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FOTOGRAFIA MOLECULAR: O ENSINO DE LIGAÇÕES QUÍMICAS NUMA

NOVA PERSPECTIVA
MOLECULAR PHOTOGRAPHY: THE TEACHING OF CHEMICAL BONDS
IN A NEW PERSPECTIVE
Lucas Peres Guimarães, PMBM

RESUMO

Este relato de experiência apresenta uma proposta didática desenvolvida com estudantes
do 9º ano do Ensino Fundamental II em uma escola municipal de Barra Mansa, Estado
do Rio de Janeiro. O conteúdo de ligações químicas foi abordado ao longo do processo
de produção de fotografias envolvendo a presença de algumas moléculas no cotidiano.
Nessa proposta didática foi utilizado o material atomlig para que os alunos fizessem as
moléculas e uma aula exploratória na escola para que pudessem registrar através de uma
fotografia um momento em que a molécula escolhida estivesse presente. A análise do
processo aponta para o potencial da estratégia em favorecer o envolvimento dos alunos
com as atividades desenvolvidas, contribuindo para o avanço nas discussões da presença
da química no seu cotidiano assim como o uso das redes sociais, dos próprios alunos,
como recurso de divulgação científica da química.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino de Química, Divulgação Científica, Fotografia, Ligações


Químicas, Redes Sociais.

ABSTRACT

This experience report presents a didactic proposal developed with students of the 9th
year of Basic Education II in a municipal school of Barra Mansa, State of Rio de Janeiro.
The content of the chemical bonds was raised throughout the production process of
photographs involving the presence of some molecules in everyday life.
In this didactic proposal, the atomlig material was used for the students to make the
molecules and an exploratory class in the school so that they could register through a
photograph a moment in which the chosen molecule was present. The analysis of the
process points to the potential of the strategy in favor the students' involvement with the
activities developed, contributing to the advancement in the discussions of the presence
of chemistry in their daily life as well as the use of social networks, of the students
themselves, as a resource for the scientific dissemination of chemistry.

KEYWORDS: Chemistry Teaching, Scientific Dissemination, Photography, Chemical


Bonding, Social Networks.
INTRODUÇÃO

Para compreender o comportamento das moléculas é necessário o entendimento


das ligações químicas (HURST, 2002; GAGLIARDI E GIORDAN, 1986). Contudo, para
estudar os compostos químicos, os estudantes têm de ser capazes de realizar uma
complicada passagem que é a da observação para a formulação de modelos. Trabalhar
com modelos é uma parte fundamental do conhecimento químico e, sem o uso deles, a
Química fica reduzida a uma mera descrição de propriedades macroscópicas e suas
mudanças. Todos os conceitos químicos recaem em modelos para sua explicação
(HARRISON E TREAGUST, 1996).

Mesmo após o estudante cursar Química na Educação Básica, muitos ainda


apresentam falhas na compreensão dos conceitos e não conseguem fazer relações
importantes em seu cotidiano (BODNER, 1991; NAKHLEH, 1992; ROCHA e
VASCONCELOS,2016). Além disso, deve-se ressaltar o fato há muito conhecido de que
os alunos apresentam explicações para os fenômenos muitas vezes diferentes daquelas
que seriam aceitáveis cientificamente. O tema ligação química, por ser abstrato, longe das
experiências dos alunos, tem, consequentemente, grande potencial para gerar concepções
equivocadas por parte dos estudantes.

O ensino de química, na maioria das vezes, tem se resumido a cálculos


matemáticos e memorização de fórmulas e nomenclaturas de compostos, sem valorizar
os aspectos conceituais. Observa-se a ausência, na maioria dos casos, de formação
continuada para a implementação de metodologias ativas que envolvem a participação do
aluno como protagonistas.

Tendo em vista esse cenário, a contextualização no ensino de Química tem sido


um desafio constante num modelo de ensino-aprendizagem voltado para a formação do
cidadão. A utilização de novas estratégias e metodologias, visando aproximar a Química
do cotidiano do aluno, tem permeado uma série de propostas didáticas, as quais chegam
a se expressar, em diferentes níveis, nas salas de aulas de Química de um modo geral.

