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IDADE RELATIVA
Avalia-se a idade das formações geológicas relacionando-se com outras formações tendo em
conta vários princípios.
Para este método de datação, os fósseis de idade são muito importantes assim como há que
ter em conta o princípio de sobreposição (lei de Steno), o Princípio da identidade
paleontológica, o princípio da interceção e o princípio da inclusão.
-Um fóssil de idade corresponde a seres que viveram um curto espaço de tempo geológico
e que tiveram uma grande distribuição geográfica. Ex: trilobite
- Princípio de sobreposição: a camada que está por baixo é sempre mais antiga que a que
está por cima desde que não haja deformações geológicas (dobras e falhas que podem
causar inversões de camadas).
IDADE RADIOMÉTRICA
Hoje, devido ao avanço da Ciência e à descoberta da radioatividade é possível datar as rochas
em unidades de medida, normalmente milhões de anos. Enquanto na datação relativa dizemos
que uma rocha é mais antiga ou mais recente que outra, neste tipo de datação atribuímos uma
idade (ex: a rocha tem 260 Ma).
Esta desintegração é independente das condições do ambiente e por esta razão podem servir
para medir a idade.
Uns isótopos levam centenas ou milhares de anos a desintegrar-se, outros fazem-no quase
instantaneamente. Dependendo do que se estuda (antigo ou recente), cabe ao geólogo
determinar o isótopo radiativo a estudar para determinar a idade absoluta.
Este tipo de datação implica trabalho de laboratório mais complexo que o de datação relativa.
Os isótopos mais utilizados na datação radiométrica são o Potássio-40, o Urânio-238 o
Carbono-14 (este último é utilizado para arqueologia, dado que o período de semivida é muito
curto 5730 anos).