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No início da década de 70, alguns jovens Professores de várias Escolas de Engenharia de São
Paulo reuniram-se diversas vezes, visando preparar uma apostila sobre Resistência dos Materiais para
ajudar os alunos e Professores no delicado processo de ensino e aprendizagem desta importante matéria,
que na época tinha um baixíssimo índice de aprovação.
Em algumas Faculdades o índice de aprovação não chegava a 10%!
Cada Professor ficou encarregado de preparar alguns capítulos que depois seriam agrupados para
compor uma apostila.
Quase 30 anos se passaram, estamos entrando no novo milênio e apenas nós (Professor Renato J.
P. C. Miranda) preparamos 4 capítulos, a saber: III – Complementos de Figuras Planas, IV – Tração
Compressão e Cisalhamento; VII – Torção e VIII – Flambagem, que durante muitos anos ajudaram,
alunos e Professores de Resistência dos Materiais , em muitas Escolas de Engenharia, Arquitetura,
Técnicas e de Projeto, além de propiciar aos profissionais já formados, uma alternativa de revisão dos
conceitos básicos da análise de peças sujeitas a esforços.
Em meados de 1999, um grupo de Professores, alunos, ex-alunos e Engenheiros, com a nossa
coordenação, reuniram-se com os mesmos objetivos citados, desta vez com auxílio dos recursos da
Informática (Word, AutoCAD, Excel, Internet, CorelDraw, Paint, etc.).
Após meses de muito trabalho, entregamos esta edição provisória à comunidade acadêmica e
profissional, pois não foi possível fazer os resumos teóricos completos dos capítulos: I – Conceitos
Gerais, II – Complementos de Reações de Apoio e Diagramas de Esforços Internos Solicitantes e V –
Tensões Normais na Flexão.
Como é citado no capítulo I – Introdução ao Curso e anexo XVI – Referências Bibliográficas,
existem centenas de obras sobre Resistência dos Materiais no Brasil e no Exterior, nas bibliotecas e na
Internet. Cada uma tem as suas características, adequadas aos meios acadêmicos e profissionais, onde
foram produzidas.
No nosso caso, o contato com os Professores e alunos no dia a dia da sala de aula, encorajou-nos
a preparar mais este trabalho despretensioso, sem querer chegar perto dos meus extraordinários mestres
como Professor Gaspar Ricardo, Professor Telemaco, Professor Soares, Professor Mautoni, Professor
Souza Lima, Professor Zagottis, Professor Tupiassu, Professor Freire, Professor Lavaste, Professor
Manoel Rocha, entre outros.
Dentre os diversos livros existentes, recomendamos como reforço ao curso, o empréstimo
através da Biblioteca do livro “Resistência dos Materiais” de BEER, F. P. e JOHNSTON, E. R. – 3a
edição, Editora Makron Books, São Paulo, 1996, que pode ser usado em conjunto com o livro “Mecânica
Vetorial para Engenheiros – Estática”, 5a edição dos mesmos autores e da mesma editora.
Estes livros, além de se aproximarem da maneira como damos o curso, traz nas edições inglesas,
interessantes TUTORIAIS descritos nos anexos VIII, IX e X, além de apresentarem no final de cada
capítulo, alguns exercícios para serem resolvidos por computador, como se indica no anexo XI.
Esclarecemos que esta apostila pode ser usada com quaisquer outros livros que abordem
Resistência dos Materiais e Estática.
Como se vê no índice, este trabalho foi dividido em 8 capítulos e pode ser usado num curso
básico semestral de 4 ou 6 aulas semanais, ou anual de 2 ou 4 aulas semanais, com ou sem atividades de
Laboratório.
Abusamos do direito de preparar Anexos. Com auxílio de algumas pessoas, preparamos 16
Anexos, que pretendem dar um caráter atual à apostila. Além dos Anexos dos Tutoriais, destacamos os
Anexos da Internet, dos programas existentes nas calculadoras do tipo HP48 GX, das tabelas de materiais,
figuras planas e perfis, do formulário completo, da extensa relação de referências e livros, e, sobretudo, da
interessante coleção de alguns Exemplos Motivadores das diversas Áreas da Engenharia.
Na próxima edição, que esperamos não demorar 30 anos, devemos completar os Capítulos
citados e o anexo dos Exemplos Motivadores, bem como, com o auxílio do leitor, corrigir os eventuais
erros e atualizar todos os dados e informações. Desde já agradecemos essa valiosa colaboração no sentido
de tentar “zerar” o número de erros, pois sabemos bem o que é “perder” tempo, fazendo de vários modos
um determinado exercício e estar com a resposta errada!
Esperamos também num futuro próximo, preparar a continuação deste curso básico, envolvendo
os capítulos complementares de Resistência dos Materiais, tais como Cisalhamento na Flexão, Perfis de
Parede Fina, Complementos de Torção, Estados Múltiplos de Tensões e Deformações, Lei de Hooke
Generalizada, Critérios de Resistência, Solicitações Compostas e muitos outros.
Pretende-se ainda, usar a nossa experiência nas áreas de Análise Experimental de Tensões,
Laboratórios Didáticos de Resistência dos Materiais e Método dos Elementos Finitos, para preparar
trabalhos específicos nestes importantes setores.
ALUNOS E MONITORES: Cesar P. Souza, Daniel Cortazzo, Danilo Buchdid, Igor Zucato,
Renato Callejon, Rodrigo Ferrante, Sandro Arthur de Oliveira e
Vanessa Dias da Silva;
Quanto ao concurso da escolha da capa, venceram os alunos: Danilo Buchdid, Tiago Paes de
Barros e Oliveira e Filipe Alvarenga. Além deles, participaram com brilhantismo, os alunos: Silvio José
Macedo, Marcio O. Zappi e Andressa Rosolem Lopes e os funcionários: Luciano José Silva e Ricardo
Corrales Rocha.
Registra-se que o desenho da capa foi compilado do livro: “Quem Deu Asas ao Homem” de
VILLARES, Henrique Dumont, Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1957, que aborda a história
do nosso grande aviador: Alberto Santos Dumont.
Agradecimentos especiais aos alunos: Eduardo Tadao Tanaka e Leonardo Moneci Zamboni, que
durante vários meses, dedicaram-se intensamente à preparação, digitação e desenhos de praticamente toda
a apostila, com muito esforço e paciência.
Finalmente, agradecemos sua atenção e participação, esperando que este trabalho facilite e
incentive seus estudos sobre Resistência dos Materiais e que Você entre no fascinante mundo do projeto
de peças e estruturas sujeitas a esforços!
PREFIXOS SI
Fator de multiplicação Nome Símbolo
1000 000 000 000 000 000 = 1018 .......... exa................. E
1000 000 000 000 000 = 1015.................. peta................. P
1000 000 000 000 = 1012......................... tera................ T
1000 000 000 = 109.................................. giga................ G
1000 000 = 106......................................... mega............... M
1000 = 103................................................ quilo............... k
100 = 102.................................................. hecto.............. h
10 = 101.................................................... deca............... da
0,1 = 10-1.................................................. deci................ d
0,01 = 10-2................................................ centi............... c
0,001 = 10-3.............................................. mili................. M
0,000 001 = 10-6....................................... micro..............
0,000 000 001 = 10-9................................ nano............... n
0,000 000 000 001 = 10-12....................... pico................. p
0,000 000 000 000 001 = 10-15................ femto............. f
0,000 000 000 000 000 001 = 10-18......... atto................. a
ALFABETO GREGO
Alfa.................... Ni.......................
Beta .................. Xi.......................
Gama................. Ômicron............
Delta.................. Pi.......................
Épsilon.............. Rô......................
Zeta.................... Sigma................
Eta..................... Tau....................
Teta.................... Ipsilon................
Iota.................... Fi.......................
Capa.................. Qui.....................
Lambda.............. Psi......................
Mi...................... Ômega...............
UNIDADES
1 - Tração e compressão.
1.1- Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.1
1.2- Hipóteses. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.2
1.3- Tensão normal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.4
1.4- Deslocamento longitudinal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.6
1.5- Exemplos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.7
1.6- Deformação transversal - Coeficiente de Poisson. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.19
1.7- Deformação volumétrica na solicitação simples. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.20
1.8- Solicitação dupla e tripla - Generalização da Lei de Hooke. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.21
1.9- Tubos de parede fina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.26
1.10- Exemplos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.31
1.11- Energia de deformação - Noções. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.38
1.12- Exemplos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.40
1.13- Exercícios propostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.41
2 - Cisalhamento Puro.
2.1- Generalidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.46
2.2- Hipóteses. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.47
2.3- Tensão de cisalhamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.48
2.4- Deslocamento angular e transversal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.49
2.5- Energia de deformação no cisalhamento puro - Noções. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.52
2.6- Exemplos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.53
2.7- Exercícios propostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.58
2.8- Exercícios complementares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.68
CAPÍTULO V - TENSÕES NORMAIS NA FLEXÃO
Página
1. Tipos de Flexão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.1
2. Flexão Pura e Flexão Simples. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.1
2.1. Principais Hipóteses. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.1
2.2. Cálculo das Tensões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.2
2.3. Projeto de Peças Pela Condição de Resistência, ou seja, Limitação de Tensões. . . 5.2
2.4. Etapas Clássicas dos Problemas de Flexão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.2
2.5. Exercícios Resolvidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.3
3. Flexão Composta Normal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9
3.1. Resumo Teórico e Orientação Para Estudo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9
3.2. Exercícios Resolvidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9
4. Flexão Simples Obliqua. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.12
4.1. Resumo Teórico - Orientação para Estudo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.12
4.2. Exercícios Resolvidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.12
5. Exercícios Propostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.16
CAPÍTULO I
1.0
INTRODUÇÃO AO
CURSO – CONCEITOS
GERAIS
CAPÍTULO I
Na Natureza, todos os corpos (peças, estruturas, etc.) quando sujeitos a esforços (forças
concentradas, distribuídas, momentos, etc.), apresentam deformações (lineares, angulares, etc.)?
a) Verdadeira.
b) Falsa.
c) Depende.
d) N. D. A. – Nenhuma Das Anteriores.
É com esta pergunta, que em geral, propicia um bom debate com os alunos, que iniciamos a
Introdução ao curso básico de Resistência dos Materiais.
Evidentemente que a resposta certa é a primeira, pois em maior ou menor escala, todos os corpos
são deformáveis. Para verificar experimentalmente esta afirmação, basta tomar uma peça de borracha ou
giz e submetê-la a um esforço axial “P” como se indica na figura 1 e perceber que o corpo tem suas
dimensões alteradas numa proporção que depende da intensidade do esforço, da geometria e das
características do material.
Na figura 1 enfatizamos o binômio esforço “P” deslocamento “” que vai se repetir ao longo
de todo o curso.
De um ponto de vista mais rigoroso, devemos incluir a Resistência dos Materiais dentro da
Reologia, que é o capítulo de Física que estuda os corpos deformáveis em geral. Assim fazem parte da
Reologia, a Teoria da Elasticidade, Teoria da Plasticidade, Mecânica dos Fluidos e a Mecânica dos
Sólidos, que estuda como o próprio nome indica, os corpos elásticos, plásticos, fluidos e granulosos,
respectivamente.
Podemos então concluir que a Resistência dos Materiais baseia-se nas hipóteses gerais da Teoria
da Elasticidade e da Teoria da Plasticidade, porém, introduz um grande número de hipóteses
simplificadoras, compatíveis com a precisão usual dos problemas de engenharia, visando a solução mais
rápida do problema clássico de dimensionar e verificar estruturas sujeitas a esforços.
Fica claro entender que a Resistência dos Materiais é sinônimo de Mecânica dos Materiais,
Mecânica dos Sólidos e Estática dos Corpos Deformáveis.
Visando um primeiro contato intuitivo com os quatro esforços clássicos da Resistência dos
Materiais, apresentamos na figura 2, o comportamento das peças sujeitas a:
Esforço ou Força Normal “P” – de tração e compressão – Figura 2a e 2b.
Esforço ou Força Cortante “V” – corte ou cisalhamento – Figura 2c.
Momento Fletor “M” – Flexão – Figura 2d.
Momento Torçor “T” – Torção – Figura 2e.
P P P P
2a -Tração
2b –Compressão
V V
M
M
2c –Cisalhamento (corte)
2d -Flexão
T T
2e -Torção
3 – Principais Objetivos
ENC – Exame Nacional de Cursos (Provão), cada vez mais solicitado pelas empresas nas seleções de
candidatos.
Lembramos, também, que para alguns cursos como Civil, Mecânica, Naval, Aeronáutica,
Metalurgia, Mecatrônica, etc. a Resistência dos Materiais é a base para várias outras matérias
profissionais como Projeto de Máquinas e Motores, Estruturas Metálicas, Estruturas de Concreto,
Estruturas de Madeira, Fadiga, Mecânica da Fratura, Elementos Finitos, Análise Experimental, etc.
Segundo o Conselho Nacional de Educação do MEC, a matéria Resistência dos Materiais faz
parte do currículo mínimo de todo o curso de Engenharia em todas as áreas e habilitações e
compreenderá: “Tensões e Deformações nos sólidos - Análise de peças sujeitas a esforços simples e
combinados – Energia de Deformação”.
Detalhando essa emenda podemos dizer que os principais tópicos de um curso básico de
Resistência dos Materiais são:
1. Introdução ao Curso – Conceitos Gerais.
2. Complementos de Estática, incluindo Figuras Planas, Perfis, Cálculo de Reações de Apoio,
Diagramas de Esforços Internos Solicitantes, Treliças, Mecanismos, Estruturas Isostáticas, etc.
3. Esforços e Deformações nas Peças sujeitas à Tração-Compressão.
4. Esforços e Deformações nas Peças Sujeitas ao Cisalhamento.
5. Esforços e Deformações nas Peças Sujeitas à Flexão.
6. Esforços e Deformações nas Peças Sujeitas à Torção.
7. Flambagem.
8. Estados Múltiplos de Tensões e Deformações – Noções.
9. Critérios de Resistência – Noções.
10. Esforços e Deformações nas Peças Sujeitas a Esforços Combinados.
Nos cursos mais completos, de acordo com a modalidade e escola de engenharia, fazem parte das
várias disciplinas ligadas a Resistência dos Materiais, entre outros os seguintes tópicos:
1. Esforços e Deformações nas Peças Sujeitas ao Cisalhamento na Flexão.
2. Instabilidade do Equilíbrio – Flambagem – Diversos Casos.
3. Estruturas Hiperestáticas.
4. Cargas Móveis – Linha de Influência.
5. Energia de Deformação – Teoremas.
6. Estado Duplo e Triplo de Tensões e Deformações.
7. Critérios de Resistência.
8. Processo de Cross.
9. Perfis de Parede Fina.
10. Vigas Curvas.
11. Estruturas em Regime Elasto-Plástico.
12. Tubos de Parede Grossa.
13. Torção Não Uniforme.
14. Cálculo de Estruturas pelo P.T.V. – Princípios dos Trabalhos Virtuais.
15. Fadiga.
16. Concentração de Tensões.
17. Mecânica da Fratura.
18. Flexão Composta de Barras Esbeltas.
19. Introdução aos Estudos de Chapas e Placas.
20. Introdução à Teoria da Elasticidade.
21. Análise Experimental de Estruturas.
22. Peças de Material Composto – Plásticos - Compósitos.
23. Choque – Impacto.
24. Análise Matricial de Estruturas Reticuladas.
25. Método dos Elementos Finitos.
26. Estruturas Metálicas – Noções.
27. Estruturas de Madeira – Noções.
28. Patologia das Estruturas.
29. História da Resistência dos Materiais.
Em algumas Faculdades, por motivos didáticos, a carga horária semanal de 6 aulas é dividida nas
seguintes partes, com os seguintes tópicos:
1.4
5 – Principais Pré-Requisitos
Como foi visto nos itens anteriores, o binômio esforços deformações será estudado
completamente e portanto recomenda-se que os alunos tenham além dos indispensáveis conceitos básicos
de Matemática e Física, o maior conhecimento possível dos esforços, ou seja, da parte Estática da
Mecânica que estuda as relações entre esforços, equilíbrio, cálculo de reações de vínculo, treliças, centros
de gravidade e momentos de inércia de figuras planas, cargas distribuídas, etc.
Convém lembrar que alguns desses tópicos são vistos não só no início da Faculdade como
também nos cursos do 2o grau.
Por outro lado, em algumas escolas de engenharia, tais assuntos são ministrados em disciplinas
denominadas Introdução à Resistência dos Materiais.
Vale a pena enfatizar mais uma vez a importância dos sólidos conhecimentos de Estática no
desenvolvimento de quase todo o curso de Engenharia Mecânica e Civil, pois tais áreas lidam
basicamente com máquinas e estruturas sujeitas aos mais variados tipos de esforços.
Recomenda-se também conhecimentos de Materiais de Construção e Ensaios Mecânicos,
principalmente do importante Ensaio de Tração.
Lamenta-se o fato que a maioria dos alunos traz uma série de deficiências e omissões do ensino
do 2º grau, pois se os alunos tivessem por exemplo os conhecimentos básicos de Estática, visto nos bons
cursos secundários e técnicos, a ampliação desses conhecimentos no 3º grau seria feita de um modo muito
mais eficiente.
Como já foi dito, a Resistência dos Materiais faz parte das Matérias de Formação Básica de todo
o curso da Engenharia, em todas as áreas, ou seja: Civil, Mecânica, Elétrica, Química, Metalurgia e Minas
e nas várias habilitações como por exemplo: Sanitária, Construção, Naval, Aeronáutica, Eletrônica,
Comunicações, Alimentos, etc.
Evidentemente que nas áreas de Civil e Mecânica, a matéria Resistência dos Materiais é
desdobrada em várias disciplinas, distribuídas nas matérias de Formação Profissional Geral e Específica.
