ler Nu = A~ (Te, = A~ (KI//y Fig. ProbL 7.6.1

M,f, ,.,' Mr/,' rc, = momentos rcsi-;tcntcs de cálculo. respee tivr!mente, em torno dos eixos Solução
,,1"
x, y. considerando os efeitos de l1ambagelll local ou de flamba gelll la- a) Verificação de tlexocompressão se m flambagem (condição de resistência da seção)
teral. c Cb = I . Características geométricas do perfil
Para Q < I . no caso de pl acas e nrijec idas comprimidas pelo mo me nto tl etor, a larg ura efe- A = 148,3 cm 2 W, .= 2348 e m l i. = 18.88 c m Z, = 2629 em]
tiva devcrá scr calculada com a equação: W,. = 480 c m l i. = 6.97 e m
Classificação da seção quanto à tlambagelll local
- 862, [I - ~]
b'f -.r:: (b/r)" f ,
,; b. (7.14)
tlange
b,
- ~
300
- - ~ 9,4 < 11
2/, 2 X 16
onde k = 173 para seção celular retan gular ou quadrada, de espessura uniforme; k = 152 para li 418
outros casos. alma ...!L ~ ~ ~ 33 < 42 c. Q ~ I
to 12,5
II
190 ESTRUTURAS DE Aço fUXOCOMPl?ESSÂO E f l(XOTRAÇAO 191

Verifica-se que a seção é com pacta para compressão axial c para ficxfio. Com ir = 7,97 em c C~ = 1,0. obtém -se 11" = 1324 cm
Esrorço Normal Res istente nas S c~~i\:s de Apo io M, = 13-t8 X (25 - 11,5) = 31698 kN cm
N'I I"' = 0,9 x 1483 x 25 = 3336.7 kN MI' = 2629 X 25 = 65 725 kNcm
_ _ 6 - 3.48
Momento Flewr Resistcnte M .. ~ 60 7.3 - (6)7.3 - 3 17.0) = 569,1 kNm
13.2 - ), 4R
M J "., = 0,9 x 2629 X 25 = 59 152 kN em = 59 1.5 kNm Md"'< = 0.9 M~ = 0,9 x 569. 1 = 51 2,2 kNrn
Resistênc ia da Seção de Apoio Equação de l!lteração {condição de estabilidade)

1.4 X 800 + 1.4 X 5.Q ~ 0. 34 + 0.12 ~ 0.45 < 1.0 1,4 X 800 + 1.4 X 50
= 0.54 + 0, i4 = 0.68 < I
3337 591.5
b) Vcrifica~'ão de flcxocornpressão COtn Ibmbagem (cundiçiio de esta bilidade da haste)
2082 512.2
(I- 1120
0.7 3 x 2967 1
)

Esforço N O ~"Illal Resistente (namb:\gclll e m torno do eixo xx)


o pcrfil atende ,) co ndiçiio de cSlabilidadc:'! flo.:xocompressiio .
(KIi ). ~ 600
18.88
~ 31.S 7,6.3 Resolver o Problelll<l 7.6.1 admit indo que o es forço normal atua com uma excentricidadc
de 2 cm em relação ao eixo menos resistem\? do perfil. e que urro h:'t collte nç;10 lateral.

Á ~ 3 1 8 1 250 ~ 0.35 Sol ução


. V,, ,
205 000 O perfi l ficará sujeito a momeTllOs tletores primários nos doi s planos pri ncipais:

N, o. ~ 0.9 X 148. 3 X 0.945 X 2S ~ 3 153 kN M . = 50 kNm: M. = 800 X 0.02 = 16 kNm

Carga Crítica de Flambagcm no Plano de Flexão Flexão em to rno do eixo yy (seção compacta)
Para Oexão em torno do e ixo de menor inércia não há possibilidade de Oambagelll Imeral.
N" . ~ ,, ' :12~,s00 X 148.3 ~ 2967 1 kN Z.• = 4 x 1,6 X 15 X 7,5 = 720 cm l
M dr . " = 0,9 X 720 X 25 = 16200 kNc m = 162 kNm
Equação de Interação (C", = 1,0) , 20 500
N" ~ 7r """'ii6' X 148,3 ~ 4057 kN
1.4X800 + 1.4 X 50 I ~ 0.35 + 0.13 ~ 0.48
~(1 _7C~ 11~2~0~)
3 153 Equação de Inte ração
0.73 X 29671 1,4 X 800 + 1.4 X 50 ~---':-ccc--, + 1.4 X !6 -,-_ _ -':-:-=_,
Dev ido à pequena esbeltez da haste em tomo do eixo xx as condições (a) c (b) resultam apro- 3 153 5 12.2 ( I _ 1120 ) 162 (I 1120)
ximadamente iguais. Além disso, C01l10 o mo mento (de Pordem) é constante ao longo do vão, 0. 73 X 29671 0.73 X 4057
a condição de cstabii idade é sempre dctenn in ante.
~ 0.54 + 0. 14 + 0.22 ~ 0.90 < 1.0
7.6.2 Resolver o Problema 7.6.1 eliminando-se a eontenção latera l contínua no plano perpendi-
O perfil é satisfatório.
c ular ao d e flexão.
7.6.4 Dime nsio nar as estroncas utilizadas no escoramento de uma cava a c~u abc.to, indicado
Solução na figura. Cada escora recebe uma carga axial de 320 kN e uma carga vert ical di stribuída de I
Neste caso a haste fica sujeita à flambagem como coluna em torno do eixo yy e à flamba gem kN/m. Usar perfis laminados de aço MR250. A s cargas são do tipo pe rmanente.
lateral torc io nal (como viga).
Esforço Normal Resistente Solução
O s probl emas de projeto são resolvidos por tentativas. Admite-se um perfil e se verifica se
(KI)
i ..
600 ~ 86
6,97
ele atende às condições de segurança. Se estas não fo rem atendidas, ou o fore m com muita fol -
ga, repetem -se os cákulos admit indo-se um outro perfil. As tentati vas são continuadas até se
N,o<> ~ 0.9 X 148.3 X 0.624 X 25 ~ 2082 kN obter uma solução considerada satisfatória.
Para o presente problema será admitido um perfil duplo I 38 1 ( I S X 63.3 kglm. Os perfis
H
)
Momento Fletor Res,stente com Flambagem Lateml
duplo I são :'HJequados para trabalhar como escoras, já que possue m inércia elevada e m relação
Ib = 6m aos doi s eixos principais.
Ibp = 50 X i) = 50 X 6,97 = 348 cm Características geométricas do perfil duplo I 38 1 X 63,3.
Ir
192 ESTRUTURAS DE A ço FLE XOCOMPRESSÃO E F LE XOI RAÇAo 193
I~11·
A = 2 X 80,6 = 161,2 em!
\1', = 2 x 975 = 1950 em' ~., 11
Z., '= 1.12 W, = 2 184 emJ
i, = 15.2 em

. /., + (h/)' E ! l"


li: II
" = \ 2 \/2.7Y + 7! = 7.5 1 em ff
T
1; 1

~!u
M
:;i
índices de esbe lt ez do pe rfil • 3l
lI'
(~I ), 2000 ~ 132
(KiI)\ ~ 1000 ~ 133
."~ª . o
& -I
- T 1/

~ il ___ J ~
15. 2 7, 5 1 '

A assoc ial.; ão dos doi s perfis I é fe ita com solda, fo rma ndo um pe rfil ce liJlar de grande resis-
tênc ia à 10n;;10. Apli cando-se o crité ri o da NB 14 para n exão de seções celu lares verifi ca-se que
~

;11
E
o
i ~ 8 ~ I1

!
o nw mcnlO resistemc é ll111ilO pró ximo do momento de plustificação.
~ ~
r
N
a) Es for~' os sol icitantes de d l1culo ;;;
W z r-
g = I + 2 X 0,633 = 2,27 kN/m
M,; = 1,3 X 2.27 X 202/8 = 147 kN m
1.-/ l...... ,
N" ~ 1.3 X 320 ~ 4 16 kN
1:1) E s f()r~' o s rl!sislc ntcs de d lcu \os
MJ ~ = 0.9 X 2 184 X 2S = 49 140 kNk m = 49 1,4 kN/m W::l ,'se

A,. ~ (.k!.). / ~, ~
i , \,, -1;
133 / , 250
\ ,, -205000
~ 1.48
o
C

~

Util izand o a c urva b da norma brasileira, o b l é m ~ sc : t


E

"~
c !
f. ~ 0.350 X 250 ~ 87,5 MP" "
iA:

N, . , ~ .p Ai ~ 0,9 X 16 1.2 X 8.75 ~ 1269 kN ~


7T 2 X 20 500
N" , ~ 16 1,2 133' ~ 1844 kN

A pl ica· sc a Eq . 7 . 13 com em = 1, j á q ue se trata de haste birrotulada com cargas transver-


sai s.

4 16 147,6 I
1269 + 49 1,4 1 - 4 16 ~ 0,33 + 0.43 ~ 0,76 < I
0,73 X 1844
O perfil adotado passa. Como existe uma celta fol ga, pode-se procurar um perfil mai s leve.
ê
I
I

I Wl
..
VIGAS EM TR!'UCAS 195

Capítulo 8 • \

[IFKKt?Ji ~
\ V 1 I •

VIGAS EM TR ELIÇAS
"' ~ 1§
(a) (b)

8.1 INTRODU ÇÃO


As treli ças sác con stituídas de segmentos de hastes, unidos em pontos denominados 11ÓS,
~/~
formando uma configu ração geométrica e~a ávcl. de base triangular que pode ser isostática (es- (c)
taticame nte determinada) ou hiperestát ica (estaticamente indete rminada).
As treliças são muito adequadas para estruturas metálicas, nas quais os perfi s são prod ul.i- Fig. 8.2 Aplicações de SIstemas treliÇados: coberturas de edlficaçôes indUSTriaiS. contfaver:lamentos de ecllfíci-
ase pontes.
dos e m segmentos de comprimento lim itado.
A Fig. 8. 1 mostra a nome nclatura dos di ve rsos elementos de uma trel iça plana.
As pr incipai s aplicações dos sistemas trcliçados metáli cos são coberturas de edifi cações
industriais, COlllravcnta mentos de edifícios e pontes, como mostrado na Fig. 8.2.

Banzo ou corda
superior Diagon a (~

jS]\,I\JZVVJ /J7VI\J%
Ynl erior (a) Viga Pratt (b) Viga Howe

Flg. 8.1 Elementos de uma treliça.

8.2 TRELIÇAS USUAIS DE EDIFíCIOS


/\/\7\ 7\/\ .a/[\/1'\/1'\
.o C:.
(c ) Viga Warren (d) Viga Warren com montantes
As tre liças uti lizadas e m cobclluras têm, em geral, o banzo superior inclinado, c as utilizadas
em apoios de pisos e pontes têm banzos paralelos. As configuraçõcs geométricas mais conhecidas Fig. 8.3 TreliÇas com banzos paralelos.
são desig nadas por nomes pró prios. co mo Prau. Howee \Varren. re presentadas nas Figs. 8.3 e 8.4.
Para cargas de g ravidade. na viga Pratl o u N, as diagonais são trac ionadas e os mo ntantes
comprimidos. Na viga Howe. as diago nais são compri midas e os mo nta ntes tracio nados. A viga
Warren s imples é formada por um triâng ulo is6~cel l'.s, sem n10ntantes verticais; q uando a clis-
tância e ntre os nós fi ca muito g rande. colocam-se mont<, ntes (Fig . 8.3d), criando po ntos adici-
onais de aplicação das cargas.
No esq uema da Fig. 8.4<1 as d iago nais são comprimidas e os montantes tracionados para cargas
de grav idade . Obtê m-se soluçõcs mais econô micas com o esq ue ma altern ativo da Fig. 8.4b n O
qual as peças co mprim idas (no n nais aos banzos superiores) são ma is curtas.

~ ~ b.
CIO

8.3 TIPOS DE BARRAS DE TRELIÇAS (a) (b)

As barras das treliças são . e m geral. constitu ídas por perfi s laminados únicos ou agrupados. Fig. 8.4 Tr eliÇas com banzo superior inclinado.
196 ESTRUTURAS DE Aço VIG AS EM TREuçAS 197

JL --.-JL ~ I Ji J[ [~ I ,- ~ r"

?~
,:
~L
(a) (b) (e) (d) (e) (f) (9)

I I II
I D
, I
-.J ~ ,b)
(ai
II L _--.J ..JL Fig. 8.7 ligaçôes no nó de treliça com chapa gussel.
(h) (i) UI ('I (I)

Fig. 8.5 Seçôes de barros de treliças


ponto (Fi g. 8.7" ). Ne sles casos. se as barras não est ivere m ~ uj c ita s à fad iga. a NB 14 permi te
desprezar o mo me nto resultante no nó. oriu ndo da ex ce ntric idade e ntre os pontos de co ncor-
rênc ia A e 8 na Fig. 8.7b das linhas de e ixo das harras, que deven a ser di stribuído e ntre a s b a rra ~.
As tre liças mai s leves sfio rornl<ld~s por c anlonei ras ou perfi s. ligados por so lda ou parafuso. Nas tre liças so ldadas. ou os nós podem ter gussels (Fi g. 8. 7) ou as hastes podem se r ligad as
Rccorn e nd a n H~ e as seguintes dime nsões mínimas para os banzos: entre si d iretame nt e. sem chapa au xili ar (Fi g. 8.8). Modername nte , a construção so ldad a é mais
cantoneiras 50 X 50 111m (2" x 2") econômica. A te ndê ncia alUal . e m tre liças peque nas, é de fa zer as ligações de fábri ca com so lda
espess ura de c hapa 6mm e as de campo com parafusos (para ev itar O ri sco de soldas defeituosas no l.:ampo ). Nas tre liças de
parafusos 12,5 mrn ( [/2") grande pon e. utilizadas em pontes. os nós são feitos, em geral, COI11 parafusos de alta res istênc ia
para evitar co ncelllrações de te nsõcs decorrentes de soldas que redu zem a resistência à fadiga.
Obtê m-se tre li ças médias com barras forrn~das por pares de canto ne iras ou pe rfi s. O s agru -
pamentos mais usuais se encontram nas Figs. 8.5a até g.
Com quatro perfi s (Figs. 8.511, i , j) são obtidas barras de maior capacidade. PT
As Ifd iç~s pesadas de pOlUes são geralmente formadas de pe rfis I soldados (Fig . o.5k) ou

~~ aD
perfis fechados (Fig. 8.5/).

8,4 TIPOS DE LIGAÇÕES


Os nós das treliças são. em gera l. constituídos por chapas, chamadas gllssets, nas quai s se
prende m ,IS barras.
As ligaçõe s das barras devem ter. de preferência, seu eixo coinc ide nte com o ei xo da barra
/ "
Flg. 8.8 Ugaçõo soldada en11e os hastes formando o nó d a lIeliça

(ligação concêntrica), como mostra a Fi g. 8.60. Nas lig<!ções parafusadas de cantoneiras não é I1
possível fa zer uma ligação concêntri ca, poi s não há esraço para a instalação do para fu so na
linha do centro de gravidade do pe rfil. Dessa li gação excêntrica resulta um momento Ne que, 8,5 MODElOS ESTRUTURAIS PARA TRELIÇAS ~}
em princípio. deve ser levado em conta no dimensionamento da ligação.
No projeto da ligação das barras da treliça (nós), os eixos das barras de vem ser concorrentes o modelo de c álculo tradicional para treliças (Fig. 8.9a) é aquele em que as cargas são apli - h
a um ponto (Fig. 8.7a); caso co ntrário resulta, no nó. um momento em que se distribui entre as cadas nos nós c as ligações entre as barras são rotuladas, isto é, não há impedimento à ro tação
relativa entre as barras. não sendo, po nanto, transmitidos momentos fl etores. No passado, cons-
, 101
barras. Para facilitar a execução no caso de ligações parafu sadas de cantoneiras, é usual deta-
lhar a ligação com as linhas de parafusos Ce não os eixos das barra:>.) se encontrando em um truíram -se treliças com nós providos de pinos. a fim de matcriaiizar as rótulas adm itidas no I
cálculo. Os nós rotulados são, entretanto, caros e, além disso, desenvolvem atrito sufi cie nte para
impedir o fun c ionamento da rótu la.
Atualmente os nós de treliças são sempre rígidos (ver Fi g. 2.3), o que dá origem a mome ntos

~ N =Jk= ~.!!
I
fl etores nas barras . Neste caso, o modelo pónico (Fi g. 8.9b) representa a estrutura . Entretanto.
quando as barras da treliça são esbe ltas (como geralme nte ocorre), os momentos oriundos da

~~ , ~
rigidez dos nós podem ser desprezados, se não houver efe ito de fadi ga. Há interesse em fa zer
os nós compactos. a fim de minimizar esses momentos fl e tores.
Podem ainda surgir mome ntos nas barras devido a:
(a) (b)
a) cargas aplic adas entre os nós;
Fig. 8.6 ligações parafusadas concêntric as e excêntric as. b) excentri cidade na ligação (eixos das barras não são concon'entcs a um ponto no nó).
198 ESTRUTURAS DE A ço
V IGAS EM TRElIÇAS 199

F~
Pino "

. lQSI
~
.. , ,
.~ .,- (,
\ \ \
jI'•.F,
~
B
j (
j B,
! J c_'
B, 800mm
~
M,~ I M,~I~r''S,I",
4 Nó rotulado Nó rigido
1000 mm
' B. ~ \...j Be ·
(al Modelo treliça (b) M edeio pÓr1ICO De!. 1

Fig. 8.9 M Odelos de oroÓlise e~tru! urol 3000 mm 3000 3000 (a) Elevação

2L76 x 9. 1
No caso (a) com ban"as esbeltas. os csfon;:os axiais podem ser caku!ildo:. Com o modelo lrcliça (ad-
mitindo cargas nOdais) c () dimensionamento fcito p.:lra Ilex ito (,Oll tpOS!:! com os momentos calcu la. y

=U~=
dos considerando a IXllTJ biapoiada entre os nós. No caso (b) deve-se usar o modelo pól1ico.
Em resu mo. para treliças usuai s de edificações sem efeito de fadiga , nas quais os nós não x
apresentam excentricidades, utiliza-se o trad iciona l modelo treliça para dlculo de esfo rços axiais. .:--~ 22. 1 mm
Neste caso, os comprimentos de nambagclll das barras comprimidas devem ser tomados iguai s I 8mm
..... v'''' .. y''',,, amenlo no
à distância entre as rótulas ide:.tis (K = I). Os momentos netorcs oriundos da rigidez dos nós
são considerados es forços sec undários que não afetam o dimensionamento.
.....-::..,--- ..--- bertura (c) Corte AA
/

16.000 mm
8.6 DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS
(b) Planta
Cada has te da t;·cliça c!,tá s ujeita li um es forço normal de Iração ou de compressão. O
dimensionamento dessas hastes se fa z com os critérios de barras tracionadas (Cap. 2) ou barras O,1q O,1q
comprimidas (Cap. 5). Dc acordo com a NB 14. o dimensionamelllo dos elemelllos comprimi - \ \ I ·
dos pode se r fe ilo tomando-se K = I (ver Iter,lS.3. 1), tanto para nambagem no plano da treliça ~
v,
quanto fora deste piano. Natlirulmenle, o comprimento de flamba gcm fora do plano <!e treliça
depe.nde dos pontos de contenção lateral (ver Anexo H da NB 14). So mente em algu ns casos 1.7 q 1,2q
especia is K pode ser tomado menor do que 1,0 [ 15 J. _.\,~IIJ.
~ li
V, ~
8.7 PROBLEMA RESOLVIDO (d) Casos de carga de vento (e) Esquema do contraventamento do banzo
inferior comprimido pela sucção de vento
8.7.1 Anal isare dimens ionar a treliça representada na figura (a), destinada à cobel1ura do galpão
industrial esquematizado em planta na figura (b). Serão utili zadas telhas trapezoidais em aço e
.terças-de.pcrfil U de chapa dobrada. Utilizar aço MR2S0 e ligações soldadas.
Flambagem Iara do Flambagem .no
Solução /,ano da ',eliça ~no da "el~
a) Carregamentos
As cargas atuantes sobre a treliça de cobert ura são:
g = carga permanente: peso própri o est imado 100 N/m 1
p;:e:<:tsrb t '1 \ Flambagem fora do
peso da telha metálica 65 plano da treliça
peso das terças = 1Q
205 N/m 2 (f) Comprimentos de flambagem dos banzas superior e inferior
p = sobrecarga (ver Item 8.3.6 da NB 14) = 250 N/m 1
v = vento: para as condições geométricas e de localização do galpão foram identificados os Fig. Probl. 8.7.t Treliça de cobertura.

doi s casos de ca rregamento VI e V2 ilustrad os na figura (ti) . confo rme a norma NB599
(NBR612 3) para forças de vento em edificaçõcs. O va lor da pressão q = 430 N/m1.
'00 ESU?t,JIVRAS DE Aço
81BllnTH~A DA UMtI VtGAS EM TRELIÇAS 201

11
Para o banzo infe rior. como primcira tentativa. usaremos 2L 76 X 9, I kg/tll (2L3" di spo stos 11
'"
b) Esforços nas Barras c Cotllhin:I!;(i~s J(; Carga :~ ~l
Os carregamentos. dados por un id,ltk de :írca. multiplicados pelo espaçamento e ntre terças lado a lado c espaçados de 8 tlltll . conlo indica a figura (c). O dimensioll.ttncnlü da p c~a c om-
(3 rn) e pelo esp.~ç'H11CI1IO entre treli ças (6 m). forn ecem as forças F i" FI' c F, nos nós da Irdiça posta é feito como se tivesse li g a~ôe s contínuas (ver Ite m 5.4):
(\'cr figura (a)). Neste cálculo, a ;irca lia cobertura foi <lprex imada pela sua projeção horizontal,
i := 2.33 cm
já que se Inua de cobertura de peq uena inclinaç:"io. Com ,15 forças nos nós c o esquema CSlnJtu- I: := 2(62,4 + 2,6~ X 11.48) = 280.0 cm~ ' li
ral calcu lam-se o s esforços axiai s nas barras compone ntes da treliça para cada um dos carrega-
mentos. Estes esforços foram obtidos com o modelo treliça. isto é, desprezando-se os momen- i.= / 280,0 = 3,5 cm ~ II
tos Oclorcs nas barras oriundos Jc seu peso próprio c da rigidez dos nós soldados. Sendo a C:.- , {zx 11,48
(rutura estaticamcnte determinada, os c~forços independem das propriedades geométricas das ' li
barras. 300
Os es forços nc estado limitc dc projeto são obtidos com as segu intes comb inações dos car-
Flambagclll no plano da treliça: ( -ti'i- ), 2,33 = 128,7<200 11
regamentos:
CI 1.3 g ti') 2 x300
+ 1,4 P + 1,4 X 0,6 VI Flambagem fora do plano da treliça: ( i , ~ ~ 17 1 < 200
C2 1,3 g + 1,4 VI + 1,4 X 0,65"
C3 1.0 g + 1,4 V2 A flambagL:m em torno do eixo y é determinantc. Com À = 1.90 obtém -se da Tabela A .2.3:
A tabela a s<.!gui r apresenta para cada elemcnto da treliça o comprimc nto e os esforços axiais
/, ~ 0,220 / , ~ 55,0 MPa
para as combi naçõcs de carga C I a C3.
N,,,. ~ 0,9 X 2 X 11 .48 X 5.50 ~ 11 3,6 kN
NJrt , > N J = 104 kN
Tabelo 8.1 Pod e mo s usar para o s banzas 2L76 X 9,1, admit ind o apenas li gações so ld ad a s. O
dimensionamento é vá lido, desde que o espaçamento ti entre as chapas de ligação das c a nto- 11
Eleme nto CompritllCllto Esforços (kN); ( +) tração
neiras do perfil (ver Fig. 5.7) se limite a
11
(m) CI C2 C3
81 3.01 - 69.5 - 59,0 81,6 fI < i x 17 1 = ~x 171 E! 130 cm :, II
Bl 3,01 - 92,2 -78,3 104,5
2 2
83 3,01 - 88.4 - 75, 1 94,1 Para o banzo superior, adota~se o mesmo perfi l do banw inferior, já que os esforços silo 11
84 3.00 0.4 0.3 - 0,4 menores e os comprimentos de r!ambagcm são iguais ou menores que os do batizo inferior.
B5 3,00 69.5 59,0 - 81.6 li
Diagunais e MOlltwlles
B6 3,00 91.8 78,0 - 104,0
DI 3. 16 Para as diagonais e montantes toma-se K = I para qualquer dos dois planos de llamba gem. 11
72.6 61.6 -85,2
D2 3.25 24,2 20,6 -24,4 Na tabela de esforços verifica-se que a diagonal D I é muito mai s solic itada que os outros e le-
D3 3,37 - 4.2 -3,6 11.6 mentos diagonais e montantes. 'I
MI 1.00 - 35, 1 - 29.8 42,2 Para a diagonal DI adota-se o perfil 2 L64 x 7,4 (2L2 1/2 com espaça mento ig ua l a 8 R
)

M2 1,27 - 23, 1 - 19,6 27,1 I11Ill e ntre canto ne iras disposta s lado a lado. A verificação à compressão com flamb agem !
M3 1.53 - 9.4 -8,0 9,5 fornece:
M4 1.80 3,9 3,3 -4. 1 11
iA = 1,93 cm
i, ~ ~ 1 ,93' + 2 x 2,28' 2,98 em
c) Dime nsioname nto dos Elementos
Devido à atuação de sucção de vento (carregamento \1'2), ocorre reversão no sinal dos esforços ( 316
~ - ~ 164
-
em todos os e lementos. Observa-se na tabda de esforços que. para os banzos, os valores de es for- .1,93
ços máximos em tração e em compressão são bastante próximos. Nesse caso. com as ligações N,,,, ~ 0,9 X 2 x 948 x 0,238 x 250 ~ 101 530 N ~ 101,5 kN
soldadas o dimensionamento à compressão dos banzas é sempre delenninante. Se as ligações NdKS > Nd = 85.2 kN
fossem parafusadas, a verificação de ruptUrd da seção líquida em tração seria também incluída.
Bal/Zos O espaçamento tI entre chapas de ligação das cantoneiras não deve exceder
Serão utili zados perfis em dupla cantoneira dispostos lado a lado (figura (c». Para a Oamba-
1,24
- - x 164 = 100 elll
gem no plano de treliça, o comprimento de flambage m de cada elemento é o seu próprio CO Ill-
primento (K = I). Para a Oambagclll fora do plano da treliça (figura (j), o banzo supe ri or está
2
contido pelo contraventamento no plano da cobertura (ver fi g ura (b». A contenção latera l dos Para as diagonais D2 e D3 e os montantes adota-se o perfil mínimo recome ndado, 2LA4 X
elementos do banzo inferior (comprimido devido à sucção de vento) é fornecida pelos contra- 3, 15 kglm, tam!>ém com can to neiras dispostas lado a lado. O esforço norma l resistente à tração
vcntamentos lo ngitud inai s (ver figura (e» nos terços do vão. é obtido com a Eq. (2. 1b)
202 ESTRUTURAS DE Aço V IGAS EM Tf?EUÇAS 20 3

N,t", = 0.9 X 2 x 4.0 X 25 = 180 kN ~ Bal1,W 86 !I


N" ", > N" = 42.2 kN laoo do fik':t~ h = 5 Illtll (mínimo)
1
Não foi fe ita a redu,';:h)de ,írea líqu ida para consi derar a ligação em apenas uma aba da can- ~M = 0 :L~9 ( , - 2.2 1 f~ O II
toneira. poi s. neste caso. se adotará ( > 2b ("cr Item 2.2.6). Ao; "erifiçaçocs li eompressJo com
~F = O «(, + () x 0,75 X n.7b X O,ó X 415 -
10.1000
o .~
nambagem para os elementos com di stintos comprimentos indic'llll que o pe rfil adotado é sa- ~
tisf:ltÓrio.
Verifica(âo do Peso Próprio Das cquaçõe:-.. obtém-se 'I -::: 57 1:1 I~1. ( 1 = 23 Tl~,n
Corno o comprimell to mín imodo fil ete. de acordo com a nonn:\ brasileira. é de ..tO mm. r,este
.,-I
Considerando os perfi s adotados c um :lcrésci mo de \0% em peso dev ido às chapas de nó
ca<;O adotam -se os valores / I = 100 mm e (~ = 40 IllTll.
(gllsse/). chega-se ao va lor 83 N/rn~. AcreSCe lll:lndo-se ai nda o I)CSO das treliças lon gitudinai s
Para a ligaç:io do elemento 1J5 são adotado" os m c~mos comprimentos ( I e (do ban/.o 86.
íl
de contr:lvcnt:lrllE'nto. conclui -se que o peso próprio foi es!imado s at i ~ fatori amente .
- Diagonal D 2
d) Dimensionamen to d<ls Ligaçõcs
lado do fi le te I, '- :; mm (mínimo e máx imo)
Corno ilu straçao se rá <lprcsclHaJ o o dime nsionamclHo do nó de ligação dos ele mentos 85.
8ft. D2 e /113 através de .~/IJ.I'cr c lig:lções so ld;ldas (ve r Detalhe I nas figura s (o ) c (g). ~M = O 1.29 ( I - 0,91 ' 1 = O
Con~idera- sc llecessiíria, neste nó. uma emenda do perfil do hanzo inferior (eleme ntos 24..t00
85 e 86) . Utiliza-se chalJa de es pessura 1 = 8 mm e eletrodos E60 . Os esforços sfio div idi- 2J = O (1 1;- fJ X 0.75 X 0,7b X 0.6 X 415
~
o I
dos por 2 para o d imen sionamento da ligaçüo de uma camone ira. Para q ue não haja e fe ito
de momento na li gação. JS fo rças tran s feri d~ls pe los cordões de solda f, (me nor) e f 1 (mai- Das equações. obtém-se (, = 22 mm, ( ! = 9 mm
o r) devem prod uzir mo mento nu lo em relação ao centro de g ravidade do pe rfi l (ver Probl. Adotam-se: fI = 100 mm C tz = 40 mm para a lig:.çao da dia~ona l D 2 e do montante M3
4.6 .3). -Gu.\·scr
A verifi caç;io para escoamento pode ser fei la admitindo-se uma área efetiva co m ba se e m
um espal hame nto de tensões na chapa e m um sela r de 60 a p~rlir do início da ligação (vcr
0

fi gura (li»:
, N" " , = 0.9 X 15.7 X 0. 8 X 25 = 283 kN > N, = 104 kN
2 l 44 l\-
r Deve ser vcrificada ai nda a poss ibilidade de c isa lhamelllo de bloco no gllsser ao longo da
linha r-r da fi g ura (li) (ver Item 7.5.3.2 da Nl3l4).

'~~:
= 0,75 + 7.5) = 395 kN >
-tL
11" X (2 X 10 X 0,80 X 0,6 X 40 104 kN

~ ....,
",00 .
I
200
,

, 11 ,
- Detal ha mento
O posicio na me nto relativo entre os e lementos de li gação deve se r ta l que seus e ixos se e n-
contrem e m um ún ico ponto, de modo a não introd uz ir mome ntos na ligação (ver fi gura (g»,
A lém d isso. os nós devem ser compactos.

'100
5 " 40
350
(9) Detalhe 1

(h) Área efetiva da chapa e colapso por


cisalhamento de bloco ao longo da
linha r-r

Fig. P.obl. 8.7.1 (conl.)


lIGAÇOES - APOfOS 205 111"
..
CO! ,illl!O 9 , , " I I f f
1', l'• 11
I ,.
111

·\~~l
, I
, f , ,
I I f VI)
LIGAÇÕES - ApOIOS , ti, t, t, I '
'-
J(;
/

. ~h CL
M
0'0'11
\ -~ 7 'h'",
j -_i ~
, , • V
, I , , I I I • 1.,.
"
- .~.. ~
<J>..-/
'r
~
~.
Modelo estrutural .
9.1 IN 11<ODUÇÃO 1I
,1. , ,, ' • .~ C..: tf:llar:l11: d..: ligações sim ples com conectores c so lda, respectivamente. Nc~tc
', 11' .:,'(,lI h:ld,l:- :1I!!u ns tipos de ligaçõcs us uai s envolve ndo elementos estru tura is.
~

Esforços na ligação
Esforços nos
elementos da ligação
.,
ç",,'IH·' , .. ,. ~

N.'·,··. ··' \!\' ,I;: ,',l!(jça,",lt':- são encontrados dive rsos tipos de Iigação. como ilust rado na Fi _!!.
"
f lg. 9.2 Etapas poro determinoçOo dos eslarços solicitantes em uma IigaçOa. 11
9. 1
:.•·.\,·.1" !,'i:::-;" \' i ~;l~: 11
>~ .\\·.L" n::..""t' \ ' i :::1~' ...-ol una:
""-lhl.l.k' ,'\lJlIn;J~:
ri gidez oferccida pelo detalhe escolhid o para aqucla ligação . Em ge:·a1. as li gações são mode la -
das como pcrfe ilmne/Ue rígidas ou como rótulas, podendo ainda tcr rigidez intermediária e ntre
, .," l.LI ,~.' , i::;15:
esses dois extremos. Conhece ndo-se o~ es forços na li gação (M e V na Fig. 9.2b), adota-se um
",·.k ,',': urMS:
modelo reali sta para determinar a di stribu ição de forças nos elementos da ligação. Por exem-
':~ .1\'''::- ,'1,' .",'1llf:l\ \.'ntamcnln, plo. no caso da ligação da Fig. 9.2c. admi te-se que os )Klrafusos q'Jc :igam a alma se encarre-
O'v .' ","'h"i.' ~l1\ a lifj,,'.ill dctcnlllllam-sc os es rorços soli citantes nos seus dememos (pa ra. gam do es forço constantc V. enquanto os parafusos nos flanges transmite m as força s ori undas
fw." " ,,~.I:- ç ,':.:'!lll' P lll S .1':l'SSÓriOS. como chapas ou cantonei ras), os quai s devem ser Ilicno- do momento fletor M.
,~ ".: .\. 1\'SI",,'::l \'l)$ r('i~'r\os rcsistcll{cs. A rcs istência dos conectares e trechos de sold a su-
~~ : ". " "~'ty,'~ ..:..\i:l i$ e .:i~3Ihantes fú i detalhada nos Caps. 3 e 4. A determinação dos es forços
!~)\t;,~~:~: :.:_ 1\:: l:p~·;j ..) ê it'i13 a partir da análise do modelo estrutural, como es:á ilu st rado na 9.2 CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES

F-lI! ' [i··\j~·l de
.':\ - chh li2J r
- ) ão adotada no modelo estrutural deve ser consistentc com a Em relação à sua capacidade de transmi ssão de momento fletor. as lj gações podem ser cl as-
sificadas em trés tipos. conform e ilustrado na Fig. 9.3, pelo comportamento mome nto (M) X
ro!ação relativa (cfJ).
~
, a) Ligação rígida - te m rigidez suficientc para manter praticamente constante o ângulo e ntre
as peças (rotação relati va quase nula) para qualquer nível de t:arga, até atingir o momento
res iste nte da li gação.
[; ;] - 1''1 + ~- b) Ligação flexível - permite a rotação relativa entre as peças com um comportam ento
próximo ao dc uma rótlll ~. e transmitindo um peque no momento flet or.
e) Ligação semi -ríg ida - possui comportamento intermediário entre os casos (a) e (b) .
~. As li gações perfcitamente rígidas c as rotuladas são casos ideais. dificilmente materia liza-
dos na prática.

9.3 EMENDAS DE COLUNAS


o critério para o projeto de e me ndas de colunas (suhme tidas à com pressão predomina nte)
dcpende do acabamento da superfície de contato entre elas. Quando as superfícies são usina-
das. garanti ndo-se o con tato cntre elas, o esforço de compressão é transmitido diretamente pela
superfície de contato. Ncsse caso, as chapas de emenda serve m para man ter as peças no lugar e
Fig. 9.1 llgaçôes tõ!m edificoções. absorver esforços secundários.
206 ESTRU lURAS DE A çO LIG AÇ O ES - ApoIo s 207

liF
A e me nda d a Fig. 9.4d é fe it a por contato e m superfíc ie usi nada. e as ligações para fusadas
(ou soldadas) adic io nais são dime nsio nadas para absorw r o es fo rço cort ante e a eventual tra·
çàO nos n anges oriunda de mo me lllo fi cto ]" ou revers;10 de esforços .
Esse tipo de e me nda deve ser posic io nad(' próxi mo a pontos de contenção lateral da col una
-j]
..j o
.c::
r pUJa evitar q ue haja um po nto fraco e m relaç::'o à tl a mbage m .
~ Nas e me ndas de pilares e m estruturas alt as (com mai s de 30 m ) deve m ser usados parafu sos
;i~
de alta res i s t ~ n c ia em ligações por atrito o u soldas, para ev itar que desli zamentos na emenda
Flexível Semi-rígida Rígida sob cargas de serviço provoquem de formação cxcessi \'a na estrutura [11· Esta limi taçflo tam-
bém se apli ca às estniluras com me nos de 30 m de altu ra e m que a menor dimensão em planta
II seja me nor que 25% da altura.

