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1. Como posso detectar os outros números do Eneagrama
GALLEN, M.-A. & NEIDHARDT H. (1997). El Eneagrama de nuestras relaciones, Bilbao: Desclée De Brouwer (pp. 82-154)
Se, ao relacionar-me com outra pessoa notar em mim uma reacção que me leva a perguntar-me:
- Estará tudo bem em mim?!
Então, muito provavelmente, a outra pessoa é um número UM.
Se, ao relacionar-me com outra pessoa notar em mim uma reacção que me leva a perguntar-me:
- Que quer e que espera este de mim?
Então, muito provavelmente, a outra pessoa é um número DOIS.
Se, ao relacionar-me com outra pessoa notar em mim uma reacção que me leva a ter a sensação:
- Este, de facto, exagera!
Então, muito provavelmente, a outra pessoa é um número TRÊS.
Se, ao relacionar-me com outra pessoa notar em mim uma reacção que me leva a perguntar-me:
- Que tipo de pessoa é este?
Então, muito provavelmente, a outra pessoa é um número QUATRO.
Se, ao relacionar-me com outra pessoa notar em mim uma reacção que o leva a ter a sensação:
- Não consigo chegar a esta pessoa!
Então, muito provavelmente, a outra pessoa é um número CINCO,
Se, ao relacionar-me com outra pessoa notar em mim uma reacção que me leva a ter a sensação:
- Que insegurança!... Não percebo bem como é a nossa...
Então, muito provavelmente, a outra pessoa é um número SEIS.
Se, ao relacionar-me com outra pessoa notar em mim uma reacção que me leva a ter a sensação:
- Que simpatia! Mas, parece tudo tão superficial!...
Então, muito provavelmente, a outra pessoa é um número SETE.
Se, ao relacionar-me com outra pessoa notar em mim uma reacção que me leva a ter a sensação:
- Que insegurança! Parece-me tão impessoal!...
Então, muito provavelmente, a outra pessoa é um número OITO.
Se, ao relacionar-me com outra pessoa notar em mim uma reacção que me leva a ter a sensação:
- Que maçada! Promete-me sempre coisas agradáveis, mas nunca cumpre o que me prometeu!
Então, muito provavelmente, a outra pessoa é um número NOVE.
UM
Comunicam verbalmente, julgando a realidade de maneira instintiva: centram a sua atenção nos
comportamentos e não nas motivações que lhes podem estar subjacentes
Tendem a moralizar: Viste?! Eu não te tinha dito?... Não se faz assim!... Enganaste-te!...
No seu vocabulário repetem-se expressões como: É preciso... Devíamos todos... Havia que...
O seu tom de voz é, por vezes, cortante e/ou culpabilizante
Por vezes detêm-se a repetir informações ou instruções para se certificarem de que quem os ouve
compreendeu tudo bem e não vai cometer erros
DOIS
Gostam de conversar e distinguem-se pelo calor e intimidade da sua conversa
Quando se cruzam na rua com um conhecido, saúdam-no calorosamente para começar bem a conversa e
conquistar a outra pessoa: Estás com óptimo aspecto!... Que bonito vestido trazes!...
A sua comunicação caracteriza-se pela facilidade com que tendem a dar conselhos: Ouve-me! Digo-te isto
para teu bem... Sugeria-te que... Segue o meu conselho e não te arrependerás...
TRÊS
São especialistas na arte da comunicação
Devido aos seus dotes de persuasão são capazes de vender as suas ideias e iniciativas
A palavra constitui uma arma importante para conquistar os outros e alcançar o êxito
Fazem facilmente o papel do caixeiro viajante que sabe vender as suas propostas, convencer os que o
ouvem e seduzir com o seu jeito próprio
QUATRO
Sofrem porque têm consciência de não serem capazes de exprimir adequadamente tudo o que sentem,
vivem e pensam
Por isso, a sua comunicação tem uma conotação de lamento
A essência desse lamento é a sensação de uma carência
O seu lamento exprime-se através de profundos suspiros e de frases incompletas: Não sei como dizer...
Não sei se me entendes... Não consigo dizer o que queria...
Apercebem-se de que a complexidade do seu mundo interior não encontra expressão verbal adequada nem
satisfatória
CINCO
Preocupam-se em explicar as coisas e usam um modo de falar racional, lógico e analítico
Pretendem compreender e fazer compreender as coisas
Se precisam dum exame médico, pedem que se lhes explique tudo, para poderem colaborar melhor
Se dão uma aula, expõem e desenvolvem claramente o tema, usando os estribilhos: Fui claro?... Expliquei-
me?... Passemos agora ao segundo ponto...
SETE
Têm um modo vivo, fascinante e frequentemente arrebatador de se expressar
Quer descrevam um passeio, um encontro ou uma experiência, recorrem sempre à fantasia e a uma série
de detalhes e adjectivos que atraiam o interesse de quem os ouve: Foi fantástico!... Foi incrível!... Foi uma
experiência maravilhosa! Foi um espectáculo memorável!... Foi o máximo!...
OITO
Comunicam verbalmente através da confrontação como meio de estabelecer contacto
Não são diplomatas
Surpreendem-se quando os outros se sentem atemorizados pela sua directividade
Sentem que a verdade ganha força quando se pressiona um pouco
Querem chegar logo ao fundo das coisas, sem perder muito tempo em discussões
Auscultam os seus interlocutores para perceber o que pensam e de que lado estão: Com quem estás tu?...
Gostaria de ouvir a tua opinião...
Partem da clareza das suas próprias convicções para saber onde se encontram os outros
Alguns falam quase aos gritos e com ímpeto
Outros usam um tom mais moderado, embora sempre enérgico
NOVE
Exprimem-se, concedendo a cada coisa a mesma atenção emotiva e intelectual, para não correr o risco de
mostrar preferências e gerar conflitos
Em grupo, se se lhes pede que tomem posição perante duas hipóteses distintas, podem dizer: Estou de
acordo com a hipótese 'A' por isto, mas também com a hipótese 'B' por aquilo.