Percebe-se, portanto, que a Resistência dos Materiais é uma das matérias que fazem a ligação
entre aquelas eminentemente básicas como Matemática, Física, Mecânica e aquelas de caráter
profissional como por exemplo Elementos de Máquinas, Projeto de Máquinas, Máquinas de Elevação e
Transporte, Chassis e Carroceria, Máquinas Operatrizes, Máquinas Hidráulicas, Estruturas Metálicas,
Máquinas Agrícolas, etc.
Devido a estas e outras características já comentadas, e sendo uma das primeiras disciplinas onde
os alunos procuram dimensionar, ou seja, materializar alguma peça, vários alunos encontram algumas
dificuldades que serão superadas com dedicação aos estudos, auxílio dos professores e uma boa dose de
visão espacial, imaginação, iniciativa e bom senso, tão necessários ao futuro engenheiro.
1.5
R. M.
Alguns alunos, talvez um pouco cansados da Matemática, Física, Mecânica, etc., do ciclo básico,
quando chegam ao 2o e 3o ano, pretendem já com a primeira aula de Resistência dos Materiais elaborar
projetos de veículos, máquinas, ferramentas, edifícios, pontes, etc.
Embora seja possível desenvolver interessantes projetos sem muitas sofisticações teóricas, é
evidente que para um projeto completo de engenharia, são necessárias várias etapas, desde a idealização
estrutural até o detalhamento completo.
Percebe-se, então, que a primeira etapa e talvez a mais importante, onde o aluno e futuramente o
engenheiro sempre tem a desenvolver é a Idealização do Modelo de Cálculo. A Resistência dos Materiais
participa da 2a etapa que é a Análise do Modelo de Cálculo verificando basicamente se as tensões e
deslocamentos estão dentro de limites seguros, restando ainda outras não menos importantes etapas
ligadas ao Projeto Definitivo, Execução, Montagem, Testes, etc.
Portanto, verifica-se que nesta importante área do Projeto Mecânico, a Resistência dos Materiais
junto com outras disciplinas correlatas já citadas desempenha um papel muito especial.
Usando as conhecidas siglas CAD – CAE – CAM, podemos dizer que a 1a etapa da Modelagem
está ligada aos diversos sistemas CAD – Computador Auxiliando o Desenho (AutoCAD, Microstation,
Catia, Ideas, Meduza, Pro-Engineer, Mechanical Desktop, etc.). A 2a etapa da Análise está associada aos
sistemas CAE – Computador Auxiliando a Engenharia, destacando-se o MEF – Métodos dos Elementos
Finitos e os programas NASTRAN, COSMOS, ANSYS, MECHANICA, SAP, ADINA, WORKING
MODEL FEA, ABAQUS, FEISTRUT, PORTICO, etc. A 3 a etapa da Fabricação está direcionada aos
sistemas CAM – Computador Auxiliando a Manufatura (Di-Log, SmartCAM, etc.). Finalmente,
lembramos que temos uma 4a etapa que serve para validar as anteriores que é parte relativa aos Teste, ou
seja, os diversos métodos da Análise Experimental de Tensões que determinam experimentalmente os
esforços, deformações, tensões e deslocamentos nas estruturas e que está associada aos sistemas CAT –
Computador Auxiliando os Testes, representados pelos programas de aquisição de dados nos modernos
Laboratórios de Resistência dos Materiais, do tipo M6000 da Empresa M. M.
MODELAGEM ANÁLISE FABRICAÇÃO TESTES
CAD CAE CAM CAT
R. M.
Existem dezenas de bons livros de Resistência dos Materiais, de autores nacionais e estrangeiros,
que podem ser citados para ajudar o aprendizado dos alunos. Vamos relacionar dez dos livros mais
conhecidos e fazer alguns comentários sobre alguns deles.
[1]Beer, Ferdinand P., Johnston Jr., E Russel, “Resistência dos Materiais”, 3a Ed., São Paulo, Editora
Makron Books, 1995.
[2]Ricardo, Otávio Gaspar de Souza, “Introdução à Resistência dos Materiais”, Campinas, UNICAMP,
1997.
[3]Langendonck, Telemaco Hipólito de Macedo van, “Tensões”, Rio de Janeiro, Científica, 1956.
[4]Langendonck, Telemaco Hipólito de Macedo van, “Deformações”, Rio de Janeiro, Científica, 1960.
[5]Timoshenko, S. P., “Resistência dos Materiais”, Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, 1969.
[6]Silva Jr., Jayme Ferreira da, “Resistência dos Materiais”, Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, 1962.
[7]Popov, Egor P., “Introdução à Mecânica dos Sólidos”, São Paulo, Ed. Edgard Blücher.
1.6
[8]Higdon, Archie, Ohlsen, E. H., Stiles, W. B., Weese, J. A. e Riley, W. F., “Mecânica dos Materiais”,
3a Ed., Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Dois, 1981.
[9]Feodossiev, V., “Resistência dos Materiais”, Porto, Lopes da Silva, 1977.
[10]Miroliubov, I., “Problemas de Resistência dos Materiales”, 3a Ed., Moscou, Mir, 1978.
[11]Nash, William Arthur, “Resistência dos Materiais”, São Paulo, McGraw-Hill, 1982, Coleção
Schaum.
Em geral, os cursos de Resistência dos Materiais, ministrados nas várias Escolas de Engenharia,
não seguem um único livro texto, sendo uma composição de várias obras com a experiência de cada
Professor.
A referência n.º 1 de BEER e JOHNSTON, corresponde em boa parte ao curso que será dado e,
portanto, poderá ser utilizado como livro básico. Apresenta a teoria exposta de maneira clara e um grande
conjunto de problemas bem ilustrados resolvidos e propostos com respostas.
O livro n.º 2 do Professor GASPAR RICARDO se caracteriza pela orientação para Engenharia
Mecânica, embora possa ser utilizado por estudantes de outras áreas.
As referências n.º 3 do Professor TELEMACO e dos seus vários colaboradores na Escola
Politécnica da USP na área de Engenharia Civil, constituíram uma fonte de aprendizado da maioria dos
professores da Resistência dos Materiais. Além dos livros mencionados, existe um conjunto de apostilas
tais como: Introdução à Resistência dos Materiais; Tensões; Deformações; Estruturas Isostáticas;
Treliças; e outras.
Os clássicos livros do Professor TIMOSHENKO de Resistência dos Materiais, junto com várias
de suas obras como Teoria das Estruturas, Teoria da Elasticidade, Teoria das Placas e Cascas, Teoria da
Instabilidade Elástica e outras, constituem uma notável contribuição ao estudo avançado da Resistência
dos Materiais.
O livro do Professor J. F. SILVA na linha das obras do Professor Telemaco é também um
excelente reforço para os estudantes de Resistência dos Materiais.
Embora não estejam mencionados na lista de livros, merecem destaque alguns trabalhos de
vários Professores das Escolas de Engenharia tais como: Professor Crispino, Professor Campanari,
Professor Guidetti, Professor Schiel, Professor Susumu, Professor Miranda, Professor Lindenberg e
muitos outros.
Enfim, poderíamos apresentar um resumo das principais características de vários livros, mas, o
que realmente importa, é que o aluno através da Biblioteca da Faculdade e da Internet, tenha acesso e
consulte vários livros e apostilas e que estude de uma maneira mais intensiva seguindo pelo menos um
texto básico.
Convém também destacar a conveniência de o aluno se habituar a manusear catálogos
industriais. No nosso curso são utilizados os catálogos dos fabricantes de perfis industriais (C. S. N.,
Usiminas, Aço Minas, Alcan, etc.) e de materiais de construção em geral.
Para a parte de Estática e Introdução à Resistência dos Materiais e Estruturas Isostáticas, podem
ser citados entre muitos outros, os seguintes livros:
[1]Beer, F. P., Johnston, E. R., “Mecânica Vetorial para Engenheiros – Estática”, 5a Ed., McGraw-Hill,
1998.
[2]Merian, James L., “Estática”, 2a Ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, 1994.
[3]Timoshenko, S. P., Young, D. H., “Mecânica Técnica – Estática”, Livros Técnicos e Científicos, São
Paulo.
[4]Timoshenko, S. P., Young, D. H., “Teoria de las Estruturas”, Urmo Ediciones.
[5]Silva, J. F., “Resistência e Estática das Construções – Introdução”, Universidade de Minas Gerais.
[6]Fonseca, Adhemar da Cunha, “Curso de Mecânica – Estática”, vol. 1 e 2, Ao Livro Técnico.
[7]Fonseca, Adhemar da Cunha e Moreira, D. F., “Estática das Construções”, Ao Livro Técnico, Rio de
Janeiro, 1966.
[8]Oliveira, M. M. e Gorfim, B., “Estruturas Isostáticas”, Livros Técnicos e Científicos.
[9]Süssekind, José Carlos, “Curso de Análise Estrutural”, 4a Ed., Porto Alegre, Editora Globo, 1979,
Vol. 1: Estruturas Isostáticas, Vol. 2: Deformações em Estruturas. Método das Forças, Vol. 3:
Método das Deformações. Processo Cross.
[10]Amaral, O. C., “Estruturas Isostáticas”, Universidade Federal de Minas Gerais.
Com relação à parte de mecânica, merecem destaques os trabalhos dos vários professores nas
Escolas de Engenharia tais como: Professor Fleury Silveira, Professor Albanese, Prof. Amadeu, Professor
Giacaglia, Professor Nóbrega e muitos outros.
1.7
9 – Histórico – Resumo
Datam de Leonardo da Vinci (1452 – 1419) e de Galileu Galilei (1564 – 642), as primeiras
contribuições da Estática e da Resistência dos Materiais. A Lei de Robert Hooke (1635 – 1702) sobre a
proporcionalidade entre forças e deslocamentos deu um grande impulso no desenvolvimento da
Resistência dos Materiais.
O estudo da flexão iniciado em 1638 com a hipótese errada de Galileu da distribuição uniforme
só foi corrigida em 1826 com a hipótese de Navier (1785 – 1836) da manutenção das seções planas e a
conseqüente distribuição linear das tensões.
A Teoria da Elasticidade teve um grande desenvolvimento na 2 a metade do século XIX e no
começo do século XX.
Apresentamos a seguir alguns outros nomes e datas que serão citados durante o curso, desde as
Leis da Mecânica de Isaac Newton (1642 – 1727), os estudos da família Bernoulli (1645 – 1782) e da
flambagem de L. Euler (1707 – 1783) passando pelo coeficiente de D. Poisson (1781 – 1840); Princípio
de Saint Venant (1797 – 1886); Fórmula de Cisalhamento na Flexão de D. Jourawski (1821 – 1891);
Círculo de O. Mohr (1835 – 1918) até o estudo de perfis de paredes finas de V. Z. Vlasov (1906 – 1958).
Vários problemas foram resolvidos de modo experimental ou integrando as várias e trabalhosas
equações diferenciais da Teoria da Elasticidade, porém, diversos problemas mais complexos ficaram sem
solução devido às grandes dificuldades matemáticas.
10 – Tendências – Perspectivas.
Foi a partir da segunda metade do século XX, com o advento dos computadores digitais, que
possibilitou através da técnica da discretização do problema em dezenas, centenas e milhares de
elementos recair em sistemas de equações lineares e resolver qualquer problema estrutural da Análise
Matricial de Estruturas e Método dos Elementos Finitos.
Estas novas técnicas matriciais já são dadas em várias Escolas de Engenharia e constituem o
presente e o futuro do engenheiro de projeto, que entretanto não substituem os conceitos básicos que
serão vistos neste curso de Resistência dos Materiais, pelo contrário, será através do perfeito domínio dos
conceitos elementares que o aluno e o engenheiro continuarão investigando, pesquisando, trabalhando,
agora em companhia do computador.
Com a popularização do Métodos dos Elementos Finitos, e da filosofia CAE – Computador
Auxiliando a Engenharia, entendemos que os softwares vão se tornar cada vez mais amigáveis,
facilitando a entrada e saída dos resultados, porém, sempre exigindo cada vez mais, os conceitos básicos
de Resistência dos Materiais.
A carga horária semanal e o tipo de curso semestral ou anual, variam, em função das
características da Faculdade e do Curso de Engenharia. Em geral, infelizmente, predominam as aulas
expositivas, com os conceitos teóricos ilustrados com vários exercícios.
Algumas Escolas oferecem Laboratório de Resistência dos Materiais ou Salas Ambiente de
Resistência dos Materiais, o que, evidentemente, facilita, estimula e desenvolve melhor o interesse do
aluno pelo aprendizado. As aulas práticas de Resistência dos Materiais podem numa primeira etapa serem
desenvolvidas virtualmente através de softwares ou tutoriais adequados e numa segunda etapa serem
vistas fisicamente no Laboratório de Resistência dos Materiais.
Mesmo sem Laboratório ou sala ambiente, estimulamos os professores a levar para as salas de
aulas, pequenos modelos ilustrativos os diversos pontos da Resistência dos Materiais.
É importante que o aluno participe ativamente das aulas, na fixação da teoria, na execução dos
exercícios desde a primeira semana, de modo a bem acompanhar e assimilar os ensinamentos vistos.
Como já foi dito, em média, a disponibilidade para estudo fora das aulas é de 2 a 6 horas
semanais e cabe ao aluno, fixar as suas cargas horárias de estudos por semanas.
Com relação aos sistemas de unidades, recomendamos que o aluno intensifique o uso do Sistema
Internacional (Newton, Pascal, etc.) e, como estamos numa fase de adaptação, convém utilizar também o
usual sistema M. K. S. técnico (kgf, etc.), além do sistema inglês ( polegada, pé, psi, etc.) que, felizmente,
num futuro próximo tenderá a desaparecer.
O critério de avaliação baseia-se principalmente na média ponderada das provas oficiais, porém,
convém lembrar que a entrega das séries de exercícios e trabalhos sugeridos (ver anexos: VIII – Trabalho
n.º 1 com três parte, IX – Como usar o software interativo “Tutorial de Estática” – Beer-Johnston, X –
Tutorial de Estática - Beer-Johnston – 6a edição – Informações e XI - Trabalho n.º 2 – Exercícios para
1.8
serem feitos usando computador – Resistência dos Materiais - Beer-Johnston – 3a edição – Instruções) a
assiduidade, pontualidade e efetiva participação nas aulas, o desempenho nas eventuais “provinhas” e
argüições, o interesse e a imaginação na elaboração das “experiências” recomendadas, enfim, todos os
estudos, atividades e comportamentos do aluno visando o bom acompanhamento da matéria, estão
evidentemente numa relação direta com um alto rendimento escolar ou obtenção de boas notas.
Como em quase todas as disciplinas básicas e conceituais, as provas principais são em geral sem
consulta, e envolvem questões teóricas, conceituais e práticas.
Durante os cursos e nas provas, é distribuído um completo formulário com um resumo de todas
as expressões e tabelas necessárias.
Além dos vários professores em tempo parcial, os alunos são atendidos pelos professores em
tempo integral e pelos monitores.
Aproveitando a oportunidade, talvez seja conveniente fazer algumas considerações a respeito das
eventuais revisões de provas. Embora constitua um direito dos alunos, que deve ser respeitado,
solicitamos que não seja confundida revisão propriamente dita, ou seja, uma análise e comentários dos
erros e acertos nas provas, que conduz à manutenção ou não da nota atribuída, com uma lamentação,
seguida de longas explanações sobre problemas pessoais, familiares, etc., que para o aluno são da maior
importância, influindo, infelizmente, de um modo negativo no rendimento escolar, mas que não podem
nas Escolas de maior seriedade, alterar substancialmente os resultados das várias e exaustivas avaliações
feitas pelas equipes de professores.
Observamos que nos casos de dúvidas, a prova é avaliada por dois ou mais professores, e que de
modo geral, as notas são mantidas, salvo erro grosseiro de correção, soma das notas, ou passagens das
notas. Neste caso, pedimos desculpas pelo erro e corrigimos a nota.
Visando dar um caráter prático a esta introdução, vamos retomar a peça da figura 1, desenhando
agora em perspectiva na figura 5. Admitindo os seguintes dados:
l = 250 mm
b = 25 mm
b h = 3 mm
h P2
aço comum
P1
Figura 5 – Qual a capacidade da peça, quanto à Tração (só P1) e à Flexão (só P2)?
Evidentemente que esta peça será oportunamente calculada analiticamente pela Resistência dos
Materiais Básica, ou de um modo mais sofisticado por um método numérico tipo Elementos Finitos, ou
ainda analisada com as técnicas de Análise Experimental de Tensões (Extensometria Elétrica).
Atualmente, desejamos testar apenas a sua intuição e saber qual a capacidade da peça, ou seja,
qual o valor da máxima carga P1 de tração admissível na peça e qual o valor da máxima carga P 2
admissível que provoca flexão na barra.
Mais tarde, depois de calculada ou analisada experimentalmente, compararemos a sua “intuição”
com o valor exato da capacidade da peça a tração e flexão.
Finalizando, só nos resta desejar e aplicar os nossos esforços, no sentido de que todos os alunos
obtenham o melhor aproveitamento, desenvolvimento e utilização do curso de Resistência dos Materiais
da maneira mais agradável possível.
1.9
Nesta edição não serão desenvolvidos os vários Conceitos Gerais da Resistência dos Materiais
previstos para este capítulo I.
Recomenda-se que o aluno participe ativamente das aulas do seu curso e utilize como reforço o
livro texto ou de referência adotado na sua Escola.
