Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
que
provocam os mesmos efeitos no presente -
lógicas são lentas e graduais.
→ Neocatastrofismo -se à
existência de uma catástrofe que provocou alterações ambientais, que atuam lenta e
gradualmente ao longo de um espaço temporal alargado. Aceita a existência de
fenómenos catastróficos para explicar as alterações da Terra, aceitando, igualmente, os
princípios orientadores do uniformitarismo.
IDADE RELATIVA
Avalia-se a idade das formações geológicas relacionando-se com outras formações tendo em conta
vários princípios.
Para este método de datação, os fósseis de idade são muito importantes assim como há que ter em conta o
princípio de sobreposição (lei de Steno), o Princípio da identidade paleontológica, o principio da
intercepção e o princípio da inclusão.
-As rochas têm a mesma idade dos fósseis que contém.
-Um fóssil de idade corresponde a seres que viveram um curto espaço de tempo geológico e que tiveram
uma grande distribuição geográfica. Ex: trilobite
- Princípio de sobreposição: a camada que está por baixo é sempre mais antiga que a que está por cima
desde que não haja deformações geológicas (dobras e falhas que podem causar inversões de camadas).
- Princípio da identidade paleontológica: estratos que contenham o mesmo tipo de fósseis, tiveram a
sua origem em ambientes semelhantes (fóssil de fácies - carateriza o ambiente de formação da rocha).
Uma intrusão magmática, um filão (ocre) que interseta o calcário (cinzento), sendo este mais antigo. Praia
do Abano-Guincho
O browser não suporta frames incorporadas ou está actualmente configurado para não mostrar frames
incorporadas.
frame incorporada de
http://www.classzone.com/books/earth_science/terc/content/visualizations/es2902/flash/es2902_uncomformity.swf
O browser não suporta frames incorporadas ou está actualmente configurado para não mostrar frames
incorporadas.
frame incorporada http://www.wwnorton.com/college/geo/animations/geologic_history.htm
Se te quiseres divertir e meter em prática estes princípios mostra que és capaz de resolver parte destes
problemas: http://paleoviva.fc.ul.pt/geogeral/Geogeral28.pdf
IDADE RADIOMÉTRICA
Esta desintegração é independente das condições do ambiente e por esta razão podem servir para medir a
idade.
Cada par de isótopo (isótopo-pai, o de origem e o isótopo-filho, o que se forma a partir do original), tem
um tempo de desintegração característico e sabendo a quantidade relativa de cada um destes numa
amostra de rocha, é possível determinar a idade das rochas a partir da quantidade relativa de cada um do
par de isótopos.
O intervalo de tempo que leva à desintegração de um par de isótopos em que a quantidade de isótopo-pai
é a mesma que o do isótopo-filho designa-se por período de semitransformação, semivida ou meia-
vida.
Uns isótopos levam centenas ou milhares de anos a desintegrar-se, outros fazem-no quase
instantaneamente. Dependendo do que se estuda (antigo ou recente), cabe ao geólogo determinar o
isótopo radiactivo a estudar para determinar a idade absoluta.
A relação entre o isótopo-pai e isótopo-filho permite calcular a idade da formação da rocha, tendo
em conta que no início da formação da rocha o número de isótopos-pai era de 100%. Conhecendo o
período de semivida do isótopo em estudo, chega-se à idade da rocha.
Este tipo de datação implica trabalho de laboratório mais complexo que o de datação relativa. Os isótopos
mais utilizados na datação radiométrica são o Potássio-40, o Urânio-238 o Carbono-14 (este último é
utilizado para arqueologia, dado que o período de semivida é muito curto 5730 anos).
O browser não suporta frames incorporadas ou está actualmente configurado para não mostrar frames
incorporadas.