A contextualização tem sido amplamente utilizada no âmbito educacional como


uma forma de superar concepções tradicionais pautadas especialmente na memorização
de conteúdos conceituais, em que se encontra o ensino de Química. Nesse contexto,
destacam-se os documentos dirigidos à reforma da educação básica com ênfase nos
Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM) como um dos
disseminadores da noção de contextualização. Em razão de o Enem ter como uma de suas
referências os PCNEM, a noção de contextualização também aparece de acordo com os
seus documentos bases (BRASIL, 2005; 2009) como um dos eixos estruturais de tal
processo avaliativo. Destaca-se a importância da noção de contextualização estar presente
em processos de ensino e aprendizagem, bem como em processos avaliativos, a exemplo
do Enem (FERNANDES e MARQUES, 2015).

Para uma educação que possibilita a inter-relação entre os conceitos e o cotidiano


dos alunos pressupõe-se a necessidade de um ensino pautado na contextualização, esta
baseia-se na construção de significados, incorporando valores que explicitem o cotidiano,
com uma abordagem social e cultural, que facilitem o processo da descoberta. É levar o
aluno a entender a importância do conhecimento científico e aplicá-lo na compreensão
dos fatos que o cercam (SANTOS et. al. 2011).

Neste relato de experiência, discutimos uma proposta didática em que alunos do


9º ano do ensino fundamental II de uma escola pública da cidade de Barra Mansa (RJ)
envolveram-se na produção de fotografias que abordavam moléculas em seu cotidiano
escolar com o objetivo de contextualizar o conteúdo de ligações químicas. Na segunda
parte dessa atividade, os alunos planejaram uma fotografia no próprio espaço escolar e
desenvolveram também uma “postagem” na rede social facebook com o objetivo de
disseminar conceitos químicos aprendidos no contexto escolar.

PERCURSO METODOLÓGICO

A pesquisa teve abordagem qualitativa (MOREIRA, 2011), possuindo as


características de observação participante (DEMO, 2004), considerando a imersão do
autor como professor da turma. A proposta de intervenção didática em aulas de Química,
foi desenvolvida por meio de um ensino contextualizado que envolveu diferentes níveis
de abordagem do conhecimento químico. A atividade e manifestações dos alunos foram
registrados em diário de bordo, servindo de material para a análise, bem como as respostas
dos alunos ao final do desenvolvimento da intervenção didática, considerando também a
auto reflexão do professor sobre o trabalho realizado em busca de um ensino
contextualizado.

A estratégia didática foi desenvolvida no Colégio Municipal Dr. Maurício Amaral,


localizado na periferia do município de Barra Mansa (RJ). O estabelecimento é a única
escola do bairro em que funciona o ensino fundamental II, contando com um universo de
aproximadamente 300 alunos se somados com os alunos do primeiro segmento dessa
modalidade. Ela funciona nos turnos matutino e vespertino, no ano de 2018 com 13
turmas (5 no turno matutino e 8 no turno vespertino).O turno vespertino possui mais
turmas pelo fato de ser o horário do ensino fundamental II, na modalidade anterior existe
uma outra escola no bairro que atende e assim os alunos dessa idade/série tem opções
para serem atendidos. A estratégia foi aplicada em uma turma do 9º ano do ensino
fundamental II com 25 alunos, esses foram categorizados de A1 a A25 para a análise da
atividade proposta.

De um modo geral, os alunos possuem uma condição sócio-economica baixa,


nessa turma específica, vinte alunos levam o celular para a escola enquanto três não tem
a autorização dos responsáveis para levar e dois alunos não tem celular. Todos os alunos
possuem as rede sociais mais conhecidas como o Instagram, Facebook e Whatsapp, os
dois alunos que não tinham celular próprio, utilizava as redes sociais através dos
aparelhos dos responsáveis.

Inicialmente foi feito uma pergunta de que se era possível aprender através das
redes sociais e nenhum deles acreditava que era possível estudar química. Nessa
perspectiva, foi proposto um momento avaliativo em que o celular e as redes sociais
estariam envolvidos para aumentar o interesse e a motivação dos estudantes.

Essa estratégia didática não necessita de muitos materiais podendo ser aplicada
em diferentes realidades e contextos. Foi necessário apenas o celular dos alunos e o
material atomlig para a confecção das moléculas, sendo que esses poderiam ser
substituídos por bolinhas de isopor e arames sem nenhum prejuízo à atividade.
Figura 1: Material atomlig utilizado para a confecção das moléculas, facilmente
encontrado para a aquisição em diversas lojas especializadas.

