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DE
BATERIA
Pág.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 5
2 HISTÓRIA DO INSTRUMENTO .............................................................. 6
2.1 A história dos tambores ............................................................................... 6
2.1.1 As primeiras descobertas ............................................................................. 6
2.1.2 Características dos primeiros tambores ....................................................... 6
2.1.3 Caixa............................................................................................................ 6
3 CONHECENDO O INSTRUMENTO ....................................................... 7
3.1 Detalhando o instrumento ........................................................................... 7
3.1.1 Caixas .......................................................................................................... 7
3.1.2 Chimbal ....................................................................................................... 7
3.1.3 Bumbo ......................................................................................................... 8
3.1.4 Tons ............................................................................................................. 8
3.1.4.1 Tom agudo ................................................................................................ 8
3.1.4.2 Tom médio ................................................................................................ 8
3.1.4.3 Tom grave ................................................................................................. 8
3.1.5 Surdo ........................................................................................................... 8
3.2 Pratos ............................................................................................................. 9
3.2.1 Pratos de condução (Ride Cymbals) ........................................................... 9
3.2.2 Pratos de ataque (Crash Cymbals) .............................................................. 9
3.2.3 Prato China .................................................................................................. 9
3.2.4 Prato Splash (Splash Cymbals) ................................................................... 9
3.2.5 O uso correto dos pratos .............................................................................. 9
3.3 Baquetas ........................................................................................................ 9
3.3.1 Ponta de madeira ....................................................................................... 10
3.3.2 Ponta de nylon ........................................................................................... 10
3.3.3 Vassourinhas (brushes) ............................................................................. 10
3.3.4 Ponta de feltro ........................................................................................... 10
3.4 Montagem e regulagem da bateria ........................................................... 11
3.4.1 Bumbo ....................................................................................................... 11
3.4.2 Pedal .......................................................................................................... 11
3.4.3 Pedal duplo ................................................................................................ 11
3.4.4 Banco ......................................................................................................... 11
3.4.5 Caixa.......................................................................................................... 11
3.4.6 Tons ........................................................................................................... 11
3.4.7 Surdo ......................................................................................................... 11
3.4.8 Chimbal (Hi-hat) ....................................................................................... 12
3.4.9 Prato Hide (condução) ............................................................................... 12
3.4.10 Prato Crash (ataque) .................................................................................. 12
3.5 Afinação....................................................................................................... 12
3.5.1 Conceito .................................................................................................... 12
3.5.2 Básico ........................................................................................................ 12
3.5.3 As características do casco ........................................................................ 13
3.5.4 Tensão da pele de resposta ........................................................................ 13
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3.5.4.1 Mesma tensão para as duas peles ............................................................ 13
3.5.4.2 Pele de baixo com menor tensão que a de cima...................................... 14
3.5.4.3 Pele de baixo com maior tensão que a de cima ...................................... 14
3.5.5 Afinação Relativa com Outros Tambores ................................................. 14
3.5.6 Bumbo ....................................................................................................... 14
3.5.7 Caixa - Afinação da Pele Superior ............................................................ 15
3.5.7.1 Afinando cada Ponto de Tensão ............................................................. 15
3.5.7.2 Afinando a Pele de Resposta................................................................... 15
3.5.7.3 Ajustando a Esteira ................................................................................. 15
3.5.7.4 Ajustes Finais .......................................................................................... 15
3.5.8 Acústica do ambiente ................................................................................ 16
4 TEORIA MUSICAL .................................................................................. 17
4.1 Introdução ................................................................................................... 17
4.2 Conceitos e simbologia ............................................................................... 17
4.2.1 Pentagrama ................................................................................................ 17
4.2.2 Nomenclatura ............................................................................................ 18
4.3 Compasso e simbologia .............................................................................. 18
4.3.1 Compasso .................................................................................................. 18
4.3.1.1 Barra de Compasso ................................................................................. 19
