Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MUSICAL
PROGRAMA BÁSICO
ORGANISTAS
C C B
Nova Friburgo/RJ
Ir. Anna
ÍNDICE
2
REUNIÃO DE JOVENS E MENORES:
1. Bona
2. Köhler completo
3
CULTOS OFICIAIS:
1. Bona
• Até lição 90 em clave de e
• Escalas maiores até 4 e5 , com acorde melódico e harmônico ( uma oitava)
• Escala cromática
• Passeio Matinal
• Pequena Fiandeira
• Gazeteando (at. m.d. e m.e. stacatto – pedaleira não)
• Perto da Lareira
• Fuga para o Campo
• Boa Noite
• A Dança dos Bonecos
• Um Segredo
• Pobrezinha
• Canto do Exilado
• Lembrança de Nápoles
• Ronda Noturna
• Por Montes e Vales
• A Caminho
• Corrida de Carro
• Candura
• Arabesco
• Pastoral
• Inocência
• Progresso
• Graciosa
• Flor Mimosa
4
EXAME DE OFICIALIZAÇÃO:
1. Bona
• Até lição 90 em clave de e , aperfeiçoado (com desenvoltura)
• Escalas maiores até 4 e5 , com acorde melódico e harmônico ( uma oitava, bem
aperfeiçoadas/os)
• Escalas menores até 4 e5 , com acorde melódico e harmônico ( uma oitava,
bem aperfeiçoadas/os)
• Escala cromática
• 1 l
ª m
S a
o i
n o
a r
t • R
i o
n m
a a
e n
m z
s a
o
5
• Formação das escalas menores: harmônica, natural, melódica e bachiana (ex:
escolher um hino, ver a tonalidade, achar a relativa e tocar os 4 tipos da escala menor, o que pode ser feito só com m.d. )
• Acentuação métrica
• Ritmos iniciais e finais
• Compassos correspondentes
• Ornamentos
• Andamentos
• Noção de intervalos.
ou
SOM:
Sons musicais
6
A música se divide em três partes:
A música é escrita sobre uma pauta formada por cinco linhas horizontais que formam entre si
quatro espaços.
Resposta: É o conjunto de cinco linhas horizontais que formam entre si quatro espaços,
sobre a qual se faz a notação musical.
Muitas vezes, essas cinco linhas e quatro espaços não são suficientes para escrever a música.
Então, acrescentam-se à pauta algumas linhas e espaços suplementares, acima e abaixo do
pentagrama, ou seja, linhas suplementares superiores e linhas suplementares inferiores.
As linhas suplementares superiores são contadas de baixo para cima e as inferiores de cima para
baixo.
Ex.
7
Essas linhas aparecem em pequenos pedaços.
Ex:
Sobre essas linhas e espaços, normais e suplementares, se escrevem as notas musicais, que são
sete: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si.
dó ré mi fá sol lá si dó si lá sol fá mi ré dó
ASCENDENTE DESCENDENTE
Para determinar o nome das notas e sua altura na escala, coloca-se no princípio da pauta um
sinal chamado clave.
8
CLAVES:
Existem três tipos de clave: Clave de SOL, Clave de FÁ e Clave de DÓ, que são representados
dessa forma:
Clave de Sol na Segunda Linha (indica a nota sol nessa linha) Clave de Dó na Primeira Linha (indica a nota dó nessa linha)
Clave de Fá na Quarta Linha (indica a nota fá nessa linha) Clave de Dó na Segunda Linha (indica a nota dó nessa linha)
Clave de Fá na Terceira Linha (indica a nota fá nessa linha Clave de Dó na Terceira Linha (indica a nota dó nessa linha)
Os dois pontinhos ao lado da clave servem para indicar em que linha se acha a clave.
A clave de sol dispensa os dois pontinhos, pois ela só é escrita sobre a 2ª linha.
A nota que estiver na linha onde está a clave recebe o mesmo nome da clave.
Ex:
9
No nosso caso vamos estudar apenas as claves de sol (que é escrita sobre a 2ª linha) e a de fá
(que é escrita sobre a 4ª linha). Embora as duas estejam aqui representadas em princípio vamos
usar apenas a clave de sol.
