Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

ARGUMENTAÇÃO EM MATEMÁTICA – 2023.1

PROFESSOR ANTONIO SALES DA SILVA

Unidade IV Indução Matemática

1. Situando a Temática

Temos sido insistentes em mantê-lo(a) atento(a) às relações que há entre objetos


matemáticos e suas várias formas de representação. Ao lado desta observação merece destaque
o modo como é conduzido o raciocínio matemático quando estão em jogo a construção de
significados, a elaboração de hipóteses assim como a obtenção de conclusões. Vista como parte
do patrimônio cultural da humanidade, a Matemática mantém com outros ramos do saber vínculos
que variam em grau no que diz respeito à sua estrutura e ao seu funcionamento. Estas
organizações estruturais e funcionais estão intimamente ligadas à maneira como são conduzidos
os raciocínios na urdidura e no fazer de cada área do conhecimento. Assim, por exemplo, a
Matemática, no que tange aos parâmetros ‘estrutura’ e ‘funcionamento’, muito se parece com certas
áreas do saber, enquanto de outras dessemelha-se.
Grosso modo, diríamos que há três categorias de raciocínio: raciocínio por analogia,
raciocínio dedutivo (ou, simplesmente, dedução) e raciocínio indutivo (ou, simplesmente, indução).
Como a própria denominação já anuncia, no raciocínio por analogia, situações semelhantes são
consideradas fontes de efeitos semelhantes. Um exemplo marcante disto é o que acontece em
grande parte das pesquisas biológicas visando à descoberta de cura para doenças em seres
humanos, a partir da observação do que se passa em cobaias.
Já o ponto forte da indução é a repetição exaustiva (observação de uma quantidade
razoavelmente grande), feita com uma instância do fenômeno como suporte para elaboração de
uma generalização. Para ilustrar este tipo de raciocínio, consideremos o caso do nascer e do pôr
do sol: esta ocorrência assumiu o status de uma regularidade astronômica que, por mais nublado
que esteja o tempo, nem de longe nos ocorre imaginar que, por exemplo, a alegre algazarra de
pardais e andorinhas não seja sinal de que, naquele momento, está em curso mais um de infinitos
arrebóis.
Nos dois casos acima mencionados, a condução das experiências não pode prescindir do
concurso dos aparatos anatomofisiológico e sensorial dos humanos. Além disso, apesar de
marcados por premissas muito fortes, estas não garantem que as conclusões até então observadas
ocorrerão haja o que houver. Estes dois aspectos, característicos no raciocínio por analogia e da
indução, não são o traço fundamental do raciocínio dedutivo, o forte de uma atividade de cunho
eminentemente matemático. Este se caracteriza pela assunção de certos fatos aceitos sem
questionamento a partir dos quais são produzidas conseqüências verdadeiras. Entretanto, tal
correlação de confiabilidade não se realiza de modo aleatório: tanto as premissas como as
conclusões devem seguir cláusulas de reconhecido rigor.
O conhecido fato que a área de um retângulo de lados cujos comprimentos são l1 e l 2 é

dada pelo produto l1  l 2 não poderia ser estabelecido a partir de intermináveis medições realizadas
em uma quantidade infinita de tais retângulos. Chega-se a ela através de uma combinação de
premissas e de outros fatos, a ela relacionados, que não levam em conta, por exemplo, a acuidade
visual de quem está com a tarefa de obter a área em questão. O raciocínio dedutivo vale-se dos
nossos conhecidos cinco sentidos, mas não se esgota neles; cria e trata rigorosamente de
situações que não possuem correspondentes no mundo físico. Aliás, faz surgirem outros mundos,
dá-lhes significados específicos.
Vale salientar, porém, que na prática as coisas não se dão de modo estanque, ou seja,
apesar da prevalência do raciocínio dedutivo na exploração do universo matemático, as atividades
neste âmbito são realizadas por uma mescla dessas três formas de organização do pensamento.