M' 9.4 EMENDAS EM VIGAS


___ Rígida
9.4.1 Emendas Soldadas
Semk ígida Di.\posiçôes cOlI slrutil'{/S. As emendas de fábri ca em vigas so ldadas podem ~e r feitas CO lll
Perfeitamente solda de entalhe de pene tração total. Na Fi g. 9.5 mostra mos urna e menda de fla nge situadaj un-
nglda

<P
-)M to à emenda da alma. Nesse lipo de emenda, a seqüênc ia de soldagelll é im portan te, a fim de
evitar esforços internos causados pelo resfriam ento dos cordões de solda .
No caso da Fig . 9.5 recomend a-se a seguinte seqü ênc ia :
_____ - Flexível
y a) soldar o s flan ges;
Rótula - <P b) emendar a alma;
c) completar a so lda de filete que liga a alma com o tlange (esta solda não está representada
: -,;: ~ ~ :: ~ S5" :::-;::0 d os ligações quanto 00 seu comp~r!om ento momento M x rotação reletivo ,p na figura).

~ .'. f::;: . 9.-1. apresentam-se alguns detalhes típicos de emendas de colunas de edifícios. As Figs.
. :: ":".:. :- ~ " ilustram emendas com superfícies não-usinadas em que os esforços são tra!1smit idos
i::-.i\ ~~':'ç >.'hapas de emenda (também denomi nadas talas) parafusadas, de solda de topoe de chapa
- ,- Corte na/
alma
1/1, Solda do
perfil
:x,,' ;: '\:::-;'>:1ud:lde. respectivameme. No caso da figura a, os perfis a serem emendados são iguais.
, . >. :':f:":"'-"" b h:í uma pequena variação de espessura entre os perfis, sendo ainda possível soldá-los
_-.:_:-::.'~...:.:::... nle . Já o detalhe da figura c é adequado ao caso de moderadas variações geométricas.
1 .'10 Emenda da
alma

~menda do lIange
Superfícies usina das

D ri
Fig. 9.5 Emendo soldad o .
lI"'Ir
-, I LJ Sempre que possível, as soldas devem ser feitas simetricamente, para evitar distorções.
As emendas de campo podem também ser soldadas, porém a execução deve sofrer fiscaliza-

"Ul :
-ll_
ção rigorosa, protegendo-se as partes soldadas contra resfriamento rápido causado por venlo
ou chuva. Devem ser evitadas as soldas de posição sobrecabcça. É preferível fazer as emendas
de campo com conectares.

t~
As soldas de penetração total pemütem uma transmissão direta de tensões. As emendas fei -

JJ_~
tas com chapas laterais e solda de filete desviam as tensões e, por isso. diminuem a resistência
à fadiga da emenda. Daí a preferência pelas soldas de penetração lotai, sem chapas laterais.
' L....- _ ~ _ '

9.4.2 Emendas com Conectores


la) Ib) (e) (d)
As emendas de vigas com conectores são reservadas, modernamente, para as li gações de
Fig. 9.4 Emendas d e colunas campo. Na Fig. 9.6 vemos um exemplo de emenda de perfil i:J.minado, com talas e parafusos.
!~
208 ESlRUIUI?AS DE Aço lJGAcOes - ApoIOS 2 09

= : I Seção do
Rj
IIN emenda

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O
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.q,:~;j)- ~ -
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B
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~ 111
I

--------..
a

Fig. 9.6 Emendo com coneclOfes de perfil Iominado.


ç <',.81
11 II~
11
/, 'I
II
'"
miA
jJ ~,
""y-
10mm
Em geral procura-se locali zar as emendas em pomos de menor solicitação. como os quartos \" _I...L
10mm
de vão. Nesse caso, é prudente dime nsionar a li gação para um perce ntual, por exemplo, de 50%,
da capacidade f"I,!SiStclHc da viga, tanto à Ilcx:1o q:.Jflnto ::::> dsalhamellto.
A seção da emenda indicada na Fig. 9.6 está comulllente suje ita a um momento netor M e a

~ As 'e ~ ~
um es forço cortanle V. A pl aca de emenda do tl ange deve ter a mesma espessura deste , enquan_
to cada placa de e mellda da alma pode ser adotada com 80% da espessura da al ma. A parecia do
r
momento netol" transmitida pelos flange s se calcu la na pro porção entre O mame mo de inércia
do nange e o momemo de inérc ia total.
Corte BB Vista inferior
1I
M, :;o; M IjI,,,,~r AI
(9.1) la> (b)
I~, AI + A..t6 II
onde FIg. 9.7 Ugoç6es flexíveis viga-pilar: {o) iigoçào com c a'lloneira no o lmo; (o) iigoçOo com cantoneiro ele
opoio. 11
A, = área do Ilange
AM= área da alma 1II
O es forço na c hapa do flange va le ser desprezado 110 projeto, sendo então consideradas como rótul'l$. Para tanto {! necessário q ue
elas permitam a rotaçào das vigas e m re lação ao pil ar. A ligação é calcu lada para transmissão
F = MI apenas do esforç o cortante.
(9.2)
li
Supõe-se que o esforço F seja distribuído igualmente c mre os conecta res de cada lado da Ligação com Cantol/eiras lia Alma
emenda. A Fig. 9.7a mostra uma ligação através da alma com duas cantoneiras. as q uais pode m ser I1
A parcela Mo do momento fl etor absorvida pela alma é calculada na proporção do mo mento parafusadas à alma da viga e soldadas ao flange da coluna e vice-versa. Em geral as cantoneiras
de inércia lo da alma para o momento de inércia total. As c hapas de emenda da alma twnsmitem são soldadas à alma da viga e parafusadas ao fl ange do pil ar. Nesse caso considera-se a rótula I1
o momento Mo acrescido do momento V'a, sendo a a disl,lncia entre o centro de gravidade dos na face do pilar (plano da ligação parafusada), e a li gação soldada deve ser dimensionada para
conectares e a seção da e menda. Resu lta então a reação e um mo mento torsor Ra, sendo a a di stâ ncia entre a rótul a e o centro de gravidade das II
linhas de solda.
I A 16
Mo = M - ' - + Va = M ... + Va (9.3)
II"I~I A, + A~.I6 Ligação com Clll/ /()lIeira de Apoio
O apoio da viga em uma cantoneira é ilustrado na Fig. 9.7b. A cantoneira latera l (ou superi-
O es forço cOl1ante se distribui ig ualmente e ntre os conectores da alma. A detenllinação dos or) deve ser fina e serve para dareslabilidade lateral à viga. A espessura t da cantoneira de apoio
es forços nos conectores dev idos dO momento fletor é feita cons idemndo-se que cada conectar é o btida pela resistência à nexão da seção AA.
absorve um esforço proporcional à sua di stância ao centro de gravidade do conju nt o de
conectares. O assunlo foi tratado no Item 3.4.2. tt'
M"". = q,ZJ, = 0.9 4 J, (9.4)

9.5 LIGAÇÕES flEXíVEIS O comprime nto de apoio a' da viga deve ser sufi ciente para não produzir enrugame nto nem
escoamento na alma da viga (ve r hem 6.3.7). pooe· se admitir a pressão uniformemente distri-
As Figs. 9.7 e 9.8 apresentam detalhes usuais de ligações fl exíveis ent re viga e pilar. A prin- buída no comprimento (l' necessário para o apoio a partir da extremidade da viga; esta hipólese
c ipa l característica dessas ligações é que e las transmitem um mamemo tào pequeno que pode é, entreta nto, bastante conservadora [16).
ESTRUIU~AS DE Aç O
lIGAÇÓE S - ApoIOS 211
I
210

, Recorte

JrttJl .•. G:
Apoio em CO/lsolo Enrijecido

~
Na Fig. 9.8. o CICIllClHO de apoio da viga é um consolo enrijecido por lima chapa vertical no
'rl
plano da alma da viga. A espessura da chapa du cnrijcccdor deve scr igualou maior que a
espc~sura da alma da \"iga: deve tambémlcr dimensões que evitem a ocorrência de Ilambagcrll
local (N/o < 16). A mesma espessura lo do cnrijcccclor é também determinada pela tensão de
apoio. considerando-se a cxccntricld,tdc da rcação R cm relação ao centro da scç;;o do cnrijccedor
(área btn).
(a) (b) (e)

j" ~ .!!..- +
i"\ , : 2--'"1< 4,2( ~ 1.51. Fig. 9.9 Ligoç6es flexíveis " igo·vigo

(9.5 )
h/ lo Ir/ l /6

Neste caso de consolo. devido il rigidez vertical do apoio. a rcação é considerada uniforme_ bloco ao longo da linha lrac~jada da Fig. 9.9c (,'cr [tcm 2.7). c~p~ c ial!l1etHc nos casos de pou-
mente distribuída Ctn um comprimento ncccss:írio {/' a panir da face livre do cnrijcccdor. cos parafusos.
O consolo é ligado li coluna por meio de soldas de filete. A altura 110 do enrijecedor deve ser
sufl c!clltt: para que as tensões de cúlculo nos filetes de solda. considerando a excentricidade da
9,6 LI GAÇÕES RíGIDAS
reação, fiquem abaixo de sllas re sistênc ias (ver Item 4.4.3). A solda horizontal deve ficar de
preferência no prolongamento dos file tes verticais, o que aumenta a rigidez à torção da ligação. As ligações ríg idas impedem a rotação re lativa entre a viga e o pilar e são calculadas para
O filete na face inferior da mesa é de exec ução mais difícil quando fcito no campo, mas tem a transmitir o momento neto r e o esforço cortant~ da junta.
vantagem de deixar livre toda a face superior do consolo. Como alternati va, poder-se-ia soldar A Fig. 9.10 ilu stra alguns tipos de ligação rígida entre viga e pilar.
a chapa da mesa de lapa na coluna, com so lda de entalhe de penetração lotaI. Na Fig. 9.l0a, os flanges e a alma d;: viga sâo soldados diretam~nte ao flange do pilar. Já nas
Outro tipo de enrijecedor usado é aquele em que a face livre do enrijecedor não é paralela à Figs. 9.1 Ob e c a tran smi ssâo dos esforços é feita através de elementos acessórios, como a placa
direção da carga (Fig. 9.8á), por exemplo, um enrijecedor triangular para carga vertical. Nestes de ex tremidade da figura b, a qual é soldada à viga em oficina e parafusada ao pilar no campo.
casos verifica-se um compOltamento dif~rente que é apresentado na referência l16J. No aITanjo da figura c, os esforços axiais nos flanges da v iga (oriundos do momento netor) são
transmitidos através de chapas de emendas, enquanto as cantoneiras ligadas à alma se encarre-
gam do csforço cortante.

~
.~e

t R_---J r:- r"


Um dos pontos críticos no projeto dessas ligações rígidas entre yiga e pilar está na capacida-
de do pilar de absorver esforços concentrados, principalmente os do nange da viga. Podem
OCOITeros seguintes efeitos ilustrados na Fig. 9.11: (i) em compressão a alma do pilar pode sofrer

~ 1
flambagem local ou escoamento; (ii) devido à força do flange tracionado da viga, o flange do
pilar pode apresentar excess iva dcfonnação. Para evitar esses efeitos deve-se prover pares de
enrijecedores horizontais dos p ilares nos níveis dos flanges da viga. como ilustrado na Fig. 9.10.
~
i A NBI4, e m seu Item 7.1.3, fornece as prescrições para determinação da necessidade de
enrijecedores e seu dime nsionamento.

~ ... (b-a')/2
1~
' -~
li + - \j
~
b
(a) (b) (e) (d)

Flg. 9.8 Apolo em consolo soldado 00 pilar; (o) visto 10lerOl; (b) vista fronlol; Cc) seçào de fileles de solda; (d)
consolo enrlJecldo com bofdo livre não-paralelo à direçào da cargo.
, r~- = '
rv-
~~-------i
Ligações Viga -Viga
O apoio da viga A na viga B, mostrado na Fig. 9.9a é similar à ligação viga- pil ar ilustrada
pela Fig. 9.7a. Como a viga secundária A tem o mesmo nível superior da viga principal B, dá-
se um recorte no flange da vigaA para efetuar a ligação. Na Fig. 9.9b ilustra-se uma "lternativa
y--- '--~
v
em que as cantoneiras são soldadas à viga principal e parafusadas à viga secundária. Neste caso
Fig. 9.10 Ugoçoos rígidos
pode ocorrer nas vigas com recorte no flange o colapso por rasgamento por cisalhamento de
212 ESTRUTURAS OI: AçO
,111
UGAÇOES - APOIOS 213
IPi

H '-
Flexão do flange do pilar
t!
" ou

- r---~ -- -- a,~1 F, s 0. 7S( I.Sf.) (9.7(/ )


ItI )~ .
c) Resistência ao corte do pino

H=- ou
V"r~, q,,A., (0.6f,) = 0,90(0.75 A,)(O,6!,l (9 .8) "
'-
-" Flambagem da alma do pilar T, ~ s 0.90 x 0.6f.
0, 75 A ~
Fig. 9.1 1 Comportamento do COluna no ligação rígido
o dimensionamento das chapas de ligação é feito pelas tcnsõ~ s de tração na scçiio H-H c dl'
rasgamcnto na seção C-c.

9.7 LIGAÇÕES COM PINOS - Seção B-B A" = (b - d')!

Os pirms são concctorcs d~ grande diâme tro que trabalham isoladamente, !>cm comprimir UM = F, s 0.9(0.75)/: (9.9)
tran sversalme nte as chapas. Os pinos são lHilizados em estruturas fixas desmontáveis ou em A,.
cslruluras móvei s.
- Seção C-C
Na Fig. 9.12 indicamos um pino de ligaç,io de uma estrutura fixa. Para o eixo do pino, fa-
ZC Ill-Sr.: Ires verificações de cálcu lo:

a) Resistência de cálculo à flexão do pino


'J= F;, s 0,90 f.
CI
(9. 10)

M,~ ~ q" M. = 0.9( 1,2 lV)f, A norma NB 14 substitui a Eq. 9.10 por um critério geométrico
(9.6)
ou
c ~ 1,33 b - d' ( 9.10<.)
2
UbJ =-:
~
1,2 W S O.9f, (9.6a) São recomendadas as segu intes relações geométricas, na região do furo:
b -d'~8r
b) Resistência de cálculo ao esmagamento (pressão de apoio) da chapa de lig,\ção de espes-
sura I d' '" 0,40b (9.! I)
d' S d+O.8 mm
R, = q,R. = 0,75 X t X ti ( I ,S!,.) (97) d' S 51 para I.. 2:: 420 MPa

d';;d + 8mm
9.8 APOIOS MÓVEIS COM ROLOS
!(- > ".

f
Rolos metálicos maciços podem ser uti li zados como apoios móveis (Figs. 9.13a. b). Em geral
-A ~B utiliza- se um único rolo. Para diminuir a altura, pode-Se usar dois rolos (Fig. 9.13c), colo cando

'C j. ti ;c-ic I I
llb
uma rótula na placa superior. O sistema deve ser iSClstálÍco, para garan ti r di stribuição un iforme
da carga pelos rolos.
°
Para dimensionamento do rolo, é detcrminante a tensão de contato c ntre ti chapa e a geratriz
"

I A L iB Corte DO
do ro lo. Em regime e lástico, a tensão é expressa pela conhecida Fórmula de Herlz. C o rno os
valores utilizados para as te nsõcs são muito e levados, dá· se plastificação local na área d e con· ~,
'<--c'" tato, não se ndo, portanto, coerente o emprego de fórmula el~stica. Prefere·se. por isso.
dimcnsionar o rolo pela ten são diametral média de cálc ulo (a,/) [lI:
I"
,-- ,r ~- : =ti! :~ a" F
= a~ :s; c/>adr<:. ---t-1
= 0,75 [241' (MPa) (9 . 12) ·3'
D
~d~ Cor1e EE O I),
I
FJ = esforço de cálculo transmitido pelo rolo
Fig. 9.12 Ugação de borras com pino.
a = comprimento do rolo
d = diâmetro do rolo
11
214 ESIR:T ~ ~ "'S DEAç o LIG AÇÕES - A?OIOS 215

No primeiro caso, a base da coluna é considerada rotulada na fundação, e as tensões de con-


IR II
~\, ", I[ tato são consideradas uniformemente distribuídas. Neste caso não há, teoricamente, necessida-
de de tirantes de ancoragcm, adotando-se ancoragcns const ruti vas convcnçionai~.
.;
!R '11 1I _ _ _a_- - I I I
=lCL Na segunda categoria, para pequenas excentricidades de carga, as tensões de compressão se
estendem por toda a superfície de contato, bastando adotar ~lncoragells construtivas. Para gran -
des excentricidades de carga não é possível unIa distribuição contínua de tensões e ntre a placa
o
de base e ~ fundação, pois o contato não desenvolve tensões de traçào . Dessa forma, a resul tan -
la) Ib) Ic) te de tração é :"!bsorvida pelos tirantes de ancoragem (chumbadores). O problema é análogo ao
fig. 9.13 Apoios móve is com laias de uma seção de concreto armado sujeita i'i flexão, Ctn que a compr~ssão é resistida pelo con-
creto e a tração é absor\"ida pela armadur~.
As dimensões em planta da placa de base (á rea A) são determinadas peJa rcsist~ncia à com-
.\ k'n::;:io r;;"'~is(cn(e de cálculo é escolhida de modo a manter a ten:-;âo de contato dentro de pressão do conc reto do bloco de fundação:
11111!l~'~ (()k'r;Í\('Ís. Os rolos podem ser fabricados em aços e~!rll(urais (MR250 ou Ak345) ou
,!Il .!\'\)~ lk dcnomina,;ão mecânica (1020 , 1045 ele.). Como a pressão de contato é o falor dc- Nd < q)0,70;"A 1 \ I A2 IA 1 (916)
(l'n;Ún31lIc. f3.,:cm-sc apoio:; de rolo em que as superfícies d~ contato s50 rc\'cqidas com uma
onde
:.\1'.\ de:':I j(1 nlm de aço-cromo inoxidável, de nha resistência. Esses apoios podem trabalhar
"'llll'ress6cs de contato mais e levadas, resu ltando em tensões diarnclrais correspondet1tcmcn- ",~ 0,70
(,' lI\;\is :lltas que as dos apoios comuns. AI = área carregada da placa de base
\,'s r,l]('S com esforços transversai s importantes, pode-se considerar no dimensionamenlo o Al = ,írea da superfície dc concreto
1ll_' 111l'1lI0 prcl\-ocado por tais esforços. obtendo-se a prcssão diamctralmáxima com a equação:
) AJA 1 :$ 2
fá = resistência característica à compressão do concreto
a = F;, + 6MJ FJ + 6H,[
19.13)
(In "~ ael ela 2 ad (/_ A plac~ de base fica sujeita i'is pressões no contato com a fundação, e para a detenn inação de
sua espessura calculam-se os momentos nas seções AA e BB da Fig. 9,15, considerando-se "vi-
:\~ placas dI! apoio dos rolos são dimens ioll adas i'i flexão. No caso da Fig. 9.14, obtemos:
gas" em balanço nas duas direções. A espessura é então obtida pela resistência à flexão da placa ,
.1 1 T t'1l$ão m':dia de cálculo no apoio da placa sobrc a base

1';, I._ _ca


, -_ _ -<
(9. 14) h
ba
t-) Ejpessura da placa I 095 h I
'~'

~
1~A~jl~8+'
3 FJb
;;::= -x - -
4 a (0,91,) (9.15)

JF
B
'+ : ' - '
Tio
1 t1t::ltJ
I I I A ~M
--1c-",

II
H

a
H

Fig. 9.14 Rolo metólico com esforço Ironsversal.


1:
-'-
~ I

II I
M= H·d
25 a
50mm
'Grout'

W
11 P~

A
H

... -- Chumbador
1
t t t t t ti Pressão de contato entre [[[Tmnn
"1
"'-- Barra de
cisalhamenlo

'_...L._l.J.~.LL.-"_. a ptaca de base e a ~


fundação
9.9 BASES DE COLUNAS
.-\5 bases de col unas podem ser classificadas em duas categorias: ~
:1)bases destinadas a transferir i'i fundação esforços de compressão c de corte (forças P e H la) Ib1
na Fig. 9.15a);
Fig.9,15 Bosedecoluna.
b) bases para transferência à fundação de momento, além da força vertical e horizontal.
111
216 ESIRlJIURAS DE AçO llGAÇÓES - APOIOS 217
I
Para g randes exce ntricidades da fOH;a normal h:í interesse em afastar do Centro" linll:l de Solução 1I
:lção da reação dos chumbnclores trac ionado!>;. Para enrijecer a pbca de basc . que fi ca sujeitl à a) Propriedades geo métri cas do pe rfil
ncxão sob ca rgas conce ntradas dos c hlllllbadores no lado trac ionado. são soldados ao pilar c à
própria placa e nrijecedores vc n i cai~, como ilustrado na Fig . 9.1 5b.
Da tabela de perfi s VS obtê m-se a:-. :-.cgu inte:-. c:\racterística:-. :
chapa da a lma 8,0 x 575 mm A~ = 0,8 X 57,5 = 46.0 c m:

Para a tnlll smissno da reação horizolllal podem ser uti lizadas barras de cisalharnclllO, sold<l_ ~
chapa do flall ge 12,5 X 300 mm Aj "" 1. 25 X 30 = 37,5 cm ~
das ao pi lar e embutidas no concrcto da fundação. Quando não forem uti lizadas essas barras de
Z, "'" 1.12 \~, = 1, 12 x 2580 = 2889 e m' I
c isalhamell to. a reação horizonta l pode ser co ns ide rada transmi tida por atrito emre:lS superfí_
cies de contalo, cujo valor máximo é dado por b) Esfol\'oS so licitantes na e menda
I
,.~""\.,, = MP (9. 17) V,/ = 1,4 X 120168 kN=
o nde P é
contato.
.1 força \'CI1 ical e J.L o coeficientc de atrito que depende das condiçôcs e materi ais do
M~ = 50 %- X 0,9 Zf..- -= 0,5 X 0.9 X 2889 X 25
Parec Ia do ma memo a ser absorvida pela .. Ima
= 32 500 kNc m = 325 kNIlI •
I
De acordo com algu rnas normas. a forçil horizontal pode ainda ser co nsiderada tran smitida
pela resistência a corte dos chulllbadores [4 J. A ..I6 7.7 a
Quanto à ligaç:l0 da coluna com a placa de bn.<;e, havendo npcnas tensões de cOlllpress:l0 M "" = M" Aj + AM./ 6 = 325 375 + 7.7 = .')5.2 kNm
(H = O, M / P < lI/6 ou b/6) a transmiss,10 do esforço pode ser feit a através de superfíc ies aplai -
nadas de COntato. A norma N13 14 estipula, neste caso. que deve haver ligaç50 (com conectares
Mome nto a ser absorvido pelos flange s: •
ou solda) capaz de manter o pi lar em sua posição com segurança. M fi/ = 325 - 55,2 = 269.8 kNm I
É usua l se prever na mo ntagem da coluna uma fol ga entre a face inferior da placa de base e
a fu ndação, a qual é preenchida com '·grout'· após o nivelamento da coluna.
Esforço em cada flan ge, no plano de corte dos parafusos

Em geral, os e humbado res são barras redondas de aço SAE 1020 if.. = 240 MPa cf.. = 390
MPa) oUASTM A36. Eles devem estar devidamente ancorados no concreto por aderê nc ia com
gancho ou po r apoio de chapas e mbutidas na funda ção.
269$
0.60 = 450 kN •
I
c ) Emenda do fl ange
9.10 PROBLEMAS RESOLVIDOS Ut il izam-se chapa s de emenda de 12,5 111m de espessura. As chapas devem ser verifi cadas
como peças trac ionadas em uma ligação a corte simples .

9.10.1 Calc ular a e me nrla do perfi l soldado VS 600 X 95, aço MR250 para transmitir 50% da Ad mit indo-se o uso de seis parafusos com a d istribuição indicada na fi g ura, obtém-se a á rea II
capacidade do pe rfi l à flexão c o esforço cortante de 120 kN. A emenda está loca li zada elll um necessária de cadn parafuso trabalhando a cone simpl es
1,11
ponto da viga em que o momenlo fl etor solic itante é meno r que 50% do momento re sistente.
Usar paraiu sos A325 em ligação por apoio com rosea no plano de corte.
A, =
450
6</>0.7 X 0.6/.
450
6 X 0.65 X 0.7 X 0.6 X 82.5 = 3,33 c m
2
,I·
II
, ...;. São adotados parafllsos de 22 mm (7/8") de d iâmetro.
Ruptma da seção líqu ida das chapas I
I oorfl- - =1 30
Á rea líquida A~ = 1.25 [30 - 2 X (2,22 + 0,35)J = 3 1.07 cm 2

j
I
600mm ~ OO?-?
' 50 </>, R., = 0.75 AJ. = 0,75 X 31.07 X 40 = 932 kN > 450 kN

1
+ +
Ii ° ° t - 'I' ' 50
Pressão de apoio e rasgamento entre furo e borda Ii
° ° '" " j - - I ~ ~
'50
30
0.75 R. = 0.75 X 4 X 1)5 X 40 X 6 = 900 kN > 450 kN
Ii
d) Emenda da alma
~-.j Para a alllla são colocaoas ouas chapas de emenda, uma de cada lado. O parafuso traba lha II
307030 mm então a cone d uplo. Vamos uti lizar parafusos de 16 nlm (5/8").
Resistê ncia de 1 parafuso em corte duplo I

1i I: :
L
</>, R. .. =2 X 0.65 X (0 ,7 X 1,98) X 0.6 X 82,5 = 89,2 kN II
300 T t .. °
5'5'5':000
,
°o I ~I Espessura míni ma da c hapa de emenda e m função da pressão de apoio

89.2
I r
k___)i(
40707040
)<. ~
t = .
2 X O,75 X 3 X 1 6 X 40 = 0,3 1 em 1i

As chapas p<Xiem ter espessur.I de 6,3 mm (- 0,810 ) , I


Fig. Probl. 9. 10.1
I

,."J,II
,I!' : ~' >,"ll"'\,!; Dl A,:o
uGACOES - APOIOS 2 19 II
r.u.! :1.Hbll lllll" li L':- furço corl<lIllC ba'\tariam apcn~:-. dob parafu :)os de cP I6 mln. Vamos ad-
UIIIII ,'1:,' 1'.lr.II"II:-.m. l'lIl cada ch~ra : calcu lar o es forço no parafuso mai s solicitado. Icv andt)
,11 1 ,',' ':.:, ' llh 1111l'1Il\1 (urso/" na Ilgaçao:

lv/III = 55,2 + J6X X 0.065 = 66.1 kNrn CS 300 x,'-o62


--o---
re,
t' ","::;11:,' dt.' i I1L~rL' ia do conjullIQ dú~ parafusos é proporcional a , • - ,
\>
~ r : -+ }.;y:' = 8 X .1.5! + 4 (22.5! + 7,Y) =" 2348 em !
b 65
I
1 ~50mm
L76 "-.9. 1
I I
]
\':- fnn;t1s provGCados pel o momento s;io
J.
t', .... :,' ;', . ~
0
o o ,50 1
F
,ri
= 66 ! 2 X 3.5 = 9.85kN
2348
F, -: F, ;
o o
.50
.50

VS450 x5 1
6612 e = -14 1010
F"t = x 22,5 = 63.4 kN Solda
9,5mm ,10mm , V
23-tX
" . ,· ;,1r1;\1lh.' I '" produz \"
Fig, P,obl. 9.10.2
F", = '68 = 2 1.0kN
8
.~ :: -" 'Uh:Ulk' müx imo no parafuso mai s solic itado Esforço no parafu so mais solicitado, conside rando-se a cxcclltricidmlc e ~:

F.. = J(9,9 + 2 1)' + 63,4' = 70,5 kN < 89,2 kN FdJ


VJ ~ 2 10
= (; = 35k.i',",
- 6
:-.:-, .. : ·~·:.l .1\1 r;lS~;lI nC nIO entre furo c borda da chapa de emenda V 4,4 2 10
,IRo = 0.75 X 3,0 X 0,63 X 2 X 40 = 113.4 kN > 70.5 kN
F" = 2'J 10 = "2 X 0.44 ~ 46.2 kN

:z ... . . '-~ '''::.' .1\1 o;i :,dha l11ento da chapa da alma (ruptura na seção líquida) F, = )35' + 46.2 ' = 58.0 kN
; -"'!':"'lllda A ~ = (57,5 ~ 4 x 1,6) X 0,8 = 40,9 cm 2 Resistência ao corte de um pararu so
., " = ;'. -5 X A , 0.6[. = 0,75 X 40,9 X 0.6 X 40 = 736 kN > 168 kN
<PR. = 0,65 X 1,98 X 0.6 X 82.5 = 63. 7 ~"'\ > F,
:\ ....... ,-.'~ . :~..:. J. n~X:ill das chapas de emenda da alma
Resistênc ia ao rasgamento e pressão de apoio IM chapa da cantonei ra
51 2 apoio <PRo = 0,75 X 3 X 1.6 X 0.8 X 40 = 115 kN
~ ,~ . , J '- 2 X 0.63 X X 25 = 18434 !<Ncm = 184 kNm > MOJ = 55,2 kNm
1~6)
4
rasgamenlo <PRo = 0,75 X (5.0 - X 0,8 X 40 = 10 1 kN > 58 kN
(ut-: _" -·"::-.';l\l!\ar a ligação entre viga e coluna ilustrada para a reação V = 150 kN. Usar c) Li gação soldada das cantoneiras sujeita ao cortante Vd e ao momento torsor VF' (ver lIem
l\:". ~ - .:-....... \ .::i' ~t1l l i~:l.ção por apoio (rosca fora do plano de corte); eletrodos E60; cantoneiras 4.4.2)
:.:- . . ~ 'S-::: ~'111 :IÇ"{' :\36. Centróide da linha de solda

~u\'-ioJ 2X6,S'/2
1.30 cm
1 ~. :,..~ .T~""'· ",-'Ikitamc de projeto 2 X 6.5 + 20
V, = 1,4 X 150 = 2 10kN Excentricidade e l = 76 ~ 13 = 63 mm
Momento polar de inércia da linha de solda com espessura da garganta I
,:-!d...' ':~11ll parafusos
A325
.l"._1r:.':.:..: ...'-~·;1 utilização de três pararusos em cada cantoneira, obtém-se a área necessári a 8 X 6.5' +6 X 6,5 X 20' + 20' 6,5~
4
.'1: ~-ll..";.! :-.u-J.:·u$\.) se ln conr,iderar a excentricidade e 2 : l I' = 1 12 2 X 6,5 -t 20 1 2095 cm
2 10
A, 2 Esforço por unidade de comprimento devido ao cortante
6 X 0 ,65 )( 0.6 X 82,5 = 1,09 c m
Vd ] 2 10 kN
-\.o"\.:cm-~ f"lT3fu sos d = 16 111m (A~ = 1.98 cm 2) espaçados de 3d = 50 mm. Ti = [ 2f = 2 X (2 X 6.5 + 20) = 3, 18z.;;-
220 EsrRUTURAS DE Aço

Esforço máximo por unidade de cO lllprilllcllto devido ao momellto tor~or (vcr Item 4.4.2). 9.10.3 Dimensionar um aparelho de apoio cOI1~tituídú por um rolo de aço MR250, submeti d o a
LIGAções - APOIOS 221

I' E
Os pontos mai s so licitados serão os mais afastados de G. Nas extremi dades livres dos filetes
horizontais obtém -se:
uma força vertical F = 250 kN c urna força horizontal H = )0 kN (ver Fig. 9.14). Os esfo ,'ços
são do tipo permancnte, ~~I
210 X 6.3 10 II~ ,
7,1 = M.t \. Sol ução
'/,' 2 2095 = 3, 15 kN/cm
O dimellsion:unen to deve então obedecer à condição: i tJl
I

(-(ldF + -6H)
2 10 X 6,3 (6.5 - 1,3)
'J = ~\" = = 5,6 MPa = 0,56 kN/cm~ lU
1,3 , .::; 0.75 (0.000117 X 250 2)
2 X ~ 2095 ~ 1,64 kN/cm (/ -
l/I
Esforço resultante Supondo um folo com um comprimento de 35 ~ m, a condiçUo ar"tlcrior nos p::::rrllitc calc u l:tr
I tI
o diâmclro nccess;írio.
,(3.18 + 1,64)' + 3, 15' ~ 5.75 kN/cm ' 250 6 X 50)
Esfor.;os rcsi ~ t e n! es de projeto. aço MR250. eletrodo E60 (Eq. 4.8)
1.3 -
l
35d
+- -
35'
:$ 0,56 .. li > 38.4cm

Usa~·emos d = 390 111m,


- me tal-base 19,3r kN/c m
- lHe tal da sojda 18.71 kN/cm A espessura da placa pode ser ca lcu lad'l de acordo com a EC]. 9.15 . Admitimlo-se b = 25 em
e chapa de a ~o MR250. temos:
Espessura I da garganta de solda
Sendo a chapa mais grossa de espessura ig ual a 8 mm, a menor dimensão do filet e para evi - 3 1,3 X 250 X 25
tar resfriam e nto brusco é b = 5 mm , t ;:::= 1
\"4 35 X 0.9 X 25 = 2,8 cm
18,7! = 5.75:. ('''in = 0,31 mm Podemos adotar uma chapa de apoio com es pe ssura r = 1 1/8" = 28.6 mm.
b = rlO,7 = 4.4 mm ri ll l
AdOla-sc b = 5 mm 9.10.4 Dimensionar urna ligação com pino para transmitir um esforço de tração de 600 kN. Usar
d) Cantoneiras suje itas a cisalhamento e flexão (ver Item 3.3,8) chapas de 25.4 mm e 50,8 mm (2") de aço MR250. na região d~ li g~ção. Admitircarga do tipo
Esforços solicitantes variável.

V 2 10 Solução
-.!... = - = 105kN [I) Determinação do diâmetro do pino
2 2
O diâmetro do pino é, em geral, determinado pela tensão de fl exão (Eq. 9.6a).
M ,I ':": T
Ve
= 105 X 4.4 = 462 kNclll
Di stânc ia entre os centros das placas: 2,54 + -2-
2,54
= 3,81 c m
Resi stência à ruptura por cisalhamen to na seção líquida. Para cisalhamento, o cálculo da área
líquida é feito descontando-se o diâmetro nominal do parafuso. 1,4 X 300 X 3,81 :::S: 0.9 X 25:. d ~ 8.45 em, adotadod = 9 c m
rr(J3
</>R" ~ 0.75 X A" (0,61.) = 0,75 X (20 - 3 X 1,6) X 0.8 X 0.6 X 40 12-
~ 2 19kN > 105kN
, 32

Resistência ao escoamento por c isalharnento


~
</>R" ~ 0.9 X (20 X 0.8) X 0.6 X 25 ~ 216 kN > 105 kN
Módulo de resistência da seção líquida

/ ~ [~~' - 3X (1. 6 72°,35)' -2x 1 ,95 X 5']o,8 ~ 453,8cm' I ~Iif111 I [}

453,8
w= - -
10
= 45 4 cm J

Ten são normal de flexão


' 600kN I.
I.

