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Hutton -1726 - 1797

A Terra tem de ter milhões de anos


Rutherford – 1871- 1937
2500 Ma
Radioatividade na datação das rochas mais antigas

Clair Patterson 1953


4550Ma
Idade dos meteoritos
O tempo em Geologia

“O movimento das placas tectónicas da Terra produziu ao longo do tempo maravilhas


como o cume do Evereste e dispôs os continentes na forma como os conhecemos.
Pelo meio esqueceu-se da Baía de Hudson, no Canadá. Agora, cientistas do Canadá e
dos Estados Unidos descobriram que na costa oriental da baía podem estar as rochas
mais antigas que se conhece da crosta terrestre, produzidas há 4,28 mil milhões de
anos.
Existem datas mais antigas para minerais isolados provenientes do Oeste da Austrália,
mas estas são as rochas mais antigas que se conhece até agora”, disse num
comunicado Richard Carlson, investigador do Departamento de Magnetismo
Terrestre, do Instituto de Carnegie em Washington. A descoberta foi publicada hoje na
revista Science. Os investigadores estudaram amostras de uma cintura de rochas
metamórficas chamadas Nuvvuagittuq. Ao medirem a composição dos isótopos de
neodímio e de samário, elementos químicos raros que existem nestas rochas,
conseguiram datar as amostras entre os 3,8 e 4,28 mil milhões de anos. A Terra tem
4,6 mil milhões de anos e é muito raro encontrar-se restos da crosta original, a maior
parte da qual foi esmagada e reciclada no interior do planeta várias vezes. (…)”
In “Público - 2008
Se a Terra for “jovem”, ficamos praticamente
reduzidos a uma opção – foi Deus que a criou …

Se a Terra for bem “velha”, a evolução (dos seres


vivos, por exemplo) é teoricamente possível!
Unidade de tempo para a vida humana Ano

Unidade de tempo para o estudo das civilizações humanas Século

Unidade de tempo para o estudo da pré-história Milhar de anos

Unidade de tempo em geologia Milhão de anos


Idade relativa e idade radiométrica (Absoluta)
Método de datação radiométrica

Baseia-se no facto de os isótopos radioativos se desintegrarem espontaneamente, a


uma velocidade constante, ao longo do tempo para cada um dos diferentes elementos
radioativos.

A velocidade de decaimento não é afetada pelas condições ambientais (temperatura,


humidade, pressão), o que torna o seu valor específico do elemento e não das
condições a que esse elemento está sujeito.
No momento da génese, as rochas podem incorporar nos minerais que as constituem
átomos de um isótopo radiativo, designado por ISÓTOPO-PAI.
Estes elementos são instáveis
O núcleo dos seus átomos desintegra-se espontaneamente, libertando radioatividade,
isto é, energia sob a forma de calor e radiações, originando um novo isótopo mais
estável, denominado de ISÓTOPO-FILHO.

O tempo necessário para que se dê a desintegração ou decaimento radioativo de


metade de uma quantidade de isótopos-pai em átomos do isótopo-filho designa-se de
PERÍODO DE SEMITRANSFORMAÇÃO ou SEMIVIDA (T ½) do elemento
Permite:

Datar as rochas – a datação relativa só permite ordená-las

Conhecer a duração dos processos geológicos

Conhecer a velocidade dos processos geológicos

Compreender o passado da Terra

Mas:

Só pode ser usada em datação de rochas magmáticas – quando o


magma cristaliza transfere para os novos cristais uma certa quantidade de
substâncias radioativas – isótopos-pai

Nas rochas metamórficas e sedimentares, como a sua origem é em outras


rochas preexistentes não nos dá a idade da sua formação
Chegada de sedimentos à bacia

Acumulação por gravidade

Os estratos sedimentares formaram-se horizontalmente

Datação relativa
Ordem cronológica de deposição

Princípios
de
estratigrafia
Estratos deformados
Intrusões magmáticas
Depósitos subterrâneos
Terraços fluviais
Princípio da continuidade lateral
Princípio da identidade paleontológica
Descontinuidade com lacuna estratigráfica

Causas?

Condições de sedimentação

Erosão
Fósseis de idade ou estratigráficos
• Curto período de duração

• Ampla distribuição geográfica

• Grande capacidade de reprodução

• Com estruturas fossilizáveis


Fósseis vivos
Fósseis de fácies ou de ambiente
• Grande distribuição estratigráfica

• Pequena distribuição geográfica


Identifica o estrato mais antigo da figura
Princípio da inclusão
Mais antiga

Mais recente
Princípio da intersecção
Sequência estratigráfica

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