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Massacre de

Columbine
tiroteio em massa em Columbine,
Colorado, Estados Unidos em 1999

O Massacre de Columbine foi um


massacre escolar que ocorreu em 20 de
abril de 1999, na Columbine High School,
em Columbine,[3][4] uma área não
incorporada de Jefferson County, no
Colorado, Estados Unidos. Além do
tiroteio, o ataque complexo e altamente
planejado envolveu o uso de bombas
para afastar os bombeiros, tanques de
propano convertidos em bombas
colocados na lanchonete, 99 dispositivos
explosivos, e carros-bomba. Os autores
do crime, os alunos seniores Eric Harris e
Dylan Klebold, mataram 12 alunos e um
professor. Eles também feriram outras
21 pessoas, e mais outras três ficaram
feridas enquanto tentavam fugir da
escola. Depois de trocarem tiros com
policiais respondentes, a dupla cometeu
suicídio na biblioteca da escola.[5][6]
Massacre de Columbine

Eric Harris (à esquerda) e Dylan Klebold (à


direita) pegos pelas câmeras de segurança da
escola na lanchonete, 11 minutos antes de
seus suicídios.
Local Columbine,
Colorado,[1] Estados
Unidos
Coordenadas 39° 36′ 12″ N, 105°
04′ 29″ O
Data 20 de abril de 1999
11h19 – 12h08
(MDT)
Tipo de ataque Massacre escolar,
assassinato em
massa, suicídio,
incêndio, tentativa de
bombardeio, tiroteio
Alvo(s) Estudantes e
professores na
Columbine High
School
Arma(s) TEC-DC9 da
Intratec
Carabina Hi-Point
995
Espingarda de
bomba-ação
Savage 67H
Espingarda serrada
de cano duplo
Stevens 311D
99 explosivos
4 facas
Mortes 15 (incluindo os 2
assassinos)
Feridos 24 (21 por tiros e
outros 3 se feriram
tentando fugir da
escola)
Responsável(is) Eric Harris e Dylan
Klebold
Força(s) de defesa William David Sanders
Aaron Hancey[2]

Apesar dos motivos do ataque


continuarem incertos, os diários
pessoais dos autores do crime
documentam que eles desejavam um
ataque de magnitude semelhante ao do
Atentado de Oklahoma City e de outros
incidentes violentos que ocorreram nos
Estados Unidos na década de 90. O
ataque foi dito no USA Today como um
"ataque suicida [que foi] planejado
originalmente como uma grande—e mal
implementada—explosão terrorista".[7]
O incidente provocou debates sobre leis
de controle de armas, gangues do ensino
médio, subculturas e bullying. Também
resultou em um aumento na segurança
de escolas americanas com políticas de
tolerância zero,[8][9] e um pânico moral
sobre a cultura gótica, a cultura de
armas, pessoas rejeitadas pela
sociedade,[10][11] o uso de
antidepressivos por adolescentes, o uso
da internet por adolescentes,[12] e a
violência em videogames.[13][14]

Atividades e intenções
preliminares
Em 1996, Eric Harris criou um site
privado no America Online. Inicialmente,
Eric criou o site para hospedar mapas
que ele e seu amigo, Dylan Klebold,
criaram para o jogo eletrônico Doom,
especialmente para seus amigos. Neste
site, Eric Harris deu início a um blog que
continha piadas e pequenas frases de
diários com pensamentos sobre seus
pais, escola, e amigos. No final daquele
ano, o site já continha manuais de como
causar prejuízos, assim como instruções
de como fazer explosivos caseiros, e
artigos em que Eric descrevia o problema
que ele e Dylan estavam causando. No
início de 1997, as postagens do blog já
começavam a demonstrar os primeiros
sinais do ódio que Eric tinha da
sociedade.[15]
O site de Eric Harris atraiu poucos
visitantes e nunca lhe trouxe problemas,
até março de 1998. Dylan Klebold deu o
endereço do site para Brooks Brown, um
ex-amigo de Eric. A mãe de Brooks
efetuou várias queixas contra Eric no
escritório do Xerife de Jefferson County,
acreditando que Eric fosse perigoso.
Depois que os pais de Brooks viram o
site, eles entraram em contato com o
escritório do Xerife de Jefferson County.
O investigador Michael Guerra foi
informado sobre o site.[15] Quando ele
acessou, Michael Guerra descobriu
várias ameaças violentas contra alunos
e professores da Columbine High School.
Outros materiais do site incluíam
documentos que Eric Harris escreveu
sobre seu ódio generalizado contra a
sociedade, e seu desejo de matar
aqueles que o incomodavam.

Eric colocou em seu site que fabricou


bombas caseiras, além de adicionar uma
lista de pessoas que ele desejava atacar
(no entanto, Eric não publicou nenhum
tipo de plano de como ele pretendia
atacar seus alvos).[16] Quando Eric
publicou em seu site que possuía
explosivos, Michael Guerra escreveu um
documento, solicitando um mandado de
busca na casa da família Harris. O
documento também mencionava a
suspeita de Eric estar envolvido em um
caso de explosão de bombas caseiras
que ocorreu em fevereiro de 1998. O
documento nunca foi arquivado.[15] Foi
escondido pelo escritório do Xerife de
Jefferson County e não foi revelado até
setembro de 2001, o que resultou em
uma investigação feita pelo programa de
televisão americano 60 Minutes.

Após a revelação do documento, uma


série de investigações judiciais
começaram para descobrir sobre o
encobrimento da polícia de Jefferson
County. A investigação revelou que os
policiais de alto escalão de Jefferson
County se encontraram alguns dias
depois do massacre para discutir a
possibilidade de liberar o documento ao
público. Então, foi decidido que, como o
documento precisava de causas
prováveis para ser emitido um mandado
de busca para realizar uma investigação
na casa da família Harris a mando de um
juiz, seria melhor não revelar a existência
do documento em uma conferência de
imprensa futura. Portanto, as conversas
reais e os pontos de discussão nunca
foram reveladas para ninguém, exceto
para os membros judiciais. Após a
conferência de imprensa, os documentos
originais de Michael Guerra
desapareceram. Em setembro de 1999,
um investigador de Jefferson County não
conseguiu encontrar os documentos ao
fazer uma pesquisa secreta nos
computadores que continham os dados.
No final de 2000, uma segunda tentativa
foi realizada, onde foi encontrado cópias
do documento dentro dos arquivos de
Jefferson County. Os documentos foram
reconstruídos e liberados para o público
em setembro de 2001, mas os
documentos originais ainda continuavam
desaparecidos. A investigação final do
júri foi liberada em setembro de 2004.

Em 30 de janeiro de 1998, Eric Harris e


Dylan Klebold roubaram ferramentas e
outros equipamentos de uma van
estacionada próximo a cidade de
Littleton.[17] Os dois jovens foram presos
e, posteriormente compareceram a uma
audiência em conjunto no tribunal, onde
se declararam culpados pelo roubo da
van. O juiz penalizou a dupla de modo
com que tivessem que participar de um
programa de reeducação juvenil (que,
nos Estados Unidos, é classificado como
parte dos "Diversion programs", que
também inclui, em certos casos, serviços
comunitários). Lá, Eric e Dylan
frequentavam as aulas obrigatórias e
conversavam com os policiais do local.
Em uma dessas aulas, lhes foi ensinados
a como controlar a raiva. Eric também
começou a frequentar aulas de terapia
com um psicólogo. Dylan já tinha
problemas com bebidas alcoólicas, e
falhou em um teste de diluição de urina,
mas nem ele nem Eric compareceram as
aulas de abuso de substâncias.[18]

Eric e Dylan foram liberados do


programa mais cedo devido aos
resultados positivos;[15] os dois ficaram
em liberdade condicional.[19] Logo após
o término dos serviços prestados por
Eric e Dylan no programa de reeducação
juvenil, o blog online de Eric
desapareceu. Seu site foi revertido para
a proposta inicial, que era postar mapas
para o jogo eletrônico Doom. Eric
começou a escrever em um diário, onde
ele escrevia seus pensamentos e planos.
Em abril de 1998,[20] como parte de uma
ação incentivada pelo programa de
reeducação juvenil, Eric escreveu uma
carta pedindo desculpas ao dono da
van. Porém, ao mesmo tempo, ele
furiosamente o ridicularizou em seu
diário, dizendo que acreditava ter o
direito de roubar algo se quisesse.[21][22]
Eric continuou indo ao psicólogo, mas
parou meses antes de ele e Dylan
cometerem o massacre na Columbine
High School.

Eric dedicou uma seção em seu site para


publicar conteúdo a respeito dos
progressos dele e de Dylan em suas
coleções de armas e construções de
bombas caseiras (posteriormente
usadas para atacar os alunos de sua
escola). Depois que o site se tornou
público, a AOL o deletou
permanentemente de seus servidores.[23]

Medicação

Em uma consulta agendada com seu


psiquiatra, Eric se queixou de depressão,
raiva, e pensamentos suicidas. Como
resultado, seu psiquiatra lhe prescreveu
um anti-depressivo chamado Zoloft.
Então, Eric começou a se queixar de se
sentir inquieto e com problemas para se
concentrar. Em abril, seu médico trocou
sua medicação pelo Luvox, um anti-
depressivo semelhante.[24]
Diários e vídeos

Eric e Dylan começaram a escrever em


diários logo após suas prisões, em 1998.
Nesses diários, a dupla escreveu sobre
um arsenal com fitas de vídeo, que eles
mantinham em segredo.[15][25]

Seus diários documentavam seus planos


de causar um grande bombardeio para
superar o Atentado de Oklahoma City. Os
diários descreviam ideias de como
escapar para o México, sequestrar um
avião no Aeroporto Internacional de
Denver e chocá-lo contra um edifício em
Nova York, e detalhes sobre o ataque
planejado. A dupla esperava que, após
detonar suas bombas caseiras na
lanchonete na hora mais movimentada
do dia, isso mataria centenas de
alunos,[26] e possibilitaria que eles
atirassem nos que saíssem vivos da
escola. Então, quando viaturas da
polícia, ambulâncias, caminhões de
bombeiros e repórteres viessem até a
escola, bombas colocadas nos carros
dos garotos detonariam e matariam
todos. No evento, as bombas que
estavam presentes em seus carros não
explodiram.[15][27]

A dupla guardava vídeos em que falavam


sobre os explosivos, as munições, e as
armas que haviam obtido ilegalmente.
Eles revelaram como escondiam seus
arsenais em suas casas, e como
enganavam seus pais sobre suas
atividades. A dupla gravou vídeos
praticando tiro ao alvo em colinas
próximas, assim como áreas da escola
que planejavam atacar.[15] Em 20 de abril,
aproximadamente 30 minutos antes do
ataque,[28] eles fizeram um último vídeo
dizendo adeus e pedindo desculpas para
seus amigos e familiares.