De acordo com a nomenclatura já apresentada no início deste trabalho, neste capítulo deverão ser
vistas as seguintes grandezas:
P, N, F............................................................................................................................ Força normal
V, Q ..............................................................................................................................Força cortante
M ............................................................................................................................... Momento fletor
T, MT ........................................................................................................... Momento torçor, torque
............................................................................................. Tensão normal, tração ou compressão
.............................................................................................. Tensão tangencial ou de cisalhamento
....................................................................................................................................... Tensão total
A, S ........................................................................................................... Área da secção transversal
LIM, LIM ...................................................................................................................Tensões limites
RT, RC, U ............................................. Tensão limite de resistência (última), tração, compressão
ET, EC, Y ......................................................... Tensão limite de escoamento, tração, compressão
ESM, e ....................................................................................................... Tensão de esmagamento
csT, sT ............................................................................................. Coeficiente de segurança à tração
csC, sC ................................................................................... Coeficiente de segurança à compressão
adm, adm, , ,all, all ...................................................................................... Tensão admissível
Nas aulas, recomenda-se a seguinte seqüência para a apresentação dos seguintes conceitos:
Tensão – Conceito Elementar; Conceito Geral; Convenção de Sinais; Caso Geral; Equivalência Entre
Tensões e Esforços Internos Solicitantes; Estados Limites; Cargas Limites; Tensões Limites; Tensões
Admissíveis; Coeficiente de Segurança; Principais Fatores; Valores Orientativos; Projeto Pelas Condições
de Rigidez e Resistência; Observações Gerais.
Com relação ao estudo por livros, por exemplo, nas Escolas que utilizam a referência BEER, F.
P. e JOHNSTON JR., E. R. – Resistência dos Materiais, Makron Books do Brasil Editora Ltda, São
Paulo, 1996, recomenda-se estudar os seguintes conceitos gerais dos Capítulos 1 e 2, cujo sumário
apresenta-se a seguir:
Página
Capítulo 1 - Introdução Conceito de Tensão....................................................................................1
1.1 Introdução .............................................................................................................. ........................ 1
1.2 Forças e Tensões............................................................................................................................. 2
1.3 Forças Axiais; Tensões Normais........................................................................................... ......... 6
1.4 Tensões de Cisalhamento............................................................................................................... 10
1.5 Tensões de Esmagamento............................................................................................................... 13
1.6 Aplicações na Análise de Estruturas Simples................................................................................. 14
Problema Resolvido 1.1....................................................................................................... ...........18
Problemas.................................................................................................................... ................... 20
1.8 Tensões Para um Caso de Carregamento Qualquer; Componente de Tensões.............................. 31
1.9 Tensões Admissíveis e Tensões Últimas; Coeficiente de Segurança............................................. 37
Problema Resolvido 1.2....................................................................................................... ........... 41
Problema Resolvido 1.3....................................................................................................... ...........44
Problemas....................................................................................................................................... 46
Revisão e Sumário............................................................................................................ .............. 52
Problemas de Revisão..................................................................................................................... 57
VA=200N
VB=-200N
HA=8kN
FX=F√ .cosα = 2000kN
FY=F√ .senα = 2000kN
300
CAPÍTULO III
COMPLEMENTOS
DE FIGURAS
PLANAS
Respostas:
a) P≤18850kgf
b) P≤18000kgf
P≤10800kgf
c) P≤21213kgf
d) P≤14000kgf
P=10800kgf
F1=135N F2=45N
5.0
CAPÍTULO V
TENSÕES NORMAIS
NA FLEXÃO
σMáx T=3159kgf/cm2
σMáx C=2527kgf/cm2
Resposta:
σT,C= 1159kgf/cm2
6.0
CAPÍTULO VI
DESLOCAMENTOS
NA FLEXÃO
BARDELLA S/A
INDUSTRIAS MECÂNICAS
Admite:
Estagiário em Engenharia
Requisitos:
1 - Objetivos
Basicamente, este capítulo tem o objetivo de ilustrar problemas cuja resolução é a determinação dos
deslocamentos transversais (flechas) e angulares (rotações) em barras submetidas ao momento fletor, como se
indica na fig.1.
2 - Importância
3 - Nomenclatura
c ..................................................................................................................................... Curvatura
E ............................................................................ Módulo de elasticidade longitudinal (Young)
F, P................................................................................................................... Força concentrada
f ....................................................................................................................... Flecha admissível
I .....................................................................................................................Momento de inércia
L , l ............................................................................................................. Comprimento da viga
LN ..............................................................................................................................Linha Neutra
V ............................................................................................................................. Força cortante
sT,C ...................................................................... Coeficiente de segurança à tração e compressão
M ..........................................................................................................................Momento fletor
y .................................................................................................... Deslocamento vertical (flecha)
y.............................................................................. Distância da LN ao ponto genérico da secção
w ........................................................................................................................ Carga distribuída
6.2
.............................................................................................................................. Deslocamento
.................................................................................................... Deformação específica linear
.......................................................................................................................... Tensão normal
adm , ......................................................................................................... Tensão admissível
lim ........................................................... Tensão limite do material à tração e a compressão
T ,C
4 - Hipóteses Fundamentais
5 - Expressão da Curvatura
Uma barra submetida a um momento fletor, tende a curvar-se conforme ilustra a fig.3. Em sua linha
neutra não existe deformação, mas a medida que se afasta da mesma, existe a distribuição linear das tensões na
secção (hipótese de Bernoulli). Logo,
M
. y (2)
I
Fig. 2 - Distribuição linear da tensão (Hipótese de Bernoulli).
L AB .
L´ A´B´ ( y ).
sendo L´ L
Assim,
y. y
se também, (1).
L . E
1
Tem - se que, (3).
Fig. 3 - Comportamento da barra na flexão.
y.E
1 M
Combinando as equações (2) e (3), tem-se (4)
EI
* onde E I é o Produto de rigidez à flexão ou Rigidez flexional.
6 - Cálculo e simplificações
O inverso do raio ( 1/ ), denominado curvatura, pode ser determinado pela equação (4). Esta expressão
é clássica do cálculo elementar para obtenção deste termo em curvas planas.
d2y
1 dx 2 y"
1 y'
(5)
dy 2
3
2 2
3
2
1
dx
Veja que a derivada do deslocamento y em função de x pode ser escrito como sendo a própria rotação,
portanto
dy
y´ tan (6).
dx
dy
Como a barra é submetida a pequenos deslocamentos , logo 1 .
dx
1 d2y
Desta forma, a equação completa diferencial da curvatura fica reduzida a forma . (7)
dx 2
6.4
Esquematizado na fig.4, pode-se exemplificar de uma outra maneira tal procedimento. Destacando um
elemento infinitesimal dx, verifica-se que
dx .d (8).
d 2 y d M ( x) d2y d
ou EI 2
EI M ( x) (10).
dx 2 dx EI dx dx
8 - Convenções de Sinais
A seguir, estão expostas duas convenções de coordenadas. Neste capítulo, serão abordados os dois tipos
de convenções exemplificados nos exercícios resolvidos.
Em parte deste capítulo, irá trabalhar com a convenção (a) e, portanto, será utilizado o sinal positivo (+)
na equação diferencial da linha elástica.
d 2 y d M ( x)
(10.a)
dx 2 dx EI
E na parte final deste capítulo, utilizar-se-á a convenção (b) e, por conseqüência, será invertido o sinal
da equação genérica do momento fletor que é introduzida na equação diferencial da linha elástica.
d 2 y d M ( x)
(10.b)
dx 2 dx EI
Recomenda-se que os leitores utilizem a convenção (a), ou seja, eixo y das flechas positivas para cima, e
o eixo x das ordenadas positivas orientadas da esquerda para a direita, sabendo que, o momento fletor é positivo
quando as fibras inferiores são tracionadas.
Admitindo que o produto de rigidez EI é constante ao longo da barra, pode-se fazer as seguintes
relações:
y f ( x) deslocamen to transversal
dy
y´ deslocamen to angular
integração
dx
d2y M
y´´ 2 momento fletor
dx EI
derivação
d3y V dM
y´´´ força cortante V
dx 3 EI dx
d4y w dV
y´´´´ 4
carga distribuída w
dx EI dx
10 - Alguns Processos
O processo de integração da linha elástica não é o único método para determinação dos deslocamentos e
das rotações em uma viga. Semelhantes soluções também são encontradas em processos como: Analogia de
Mohr, Método das Áreas do Momento, Método usando Funções Ressalto, Método da Carga Unitária, Método
dos Trabalhos Virtuais, Método da Sobreposição de Efeitos, Teorema de Castigliano (Energia), Métodos
Experimentais (relógio comparador, L.V.D.T., etc.), Métodos Gráficos, Métodos Computacionais tais como o
Método dos Elementos Finitos, entre outros.
De maneira prática, tal solução pode ser descrita conforme seguem as etapas:
a) Adotar sistema de referência (direção das coordenadas x e y);
6.6
M ( x) P.x
M
Com esta convenção de sinais adotada, a equação diferencial da linha elástica agrega a equação genérica
do momento de forma positiva, assim:
EI . y" M ( x) P.x
Integrando a mesma, obtem-se a equação para o cálculo de rotação da barra,
6.7
P.x 2
EI . y' M ( x).dx C1 EI . C1 (1)
2
E repetindo a operação, tem-se a equação referente ao deslocamento:
P.x 3
EI . y M ( x).dx C1.x C2 EI . y C1.x C2 (2)
6
No entanto, as constantes C1 e C2 não foram determinadas. Pelas condições de contorno do problema, é
possível encontrá-las, tomando:
P.L2
- para x = L, a rotação é nula, tem-se pela equação (1) que C1 , pois a viga neste ponto está
2
engastada e, portanto, não sofre nenhum deslocamento angular de imediato;
P.L3
- da mesma forma, para x = L, a flecha é nula, e pela equação (2) tem-se que C2 .
3
As equações finais da rotação e da linha elástica são, respectivamente:
P 2 P.L2
EI . .x
2 2
P 3 P.L2 P.L3
EI . y .x .x
6 2 3
Com isso, para se determinar a rotação e a flecha no ponto A, substitui-se o respectivo valor de x
referente ao ponto desejado. Sendo assim, x = 0 no ponto A, logo:
P.L2 P.L3
A yA
2.EI 3.EI
A C B
L/2 L/2
L
Resolução:
Como todo exercício deste gênero, é imprescindivel o cálculo correto para determinação dos esforços
internos solicitantes, principalmente, quanto ao momento fletor.
6.8
Dentro deste procedimento, adota-se a convenção de sinais que, neste caso, é a mesma dos autores Beer-
Jonhston.
y
x
y
w
A C B x
x
L/2 L/2
VB
VA
w.L / 2
+
V
+
- w.L / 2
M
+
w.L2 / 8
Toma-se a equação genérica do momento fletor. Para tanto pode-se relembrar o procedimento para
obtênção da equação. Iniciando pelo apoio esquerdo e prosseguindo pelo comprimento da barra, conforme a
figura a seguir, observa-se que o vínculo A possui uma reação de apoio que gera um momento positivo na
posição "x" da barra de ordem
VA .x w.L .x . No vínculo em si, não existe reação de momento fletor, pois é
2
uma articulação. Quanto a carga distribuida, esta se concentra no meio do trecho destacado, portanto seu
momento fletor, de valor negativo, é igual a w.x. x .
2
y w. x VA . x (w . x).x / 2
w
A x
x/2
x
VA
6.9
Somando os momentos fletores criados por estas forças cortantes (da reação de apoio e da carga
distribuida), determina-se o momento fletor em uma posição "x". Portanto,
w.L w
M ( x) .x .x 2
2 2
Em seguida, realiza-se as integrações para obter as equações de rotação e deslocamento da viga. Para as
constantes de integração, estas devem ser encontradas através das condições de contorno como é mostrado
adiante. Com isso, é possível calcular o deslocamento da viga no ponto desejado.
EI constante
M0
A B
C
L/2
L
Dados: I
64
D 4
d 4 290cm 4
E = 20 . 106 N/cm2
L = 200 cm
M0 = 2 . 106 N.cm
Perfil tubular ( D = 10 cm e d = 8 cm)
Resolução:
a) O cálculo das reações de apoio se torna fato integrante para solução da deformação da viga. Mas
antes disso, adotar-se-á a convenção de sinais que é utilizado pelo Beer-Johnston, logo
y
M0 M0
x VA e VB
L L
Assim, o diagrama de esforços internos solicitantes está representado a seguir:
M0 A B x
C
VA VB
b) Obedecendo o roteiro para o cálculo do
deslocamento de vigas (visto na seção
V 11 deste capítulo), deve-se obter a
equação genérica do momento em
função da posição no eixo, portanto
M0 / L =10 4 N
M0
M0 = -2 . 10 6 M ( x) M 0 V A x M 0 x
N.cm L
M
M0
Substitui-se na Equação Diferencial da Linha Elástica: EI y ,, M ( x) x M0
L
M 0 x2
Integrando a equação: EI M ( x).dx C1 M 0 x C1
2.L
6.11
M 0 x3 M 0 x 2
Integrando novamente: EI y C1 x C2
6L 2
A seguir, deve-se encontrar as constantes C1 e C2 através das condições de contorno:
- para x 0 y 0 C2 0
M0 L
- para x L y 0 C1
3
Desta forma, as equações finais serão:
M0 2 M L
EI x M0 x 0
2.L 3
M M M L
EI y 0 x 3 0 x 2 0 x
6L 2 3
M 0 .L
- sendo x 0 no ponto A A 7,766.10 3 rad
3.EI
M .L
- e x L no ponto B B 0 3,831.10 3 rad
6.EI
d) rotação e flecha no ponto C:
M 0 .L
- para x L 2 no ponto C C 0,958.10 3 rad
24.EI
M 0 .L2
yC 0,431cm
16.EI
e) Na barra, a flecha possuirá valor de máximo quando a sua derivada for nula, ou seja, no ponto cuja
dy
a rotação é nula, no caso 0 .
dx
dy M M L
- igualando a zero a equação da rotação: EI EI 0 x 2 M 0 x 0 0
dx 2.L 3
- esta equação tem duas raízes como solução: x L. 3 1 , no entanto, a raiz válida está dentro
3
3 1
do intervalo do comprimento da barra, portanto,xm L. 0,423L 84,53cm
3
- neste caso, a flecha tem valor máximo de ym 0,885cm .
Dados:
y
F
w
10a a
A C B
x
L/2 L/2 a a
a
6a
Resolução:
O processo de resolução deste exercício tomará o mesmo procedimento descrito na seção 9 deste
capítulo, no entanto, também cumprirá com o que foi pedido no problema.
A convenção de sinais adotada aqui é a mesma dos autores Beer-Johnston.
V A VB F w.L 8.000kgf
F w L
V A VB 2.500 1.500 4.000kgf F L w L2
2 2 MC 7.500 2.250 9.750kgf m
w L 4 8
VC V A 4.000 1.500 2.500kgf
2 M C 975.000kgf cm
y F=5000
w=500 6.13
A C B x
x
l/2 l/2
VA=4000 VB=4000
4000
2500
+
V
2500 - + b) dimensionar pela condição de resistência:
4000
6.a10a 4a(8a) 3
3
9750
X 329,3 a 4
12
W X X 65,87 a 3
M 5a
M 975 10 2
+
1.400
W 65,87 a 3
a 2,19cm
Para o cálculo da flecha em C, toma-se a equação genérica do momento fletor. Em seguida, realiza-se as
integrações para obter as equações de rotação e deslocamento da viga. Para as constantes de integração, estas
devem ser encontradas através das condições de contorno como é mostrado adiante. Com isso, é possível calcular
o deslocamento da viga no ponto desejado.
Neste caso, usa-se a condição de simetria, pois a viga e o carregamento são simétricos e a rotação é
obrigatoriamente nula no centro de sua extensão e, portanto, encontra-se com um valor máximo de flecha neste
local.
F x3 w l x3 w x 4
EI . y C1 x C2
12 12 24
l F l3 5 wl4
Logo : x f C
2 48 E 384 E
6.14
É comum que uma viga não deva ultrapassar certos valores de flecha em um projeto. Para isso, o cálculo
pelo processo da integração da linha elástica torna-se uma ferramenta útil para estes casos. Como o carregamento
em toda a viga é simétrico, consequentemente, a flecha máxima coincide em seu centro. Desta forma, o cálculo
da espessura "a" fica sendo
5.000 6003 5 5 600 4
fC 1
48 2,110 6 329,3 a 4 384 2,110 6 329 a 4
a 2,59cm
Desta maneira, em um projeto, seria escolhida a espessura mínima calculada pelo critério de rigidez,
pois assim, satisfaria os dois critérios.
Obs.: Este e muitos outros problemas, do ponto de vista prático, pode ser feito utilizando os
resultados do Anexo VI – Deslocamentos na Flexão e aplicando o Princípio da Superposição de Efeitos.
Dados: w, a , E, I
Resolução:
Trecho AB
x wx 2
M M 0 F .x wx. M wa 2 wax
2 2
Equação Diferencial da L.E.
6.15
1a integração
d2y d
EI EI M wa 2 wx 3
dx 2
dx EI wa 2 x x C1 (1)
2 6
2a integração
wa 2 2 wa 3 wx 4
EIy x x C1 x C 2 (2)
2 6 24
Condições de contorno
a) 0 Da Eq. 1
P/ x=3a (em B)
wa 2 wx 3
0 wa 2 x x C1 C1 12wa 3
2 6
b) P/ x=3a (em B) y 0 Da Eq. 2
9 27 81 4
0 wa 4 wa 4 wa 36wa 4 C 2
2 6 24
189 4
C2 wa 23,625wa 4
8
Equações Finais
wa 2 2 wa 3 wx 4 189 4
EI . y x x 12wa 3 x wa
2 6 24 8
wa 2 wx 3
EI . wa x
2
x 12wa 3
2 6
12wa 3
A EI
- para x 0
4 4
y 23,625 wa 189 wa
A
EI 8 EI
Trecho AC – reta
C A 12wa 2
y A .a
y y EI
tg
AC a wa 4 wa 4
yC 23,625 12 yC 35,625
yC y A y EI EI
Respostas:
wa³ wa 4
A 12 Y A 23,625
EI EI
6.16
wa³ wa 4
C 12 YC 35,625
EI EI
6) Determinar a rotação do apoio A e a flecha da secção C pelo processo da integração da linha elástica.
