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TEORIA

MUSICAL

PROGRAMA BÁSICO

ORGANISTAS

C C B

Nova Friburgo/RJ

Ir. Anna
ÍNDICE

PROGRAMA REUNIÃO DE JOVENS E MENORES 03


PROGRAMA CULTOS OFICIAIS 04
PROGRAMA EXAME DE OFICIALIZAÇÃO 05
INSTRUÇÕES ELEMENTARES DE TEORIA MUSICAL 06
SOM 06
NOTAÇÃO MUSICAL 07
CLAVES 08
FIGURAS DE SOM E PAUSA 11
QUADRO COMPARATIVO DOS VALORES 12
FÓRMULAS DE COMPASSO 14
COMPASSOS 16
EXERCÍCIOS 17
ACENTO MÉTRICO 18
LIGADURA 19
PONTO DE AUMENTO 20
SINAIS DE ALTERAÇÃO – ACIDENTES 21
TONALIDADE 23
QUIÁLTERAS 24
FÓRMULAS DE COMPASSO 24
COMPASSO SIMPLES - U.T 25
COMPASSO COMPOSTO – U.T 26
COMPASSO ALTERNADO 29
UNIDADE DE COMPASSO 29
ANÁLISE DE COMPASSO 31
LINHAS DE OITAVA 8º 31
SINAIS DE REPETIÇÃO 32
FORMAÇÃO DE ESCALAS 33
CONTRATEMPO 38
SÍNCOPE 38
RITMOS INICIAIS E FINAIS 38
INTERVALO 41
DINÂMICA 42
ARTICULAÇÃO DE SOM 43
ORNAMENTOS 43
ANDAMENTOS 44
TRANSPOSIÇÃO 44
EXERCÍCIOS – PRIMEIRA PARTE (no seguimento da apostila)
EXERCÍCIOS – SEGUNDA PARTE (exercícios mistos)
MODELOS DE FICHAS DE TEORIA
MODELO DE PROVA DE TEORIA PARA EXAME DE OFIACIALIZAÇÃO

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REUNIÃO DE JOVENS E MENORES:

1. Bona

• Até lição 90 em clave de

• Escalas maiores até 4 e5 , com acorde melódico e harmônico (uma oitava)


• Escala cromática

2. Köhler completo

3. II Schmoll – 10 lições com pedaleira

4. Hinos da Reunião de Jovens e Menores completo (pedaleira não obrigatória)

5. Teoria (aplicada ao hinário)

• Elementos constitutivos da música


• Propriedades do som
• Notação musical: pentagramas, linhas suplementares, notas, claves (com ênfase
nas claves de e ), figuras de notas e pausas
• Divisão proporcional dos valores (quadro comparativo)
• Ligadura
• Ponto de aumento (ponto duplo)
• Fermata
• Staccato
• Sinais de alteração (acidentes)
• Tonalidades (ver a tonalidade e tocar a escala do hino, o que pode ser feito só com m.d. (mão direita))
• Quiálteras
• Fórmulas de compassos simples e compostos
• U.T. (unidade de tempo)
• U.C. (unidade de compasso)
• Valores das figuras
• Armadura de clave
• Linhas de 8ª
• Sinais de repetição

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CULTOS OFICIAIS:

1. Bona
• Até lição 90 em clave de e
• Escalas maiores até 4 e5 , com acorde melódico e harmônico ( uma oitava)
• Escala cromática

2. Bull (com pedaleira) - peças:

• Passeio Matinal
• Pequena Fiandeira
• Gazeteando (at. m.d. e m.e. stacatto – pedaleira não)
• Perto da Lareira
• Fuga para o Campo
• Boa Noite
• A Dança dos Bonecos
• Um Segredo
• Pobrezinha
• Canto do Exilado
• Lembrança de Nápoles
• Ronda Noturna
• Por Montes e Vales
• A Caminho
• Corrida de Carro

3. Burgmüller (07 estudos com pedaleira) – peças:

• Candura
• Arabesco
• Pastoral
• Inocência
• Progresso
• Graciosa
• Flor Mimosa

4. Hinário completo (com pedaleira)

5. Teoria (aplicada ao hinário)

• Todos os itens da Reunião de Jovens e Menores +


• Tom e semitom (cromático e diatônico)
• Síncope
• Contratempo
• Formação das escalas maiores
• Noção das escalas homônimas e enarmônicas

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EXAME DE OFICIALIZAÇÃO:

1. Bona
• Até lição 90 em clave de e , aperfeiçoado (com desenvoltura)
• Escalas maiores até 4 e5 , com acorde melódico e harmônico ( uma oitava, bem
aperfeiçoadas/os)
• Escalas menores até 4 e5 , com acorde melódico e harmônico ( uma oitava,
bem aperfeiçoadas/os)
• Escala cromática

2. Burgmüller (07/ mais 08 estudos com pedaleira) – peças:

• Reunião de Crianças • Consolação


• O Riacho • Tagarela
• A Caça • Inquietação
• Adeus • Regresso

3. Bach (seis estudos com pedaleira) – peças:

• Minueto IV • Marcha XVI


• Minueto V • Museta XXII
• Polonaise X • Minueto XXXVI

4. Schumann (peças 10 e 18 sem pedaleira)

5. Beethoven (sem pedaleira) – peças:

• 1 l
ª m
S a
o i
n o
a r
t • R
i o
n m
a a
e n
m z
s a
o

6. Hinário completo (com pedaleira e côros a 4 vozes)

7. Teoria (aplicada ao hinário)

• Todos os itens anteriores


• Escalas relativas

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• Formação das escalas menores: harmônica, natural, melódica e bachiana (ex:
escolher um hino, ver a tonalidade, achar a relativa e tocar os 4 tipos da escala menor, o que pode ser feito só com m.d. )
• Acentuação métrica
• Ritmos iniciais e finais
• Compassos correspondentes
• Ornamentos
• Andamentos
• Noção de intervalos.

Atenção: No hinário e nos métodos observar caprichosamente os dedilhados.

“A união faz a força e a Graça de Deus nos une”.


INSTRUÇÃO ELEMENTAR DE TEORIA MUSICAL:

Para iniciar o estudo da música, antes de entrar no bona:

“Música é a arte de combinar os sons”

ou

“Música é a arte de manifestar os diversos afetos da nossa alma mediante o som”.

SOM:

Som é tudo que ouvimos. Existem dois tipos de som:

Sons musicais

Sons não musicais.

O som musical tem quatro propriedades:

• Altura – se é grave, médio ou agudo;


• Duração – o tempo que se prolonga o som;
• Intensidade – se é forte ou fraco. É o volume do som;
• Timbre – É a qualidade do som, pela qual sabemos a sua origem. (Ex: voz humana ou
som de instrumento, etc...)

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A música se divide em três partes:

• Melodia – é a cominação dos sons sucessivos ( um após o outro);


• Harmonia – é a combinação dos sons simultâneos (dados de uma só vez, juntos);
• Ritmo – é a combinação dos valores de maior ou menor duração.

A escrita da música chama-se “notação musical”.


NOTAÇÃO MUSICAL:

A música é escrita sobre uma pauta formada por cinco linhas horizontais que formam entre si
quatro espaços.

Portanto uma perguntinha:

- O que é pauta musical?

Resposta: É o conjunto de cinco linhas horizontais que formam entre si quatro espaços,
sobre a qual se faz a notação musical.

Importante: as linhas e os espaços da pauta são contados de baixo para cima:

A pauta musical também é chamada de Pentagrama.

Muitas vezes, essas cinco linhas e quatro espaços não são suficientes para escrever a música.
Então, acrescentam-se à pauta algumas linhas e espaços suplementares, acima e abaixo do
pentagrama, ou seja, linhas suplementares superiores e linhas suplementares inferiores.

As linhas suplementares superiores são contadas de baixo para cima e as inferiores de cima para
baixo.

Ex.

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Essas linhas aparecem em pequenos pedaços.

Ex:

Sobre essas linhas e espaços, normais e suplementares, se escrevem as notas musicais, que são
sete: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si.

Essas notas ouvidas sucessivamente formam a escala de dó:

dó ré mi fá sol lá si dó si lá sol fá mi ré dó

ASCENDENTE DESCENDENTE

Para determinar o nome das notas e sua altura na escala, coloca-se no princípio da pauta um
sinal chamado clave.

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CLAVES:

Existem três tipos de clave: Clave de SOL, Clave de FÁ e Clave de DÓ, que são representados
dessa forma:

A Clave de SOL se escreve sobre a 2ª linha; a Clave de FÁ sobre a 3ª e a 4ª linhas e a de Clave


DÓ sobre a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª linhas.

Clave de Sol na Segunda Linha (indica a nota sol nessa linha) Clave de Dó na Primeira Linha (indica a nota dó nessa linha)

Clave de Fá na Quarta Linha (indica a nota fá nessa linha) Clave de Dó na Segunda Linha (indica a nota dó nessa linha)

Clave de Fá na Terceira Linha (indica a nota fá nessa linha Clave de Dó na Terceira Linha (indica a nota dó nessa linha)

Clave de Dó na Quarta Linha (indica a nota dó nessa linha)

Os dois pontinhos ao lado da clave servem para indicar em que linha se acha a clave.