4.3.1.1.1 Simples ......................................................................................................... 19
4.3.1.1.2 Dupla ............................................................................................................ 19
4.3.1.1.3 Final.............................................................................................................. 19
4.3.2 Sinais de repetição ..................................................................................... 20
4.3.3 Ritornello ................................................................................................... 20
4.4 Noções de andamento ................................................................................. 20
4.4.1 Andamento ................................................................................................ 20
4.4.2 Metrônomo ................................................................................................ 20
4.4.3 Principais Andamentos .............................................................................. 21
4.4.4 Acento e Dinâmica .................................................................................... 21
4.4.5 Sinais de dinâmica ..................................................................................... 21
4.5 Figuras musicais ......................................................................................... 21
5 PRÁTICA MUSICAL ................................................................................ 22
5.1 Manuseio das baquetas .............................................................................. 22
6 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO .................................................................. 23
6.1 Manuseio das baquetas .............................................................................. 23
6.1.1 Exercício A ................................................................................................ 23
6.1.2 Exercício B ................................................................................................ 23
6.1.3 Exercício C ................................................................................................ 23
6.1.4 Exercício D ................................................................................................ 23
6.2 Exercícios de Coordenação ........................................................................ 23
6.2.1 Exercício A ................................................................................................ 23
6.2.2 Exercício B ................................................................................................ 23
6.2.3 Exercício C ................................................................................................ 23
6.2.4 Exercício D ................................................................................................ 23
6.2.5 Exercício E ................................................................................................ 24
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3
6.3 Exercícios com colcheias ............................................................................ 24
6.3.1 Exercício A ................................................................................................ 24
6.3.2 Exercício B ................................................................................................ 24
6.3.3 Exercício C ................................................................................................ 24
6.3.4 Exercício D ................................................................................................ 24
6.4 Exercícios de Virada .................................................................................. 25
6.4.1 Exercício A ................................................................................................ 25
6.4.2 Exercício B ................................................................................................ 25
6.4.3 Exercício C ................................................................................................ 25
6.4.4 Exercício D ................................................................................................ 25
6.4.5 Exercício E ................................................................................................ 25
6.4.6 Exercício F ................................................................................................ 25
6.4.7 Exercício G ................................................................................................ 25
6.4.8 Exercício H ................................................................................................ 25
6.4.9 Exercício I ................................................................................................. 26
6.4.10 Exercício J ................................................................................................. 26
6.4.11 Exercício K ................................................................................................ 26
6.4.12 Exercício L ................................................................................................ 26
6.5 Desenvolvendo a mão “fraca” ................................................................... 26
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1 INTRODUÇÃO
Música se define como: “a arte de combinar sons, agradáveis ou não”. A música está
presente em todos os lugares, sendo apreciada por quase todo o mundo.
Música
(Fruto Sagrado)
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2 HISTÓRIA DO INSTRUMENTO
2.1.3 Caixa
Um modelo menor de tambor que possuía uma corda na pele de baixo foi
provavelmente adaptado pelos Árabes. Este tambor era geralmente usado como
instrumento folclórico. Em algum lugar, por volta do século XIV, ele começou a ser
utilizado pelos militares.
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3 CONHECENDO O INSTRUMENTO
3.1.1 Caixas
Peça principal da bateria, contendo uma esteira embaixo da pele de resposta. A caixa
produz tanto sons estridentes ou vibrantes (também chamados rufos) como sons muito
mais altos, lembrando assim outros instrumentos de percussão como repique e timbales,
por exemplo.
3.1.2 Chimbal
Peça formada por dois pratos. Uma vez fechado e tocado com a baqueta, o chimbal
produz um som agradável. Porém, se tocar com ele totalmente aberto, o som produzido
será muito alto e certamente fará com que você mude de ideia, a não ser que você seja
um baterista de uma banda de heavy metal onde esta sonoridade é necessária para a
execução das levadas. Muito utilizado para marcar o tempo, mantendo a pulsação da
música (como um metrônomo), o chimbal pode ser tocado tanto com as duas mãos ou
com o pé esquerdo, através de um simples movimento no pedal.
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3.1.3 Bumbo
Peça tocada por um pedal com a ponta do pé, permitindo assim que você tire um som
bem alto e de qualidade. Observação: O seu pé não deve estar muito a frente do pedal.