-vrzzlZZ7/
5O.8mm ,~m 111 12.7mm 1112"1
I
: : : : : -300kN
300kN

462 kN
10,2 - - < 0,9 X 25 = 22,5 kN/cm l
45,4 c m2 Flg. Probl. 9.10.4
222 E<;TQUTUIMS DE A ço
lICAÇÕ[S - APOIOS 223 I~I,
3,25 em
I
[]
1), Verificução a corle e upoio
- corti.! I
0,95 x 30 = 28,5 em 35 em
1.4 F
2 I.~ X 3\)0, ~ 8.8 kNlcnI' < 0,9 X Q,6J.
o 75 7Tâ~ ,,9- ; 3 ,25 em ~

, 4 0.75 X 4
5,5 5,5
24 em
-- upoio ",- :-<~

1.4~ = IA x 600 = 18.4 kN /c m!::s 0,75 ( 1.5f,) 35em


,d 5.08 X 9
Fig. Probl. 9 ,10.5
'·i !)(;tl,;rrnill:lçiio da larg ura li da chapa (li.! lig;\ç.lo. A largura h pode ser determinada com a
I:q. Y.Y. Tomando. de fonn<l conservadora. A / A I = I tem-se
I.~F Nd = 1.4 X 800 < 0.70 x 0.70 X/..! A 1 = 0.49 X::: X A I :.A i > 1!42cm!
s 0.9(0.75 J.)
(b - d'), Pode-se adotar uma placa quadrada 35 X 35 cm 1
IJr;unClnJ do ruro d' = 9 + 0,08 = 9.08 em
A = 35 X 35 = 1225 c m ~ > 1142 c m!
b) Espessura da chapa de base
(1.4)600 S 16.9 kNlcm' O dimensiomllllclIlO é reito com base na resistência à compre ssão do concreto.
(b - 9.08)5,08 4>0,85J.. ~ 0,60 X 0,85 X 20 ~ 10,2 MPa
b;:;=: 19 cm (adol;\( 20 cm). Com o mai or balanço, igual a 55 em, calcu la-se o momento neto!' na plaea em uma faix:a
d) Di ... tflllci.r do eixo do pino à borda da placa unitária.
A di ... ttrncia (" do centro do furo à borJa da pl:1ca pode ser determinada pela Eq. 9.10. 55'
MJ = 1.02 X ~ "= 15.4 kNcm
F
...i!. < Q,9J.
cl Momento resiste nte de seção de largura unitária e espessura r
1,4 X 600 <22 5 kN MJ,,,,, = cj>21,
cX5,08 . cm! I'
MJrc • = 0,9 X - X 25 2: Md = 15.4 kN em
d 4
c ;:;=: 7,5 cm (adotar c + 2" 15 cl n) I> 1,65 e m. adota-se ( = 20 mm

C) Relações geomé tricas (Eq. 9.1 1) 9.10.6 Determ inar a espessura to do consolo em aço MR250 da fi gura para a carga permanente
de 100 kN indicada. Dimensionar a ligação soldada do consolo ao pilar,
b - d' = 20 - 9,08 = 10,92 cm s 8 X 2.54 = 20,4 em
d' = 9.08 e m > 0,4 b = 0,4 X 20 = 8e m
Solução
I., Espessura das chapas rora da região do pino a) Espessura do enrijecedor
Utiliza-se a Eq. 9.5.
600
IA -sO.9X25
20,
t ;:;=: 1.87 em
1.3 x 100 lr-10I- +~]
tu10 X to
'" 1,5. X 25
2
Pudemos adotar es pessura 25.4 mm para a chapa central e 12,7 nun para as chapas laterais,
t[l2: 0.56 cm
9.10.5 Calcular as dimensões da placa de base de uma coluna CS 300 X 62. sujeita a uma carga Para evitar a flambagem local deve-se sati sfa zer
Ver!lI':iI! de 800 kN . Admitir a placa apoiada em conereto armado com!'l = 20 MPa, e
chumhadorcs de aço SAEI020. 100
- < 16:·'u > 6.3m m
I,
Solução
Podemos adotar para o enrijec~dor uma espessura,o = 12.5 mm (112")
u) Dimensõcs em planta da placa de base
" ,~
224 EsrRVTURAS ()( Aço
UGAÇÓ(S - APOIOS 225 II1f

60mm
Adola-s,,: a dimensão h 5 111m. que é a mínima para chapa mai s g ros~a de 12.5 Illlll de
100 kN espessura (\·c r Item 4.2.2).

' li
9,11 PROBLEMAS PROPOSTOS
PO
9.11.1 Nos modelos cstnJlurai s, os nós são geralmente considerados perle itamente rígId os ou 11

200mmT y[lF rOiülados. cond ições cstas que são dificilmente materializadas. Exemplifique detalhes d e li ga-
ções que se aprox imam dos casos ideai s consi derados nos modelos teóri cos. 11

\r
100
, 9. J 1.2 Dimensionar a ligação c llIre \'iga e coluna i,u strada para a reação igual a 100 kN. No
cálculo da ligação soldada cons iderar as excen tri cidades t' j c e: da reação de apoio. Usa r para-
Fig. P,obl. 9 .10.6
fusos A325 em ligação por apoio com rosca fora do plano: eletrodo E60: aço r...IR250.

r
;'~..;i ·q':n c ia à ruptura por cisalhamcn to na fa ce vertical soldada
1.3 X 100 < R'I = Q)lIl u O.6./;, = 0.75 X 20 X 1,25 x 0.6 X 40 = .t50 kN
.:.. :hapa da mesa do consolo poderá também ler 12,5 111m de espessura . -----o------
~ Dime nsioname nto da solda CS300X 62 e, = 44mm
--t-- ,- ,- ',~
~~ ~'ordõcs de so lda estão sujeitos a corte e tração. sendo a região do topo da so lda 11 IH'lis
_,~::.l dJ. .
-=- ~f1:>ào de c isalhamento vCI1ical L76x9 .1

1,3 x 100 2,72


T", ~ (7,7 + 2 X 20)1 ~ -- ( kN/clll ~ ) VS45Q x 51
I
?~3 o cálc ulo da máxima tensão de cisalhalllel1lo horizo ntal admite-se que o mome nto é o:-- I1
:-...:.:;:';:rido apenas pela sold:l.
(':-:11rO de gravidade da seção de solda
9.5mm··,
'~----..r-
1IOmm
G,

- '~'-
Iv 11
2x20 2 12 11
y 2 x20+7,7 ~ 8,38 em Fig. P!obl. 9. 11 .2 I1
\: ~1meIH0 de inércia
9.11.3 Uma viga 1460 X 8 1,4 (18") se apóia em um consolo enrijecido, sendo a reação ig ua l a
II
20'
I ~ I (7 ,7 X 8,38' + 2 X - + 2 X 20 X I ,6' ( ~ I X 1978 200 kN . Detcrminar o comprimento necessário d o apoio a', a espessura do en rijecedor lo e
12
dimensionar a li gação por soldas de fi lete do enrijccedor à colu na.
11
-=-~:l:>i'io de cisalhamento hori zontal na parte superior da solda

Tu = 1,3 X 100 X 6 X 8,38 ~ 3,30 !~I


I X 1978 I
T ~ njão resultante R 1~r:n

= ~ J2,722 + 3,30 2
4,27
TJ - - (kNlem 2)
I I
.l.. {~ nsão resistente, referida à garganta de solda. é dada por
~

I
metal-base (MR 250)

-metal da solda (eletrodo E60)


0,9 X 0,6 X 250/0,7

0,75 X 0,6 X 41 5 ~
~ 193 MPa

187 MPa b
250 mm
-, li
Dimensões do filete de solda

4,27 I la) Ib) Ic)


- - < 18.7.".1> O.23cm; b = - > 0.33cm
I 0,7 Fig. Probl. 9.11.3
V IGAS MISTAS 227

10
Chapa de aço
corrugada Laje de concreto armado

Capítulo .L,·+:-> ;~f.!~.


I
\ ., ,:<. ' ,..-'.' ,', - ... .."" ...,.;.,,- ,.,.'
-.. TIC\ ITC\ 11 C\'lfr i·jf C\ 'ik':--:'.[,é

VIGAS MISTAS '> '>I

Fig_ 10.2 Viga mista com fô rma metálica (steel deck) com ne rvu ras d ispo stcs perpend icularmonte ao o ixo d :J
viga
10.1 INTRODUÇÃO
10.1. 1 Definição
Além da viga mista tradicional, outros sistemas compostos de concreto e aço têm sido de-
Denomina-se viga mista a viga formada pela associação de um perfi! metúlico com uma laje de senvolvidos e empregados, como colunas compostas (perfil m~t<Í!ico envolvido por concreto.
concreto, sendo os dois elementos ligados por conectares mecânicos, confonne iluslfado na Fig. 10. la. ou perfil lubu!ar preenchido com concreto) e vigas embutidas no concreto, ilustradas na Fig.
No sistema misto, a laje de concreto é utilizada com duas funções: 1O.lh.
-laje estrutural; Em edificações, um sistema utilizado correntemente é o dCl vigClI:üsta com fôrma metálica
- parte do vigamento. incorporada à seçâo, conforme mostra a Fig . 10.2. A coneretagem da laje é feita sobre chapas
de aço corrugadas que, apés o endurecimento do concreto, permanecem incorporadas à viga
Em estruturas de edifícios c pontes. nas quais a laje dese mpenha suas duas funções eficien- mista. As nervuras da chapa podem ser paralelas ou perpendiculares ao eixo da viga. A aderên -
temente, o emprego de vigas mistas conduz a soluções econômicas. cia conferida por identr,ções e mossas existe!ltes na chapa permite que esta atue como Clfmadu-
ra da laje d(" concreto, além de escoramento, resultando em um sistema estrutural eficiente e
10. 1.2 Histórico econômico.

As vigas mistas 'passaram a tcr grande utilizaçao após a II Gueo"a Mundial. Anteriormc<1te,
empregavam-se vigas metálicas com lajes de concreto, sem considerar no cálculo a participa- 10.1.3 Tipos de Conectores
ção da laje no trabalho da viga. Esta participação já era, entretanto, conhec ida c comprovada Os tipos de conectares mais utilizados são representados na Fig . 10.3. Esses tipos permitem
pelas medidas de flechas das 'úgas com lajes de concreto. A carência de aço após a guerra le- absorver esforços cisalhantes em dois sent idos opostos e ainda impedem a separação entre a
vou os engenheiros europeus a utilizar a laje de concreto como parte componente do vigamen- laje de concreto e a viga metálica. Os esforços usados no cálculo dos conectares são os de eisa-
to, iniciando-se pesquisas sistemáticas que esclareceram o comportamento da viga mista para Ihamento horizcnta! entre a laje de concreto e a viga metálica.
esforços estáticos e repetidos. O comportamento dos conectares e suas resistências a corte sâo determinados por ensaios
cujos resultados são dados em curvas esforço cortante X deslizamento (en tre a superfície do
concreto edo aço). De acordo com sua capacidade de deformação no deslizamento, os conectares
Laje de cO:lcreto podem ser class ificados em rígidos ou flexíveis. O conecLOr tipo rino com cabeça, que ~ o mais
armado Conectores
,- largamente utilizado hoje em dia, é flexível se satisfizer certas relações geométricas. A norma
NB 14 fornece expressões para a resistência ao eisalhamento de conectares tipo pino com cabe-

'~!
"'.,.,
""0. 0 00' _0".°",;", I~~,·: .;,-\;o:
ça e perfil U laminado (ver Item 10.3).
"~~{~;' ';.m ;';':.'.
\";':'o':~
i:jC
~· :...~:U:ft".
Seção .de aço
10.1.4 Funcionamento da Seção Mista
A Fig. 10.4 apresenta três casos de vigas simplesmente apoiadas sob carregamento vertica l
aplicado sobre a superfície da laje. A Flg. 10Aa refere-se a umà viga metálica não ligada à laje
de concreto por meio de conectares. Desprezando-se o atrito entre os dois materiais na superfí-
(a) (b) (c) cie de contato, ocorre o deslizamento , e os doi s elementos, laje e viga, trabalham isoladamente
à flexão, isto é, cada um participando da resistência à flexão de acordo com sua rigidez.
Flg. 10.1 Estruturas compostos: (o) viga misto típico e seus elementos; (b) perfis SOldados de aço embutidos em Nas vigas mistas, cuja ligação concreto-aço é feita por meio de conectares mecânicos, dis-
viga e pilar de concreto armado.
tinguem-se duas situações. Denom ina-se interação completa a condição de funcionamento da
228 ESTRUTURAS DE AçO

viga mista em que não ocorre deslizamell to na i1llerfacc aço-concreto . Neste caso, a Oexüú ~t!
Deslizamento
VI GAS M ISTAS 229
Ilf~~"
dá em tom o do eixo que pnssa pelo centróide /.Ia ;r;eç;10 mi"ta (Fig. 10.4h). O caso de interação
parc ia l caracleriza-se pela ocolTência de deslizamento na interrace en tre os doi s elemen tos . E:-.tc t·,
deslizamento é menor do que 110 caso de seção não- m ista, como se pode observar compa rando_
se o afastamento entre as linha s neutras das seções de concreto e de nço nos diagramas /.Ie de- ·N'!
~
formação nos doi s casos (Figs. IO.4a e d.
t
11, I
10.1 .5 Ligação Tolal e Ligação Parcial ta)
O uso de coneclOrcs l!çxíveis em vigas Illistas permite que a r..:sistência à Ilex ão dessn:-. vi. I

("'''':jTJ
gas (excluídas as Ilambagens local e lateral) seja determinada pe la p lastificação de um de seus I I
com l>O!lentcs. a saber:
- concre to sob compressão:
- aço sob tração ou compressão:
- concctor sob c isalhamellto horizontal (ent re a scçüo de aço e a laje).
A viga mi sta com ligação to tal é aquela cujo momen:o netor resistente não é dcterminado e
pelo corte dos conectares, isto é. o aumento no número de conectares lIão produz acréscimo de
Oesliza;nenlo
resistênc ia à flexão 12, 5]. Em caso con trário tem-se uma viga mista com ligação parcia l. que (b)

~L , , , _:~ ~··
Jlmm iJY
possui menos conecta res que sua correspondente com ligação total. Em geral. a opção por Um

F'
proj eto com li gação parci al decorre do fator econômi co. Nos dois casos, n determinação da IH
resistê ncia à flexão é fe ita no regime plástico.
Os di agr~mas tensão-deformação do aço e do concreto são mostrados na Fig. 10.5 junta- I
mente com os diag ramas simplificados utilizados no caso de viga mistn com li gação lOtaI.
J

,.

Jb& ~j
(e)

fig. IDA funcionamento do .seção misto· (o) viga de aço e laje de concleto nõo-ligodos poI conectares: (b)
viga misto sob interoçõo completa: (c) vigo misto sob h)itllQÇOO palCial.

(a) Pino com cabeça (b) Barra com gancho


u u

E, Real
<leal

'. ,
f,t ( (
.
. ,-:.. ..,.
0,85 '<1< )t:.-..· ··· /
do' \~arábola.retãngu!o \
\ ~a5 toplás lico

~jdO.PlástjeO • e
I, E ~ldO·PlástICO
(a)
(b) • e
(d) Plaqueta com laço
(c) Perlil em U
Flg. 10..5 Diagromas len5ão-defQfmoçào: (o) Conclslo em compressão: (b) aço comum com palom OI de
escoamento.
figo 10.3 Tipos usuais de conectores
230 ESTRUTURAS DE Aç O
VIGAS M SIAS 231

'co
, _ .-c-I~
0,85
~ Escorada Não-escorada

/
1 '[[ llJ
-~.

, L_,
j,
"
U f,

Fig. 10.6 l in ,lle de re sistênclO de vgu C01T1 IIQoçào lotaI.


(ai
l:g '+"

(bl
r~ 1;'1 ':Q
(el
l:~ j

Fig. 10.7 Diagramas de defc rmoçõo nas seções do vigas construídos com e sem escoramento
r~
I

A rcla\';\o tcmão X ck:forrnaçàn do COllcn.:tü em cornprc"",,,,ão é não-linear. Nas aplicaçõ('~ No c;)~o de viga construída sem e~c oramcnt o, o pe so do concreto fre sco c o peso próprio de
e m concreto armado llli l i'-a -~c o di:tgrama ich.::íllizado pm<.lbüla -rcl:lIlgul o. enq uanto em cstnHu - aço at uam apcl1a ~ na seçiill me tálica. As cargas apl ic;l<las após o endurec imento do concreto
ras mistas adota-se o diagr:!Ill:t rígido pl:íst ico para d1culos no cSlado limite ü lt imo. Ambos m incidenl 'iobre a ~cção lIIi sta resultando no diagram a co mpo ~. !O de defonnaçôe", m ()~l r aelo na
diagram:ts simpli ficados são afetados pelo fal or 0.85 sobre a rcsistênci:t caraclerbli ca fd' O qlla[ Fi g . 10. 7('.
leva em conta a rcduçi'io de resisléncia do concreto sob cargas de lo nga duraç:io em relação :)qllela Em decorrência elo sistema construtivo, a seção metá lica da viga escorada é sempre ma is
obtida em ensa ios rápidos. Não se cons idera a resistência do concreto à tração. econôm ica que a da viga não-escorada. Por outro lado, na const rução não-escorael••. e vitam-se
A viga com li gação to tal ati nge se u mome nto resiste nte com fi p Jast ificação da seção, carac- os custos do escoramento e rest rições de espaço di sponível na obra.
terizada pela di stribuição de tensões em linha c he ia na Fig. 10 .6 . O dlculo do momento resi<;- No e stado limit e último. as ten sões de plastificação que se desenvolvem e m uma certa viga
tente é fei to com tensõcs uniformes (diagramas rígidos-p lásticos) ih.l stradas em linha tracejada
na mes ma fig ura .
A viga dime nsionada para ter li gação parcial poss ui me nos conectores que sua correspon-
mista são as mesmas nos do is casos de construção e, po rtan to, a viga tem um mesmo momento
fl etor res istente seja e la escorada ou não. I
dente com ligação total. c seu mo mento resistente é determ inado pe la resistência ao cisa llm-
mento horizontal dos cOllectores. 10.1.8 Vigas Contínuas I'
O com port;.:mellto para cargas em serviço de vigas proje tadas para ter ligação total (condi-
ção de resistênc ia) é ca racterizado por interação comple ta (sem des li zame nto). Em vigas
o comportame nto na região de momento negati vo de vigas contínuas ou em ba lanço é ca-
racteri zado pela tração da laje de concreto e sua conseqüe nte fi ssuração (Fig. 10.8). Outra im-
dimensio nadas (no estado limite últi mo) para te r ligação parcia l pode ocorre r desli zalile nto (in- portante caracte rística, em contraste com a reg ião de mo mt" llto positivo, é q ue o flan ge compri-
teração parcia l) para cargas em serviço (estado limite de utili zação); por isso. o cálcu lo de des- mido da seção de aço está li vre e, po rtanto, fi ca suje ito à flamb agem local. Além disso, a viga
locame ntos neste caso é fe ito com propriedades geométricas reduzidas. mi sta fi ca também sujeita à flamba gem latera l.
Este capítulo trata apenas de vigas projetadas para ligação total. O cálculo d as sol ic itaçõcs é feito geralmente e m regime e lástico utili zando-se, nas regiõcs
de mo mento positivo, as propriedades geomé tricas da seção ho mogenei zada, que consiste em
transform ar a seção d o concreto em uma seção de aço equiva lente. Na reg ião de mo mento ne-
10.1.6 Retração e Fluência do Concreto gat ivo , dev ido à fi ssuração, a contribu ição da laje para a rigidez da viga é reduzida em relação
O concreto, após o seu e ndurecime nto, apresenla uma retração volumétrica que depende das à região d e mome nto positi vo. Entre tanto, e m geral , as normas permite m fazer O cálculo das
condições de cura e expos ição. Nas vigas mi stas o e ncurtame nto do conc reto é impedido pela solicitações com a inércia da viga considerada uniforme e ig ual à da seção mi sta em região de
seção metál ica , que permanece sob flex ocompressã::> e nq llanto a laje fi ca trac ionada. momento positivo.
O concreto sob compressão, dev ido ao mo mento fl eto r oriundo do carregamento, sofre e feito
de fluência, de fonllando -se lentamente. Esta deformação, que ocorre pru'a cargas de longa dura-
Fissu ras longitudinai s na laje
ção, pode chegar a 3 vezes o valor da defonnação elástica in stantânea. Por isso , nas verificaçõcs
de deslocamento no estado limite de utilização, é necessário considerar o efeit o de Ouência.
f,

10.1.7 Construções Escoradas e Não-escoradas


As vigas mistas podem ser construídas com ou sem escoramento. Nas viga:> construídas com
o escoramento, a seção metáli ca não é soli c itad" durante O e ndurecimento do concreto. Uma
vez ati ng ida a res istê nc ia necessária ao conc reto, o escora me nto é ret irado e as solic itações
devidas ao peso própri o (g) e outras cargas (q) ap licadas posteriormente atuam sobre a seção Regime elástico Plastilicação l olal
mista, resultando no di agrama de de formações apresentado na r ig. IO.7b.
Fig. 10.8 VlQo mista com Ioje tracionada.
232 ESTRUTURAS DE Aço VIGAS MISTAS 233

10.1. 9 Critérios de Cálculo a flambagclll local da al ma ocorre :111\(':", da plastiric açüo total da ~cç:1(). Po r isso () lllo me nlO
resisten te da viga m ist a é obtido co m o diagrama de IC nsôes em reg ime cl,ístico na sitmlçüo de
Resisrénr;a à Flexiio início de pl:J stificaçJ(\ da seção.
D.. mesma forma que para v i ga~ de aço. as vigas mi stas podem ter sua res istê nc ia (I tlcx;io
determinada por:
_ plastificação da seção: 10.2.2 Largura Efetiva da Laje
_ flambagcm local da l<Ieção de aço; A largura efeti va da laje é a largura fi clíc ia ut ili zada nos cálcu los com ns fó rmu la" si mplifi -
_ fl llmbagc lll lateral. cadas da res istência dos materiais .
Nas regiõcs de momento positivo não haverá nambagc lIllatcraL já que o flan ge co mprimi- r-:-uma \·iga T COIll flan ge largo, as te nsões de compressão n ~i tl exão diminuem do me io para
do d:1 seção de aço está ligado com concc tores à laje de c.::mcrcto e pot1:l1UO tem con tenção b - os laJ os do f1an ge. porca usa das defo rmaçõcs cau sad as pelo c isa lhamento (efeito de s/' (!w·/agJ.
l.:ra l contínua. Com re lação ,) l1ambagc lll local da seção de aço de vigas mi stas prevêem-se dois Para resoh 'e r o prob le ma com ~I S fórmulas usua is de resistênc ia . considera-sI.:: uma largu ra e fe-
casos (ver Item 6.2.2): ti va b~ (ver Fi g. 10.9) tal que

a) Seções compactas c supcrcompactas. llas q uai s o momento de plaslificação é atingido. b,. (T" = esforço de compressão total no llangc.
b) Seçõcs não-compacl;ls, nas quai s a situação de ill ício de plaslificação é consi derada C0l110 A larg ura e feti va depende da geometria do sistema e também do tipo de carga. Nos ponto"
o lim ite de res istência à fle xão. de ap licação das ca rgas concen tradas, as larguras efet ivas são reduzidas. Para simpl ificar o s
Portanto, as normas 11 ,2,5 ] indic;llll o cálcul o do momento res iste nte de seções comp:1C- cálculos. as normas ado tam valores conservadores, \'üli dos para qualquer tipo de ca rg ~L
13S te supercompaclas) com diag ramas de te nsões em regi me plá stico, e nqu anto, para seções De acordo com a NBI4 e utilizandIJ li notação da Fig. 10.9. a largura efeti va b~ da laje I! o
não-compactas, o cálculo é fe ito e m regime e lástico. No caso de seções co mpactas disti n- menor dos valores indi cados na Tabela 10.1 nos casos de viga intermediária e viga de ex tremi -
guem-se as vigas co m li gação total e as CO Ill ligação parc ial , depe ndcndo de o mo mento re- e
dade. onde é l) vão da viga conside rado entre linhas de centro dos apoios.
sis tente se r detcrminado pela plastifi cação do conc reto e da scção de aço ou pela plastifi cação
dos conectores. Tabela 10.1 Volores limites de Largura Efetiva b ..
°
:'\as regiões de momento negati vo, momento res istente é o mesmo da seção de aço. A lter-
n:uivameme poc1e-se levar em conta a contribuição da armadura 10ng ilUdinal distribuída na lar- Vig .. Intermediária Viga d(' EXlremidade
gu ra efetiva da laje tracionada (Fig. 10.8), desde que esteja adequadamente ancorada.
-'4-f bl + 12
(

Resistêllcia (/O CisaJl:amell/ú b,+ 16110 b, + 611,


O es forço cortante resistente da viga mista é ig ual ao esforço cortanle da seção de aço, con-
fonne exposto no Capo 6.
"I+ a b, + 0/2

i
o func ionamento conjunto da laje e da a lma de uma viga T como a da Fig. 1O.9a sc dá com
10.2 RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE VIGAS MISTAS a transfe rência, por c isalhamento long itudinal nas seçõcs M, do esforço de compressão d a mesa
de cada lado da alma. Deve-se prover a laje de armadura transversal capaz de garant ir a segu ~
10.2.1 Classificação das Seções rança a este esforço cortante e também de evitar a fissuraç50. As normas para eSlru t uras de
concreto armado tê m ind icações para este problema .
As seções de vigas em aço são di vididas em quatro classes quanto ao efeito de flambagem
local (ver Item 6.2.2) em seus elementos comprimidos (flange e alma). No caso de uma viga
mista sujeita a momento netor positivo, o flan ge comprimido não sofre flambagem local, pois b.
cs::í ligaJ o à laje de concreto. A classificação da seção se dará então pela esbeltez da alma "rito. 0, I
~os casos de seções supercompac tas e compactas (classes I e 2) c m que .,-
I ~ , _b. _. --.
-" $ 3. 5
li
'o H.'
...o.
f,
(~ 1()() para aço MR 250) (1 0. 1)
A A
<---
b.
~

rir "'· '~r


.r, I h, "I
não ocorrerá flarnbagem local antes da plastificaç50 total da seção. Uti li zam-se e ntão diagra- Armadura ) A A
mas de tensões com plastificação total para o cá lculo do momento n etor resistente da seção transversal
mi sta (Fig. 10.6).
Para as seções não-compactas (classe 3), nas quai s

3.5 II< li" <5.6 II (10.2)


(ai (b)
VJ, (. fI, flg. 10.9 Tensões normais no loje complimido. larguro efetivo do Ioje.
::. VIGAS MIsTAS 23S

-=-.:.~ ""'_:r. -'...-.ogeneizada pora CÓlc ulos em Regime Elóstico o ,'al or de cp ~ Jll corpo~-d e -pnJ\' a dc concreto simpl es dep~ lId e de diYc rso~ fatores como
materiai s e mpregados, c ()ndi çõc~ de cura, condi çõcs ambi enta is, idade do conc reto na época
" '~ :rica~ da ~c ç;10 mi sta ulili zada,~ na d"::!enll i llaç ~o do.:: \(;II" Õ<.: ) e ckfor- do çarregarnenlO elc. Para estruturas. o valor de i.p depende ainda das al'lnadUnh e das dimen -
,~o o htidas com a seç;"io homog"::l1c izada, Tra n" fo rm3-"c a "L'ç,10 de sües da I)C\':I ·
ma kl11 c de aço. di vidindo sua 3re<l pe la rclaç;1o Para o cálculo de cp pexlc -se ut ilizar a e " pressão forn ec ida pe lo Eurocode 2 !3 ]. fun ç;lo do"
p:lr:i mctros Jllen c ion:Hlo ~. Com ba se nos valores aprese ntados pe la referida norma. pode-se re -
a ~ ---
1:......" -r:, ( 10.3) cOIll.:!ntlar um va lor médio rf = 2 re fe rente a c ar!;", apl icadas ao concreto panirdc 2Rdi as. Tem-
E"' ....f<,,, E, se então
I O. J O. Na seção homo,gcnclzt>.d" de ve ser dcsprcz'lda a ;írca d e Con. o. = o: ( I + 2) = 30 (10.71»

o valor dc o ,. só catinf ido após algun ~ :.HlUS de awaç:l o da c~lrg a. No illÍL';o da vida da obra
é nece ssário ycrilicar tcn,õcs e deformaçõcs també m pa ra as c argas pe rmane ntes com o módulo
b./u de deformaç:l0 in icia l E,.. do concreto.
Como altcnl,Hiva, com o intuito de silllplifi car os Gll c u\o.~ rcfc r.:ntcs a edificaç(ics. O Euro -
rode 4 dj as seguimes ind icações para o , ';1101' de 0::

"
1 J Lr"
(b) Seção
homogeneizada
t:.
(e)
(T, =E"c.
(d)
a) Edifi ~ açõcs destin adas a de;)ó sito<;:
- carga s de curt :Lduração

b) Out ras edifi cações:


- para toda s as cargas
0 0
- cargas de longa duração 0 = 30: 0 7

o '" = 20: 0 ,

Exemplo 10.2. 1. Um piso de edificaç50 é con stitu ído de vigas mistas simpleslllelllc apoia-
das, de v50 igual a 10 m . O espaçamento en tre as vigas é de 25 111 . A seç:lo de aço é constituída
: '.. '. Ir) ·....,';60 hOr""logeneizOda poro cólculos em regime elóslic0,
de perfil so \daóo VS 400X49 em aço A36. A laje maciça tem 100 111m de espessura em concre·
to deJ.-l :.: 22 MPa . Calcular as propriedades geo métrica s da seç ão homogene izad:J de uma vi ga
intermediária.
-~ <;;"-'>Z,_ "
-==:'"J;tt:.
entre Módulos de Ela sti cidade do Aço e do
b. fo.

I I ':.'·- I
__=.._:
=--.. f I ,"): , ,; um material cuj a relação tensão-deformação é não-linear. não pode ser
'I1."J •• :,... Irt , (ínico módu lo de el astic idade (ver Fig. 10.4). Para cada n ível de tensão
- .- - _7 --1'/..1. f , ';, (,gente C um módu lo secante.
~--,

.~:. ..:f.'.. f . ' li; II;nv->cs C de formações dev idas a cargas de c urta du raçüo, o Eurocode 4 f51
.... :.=."_;~ .-:'~ • - " ', IpfC\ \ iiu em pírica para o va lo r médio do mód ulo secante do concreto de re-
~[ ~ :.~
Jj
; Í ~~ ,
Etf) = 9500 (f." + 8)1/} ( 10.4)
.::::: ; " -;~. IA!';I (:-';/mml ).
__ <4....- ~.I'" Ifl/j~d tluração deve-se levar em conta o e fe ito de fluênc ia do concreto (ver
K- -
2.500 mm •
_ : ........ II I,.,;,"do_se que a deformação plástica e .. va le cp vezes a deformação e lástica Fig . Ex. 10.2.1
~ r .t:: ' ''r'''~f'';l(f1íl! IOla l e,..,.

e"" = &'0 + eu = etf) (I + cp) ( 10.5)


Solução
~ :. :..-.nr.~/_!dl, UlfiJO cocfi c ie nte de fl uênc ia.
-"..! <:;\JJJt<:::, .. " cxpn.;~sücs
a) Características geométricas da seção de aço (Tabela A 8.3. Anc"o A)

E" ~
t.: o ( 10.6)
A = 62.0 cm2
bf = 200 Illm
1+ '"
0: " = o: ( 1 + cp) (10.7,,) I, = 17393 c m 4
236 ESTRU 1URAS Df Aço V IGAS MISTAS 237 IIÇ
b) Largura eCetiva da laje )"'"1' = 15Aclll Ym' = 34,5 em f'ti
r 1000 _ 1 = 40950 em' 11'
h :5 - =
, 4
--
-I
= 2.)0 em

W ' UI' = 2659 cm


3
\Vi"f = 11 87 em ' fi
b,, :S; bf + 1611, = 20+ 16x 10= 180c Ill
Observa-se uma redução 20% no momento de iné rc ia em relaçào ao cálculo para ("( I)' A con - lO
h .. :5 bf + (/ = 250 em
seq üênc ia é um acréscimo de 25% nos deslocamentos referentes à carga de mesmo valo r. po-
bc = 180 cm rém de longa duraçã.:>. Por outro lado. o módu lo resistentc inferior leve red ução de apenas 6 ,6'fr.
Jogo as tensões no tlangc infe rior serão pouco alteradas pelo cfclw dc Iluência do co ncre to.
c) Relação en!re módulos de elasticidade
E, ~ 205 000 MP"
E, = 9500 (22 + 8) "-' = 29500 MPa ( 10.4) 10,2,5 Momento Resiste nte Positivo de Vigas com Seçõo de Aço
Compacta e com Ligaçõo Tota l
(( = 205000 =70 ( 10.3)
fi 29 500 ' Para as vigas com ~; cção de aço compacta ou supcrcompacla (Eg. 10.1 ), o momen to fl e tor
resistente é calculado em rcgime plástico. Nas vigas com li gaç:l0 lota l. ;1 resistência': dete rmi -
va lor a ser utili zado em d1cu los de tensões e deCormações devidas a cargas de curta duraçào. nada pela plastificação do concreto ou da seção de aço, e não peJa resistê ncia dos coneclor es. O
Para cargas permanentes utiliza-se nú mero mínimo de conectores c sua di spos ição ao longo da vig;, para atenuer a csta cond ição
a, ~ 3 X 7 ~ 21 (10 .7b) estão indicados no Item 10.3.
Para a determinação do mome nto resistente admite-se que o concreto de resistência à <.:om -
d) Propriedades geométricas da seção ho mogeneizada para (( = 7.0
pressão!,_. descnvolve tensões uniformes iguai s a 0,8 5 J:/y,. c que a seção de aço atingc a ten-
Área equiva lente de concreto são q~, em tração ou em comprcssào, como ilustra a Fig. 10.lld, ondc 'Y , '--" 1,4 e ~ = 0.90 são
A, = 180 X 10 17,0 = 257 cm 2 os coeficientes de minoração das res istências do concrcto c do aço. respectivametlie. O mo-
mento resistente pode então ser calculado com
A (cm~) .r' (em) Ay' Ay'~ I !) (em' )
!'/f,l rc; = F ,·d Z = F rd Z ( 10.8 )
257 5 1285 6425 2143 onde F" I e F,.I são as resu ltantes das tensôes dc comprcssão e tração, respec ti vamente. e z é o
2 fi2 30 1860 55800 17393
braço de a lavanca. Não se consideram as tensões de tração no concrcto. Admite-se que o mo- II
Total 319 3145 62225 19535
menlO resistente é atingido sem deslizamento na interface concrcto-3.ço (intcração completa).
A posição da linha neutra plástica é obtida com o eq~il!brio de fo rças na seção: .i 11
3 145
Y.up = li = 9,8 cm Y inf = 50 - 9,8 = 40,2 cm LF ~O FCd = FI<! ( 10.9) li
I
I ~ 19 535 + 62225 - 3 19 X 9,8' ~ 51 124crn' Na situação ilustrada na Fig. 10.lld somente o concreto contribui para a resultante de com -
l i!
pressão dada por
W,up = 5217 cm)
, 1; !i
Winf = 127 1 em) F ~ 0,85/0> b (10.1 0)
cd ~ X

A linha ne utra elástica está a 2 nltn da interface para dentro da laje. significando que, para
Yc li
um momento posit ivo. uma espessura de 2 mm de concreto estaria tracionada. A contribuição onde x é a profundidade da seção de concreto comprimida (x :5 fi ,). O valor máximo da resis-
tência à compressão no concreto é li
do concreto à tração deve ser desprezada e teoricamente um novo cálculo de veria ser fd:o com
lIe < lO em. Entretanto, para esta diferença de 2 mm não haverá alteração nas propriedades II
geométricas.
0,85 I, b, h, (10.11)
R cd = Yc
e) Propriedades geométricas da seção homogeneizada para (( = 21 11
Área equ ivalente de concreto A resultante de tensões dc tração no aço é dada por
11
A,. = 180 X 1012 1 = 85,7 cm 2 FId = 0,9f,.A, ( 10.1 2)

A (cm2 ) y' (c m) Ay' Ay' ! lo (c m ~) onde A, é a área tracionada de aço. O valor máximo da resistência à tração RMocorre quando a 11
área tracionada é ig ual à área da seção de aço A.
I 85,7 5 428 2 143 7 14 Com o equilíbrio das forças na seção conclui-se que:
2 62,0 30 1860 55800 17393
- se Reá > RId' a linha neutra está na laje de concreto;
Total 148 2288 57943 18 107
- se Red < Rui' a linha neutra está na seção de aço.
238 ESIRU1Ur?AS DE A ço
VISAS M ISTAS 239
b. _
Linlra Nel/tra PlásTica //(/ Sc('(io dc Aço
0.85 f,/1,4
k~;.'.k~'.:i~1I h, x' 1~ R", >R",
"""\UC\WC\W
C""\Fc h, F,o
( 10.16)
Nc!-otc ca:-o. uma pane da !-ocç<1o tlc aço est:í com primida em urna altu ra y, cont rihu indo com
z
,
I
uma força F p:lra iI rt>su l! anlc de cOlll pressiio Foi