A clave de sol dispensa os dois pontinhos, pois ela só é escrita sobre a 2ª linha.

A nota que estiver na linha onde está a clave recebe o mesmo nome da clave.

Ex:

9
No nosso caso vamos estudar apenas as claves de sol (que é escrita sobre a 2ª linha) e a de fá
(que é escrita sobre a 4ª linha). Embora as duas estejam aqui representadas em princípio vamos
usar apenas a clave de sol.

Portanto, na clave de sol e na clave de fá as notas recebem os seguintes nomes:

O dó que inicia a “escala de SOL” é chamado de dó central. Observe na figura acima que a nota
DÓ aparece centralizada entre as duas pautas. Daí o nome: DÓ central.

Você pode usar a sua mão para decorar o nome das notas em clave de sol e clave de fá
Sua mão tem cinco dedos e entre os dedos quatro espaços, igual à pauta musical.

10
Ex:

FIGURAS DE SOM E PAUSA:

Para determinar a duração do som, ou seja, se a nota vai ser curtinha ou se vai ser longa, as notas
são desenhadas de diversas formas, chamadas de “figuras” ou “valores”.

Portanto, outras perguntinhas:

- O que são figuras musicais?

Resposta: São as formas que as notas são desenhadas.

- Para que servem as figuras musicais?

Resposta: Para determinar a duração do som, ou seja, quanto tempo aquela nota ou
aquela pausa vai durar.

As figuras mais usadas são:

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Atenção:

Se a cabeça da figura estiver bem em cima na pauta, a haste fica para baixo, do lado esquerdo e
se a cabeça da figura estiver bem em baixo na pauta, a haste fica para cima, do lado direito.

Cada figura de nota tem uma figura de pausa correspondente, que recebe o mesmo nome e tem
o mesmo valor.

Só que, enquanto as figuras de nota representam o som, ou seja, o que vamos tocar ou cantar, as
figuras de pausa representam o tempo que vamos ficar em silêncio.

A semibreve é a figura de maior duração e as outras são frações dela.

“QUADRO COMPARATIVO DOS VALORES”:

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Portanto:

Se a semibreve vale 8 (colcheias) então o número da figura colcheia é “8”;


Se a semibreve vale 2 (mínimas) então o número da figura mínima é “2”.

Nº de
Nome das Figuras Notas Pausas
Referencia

1 Semibreve

2 Mínima

13
4 Semínima

8 Colcheia

16 Semicolcheia

OBS.- É importante decorar o número das figuras musicais.

Atenção:

Não confundir o número das figuras com valor. O número das figuras será sempre o
mesmo; o que muda são os valores.
A semibreve será sempre a figura de nº 1, a mínima será sempre a figura de nº 2, a
semínima será sempre a figura de nº 4, e daí por diante. Não importa quanto elas
estejam valendo.

Cada figura vale a metade da anterior e o dobro da posterior.

Ex.:

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Nota Nome Valor

Breve O dobro da Semibreve

A metade da Breve
Semibreve
ou o dobro da Mínima
A metade da Semibreve
Mínima
ou o dobro da Semínima

A metade da Mínima
Semínima
ou o dobro da Colcheia

A metade da Semínima
Colcheia
ou o dobro da Semicolcheia

A metade da Colcheia
Semicolcheia
ou o dobro da Fusa

A metade da Semicolcheia
Fusa
ou o dobro da Semifusa

Semifusa A metade da Fusa

As figuras das notas e pausas têm duração indeterminada. O que determina a duração das figuras,
ou seja, o valor do seu tempo é a fórmula de compasso.

FÓRMULA DE COMPASSO:

É uma fração que aparece no princípio da música a ser tocada ou cantada, logo depois da clave,
e determina o valor das figuras de notas ou pausas.

Existem três tipos de fórmulas de compasso: binário, ternário e quaternário.

15
(Há também os quinários e setenários, mas não vamos entrar nesses detalhes.)

As fórmulas de compasso também se dividem em duas categorias: simples e compostas.

As fórmulas de compasso simples têm numeradores 2, 3 e 4 e as fórmulas de compassos


compostos têm numeradores 6, 9 e 12.

Para prosseguirmos o nosso estudo vamos tomar como base uma fórmula de compasso
quaternário simples, representada pela fração 4/4 ou C.

Nessa fórmula de compasso as figuras das notas e pausas têm os seguintes valores:

COMPASSO:

É o nome que se dá ao espaço compreendido entre duas barras de compasso.

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O que são barras de compasso?

Resposta: São linhas verticais que dividem a pauta. Podem ser chamadas também de barra
simples ou travessão. No final de um trecho musical usa-se um travessão duplo (ex: entre a
estrofe e o côro dos hinos), e no final absoluto da peça o travessão aparece com a segunda
barra mais acentuada.

“Marcar o compasso” ou “dividir” para solfejar a música é o movimento que se faz normalmente
com as mãos.

A fórmula de compasso quaternário simples marca-se da seguinte maneira:

FERMATA:

É um sinal colocado sobre ou sob a nota e faz prolongar o seu tempo mais do que mostra a sua
figura. Após prolongar o tempo tem de cortar a voz ou o som do instrumento e dar uma
respiração antes de continuar.

Ex:
Se a fermata aparecer sobre uma pausa passa a chamar-se
“suspensão”, pois ela prolonga o tempo a ser observado
em silêncio, isto é: suspende o som por mais tempo.

Exercício:

17
OBS. – Iniciar o bona e prosseguir até lição 23.
PROSSEGUINDO COM A TEORIA:

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ACENTO MÉTRICO:

São diversas acentuações fortes e fracas que aparecem nos tempos do compasso e possibilitam
reconhecer pelo ouvido se o compasso é binário, ternário ou quaternário.

A acentuação métrica precisa ser observada ao se executar a música.

Existe o acento métrico dos tempos e das partes de tempo.

O acento métrico dos tempos é marcado da seguinte maneira:

Todos os compassos – 1º tempo .............. Forte


demais tempos .... fracos.

Ex.

O acento métrico das partes de tempo é assim:

Compassos simples .................................. F - f


Compassos compostos ............................. F – f – f

Ex.

Compasso Simples

Compasso Composto

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Prosseguir o bona a partir da lição 24 tendo o cuidado de observar a acentuação métrica,
principalmente das partes de tempo no solfejo das colcheias e demais figuras que apareçam em
parte fraca de tempo.

Esse respeito à acentuação métrica será uma constante na prática musical desde o solfejo falado
ou cantado até a execução instrumental.

Na grafia musical as colcheias e semicolcheias podem ser escritas na pauta com as bandeirolas
ligadas ou desligadas.

Ex.:

OBS.: Ao solfejar pode-se manter as pausas em silêncio. No entanto, essa é uma prática
difícil que pode conduzir ao deslocamento das partes de tempo. Ao se executar as
pausas contando deve-se usar o “e” para pausas em parte fraca de tempo.

LIGADURA:

É uma linha curva colocada sobre duas ou mais notas.

Existem três tipos de ligaduras:

• De valor (ou de prolongação) – sobre notas iguais. Prolonga o som


somando-se o valor das figuras.
Ex.:

• De portamento (ou de expressão) – sobre duas notas diferentes. Indica a


execução bem ligadinha.
Ex.:

• De fraseado – sobre 3 ou mais notas, dentro de um ou


mais compassos. Separa as frases musicais.
(no hinário nº 4 não tem esse tipo de ligadura. Elas aparecem
com freqüência nos métodos.)
Ex.:

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PONTO DE AUMENTO:

“Ponto de aumento” – Um ponto colocado à direita da cabeça de uma figura


aumenta a metade do seu valor. As pausas também
podem ser pontuadas com ponto de aumento.

“Ponto duplo” – O 2º ponto aumenta a metade do valor do


primeiro.

“Ponto de diminuição” – É colocado acima ou abaixo da cabeça da figura e


transforma parte do seu valor em pausa.

Existem três tipos de ponto de diminuição:

• Staccato simples (apenas um ponto sobre ou sob a cabeça da nota) - subtrai a


metade do valor da figura.
• Staccato brando (um ponto sobre ou sob a cabeça de duas ou mais notas com
uma ligadura. Subtrai ¼º do valor da figura.
• Staccato martellato – é representado por uma ponteira sobre ou sob a cabeça da
nota. Subtrai ¾º do valor da figura. É também conhecido como staccato seco.

OBS.- As pausas não podem ser pontuadas com pontos de diminuição.

Ainda sobre os staccatos acrescentamos:

Nossos hinos são “legatos”, isto é: devem ser tocados bem ligadinhos.

A não ser nos ensaios quando os encarregados pedem o staccato. Nessas ocasiões é preciso
muita atenção para executarmos corretamente, o que nem sempre acontece. Considerando que
nos ensaios estaríamos aplicando aos hinos um staccato simples, é necessário fazer soar a metade
do valor das notas e sustentar o restante do valor em silêncio. O que acontece muitas vezes é dar
todas as notas curtinhas e seguir em frente sem considerar o real valor delas. Dessa forma os
hinos aceleram o ritmo e perdem os valores. Essa é uma parte realmente de difícil execução.