Assim você teria muita dificuldade para tocá-lo, ocasionando eventuais dores nas
costas. O correto é que seu pé esteja a uns cinco centímetros da corrente do pedal. Dessa
forma ele poderá funcionar livremente e você ficará mais bem apoiado no banco.
Existe a possibilidade de tocar com pedal duplo, mas esta forma é mais usada para
bandas de rock, onde o andamento do bumbo é muito marcante.
3.1.4 Tons
Os tons são tambores que possuem diversos diâmetros que proporcionam sons
diferentes, podendo ser agudos, médios ou graves. Em uma bateria comum, para
iniciantes, em geral temos dois tons. Mas podem-se encontrar vários.
3.1.5 Surdo
É o tambor de maior diâmetro (sendo menor apenas que o bumbo). Produz som grave,
podendo ser utilizado nas viradas ou para dinamizar a música.
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3.2 Pratos
Os pratos são instrumentos maciços e seu som é produzido pela vibração de toda a sua
superfície, quando percutido. Pratos que são de boa qualidade, geralmente são feitos de
bronze, uma liga de cobre e estanho, ideal para a fabricação de sinos. São utilizados
normalmente na bateria três tipos de pratos, além dos pratos que também compõem o
chimbal e funcionam aos pares.
3.3 Baquetas
As baquetas fazem o contato entre nosso corpo (mãos) e a bateria, de forma que
devemos prestar muita atenção neste item, pois desse contato resultará uma boa
execução musical. Devemos segurar a baqueta entre a 1ª e a 2ª parte dela, imaginado
que devemos dividi-la visualmente em três partes iguais. As maiorias das baquetas são
feitas de madeira, com ponta de madeira ou de nylon.
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3.3.1 Ponta de madeira
Possui um som mais "aveludado" ao tocar nas peças da bateria e principalmente nos
pratos.
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3.4 Montagem e regulagem da bateria
A bateria deve ser montada de acordo com o seu tamanho. Para você ter um bom
desempenho, você deve se sentir bem confortável e relaxado. Isso contribuirá para uma
boa atuação quando estiver tocando.
3.4.1 Bumbo
Primeiro coloque o bumbo na posição correta. Em seguida regule os pés fazendo com
que eles fiquem bem presos ao chão e de maneira que fique um espaço na frente do
bumbo. Isto servirá para um melhor equilíbrio e uma melhor pegada quando estiver
tocando.
3.4.2 Pedal
Antes de tudo observe se o pedal está bem regulado de acordo com o seu gosto.
Verifique se a altura do batedor está centralizada mais ou menos no centro do bumbo.
Nunca deixe o seu batedor muito alto, isto fará com que o pedal não corresponda, ou
seja, ele ficará muito lento. Antes de tocar nunca se esqueça de verificar se o seu pedal
está bem preso e centralizado.
3.4.4 Banco
Em primeiro lugar é preciso que você use um banco macio e confortável para não
ocasionar dores nas costas quando estiver tocando. Em seguida regule o banco de
acordo com o tamanho de sua perna. O assento deverá estar na altura do joelho
proporcionando um ângulo reto. É bom lembrar que você nunca deve tomar todo o
assento do banco possibilitando assim um certo equilíbrio e maior velocidade.
3.4.5 Caixa
O próximo passo é posicionar a caixa. A caixa como preferir poderá ser colocada em
um ângulo reto ou um pouco inclinada para baixo, lembrando que essa é uma posição
muito usada por bateristas de Jazz. Em seguida você irá verificar se ao colocar as pontas
das baquetas estão bem centralizadas no meio da pele, e seus braços deverão estar bem
relaxados.
3.4.6 Tons
Ao montar os tons eles devem ser colocados no mesmo ângulo de maneira que fique
bem próximos a caixa e que você não tenha que esticar muito os braços para alcançá-los.
Em seguida veja se eles estão em uma posição confortável.
3.4.7 Surdo
Ao montar o surdo verifique se a sua posição está paralela aos tons. Não o monte muito
próximo a você, deixe um espaço em relação ao seu antebraço.