2. Problematizando a Temática

Convidado a provar que a soma dos n primeiros números naturais ímpares é dada por n 2 ,
por onde você começaria? Muito provavelmente, procuraria verificar que a anunciada regularidade
acontece para alguns casos particulares, instâncias da proposição:
Para os dois primeiros ( n = 2) , veria que 1 + 3 = 4 = 2 2 ;

Para os três primeiros (n = 3) , observaria que 1 + 3 + 5 = 9 =3 2 ;

Para os quatro primeiros ( n = 4) , veria acontecer 1 + 3 + 5 + 7 = 16 = 4 2 ;

E, assim por diante. Ou seja, 1 + 3 + 5 + 7 + ... + (2n − 3) + (2n − 1) =n 2 . Como provar isto?
Dá para perceber que você está diante de um problema que envolve uma propriedade que
diz respeito a todos os elementos de um subconjunto infinito do conjunto dos números naturais, e,
por uma limitação essencial da nossa arquitetura biopsicológica em relação ao infinito, não pode
ser verificada caso a caso. Você tem, portanto, de domar o infinito, ou, no dizer do poeta William
Blake, deter o infinito na palma da mão. É este o tema da Unidade IV.
Trata-se de um tipo de demonstração, essencialmente dedutivo, mas que tem na sua base
uma proposição cujo nome parece estar em desacordo com os procedimentos da dedução: O
Princípio de Indução Matemática. Mas, o desacordo para por aí: fica apenas no nível da aparência.

3. Conhecendo a Temática
3.1 O Princípio de Indução Matemática

Na abertura da Unidade III deste texto (os números primos de Fermat), vimos que a
verificação que uma dada afirmação acerca de números naturais é válida para todo o conjunto
destes números, tomando por base uma regularidade evidenciada somente através de exemplos,
não constitui um método seguro de prova. Para ajudar a consolidar esta observação, consideremos
um caso apresentado por Daepp & Gorkin (Daepp, 2003, p. 207): provocados a demonstrar que,
“se n é um número natural qualquer, então o número n 2 + n + 41 é primo”, certamente
começaríamos a tarefa vendo se a afirmação se sustenta para uma quantidade razoável de casos.
Representemos por f (n ) a sentença “ n 2 + n + 41 é primo”. Assim, encontraríamos:

• f (1) = 12 + 1 + 41 = 43 , que é um número primo.

• f (2) = 2 2 + 2 + 41 = 47 , que é primo.

• f (3) = 3 2 + 3 + 41 = 53 , que é primo.

• f (4) = 4 2 + 4 + 41 = 61 , que é primo.


Continuaríamos, nesse ritmo, obtendo números primos até o passo n = 39 . Então, no
quadragésimo passo, a falácia se descortinaria diante de nós, com a obtenção do número
f (40) = 40 2 + 40 + 41 = 1681, que é o quadrado de 41 e, portanto, não é um número primo.
Para superar desafios como os apresentados por afirmações, do tipo P (n) , que são feitas
acerca dos elementos de subconjuntos infinitos do conjunto de números naturais, a Matemática
vale-se do Princípio de Indução Matemática, que, em essência, consiste no seguinte: Para provar
que uma afirmação P (n) é válida para qualquer número natural n , bastará:

1. Mostrar que a afirmação é válida para n = 1, isto é, que P (1) é verdadeira, e

2. Mostrar que sempre que a afirmação for verdadeira para um natural qualquer k , ela
será verdadeira para o natural seguinte, ou seja, será verdadeira para o número
natural k + 1.
Na prática, o que se passa é o seguinte: tendo verificado a veracidade da afirmação para
n = 1, o passo 2, acima, garante que ela é válida para n = 2 . Reaplicando o passo 2, obtemos a
validade da afirmação para n = 3 , e, assim por diante, estendendo-se para todo e qualquer número
natural.
Um enunciado formal para o Princípio de Indução Matemática é:
Teorema 3.1-1 O Princípio de Indução Matemática
Considere que P (n) seja uma afirmação acerca de um número natural n . Suponhamos que:

1) (Passo Básico) P (1) seja verdadeira, e

2) (Passo de Indução) Para cada natural arbitrário, k , se P (k ) é verdadeira, então P ( k + 1)


é verdadeira.
Nestas condições, a afirmação P (n) é verdadeira para todo número natural n .
Alerta Geral!! É muito comum cometerem-se erros na interpretação do passo de indução do
Princípio de Indução Matemática. O de maior ocorrência é confundi-lo com a conclusão,
propriamente dita, do Princípio. Observe que estamos diante de uma sentença implicativa,
dizendo que se a afirmação é verdadeira para , então é verdadeira para

. Portanto, o passo de indução não afirma que é verdadeira para todo natural

No passo de indução, o antecedente, é verdadeira para , é chamado hipótese

de indução.