O dó que inicia a “escala de SOL” é chamado de dó central. Observe na figura acima que a nota
DÓ aparece centralizada entre as duas pautas. Daí o nome: DÓ central.
Você pode usar a sua mão para decorar o nome das notas em clave de sol e clave de fá
Sua mão tem cinco dedos e entre os dedos quatro espaços, igual à pauta musical.
10
Ex:
Para determinar a duração do som, ou seja, se a nota vai ser curtinha ou se vai ser longa, as notas
são desenhadas de diversas formas, chamadas de “figuras” ou “valores”.
Resposta: Para determinar a duração do som, ou seja, quanto tempo aquela nota ou
aquela pausa vai durar.
11
Atenção:
Se a cabeça da figura estiver bem em cima na pauta, a haste fica para baixo, do lado esquerdo e
se a cabeça da figura estiver bem em baixo na pauta, a haste fica para cima, do lado direito.
Cada figura de nota tem uma figura de pausa correspondente, que recebe o mesmo nome e tem
o mesmo valor.
Só que, enquanto as figuras de nota representam o som, ou seja, o que vamos tocar ou cantar, as
figuras de pausa representam o tempo que vamos ficar em silêncio.
12
Portanto:
Nº de
Nome das Figuras Notas Pausas
Referencia
1 Semibreve
2 Mínima
13
4 Semínima
8 Colcheia
16 Semicolcheia
Atenção:
Não confundir o número das figuras com valor. O número das figuras será sempre o
mesmo; o que muda são os valores.
A semibreve será sempre a figura de nº 1, a mínima será sempre a figura de nº 2, a
semínima será sempre a figura de nº 4, e daí por diante. Não importa quanto elas
estejam valendo.
Ex.:
14
Nota Nome Valor
A metade da Breve
Semibreve
ou o dobro da Mínima
A metade da Semibreve
Mínima
ou o dobro da Semínima
A metade da Mínima
Semínima
ou o dobro da Colcheia
A metade da Semínima
Colcheia
ou o dobro da Semicolcheia
A metade da Colcheia
Semicolcheia
ou o dobro da Fusa
A metade da Semicolcheia
Fusa
ou o dobro da Semifusa
As figuras das notas e pausas têm duração indeterminada. O que determina a duração das figuras,
ou seja, o valor do seu tempo é a fórmula de compasso.
FÓRMULA DE COMPASSO:
É uma fração que aparece no princípio da música a ser tocada ou cantada, logo depois da clave,
e determina o valor das figuras de notas ou pausas.
15
(Há também os quinários e setenários, mas não vamos entrar nesses detalhes.)
Para prosseguirmos o nosso estudo vamos tomar como base uma fórmula de compasso
quaternário simples, representada pela fração 4/4 ou C.
Nessa fórmula de compasso as figuras das notas e pausas têm os seguintes valores:
COMPASSO:
16
O que são barras de compasso?
Resposta: São linhas verticais que dividem a pauta. Podem ser chamadas também de barra
simples ou travessão. No final de um trecho musical usa-se um travessão duplo (ex: entre a
estrofe e o côro dos hinos), e no final absoluto da peça o travessão aparece com a segunda
barra mais acentuada.
“Marcar o compasso” ou “dividir” para solfejar a música é o movimento que se faz normalmente
com as mãos.
FERMATA:
É um sinal colocado sobre ou sob a nota e faz prolongar o seu tempo mais do que mostra a sua
figura. Após prolongar o tempo tem de cortar a voz ou o som do instrumento e dar uma
respiração antes de continuar.
Ex:
Se a fermata aparecer sobre uma pausa passa a chamar-se
“suspensão”, pois ela prolonga o tempo a ser observado
em silêncio, isto é: suspende o som por mais tempo.
Exercício:
17
OBS. – Iniciar o bona e prosseguir até lição 23.
PROSSEGUINDO COM A TEORIA:
18
ACENTO MÉTRICO:
São diversas acentuações fortes e fracas que aparecem nos tempos do compasso e possibilitam
reconhecer pelo ouvido se o compasso é binário, ternário ou quaternário.