Armas de fogo
Nos meses anteriores ao ataque, Eric e
Dylan adquiriram duas armas de fogo de
9 mm, e duas espingardas de calibre 12.
Um amigo da dupla, Robyn Anderson,
havia inadvertidamente[29] comprado um
rifle e as duas espingardas usadas no
massacre no Tanner Gun Show, em
dezembro de 1998.[30] Mais tarde,
através de Philip Duran,[31] outro amigo
da dupla, Eric e Dylan compraram um
revólver de Mark Manes por 500 dólares.

Usando instruções obtidas através da


Internet, Eric e Dylan construíram um
total de 99 explosivos improvisados de
vários formatos e tamanhos. Eles
alteraram suas espingardas de modo
com que ficassem mais fáceis de
ocultar.[15]
No dia do massacre, Eric estava
equipado com uma espingarda Savage-
Springfield 67H de calibre 12 (da qual ele
descarregou 25 vezes), e uma carabina
Hi-Point 995 de 9 mm com treze
carregadores de 10 compartimentos (da
qual ele disparou 96 vezes).[32]

Dylan estava equipado com uma pistola


semi-automática TEC-9 da Intratec de
9×19mm, com um carregador de 52
compartimentos, um de 32
compartimentos, e um de 28
compartimentos, e uma espingarda
serrada de cano duplo Stevens 311D de
calibre 12. Dylan primeiramente disparou
a pistola TEC-9 por um total de 55 vezes,
enquanto descarregou sua espingarda
de cano duplo por um total de 12 vezes.

20 de abril de 1999: O
massacre

Antes do massacre

Eric Harris (à esquerda) e Dylan Klebold (à direita), foram os responsáveis pelo Massacre de Columbine.

Na manhã de terça-feira, 20 de abril de


1999, Eric Harris e Dylan Klebold
colocaram uma pequena bomba em um
campo, há cerca de três milhas ao sul da
Columbine High School, e à duas milhas
ao sul da estação de corpo de
bombeiros.[33] Programada para explodir
às 11:14 daquela manhã, a bomba tinha
o intuito de distrair o corpo de bombeiros
e manter o pessoal responsável pela
emergência longe da escola (a bomba
parcialmente explodiu e causou um
pequeno incêndio, que foi rapidamente
apagado pelo corpo de bombeiros).

Às 11h10,[34] Eric e Dylan chegaram


separadamente na Columbine High
School. Eric estacionou seu veículo no
estacionamento para alunos júnior, na
entrada sul, enquanto Dylan estacionou
no estacionamento para alunos seniores,
na entrada oeste. A lanchonete da
escola, o alvo principal de bombas da
dupla, estava situada entre os dois
estacionamentos.[35]

Após estacionarem seus carros—cada


um contendo bombas escondidas,
programadas para explodir às 12h00
—[36] a dupla se encontrou próximo ao
carro de Eric e armou duas bombas de
propano de 20 libras (9kg) antes de
entrarem na lanchonete, poucos minutos
antes do início do turno do lanche "A". Os
dois colocaram mochilas contendo as
bombas—programadas para explodir
aproximadamente às 11:17,[15] dentro da
lanchonete, antes de voltarem
separadamente aos seus veículos para
esperar a explosão e atirar nos
sobreviventes que tentassem fugir do
edifício. Se essas bombas estivessem
explodido com força máxima, Eric e
Dylan poderiam ter matado ou ferido
gravemente todos os 488 estudantes
que estavam na lanchonete, e,
possivelmente, poderiam ter derrubado o
teto, deixando cair parte da biblioteca na
lanchonete.[37]

O Vice-Xerife de Jefferson County, Neil


Gardner, foi designado para ser o policial
responsável pela vigia da escola em
tempo integral. Neil costumava lanchar
com os alunos na lanchonete, mas neste
dia, ele optou por comer seu lanche em
seu carro de patrulha, no noroeste da
escola, onde monitorava alguns alunos
no Smokers' Pit, no Clement Park.[38] Os
funcionários de segurança da Columbine
High School não viram as bombas serem
colocadas na lanchonete, pois um
guarda estava substituindo a fita de
vídeo de segurança da escola quando
isto aconteceu. As mochilas que
continham as bombas estavam visíveis
na nova fita de segurança, mas não
foram identificadas como itens
suspeitos. Nenhuma testemunha se
lembrou de ver as mochilas sendo
colocadas no meio das 400 outras
mochilas dos alunos que já estavam na
lanchonete.[39]

Quando Eric e Dylan voltaram para seus


veículos, Eric encontrou Brooks Brown,
um amigo e colega de classe com quem
recentemente havia feito as pazes após
uma série de desentendimentos. Brooks,
que estava no estacionamento fumando
um cigarro, ficou surpreso ao ver Eric,
pois havia percebido que ele estava
ausente de uma prova importante. Eric
parecia despreocupado quando se
lembrou deste fato, comentando: "Não
importa mais". Então, concluiu: "Brooks,
eu gosto de você agora. Saia daqui. Vá
para casa". Brooks, sentindo-se
apreensivo, se afastou.[40] Minutos
depois, os alunos que saíam da
Columbine High School para o lanche,
viram Brooks Brown saindo da escola.
Enquanto isso, Eric e Dylan se armavam
em seus veículos e esperavam a
explosão das bombas na lanchonete.

11h19: O início do tiroteio

Quando a explosão das bombas da


lanchonete falhou, Eric e Dylan se
encontraram e foram em direção à
escola. Armados, os dois subiram as
escadas do lado de fora da entrada
oeste, e pararam no mesmo nível dos
campos de esporte à oeste do edifício e
da biblioteca dentro da entrada oeste,
diretamente acima da cafeteria. Deste
ponto de vista, a entrada oeste da
lanchonete estava localizada no fundo
da escadaria da escola, ao lado do
estacionamento dos alunos seniores.

Feridos e mortos no início do


incidente
1. Rachel Scott, 17 anos. Morta com tiros na
cabeça, tronco e perna ao lado da entrada
oeste da escola.
2. Richard Castaldo, 17 anos. Baleado no
braço, peito, costas e abdômen ao lado da
entrada oeste da escola.
3. Daniel Rohrbough, 15 anos. Fatalmente
ferido por tiros no abdômen e perna na
escada oeste. Posteriormente, baleado na
parte superior do peito na mesma escada,
não resistindo as lesões.
4. Sean Graves, 15 anos. Baleado nas costas,
no pé e no abdômen na escada oeste.
5. Lance Kirklin, 16 anos. Ferido em estado
crítico por tiros na perna, pescoço e
mandíbula na escada oeste.
6. Michael Johnson, 15 anos. Baleado no
rosto, braço e perna na escada oeste.
7. Mark Taylor, 16 anos. Baleado no peito,
braços e perna na escada oeste.
8. Anne-Marie Hochhalter, 17 anos. Baleada
no peito, braço, abdômen, costas, e perna
esquerda perto da entrada da lanchonete.
9. Brian Anderson, 17 anos. Ferido perto da
entrada oeste por estilhaços de vidro.
10. Patti Nielson, 35 anos. Ferida no ombro
por estilhaços de vidro perto da entrada
oeste.
11. Stephanie Munson, 17 anos. Baleada no
tornozelo dentro do corredor norte.
12. William David Sanders, 47 anos. Morto
por perda de sangue após ser baleado no
pescoço e nas costas dentro do corredor sul.
13. Kyle Albert Velasquez, 16 anos foi um
estudante americano e a quarta vítima de
assassinato no Massacre da Escola de
Columbine. Ele foi a primeira pessoa que
morreu na biblioteca, onde ocorreu a maioria
dos assassinatos.

Às 11:19, a estudante de 17 anos, Rachel


Scott, estava lanchando com seu amigo,
Richard Castaldo, enquanto estavam
sentados na grama ao lado da entrada
oeste da escola. Richard Castaldo viu
um dos garotos jogar uma bomba
caseira, que mal explodiu, o que fez com
que ele não a levasse a sério. Neste
momento, uma testemunha ouviu Eric
Harris gritar: "Vai! Vai!". Os dois
atiradores tiraram suas armas de seus
casacos e começaram a disparar contra
Richard Castaldo e Rachel Scott.[41]
Rachel foi baleada quatro vezes e
morreu instantaneamente. Richard
Castaldo levou oito tiros, no peito, no
braço, e no abdômen, paralisando-o do
peito para baixo e caindo
inconsciente.[15] Não se sabe quem
atirou primeiro; entretanto, foi Eric quem
deu os disparos responsáveis por matar
Rachel; Richard disse que Rachel foi
atingida antes dele.

Após atirarem contra as duas primeiras


vítimas, Eric retirou seu casaco e
apontou sua carabina de 9 mm para a
escada oeste, em direção a três alunos:
Daniel Rohrbough e Sean Graves, de 15
anos, e Lance Kirklin, de 16 anos. Os três
amigos estavam subindo as escadas,
quando se depararam com os dois
atiradores. Posteriormente, Lance Kirklin
relatou ter visto Dylan Klebold e Eric
Harris no topo da escada, antes da dupla
começar a atirar. Todos os três jovens
foram baleados e feridos.[42] Dentro da
escola, alguns dos alunos acreditavam
que estavam testemunhando algum tipo
de brincadeira de alunos seniores feita
por Eric e Dylan. Mas, na lanchonete,
Dave Sanders, um professor de
informática e negócios, assim como
treinador do time da escola,[43]
rapidamente percebeu que não era uma
brincadeira, mas sim, um ataque contra a
escola.