Um comentário
Este teorema pode ser demonstrado usando o fato do conjunto dos números naturais ser
bem-ordenado. Trata-se de uma noção que escapa aos objetivos desta disciplina, mas,
certamente, você será apresentado a ela em disciplinas posteriores, tais como Fundamentos
de Matemática ou Matemática Elementar. Aguarde!

Agora, vamos fazer uso do Princípio de Indução Matemática para a realizar algumas tarefas
matemáticas.

Exemplo 3.1-1
Use o Princípio de Indução Matemática, para provar que a soma dos n primeiros números
n( n + 1)
naturais é dada por .
2
Uma solução
Em símbolos do registro da Matemática, o que temos de provar é:
n(n + 1)
1 + 2 + 3 + 4 + ... + (n − 2) + ( n − 1) + n = .
2
n(n + 1)
Representando por P (n) a sentença 1 + 2 + 3 + 4 + ... + ( n − 2) + ( n − 1) + n = , vem:
2
Verificação do Passo Básico
1(1 + 1)
Como 1 = , constatamos que P (1) é verdadeira.
2
Verificação do Passo de Indução
Seguindo o alerta lançado logo ali atrás, vamos admitir como verdadeira a hipótese de
indução, a saber: P (k ) é verdadeira, para, em seguida, mostrar que P ( k + 1) é verdadeira. Ou seja,
vamos partir de
k (k + 1)
1 + 2 + 3 + 4 + ... + (k − 2) + (k − 1) + k = , para tentar chegar a
2
(k + 1)[( k + 1) + 1]
[1 + 2 + 3 + 4 + ... + (k − 2) + (k − 1) + k ] + (k + 1) = .
2
Vejamos se isto acontece. Ora, usando a hipótese de indução, vemos que:
k (k + 1)
[1 + 2 + 3 + 4 + ... + (k − 2) + (k − 1) + k ] + (k + 1) = [ ] + (k + 1) . Ou,
2
k (k + 1) + 2(k + 1)
[1 + 2 + 3 + 4 + ... + (k − 2) + (k − 1) + k ] + (k + 1) = . Ou,
2
(k + 1)(k + 2)
[1 + 2 + 3 + 4 + ... + (k − 2) + (k − 1) + k ] + (k + 1) = . Ou,
2
(k + 1)[( k + 1) + 1]
[1 + 2 + 3 + 4 + ... + (k − 2) + (k − 1) + k ] + (k + 1) = , que é justamente
2
P ( k + 1) , aonde queríamos chegar. Com isto, verificamos que a afirmação com que estamos
lidando satisfaz aos dois passos do Princípio de Indução Matemática e, assim, é verdadeira para
todo número natural n . (c.q.d.)

Um lampejo de criatividade. Procure descobrir o que o matemático alemão Carl


Friedrich Gauss (1777 – 1855) tem a ver com um caso particular da fórmula que
acabamos de provar. Mais explicitamente, o que ele, ainda criança, fez para obter o
resultado da adição ?

Exemplo 3.1-2
Usando indução matemática, prove que, para todo número natural n , o número 4 n − 1 é
múltiplo de 3 .
Uma solução
Comecemos por lembrar o que significa dizer que o número 4 n − 1 é múltiplo de 3 : existe

um número natural p tal que 4 n − 1 = 3 p .

Representemos por P (n) a sentença “ 4 n − 1 é múltiplo de 3 ”. Vamos à verificação dos dois


passos do Princípio de Indução Matemática.
Verificação do Passo Básico
Como 41 − 1 = 3 , constatamos que P (1) é verdadeira.
Verificação do Passo de Indução
Aqui, deveremos considerar que a hipótese de indução é verdadeira, isto é, que P (k ) é

verdadeira para um natural arbitrário 𝑘 , e, em seguida, ver se isto implica à veracidade de P ( k + 1)

. Falando mais diretamente, vamos admitir que o número 4 k − 1 seja múltiplo de 3 , para, na

sequência, verificar se isto implica que o número 4 k +1 − 1 é múltiplo de 3 .