Todavia nos métodos temos oportunidade de praticar os staccatos como eles devem realmente
ser.

SINAIS DE ALTERAÇÃO – ACIDENTES

21
É um sinal que serve para modificar a altura da nota. Suas funções são:

• SUSTENIDO - eleva a altura da nota em um semitom.

- O que é um “semitom”?

Resposta: É a menor distância entre dois sons.

Portanto, no caso do órgão, se o sustenido eleva a nota um semitom, é só tocar a nota com
sustenido uma tecla acima, que normalmente será uma tecla preta.

• BEMOL - abaixa a altura da nota em um semitom, ou seja, é


só tocar a nota com bemol uma tecla abaixo, que
normalmente será uma tecla preta.

• DOBRADO SUSTENIDO - eleva a altura da nota em dois semitons,


isto é: teria de tocar duas teclas acima. No
hinário das organistas, bem como nas
escalas e métodos não há nenhum dobrado
sustenido (Graças a Deus...)

• DOBRADO BEMOL - abaixa a altura da nota em dois semitons,


isto é: teria de tocar duas teclas abaixo. No
hino 217 por exemplo encontramos o
dobrado bemol na m.e.

• BEQUADRO - anula o efeito dos acidentes, fazendo a nota


voltar à sua altura natural. Quando um
bequadro anula um sustenido ou dobrado
sustenido, ele abaixa a altura da nota;
quando anula um bemol ou dobrado bemol
eleva a altura da nota.

Os acidentes podem ser:

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• FIXOS - São aqueles que aparecem logo depois da
clave e indicam que em todo o decurso da
peça as notas constantes na armadura de
clave serão alteradas.

- O que é armadura de clave?

Resposta: São os acidentes que aparecem junto à clave.

• OCORRENTES - São aqueles que aparecem no meio da


composição e alteram as notas do mesmo nome
apenas dentro do compasso onde estão, a não ser
que a nota alterada seja a última do compasso e no
próximo compasso inicie com aquela mesma nota
e haja uma ligadura entre as duas, atravessando a
barra de compasso. Ex: hino 208 – 3ª pauta/tenor.

OBS.: Os acidentes ocorrentes produzem uma margem considerável de erros, principalmente


nos métodos. É preciso bastante atenção.

• DE PRECAUÇÃO - São para chamar a atenção e evitar erros. Às


vezes aparecem entre parênteses. Ex: hino 232 – 1ª
pauta/soprano: hino 389 – última pauta/soprano

Os sustenidos e os bemóis são sete e quando são fixos obedecem a seguinte ordem: (decorar)

Sustenidos: FÁ- DÓ – SOL – RÉ – LÁ – MI – SI Bemóis: SI – MI – LÁ – RÉ – SOL – DÓ – FÁ


TONALIDADE

23
Para saber a tonalidade de um hino ou qualquer música observa-se os acidentes que aparecem
junto à clave (a armadura de clave).

Existem dois tipos de tonalidade: maior (+) e menor (-).

A tonalidade maior encontra-se da seguinte maneira:

• uma nota acima do último sustenido;


• a quarta nota abaixo do último bemol, contando com ele, que vai cair automaticamente
no penúltimo bemol.

OBS.: Uma clave sem acidentes está na tonalidade de Dó maior (dó +).

Se a tonalidade que encontramos for uma nota com alteração acidental na armadura de
clave, temos de citá-la.

Ex:

Armadura de clave com 3 bemóis – Si/Mi/La = forma a tonalidade de


Mi BEMOL maior.

Na música sacra principalmente, de um modo geral, a última nota do baixo é a mesma da


tonalidade.

Cada tonalidade tem a sua escala própria, observados os devidos acidentes.

Exercício:

Achar a tonalidade dos hinos e tocar a escala (pode ser só com m.d.).

QUIÁLTERAS

24
São notas que aparecem em maior ou menor número do que deviam, isto é: são aumentativas ou
diminutivas, e normalmente aparecem com uma chave ou uma ligadura, contendo o número de
figuras que as compõem. (3-tercinas/6-sextinas)

Elas também podem ser formadas por figuras de diferentes valores ou entremeadas de pausas.

Recapitulando a matéria da pág. 13/14

FÓRMULAS DE COMPASSO

É uma fração que aparece logo depois da clave e determina o valor das notas ou pausas.

Há três tipos de fórmulas de compasso:

• binário (dois tempos)


• ternário (três tempos)
• quaternário (quatro tempos)

O quinário seria a soma do binário mais o ternário = cinco tempos

O setenário seria a soma do ternário mais o quaternário = sete tempos.

O quinário e o setenário normalmente são usados para atender a acomodação de uma poesia
dentro de um contexto musical. Não existem no hinário.

As fórmulas de compasso também se dividem em duas categorias: simples e compostas.

25
As fórmulas de compasso simples têm numeradores 2, 3 e 4 e as fórmulas de compassos
compostos têm numeradores 6, 9 e 12.

COMPASSO SIMPLES

O numerador da fração nos compassos simples indica a quantidade de tempos que há naquele
compasso. Quando uma ou mais figuras preenchem o valor determinado pelo numerador da
fração aparece a barra de compasso, ou travessão, que divide a pauta.

O denominador da fração nos compassos simples indica a figura que vale um tempo, que se
chama:

UNIDADE DE TEMPO (U.T.)

Portanto:

- Como se acha a Unidade de Tempo (U.T.) dos compassos simples?

Resposta: É a figura correspondente ao denominador da fração.

Ex:

• Hino 224 ► fração 2/2 – U.T. figura 2 = mínima

• II Schmoll lição 6 ► fração 3/8 – U.T. figura 8 = colcheia

• Hino 131 ► fração 4/4 – U.T. figura 4 = semínima

(aqui fica confirmada a necessidade de decorar os números das figuras)

Fazer exercícios dentro do hinário.

Importante:

A U.T. dos compassos simples será sempre uma figura simples, não pontuada, divisível por
dois.

Portanto:

Compassos simples são aqueles cuja U.T. é uma figura divisível por 2.
COMPASSO COMPOSTO

26
O numerador da fração nos compassos compostos indica a quantidade de “terços de tempo” que
há naquele compasso. Da mesma forma aqui, quando uma ou mais figuras preenchem o valor
determinado pelo numerador da fração aparece a barra de compasso, ou travessão, que divide a
pauta.

O denominador da fração nos compassos compostos indica a figura que vale um terço de tempo.
Portanto para encontrarmos a Unidade de Tempo (U.T.) dos compassos compostos somamos
três figuras correspondentes ao denominador.

UNIDADE DE TEMPO (U.T.)

Ex:

• Hino 183 ► fração 6/8 – figura 8 = colcheia - vale 1/3 de tempo

U.T. = soma de 3 colcheias = semínima pontuada

Concluímos que:

A U.T. dos compassos compostos será sempre uma figura composta, pontuada, divisível por
três.

Portanto:

Compassos compostos são aqueles cuja U.T. é uma figura divisível por 3 e será sempre
pontuada.

Confirmar no hino 183 a composição do compasso: fração 6/8 (binário composto)

Seis colcheias preenchem o compasso, mas ele tem apenas dois tempos, porque a cada soma de
três colcheias encontramos uma U.T. – seis colcheias duas U.T. = dois tempos.

Ex.

- Quantos tempos tem o binário simples?

27
Resposta: Dois tempos.

- E o binário composto?

Resposta: Dois tempos também.

Repetindo:

• Binário (dois tempos);


• Ternário (três tempos);
• Quaternário (quatro tempos).

Tanto faz que sejam simples ou compostos. São compassos correspondentes.

- O que são compassos correspondentes?

Resposta: São aqueles que têm o mesmo número de tempos e a mesma figura para U.T.,
sendo esta simples nos compassos simples e pontuada nos compassos
compostos.

Para se achar o correspondente composto de um compasso simples, multiplica-se o numerador


por 3 e o denominador por 2.

28
Ex:

• 2/4 correspondente 6/8


• 3/4 correspondente 9/8
• 4/4 correspondente 12/8

Para se achar o correspondente simples de um compasso composto, divide-se o numerador por


3 e o denominador por 2.

Ex:

• 6/8 correspondente 2/4


• 9/8 correspondente 3/4
• 12/8 correspondente 4/4

NUMERADORES

• 2e 6 ► binário = dois tempos


• 3e 9 ► ternário = três tempos
• 4 e 12 ► quaternário = quatro tempos

Voltando ao Compasso Composto

A U.T. do compasso composto também se encontra assim:

A figura correspondente ao denominador dividido por 2, acrescida de um ponto.

Ex:

• 6/8 ► 8: 2 = 4 U.T. figura 4 acrescida de um ponto = semínima pontuada.

COMPASSOS ALTERNADOS AUTÊNTICOS

29
Quando numa peça aparecem dois tipos de fórmulas de compasso executa-se os compassos
conforme a indicação da fórmula no início de cada trecho. No nosso hinário as fórmulas
aparecem em sua forma autêntica e não somatória como seria o quinário ou o setenário.