Eric e Dylan voltaram e começaram a


atirar em direção a cinco alunos
sentados na grama ao lado da escada e
em frente à entrada oeste da escola.[44]
Michael Johnson, de 15 anos, foi
baleado no rosto, na perna e no braço,
mas correu e conseguiu escapar; Mark
Taylor, de 16 anos, foi baleado no peito,
nos braços e na perna, caindo no chão,
onde fingiu estar morto. Os outros três
escaparam ilesos.[39]

Dylan Klebold desceu as escadas em


direção à lanchonete. Ele foi até Lance
Kirklin, que já estava ferido e deitado no
chão, pedindo por ajuda. Dylan disse:
"Claro. Eu vou te ajudar", então, atirou no
rosto de Lance Kirklin, deixando-o ferido
em estado crítico. Daniel Rohrbough e
Sean Graves haviam descido a escada
quando Eric e Dylan desviaram sua
atenção para os alunos na grama; Sean—
paralisado da cintura para baixo[45]—
rastejou até a porta da entrada oeste da
lanchonete, e desmaiou. Dylan atirou em
Daniel Rohrbough, que já havia sido
fatalmente ferido por Eric com tiros à
queima-roupa, perto do peito superior
esquerdo. Então, Dylan passou por cima
de Sean Graves, e entrou na lanchonete.
Policiais especularam que Dylan foi à
lanchonete para verificar as bombas de
propano. Eric desceu as escadas e
começou a atirar em vários alunos que
estavam sentados perto da entrada da
lanchonete, ferindo gravemente e
paralisando parcialmente Anne-Marie
Hochhalter, de 17 anos,[46] enquanto ela
tentava fugir. Dylan saiu da lanchonete e
subiu as escadas, se encontrando
novamente com Eric.[39]

Daniel Rohrbough, baleado e caído no chão, enquanto outros alunos se escondem atrás de um carro.

Eles atiraram em direção aos alunos que


estavam perto de um campo de futebol,
mas não atingiram ninguém. Eles
caminharam até a entrada oeste,
jogando bombas caseiras, das quais
poucas explodiram.[15] Enquanto isso,
dentro da escola, Patti Nielson, uma
professora de artes, percebeu o
movimento e foi em direção à entrada
oeste com o aluno Brian Anderson, de 17
anos. Ela tinha a intenção de sair para
pedir para Eric e Dylan "pararem com
isso",[47] pensando que eles estavam
gravando um vídeo ou fazendo uma
brincadeira de aluno. Quando Brian
Anderson abriu o primeiro conjunto das
portas da escola, Eric e Dylan atiraram
nas janelas, ferindo-o com pedaços de
vidro, e atingindo Patti Nielson no ombro
com estilhaços. Patti se levantou e
correu pelo corredor até a biblioteca,
alertando os alunos que estavam no
local sobre o perigo, e dizendo para se
esconderem debaixo das mesas e
ficarem em silêncio. Patti ligou para a
polícia e se escondeu debaixo do balcão
administrativo da biblioteca.[15] Brian
Anderson ficou para trás, preso entre as
portas exteriores e interiores da escola.

11h22: A reação da polícia

Às 11h22, o zelador da escola chamou o


Vice-Xerife Neil Gardner, o oficial de
segurança designado para Columbine,
pelo rádio da escola, solicitando
assistência no estacionamento dos
alunos seniores. A única rota
pavimentada se encontrava na direção
leste e sul da Pierce Street, onde, às
11h23, Neil ouviu em seu rádio que uma
mulher havia sido atingida, e deduziu que
ela tinha sido atropelada. Ao sair de seu
carro de patrulha no estacionamento dos
alunos seniores às 11h24, Neil ouviu
outro chamado vindo do rádio da escola,
do qual dizia: "Neil, há um atirador na
escola".[38] Eric, na entrada oeste,
imediatamente sacou seu rifle e atirou
contra Neil Gardner, que estava há 60
metros de distância.[38] Neil atirou de
volta, utilizando sua pistola de
serviço.[48] Porém, ele não estava usando
seus óculos e não conseguiu acertar os
atiradores.[49]

Cinco minutos depois dos disparos


começarem, e dois minutos após o
primeiro chamado do rádio, Neil trocava
tiros com um dos atiradores. Já havia
dois mortos e dez feridos. Eric disparou
dez tiros, e Neil disparou quatro, antes de
Eric voltar para o edifício. Ninguém foi
atingido. Neil informou em seu rádio de
patrulha: "Há tiros no prédio. Preciso de
alguém comigo no estacionamento
sul".[38]

Esta breve troca de tiros acabou


distraindo Eric e Dylan do ferido Brian
Anderson.[15] Brian fugiu para a biblioteca
e se escondeu em uma sala de descanso
aberta. De volta à escola, Eric e Dylan
foram ao corredor norte principal,
jogando mais bombas caseiras e
atirando em todos que encontraram.
Dylan atirou em Stephanie Munson no
tornozelo, embora ela conseguisse
caminhar até o lado de fora da escola. A
dupla atirou para fora da escola pelas
janelas da entrada leste da escola. Após
caminharem pelos corredores diversas
vezes e continuarem atirando—e errando
—em todos os alunos que viam, Eric e
Dylan foram até a entrada oeste, e
entraram no corredor da biblioteca.

O Vice Paul Smoker, um motoqueiro de


patrulha do escritório do Xerife de
Jefferson County, estava resolvendo um
problema de multa de trânsito ao norte
da escola quando um chamado sobre
uma "mulher caída" chegou às 11:23,
provavelmente referindo-se à Rachel
Scott, que já estava morta. Indo pelo
caminho mais curto, Paul Smoker passou
com sua moto pelo gramado entre os
campos de futebol, e se dirigiu até a
entrada oeste. Quando viu o Vice Scott
Taborsky seguindo-o em um carro de
patrulha, Paul abandonou sua moto
devido a maior segurança proporcionada
pelo carro. Os dois Vice-Xerifes
começaram a resgatar dois alunos
feridos que estavam perto do campo de
futebol, quando outro tiroteio começou
às 11h26, entre Eric, que estava
novamente na entrada oeste, e Neil
Gardner, que ainda se encontrava no
estacionamento. Paul Smoker atirou de
volta, disparando três vezes, o que fez
com que Eric recuasse. Mais uma vez,
ninguém foi atingido.[39]

O professor Dave Sanders correndo pela escola e alertando os alunos, poucos minutos antes de se deparar com os
atiradores e ser baleado.

Dentro da escola, o professor Dave


Sanders conseguiu tirar com sucesso os
alunos que estavam na lanchonete; onde
alguns deles subiram as escadas que
dão acesso ao segundo andar da
escola.[15] Essas escadas ficavam
localizadas na esquina do corredor da
biblioteca, no corredor sul. Neste
momento, Eric e Dylan estavam dentro
do corredor principal. Dave Sanders e
outro aluno estavam no final de um
corredor abaixo do corredor em que Eric
e Dylan estavam, tentando avisar o
máximo possível de alunos na escola.
Enquanto corriam, Dave e o aluno se
depararam com Eric e Dylan, que se
aproximavam pelo canto do corredor
norte. Então, os dois se viraram e
correram na direção oposta.[50] Eric e
Dylan atiraram contra eles. Dylan atingiu
Dave duas vezes no peito, mas não
conseguiu acertar o aluno. Então, o aluno
correu para um laboratório e avisou para
que todos se escondessem. Dylan
caminhou em direção a Dave Sanders,
que estava caído no chão, para procurar
pelo aluno, mas voltou com Eric para o
corredor norte.

Dave Sanders rastejou até o laboratório,


e um outro professor o levou para uma
sala de aula onde haviam 30 alunos. Eles
colocaram um aviso na janela, que dizia:
"1 bleeding to death" ("1 pessoa
sangrando até a morte", em português),
com o objetivo de alertar a polícia e a
ambulância sobre a localização de Dave.
Devido ao seu conhecimento de
primeiros socorros, o aluno Aaron
Hancey foi levado pelos professores até
a sala de aula onde Dave Sanders
estava, apesar da agitação que se
desdobrava pela escola. Com a ajuda de
um colega, Kevin Starkey,[51] e da
professora Teresa Miller, Aaron Hancey
administrou primeiros socorros em Dave
Sanders por três horas, tentando conter
a perda de sangue com as camisetas
dos alunos presentes na sala. Usando
um telefone, Teresa Miller e vários outros
alunos mantinham contato com a polícia
fora da escola. Todos os alunos nesta
sala foram evacuados com segurança.
11h29 – 11h36: O massacre na
biblioteca

Conforme o tiroteio se desenrolava, Patti


Nielson falava ao telefone com os
serviços de emergência, contando o que
estava acontecendo, e pedindo para os
alunos se esconderem debaixo das
mesas.[15] De acordo com as
transcrições, sua ligação foi recebida por
um operador do 911 às 11h25min05. O
tempo entre o recebimento da ligação e
a entrada dos atiradores na biblioteca foi
de quatro minutos e dez segundos.
Antes de entrarem, os atiradores
jogaram duas bombas na lanchonete,
das quais as duas explodiram com
sucesso. Então, eles jogaram outra
bomba no corredor da biblioteca, que, ao
explodir, danificou vários armários. Às
11h29, Eric e Dylan entraram na
biblioteca, onde um total de 52 alunos,
dois professores, e dois bibliotecários se
escondiam.[15]

Eric gritou: "Levantem-se!", em um tom de


voz tão alto, que pôde ser ouvido na
ligação de Patti Nielson para o 911, às
11h29min18.[52] Os funcionários e os
alunos que se escondiam nas salas
externas da biblioteca, mais tarde
disseram que também ouviram os
atiradores dizerem: "Todos os atletas,
levantem-se! Nós vamos pegar os caras
com bonés brancos!" (usar um boné de
beisebol branco em Columbine era uma
tradição entre os membros do time de
esportes, normalmente atletas).[15]
Como ninguém se levantou, Eric disse:
"Ótimo, vou começar a atirar mesmo
assim!". Ele atirou com sua espingarda
duas vezes em uma mesa, sem saber
que um aluno chamado Evan Todd
estava escondido debaixo dela. Evan
Todd foi atingido pelos estilhaços de
madeira da mesa, mas não ficou
seriamente ferido.