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3.4.8 Chimbal (Hi-hat)
Regule o chimbal em uma altura em que você não esbarre a mão esquerda na direita ao
tocar. Posicionando a máquina de forma em que a sua perna esquerda fique bem
confortável para poder executar a marcação, ou seja, pulsação.
3.5 Afinação
3.5.1 Conceito
De uma grossa maneira, um tambor é um casco coberto, em suas extremidades, por uma
membrana vibratória; quando a membrana é percutida, obtemos o som. As
características desse som dependem de vários fatores: o material no qual é
confeccionado o casco, o tipo de pele (membrana), a força do impacto da baqueta na
pele, a área do impacto, a tensão da pele (o quanto ale está esticada), e a acústica do
local.
Sofrendo a influência de todos esses fatores, a variedade de sons que podemos obter de
um tambor é ilimitada. Um fator importante que atua nessa variedade de sons é a tensão
que está sendo aplicada sobre a pele – que é a afinação. Tanto a composição quanto às
medidas de altura, diâmetro e espessura do casco influenciam no timbre, volume e
sustentação do som; mas a pele contribui em grande parte nas características do som
final obtido.
3.5.2 Básico
A pele é fixada na borda do casco por um aro; o aro é fixado pelas castanhas. Apertando
os parafusos o aro pressiona a pele contra a borda do casco. Quanto mais apertada a pele,
mais alto será o som do tambor, quando percutido.
Se você nunca afinou sua bateria antes, a melhor coisa a fazer é, em primeiro lugar, tirar
as peles velhas. Se você colocar peles novas o resultado será melhor. Se você não sabe
que tamanho de pele precisa, simplesmente você deve medir o diâmetro do tambor
(geralmente em polegadas).
Cheque a borda do tambor. Está limpa? Qualquer defeito na borda pode influenciar no
som.
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esticada, para tirar as tensões da cola que fixa a pele no aro. Depois que fizer isso, retire
a pele do tambor e comece o processo de afinação.
Coloque a pele no tambor, o aro e os parafusos apertando-os com os dedos até onde
conseguir (procure manter sempre a mesma tensão para todos os parafusos). A pele
ainda estará frouxa. Agora você pode usar a chave de afinação. Aperte os parafusos
sempre em cruz. Os seguintes diagramas mostram a ordem de aperto dos parafusos para
tambores de 4, 6, 8 e 10 afinações:
Comece pela pele de baixo (resposta). A primeira coisa a fazer é procurar igualar a
tensão em todos os pontos da pele. Conforme você vai apertando os parafusos, vá
controlando o som, percutindo na borda da pele, próximo a cada parafuso, e tente obter
o mesmo som de cada ponto. Faça o mesmo com a pele de cima (batedeira).
Quando a pele está sendo afinada, comece por uma afinação baixa (pele solta) e
gradativamente vá aumentando a tensão. Você vai perceber que em alguns níveis de
tensão a pele vibra bastante, enquanto que em outros ela parece "morta". O que acontece
é que a frequência de ressonância do seu casco (a frequência na qual o casco vibra)
também contribuirá para a vibração da pele, ou poderá cancelar essa vibração. O
objetivo é encontrar aquele ponto onde a pele e o casco "trabalharão" juntos.
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3.5.4.2 Pele de baixo com menor tensão que a de cima
O "decay" e "sustain" são diminuídos. Pouca definição de timbre.
Você deve afinar e re-afinar sua bateria, especialmente se você toca vários gêneros de
música. A experiência é o melhor caminho. Experimente novos sons sempre!
3.5.6 Bumbo
O bumbo é a "batida do coração" da bateria. O bumbo sempre terá duas peles – bem,
porque ele tem duas peles se vamos percutir em uma só? E qual a função daquela
abertura (furo) na pele da frente?
Ressonância é a vibração do tambor quando depois que você percute nele com a baqueta,
ou do bumbo quando percutido com o pedal (batedor do pedal). É o mesmo que pôr a
cabeça dentro de um tambor de óleo e gritar "Alô" ( A l l ô ô ô ô, A l l ô ô ô ô ).