O seu tom de voz é sereno, reflexivo e livre das emoções que poderiam dificultar as relações
Comunicam frequentemente com humor, o que os toma especialmente atraentes
UM
Custa-lhes muito estar relaxados
A sua tensão constante leva-os a manter o corpo erguido e os músculos prontos para a acção
Geralmente são pessoas altas em que o físico está dominado pelo sistema nervoso
DOIS
A intimidade está-lhe no sangue
Movem-se com naturalidade e rapidez em todos os ambientes
Estabelecem relações com facilidade, através dum cumprimento, dum abraço, duma carícia
Desejo de ternura poderia ser o título do seu manual de relações diárias
TRÊS
A sua linguagem não verbal é viva, entusiasta e cativante
Utilizam os gestos e os comportamentos adequados para chamar a atenção, impressionar e conquistar
simpatia e confiança (tudo isto para conseguirem os seus objectivos)
QUATRO
Comunicam não verbalmente, por meio de suspiros e olhares que dizem mais do que mil palavras
São mais contidos e reservados no que diz respeito à expressão da intimidade física
CINCO
Esquecem-se, por vezes, de que a cabeça está unida ao corpo
Estão tão absorvidos no desenvolvimento articulado do seu pensamento que se esquecem de dar
vivacidade e vitalidade às suas ideias por meio da expressão corporal
O que pretendem transmitir tem uma forma muitas vezes seca, fria e distante
Para melhorarem a sua forma de comunicar, há que prestar mais atenção à expressão corporal e à
comunicação não verbal
SEIS
As suas expressões não verbais adaptam-se às circunstâncias: nem são demasiado espontâneas nem
demasiado rígidas, tentando projectar uma imagem digna e apropriada
Têm especial atenção aos gestos de hospitalidade
Quando recebem alguém, tratam-no do modo mais requintado possível
Preocupam-se que tudo esteja em ordem, das toalhas no quarto de banho às bebidas na mesa, tudo isto
para conseguir que o visitante se sinta bem acolhido
SETE
No plano da comunicação não verbal, são os que geralmente comunicam com maior desenvoltura e
espontaneidade, transmitindo uma maior carga de energia
OITO
O seu modo de ser e de se comportar exige o respeito dos outros
Alguns não usam muitos gestos, mas as suas expressões, medidas e intencionadas, centram atenção no
essencial
NOVE
Os seus gestos são medidos e controlados
Não são muito enérgicos por natureza
Gostam de companhia e são acolhedores
Passam gostosamente o tempo com os amigos ou frente à televisão
Sabem adaptar-se bem às circunstâncias
São cordiais e delicados nas suas manifestações de afecto
UM
Com os QUATRO, são as pessoas que dão mais atenção ao modo de vestir como meio de transmitir a sua
imagem
A roupa costuma estar a condizer
Vestem com gosto e elegância
Preferem as cores clássicas
DOIS
Vestem-se mais para agradar às pessoas que são importantes na sua vida do que para seu próprio gosto
Preferem as cores quentes e um estilo liberto e desportivo
TRÊS
Vestem-se em função da imagem que pretendem dar
Preferem pedir opinião antes de decidir o que hão-de vestir
Sabem adaptar-se facilmente a todos os ambientes
Passam facilmente do modo informal ao modo tradicional e clássico de vestir
Para eles o importante é dar uma imagem de segurança harmoniosa e eficaz para conquistarem a estima
das outras pessoas
QUATRO
Representa um modo de exprimir a sua originalidade e unicidade
Geralmente não gostam das cores demasiado vivas, preferindo as mais apagadas e esvaídas
A roupa ajuda-os a sentirem-se diferentes, e a maneira de a usarem reflecte a sua classe e originalidade
CINCO
Dão primazia ao funcional e ao prático
Não são pessoas que sigam a moda, nem se distinguem pela sua elegância e vistosidade da roupa
Preferem passar quase desapercebidos e não atrair a atenção
SEIS
Tendem a vestir-se dum modo cómodo e funcional
São moderados nos seus gastos e tendem a comprar roupas baratas e pouco vistosas
Em ocasiões especiais, pedem a opinião de outras pessoas acerca de como devem vestir-se para se
poderem apresentar bem
SETE
Vestem o que para eles é mais cómodo e agradável
Costumam vestir-se sem pensar muito, obedecendo ao seu instinto e ao que sentem na altura
Preferem as roupas largas e de cores alegres
NOVE
Não se distinguem pelo facto de andarem sempre à última moda
Para eles, a roupa não tem importância de maior
Vestem de maneira informal e cómoda
Quanto ao estilo e às cores, tendem mais para o conservador
UM
Assuma a sua parte na responsabilidade, para que eu não acabe a ter de fazer o trabalho todo!
Reconheça as minhas conquistas!
Sou exigente comigo mesmo. Confirme-me de que estou bem assim como sou!
Diga-me que dá valor aos meus conselhos!
Seja justo e ponderado como eu!
Peça-me desculpa, se tiver sido insensato; isso vai-me ajudar a perdoar-lhe!
Anime-me gentilmente a relaxar-me e a rir de mim mesmo quando eu estiver apreensivo, mas antes ouça
as minhas preocupações!
DOIS
Diga-me que me aprecia; seja específico!
Partilhe os seus momentos de alegria comigo!
Interesse-se pelos meus problemas, embora eu, provavelmente, me tente concentrar nos seus!
Diga-me que sou importante e especial para si!
Se resolver criticar-me, faça-o com gentileza!
TRÊS
Deixe-me sozinho quando estou a trabalhar!
Dê-me um feedback sincero, mas não demasiado crítico ou carregado de julgamentos!
Ajude-me a manter o meu ambiente harmonioso e pacífico!
Não me sobrecarregue com emoções negativas!
Diga-me que gosta de estar perto de mim!
Quando sentir orgulho de mim ou das minhas conquistas, diga-me!
QUATRO
Elogie-me muito; os elogios significam muito para mim!
Como amigo ou companheiro, apoie-me; ajude-me a aprender a amar e a realizar-me!
Respeite-me pelos meus dons especiais de intuição e visão!
Embora nem sempre eu queira ser animado quando estou melancólico, às vezes gostaria de ter alguém
que me animasse!
Não me diga que sou sensível demais ou que as minhas reacções são exageradas!
CINCO
Seja independente; não seja pegajoso!
Fale de forma directa e breve!
Preciso de ficar sozinho para arrumar os meus sentimentos e pensamentos!
Lembre-se de que, se pareço arredio, distante ou arrogante, talvez não me esteja a sentir à vontade!
Faça com que eu me sinta bem-vindo, mas não muito intensamente, ou talvez eu duvide da sua sin-
ceridade!
Se eu ficar irritado quando tiver de repetir as coisas, talvez seja porque, para expressar os meus
sentimentos precise de ter feito um grande esforço!
Não seja intimidador comigo!
Ajude-me a evitar desgastes: grandes festas, música alta, emoções exageradas e intrusões na minha
privacidade!
SETE
Ofereça-me companheirismo, afeição e liberdade!
Junte-se a mim, estimulando conversas e risos!
Aprecie as minhas visões grandiosas e ouça as minhas histórias!
Não tente mudar o meu estilo; aceite-me como sou!
Seja responsável por si mesmo; não gosto de pessoas pegajosas ou carentes!
Não me diga o que tenho de fazer!
OITO
Defenda-se... e defenda-me!
Seja confiante, forte e directo!
Não ande para aí a falar de mim, nem traia a minha confiança!
Seja vulnerável e compartilhe os seus sentimentos; descubra e reconheça o meu lado terno e vulnerável!
Deixe-me espaço para que eu esteja sozinho!
Reconheça as contribuições que dou, mas não me lisonjeie!
Muitas vezes falo de forma afirmativa; não assuma automaticamente que se trata de um ataque pessoal!
Quando grito ou saio a bater com os pés, tente perceber que esse é, apenas, o meu modo de ser!
NOVE
Se quer que eu faça alguma coisa, o importante é a forma como o pede; não gosto de expectativas nem de
pressões!
Gosto de ouvir e servir, mas não se aproveite disso!
Ouça-me até eu acabar de falar, mesmo que eu divague um pouco!
Dê-me tempo para acabar as coisas e tomar decisões; não vejo problema em ser avisado com gentileza,
mas não me julgue!
Faça perguntas que me ajudem a esclarecer as coisas!