Dados: E, I, w, Mo, a.
y
R=2·w·a
Mo Mo
w
x
A C B
x VA VB w a
a a
w x2
VB M MO VA x
2
w x2
E I y M MO w a x
,,
2
x 2
w x3
E I MO x w a C1 (1)
2 6
MO x 2 x3 w x 4
EI y w a C1 x C 2 (2)
2 6 24
Condições de contorno
x 0 y 0 C2 0
w a3
x 2 a y 0 C1 MO a
3
Equações finais
x 2 w x3 w a3
E I MO x w a MO a
2 6 3
MO x 2 w a x 3 w x 4 w a 3
EI y x MO a x
2 6 24 3
Respostas
w a 3 MO a
p/ x 0 A
3 E I EI
5 w a 4
MO a
p/ x a yC
24 E I 2 E I
6.17
y
A
M0 M0
x
A B B
x
VA VB
l
2 M0 2 M0
VA e M x M0
l l
2 M0
E.I . y" M 0 x
l
2M0 x
2
E.I . M 0 x C1
l 2
2M0 x
2 3
x
E.I . y M 0 C1 x C 2
2 l 6
x 0 y 0 C2 0
M0 l2 M 0 l2 M l
x l y 00 C1 l C1 0
2 3 6
M 0 l
x0 A
6 E.I
M l
xl B 0
6 E.I
6.18
8) Na viga abaixo, determinar as rotações dos apoios “A” e “B”, e o deslocamento vertical da secção “C”. (usar o
processo da integração da Linha Elástica).
Dados: M0, a, E e I.
y
M0 M0
x
A C B
x
VA 2a
a 3a
2 M0
E.I . y" M x M0
2M0 3 a
VA
3 a 2 M 0 2
E.I . x M 0 x C1
2M0 3 2 a
M M0 x
3 a M M
E.I . y 0 x 3 0 x 2 C1 x C2
9a 2
x 0 y 0 C2 0
27 M 0 3 9 M 0 2
x 3 a y 0 0 a a 3 C1 a
9a 2
9 M0 2 1
3 a C1 3 M 0 a 3 a C1 M 0 a
2 2
x0
M0 a
A
2 E
6.19
x 3 a
M0 1 M a
E.I . B (3 a) 2 M 0 (3 a) M 0 a B 0
3 a 2 2 E
xa
M0 3 M0 2 1 M a2
E.I . yC a a M 0 a a yC 0
9a 2 2 9 E
y
P D
YC YD
A B θB
A C B D x
C
l/2 l/2 a
P/2 P/2
P/2
(+)
V
(-)
P/2
P·l/4
6.20
Trecho AC
P
M x
2
P
E I y ,, x
2
P x2
E I C1 (1)
4
P x3
EI y C1 x C 2 (2)
12
Equações finais
Condições de contorno
P x2 P l 2
x 0 y 0 C2 0 E I
4 16
l P l2
x 0 C1 Px 3
P l2
2 16 EI y x
12 16
P l2
x 0 A
16 E I
C 0 (simetria)
P l2
B (simetria)
16 E I
D B (reta)
Trecho BD - reta
D B
yD P l2
tg B B yD B a a
a 16 E I
Numericame nte
50000 1,25 2 180
A 2,75 10 3 rad 0,15
16 1,774 10 6
50000 1,253
yC 1,147 10 3 m 1,147mm
48 E I
10) Determinar:
a) Reações de apoio e diagramas de esforços internos solicitantes
b) A e YC, literalmente pelo processo da I.L.E.
c) A e YC, numericamente
d) max
6.21
Dados:
w = 4 kN/m
y P = 250 N
P P
w Ød = 36 mm
A B l = 800 mm
x a = 250 mm
D C E
E = 72 GPa
a l/2 l/2 a
VA VB
wl
P d4
V (+) (+)
I 82448mm 4
64
(-) (-)
P wl I 82,448 10 9 m 4
E I 5936 N m 2
Pa Pa
M
wl
a) VA VB P
2
wl2
Pa
8
wl
V VA P w x w x
2
w x2 wl w x2
M VA x P x Pa EI y ,,
x Pa M
2 2 2
wl w x2 w l x2 w x3
M x Pa E I P a x C1 (1)
2 2 4 6
w l x3 w x4 P a x2
EI y C1 x C 2 (2)
12 24 2
Condições de contorno:
x 0 y 0 C2 0
l wl3 P a l
x l y 0 ou x 0 C1
2 24 2
b) e c)
w l3 Pa l
A A 10,16 103 rad 0,58
24 E I 2 E I
5 w l4 P a l2
yC yC 2,75mm
24 E I 8 E I
6.22
MC
d) MAX y
I
wl2
MC P a 320 62,5 257,5 N.m
8
257,5 1
MAX 9
0,018 6 56,2 M Pa 5,62 kgf mm 2 562 kgf cm 2
82,448 10 10
y
R1 R R2
Área w
x
A C B
a a
VA VB
w2a
R wa
2
wa x wa w x3
R1 R 2 VA VB M V A x Area x
2 3 2 6a
wO w w w x 3
wa
wO x E I y ,, M x
x a a 6a 2
wO x w x 2 w x4 w a 2
Area E I x C1 (1)
2 2a 24 a 4
w x5 w a x3
EI y C1 x C 2 (2)
120 a 12
Condições de contorno
x 0 y 0 C2 0
5
x a 0 C1 w a3
24
Equações finais
w x4 w a x2 5
E I w a3
24 a 4 24
w x 5
w a x 3
5
EI y w a3 x
120 a 12 24
6.23
Respostas
5 w a3
para x 0 A
24 E I
2 w a4
para x a y C
15 E I
A seguir, dos exercícios 12 ao 26, estão expostas resoluções onde a convenção de sinais tem como sinal
positivo os deslocamentos de sentido descendente.
12) Utilizando a equação diferencial da linha elástica para a barra carregada conforme a figura, pede-se:
a) determinar as rotações das secções A e B.
b) determinar o deslocamento vertical YC da secção C.
Dados: w, l, E, I.
2wl² 4wl²
w
B x
A
M
C
x
A 0
l l
2 w l 2 2 w l 2 4 w l 2 2 l VB 0
VA 2 l VB
VB 2 w l
y
VA 0
w x2
M 2 w l 2
2
E I y ,, M
w x2
E I y ,, 2 w l2
2
w x3
E I 2 w l 2 x C1
6
w x4
EI y w l 2 x 2 C1 x C 2
24
x 0 y 0 C2 0
7
x 2 l y 0 C1 w l 3
3
6.24
w x3 7
E I 2 wl 2 x wl3
6 3
7 wl 3
x 0 A
3 E I
3 wl3
x 2l B
EI
w x4 7
EI y wl 2 x2 wl 3 x
24 3
31 w l 4
x l yC
24 E I
R=2·w·a
4·w·a² 2·w·a²
w
x
A C B
x
a a
VA VB
y
F 0 V V R 2 w a
Y A B
M 0 V 2 a 2 w a 2 w a
A B
2
4 w a2
VB 2 w a
VA 0
w x2
M 4 w a2
2
w x2
E I y ,, M 4 w a2
2
w x3
E I 4 w a 2 x C1 (1)
6
w x4 4 w a2 2
EI y x C1 x C 2 (2)
24 2
6.25
Condições de contorno
x 0 y 0 C2 0
11
x 2 a y 0 C1 w a3
3
a) B em função de M0, w, l, E e ;
b) yC em função de M0, w, l, E e ;
c) dimensão de “d” da secção para yC f (numericamente).
Dados: 2M0 M0
E 2,110 Kgf / cm
6 2 w
l 3m
A B
M 0 1 tf m C
x
w 2 tf / m l/2
l
f l
600
Secção transversal
d d
LN
wl 3 M 0
VA
d (0,866 d )
3
2 l
LN 0,018 d 4
36 wl 3 M 0
VB
2 l
w x 2 wl 3 M 0 w x2
M VA x 2 M 0 x 2 M 0
2 2 l 2
6.26
w 2 wl 3 M0
E.I . y" M x x x 2M0
2 2 l
w wl 2 3 M0 2
E.I . x 3 x x 2 M 0 x C1
6 4 2l
w 4 wl 3 M0 3
E.I . y x x x M 0 x 2 C1 x C 2
24 12 2l
x 0 y 0 C2 0
wl4 wl4 M0 l2 wl3 1
xl y 00 M 0 l 2 C1 l C1 M0 l
24 12 2 24 2
para x l
w 3 wl 3 3 M 0 l wl 3 1
E.I . B l 2 M 0 l M 0 l
6 4 2 24 2
4 6 1 3 4 1
E.I . B wl
3
M 0 l
24 2
wl3
a) B
24 E.I
l
para x
2
wl4 wl4 M0 l3 M0 l wl3 l 1
2
l
E .I . y C M0 l
2 24 2 12 2 2
4 3 3
2 2
24 2 2 2
1 4 8 1 4 4
E .I . y C wl
4
M0 l
2
384 16
5 wl4 M0 l2
E .I . y C
384 16
5 wl 4
M0 l2
b) yC
384 E.I 16 E.I
5 1
E. I . y C 20 (300) 4 100.000 (300) 2
384 16
E. I . y C 1,666 10 11
300
2,1 10 6 0,018 d 4 1,666 1011
600
d 4 8.816.964
c) d 54,5cm
6.27
d2y d 5 w x2 w a2
EI E I w a x
dx 2 dx 4 2 2
5 w x 3
w a 2
E I w a x 2 x C1
8 6 2
5 w x4 w a2 x2
E I y w a x3 C1 x C 2
24 24 4
x 0 C 2 0
y 0
x 2 a C1 0
5 w x3 w a 2
E I w a x2 x
8 6 2
5 w x4 w a2 x2
E I y w a x3
8 24 4
a)
pto. A x 0 A 0
c) A YC B
w a3
pto.B x 2 a B
6 E I
w a3 C
C
24 E I
b) pto.C x a 4
y w a
C 12 E I
Dados: M0, E, , l, a.
x
2M0 M0
x
C B D
A
l/2 3 M 0
3 M 0
l l a
l
3 M0 y
l
3 M0
Mx 2M0 x
l
3 M0
E.I . y" M x 2M0
l
3 M0 2
E.I . x 2 M 0 x C1
2l
3 M0 3 2 M0 2
E .I . y x x C1 x C 2
6l 2
x 0 y 0 C2 0
M0 l
x l y 0 C1
2
M 3 x2 l
0 2 x
E .I 2l 2
M0 x3 l
y x x
E.I 2l 2
M0 l
p/ x 0 A
2 E .I
p/ x l B 0
l M l
p/ x C 0
2 8 E .I
l M l2
p / x fC 0
2 16 E.I
6.29
Esboço da L.E.:
trecho BD :
B=0
B 0 fD 0 A>0 fD=0
D 0 fC>0
17) Pelo processo da integração da linha elástica, determinar literalmente em função de w, a, E, I a flecha na
extremidade C.
w·2·a
Mo=2·w·a²
p w
B YC
A B C
x
a
VA=2·w·a 2·a a
VB=0
y
2·w·a
(+)
V M A 0
w 2 a a 2 w a 2 VB 2 a 0
M VB 0
VA 2 w a
2·w·a²
w x2 w x2
M VA x 2 wa x
2 2
E I y M 2 w a x 2 w a x
,,
w x3
E I w a x 2 C1 (1)
6
w x 4 w a x3
EI y C1 x C 2 (2)
24 3
x 0 y 0 C2 0
x 2 a y 0 C1 w a 3
6.30
w 8 a3 5 w a3
p/ x 2 a E I B 4 w a w a B
3 3
6 3 E I
yC tg B BC
5 w a4
yC
3 E I
MO 2MO
x
A B C
B yC
x
VB C
VA
3a a
y
Fy 0 VA VB 0
M A 0 M 0 2 M 0 VB 3 a 0
MO
VB
a
MO
VA
a
MO
M MO x
a
MO
E.I . y" M M O x
a
M 0 x2
E.I . M O x C1
2a
M,
M O x 2 M 0 x3
E.I . y C1 x C2
2 6a
C.C.- Condições de Contorno
x 0 y 0 C2 0
x 2 a y 0 C1 0
6.31
Equações finais :
M O x2
E.I . -M O x
2a
M x 2
M x3
E.I . y O O
2 6a
3 M a
yB 3 a B O
2 EI
3 M a
C B O
2 EI
3 M a2
yC tg B a O yC
2 EI
19) Calcular as reações nos mancais, fazer os diagramas e calcular fD, fC, A, B e D.
M0=4wa2 M0=2wa2
w
A
C B D
VA=0 VB=2wa
a a a
M
2
2wa
2
4wa
M A 0 VB w 2 a a 2 w a 2 4 w a 2 0
VB 2 w a
M B 0 VA 2 a w 2 a a 4 w a 2 2 w a 2 0
VA 0
6.32
x 0 V 0
V w x
x 2 a V w 2 a
w x2 x 0 Q 0
M 4 w a2
2 x 2 a M 4 w a2 2 w a2 2 w a 2
w x2
E . I . y" M 4 w a2
2
w x 3
E. I . 4 w a 2 x C1
6
w x4 4 w a2 x2
E. I . y C1 x C2
24 2
x 0 y 0 C2 0
w 16 a 4 11
x 2 a y 0 0 8 w a 4 C1 2 a 0 C1 w a 3
24 3
w x3 11
E. I . 4 w a2 x w a3
6 3
w x 4
11
E. I . y 2 w a2 x2 w a3 x
24 3
11 w a 3
x 0 A
3 EI
3 w a3
x 2 a B D
EI
96 2 176 41 w a 4
x a fC
48 24 E I
3 w a 4
fD B a
EI
20) Utilizando-se a equação diferencial da linha elástica para a viga carregada abaixo, pede-se:
a) calcular o valor MO de tal forma que a flecha no meio do vão (ponto D) seja NULA.
b) para o valor de MO do item a), calcular a flecha em C.
Dados: w, l, E, I.
6.33
MO MO
w
x wl
A D B C
V A VB
2
l/2 l/2 l/4
VA VB
y
wl w
M x x 2 MO
2 2
w wl
E I y ,, M MO x 2 x
2 2
w wl 2
E I MO x x 3 x C1
6 4
MO 2 w 4 w l 3
EI y x x x C1 x C 2
2 24 12
x 0 y 0 C2 0
w l 3 MO l
x l y 0 C1
24 2
p 3 w l 2 w l 3 MO l
E I MO x
x x
6 4 24 2
MO 2 w 4 w l 3 w l 3
MO l
EI y x x x x x
2 24 12 24 2
l 5
Ponto D : x y 0 MO wl2
2 48
wl3
Ponto B : x l B B
96 E I
l wl4
Ponto C : y C B yC
4 384 E I
M1 M2
A
B C
x
l a
VA VB
M A 0 M 1 M 2 VB l 0
(M1+M2) / l
(+) M1 M 2
V VB
l
M1 M1 M 2
M x M1
l
M
M2
M1 M 2
E I y ,, M M 1 x
l
M1 M 2 x
2
E I M 1 x C1
l 2
x 2 M 1 M 2 x3
E I y M1 C1 x C 2
2 l 6
x 0 y 0 C2 0
M 2 l 2 M1l
x l y 0 C1
6
M1 M 2 x M 2 l 2 M1l
2
E I M 1 x 0 p/ x 0
l 2 6
M1 1
a) M 2 l 2 M 1 l M 2 2 M 1
M2 2
M1 M2
M1 l M2l
A A
3 E I 6 E I
6.35
1 4 3 M1 1 8 3
E I y M 1 l2 l 0
2 9 l 6 27
M1l 2
yMAX 0,074
EI
Flecha em C
3 M1 l2
p/ x l E I M 1 l
l 2
M1l
B
2 E I
M1l a
yC B a yC
2 E I
22) Para a viga da figura abaixo, cuja secção é a indicada, calcular MO de modo que a flecha em “C” seja 0,5 cm.
y
6,5
2
x
10 10
A (2 20) (2 20) 80 cm 2
M x (40 1) (40 12) 520 cm 3
520
Yg 6,5 cm
80
20 2 3 2 20 3
LN 40 5,5 2 40 5,5 2 3.767 cm 4
12 12
2 M0
M x 2M0
3 a
2 M
E.I . y" 0 x 2 M 0
3 a
1 M
E.I . 2 M 0 x 0 x 2 C1
3 a
1 M
E.I . y M 0 x 2 0 x 3 C1 x C 2
9 a
p / x 0 yA 0
p / x 3 a y B 0 C2 0
com C 2 0
1 M
0 M 0 3 2 a 2 0 33 a 3 C1 3 a C1 2 M 0 a
9 a
Equações finais :
M 0 x2
E.I . 2 M 0 x 2M0 a
3 a
M x3
E.I . y" M 0 x 2 0 2M0 a x
9a
em B :
M 3 a M a
2
x 3 a E B 2 M 0 3 a 0 2 M0 a B 0
3 a E
M a 2
fC a B 0
E
6.37
tf
p / a 1 m e E 2.100
cm 2
M 0 a2
fC f C 0,5cm
E
0,5 E 0,5 2.100.000 3.767
M0 395.540 Kgf cm
a2 100 2
Resposta :
M 0 395.540 Kgf cm 395,5 tf cm
Dados: w, l, E e I
w
wl2/8 yD
yC=0 x
C A B B D
VA VB
l/4 l l/4
3 wl
VB
8
5 wl
VA
8
w 2 5 wl wl2
Trecho AB : M - x x
2 8 8
w 5 wl wl 2
E.I . y" M x 2 x
2 8 8
w 5 wl 2 wl 2
E.I . x 3 x x C1
6 16 8
w 4 5 wl 3 wl2 2
E .I . y x x x C1 x C 2
24 48 16
6.38
x 0 y 0 C2 0
w l4 5 wl4 wl4
xl y 00 C1 l C1 0
24 48 16
w 4 5 wl 3 wl2 2
E .I . y x x x
24 48 16
x 0 A 0 e yC 0
w l3 5 wl3 wl3 wl3
x l E.I . B B
6 16 8 48 E I
l wl 4
yD B yD
4 192 E I
R = w·l /2
S w0 w w
w w0 x
x l l
x
A B w0 x w x 2
C S
2 2l
x
1 wl
l/2 l/2 VA R
VA VB 3 6
wl
y VB
3
x wl w x3
M VA x S x
3 6 6l
w x 3
w x 3
E I y ,, M
6l 6l
w x 4
wl x 2
E I C1 (1)
24 l 12
w x5 w l x3
EI y C1 x C 2 (2)
120 l 36
Condições de contorno
x 0 y 0 C2 0
7
x l y 0 C1 wl3
360
6.39
Equações finais
w x4 wl x2 7
E I wl 3
24 l 12 360
w x 5
wl x 3
7
EI y wl 3 x
120 l 30 360
Respostas
7 wl 3
p/ x 0 A
360 E I
5 wl 4
p/ x l yC
2 768 E I
25) Determinar a flecha no ponto D (meio do vão), as rotações nos pontos A e B, e a flecha da secção C.