Os atiradores foram para o lado oposto


da biblioteca, até duas fileiras de mesas
de computadores. Evan Todd se
escondeu atrás do balcão
administrativo. Kyle Velasquez, de 16
anos, estava sentado debaixo da fileira
norte das mesas de computadores; mais
tarde, a polícia disse que Kyle não estava
escondido debaixo da mesa quando
Dylan e Eric entraram na biblioteca, mas
só depois correu para debaixo da mesa
de computadores. Dylan atirou e matou
Kyle, atingindo-o na cabeça e nas costas.
Dylan e Eric colocaram suas mochilas
cheias de munições na fileira sul—ou
inferior—de computadores e
recarregaram suas armas. Eles voltaram
para as janelas que ficavam em direção
à escada exterior. Percebendo que a
polícia evacuava alunos da escola, Eric
disse: "Vamos matar alguns policiais".
Ele e Dylan começaram a atirar pelas
janelas em direção à polícia, que
também atirava de volta; ninguém ficou
ferido.[39][53]

Feridos e mortos na biblioteca


13. Evan Todd, 15 anos. Sofreu ferimentos
leves por estilhaços de uma mesa de
madeira em que estava escondido.
14. Kyle Velasquez, 16 anos. Morto por tiros
de espingarda na cabeça e nas costas.
15. Patrick Ireland, 17 anos. Baleado na
cabeça e no pé.
16. Daniel Steepleton, 17 anos. Baleado na
coxa.
17. Makai Hall, 18 anos. Baleado no joelho.
18. Steven Curnow, 14 anos. Morto por um
tiro no pescoço.
19. Kacey Ruegsegger, 17 anos. Baleada no
ombro, na mão e no pescoço.
20. Cassie Bernall, 17 anos. Morta por um
tiro de espingarda na cabeça.
21. Isaiah Shoels, 18 anos. Morto por um tiro
no peito.
22. Matthew Kechter, 16 anos. Morto por um
tiro no peito.
23. Lisa Kreutz, 18 anos. Baleada no ombro,
na mão, nos braços e na coxa.
24. Valeen Schnurr, 18 anos. Ferida por tiros
no peito, nos braços e no abdômen.
25. Mark Kintgen, 17 anos. Baleado na
cabeça e no ombro.
26. Lauren Townsend, 18 anos. Morta por
vários tiros na cabeça, no peito e na parte
inferior do corpo.
27. Nicole Nowlen, 16 anos. Baleada no
abdômen.
28. John Tomlin, 16 anos. Morto por vários
tiros na cabeça e no pescoço.
29. Kelly Fleming, 16 anos. Morta por um tiro
de espingarda nas costas.
30. Jeanna Park, 18 anos. Baleada no joelho,
no ombro e no pé.
31. Daniel Mauser, 15 anos. Morto por um
único tiro no rosto.
32. Jennifer Doyle, 17 anos. Baleada na mão,
na perna e no ombro.
33. Austin Eubanks, 17 anos. Baleado na
mão e no joelho.
34. Corey DePooter, 17 anos. Morto por tiros
no peito e no pescoço.

Após atirar pela janela em direção aos


alunos e a polícia, Dylan atirou com sua
espingarda em direção a uma mesa
próxima, ferindo três alunos: Patrick
Ireland, Daniel Steepleton, e Makai
Hall.[15] Então, ele tirou seu casaco.
Quando Dylan atirou contra os três, Eric
pegou sua espingarda, e caminhou em
direção à fileira inferior das mesas de
computadores, atirando uma única vez
debaixo da primeira mesa, sem olhar. Ele
atingiu Steven Curnow, de 14 anos, com
um tiro no pescoço, que o levou à morte.
Então, Eric atirou contra as mesas de
computadores ao lado, ferindo Kacey
Ruegsegger, de 17 anos, com um tiro que
atravessou completamente seu ombro
direito e sua mão, também atingindo-a
de raspão no pescoço e perfurando uma
artéria principal.[54] Quando ela começou
a respirar com dificuldade por causa da
dor, Eric disse: "Pare de reclamar".[55]

Eric caminhou até a mesa em frente à


fileira inferior das mesas de
computadores, deu dois tapas em cima e
se ajoelhou, dizendo: "Achou", para a
aluna Cassie Bernall, de 17 anos, antes
de atirar uma única vez em sua cabeça,
matando-a instantaneamente.[56] Como
Eric estava segurando sua espingarda
com uma única mão neste momento, a
arma atingiu seu rosto ao recuar, e
quebrou seu nariz. Relatórios iniciais
deduzem que Eric perguntou para Cassie
Bernall: "Você acredita em Deus?", onde
ela respondeu que "sim", antes de ser
morta. No entanto, três alunos que
testemunharam a morte de Cassie,
incluindo Emily Wyant, que estava
escondida debaixo da mesa com ela,
declararam que Cassie não disse
nenhuma palavra para Eric depois de sua
provocação inicial, embora Emily Wyant
tenha afirmado que Cassie estava
orando antes de ser assassinada.[57]
Após matar Cassie, Eric andou até outra
mesa, onde a aluna Bree Pasquale
estava sentada ao lado desta mesa, em
vez de estar debaixo dela. Eric perguntou
para Bree Pasquale se ela queria morrer,
e ela respondeu implorando por sua vida.
Mais tarde, testemunhas relataram que
Eric parecia desorientado —
possivelmente devido ao grande
sangramento da ferida em seu nariz.
Enquanto Eric provocava Bree Pasquale,
Dylan percebeu que Patrick Ireland
estava tentando ajudar Makai Hall, que
havia sofrido uma ferida no joelho.
Enquanto Patrick tentava ajudar Makai,
sua cabeça estava a mostra por trás da
mesa; Dylan atirou contra ele uma
segunda vez, atingindo-o duas vezes na
cabeça e uma vez no pé.[15] Patrick ficou
inconsciente, mas sobreviveu.

Dylan caminhou em direção à outra fileira


de mesas de computadores, onde
encontrou Isaiah Shoels, de 18 anos,
Matthew Kechter, de 16 anos, e Craig
Scott (o irmão mais novo de Rachel
Scott), de 16 anos, se escondendo
debaixo de uma mesa. Todos os três
eram atletas populares. Dylan tentou tirar
Isaiah Shoels debaixo da mesa. Ele
chamou Eric, referindo-se a ele por seu
nome de usuário em sites online: "REB!
Tem um neguinho bem aqui!".[58] Eric
deixou Bree Pasquale e se juntou a
Dylan. De acordo com testemunhas,
Dylan e Eric provocaram Isaiah Shoels
por alguns segundos, fazendo vários
comentários racistas.[15] Eric se ajoelhou
e atirou no peito de Isaiah à queima-
roupa, matando-o instantaneamente.
Dylan também se ajoelhou e atirou,
atingindo e matando Matthew Kechter.
Então, Eric gritou: "Quem é o próximo que
está pronto para morrer?".[59] Enquanto
isso, Craig Scott estava ileso; ele deitou
sobre o sangue de seus amigos, fingindo
estar morto.[15] Eric se virou e jogou uma
bomba de CO2 na mesa onde Makai Hall,
Daniel Steepleton, e Patrick Ireland
estavam. Quando a bomba parou na
coxa de Daniel, Makai rapidamente a
jogou para longe.

Eric caminhou em direção às estantes de


livros entre o oeste e o centro das mesas
da biblioteca. Ele pulou em cima de uma
e a sacudiu. Então, atirou em uma
direção desconhecida. Dylan caminhou
pela área principal, passando pela
primeira fileira de estantes, pela área de
mesas central, e por uma segunda fileira
de estantes na área leste. Eric saiu de
cima da estante de livros de onde havia
atirado em uma direção desconhecida,
passando pela área central, e se
juntando novamente a Dylan. Dylan atirou
em uma vitrine localizada ao lado da
porta, e então, se virou e atirou em
direção à mesa mais próxima, atingindo
e ferindo Mark Kintgen, de 17 anos, na
cabeça e no ombro. Ele novamente se
virou, desta vez em direção à mesa
localizada à sua esquerda, e atirou,
atingindo Lisa Kreutz, de 18 anos, e
Valeen Schnurr, também de 18 anos, com
o mesmo tiro de espingarda. Então,
Dylan subiu em cima da mesma mesa, e
atirou com a sua TEC-9, matando Lauren
Townsend, de 18 anos. Neste momento,
Valeen Schnurr, que estava gravemente
ferida, começou a gritar: "Meu Deus, meu
Deus!".[60] Então, Dylan perguntou para
Valeen Schnurr se ela acreditava na
existência de Deus; quando ela
respondeu que sim, Dylan simplesmente
perguntou "Por quê?", e saiu de cima da
mesa.[61]

Eric se aproximou de outra mesa, onde


duas garotas estavam escondidas. Ele
se abaixou, olhou para elas, e as chamou
de "patéticas".[62] Então, Eric caminhou
até outra mesa, onde atirou duas vezes,
ferindo Nicole Nowlen, de 16 anos, e
John Tomlin, também de 16 anos.
Quando John Tomlin tentou fugir da
mesa, Dylan o chutou. Eric zombou da
tentativa de fuga de John Tomlin, antes
de Dylan atirar no jovem repetidamente,
matando-o. Então, Eric voltou para o
outro lado da mesa, onde Lauren
Townsend estava morta. Atrás da mesa,
Kelly Fleming, de 16 anos, estava, assim
como Bree Pasquale, sentada ao lado da
mesa, em vez de estar debaixo dela,
devido a falta de espaço. Eric atirou em
Kelly Fleming com sua espingarda,
atingindo-a nas costas e matando-a
instantaneamente. Ele atirou na mesa
que estava atrás de Kelly Fleming,
atingindo Lauren Townsend e Lisa Kreutz
novamente, e ferindo Jeanna Park, de 18
anos. Mais tarde, uma autópsia revelou
que Lauren Townsend já havia morrido
antes, devido aos tiros anteriormente
disparados por Dylan.
Os atiradores caminharam até o centro
da biblioteca, onde continuaram a
recarregar suas armas em uma mesa.
Eric viu um aluno se escondendo
próximo a ele e o mandou se identificar.
Era John Savage, um conhecido de Dylan,
que tinha vindo para a biblioteca para
estudar para uma prova de história. John
Savage disse seu nome, acreditando que
eles estavam apenas atrás de atletas (e
ele não era um), em uma tentativa de se
salvar. Então, John perguntou para Dylan
o que eles estavam fazendo, e Dylan
respondeu: "Apenas matando pessoas".
John perguntou se eles iriam o matar.
Possivelmente devido a um alarme de
incêndio que tocou, Dylan disse: "O quê?".
John perguntou novamente se eles iriam
o matar. Dylan hesitou, e então, disse
para ele ir embora. John saiu
imediatamente e fugiu pela entrada
principal da biblioteca.