Fonte: (O autor, 2018)

A ATIVIDADE E OS SEUS RESULTADOS

A turma, comportando 25 alunos no dia de realização dessa atividade, foi dividida


em cinco grupos de cinco alunos para facilitar o desenvolvimento do trabalho. Antes de
decidirem sobre as moléculas que iriam relacionar com seu cotidiano, os alunos
receberam, inicialmente, orientações sobre diversos aspectos necessários à confecção das
“fotografias moleculares”, os quais foram aprofundados ao longo do processo. As
orientações foram as seguintes:

a)Introdução de conceitos fundamentais sobre fotografias e os cuidados


necessários em uma rede social: Os alunos receberam explicações sobre os conceitos de
fotografia e alguns aspectos históricos e químicos envolvidos na captura da foto.
Discutiu-se, desse modo, a relação da fotografia e o excesso de exposição nas redes
sociais, e como esses dois recursos podem ser utilizados para o aprendizado dos
estudantes. Nesse momento inicial foi desenvolvido em forma dialógica e vários alunos
contaram situações constragedoras que já passaram ou presenciaran situações e se
motivaram em usar esses meios para o seu aprendizado e influenciar toda a sua rede de
amigos com o conhecimento químico.
b) Informações sobre algumas das moléculas e o planejamento da fotografia
dentro do espaço escolar: Após o momento inicial, foi apresentado aos alunos o conteúdo
de ligações químicas, nesse momento, foram apresentadas algumas moléculas (água,
metano, oxigênio e gás carbônico, e também ressaltamos o cal e o cloreto de sódio como
aglomerados iônicos) diferenciadas pelos átomos que a constituem e assim as
categorizando entre ligações químicas do tipo iônica e covalente. Cabe ressaltar que
durante a exposição dos conceitos, as moléculas foram relacionadas com a sua presença
no cotidiano dos alunos e vários estudantes foram relacionando com momentos da sua
vivência, como evidenciado nas falas abaixo:

A07: “Muito legal saber que existe química no campo de futebol e no meio-fio da
calçada”

A13: “Eu já sabia a fórmula química da água mas eu não imaginava como tem química
em tudo”.

A22: “Agora dá pra entender melhor essa diferença de átomo e molécula.”

Após esse momento inicial os alunos escolheram uma molécula era planejar a
foto. Dos cinco grupos formados; um grupo escolheu o metano, outro oxigênio e os três
grupos escolheram a molécula de água. Com a molécula escolhida, cada grupo discutiu
se essa fazia ligação iônica ou covalente com o auxilio da tabela peiódica a partir dos
conhecimentos apreendidos no início desse momento. Após essa discussão em grupo, os
alunos utilizaram o atomlig para montar as moléculas e planejar dentro do espaço escolar
um local para tirar a foto.

O grupo que escolheu a molécula do metano relacionou com o gás natural veicular
(gnv) e procurou em toda escola um professor que tivesse um carro GNV. Os alunos que
escolheram o oxigênio relacionaram o processo da fotossíntes das árvores e os três que
escolheram a água utilizaram um copo para essa representação. Abaixo, se encontram dos
exemplos de fotografias dos alunos.

Figura 2: Fotografia de um dos grupos relacionando a molécula de água no aprendizado


das ligações químicas.
Fonte: (Autor, 2018)

Figura 3: Exemplo de fotografia retirada por um do grupos relacionando o oxigênio com


o processo da fotossíntese e da respiração.

Fonte: Autor, 2018


Figura 4: Exemplo de fotografia retirada por um do grupos relacionando o metano com
o combustível do autómovel.

Fonte: Autor, 2018

c) Discussão sobre a “postagem” nas redes sociais: No momento final da


atividade, os alunos se reuniram novamente em grupos para discutir a postagem e qual
rede social iriam utilizar. Todos os grupos escolheram o facebook para a divulgação dos
conceitos apreendidos. O texto foi transcrito de forma literal realizada pelos estudantes
para não modificar a abordagem do mesmo. Na aula seguinte, muitos alunos comentaram
os elogios dos seus responsáveis frente à publicação realizada com o conteúdo da química
e que essa postagem fez com que eles se interessassem em pesquisar mais as moléculas
que escolheram. Abaixo se encontra o texto de uma postagem feita pelo grupo que
escolheu a molécula do metano:

“Iae pessoal oq vc estão vendo aí em baixo 👇👇se chama metano mais oq é um metano?
O metano é um gásincolor,sua molécula tertaedrica e Apolar ,de pouca solubilidade na água e, quando
adicionado ao ar se transforma em mistura de alto teor e inflamàvel.É o mais simples dos
hidrocarbonetos.
Então galera como vcs leram o metano e um gás e em carros nestas botijas de gás tem metano por isso
saiu uma botija foi um exemplo do que é um metano.
Eai galera gostaram? Agora preciso da ajuda de vc q está lendo isso aqui agora por favor
#precisoquevocêscompartilhe
#ecurtatambem
Para poder nos ajudar a colocar nossas ideias adiantes..!!!!
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!”

