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1 *Gurdjieff: George Ivanovich Gurdjieff, nascido na região do Cáucaso, na última metade do século
XIX, foi dramaturgo, místico, mestre espiritual... Alguns o consideram um filósofo. Vendia tapetes,
consertava qualquer coisa, enfim, fazia um pouco de tudo. Faleceu em 29 de outubro de 1949. Ele era
uma pessoa cercada de mistérios e muitos relatam que ele tinha uma presença espiritual extraordinária.
Alguns estudiosos o consideram como um dos maiores místicos do século XX. Gurdjieff recebeu a
missão de seu mestre Naqshbandi (39º mestre da Cadeia Dourada da Ordem Naqshbandi – Sheikh
Abdullah Daghestani) de difundir o sufismo no ocidente, extraindo do que difundiria a parte devocional do
sufismo. Desta maneira Gurdjieff, com extrema eficácia, adaptou o sufismo à mente de um ocidental
europeu do século XX, fazendo com que o sufismo, chegasse, indiretamente à milhares de corações.
Fenômeno que reverbera até os dias atuais. Para maiores detalhes sobre Gurdjieff, sua missão e
ensinamentos, solicitar o texto “Gurdjieff era Naqshbandi”.
como suas cores, localizações e funções divergem um pouco, dependendo
do autor que aborda este assunto.
A tradução da palavra latif é sutil. Um latif está espiritualmente
dentro de outro. O trabalho pautado no domínio de nosso próprio ego é
fundamental para abrirmos um latif em nossos corações! Quem vive só para
atender as demandas do ego está numa camada muito superficial de si
mesmo, mostrando que prioriza o mundo material em detrimento do
espiritual. Assim, com este interesse na matéria e não no mundo espiritual,
os lataif não se abrem com facilidade e frequência. Há que se ter um
interesse real em si mesmo, em seu desenvolvimento para que haja um
aprofundamento nestas camadas energéticas que temos dentro de nós.
Quem está demasiado focado em seus desejos acaba anestesiando estes
centros sutis.
2º Latif: Qalb
5º Latif: Khafi
6º Latif: Akhfa
OBSERVAÇÕES:
1. Sobre as fontes:
Este texto é uma aproximação dos estudos relacionados aos LATAIF.
Pode conter erros. As informações aqui expostas foram extraídas de
diversas fontes. Porém, em nenhuma delas havia mais que alguns
fragmentos sobre o assunto. Sobre o 1º latif, parte das informações foi
extraída do livro: “El Eneagrama Sufi”, de Abdul Karim Baudino. Sobre
os outros lataif foram extraídas informações da internet, de exposições
de palestras e seminários sufis, de transmissão oral, de experiência
própria... Por isso, não são citadas outras referências além das já
nominadas no texto. Porém, é importantíssimo ressaltar que pela
internet, em sites em inglês, foram encontradas informações
contraditórias sobre localizações e cores de alguns lataif. De um último
latif, localizado acima da cabeça (na figura do início do texto), não foi
encontrada referência alguma.