Depois que John Savage saiu, Eric se


virou e atirou com sua espingarda em
uma mesa, diretamente na direção norte
de onde eles estavam, atingindo de
raspão a orelha de Daniel Mauser, de 15
anos. Quando ele tentou se defender,
empurrando uma cadeira na direção de
Eric, Eric atirou novamente e atingiu
Daniel no rosto à queima-roupa,
matando-o rapidamente. Os dois
atiradores caminharam em direção ao
sul e atiraram aleatoriamente contra
outra mesa, atingindo Jennifer Doyle, de
17 anos, e Austin Eubanks, também de
17 anos, e ferindo fatalmente Corey
DePooter, de 17 anos. Corey DePooter foi
o último a morrer no massacre, às 11:35,
e, mais tarde, foi mencionado por
tranquilizar seus amigos e mantê-los
calmos durante a situação.[39][63]

Não houve mais feridos após as 11:35.


Eles mataram 10 pessoas na biblioteca,
e feriram outras 12. Dos 56 reféns da
biblioteca, 34 ficaram ilesos. Mais tarde,
investigadores descobriram que os
atiradores tinham munição suficiente
para matar todos os que estavam no
local.[39]

Neste ponto, várias testemunhas


disseram que ouviram Eric e Dylan
comentarem que não conseguiam mais
sentir a adrenalina ao atirarem em suas
vítimas. Dylan foi apontado por dizer:
"Talvez nós devêssemos começar a
esfaquear as pessoas, isso seria mais
divertido" (ambos tinham trazido facas).
Então, eles se afastaram da mesa e
caminharam até o balcão administrativo
da biblioteca. Eric jogou um coquetel
molotov na direção sudoeste, para o final
da biblioteca, mas não explodiu. Eric deu
a volta no balcão da biblioteca pelo lado
leste, e Dylan se juntou a ele, vindo pelo
lado oeste; os dois se juntaram perto de
onde Evan Todd tinha se escondido
depois de ter se ferido. Eric e Dylan
zombaram de Evan, que estava usando
um boné branco de atleta. Quando os
atiradores mandaram ele mostrar seu
rosto, Evan levantou parcialmente seu
boné para que seu rosto continuasse
irreconhecível. Quando Dylan pediu para
Evan lhe dar um motivo para não matá-lo,
Evan disse: "Eu não quero problemas".
Dylan disse: "Você [Evan] costumava me
chamar de boiola. Quem é boiola
agora?!". Os atiradores continuaram
provocando Evan, e debateram se o
matavam ou não, mas decidiram o deixar
e se afastaram.

O nariz de Eric estava sagrando muito, o


que pode ter feito com que ele decidisse
sair da biblioteca. Dylan se virou e atirou
uma vez em uma sala de descanso da
biblioteca que estava aberta, atingindo
uma pequena televisão. Antes de saírem,
Dylan bateu uma cadeira em uma fileira
de mesas de computadores, e em vários
livros que estavam no balcão
administrativo da biblioteca, logo acima
de onde Patti Nielson estava escondida.
Um diagrama do FBI da biblioteca da Columbine High School, descrevendo a localização das fatalidades.

Os dois saíram da biblioteca às 11h36,


terminando a terrível situação que os
reféns do local estavam passando.
Cautelosamente, com medo dos
atiradores voltarem, os 34 reféns ilesos e
os 10 sobreviventes feridos, começaram
a sair da biblioteca pela porta norte, que
levava até a calçada ao lado da entrada
oeste. Kacey Ruegsegger foi retirada da
biblioteca por Craig Scott. Se ela não
tivesse sido retirada neste momento,
Kacey provavelmente teria sangrado até
a morte, devido aos seus ferimentos.[64]
Patrick Ireland, inconsciente, e Lisa
Kreutz, que não conseguia se
movimentar, continuaram no edifício.[65]
Patti Nielson se juntou a Brian Anderson
e outros três funcionários da biblioteca
na sala de descanso exterior, onde Dylan
havia atirado anteriormente. Eles se
trancaram e permaneceram lá até serem
resgatados, aproximadamente às 15:30.
12h08: O suicídio dos autores do
crime

Após saírem da biblioteca, Eric e Dylan


entraram na área dos laboratórios, onde
jogaram uma pequena bomba em um
armário de armazenamento vazio. Isto
causou um incêndio, que foi apagado por
um professor que se escondia em uma
sala ao lado. A dupla continuou em
direção ao corredor sul, onde atiraram
em um laboratório vazio.
Aproximadamente às 11h44, Eric e Dylan
foram vistos pelas câmeras de
segurança da escola quando voltaram
para a lanchonete.[15] As gravações
mostram Eric se ajoelhando na escada e
atirando uma única vez em direção a
uma das bombas de propano que ele e
Dylan haviam instalado na lanchonete,
em uma tentativa malsucedida de
explodi-la. Ele tomou um gole de uma
das bebidas deixadas para trás no local,
enquanto Dylan se aproximou da bomba
de propano e a examinou. Dylan acendeu
um Coquetel Molotov e o jogou na
bomba de propano. Quando os dois
saíram da lanchonete, o Coquetel
Molotov explodiu, detonando
parcialmente uma das bombas de
propano, às 11h46.[66] Dois minutos
depois, cerca de um litro de combustível
se acendeu no local, causando um
incêndio que foi apagado pelos
rociadores de incêndios.[67]

Após saírem da lanchonete, a dupla


voltou para os corredores principais
norte e sul da escola, atirando sem
rumo. Eric e Dylan caminharam pelo
corredor sul até o escritório principal, e
voltaram para o corredor norte. Em
vários momentos, a dupla olhou pelas
janelas das portas das salas de aula,
fazendo contato visual com os alunos
escondidos nelas, mas nem Eric e nem
Dylan tentaram entrar em alguma destas
salas. Eles até recarregaram suas armas
perto da sala onde Dave Sanders estava,
mas não entraram. Após saírem do
escritório principal, Eric e Dylan
caminharam em direção a um banheiro,
onde provocaram os alunos que estavam
escondidos no local, fazendo
comentários como: "Nós sabemos que
vocês estão aí", e "Vamos matar todos
que encontrarmos aqui". No entanto, eles
também não entraram no banheiro. Às
11h55, os dois voltaram para a
lanchonete, onde entraram rapidamente
na cozinha da escola. Eles retornaram
para a escada e foram em direção ao
corredor sul, às 11h58.

O suicídio dos autores do crime


35. Eric Harris, 18 anos. Cometeu suicídio
com um único tiro na boca.
36. Dylan Klebold, 17 anos. Cometeu suicídio
com um único tiro na cabeça.

Às 12h02, Eric e Dylan voltaram para a


biblioteca, que já estava vazia de
sobreviventes, exceto por Patrick Ireland,
que continuava inconsciente, e Lisa
Kreutz, que ainda estava ferida. Ao
entrarem, eles atiraram contra a polícia
pelas janelas ocidentais, que atirou de
volta. Ninguém foi ferido nesta troca de
tiros.
Dentro da biblioteca, Eric e Dylan trocam tiros com a polícia.

Aproximadamente às 12h08, 32 minutos


depois que eles saíram da biblioteca,
Patti Nielson, que havia se trancado
dentro de uma sala de descanso com
um aluno e outros funcionários da
biblioteca, ouviu Eric e Dylan subitamente
gritarem ao mesmo tempo: "Um! Dois!
Três!". Estas palavras foram seguidas
por som de tiros.[68] Os dois cometeram
suicídio: Eric atirou contra seu céu da
boca com sua espingarda; Dylan atirou
em si mesmo na têmpora esquerda de
sua cabeça com sua semi-automática
TEC-9.
Patrick Ireland recuperou e perdeu a
consciência várias vezes após ter sido
baleado por Dylan. Ele rastejou até as
janelas da biblioteca, onde, às 14:38,
tentou deslizar para fora da janela, com
a intenção de cair nos braços de dois
agentes da SWAT que estavam em cima
de um veículo de emergência, mas, em
vez disso, acabou caindo diretamente no
teto do veículo, formando uma poça de
sangue. Mais tarde, os agentes foram
criticados por deixar Patrick cair de uma
altura de mais de sete metros, enquanto
não faziam nada para tentar garantir
com que ele caísse em segurança. Lisa
Kreutz, que foi baleada no ombro, nos
braços, na mão e na coxa, ainda estava
na biblioteca. Mais tarde, em uma
entrevista, ela se lembrou de ouvir um
comentário como: "Você, na biblioteca",
por volta do tempo em que Eric Harris e
Dylan Klebold cometeram suicídio. Lisa
estava deitada na biblioteca,
acompanhando o horário do dia pelo
som do sinal da escola, até a chegada
da polícia. Ela havia tentado se
movimentar, mas sentiu tontura.[15] Ela
foi finalmente retirada da escola às
15h22, juntamente com Patti Nielson,
Brian Anderson, e outros três
funcionários da biblioteca que estavam
escondidos na sala de descanso.
O fim da crise

A situação da entrada oeste da escola após o massacre.