Dados: w, a, E, I.
C 1 wa
A w VA R
3 2
B 2
x
A VB R w a
D B C 3
x wO w w
wO x
3·a a x 3 a 3 a
VA VB
wO x w x 2
y A
2 6a
x wa w x3
M VA x A x
3 2 18 a
w x 3
wa
E I y ,, M x
18 a 2
w x4 w a 2
E I x C1 (1)
72 a 4
w x5 w a x3
EI y C1 x C 2 (2)
360 a 12
Condições de contorno
x 0 y 0 C2 0
21
x 3 a y 0 C1 w a3
40
6.40
Equações finais
w x 4 w a x 2 21
E I w a3
72 a 4 40 Respostas
w x 5
wa x 3
21 3 w a3
EI y w a3 x para x 3 a B C
360 a 12 40 5 EI
yC 3 w a4
para tg B B yC
a 5 EI
135 w.a 4
para x 3.a y D
2 256 EI
1- Resumo
Já foi visto que pelo Processo Clássico da Integração da Linha Elástica, deve-se escrever a equação
genérica do Momento Fletor M(x), efetuar a dupla integração, determinar as duas constantes da integração C1 e
C2, através de duas condições de contorno que dependem da vinculação da viga. São cálculos cuja a viga em toda
sua extensão possui uma única curva característica do momento fletor e com o produto de rigidez à flexão (E.I)
constante, portanto, diz-se também que esta tem um único trecho para cálculo da linha elástica. Mais adiante, será
mostrado o cálculo com vigas que possuem mais de um trecho de carregamento do momento fletor ou com
segmentos de vigas diferentes.
y
w(x)
x
A
linha B
y(x) (x)
x elástica
VA VB
L
V(x)
M(x)
6.41
No caso da viga bi-apoiada, as condições de contorno que permitem a determinação das constantes de
integração C1 e C2 são:
a) para x = 0 y = 0;
b) para x = L y = 0.
Determinadas as constantes C1 e C2 , volta-se às equações (1) e (2) que permitem determinar a rotação
(x) e a flecha y(x) em qualquer secção.
2- Caso Geral - "n" Trechos- Processo Clássico da Integração da Linha Elástica - Noções
Neste caso, para cada trecho deve-se escrever a equação de Momento Fletor - M(x), efetuar a dupla
integração, gerando duas constantes de integração por trecho. Logo, o número total de constantes referentes a
integração são de "2.n" que, a fim de serem determinadas, exigem o conhecimento de "2.n" condições de
contorno.
O procedimento de tal resolução pode ser explicado através do exemplo a seguir, onde tem-se 4 trechos
(n = 4) e portanto, após as integrações, gerarão 8 constantes de integração (C1 , C2 , C3 , C4 , C5 , C6 , C7 e C8 ) que
devem ser determinadas através de 8 condições de contorno, 2 relativas aos apoios A e B e 6 impondo a
continuidade da linha elástica nas secções C, D e E.
P
y M
w
x
A
C D E B
VA VB
(I) ( II ) ( III ) ( IV )
l1 l2 l3 l4
x 0 y 0 (1)
- para os apoios:
x l y 0 (2)
6.42
I II (3)
x l1
y I y II (4)
II III
(5)
- para as secções C, D e E: x l1 l 2
y II y III (6)
IV (7)
x l1 l 2 l 3 III
y III y IV (8)
Resolvendo o sistema de 2.n = 8 equações acima com 2.n = 8 incógnitas, determina-se as 8 constantes
de integração que substituídas nas equações de (x) e y(x), respectivo a cada trecho, permitem a solução do
problema.
3- Exemplos
VA VB
a 2.a
Resolução:
y
P
x
A B
C
VA VB
2.P/3
(+)
V
P/3 (-)
2P P
VA VB 2 Pa
M 3 3 MC
3
(+)
2.a.P/3
6.43
Observe que neste trecho CB, a convenção de sinais continua a mesma, no entanto, o ponto
referencial da origem das coordenadas alterou-se para o ponto C. Isso simplifica os cálculos mais
adiante.
Como está se trabalhando com dois trechos, logo deve-se encontrar quatro condições de contorno para a
solução das constantes de integração.
29 Pa 2 11Pa 2 23Pa 3
C1 C3 C4
54 54 54
Desta forma, as equações finais são:
6.44
P 2 29 Pa 2
EI . .x (9)
3 54
Trecho AC
EI . y P 3 29 Pa 2
.x .x (10)
9 54
P 2 2 Pa 11Pa 2
EI . .x .x (11)
6 3 54
Trecho CB
EI . y P 3 Pa 2 11Pa 2 23Pa 3
.x .x .x (12)
18 3 54 54
Como foi visto, a determinação da flecha máxima é obtida no ponto onde o deslocamento angular ou
rotação da viga é nula. Trabalhando com o primeiro trecho da viga, certica-se que o ponto x = 1,27 a, portanto,
não está situado neste segmento. No trecho CB, igualando a zero a eq.10, obtêm-se também uma equação do
segundo grau cuja a solução é:
x = 0,358.a;
P.a 3
Substituindo na eq. 11, verifica-se que a flecha máxima é: yC 0,459
EI
E·I=cte
P
Ymax a = 100 cm
E = 2,1·10 kgf/cm²
I = 105,1 cm
A B C P = 200 kgf
x
3·a a
VA=P/3 VB=4/3 ·P
P
(+)
(-)
V P/3
P·a
M
6.45
Trecho AB Trecho BC M P a P x 3 a
P
M x ou M 4 P a P x
3
P
E I y ,, M x E I y ,, M P x 4 P a
3
P x2 P x2
E I C1 (1) E I 4 P a x C 3 (3)
6 2
P x3 P x3 4 P a x2
EI y C1 x C 2 (2) EI y C 3 x C 4 (4)
18 6 2
Condições de contorno
I II
para x 0 y 0 C 2 0 para x 3 a 13
C 3 2 P a
2
P a2 yB 0
para x 3 a y 0 C1 para x 3 a
C 4 6 P a
3
2
b) Equações de y e
Trecho AB Trecho BC
P x2 P a2 P x2 13
E I E I 4 P a x P a2
6 2 2 2
Px 3
Pa Px 3
13
EI y x EI y 2 P a x3 x 6 P a3
18 2 6 2
c) Ymax no trecho AB
P x2 P a2 P a3 P a3 3
E I 0 x 3 a 1,73 a Y max 0,577
6 2 EI 3 E I
d) para x 4 a
3 P a2
C 0,01359rad 0,78
2 E I
4 P a2
yC 1,21cm
3 E I
6.46
P.a 2
para l 0 A
2 EI
P.a 2
para l 3.a B
EI
4- Conclusão
O processo clássico da integração da linha elástica, no caso de vários trechos, torna-se muito trabalhoso
para ser resolvido manualmente. No caso geral, recomenda-se outros processos, tais como:
1) Processo da integração usando funções singulares ou Equação Universal da Linha Elástica (ver
Beer-Johnston);
2) Processo dos Momentos das Áreas (ver Beer-Johnston);
3) Processos baseados em Energia da Deformação - Teorema de Castigliano - Tabelas de Kurt Beyer
(ver Beer-Johnston);
4) Processo baseados no Princípio dos Trabalhos Virtuais;
5) Processo das Analogias de Mohr;
6) Processo da Superposição(ver Beer-Johnston);
7) Processos Experimentais como L.V.D.T., relógio comparador, etc.
8) Processos numéricos como Diferenças Finitas, Elementos Finitos (exemplo: Pórtico, Nastran,
Ansys, Cosmos/m, Sap, Abaqus, etc.)
9) Outros.
5- Exercício Proposto
b) Características geométricas da seção circular tubular com d = 0,8.D, em função do diâmetro externo D;
c) Rotação ( ) e flecha ( y ) das seções A, B e C pelo processo clássico da integração da LINHA ELÁSTICA,
em função de P, a, E e I;
i) Repetir os itens 7, 8 e 9 para seção tubular retangular , 10t x 6t x t, com espessura “ t ” e comparar o peso;
t
10 t
6t
j) Idem para a seção em forma de Perfil Industrial e comparar os pesos;
Sugestão:- Fazer para aço comum, aço especial, liga de Al, liga de Ti, material composto, etc. Comparar pesos,
preços, etc. Construir modelos, etc.
y
P D
C B
A x
d
2a a
P= 5 kN
a= 200 mm
1a solução – adotar:
d= 0,8D
E= 210 GPa
Rotação Admissível: 0,5O
Flecha Admissível: f 0,4mm
Tensão Normal Admissível: 100MPa
7.1
8.0
8.1
PARTE I – FUNDAMENTOS
1 – Generalidades.
Nos pontos iniciais da Resistência dos Materiais procuramos dimensionar ou verificar estruturas pelas
condições de resistência (limitação de tensões) e de rigidez (limitação de deslocamentos), estando as peças
evidentemente em equilíbrio.
Veremos neste capítulo que, de modo geral, não basta apenas impor as limitações de tensões e
deslocamentos, sendo também necessário verificar a estabilidade do referido equilíbrio.
Apenas para ilustrar de uma maneira elementar, a importância do fenômeno da instabilidade do
equilíbrio, tomemos por exemplo uma régua comum de plástico de 30cm de comprimento e com uma secção
retangular de 3cm x 0.2cm, solicitada por uma carga de tração e depois por uma carga de compressão (fig.1).
P P P P
Verificamos claramente que ao tracionarmos a régua, é necessária uma força grande para seu colapso
(da ordem de 200Kgf), porém quando a comprimimos axialmente observa-se que com uma força pequena (da
ordem de 1Kgf), a peça já adquire uma configuração completamente inaceitável em termos estruturais, ou seja,
ocorreu a chamada instabilidade de equilíbrio e diz-se que a régua atingiu um estado limite de flambagem.
A explicação detalhada e rigorosa do fenômeno da flambagem, será vista nos itens seguintes.
O estudo da flambagem é particularmente importante nas peças longas e sobretudo nas estruturas
mecânicas e metálicas em geral (edifícios, equipamentos, guindastes, torres, pontes, aviões, veículos, máquinas
etc.), onde as espessuras são normalmente pequenas quando comparadas com outras dimensões. Entretanto, em
muitas estruturas de madeira e concreto o problema de flambagem também é de grande importância e deve ser
considerado adequadamente.
Podemos dizer ainda, que boa parte dos acidentes em estruturas ocorre devido aos problemas de
instabilidade do equilíbrio, provocando em geral grandes deslocamentos e conseqüente ruína da estrutura.
Embora o assunto tenha sido estudado pela primeira vez, há muito tempo, por L. Euler (1707-1783), só
nas últimas décadas, com a necessidade crescente de melhorar os materiais e diminuir as secções é que o estudo
da flambagem sofreu grande desenvolvimento e a sua importância é reconhecida por todos.
Uma estrutura, quando sujeita a um determinado carregamento, pode assumir várias formas possíveis de
equilíbrio.
Recordamos o conceito clássico de equilíbrio, com o exemplo tradicional da Física, onde uma pequena
esfera é colocada sobre uma superfície côncava, convexa e plana (fig.2).
Diz-se que o equilíbrio é estável, quando ao afastarmos o corpo para uma posição ligeiramente
diferente da inicial, ocorre a volta para a posição inicial.
O equilíbrio será instável, quando o desvio tende a aumentar, levando o corpo a uma outra forma de
equilíbrio.
8.2
Será indiferente, quando o corpo permanecer na nova posição, não tendendo nem a voltar à posição
original, nem a ter o desvio acentuado.
O exemplo clássico do cone, também ilustra claramente as três modalidades de equilíbrio (fig.3).
Os conceitos de equilíbrio estável, instável e indiferente serão mais tarde analisados através dos
balanços energéticos e, como sabemos, a forma de equilíbrio estável é aquela que minimiza a energia potencial e
na realidade todos os corpos procuram as formas de equilíbrio estável.
3 – Conceito de Flambagem.
Consideramos o caso mais comum que é o de flambagem por flexão, onde a peça ao flambar, se
deforma apenas por flexão em torno de um dos eixos centrais de inércia.
Seja uma barra prismática, bi-articulada, sem peso próprio, solicitada por uma carga axial crescente de
compressão P. Admite-se ainda que o material da barra seja homogêneo e elástico perfeito, satisfazendo a Lei
de Hooke.
Embora algumas destas hipóteses sejam teóricas e nunca sejam verificadas na prática, são importantes
para o conceito inicial de flambagem.
Ao carregarmos a barra da fig.4a, verificamos que para pequenos valores de carga P, temos o
aparecimento de tensões uniformes de compressão e de um pequeno deslocamento longitudinal, porém a forma
reta da barra será de equilíbrio estável, isto é, dando um pequeno deslocamento transversal “f”, como na fig.4b, a
peça voltará à posição inicial 4a.
A medida que a intensidade de carga P aumenta, verifica-se que a partir de um certo valor de P, a forma
reta da barra será uma forma de equilíbrio instável, pois dado um pequeno deslocamento transversal “f”, como
na fig. 4b, haverá a tendência de aumentar o deslocamento, levando a estrutura a uma nova forma de equilíbrio, a
fletida que se tornará estável. (fig.4c).
8.3
P P P
a- b- c-
pP pP pP
Para o cálculo da carga de flambagem, considere-se novamente a mesma barra prismática articulada nas
duas extremidades, de comprimento l, sujeita a ação de uma força axial de compressão. Admite-se ainda que o
material seja homogêneo e elástico, satisfazendo a Lei de Hooke. Adotaremos os eixos x e y indicados na figura
5, com a origem na extremidade A.
y y
P A B P P A B P
y
x x
l
x
-a- -b-
Considerando-se pela primeira vez no curso, o cálculo do momento fletor M numa secção genérica, a
partir da posição deformada (teoria de 2ª ordem), temos:
M P y
onde y é o deslocamento vertical da secção genérica.
Admitindo-se agora que a configuração assumida satisfaça a equação diferencial simplificada da linha
elástica (válida para pequenas deformações), vem:
d2y M
ou E I y' ' M
dx 2 E I
8.4
E I y" P y 0
P
fazendo K 2 , obtém-se: y" K2 y 0 , cuja solução geral é:
EI
y C1 sen Kx C2 cos Kx
As constantes de integração C1 e C2, são obtidas a partir das condições de contorno de cada problema.
No caso particular da barra bi-articulada, vem:
sen Kl 0
P
Substituindo K 2 , em K2 l2 n2 2 , resulta:
EI
n 2 2 E I
Pfl
l2
2 E I
Pfl
l2
P P
Para outros valores de n, obteríamos carga de flambagem superiores que corresponderiam às seguintes
situações teóricas:
4 2 E I
n2 Pfl
l2
P P
9 2 E I
n3 Pfl
l2
P P
Visando a solução de problemas mais gerais, convém observar que ao impormos as condições de
contorno para determinarmos as constantes C1 e C2 na equação: y C1 sen Kx C 2 cos Kx , correspondeu
impor a condição de que a equação: y" K 2 y 0 só apresenta solução não trivial, quando o discriminante das
equações que determinam C1 e C2 for nulo ou seja, quando:
0 1
0
sen Kl cos Kl
2 E I
donde: sen Kl 0; Kl n e Pfl , como vimos.
l2
Estudando as diversas condições de contorno para os vários casos de vinculação das extremidades das
barras, chega-se às correspondentes condições de flambagem.
Reproduzimos a seguir, além da barra bi-articulada já estudada, os resultados das cargas de flambagem
para os quatro principais casos de vinculação.
l l l l
P P P P
2 E I 2 E I 2 2 E I 4 2 E I
Pfl Pfl P Pfl
4 l2
fl
l2 l2 l2
Fig.9 – 4 Casos de Vinculação
Observando as expressões anteriores, concluímos que estas podem ser reunidas, numa única fórmula,
denominada formula geral de Euler, através do conceito de comprimento de flambagem – lfl que é o
comprimento de uma peça bi-articulada que apresenta a mesma carga crítica de flambagem que a peça real de
comprimento l. Portanto podemos escrever para todos os casos:
8.6
2 E I
Pfl 2 (2) ou l fl l (3)
l fl
Sendo um coeficiente que depende das condições de vinculação das extremidades das barras.
Comparando a expressão geral com as quatro fórmulas anteriores, concluímos facilmente que:
lfl
lfl
lfl lfl
l
lfl lfl
P P P
P P P
No quadro da fig.10, além de repetirmos os quatro principais casos já analisados , relacionamos mais dois casos
de interesse prático, mostra-se que os comprimentos de flambagem correspondem às distâncias entre os pontos
de inflexão na posição deformada, e salienta-se as diferenças entre os comprimentos de flambagem teóricas e
recomendadas efetivamente.