Quando gostar da minha aparência, diga; não sou avesso a elogios!
Abrace-me; mostre-me a sua afeição física; isso deixará vir à tona os meus sentimentos!
Deixe-me saber quando gostar de alguma coisa que eu tenha feito ou dito!
Ria-se comigo e compartilhe o meu gosto pela vida!
As três necessidades básicas e as três energias básicas manter-se-iam numa relação equilibrada e fluida.
A nossa pessoa ideal poderia dispor livremente da sua atenção para reagir da forma mais adequada a qualquer
situação imaginável.
Imagine que uma pessoa vagamente sua conhecida o/a convidou para a festa de inauguração da sua nova casa.
Vai sozinho/a. Para lá chegar tem de fazer um longo percurso de autocarro.
1.ª Cena
Entra no autocarro e verifica que só há um lugar desocupado. Há outra pessoa que também se dirige para esse
lugar vago.
O que é que acontece?
O que é que pensa?
Como se sente?
O que é que acontece a seguir?
2.ª Cena
Chega à casa do seu conhecido. O seu anfitrião recebe-o/a à entrada e indica-lhe o salão. Está agora à porta do
salão, olhando para o interior. Verifica que estão lá cerca de 20 pessoas. Não conhece ninguém. Há alguns
pequenos grupos em animada conversa. Duas ou três pessoas encontram-se sós. Há uma mesa com comida e
bebidas para cada um se ir servindo.
O que é que faz?
Procura contactar de uma forma activa?
Com quem e de que modo?
O que é que pensa e sente ao fazê-lo?
3.ª Cena
Logo a seguir, entra um/a grande amigo/a seu/sua.
Como se sente?
O que é que pensa?
O que é que vai fazer?
O que é que gostaria que acontecesse?
O que é que o/a magoaria agora?
Como é que poderia decorrer o resto da noite?
4.ª Cena
Em vez do/a amigo/a, quem entra agora no salão é o seu chefe, com quem, nessa mesma manhã, teve uma
discussão não resolvida.
Como se sente?
O que é que pensa?
Como se vai comportar?
UM e UM
( - ) Esta formação torna-se difícil quando as duas pessoas têm verdades interiores ou princípios muito
diferenciados. Nestes casos, as opiniões contrapõem-se sem possibilidade de reconciliação, podendo haver
discussões tensas devido a princípios, nas quais cada um procurará convencer o outro. A relação
caracteriza-se então pela mútua tensão.
( + ) No caso positivo, a relação é caracterizada pelo mútuo respeito e consideração. Cada um valoriza o esforço
e a correcção do outro, sabendo que é tratado com justiça e verdade.
UM e DOIS
A perspectiva do UM
( - ) Visto da perspectiva do UM, há que questionar-se o aspecto manipulativo do DOIS (Sou bom, para que...).
Dá-se conta de que há alguma coisa que falha e sente que o seu comportamento não é sincero. Se o DOIS
tenta impor-lhe alguma coisa, o UM senti-lo-á como um ataque à sua autonomia, e aborrecer-se-á muito.
( + ) A verdadeira ajuda que o UM recebe do DOIS e a aceitação que sente, são bem acolhidas. Actuam contra
o próprio questionamento acerca de si mesmo. Com o DOIS, não se sente chamado à ordem nem obrigado
a fazer o que quer que seja.
A perspectiva do DOIS
( - ) Com a sua correcção e autonomia, o UM proporciona ao DOIS poucas oportunidades de o ajudar. O modo
de ser distante do UM pode ser interpretado pelo DOIS como uma recusa. Quando o DOIS se intromete,
receberá logo um desaire (aborrecido). Se o UM critica o DOIS pelos seus princípios, isto pode facilmente
levar a uma luta pelo poder, a qual consiste em demonstrar quem é o melhor.
( + ) O DOIS vê no UM uma pessoa fiável e constante. Algo valorativo que tenha expressado uma vez, vale e
prevalece sempre. Isto permite que o DOIS se sinta independente e autónomo na relação. Não tem de
voltar a adquirir, uma e outra vez, a aceitação do UM.
UM e TRÊS
A perspectiva do UM
( - ) O UM nota logo quando o TRÊS tem a máscara posta e não está a ser autêntico. Se o TRÊS o engana,
sente-se afectado e aborrece-se. Com as suas críticas, alimenta-se da mentira sem piedade. Quando o
TRÊS declara como standard o seu activismo e a sua busca de êxito, e pretende provocar o UM a isso, o
caso origina uma luta de poder.
( + ) O UM valoriza a iniciativa e a eficácia do TRÊS. O esforço que o TRÊS tem pela autenticidade cai bem ao
UM. Aí encontrará a transparência com a qual pode relaxar. A sincera admiração por parte do TRÊS
encaixa bem na sua exagerada autocrítica.
A perspectiva do TRÊS
( - ) O TRÊS tem problemas com o UM quando entra em contacto com a sua forma de pensar por meio de
princípios e com a sua elevada moral. Sabe que nunca poderá fazer frente a tão altas expectativas e que,
por isso, não vai ser aceite. Por isso, é fácil que pretenda impor a sua competência e que tenha de
demonstrar que alcança um êxito maior.
( + ) O sentido da realidade e a procura da verdade do UM também se podem conjugar de forma positiva com a
dinâmica do TRÊS. A rectidão do UM encoraja o TRÊS a seguir também pelo caminho recto. Como equipa,
os dois juntos podem obter grandes êxitos, desde que não se tomem concorrentes em matéria de
competência.
UM e CINCO
A perspectiva do UM
( - ) Se o CINCO bate em retirada, o UM viverá esse facto como um mau trato ou uma crítica. Quererá saber o
que é que se passa. Se se colocam num plano de querer saber, o UM e o CINCO entrarão com facilidade
numa luta de poderes, se não se derem conta de que saber significa coisas diferentes para cada um deles.
Para o CINCO significa orientação existencial, enquanto que para o UM significa a verdade.
( + ) O UM valoriza no CINCO o facto deste lhe respeitar os seus limites. O CINCO não se intromete, e deixa-o
ser como ele é. Com o CINCO, o UM pode-se sentir seguro a respeito a valorizações negativas acerca de si
mesmo. Pode estar seguro de que sempre haverá uma argumentação objectiva. Com esse facto, a verdade
dos outros será mais fácil de aceitar para o UM. Os sóbrios conhecimentos do CINCO ajudam-no na sua
próprio busca da verdade.
A perspectiva do CINCO
( - ) Se o CINCO se vê confrontado com os princípios ou com um sermão moralizante do UM que não coincidam
com o que está habituado a constatar, sentir-se-á inseguro na sua orientação. Se o saber do UM não
coincide com o seu próprio saber, haverá lutas de poder.
( + ) Normalmente, o CINCO pode orientar-se com facilidade em relação ao UM, já que este envia mensagens
claras e inequívocas. Também poderá estar seguro que o Um respeitará os seus limites.
UM e SEIS
A perspectiva do UM
( - ) O UM sentirá dificuldades relativamente ao seu desejo de verdade se chocar com as duvidosas idas e
vindas do SEIS. Se tentar pôr ordem no SEIS, procurando convencê-lo duma verdade, verá que o SEIS se
fecha. O lado adaptativo do SEIS enerva o UM.