Ao meio-dia, as equipes da SWAT


estavam localizadas fora da escola, e as
ambulâncias começaram a levar os
feridos para hospitais locais. Enquanto
isso, as famílias dos alunos e dos
funcionários da escola foram solicitadas
para se reunirem na Leawood Elementary
School para aguardarem informações.
Um pedido de munição extra para os
policiais em caso de um tiroteio, ocorreu
às 12h20. Os assassinos pararam de
atirar alguns minutos antes. As
autoridades relataram bombas caseiras
às 13h00, e duas equipes da SWAT
entraram na escola, às 13h09, passando
de sala em sala e encontrando alunos
escondidos.[15] Todos os alunos,
professores, e funcionários da escola
foram retirados do local, deram
depoimento, e receberam assistência
médica em pequenas áreas de espera,
antes de serem levados para se
encontrarem com seus familiares na
Leawood Elementary School. Às 15:00,
Dave Sanders morreu devido aos seus
ferimentos, antes que os agentes da
SWAT pudessem levá-lo para receber
assistência médica. Ele foi o único
professor a morrer no massacre. As
autoridades encontraram os corpos na
biblioteca às 15h30.[69]

Alunos são retirados da Columbine High School.

Aproximadamente às 16h00, o Xerife fez


uma estimativa inicial de 25 alunos e
professores mortos. A estimativa
continha 10 mortos a mais do que o
número real, mas estava perto do
número total de alunos feridos. O Xerife
disse que os policiais estavam
procurando os corpos de Eric e Dylan. Às
16h30, a escola foi declarada segura. Às
17h30, outros policiais foram chamados,
pois mais bombas foram encontradas no
estacionamento e no telhado.
Aproximadamente às 18h15, os policiais
encontraram uma bomba no carro de
Dylan, no estacionamento. O Xerife
decidiu marcar a escola inteira como
cena do crime; treze dos mortos,
incluindo os atiradores, ainda estavam
dentro da escola até o momento. Às
22h40, um membro do esquadrão de
bombas, que estava tentando desativar
uma bomba caseira não-detonada,
acendeu acidentalmente um fósforo
ligado à bomba ao escová-la contra a
parede do trailer de eliminação de
munições. A bomba explodiu dentro do
trailer, mas ninguém ficou ferido.[37]

O número total de mortes foi de 12


alunos e um professor; 20 alunos e um
professor ficaram feridos devido aos
tiroteios. Outras três vítimas foram
feridas indiretamente ao tentarem fugir
da escola. Acredita-se que Eric e Dylan
cometeram suicídio a aproximadamente
49 minutos depois que começaram o
massacre.
Consequências imediatas

Em 21 de abril, os esquadrões de
bombas vasculharam a escola. Às 10h00
da manhã, o esquadrão de bombas
declarou o edifício seguro para os
funcionários entrarem. Às 11h30, um
porta-voz do Xerife declarou que a
investigação estava em andamento.
Treze dos corpos ainda estavam na
escola quando os investigadores tiraram
fotos do edifício.[70]

Às 14h30, uma conferência de imprensa


foi realizada pelo Procurador e pelo
Xerife de Jefferson County, David
Thomas e John Stone, respectivamente,
na qual eles disseram que suspeitavam
que outras pessoas haviam ajudado a
planejar o tiroteio. A identificação formal
dos mortos ainda não havia ocorrido,
mas as famílias das vítimas que as
autoridades acreditavam estarem
mortas já tinham sido avisadas. Entre o
final da tarde e o início da noite, os
corpos foram gradualmente retirados da
escola e levados para o Escritório do
Perito de Jefferson County para serem
identificados e autopsiados. Às 17h00,
os nomes de muitos dos mortos já
haviam sido identificados. Uma
declaração oficial foi divulgada, dizendo
que haviam 15 mortes confirmadas e 27
feridos no massacre.[70]
Em 30 de abril, os policiais de alto
escalão de Jefferson County e do
Escritório do Xerife de Jefferson County
se reuniram para decidir se deveriam
revelar que Michael Guerra, um detetive
do Escritório do Xerife, havia solicitado
uma declaração para um mandado de
busca na casa de Eric Harris há mais de
um ano antes do massacre, devido a sua
investigação sobre seu site e suas
atividades.[71] Eles decidiram não
divulgar esta informação em uma
conferência de imprensa realizada em 30
de abril, e nem mesmo mencionaram
isso em outras ocasiões. Durante os
dois anos seguintes, a declaração
original de Michael Guerra e os
documentos de arquivo de investigação
foram perdidos. Sua perda foi chamada
de "preocupante" por um grande júri que
foi convocado depois que a existência
do arquivo foi relatada, em abril de
2001.[72]

Nos meses seguintes ao massacre, a


atenção da mídia se voltou para Cassie
Bernall, que havia sido morta por Eric na
biblioteca e a quem Eric teria dito: "Você
acredita em Deus?", antes de a matar.[73]
Cassie teria respondido "Sim" a esta
pergunta, sendo então assassinada.
Emily Wyant, a testemunha que
presenciou a morte de Cassie, negou que
Cassie e Eric trocaram palavras.[74]
A sobrevivente Valeen Schnurr afirmou
que Eric a perguntou sobre sua crença
em Deus.[74] Joshua Lapp disse que
Cassie foi, de fato, questionada sobre
sua crença, mas não pôde dizer
exatamente onde Cassie estava
localizada, pois estava mais próximo de
Valeen Schnurr durante o massacre.
Outra testemunha, Craig Scott, irmão de
Rachel Scott, que também foi retratada
como um mártir Cristão, afirmou que Eric
realmente trocou palavras com Cassie
Bernall. Quando lhe pediram para indicar
de onde a conversa estava vindo, Craig
apontou para onde Valeen Schnurr foi
baleada.
Ainda assim, Cassie Bernall e Rachel
Scott passaram a ser consideradas
mártires Cristãs por Evangélicos.[75][76]

Mortes posteriores relacionadas ao


incidente

Vários ex-alunos e professores hoje


ainda sofrem de TEPT.[77] Seis meses
após o massacre, a mãe da aluna Anne
Marie Hochhalter, cometeu suicídio.[78]
Greg Barnes, um aluno que viu o
momento em que Dave Sanders foi
baleado, também cometeu suicídio em
Maio de 2000.[79] Em 2019, um dos
sobreviventes do massacre, Austin
Eubanks, faleceu. Eubanks, que foi
gravemente ferido durante o massacre,
teve que receber ao longo da vida uma
grande quantidade de medicamentos, o
que o levou à dependência de opioides
tendo o mesmo revelado publicamente
ter vencido o vício anos antes. Ele tinha
37 anos.[80]

Motivações
Após o incidente, ocorreram
especulações sobre a motivação dos
atiradores e se os assassinatos
poderiam ter sido evitados. Diferente de
muitos massacres escolares anteriores,
os dois atiradores se suicidaram, o que
tornou o massacre particularmente difícil
de ser avaliado.
Em uma investigação sobre como Eric e
Dylan adquiriram suas armas, a polícia
descobriu que eles adquiriram uma por
meio de um amigo, Mark Manes. Ele e
Philip Duran, que havia apresentado a
dupla para ele,[81] foram processados
por terem fornecido armas para Eric e
Dylan.[82] Cada um foi acusado de
fornecer uma pistola para um menor e
possuir uma espingarda. Mark Manes e
Philip Duran foram condenados a um
total de seis anos e quatro anos e meio
de prisão, respectivamente.[83]
Bullying

A ligação entre bullying e violência


escolar tem atraído atenção crescente
desde o massacre de 1999 na Columbine
High School. Os dois atiradores eram
classificados como garotos
superdotados que supostamente foram
vítimas de bullying por quatro anos. De
acordo com Brooks Brown, Dylan Klebold
e Eric Harris eram os alunos mais
excluídos em toda a escola, e até
mesmo muitos daqueles que eram mais
próximos deles consideravam os dois
como "os perdedores dos
perdedores".[84] Dylan é conhecido por
ter comentado com seu pai sobre seu
ódio pela cultura atleta em Columbine,
acrescentando que Eric, particularmente,
tinha sido vítima deste grupo social.
Neste comentário, Dylan havia afirmado:
"Eles certamente infernizam Eric".[85] Em
outra ocasião, apenas algumas semanas
antes do massacre,[86] Eric e Dylan foram
confrontados por um grupo de jovens na
escola—todos membros do time de
futebol americano—que tinham jogado
ketchup e mostarda neles enquanto se
referiam ao par como "boiolas" e
"veados".[87]

Um ano após o massacre, uma análise


feita por policiais do Serviço Secreto dos
Estados Unidos de 37 tiroteios em
escolas premeditadas, descobriu que o
bullying, do qual alguns dos atiradores
descreviam como "termos que se
aproximavam do tormento",
desempenhou o papel principal em mais
de dois terços nos ataques.[88] Uma
teoria semelhante foi levantada por
Brooks Brown em seu livro sobre o
massacre; ele disse que os professores
geralmente ignoravam quando se
deparavam com algum tipo de
bullying,[40] e que, sempre que Dylan
Klebold e Eric Harris eram vítimas dos
atletas em Columbine, os atletas faziam
declarações como: "Não se preocupe,
cara. Isso acontece o tempo todo!" se
alguém expressasse choque ou
surpresa.[89]

As primeiras histórias criadas após o


massacre acusaram os administradores
e professores de Columbine de terem
tolerado o bullying feito pelos então
atletas, permitindo que uma atmosfera
de intimidação e ressentimento fosse
criada. Críticos disseram que isso pode
ter contribuído para a violência extrema
dos autores do crime.[90] Supostamente,
comentários homofóbicos eram
direcionados a Dylan e Eric.[91]

Um autor tem fortemente contestado a


teoria de "vingança por bullying" como
uma motivação para as ações de Eric e
Dylan. David Cullen, autor do livro
Columbine, lançado em 2009, embora
reconheça a abrangência do bullying nas
escolas, incluindo Columbine, alegou que
os dois atiradores não eram vítimas de
bullying. David Cullen disse que Eric era
muito mais um atirador do que uma
vítima de bullying.[92]

Problemas psicológicos e depressão

Em julho de 1999, o FBI convocou uma


importante conferência sobre atiradores
escolares em Leesburg, na Virgínia. Os
convidados eram psicólogos,
psiquiatras, e representantes de recentes
tiroteios em escolas, incluindo um
grande número de representantes de
Columbine. A Procuradora-Geral, Janet
Reno, também participou. Então, o FBI
publicou um relatório detalhado sobre
atiradores escolares, embora não
apontasse as causas de nenhum caso
individual.[93]