Ex.
Ex.
Compasso Simples
Compasso Composto
19
Prosseguir o bona a partir da lição 24 tendo o cuidado de observar a acentuação métrica,
principalmente das partes de tempo no solfejo das colcheias e demais figuras que apareçam em
parte fraca de tempo.
Esse respeito à acentuação métrica será uma constante na prática musical desde o solfejo falado
ou cantado até a execução instrumental.
Na grafia musical as colcheias e semicolcheias podem ser escritas na pauta com as bandeirolas
ligadas ou desligadas.
Ex.:
OBS.: Ao solfejar pode-se manter as pausas em silêncio. No entanto, essa é uma prática
difícil que pode conduzir ao deslocamento das partes de tempo. Ao se executar as
pausas contando deve-se usar o “e” para pausas em parte fraca de tempo.
LIGADURA:
20
PONTO DE AUMENTO:
Nossos hinos são “legatos”, isto é: devem ser tocados bem ligadinhos.
A não ser nos ensaios quando os encarregados pedem o staccato. Nessas ocasiões é preciso
muita atenção para executarmos corretamente, o que nem sempre acontece. Considerando que
nos ensaios estaríamos aplicando aos hinos um staccato simples, é necessário fazer soar a metade
do valor das notas e sustentar o restante do valor em silêncio. O que acontece muitas vezes é dar
todas as notas curtinhas e seguir em frente sem considerar o real valor delas. Dessa forma os
hinos aceleram o ritmo e perdem os valores. Essa é uma parte realmente de difícil execução.
Todavia nos métodos temos oportunidade de praticar os staccatos como eles devem realmente
ser.
21
É um sinal que serve para modificar a altura da nota. Suas funções são:
- O que é um “semitom”?
Portanto, no caso do órgão, se o sustenido eleva a nota um semitom, é só tocar a nota com
sustenido uma tecla acima, que normalmente será uma tecla preta.
22
• FIXOS - São aqueles que aparecem logo depois da
clave e indicam que em todo o decurso da
peça as notas constantes na armadura de
clave serão alteradas.
Os sustenidos e os bemóis são sete e quando são fixos obedecem a seguinte ordem: (decorar)
23
Para saber a tonalidade de um hino ou qualquer música observa-se os acidentes que aparecem
junto à clave (a armadura de clave).
OBS.: Uma clave sem acidentes está na tonalidade de Dó maior (dó +).
Se a tonalidade que encontramos for uma nota com alteração acidental na armadura de
clave, temos de citá-la.
Ex:
Exercício:
Achar a tonalidade dos hinos e tocar a escala (pode ser só com m.d.).
QUIÁLTERAS
24
São notas que aparecem em maior ou menor número do que deviam, isto é: são aumentativas ou
diminutivas, e normalmente aparecem com uma chave ou uma ligadura, contendo o número de
figuras que as compõem. (3-tercinas/6-sextinas)
Elas também podem ser formadas por figuras de diferentes valores ou entremeadas de pausas.
FÓRMULAS DE COMPASSO
É uma fração que aparece logo depois da clave e determina o valor das notas ou pausas.
O quinário e o setenário normalmente são usados para atender a acomodação de uma poesia
dentro de um contexto musical. Não existem no hinário.
25
As fórmulas de compasso simples têm numeradores 2, 3 e 4 e as fórmulas de compassos
compostos têm numeradores 6, 9 e 12.
COMPASSO SIMPLES
O numerador da fração nos compassos simples indica a quantidade de tempos que há naquele
compasso. Quando uma ou mais figuras preenchem o valor determinado pelo numerador da
fração aparece a barra de compasso, ou travessão, que divide a pauta.
O denominador da fração nos compassos simples indica a figura que vale um tempo, que se
chama:
Portanto:
Ex:
Importante:
A U.T. dos compassos simples será sempre uma figura simples, não pontuada, divisível por
dois.
Portanto:
Compassos simples são aqueles cuja U.T. é uma figura divisível por 2.