( + ) A fidelidade e lealdade do SEIS agradam ao UM; o modo intuitivo de captar a realidade fascinam-no. Ao
relacionar-se com o SEIS, o UM pode confrontar-se com as suas próprias imperfeições, sem experimentar
uma valorização negativa.
A perspectiva do SEIS
( - ) O SEIS tem problemas com a energia iracunda do UM. Se o UM o critica, senti-lo-á como algo demolidor.
Se o SEIS não puder contrapor a esta crítica uma confiança em si mesmo, encarará o UM como um
atacante que fere. O SEIS sente-se um pouco atropelado pelo voluntarismo e a actividade esforçada do
UM.
( + ) Sob o ponto de vista do SEIS, o UM será digno de confiança quando lhe proponha, com cuidado e
exactidão, o que está a precisar nesse momento. O SEIS intuirá então a verdade e a objectividade do UM.
Em situações deste tipo, o SEIS sente que o UM é fiel e digno de confiança, encontrando nele segurança.
UM e OITO
A perspectiva do UM
( - ) O UM entra em conflito com o OITO quando as diferentes formas de querer autonomia chocam entre si. Ou
interpreta a vontade de atacar do OITO como críticas e começa a duvidar de si mesmo, ou então tem de
defender os seus próprios princípios. Da perspectiva do UM, o OITO é uma pessoa que nunca se deixa
convencer por uma opinião diferente da sua, mesmo que esteja certa.
( + ) Pode-se originar uma relação positiva se o UM vir que os seus limites pessoais são respeitados pelo OITO.
Então, verá que o OITO lhe concede autonomia e é muito generoso. O UM aprecia muito a independência
do OITO em relação a opiniões predominantes.
A perspectiva do OITO
( - ) Os esforços de autonomia tão diferentes que têm o OITO e o UM estão facilmente sujeitos a tensões. O
OITO sente-se ameaçado no seu próprio território pela extrema precisão e pela fé nos princípios do UM,
tentando desmontar a formalidade do UM.
( + ) Ao relacionar-se com o UM, o OITO vê respeitados os seus limites, notando que o UM não o manipula. Isto
permite-lhe abandonar a sua necessidade de controle e atrever-se a começar uma comunicação não
protegida.
UM e NOVE
A perspectiva do UM
( - ) A imobilidade e a indecisão do NOVE incita o UM a pressioná-lo e a instigá-lo. Propõe lhe os seus próprios
princípios acerca de como se devem fazer as coisas. O NOVE revoltar-se-á contra isso.
( + ) A capacidade do NOVE de se colocar na posição dos outros encaixa com os esforços de autonomia do UM.
Pode seguir o seu próprio caminho, não se sentindo criticado. Frente ao NOVE, pode ser como
verdadeiramente é, não lhe sendo nada imposto.
A perspectiva do NOVE
( - ) O UM critica o NOVE pela sua imobilidade e por não saber o que quer. Se o NOVE se sentir pressionado
por isso, ou se tentar meter-se na pele do UM para o compreender, perderá o seu rumo.
( + ) Se o UM deixar o NOVE em paz e não o pressionar, o NOVE encontrará nele uma pessoa que o leva a
sério e valoriza o seu ponto de vista.
DOIS e DOIS
( - ) O DOIS vê no DOIS o seu próprio dilema, vê-se ao espelho. Os aspectos negativos chamam-lhe de
seguida a atenção, sentindo que tem de os combater. O caso torna-se mais difícil quando os dois caem na
sua própria armadilha e tentam ultrapassar-se um ao outro com muito boas acções.
( + ) Mas o DOIS também pode trazer ao outro DOIS muita valorização através de verdadeiras boas acções,
compreendendo as suas carências internas.
DOIS e QUATRO
A perspectiva do DOIS
( - ) Quanto mais o DOIS correr atrás do QUATRO para obter gratidão e valor, mais o QUATRO se retirará. Com
isso, o DOIS sentir-se-á rejeitado e mal interpretado nas suas boas intenções.
( + ) O cruzamento da estratégia de relação do DOIS por parte do QUATRO obriga-o a desenvolver uma
independência. Além disso, ao relacionar-se com o QUATRO, o DOIS apercebe-se que a sua
individualidade também tem um valor só por si.
A perspectiva do QUATRO
( - ) Se o QUATRO sentir o comportamento do DOIS como um ataque ao seu mundo interior, ou se se sentir
pressionado (O que é que este quer mais de mim?!...), então afastar-se-á aborrecido. O QUATRO sente-se
atacado quando o DOIS lhe diz que sabe melhor do que ele o que lhe convém, ou seja, quando o DOIS o
"enche" de ajudas sem lhe perguntar primeiro.
( + ) Se o QUATRO conseguir experimentar as expectativas que o DOIS nele põe como um verdadeiro interesse
pela sua pessoa, a proposta de relação que o DOIS lhe faz possibilitar-lhe-á sair do seu isolamento.
DOIS e CINCO
A perspectiva do DOIS
( - ) Aos olhos do DOIS, o CINCO é particularmente difícil para a relação. O DOIS intui a profundidade do
"argumento" interior e pretende ajudar. Por seu lado, o CINCO reage com uma retirada perante qualquer
tentativa de aproximação, e o DOIS sentir-se-á recusado.
( + ) Pode-se dar um desenvolvimento positivo na relação se o DOIS conseguir aceitar que deve retirar-se, e que
o CINCO necessita ver aceite a sua privacidade bem como a sua economia que poupa sentimentos.
A perspectiva do CINCO
( - ) Na perspectiva do CINCO, o DOIS é o mais pesado de todos os tipos de personalidade. Quando o DOIS o
quer ajudar a todo o custo, ou o submete a exigências emocionais, o CINCO só pensa em fugir.
( + ) Quanto menos intrusões faça o DOIS, mais o CINCO se conseguirá abrir a uma relação. Nestes casos,
ganhará confiança e saberá valorizar muito bem a preocupação que o DOIS tem pelo carinho.
DOIS e SEIS
A perspectiva do DOIS
( - ) O DOIS reconhece no SEIS as suas dúvidas indecisas e confusas, e quer deitar-lhe uma mão. Mas, como
as dúvidas nunca acabam, corre o perigo de se esgotar totalmente. Como o SEIS não se encontra
satisfeito, o DOIS não recebe o desejado reconhecimento pelo seu esforço.
( + ) Por outro lado, a fidelidade e o apego do SEIS transmitem ao DOIS um valor positivo. O SEIS sente (de
forma intuitiva) os lados mais sombrios do DOIS, e não precisa de fingir que só é bom e que tudo lhe corre
bem.
DOIS e SETE
A perspectiva do DOIS
( - ) Sob o ponto de vista do DOIS, pouco se pode fazer com um SETE. Este apresenta-se sempre de modo
alegre e prefere retirar-se a reconhecer algum tipo de dor. Nesse caso, se o DOIS tentar aprofundar (para
ajudar), o SETE levantará barreiras à sua volta. O DOIS pensará então: Este não precisa de mim..., e
sentir-se-á rejeitado.