Ex.

• Hinos 342 – 415 - 368

UNIDADE DE COMPASSO (U.C.)

É encontrada pela soma das unidades de tempos (U.T), conforme o número de tempos
determinados pelo numerador da fração.

- O que é a Unidade de Compasso (U.C.)?

Resposta: é uma figura única que preenche todo o compasso.

Ex.

• Hino 224 ► 2/2 – O numerador nos diz que o compasso será preenchido
com dois tempos e o denominador indica a mínima como
U.T. Portanto somando duas mínimas (2 U.T. porque é
binário) encontraremos a semibreve que preencherá
sozinha o compasso. Então a U.C. do hino 224 é a
semibreve.

• Hino 183 ► 6/8 – O numerador nos diz que o compasso será preenchido
com dois tempos e o denominador indica a semínima
pontuada como U.T. Portanto somando duas semínimas
pontuadas (2 U.T. porque é binário) encontraremos a
mínima pontuada que preencherá sozinha o compasso.
Então a U.C. do hino 183 é a mínima pontuada.

OPS! FAZER EXERCÍCIOS DENTRO DO HINÁRIO!

Sendo a U.C. uma figura única que preencha todo o compasso concluímos que o ternário
composto não tem U.C., pois não há nenhuma figura que preencha sozinha os nove terços de
tempo; não há como somar 3 U.T. de figuras pontuadas.

30
Ex:

Ex.:

9/8 – Ternário Composto ► U.T. - não há como somar três ·.

Somando uma semínima pontuada mais uma semínima pontuada encontramos uma mínima
pontuada. Mas, e a 3ª semínima pontuada que ainda temos de somar? Não tem como chegarmos
a uma figura única.

Para preencher esses nove terços de tempo será sempre necessário usarmos duas figuras, unidas
por uma ligadura de valor, como no quadro acima, que receberão o nome de “Unidade de Som”.

Mediante o conhecimento adquirido até aqui, usar as folhas de exercícios do final dessa apostila
para exercitar os valores das figuras dentro do hinário.

ANÁLISE DE COMPASSO

Proceder a uma Análise de Compasso de alguns hinos, determinando:

31
• tipo de compasso
• sua U.T.
• sua U.C.
• o compasso correspondente com sua respectiva U.T.
• acento métrico dos tempos
• acento métrico das partes de tempo
• outra forma de representar o compasso.

(pode fazer oralmente ou por escrito)

O último item da análise, ou seja: a outra forma de representar o compasso, é assim:

• Fórmula de compasso 2/2 ► pode ser representada pelo algarismo 2


sobre uma mínima;
• Fórmula de compasso 6/8 ► pode ser representada de duas formas:

. o algarismo 6 sobre uma colcheia, ou


. o algarismo 2 sobre uma semínima
pontuada.

Os compassos compostos têm duas representações: referente aos terços de tempo ou referente
à U.T.

LINHAS DE 8ª (oitava)

Quando colocada acima ou abaixo de uma nota ou de um grupo de notas, indica que as mesmas
devem ser executadas respectivamente uma 8ª acima ou abaixo.

Ela serve para evitar a escrita de notas em linhas suplementares muito distantes da pauta.

São encontradas regularmente nos métodos.

SINAIS DE REPETIÇÃO

D.C.(da capo)

32
• Faz retornar ao princípio da peça e tocar novamente até o Fim; (ex: Bull-“Boa Noite”)

Ex.:

RITORNELO

• Faz executar um trecho da música duas vezes; (ex: Burgmuller-“Pastoral”);

Ex.:

D.S.

• Faz voltar ao sinal e tocar novamente até onde determinar; (ex: Burgmuller-“Adeus”);

Ex.:

1ª , 2ª, 3ª ... VEZ

• Faz passar direto para a chave com a expressão 2ª/3ª ... vez, após executar o
ritornelo. (ex. hinos 21 - 47)

Ex.

FORMAÇÃO DE ESCALAS

TOM E SEMITOM

33
• Tom ► É o intervalo entre dois sons, formado por dois semitons.

Tom também é o nome que se dá à nota fundamental de


uma escala.

• Semitom ► É o menor intervalo entre dois sons.


Podem ser cromáticos ou diatônicos.

• Semitom cromático ► formado por duas notas do mesmo nome, com


entoação diferente provocada por acidente;

• Semitom diatônico ► formado por duas notas diferentes, de sons


sucessivos.

ESCALA

É a sucessão de sete notas ascendentes ou descendentes.

As notas (ou graus) da escala chamam-se:

► Tônica
► Super tônica
► Mediante
► Sub-dominante
► Dominante
► Super-dominante
► Sensível
► Repetição da tônica

• Escala cromática ► é formada por semitons cromáticos e diatônicos


sucessivos.

• Escala diatônica ► é formada por uma sucessão de tons e semitons


diatônicos

COMO FORMAR AS ESCALAS

34
Partindo da escala de dó maior podemos reproduzir todas as outras escalas maiores, tomando
como base a 5ª justa ascendente para formar as escalas com sustenidos e a 5ª justa descendente
para formar as escalas com bemóis.

Para reproduzir as escalas menores partimos da relativa de Dó maior, ou seja: Lá menor.

Na formação das escalas, para obedecer à regra da disposição dos tons e semitons do modo
maior e menor, vamos acrescentando os devidos sustenidos ou bemóis que vão formando
as respectivas armaduras de clave.

Essas 5ªs ascendentes ou descendentes, que correspondem a DOMINANTE e a


SUBDOMINANTE e que formam as novas escalas são chamadas de “graus tonais, pois dão o
tom das novas escalas.

A escala se divide em dois grupos de quatro sons, que se chamam tetracorde.

Ex.:

A formação das novas escalas também pode ser feita assim:

• Com ► cada nova escala começa com o 2º tetracorde da anterior.


• Com ► cada nova escala começa a partir da última nota do 1º tetracorde da
anterior.

Todas as notas com alteração acidental na escala anterior devem ser transpostas
sustenizadas ou bemolizadas.

MODOS DIFERENTES DA ESCALA DIATÔNICA

35
Pela disposição dos tons e semitons na escala diatônica é que se formam os dois modos da
escala: maior e menor.

• Modo Maior (+) ► os semitons aparecem do III para o IV grau e do VII para
o VIII grau. Os demais intervalos são de um tom.
Ex.:

• Modo menor Harmônico (-) ► os semitons aparecem do II para o III grau, do V


para o VI grau e do VII para o VIII grau. Do VI
para o VII grau o intervalo é de 1 tom e meio. Os
demais intervalos são de um tom.

Ex.:

ESCALAS HOMÔNIMAS

São as que têm a mesma tônica e modos diferentes de tocar. A diferença na armadura de clave
entre elas será sempre de três acidentes.

Ex:

Dó maior ► sem acidentes Dó menor ► 3


Mi maior ► 4 Mi menor ► 1

Quando os acidentes incluem bemóis e sustenidos a diferença de 3 entre as armaduras de clave


é pela soma deles.

Ex:

36
Ré maior ► 2 Ré menor ► 1

OBS.: 2# + 1b = 3 acidentes

NOTAS E ESCALAS ENARMÔNICAS

São as que têm nome e grafia diferentes, mas com o mesmo som.

Ex:

Dó Maior e Re Maior (fazer essas escalas no caderno e tocar – m.d.).

ESCALAS RELATIVAS

São as que têm a mesma armadura de clave e modos diferentes. Se estamos no modo maior, a
relativa será do modo menor e vice-versa.

A tonalidade menor encontra-se na 3ª nota abaixo da tonalidade maior (contando com ela).

Para obedecer a regra acima descrita da disposição dos tons e semitons da escala menor, a escala
menor harmônica, tanto ascendendo como descendendo sofre uma alteração no 7º grau subindo
um semitom.

Atenção:

No caso das organistas um detalhe importantíssimo para tocar as escalas é observar


rigorosamente o dedilhado específico de cada uma.

Além da escala menor harmônica, que é própria dos instrumentos harmônicos, há outros três
tipos de escala menor:

• Escala menor melódica ► é própria dos instrumentos melódicos. Essa sofre


alteração subindo um semitom no 6º e 7º graus no
sentido ascendente e retorna, isto é: descende sem
alteração, respeitando apenas os acidentes da
clave. Podemos considerá-la a metade ascendente
menor e a metade descendente maior.

• Escala menor bachiana ► Essa escala menor, usada pelo compositor Johann
Sebastian Bach, sofre alteração no VI e VII graus,
subindo um semitom, tanto no movimento
ascendente como no descendente.

37
• Escala menor natural ► Essa escala menor, também conhecida como
escala antiga, não sofre alterações nem
ascendendo nem descendendo. É tocada no modo
menor obedecendo apenas os acidentes da
armadura de clave.

Exercício:

Modalidade a ser apresentada no exame de oficialização. Fazer apenas com m.d.