COMPASSO COMPOSTO
26
O numerador da fração nos compassos compostos indica a quantidade de “terços de tempo” que
há naquele compasso. Da mesma forma aqui, quando uma ou mais figuras preenchem o valor
determinado pelo numerador da fração aparece a barra de compasso, ou travessão, que divide a
pauta.
O denominador da fração nos compassos compostos indica a figura que vale um terço de tempo.
Portanto para encontrarmos a Unidade de Tempo (U.T.) dos compassos compostos somamos
três figuras correspondentes ao denominador.
Ex:
Concluímos que:
A U.T. dos compassos compostos será sempre uma figura composta, pontuada, divisível por
três.
Portanto:
Compassos compostos são aqueles cuja U.T. é uma figura divisível por 3 e será sempre
pontuada.
Seis colcheias preenchem o compasso, mas ele tem apenas dois tempos, porque a cada soma de
três colcheias encontramos uma U.T. – seis colcheias duas U.T. = dois tempos.
Ex.
27
Resposta: Dois tempos.
- E o binário composto?
Repetindo:
Resposta: São aqueles que têm o mesmo número de tempos e a mesma figura para U.T.,
sendo esta simples nos compassos simples e pontuada nos compassos
compostos.
28
Ex:
Ex:
NUMERADORES
Ex:
29
Quando numa peça aparecem dois tipos de fórmulas de compasso executa-se os compassos
conforme a indicação da fórmula no início de cada trecho. No nosso hinário as fórmulas
aparecem em sua forma autêntica e não somatória como seria o quinário ou o setenário.
Ex.
É encontrada pela soma das unidades de tempos (U.T), conforme o número de tempos
determinados pelo numerador da fração.
Ex.
• Hino 224 ► 2/2 – O numerador nos diz que o compasso será preenchido
com dois tempos e o denominador indica a mínima como
U.T. Portanto somando duas mínimas (2 U.T. porque é
binário) encontraremos a semibreve que preencherá
sozinha o compasso. Então a U.C. do hino 224 é a
semibreve.
• Hino 183 ► 6/8 – O numerador nos diz que o compasso será preenchido
com dois tempos e o denominador indica a semínima
pontuada como U.T. Portanto somando duas semínimas
pontuadas (2 U.T. porque é binário) encontraremos a
mínima pontuada que preencherá sozinha o compasso.
Então a U.C. do hino 183 é a mínima pontuada.
Sendo a U.C. uma figura única que preencha todo o compasso concluímos que o ternário
composto não tem U.C., pois não há nenhuma figura que preencha sozinha os nove terços de
tempo; não há como somar 3 U.T. de figuras pontuadas.
30
Ex:
Ex.:
Somando uma semínima pontuada mais uma semínima pontuada encontramos uma mínima
pontuada. Mas, e a 3ª semínima pontuada que ainda temos de somar? Não tem como chegarmos
a uma figura única.
Para preencher esses nove terços de tempo será sempre necessário usarmos duas figuras, unidas
por uma ligadura de valor, como no quadro acima, que receberão o nome de “Unidade de Som”.
Mediante o conhecimento adquirido até aqui, usar as folhas de exercícios do final dessa apostila
para exercitar os valores das figuras dentro do hinário.
ANÁLISE DE COMPASSO
31
• tipo de compasso
• sua U.T.
• sua U.C.
• o compasso correspondente com sua respectiva U.T.
• acento métrico dos tempos
• acento métrico das partes de tempo
• outra forma de representar o compasso.
Os compassos compostos têm duas representações: referente aos terços de tempo ou referente
à U.T.
LINHAS DE 8ª (oitava)
Quando colocada acima ou abaixo de uma nota ou de um grupo de notas, indica que as mesmas
devem ser executadas respectivamente uma 8ª acima ou abaixo.
Ela serve para evitar a escrita de notas em linhas suplementares muito distantes da pauta.
SINAIS DE REPETIÇÃO
D.C.(da capo)
32
• Faz retornar ao princípio da peça e tocar novamente até o Fim; (ex: Bull-“Boa Noite”)
Ex.:
RITORNELO
Ex.:
D.S.