Nos problemas do nosso curso de caráter acadêmico, usaremos os valores teóricos.
8.7
7.1- Não havendo impedimento especial ao longo da barra, ela flambará evidentemente em torno do eixo central
de menor inércia e portanto a fórmula geral de Euler ficará:
2 EI min
Pfl (4) onde Imin =I2 .
l fl2
Nos casos de vinculação especial há necessidade de verificar a flambagem em mais de uma direção.
Na figura 11, recordamos a posição do eixo de menor momento de inércia de alguns perfis.
MIN.
MIN. MIN.
-b-
-a-
MIN.
MIN.
MIN.
-c-
-d- -e-
MIN.
7.2- Na dedução da carga crítica de flambagem vista no item 4, imaginamos uma situação teórica de barra de
eixo perfeitamente reto, de material homogêneo, elástico perfeito e submetida a uma carga rigorosamente axial.
Na prática são comuns situações bem diferentes das idealizadas, ou seja:
a) material com comportamento não elástico e com tensões internas residuais resultantes dos processos
de fabricação;
b) excentricidades (inevitáveis ou voluntárias) dos pontos de aplicação da carga;
c) eixo da barra apresentando curvatura inicial;
d) esforços transversais que provocam momentos fletores etc.
Veremos na 2a. parte deste capítulo – Alguns Tópicos Complementares (em preparação – não consta
desta edição), que a consideração dos fatos acima altera profundamente alguns conceitos, porém, por motivos
didáticos, nesta 1a. parte julgamos conveniente considerar a situação teórica já descrita.
7.3- Ao deduzirmos a fórmula de Euler, consideramos também grande simplificação, ou seja, a equação
diferencial simplificada da linha elástica, válida apenas para pequenas deformações, isto é:
1 d2y M
sendo R o raio de curvatura.
R dx 2 EI
Percebe-se na dedução feita que, com esta simplificação, o cálculo da flecha resultará indeterminado
quando P=Pfl .
8.8
f/l
0,4
0,1
A
0
0,5 1,0 1,5 P/Pfl
P
Fig.12 – Indeterminação da Flecha para P Pfl – Teoria Simplificada
Ou seja, para valores de P inferiores à carga de flambagem, a barra permanece reta e quando P=P fl a
flecha é indeterminada, podendo assumir qualquer valor entre zero e infinito.
Veremos no item seguinte que esta conclusão não é correta.
1 y" M
(5)
R 1 y'2 3
2 EI
f P
0,9 1 (6)
l Pfl
Esta função está representada na tabela abaixo, da fig. 13, até P= 1,05 P fl .
Fig. 13
Para cargas superiores a P=1,05 Pfl , deve-se considerar a linha elástica de forma rigorosamente exata e o
comportamento está registrado na fig. 14, observando-se que a flecha no meio da viga passa por um máximo f
0,4 l para P 1,89 Pfl .
8.9
0.6
0.5
0.4
f/l
0.3
0.2
B
0.1
A
0
1,89
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
P/P
p/pflfl
7.5- Observa-se portanto, que para uma carga ligeiramente superior à carga de flambagem, por exemplo, P= 1,05
Pfl , a flecha já assume um valor muito grande, f 0,2 l (ponto B, da figura 14).
Esta é a razão pela qual uma barra esbelta, sujeita a uma compressão axial, sofre o colapso praticamente
ao atingirmos a carga de flambagem e portanto, deve-se considerar a flambagem como um estado limite de
ruína, e a carga de trabalho deve estar protegida com um coeficiente de segurança s:
Pfl
Pfl (7) , onde Pfl = carga admissível à flambagem.
s
Como sabemos, o coeficiente de segurança é introduzido nos cálculos para levar em conta uma série de
incertezas relativas ao material, às cargas, ao modelo de cálculo, à geometria da barra etc, além, evidentemente,
do grau de responsabilidade da peça.
No caso da flambagem, embora algumas normas adotem coeficiente de segurança variável com o
comprimento da peça, parece-nos mais razoável o critério adotado por vários autores em admitir um coeficiente
de segurança independente do comprimento da peça.
7.6- Completando o conceito de flambagem, observa-se na fig. 14 que para P < Pfl a forma reta de equilíbrio que
é sempre possível é estável; para P = P fl há a bifurcação do equilíbrio (ponto A das fig. 12 e 14) aparecendo uma
nova forma de equilíbrio, a fletida, que passa a ser estável e a forma reta torna-se instável e, para P > Pfl , as
deformações e tensões (flexão composta) crescem rapidamente, levando, em geral, a peça ao colapso.
7.7- Existem algumas peças especiais que podem trabalhar flambadas em ocasiões especiais.
7.8- Como teremos oportunidade de comentar nas aplicações, percebe-se que o problema de flambagem é
basicamente um problema de verificação da possibilidade da ocorrência de instabilidade de equilíbrio e não
de dimensionamento.
Porém, embora não seja conceitualmente correto, pode-se efetuar o dimensionamento de peças à
flambagem através de tentativas, o que volta a ser um problema de verificação.
8.10
7.9- Apenas para termos uma idéia da extensão dos assuntos sobre flambagem, cabe observar que embora nesta
1a. parte apenas estudamos a flambagem por flexão podemos ter outras modalidades de flambagem, como por
exemplo:
7.10- Finalizando estas observações e retomando o que já foi dito nas generalidades, deve-se projetar estruturas
sempre considerando 3 condições básicas:
a) condição de resistência: as máximas tensões não devem ultrapassar certos valores limites pré-
fixados, considerando o estado triplo de tensões e o critério de resistência mais adequado;
b) condição de rigidez: os deslocamentos máximos não devem ultrapassar certos valores limites pré-
fixados.
c) condição de estabilidade: o equilíbrio deve existir e ser estável, isto é, deve ser verificada a margem
de segurança contra a possível ocorrência de instabilidade do equilíbrio (flambagem).
Como já foi dito, não basta atender às 2 primeiras condições, sendo indispensável em muitos casos, a
verificação da flambagem.
Definindo-se Tensão de flambagem (fl) ao quociente da carga de flambagem pela área da seção
transversal (A), vem:
Pfl
fl (8)
A
Até agora admitimos que o material obedeça a Lei de Hooke, ou seja, que as tensões de flambagem
atuantes fossem inferiores à tensão limite de proporcionalidade (p) do material.
Portanto, no regime elástico, onde é válida a fórmula de Euler, devemos ter:
Pfl
fl p (9)
A
2 EI
Substituindo Pfl e lembrando a definição de raio de giração (r), temos:
l fl2
2 EI I I 2 E
Pfl e como r r 2 fl 2
l fl2 A A A l fl
r
Definindo a relação entre o comprimento de flambagem (l fl) e o raio de giração (r) de índice de esbeltez
da barra ():
l
fl (10)
r
8.11
2 E
fl (11)
2
Representando num sistema de eixos cartesianos fl x , temos a chamada hipérbole de Euler, indicada
na fig. 15b.
Impondo a condição do regime elástico, resulta:
2 E
fl p
2
Desta relação podemos tirar o valor limite do índice de esbeltez (lim) a partir do qual é válida a
fórmula de Euler:
2 E
lim (12)
p
Observa-se portanto que este limite depende exclusivamente do material. Por exemplo, para o antigo
aço comum de construção do tipo ASTM-A7, temos:
2 .2,1.10 6
E= 2,1 x 106 Kgf/cm2 lim 105
1100
p= 1900 Kgf/cm2
Em resumo, para peças longas, com lim , ocorre a flambagem no regime elástico e vale a fórmula
de Euler:
2 EI 2 E
Pfl ou fl e Pfl fl .A
l fl2 2
fl
p
p
tg E
lim
Fig.15 – Regime Elástico – Hipérbole de Euler
que Shanley, em 1947, resolveu definitiva e satisfatoriamente, o estudo da flambagem além do limite de
proporcionalidade.
Nos itens seguintes, pretendemos comentar algumas das teorias e fórmulas de flambagem no regime
plástico e depois estabelecermos algumas conclusões práticas relativas ao cálculo de peças curtas e médias
sujeitas à compressão.
Analisando as fórmulas de Euler, válidas para regime elástico, onde como sabemos, o módulo de
elasticidade longitudinal (E) corresponde numericamente à tangente trigonométrica do ângulo que a reta OA
faz com o eixo das deformações específicas (); Engesser, após alguns estudos iniciais de Considère, concluiu
pela validade das mesmas fórmulas também na fase plástica, substituindo (E) pelo chamado módulo de
elasticidade tangente (ET) definido como a tangente trigonométrica do ângulo () que a tangente à curva =f()
faz com o eixo das deformações no ponto correspondente à tensão em estudo (fig. 16).
d
ET tg (13)
d
E tg
p A
0
Fig.16 – Módulo Tangente ET
Portanto, no regime elástico temos E tg constante para tensões até p e para tensões superiores a p
temos ET tg variável de acordo com o nível de tensão.
Evidentemente, E T é uma fração m de E:
E T m.E com 0 m 1
2 E T I 2 ET
Pfl (15) fl (16)
l fl2 2
8.13
O próprio Engesser em 1895, Karman, em 1910, e outros pesquisadores verificaram que uma peça ao
flambar, apresenta, devido à flexão composta, tensões de compressão aumentadas nas fibras do lado côncavo e
diminuídas no lado convexo.
Como sabemos nas fibras descarregadas, o comportamento da relação tensão x deformação, corresponde
a reta BC paralela à reta OA da fig. 17 e portanto, valendo o módulo de Young (E); e como nas fibras carregadas
vale o módulo tangente (ET) relativo à reta BD, definiu-se o chamado módulo reduzido ou duplo módulo (ED)
como sendo uma função do material, dos mesmos E e ET e da forma da seção transversal.
B
BC – fibras descarregadas – E
p A BD – fibras carregadas – ET
ED = f(E,ET)
C
0
4EE T
ED (17)
( E ET )2
Portanto, as fórmulas para flambagem inelástica segundo a Teoria do duplo módulo são:
2 E D I 2 E D
Pfl (15) fl (16)
l fl2 2
Convém notar que os valores obtidos pela teoria do duplo módulo conduziam em geral a valores
superiores aos que eram obtidos experimentalmente e apesar destas pequenas discrepâncias, tal teoria foi aceita
como válida até 1947.
O conceito moderno de flambagem no regime plástico deve-se a Shanley, que em 1947, no seu famoso
trabalho “Inelastic Column Theory” do “Journal of the Aeronautical and Sciences” demonstrou analítica e
experimentalmente, a validade da teoria do módulo tangente de Engesser.
Algumas das principais conclusões dos estudos e pesquisas de Shanley estão relacionadas a seguir:
a) Quando a carga axial atinge o valor correspondente ao ponto de bifurcação do equilíbrio, a passagem
da forma reta para fletida, ocorre somente com um acréscimo de carga e para pequenas flechas não
há descarregamento nas fibras do lado convexo da peça e, portanto, o módulo tangente define a
relação tensão x deformação em toda seção.
b) Aumentando-se a carga, as flechas aumentam rapidamente, o lado convexo é descarregado e como o
lado côncavo é carregado, a deformação é definida, como vimos, pelo duplo módulo. Porém, quando
8.14
a carga atinge o valor correspondente ao duplo módulo, a peça em geral, já apresenta grandes flechas
incompatíveis com a utilização normal da estrutura.
c) A fórmula do módulo tangente dá a máxima carga para a qual a coluna pode permanecer reta e
portanto, é aconselhável considerá-la como carga crítica.
d) A parcela da carga que pode exceder o valor dado pela teoria do módulo tangente é uma função,
principalmente, do material e da forma com que é aplicada a carga.
e) A carga crítica de flambagem numa coluna apresenta como limite inferior, o valor dado pela teoria
do módulo tangente e como limite superior, o valor fornecido pela teoria do duplo módulo.
Convém observar que estas conclusões também foram endossadas pelo próprio Karman, um dos
defensores da Teoria do duplo módulo.
Em resumo, aceita-se atualmente como correta, a definição de carga de flambagem no regime
inelástico, no seu limite inferior, a partir da teoria do módulo tangente:
2 E T I 2 ET
Pfl (20) fl (21)
l fl2 2
A título de comparação, reproduzimos abaixo as curvas de flambagem obtidas por Shanley, pelas
teorias do módulo tangente e do duplo módulo para corpos de prova cilíndricos de alumínio (fig. 18).
2 E
fl E – Curva de Euler fl
2
ED
ET 2 E T
ET – Curva do Módulo Tangente fl
2
ED
2
lim
Embora do ponto de vista conceitual, a flambagem no regime plástico esteja bem resolvida pela teoria de
Engesser-Shanley, o tratamento analítico não é muito simples, pois a função E T é de determinação trabalhosa,
razão pela qual existem várias fórmulas e curvas de natureza experimental e empírica que procuram traduzir de
uma maneira mais clara a flambagem inelástica.
Do ponto de vista prático, as curvas de flambagem podem ser determinadas através de várias
experiências com corpos de prova de esbeltez variável ou aproximadamente da seguinte maneira: no regime
elástico, ou seja, para lim a curva é hipérbole de Euler, para =0, quando o material tem um limite de
escoamento bem definido, admite-se que a tensão crítica é a tensão de escoamento, ou seja, fl =esc e entre esses
pontos temos uma curva que para =0 tem tangente horizontal e para =lim tem a mesma tangente que a
hipérbole de Euler, como mostra a fig. 19.
8.15
No caso de materiais onde o patamar do escoamento não é bem definido, recomenda-se determinar a
curva de flambagem diretamente através de ensaios.
fl
Diversas Teorias
p Hipérbole de Euler
Entretanto para o projeto de barras comprimidas, no regime plástico, é mais usual recorrer a expressões
analíticas que em geral, variam muito em função do autor, das normas e códigos estruturais dos diversos países,
do coeficiente de segurança adotado, do material e de outros fatores.
A seguir, relacionamos algumas das fórmulas mais usadas no nosso meio.
É uma das fórmulas mais antigas e usadas na Resistência dos Materiais. Sua forma geral é a seguinte:
fl a b c2 (22)
Os coeficientes a, b, c são característicos do material e abaixo damos os valores para alguns materiais
em Kgf/cm2:
Material lim a b c
Aço St 37 105 3100 11,40 0,00
Aço St 60 89 3350 6,20 0,00
Ferro Fundido 80 7760 120,00 0,53
Madeira 100 293 1,94 0,00
Aço Ni 86 4700 23,00 0,00
Fig.20
Por exemplo, para o antigo aço St-37, a fórmula de Tetmajer corresponde a uma linha reta dada por:
fl A B2 (24)
resultando, portanto:
esc p
fl esc 2 (25)
2lim
Esta expressão representa com bastante aproximação a teoria do módulo tangente de Engesser-Shanley
e é utilizada pela NB-14- Cálculo e Execução de Estruturas de Aço da ABNT.
Por exemplo, para o aço ASTM-A7 com
esc = 2400 Kgf/cm2, p = 1900 Kgf/cm2, E = 2,1 x 106 Kgf/cm2 e lim= 105
esc p
Resulta: A esc 2400 ; B 0,046
2lim
E
ET (27)
( fl p ) 2
1
fl ( esc fl )
2 ET
Substituindo em: fl
2
a b2
a expressão anterior também pode ser obtida a partir da expressão geral: fl (29)
1 c2
onde os coeficientes a,b,c, característicos do material, são determinados com as condições já descritas:
2 E
fl
2
23
s 1,92 (cons tan te)
12
p esc
2
2 E 2 2 E
lim
p esc
2
fl esc 1 2
2 lim
5 3 3
s 3 (variável)
3 8 lim 8 lim
1
2
fl esc 1
2 0
2 2 E
para < 0 onde: 0
p
8.18
Como já dissemos, várias são as fórmulas propostas para a flambagem no regime plástico, como por
exemplo a de Gordon-Rankine (1860), do tipo:
a
fl (30)
1 b2
De um modo geral, os problemas de verificação à flambagem por flexão para cargas axiais apresentam as
seguintes etapas:
a) determinar a força normal de compressão “ P ” na barra em estudo (ver Estática – Física – Equilíbrio
– Treliças etc);
b) determinar o momento de inércia mínimo da seção: I min = I2;
I
c) determinar o raio de giração mínimo da seção: r rmin r2 min ;
A
d) identificar as condições de vínculo e determinar o comprimento equivalente de flambagem:
L e l fl l ;
L l
e) determinar o índice de esbeltez da barra: e fl ;
r r
2 E
f) determinar o índice de esbeltez limite do material: lim ;
p
g) comparar o índice de esbeltez da barra () com o índice de esbeltez limite do material (lim);
h) se lim , isto é, flambagem elástica (barras longas), aplicar as fórmulas de Euler e tirar as
necessárias conclusões:
2 E 2 EI
fl , Pfl ou Pfl fl .A
2 l fl2
i) se < lim , isto é, flambagem inelástica (barras curtas), aplicar a fórmula mais adequada ao material.
Como dissemos, recomendamos usar fórmulas baseadas na teoria do módulo tangente de Engesser-
Shanley, por exemplo, a fórmula parabólica de Bleich, do tipo:
fl A B2 ou Pfl fl .A
Pfl
j) determinar a carga admissível à flambagem: Pfl ;
s
k) comparar a carga admissível à flambagem com a carga normal atuante: P Pfl .
Finalmente, na fig. 21, representamos, em função do índice de esbeltez , para o material por nós escolhido
para a fixação das idéias gerais, o aço comum de construção do tipo ASTM-A7, as seguintes funções que
mostram como varia a tensão de flambagem com a esbeltez da barra:
2 E
Curva 1 – Euler: para lim
fl (hipérbole)
2
Curva 2 – Engesser – Shanley – Bleich: fl A B2 para < lim (parábola)
8.19
8.20
11- Exemplos
11.1- Deduzir a fórmula da carga de flambagem para o caso de uma extremidade articulada e outra engastada
(fig. 22).