( + ) Se o DOIS aceitar que o SETE só admite ter problemas em determinadas ocasiões e que, mesmo então,
rapidamente converterá tudo em positivo, o SETE poder-se-á abrir tomando possível uma aproximação e
uma relação profunda.
A perspectiva do SETE
( - ) O SETE gosta de receber do DOIS o agradável e o bom que este lhe oferece, e mostra-se pouco
compreensivo em relação às coisas nas quais, segundo a sua forma de ver, o DOIS inventa problemas. Se
o DOIS o pretender ajudar de modo errado, o SETE afasta-se, pois ele próprio sabe aquilo que deseja e de
que precisa.
( + ) Na relação com o DOIS, o SETE nota que também se podem aceitar os próprios problemas. Se o DOIS não
se tomar pesado, o SETE poderá encontrar nele apoio e carinho nas situações difíceis.
DOIS e OITO
A perspectiva do DOIS
( - ) As dificuldades começam quando o DOIS exige mais do OITO, como compreensão ou satisfação das suas
próprias necessidades. Se o DOIS se queixar disso ou se tentar manipular o OITO nos seus pontos fracos,
este fechar-se-á frente a ele.
( + ) No espaço de relação que o OITO lhe oferece, o DOIS encontra uma valorização ilimitada dos seus pontos
fracos e carentes, podendo assumi-los.
A perspectiva do OITO
( - ) A situação complica-se se o DOIS se tornar manipulador por causa da sua própria problemática com a auto-
estima. Se, por exemplo, disser: Não gostas de mim porque te estás a fechar tanto, coloca o OITO num
verdadeiro dilema. Se o OITO se abrisse depois disto, era sinal que tinha caído na manipulação por parte
do DOIS. Por isso, o OITO opta por se isolar completamente.
( + ) Na sua relação com o DOIS, o OITO aprende a deixar emergir o seu lado fraco. O OITO aprende do DOIS
que na fraqueza também há força.
DOIS e NOVE
A perspectiva do DOIS
( - ) A carência interior do NOVE, quando não é consequência da sua preguiça, incita o DOIS a proporcionar-lhe
todo o género de conselhos e sugestões acerca do modo como deve fazer alguma coisa. Se o NOVE entrar
então numa resistência passiva, pelo facto de essas não serem as suas próprias soluções, o DOIS sentir-
se-á rejeitado.
( + ) A capacidade de compreensão e a aceitação incondicional por parte do NOVE transmitem ao DOIS estima
e um elevado grau de confiança na relação. Sente-se bem compreendido pelo NOVE no plano emocional.
A perspectiva do NOVE
( - ) Para o Nove, surgem dificuldades quando se dá conta de que o DOIS o quer salvar do abismo. Sente-se
empurrado a ter de fazer algo e reage de forma defensiva. Boicota as expectativas do DOIS a partir da raiz:
Só dou se eu quiser!...
TRÊS e TRÊS
( - ) No caso negativo, cada um vê no reflexo do outro um mentiroso, e luta contra o que não ver em si mesmo.
( + ) Se o TRÊS e o TRÊS se animarem mutuamente, formam uma equipa com sucesso, podendo entusiasmar o
seu público duplamente.
TRÊS e QUATRO
A perspectiva do TRÊS
( - ) O TRÊS encontra no QUATRO uma pessoa que se ocupa maioritariamente com o seu mundo interior (ao
contrário dele próprio). No caso negativo, entre ambos haverá uma imensidão. O TRÊS sente que as suas
tentativas para se apresentar a si mesmo de forma positiva vão chocar com uma recusa e um desinteresse.
O lado melancólico e depressivo do QUATRO apresenta-se-lhe demasiado pesado e difícil.
( + ) Mas nesta tensão também se encontra a atracção. O TRÊS sente que o QUATRO o apoia na sua procura
da verdade interior. O TRÊS não se sente avaliado pelo QUATRO. SE o TRÊS passa mal, o QUATRO
considera esse facto como muito natural e evidente.
A perspectiva do QUATRO
( - ) O QUATRO intui com facilidade o que se esconde por detrás da máscara do TRÊS. Se o tomar como um
tema importante, o TRÊS tentará demonstrar-lhe que não é verdade pois, caso contrário, aceitaria ser
mentiroso; então, exagera ainda mais.
( + ) Ao QUATRO calha-lhe muito bem a imensa admiração que lhe chega da parte do TRÊS: Agradas-me, com
o teu individualismo. O QUATRO tem inveja da atitude desavergonhada do TRÊS (no sentido de não
vergonhosa).
TRÊS e CINCO
A perspectiva do TRÊS
( - ) A expectativa que o TRÊS sente por parte do CINCO é: Prova-me que sabes alguma coisa. O TRÊS
apresenta-se como sábia e inteligente. A frieza e a reserva do CINCO provocam insegurança no TRÊS.
Sentir-se-á como que rejeitado e valorizado negativamente. Nesse caso, sentirá necessidade de se revelar
ainda melhor.
( + ) O TRÊS admira a capacidade mental e a independência do CINCO. Encara-o como uma relação discreta,
que lhe oferece os seus conhecimentos e opiniões. O CINCO assegura ao TRÊS que não pretende fechá-lo
em categorias de bom/mau ou de vitorioso/fracassado. Isto significa que não se quer intrometer na
problemática de auto-valoração do TRÊS.
A perspectiva do CINCO
( - ) Se o CINCO for confrontado com sinais contraditórios por parte do TRÊS, deixará de saber em que é que
se pode fiar. Se esta contradição não for clarificada, terá de se retirar. Já não sei com o que é que posso
contar!...
( + ) O TRÊS mostra admiração pelos seus conhecimentos do CINCO; está entusiasmado com ele e não o
desafia. Na sua relação com o TRÊS, o CINCO pode descobrir e sentir o que, de positivo, tem.
TRÊS e SEIS
A perspectiva do TRÊS
( - ) As dificuldades surgem quando o SEIS reage às mentiras do TRÊS com perguntas consequentes e
desconfiadas, levando o TRÊS ainda mais para o engano, para não parecer mentiroso nem fracassado e,
assim, poder salvar a sua própria imagem. Quanto mais o TRÊS tentar salvar as aparências mais
desconfiadamente será perseguido pelo SEIS.
( + ) O TRÊS pode expor-se aos seus aspectos com menos êxito, no espaço de relação que lhe oferece o SEIS,
sem se sentir rejeitado. O SEIS transmite-lhe a certeza que a sua vida interior não pode ser mais difícil do
que a dele, e que também vê e valoriza o seu outro lado mais luminoso. Este facto dá apoio ao TRÊS no
seu esforço para alcançar a verdade e a autenticidade.
TRÊS e SETE
A perspectiva do TRÊS
( - ) O TRÊS sente no SETE o desafio: Sê alegre! Agrada-lhe cumpri-lo. Embora pareça não haver problemas à
primeira vista, correm o perigo de se perder numa mútua superficialidade.
( + ) O TRÊS acha que o SETE é uma pessoa que precisa de muito tempo até que consiga abandonar-se
profundamente a uma relação. Não irrita o TRÊS e, na hora de tornarem a vida agradável, encontram
muitos pontos em comum. O TRÊS nunca se sente descoberto pelo SETE porque o SETE não tem nenhum
interesse em o desmascarar.