Assim, admitindo que 4 k − 1 seja múltiplo de 3 , existe um número natural q para o qual

acontece 4 k − 1 = 3q . Assumindo isto, vejamos o que acontece com o número 4 k +1 − 1 .


Ora,
4 k +1 − 1 = (4 k  4) − 1 = 4  4 k − 1 = (3  4 k + 4 k ) − 1 = 3  4 k + (4 k − 1) . Mas, pela hipótese de

indução, temos: 4 k − 1 = 3q . Daí, a cadeia de igualdades acima, nos fornece:

4 k +1 − 1 = 3  4 k + (4 k − 1) = 3  4 k + 3q = 3(4 k + q) , que é um múltiplo de 3 . Chegamos,

assim, à conclusão que 4 k +1 − 1 é um múltiplo de 3 . Isto mostra que a afirmação com que estamos
trabalhando satisfaz ao Princípio de Indução Matemática, e, desse modo, fica provado que ela é
verdadeira para todo número natural. (c.q.d.)

Exemplo 3.1-3
Use o Princípio de Indução Matemática, para demonstrar que, para todo número natural
positivo n , vale a desigualdade n  2 n .
Uma solução
Representemos por P (n) a sentença “ n  2 n ”. Sigamos em busca da verificação dos dois
passos do Princípio de Indução Matemática.

Verificação do Passo Básico


Observemos que 1  21 . Isto significa que P (1) é verdadeira.
Verificação do Passo de Indução
Vamos considerar verdadeira a hipótese de indução, isto é, que P (k ) é verdadeira para um
natural positivo arbitrário 𝑘, e, com isto, verificar se P ( k + 1) é verdadeira. Mais formalmente, o que

queremos é partir da suposição que k  2 k , para obter k + 1  2 k +1 . Vamos ao trabalho, então.


Ora, k + 1  2 k + 1 , porque, pela hipótese de indução, k  2 k .

Agora, observando que, sendo k um natural positivo, 1  2 k , teremos:


k + 1  2 k + 1  2 k + 2 k = 2  2 k = 2 k +1 , ou seja, k + 1  2 k +1 , o que queríamos obter nesta
etapa.
Como a afirmação com que estamos trabalhando satisfaz ao Princípio de Indução
matemática, ela é verdadeira para todo natural positivo n . (q.e.d.)
Uma observação
Pela formulação do teorema 3.1-1 e pelos exemplos apresentados até agora, você pode ser
induzido a achar que o passo básico consiste sempre da verificação da veracidade da sentença
P (1) . Abrimos este espaço para dizer que nem sempre é assim que procedemos para verificar o
referido passo. Tudo depende do enunciado da afirmação que pretendemos provar com o uso do
Princípio de Indução Matemática. Explicitando, se m é o menor dos números naturais a que a
afirmação se refere, no passo básico, o que devemos examinar é a veracidade da sentença 𝑃(𝑚).
Esse procedimento está assegurado pela seguinte formulação do Princípio de Indução
Matemática.
Variante do Princípio de Indução Matemática
Consideremos que 𝐺 ⊆ ℕ e 𝑛0 seja um número natural. Suponhamos que
1) 𝑛0 ∈ 𝐺;
2) Se 𝑛 ∈ ℕ satisfaz 𝑛 ≥ 𝑛0 e {𝑘 ∈ ℕ; 𝑛0 ≤ 𝑘 ≤ 𝑛} ⊆ 𝐺, então (𝑛 + 1) ∈ 𝐺.
Logo, {𝑛 ∈ ℕ; 𝑛 ≥ 𝑛0 } ∈ 𝐺.

No exemplo a seguir está uma aplicação dessa variante.

Exemplo 3.1-4
Usando o Princípio de Indução Matemática, mostre que, para todo número natural 𝑛 ≥ 5,
vale 2 n  n 2 .
Uma solução
Representemos por P (n) a sentença 2 n  n 2 , e observemos que o menor número natural a

que a afirmação se refere é 5 . Assim, no passo básico, temos de checar se P (5) é verdadeira.
Verificação do passo básico
Como 2 5  5 2 , fica constatada a veracidade de P (5) .
Verificação do passo de indução
Admitamos que P (k ) seja verdadeira, isto é, 2 k  k 2 é verdadeira, para, em seguida, checar

a veracidade de P ( k + 1) , ou seja: Será que 2 k +1  (k + 1) 2 é verdadeira? Façamos isto!