A verdade é que você tem que usar algo para abafar o bumbo. O quanto você vai abafar
depende das dimensões do bumbo e do som desejado. Alguns bateristas usam um
cobertor encostado na pele de trás e da frente, outros usam travesseiros. Existem
também os "Muffles" de vários modelos e marcas, que são abafadores desenvolvidos
pelas empresas que fabricam as peles.
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Bem, o processo inicial de afinação é o mesmo de qualquer outro tambor. Coloque a
pele, o aro e aperte os parafusos com os dedos até fixar bem. Depois aperte cada
parafuso em cruz, como já mostramos anteriormente, procurando igualar a tensão em
todos os pontos da pele. Como nos outros tambores, você deve experimentar vários
tipos de abafadores e tensão nas peles. Novamente, o timbre vai depender muito do tipo
de música a ser tocada e do gosto pessoal do músico.
Tome cuidado com o assunto – ressonância. Se seu bumbo tem uma "sobra" de som, seu
groove pode soar indefinido, principalmente ao aplicar muitas notas no bumbo.
Se há algumas "ondas" na borda da pele, você deve assentá-la com sua mão. Coloque
sua mão no centro da pele e force apele para baixo várias vezes. Agora verifique
novamente a tensão em cada parafuso.
Nota: como sabemos, existem deferentes tipos de caixas em diferentes tipos de material,
diferentes espessuras de aro, casco, e diferentes dimensões do casco também. Você deve
observar estas características na hora de afinar sua caixa, respeitando seu "timbre
natural".
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3.5.8 Acústica do ambiente
Tenha em mente que a acústica do ambiente onde está o instrumento é um fator decisivo
no som obtido. Algumas salas vão deixar o som de sua bateria realmente bom, enquanto
que outras vão simplesmente te "irritar". Neste caso, não há o que se possa fazer.
Lembre-se: quanto mais você experimenta, menos medo terá do processo de afinação, e
você conseguirá obter uma maior variedade de sons interessantes de sua bateria.
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4 TEORIA MUSICAL
4.1 Introdução
A maior parte dos bateristas não tem interesse, ou até mesmo se negam a aprender a
leitura musical, por pensar que a bateria é um instrumento fácil de tocar e que eles
nunca precisarão da leitura. Mas ao deparar com algumas situações como, por exemplo,
num trabalho em estúdio, ou até mesmo na hora de praticar, é que eles vão perceber sua
importância. Não se sabe por que, mas muitos músicos chegam a ter medo da partitura,
e alegam que ela é "coisa para maestro". Mas, deixando estes mitos de lado, vamos nos
habituar a desenvolver um interesse pela leitura, o que só nos trará benefícios.
4.2.1 Pentagrama
A grafia própria da música se chama notação, isto é, grafia por meio de notas. Nesse
sistema, as figuras musicais são escritas sobre uma pauta composta de 5 linhas
horizontais paralelas(pentagrama) e 4 espaços, contados de baixo para cima.
No caso da bateria, cada linha ou espaço serve para indicar o instrumento no quais
deveram percutir (tocar).
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4.2.2 Nomenclatura
Abaixo, temos algumas figuras que representam uma determinada peça da bateria no
pentagrama (as principais). O que determina isso é o espaço ou linha do pentagrama
onde a figura esta escrita. O tipo de nota (semínima, colcheia, etc.) apenas irá interferir
na duração do som.
Geralmente, escrevemos a cabeça da nota com um "X", quando a peça da bateria é feita
de metal, tais como pratos e aros.
4.3.1 Compasso
O compasso é a divisão da música em partes de igual duração. Estas partes se
distinguem umas das outras, pelo acento que recai sobre a primeira nota de cada
compasso.
O compasso assume sua fisionomia rítmica de acordo com a quantidade de tempos que
ele agrupa. Por isso ele pode ser binário (dois tempos), ternário (três tempos),
quaternário (quatro tempos), etc.
Cada tempo por sua vez é considerado como unidade de tempo, que pode ser
subdividida em duas ou três partes.
• O compasso de subdivisão binária é denominado simples.
• O compasso de subdivisão ternária é denominado composto.