A perspectiva do SETE
( - ) A primeira coisa que o SETE vê no TRÊS é a sua fachada, muito parecida à sua própria forma de viver: Eis
aqui alguém que também quer passar uns bons tempos!... Ao SETE custa-lhe aprofundar a sua relação
com o TRÊS. Mas, para se poder meter na relação dum modo comprometido, há que fazê-lo.
( + ) Por outro lado, o SETE percebe que o TRÊS também precisa de muito tempo para se abrir, e constata que
as suas facetas mais difíceis também têm o seu lugar próprio, não ganhando um significado exagerado. A
actividade do TRÊS tem um efeito estimulante no SETE.
TRÊS e OITO
A perspectiva do TRÊS
( - ) O TRÊS vê no OITO um competidor que lhe questiona o seu êxito. Se se sente atacado pelo OITO, terá
que lhe demonstrar o que vale.
( + ) O OITO não é uma relação que esteja constantemente a colocar exigências à vida interior do TRÊS. Por
isso, sentir-se-á aceite e não questionado pelo OITO.
A perspectiva do OITO
( - ) O OITO reconhece no TRÊS o ponto fraco das aldrabices. Com o seu sentido da justiça, não pode deixar
passar isso. O TRÊS converter-se-á para ele num inimigo que utiliza “Jogos sujos". O OITO atacará o
TRÊS, ou retirar-se-á por não o considerar um inimigo à sua altura.
( + ) Se o OITO se abre ao TRÊS (ou vice-versa), reconhecerá o seu lado fraco por detrás da dura fachada. Isso
basta-lhe. Nesse caso poderá aceitar a sincera admiração do TRÊS e as suas propostas de, juntos,
alcançarem algo de positivo.
TRÊS e NOVE
A perspectiva do TRÊS
( - ) Torna-se difícil quando o TRÊS começa a inquirir o NOVE para saber o que é que este quer dele, ou o que
quer em geral. O ritmo lento do NOVE é pesado para o TRÊS. Quanto mais actividade exija o TRÊS do
NOVE mais verá como este reage de forma obstinada e estática.
( + ) O NOVE oferece ao TRÊS um espaço de relação no qual o TRÊS se pode sentir aceite incondicionalmente.
Deixa que o TRÊS seja tal qual é. O TRÊS nem tem, nem pode enganar o NOVE.
A perspectiva do NOVE
( - ) Mas, se o TRÊS tenta pressioná-lo, dizer-lhe o que deve fazer ou o que seria melhor para ele, o NOVE
obstina-se. Se, nesse caso, o TRÊS se tornar mais exigente e rápido, o NOVE ficará cada vez mais lento.
No final, o NOVE pode-se sentir verdadeiramente aborrecido.
( + ) No espaço de relação do TRÊS, o NOVE encontra admiração e estímulo para adoptar o seu próprio ponto
de vista, bem como para o defender frente aos outros. E isso arranca-o da sua preguiça.
QUATRO e CINCO
A perspectiva do QUATRO
( - ) Para o QUATRO, o mais difícil no CINCO é a sua frieza e a economia de sentimentos. Não se sente
suficientemente aquecido. As poucas mensagens que o CINCO lhe envia no campo emocional não lhe
bastam.
( + ) O QUATRO sente-se muito compreendido pelo CINCO no que respeita aos abismos do seu mundo interior
(pois o CINCO também tem abismos interiores). E sente-se compreendido no sentido de que se sente
reconhecido. O CINCO é, para o QUATRO, um espelho frio e objectivo, mas muito fiel.
A perspectiva do CINCO
( - ) O QUATRO desafia o CINCO com exigências emocionais. Embora não insista demais, tem a tendência
para sacar dele tudo o que conseguir para se compreender a si mesmo. Então, é fácil que o CINCO chegue
à conclusão de que não basta, e isso lembra-lhe a sua própria sensação de vazio e afastamento, o que o
levará a afastar-se.
( + ) De todos os tipos de personalidade, apenas o QUATRO conhece os mesmos abismos internos e profundos
do CINCO. O QUATRO transmite-lhe a mensagem de que se pode viver assim. Ao relacionar-se com o
QUATRO, o CINCO pode sentir como são especiais as suas capacidades, sem ser por ele considerado
anormal.
QUATRO e SEIS
A perspectiva do QUATRO
( - ) O QUATRO nota as dúvidas, mas também a desconfiança que o SEIS lhe transmite. Se interpretar essa
desconfiança como hostil e agressiva, sentir-se-á completamente incompreendida: Mas, se não lhe fiz
nada!...
( + ) Os aspectos positivos da dúvida ajudam muito o QUATRO: Aqui está outra pessoa que não se clarifica a si
mesma... O SEIS pode suportar bem as suas facetas de abismo e dificuldade.
A perspectiva do SEIS
( - ) O SEIS atirará às cegas se tentar encontrar segundas intenções no QUATRO. O QUATRO nem lhe
levantará obstáculos quando sentir uma certa hostilidade, nem quando for elogiado como uma verdadeira
autoridade. Quando o QUATRO não é claro, não se mostra nem como amigo nem como inimigo.
( + ) Por sua vez, na relação com o QUATRO, o SEIS reparará que este, de facto, não lhe faz mal nenhum. O
QUATRO não constitui uma ameaça para o SEIS, por isso, este sentir-se-á seguro e aceite. O SEIS sente
uma afinidade anímica entre a melancolia do QUATRO e a sua própria faceta depressiva (com dúvidas
acerca de si mesmo). Por isso, consegue confiar no QUATRO e ganhar confiança em si mesmo através
desta relação.
QUATRO e SETE
A perspectiva do QUATRO
( - ) O QUATRO não sabe o que há-de fazer com a superficialidade convertida em espectáculo do SETE, e
pergunta-se onde está a dimensão mais profunda, na qual se possa sentir compreendido e possa também
sentir-se ele próprio. Frente a alguém que está sempre alegre, o QUATRO aborrece-se e retira-se. Isto, por
outro lado, vai desencadear a sua inveja.
( + ) Se a alegria for sincera, o QUATRO deixa-se contagiar com prazer. Nestes casos, vive com o SETE uma
viajem por um mundo que lhe era totalmente estranho mas que, exactamente por isso, o fascina
imensamente.
QUATRO e OITO
A perspectiva do QUATRO
( - ) O QUATRO sente-se rapidamente atropelado pelo OITO. Nota a sua força agressiva e sente-se oprimido
como uma flor de grande fragilidade. Devido à impetuosidade e à capacidade de se impor do OITO, o
QUATRO tem a impressão de que não tem consideração por ele nem o compreende. A sua tendência é
para se afastar.
( + ) Se o OITO se aproxima, atraído pela fascinação da suavidade, do caloroso e da criatividade que o
QUATRO oferece, este respirará de novo. Nestes casos, podem constituir algo em comum: o QUATRO
fornece o estímulo criativo e o OITO converte-o em algo concreto.
A perspectiva do OITO
( - ) O OITO interpreta como ponto fraco do QUATRO a excessiva preocupação consigo mesmo; não sabe
como lidar com esse facto, pois o QUATRO não lhe oferece nenhum campo pelo qual possa ser atacado.