No aniversário de cinco anos de


Columbine, o investigador principal do
FBI que investigava Columbine e vários
psiquiatras publicaram suas conclusões
sobre o caso em um artigo de
notícias.[94] Estas conclusões afirmaram
de que Eric Harris era um psicopata,
enquanto Dylan Klebold era
depressivo.[95] Eric tinha sido o mentor,
possuindo um complexo de
superioridade de nível messiânico, e
esperava demonstrar sua superioridade
ao mundo, enquanto Dylan, tendo escrito
várias vezes sobre seus desejos de
suicídio em seu diário—particularmente
devido à sua falta de sucesso com as
mulheres, e tinha participado do
massacre como um meio de
simplesmente acabar com sua vida.[96] O
Dr. Dwayne Fuselier, supervisor
encarregado da investigação de
Columbine, comentou mais tarde:
"Acredito que Eric foi até a escola para
matar e não se importou se ele iria
morrer, enquanto Dylan queria morrer e
não se importava se outras pessoas
morressem também".[97] O comentário
final de Dylan na fita de vídeo que ele e
Eric fizeram pouco antes do massacre na
Columbine High School é uma
declaração resignada feita quando ele
desvia rapidamente seu olhar para longe
da câmera e diz: "Apenas saibam que
estou indo para um lugar melhor. Eu não
gostei muito da vida".[98]

O ataque levou mais de um ano de


planejamento, aquisição de armas e
construção de bombas. O diário de Eric,
em particular, mostra preparação
metódica durante um longo período de
tempo, incluindo vários experimentos
com detonação de bombas.[99][100] Em
comparação, o diário de Dylan
inicialmente continha poucas referências
à violência (embora, a partir de janeiro de
1999, as referências à violência tenham
se tornado mais frequentes). De longe, o
tema mais prevalente no diário de Dylan
era seu desespero secreto por sua falta
de sucesso com as mulheres, o que ele
chamava de "tristeza infinita".[101]

Por questões anteriores de


comportamento, o psiquiatra de Eric o
tinha prescrito o anti-depressivo SSRI
Luvox;[102] relatórios de toxicologia
confirmou que Eric tinha Luvox em sua
corrente sanguínea no momento do
massacre.[103] Dylan não tinha nenhuma
medicação em seu sistema.

Video games

Eric e Dylan eram fãs de video games


como Doom, Wolfenstein 3D e Duke
Nukem. Eric muitas vezes criou mapas
para Doom, que foram amplamente
distribuídos pela internet; estes mapas
ainda podem ser encontrados na internet
como "Harris levels". Rumores de que o
esboço destes mapas se assemelhavam
ao da Columbine High School circularam,
mas parecem ser falsos.[104] Eric passou
muito tempo criando outro grande mapa,
chamado Tier, dizendo que ele era seu
"trabalho de vida".[105] O mapa foi
enviado para um computador da
Columbine High School e para a AOL
pouco antes do massacre, mas parece
ter sido perdido. Um pesquisador
argumentou que é quase certo que o
mapa Tier incluía um esboço da
Columbine High School.[18]

Os pais de algumas das vítimas abriram


vários processos contra fabricantes de
video games, mas sem sucesso.[106][107]

Natural Born Killers

Eric e Dylan eram fãs do filme Natural


Born Killers, e usavam o acrônimo do
filme, NBK, como um código em seus
vídeos caseiros e diários.[18]

Outros fatores explorados

Clima social

Durante e depois das investigações


iniciais, grupos sociais dentro de escolas
foram amplamente discutidos. Uma das
percepções formadas foi que Dylan e
Eric eram isolados de seus colegas de
classe, criando sentimentos de
impotência, insegurança e depressão,
assim como uma grande necessidade de
atenção. Este conceito tem sido
questionado, pois Eric e Dylan tinham um
círculo fechado de amigos e um grupo
social informal mais amplo.[108]

Subcultura gótica

Nas semanas seguintes ao massacre na


Columbine High School, os relatos da
mídia sobre Eric e Dylan retratavam os
dois como parte de um ritual gótico.
Uma suspeita crescente da subcultura
gótica subsequentemente se
manifestou.[109] Inicialmente, Eric e Dylan
haviam sido considerados membros da
"The Trenchcoat Mafia"; um grupo social
informal da Columbine High School. Mais
tarde, estas caracterizações foram
consideradas incorretas.[110]
Música

A culpa pelo massacre foi atribuída a


uma série de bandas de metal ou de
"dark music", como KMFDM e
Rammstein.[111] Grande parte dessa
culpa foi direcionada a Marilyn Manson,
e sua banda de mesmo nome.[112][113]
Após ser colocado por noticiários e
especialistas em manchetes
sensacionalistas como "Assassinos
Eram Adoradores do Maníaco do Rock
Manson" e "O Maníaco Adorador do
Demônio Disse Para Crianças
Matarem",[114][115] muitos chegaram a
acreditar que a música e a imagem de
Marilyn Manson foram, de fato, a única
motivação de Eric Harris e Dylan
Klebold,[116] apesar de relatórios
posteriores mostrarem que os dois não
eram fãs de Marilyn Manson.[110][117]

Logo após o incidente, a banda cancelou


os shows restantes de sua turnê na
América do Norte Rock Is Dead Tour, em
respeito às vítimas, afirmando de que a
música, os filmes, os livros ou os video
games não eram culpados. Marilyn
Manson declarou:[118][119][120][121]
“ A mídia [noticiária] tem
injustamente culpado a indústria
musical e chamados adolescentes
góticos, e tem especulado, sem
base na verdade, que artistas
como eu são culpados de alguma
forma. Essa tragédia foi um
produto de ignorância, de ódio, e
um acesso à armas. Espero que a
mídia [noticiária], que é
irresponsável por apontar o dedo,
não crie mais discriminação contra
adolescentes que se parecem
diferentes.[118] ”
Em 1 de maio de 1999, Marilyn Manson
ampliou sua refutação às acusações
feitas contra ele e sua banda em um
artigo de opinião da revista Rolling Stone,
chamado "Columbine: Whose Fault Is It?
(https://web.archive.org/web/201605050
23743/http://www.antilife.org/files/maril
yn.html) ". Ele castigou a histeria e o
pânico moral que se seguiram, e criticou
a mídia pela cobertura irresponsável; ele
também criticou o hábito americano de
culpar os bode expiatórios por fugirem
da responsabilidade.[122][123][124] A
persistência de Columbine e dos Estados
Unidos na cultura de armas, culpa, e
"celebridade da morte", foi mais
explorada no álbum Holy Wood, lançado
em 2000 pela banda de Marilyn Manson.
Em 2002, Marilyn Manson apareceu no
documentário de Michael Moore, Bowling
for Columbine; sua aparição foi filmada
durante o primeiro show da banda em
Denver, no Colorado, desde o massacre.
Quando Michael Moore perguntou para
Marilyn Manson o que ele teria dito aos
alunos de Columbine, ele respondeu: "Eu
não diria uma única palavra para eles. Eu
ouviria o que eles teriam para me dizer, e
isso foi o que ninguém fez".[125]

Sascha Konietzko, da banda KMFDM,


disse que sua música denunciava a
"guerra, opressão, fascismo, e violência
contra os outros".[111]
Impacto nas políticas
escolares

Relatório do Serviço Secreto sobre


tiroteios em escolas

Um estudo do Serviço Secreto dos


Estados Unidos concluiu que as escolas
estavam colocando falsas esperanças
na segurança física, quando deveriam
estar mais atentos aos comportamentos
de pré-ataque dos alunos. Políticas de
tolerância zero e detectores de metais
"provavelmente não serão úteis",
descobriram os pesquisadores do
Serviço Secreto dos Estados Unidos. Os
pesquisadores focaram em questões
relativas à necessidade de equipes da
SWAT—pois a maioria dos ataques
terminam antes mesmo da polícia
chegar—, perfis dos alunos que mostram
sinais de perigo na ausência de um perfil
definitivo, expulsão de alunos por
infrações menores—pois a expulsão é a
faísca que empurra alguns a voltarem
para a escola com uma arma—, a
compra de softwares não-baseado em
estudos de tiroteios escolares para
avaliar as ameaças—embora os
assassinos raramente façam ameaças
diretas—, e dependência de detectores
de metais e policiais nas escolas—pois
os atiradores muitas vezes não fazem
nenhum esforço para esconder suas
armas.[126]

Em maio de 2002, o Serviço Secreto dos


Estados Unidos publicou um relatório
que examinava 37 tiroteios em escolas
dos Estados Unidos. Eles encontraram
as seguintes constatações:

Incidentes de violência direcionada na


escola raramente eram atos
repentinos e impulsivos;
Antes da maioria dos incidentes,
outras pessoas sabiam a respeito da
ideia e/ou plano de ataque do autor do
crime;
A maioria dos autores dos crimes não
ameaçavam suas vítimas diretamente
antes de realizarem o ataque;
Não há um perfil preciso e útil de
alunos que tenham praticado violência
escolar;
A maioria dos autores dos crimes
envolvidos em algum comportamento
antes do incidente que causou
preocupação em outras pessoas ou
indicou necessidade de ajuda;
A maioria dos autores dos crimes
tinham dificuldades em lidar com
perdas significativas ou falhas
pessoais. Além disso, muitos tinham
considerado ou tentado suicídio;
Muitos dos autores dos crimes se
sentiam intimidados, perseguidos, ou
feridos por outros antes do ataque;
A maioria dos autores dos crimes
tinham acesso e já haviam usado
armas antes do ataque;
Em muitos casos, outros alunos
estavam envolvidos de alguma forma;
Apesar das respostas imediatas da lei,
a maioria dos ataques foram
interrompidos por outros meios, não
pela intervenção policial.[127]