" -
F"
A resu lt ante ele traçJo vale
F"( = R,,,+F

F", = R,., - F
( O.9fr
Com as dua~ equações alHeriores. sendo F.J = F,,!_c hega -se a
(a) (b) (o) (d)

figo 10.11 Ten~s no c oncre to e no aço rIO estado hmite de projeto o c6l C~l l o do morno nto resiste nte I R'J - R,)
,.- = "2( ( 10.17)

O mOIllI,.'IIIO resistente é calculado com a seguinlc expressa0:

A Fi g. 10. 12 ilust ra os c .. sos possíveis. para os quai s se desenvolvem as equaçõcs do mo-


mento res iste nte aplicadas a vigas co m seção de aço com dupla si metria. M '/r<> = R,,/ :" + Fl' = R,A" - y, + Ir,. + -'- "
2) + F (Ir - .,
I' - \' )
., ( 10. 18)
Linha Neutra Plástica 1/(/ Lflje de COl/crelo
onde
R,_" > R Ui = 0.9 Af, ( 10.13) .v, é a pos iç50 do celHro de grav idade da seçiio de aço tracion ada, medida a partir do hordo
inferior;
Substituindo-se as expressões para FCd (Eq. 10. I O) e F,,, (Eq. 10. 12) na eq uação de equil íbrio
de força s (Eq. 10.9), obté m-se a profundidade da linha neutra x: Yr é a pos ição do centro de grav idade da seção comprimida de aço medida a partir do bordo
superior da seção de aço.
0, 9 f ,A Com a força de compressiio no aço F obtida pela Eq. 10. 17 local iza-se a linha Ileutra e m
r = < li ( 10. 14) uma das duas pos içces:
. 0.85 f" h,/ 1.4 "
Ut ili zando a notação da Fig. 10.12, o momento resistente é e ntão dado por - Linha neutra no Ilange, de largura b
f
e espessura ff

li x F < O,9 f,.bf lf ( 10. 19a)


Md~.= FId1.= O .9J"A (- + IIp+ h,,- - ) (10.15)
2 2 F
No caso em que R"J = RJJ • a linha ne utra plástica encontra-se na nervura da laje não conside- Y'= 0,9 1,. bf ( 10. 19b)
rada no cálculo , O momento resistente é dado pela Eq , 10, 15 com x = h c '
- Linha neutra na alma, de altu ra " o e espess ura fo

F > 0,91,. bf tf ( 10.20a)


"'-
. ' " ,,,~,,0;.,,:':-..~ . Ih
:h;
0,85 (.)1.4

x~:oo } 0,85 f.)1.4 _

~~*y,
R..,
Y ~
F - 0.9 f.. bl
0.9 f. /0
/1
(l0.20b)

I IGda ,eção
h
I z' Iz A NB 14 apresenta as equações de momento res istente num formato um pouco di fere nte do
aqui apresentado. com o coeficie nte de redução de resistênc ia do aço ~ posto em ev idênc ia para
de aço FIIf=RIIf se escrever
F", = RIIf-F "'-
' -
Md'N = <J> Mn
0,9 {y
L-J
0,9 {y
f' onde M~ é o lIlomento nominal ca lculado com as te nsões no aço ig uais aI. e no concreto ig uais
a 0.851./(1.4 X 0.9) = 0.661..,.
(a) (b) (o)

FIg, 10. 12 Dlagromas de tensões no estado ~mile último de Pl'ojeto de vigas mistos sob momento positivo: {o) Exemplo 10,2.2. Par.! a viga mi ~ ta de eX lremidade da fi g ura do Ex. 10.2.2. calcul ar o mo-
seção misto; (b) linho r.eutro no laje: (c) linhO neutro no seção de aço.
mento resiste nte positi vo de projeto admitindo li gação lotaI.
240 ESTRUTURAS DE A ço
n'
VIGAS M IST,\S 241 I~

Ce ntro de g ra vidade da <lrea trac io nada


", - b~", 800mm ,
(h ) -y)('~- -,. + 1Io+ )

~
'- ? 100 mm
:; - z'
jz
\' =
.,
/)1 1;/2+11..10; + 11 + b} (I }
A,
lj

vs 400x 49 ,
r:::- y, y, = 20 xO.95 ' 12 + 38. l x O. 63x20 + 20x O.48 (O. 24 + 38. 1 + 0.95)
52. 6 16.5 c m
0.9 f, Mo me nto resiste nte
Flg. Ex. 10.2.2
1\1,1". = Rnl ::: + F::. ' ~ 97 1 (40 - 16.5 + 5) + 2 12 (40 - 16.5 _ 0. 47)
2
= 32605 kNc lll = 326 kN m
Solução
a) Propriedades geométricas
10.2.6 Resistência ã Flexão de Vigas com Seção de Aço Não-
b{ = 200 mm , l{ = 9,5 m m compacta
" o = 38 1 mm, lo = 6. 3 mm
A verificação de res istê ncia à flexão de vigas m istas co m seção de aço não-compact a (Eq.
Área da seção de aço A = 62 em 2 J 0.2) é fe ita alravés de cálculo de te nsõcs em regime elástico, com os seguirues limites, de aco rdo
Largura e fe tiva com a NB 14:
b~ = mínimo ( 103. 80, 125 c m ) = 80 c m U" IJ< cPh., com <p = 0 ,90 ( 10 .2 I a )
b) Classificação d a seção U"nJ < cP' Ir!. com cP' = 0.70 ( 10.2 Ibl
onde (f,., e u cJ são , respecti vame ru e. as tensõcs de [ração no f1 ange inferior da seção e d e c om .
h, ~ ~ ~ 60 < 100 pressão no conc re to de vidas ao mo mento so lic itante d e projeto M J'
-;;: 6. 3 Resulta m então as seguintes te nsões de projeto (ver Fig. 10. 10) :
A seção é compacta. I
c) Posic io name nto d a linha ne utra U ,d = MJ ( 1O.7.2a)
~V;nf '1
R" ~ 0.85 h , b, h, ~ 0.85 x ~ x 80 X 10 ~ 97 1 kN U cJ = ~
1. 4 1.4 ( 10. ~ 2 b)
aw",p
,j
R" ~ 0,9 AI,. ~ 0,9 X 62 X 25 ~ 1395 kN onde lVinf e lV, up são os módul os d e resistênc ia d a seção ho rnogeneizada. confo rme exposto no
Item 10 .2.3.
Como R',I > R~,I' a linha neutra plástica está na seção de aço. II
Força de compressão na seção de aço
Em geral as tensões devem se r calcu ladas cm três casos possíve is:
I) no iníc io da vid a da o bra (I = O) as cargas go perma ne nte e % variáve l atuam sem e fei to II
I I d e fluê ncia ;
F ~ '2 (R" - R,,) ~ '2 (1 395 - 97 1) ~ 2 12 kN

F < 0.91,. b, I, ~ 0 ,9 x 25 X 20 X 0,95 ~ 427 kN


2) decorrido s algu ns a nos (t = Xl), a carga permane nte g atua com e feito de flu ênc ia (g .. ) e a
carga transitória q atua sem e feito de flu ênc ia (q ü) ;
'li
III
3) co mo alternati va do caso 2, a carga transitória q pode atuar dura nte um tempo muito lon-
A linha ne utra e ncontra-se no f1an ge . go. a partir do início de ut ili zação da obra, devendo então suas tensõcs ser calculadas c om I~
Espessura do f1an ge comprimido e feito de fluê nc ia (q ,,} Neste caso , pode-se utili zar a indicação do Euroeode 4 para e difi-
cações não destinadas a depós itos (ver Item 10.2 .4).
F 2 12
y ~ 0. 9 f, b, 0, 9 x 25 x 20 = 0,47 cm
10,2.7 Construção Não-escorada
b) Mome nto resiste nte
Á~ea trac io nada da seção de aço Na viga mista co nstruída sem escoramento, a seção de aço deve ter resistênc ia à fl exão, calcu-
lada de acordo com os critérios expostos no Capítulo 6, sufi ciente para suportar todas as cargas
A, = 62 - 20 X 0,47 = 52.6 em 2 aplicadas antes de o concreto curar e atingir uma resistênc ia à compressão ig ual a 0,75 Ir!.
242 ESTRUTURAS DE A ço V IGAS M SIAS 24J

o momento res istente de projeto da viga mista para todas as cargas atuantes é obtido de acordo A resis tência dos co neUon.:::s I! de\(;l"minada experimentalmente e m ensaios qlh': fUl"Ilccetll o
C\)1ll os critérios dados no ItI!I1I 10.2.5 quando se tralar de seçJo de aço compacta. comportamcnto em termos dI.! força cortantc X deslizamento. conforme a Fig. 10. 13 151. 0-;
Adicjonalmcl~lc a NU lo! indica uma vcrilic.. ção da tcn<;;-IO em regime elástico no flangc in - tipos Illab usados. COlHO pino com cabeça e perfil Jamillado em U. apn.. . ~ent~1 1ll grande rigid.:/
fe rior da seção de aço , A soma das tensõcs de vidas aos momen tos lv/ l e M " o riundos. rcspcCli. in icial e comportamento dúctil. i.e .. sâo capal.es de se deformar man tendo a resish~nc ia.
vamente. das cargas ap licadas (sem maj oração) antes c dc poi <; de a resislên"c ia do concreto atino Em uma viga mista em reg ime elást ico.;1 força em um conec lor pode s.: r calcuJad,' com a
gir 0.75 1. .. é linüwda a 0.9f,. Tem-se então expre~são do fh!xo cisaihant\! horizontal H (e-;forço po r unidade de comprirnerllO) n.[ inte rface
concreto-aço I J21:
~ + M, 5 0.901. ( 10.21) VS
H ~
IV, \\~'" ( IU.)-l- )
I
onde W, C I\',nf são. respectivamente. os módulos de rcsisl\:llcia inferior d" seção de aço c da onde
<;cção homoge ncizada (ver Item 10.2.3). V = esforço cOl1ante na seção:
No caso da sCi;50 de aço não-compacta. o cálculo da tCllsiío de traçiÍo no hordo inferior da 5 = momento est,ítico. refe rido ao eixo neu tro da viga rni.~ta. da área de concr..:to com primi -
seç:io de aço é feito com a Eq. 10.2:\. sendo os momentos M I c M ~ substituídos por M I'I e M ).I' da [ 10 caso de momento positivo: ou da :írea da annadur:llon gi tud inaJ elllbebid:l no con -
isto é, com majoraç.:í.o. Para o cálcu lo da le nsiio no concreto. () momento M,/ da Eg. I O.22h é. na c rdo em caso de mOIll\!nto negativo:
verdade. igua l a /llu ' = Illome nto de inércia da seção hornogene izada (jrea de concreto comprimida di vidid.:t
Como exposto no item ant erio r, as tensõcs dc v.:m ser c alc\lladas em duas et:\pas da obra para por Ct).
consideração do efeito de Ouénc ia. Entretanto, 110 caso da tc nsão no Oange infer ior h;lverá pou-
ca inte rferênc ia do efe ito de Ollência, conforme se concl uiu no Ex. 10.2.1. O cálculo pode en- O fluxo de c isa lha me mo hori zontal é proporcional ao esforço cor1ante vertical V. Para ullla
tão ser feito co m Winr obt ido para u '" = 2Ct u· viga simplesrnente apo iada sob carga uniformemente d istribuída :\ Fig. 10. 14 ilustra a distri -
buição cio esforço H. Neste caso, os conec to res próxi mos ao <l poio são ma is sol ici tados. Se a
viga ti ver seção de aço compac ta e co nectares suficiemes para li gação tOlal, sell comportamen-
10.3 DIMENSIONAMENTO DOS CONECTORES to em regi me d;:!st!co será caracterizado por não tcr desli za men to (i nter:tção complela). Nas
vigas com ligação parc ia l poderá ocorrer deslizamento para cargas de serv iço.
10.3.1 Introdução A umentando-se a carga, a viga com ligação tota l aproxi ma-se de seu mo mento resisteme
Os conectores são dispositivos mecânicos destinados a garami r o trabalho conjunto da viga com a plastificação progressiva da seção do meio do vão. Neste processo de formação da rÓllIla
de aço com a laje de concreto. O conccto r absorve os esforços c isalhantes horizontais que se
desenvolvem na direção lo ngitlldinal na inte rface da laje com o Oange superio r da seção de aço
c ai nda impede a separação física desses componentes; as fo rmas construti vas lItili zadas, algu- Deslizamento
mas das quais estão ilustradas na Fig. 10.3, preenchem essas duas fllnçÕt!s. Dzntre os tipos ilus-
trados, o pino com cabeça é o mais larga me nte utilizado.
*'
~
rr
*
~

",., !p
A ,A p •
p. l---_______ H.I HUHHHHHU--=ç
H~
(a)
---- (b)
."",
';,..;

&-8
S (deslizamento)
(c)
k~~
rx=·~r_--
H.a
*
T_--r-r-I-.f....
--
CorteM
Fig. 10. 14 OistfibuiçOo de esfO!"ços clsolhontes em uma viga biopoiodo sob cargo unifOfmemente distribuído:
FIg. 10.13 Ensaio poro detefminoçõo de resistência P" do conecto!" e suo deformobllidode. (o) fegime e!6sfico; (b) no iminência de atingir o momento fesistente; (c) e~omento entre conectOfes.
~
ESTl~JTUI?AS De Aço VIGAS M iSTAS 245
2""

pl ástica aliem-se também a distribuição de esforços c isalh antcs hori zolltais próx imo ao meio Segundo a NU 14. a n: sistência do conector lolalnl c ntc e mbutido é dada por
do vJo. Além di sso. com ~ua ductilidadc 0<; concClOrcs nos extremos d.:l viga. um" vt:,1. atingida
sua resistê ncia, se deformam c tran sferem uma parccla maior de es forço aos concclüres inter. q~ = 0.0365 (tI + 0.5 IJ 1." \ j" ( 10.27)
mediári os. resul tando no diagrama ele esforços li da Fi g. 1O. 14b . Tendo em vista essa redi stri- onde
buição de esforços. os concctorcs podem ser uniformeme nte di spostos entre os pontos de mo- 22 MPa <f, < 28 MPa
m('nto máx i mo e m omento nul o. If é a espessura média do Orltlt;e d o coneClOr, 111111
Nu ma viga com li gação 10lal e concctares espaçados de a. o equil íbrio do di agnuCla de cor-
I ~ é a espessu ra da alma do conecto r, mm
po livrcdaFig. 10. 14ccond uza L" é o com primelllo do pcrfil lami nr..do U. 111m
:'I-I,,(j = F, (10.25) q" é a resistência em ki\'.
onde N"o é a fo rça e m cada l:oneclOr quando a viga atinge seu mo mento resistente. sendo esta
força menor ou igual à re sistência do concClOr. 10.3.3 Número de Conectores e Espaçamento entre Eles
Observa-se quc a distribui ção uniforme de esforços nos conectares implica um desli zamento
da in terface aço-co nc reto no estado limite último . Entrelanto. este de sli za mento pode ser des- Vigas com Si'riio di' Aço CO/lljJacla
prezado na dete rnü nação do mo me!!IO resistentc de vigas com li gaç'io total. Nas vigas com seção de aço compacla com IigaçliFJ lotaI os coneClo res são dimeJl\ ionadm.
de maneirn que a viga mi sta possa atingir seu mo me nto pl:ístico de rupll1ra. sem a se paração
entre a laje c a seção de aço. Ass im. os coneClores são calc ulados em fun ção da resisl~ n cia da
10.3.2 Resistência dos Conectores viga c não da s ca rg'ls atuantes . A soma dilS resistênc ias lJn dos conectores entre o pomo de
Este item trata da resistência de conectares tipos pino com cabeça e pcrfil laminado Usem momento máxi mo e um de Illomento nu lo é dada pelo me nor valor entre as res istê nc ias nom i-
efeito de fadi ga. Ele s de vem estar tota lmente embutidos em concreto de peso específico maior nais do concreto e m compressão e do aço e m tração (ve r Fi g. IO.1 3c):
que 15 kN/m J li J. - Linha neutra pl ástica na seção de aço

Pillo com Cabeça 11 q" ~ 0.85/" b~ li, ( 10.280)


De acordo C01~1 a NB 14. os conec tares pi no com caheça devem tcr comprimento mínimo
- Li nh a neut ra plá stica na laje
igual a quatro vezes seu diâmetro. Trata-se da condição de ductilidade do conectar.
Se os conectares não eSliverem di spostos di retamente sobrc (l alm a da seção de aço, o diâ- IIq~~ A f..
( I O.c8b)
metro dos mesmos fica limitado a 2.5 vezes a espessura do fl~mge, ao qual estão soldados . Dessa
onde
forma , evita-se a ocorrê ncia de deformação excessiva na c hapa do fl ange ante<; que o conectar
qn é a resistência de um conectar
atinja sua resistê nc ia . 11 é o número de conectares.
A norma NB 14 forn ece a resistência para conectares ti po pino com cabeça, totalmente em-
butidos em laje maciça. como o meno r entre os dois valores seguintes:
Nas vigas djme nsionadas para tcr ligação parcia l, a resistência dos conectares. /I q". é me nor
'I , = 0,5 A" ~/" E, (l0.26a) do que as r:!s istêne ias do concreto cm co mpressão e da seção de aço cm tração.
Nas regiões de momento posit ivo de vigas sob cargn unifurme os 11 conectores necessários
q. = A,,/. (10.26&)
podem ser uni formeme nte di stribuídos e ntre a seção de momen to máximo e a de momento nulo
, ,) adjacente. De acordo com a NB 14, no caso de cargas concent radas entre estas duas seções. o
onde
A r> = área da seção transversal d o conector número de conectares entre a seção de carga concentrada e a de momento nulo não pode ser
inferior a 1/':
t,l
J.. = limite de resistê ncia à tração de conector
frt!S 28 MP;l

A Eq. 10.26a re fere-se ao apoio do pino no concreto, enquanto a Eq. 10.26b trata da resis-
11 ,= n [M" - ~,M,,] ( 10.29)
"
111
M,,- (/J" M ,•
tê ncia à fl exão do pino dada em termos de cis;:llhamento aparente. onde
A espec ificação da NB 14 para fa bricação de coneclores tipo pino com cabeça segue a nor-
ma americana AWS DI . \. O aço utilizado nos conectores de diâmetro entre 12,7 e 22 m1l1 tem M'd e Md são os mo mentos soli c itantes de projeto nas seções de carga concentrada e de
momento máximo
te nsão de ruptura à traçãofw = 41 5 MPa (vcr Tabela A5.6, Anexo A).
No caso de laje com fônna de aço incorporada (Fig. 10.2), a resistência do conectoré q,J.1p é a resistência à fl exão da seção de aço compac ta .
em fu nção do menor grau de confinamento do conectar no concreto (vc~ Item 6.4.3 da NB14). A condição ( 10.29) não precisa ser atendida se ~"Mp > M' d.

~ Vigas com Seçfio de Aço Nr1o-compacra


Perfil U UI/ninado
O perfil U deve tcr um dc seus flan gcs soldado di retamente ao flange superio r da seção De acordo com Eurocode 4 151, se a determinação da resislência à flexão da viga é feita com
aço, com o plano da alma perpendicu lar ao eixo longitudinal da viga. tensões elásticas. o cálculo do esrorço c isa lh ante hori zontal deve também ser fe ito em

-'
V IGAS MIS1AS 247
246 ESTRUTURAS DE Aço

~(;

r
regime e lástico. Utili za -se cnt;tO a Eq . 10.24 c dispüe -se os conectorcs com menor espaçamen - 120 28 @ t70 = 4760 mm 120
to !las regif>es de m:lim es for~~ o cisal hantc hori lon l:ll.
O espaçamen to a entre conectores se calcul:l dividindo a resistênc ia de um Cllllec;or li" pelo
flux o cisalhantc de proj eto 11,/:
T
(I 2: .2./,- (10.30) <'
H" I
onde H,/ é c;1ku lado COIl1 :l Eq. 10.24. com o esforço cOrlante V,J de projetCl em vel do v:.llor fig o Ex. 10.3. 1
Ilolllinal V.
Espaçalllentos Máxilllo t: Mínimo
De acordo com a NB 14. o c~pa~':Hlle n lo entre coneClOn.:s est:í limitado a:
(/ < 8 h,. e lll gCr:l1 Limites construtivos do espaçame:llo
ti < 800 mm. no caso de laje com mrrna dI.,'! aço incorporada COtn nervura perpendicular a = 170 mm < 8 h, = 8 X 100 = 800 mJll
vig:l.
No caso de pinos com caheça. o espaçamento mínimo é de seb diâmdros ao longo do \';t0 c ti = 170 1l1l11 > 6./ = 6 X 11.7 = 76.2 mm
quatro difuHetros na direçao tra n ~ve rs~d ao eixo da viga.

10.4 VERIFICAÇÕES NO ESTADO LIM ITE DE UTI LIZAÇÃO


Exemplo 10.3.1. A viga simplesmente apoiada com carga uniforme do Ex. 10.2.2 teve seu
momento resistente calculado ad mi ti ndo-se ligação tota l. Determine o nljmero de conectares Os segu intes estados limites de utili zação devem ser verifica dos no caso de vigas mistas:
tipo pi no com cabeça ~ 12.7 e ~c u espaçame nto para atender a esta condição. - deslocame ntos excessivos
- fiss uração do concreto
Solução - vibrações excess ivas
a) Resistê ncia do conjunto de conectores dislx>sloS entre o meio do vão da viga e o apoio
A nonna NB 14 fornece e m scu Anexo N indicações para o caso de vibrações em pisos devi-
Posição da lin ha neutra plástica sem considerar os coeficien!es de red ução das resistências
das a pessoas e m ativ idades. A fiss uração do concreto deve ser controlada de acordo com os
dos materiais
critérios da NBR6 11 8 - Proj eto e Execução de Obras de Concreto Armado.
R, ~ O,85J;,b, iI, ~ 0,85 X 2,0 X 80 X 10 ~ 1360 kN No cálculo dos des loca me ntos c m vigas mi stas é necessário levarem conta a seq üência cons-
trutiva, o efei to da fl uência do concreto e a condição de resistência no caso de vigas COill seç~o
;1, ~ AI.. ~ 62 X 25 ~ )550kN de aço compacta (li gação total o u ligação parc ial). que determina o ti po de comporlamcTl to so b
Como R, > ReI a linhfi neutra está na seção de aço, e a resistência do conj unto de conectares cargas e m serviço.
11 q~ deve ser ma ior que R~: Quando não se usam escoras provisórias d urante a concretagcm da laje. o peso próprio é
resistido ape nas pe la viga metá lic a, sendo pois as flec has cak:ul adas com o momento de iné rcia
1/ qn ~ 1360 kN
da viga metá lica. Have ndo escoras prov isórias, a carga permanente é resistida pe la viga mista,
b) Resistência de um conector ~ 1 2 , 7 sendo a flec ha calculada com o mome nto de iné rc ia da seção homogeneizada.
Apl icando-se as Eqs. 10.26 com Iri = 20 M Pa, Ec = 28 850 MPa (Eq. 10A) eI~ = 4 15 MPa, Para levar cm conta o efeito de fluê nci a do conc reto. os deslocame ntos são cakul ados na
tem-se condição ( = 00 (após alg uns a nos de uti li zação) com a c arga pennanenteg atuando COill efeito

q. S 0,5 X 1,27 ,12, °x 2885 ~ 48,2 kN


de fl uência (g ,. ) e a carga variáve l q atuando sem efeito de Or.:ênc ia (qo)' Alternativame nte, a
carga transitória li pode atuar du rante um te mpo mu ito longo a part ir do iníc io da utili zação da
obra. devendo e ntão os seus efeitos. part icularme nte os deslocamen tos. ser calculados também
q. S 1,27 X 4 1,5 ~ 52,7 kN
com efeito de fluê nc ia (ver Item 10 .2A).
q. ~ 48,2 kN As vigas dime nsionadas no estado limite lí Iti mo para ligação tota l lê m comportamento para
cargas em serviço caracte ri zado por interação co mrieta (sem deslizamen to na interface con-
c) Número de conectares e ntre o meio do vão e o apoio
creto-aço). Os deslocamentos são e ntão calculados com as propriedades da seção mista ho mo-
~ 28,2 geneizada (hem 10.2.3). No caso de vigas com ligação pa rc ial utiliza-se um valor reduzido de
,, =. 1360
48.2 momento de inércia da seção, que expressa a influê ncia do desli zamento para cargas em servi-
ço I \].
Adotam-se 29 coneClOres de cada lado da seção do meio do vão. As flec has provoc'ldas pelas cargas permanentes são limitadas nas no nnas com o fi m de evitar
d) Espaçamento entre os coneelores deformações pouco estéticas, em poçarnentos de água elC. As flec has produzidas por cargas
Os conectores podem ser distribuídos uni forme me nte ao longo da vi ga: 29 cotiec tores a cada móveis são lim itadas com a fi nalidade de se evitar vibrações desconfortáveis. Em ambos os
170 mm como mostra a fi gura.
246 ESIRUTUI?AS De Aço VIGAS Mls rAS 249

casos evita m tam bé m dano!'i a co mptlllCnlcs niio-l.!:-.Iru lurai s CO II IO alvenarias. 0:-. valores limi _ Solu\'i'io
tes de deslocamen tos S;JO dados na Tabela 1.7.
a) Pré-di me nsio namento
O pré-d imensionmnento se rá feito no estado li mil": últ imo. aJmitindo-se ~cção de aço com-
10.5 PROBLEMAS RESOlVIDOS pacta c linha ne ulra pl ~sti ca na interface concreto-aço.
Mome nt o sol ic itante de proj eto
10.5.1 Um pi so de ed ifício é fo rmado por v i ~as mistas espaçadas de 2.5 In C com v50 simplesmen_
te <ll>oiado d e 12.5 IH de comprimento. Q = 1,4(7.2 + 6.0) + 1.5 x 6.2 = n.s k:\'/m
r\ laje de IDe m de espessura se rá concrctada SOl)re fôrmas corrugadas me tá licas ou plan as
125'
d:! outro mate ri a l entre vigas e nelas :lpoiadas de modo que o peso do concreto é tfnllsfcrido M = 278 x ' = 543 kNm
para as vigas de aço. Tratam -se, p011:11110. d e v i ~ :l s mistas n:1o-cscúradas.
" . 8
As cargas nom ina is atu<.I llIcs numa viga illlcrmcdiárin são: Conside ra ndo-se inicia lmente um perfi l com li = 450 mm , a área d:l. seção de aço nccessári:l.
- ames do co ncreto ~lIin g ir 75%f, M, 54300
SI = 7.2 kN/m A ~ (h ' r)'
0.9 J, 2 + li, - ~
0.9 x 25122.5 + 10 - 5)
87. 7 em.!

- após a c ura do concreto


Na Tabela AS.3, Anexo A vê-!-.e que o perfil VS 450 x 7 1 :l.(\C'nde à condiçào de área neces-
g2 = 6.0 k N/ m (carga permanente) sária. Desejando-se adotar O perfil mais leve da série po;' altura. rndica-se o pe rfil VS 550 X 6-'
q = 6,2 kN/m (carga variáve l de utilização) (A = 8 1 e m!) como prime ira te ntati va.
b) Larg ura efeliva da laje para viga int ermedi ária
Os materiai s a ser\!m utili zados s~o aço MR250: conc retohl = 20 MPa .
bf = 250 mm
Dimensionar a viga mi sla inte rmedi :íria COIll li gação 10lal. sendo a seçã o de aço um per-
fil so ldado da série VS (vcr Tabe la A8.3. Anexo A). Uliliza r coneClores do (i po pino com ' ' I
cabeça. I'}~ = n1lnll110 (- 1250: 25 + 16 X 10; 250 1 = 185 elH
4
e) C lassi fl caçã0 da seçüo quanto à n ambagem local

6 fj hO_~ = 84 < 3.5 (E ~ 100 seç50 compacta

1-- - -- - -- - - -'-1
12.5m -;;;- - 6. 3
17:
Esquema estrutural d) Momento resistente da viga mi sta

R(y/ = 0.85 hl b~ IIc = 0.85 X 2.0 x 185 x 10 ~ 2246 kN


r, 1. 4

.'
TIl 11
~
R" ~ 0.9 AI, ~ 0.9 x 8 1 x 25
Como Rcd > R,./. a linha ne utra plástica está na laje de concreto na profundidade.

.r 1822 x 1.4
0,85 x 2.0 x l85
~ 8. 1 em
~ 18" kN

"

:E
2500 mm
Momento Res istente
I'
jJ
M dff!' = 1822 (5; + 10 - 4, 05) = 60946 kNcm = 609 kNIl1 > M d = 543 kNm
'00··'1 1
~ t
e) Momento resistente da seção de aço ~ Ewpa construti va
A seção de aço deve ter resistência à nexão para suportar as cargas atuanles antes d e o con-
creto atIngir 0,75 h*.
Momento solic itante de projeto
1, 4 x 7.2 x 12.5'
Flg. Probl. 10.5.1 Md = = 197 k1\m
8
:~ ',\ ,'_'~ .'; Ã \'l'
250 VIGAS MSTAS 25 1

, ;" --,' L,~' quo..' pL'rfil de aço csl.j cOlllido JatcraJm.:ntc pelo sistema de apoio das fôr_
m:I~.':::;:~'~;.;-;1~:;:1l',I~t'I\~ 1:llcral. , M '""I = (6,0 + 6.2) X TP 5! = 238.3 kNm
(. ~.; " : ,' .,,- :: ,' -l ,1 ~Ç\':\\l qll:l1l(O a nambagclll local

" -- =
250
~ x 9.5
n Àbl' = 11 < 13 < ,1/., = 24 TçnS{IO no Ilange inrerior (kN/em') Oos.

14060 = 9.1
~ = 84 < 100 x, 1547
I"
c~ , + q) x
23330 = I L7 ('{ , = 14
1) ;'- ',' ":"11\1''\,',,\ ~I,.'l;issc 3) devido às dimensões do ll;mgc . 2031
l' ~ 1.l~ u:r: = 1,12 X 1547 X 25 = 43 316 kNclll = 433 kNm kN . U\'
\f = \\"V; ~ J,) = 1547 (25 - 11.5) = 20884 kNcm {T",r = 9,1 + 11.7 = 20.8 - -, < 0.9), = 22.5 · -,
em- em-

li -. - -À",. (Me - M, )] -
. - À bl'
_ .
O 9l '4 .3
3 - -13 -
- -
11 (433 - _091
24 - 11
o] o perfil atende aos requisitos de róistência ti flcxào
h) Resistênci:, ao cisalhamellto
Esforço cortante solicitalltc de projcto
.\I,'r<' = 358 kNm > M,t = 197 kNm
v" ~ [1,4(7.2 + 6.0) + 1.5 X 6.21 X 12/ ~ 173.6 kN
'\.- ",,' ':;.' .1.' \l'riii ...'açõcs no estado limite último dos itens (d) e (e). a NB I4 indica
um:, ,.,. ,'.>..:): .:..' tl'tI~,X':' em regime eliÍstico (ver Item 10.2.7).
Esforço cortante resistente
f : ... ·:\.' . ,'.--<,:';' ;c\'llk'triças para cálculos em regime elástico
E" ~ 9500 (20 + 8)'" ~ 28 850 MPa
2,5 GE = 71 <
\1.
fio = 84 < 3. 23
I,
ff
\/,
= 92

0 ,, = Eco ===7 0
" E, .
= 2 X 7 = 14 c. ~ ~ fI ~ 2!. ~ 0.84
110 110 ~ f,.
0 "
84
C:. ,-'- ,-' ,',.... .~ I.!
A , ,':n:! y' (em) V"" ~ '" Ao (0.61,) C,. ~ 0.9 X 53.1 X 0.63 X 0.6 X 25 X 0.84 ~ 379 kN
Ay' ,ly'~ 10 (em')
I'\ão há necessidade dc enrijecedores intermediários.
~::
~:':' ~ = 13.:! 5 661 3303 1101
i) Cálculo do número de conectares para ligação total
I" Resistência do conjunto de coneCLOres dispostos entre o meio de vão e o apoio. Como Rc >
500':1.: .1.. ~~': :' 1 37.5 3037 11 3906 42556 R, (item d), tem-se:
IIq" ~ R, = 2024 kt\
T,';;. 3698 117 209 43657 Resistência de um conector cjJ 12,7

y....~= 3698 m ~ 17,4 > !t,.• Jin( = 47.6 em 't" '" 0.5 X 1.27 .J2.O x 2885 ~ 48.2 kN
1 = .!.~657+ 11 7209 - 213X 17,4 2 = 96663cm4 q" ~ 1,27 X 41,5 = 52,7
96663 q" ~ 48.2 kN
\V;nf = - - = 2031 cm J Número de conectores
47.6
ll-- '-'> _':c.: ,\
,-~, .. (omceem
2024
I = 11 f) 239 cm 4 n 48.2 ~ 42
W inr = 2 104 cm} Adotam-se 42 conectores espaçados de 150 mm.
f. \ _~.;,.-_"",,--..... J..;. ,-,\';1,-) mista em regime elástico (1 = 150 <8X lOO = 806mrn
125' (1 = 150>6d=6X 12,7=76mm
M . I = 7,2 X - ' - = 140,6 kNm
8 j) Verificação no estado limite de utilização
252 EsmuTuRAS DE Aço

Deslocamento no meio du do na d:.llXI de construção (seção de aço ponante)

8 ~
g, -
5 gl ( ~ ~ 5 0.072 x t 250"
38. Ti - 3~4 20500 x 42 556
2,62 cm

Deslocamento no meio do váo de\ ido às cargas atuantes na viga mi sta, considerando o efei-
Capítulo 11
to de fluência do concreto.

Dg ~ + q = _5_ (g~ + q) ( " 5 (0.06 + 0.062) x 1250'


1,96 cm ANÁLISE ESTRUTURAL EM
384 EI 384 20 500 x 96 663
Des locameTlW tOla I REGIME PLÁSTICO
(
õ = 2.62 + 1,96 == 4,6 cm = 270

o des locamento IOlal é relati vame nte grande, o que pode em parte ser corrigido com
contranech:.l. A NB 14 limita apenas o deslocamento devido à sobrecarga , p:.lra ~vi(ar danos a 11, 1 MOMENTO PLÁSTICO. RÓTULA PLÁSTICA
componentes não-estruturais instalados após a execu<;ão d.l estrutura. Entretanto acréscimos
decorrentes do deito de fluência no deslocamento devido à carga perm~lnente também podem No dimensionamento com o método das tensões admiss íveis (em regime elástico) de seções
causar esses danos. metálicas sujeitas à flexão, adota-se como referência oJ..níc io da plastificaçao do materia l. que
Deslocamento no meio do vão devido à sobrecarga (com efeito de Iluência) se verifica no bordo da seção. O momento admissível M é o que produz uma tensão normal de
bordo igual à tensão de escoamento dividida por um coeficiente de segurança,
0.062 O momento corresponden te ao início da plastificação (M,) não representa. entrelanto , a ca-
8q = x 1.96 == 1,0 cm
0.06 + 0.062 pacidade máxima da seção. Para valores de M superiores a M" as fibra s interiores da seção e ntram
também em escoamento até se atingir a plastificdção generalizada da seção.
Deslocamento instantâneo devido à carga permanente g!
Na Fig. 11.1, apresenta-se um diagrama momento X rotação de um perfil I sujeito a caigas
/j _ 5 0.06 x 1250' crescentes, Ultrapassando-se o momento netor (M,.), correspondente ao início de escoamento
0,84 cm da seção (ponto b), o aumento de cargas produz plastificação das fib ras internas, o que au menta
( gol. - 38420500 x 110 239
o momento resistente da seção (ponto c). O maior momento que a seção pode suporta r (Mp)
Acréscimo em 8g 2 devido à fluência corresponde ao escoamento de toda a seção (ponto d). A diferença MI' - M )" constitui u ma re-
0.96 - 0,84 ~ 0.12cm serva de segurança da seção, em referência ao início do escoamento da mesma.
O diagrarna da Fig. 11.1 revela que a rotação da seção (ifJ) apresellla grandes increme ntos, à
Deslocamento tota l a ser limitado medida que a seção se plastifica. Atingindo o momento res istente plástico (Mp), a seção conti-
nua a se ddormar, sem induzir aumento do momento resistente. A condição de rotaçüo crc.\'-
D= 1,0+0,1 =
-
l ,lcm< i5 ~ -
e = 3.5 cm cente, com um mome nto resistente COlTs1a1l1c, é denominada rótllla plástica.
360 A formação de rótulas plásticas depende da ductilidade do materiai e da resistênc ia à
A viga mista atende aos critérios da NO 14 referentes ao controle de des locamentos. flambagem.
Os aços com limite de escoamento até 400 MPa costumam apresentar um patamar de esco-
amento com extensão suficiente para f(lfrnação da rótula plástica, As teorias plásticas podem
ser util izadas para os aços ASTM A36, A242, A440. A572, A588 e muros.
Para formação da rótula plástica, a resistência à flambagem do elemento deve ser garantida
por meio de contenção lateral do mesmo (travamento). A resistência à flambagem loca l é im-
pediJa por condições geométrieas da seção. I"
11.2 ANÁLISE ESTÁTICA EM REGIME PLÁSTICO
11,2,1 Introdução
O objetivo da análise é calcular as solicitações atua1l1es nas seções de uma estrutu ra, sob
ação de um carregamento. Nos métodos de cálculo em regime elástico, as solicitaçõcs são ob-
tidas admitindo-se os materiais trabalhando segundo a lei linear de Hooke. No método de
Al\·~lISE ESHN1UR .l" L EM REGIME P LÁS lICO 255
254 ESTRUTURAS DE A çO

f; 'y f, 'r /--~

I-f Jl~~ (I ~~\


L--=c=l fM
r ~l
I __ , o.