Tende a encarar o QUATRO como débil demais.
( + ) O OITO vive fascinado com a vida interior tão variada do QUATRO. Na sua presença, sente-se inspirado e
consegue admitir mais coisas do seu próprio mundo interior, e exprimi-las.
QUATRO e NOVE
A perspectiva do QUATRO
( - ) O QUATRO sente-se espelhado no NOVE no que respeita ao seu lado caótico, sendo-lhe confirmada a sua
temida suposição de que de que a clareza não é possível. Quando o NOVE se encontra atolado, o
QUATRO entra na (cálida) névoa. (Estes estados interiores são muito parecidos). Isto activa o medo do
QUATRO de se perder em si mesmo.
( + ) Mas se o QUATRO se apercebe da parte autónoma e independente do NOVE, a qual ocorre sempre que o
NOVE se começa a mexer por sua própria iniciativa, então sentir-se-á bem. Sente a energia independente,
e sente-se aceite e compreendido.
A perspectiva do NOVE
( - ) Se o QUATRO se encontrar perdido dentro de si mesmo e o NOVE estiver preso em si mesmo, então não
se passará absolutamente nada entre eles. Nenhum pode ajudar o outro a sair dessa situação.
( + ) O NOVE recebe do QUATRO muito apreço pelo seu individualismo e autonomia. Se o NOVE se começou a
mover, pode ir, na sua relação com o QUATRO, para qualquer caminho que lhe pareça válido.
CINCO e CINCO
( - ) No caso mais negativo, os dois CINCOS convertem-se em dois observadores que se contemplam de longe,
não sabendo nenhum deles o que fazer como outro.
( + ) No sentido positivo, entre dois CINCOS pode criar-se uma forte união mental embora, por outro lado, os
dois não tenham muito a ver entre si.
CINCO e SEIS
A perspectiva do CINCO
( - ) O SEIS não oferece ao CINCO nem apoio nem orientação por ele próprio se encontrar tão inseguro. Se o
SEIS entrar na sua auto-armadilha, há o perigo de arrastar o CINCO consigo.
( + ) O CINCO e o SEIS entendem-se bem em relação aos aspectos temerosos da sua existência. O CINCO
sente insegurança, e isso faz com que o SEIS se torne espontaneamente digno de confiança para ele. Na
relação com o SEIS, o CINCO pode permanecer com a sua insegurança existencial.
CINCO e SETE
A perspectiva do CINCO
( - ) Se o CINCO já só se sentir ao serviço da excessiva necessidade de satisfazer desejos do SETE, e já não
tiver espaço para estar consigo mesmo, então a situação torna-se difícil. O CINCO perde o rumo quando
tratar com os aspectos demasiado opulentos, exageradamente alegres do SETE.
( + ) O SETE oferece ao CINCO um espaço de relação que não é desagradável. Isso permite ao CINCO ganhar
confiança e construir um contacto pessoal.
A perspectiva do SETE
( - ) O difícil para o SETE é quando o CINCO sai da relação e desaparece para dentro ou para fora. Nestes
casos, o SETE fica com a impressão de que o CINCO dá cabo voluntariamente dos seus bonitos planos. Se
pretender tomar a atrair o CINCO, este fugirá ainda mais.
( + ) O CINCO obriga o SETE a encarar a verdade nua e crua, evitando assim que o SETE paire no ar. Oferece-
lhe um espaço de relação no qual o SETE se pode comprometer e permanecer com os seus próprios
problemas, sem que estes cresçam ou desapareçam.
CINCO e OITO
A perspectiva do CINCO
( - ) A dificuldade começa quando o CINCO aparece na lista negra do OITO. SE o OITO se aproxima do CINCO
duma maneira agressiva, fechada e sombria, e exige todo o espaço só para si, então não resta nenhum
lugar onde o CINCO possa estar, tendo por isso de se retirar para dentro de si mesmo.
( + ) O CINCO pode-se desenvolver para dentro do mundo no clima de relações que lhe oferece o OITO,
sentindo-se bem-vindo. Com o OITO, o CINCO sente-se seguro e encontra apoio.
A perspectiva do OITO
( - ) A situação dificulta-se quando o OITO se torna apressado e exigente no delicado espaço protegido do
CINCO. Nestes casos, ao CINCO só lhe fica a hipótese da retirada. Deste modo, fica interrompido o
contacto entre os dois.
( + ) Na relação com o CINCO, o OITO experimenta grande consideração e estima pelo seu modo seguro de
estar no mundo. O OITO não tem de ter medo de nenhum golpe baixo por parte do CINCO.
CINCO e NOVE
A perspectiva do CINCO
( - ) Para o CINCO, o NOVE é difuso, não se conseguindo definir a seu respeito. Questiona-se acerca do que é
que o NOVE quererá e fica dependente do NOVE avançar ou não, senão não haverá nenhum tipo de
contacto possível.
( + ) A paciência que o NOVE tem em relação ao CINCO, é-lhe agradável. O NOVE permite que o CINCO seja
tal qual é, com todas as suas originalidades. Neste tipo de relação, o CINCO sente-se acolhido e bem-
vindo.
A perspectiva do NOVE
( - ) O NOVE sente no CINCO a falta de clareza de que necessita para se situar. Se o NOVE se comporta de
um modo pouco claro, nota que o CINCO se afasta ou quer saber o que é que se passa. Então, o contacto
interromper-se-á, ou o NOVE sentir-se-á pressionado.
( + ) Se o NOVE seguir o seu caminho, encontrará no CINCO alguém que, com todos os seus conhecimentos
acerca dele, o ajudará a saber para onde se dirige esse seu caminho. A aguda capacidade de observação
do CINCO não o pressiona, mas ajuda-o a clarificar-se a si mesmo.
SEIS e SETE
A perspectiva do SEIS
( - ) O SEIS desconfia muito da alegria fingida do SETE. Visto do seu mundo, este facto é uma verdadeira
provocação. Não se pode ser tão despreocupado! Se o SEIS captar intuitivamente o oco e ficar preso a
esta discrepância, não conseguirá confiar no SETE.
( + ) Se a alegria e a despreocupação do SETE forem autênticas, o SEIS viverá este facto como algo atractivo e
agradável. Tem um efeito aliviante e tranquilizado para a sua própria alma atormentada. A forma discreta de
se relacionar do SETE agrada ao SEIS. Com ele poderá gozar as facetas boas da vida, sem se sentir
ameaçado ou pressionado.
A perspectiva do SETE
( - ) O SETE encontra no SEIS poucas coisas agradáveis e muitas dificuldades. Isso faz com que se aproxime
com cuidado e fuja com facilidade. O pessimismo causal (predisposição para o negativo) do SEIS opõe-se
ao seu optimismo causal (predisposição para o positivo). Neste caso, os pontos de união são poucos.
( + ) Ambos podem encontrar-se no seu medo comum, bem como na sua procura de segurança e calor humano,
sem nenhum encarar o outro como uma ameaça. O SETE sente que, na sua relação com o SEIS, pode
conviver com o seu medo à dor.