DISCUSSÃO

No decorrer das aulas de Química, os alunos frequentemente referem lacunas


conceituais deixadas na educação básica. Essa falta de conhecimentos básicos de Química
dificulta a compreensão de conhecimentos mais complexos (normalmente os que são
abordados no Exame Nacional do Ensino Médio). O desconhecimento ou o conhecimento
equivocado dos alunos em Química, também pode ser prejudicial quando não conseguem
entender o significado das informações em rótulos de embalagens de alimentos, o perigo
dos agrotóxicos e outras demandas da sociedade atual que o conhecimento em Química
poderia ajudar.

Rocha e Vasconcelos (2016) afirmam que o ensino de Química gera um


desconforto em função das dificuldades encontradas no processo de aprendizagem, sendo
frequente a falta de relação do conteúdo estudado ao cotidiano. Diante disso,
diferentemente do modelo tradicional de ensino, na estratégia didática desenvolvida
defendeu-se que o ensino de química possibilitasse a compreensão das moléculas em
situações do cotidiano.

Para Veiga e Zanon (2016), um dos processos de significação dos conhecimentos


científicos ocorre por meio do uso da linguagem química, cuja finalidade é propiciar ao
aluno uma escolarização científica, no qual ele consiga interpretar e internalizar aquilo
que está sendo estudado.

Para Sangiogo e Zanon (2014) e Santos et. al. (2011), nas aulas de Química, as
inter-relações dinâmicas entre os diferentes tipos de conhecimento (cotidiano e científico)
possibilitam processos significativos e relevantes de construção ou reconstrução dos
mesmos no ambiente escolar. Considerando a diversidade de informações hoje
disponíveis (redes sociais), os conteúdos e conceitos de química podem ser ensinados de
modo que o estudante se aproprie da linguagem científica, produzindo sentido aos
significados conceituais ensinados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A utilização de fotografias e as redes sociais como proposta didática mostrou-se


bastante útil para favorecer o envolvimento dos alunos ao longo do processo de ensino
aprendizagem, gerando assim mais oportunidades de reflexão dos conceitos químicos.
Entendemos que o seu caráter motivador, associado ao fato de proporcionar aos alunos
um maior nível de autonomia que aquele verificado nas aulas tradicionais de química,
além de envolver a abordagem de questões ligadas ao cotidiano, foi aspecto que
contribuiu significativamente em sua aceitação por parte dos educandos. De acordo com
a descrição que apresentamos, consideramos a relevância da estratégia tanto na
consolidação de conceitos já introduzidos antes da aplicação da proposta, bem como na
introdução de outros novos e, sobretudo, na geração de uma situação que se mostrou
propícia para a discussão de exposição em redes sociais, associados aos conteúdos
químicos requeridos para uma mudança de postura e uma melhor relação com esse meio
de comunicação.

Desenvolver atividades de ensino, visando a contextualização dos conteúdos,


implicou propor ações diversificadas e diferenciadas com uso das redes sociais e o celular
nas quais os alunos tiveram participação ativa ao longo das aulas.

Nesse sentido, o professor propôs situações em sala de aula, nas quais os alunos
interagiram, problematizaram e refletiram, entendendo-se como agente no processo de
sua aprendizagem, sendo possível perceber que, mesmo diante de um conhecimento novo,
conseguiram interagir com os colegas.

Por fim, consideramos importante salientar que, devido ao caráter interdisciplinar


da proposta para o ensino de química, torna-se relevante considerar o envolvimento
efetivo de professores de outras disciplinas em um projeto futuro em que envolva toda a
comunidade escolar e as demais disciplinas do currículo, tais como arte, informática e
língua portuguesa, como no caso aqui discutido, dentre outras disciplinas que se mostrem
necessárias. Entendemos que essa interdisciplinaridade é constitutiva da proposta aqui
discutida, de modo que, ainda que em diferentes níveis, esta tem que se fazer presente.

Assim, conclui-se ser possível realizar atividades de ensino de forma a


desenvolver aprendizagens que façam sentido na vida dos alunos, e espera-se que o
presente trabalho auxilie professores de ciências e de química a planejar e desenvolver
atividades que considerem a contextualização dos conteúdos em suas aulas através do
interesse e das demandas dos educandos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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