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Elisa Braden
SINOPSE
26 de março de 1818
Londres
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Um sonho escuro despertou Charlotte. Estava nevando e
estava congelada; não podia encontrar o caminho dentro da
casa. Aproximou-se automaticamente de Chatham e
encontrou frio no seu lado da cama. Franzindo o cenho,
estirou-se, notando como a chuva seguia golpeando as
janelas, o vento gemendo através da escuridão exterior. O fogo
estava baixo, mas arrojava uma tênue luz.
Ela se sentou, com a parte interna de suas coxas
protestando pelas atividades não habituais das horas
anteriores. Um impotente sorriso curvou seus lábios, e o calor
se assentou em seu ventre. Chatham era… indescritível.
Incansável, é obvio.
Deliciosamente centrado. Um amante assombrosamente
hábil, não é que ela tivesse muito com o que compará-lo. Mas
ele era mais que isso. Seus olhos tinham adorado seu rosto e
seu corpo tão certamente como suas mãos e seus lábios e
outras partes relevantes de sua anatomia. Tocou-a com
intensidade e reverência. Estava encantada.
Engolindo, mordeu o lábio ante as lembranças, seu corpo
vazio, dolorido e necessitado. Onde está ele quando o
necessito?
Rindo ante a exigente ideia, arrastou o cobertor ao redor
de sua nudez e procurou seu vestido na habitação. Fora de
seu refúgio com dossel, o ar estava suficientemente frio para
fazê-la tremer. Apressou-se a entrar no vestidor e localizou
uma de suas camisolas brancas, e logo adicionou uma bata
em cima, lhe acrescentando um xale para que ficasse bem
ajustado. Fazia muito frio. Devia persuadir a Chatham para
que a esquentasse.
Sorrindo em antecipação, colocou um par de sapatilhas e
acendeu uma vela antes de aventurar-se pelo corredor. Só
havia dois lugares nos quais poderia estar, e ela acabava de
sair do vestidor. Isso deixava a biblioteca.
Uma luz piscante brilhava debaixo da porta, que rangeu
quando entrou.
— Ah há — murmurou ela, ao ver seu marido
descansando com um cotovelo apoiado no braço de sua
cadeira, com os dedos estendidos sobre seus lábios— . Parece
que é imune ao maldito frio. Decidi que é seu dever me
esquentar, marido.
Olhos turquesas voaram para recebê-la. Quase lhe
parando o coração.
— Chatham — sussurrou ela— . O que acontece?
— Venha aqui. — Sua voz era rouca, os músculos de sua
mandíbula flexionados e tensos.
Foi, em parte porque ele a necessitava e em parte porque
ansiava seu calor, sua proximidade.
Seus braços alcançaram seus quadris e a puxaram para
seu colo. Ela envolveu seus braços ao redor de seu pescoço,
enterrando seu nariz em seu cabelo e beijando um caminho
pelo rosto até seus lábios.
— Algo está mau. Me diga — insistiu ela.
Seus braços eram de ferro, rígidos onde a agarravam e a
pressionavam contra seu corpo. Seu fôlego quente golpeava
contra sua pele. Quanto mais tempo passavam sentados,
abraçando-se e acariciando-se, mais tranquilo ele ficava.
Possivelmente ele tinha tido um pesadelo, como ela.
Ele apoiou sua testa com a dela. — Fica comigo —
sussurrou.
— É obvio que o farei. Todo o tempo que necessite. Mas,
não estaremos mais cômodos na cama?
Seus lábios se curvaram, o primeiro sinal de que saía do
cru desespero que tinha brilhado em seus olhos desde que ela
chegou.
— Não podia dormir. — disse — Minha mente… gira,
saltando de um pensamento a outro, desde que era um
menino. Suficiente para deixar louco a um homem.
Ela acariciou seu cabelo negro, a fria seda um prazer
para seus dedos.
— O que melhora?
— A bebida intumesce os pensamentos. Os tranquiliza.
Do contrário, a única medida efetiva que encontrei é me
concentrar em um problema singular, um desafio de
suficiente complexidade para ocupar minha mente por mais
de um momento.
Assentindo, passou sua mão brandamente pelo rosto.
— Como aprender a cultivar.
— Esse desafio diminuiu um pouco, eu temo.
— Estava lendo os diários de seu pai outra vez.
— Devo decidir o que fazer com a seção noroeste.
Atualmente está descansando, e a fazenda não tem inquilino.
Levantando suas pernas até que cobriram o braço da
cadeira, ela se aproximou mais a seu calor, sentindo uma
dureza em resposta que inchava contra seu traseiro.
— Talvez poderia ser pasto. — Ela pôs um suave beijo em
sua orelha, logo outro em sua mandíbula. Os cabelos de seu
bigode roçavam seus lábios, fazendo-os sentir um
formigamento.
Sua mão acariciou sua pantorrilha, fez-lhe cócegas atrás
do joelho e logo lhe apertou a parte externa da coxa antes que
respondesse.
— Talvez. Há problemas de drenagem, segundo o diário.
Além disso, o Rio Fenn serpenteia por seu centro, dividindo-o
em dois. — Sua mão deslizou por debaixo do xale para
colocar-se sobre um peito. — Entende, o centro verdade,
Charlotte? — Puxou seu distendido mamilo, rolando - o entre
seu polegar e seu dedo, fazendo que ofegasse e pusesse seus
quadris contra ele. — Este é o centro. Entretanto, se deseja
ser perfeitamente exata. — Sua mão deixou seu peito para
alcançar a prega de seu vestido, encontrando habilmente o
caminho a vértice de suas coxas em segundos, — Isto
também é um centro. E, ao parecer, também um rio.
— Chatham — ofegou ela. — Talvez deveríamos voltar
para a cama.
— OH, mas acredito que ainda não resolvemos o
problema. É essencial que compreenda a situação para que
juntos possamos encontrar uma solução satisfatória. — Seu
polegar posou entre suas dobras, movendo-se brandamente
para cima para expor seu ponto mais sensível.
— Acredito que tenta me distrair.
— O rio corre profundo e exuberante, amor. — Dois de
seus dedos se afundaram dentro, pulsando sutilmente
enquanto seu polegar dava voltas. Sua abertura estava
dolorida onde penetrou, mas a leve picada só acrescentou
uma borda dura ao prazer. — Se houver tormentas de
suficiente força, transborda, apressa-se a saturar a terra
circundante. — Seus dedos a estiraram deliberadamente. —
Se estende mais à frente. — Seu polegar pressionou com
firmeza, atraindo o prazer de Charlotte até que a pressão foi
quase insuportável. — E se nega a retirar-se até que tudo
esteja empapado e alagado.
— Chatham — disse ela, retorcendo-se contra sua mão,
apertando seus dedos, e correndo suas unhas ligeiramente
contra seu peito. — Espero que tenha a intenção de terminar
o que começaste.
Sorriu, lento e malvado. Lhe encantava esse sorriso,
saboreou a visão quando a última de suas tensões anteriores
abandonou seus olhos.
— Ah, amor — murmurou com voz sedosa. — Sempre o
faço.
CAPÍTULO 17
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“Não terá que falar do diabo para que apareça, querida, só terá
que esperar já que não pode resistir a tentação de revelar-se e
arruinar um babado perfeito.”
A marquesa viúva de Wallingham a Lady Gattingford, sobre o
escandaloso marquês de Rutherford.
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[←1]
forma zombadora de referir-se a uma mulher alta. Fazia
referência a Long Meg e suas filhas, o círculo de pedras
maior da Inglaterra
[←2]
Tipo de jaqueta curta