Ora, 2 k +1 = 2  2 k . Pela hipótese de indução, 2 k  k 2 e, assim, temos:


2 k +1 = 2  2 k  2k 2 = k 2 + k 2 .
Agora, como k  5 então k 2 = k  k  5k , o que conduz a:
2 k +1 = 2  2 k  2k 2 = k 2 + k 2  k 2 + 5k .
Observando que k 2 + 5k = k 2 + 2k + 3k , e 3k  1 porque k  5 , obtemos:

2 k +1 = 2  2 k  2k 2 = k 2 + k 2  k 2 + 5k = k 2 + 2k + 3k  k 2 + 2k + 1 = (k + 1) 2 .

A cadeia de igualdades acima fornece: 2 k +1  (k + 1) 2 , e isto significa que P ( k + 1) é


verdadeira.
Tudo isto mostra que a afirmação em questão satisfaz ao Princípio de Indução Matemática,
ficando provado, portanto, que P (n) é verdadeira para todo natural n  5 . (q.e.d.)

É hora de consolidar o que acabou de ser discutido. Bom trabalho!


Exercícios 3.1-1
Usando o Princípio de Indução Matemática, prove as seguintes proposições.
1. A soma dos n primeiros números ímpares é n 2 .
2. Para todo número natural p , acontece: 2 0 + 21 + 2 2 + 2 3 + ... + 2 p −1 + 2 p = 2 p +1 − 1 .

3. O número (m 2 + m) é divisível por 2 , qualquer que seja o natural m .


2
 n(n + 1) 
4. Para todo número natural n , tem-se: 0 + 1 + 2 + 3 + ... + n = 
3 3 3 3 3
.
 2 
5. Sendo n um número natural, encontre uma fórmula para a soma
3 0 + 31 + 3 2 + ... + 3 n −1 + 3 n . Prove que a sua fórmula está correta.
6. Para qualquer que seja o número natural 𝑛, vale a seguinte igualdade:
1 1 1 1 𝑛
+ + + ⋯+ =
1∙2 2∙3 3∙4 𝑛 ∙ (𝑛 + 1) 𝑛 + 1

7. Se 𝑛 é um número natural tal que 𝑛 ≥ 6, então 7𝑛 < 2𝑛 .


Referências
BLOCH, Ethan D. Proofs and fundamentals: a first course in abstract mathematics. Boston:
Birkhäuser, 2000.

CHEVALLARD, Y. Dimension instrumentale, dimension sémiotique de l’activité mathématique.


Séminaire de didactique des mathématiques et de l’informatique de Grenoble. LSD2, IMAG,
Université J. Fourier , Grenoble. 1991.

CHEVALLARD, Y. Concepts fondamentaux de la didactique: perspectives apportées par une


approche antropologique. Recherches em didactique des mathématiques. 12, 1, 73-112. 1992.

DAEPP, Ulrich., GORKIN, Pamela. Reading, writing, and proving: a closer look at mathematics. New
York: Springer, 2003.

D’AMORE, Bruno. Epistemologia e didática da matemática. São Paulo: Escrituras Editora, 2005.

DUMMETT, A.A.E. ¿Qué es una teoria del significado? In: Valdés L.M. La búsqueda del significado.
Madrid: Tecnos. 1991.

MACHADO, Nílson J. Matemática e língua materna: análise de uma impregnação mútua. São Paulo:
Cortez, 1990.

MORAIS FILHO, Daniel C. Um convite à matemática. 2. ed. Campina Grande: EDUFCG, 2007.

SIERPINSKA, Anna. Some remarks on understanding in mathematics. For the learning of


mathematics. 1990.10, 3, 24-36.

SOLOW, Daniel. How to read and do proofs: an introduction to mathematical thought processes.
New York: Courier Companies, Inc., 1990.

VELLEMAN, Daniel J. How to prove it: a structured approach. Cambridge: Cambridge University
Press, 1994.

VERGNAUD, Gérard. La théorie des champs conceptuels. Recherches en didatique des


mathématiques. 1990. 19, 133-169.

Sites na internet
Wikipedia: www.wikipedia.org
Dicionário Houaiss da língua portuguesa: http://houaiss.uol.com.br

Você também pode gostar