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Resenha crítica do artigo: O uso da metodologia da problematização com o arco de

Maguerez para o ensino de química


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O trabalho foi criado pelas autoras Mariana Magalhães Monteiro e Valéria de Souza
Marcelino e aplicados turmas do ensino integrado do campus do IF de Campos dos
Goytacazes. Inicialmente as autoras justificaram a utilização da metodologia do arco de
Maguerez devido à dificuldade e afastamento gerado pela utilização do método tradicional de
ensino aplicado ao longo da vida dos alunos. Sendo assim elas buscaram através de pesquisa,
quais temas era de geravam maior dificuldade ao aprendizado e também a opinião dos alunos
sobre isso, e colhido os dados, a pesquisa foi construída a partir do tema depressão, devido a
sua importância no cenário e da vida dos adolescentes.
Após isso o artigo segue e explica as nuances da metodologia do arco e mostra com
detalhes como a professora Neusi Berbel aprimorou a metodologia, frisando bastante a parte
sobre observação da realidade e pesquisa. Partindo daí para a aplicação de forma concreta as
autoras previamente passaram dois questionários onde recolheram dados sobre quais
conteúdos eram mais difíceis de se aprender e o motivo desse obstáculo. Com estes dados
seguiu o rumo da química orgânica.
O tema escolhido pelas autoras foi de grande importância devido ao crescimento do
índice de transtornos depressivos na população brasileira. A aplicação foi dividida em 5
etapas e cada uma delas enquadradas na metodologia do arco. A observação da realidade foi
conduzida com a imersão dos alunos nesse meio através de notícia, vídeos e de suas próprias
experiências pessoais, para gerar uma curiosidade e reconhecimento da importância da
discussão.
Ambas as etapas seguintes foram seguidas de forma coerente a metodologia do arco,
foi apenas dado maior importância a primeira devido a seu caráter principal para o
aprendizado. Com isso pôde-se notar que as autoras conseguiram utilizar de forma coesa a
metodologia e aplica-la com êxito, pois ao final e com seus resultados teve-se uma ideia da
melhor compreensão e internalização do conhecimento, pois a utilização de metodologias
ativas pode superar as barreiras criadas por um ensino científico pouco agradável e nada
eficaz, que apenas exige a memória dos alunos e não sei saber crítico.

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