(ai (bl (el (di (el (a) ~


o
--".
~.;\
J(d )ó h

M
·I . ....... ..~
.... ~--- (bl ~~~
(el ~M"
"t_
.-. __ e _ _ d.e
(el
-====·-.-_ s~
M S My

(fI C~ ::-7
Rotaç ão da seção '" ~y>Z-ó~
Fig . 11 .1 Diagrama momenTO x fotoçÔO d o seçõo de um perfi! I: (o) seçõo em regime el6stico: (b) seçõo em Fig. 11 .2 Estrutulo isost6 tico. representodo por viga biopoiodo. suje ito o carregamento crescen te : (o) viga suJel-
início de plOSlilicoção. com tensõo d e bordo igual ó te nsão d e escoamento Cf ): ( c) seção parcialmente lo o uma c argo concentrado. em serviÇo; (b) diagramo de momentos "elo res em serviÇo: o momento rn6ximo
plastificada; ( o) seção to talm ente plastificado; (e) Simplificação d o diagramo (d). sem o trecho de transição M é inferior 00 momento M" correspondente 00 inicio d e pIostificoção d o seçõo; (c) diogromo de 1!echos do
de Iroçào poro compressão. viga (O):. ( d) viga sujeita o uma concen troda (Q) no m esmo posiçõoaa cargo Q(flguro o). produzindocOlop-
50; (e) d lOg ram o de momentos !letores do viga (d); o m omento fP6ximo é igual a M.; (f) diagramo de flechas
do viga ( d). mostrondo o deslocomenlo d o codelo clnem6tico

dimensioname nto com tensõcs admi ssíve is (Item 1.11 .2 ), as tensões calculadas, em cnda se-
ção. com as so hcitaçõcs :lcim:l. n;lo devem ultrapassar valores adm issíveis, inferiores ao li mite
de proporcionalidade do materia1. Aumentando-se o va lor da carga Q at inge-se a carga de ruptura (QJ da viga (Fi g. 11 .2d ),
Na tcoria pl ástica de di mensionamento (Item 1.10.3), a carga alUame. em serviço. é compa- que produz o momento M" na seção mai" solicitada (Fig. 1 1.2l' ). ema vez fo rmada a rótu la
rada com a carga que produz o \:olapso da estru tura , defi ni ndo-se um coeficiente de segurança plástica, na seção mai s soli citada, ;'l S rotações crescem sem aumen;o de so lici tação. produ -
como a relação entre o segundo e o primeiro carregamentos: zindo o di agrama de nechas da Fig. 11.2f As Dechas são provocad as pelas deformações elás-
ticas ao longo da \' iga e pela rotação na rJ tula plástica ; a segu nda parcela é. entretant o, mu ito
\. = -Q.- ( J l.l I maior que a primeira, pocendo assimilar-se a de forma<; ão da vi ga a um mecani stno de três
. Q..<v rótu las.
O di agrama de momento na rupt ura (Fig. 11 .2e) é proporciU/w l ao diagrama sob cargas de
onde serv iço (Fi g. 11.2b) .
Qu = carga que produz o colapso da estrutura
Q""", = carrega mento atu ante, em serviço.
11 .2.3 Carregamento de Ruptura em Estruturas Hiperestóticas
No método dos estados limites com análi se em regime pl ástico, determina-se a carga Q~{I de
colapso da estrutura, o nde Em estruturas hi perestáti cas, sujeitas a carregamentos crescentes. quando se ati nge, em uma
seção. o momento M". fo rmando-se ali uma rótula plástica, a estru tura não erll n\ em colapso.
Qood = I'Y, G + 'Y'II Q I+ Z'Yq; W; Q; ( l.l 0e) porém pe rde um grau de hiperestaticidade. Com o aumento das cargas, o d iagrama de momen-
e a eondição lim ite de resistência está assoc iada ao momenw de plastificação Mpredu zido pelo tos se modi fi ca. pois o momento na rótula pl ástica (M,,) não aumenta mai s, transferindo solici-
fator <Pbde minoração da resistência: taçõcs para outras seções. O colapso de uma estrutura 1/ vezes hipcre stática se verifica quando
( J 1.2) se formam 11 + I rótu las pl ásticas, tranSfOnll ando a estrutura em um mecani smo.
M J ",. = <p" M" Na Fig. 11 .3, mostra-se um pórtico birrotulado, sujeito a urna carga concentrada de valor
crescente. Para tensões normais em regime elástico (Fig. 11.3b). as solicitaçõcs são calcul adas
11 .2.2 Carregamento de Ruptura em Estruturas Isostóticas por q'Jalquer processo da hiperestática clássica, c a linha elástica é ulIla curva cont ínua e sem
ponto tinguloso. Atingindo-se O carregamento Ql'll. que produz'a primeira rótula plástica, a es-
Em estruturas isostát icas, sujeitas a carregamentos crescentes, quando se ati nge. em uma trutura tral1sfonna-sc em pórtico tri a~1 i c u l ado, cuja linha defornlada (Fig. II .3e) apresenta ponto
seção, o momento M" , forma-se ali uma rótu la plástica que transforma a estrutura dada em um anguloso na seção da rótu la plástica. O pórt ico triarticulado é urna estrutura estável , de modo
mecanismo. o que equ ivale ao colapso da mesma . que a carga atuante pode ser aumentada (Q > Q,,(I ). Ati ngindo-se a carga (Q) que provoca a
Na Fig. 11 .20, vê-se uma viga simples. com uma carga concentrada Q. Seo momento máx i- segunda rótula plásti ca (Fi g. 11.3/), a estrutura tr ansforma- sc mIm mecan ismo. cuj o desloca-
mo for infcri or a My (Fig. 11 .2b). a estrutura trabalha em regime elásti co, apresentando o dia- mento se observa na Fi g. 11.3g.
grama de n echas (l inha elástica) da Fi g. 11 .2c.
256 ESIRUIURAS IX A ç o ANÁlISE ESTRUTURAL EM REGIME PLÁSTICO 257

(a)
r--- . . 1
!
[ ('oremo do lilll il(, illft'rior - A carga de rupt ura. cal c ulada supondo ullla dis tribui ç ão de
momelltos (M < M,,). e m eq uilíbrio com a carga. é menor que o u igual ,I carga de- ruptura vc r-
O dadei ra.

Ib) f~ IC) r - - l
Esses dois teorc m:,s forn ece m limites superiores c inferi ores para o va lor real da carga de
ruptura .
O método dos m ec{/lIisIIIO.\·. baseado no pri me iro tcore m:!. utiliza a segu intl' Seq üênc ia de
cálculo:
Q p"

f'.... ! /1 a) Escolhem·se as scçõcs de provável formação de rótulas plásticas (geral mente nós ou pontos

Id)1 ;;><V V le) ~ de mo mento máx imo).


b) Estuda m-se as cade ias c ine mát icas obtidas com cssas rót ulas. pesqu isa ndo a que c o nduz
ao me nor val or da carga de ruptura.
c) A menor ca rga dete rmi nada na alín ea (IJ) é maior q ue ou ig ual à carga de I"u plllr;, rea l da
o. estrutu ra.
I,-~M' o lIIélOdo n /lÍ/ico. baseado no seg undo teorema, adota a seg uin te scqiiê ncia:

1')"1'~ Ig) r~ a) Escolhe-se um conjunto de mome mos hiperesttíticos nos nós.


b) Detc rminam ·se os momentos tota is (hi perestáticos + isostá ticos).
Fig. 11 .3 Estruturo hiperestôtico. representodo por um póftico biflo tutodo. sujeito O carrega mento crescente c) Ig ua lam-se momentos máx imos aos mo me ntos res iste ntes plásticos (M p)' em um número
(a) pórlico sem c argo; (b) pórtico com cargo Q. em regime elóstico (M < M,l ( c ) linhO elósliCo. para a cargo de seções (rótul as p!ásticas) sufi ciente para formar uma cade ia c incmática.
d a fig uro b; (d) pórlico sujeito 6 ca rgo (Q "",) que produz o primeiro ró tulo plóslico; O estrutura se tronsfo rmo em
pórtico trio rtv;uIOdo: (a) linha deformado. poro O cargo da figuro d (f) pórtico sujeito à cargo (Q.) que produz d) Oe lcrmina·se a carga de ruptura corresponde nte aos momentos da alínea (c) .
o segundo rótulo plóstiCa: o estruturo transformo-se em um meconismo; ( g) deslocamento do c adeia cinemóllco. e) Repete m·se os cálcul os com o utros conjuntos de momentos hiperestati cos. chega ndo.se
poro O cargo da figuro f. a o utros valores da carga de ruptura.
f) O maior val or da carga de ruptura, dete rminado na alínea (e). é mellQr que Oll ig ual à carga
de ruptura real da estrutura.
Observa -se q ue o diagrama de mo me ntos, na ruptura . não é semelhante ao d iagrama em
serviço. As rótulas plásticas produze m aherações na config uração do diagrama de mome ntos Exemplo 11 .2.1. Detenninar os diagramas de momentos netores nos rcgiilles e lástico e plás·
elásticos . mobili zando reservas da estrutura. Como resultado desta mobili zação, as soli c it a· tico de lima viga contínua de três tramos, sujeita a uma carga ur"dforme llle nte distribuída (q ).
ções calculadas e m regime plásti co conduzem a um dime nsioname nto mais ('conômico da Comparar os mome ntos resist.:::ntes elásti co e plástico da estrutura. admitindo que a viga tenha
estrutura. seção co mpacta. com a relação M/ My = 1.1 5.

Solução
11 .2.4 Teoremas sobre o Cálculo da Carga de Ruplura em Estruturas a) Diagrama na fa se e lástica
Hiperestáticas O diagrama de mo me ntos. c alculado na fa se elástica, e ncolllra·se na Fi g. Ex. 11.2. I b . Os
maiores mo mentos estão nas seções sobre os apoios intermed iários (I e 2), valcndo:
Quando os mat eriais trabalham em regime elástico (Fig. i 1.3b), o cálculo das solicitações
M, ~ M, ~ O.IOOql'
internas é unívoco. conduzindo a um único diag rama de momentos , para cada c arga. I'
A detenninação da carga de ruptura, em regime plástico tFig. 11 .3/). é também unívoca, porém b) Diag rama lim ite na fase plástica
depende das seçõcs onde se fonnam as rótulas plásticas, o que obri ga, em geral . a um processo O diagrama limite na fase pl ástica corresponde à formação de rótulas plásticas nos po ntos I,
de cálculo por te ntativas. 2, a, b, o quo: trans forma a estrutura num mecanismo. O momento positivo no vãl) central é
A conllguração de ruptura da estrutura deve atender às seguintes condições: inferior ao dos vãos laterai s. de modo que as rótulas se form am nestes últimos .
h
a) As cargas aplicadas devem estar e:n equilíbrio com as solicitaçõcs internas.
b) De ve haver rÓlUlas plásticas em número suficiente para transfonnar a estrutura e m uma
c) Cálcul o do diagrama plástico pelo mé todo estático
Con sideremos o primeiro tramo à esquerda da Fi g. Ex. 11 .2. lc, co m apoio simples em e
rótula plástica em I.
° I~

cadeia cinemática.
c) O momento e m qualquer seção não pode e xceder o momento resistente pl ástico (M p). A um a distânc ia x do apoi o. o momento positivo é dado pela expressão:

O trabalho de c álculo da c arga de ruplUra pode ser grandem~nte fac ilitado, empregando·se M =: q e x _ q ~ _ Mp x
dois importantes teoremas da hiperestáti ca pl ástica: • 2 2 e
Teorema do limite superior - A carga de ruptura, calculada supondo a transfo rmação da es- . dM
Para achar o po nto de mome nto máx imo lazemos - - = 0, o btendo:
trutura e m uma certa cadeia cincmática, será maio r que Oll igual à carga de ruptura verdade ira. dx
258 ESIRUIURAS DE Aço

q
A NAuS[ ES lI<'UTUI?AL EM REGIMe PIASTlCO 259 !~
Reso lvendo a equação, obtemos:
!LI !I II ;! II I ; III; ! I !I I I I I II III
M p = 0.0858 q(~
[',

@ (1)
[',
'"
@
[,
(3)
Substitu indo o va lor acima na express<1o de x. obtemos:

(ai
+-r j I j }-
.\ . = 0.4 14 I
d) Cálculo do diagrama plástico pelo método ci ncmát ico
O mecanismo previ sto está esquemat izado na Fi g. Ex . I 1. 2.1 c.
O trabalho ex tern o em um vão lateral é o produto das reSL:lt antes parciais (F" F,) da carga
a ~M' ~ o; q(' b
dist ribuída (q). pelos des locamentos respecti\'üs (.6.. j.J.

x
"
(J x (f ~ x) x
Trabalho ex terno = F, ~, + F , .1, = qx-O + q «( - x } - - - - -- = q ( O-
- - :2 (f ~ x}:2 2

~~205q(~~80q(,
(bl
O trabalho interno pode ser tom<!do igual ao produto dos momentos nas rótulas plúslicas (M,,)
pelas rotações das mesmas rótulas.
O trabalho interno nas partes não-plast ificadas (trabal ho elástico) pode ser desprezado em
co mpa ração com o trabalho plástico.
i F, iF 2
q,
. = e- + M p -~-
x e+- x
111 i. 11:l li: !l l l l ll llll l l l l ll llllmnn Trabal ho mterno M I,8 -
f ~ x
8 =
e ~ x
M1,O-
C-x
~ I I ~ K ~
~0 e ( ~ax - ~-
(c)
Igualando-se as ex pressões dos trabalhos int erno e externo, obtemos:
B (~( 6.
2
..

(j tpe x ~ Mo -
-~
f+x
-
o '
6, I'

, (- x . 2

M 1, -~ q e"e
I'

- x
f ~x

I 2e+x

t'+. ~~"" Para achar o ponto x"' fazetr.os


dM
--
I'
dx
= O, chegandu ao valor:

(di
cQ •
0,0392 q/'
Substituindo o valor de x
Xo ~ 0.4 14
= x" na equação de Mp, encontramos:
e
Flg. EX.ll.2.1 Cólculo dossolicitoçÕ€s de uma viga contínuo sujeito o limo cargo uniformemente distribuído: (o) M, ~ 0,0858 q t'
esquema do viga: (b) diagromo de momentos fleloles. poro corregamento em fase elóslico: Cc) mecanismo
correspondente 00 estado limite pl6stico (método cinemólico): (d) diagrama de momentos ftelores poro COI- valor igual ao obtido pelo método estáti co.
legamenlo em fose pl6slica
e) Comparação dos momentos resistentes limites
O momento resistente limite corre spondente ao início da pIastificação da seção mais solici-
tada é obtido fazendo -se M, = M ,. no diagrama da Fig. Ex. 11.2. 1b, ou seja:

x = -e Mp
M ~ IV!, ~ O IOOq t' 'IV
}' ." .. ~
o
~ - ,-10 q
f,_ e'
" 2 qe

M ,",,, ~ M" ~ q:(f -;; )- ~ (f -;; )' -;' (f -;;) O momento resistente limite corréspondenle à plastificação geral das seções com rótulas
plásticas (Fig . Ex. I 1.2.1 c) é obtido fazendo-se:

Quando se forma a rótula pl ástica no ponto a, temos Ma = Mp' Resulta : M" ~ 0,0858 qt' ~ 1, 15 M, ~ 1, 15 IV!, : , IV~, ~
~
===-
0,085 8qe'
1,1 5/,
M , ~ q(' + M ;, _ M" :,M' - 3M qe' + ~ (qe' )' ~ O Comparando-se os diagramas das fi guras b c c, observamos que a plastificação redi slribui
8 2qf 2 r fi 4
os momentos. Os coefi cientes para cálculo dos momentos nos apoios internlediários são redu -
260 ESTRUTURAS Df Aço
ANAuSE ES:WIUQAL EM REGI~E PLAsllc o 261

zj dos de 0. 100 (fig ura b) para O,OS58 (figura c). redução de 16 '!c . Os cocl1c icnlC:-, para Ç;í[c ulo De acordo COlll a N131 4 para perfi~ I e 1-1 . ocomprimc nt n f.. e ntre doi~ pontos ele contcnç;\o
dos mo me ntos posit ivos Il OS vãos laterai s são aumentados de 0.080 para 0.0858. acréscimo de lateral. sendo um de les ncccssariamell!e o de formaç:io de urn a rótula pl .:b.ti ca. n::io po de ult ra-
6%. passar (/./ dado por
O m6d ulo res iste nte Ilcccss.írio ( W oc ,). calculado pelos métodos p[{IStiCOS, apresent a lIllla
redução de 16 ('/" dev ida à rcd islribuição dos momentos c uma red ução adicional de 15 °/11, devi-
da à pl asti llcação lolal da seção. f,,,, 94 8
=(- - +025) i , . para 1.0 > -M , > - 0.5
J, M,

11.2.5 Limitações sobre o Redistribuição de Momentos Elásticos 9480 . _ M,


(,,,, = - - I ,.• para - O., ~ - > -1.0
o c.íJculo da carga de Plptura de uma C~ lrulllra hipc res t:ítica. por um dos métodos indicados J, M,
110 h e m 11.2.4. importa e m uma re di stribui ção dos momemos calcu lados com o matcri ,11 em onde M I/M~ = relaç:io entre o meTlore o maior mome nt o Ilctor de cá lcul o llas extrem idades do
regime e l{ls ti co. seg mento de comprimento ('/>: positivo quando a curvatu ra é rc\e rsa e negativo para c urvatura
Nas es trutura:. com nutuaçõe:-. de carga'i pouco freqi.ienl cs. como edifíci os. galpões elc .. o si mple s.
cálculo da carga de ruptura em reg ime pl .ísti co pode ser usado se m restrições. uma vel que a Na rcgi;io da ú:tirna rótula plástica a se formar c nas reg iõc~ IUlo-adj nccl1Ics à r6tul:J plást ica.
inc idência de cargas excepc ionai s. em serviço. tem diminuta probabilidade de ocorrer.
Nas obras co m cargas variá ve is imponantes. CO lHO pontes rola n tc~. pontes \' i,íri~ s etc .. a o comprimcnto r"não podl! uhrapassar tI' = 1,75 i, / E , ( r:": 50 i, para aço jvlR25o.
redistribuição dos momentos elásti cos é limitada , eo m a finalidade de impedir deformações \I.
plásticas sob cargas excepc ionais de servi ço. De fato. se houvesse unj a deformação plásti ca,
com a reincidênc ia da mesma carga, produ zir-se- ia um dano cu mul ati vo, resultando deforma-
ções permane ntes capazes de inutilizar a eSlrutllra. 11.3 PROBLEMAS RESOLVIDOS
Segundo a norma AASHTO 16], em pontes rodoviárias, os mome ntos negati\'os sobre os
apoios de vigas de seçõcs compactas (vigas que atingem a plast ificação total da ~c çâo) de aço 11.3.1 Se lec ionar um perfil CVS em aço A36 pnra a viga continua do Exemplo I 1.2. 1 de acor-
com tensão de escoamento menor que 345 MPa, determ inados por processos elásticos. pode m e
do com a NU 14. A viga te m = 10 m e está sujeita às cargas uniformeme nte di stri bu ídas:
ser redu zidos em até 10 %. aumentando-se os momentos posith'os máximos nos tran10S. em valor permane nte g = 28 kN/m
igual à média das reduçõcs dos momentos negati vos correspondentes. Os momentos negat ivos acident,-!I p = 20 kN /m
de vigas em ba lanço não são redistribu ídos.
A viga tem cOTlle nção lateral nos apoios e nos terços dos vãos.
a) Análi se em reg imc plástico
11.2.6 Condiçães poro Utilização de Análise Estático em Regime Carga de projeto
Plástico
q,j= 1.4 X 28 + 1,5 X 20 = 69, 2 k:-.1/m
Segundo a norma brasileim NB 14 [11. os esforços solicitantes . em toda ou em parte de uma
estrutura hiperestá tica, podem ser determinados por aná lise plást ica, desde que sejam sati sfei- A determinação da carga lINd foi efe tuada no Exempl o I 1. 2.1 para a condição limite de resis-
tência igual a M I" obtendo-se
tas as cond içõcs a s~g uir enumeradas:
a) O aço utili zado deve ter f" > 1,25 f,. e possuir características no diagra ma de te nsão x MI' = 0,0858 li"., (1-
deformação que pemlitam red istribuição de momentos. Adotando-se como limite de res istê nci a </l" Mp, com tjJ" = 0.90, tem-se
b) As seções transversa is não devem so frer flambagem local.
c) As barras devem ser contr:wentad as latera lmente, de modo a ev itar flambagem lateral.
d) Devem ser coloc:ldos enrijeeedores de alma e m seçõcs onde atuam .:arg:ls conce ntradas
Me ~ 0.0858 q., (' ~ 0.0858 X 69,0,92 X 10' ~ 660 kNIll
0,9
e ocorra formação de rótula plástica (exceto p:lra a última rótula plástica).
e) As emendas de barras devem ser dime nsionadas para Sabendo-se que. para perfis L o rat orde fo rma Z/W é aproxim adament e igual a 1.12 . c hega-
se a
I, I Mo.! 4: 0.25 Md.~
M'I = momento netor solicitante de projeto na seção da e menda. Mp = Zfv= 1,12 WJ,.= 66000kNcm .'. \\'"" = 2350 em3
M,J.e. = momento netor resistente de projeto;
O O processo não é aplicável a estrullIras sujeitas à plasticidadp. alternada. Adotar inicialmente o perfil CVS 450 X 11 6 e verifi car a condição do perfil quan to à ocor-
rência de flambagem local. além da verifi cação quanto à flambagem late ral.
g) Deve ser levada em consideração na res istê ncia da estrutura a in fluênc ia de deformações
inelásticas, inclusive des li zamento de ligaçõcs.
b) Classi fi cação da seção quanto à flambagem loca l 11
150
coe fi cie nte da fórmula "I
h) Em peças comprimidas, o parâmetro de esbeltez À não deve ultrapassar 1,4 K. sendo K o
= K f.
i) Em siste mas treliçados e e m estru turas contrave ntadas lateralmen te, o parâ me tro de
flan ge -
16
= 9.4 > 8.5 seção compacta II

flambagem K é tomado igual a I para todas as barras comprimidas. alma ~ = 33 < 67 seção supercompacta
12.5
262 ESlRUlURAS DE A çO

A seç ão é compacta (c lasse 2), c de acordo corll a NB 1411.10 pode ser ul ili Lada em url]
di me nsio namento com allJ liSc plástica,j.í que pode ocorre r nambagcmlocal anles da red istri _
bu ição ue momentos. Some mc seçõcs supercornpa("ta s (d a,sc I ) po<.l C IIl ser lIti li ;;ada, 1ll"SC
Tabe las A 1 Prop riedades Mc>có nicos e Fisicos
con texto.
Adot ar pe rfil CVS 450 X 130 Tabelo A 1. 1 Consta n tes Físicas dos Aços
150 (fOiÃO no rma l de ta-m pero t:..nas atmosfé r'cas)
flan gc - - = 7,9 < 8,5 seçáo supc rco mpac ta
19 C(!Il.\ (al/le Fú iclI \''fIlo ,.
alma 4 12 = 33 < 67 seção slIpcrcompacla
12.5 t>. lódulo de dcforhlaç;10 long itudinal. E 205000 MPa
e) Veriricaçào q uanto i"l t1ambagcm late ral Coo... tl<.: iel11,· de P, J i ~'un. I ' O.~

O pe rfi l CV$ 450 X 130 te m raio de g iração i, = 7.1 9 e m Coefic ie nte de dil;u açiio térmica, ~ 12 x 10 " por cC
I\:~o ó l)Ccítico. "y 77 ).,N/ m'
Nos <;cg menl os adj acentes a lima ró tul a rl Jsti ca (com exceção da úhim a 110S V ã (l~ latera is).

1.0 > ~ > -0, 5


M I'

eI~ = ( -9480
I - + 25 )
250
7, 19 = 452 em > f h = 333 em Tabela A 1.2 Propriedades Mecónicas dos Ferros Fundido (cost ;ron) e Lominado (wro ught ;ron)

Nos seg mentos em q ue não há formação de ró tul a pl ástica c na região da última rów la plás- Ma (eri(ll
I ica,
tem-se
Ferro /~n"O
f,. = 50 X 7,1 9 = 360 > f h == 33 3 em Ferro [ !/lu/ido Ferro de / (1 111;11(/(/0

O perfi l CVS 450 X 130 sati sfa z os critérios de d ime nsio name nto. [//lu/ido ma/etÍpe! Iingole O./OCk C
ci";:I'IIfO A.J7. reco;:ido (wroughl
Propriedade A48 N."20 Gr 325/0 0.02% C iron)

il · Te nsão de escoamento
à compressão
560 230 150 2 10

[n' oJ. ~ (MPa)

· Te nsão de escoamento
à Iraçào J" o.l (MPa)
- 230 170 2 10

· Te nsão de ruptura
à tração[. (MPa)
140 (min) 350 290 350

· Módu lo de elasticidade
E (G Pa)
77 ( min) 170 2 10 190

· Módu lo de cisalhamento
G (GPa)
28 70 84 70

· Elongação
( % em base 2")
I 10 45 30

· Dureza Brine ll 130 120 70 IDO

· ResiSlc ncia à fadiga


(2 mi lhõcs de ciclos) -
80 180 180 170

fl exão reversível (MPa)


ESTRUTURAS DE AçO
TABElAS 265

Tobe lo A 1.4 Propriedades Mecânicos dos Açcs Estruturais Padrào ABNT [11
(Associaçào Brasileiro de Normas Técnicos)
~ , x x ;:
= =
.s f. = ten\ão de csco:unemo
;: .::;o,

,"i ;:-- '"


!' .§
~ ~ J: = tensão de ruptura
«:~ f, f.
Dl'scriç-iiu Classe/grall (MPa) ( MIJa'

't~~
~

i1~! ~~
:2
~
;;:
~
"2: ~
g
~

$"
l- Aços p"ra perlis laminados para
uso estnnural
MR250
AR290
250
290
4()()
4 15
·2 ~ ~ ~
NBR 7007 AR."\45 345 450
~ AR-COR-345 A ou B 345 485
g
~
~- I ~;.;
~

8 ~ ~ ~.
~
r. 2- Ch apa~ grossas de aço-carbono CG-H 235 380
~
TI ,-
~ ~ ~ ~.
410
o
u ~
r.
" g ~ para uso estrutura l
NBR 6648
CG-2ó 255

~ 3- Ch"pa .. fina s de aço·carbol1o para CF-2-i 240 370


81 ~ ~
260 4()()
, ~ ~
~ uso esmnural (a frio/a quente) C F-26
<;>
õ ~
â c ó NBR 6649/NB R 6650
~ ;
~ ~
~
11
.~
c
~
7-
ó
Ü
ó
Ü U 4- Chapas grossas de aço de baixa
liga e alta rc"i:aência mecân ica
G-30
G-35
3()()
345
415
450
'0 NBR5000
u
$ ~ ~ ;;:
I ~ ;;; c
~ ~
"o
~
TI
.' c ó
"'Ó C "'
o>
Ó , 5- Chapas fin as de aço de baixa
liga e aha resistência mecânica
NBR5004
F-32/Q-32
F-351Q-35
310
340
4 10
4.50

H~
TI
••5. t ) ~â g g g "" g
r.~ ~
~.
~
~
~
6- Chapa ~ grossas de aço de baixa 1.2 espessuras
~ • " g~'§ e aha resistências mecânicas. c 2A 1 5 19mm 345 480
:~
ji~
$ resistentes à corrosão atmosférica. 19 < I 5 40 mm 315 460
o g
~ "â
~
290 435
g
.~
%-
:~:=,
~
3'"
dó â ~

"c ""
~

::: ::: g.
para usos estruturais
NBR 5008
40 < 1 51QO mm
o ~~

a ,

JH
o 7 - Chap:ls fina s de aço de baixa laminadas a friol 310 450
'0 ~
(;
"-:'8
o>
~ ~ o o
~ liga (' aha resistência mecânica. bobinas a quente
.~ ~
~ ~ ~.
"l
;5"':
Q Ó
resistentes à corrosão atmosférica.
E c:: ~ "" 8- para usos estruturais lam inadas a quente 340 480
o
u
.., g ~ ~ j.~ ~ ~ (a frio/a quente) (não fornecidas em bobinas)

~ i
~

~ :;"
~

~ "fl ~.~ NBR 59201N BR 5921


I
;;: :;:: ~
ó
.."
Q
o ó

~~ oo>
ó ó

~
t!ll
l!~~:5
8- Perfil mbular de aço-carbono.
formado a frio. com e sem costura.
B - scçiio Circular
B - seção retangular
290
317
4()()
400
"dó- Ó
".
~

Ó
~

Ó Ó Ó
'"' u !"!
u ..... & de seção ci rcular. quadrada ou C - seção circular 317 427
427
~~~8 retangul ar. para usos estnnurdis C - seção retanglilar 345
J .~.~]~ NBR 8261 •
I
, N
o~

".< ".< ".<..".<"'<~


~
~
~
~ e~~~~
~~~~~
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~~ ~ ~
~ N ~ (J=:"uôU "'"
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I-I-_~N ~..:..~..:..ff' ..:. .~
(1)(1)":(1)":(1)":(1)
«O<O<O::::>'::'-::J!!::::>~
1:(1) 1:(1) I:
.........
~
- ". ~ ~ ~ ~
266 ESTRUTURAS DE AÇO TABELAS 267

Tabela A 1.5 Propriedades Mecônic as d os Aços Estruturais Padrôo ASIM Tabela A 1.6 Propriedades Mecônicas dos Aços Usados em Parafusos e Barros Ro d
(American Society for Testing Materiais)
Lillliredl' R('J iJ/(:IICil/ lJ iúlIlI'rro
r:.'pn'ifi('(I(,ú/1 / ' J('I'Olnell/fI li Iroç!io 1IIÚ.lilllO 7/110 <1 ..
CltI.uijiCi/('âo /)('//(J/lú,;{/çiitl I'mdlll<l C;ruflol.~m ll f, i" ( MI)lI) (MH, ) (I///II) In/I/I' úol
~fI\l MP"
Po.::rfí~ Todos o~ grupos ASTM A 307 ,, 15 I()O C
«lO
A -:~ 6 Chap,ls 1 < 200 mm 250 ISO R9H
"
550 ~ classe 4.6 235 390 36 C
Aço~·carb<lI1n Barra .. 1 < IOl)mm -2
2
o ASTM A .125 635 ::;25 12.7 < ti < 25A c'T
TodCl~ Grau 40 280 .180 o-
560 72S 25A < ti < .18.1
A-570 Chap;l'\ os
grupm Grau 45 310 410
- ASTM A 490 895 1035 12.7 < 11 < .'H.!
GruP()~ Ie2 3.t5 4H5

~ 2~~.•
Pcrti .. ASTrvl ,\ 36 250 400 100 C
Grupo 3 315 . 60
~
ASTM A 588 3.t5 485 I()(I AR13L RC
1 :5 19 345 485
C '" carbono
A-441 Chapas 19 < I S 38 3 15 460 T '" tcmfl<'rndo
Aços de baixa , ARBL RC - alia "'SISlência c b;l,U liga. o:~isleOlc i corrosão.

liga c all'l Barras 38 < 1 :Si 100 290 435


resislênc:a
lOO < / :Si200 275 415
mccânica
Todos Grau 42 290 41 5
Perfis 0'
g rupos Grau 50 345 450
A-572
Chapas Grau 42 (1 :Si 150) 290 41 5
,
Barras Grau 50 1 :5 50 345 450
Perfis Grupos I e 2 345 480
Gmpo 3 315 460
Aços de baixa A-242 1 < 19 345 480
liga c alta ,
Chapas
19 < 1 < 38 315 460
resistência
Barras
mecânica 38 < 1 < 100 290 435
à corrosão 'I
atmosférica Perfi s Todos 0<; grupos 345 485

1 :5 100 345 48'


Chapas
A-5 M8 , 100 < 1 :5 127 315 460
Barras
127 < 1 :5 200 290 435
Nou/.<: a) GI\lpafllento <Jc perfis cstl'\>lurais para efeito <Jc propriedade s mCl'Hnica s:
a. l ) Perfis [ de aba< inçlllladas. perfi. U e cantoneirds com c~fl<' ss ura menor Ou igual a 19 nUH - GI\l[lOS I e 2;
3.2) Camonelra~ com c~rcssura m310r (Iu~ I'J mm - Grupo 3.
b ) Paro efeito da ~ propricdadc~ mccfin ka~ <k barras. ~ cspe 5~ ura I COrTe.ponde :I menor dimen,ilO d~ seção lmos"cr,,,1 da
narra

-~
111
268 ESTRUTURAS DE AçO
TAS[lAS 269 '11

Tabe la A1.9 Conversão de Dureza

Rf'si,I/(:,,('itl
Ilrilldl ksf/mll': Uock" ,,'1I

/:Illn; 1/111/ Aço. S/1011.' \ficÁ",...