• Faz voltar ao sinal e tocar novamente até onde determinar; (ex: Burgmuller-“Adeus”);
Ex.:
• Faz passar direto para a chave com a expressão 2ª/3ª ... vez, após executar o
ritornelo. (ex. hinos 21 - 47)
Ex.
FORMAÇÃO DE ESCALAS
TOM E SEMITOM
33
• Tom ► É o intervalo entre dois sons, formado por dois semitons.
ESCALA
► Tônica
► Super tônica
► Mediante
► Sub-dominante
► Dominante
► Super-dominante
► Sensível
► Repetição da tônica
34
Partindo da escala de dó maior podemos reproduzir todas as outras escalas maiores, tomando
como base a 5ª justa ascendente para formar as escalas com sustenidos e a 5ª justa descendente
para formar as escalas com bemóis.
Na formação das escalas, para obedecer à regra da disposição dos tons e semitons do modo
maior e menor, vamos acrescentando os devidos sustenidos ou bemóis que vão formando
as respectivas armaduras de clave.
Ex.:
Todas as notas com alteração acidental na escala anterior devem ser transpostas
sustenizadas ou bemolizadas.
35
Pela disposição dos tons e semitons na escala diatônica é que se formam os dois modos da
escala: maior e menor.
• Modo Maior (+) ► os semitons aparecem do III para o IV grau e do VII para
o VIII grau. Os demais intervalos são de um tom.
Ex.:
Ex.:
ESCALAS HOMÔNIMAS
São as que têm a mesma tônica e modos diferentes de tocar. A diferença na armadura de clave
entre elas será sempre de três acidentes.
Ex:
Ex:
36
Ré maior ► 2 Ré menor ► 1
OBS.: 2# + 1b = 3 acidentes
São as que têm nome e grafia diferentes, mas com o mesmo som.
Ex:
ESCALAS RELATIVAS
São as que têm a mesma armadura de clave e modos diferentes. Se estamos no modo maior, a
relativa será do modo menor e vice-versa.
A tonalidade menor encontra-se na 3ª nota abaixo da tonalidade maior (contando com ela).
Para obedecer a regra acima descrita da disposição dos tons e semitons da escala menor, a escala
menor harmônica, tanto ascendendo como descendendo sofre uma alteração no 7º grau subindo
um semitom.
Atenção:
Além da escala menor harmônica, que é própria dos instrumentos harmônicos, há outros três
tipos de escala menor:
• Escala menor bachiana ► Essa escala menor, usada pelo compositor Johann
Sebastian Bach, sofre alteração no VI e VII graus,
subindo um semitom, tanto no movimento
ascendente como no descendente.
37
• Escala menor natural ► Essa escala menor, também conhecida como
escala antiga, não sofre alterações nem
ascendendo nem descendendo. É tocada no modo
menor obedecendo apenas os acidentes da
armadura de clave.
Exercício:
• achar a tonalidade
• tocar a escala maior
• tocar a escala relativa menor harmônica
• tocar a escala relativa menor melódica
• tocar a escala relativa menor bachiana
• tocar a escala relativa menor natural.
OBS.: Todos os hinos estão em tonalidade maior, mas os métodos têm vários estudos
em tonalidade menor.
Ex:
- Como reconhecer?
Resposta: A armadura de clave é sem acidentes. Portanto seria dó maior. Mas o sol
aparece várias vezes e a nota sol é o 7º grau da escala de lá menor. Depois
de observar a alteração do 7º grau, conferir pela nota final do baixo (La).
- Como reconhecer?
O hino 196 tem a tonalidade inicial de si maior, mas quando entra no côro passa para o
relativo sol menor, como podemos verificar pela alteração do 7º grau, fá . Depois da fermata
volta para si maior.
38
A título de exercício encontre outras lições do método ou outras partes de hino em tonalidade
menor. Verifique se o hino 443 tem uma frase modulada para o relativo menor.
CONTRATEMPO
São notas executadas em tempo fraco ou parte fraca de tempo, precedidas de pausa. O
contratempo desloca a acentuação métrica normal.
