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GUSTAVO

LAYS RIBEIRO SESANA

LUCIANE MATIAS

CONFORTO AMBIENTAL – ANÁLISE DE CONFORTO TÉRMICO EM


RESIDÊNCIA PROJETADA POR AUGUSTO ALVARENGA

VITÓRIA

2012
GUSTAVO

LAYS RIBEIRO SESANA

LUCIANE MATIAS

CONFORTO AMBIENTAL – ANÁLISE DE CONFORTO TÉRMICO EM


RESIDÊNCIA PROJETADA POR AUGUSTO ALVARENGA

Trabalho apresentado na Disciplina


Conforto Ambiental II do curso de
Arquitetura e Urbanismo da
Faculdade Brasileira – UNIVIX,
durante o primeiro bimestre do
período letivo 2012/1.

VITÓRIA

2012
INTRODUÇÃO

A arquitetura atual encontra na sua evolução um novo foco: o conforto


ambiental agregado à necessidade de materiais e outros recursos focados na
sustentabilidade. Abordagens antes vistas somente em grandes obras hoje são
encontradas, também, em obras de pequeno porte como a residência projetada pelo
arquiteto capixaba Augusto Alvarenga, em Manguinhos (Serra, ES).

O intuito do nosso trabalho é analisar tal construção seguindo o foco do


conforto térmico e ramificando para outras tecnologias ambientais encontradas em
diversas formas na casa.
1. CLIMA TROPICAL QUENTE-ÚMIDO

O clima quente e úmido possui dias quentes e úmidos durante todo o ano, com
médias anuais de temperatura do ar acima de 20ºC e umidade relativa do ar acima
de 75%, e noites que registram temperaturas mais amenas, com umidade mais
elevada. Duas estações principais são verificadas: verão, época em que ocorrem as
maiores precipitações, e inverno, com pequena variação de temperatura.

No clima quente e úmido, a principal causa de desconforto térmico é devida ao


ganho de calor produzido pela absorção da energia solar. Esta radiação, absorvida
pelas superfícies externas do edifício, traduz-se em aumento da temperatura no seu
interior. Com base nisso, adotaram-se medidas para amenizar a temperatura interna
da residência.

Carta bioclimática – Vitória, ES.

Os ventos na região são predominantemente norte e nordeste, demonstrado na


rosa dos ventos abaixo:
Rosa dos Ventos – Vitória, ES.

2. ECASA

A residência analisada faz parte de um projeto do arquiteto Augusto Alvarenga


que é composto por um conjunto de cinco plantas residenciais sustentáveis e está
localizada no Arquipélago de Manguinhos, zona metropolitana da cidade de Vitória,
Espírito Santo. O projeto recebe o nome de ECASA.

Fachada Principal
Construída em 120 dias, a casa possui uma área de 168m² livres de
iluminação direta, proporcionada pelo estudo da carta solar local e adaptação da
planta á tais informações. Tal velocidade na construção é garantida pelo sistema
estrutural utilizado, o Steel Frame, um sistema industrializado onde os materiais
já saem com as medidas especificas e que oferece grandes vantagens como:

• Velocidade de execução;

• Precisão dimensional;

• Leveza;

• Baixo desperdício de materiais.

2.1 Promovendo o controle do ganho de calor

O sistema Steel Frame é isolado por placas cimentícias que contém, em seu
interior, preenchimento termo acústico produzidos a partir da reciclagem de garrafas
PET, responsável por evitar dispersão de ar frio e entrada de ar quente. A cobertura
é feita por telhas termo acústicas Dânica, que são produzidas com núcleo de
poliuretano isolante que bloqueia 95% do calor, contribuindo para um ambiente mais
confortável e economizando energia com ar-condicionado. Além disso, a casa utiliza
clores claras para maior dispersão de calor.

2.2 Dissipação de Energia Térmica e Retirada de Calor em Excesso

O condicionamento passivo busca, para cada um dos tipos de clima, e de


acordo com cada local, soluções passivas para garantir o conforto ambiental. Ele
garante que as aberturas da edificação estejam orientadas para a correta insolação
e a ventilação natural cruzada com o dimensionamento das aberturas e com o
possível controle da velocidade do vento. Essa ventilação natural permite a
renovação permanente do ar, evitando a contaminação do ar interno e mantendo os
níveis adequados de oxigênio. Apesar da ventilação cruzada eficiente, a casa conta
com sistema de refrigeração artificial também, nos quartos e na sala de TV.
Implantação.

2.3 Melhoria da Iluminação Natural

O correto dimensionamento dos vãos de iluminação e a proteção destes,


quanto ao excesso de luz direta, ainda na fase de projeto, evita a colocação de
barreiras e a necessidade de uso de luz artificial em excesso (Lâmpadas de alta
performance, eficientes, e de baixo consumo são utilizadas somente quando a luz do
dia se finda).

2.4 Outras Tecnologias Ambientais

A casa conta com diversas outras tecnologias ecosustentáveis, como:

- Painéis solares que garante o aquecimento água pela luz solar A energia
solar pode ser aproveitada de forma direta, no aquecimento de água. A eficiência
deste sistema, além de economizar energia o investimento apresenta retorno em
curto prazo.

- Sistema hidráulico capaz de recuar as águas cinzas aproveitando assim as


águas da chuva.

- Na tubulação, os tubos flexíveis ganham o lugar dos de PVC garantindo


pouca perda de pressão e menor desperdício de água.
- Sistema de misturadores de água fria e quente na cozinha e nos banheiros
que permitem a regulagem rápida da água.

- Sistema de irrigação automatizado.

- Aspirador de pó centralizado

- Persianas externas automatizadas usadas na sala de TV, onde mesmo


durante o dia é possível criar uma atmosfera deixando o ambiente totalmente
escuro.
CONCLUSÃO

Atualmente o mercado da Arquitetura e do Urbanismo contém um novo foco, a


Sustentabilidade. Quando um espaço é projetado com a preocupação de gerar um
conforto ambiental é atingido, automaticamente se gera um ambiente sustentável.
Hoje as soluções encontradas para isso são cada vez mais acessíveis e a
necessidade da utilização delas cada vez maior, cabendo ao arquiteto a capacidade
de inclui-las em seus projetos.
BIBLIOGRAFIA

Disponível em:< http://www.ecasabrasil.com/index.php/processo >

Disponível em:< http://oartigo.com/index.php?/ecologia/a-ecasa.html >

Disponível em:< http://www.danicacorporation.com>

Disponível em:< http://metalica.com.br/telhas-termicas-solucao-para-empreendimento-


sustentavel >

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