P A y B P
MB
x VB
l
VA
Fig.22
M P.y VA .x P V .x
y" y" y A 0
E.I E.I E.I E.I
P V
fazendo: k 2 , obtém-se: y"k 2 y k 2 A x 0 ,
E.I P
V
cuja solução geral é: y C1 sen kx C2 cos kx A x .
P
No caso, as condições de contorno são:
A equação acima pode ser resolvida por tentativas ou graficamente e a 1 a solução diferente de zero é:
k.l 4,4934rd
Pfl 20,19
k 2l2 20,19 k2 2 e portanto
E.I l
11.2- Determinar a carga admissível P nas peças abaixo esquematizadas (fig. 23). A seção transversal de todas
elas é retangular e o material é aço ASTM-A7. Adotar coeficiente de segurança s=3. Considerar todas as barras
como engastadas na extremidade inferior e livres na superior.
P
P
P
25cm
P 15cm
P
7,52cm
5cm
2cm
Fig.23
Seção: b=0,5 cm
h x h=3,0 cm
Material: aço ASTM A7
p = 1900 Kgf/cm2
esc = 2400 Kgf/cm2
TC
b E = 2,1.106.Kgf/cm2.
Como sabemos, se o material é igualmente resistente à tração e compressão, teremos a mesma carga
admissível à compressão e tração, independente do comprimento da peça.
Para as demais barras, consideraremos o efeito de flambagem. Como vimos, é necessário calcular o
índice de esbeltez limite do material (lim) e comparar com o índice de esbeltez da coluna em questão, para
sabermos se a barra flambará no regime elástico ou plástico.
2 E 2 2,1.106
lim 104,44
p 1900
Jy hb 3 b 0,5
rmin ry 0,144cm
A 12hb 12 12
8.22
lfl 4
27,7
r 0,144
Como < lim a barra flambará no regime plástico e adotando a expressão de Bleich para o citado
material, vem:
l fl 10
69,4 lim regime plástico
r 0,144
fl 2400 0,04669,4 2178,5Kgf / cm 2
2
15,04
104,44
0,144
Como =lim estamos no ponto particular da transição do regime elástico para o plástico e,
evidentemente, podemos utilizar qualquer uma das fórmulas.
Neste caso, sugere-se adotar a fórmula de Euler por ser, de um modo geral, mais precisa.
2 E 2 .2,1.106
fl 1900Kgf / cm 2 p
2 104,442
Pfl fl.A 1900.1,5 2850Kgf
Pfl 2850
P 950Kgf P 950Kgf
s 3
Pfl 2850
P 950Kgf P 950Kgf
s 3
Se utilizássemos as fórmulas do regime plástico:
fl 2400 0,046.104,44 1900Kgf / cm 2 p
2
Pfl 2850Kgf
e P 950Kgf
8.23
OBSERVAÇÕES:
11.3- Verificar a estrutura abaixo (Fig. 24), considerando a flambagem nas barras bi-articuladas 1 e 2.
P1
P1 = 25 tf P2 = 15 tf
a = 1,5 m b = 1,0 m
P2 = 30o. = 45o.
B
"
A Material
Aço S AR55 (Usiminas), com
p = 2800 kgf/cm2 E = 2,1.106 kgf/cm2
a b esc = 3600 kgf/cm2
No regime plástico, usar:
FIG.24 fl esc esc 2 p .2
lim
8.24
P1 Fx 0 P2 N1 sen N 2 sen 0
Fy 0 P1 N1 cos N 2 cos 0
P2
Resolvendo, obtém-se portanto:
N1 7,32tf (compressão na barra 1)
N2 N2 26,39tf (compressão na barra 2)
N1
x
Fig.25
"
Barra 1: 4" x 4" x 3 - rmin 2,0cm - A' 18,5cm 2
8
2 E 2 .2,1.106
lim 86
p 2800
a 150 l fl 300
lfl 300cm 150 lim Regime Elástico
sen 0,5 rmin 2
2 E 2 .2,1.10 6
fl 921Kgf / cm 2
2 160 2
Pfl fl .A 921.18,5 17039Kgf
Pfl 17039
s1 2,33 s 1 2,33
N1 7320
Y1
I min 262,3
rmin 2,91cm
A 2.15,5
b 100
lfl 141,4cm
G1 G x sen 0,707
Fig.26
lfl 141,4
48,6 lim Regime Plástico
rmin 2,91
3600 2800 2
fl 3600 3600 0,1082
862
8.25
11.4- Determinar a máxima carga P na estrutura da Fig. 27, considerando a flambagem da barra bi-articulada
AB, para as seguintes seções e materiais:
"
a) aço ASTM-A7- 2 perfis 10" x 2 5 x 0,24" - Usar NB 14
8
"
b) aço ASTM – A36 – 2 perfis 10" x 2 5 x 0,24" - Usar AISC (American Institute of
8
Steel Construction)
P
p = 500 kgf/m
D
C B
2m 6m
4m
Fig.27
R=500x8=4000
P
C D
B
4m
VB
M D 0 P.8 VB .6 4000.4 0
VB 2667 1,33P
Fig.28
A
8.26
"
a) aço ASTM – A7 – 2 10" x 2 5 x 0,24" - usar NB 14
8
y1 y
I x 2.2800 5600cm 4
G1 G x
2
I y 2 95,1 296,6 1,61 1634cm 4
Ix 1634
rmin ry 5,3cm
1,61 A 2.29
6,6 lf 400
75,47 lim
Fig.29 r 5,3
"
b) aço ASTM – A36 - 2 10" x 2 5
x 0,24" - usar AISC
8
Para este aço temos esc 36ksi 2540Kgf / cm 2
esc
Pelo AISC devemos adotar: p
2
2 E 2 2 E 22 2,1.106
lim 128
p esc 2540
esc p 2
fl esc .2 1 2 esc
2
lim 2 lim
75,472
fl 1 .2540 2098Kgf / cm 2
2
2.128
Pfl fl.A 2098.58 121684Kgf
Na norma citada, o coeficiente de segurança é função da esbeltez da coluna e é dado pela expressão:
5 3 3 3.75,47 75,47
3
s 3 1,67 1,86
3 8 lim 8 lim 8.128 8.128
3
Pfl 121684
Pfl 65421Kgf
s 1,86
Pfl VB 65421 2667 1,33P P 47183Kgf
2 E 1 40
para lim fl e para 40 lim fl c 1 .
2 3 lim 40
No caso temos:
I d 4 4 d 20
r 5cm
A 64 d 2 4 4
l 400
fl 80 lim
r 5
2 E 2 .94250
fl 2 145,4Kgf / cm 2
80 2
202
Pfl fl.A 145,4. 45679Kgf
4
Pfl 45679
Pfl 11420Kgf
s 4
I a4 a 18
r 2
5,2cm
A 12a 12 12
l 400
fl 76,9 lim
r 5,2
2 E 2 .150000
fl 2 249Kgf / cm 2
76,92
Pfl fl.A 249.182 80943Kgf
Pfl 80943
Pfl 26981Kgf
s 3
26981 2667 1,33P P 18281Kgf
2
A 30 262 176cm 2 r
I
17329
9,92cm
4 A 176
I 304 264 17329cm 4 l
fl
400
40,3 lim
64 r 9,92
fl 7760 120 0,532 7760 120.40,3 0,5340,3 3785Kgf / cm 2
2
11.5- Dimensionar a barra bi-articulada AB. Considerar o veículo representado pelo trem abaixo na posição mais
crítica ao longo da viga CBD. Adotar coeficiente de segurança s=4. Considerar aço St 37 e se <lim usar a
fórmula de Tetmajer.
p Secção da barra AB
y
D
C B
H
h
H
h
3m
h
h h=0,8H
A H
H
4m 3m
p= 200 kgf/m PP P=10 tf
Trem tipo
Fig.30 2m
Intuitivamente ou através do estudo de linhas de influência, percebe-se que a posição mais desfavorável do trem
tipo, relativamente à força na barra AB, é a extremidade direita da barra CBD.
5m
3,5 m
1400 10000 10000
D
C
F
F 3
sen
0,6
B 5
Mc 0
1000.7 10000.5 F sen .4 1400.3,5 0
F 52042Kgf
Fig.31
Fig. 34 A H 2 h 2 H 2 0,82 H 2 0,36H 2
A
F H 4 h 4 H 4 0,84 H 4
I 0,049H 4
12 12
I 0,049.H 4
r 0,37.H
A 0,36.H 2
lfl 500 1351,4
aço St 37 lim 105
r 0,37H H
Como já dissemos, o problema de dimensionamento à flambagem deve ser feito por tentativas, pois não
se sabe à priori, em que regime a barra flambará.
2 .E.I 2 .2,1.106.0,049.H 4
Pfl s.F 2
4.52042 H 15,05cm
lfl 5002
1351,4
Verificação: 89,8 lim
15,05
Portanto não foi válido a aplicação da fórmula de Euler.
8.29
H
1351,4
Verificação: 82,6 lim
16,37
Portanto, foi válida a aplicação da fórmula de Tetmayer do regime plástico e a resposta é
H 16,37cm
OBSERVAÇÕES:
a) Poderíamos também ter adotado valores para a dimensão H e verificar o coeficiente de segurança.
b) Se tivéssemos usado a fórmula parabólica no regime plástico, a equação obtida seria de resolução
mais trabalhosa, podendo ser resolvida inclusive por tentativas.
11.6- Determinar a máxima pressão admissível p no mecanismo abaixo ( fig. 32 ), considerando a flambagem na
biela AB. Adotar coeficiente de segurança s=8. Material: aço ASTM – A7.
B
l 10
p
D 50cm
ØD
A
l 300cm
2
[ cm ]
Fig. 35
2
10
2.103 11.13
A 2.10.2 11.1 51cm 2 I y I min 2. 334,25cm 4
12 12
I 334,25 l 300
r 2,56cm fl 117,2 lim
A 51 r 2,56
2 EJ 2 .2,1.106.334,25 Pfl 76975
Pfl 2 y 76975Kgf Pfl 9622Kgf
lfl 3002 s 8
A partir da força admissível na biela AB, podemos determinar para a posição dada, a força horizontal
admissível F , através do equilíbrio do ponto A.
P
F P cos 9476Kgf
e portanto a pressão pedida será:
D 2 50 2
F F p. 9476 p. p 4,8Kgf / cm 2
4 4
Fig.33
8.30
11.7- Calcular a máxima carga admissível P na peça de aço abaixo indicada (Fig. 34). Adotar coeficiente de
segurança s=3. Admitir para efeito de flambagem, barra bi-engastada, para flexão em torno do eixo y(flambagem
na direção x); e barra bi-articulada, para flexão em torno do eixo x (flambagem na direção y). Utilizar o Sistema
Internacional (SI) de Unidades de Medidas.
L l 300cm
b 3cm
z P L h 4cm
l
MATERIAL
açoASTMA36
y x E 2,06.1011 N / m 2
lim 127
x
y y
P x x
z h
Fig.
Fig.34 37
y
Iy 9 lfly 150
ry 0,87cm y 172,4 lim
A 12 ry 0,87
2 EI y 2 .2,06.1011.9.108
Pfly 2
81325N
l fly
1,52
Pfly 81325
P 27108N P 27108N
s 3
Fig.36
8.31
llfx 300
x 260 lim
rx 1,15
2 EI x 2 .2,06.1011.16.108
Pflx 2
36145N
lflx 3,02
36145
P 12048N P 12048N
3
Como se observa, devido às condições especiais de vinculação, a barra neste caso, tenderá a flambar em
torno do eixo de maior momento de inércia e portanto, nestas condições, o que define a flambagem é o valor do
índice de esbeltez da peça.
40 cm 40 cm
C P 4000Kgf
2
30 cm
1 Material:
Aço ASTM-A7
P P p 1900Kgf / cm 2
A 5 D
E 2400Kgf / cm 2
30 cm
3 4
c 1400Kgf / cm 2
B E 2,1.10 6 Kgf / cm 2
Fig.
Fig.3740 s2
Seção da barra 5 – 2 1" x1" x 1 " , justapostos como indica a fig. 38.
8
y Desprezar os arredondamentos na região de contato das duas
cantoneiras.
Segundo o catálogo da COFAVI, os dados de uma
cantoneira isolada são:
a a
1,796 cm
G1 a A1 1,48cm 2
x x b
Ix 1 Iy1 0,83cm 4
G x y 0,76cm
0,72 cm rmin r2 0,48cm
G1
Ia A1.ra2 1,48.0,482 0,341cm 4
Ib Ix1 Iy1 Ia
y
Ib 2.0,83 0,341 1,319cm 4
Fig.38
x
b
a
Para o perfil composto temos:
I y 2.1,319 2,638cm 4
I x 2[0,341 1,480,721 ] 2,22cm 4
2
2,22
rx rmin 0,87cm
2.148
O índice de esbeltez da barra será:
l 60
fl 69
rmin 0,87
2 E 2 .2,1.106
Para o cálculo do índice de esbeltez limite do material, temos: lim 104
p 1900
8.32
2180
fl fl 1090Kgf / cm 2
2 2
Pfl fl.A 10902.1,48 3226Kgf
O cálculo da força atuante na barra 5 é feito facilmente equilibrando os nós A e C:
Nó A: FV 0 N1 N3
N1 P
FH 0 N1 ( tração )
P A 2 cos
Fig.39 N3
Nó C: C FH 0 N1 N2
FV 0 N5 2N1 sen Ptg
logo: N5 4000.0,75 3000Kgf (compressão )
N1 N2
N5
Fig.40
Como N 5 Pfl , a barra está verificada contra a flambagem.
11.9- Considere a barra da figura, de secção losangular, sujeita a uma carga axial, de compressão. Quando esta
carga for igual a carga crítica, a barra irá flambar no plano `NS´ ou `OE´ ? Por quê ?
N
P
O
N
2a
S
O E
E
2a
a a
Fig.41
S
SOLUÇÃO:
a.2.a Sendo INS < IOE , a barra irá flambar no plano OE, que é o plano
3
SOLUÇÃO:
C
Equilíbrio do ponto A : FAB = 514,03 1000
11.11- Para a estrutura da figura, calcular o máximo valor de “P” que pode ser aplicado, considerando o efeito da
flambagem nas barras comprimidas.
2P P 2 .E
DADOS:- Material – Aço ASTM-A36 lim
P
FAB 45O 250MPa
2 .200.10 3
ET EC
P 190MPa lim
A 1 B 190
FBC E 200GPa
Para lim (REGIME PLÁSTICO)
fl 250 0,0058.2 ( MPa ) lim 102
ADOTAR: c.s = 3 ( COEF. DE SEGURANÇA )
LBC=5m 4,0m
SECÇÕES BARRA BC 2 6” x 2” x 0,2”
2
BARRA AB y’
tg 0,75 y’
sen 0,6 4cm G x’
Fig.43 G x’
cos 0,8 C G1 G1
4cm
36,86O
LAB 3cm 3cm
5,08 3,78 1,3
1,0m 3,0m A, B, C ...ARTICULAÇÕES
8.34
Fig.44
VC = 50.w cm
250.w
x´
5,08
250.w
8.35
2 2,1 10 6
lim 104,44 Pfl 2286,15 31 70870,56kgf
1900
70870,56
IX 2 546 1092cm 4 sfl 5
250 w
2
IY 2 28,8 15,5 3,78 500,54cm 4 Imin w 56,7 Kgf
cm
500,54
imin 4,02cm
31
200
barra 49,75 104,4 (campo plástico)
4,02
2400 1900
fl 2400 49,75 2286,15 Kgf
2
104,44 2 cm 2
11.13- Esboçar o diagrama tensão de flambagem( fl ) X índice de esbeltez ( ), indicando os tipos de
curvas, tipos de regime (elástico e plástico), índice de esbeltez limite ( lim ), tensão de proporcionalidade
( p ) e tensão de escoamento ( E ). No regime plástico usar fl E k2 .
fl
PARÁBOLA
E Fig.45
p
HIPÉRBOLE
Fig.45
Lim Lim Lim
R. Plástico R. Elástico - EULER
Barras curtas Barras longas
11.14- Dado o caso fundamental de Euler (barra biarticulada), esboçar os outros 3 principais casos,
indicando a vinculação, a deformação e o valor do comprimento equivalente de flambagem ( L e = lfl ).
P
P
P
Lfl=0,7.L
Lfl=0,5.L
Lfl=2.L
L
Fig.46
Lfl=L
Fig.46
8.36
12 - Exercícios Propostos
12.1- Calcular a carga admissível à flambagem para as seis colunas abaixo esquematizadas ( Fig. 47 a 52 ).
a)
P
30 cm 2
1 Material adotar
Aço ASTM A7 s=3 l=4m
p 1900Kgf / cm 2
20
l E 2400Kgf / cm 2
E 2,1.10 6 Kgf / cm 2
1 1
secção
P Fig.47
b)
P Pinho do Paraná s=4 l=3m
c 51Kgf / cm 2
E 105225Kgf / cm 2
8
p c
l 3
d=20 cm
Fig.48
P
c) P
20 cm Ferro fundido s=5 l=3,5m
3 cm c 1800Kgf / cm 2
p 1500Kgf / cm 2
E 1.10 6 Kgf / cm 2
30 cm
l
2 cm
Fig.49
P
d) P
Liga de Al s=3 l=2m
E 703000Kgf / cm 2
p 1750Kgf / cm 2
5
Para lim
l
fl 2953 19Kgf / cm 2
12 cm
Fig.50
P
8.37
e)
P Aço ASTM A36 l=6m
p 2540Kgf / cm 2
E 2,1.10 6 Kgf / cm 2
usar AISC
l
P
f)
P Aço St 37 s=2,5 l=1,5m
E 2,1.10 6 Kgf / cm 2
p 1900Kgf / cm 2
Para lim
12 cm usar Tetmajer
9 cm
Fig. 54
Fig.52
P
Resp.: a) Pfl 69824Kgf b) Pfl 5664Kgf c) Pfl 22500Kgf
d) Pfl 24011Kgf e) Pfl 13040Kgf f) Pfl 16758Kgf
A Barra 1 :
2m
2
2 L 8" x 4" x 1 "
8
1 C
0,5”
4m
Barra 2 :
1,5 m
B L 8" x8" x 5 "
8
Fig.53
3m
Resp.: s 3
8.38
12.3- Determinar a máxima carga P na estrutura abaixo, considerando a flambagem nas barras AB e AC.