SEIS e OITO
A perspectiva do SEIS
( - ) Se o OITO se encontra encerrado, o SEIS não vê nenhuma possibilidade de perceber o que se encontra
por detrás da sua defesa. Isso fá-la desconfiar. O SEIS sente essa força contida e vive-a como uma
ameaça. O SEIS teme a parte agressiva do OITO, que o poderia destruir. Se o OITO se aproxima do SEIS
duma forma agressiva, o SEIS foge, ou então revolta-se contra ele.
( + ) Por outro lado, a força e a capacidade de se impor do OITO são atraentes para o SEIS, por nota falta delas
em si mesmo. SE o SEIS não temer ser agredido por parte do OITO, sentir-se-á seguro junto dele e
encontrará apoio e segurança.
A perspectiva do OITO
( - ) Os pontos fracos em que o OITO se prende são a submissão e a hostilidade do SEIS. Se o SEIS se mostra
submisso, o OITO não o poderá levar a sério; se se mostra hostil e desconfiado, sente-se controlado. Se o
SEIS se encontra inseguro e duvidoso, o OITO notará falta de clareza nele (ou sim ou não) e tentará levá-lo
a tomar uma posição mais clara.
( + ) Na relação que o SEIS lhe oferece, o OITO sentir-se-á tão importante quanto questionada com as suas
exageradas pretensões de poder. O SEIS oferece-lhe, com as suas dúvidas construtivas, um sincero
correctivo para o seu pensamento em branco ou preto.
SEIS e NOVE
A perspectiva do SEIS
( - ) A situação torna-se difícil se o NOVE começar com acções obstinadas de qualquer tipo, ou se a sua ira
contida rebentar. O SEIS sentir-se-á totalmente ameaçado porque não consegue encontrar pontos de
referência em relação à origem de todo o problema. Instintivamente, tomará tudo como uma hostilidade
contra si mesmo e ver-se-á obrigado a reagir contra a situação.
( + ) O SEIS encontra no NOVE a proximidade, a confiança e a segurança de que precisa nas suas relações. A
oferta de relação por parte do NOVE ajuda o SEIS a confiar em si mesmo. Com o NOVE, o SEIS tem
experiência duma pessoa que tolera pacientemente as próprias dúvidas, mas que não lhe tira o poder de
decisão. Com esse facto, sente-se obrigado a viver os seus próprios impulsos.
SETE e SETE
( - ) Ambos os SETES terão dificuldades se o que cada um pensa que será o melhor modo de desfrutar a vida
diferir muito do que o outro possa pensar. Nestes casos, cada um se sentirá ameaçado pelas necessidades
do outro.
( + ) Se os dois SETES se conseguirem unificar em planos conjuntos, motivar-se-ão mutuamente e haverá muito
movimento.
SETE e OITO
A perspectiva do SETE
( - ) Para o SETE, a relação torna-se difícil com o OITO, quando este apenas se preocupa com as suas
necessidades e preferências. Se o que proporciona prazer e é importante para o OITO não coincide com o
que o SETE planeara, este sentir-se-á ignorado e enredado por ele.
( + ) O SETE encara o OITO como alguém com quem é possível fazer muitas coisas. O OITO não é complicado.
O SETE pode divertir-se com ele, trocar gracejos e realizar muitas coisas. Na sua relação com o OITO,
sente muita tolerância bem como respeito em relação aos seus aspectos mais débeis.
A perspectiva do OITO
( - ) O OITO encara como negativa a obsessão do SETE por se divertir. Se tiver a impressão de que é à sua
custa ou à custa de alguma outra pessoa, tentará acabar com isso.
( + ) Mas, a maioria das vezes, na sua relação com o SETE, pode satisfazer o seu próprio prazer sem ser
incomodado. Junto dele, pode desfrutar ao máximo da vida e divertir-se muito. A sua criança interior
(brincalhona) sente-se bem à vontade nesta relação.
SETE e NOVE
A perspectiva do SETE
( - ) Ao SETE, aborrece-o que o NOVE seja tão lento, e que lhe custe tanto decidir-se. O SETE tenta clarificar o
indefinido do NOVE, enchendo-o de propostas acerca do como poderia ultrapassar-se e sentir-se mais à
vontade. Se o fizer, terá que perceber muitas vezes que o NOVE não liga a nada e que contrapõe com as
suas próprias ideias obstinadas.
( + ) O que agrada ao SETE da parte do NOVE é que este o deixa ser tal como é. Ao relacionar-se com o
NOVE, o SETE apercebe-se de que pode percorrer o seu próprio caminho, para o bem ou para o mal.
A perspectiva do NOVE
( - ) Se o SETE se aproximar de um modo superficial do NOVE, este não saberá bem o que fazer com isso. Se
se colocar na sua pele, o NOVE dar-se-á conta imediatamente de que há alguma coisa que não está bem.
O NOVE vê no SETE uma pessoa que evita os conflitos, igual a ele. Isto pode levar a que nenhum deles
encare as dificuldades que possam surgir na sua relação.
( + ) O NOVE deixa-se contagiar, com gosto, pelo sincero desfrutar da vida do SETE. Com o SETE, vive as
facetas leves e superficiais da vida, sentindo-se arrancado à sua seriedade.
OITO e OITO
( - ) No caso de dois DITOS estão a chocar-se duas personalidades fortes, sendo óbvia a luta pelo poder.
Quando duas pessoas de personalidade OITO discutem entre si, nenhuma delas cederá na sua opinião. As
possibilidades de chegarem a um compromisso ou de se encontrarem num ponto são praticamente nulas.
( + ) Do lado positivo, dois OITOS podem juntar-se com um grande respeito mútuo, valorizando-se um ao outro
como pessoas justas e podendo dedicar-se a realizarem juntos actividades agradáveis.
Eneagrama Relacionamento * Jacinto Jardim 23
OITO e NOVE
A perspectiva do OITO
( - ) O OITO reconhece o ponto fraco do NOVE na sua indecisão e no seu evitar os conflitos. O OITO quer
espevitar o NOVE, levá-lo a fazer qualquer coisa, e só consegue o contrário.
( + ) O NOVE deixa que o OITO seja tal como é. Não tenta mudá-lo. Neste tipo de relação, o OITO não tem
medo de ser dirigido de fora e não se sente controlado. Por isso, não precisa de se proteger nem de atacar.
A perspectiva do NOVE
( - ) Se o NOVE se encontra indeciso, o OITO lembra-se logo de fazer alguma coisa por ele ou de o pressionar,
para que o NOVE se decida a actuar. Perante isto, o NOVE terá de se isolar duma forma passiva e
obstinada.
( + ) O NOVE repara que o OITO o leva a sério e que a sua autonomia é respeitada. O OITO apoia as
tendências fortes e convincentes do NOVE. Com ele, pode-se brigar.
NOVE e NOVE
( - ) A dificuldade surge quando dois NOVES criam um ninho comum que prima pela indolência e a inactividade.
Nestes casos, já nenhum dos dois se porá em movimento.
( + ) Dois NOVES reconhecem-se na necessidade de dispor de muito tempo para qualquer coisa que seja.
Empregam tudo o que precisam para se desenvolver e para se pôr em movimento. Não se pressionam um
ao outro.