Segurança escolar

Após o massacre na Columbine High


School, as escolas nos Estados Unidos
tomaram novas medidas de segurança,
como mochilas transparentes,
detectores de metais, uniformes
escolares e guardas de segurança.
Algumas escolas implementaram a
numeração das portas escolares para
melhorar a resposta da segurança
pública. Várias escolas em todo o país
recorreram a exigir que os alunos
usassem identificações geradas por
computador.[128] Ao mesmo tempo, os
departamentos de polícia mudaram suas
táticas e agora treinam para situações
parecidas como a de Columbine, depois
de críticas sobre a lenta resposta e
progresso das equipes da SWAT durante
o massacre.[129]
Políticas anti-bullying

Em resposta às preocupações expressas


sobre as causas do massacre na
Columbine High School e outros tiroteios
em escolas, algumas escolas renovaram
políticas anti-bullying já existentes, além
de adotarem uma abordagem de
tolerância zero para a posse de armas e
comportamento agressivo por parte dos
alunos.[130] Apesar do incidente em
Columbine, vários especialistas em
ciências sociais acreditam que a
abordagem de tolerância zero adotada
nas escolas foi implementada com muita
dureza, fazendo com que consequências
não intencionais acabassem criando
outros problemas.[131]

Resultados de longo prazo

Táticas da polícia

Uma mudança significativa nas táticas


da polícia após o massacre na
Columbine High School é a introdução da
tática Efetivação Instantânea de Ação
Imediata, usada em situações que
tenham um atirador em ação. A polícia
utilizou a tática tradicional em
Columbine: cercar o edifício, estabelecer
um perímetro, conter os danos. Esse tipo
de abordagem foi substituído por uma
tática que leva em conta a presença de
um atirador em ação cujo interesse é
matar, e não manter reféns. Esta tática
exige uma equipe de quatro pessoas
para entrar no local de qualquer tiroteio
que se desenrola, até mesmo se houver
apenas um único policial disponível. Os
policiais que utilizam esta tática são
treinados para irem em direção ao som
dos tiros e neutralizarem o atirador o
mais rápido possível.[132] O objetivo é
parar o atirador a todo custo; eles devem
procurar vítimas feridas, pois o objetivo é
evitar que o atirador mate ou cause mais
ferimentos. David Cullen, autor do livro
Columbine, declarou: "O novo protocolo
demonstrou êxito em vários tiroteios
durante a última década. Só em Virginia
Tech, o protocolo provavelmente salvou
dezenas de vidas".[133]

Controle de armas

O HOPE Columbine Memorial Library, que substituiu a biblioteca onde ocorreu a maior parte do massacre.

O massacre resultou em pedidos para


mais medidas de controle de armas. Em
2000, foi introduzida a legislação federal
e estadual que exigia fechaduras de
segurança em armas de fogo, assim
como proibia a importação de cartuchos
de munição de alta capacidade. Embora
as leis que transformavam em crime o
ato de comprar armas para criminosos e
menores de idade tenham sido
aprovadas, houve uma considerável
controvérsia contra a legislação quanto
às verificações de antecedentes em lojas
de armas. Havia uma certa preocupação
no lobby de armas tratando-se das
restrições aos direitos da Segunda
Emenda nos Estados Unidos.[134][135] Em
2001, a K-Mart, que havia vendido
munição aos atiradores, anunciou que
não iria mais vender munições para
revólveres. Esta ação foi encorajada pelo
premiado e aclamado documentário de
2002, Bowling for Columbine, escrito e
dirigido por Michael Moore.

Memoriais

Em 2000, a advogada de jovens, Melissa


Helmbrecht, organizou um evento de
recordação em Denver, Colorado,
chamado de "Day of Hope", que contou
com a presença de dois alunos que
sobreviveram ao massacre.[136][137]

Um memorial permanente "para honrar e


lembrar as vítimas do massacre de 20 de
abril de 1999 na Columbine High School"
ocorreu em 21 de setembro de 2007, em
Clement Park, onde foi dedicado um
prado adjacente à escola, no mesmo
local onde memoriais improvisados
foram realizados nos dias seguintes ao
massacre. O memorial arrecadou um
fundo de 1 milhão e meio de dólares em
doações durante oito anos de
planejamento.[138]

O memorial de Columbine.

Tornando-se parte do vernáculo

Desde o massacre, "Columbine" ou "o


incidente de Columbine", tornou-se um
eufemismo quando alusões à tiroteios
em escolas são feitas. Charles Andrew
Williams, o responsável pelo massacre
na escola Santana High School, teria dito
aos seus amigos que iria "fazer um
Columbine", embora nenhum deles tenha
o levado a sério. Muitos esquemas de
tiroteios em escolas que não deram
certo citavam Columbine e o desejo de
"superar Eric e Dylan".[139] Brian Draper e
Torey Adamcik, os alunos condenados
da Pocatello High School, em Idaho, que
assassinaram uma colega de classe,
Cassie Jo Stoddart, mencionaram Eric e
Dylan em seus vídeos caseiros, e
estavam planejando um massacre "tipo
Columbine".[140]
Em um vídeo gravado e postado por Cho
Seung-Hui para a mídia imediatamente
antes de cometer o Massacre de Virginia
Tech,[141] Cho mencionou o massacre de
Columbine em uma aparente referência à
sua motivação para seus próprios atos.
No vídeo, ele também se referiu a Eric e
Dylan como "mártires".[142]

Fandom

Desde a introdução das redes sociais,


um fandom dos atiradores, Eric Harris e
Dylan Klebold, teve uma presença
documentada em várias redes sociais,
principalmente no Tumblr.[143] Os fãs
chamam a si mesmos de
"Columbiners".[144] O grupo ganhou a
atenção da mídia generalizada em
fevereiro de 2015, depois que três
"Columbiners" conspiraram para cometer
um tiroteio em massa em um shopping
de Halifax, Nova Escócia, no Canadá, no
Dia dos Namorados.[145] Um artigo
publicado em 2015 no Journal of
Transformative Works, uma revista
acadêmica que foca na sociologia dos
fandoms, observou que os Columbiners
não são fundamentalmente e
funcionalmente diferentes dos fandoms
mais comuns. Os Columbiners criam fan
arts e fan fictions, assim como possuem
interesse acadêmico pelo massacre.[146]
Ações judiciais contra as
agências estaduais e as
famílias dos autores do
crime
Após o massacre, muitos sobreviventes
e parentes das vítimas falecidas
apresentaram ações judiciais. Sob a lei
estadual do Colorado na época, o
máximo que uma família poderia receber
em uma ação judicial contra uma
agência governamental era de 600 mil
dólares.[147] A maioria dos casos contra
o departamento de polícia de Jefferson
County e o distrito escolar foram
negados pelo tribunal federal por causa
da imunidade do governo.[148] No
entanto, o caso contra o Escritório do
Xerife em relação à morte do professor
Dave Sanders não foi negado, pois a
polícia impediu que paramédicos
entrassem na Columbine High School
para auxiliá-lo, mesmo sabendo que Eric
Harris e Dylan Klebold já estavam
mortos. O caso foi resolvido fora do
tribunal em agosto de 2002 por 1 milhão
e 500 mil dólares.[149]

Em abril de 2001, as famílias de mais de


30 vítimas receberam um acordo de 2
milhões e 538 mil dólares em seus casos
contra as famílias de Eric Harris, Dylan
Klebold, Mark Manes, e Phillip Duran.[150]
Sob os termos do acordo, as famílias de
Eric e Dylan contribuíram com 1 milhão e
568 mil dólares através das políticas de
seus proprietários, além de mais 32 mil
dólares reservados para reivindicações
futuras; a família de Mark Manes
contribuiu com 720 mil dólares, além de
mais 80 mil dólares reservados para
reivindicações futuras; e a família de
Phillip Duran contribuiu com 250 mil
dólares, além de mais 50 mil dólares
adicionais disponíveis para
reivindicações futuras.[150] A família de
Isaiah Shoels, a única vítima afro-
americana, rejeitou este acordo, mas em
junho de 2003, um juiz ordenou que a
família de Isaiah aceitasse um acordo de
366 mil dólares em seu processo de 250
milhões de dólares contra as famílias
dos atiradores.[151][152] Em agosto de
2003, as famílias das vítimas Daniel
Rohrbough, Kelly Fleming, Matt Kechter,
Lauren Townsend e Kyle Velasquez
receberam quantias não reveladas em
um processo de homicídio culposo
contra as famílias de Eric Harris e Dylan
Klebold.[151]

Ver também
Massacre de Columbine na cultura
popular
Columbine (livro)
Eric Harris e Dylan Klebold
Rachel Scott
Cassie Bernall
Violência com armas de fogo nos
Estados Unidos
I'm Not Ashamed (filme)

Referências

Específicas

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A localização da escola é na Pierce
Street, que corre de norte à sul
através de Columbine, em
aproximadamente uma milha a oeste
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nome do local padrão para
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relatado extensamente como tendo
acontecido na Cidade de Littleton. A
escola realmente fica a uma milha a
oeste do limite da cidade de
Littleton.
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e.msn.com/id/2099203/)
26. A investigadora principal, Kate
Battan, observou que Eric foi tão
longe, que monitorou a lanchonete
antes do ataque para ter uma ideia
de quando era a hora mais
movimentada do local, e assim, ter
uma estimativa do número máximo
de pessoas que eles poderiam matar
lá. Ele calculou que era possível
matar cerca de 450 alunos; 455
alunos estavam na lanchonete
quando as bombas não detonaram.
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stops at the west end of the
computer tables while Harris
continues to the south of the
computer tables. At the computer
tables, Harris gets down on his knee
and begins shooting out the west
library windows. Klebold
subsequently positions himself east
of Harris and kneels down and fires
out the west window. Klebold then
turns south firing his shotgun at table
#15 injuring Daniel Steepleton, Makai
Hall and Patrick Ireland.» (http://ww
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Ligações externas
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Segundo vídeo da evacuação (http://i.c
nn.net/cnn/SPECIALS/2000/columbin
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Massacre de Columbine (http://www.fi
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Jefferson County CO Library –
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(https://web.archive.org/web/2007020
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O Projeto Lullaby for Columbine (http://
www.lfcnews.com/)
Relatório do Escritório do Xerife de
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title=Massacre_de_Columbine&oldid=65687901"

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