Tabele A 1.7 Propriedades Mecônicos do Aço poro Conectares de
Carga 3000 kgf Dure::.a car!;Ol/o C Il A
Cisolhomento Tipo Pino com Cabeça (tipo B - diõmetros 12.7; 15.9: 19 e 22 mm)
Esfi.'HI 1011/111 IlH BU X 0.36 R. R, R.
Pn'IJri('(/m/t' l1',/or (2.05) (898) 323.3
Rcsist~ncia à tração {MP,,} (2. 10) (8571 3U8.5
415
Limite de escoamento (MPa ) (2,15) (8 17) 294. 1
345
A longamento (1;1) 20 (2.20) (780) 280.8 70 106 1150
CU5) (745) 268.2 68 84. 1 100 10 50
(2 ,30 ) (712) 256.3 66 95 960
(2.35)
(2 .... 0 )
(682)
(6")
245.5
235.1
64
62
I 82.2
8 1.2
91
87
885
820
(2,45) (6n) 225.7 60 80.5 84 765
(2.50) (601) 216,4 58 80.2 81 7 17
2,55 578 208.1 57 79.4 78 6 75
Tabela A 1.8 Propriedades Mecônicos dos Aços Padrôo SAE 2.60 555 199.8 55 (120) 78.6 75 633
(Society af Aulomotive Engineering) 2.65 534 192.2 53 (119) 77.9 72 598
2.70 514 185.0 52 (119) 77.0 70 567
Tel/sâo de u' lI.wio de Alo/lga/lll'll/o 2.75 495 178.2 50 ( 11 7) 76.5 67 540
SAI:; I'SC(){//IU'1II0 rUI'tllra 2"
('11/ Dlfrc:a
li, " COIuliç"o (M Pa) (M PlI ) (%) Brillell
2.80 477 171 .7 49 ( 117) 75.7 65 515
2.85 461 166.0 47 ( 116) 75.0 63 494
1020 LQ 2 14 455 35 127 2.90 444 159.8 46 ( 115) 74,2 61 472
(0.2% C) EF 448 53', 21 160 2.95 429 154.4 45 ( li5 ) 73.4 59 454
3.00 415 149,4 44 ( 11 4) 72.8 57 437
1040 LQ 365 620 24 187
(0,4% C) 3.05 401 144.4 42 (113) 72.0 55 420
EF 5 16 634 18 195 3. 10 388 139.7 41 (112 ) 7 1,4 54 404
TI 379 634 31 186 3. 15 375 135,0 40 ( 112) 70.6 52 389
1060 3.20 363 130.7 38 ( 110) 70.0 51 375
LQ 489 806 16 2 11
(0.6% C) 3.25 352 126.7 ')7 ( 110) 69.3 49 363
TI 510 898 19 230
3.30 341 122.8 36 ( 109) 68.7 48 350
2320 LQ 434 593 27 183 3.35 331 119.2 35 ( 109) 68.1 46 339
(3.5% N;. 0.2% C) N 400 579 31 - 3,40 321 115.6 34 (108) 67.5 45 327
EF 689 7 16 15 223 3.45 3 11 11 2.0 33 (108) 66.9 44 3 16
3.50 302 108.7 32 (107) 66.3 43 305
2340 LQ 529 786 19 240
(3.5% Ni, O.4 ~,v C) 3.55 293 105.5 31 (1061 65.7 42 296
N 510 730 22 223 3.60 285 102.6 30 ( 1051 65.3 40 287
TI 824 937 21 300 3.65 277 99.7 29 (!04) . 64.6 39 279
LQ '" lanlÍn3(\o a quc;lIc 3.70 269 96.9 28 (104) 64.1 38 270
EI' .. c$I'rado a frio 3.75 262 94.3 26 (103) 63.6 37 263
n ' .. 1f',I!:lIl1Cnlo . ~"n ico
N .. normaliUldo 3.80 255 91.8 25 (l02} 63.0 37 256
3.85 248 89.3 24 ( 102) 62.5 36 248
3.90 241 86.8 23 100 35 241 11
" 1.8
3.95 235 84.6 22 99 6 1.4 34 235
iI
4.00 229 82.4 21 I 98 60.8 33 229
(continuO) JI
TABRAS 271
270 ESTRU1UTlAS DE Aço

Tobelas A2 Tensões Resistentes à Compressão de Acordo com a Norma NB14 [I]


Tabela A 1.9 Conversão de DurelQ (Con finuoçoo)
Tabela A2 ,1 Valores da Relação f/f. enlre Tensão Resistente à Compressão com Flambogem e
RI'.Ii.\/éllda
Tensõo de Escoamento poro o Curvo O da Fig. 5.5.
!J'-;Jlcll k.!if/III"'~ f(od"II 'l'/I

111/1'1: 11/111 Aro - Sl/OI'I' Vide/:} 1 =~ Oi,


CMga 3000 kgI /)I/r(':o car!Jo/lo C IJ A '" ; V7T' E
E.ift'n/ la 1/1/11 131-1 /JH x 0.36 R R" R"
4,05 223 80,3 20 97 32 223 À 0,00 0.01 0.02 0.03 0.04 0,05 0.06 0.07 0.08 0.09 À

-\.lO 117 7H.l ( 18) % )1 217 0,0 1.tY.X1 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 I.Oúu 1.000 1.000 1.000 0.0
4. 15 212 76.3 ( 17) 96 31 212 0.1 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 0.1
4.20 207 74. 5 (16) 95 )0 207 0 .2 1.000 0,998 0.996 0.99.1 0.99~ o,m 0 .988 0.985 0.983 0 .981 O. ~
4.25 202 1'2.7 ( 15) 94 ~o 202 0 . .'\ o.ns 0.977 (l."}7) 0.971 O.96K 0.966 0.%3 0.9(,1 0.958 0.'):"(, 0.3
004 0,95·' 0,953 0.9·IS 0.945 0.9.1 ~ 0 .939 O.9~6 0.933 0.9.10 0.92ó 0.4
-1. 30 197 70.9 ( 13 ) 9) 29 197 0.5 0." 2.'\ 0.919 0.91{) 0.912 0 .90~ 0,904 (1.900 f).f11)6 0.892 O.!i89 0.5
. U5 J92 69.1 ( 12) 92 2" 192 0,6
0,7
0.88.1 0.881 0.877 0.1) 73 I 0.86f) 0.866 0.861 0.85' 0.854 0.849 0.6
4AO 187 67 .3 (10) 91 28 187 O.:U5 0.842 0.836 0.831 0 .826 0.821 0 .8 16 0.812 0.807 OJl02 0.7
·US IR3 65 ,9 (9) 90 27 183 O., 0.796 0.791 0 .786 0 .781 0 .775 0.769 0.763 0.758 0.752 0 .746 0.8
4.50 179 6-IA (8) 89 27 179 0,9 0.739 0.73.1 0.72 7 0 ,12 1 0.71-1 0.708 0.701 0.695 0.688 0.68 1 0.9
1.0 0.675 0.668 0.66 1 0.654 0 .647 0.640 0 .634 0.629 0.619 0.61 3 1.0
4.55 174 62,6 (7) 88 26 174 1.1 0,606 0,599 0,593 0.585 0.579 0,573 0.565 0.559 0.553 0,547 1. 1
4,60 170 61.2 (6) 87 26 170 1.2 0.j42 0.533 0.527 0 .52 1 0.51 5 0,509 0,503 0.497 0.49 [ 0,485 1.2
1.3 0,480 0.474 0.469 0,463 0.456 0.453 0.447 0.442 0.437 0.432 1.3
4,65
4.70
166
163
59,8
58.7
(4)
(3)
86
85
25
25
166
163 1.4 0,427 ! 0.422 0,417 0,412 0,408 0 ,403 0.398 0.394 U.339 0.386 1.4
1.5 0.38 1 0 ,375 0,372 0,368 0 ,364 0 .360 0,356 0.352 0.348 0,344 1.5
4,75 159 57.2 (2, 84 24 159 1.6 0,34[ 0 .337 0.333 0 ,330 0.326 0,323 0,319 0,3 [6 0.312 0.309 1,6
4,80 156 56.2 (I) 83 24 156 1.7 0,306 0.303 0.300 0.298 0.29.1 0 ,291 0.288 0.285 0.282 0.280 1.7
4,85 153 55.1 82 B 153 L'
1,9
0.277
0.251
0.274
0.248
0.27 1
0.246
0,269
0.243
0.266
0,242
0.264
0,239
0,261
0.236
0.258
0.234
0.256
0 .232
0.253
0.230
1,8
1.9
4,90 149 53,6 81 23 149 2,0 0.228 0.226 0.224 0.2 17 0.215 0.2 [3 0.2 11
0.222 0.219 0.209 2.0
4,95 146 52.6 80 22 146 2, 1 0.208 0.206 0.204 0.202 0,201 0,199 0.197 ú.196 0.194 0,1 92 2.1
5,00 143 5 1.5 79 22 143 2.2 0,191 0.189 0. 187 0.186 0.184 0. 183 0.181 0. 180 0. 179 0.1 77 2.2
2.3 0.175 0.174 0. 172 0.170 0,118 0,167 0,166 0.165 0. 164 0.163 2.3
5.05 140 50.4 78 21 140 2.4 0.162 0,160 0. 159 0,158 0.1 56 0.155 0.154 0 .153 0, 152 0.150 2.4
5.10 137 49.3 77 21 137 2.5 0.149 - - - - - - - - - 2.5
5, 15 134 48,2 76 21 134
5.20 131 47.2 74 20 131
5.25 128 46.1 73 20 128
5.30 126 45.4 72 126
5.35 124 44.6 71 124
5,40 121 43.6 70 12 1
5,45 11 8 42,5 69 11 8
5,50 116 41.8 68 116
5,55 114 41.0 67 114
5.60 11 2 40.3 66 112
5.65 109 39,2 65 109
5,70 107 38,5 64 107
5.75 105 37,8 62 105
5.80 103 37, 1 61 103
5.85 101 36,4 60 101
5,90 99 35.6 59 99
5,95 97 34.9 57 97
6,00 95 34.2 56 95
N% : Os \"altm:s entre parênt escs s.5o apenas comp;uall\'os.
272 ESTl?lJIURA$:': ;':0
TABElAS 273

Tabe!o A2. 2 /'Jlores d o Re lo: ';"_ ' ", "'-:- .""~ ; :: 0 Re sistente à CompressClo com Tabela A2.3 Va lo res do [~elaçõo f If, e ntle Tensõo Resiste nte à Compressão c om Flambogem
Flcr~:)ag em C Te nscc, :;.:;, =s:: ::.~ ,= ~' ';J 0::::0 o C urvo b d o Fig. 5.5 e Tensão d e ~scoomento poro o Curvo c do Fig, 5,5

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0.820
0 ..,6
0 .873
0.8 14
0.92 1
0.867
0.808
0.91 5
0.861
0.802
0.910
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03
004
05
0 .6 O.iUX IJ ~ ') O.lC8 OJC!3 (/).;17 11.'~ 12 (!.fI01 O.RO:! 0.796 0./91 0/, 0.6 0 .183 0 ,116 0.770 O,7M 0.751 0.153 0.144 0 .138 ú .73 1 0 .126 0 .6
0 .7 O.71!5 /) .7~(J 0.77-1 0 .7(,)<, IJ . 76 ~ 1),757 0.751 0.745 0.739 0 .13 ] 0.7 0.7 0 .119 0.1 12 0 ,106 0,700 O.69~ I O,1i87 0 .680 0 .67-l 0.667 0 .66 1 0 .1
0.8 0 .727 /J.~ l l 0 .7 15 /J, 7IN (J71) ~ IJNJ5 1).<>90 0.683 0.677 0.610 O., 0.8 0.654 0,M7 (1.642 0.635 0.629 0.62 3 0.6 17 0.611 0,605 Oj99 0 ,$
0.9 0,(163 (J.fJ SI) O.6StJ O.M l IJ / :]/) /J/)31 0.624 0.9 0.593 U.587 0.58 1 0.575 0.570 0 5 65 0559 0 .553 0 ,547 O.5·n 0 .9
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0.562 0 .555 0 .5..\9 1.0
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1.2 0,4!:«) 1J.·ns 0,470 0.4(,5 llA 51J /)A 5 ..\ 0.-1 49 0.444 0.439 0.434 1.2 1.2 0.438 0.434 0.429 0.425 0 ,421 0.416 0.412 0,-108 0.403 0.399 1. 2
1.3 0.4 29 1).42..; 0,419 0.41 5 (jAHJ (1."\(/5 0 .401 0.396 0 ,392 0.387 1.3 1.3 0 .395 0.39 1 0.387 0 ,383 0 .379 0.375 0. 312 0 .368 0.364 0,360 1.3
1.4 0.3113 0 .371) n.375 0.37/) (1.366 11.362 0 .358 0.354 íU5U 0 .346 IA 1.4 0,357 0 .353 0,350 0. 346 0.343 0. 339 0 ,336 0 .333 0,329 0.326 IA
1.5 0.343 0 .334 0,335 0 ,332 ( J . ~2li (1.32 4 0 .32 1 0,3 17 0.31 4 0,3 11 1.5 1.5 0 ,323 0,320 0.3 18 0 .3 14 0.3 11 0 ,308 0 .30 5 0 .301 0.299 0 ,296 1.5
1.6 0.307 1J.)1;4 0.30 1 O.2tJk (1.2')5 cJ.292 0 .279 1.6 0.293 0.290 0.281 0.284 0 .28 1 0.211 0 .275 0.273 0 .210 0.268 1.6
0.289 0 .286 0 .283 1.6
1.7 0 .277 0 .27.1 0.271 0 .26)<, 11.2M /1 .2(13 0.260 O,25R 0.255 0 .2 :;3 1.7 1.7 {J,265 0.263 0.26 1 0 .258 0 .256 0.253 0 .250 0.248 0.245 0.2 43 L7
L'
1.9
0.250
O.'!27
1J.2.líl
1I.:!:!5
0.246
0.224
0 ,241
0 ,221
1;.241
11.21IJ
1).239 0.236 0.234 0.232 0,230 1.8 1.'
1.9
0.24 1
0 ,220
0.238
0 .2 18
0,236
0.2 17
0 ,234
0 .2 15
0,232
0 .2\3
0.230
0.212
0.228
0 ,210
0.226
0.1:08
0.224
0.7.06
0.222
0.2lH
I .S
1.9
CI.2 11 0.215 0.213 0.2 11 0.209 1.9
2,0 0.207 0 .21)5 0,20 3 0.202 II.lOIJ 2.0 0 ,20 2 0 .20 1 0.1 99 0, 197 0 . 196 0.194 0.1 92 0.191 0. 189 0.187 2.0
O. I!)!! 0.1 91 0. 195 0.193 0 .1 9 1 2.0
2.1 O. IYO O.I!!!! 0, 186 0. 1k5 IJ.1 li3 IJ.l!-:2 0. 180 0.179 0. 178 0. 116 2. 1 2. 1 0 . 186 0 . 185 0 .1 84 0 . 182 0.18\ 0.1 79 0 , 117 0.1 76 0. 175 0.173 2. 1
2.2 0, 175 0.173 lI, l 72 0 . 170 1J. 16!J /J. 16K 0, 166 0. 165 0. 164 0 , 162 2.2 2.2 0 ,1 12 0 . 110 0 .1 69 0 , 167 0. 166 1).165 0.164 0.1 62 0. 11.1 1 0. 160 2.2
2.3 0 , 16 1 O. I(,(J 0, 159 0, 157 0. 156 /1.154 0 .153 2.3 0 . : 59 0 , 151 0.\ 56 0, 155 0 ,154 0 . 152 0 , 15 1 0, 15ü 0. 149 0 . 148 2. 3
0. 152 0, 15 1 0 . 149 2.3
2.4 0, 148 (1, 147 0, 146 0, 145 0.144 0.1 43 0.1 42 0. 14 1 0. 140 0 .\39 2.4 2,4 0 , 141 0 . 146 0 .145 0 , 144 0. 14 2 0 . 14 1 0 . 140 0, 139 0. 139 0. 138 lA
2.5 O, 13t: 2.5 2.5 0 , \3 7 - - - - - - - - - 2. 5
274 EsrRUTURAS DE A ÇO TABELAS 275

Tobela A2.4 Valore s do Relação ' I 'ventre Tensao Resistente à Compressão com Flombogem e Tabelas A3 Va lores limite s da Re loç ó o l Ofguro/EspessUlo em Eleme ntos C o mprimidos I1I
Tensôode ~scoomento poro a Curvo dda Fig. S.5.
Tabela A3. \ Clossitic a ç ào das Seçàes

l ="- IQ!. i \ /C ) t;
~
, 0.00 0.0 1 0.02 0,03 O.().l I O,Oí 0.06 0.07 0.08 O.QI) , ~ S('\'õc~ que I>crmitcm :-.eja alingido o Tl101llento de pla ..:illcação e a sub~qiicnte
redistribuiç:lo de momentos n elOres <rot1anto, adequadas para an:\l ise plá:-.tica).
0.0 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1,000 0.0
0,1 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 0.1 2 Seç5cs que permitem seja 'lIingido o mOlllento de plastillcação. ma ~ não a
0.2 1.000 0.9\)1 {~ .1} ~2 0,\)74 0.965 0,957 0.9.l8 0.9.l0 0.932 0.924 O.~ rl'di"lribui~'ã(l de IllOJllcntos n etorcs.
0.3 0.917 0.909 0,901 0.894 0.886 0 ,879 u.871 0 .863 0.856 0.848 0.3
0.4 0.840 0.1\33 0.825 0.8 18 0.811 0,804 0.797 0.790 0.783 0.176 0,4 3 Seções cujos elemc ntos componcntes não sofrem tlamhagem loca l 110 reg im.:
0.5 0.769 0.762 0,754 0.747 0.7·10 0,733 0.726 0.7 19 0.712 0.70S 0 .5 cI;ísti({l. (]ual1do sujeitíls 11\ s(jl i ci laçôc~ indicadas na tabela de (blt)",)Tab. A3.2).
0.6 0 .698 0.692 0.6::15 0.678 0.671 0.665 0.658 0.652 O.6.l5 0.639 0.6
podendo. enlrctan l(l, sofrer flamba ge!1l inclástica
0.7 0.632 0.626 0.620 O,(d4 0.607 0.601 0.595 0.589 0.583 0.577 n.7
0.8 0.512 0.566 0.560 0.554 0.5.l9 0.543 0.538 0.532 0,527 0.522 08
4 S':çõc~ cujos elemen to.'. componentes podem sofrer Iblllbagelll no regime d.\s ti('u .
0.9 0.5 17 0.5 11 0.506 0.501 0,496 0.491 0,487 0.482 0.477 0.4 72 0.9
1.0 0.468 0.463 0,458 0.454 0.450 0.445 0.441 0.437 0.432 0.428 1,0 devido às so lici taçõcs indicadas na tabela.
1.1 0.424 0.420 0.416 0.4 12 0,40 8 0,404 0.400 0.J96 0.393 0,389 1.1
0,37 1 0.367 0.364 0.360 0 .357 0,353 1,2 Nows: Para as classc, I e 2 as hgaçõc ~ emre flUl\g~5 e ulm" t~1Il que SCr com ínU3S.
1,2 0.385 0.38 1 0.378 0.374
1.3 0.350 0.347 0 .343 0.340 0.337 0,334 0,331 0.328 0,325 0,321 1.3
L' 0.3 18 0.315 0.313 0.310 0,307 0 ,304 0.301 0,298 0.295 0.293 1,4
1.5 0.290 0.287 0.286 0,282 0.280 0,277 0,274 0,272 0.270 0.267 1,5
LO 0,265 0.262 0 ,260 0 ,258 0,255 0,253 0,25 1 0,248 0.246 0,244 1.6
1.7 0.242 0.240 0.238 0.236 0.233 0,231 0 .229 0,227 0.225 0 ,223 1.1
1.8 0,222 O.~20 0.218 0,216 0,2 14 0 .2 12 0.210 0.209 0,207 0,205 1,8
1.9 G.203 0.202 0.200 0.198 0 , 197 0.195 0.193 0.192 0 , 190 0. 189 1.9
2.0 0.187 0.186 0,184 0,183 0 . 18 1 0.180 0.178 0.177 0.175 0,174 2.0
2.1 0.173 0.171 0.170 0, 169 0, 167 0.166 0,165 0. 163 0,162 0,161 2.\
2,2 O,I6C 0.158 0,157 0,156 0.155 0. 154 0, 153 0, 151 0.150 0, 149 2.2
:!.3 0. 148 0,147 0.146 0.145 0.144 0, 143 0. 142 0.141 0, 140 0,139 2,3
2.4 0. 138 0. 137 0, 136 0,135 0.134 0, 133 0,132 0,131 0, 130 0, 129 2.4
2.5 0, 128 2.5
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278 ~ 'T?U 1U!VI.S DE A çO
TAi3ELAS 279

Tabelos A4 C ha pas d e Aço e Barras Cholos

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- Tobelo A4.1 Chapas - Peso por m ' - Bitolo em mm
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280 ESTRUTURAS DE A ço TABElAS 281

Tobelo A4 2 C hapas - Bitolas em Polegadas Tabela A4.3 C hopos Finos - Equiva lê ncia d e Espessura
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4,76 3116 37.37 - 2/0 03437 8.730 - - -
5,i6 13164 -10,46 - o 0.3 125 7838 - - -
5.56 7/32 43.57 - I 0.2813 7. 144 - - -
6.35 1/4 49.80 2; 50 - 2 0.2656 6.747 - - -
7.14 9132 56.02 6.00 3 0.2500 6350 0.2391 6.073 -
5/16 52 .25 5.60 4 0.2344 5.953 0.2242 5.695 5.50
7.9-1
5.30 5 0.2187 5.556 0.2092 5 .314 -
8,73 [ 1/32 68,47 5.00 6 0,2031 5.159 0.1943 4.935 5.00
3/8 74.76 ~ 75
9.53 ·U5 - - - - - -
10,32 13/32 80.92 -t.50 7 0. 1875 4.762 0.1793 4.55-t 4.50
7/16 87,14
11.11
93.37
-t,25 - - - - - -t.25
li.?! 15/32 - 8 0. 17 17 4,360 0.1644 4.176 -
1/2 99.59 ~ 100 4.00 - - - - - 4.00
12.70
13.49 17/32
91\6
105.82
112.04
3.75
- -
9 0.1562
-
3.968
-
I 0.1495
-
3.797
-
3.75
3.50
14.29
15.08 19/32 118,27 3.35 10 0.1406 3 .571 Q.1345 3,4 16 3.25
15.88 5/8 124,49 =125 3.00
-
11
.-
0.1250 3.175 0.1196 3.038 3.00
- - - - 2.75
16.67 2 1132 130,72 2.65 12 0.1094 2.778 0.1O-t6 2.657 2.50
17,46 11116 136.94 2,25 13 0.0937 2.38 1 0.0897 2.278 2.25
23/32 143, 17
18.26
19.05 3/4 149.39 = 150 2.00 - - - - - 2.00
1.90 14 0.0781 1.984 0,0747 1.897 -
19.84 25/32 155.62
1.70 15 0.0703 1.786 0.0673 1.709 -
20.64 13116 161.84 1.50 16 0.0625 1.587 0.0598 1.519 1,50
21.43 27/32 168.06 1.40 17 0.0562 1.428 0.0538 1.367 1.38
22.23 7/8 174,29 == 175 1.25 18 0.0500 1.270 0.0478 1.214 1.25
23,02 29/32 180.5 I 1.1 8 - - - - - 1.1 3
23,81 15/16 186.74 1.06 19 0.0437 1.111 0.0418 1.062 -
24,6 1 3 1/32 192,96
1.00 - - - - - 1.00

25.40 1 199. 19 =
200
0.90 20 0.0375 0.952 0.0359 0.912 -
26.99 1 1116 211.64
0.88 - - - - - 0.88

28.58 I 1/8 224 .08 "225


0.85 21 0.0344 0.873 0.OJ29 0.836 -
0.75 22 0.03 12 0.793 0.0299 0.759 0.75
30.16 I 3/16 236.53
0.67 23 0.028 1 0.714 0.0269 0.683 0.63
3 1,75 1 114 248.98 ~ 250 0.60 24 0.0250 0.635 0.0239 0.607 0.56
33.34 1 5/16 261,43 0.53 25 0.0219 0.555 0.0209 0.531 0.50
34,93 1 3/8 273 .88 0,45 26 0.0187 0,476 0 .0179 0,455 0.44
36.5 1 I 7/ 16 286.33 0.43 27 0.0172 0.436 0.0164 0.417 -
38. 10 1 1/2 298.78 ~ 300 0.38 28 0.0156 0 .396 0,0149 0.378 0.38
4 1,28 1 5/8 323.68
0,34 29 0.0 141 0.357 0.01 35 0.343 -
348.58 0.30 30 0.0125 0.31 7 0.01 20 0,305 0.32
44.45 I 3/4 -- ---
47,63 1 7/8 373.48 NO/u: USG ,. u . S. Slandard Gaugc: MSG = u . S. ManUraClUrcr's Slan<.lard Gaul;C. t\U NT = A,)OCia~' ;;o Brnsikll:;! de Nonnas
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Tobelos AS Eixos Circulares. Parafusos e Pinos Conectores

Tabela AS.l Propriedades Geométricas de Eixos Circulares Maciços - b ito las e m em

d A I, W d A I, W d " I, W
(em) (em 2) (em 4) (em-') (em) (em l ) (('1/14) (CIII' ) (011) (('III~ ) (('/li") (em-' )

0,7854 0,0491 0,0982 21 346.4 9547 Y{)Y,2 ·11 I 310 : 3X 70!) (1766
2 3,1416 0.7854 0,7854 22 380.1 11499 1045 42 I 385 152 745 7274
3 7,069 3,976 2,651 23 415.5 IJ 737 I 194 43 I 452 167 820 7806
4 12.57 12,57 6,28 24 452.4 1628fi I 357 44 1 521 183YX4 8363
5 19.63 30,68 12,27 25 490,9 19 175 I 534 45 1590 201 289 8946
6 28.27 63,62 21.21 26 530,9 22432 1726 46 I M12 219787 I) 556

7 38.48 117,9 33,67 27 572.6 26087 I 932 47 1 735 2YJ 531 lO 193
8 50,27 201,1 50,27 28 615,8 30172 2 155 48 I 810 260576 10 857
9 63,62 322.1 71.57 29 660.5 34719 2394 49 1 886 282979 11 550
10 78.54 490,9 98.17 30 706.9 39761 2651 50 1 %3 306796 12272
11 95.03 7 18.7 130.7 31 754.8 45333 2925 51 2043 332086 13023
12 113,1 1 018 169,6 32 804.2 51472 3217 52 2 124 358908 13804
13 132,7 1402 215,7 33 855.3 58214 3528 53 2206 387 323 14 616
14 153,9 1 886 269,4 34 907,9 65597 3859 j4 2290 417393 15459
15 176,7 2485 331,3 35 962.1 73662 4209 55 2376 449 ISO 16334
16 201,1 3217 402,1 36 1018 82448 4580 56 2463 4x2 750 17241
17 227,0 4 IDO 482,3 37 1075 91998 4 973 57 2552 518 166 18 181
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18 254,5 5 153 5'12.6 38 I 134 102354 5387 58 2642 555497 19 155 >
19 283,5 6397 673,4 39 I 195 ! 13 561 5824 59 2734 594810 20163
20 314,2 7854 785,4 40 ~ 257 125664 6283 60 2827 636173 21 206 ~
(Con tinuO) ti
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284 ESIRUIURAS DE Aço TABELAS 285

Tabela AS.2 Propriedades de Eixos e Barras Circ ulares Mac iços Bito las em Polegados
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61/4 15.88 197.9 155.4 3 117,6 392 ,8

~ 6112 16.5 1 2 14,1 168,1 J 647,2 441 .8


63/4 \7,15 230,9 181,2 4241,5 494.8

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223,7 6464.7 678 .7
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324,3
238,9
254.6
7370.7
8368.8
748 .9
823 .7
20.96 344,9 270.7 9465,0 903 ,4
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22.86
387,9
4[0,4
433.6
304.5
322.2
340,3
11 976.7
13 405.2
14957,9
1077 .8
1 172 .8
I 273 .3
~ 9 1/4 23,50
18463,9 149 1, 1
~2. ~~~~~~G~$g~~~~~~~~~ª 93/4 24.77 481.7 378,1
25,40 506,7 397.8 2043 1,7 1608 ,8
10

;..,\"
286 ESTRUTURAS DE Aço
TABELAS 267
Tabela AS.3 Propriedades Geométric os d e Eixos C irculores Ocos
Tabela AS.3 Prop ri e d ades Geomélricos de Eixos Circulores Ocos (Conllnuoçào)

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(111m)
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338
363
, 386
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13 7
153
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14 29.0 165 -11.3


18 102.9 ·n03 ·no
20 11 3. 1 -1 637 46-l
10 28.3 290 58,0

1'00
22 123.0 -1947 495
12 :13,2 327 65.4 24 132.7 5234 523
14 37,g 359 71.8 26 142.1 5499 .\50
16 42.2 386 77,2
28 151.3 57·-13 574
18 46.4 4Q<l 8 1.7
30 160,2 5968 597
120 10 34,6 527 87,8
12 40,7 220 16 10 2.5 5367 488
60 1 100
14 46,6 666 11 1 18 114.2 5872 534

I 16
18
52,3
57,7
724
773
12 1
129
20
22
125.7
136,8
6346
6789
577
61 7
I 20 62,8 8 17 136 24 147.8 7 203 655
140 12 48.3 997 142 26 158.5 7589 690
1
14 55.4 I 11 3 159 28 168,9 7 948 723
16 62,3 1 2 18 174 30 179. 1 8 282 753
18 69,0 1 3 11 187
20 75.4 1 395 199 250 18 13 1.2 8880 7 10
150 12 22 157.6 10 335 827
52,0 1248 166
14 59,8 1 398 186 26 183,0 1 [ 630 930
16 67,4 1 53 3 204 30 207,3 12778 1022
18 74,6 1 656 221 34 230.7 13789 I 103
20 81.7 1766 236
280 18 148,2 12773 9 12
22 88.5 1 865 249
2. 22 178.3 14 945 1 067
95,0 1 954 260
26 207 .5 16 907 1208
160 14 64 ,2 1 727 7 16 30 235,6 18673 1 334
16 72,4 1 899 237 34 262,8 20 256 1447
18 80,3 2056 257
20 88,0 21 99 275
22 95.4 2328 291 (Continuo)
24 102.5 2445 306
(Con tinua)

-:~.t"" ....-
288 ESTRUTURAS O[ A ÇO TABELAS 289

Tobela A5.3 Propriedades Geométricos de Eixos Circ ulares Ocos (Continuação)

d I A /. H'
I II/m ) (II/m ) (em !) ( cm;) (em ')

,00 20 175.9 17329 I 155 Tobela A5.4 Parafusos CO'"""luns Po d rà o America no - Aço ASTM AJ07 (f~ '" 41 5 M Pa )
24 208. 1 19965 I D l
2& 239.3 22362 1 49 1 ];1 _ _

32 2453..j. 16.-;6 I <Q) .:,_,1- Oi


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24 223.2 24603 I 533
28 256 .9 27 627 1 7'!.7
32 289,5 :lO 389 I 899 d d do I{'~' (j A/N /da Arca E~fa"ç() Elfo/"("o L
36 321.2 32 903 .2 056 /)"11/(1 lIúcleo efel/m da rc,I'I.\·/(' /Ife a rC.lú/el1fl' (J
I VSClI cor/e I /raçiio 2
40 35 1.9 35 [86 2 199 (!lOl) (em) ( t'm) ( c m 1)
I ( C II/ 1) ( CIII~) (kN) (kN) (11/11/)
360 20 213.6 30976 1721 114 0.64 0.47 0.32 0. 17 3.3 1 6.4 1 19.0
2' 253.3 35 933 1 996 3/8 0.95 0.75 0.7 1 0.44 7,45 14.42 25.4
28 292.0 ·10524 225 1 112 1.27 1.02 1. 27 0.8 1 0.91 13.25 25 .63 3 1. 7
32 329.7 4,~ 766 24 87 5/8 1.59 1.29 1.98 1.30 1.46 20.70 I 40.04 38.1
36 366,4 48677 2 704 3/4 1.9 1 1.58
40 402. 1 52276 2904 7/8 2.22 1.86
2.85
3.88
1,95
2.72
2. 15
2.98
29.81
40,57
I 57 .66
78,49
44,4
50.8
44 436.8 55579 3088
I 254 2. 13 5.07 3.56 3.91 52.99 102,5 57.1
400 20 238.8 432 16 2 16 1 I 118 2.86 2.39 6.4 1 4,47 4.92 67.07 129.7 635
24 2835 50304 25 15 I 1/4 3. 18 2.7 1 7.92 5.74 6.25 82.80 160,2 69.8
28 327 ,2 56925 2846 I 3/8 3.49 2.95 958 6,77 7.45 100.2 193.8 76.2
32 370.0 63099 3 155 1 1/2 3.81 3.27 11 .40 8.32 9.07 119,2 230,7 825
36 4 11.7 68848 3442 1 3/4 4.45 3.80 15.52 1 1,23 12,26 162,3 3 13,9 95,2
40 452 ,4 74192 37 10
44 492 .1 79 149 2 5.08 4.36 20.27 1404 16, 13 212 .0
3 957 4 10, 1 107.9
2 1/4 5.?:! 5.00 25.65 19.49 268. 3
48
-,--._- .. _530 . __ _ .L.......83740
_ .• 4 187 5 19,0 120,6
2 1/2 6.35 5.54 3 1.67 24.00 331.2 640.7 133.3
2 3/4 6.99 6. 19 38.32 29.8 1 400,7 775.3 146.0
3 7.62 6.83 45,60 36.26 476,9 922,6 15 2,4

'd>. N~ = 0.60 (0.70A,) (0 .60/.) par.! um plano de cone


I</>, N.. '" 0.65 (0.75 A,) U".>

_.....-
290 ESTRUTURAS DE Aça TABElAS 29 1

Tabela A5.6 Resistência de Conectares do Tipo Pino com Cabeça. conforme AWS O I. I [I J

lJilll(,l/.wk.\·(lo
("ol/ec/(,,. lolt/ar/o PelO (·\!It'("/jic(J R('.\I.~lhIC/(1 11011111/(11 fi"
Tabelas A5.5 Parafusos de A lta Resist ência - Padrào Americona - Aços ASTM A32S e At190 do COII "/"f' IO {JII/O I'ária, /TJiJlhw/{/J
D iâlllclm C/II/'prilll/' /ITo (I.;lV/II/', (/t,C'Ii/{'H 'TO
(1/1I11) II/(nill/o O:N)

v TI8~II\
-0. , ~U ~@-J1LR-
(11/111)

(-~ I~ -tj- ~j
18 MPa 21 MPa 2.t MPa 27 MPa
12.7 51,0 25.0 40,1 45.0 49.2
I- -I - -r- ~-I ~ ~
52. 1
- :-- 1-- -1 _ IR.5 32.0 35.9 39.7 43.4
l.5d + 1/S" O.62d L l, 5dl lIS~ - d - d
15.9 63.5 25.U 62.Y 70.6 70 .0 81.5
18.5 50.1 56.2 62.2 6~.O

AçO A325 «( = 72.5 o 82,5 kN/cm 2) 19.0 76.0 25.0 89.1 100.8 111 117
Rcs;.\·tência Res;sTPncia
18,5 7 1.6 80,4 88.9 97 .1
d d Área f P",I,,'
br/ltll ti traçâo l a corte) 22,2 89.0 25,0 122 138 151 160
(1'01) (CIII) (em 1 ) (pol) (kN) (kN) (kN) 18,5 97,8 11O 12 1 133
112 1.27 1,27 I 53 58.8 285 No/a: F..s11I /abda t aplic-:hd a lajc~ ","'."I" IIS de' 'Ofl('relc>. ocsde que o compnmenlo do cono:-c/or $(lIdado S<cja Igual cu ~upcnor a" \·Cles
o scu di~me/ro ~ 'rue a f;t(."c i"fcnor Ja laje scja plana c dirclm1\cnl ~ apoiada sobr~ a '·iga de J,·o.
5/8 1.59 1.98 I 1/4 85 91,9 44.6
314 1.91 2.85 1 3/8 125 132,3 64.2
7/8 2.22 3.88 1 1/2 173 180.0 87.4
I 2.54 5.07 I 3/4 227 235.1 11 4.1
1 118
1 1/4
2.86
3.18
6.41
7.92
2
2
250
317
26 1.5
312.9
I 126.9
156,7
I 3/8 3.49 9.58 2 1/4 380 390.7 189.6
1 112 3.8 1 11 .40 2 1/4 460 464.9 225.7

Aço A490 (fll = 103.5 kN/cmZ)

d d Á rcn e P ..I~' Resistência Resistência


bm/a à Tração l a cor/e l
(1)01) (em ) (em!) (pol) (kN) (kN) (kN)

1/2 1.27 1.27 I 66 73.7 35.8


5/8 1.5'} 1.98 ! 1/4 106 11 5,2 55.9
3/4 1.9 1 2.85 I 3/8 156 165.9 805
7/8 2.22 3.88 I 1/2 2 16 225.9 109.6
I 2.54 5.Q7 1 3/4 283 295.0 143.2
I 1/8 2.86 6,4 1 2 357 ~73.4 18 1,2
I 1/4 3. 18 7.9 2 2 453 460,Q 223.7
I 3/8 3.49 9,58 2 114 557,7 270,7
1 1/2 3.8 1 11 AO 2 1/4 659 663,7 322, 1

'4>, H.. = 0,7$ (0.7S A,' (J.l


'4>, R~ .. O.6S (0.70" ,) (0.60 fJ para um plano d" rOr1~ "rmca 00 plaoo de C<)r1C
' /' ... = esfurço mínl1110 dc prolcl"ão do parafuw

'"'" . .~-
_... .
Tabelas A6 Perfis Laminados - Padrão Americano

Tabela A6. \ Perfis H

i
h, _ _ ..
t'~ 't, '1-"
t, - - ! Iy

I, IV, ;,
Área I, W,
h to h h. 'I em ) "
e/ll
cm~ c/lr' em
Perfil mm cm1 em"
111m mm mm mm
h (mm) X massa (kg/m) 2,38
88.4 4.15 146.! 28.8
92,4 9,2 26,1 449
101.6 7,95 10\,6
102 X 20.5 5,29 321 50 .6 3,01
10,4 35,6 997 156.9
127,0 7,95 127,0 116.6
127 X 28.0 6.43 621 81.5 3.63
12,0 47,3 j 958 257
7,95 150,8 140,4
152 X 37.1
152.4 6.27 664 87,1 3,57
11 ,8 52.! 2050 269
11.13 154,0 140.6
152 X 40.9