Treinar com os hinos:

• achar a tonalidade
• tocar a escala maior
• tocar a escala relativa menor harmônica
• tocar a escala relativa menor melódica
• tocar a escala relativa menor bachiana
• tocar a escala relativa menor natural.

OBS.: Todos os hinos estão em tonalidade maior, mas os métodos têm vários estudos
em tonalidade menor.

Ex:

►Burgmüller – “Arabescos” – tonalidade lá menor.

- Como reconhecer?

Resposta: A armadura de clave é sem acidentes. Portanto seria dó maior. Mas o sol
aparece várias vezes e a nota sol é o 7º grau da escala de lá menor. Depois
de observar a alteração do 7º grau, conferir pela nota final do baixo (La).

►Bach – “Minueto XXXVI” – tonalidade ré menor.

- Como reconhecer?

Resposta: A armadura de clave é 1 . Portanto seria fá maior. Mas o dó aparece várias


vezes e a nota dó é o 7º grau da escala de ré menor e a nota final do baixo é
Ré.

O hino 196 tem a tonalidade inicial de si maior, mas quando entra no côro passa para o
relativo sol menor, como podemos verificar pela alteração do 7º grau, fá . Depois da fermata
volta para si maior.

38
A título de exercício encontre outras lições do método ou outras partes de hino em tonalidade
menor. Verifique se o hino 443 tem uma frase modulada para o relativo menor.

CONTRATEMPO

São notas executadas em tempo fraco ou parte fraca de tempo, precedidas de pausa. O
contratempo desloca a acentuação métrica normal.

Podem ser regulares (quando as figuras têm a mesma duração – hino 377) ou irregulares (quando as figuras têm duração
diferentes – hino 181 m.e. côro).

SÍNCOPE (ou Sincopa)

São notas que iniciam em tempo fraco ou parte fraca de tempo e se prolongam até o tempo forte
ou parte forte do tempo seguinte.

A síncope também provoca deslocamento da acentuação métrica normal.

Podem ser regulares ou irregulares:

• Regulares ► quando as notas que a compõem têm a mesma duração


(hino 261);
• Irregulares ► quando as notas que a compões têm duração diferente
(hino 381 - tenor).

RITMOS INICIAIS E FINAIS

Os ritmos iniciais podem ser:

• Téticos ► Inicia no tempo forte do compasso, ou seja: no 1º tempo.


O primeiro compasso está completo.
• Anacrúsico ► Inicia em um tempo fraco.

• Acéfalo ► Inicia-se na parte fraca do primeiro tempo.


No primeiro compasso está faltando a parte forte do 1º
tempo. É um ritmo inicial do qual se lhe suprimiu o
ictus inicial.

- O que é ictus inicial?

Resposta: É o tempo forte em música, ou seja: o 1º tempo. É a tônica, a força do ataque.

39
Baseado na definição de ritmo inicial acéfalo, o nosso hinário tem apenas dois hinos nessa
categoria: 208 e 377. Nesses hinos está faltando a Parte Forte do Tempo Forte do primeiro
compasso. O contratempo está na parte fraca do 1º tempo.

Mas há controvérsias; alguns autores entendem que desde que a peça musical inicie em
contratempo, independente de ser no Tempo Forte do Compasso (1º Tempo), o ritmo inicial
seria acéfalo. Nesse caso teríamos o hino 25, o 471 e muitos outros, isso se considerarmos que
o 1º compasso NÃO é para fechar com os valores do último, pois essa premissa, essa pré-
conclusão, não é obrigatória, nem sempre funciona.

Como exemplo de compassos iniciais que não fecham com os valores dos finais, temos o caso
do nosso hino 362, do hino 377, ou nas peças do Bull “Por Montes e Vales”, “Enfado”, etc ...

Se considerarmos lógico fechar os valores do 1º compasso com os valores do último, então o


hino 208 não seria acéfalo. Teríamos os seguintes acéfalos:

Hinos: 29 – 67 – 70 – 161 – 190 - 255 – 275 – 337 – 356 – 407 - 434.

Porque a pausa na Parte Forte do Tempo no último compasso provoca um contratempo na


primeira nota do hino, que está em parte fraca de tempo.

Ainda considerando a hipótese de fechar o último compasso com o primeiro, há alguns hinos,
de compassos compostos, cuja 1ª nota está em parte fraca de tempo, mas não constituem
contratempo, porque a pausa no último compasso já está também em parte fraca de tempo. Esses
não seriam acéfalos.

Ex.:

Hinos 342 – 417.

No nosso entender eles seriam anacrúsicos.

Observamos ainda que quando se usa fórmulas de compasso diferentes para a estrofe e o coro,
o primeiro compasso do coro complementa a fórmula da estrofe.

Ex:

Hinos 94 – 359..

Por falar no hino 359, deixamos em aberto aqui uma reflexão:

• Côro (soprano)

40
- A semínima da primeira ligadura tem o mesmo valor do ponto ao lado da próxima mínima?

Resposta: Não, porque a semínima da primeira ligadura é parte integrante de uma


quiáltera do 3º tempo e o valor do referido ponto preenche sozinho
o 3º tempo.

- Então, qual é o valor da semínima da primeira ligadura?

Resposta: Bem, ela corresponde a duas partes de três de um tempo. Embora nos
compassos simples a subdivisão seja binária, no caso das tercinas a subdivisão
é ternária. Então podemos dizer que o valor da semínima em questão é = 2/3
de tempo.

OBS.: Anotar no hinário e treinar a contagem de tempo desse côro.

Ao solfejar as tercinas a 1ª nota terá uma leve acentuação, como se pronunciasse a palavra
“música”.

No solfejo do bona também é preciso atenção na entoação dos diferentes grupos de três notas
para um tempo:- Ver bona 76

RITMOS FINAIS

Podem ser:

• Masculino ► Quando a última nota inicia no tempo forte do último


compasso;
• Feminino ► Quando a última nota está em tempo fraco do último
compasso.

Os ritmos finais não são apenas para serem reconhecidos; devem ser executados de acordo com
a sua composição, principalmente nos ritmos finais femininos.

Ex:
• Hino 394 ► a sílaba tônica da palavra está no Tempo Forte do último
compasso, e a última sílaba (átona) está em tempo fraco.
É importante suavizar o ataque desta última nota.
• Hino 03 ► quando entrar no último compasso ir fazendo um
decrescendo gradativo de intensidade até a nota final.

Bom seria que até no ato de cantar essa dinâmica fosse considerada.

INTERVALOS

41
Recapitulando:

• Tom é o intervalo entre dois sons.


• Semitom é o menor intervalo entre dois sons.

- E intervalo?

Resposta: É a distância entre dois sons.

Os intervalos podem ser:

• simples ► quando se acham dentro da oitava


• compostos ► quando ultrapassam a oitava

• melódicos ► quando as notas são sucessivas


• harmônicos ► quando as notas são simultâneas

Os intervalos melódicos podem ser:

• ascendentes ► quando a 1ª nota é mais grave que a 2ª


• descendentes ► quando a 1ª nota é mais aguda que a 2ª

Os intervalos classificam-se da seguinte maneira:

OBS.: expressões femininas; referem-se à distância

Aumentado
Maior Aumentado
► 2º, 3º, 6º, 7º ►4º, 5º, 8º Justo
Menor Diminuto
Diminuto

REGRAS DOS INTERVALOS NATURAIS (IMPORTANTE DECORAR)

42
Faz-se assim:

Depois de classificar os intervalos naturais é só analisar se os acidentes porventura existentes


vão aumentá-lo ou diminuí-lo e incluí-lo na nova classificação.

• 2ªs ► São todas maiores, com exceção de Mi-Fa e Si-Dó que são
menores.
• 3ªs ► Todas as que passarem pelos semitons Mi-Fa ou Si-Dó são
menores. As que não passarem pelos semitons são maiores.
• 4ªs ► São todas justas, com exceção de Fa-Si melódico ascendente que
é aumentada.
• 5ªs ► São todas justas, com exceção de Si-Fa melódico ascendente que
é diminuta.
• 6ªs e 7ªs ► Todas as que passarem uma vez por Mi-Fa ou Si-Dó são
maiores. As que passarem pelos dois semitons são menores.
• 8ªs ► São todas justas.

Duas notas iguais são chamadas de uníssono e produzem um intervalo de 1ª – justo. Se tiver
acidente será um intervalo de 1ª / aumentado / cromático.

OBS.: Quando o intervalo passa da 8ª, em vez de classificá-lo como “composto”


podemos classificá-lo como 9ª, 10ª, 11ª, 12ª etc...

“OS ITENS ABAIXO NÃO CONSTAM NO HINÁRIO”

DINÂMICA

É o colorido musical proveniente da variação de intensidade dos sons aplicada às frases


musicais.

Na execução da meia hora as organistas podem usar moderadamente o crescendo (cresc.) e o


diminuendo (dim.) para fazer realçar as frases dos hinos.

Os termos da dinâmica e suas respectivas abreviaturas estão nas páginas 50/51 do bona para
eventuais consultas, uma vez que os métodos trazem essas expressões e sinais.

ARTICULAÇÃO DE SONS

43
É a forma como se executa (ou: se ataca) o som.

