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A Cabalá nos ensina que o dia de Shabat (o sábado) é o dia das três grandes refeições do cabalista:
• Ritual de Shabat
• Amidah de Shabat (grande Oração)
• Hav’dalah (separação do Shabat)
Segundo a Cabalá, essas três etapas se relacionam com o movimento energético que gera toda a
criação: o tzim-tzum, movimento de contração e expansão. Uma contração antecede todo momento
de expansão, e isso acontece toda semana. O Shabat é a contração e a expansão se inicia com a
Amidah de Shabat e atinge seu auge na Hav’dalah.
O Shabat também é importante para os cabalistas por ser o momento onde avaliamos toda a
semana que passou, tomando consciência das pendências, e pensamos numa programação para a
semana que vai se iniciar no fim deste dia. Pois é no Shabat que nos conectamos com a energia
que vai influenciar toda nossa semana, positiva ou negativamente. Por que acontece essa
influência? Além de outras coisas, tudo o que existe no mundo tem 7 (sete) lados ou expressões:
direita e esquerda, acima e abaixo, frente e trás, e o lado de dentro. O Shabat é o lado de dentro da
semana, e se conseguimos atingir de forma positiva esse núcleo, toda a energia gerada se expande
para o restante da nossa semana.
A Amidah de Shabat tem uma forte expressão do desejo de compartilhar com toda a humanidade,
que tem como grande momento a leitura da parashah da semana que está acabando, e a
energização das águas (Kodesh Mayim).
O desejo de receber para si mesmo também pode acontecer no caminho espiritual, e a forma mais
clara se expressa quando participamos do ritual de Shabat, mas não participamos da Hav’dalah,
por exemplo. Ou seja, nos conectamos com a energia de contração e não com a energia de
expansão, atraindo assim uma energia de recebimento que necessita ser compartilhada.
7) Com a mão direita sobre os olhos, fazer a oração Sh’maa Yis’rael (cantada ou
falada):
“Sh’maa Yis’rael,
Adonay (d e d i) Elohênu (d l i)
Adonay (d e d i) E-cha-d”
“Adon Olam”
Adon Olam asher Malach betérem col ietzir nivrá.
Leet naassá bechef’tzo col azai mélech shemô nicrá.
Veacharê kirlót hacol levadó yimloch norá.
Vehu haiá vehu hovê vehu yihiê betif’ará.
Vehu echad veên sheni lehamshil ló lehachbirá.
B’li reshit b’li tarlit veló haóz vehamisrá.
Vehu Elí vechai goalí vetzur chev’lí beet tzará.
Vehu nissi umanos lí menat cossí beiom ec’rá.
Beiadó afkid ruchí beet ishan veairá.
Veim ruchí gueviatí Adonay li velô irá.
Tradução:
“Senhor [do] Mundo”
Senhor do Mundo que é Rei antes [de] toda criatura ser criada.
No tempo de fazer com Seu desejo tudo, então Rei Seu Nome foi clamado.
E após, quando acabar tudo, sozinho reinará o Terrível.
E Ele é e Ele foi e Ele será em Glória.
E Ele é Um e não há segundo para ser comparado a Ele, para ser juntado.
Sem início, sem término, e a Ele a força e o domínio.
E Ele é meu El e Vivo, meu Redentor e Rocha: minha região no tempo [da]
angustia.
E Ele é milagroso e refúgio para mim; porção [do] meu cálice no dia [que] eu
clamarei.
Em Suas mãos entregarei meu ruach no tempo [que] dormirei, e despertarei.
E junto de meu ruach meu corpo: o Eterno [é] para mim, e não temerei.
11) De pé fazer o Aná B'coach
Aná B’coach
O Nome de D'us de 42 Letras
(em silêncio)
Barukh Shem K'vod Mal'khutô l'Olam Vaed .
gzt z”x
13) Se pega o cálice de vinho com a mão direita, de forma a tocar o cálice com os
cinco dedos.
22) As pessoas devem levantar a mão direita junto ao corpo com a palma para frente
e os dedos dobrados, enquanto pronunciam, ou entoam a oração:
“Shalom Alekhem”
“Aquele que faz distinção entre o Sagrado e o profano, perdoe os nossos pecados,
nossa descendência, e os nossos bens multiplique como a areia e como as estrelas
da noite. O dia passou como a sombra de uma palmeira, chamarei por D’us que
aperfeiçoou todas as coisas para mim. Purifica os meus cinco sentidos e elimina
as sombras e todo o engano.AMEN.
O anjo, que me salvou de todo o mal, abençoe as crianças de Teu povo, e as
multiplique como os peixes, muito, e no meio da terra. O Eterno, vosso D’us,
multiplicou-vos, e eis que é, hoje, uma multidão como a areia do mar e as estrelas
do céu. AMEN.”
24) Bebe-se a outra metade do vinho desejando “mazal tov” e “shavua tov”.
25) Apaga-se a vela com um pouco de vinho, e pode-se acender o incenso se quiser.
OBS: A vela pode e deve ser apagada para ser utilizada novamente em outra Hav’dalah.