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Palavras-chave Resumo
Neste trabalho, foram estudadas as equações aplicadas em teoria de
Teoria de plasticidade plasticidade independente do tempo, aplicada a carregamento cíclico.
Deste estudo teórico foi concluído que o modelo de encruamento iso-
Equações trópico aplica-se somente á processos de conformação cujas trajetórias
independente do de deformação sejam lineares. Mostrou também que o modelo de en-
tempo cruamento cinemático de Prager é utilizado para materiais que encruam
linearmente com a tensão deformação. Já no modelo de Mroz, vê-se
bom caminho para a generalização do modelo de encruamento cinemá-
tico linear. O modelo proposto por Chaboche consiste na introdução de
uma nova variável de encruamento que memoriza a máxima amplitude
da deformação plástica.
onde:
(7)
(8)
(9)
(12)
(20)
(14)
ou
(15) (21)
onde p é a tensão devido a pressão hidrostática Onde, Si (i = 1,2,3)são os valores das tensões
e pode ser expresso por: principais o tensor de tensões desviadoras. Como:
, (i = 1,2,3) (26)
então:
(18)
(19) , (28)
A tensão normal octaédrica , confor-
64 . (29)
me apresentado na figura 3, é definida como a
Quando o primeiro invariante do tensor tensão normal a um plano octaédrico e pode
desviador é nulo ( ), o segundo e o tercei- ser obtida através da seguinte relação:
ro invariante do tensor desviador podem ser . (36)
relacionados com os invariantes Ji (i = 1,2,3)
do tensor de tensões , possibilitando a for- Em termos das tensões principais, pode-
mulação de equações de escoamento. se escrever:
(30)
(37)
(32) portanto,
e
(33)
Desta forma:
(39)
(34)
Assim, a tensão de cisalhamento octaé-
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3. Plasticidade Clássica
, (42)
onde:
, (43)
. (44)
(45)
(48)
. (50) (57)
. (52) (60)
para o escoamento ou deformação plástica e formação plástica com o gradiente da função
(61) de escoamento no espaço de tensões: 67
para deformação eslástica. Em termos das ten-
, (69)
sões principais
. (65)
(66)
4. Encruamento Isotrópico
Como alternativa, pode-se determinar o
valor de k pelo ensaio de cisalhamento puro, O postulado de estabilidade de Drucker
desta forma (1951) pode ser usado para determinar o po-
tencial plástico de encruamento aplicado a
(67)
materiais estáveis e perfeitamente plásticos.
5. Encruamento Cinemático
Como se observa o modelo de Prager
Para o modelo cinemático de considera que o encruamento cinemático li-
Prager[1949] a superfície de escoamento é de- near com a tensão deformação, sendo válido
finida pela seguinte função: apenas para casos de carregamento onde não
há grandes mudanças na trajetória de defor-
(72) mação. Portanto, quando se observa o efeito
de Bauschinger em carregamentos complexos,
A mudança na posição da superfície de
carregamentos e descarregamentos sucessivos
escoamento, ou seja a translação é atribuída
e em direções reversas não se aplica bem o
ao TENSOR DE TENSÕES CINEMÁTICO
modelo de Prager.
definido por:
A formulação proposta por Ziegler con-
(73)
sidera uma nova lei de encruamento, dada por:
Desta forma o multiplicador plástico é
determinado substituindo a função de escoa- (78)
mento no incremento de deformação plástico
com df = f = 0.
sendo um fator multiplicador obtido pela
condição de consistência df = 0.
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(74)
O incremento plástico no carregamento
e descarregamento é determinado por: (79)
(80)
6. Modelo de Mroz
Considerando < u > = u H(u) a equação
do incremento de deformação plástica pode Motivado sobretudo pelos resultados
ser definida por: do ensaio uniaxial de tração-compressão,
Mroz[1967] propôs o modelo da multi-super- sendo assim o multiplicador plástico é deter-
fície de escoamento introduzindo o conceito de minado por: 69
um “MÓDULO DO CAMPO DE TRABALHO
PLÁSTICO” em lugar do simples módulo de
encruamento c introduzido por Prager.
(87)
. (81)
(91)
O incremento de X é função do incre-
mento do multiplicador plástico, e é obtido
considerando um ponto de tensões em uma Então a nova superfície de escoamento
superfície de escoamento : é descrita por:
(85) (92)
(93)
(86)
ou A figura 13 faz uma comparação entre
70 os parâmetros de evolução das superfícies de
escoamento para cada uma das formulações
apresentadas anteriormente.
(94)
7. Memória da máxima
deformação plástica
Fig. 11- Comparação dos resultados experimentais com as O modelo proposto por Chaboche (1979)
aproximação de Mroz.
consiste na introdução de uma nova variável
de encruamento q , que memoriza a máxima
amplitude da deformação plástica. Através de
análise da microestrutura esta variável introdu-
zida tem relação com as discordâncias. Desta
maneira introduzindo uma superfície de não
encruamento no espaço das deformações plás-
ticas, conforme apresentado pela figura 14.
(95)
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9. Bibliografia
4. KHAN, A.S., HUANG, S.,Continuum Theory of Plasticity, John Wiley & Sons, 1995.
5. HILL,R., A Theory of Yielding and Plastic Flow of Anisotropic Metal, Proceding of the royal
society of London,1948, A 193, p.p. 281-297.