Podem ser regulares (quando as figuras têm a mesma duração – hino 377) ou irregulares (quando as figuras têm duração
diferentes – hino 181 m.e. côro).
São notas que iniciam em tempo fraco ou parte fraca de tempo e se prolongam até o tempo forte
ou parte forte do tempo seguinte.
39
Baseado na definição de ritmo inicial acéfalo, o nosso hinário tem apenas dois hinos nessa
categoria: 208 e 377. Nesses hinos está faltando a Parte Forte do Tempo Forte do primeiro
compasso. O contratempo está na parte fraca do 1º tempo.
Mas há controvérsias; alguns autores entendem que desde que a peça musical inicie em
contratempo, independente de ser no Tempo Forte do Compasso (1º Tempo), o ritmo inicial
seria acéfalo. Nesse caso teríamos o hino 25, o 471 e muitos outros, isso se considerarmos que
o 1º compasso NÃO é para fechar com os valores do último, pois essa premissa, essa pré-
conclusão, não é obrigatória, nem sempre funciona.
Como exemplo de compassos iniciais que não fecham com os valores dos finais, temos o caso
do nosso hino 362, do hino 377, ou nas peças do Bull “Por Montes e Vales”, “Enfado”, etc ...
Ainda considerando a hipótese de fechar o último compasso com o primeiro, há alguns hinos,
de compassos compostos, cuja 1ª nota está em parte fraca de tempo, mas não constituem
contratempo, porque a pausa no último compasso já está também em parte fraca de tempo. Esses
não seriam acéfalos.
Ex.:
Observamos ainda que quando se usa fórmulas de compasso diferentes para a estrofe e o coro,
o primeiro compasso do coro complementa a fórmula da estrofe.
Ex:
Hinos 94 – 359..
• Côro (soprano)
40
- A semínima da primeira ligadura tem o mesmo valor do ponto ao lado da próxima mínima?
Resposta: Bem, ela corresponde a duas partes de três de um tempo. Embora nos
compassos simples a subdivisão seja binária, no caso das tercinas a subdivisão
é ternária. Então podemos dizer que o valor da semínima em questão é = 2/3
de tempo.
Ao solfejar as tercinas a 1ª nota terá uma leve acentuação, como se pronunciasse a palavra
“música”.
No solfejo do bona também é preciso atenção na entoação dos diferentes grupos de três notas
para um tempo:- Ver bona 76
RITMOS FINAIS
Podem ser:
Os ritmos finais não são apenas para serem reconhecidos; devem ser executados de acordo com
a sua composição, principalmente nos ritmos finais femininos.
Ex:
• Hino 394 ► a sílaba tônica da palavra está no Tempo Forte do último
compasso, e a última sílaba (átona) está em tempo fraco.
É importante suavizar o ataque desta última nota.
• Hino 03 ► quando entrar no último compasso ir fazendo um
decrescendo gradativo de intensidade até a nota final.
Bom seria que até no ato de cantar essa dinâmica fosse considerada.
INTERVALOS
41
Recapitulando:
- E intervalo?
Aumentado
Maior Aumentado
► 2º, 3º, 6º, 7º ►4º, 5º, 8º Justo
Menor Diminuto
Diminuto
42
Faz-se assim:
• 2ªs ► São todas maiores, com exceção de Mi-Fa e Si-Dó que são
menores.
• 3ªs ► Todas as que passarem pelos semitons Mi-Fa ou Si-Dó são
menores. As que não passarem pelos semitons são maiores.
• 4ªs ► São todas justas, com exceção de Fa-Si melódico ascendente que
é aumentada.
• 5ªs ► São todas justas, com exceção de Si-Fa melódico ascendente que
é diminuta.
• 6ªs e 7ªs ► Todas as que passarem uma vez por Mi-Fa ou Si-Dó são
maiores. As que passarem pelos dois semitons são menores.
• 8ªs ► São todas justas.
Duas notas iguais são chamadas de uníssono e produzem um intervalo de 1ª – justo. Se tiver
acidente será um intervalo de 1ª / aumentado / cromático.