Tabela A6.2 Perfis I

I
----i= t, (médio)

h, c, tio ho CDnstan tes


h x x
para cada grupo

h X massa h 11o, c, t, b Área hlbt, I, IV, ;, I, IV,. Z, Z,


111m X k[?/m mm (pnf) mm
'.
111m mm em! l/em ("m~ ('/1/' ("111 011" nll\
"
('/1/ ('/1/' ('/11

76 X 8.5 63.0 4.32 59.2 10.8 1.95 105.1 27.6 3.12 ! 8.l) 6.41 I.:n 32.0 10.7
"
76 X 9,7 76,2 14.3 6.38 61.2 12 .3 1.89 112.6 29.6 3.02 21.3 6.95 1.31
76 X 11.2 (3") 6,6 8,86 63,7 14,2 1.81 121.8 32,0 2.93 24.4 7,67 1.31 38,7 13.5
I 102 X 11,4 86,8 4,83 67 .6 14,5 2,02 252 49,7 4.1 7 31.7 9.37 1.48 I

! 102 X 12,7 15,9 6,43 69,2 16,1 1.98 266 52,4 4.06 3·D 9,9: 1.46 I
102 X 14,1 101.6 7,4 8,28 71,0 18,0 1.93 283 55.6 3.96 37.6 10,6 1.45
102 X 15,6 (4") 10,2 72,9 19,9 1,88 299 58.9 .\.87 -t1.2 lU 1.44

127 X 14,8 110.4 5,33 76,2 18,8 2,01 511 80,4 5,21 50.2 13.2 1,63 92.9 22.5
127 X 18,2 127.0 17,5 8,81 79.7 23.2 1,92 570 89,8 4 ,95 58 ,6 14.7 1.59
127 X 22,0 (5") 8,3 12,5 83,4 28,0 1,84 634 99,8 4.76 69 . 1 16 .6 1.57 122 30.8

(Continuo)
Tabela A6.2 Perfis \ (Continuação)
~
I. IV, i, Z, Z,
h X massa
" " 0,
mm
c, I{ '.
mm
b
mm
Área
cm l
hlblf
l/c'"
I,
c"'·
IV,
cm\
I,
em ('m" em l ('In em' ('m l

I
111m X kg/m mm (pcl)
1.98 919 120.6 6.24 75.7 17.9 1.79 139 10.3
152 X 18.5 134.2 5.84 84.6 23.6
28.0 1.9 1 1003 5.99 84.9 19.4 1.74
;52 X 22.0 152.4 19.1 8.71 87.5 131.7 \
9.1 11.8 90.6 32.7 1.85 1095 )·4).7 5.7Q 96.~ ~I.~ I.n m .~~.7 ~
152 X 25.7 '6")
2m / 27,:'1 IXI l, (I.X6 101,f, 34,X I.X5 2400 I
236
,
k.30 I 155. 1 30.5 1.11
I : 70 ~u ~
103,6 38.9 1.82 2540 250 8.08 165.9 32.0 I 2.07 I
203 x 30,5 22.2 H.H6
105.9 43,7 1.78 2700 266 7.86 179A ,;3.9 ::!.!l) "I() (,03
203 X 34.3 203.2 10.8 11.2
(8") 13.5 108 .3 48.3 1.74 2860 282 7.69 194,0 35.X 2,00
203 X 38,0

7.87 118,4 48,1 1.72 5140 405 10,3 282 ~7,7 2.42 465 81.3
254 X 37.7 229.0
25.4 11.4 121.8 56.9 1.67 5610 442 9.93 312 51.:\ 234
254 x 44,7
12.5 15.1 125.6 66.4 1,62 6120 482 9.60 348 55,-1. 2,29 530 102
254 x 52,1 254.0
1.57 6630 522 9.35 389 60.1 2,::!6
254 x 59.6 ( 10") 18.8 129.3 75.9

77,3 1.37 11330 743 12.1 563 84,S 2.70 870 145
305 x 60.6 271.4 11.7 133.4
14.4 136.Q 85.4 l,34 11960 785 11.8 603 88.7 2,66
305 x 67.0 33.3
17.4 J:N,I 94.!S 1.3 1 12 (i90 1B:l 1\.(i 65~ 94.0 2,63 1003 IA9
305 x 74.4 304,8 16.7
142,2 104.3 \ .28 13430 881 1\.3 7()') ')1}.7 2,61
305 x 81.9 ( 12") 20.6

349.4 IDA 139,7 80.6 1.73 1858(\ 975 15.2 598 85,7 2.73
3S1 x 63.3
84.7 1.71 19070 1001 15.0 614 87.3 2.70
381 x 66.5 31.7 11.5 140,8
20220 1061 14,7 653 91.2 2.63
381 x 73.9 381.0 15.8 14.0 143.3 94.2 1.69
1.66 21 :no 1 122 14.4 696 95.5 2.59
381 x 8 1.9 (15") 16.5 145.7 103.6

103,7 1.71 33460 1464 18.0 867 113,7 2,81) 1721 198
457X 81.4 422.0 11.7 152.4
154,6 113.8 1.68 35220 I 541 17,6 912 117,9 2.83
457 x 89,3 34.9 13.9
156.7 123,3 1.66 36880 1 613 17J ')S7 122.1 2,71}
457 x 96,8 457,2 17.6 16.0
1.63 38540 1686 17.0 1004 126.5 2,75 ~ 04:-; 236
457 x 104.3 (18") 18 . 1 158.8 132.8

508 x 121.2 461,4 15,2 177,8 154,4 1.23 61640 2430 20.0 I :-;72 I 211 :lAR
63 \ 10 2 ~so 1').:-; 1')22 215 3.45 29.1.\ .\7-1
508 x 126.6 44.4 16.6 179.1 161,3 1.22
23.3 18,4 181,0 170.7 1.20 65140 2560 19.5 I 993 220 3.42
508 x 134,0
182.9 1~0.3 1.19 67190 2650 193 2070 226 .1.W J 17\} -10.')
508 x 141.5 508,0 20,3
508 x 148.9 (20") 22.2 184,7 189.7 1.1 8 69220 2730 1\).1 2 I~(J :!32 3.36

Tabela A6.3 Perfis U

m J -----lII t,(médio)

h x
-4t-,--X It, h. c. 1,. fio constantes
para cada grupo

c
y
==!=',
I
x.

11 x peso h Izo. C. II b Área h/bt, I, IV, i. I, IV, i, x,


mm X k!?/m 111m (pol) 111/11 '"
mm mm em l I(em cm 4 ('111' 1'111 ('111
4
1'11/' ('m CI/I

76 x 6.1 62.4 4.32 35.8 '7.78 3.06 68.9 18.1 2.98 8,20 3.32 1.03 UI
76;.( 7,4 76.2 15.9 6.55 38.0 9.48 2.89 77,2 20,3 2,85 10,:'1 3.82 1.04 LlI
76 x 8.9 (3") 6,9 9,04 40.5 11.4 2.71 S6.3 22,7 :US 12,7 439 1.06 1.16

102 x 8.0 86.6 4,57 40.1 10,1 3.J7 159,5 3 1.4 3,97 13,\ ..t61 1.14 \.\6
102 x 9,3 101.6 15.9 6.27 41.8 11.9 3.24 174,4 34.3 3.84 1.'i.5 5.10 1.14 1.15
\02 x 10,8 (4") 7.5 8.13 43,7 13,7 3.10 190.6 37.5 3.73 18.0 5.61 1.15 1.17
-
152 X 12,2
152 x 15.6 152,4
135.0
19.\
5.08
7.98
48.8
51.7
15.5
19,9
3.59
3.39
546
632
71.7
82.9
5.94
5,63
28.8
36.0
8.06
9.24
1.]6
1.]4
1.30
\ .27 i
152x 19.4 (6") 8,7 11 ,1 54,8 24.7 3.19 724 95.0 .'iA2 -13.9 IO,.'i 1.33 1.31 ~
152X23.1 14.2 57.9 29.4 3.03 815 107.0 5.27 52.4 J 1.9 1,33 1.38
~
(Continuo) ~

~
Tabela A6.3 P","rfi~ U (Contln uacão)

h x peso h h!,. c, tf t, b Área hJhlf I, IV, f, I, li t,


mm X kglm mm (paI) mm mm mm em l Ilem C//!4 ("111' em elll' elll "
011 ('m

203 X 17.1 183.4 5,59 57,4 21.8 3,57 I 356 133,4 7.89 54,9 12.8 1.59 1.45
203 X 20.5 20,6 7.70 59,5 26.1 3,44 1503 147.9 7.60 63.6 14.0 1.56 1.41
203 X 24,2 203,2 9.9 10,0 61,8 30,8 3,32 1667 164.0 7.35 72.9 15.3 1.54 1.40
203 X 27,9 (8") 12,4 64,2 35,6 3,20 1 830 180,1 7. 17 82.5 16.b 1.52 1.44
203 X 31,6 14,7 66,5 40.3 3,09 1990 196,2 7.03 92.6 17.9 1.52 1.49

254 X 22.7 231,8 6.10 66.0 29,0 3,47 2800 221 9.84 95.1 19.0 1.81 1.61
254 X 29.8 9.63 69.6 37.9 3.30 3290 259 9.31 117,0 21.6 1.76 1.54
254 X 37,2 254.0 23 .8 13.4 73.3 47.4 3.13 3800 299 8.',)5 139.7 24.3 1.72 I 1.57
254 X 44,7 (10") 17.1 77,0 56.9 2.98 4310 339 R.70 164.2 27.1 1.70 1.6:'
254 X 52.1 11.1 20.8 80,8 66.4 2.83 4820 379 8,52 191.7 30,4 1,70 1. 76

305 x 30.7 279.4 7.11 74.7 39.1 3.21 5370 352 11.7 Ih!.1 28.3 2.03 1.77
305 x 37.2 9.83 77,4 47,4 3.02 6010 394 113 186.1 .10.9 1.98 1.71
305 X 44.7 304.8 27,0 13.0 80,5 56.9 2,98 6750 443 W.9 214 33.7 i.94 1.7 1
305 X 52.1 (12") 16.1 83,6 66.4 2.87 7480 491 10.6 242 36.7 1.91 1.76
305 X 59.6 12.7 19.2 86,7 75.9 2.77 8210 539 10.4 273 ~9.S 1.90 1.83

381 X 50,4 348.0 10.2 86.4 64.2 2.67 13100 688 14.3 338 51.0 2.30 2.00
381 X 52.1 10.7 86,9 66.4 2.66 13360 701 14 ,2 347 51,8 2.29 1.99
381 X 59.5 381.0 33.3 13.2 89.4 75.8 2.58 14510 762 13.8 387 55.2 2.25 1.98
381 X 67.0 (15") 15,7 91,9 85.3 2.51 [5650 822 13.5 421 58.5 2.22 1.99
38t X 74,4 16,5 18.2 94.4 94,8 2.45 16800 882 13.3 460 62.0 2.20 2.03
381 X 81.9 20,7 96.9 104.3 2,38 17950 942 13.1 498 66,5 2.18 2.21

----~------ -- Tabela A6.4 Cantoneiras - Abas Iguais (64 a 203 mm)

/
/

hXh h to e Peso Área I, = I , W,= W, i, = i, 1.-,",. i,,.;, x, = y,


mm mm mm mm kglm cm! ("11/4 ell/ 1 CIl1 CIl1 ("/li ("/11

64X64 ' 63.5 6.3 12.7 6,1 7.68 29.1 6.4 1.95 1.24 2,45 I,R3
64X64 6:1.5 7,9 14,:1 7.4 9,4R 35.4 Ui 1.()3 1.24 2.43 I.l-l:;
64x64 63,5 9,5 [5,9 8.8 11,/6 4U,8 9,1 1.91 1.22 2.41 1.93
76 X 76 76,2 7,9 15,9 9,1 ! 1,48 62.4 11.6 2.33 1.50 2.94 2.2J
76 X 76 76,2 9.5 17,5 10.7 13,61 74,9 14.0 2.35 J,47 2,92 2.26
76 X 76 76,2 1 i.11 19.1 12,4 15.68 83.3 [5.7 2.30 1.47 2.9J 2,3J
76 X 76 76.2 12,7 20,6 14.0 17.74 91.6 17.5 2.27 1,47 2,86 2.36
102 X 102 101,6 7.9 18,0 12.2 15.50 154,0 21.0 3.15 2.00 2.84
102 X 102 101,6 9.5 19,1 14,6 !8,45 183, 1 25,1 3.15 2,00 3,96 2.90
102 X 102 101,6 12.7 22,2 19.1 24,19 233,1 32.4 3.1 0 1.98 3.91 3.00
102 X 102 101.6 15.9 25,4 23,4 29.74 278,9 39,4 3.06 1.96 3,86 3. 12
(Continuo)
c

Tobelo A6.4 Contont:liros - Abas Iguais (64 o 203 mm ) (COn tlnuac6o)


~
hXh h I, e Peso Área / , - I, W, - \V, i, - i, i ..., .~. '=" Y. m
mm mm mm mm kglm em l em' em 3 ell!
'=-
em elll em

127 X 127 127.0 9,5 22.0 18.3 23.30 362.0 39.0 3.94 2.51 :l.5]
i~
127 X 127 127.0 12.7 25,4 24.1 30.65 470.3 5 1.9 3.92 2,49 4,95 3.63 ~
127 X 127 127.0 15.9 28.6 29.8 37.8 1 566.1 63.3 3.R7 2.46 4.89 3.76 l>
127 X 127 127.0 19.0 31.7 35.1 44,77 653,5 73.9 3.82 2,46 4,82 3.86 "O
152X 152 152,4 9.5 22.2 22.2 28,13 64 1,0 58 .1 4, 77 3.02 6,05 4 17
152 X 152 152,4 11.1 23.8 25.6 32.65 736.7 67, 1 ",75 3.02 6.02 4.22
152 X 152 152.4 12.7 25.4 29.2 37. 10 828.3 75.8 . U3 3.00 5.97 4.27
152 X 152 152,4 14.3 27.0 32.6 41,48 919.9 84.7 4.71 3.00 5.95 4,34
152 X 152 152,4 15,9 28.6 36.0 45,87 1007.3 93.2 4.69 2.97 5.94 4 .39
152X 152 152,4 17.3 39.4 50. 19 1090.5 IO I A 4,66 2.97 5.90 4,45
152x 152 152,4 19.0 3 1.7 42.7 54,45 I 173.8 109,9 4.64 2.97 5.84 4.52
152 x 152 152.4 20.6 46,1 58.65 1252.9 117.9 4.62 2.97 5.81 4.57
152 X 152 152.4 22.2 34.9 49.3 62,77 1 327.8 125,5 4.60 2.97 5.80 4.62
203 X 203 203.2 12.7 28.6 39.3 50.00 2022.9 137.2 636 4.UI 8.05 5.5 6
203 X 203 203.2 14,3 30.2 44.1 56.00 225 1.8 153.3 6.34 4,0 1 8.02 5.61
203 X 203 203 .2 15,9 3 1.7 48.7 62.00 2472,4 168.9 6.31 4.01 7,97 5.66
203 X 203 203.2 17.3 53.3 67.94 2 688.8 184.4 6.29 4,()[ 7.95 5.72
203 X 203 203.2 19.0 34.9 57.9 73.81 2901.1 199.9 6.27 3.99 7,92 5.79
203 X 203 203.2 20.6 62.5 79.61 3 109.2 215.0 6.25 3.99 7.89 5.84
203 X 203 203.2 22.2 38.1 67.0 85.35 3 313.2 229.9 6.23 3.96 7.86 5,89
203 X 203 203.2 23 .8 7 1,6 91.10 3 508.8 244.3 6.21 3.96 7.84 5.94
203 X 203 203.2 25,4 41.3 75.9 96.77 3704.4 259.4 6.19 3.96 7.81 6.02
I
(Continuo)

Tebele A6.4 Cantoneiras -Abas Iguais ( 16 a 51 mm) (Cof'ltinuoçõo)

- - . - C' I
H
h
x IG
---- - -lJ _ 10,- Y,
_L- T===---'i --.-L .--L

.~
I h
Y

Perfil Dimensões Área Peso I. = I, W,= W, i, = i, i_ .. i.. J" x" = y~

2 kg/m em' em"' 011 (·111 ("/11 (' 11/


li h I, em
(111m) (pai) (mm ) (m", )

15 .9 5/8 X 5/8 3.2 0.96 0.71 0.20 0.18 0,45 0.56 OJO 0.51
19.0 3/4 X 3/4 3.2 1.1 6 0.88 0.37 0.28 0.58 0.73 O.3~ 0.58
22.2 7/8 X 7/8 3.2 1.35 1.\}4 0.58 0.37 0.66 0.80 0.48 0.66
3.5 1.48 1.19 0.83 0.49 0.76 0.96 051 0.76
25,4 1X 1 4.8 2.19 1.73 1.24 0.65 0.70 O.~5 OAX O.M/
6.3 2.83 2.21 1.66 0.98 0.73 0.91 OAS 0.86
3.2 1.93 1,50 1.66 0.81 0.96 1.2 1 0.63 O,lJ ]
i
~
31 .7 1 1/4 X I 1/4 4.8 2.77 2.20 2.49 1.14 0.96 1.20 0.6 1 0.96
6.3 3.6 1 2.86 3.32 1.47 0.93 1.16 0.61 1.01
~
(ContinuO)
Tabela A6.4 Cantoneiras - Abas Iguais (16 a 51 mm) (Continuação)

Perfil Dimensões Á"a Pesl' I, =o Ir W~= W, i, "'" i, i..,!, i"". x~ = Y.

h h r, em' kg/m em· em) CII/ em ('/11 em


(mm) (pai) (mm) (mm)

3,2 2,32 1,83 3,32 1.14 1.19 1.50 0,76 1.06

38,1 I 1/2 Xl 1/2


4,8
6.3
3.42
4.45
2,68
3.48
4.57
5,82
1.63
2,13
1.16
1.14
1.47
1.44
I 0,73
0,73
!.lI
1.19
7,9 5.42 4,26 6,65 4.53 1.11 1.39 0,73 1.24

3,2 2,70 2,14 5.41 1,63 1,39 1.76 0,88 1.21


4,8 3,99 3,15 7.49 2.29 1.37 1.73 0,88 1.29
44.4 I 3/4 X I 314 6.3 5,22 4,12 9,57 3.1! 1,34 1.69 0.86 1.3.l
7,9 6.45 5,05 11.23 3.77 1.32 1.66 0,86 1.39
9,5 7,61 5,94 12,90 4,26 1.29 1.61 0,86 1.45

3,2 3,09 2,46 7,90 2.13 1,60 2.03 1.01 1..'9


4,8 4,58 3,63 11.23 3.11 1.57 1.9? 0,99 1.44
50,8 2x2 6.3 6,06 4,76 14.56 4,09 1.5.l 1.94 0,99 IA9
7,9 7,41 5,83 17,48 4.91 1.52 1.91 0,99 1.5.l
9,5 8,77 6,99 19,97 5,73 1.49 1.86 0,99 1.62

Ta bela A6.5 Cantoneiras - Abas Desiguais

ri
z

x_ _ _ G x
------
Iy,
e~
I
- "~

I' z

Dimensões r, e Peso Á"a I, I,. IV, IV, i, i, i, ...... x~ y, 'ga

111m pol mm em kg/m em! em" em· em.! em.! em ell1 (:/I! ('1/1 em

89 6,3 1,43 7,29 9,29 74,9 32,S 12.3 6,7 2.84 1.89 1.37 1.55 2,82 0.50ó
X 31 X 21 7,9 1.59 9,08 11.48 91.6 39,1 15.3 S,2 2.82 1.85 1,37 1.61 2.90 0.501
" 64 9.5 1,75 10,71 13,61 108,2 45,8 18.2 9,7 2,82 1,81 1.37 1,68 2,95 0.496
7 ,9 1,75 10,71 13.48 141,5 70.8 20.2 12.5 3.24 2.29 1,65 1.93 3,20 0.554
102 9.5 1,21 12,65 16.00 166,5 79,1 24.0 14.1 3.23 2.22 1,63 1.98 3,25 0.551
X 4x3 11.1 2,06 14,58 18,52 187,3 91.6 27.1 16.4 3.18 2,22 1.63 2.03 3,30
16 \2.1 2,22 \6,52 20,91 208,\ 99,9 30,5 \8,2 J.15 1.63 2, 11 0.54 )
I 2.18 J.J8

(Continuo)
,
<

__.4 E2L

Tobelo A6.5 Contone;ros - Abas Desiguais (Continuação) ~


'"o
Dimensões I, e Peso Área I, I, W, W, ;, ;, i, ~,. x. y, Ig a m
I ~
C//!4 em) em) c
mm pai mm em kglm cm 2 em' em em CIII em em 2
"
~
6,3 1.59 9,08 11,68 120,7 87,4 16.6 13.3 3,21 2,74 1,85 2.3 1 2.95 0,759 g
102 7,9 1.75 11.46 14.52 149,8 108,2 20.8 16.5 3.21 2.73 1.85 2. 36 3.00 0,757
X 4 X 31 9.5 1,91 13.54 17,23 174.8 '24.9 24.5 19.3 3.19 2.69 1.85 2.44 3.07 0.755
89 11.1 2,06 15 .77 19,94 199,8 141.5 28.2 22.1 3,17 2.66 1.83 2.49 3.12 0.753
""O
12,7 2,22 17,71 22.58 220,6 158.2 31,4 24,9 3.1 3 2.65 1.83 2.54 3. 18 0.750

7,9 1,91 12,95 16.52 274.7 112,4 31.7 16.6 4.0S 2.61 1.93 2, 13 4.04 OA89
9.5 2,06 I 15,48 19,68 324.7 133,2 37,7 19.8 4.06 2,60 1,93 2.1 8 4.09 0.486
11.1 2.22 17.86 22,77 370,4 149.8 43.3 22.5 4.03 2.57 1.93 2.24 4,1 4 OA82
127 12.7 2.38 20,24 25.81 416.2 166.5 49,1 25,3 4.02 2.54 1.9 1 :2,.\ 1 ,'.2:! OA?\)
X 5 X 3! 14.3 22.62 28.84 457.9 183.1 54,3 28,0 3,98 2.53 1.91 2. 36 ·U7
89 15.9 2.70 25,00 31.74 499.5 199.8 59.6 30,8 3,97 2.51 1,9 1 2.4 1 4.32 (lAn
17.5 27,23 34.65 541,1 216,4 65.0 33.6 :'\.95 2.:'ill 1.91 2,·U, ·U7
19,0 3.02 29,47 37,48 578,6 233,1 70,1 36.7 3,93 2,49 1,9 1 2.54 4.45 OAM

9.5 2,22 18.30 23.29 561.9 204.0 54.7 26.1 4.9 1 2.96 2. 24 2.39 4.93 OA46
11.1 2.38 21.28 26,97 645,2 233.1 tl3.1 30,0 4,89 2.94 2.21 2.44 4.98
152 IV 2.54 24.11 30.65 724.2 262.2 71.3 34.1 4.86 2.92 2.2 1 2.5 1 5.05 OA"O
X 6X4 14.3 2,70 26.94 34.26 803,3 287,2 79,6 37,6 4.84 1.90 2.21 2.57 5. 11
102 15,9 2,86 29.76 37,81 878.2 312,2 87.5 41.2 4.82 2.87 2. 18 2.62 5.16 0 ... 35
17.5 32.44 41,29 949,0 337,1 95,2 44.9 4,79 2,};6 2.1 8 2.69 5.23
19.0 3.17 35,12 44,77 1019,8 362.1 102,8 48.5 4.77 2.84 2.1 8 2.74 5.28 0.428

12,7 2.54 29,17 37,10 1602,5 278.9 122.9 34,8 6.57 2.74 2.18 2.18 7.26 0.267
203 15.9 2,86 36,01 45.87 1952.1 337.[ [51.2 42.7 6.52 2.71 2.18 2.31 7.39 0. 262
X 8X4 19.0 3,17 42.71 54.45 2285,1 391.3 178.4 50,2 6,48 2.68 2.16 2.41 7.49 0.258
102 22,2 3.49 49.26 62,77 2597.3 437,0 204.8 57.0 6.43 2.64 2.16 2.54 7.62 0.253
25,4 3,81 55,66 70,97 2897,0 482.8 230.8 64.1 6, 39 2.61 2.16 2.67 7.75 0.2.. 7

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TABELAS 305
304 ESTR uTURAS DE AçO

Tabela A6.6.c Perfis 2L 76 x 76 (3" x 3"), 2L 102 x 102 (4 " x 4")

Peda 1 u ._
M(I.u(I I A/wl
, Eixo x- x
Tabela A6.6.b Perfis 2L 51 x 51 (2 " x 2"). 2L 63 x 63 (2 1/2" x 2 1/2")
/. I.

Ma.H tI r\H'tl Eixo x- x h(lI1m) I, (kglm) I (cm l


) I (em' ) (ell1)
Pt'rji! I, i, 2L 76 x 8.0 (5116~) 18,20 I 23.0 I 124.8 2.33
(kglln) (em! ) (em' ) \ (e m) (3") 9.5 (318") 2 1.40 I 27.2 1 149.8
h{nun) I" 2.35
N
7.26 9.16 22 .46 1.57 11 (7/16") 24,80 1 3 1.4 1 166.6 2.30
2L51 x 4.8 (3J1ó )

(2") 6.3 ( 1/4


N
)
9.52 12.12 29.11 l.55 12.7 ( 112") 28.00 I 35.5 I 183.2 2,27

11.66 14.82 34.96 1.54 2L 102 x 9.5 (3/8") 29.20 I 36.9 I 366.2 3.15
8.0 (5/16")
95 (3/8") 13.98 17.54 39.94 I 1.51 (4" ) I' (7/16") 33.60 I 42 .7 I 416.2 3,12
12.7 (112") 38.20 I 48.4 I 466.2 3,10
12.20 15.36 58.20 I 1.95
2L 63.4 x I 6.3 (1/4") 14.3 (9/16") I 42.60 53.9 507,8 3.07
14.80 18.96 I 70.80 1.93
(2 112") 8.0 (5/16") 16 (5/8") 46.80 59.5 557.8 3.06
17.60 22.32 I 81.60 1.91
95 (3i1!")

Momemos de Inércia f! Raios (!e Ciração Rclalil"m aa Eixo v- 'Ia = ( 111m)


I MOlllelllosde l"ércia e Raios de Ciraçiio Rclatil'os(lo Eixo y-y plll"(! li = (111m)
6,3 7.9 9.5 12.7 16
7.9 9.5 12.7 Perfil

Perfil
4.8 6.3
ir I, I. I. I. I. I.
I, Ii. I I; i I, I I. I I, I- I, I. ,~ I i,.
I, i~

~~I~I~~I~I~~I~I~~I~I~~I~
I.
h(mm) I, (cm 4
) (e m ) (cm~) (em) (cm 4
) (em) (em 4 ) I (em) (em 4 ) (em)
lI(mm) I, 2L 76 x 8.0 (51\6") 280.6 3.50 290.3 356 310.6 3.68 332.8 3.81
2L 51 X \ 4.8 (3/16") 48.25 2.30 50.67 2.35 53.37 2.4 1 56.05 2.47 61.90 2.,60 271.•2/3.44
(3")
(2") r 6.3 ( 114") 65.31 2.32 68.6 1 2.38 72.28 2.44 75.92 250 83.85 2.63
9,5 (3/8")

11 (7116")
330,3

382.713.49
3.48 341.7

396. 1 3.55
3,54 353.4
409.8
3.60
3.62
377,9

438.6
3.73
3.74
404,7
469,9
~.86

3.87
8.0(5116") 81.8 1 2.35 85.96 2.4 1 90.56 2.47 95. 13 2.53 105.07 2.6<>
12.7 ( 112") 437,1 3.5 1 452.5 3,57 468.4 3.63 50 1,5 3.76 537,5 3.89
9.5 (3/8") 100.49 2.39 105,6 \ 2.45 111 .30 2.52 116.92 2.58 129. 13 2.7 1
lL 102,,( 9.5 (318") 747.6 14.50 766.8 14.56 786.5 14.62 827.3 14.74 871.4 1'.86
2L63.4 X16.3 (1/4'" 1123.89 2.84 128.87 2.90 134.38 2.96 139.81 3.02 151.53 3. 14 1(4") 11 (7/16") 87 ],4[4.52 [ 894,0 [4.58 [ 917,1 [4.631 ,965.0 4.751 1 0 16,7 J4,88
(2 1/2") I~.O (51\6") 155.85 2.87 162. 15 2.92 169. 10 2.99 175.95 3.05 190.73 3. 17 12.7 (1/2") 997.9 4,54 1023,8 4,60 I 050.4 4.66 J 105,5 4.78 1 164.8 14,91
9,5 (3/8") 186,5 1 2.89 194.09 2,95 202.46 3.01 210.70 3.07 228.45 3,20 14.3 (9/16") 11 125.91457 11 155.4 14.63 I 185.7[4.6911248.214,81 [I 315.714,Y4
j
16 (5/S") I 259.6 4.60 I I I 292.7 I4.66 1 326.5 4.72 1396.5 4;85 1471.8 4.97

il,

--
Tabela A6.6.d Perfis 2L 127 ); 127 (5" x 5-).2L 152 x 152 (6" )( 6-)

,\Iona ,lulI t:'ÜOX-\ TAS~LAS 7


Pnj il I, i,
" ( lI1m) (I.,g/ l11) (('111 ') (e m ') (el11)
"
2L 127 X 12.7 (lIn -18.20 6 1,3 941 3,92
Tabela A6.6.e Perfis 2L 203)( 203 (8" x 8")
(5") 14.3 I911 (t) 53.80 6S.5 IO:U 3,H8
cc--- Ma.Ha Arca
16/ 5/8") 59,60 75.6 1 132 3.87 t/ l (lr~ 1
Ih}il
17.5 ( J 1/ 16", 64.80 82 .4 1224 3.85 I I, i,
b( nHIl)
(k~/lI1 )
19 Lv.n 70. 20 89.5 ! 3ú7 3,X2 '" (e m ~ , (em') l em)
l L 20J X J2.7( II:n 78,6fJ /00.0
2L 152 X
_. 9.5 (VS-) -14 .40 ) 6.3 I 282 ·1.77
(8") 1-1.3 (9116")
4 ().I6 6.J6
(6") 1I (7116~) 51.20 65.3 1 473 4.75 H8.20 112.0 -I 50-1 6 ..1-1
16 (5/8'") 97.-10
12.7 (1/2"') 58.40 7-1 .2 1657 4.73 ,
I 12'; .0 -J 9-15 6.3 1
1-1 .3 (911 6" ) 65.20 83,0 1 840 -1 .7 1 17.5 (I 1/16") I i06.60 135.9 5378 6.29
16 (5/8") 72,00 91 ,7 2 015 4,69 19 (J/·n 11 5.80 /4 7.6 5802 6.27
17 .5 t11116"J 78,80 100.4 2 181 4,66 20.6 (1 3116~) 125 .00 159.2 6 2 18 6. 25
(7/8~)
, 190/4") 85 .40 \08,9 2 348 4.64 22 134.00 170,7 6626 6.23
20.6 (1311 6" ) 92 ,20 117.3 2 506 -1 .62 23,8 ( 15/ 16") 143,20 182 .2 7 018 6.2 1
I 22 (7/8") 98 ,60 125,5 2 656 4,60 25.4(1")

I
1
I M Olllentos di' Inércia e Rfl ios di' Gimçâo Re/mil'os (10 Eixu y-y Ixu'a ll = (111"') I 151,80 193.5 7 409 6, 19

7,9 9, 5 /2.7 16 19
Mnmelllos de /"érf:ifl e Raios de Giraçâo Rela/fI'os (10 Eix . .
Perfil I, i, I, i, I, i, I, i,. I, i,. 0 .\ ) 1)(11"(1 a - (mUI
Peifil 7. 9 9.5 /2 7
h(lllll1)
'. (em') (em) (e l11') (em) (em' ) (em) (em') (em ) (em') (em)
I ,. i, 1
T
.
I
T
J
'
i J
16
.
/9

2L 127 x 12,7 (112" ) 1 895 5.56 1 974 5,67 2056 5,79 2144 5.91 2226 6,03 Ir( mm) t (' T , , I, t, i.
i 2L 203 o em ) (em) (em') (em) {em' ) (ell1) (em') (em) (em') (em )
(5 ' ) 14,3 (9/16") 2142 5,59 2232 5.7 1 2 326 5,83 2426 5,95 2520 6.06
X 12 .7( 1/2 ' ) 7497 8.66 7688 877 7884
16 (5/8" ) 2388 5,62 2488 5.74 2593 5,86 2 705 5,98 28 10 6,10
(8") 14.3(9116") 8435 8,68 865 1 8'79 8,88 809( 8,99 8284 9,(0
17.5 (11/ 16") 2626 5,65 2737 5,76 2852 5,88 2975 6.0 1 309 1 6,1 2 ' 8872 8.90 9 105 902 9323 9 P
16(5/8") 93 • , "
19 (3/4") 2868 5,66 :! 990 5,78 3 11 6 5,90 325 1 6,03 3379 6, 14 " 72 8,69 96 12 8,80 9859 8,92 10 (20 9,03 10363 9 14
17,5( 11 / 16 ) 10327 8,72 10 592 883 '
2L 152 X 9,5 (3/8") 24 14 6.55 2496 6,66 258 1 6.77 2672 6,89 2757 7,00 ' 10865 8,94 I I 154 9.06 1J 423 917
(9 (3/4") 11 304 875 1 '
(6") 11 (7116") 28 16 6,57 29 )3 6,68 3013 6,79 3 119 6.91 3 2 19 7,02 " • J 596 8.86 I J 896 8,98 122 13 9.10 12508 921
20,6( 13/16 ) 12250 8,77 12568 888 '
12,7 ( 1/2") 32 16 6.58 3327 6.70 3442 6.8 1 3564 6.93 3678 7,0< " ' 12894 9.00 13238 9.12 13559 923
)4,3 (9/ )6") 3631 6,62 3763 6.74 3893 6,85 4032 6.97 4 161 7,08 22(7/8) " 13 199 8.79 13542 8.9 1 13894 9,02 14266 9,14 14613 9'25
I 23,8 (/5116) 14 146 8.81 14516 893 '
)6 (5/8") 40<5 6.64 4186 6.75 4331 6,87 4486 6,99 463 1 7, 10
. 14 894 9.04 15295 9,16 15667 927
17.5 (11/ 16") 4460 6.67 4616 6,78 4777 6,90 4948 7,02 5 lOS 7,13 25.4(1 ") 15 176 886 '
, 15573 8.97 15980 9,09 164/J 9,2 1 168 1! 9,32
19 (3/4") 4893 6.70 5065 6,82 5 242 6,94 5 430 7,06 5606 7, 17
20,6( 13/ 16" ) 5305 6.72 5 49 1 6.84 5 684 6.96 5 888 1.09 6 080 7,20
I
22 (7/8") 57 13 6.75 5914 6.&6 6122 6,98 6 344 7.11 6 550 7,22

.-J '
...
Tabele A.6.7 Trilhos Ferroviórios

Tipo Dimensõe.ç
Mas.m Área
po, A
/. y",/, \V,,"I' y~ \V...... i. I.
h b // !/lelm
Nacional Amerinmo 111m
'"
111111 kJ.;/m em.' ('III~ ('111 1'111' n/I 1'1,,' ('/11 nn"'
(C.S.N.) mm /11111

31.5 413 5.07 81.5 4,77 86.6 3.62 110


TR-25 A.S.C.E. 5040 98.4 98.4 54,0 11,1 25
5.84 120.2 5.43 129.1 4. 15 2{).i
6540 112,7 112,7 61.1 12.7 32 40.8 702
TR-32 A.S.C.E
951 6.38 149.1 5.84 162.8 4.48 269
TR-37 A.S.C.E. 7540 122.2 122.2 62.7 13.5 37 47.3
1605 7.84 204.7 6.45 248.8 5.31 368
TR - 45 A.R.EA 9ORA-A 142.9 130.2 65.1 14.3 45 56.9
2037 8.26 246.6 6,98 29 1,8 5.63 456
152.4 136.5 68,2 14.3 50 64.2
TR-50 A.R.EA 100RE
2735 9.26 295.4 7.57 361.3 6.14 511
TR - 57 A.R,E.A. 115RE 168.3 139.7 69.0 15.9 57 72.5
17,5 68 86.1 3950 10.08 391.7 8.52 463.8 6.77
TR-68 A.R.E.A. 136RE 185.7 152.4 74.6

_ ._ - -- -
Tabeles A7 Pertls laminados - Padrão Europeu

Tabela A7.] Perfis J de .A.bas Paralelas IPE


IY

Dimensões mm Área
IPE Massa
C(/racll'risticas geométrica.I'
A
h b
'. , em 1 kg/m
I, IV, i, I, IV,
80
" em 4 CII.' em em· em)
i"
el/l
80 46 3.8 5.2 5
100 7.64 6.0 80.1
100 55 4.1 5.7 20.0 3.24 8.5 3.7
7 10.3 8.1 171 1.0
120 120 64 4.4 34.2 4.07 15.9
6.3 7 13.2 10.4 5.8 1.2
140 140 73 318 53.0 4.90 27.7
4.7 6.9 7 16.4 8.7 1.4
160 160 12.9 541 17.3 5.74
82 5.0 7.4 9 20,1 44 ,9 12.1 1.6
180 180 15.8 Rfi9 lO<) 6.5:-\
91 5.3 R.O 9 23,9 MU 16.7 LX
200 I~U~ I 32U 146
200 100 5.6 8.5 12 7.42 101 22.~
28.5 22,4 1940 2.0
220 220 110 5.9 194 8.26 142
9.2 12 33.4 26.2 28.5 2.2
240 240 120 2770 252 9.11
6.2 9.8 15 39.1 205 37.3 2.4
270 270 30,7 3890 324
135 6.6 10.2 15 9.97 284 47.1 2./)
300 45,9 36.1 5790
300 150 7.1 10.7 429 11,2 420
15 53.8 42.2 62.2 3.0
330 330 160 8360 557 12.5
7.5 11.5 18 62.6 604 80.5 3.3
360 360 170 49.1 11770 713 13,7
8.0 12.7 18 72,7 788 98.5 3.5
400 400 180 57.1 16270 904
8.6 13.5 21 15.0 I ().lO 123 3.7
84,5 66.3
450 450 190 9,4 14,6 21
23130 1 160 16,5 1 320 146
500 98.8 77,6 33740 3.9
500 200 10.2 16.0 1500 18.5 1680 176
21 116 90.7 48200 4.1
550 550 210 lU 1930 2004 2 ]4()
17.2 24 134 106 214 ·U
67 120 2440 22.3 2670 254 4.4

.. .. - - - - -
Tabela A7.2 Perfis H de Abas Paralelos Leves HEA w
o

I'
_f~ ,
é"
T
, 1
'I
I. ,r'
f.

