O texto discute o design emocional, mas peca em não conseguir explicar claramente como os vários elementos teóricos se relacionam, deixando o leitor confuso. Apresenta conceitos como função, forma, significado e sistemas emocionais, mas sem vincular adequadamente como eles se interligam no processo de design. Apenas no exemplo final é possível compreender melhor a teoria, mas de forma ainda superficial.
O texto discute o design emocional, mas peca em não conseguir explicar claramente como os vários elementos teóricos se relacionam, deixando o leitor confuso. Apresenta conceitos como função, forma, significado e sistemas emocionais, mas sem vincular adequadamente como eles se interligam no processo de design. Apenas no exemplo final é possível compreender melhor a teoria, mas de forma ainda superficial.
O texto discute o design emocional, mas peca em não conseguir explicar claramente como os vários elementos teóricos se relacionam, deixando o leitor confuso. Apresenta conceitos como função, forma, significado e sistemas emocionais, mas sem vincular adequadamente como eles se interligam no processo de design. Apenas no exemplo final é possível compreender melhor a teoria, mas de forma ainda superficial.
Resenha crítica do texto “O design emocional (ou simplesmente design?)”
Título: O design emocional (ou simplesmente design?)
Autor: Marcos Maiocchi e Margherita Pillan Livro: Cadernos de Estudos Avançados em Design: Emoção Página: 25 Ano de lançamento: 2013
O texto em questão possui estrutura de um artigo científico, possuindo uma
introdução, um desenvolvimento mostrando pontos teóricos e finalizando com uma prospecção para o futuro. Na introdução os autores exemplificam as diferenças do design fundamentado no campo da arte e do design fundamentado no campo da ciência, falando como podem existir escolas de design para os dois tipos. Em sequência é exposto que o objetivo do texto que será mais afastado das artes e criatividade e terá um espaço mais científico, porém não falam qual seria esse objetivo. Em seguida, os autores discutem a relação entre design e comunicação. Eles argumentam que o design é capaz de comunicar emoções aos usuários por meio da combinação de função, forma e significado. No entanto, a explicação sobre esses elementos é confusa e difícil de acompanhar. As definições de função, forma e significado são superficiais e não são aprofundadas. Para exemplificar, os autores utilizam exemplos sobre aspiradores de pó, porém não aprofundam de forma adequada as maneiras como as emoções e o design emocional aparecem. Dando continuidade, é apresentado um modelo para a utilização do design sem explicações de como ele funcionaria apenas com uma imagem e explicações sobre cada elemento separadamente, porém sem mencionar como esses elementos conversam entre si e se relacionam. Esses elementos são: Sinais; Significados/Emoções; Percepção simples; Percepção complexa; e Restrições culturais. Em seguida é apresentado como o cérebro trabalha o sistema emocional através dos estudos dos mecanismos fisiológicos das emoções desenvolvido por Panksepp e Biven, onde eles apresentam sete sistemas emocionais básicos que são eles: a busca; a ira; o medo; o pânico; a luxúria; o cuidado; e o jogo. Dando sequência os autores falam sobre como as percepções simples podem trazer essas emoções de forma visual, eles então apresentam os 10 princípios visuais capazes de influenciar as emoções. Apesar de trazer vários pontos e princípios, os autores pecam em não conseguirem linkar uma parte com a outra mostrando de forma mais clara como esses vários pontos se interconectam e relacionam. Os autores ainda trazem as relações percepção complexa como metáfora de uma forma muito superficial e confusa, utilizando de alguns gráficos que não deixam clara a informação que se está querendo passar. Utilizando de comparações para facilitar o entendimento, mas que na verdade acabam deixando o texto mais complexo. No fim não explica como todas essas relações e metáforas realmente trazem a percepção do sistema emocional. Após essas explicações, os autores trazem a questão de relações culturais, que não havia sido mencionada em nenhum momento anteriormente. Eles trazem um gráfico confuso sobre relações de distância por poder em diferentes países, que não tem envolvimento algum com o que estamos lendo no momento anterior. Eles também exemplificam que existem outros tipos de relações que podem interferir na criação do design. Para finalizar, eles trazem um exemplo prático da criação de um macarrão onde vinculam todas as metáforas necessárias para a criação e desenvolvem as associações que deveriam ter sido mencionadas anteriormente. Basicamente no exemplo conseguimos entender o que estava sendo dito anteriormente, mas que não foi bem explicado nem dava margem para tal compreensão. Ainda é apresentado algumas experiências que os autores estão tendo testando o modelo em centros de saúde e os resultados que eles vêm encontrando. Como prospecção para o futuro, eles pretendem seguir o trabalho com base nos sistemas emocionais de Panksepp e Biven. Em geral, considerei o texto confuso e raso. Os autores acabaram trazendo muitas questões teóricas e não exemplificam o que estavam tentando explicar. O leitor acaba com uma quantidade exacerbada de informações desconexas e que não possui uma linha de raciocínio clara. Portanto, o texto carece de clareza, organização e aprofundamento nas ideias apresentadas. A falta de uma estrutura coerente dificulta a compreensão do tema e compromete a qualidade do trabalho como um todo.
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