DINÂMICA
Os termos da dinâmica e suas respectivas abreviaturas estão nas páginas 50/51 do bona para
eventuais consultas, uma vez que os métodos trazem essas expressões e sinais.
ARTICULAÇÃO DE SONS
43
É a forma como se executa (ou: se ataca) o som.
Ex:
Se é legato ou staccato.
Quando não há nenhuma indicação sobre a articulação, executa-se o “legato”, como no caso dos
hinos e lições do método que não tragam sinais indicadores de outra articulação.
Quando o regente ou o autor desejam outra articulação, o regente comanda ou ela aparece
grafada com a indicação dos staccatos.
Também os sinais “<” e “^” sobre notas isoladas fazem parte da articulação de sons, indicando
que aquelas notas devem ser atacadas com força.
Esses sinais ainda apareciam no Schmoll II, mas já foram retirados dos métodos adaptados para
órgão, porque no órgão não há como se executar apenas uma nota mais forte; essa é uma prática
para o piano, onde o pianista pode apor maior força no toque de apenas uma tecla.
No simples ato de acentuar as notas em tempo forte ou parte forte de tempo, bem como a 1ª nota
das quiálteras, tanto no solfejo como na execução dos instrumentos, já estamos obedecendo a
uma articulação de sons pré- determinada.
Atenção:
Ex:
As três colcheias de uma quiáltera num compasso 3/4 terão o mesmo valor. Apenas na
entonação da voz ou no ataque do som pelo instrumento se dará maior ênfase à 1ª nota.
ORNAMENTOS
Quando necessário para execução nos métodos consultar o bona nas páginas 90/91.
Na verdade, na preparação dos métodos para órgão todos os ornamentos já vieram resolvidos
(traduzidos graficamente para execução). Todavia é importante ter uma noção dos diversos tipos de
ornamentos e das suas interpretações.
ANDAMENTO
44
Da mesma forma, com exceção de algumas indicações de Moderato, o que no hinário deve ser
traduzido apenas como “não muito rápido”, para execução nos métodos vamos consultar os
andamentos no bona, às páginas 49/50.
Os hinos, de caráter sacro, terão os seus andamentos de acordo com as palavras e com o
contingente da Congregação.
TRANSPOSIÇÃO
Embora este assunto não diga respeito às organistas, Graças a Deus (!), está nas páginas 91 a
94 do bona.
Com a pequena noção que tenho sobre transposição fico muito maravilhada com a condição
que Deus sempre deu aos seus filhos de fazer a transposição mental e automática, facilitada
agora com os hinários em si e mi .
45
A) PRIMEIRA PARTE (exercícios no seguimento da apostila)
46
24. O que é acento métrico?
39. E ocorrentes?
40. E de precaução?
47
49. Qual o outro nome que se dá à uma quiáltera de 3 figuras?
60. E do composto?
• Mínima –
• Colcheia –
66. A U.T. dos compassos simples será sempre uma figura pontuada.
Certo ou errado?
48
74. Qual o efeito do sinal de retorno D.C. (da capo)?
76. E o diatônico?
90. Ritmo inicial anacrúsico é aquele cuja 1ª nota está num tempo fraco.
Certo ou errado?
91. O ritmo final masculino tem a sua última nota num tempo fraco.
Certo ou errado?
49
93. Onde começa a divisão desses hinos?
306
07 453 27 391
377 208 227 274
128 41 357 468
454 441 177 42
119 340 467 232
95. Quais os números que servem como denominador das fórmulas de compasso?
100. Por que a fórmula de compasso do ternário composto não tem U.C.?
102. Que figura musical representa a 1ª nota da 2ª pauta (segundo compasso) do hino
377, de acordo com o acento métrico?
109. Como se faz a contagem da 1ª ligadura dos hinos 404 e 177 (soprano)?
50
a) na divisão, onde se encontra a 1ª pausa de colcheia? (v. ac. Métrico)
114. E a diatônica?
12/4 2/8
118. Qual a acentuação métrica das partes de tempo dos compassos simples?
283 203
460 255
51
128. Quando o # terá um efeito descendente?
132. Cada armadura de clave dá origem a quantos tipos de escalas relativas? Quais
são?