Ex:

Se é legato ou staccato.

Quando não há nenhuma indicação sobre a articulação, executa-se o “legato”, como no caso dos
hinos e lições do método que não tragam sinais indicadores de outra articulação.

Quando o regente ou o autor desejam outra articulação, o regente comanda ou ela aparece
grafada com a indicação dos staccatos.

Também os sinais “<” e “^” sobre notas isoladas fazem parte da articulação de sons, indicando
que aquelas notas devem ser atacadas com força.

Esses sinais ainda apareciam no Schmoll II, mas já foram retirados dos métodos adaptados para
órgão, porque no órgão não há como se executar apenas uma nota mais forte; essa é uma prática
para o piano, onde o pianista pode apor maior força no toque de apenas uma tecla.

No simples ato de acentuar as notas em tempo forte ou parte forte de tempo, bem como a 1ª nota
das quiálteras, tanto no solfejo como na execução dos instrumentos, já estamos obedecendo a
uma articulação de sons pré- determinada.

Atenção:

Não confundir acentuação das notas com acréscimo de valor.

Ex:

As três colcheias de uma quiáltera num compasso 3/4 terão o mesmo valor. Apenas na
entonação da voz ou no ataque do som pelo instrumento se dará maior ênfase à 1ª nota.

ORNAMENTOS

Quando necessário para execução nos métodos consultar o bona nas páginas 90/91.

Na verdade, na preparação dos métodos para órgão todos os ornamentos já vieram resolvidos
(traduzidos graficamente para execução). Todavia é importante ter uma noção dos diversos tipos de
ornamentos e das suas interpretações.

ANDAMENTO

44
Da mesma forma, com exceção de algumas indicações de Moderato, o que no hinário deve ser
traduzido apenas como “não muito rápido”, para execução nos métodos vamos consultar os
andamentos no bona, às páginas 49/50.

Os hinos, de caráter sacro, terão os seus andamentos de acordo com as palavras e com o
contingente da Congregação.

Aí há uma grande responsabilidade da organista em buscar a espiritualidade para transmitir a


comunhão e encaminhar a orquestra e o povo a entoarem os hinos com enlevo.

TRANSPOSIÇÃO

Embora este assunto não diga respeito às organistas, Graças a Deus (!), está nas páginas 91 a
94 do bona.

Com a pequena noção que tenho sobre transposição fico muito maravilhada com a condição
que Deus sempre deu aos seus filhos de fazer a transposição mental e automática, facilitada
agora com os hinários em si e mi .

“Esta orquestra pertence ao Nosso Pai e para participar dela é


preciso ser aprovado (a) por Ele a cada dia.
Não considero que eu sirvo a Deus na parte da música, mas
que Ele me serve, dando-me a oportunidade de participar de
tão grande obra. “Louvado seja Deus.”
Ir. Anna

EXERCÍCIOS (fazer as respostas no caderno de pauta musical)

45
A) PRIMEIRA PARTE (exercícios no seguimento da apostila)

1. Quais são os três elementos que constituem a música?


Explique sons sucessivos e simultâneos.

2. Qual a propriedade do som que nos permite saber se é forte ou fraco?

3. Quais as outras propriedades do som? Explique:

4. O que é pauta musical?

5. Como se contam as linhas e os espaços da pauta?

6. Qual o outro nome que se dá à pauta musical?

7. Para que servem as linhas suplementares?

8. Que são claves?

9. Quais são os três tipos de clave?

10. Para que servem os dois pontinhos ao lado da clave?

11. Para que servem as figuras musicais?

12. Dizer os nomes e desenhar as sete figuras musicais usadas atualmente:

13. O que são fórmulas de compasso?

14. Quantos e quais são os tipos de fórmulas de compasso?

15. Em quantas categorias se dividem as fórmulas de compasso? Quais são?


Quais os seus numeradores?

16. O que indica o numerador da fórmula de compasso simples?

17. E o numerador da fórmula de compasso composto?

18. Que letra substitui a fórmula de compasso 4/4?

19. O que é compasso?

20. O que são barras de compasso?

21. Qual o outro nome que se dá às barras de compasso?

22. O que é fermata e como se executa?

23. Como se chama a fermata sobre uma pausa?

46
24. O que é acento métrico?

25. Os músicos não precisam se preocupar com o acento métrico ao tocar.


Certo ou errado?

26. Quais os dois tipos de acento métrico? Explique:

27. O que é ligadura?

28. Quantos e quais são os tipos de ligadura? Explique:

29. Qual o efeito do ponto à direita de uma figura?

30. E do ponto duplo:

31. Onde aparecem os pontos de diminuição e qual o seu efeito?

32. As pausas podem ser pontuadas com ponto de diminuição?

33. Como se executa o legato?

34. E o staccato simples?

35. Quantos e quais são os acidentes?

36. O que é um semitom?

37. Qual o efeito do #, do b, do bequadro e do bb sobre as notas?

38. O que são acidentes fixos?

39. E ocorrentes?

40. E de precaução?

41. O que é armadura de clave?

42. Qual a ordem dos #?

43. Qual a ordem dos b?

44. O que deve se observar para achar a tonalidade de uma peça?

45. Como se acha a tonalidade maior com #?

46. Como se acha a tonalidade maior com b?


47. Uma armadura de clave sem acidentes está em que tonalidade maior?

48. O que são quiálteras?

47
49. Qual o outro nome que se dá à uma quiáltera de 3 figuras?

50. A quiáltera precisa ter sempre figuras do mesmo valor.


Certo ou errado?

51. Como se deve solfejar ou executar a quiáltera?

Recapitulação: 57. Quais os três tipos de fórmulas de compasso mais usados?

58. Quais as categorias das fórmulas de compasso e seus respectivos numeradores?

59. O que indica o numerador da fórmula de compasso simples?

60. E do composto?

Prosseguindo com a matéria:

61. O que indica o denominador dos compassos simples?

62. E dos compostos?

63. Como se acha a U.T. dos compassos simples?

64. E dos compostos? Citar as duas formas.

65. Qual o número das seguintes figuras?

• Mínima –
• Colcheia –

66. A U.T. dos compassos simples será sempre uma figura pontuada.
Certo ou errado?

67. O que é compasso correspondente?

68. Como se acha o compasso correspondente de um composto?

69. Quais os numeradores das fórmulas de compasso binário, ternário e


quaternário?

70. O que são compassos alternados e como se executam?

71. O que é U.C.?

72. Como se acha a U.C.?

73. Qual a U.C. da fórmula de compasso 9/4?

48
74. Qual o efeito do sinal de retorno D.C. (da capo)?

75. Como é formado o semiton cromático?

76. E o diatônico?

77. O que é escala?

78. Qual o nome do V grau da escala?

79. Por que acrescentamos # e b na armadura de clave das novas escalas?

80. O grupo de 4 sons do início ou do final de uma escala chama-se:

81. O que são escalas homônimas? Dar um exemplo.

82. O que são notas enarmônicas? Dar um exemplo.

83. O que é síncope?

84. O que é contratempo?

85. Quando a síncope ou o contratempo é irregular?

86. O que são escalas relativas?

87. Onde se encontra a tônica da escala relativa menor?

88. Qual a alteração obrigatória na escala menor harmônica?

89. Quais os outros tipos de escala menor?

90. Ritmo inicial anacrúsico é aquele cuja 1ª nota está num tempo fraco.

Certo ou errado?

91. O ritmo final masculino tem a sua última nota num tempo fraco.

Certo ou errado?

92. O que é dinâmica?

B) SEGUNDA PARTE (exercícios mistos)

49
93. Onde começa a divisão desses hinos?

306
07 453 27 391
377 208 227 274
128 41 357 468
454 441 177 42
119 340 467 232

94. Quantas semicolcheias vale uma semínima pontuada?

95. Quais os números que servem como denominador das fórmulas de compasso?

96. Quais os compassos simples que têm como U.T. a semínima?

97. Quando é que o bemol tem efeito ascendente?

98. Quando é que a síncope e o contratempo são regulares?

99. Por que o contratempo desloca a acentuação métrica normal?

100. Por que a fórmula de compasso do ternário composto não tem U.C.?

101. Quais os compassos do hino 159 que têm síncope?

102. Que figura musical representa a 1ª nota da 2ª pauta (segundo compasso) do hino
377, de acordo com o acento métrico?

103. Como são formados os semitons cromáticos?

104. Que nome se dá à nota fundamental da escala?

105. O que caracteriza uma escala menor harmônica?

106. O que caracteriza a U.T. dos compassos compostos?

107. Quantos tempos têm o compasso binário composto?

108. Como se chama a ligadura que substitui a U.C. do ternário composto?

109. Como se faz a contagem da 1ª ligadura dos hinos 404 e 177 (soprano)?

110. Hino 21 (1ª pauta)

50
a) na divisão, onde se encontra a 1ª pausa de colcheia? (v. ac. Métrico)

b) quanto vale a 1ª ligadura e que figura musical ela representa? (idem)

c) quanto vale a semínima (tenor)?