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A unidade de tempo do compasso simples, que deverá ser divisível em duas partes, será
representada por um valor simples; e a unidade de tempo do compasso composto, que
deve ser divisível em três partes, será representada por um valor pontuado.
Tempo é uma pequena parte de duração dentro de um compasso. Podem ser fortes, meio
fortes ou fracos, dependendo de sua maior ou menor acentuação no discurso musical.
Geralmente o primeiro tempo é forte e os demais meio fortes ou fracos.
4.3.1.1.1 Simples
As barras simples separam os compassos.
4.3.1.1.2 Dupla
A barra dupla separa um trecho do outro.
4.3.1.1.3 Final
A barra final serve para finalizar uma música.
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4.3.2 Sinais de repetição
É usado quando o mesmo compasso se repete uma ou mais vezes
4.3.3 Ritornello
Quando se têm três ou mais compassos que se repete usa-se o ritornello.
4.4.1 Andamento
Depende da velocidade da sucessão dos sons e varia com o número de sons que se
sucedem por minuto. O andamento fundamental da música é o andante, que se baseia no
batimento do pulso humano (80 batidas por minuto).
Exemplo - num compasso de 4/4, a semínima vale um tempo, pois ela é a unidade de
tempo. A quantidade de semínimas que tivermos por minuto, será a velocidade
(andamento) da música.
4.4.2 Metrônomo
Do Grego metron, medida + nomos, padrão – qualquer aparelho que produz som ou
flashes de luz num determinado padrão de velocidade. O metrônomo pode ser de
pêndulo ou de pilha.
Por exemplo, ajustando o metrônomo em 60, ele vai produzir um "click" por segundo.
Ajustando em 120 ele vai produzir 2 "clicks" por segundo ou 120 batidas por minuto. A
velocidade com que a música vai ser executada pode ser expressa de várias maneiras:
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• Com um valor numérico
• Com um termo em italiano
• Como uma combinação dos dois
A Dinâmica consiste nas várias formas de executar uma figura ou frase musical, em
relação à intensidade (maior ou menor força com que se executa a nota). A dinâmica é
responsável pelo "colorido" musical. Se não usássemos a dinâmica seríamos obrigados a
tocar todas as notas fortes ou todas fracas. Deste modo estaríamos impossibilitados de
expressar nossos sentimentos através das notas e dos timbres; anulando assim, o
verdadeiro conceito de música.
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5 PRÁTICA MUSICAL
Para melhor exemplificar, vamos dividir os dedos da mão em duas partes: uma delas é o
que chamamos de “pinça” (dedo indicador e polegar), e a outra chamamos de “mola”
(dedo médio, anular e mínimo). Observar a figura 1.
Veja nas figuras 2 e 3, a forma correta de segurar a baqueta. Note que o polegar e o
indicador (pinça) estão na mesma altura, pressionando relaxadamente a baqueta,
enquanto os outros dedos (mola) apoiam a baqueta como se fosse um único dedo.
Observe também que a baqueta não sai da mão, ela vai somente até a linha do pulso, e
fica alinhada com o antebraço (como se fosse uma continuação dele). Isso vale para
ambas as mãos.
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6 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
6.1.1 Exercício A
Tempos 1 2 3 4
Mãos D E D E
6.1.2 Exercício B
Tempos 1 2 3 4
Mãos E D E D
6.1.3 Exercício C
Tempos 1 2 3 4
Mãos D D E E
6.1.4 Exercício D
Tempos 1 2 3 4
Mãos E E D D
6.2.1 Exercício A
6.2.2 Exercício B
6.2.3 Exercício C
6.2.4 Exercício D
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6.2.5 Exercício E
6.3.1 Exercício A
6.3.2 Exercício B
6.3.3 Exercício C
6.3.4 Exercício D
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6.4 Exercícios de Virada
6.4.1 Exercício A
6.4.2 Exercício B
6.4.3 Exercício C
6.4.4 Exercício D
6.4.5 Exercício E
6.4.6 Exercício F
6.4.7 Exercício G
6.4.8 Exercício H
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6.4.9 Exercício I
6.4.10 Exercício J
6.4.11 Exercício K
6.4.12 Exercício L
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