134. Que grau da escala é utilizado para formar a próxima escala com #? E com b?
137. Quantas colcheias do hino 342 são necessárias para preencher 1 tempo naquele
hino?
52
Hino 86 ► 1ª pauta → semínima pontuada
3ª pauta → colcheia pontuada
4ª pauta → valor ligadura (2ª/ - tenor)
3ª pauta → o conjunto de 3 notas que encerram
essa pauta
53
Hino 417 ► → valor 1ª e 2ª ligaduras
Hino 33 ► → semínima
54
QUANT. DE QUANT. DE
COMPASSO FIGURA COMPASSO FIGURA
TEMPOS TEMPOS
2 tempos 9/8 2 tempos e 1/2 4/4
55
CLAVE ARMADURA DE CLAVE
Fá Maior
Lá Maior
Ré Maior
Lá menor
Fá menor
Si menor
Si menor
Dó menor
Mi menor
Mi Maior
Lá Maior
Si Maior
Dó menor
Ré menor
147. Quais os dois nomes que se dão ao conjunto de 3 colcheias unidas num só
tempo no côro – hino 320 soprano
148. As síncopes dos hinos 417 - 422 - 33 (1º e 3º sistema) são regulares ou
irregulares?
149. Que figura é a nota final do hino 408 e quanto ela vale?
150. Hino 227 – esse hino tem síncope? Colocar colchetes sobre
56
algumas notas onde for importante.
57
COMPASSO AC. MÉTRICO OUTRA RITMO
CORRESPONDENTE
TIPO DE FORMA DE
HINOS U.T U.C TONALIDADE
COMPASSO PARTES REPRES. O
TIPO DE COMPASSO
U.T. TEMPO DE INICIAL FINAL
COMPASSO
TEMPO
86
208
308
342
289
82
197
45
408
e
s
t
r
o
f
9 e
4 c
ô
r
o
58
Ex: hino 408 ► contralto entre 3ª/4ª notas → simples, melódico,
→ descendente
→ 3ª menor
59
Hino 286 ► contralto/soprano juntos 4ª nota →
Queridas irmãs, depois dessa pequena caminhada podemos dizer que temos uma noção
básica de teoria musical, porque na verdade o aprendizado da música é infindável.
Desejo que seja de bom proveito para todas vós.
Que o amor e a Paz de Deus permaneçam entre nós.
Ir. Anna
60
REUNIÃO DE JOVENS E MENORES
CULTO OFICIAL
61
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL
Região de Nova Friburgo – RJ
Data:_________/__________/___________.
Nome:______________________________________________________________________
Comum Congregação:__________________________________________________________
---------------------------------------------------- ----------------------------------------------------
62
Hino 359 ► para que serve o
---------------------------------------------------- colchete sobre a 4ª
nota?
Hino 83 ► valor colcheia
----------------------------------------------------
---------------------------------------------------- ► tocar a escala maior e
as relativas menores
Hino 318 ► onde começa a harmônica
divisão desse hino? • Melódica
• Natural
---------------------------------------------------- • Bachiana
► solfejar o contralto
sem cantar Hino 408 ► valor semínima
pontuada.
Hino 228 ► valor semínima
ponto duplo ----------------------------------------------------
63
Data:_________/__________/___________.
Nome:______________________________________________________________________
Comum Congregação:__________________________________________________________
01) Qual a propriedade que nos permite 08) Qual a alteração do 7º grau da
saber se um determinado som é escala menor harmônica relativa do
grave ou agudo? hino 311?
---------------------------------------------------- ----------------------------------------------------
02) Quantas colcheias valem uma 09) Dar as seguintes informações sobre
mínima pontuada? esses hinos:
64
Hino 300 ► indicar uma síncope
e dizer se ela é
regular ou irregular
• Hino 136
• Hino 415
Ir. Anna
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
65
2º sistema – m.e. – clave de sol fica no
teclado inferior, uma oitava acima
Pág. 20 – A Caça
66