111. Hino 420 – o si colcheia depois da pausa é um ____________________.

112. O andamento andantino que aparece na peça “Pastoral” do Burgmüller é


mais rápido ou mais devagar que o moderato?

113. Como é a escala cromática?

114. E a diatônica?

115. Formar as escalas homônimas de dó, ré e mi:

116. Como se chama a ligadura sobre duas notas diferentes?

117. Qual o compasso correspondente desses compassos?

12/4 2/8

118. Qual a acentuação métrica das partes de tempo dos compassos simples?

119. E dos compostos?

120. Como se chamam os compassos cujas fórmulas aparecem nos hinos


342, 415 e 368?

121. Como se formam as outras escalas partindo da escala de dó maior?

122. Que compasso desses hinos têm contratempo?

283 203

123. No hino 181 tem contratempo?

124. Que compasso desses hinos tem síncope?

460 255

125. Quais as partes tocadas na igreja que representam a harmonia?

126. O que é timbre?

127. Em que posição na pauta se escrevem as pausas de semibreve e mínima?

51
128. Quando o # terá um efeito descendente?

129. Achar no hinário 2 síncopes regulares e 2 irregulares:

130. O que é articulação de sons?

131. O que determina o tipo de articulação dos sons?

132. Cada armadura de clave dá origem a quantos tipos de escalas relativas? Quais
são?

133. Formar as escalas oriundas de 5 b:

134. Que grau da escala é utilizado para formar a próxima escala com #? E com b?

135. Formar as escalas homônimas de ré e lá b:

136. Fazer a escala relativa de mi b +:

137. Quantas colcheias do hino 342 são necessárias para preencher 1 tempo naquele
hino?

138. Quantos terços de tempo têm o compasso binário composto?

139. Em que tonalidade termina o Minueto V do Bach?

A T E N Ç Ã O: Substituir a palavra “pauta” por “sistema” que é o conjunto

de pautas tocadas simultâneamente.

140. Qual o valor das seguintes figuras?

52
Hino 86 ► 1ª pauta → semínima pontuada
3ª pauta → colcheia pontuada
4ª pauta → valor ligadura (2ª/ - tenor)
3ª pauta → o conjunto de 3 notas que encerram
essa pauta

Hino 46 ► 3ª pauta → valor ligadura


4ª pauta → colcheia pontuada

Hino 202 ► 4ª pauta → valor ligaduras

Hino 208 ► 4ª pauta → valor ligaduras

Hino 187 ► 5ª pauta → valor ligadura

Hino 432 ► 3ª pauta → colcheia pontuada

Hino 105 ► 5ª pauta → valor 1ª ligadura

Hino 462 ► 3ª pauta → valor ligadura

Hino 91 ► 4ª pauta → valor ligadura

Hino 43 ► 3ª pauta → valor ligadura

Hino 219 ► 6ª pauta → valor ligadura - baixo

Hino 228 ► 1ª pauta → semínima com ponto duplo

Hino 257 ► côro → 1ª ligadura côro

Hino 404 ► → 1ª ligadura - tenor

Hino 173 ► → 1ª nota

Hino 217 ► → ligadura l – 2º sistema

Hino 316 ► → 1ª nota

Hino 381 ► côro → 1ª ligadura côro

Hino 408 ► 3ª pauta → 1º dó do penúltimo compasso


→ semínima pontuada

Hino 27 ► → nota final

Hino 233 ► → 1ª ligadura

Hino 215 ► → ligadura final

53
Hino 417 ► → valor 1ª e 2ª ligaduras

Hino 422 ► 1ª pauta → valor ligadura

Hino 33 ► 1ª pauta → valor ligadura

Hino 21 ► 1ª pauta → valor ligadura

Hino 87 ► 2ª pauta → valor ligadura

Hino 120 ► → nota final

Hino 344 ► côro → 1ª ligadura côro

Hino 196 ► → nota final


→ 1º sistema – ligadura tenor

Hino 67 ► → semínima pontuada 3º compasso

Hino 31 ► → mínima pontuada – 2º sistema/tenor

Hino 98 ► → mínima pontuada

Hino 224 ► → semínima


→ semínima pontuada
→ mínima pontuada

Hino 33 ► → semínima

Hino 53 ► 2ª pauta → 2º sistema – ligadura tenor

Hino 197 ► → colcheia - nota final – colcheia


pontuada e semicolcheia

Hino 133 ► → a 1ª e a última nota

Hino 185 ► → 1ª nota

Hino 117 ► → ligaduras côro

141. Dar as seguintes figuras:

54
QUANT. DE QUANT. DE
COMPASSO FIGURA COMPASSO FIGURA
TEMPOS TEMPOS
2 tempos 9/8 2 tempos e 1/2 4/4

2/3 tempos 6/4 3 tempos 2/8

3/4 tempos 3/4 1 tempo e 2/3 12/8

1 tempo e 1/2 3/2 1 tempo e 3/4 C

U.T. 2/8 U.C. 6/4

1 tempo 6/16 2/3 tempos 12/4

1 tempo e 1/3 6/8 U.T. 3/2

3/4 tempos C 1/3 tempo 6/16

1/6 tempos 9/4 2 tempos 2/4

1/8 tempos 4/4 2 tempos 3/8

2/3 tempos 9/8 1/6 tempo 6/8

1/12 tempos 6/4 4 tempos 4/8

2 tempos 3/2 1/4 tempo C

1 tempo e 1/3 9/4 2 tempos 2/2

2 tempos 4/8 2 tempos 3/4

2/3 tempos 12/8 1/8 tempo 4/4

1/4 de tempo 2/4 1 tempo e 3/4 4/2

142. Dar a armadura de clave:

55
CLAVE ARMADURA DE CLAVE
Fá Maior

Lá Maior

Ré Maior

Lá menor

Fá menor

Si menor

Si menor

Dó menor

Mi menor

Mi Maior

Lá Maior

Si Maior

Dó menor

Ré menor

143. Qual o tipo de ligaduras do hino 149?

144. Hino 315 – indicar um contratempo e dizer se é regular ou irregular:

145. Hino 422 – indicar uma síncope e dizer se é regular ou irregular:

146. Hino 21 – indicar uma síncope e dizer se é regular ou irregular:

147. Quais os dois nomes que se dão ao conjunto de 3 colcheias unidas num só
tempo no côro – hino 320 soprano

148. As síncopes dos hinos 417 - 422 - 33 (1º e 3º sistema) são regulares ou
irregulares?
149. Que figura é a nota final do hino 408 e quanto ela vale?

150. Hino 227 – esse hino tem síncope? Colocar colchetes sobre

56
algumas notas onde for importante.

151. A síncope do hino 67 é regular ou irregular?

152. Que fórmulas de compasso representam essas frações?

2/colcheia pontuada 4/semínima pontuada

3/semínima 3/mínima pontuada

153. Dar o nome das notas:

154. Dar a tonalidade maior e menor:

TONALIDADE MAIOR TONALIDADE MENOR


1
4
Sem acidentes
1
4
3

155. Hino 275 ► m.d. → Quanto vale a 1ª pausa do côro?


→ Que figura representa o 1º dó do côro?

156. Como se executa a fermata?

157. Fazer a análise de compasso dos seguintes hinos:

57
COMPASSO AC. MÉTRICO OUTRA RITMO
CORRESPONDENTE
TIPO DE FORMA DE
HINOS U.T U.C TONALIDADE
COMPASSO PARTES REPRES. O
TIPO DE COMPASSO
U.T. TEMPO DE INICIAL FINAL
COMPASSO
TEMPO

86

208

308

342

289

82

197

45

408

e
s
t
r
o
f
9 e
4 c
ô
r
o

OBS.: - Pode desenhar as figuras em vez de escrever seus nomes.


- Nos itens “Tipo de Compasso” acrescentar a fração também.
- O hino 94 deve-se analisar os compassos separadamente
(estrofe/côro).
158. Classificar os intervalos:

58
Ex: hino 408 ► contralto entre 3ª/4ª notas → simples, melódico,
→ descendente
→ 3ª menor

► contralto/soprano juntos 4ª nota → simples, harmônico


→ 7ª menor

► contralto/soprano juntos 9ª nota → simples, harmônico


4ª justo

Hino 457 ► contralto/soprano juntos 2ª ligadura côro →

► contralto/soprano juntos ligadura final →

Hino 459 ► contralto/soprano juntos 7ª nota →


► contralto entre 3ª e 4ª notas →

Hino 375 ► baixo entre 3ª e 4ª notas pedaleira 4º sistema →

Hino 449 ► contralto/soprano juntos 1ª nota →

Hino 453 ► contralto/soprano juntos 16ª nota côro →

Hino 225 ► soprano entre 2ª e 3ª notas →

Hino 472 ► contralto entre 6ª/7º notas 4ª pauta →

Hino 99 ► soprano entre 1ª e 2ª notas → simples, melódico,


→ uníssono (ou justo)

► soprano entre 5ª e 6ª notas côro → simples, melódico,


→ descendente,
→ aumentado crom.

Hino 441 ► contralto entre 5ª e 6ª notas última pauta → simples, melódico,


→ ascendente,
→ aumentado crom.