;t
!.

I.

Dim/'/l.wJe.t mm Árca Massa (·(//"(I,·/,'/"ú/i, ·,/.\ ,t.:/'/!/I/' :/IÚ ·(/"


HEA - - -
A I, 1\', 1\
h b '. , em' kg/m CIl1~ ("11/'
"
('111
"
('/li' ('/11'
"
,'m
"
100 96 100 5 8 12 21.2 16.7 349 n.s 4.0fl 1.'4 ~() .X ~ 51
120 114 120 5 8 12 25.3 19.9 6(J6 IOú 4.iN 231 JX ..'i \.02
140 133 140 5,5 8,5 12 31.4 24.7 1030 155 5,n JM9 55.6 .~.52
160 152 160 6 9 15 38.8 30.4 1670 220 6.5 7 616 7f,.9 3.98
180 171 180 6 9.5 15 45.3 35.5 2510 294 7A5 925 103 4.52
200 190 200 6.5 10 18 53 .8 42.3 3690 389 8.l S 1 340 134 4.98
220 2 10 220 7 11 18 64.3 50.5 54\0 515 9.17 1950 17K 551
240 230 240 7.5 12 21 76.8 60.3 7760 675 10.1 ~ 770 231 6.00
260 250 260 7.5 12.5 24 86.8 68.2 10450 836 11.0 .' 670 2Xl (1.50
280 270 280 8 Il 24 97.3 76.4 13670 1010 11.Y ... 760 3·m 7.00
300 290 300 8.5 14 27 11 2 88.3 18260 1260 12.7 6310 421 7.49
310 300 9 15.5 27 124 97.6 22930 1480 13.6 6990 466 7.49
320
300 9.5 16.5 27 133 105 27690 1680 14.4 7440 496 7.46
340 330
10 17.5 27 143 112 33090 1890 15.2 7R90 52f, 7.43
360 350 300
11 19 27 159 125 45070 2310 16.X X 560 571 7.:";4
400 390 3UO
11.5 21 27 178 140 63720 2900 I S.9 9470 631 7.29
450 440 300
12 23 27 193 155 86970 3550 21.0 10 370 691 7.24
,00 490 300
300 12,5 24 27 212 166 111900 41SÚ ~3.0 10 X20 7:?1 7.15
550 540

Tabela A7.3 Perfis H de Abas Paralelos Médios HE8

I) I,

[-.J''1t'- --,
Dimell.wJe.'i 111m Área
HEB Mus.1"lI
CI/r//cll"Ú'IÍ('(/.I' g('oml!ri(:a .\'
A
h b , I, IV,

100 100 100


I.

6 10
Ij ("11/2
kR/m CI/I~ ,'/1/' "
,'111
I,
1"11/"
IV,
,'/1/ ' I i,
/'//1
12 26.0 20.4
120 120 120 6.5 450 89.9 4.16
li 12 34,0 26,7 167 33.5 2.53
140 140 140 7 864 144 5.f~
12 12 43.0 33,7 318 52.9 JJ)6
160 160 160 r 510 2 16 5.Y3
8 13 15 54.3 550 7K5 :1..58
180 180 42.6 2490 311
180 8.5 14 15 6,78 889 111
200 65.3 51.2 3830 4.05
200 200 9 15 426 7.66 1 360
18 78.1 61.3 i51 .1.57
220 220 220 9.5 5700 570 R.54
16 18 91,0 71.5
2000 200 .'i.07
240 240 240 10 8090 736 9.4~
17 21 106 2 H40 258 5.59
260 260 83.2 11260 938
260 10 17.5 24 IO,J J 920 327
280 118 93 14920 6.0S
280 280 10.5 18 I 150 11.2 5 130
24 Dl 103 .195 6.58
300 300 300 19270 1 380 12.1
320 320
11 19 27 149 117 25170 1 ÓSO
6590 m 7.09
300 li .5 20.5 27 IJ.l) X560 571
340 161 127 30820 7.5K
340 300 12 21.5 1930 IJ.R ') 240
27 171 134 616 7.57
360 360 300 12.5 36660 2160 '4.6
22.5 27 181 142 9690 646 7.53
400 400 300 43 190 2400 1.'\ ..'\ ;;<
13.5 24 27 198 101.11) 676 7. ·j()
450 155 576HO
~
450 300 14 26 2/':180 17.1 10X:W
27 218 !7r 72/ 7.40
500 500 300 14,5 79890 3550 19.1
28 27 239 187 li 720 781 7.33
550 550 300 15 107200 4290 21.2
29 27 254 199 12610 R-f2 7.~7
136700 4970 2.1.2 ~
13IJ,Illl Xi 2 7.17


---
- -----
.~_.

Tabela A7.4 Perfis H de Abas Paralelos Pesados HEM

Dimellsiies mm Área Massa Características geométrica!.


HEM
A I, w, ;, I, IV, i,
'. , em' em"' em'

100
"
120
b

106 12 20
"
12
Cllr

53,2
kglm

4[,8
em'

1 140 190
('111

4.63 399 75.3


('111

2.74
120 140 126 12.5 21 12 66,4 52.1 2020 288 5.51 703 112 :'-25
140 160 146 13 22 12 80.6 63.2 ) 290 411 (dI) I 140 157 \,77
160 180 166 14 23 15 97.1 76.2 5100 5(,(, 7.25 1 760 :!12 L.2(,
180 200 186 14,5 24 15 113 88.9 7480 74S S.IJ 2.'iMO 277 4.77
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260 290 26.8 18 32.5 24 220 172 31310 2160 11.9 10450 780 6.90
280 310 288 18.5 33 24 240 189 39550 2550 12.8 13160 914 7,40
300 340 310 21 39 27 303 238 59200 3480 14.0 19400 1250 H.OO
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340 377 309 21 40 27 316 248 76370 4050 15,6 19710 I 280 7.90
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450 478 307 21 40 27 335 253 [)[ SDO 5500 19.8 19340 1260 '/.59
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Tabela A 8.1 Perfis Soldados - Série CS poro Colunas

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(Continua)

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(Continua)

Tabelo A8 . 1 Perfis Soldados - Sér;e CS poro Colunas (Continuação)

Perfil Massa Alt. Á"a Afma Me.fQ Eixo X·X Eixo y.y Solda i/i, ;, j hJ2tJ 11.11"

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600 X 318 317.5 600 404,5 19.0 550 25.0 600 274468 9149 26.05 10062 90031 3001 1.:1.92 lO 1.7 16.39 751 12.0 2ll.9
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Tabela A8.2 Perfis Soldados - Série CVS pora Vigas e Colunas

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(Continua)
7,1.1
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A8.3 Perfis Soldados - Série VS poro Vigas (Continuação) w


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Tabela A8.3 Perfis Soldados - Séri e VS para Vigas (Continua ção)

Perfil Massa Alr. Área Alma Mesa Eixo X·X l::ix o y. y .'il'ldll i/i, ir J /),/2tj h,ll"
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1i ,5l) 156
23')
14. 1 122.9
11.8 122.3 ~
1200
1200
X 221
X 244
220 .9
244,4 1200 311.3 9.5
1 162 19,0
I 155 22,4
450
450
720523
821 045
12009
\3 684
50,60
51.35
13304
15 040
28865
34 028
1 283
1 :j 12 10. 45 "
X 4.')
11.78
11.') 5 370 10.0 12 1.6
w
1200 X 262 262,4 1200 334.3 9 .5 I 150 25.0 450 897 121 14952 51,81 16 360 37977 1 6XX 10/,(, S 4.9 12.05 ."iH:! l) ,O 12 1. 1 ~

12(Xl X 307 307,3 1200 391,5 9.5 I 137 31.5 450 1084322 18072 52.63 19634 4784') 2 127 11 .011 X .\ .S 12 .24 97(1 7.1 11\).7 w
(Contínuo)

~
Tabelo A8.3 Perfis Soldados - Série VS para Vigas (Continuação)

Perfil rwa.fSa Alr. Á"," Alma Me.\'Q EixoX·X Eixo y.y Solda i/i, i, J "J2r, 11.11"
CS m h A I, h, I, b, /, W, i, Z, /, IV, i, b

kg/m mm cm 2 mm mm 111m mm cm 4 (:m'> cm em' cm 4 em' em 1/111/ elll em 4


1300 X 237 237.5 1300 302.5 12.5 1268 16,0 450 805914 12399 51,62 14269 2432 t [ ORI f!,97 5.11 I 1.1 I 2(15 [.1.1 IIlI.4
1300x 258 258,1 1300 328.8 12.5 1262 19,0 450 910929 14014 52,64 15930 28877 12K3 9.37
• 5.6 ! 1.36 2K8 lU! 101.0
1300x 281 281.4 1300 358.5 12.5 1255 22.4 450 1028744 15827 53.57 17802 34040 1513 9.74 "8 5.5 11.58 419 10.0 100.4
13OOx299 299,3 1300 381,3 12,5 1250 25,0 450 1117982 17200 54,15 19227 37989 16118 9,98 8 5,4 IUI 550 9.0 100,0
1300x344 34:t.9 1300 438.1 12.5 1237 31.5 450 1337847 20852 55.26 22763 471'61 2 127 IO.J5 , 5 ..\ 11.1)5 101X 7.1 <)'J.O
1400 x 260 259.8 1400 331.0 12.5 1368 16,0 500 1032894 14756 55.86 16920 33356 1 334 10.OJ 5.6 12.39 226 15,6 109.4
1400 x 283 282.8 1400 360.3 12.5 1362 19.0 500 1169 143 16702 56,97 18917 39606 1 5114 10.49 5.4 12.67 317 13.2 109 .0
••
1400 x 309 308.8 1400 393.4 [2,5 [355 22.4 500 13221 13 18 887 57.97 21 168 46689 I 868 10.89 8 5.3 12.90 463 11.2 IIlS.--l
[400 X 329 328,7 14()() 41R.II 12,5 nso 25,0 500 1438060 20544 56/il 22883 52 tOS 2084 11.15 8 5.3 13.04 ó09 10.0 10S.O
1400x378 378.5 1400 482.1 12.5 1337 31.5 500 1724041 24629 59.110 27140 65647 2626 11.67 8 5.1 13.31 I 129 7.9 107.0
1400 x 424 424.4 1400 540.6 12.5 1325 37,5 500 1983133 28330 60,57 3103.3 7S 147 3 126 12.02 , 5.0 13.48 1844 6.7 l()ó.O
1400 x 482 481,8 1400 613.6 12.5 1310 45,0 500 2300 464 32864 61.22 35850 93771 3751 12,36 lU 5.0 13.63 3 123 5.6 lt)J .8

1500 x 270 269.6 1500 343.5 12.5 1468,16.0 500 1210476 16140 59.36 "6(16 33357 I 334 9.85 6 6.0 12.28 232 15.6,117.4
1500 x 293 292,6 1500 372.8 12.5 1462 19,0 500 1367419 18232 60.57 20749 39 YJ7 1 584 10.31 6 5.9 12.56 324 13.2 117.0
15OQx319 318,6 1500 405,9 12.5 1455 22,4 500 15437'\7 20583 61.67 23 167 466')() 1868 10.73 8 5.8 12.80 469 11.1 11 6.4
1500x339 338.5 1500 431.3 12.5 1450 25,0 500 1677 461 22366 62.37 25008 52107 2084 10.99 8 5.7 1::!.95 615 10.0 ! 16.0
15(1) X 31111 3KX.] 15(1) 494,() 12.5 1437 31.5 SOl) 2001.s'l8 2671\8 63.11 29582 115M8 21)21\ 11.52 5.5 1.1.23 I 135 7.9 115.0
I .soo x 4]4 4]4.2 I.sOI) .s."i:"l.1 12.5 1425 :"17.5 500 ~101 OX5 :"10761 M.5X J]1M 711 141-; ] 12(> 11.11') 5.4 1'\,41 1 1!51 (>.1 114,0
,,
I;SIXI X 492 491.6 150U tl2!!.J 12.5 1410 45.0 500 2(174415 ]5 (,5') (,~35 JX ')50 9] 773 ] 751 12.24 lO .~3 13.57 3 12'J 5.6 112.X
I, = rJ,O de gu"ação da seção T. (.:fenda ao elXO y.y. correspondente ~ Mea do n:mge compnm,do m:ll~ 1/6 d~ área d.. ~Ima (&1. 6.14)
J - constante de torção
R~f: Catálogo da Comp;mhia Siderúrgica Nacional
-<;... ':~~~'.:.':::.

'íobeb ,.,'0: ::-:-,.::;""-' .::~ -'::~-i':

Tabela A 10.1 Raios de G iroçõo Aproximados oe PaMs 5,mp o;?s e ;:,:;" ....~~-~ • ..:~ , ,-~ ~
y
y :;:
y
í I -1- ' i, =0.42h
L- - -'t -J
-
' h :, = 0.3111 ~
i, = 0.29 11 x- ~
I1_ 0' __L..J ~g
h

x. l" i, = 0.29b L I ..J~


l..- b - .I
i, = 0.42 b i, = 0.48b

L~-I i;
liJ i, ., 0.22 li ,=L b r- "
-m " I, . 0 ..' 7 Ir
o ,

~ Ih (médio)
i,=OAOh
--"fí- I L , I, (l . ~X h
I -'

.J
t-- b -I

i, := 0.25 11
I
_
II
. _ _ ._ h i, = 0,42 " }-t-{ j i, = 0.31 li

..-J L- _ +
r--- b--, I~l~
~~ i , = 0.31 "

-$} L, Jl
(médio) i, = 0.39 "
;, = 0.21 b
i, :": 0.35 fi ~TL-~
1- - b -- -1 _---.
I--

'~
= 0.3111
= 0.31 h
= 0,197 h
-=' I C ~
b --j

...-JT L- .....J
i, =0.4511
i, = 0.235 b T
..L _l
h
i,= 0.4011
i, = 0.21 b

I--h-l ' - b ,--

rbl --'
'~'l" - h
i, = 0.29 h
i,. = 0,32 h
Ir
;, =0, 18-,-
+b Et-3] i,= 0.36/r
i,. = 0.45 h I; i.:= 0.38"
i, := O.121J

1 o; t I-b--l
--
] ' I[ ~
I...· 0 "- 1
r- b -"1 J
_.i\t - : j-1f J
i , = 0.3611 i, = 0,3')11
;, = 0,311;
i, = 0,6üb
i, = 0,22 b

~\-o.

Tabela A 10.1 Raios de G iroçõo Aproxif'liodos dEI Perfis Simples e Compostos (continuação)
y
,
Ib -,
x-~_, Jh
111_
~ ~
"
~
ii, =00.32;'
21b 'tH' --.
x J
...J
_I
I-b-,

I
1
L--
)
x h
--.J
1, = 0.3611
°

i, = 0,53 b x
l~
_:
-1 ;
Y
Ir-r I
- - x h
_f
i, = 0.35 "

r-b-j
I: I ~
i~ =
0,29 "
i. = 0,24 b
1/ '/11
..J 1 L
I h 1o_
, -0.3911
--' i, ~ 0.55b
I---

~
~
0 - ... '
--,
~ i,=0,435"
i, = 0.25 b
!I'I.:--r I-b-l
r- b-, I - b- -I I- o - -I

-''-'- 1 i, = 0.3011
i,. = 0,17 b
-=L~
J 1 f - -;, i,: 04;"
---1 I, - 0,3.11
[ .1 ] -~~ i, = 0 ,42 Ir

,b---j i-o~

L; _ _I
i, = 0,25"
i, = 0,21 b -
,. "1~r 1 ---.
L..JL..J ---'
-
i, :': 0.44 Ir
h i = O.28b
. J-I - L
rI
_1 i, d.421!

--'-- L. ..J I
I~
t i.=O.2Ih
- ~ i, ~O,2'b
._.x
f--:jtv
_ '.' _ ~
~ O.~()h I
I
l ~i
/, ~ , _ o.2S5h
i,~0.'9"
I, - 0 .• 1'1 b I, - 0.37 h
!",
-0b r "1 I---- b--'
,...... b-, I- b--I I-- b - . _

~E"""! i. =: 0.38 li
=O.l9b
-Tr=
f ---. i, ~ 0.39" I I _I 1-~ i, ~ 0.42 11
- -.J rL
I ....J
i, -
,- - -~
~ i,= 0.2I b -_ r i, = 0.23 b
~
~

w
!:l

' ,~
328 ESTRUTURAS DE A ço

Tabelo A 10.2 Porômelfos de FlexOIOfçào TNlf l AS 329

o- Ccnu-o de lOr,'ào. Tabelas A 1I Soldo


G - Centro <k gravidade .
J - MorncnlO de inércia à tOrção pura.
- Tabela AII.l ResistênCia de CálcuJo de Soldos 111
C.- Mo mento de inércia ao crnpcnamcnt0

L~r,
fA W1dA . "epo de solda
Tipo d :: 501ici l,lç;10
r
c orientação
Resistência de c;íkulo -
1- R~

I
T aç:10 ou cOlllprcss:10 para lelas ao
"r' . 1 J = (2br; + 111,:)
e ixo da solda Mesma do IIlctal-b."tsc
o.G_ ~ '"T Soldas de entalhe
Tra\~;10 normal à 5cç;io l..'fcI;va da
h

~IL!L
li ) : I,) lI ! ,,~ I, de pt.'llc lração
solda
c.. = 1'2 tOlal

i..~ ~ 24 4
Compressão normal à !>CÇ:IO e fet;va
da soid:1
R~ == AJ, c m== 0.90

'"o
r-- ' ,
.~ltz1f:"
Yn::: 11 /,,;- ' "
O menor dos doi\ va lores:

I,Lj;( ~' '",


C isa lhamcllIQ (soma V!!lorial) 1Ii1
= rcsp. mo mento de inércia dos nangcs
' ". /2) seção e fe tiva a) Metal -base
I e 2 em relação ao eixo Y. R~ = 0.60 AJ. c i/J := 0 ,9(}
,. ,
'T ,

b) Metal da solel:1
J = '3 1. brJ = '3 (IV) + b,t; + III~).
R~ = 0,60 AJ.. c r.b == 0.75
, 1---"--1 ~) bl'
Traç:io ou cOlllpress;lo paralelas
c ~ ao eixo da solda Mesma do melaI-base
12 bj' + bi"

r----'o1 .J Tração Ou COJllprcss::o J1orlllaj.~ il O menor dos dois \'aJorc.~;

'-l I
J
', J
J= - bt = JI (bl: · 11t~ ) . Soldas de eilla/h1!
seção efctiva. da solda a) Metal -base
fi _G T '-- '
I .---! 1
de pclle~rilção
R~ "= A ~ e ifJ "= 0.90
, c.= _
I
36b',''+fl
_ l' 4 1 '0
l 1= O (1 pequeno). parCial b) Metil/ da solda
R~ "= O.6AJ._1.! ifJ ::: 0.75
r
I' C isalhalllcn!o (soma. Vetorial) n:. O menor dos dois valores:
x~= " I. seção efellva a) MClal-base
r, R, = 0.6 A,J. e '" = 0.90
I' n' = produto de inércia da meu.de da seção b) MClal da solda
I ,
(acima do eixo x) e m relação aos eixos x. y.

I~~
:---""""1

r:
~
....l R, = 0.6AJ. e '" = 0.75

'. "--.'
I, I, = momento de inérc ia de toda s:::ção em Tração ou compressão paralelas
relação ao eixo x. ao eixo da solda Mesma do mel::l-oasc
Soldas
" Ih1b l
de CisalhalJ1ento na seção efetiva (a
1,= t" x.. :..: 41, solicitação de cálculo é igual ã
I~
J = '3
, ~br) =
,
'3 (2brj +h l~ ).
tilclc
rcs ultantc vCtorial dc todas as
força s de cálculo na junta que
O menor dos dois valores:
a) Metal-basc
produzam tensões nomwis ou de R~ = 0.60 A~lfl. e ifJ ::: 0.90
li '
c.= "4 (ly + Ax ;- Ax~ x.). cisalhalllcnto na superfície de b) MelaI da solda
COlUmo das partes ligadas) R, = O,6(lAJ. e '" = 0.75
Soldas dc

ir "
tampão
em furos ou Cisalhamcllto (soma vctorial) na O me nor dos dois va lOres :
J = .!.3 Ib,] =..!.3 (bt I'+ ht61 ) • rasgos
seç:10 efetiva a) Mctal-basc
R. "= 0.60 A,.,IIJ; e cP = 0.90
I b} Melai da ~o lda
C.. = 36 (b lt} + h ll; ) ;;;;: o(I pequeno).
R, = O,60A ,J. c '" = 0,75
..11-

; . .. ~
330 ESJJMURAS DE Aço
TA!lHAS 33 1
Tobelo A 11.2 Propriedades Geométricas dos Filetes de Soldo 116)
To belo A 12 Fatores de Conversào de Unidades
,1I';dll/', ,..·.\·i.\·/t ·III" ,\km,·/Ilod,'má.ill
SqlJo Multipliquç flOl !'(lrtI I('/'
1\ f /I !,ol"r ' r (r '" j) /"II! ''''11,·110
(lO ("",,11'1 ri" gr(l\'id/UIc po legada in ~.5-l. em

1-_--L
Ih _ X
11 '
~

6
/, '

12

jarda
mi l ha tcrrc:;trc
n
yd
::10...1.8
0.9 1-f-l.
1.60935
cm
m
km
1- b -1 I milha !láut ica 1.853::!5 km

II 1-'-
YI
.
-
---.L
h - x
I,:
, h(3F -t-" ~ )
6
polegada quadrad,.
pé quadrado
S<l in
sq ft
6...1.516
O.09~l)
em
m'

:-- b _I polq,!ada clibi "::l cu in IÓ ..~S706 cm'


-- ,, /,
h.h
b(31r'+b)
6
pé cúbico
ga lào amcriclllO
cu ft 0.02832
3.785-13
m'
litros
_ _ --L..

x,
gal:l0 ingl~ s .J..54596 I litros

,: quilogrLlIlIa-fcrça ' gf 9.81 N

y'i=lr h I
J. = 2(b + Ir)
,,1
4 bI!
6
+ 11 1
(b + fI)' - 6 b !}' !
12(b+h)
libm-força
tonelada inglesa
tonelada americana (2000 Ih)
Ib
long ton
shon ton
4.4497
9.9573
8.8995
N
kN
kN
H -I r
"S
= ---
2(b + Ir) qui lolibra C'kil\l pound") ki p 4.4497 kN
x,
l ibra por polegada Ib/in 1.75 18 Nlc m

1E
-r,;- ,_ b~
..L ~
r = ---
'.
,~ :

2 b + Ir
blr +
Ir '
~
6
8 b' + 6 bfl!
12
+ Ir ·1
libra por pé
tonel ada ameri cana por pé
quilolibra por pé
Ib/ft
ton (short)/ft
k i p/ft
14.599
29, 198
14.599
N/m
kN/m
kN/m
quilograma-rorça por cm? kgrlcm! 0.0981 MPa(N/mm 2 )
6'
libra por polegada qU3drada

yL
I b
"
-1
2b +h Iblin!; psi 0.00690
0,07031
MP,
kgflcm l

" n -r- h
I, !
J~= b +2 h
2blr + 1/ :
3
bJ + 6 h!h
12
+ 8'"
libra por pé qU3drado
kip por pé quadrado
kip por polegada quadrada
l b1ft l ; psf
ksf
ksi
47.896
0.0479
6 .897
N/ml
M Pa
MP,
h'

.-ô
.L bl/ + ~
I,!
3
2" + h
(6 + h)'
6
.L r--- b-l
y'T ---I/--1 Ir !
'""=/) +2 /r
2M + Ir!
, bJ + 8 h'
12
- - h'
--
b+211
r bi
EI hIr +~
Ir :
3
b ' + 3 bh 1 + 1r·1
6

x_$:::~(médiO) w,-' 2 'lT r'

I
-.-J
REF ERÊNCIA 5 BIBLIOGRÁFICAS /

INDICE
I. ABNT - . \",'"1.1\;10 Br.üileira de Normas Técn icas - NB 14/86 (NBR 8800) - Projcloc Execução
de Estr uu lI.l- ,'; ,\~·o de EdifíCIO::;. Rio de Jane iro.
2. A:SC - :\111.: ;,",lll [ll sliwlC orStcel Constructio n - Lo ad and Resistancc Factor Design SpcciticHioll
for 5Inl(' lll l., 1 :,:.-.-1: Commcnlary 011 lhe AISC LRFD Spccificat ion, Chicago, EUA. ! 'J95. A Ílna~. 19
fUr;lçào de. 53
3. CSA - C.m.1Lm $tandanls Assodal io n - Slccl 51ruclurcs fOf l3uildings (Li mil Stats Dcsign), 1985. grossas. 19
I 4. EUROCOnl l';,I ..:ul des $Inlctures cn Acier. Pa11ic I-I: Rcgles généra!cs tI regles pour Ics biitiments.
Aço4)) I. 16.263.267
constantes fisieas. 16.263 ulH'crsais. t9
nOlkia hi~lónca. 1 Chumbaoo....'s. ! I ;
Comilé EU1-";""'1I de Normalizatio n (CEN). Bruxelas. 1992. proc<:sso de fabricação. 4 ü .alb:,memu de bJo;;o. 42. 60
/ proprioo3des l1lecânKaS 267·268 Cobrt. 19
5. EUROCOPl ' ' : l \ lI1ccption cl dirncnsionncrncnt dcs Slru Clurcs mixlcs ac icr-bélon. Partie I- I: Rcgles COCÍlClcnlC 16. 29. ) 1·32. 1.1 7.188
COI>I'CI()fe~ d e c isa lhamenlo tipo pino co'u cabeça. ;>6E
généraks ,'I ; ':':: : <'~ pOlir les bâtiments, Comité Européen de Normalization (CEN), BnlxcJas, 1992. padrão SAl:. 268 de alllpliação do momemu l1etor. 188
de dilatação térmica. 16
6. AA SHTO -- \ lIl1.'rican Association oI' State Highw"y and Transportati oll Omeials _ LRFD Bridge usados e n\ para fusos c barras rosqucadas, 267
de cquivatcncia de molt\eIl1O~. th8
Design $1,(':\:·;;.lIion, EUA, 1994, Aços ewun'rai s 9. 26-1
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dltlLlUIt.l.A IJA UI~

ESII?lJlURAS Df Aço
012V7'7 íNDICE 335
334
S i 'l~m;" ,',lruIOII;"' . 2J
,~,I" l nl"",:", ""'. 1.. 1
'h' 1'1.."" d., 1,~Ii"" I')') re,,,,el\lC d~ pro)"",. 14~ Sul da 22. N ..l~')
Di,'gnu""< (cI1,::io ,kf\lrllla,-áu 1.\ Z.1, 22')
por ,'j", lh."uenln da ai " ", I~.J cla"if,,-,,,\'Ü,1. lIU
de perfi" 2J
1"""- ",,,nl'r~":I" lI,"h'e".,1. 160 .:ombú':l\·'-'" ':"'1< .. "'h',·I"'~,. 91
d." a.;"'_ !l N
D"Cllhd,,,k 1(,. IX 1'''' 11.'-:'" ~ h'f";'" 11 li <,<>niwk " ,n,.,,\':"'. &41
purl"k'-'".lfl2,lfl1 d~ em~lhc, 80. ~~
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Eku-.>du •. 77 1:1".;".-;". :.'0 Supcrficic, ...","a<l~,. 205
Emclld"s 205. 107 Fr;, ... ilo ..b.k. 16
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de colun'b. 10~ F,;,;-"r;".I K
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E"'p,.:n"Ill~t1lo. '4ú I':o r"f""". V,'r \;"n\>é", ,,,,,,,'dore, ~~. ,'1. 289
inll"-,,,,·,., d". na ,e,,,t,',1('ia da ,eç:'o. 14'
EncnmlllCIIIO. 13 ~"nlllll', ~ \, 289 r~"'p,;r"ll"" . , I ~,I" '''', I,,"pricdadc, 1,,,,-.,,. 17
lO l"" d,·. ~4
EnrijeccdoTCS 153, 157. 159. lú~ de alt., r~>"I"'ll'i a . 53. ~9() Tcn~cidad~. j <l
tr~:1"cn."". 153. 157 h~:oç:;o "I''' "poio. 52-5:\ Tc",ãolÕo:S) IS
Oi: al'''"o. 162 G Iog:",.'o lip" atrito. 5~ atLmi"í\cI. ~')
"ll~m-..:d,:!rios. 159 I'".fls 1':1. ~I,2~, 29~ conc<,nlmç,',o 0:\..:. 18
El11ugan\enloda alma. 160 Gal\an":,,,:io.18 coml'o~tos. 22 d<, c isal h,,,n(nto, 15.J
Enlalhc. solda de. penetra\'ãQ par<'la l. 82 GuSS("I. )8. 196 de chap.l dobrdJ", 21 <1<, escoomcnlO a clsalhamcnlO. 16
Esbeltez 103. 105. 114 fahricados.22 de C$Co;,,:~n:o. a Iração. 13
de chapa. 114 lamin"do~. 19 de tração aXIal. 39
H ab~, 113mlclas, 30'.l
índice de. 103 limit~ de I' roporciona hdad<,. I S. ~.J
p,u~Ulclro d~. lOS p:.Jrà<1 americano, 292 ~e~idu"is. ~,'- 38.17.103. 105.143.147, 182
lIenl.2U solJadO" 2.'
E"coamen to. Ver T..-nsâo de CKoalllcnto 13 T ~tlria plástica. 30
local da alma, 160 St'ricCS.3 13 Tcrças.26
Esl3dO$lim iles sén e (VS, ., 17
T;r~IUCS 24. 31
de ut i l il~io. 30. J-l. 247 St'n~ ,'S, 32 1 de ancor~g~Ill, 215
úhimos, 30 Imp"rfdçõ<: s ~~onlotlrieas. ia3. I-H l', no. 1911
Torçào. 118, J.l6
Euler. 103 P1:K:a\ 24. 26 Tração (p<'Ça~ Ir:l(';onada~). 37,38,40-41
Exccn uicidadc de carga 103. 196. 2lS enrijecida. I]:; com e~lr~midadcs rosqueaJas. 40
coluna. 103
L n :to,c nrij~c ida. 115
com ruros 38
cr,) base: de coluna" 215 onotrópicas,26
Laminação. 8 seç;;o líquida. 41
cmlig~s.l% Pomes. 134. 197
Lruninados 19 lil1litaçõc~ lk csbe ltez. 40
rón icos.26
lolerâncias de rabrica-;i\o. 21 Tratamento téomi co. 9. II
F P:ojctO eSlnJlur"l , 28
Largura c~eti "a I 15 Treliças 25-26
da laje em 'igM mi stas. 233 configuraçõc$ geonlottricas. I ~
Fadi ga. 18. 197·198 Ligações (apoios) 204. 208, 2 10 R modelos e~lrul urais. 197
FeITO 1, 263 clas5ificaçOes das.. 205 nó de. detalhe. 202
fundido. 1.5 com pinos. 212 Raio do! gimção, L03. 111 nós das. 196
lalllinado. I em cdificaçÔ('s. 204 Rebitcs. 22. 5 1 Trilhos. 20
propriedades mecânicas. 263 fl~xíwi s 208. 2 10 Resiliê ncia. 16 Tubos. 20. 325
Filete. solda de. 82. 329 vi ga'pilar.209 Re sistência 18.33. 155.1 58. ISJ
irea dcÜva. 85 3 fledode vigas 1. 139. ]45
com primento. 86
\'iga-' iga. 2 10
ng,das.2 11 a fledo de vigas mhlas. 232
u
dimenslo málima. 86 Lingotearll('nto. 8 ao eisalhame11to ~m "igas 1. 155
dimenSoio mínima. 86 Unidades. fatores Je c\'lf1.\"crsão. 331
Linha neutra pl~slica. 183.237 ao fogo. IS
distri bu içlo de esforços nu. 88
de projclo. 33
garganta. 85
Il:sist~ncia das. 87
M pós.nambascI11. 11 5 v
pós _flambagc lll Ja alma . 1511
Aalllbagcm 102. 105. 112. 115. 11 8.133. 139. 143-146. 154.
Método 29-30 seção de uma viga ,col una . IS3 Vibração. 34
160.1 8 1. 199. 275
Jas tensões aJmiss(veis, 29 última. 33 Viga(s) 24
cOUlprimento de. 105
do!; estados limites Rclrdção.230 Je alma cheia. I H
de vigH:oluna. 181
Módulo 12, 15, 16. 137 Rolos metálicos. 2 13 em treliça. 194
foradoplanod.ltr~liça. l 99
de cisaihamcnto G. 15 RÓlUla pl:hlica 141. 244. 253 emendas de, C()f11 concclores. :ro7
lateral n1. 145-146
mi~l a(sJ
compt'imemode.146 deela$licidadc. 12. 16
conceil os. 145 do aço, 12. 16
do coocreto, 234
s com fôrma melálica. 227
eSCOf;lda.231
cl:iSlica. 147
elástico da seção. 137 i"teração com pleta. 227
incl:istica. 147 SAE Socicty of AUlollltlti,'c Enginecrs. I1
10<:31102. 11 2.1 15. 133.I:W. 143- 144.275 pl ástico da seção. 137 imcraçi10 pardal. 228
Seçlio(õcs) 139
cla5sificaç~0 das seçõcs. 139.275 Momento 30. 110. 134. 14 1 142.253 ligação rarcial. 228
compacta~, 139. 237
coefic ienle Q. 11 5 estático de scçlo 154. 243 ligaçi10 IOlal. 228
c~bcltas. 139
conceito, 112 de int~ia. 110 nilo·c,cur;1(!a. 2' I
houlOgcneil.ada. 234
da alma, 143, 145 de iníc,otJc pJ3sufie~çào. 30.134 r~'"tfnc ,a à flnão. 2-'2
não-fomp.1Clas, 119.241
de plaslifocaç30 101al. 30. 134 lóp,ca.226
da 'IlCsa, 143-144 ~u'lCrcomp.loClas, 1.19
valor limite de C5behe:r. da placa, 11 5 pl:isllco.253

_.
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