Hino 476 ► soprano entre 2ª e 3ª notas →

Hino 478 ► soprano entre 12ª/13ª notas →

Hino 473 ► contralto/soprano juntos 10ª nota →

Hino 445 ► soprano entre 1ª e 2ª notas côro →


► soprano entre 11ª/12ª notas côro →
Hino 35 ► contralto/soprano juntos 3ª nota →

Hino 377 ► soprano entre 6ª/7ª notas 3ª pauta →

59
Hino 286 ► contralto/soprano juntos 4ª nota →

Hino 129 ► contralto/soprano juntos 8ª nota 5ª pauta →

Hino 309 ► baixo e tenor juntos, última nota 5ª pauta →

Hino 321 ► baixo entre 5ª e 6ª notas pedaleira →

Hino 37 ► baixo e tenor juntos 1ª nota →

Hino 293 ► baixo e tenor juntos 10ª nota 2ª pauta →

Hino 261 ► baixo e tenor juntos 2ª nota 3ª pauta →


► contralto/soprano na nota com fermata →

Hino 273 ► soprano entre 1ª e 2ª notas →

Hino 43 ► soprano entre 4ª e 5ª notas →

Hino 37 - tenor entre 7ª e 8ª notas 2º sistema

Hino 293 - baixo e tenor 3ª nota 3º sistema

AT. – ligadura valor conta como uma só nota.

Queridas irmãs, depois dessa pequena caminhada podemos dizer que temos uma noção
básica de teoria musical, porque na verdade o aprendizado da música é infindável.
Desejo que seja de bom proveito para todas vós.
Que o amor e a Paz de Deus permaneçam entre nós.

Ir. Anna

MODELOS DE FICHAS DE TEORIA:

60
REUNIÃO DE JOVENS E MENORES

• Hino 446 ► o ré no tenor da 3ª pauta do côro é um acidente ...


► tocar a escala desse hino

• Hino 440 ► o lá na 1ª pauta é um acidente ...


► tipo de ligaduras

• Hino 480 ► tipo compasso – vlr. Colcheia – U.T.


► como se chama o sinal e como se executa?

• Hino 436 ► para que serve o sinal e como se chama?


► tocar a escala desse hino
► solfejar o contralto sem cantar

• Hino 441 ► tipo de compasso – U.T.


► valor da colcheia

CULTO OFICIAL

• Hino 212 ► tonalidade


► o semitom encontrado entre a 7ª e a 8ª nota do
► soprano é cromático ou diatônico?

• Hino 43 ► para que servem os colchetes?


► valor das ligaduras
► tocar a escala desse hino
► solfejar o contralto sem cantar

• Hino 289 ► tonalidade


► tocar a escala desse hino
► esse hino tem contratempo?

• Hino 197 ► tipo de compasso


► U.T. – valor da colcheia

• Hino 33 ► valor da 1ª ligadura soprano


► esse hino tem síncope? Vlr. semicolcheia
► o si no tenor da 1ª pauta é um acidente...
MODELO DE PROVA DE TEORIA ESCRITA PARA EXAME DE OFICIALIZAÇÃO

61
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL
Região de Nova Friburgo – RJ

Data:_________/__________/___________.
Nome:______________________________________________________________________
Comum Congregação:__________________________________________________________

01) Qual a propriedade que nos permite


saber se um determinado som é 07) Classificar o intervalo entre:
Forte ou fraco?
Hino 440
----------------------------------------------------
- 1ª e 2ª notas do soprano
02) Quantas semicolcheias vale uma
semínima pontuada? ----------------------------------------------------
- contralto e soprano nota final da estrofe
----------------------------------------------------
----------------------------------------------------
03) O que são quiálteras? Elas devem
ser compostas apenas com figuras
iguais? 08) Qual a alteração do 7º grau da escala
menor harmônica do hino 325?
----------------------------------------------------
---------------------------------------------------- ----------------------------------------------------
----------------------------------------------------
09) Dar as seguintes informações sobre
04) Dar as seguintes figuras: esses hinos:

O valor de 1 tempo e meio no compasso Hino 342 ► valor da ligadura


3/8 soprano 2º sistema

---------------------------------------------------- ----------------------------------------------------

O valor de 2 tempos no compasso 6/4 ► solfejar o contralto


sem cantar até a
---------------------------------------------------- ligadura da 4ª pauta.

05) O semitom formado entre a 2ª e a


3ª notas do soprano do Hino 149 é
cromático ou diatônico?
Hino 149 ► tipo ligaduras
----------------------------------------------------
06) Qual o compasso correspondente do ---------------------------------------------------
6/4?
Hino 432 ► valor colcheia
---------------------------------------------------- pontuada

62
Hino 359 ► para que serve o
---------------------------------------------------- colchete sobre a 4ª
nota?
Hino 83 ► valor colcheia
----------------------------------------------------
---------------------------------------------------- ► tocar a escala maior e
as relativas menores
Hino 318 ► onde começa a harmônica
divisão desse hino? • Melódica
• Natural
---------------------------------------------------- • Bachiana
► solfejar o contralto
sem cantar Hino 408 ► valor semínima
pontuada.
Hino 228 ► valor semínima
ponto duplo ----------------------------------------------------

---------------------------------------------------- 10) Determinar: tipo de fórmula de


compasso, U.T., U.C.,
Hino 21 ► indicar uma síncope compasso correspondente com sua
e dizer se ela é respectiva U.T., acento métrico
regular ou irregular dos tempos, acento métrico das
partes de tempo, a outra forma de
---------------------------------------------------- representar a fórmula de
compasso, tonalidade (maior e a
Hino 452 ► indicar um relativa menor), ritmo inicial e
contratempo e dizer final dos seguintes Hinos:
se ele é regular ou
irregular
• Hino 95
----------------------------------------------------
• Hino 45
Hino 99 ► dó no contralto
3ª pauta é um • Hino 285
acidente ...
• Hino 453
----------------------------------------------------
AT.- substituir a palavra pauta por sistema,
Hino 448 ► o mi no contralto que é o conjunto de pautas que tocam
da 3ª pauta é um simultâneamente.
acidente ...

---------------------------------------------------- Deus abençoe! Ir. Anna

CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL


Região de Nova Friburgo – RJ

63
Data:_________/__________/___________.
Nome:______________________________________________________________________
Comum Congregação:__________________________________________________________

01) Qual a propriedade que nos permite 08) Qual a alteração do 7º grau da
saber se um determinado som é escala menor harmônica relativa do
grave ou agudo? hino 311?

---------------------------------------------------- ----------------------------------------------------

02) Quantas colcheias valem uma 09) Dar as seguintes informações sobre
mínima pontuada? esses hinos:

---------------------------------------------------- Hino 86 ► valor soma 3 notas


soprano final 3º
03) Como se executa a fermata? sistema

---------------------------------------------------- Hino 408 ► valor da mínima


pontuada
04) Dar as seguintes figuras:
----------------------------------------------------
► O valor de 3/4 de tempo no
compasso 3/2 Hino 41 ► onde começa a
► O valor de 2/3 de tempo no divisão desse hino?
compasso 6/4
----------------------------------------------------
05) O semitom formado entre a 2ª e a 3ª ► Tocar a escala maior
notas do soprano do hino 170 é e as relativas
cromático ou diatônico? menores harmônica
melódica natural
---------------------------------------------------- Bachiana.

06) Qual o compasso correspondente do


9/4?
Hino 432 ► valor semicolcheia
---------------------------------------------------- coro

07) Classificar o intervalo entre: ----------------------------------------------------

Hino 191 ► 1ª e 2ª notas do Hino 83 ► valor semínima


soprano pontuada
Esse hino tem síncope?
► contralto e soprano 8ª ----------------------------------------------------
nota da 2ª pauta ► solfejar o contralto
do côro sem cantar

64
Hino 300 ► indicar uma síncope
e dizer se ela é
regular ou irregular

Hino 21 ► esse hino tem


contratempo?

Hino 225 ► para que servem os


colchetes?
► solfejar o contralto
do côro sem cantar
► bequadro na 13ª nota
do soprano – 3ª
pauta, é um acidente

10) Determinar: tipo de fórmula de


compasso, U.T., U.C., o
compasso correspondente com sua
respectiva U.T., acento métrico dos
tempos, acento métrico das partes
de tempo, a outra forma de
representar a fórmula de
compasso, tonalidade (maior e a
relativa menor), ritmo inicial e
final dos seguintes Hinos:

AT.- substituir a palavra pauta por


• Hino 377 Sistema, que é o conjunto de
pautas que tocam simultâneamente.

• Hino 136

• Hino 415

• Hino 408 Deus abençoe!

Ir. Anna

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:

Burgmuller – pág. 30 – Consolação

65
2º sistema – m.e. – clave de sol fica no
teclado inferior, uma oitava acima

5º sistema – chave de U.M. – m.e. vai para


teclado superior

Pág. 20 – A Caça

4º sistema – chave L.M. – m.d. e m.e.


teclado inferior

AT. – incluir essa página depois da página


5, isto é: como página 5-A.

66

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