Barra AC: Dados:
5
C
Barra AB: 6" x2" x0,200"
2,0 m
D
200 mm
p 1900Kgf / cm 2
5 E 2400Kgf / cm 2
B E 2,1.106 Kgf / cm 2
Adotar s=4
1m
2,0 m
150
Fig.54
P [ mm ]
Fig. 56 A
1m
12.4- Determinar o acréscimo de temperatura que provoque flambagem na barra bi-articulada da figura abaixo.
l
Dados: l=200cm; d=10cm;
e=1 cm;
Material: aço estrutural
p 1900Kgf / cm 2
E 2,1.106 Kgf / cm 2
E 2400Kgf / cm 2
e 12.10 6 / C
Fig.55
d
Resp.: t = 88oC
p P P= 1000 Kgf
p= 1000 Kgf/m
A B Secção: triângulo s= 4
C
equilátero material – aço
E 2,1.10 6 Kgf / cm 2
4m
a a p 2000Kgf / cm 2
D
E 2500Kgf / cm 2
a
3m 3m 4m
Resp.: a= 13,7 cm
Fig.56
8.39
12.6- Determinar a máxima carga admissível na estrutura abaixo, nos seguintes casos:
a) l = 4m b) l = 8m
As 3 barras bi-articuladas AD,
BD e CD estão dispostas de tal
forma que a base horizontal
P ABC é um triângulo equilátero
D
de lado a=l/4 onde l é a altura
GD da estrutura.
G é o centro de gravidade do
triângulo ABC. Adotar
coeficiente de segurança s=3. A
l
seção das barras é tubular 6”
(DIN 2440): admitir material do
B tipo ASTM A7.
Resp.: a) P=48482 Kgf
b) P=22745 Kgf
a
A
a
a
Fig. 59
Fig.57 C
12.7- A coluna da figura seguinte é rotulada nas extremidades A e B e apresenta na seção central C ligações que
impedem a flambagem segundo a direção xx, ou seja, em torno do eixo yy. Sabendo-se que se trata do perfil H
de 5” (tipo Alcan Shape 29003) e que a liga de alumínio é do tipo 6351 T6, verificar a coluna para uma carga
axial de compressão de 40 tf.
P= 40 tf l=6m
y P= 40 tf
x
A
ADOTAR: Obs.: Consultar catálogo da
A=34,52cm2 y Alcan ou equivalente.
Ix=565,24cm4 x y
Iy=326,74cm4
C
E=713300Kgf/cm2 x x
σp=1770Kgf/cm2 l/2
No regime plático:
Σfl=2960 - 19λ (Kgf/cm2)
y
l/2
B
P= 40 tf
Resp:
Pflx=18876Kgf
Pfly=25558Kgf
Fig.58 Portanto não resisste!
8.40
1,5
m Material das barras:
Barra "AB" RT RC 180 Kgf / cm 2
3 cm
A p 100 Kgf / cm 2
B 3 cm
E 120tf / cm 2
Fig.59
Barra "BC"
Para lim vale:
5 cm
fl 1800 6,2Kgf / cm 2
1,5 tf
8 cm
m Resposta:
s = 1,8
2
C A, B, C são articulações
P • Material:
2m ET EC 2400Kgf / cm 2
p 1900Kgf / cm 2 Resposta:
B
A E 2,1.10 Kgf / cm
6 2 P = 3739Kgf
• Adotar:
Secção s T 1,5
1,5 m
s fl 3,0
• Se ocorrer flambagem no campo
10 cm
0,5
plástico, usar a fórmula de
Obs: SHANLEY-BLEICH.
C
espessura constante
Fig.60
5 cm
12.10- O Prof. Renato Miranda está projetando e construindo uma treliça para uso no Laboratório de Resistência
dos Materiais, semelhante à existente no Dep. de Física, como se indica abaixo.
P2
P1 10 N
C 2 E 3 G P2 20 N
P3
Fig.61 P3 30 N
a 445mm
10 4
8 9 60
1
11 Material- Aço
inoxidável
A B p 25kgf / mm2
D F
5 6 7 E T, C 35Kgf / mm2
E 21000Kgf / mm2
P1 s4
a a a
Fig.62
2,0 m 1,0 m
Seção
2 4" x 4" x 3 "
8
C B D
1,5 m
Material:-
Aço ASTM-A36
p 1270kgf / cm 2 Resposta:
P=8251kgf
E 2540Kgf / cm 2
12.12- Uma coluna circular de aço, com secção de 100cm2 pode ser executada de dois modos:
A) Secção circular maciça.
B) Secção em forma de coroa circular, com espessura de parede de 1cm.
Determinar o coeficiente de segurança à flambagem, para cada caso, para uma carga máxima atuante de 100tf.
Material: P
EC = 2400 Kgf/cm2
p = 1900 Kgf/cm2
E = 2,1.106 Kgf/cm2
Se ocorrer flambagem no campo
plástico, usar Stanley. 2m
Resposta:
A) sfl = 1,03 Fig.64
B) sfl = 2,34
2m Detalhe da emenda ( cm )
a 0,5 1 0,5
emenda
A B 2tf
9 10
1,5m
6tf
RESPOSTAS
12.14- Calcular o coeficiente de segurança da estrutura da figura, considerando as solicitações nas colunas AB,
CD e nas soldas do apoio da coluna AB.
100 KN
DADOS:
A e C são articulações 1m 2m
SOLDA: e = 100 MPa E
COLUNAS AB e CD: p = 190 MPa C
E T,C = 240 MPa A
E = 210 GPa
Para regime plástico, aplicar:
fl = 240 – 0,0046.² (MPa) 3,5 m
Fig.66
D
Detalhe da ligação soldada (coluna AB)
(medidas em milímetros)
150 10
200
170 10
8.43
RESOLUÇÃO:
100KN
150KN 50KN
21,98
400
I
min (84 64 ) 137,4cm 4 160 104 reg. elástico
64 2,50
2 E 2 210
A (82 62 ) 21,98cm 2 0,0808 10 9 Pa
2
fl
64 160 2
P 0,0808 10 9 21,98 10 4 177773N 177,8KN
fl
177,8
c.s. fl c.s. 3,56
CD
50
240
c.s. AB c.s. 2,4AB
100
SOLDA:
150000
so ld a 53 106 Pa 53MPa
2
2 (200 10
3
10 10 3 )
2
100
c.s. so ld a c.s. 1,88
so ld a
53
RESPOSTA: c.s.=1,88
A.III-15
Ix´=
y
Visando uma participação mais efetiva dos alunos no processo de ensino e aprendizagem e o
desenvolvimento dos alunos mais interessados, estamos propondo um trabalho com as seguintes partes:
a) Uso do Tutorial de Estática do livro de BEER – JOHNSTON ou equivalente.
b) Uso do Tutorial de Resistência dos Materiais de livro BEER – JOHNSTON ou equivalente.
c) Desenvolvimento de um tema ligado à Resistência dos Materiais (Seminário).
Como é sabido os Tutoriais são programas interativos que ajudam os alunos na resolução de
problemas, complementando a utilização da bibliografia indicada. O aluno pode variar dentro dos limites,
os dados dos problemas consistindo em uma fonte inesgotável de situações, onde os alunos mais curiosos
investigam a sensibilidade de um dado problema às mudanças das variáveis.
No caso de uma resposta incorreta, o programa fornece explicações, ou a resposta certa, antes do
aluno prosseguir a solução. Dependendo do número de vezes que o aluno errar ou acertar as várias
passagens do exercício, o software exibe a nota obtida.
O Tutorial de Estática apresenta os seguintes 12 tipos de exercícios:
1. Componentes de forças.
2. Tensões em cabos.
3. Resultantes de forças coplanares.
*4. Reações de apoio.
*5. Centro de gravidade
*6. Treliças pelo método dos nós.
*7. Treliças pelo método das secções.
*8. Análise de estruturas.
*9. Diagrama de força cortante e momento fletor.
10. Atrito.
*11. Momento de inércia.
*12. Circulo de Mohr para momentos de inércia.
O trabalho será feito em grupos de quatro alunos, divididos em ordem numérica em cada turma.
Cada grupo entregará apenas um exercício de Estática, e um de Resistência dos Materiais,
escolhidos entre aqueles assinalados com asterisco (*).
Os demais assuntos serão vistos nos cursos mais avançados.
Recomenda-se, evidentemente, que cada aluno estude todos os exercícios dos Tutoriais ligados
aos pontos já vistos, embora cada grupo tenha que entregar apenas dois exercícios.
Para cada problema, o aluno resolverá de dois modos:
a)Modo 1 – “Tutorial” - usando o Tutorial, ou seja, adotando os dados que achar mais
conveniente (dentro das limitações do programa), resolvendo no computador todas as passagens e
documentar, isto é, imprimir pelo menos quatro “telas”, por exemplo uma com os dados iniciais, duas com
as etapas intermediárias e uma última com as respostas finais.
Evidentemente que podem ser impressas mais de quatro “telas”. Em alguns problemas temos
mais de cinqüenta etapas, que se impressas, dariam um volume grande e desnecessário de papel.
No Tutorial de Estática para imprimir basta carregar o programa DOS GRAPHICS antes de
rodar o Tutorial e para cada tela a imprimir acionar a tecla PRT SC. Para o Tutorial de Resistência dos
Materiais o procedimento para a impressão será explicado pelos monitores.
A.VIII-2
b) Modo 2 “Manualmente”- para os mesmos dados adotados no modo 1, o aluno deverá refazer o
problema, deixando de lado a solução do Tutorial, usando os conceitos de Estática e Resistência dos
Materiais, vistos no curso e detalhando as passagens. Para entregar no relatório o aluno poderá optar pela
solução manuscrita legível ou usar editor de texto, planilha de cálculos, programas de desenho e outros
recursos da informática.
Evidentemente que as respostas dos modos 1 e 2, devem coincidir e em alguns itens a seqüência e
o modo de solução do Tutorial (modo 1) coincidirão com a maneira de resolver vista no curso (modo 2).
Para os trabalhos com todos os dados “coincidentemente” iguais e comprovada a
“improbabilidade escolar” será atribuída NOTA ZERO e tomadas as providências administrativas.
Com os programas, com autorização das editoras McGraw Hill, são livres, os Tutoriais podem ser
copiados de acordo com as normas vigentes.
Evidentemente que a parte do trabalho relativa aos Tutoriais pode ser feita na Escola ou em casa
para quem possuir computador.
Os Tutorais estão em língua inglesa, cujos conhecimentos básicos e de informática são
indispensáveis a todos os estudantes de engenharia.
Lembramos ainda que o mais importante neste trabalho é o tempo que o aluno vai interagir com o
computador e o aprendizado correspondente. Os exercícios que serão entregues, servirão apenas como um
documento escrito, ao qual será uma nota parcial de participação.
Convém salientar também, que nas avaliações e provas poderão ser solicitadas questões relativas
aos Tutoriais, de acordo com os itens vistos na matéria.
No anexo IX, apresentamos duas folhas de apêndice do livro de Mecânica Vetorial para
Engenheiros do BEER – JOHNSTON com diversas instruções de como usar o software interativo de
Estática e Resistência dos Materiais.
No anexo IX, apresenta-se algumas informações sobre o novo Tutorial de Estática do BEER –
JOHNSTON – 6ª edição que pode ser usado na parte I deste trabalho.
Maiores informações com o Professor da sua turma e com os monitores e instrutores.
Nesta terceira parte do trabalho, espera-se que os alunos usem a criatividade e energia para
pesquisar, ilustrar e desenvolver assuntos ligados direta ou indiretamente à disciplina, e à Introdução à
Engenharia de um modo geral. Dentro da infinidade de temas, relacionamos algumas sugestões:
1. Perfis Industriais - Tipos – Aplicações - Materiais – Processos de fabricação –
Catálogos – Tabelas – Amostras – Cálculo manual de um tipo – Preços – etc.
2. Propriedades Mecânicas dos Materiais – Tabelas – Aplicações – Qual o material mais
resistente à tração?
3. Treliças – Tipos – Processos de Cálculo – Aplicações.
4. Estruturas Metálicas – Tipos – Aplicações.
5. Construção de modelos e ou pequenos equipamentos para ilustrar aplicações da
Resistência dos Materiais – Treliças – Flexão – Torção – Flambagem – Tubos – Juntas – Tração –
Compressão – Cisalhamento, etc.
6. Desenvolvimento e o uso de programas (multimídia) de computador para ilustrar
aplicações de Resistência dos Materiais. Exemplos: Diagramas, Figuras Planas, Linha Elástica, etc.
7. Uso de Tutoriais e programas de outros livros. (Timoshenko, Nordon, Learner, etc).
8. Patologia das estruturas – Acidentes Estruturais. Exemplo: Ponte de Tacoma, Ayrton
Senna, Dutos da Petrobrás, etc.
9. História da Resistência dos Materiais.
10. Ensaios Mecânicos – Tração – Torção – etc.
11. Métodos de Análise Experimental de Tensões – Extensometria Elétrica –
Fotoelasticidade, etc.
12. Visita à empresas, institutos de pesquisa, laboratórios, obras de arte, estruturas famosas,
etc.
13. Pesquisas na Internet.
14. Séries de exercícios especiais.
15. Métodos especiais de cálculo, por exemplo uso de funções singulares em diagramas,
linha elástica, etc.
16. Análise de peças, dispositivos, estruturas, etc..., ligadas a Engenharia de um modo geral,
Mecânica, Elétrica, Metalurgia, Química, Têxtil, Industrial, Bioengenharia, Naval, Aeronáutica,
Sanitária, Pesca, etc.
A.VIII-3
17. Itens especiais indicados na bibliografia, como vigas no espaço, estruturas com
articulações, concentração de tensões, regime plástico, vigas curvas, etc.
18. Outros, de acordo com o interesse do grupo.
As três partes do trabalho deverão ser entregues em uma única pasta perfeitamente identificada,
indicando o número da turma e o número e nome dos alunos do grupo em ordem crescente.
Lembramos que a não colocação do nome e número do aluno na capa do trabalho, significa não
participação, sendo atribuída nota zero e não serão aceitas justificações posteriores.
Recomenda-se que os interessados guardem cópias, pois não está prevista a devolução dos
trabalhos.
Recomendamos também que todos os alunos do grupo participem das três partes do trabalho e
eventualmente para a preparação final do relatório, um aluno fique responsável pelo exercício de Tutorial
da Estática, outro pelo exercício do Tutorial de Resistência dos Materiais e dois pelo tema, ligado à
Disciplina.
A.IX-1
1. Introdução. Este complemento contém um disquete com software interativo. São doze
problemas de estática escolhidos por serem aqueles em que, com maior probabilidade, o estudante precisa
de ajuda. Os problemas foram elaborados pelos autores do texto e programados pela EnginComp Software
Inc., sendo fáceis de lidar e entender.
2. Equipamentos. Este software destina-se a microcomputadores IBM PC ou compatível, com
um mínimo de memória de 256Kb e DOS 2,0 ou mais recente. Seu micro deve ter um cartão para display
gráfico equivalente ao adaptador color/graphics da IBM.
3. Como começar. Para rodar o software interativo você deve ligar o micro e carregar a sua
versão DOS. A seguir insira o presente disquete no drive A e digite A:. Você verá na tela do monitor A>.
Digite TUTORIAL, acione a tecla Enter e o programa começa a rodar.
O programa exibirá (no monitor) uma página de rosto, com o título. Na parte inferior da tela
estará escrito PRESS ANY KEY TO CONTINUE. Durante a execução do programa, todas as entradas de
dados e todas a serem acionadas serão especificadas da mesma maneira em instruções que aparecem na
parte inferior da tela.
Após acionar uma tela qualquer, o programa mostrará na tela o menu principal, a partir do qual é
possível acessar todos os problemas. O cursor pode ser movido utilizando-se as teclas (ou ) ou a
escolha de problema pode ser feita digitando-se o correspondente número. Quando o cursor estiver sobre o
número do problema de sua escolha, acione a tecla F10.
4. Rodando o programa. Tendo escolhido um problema no menu principal e acionado a tecla
F10, você verá na metade superior uma relação de HELP.
Esta relação discrimina todas teclas de função especial, explicando suas funções. Ela pode ser
posta na tela a qualquer momento da execução do programa acionando-se a tecla F1.
Você pode sair da execução de qualquer um dos problemas acionando a tecla ESC. O programa
lhe dirá então para acionar a tecla F10, se você desejar voltar ao menu principal, ou qualquer outra tecla
para continuar rodando o mesmo problema. Assim evita-se que um problema seja abortado
acidentalmente.
Em vários casos, após ter dado uma resposta incorreta, você será convidado a acionar a tecla F2
para obter explicações antes de tentar outra vez ou de prosseguir com a resolução. Você poderá rever o
que já fez acionando em seqüência a tecla HOME e F10. Com isto, você retorna ao início do problema.
Acionado repetidamente a tecla F10, você poderá rever etapas da sua resolução até retornar ao ponto mais
avançado anteriormente atingido.
Durante a resolução do problema haverá a necessidade de efetuar cálculos numéricos. O
programa lhe perguntará de deseja efetuar os cálculos ou se quer que o próprio programa os faça.
Ao completar a resolução de um problema, o programa lhe perguntará se deseja resolver o
mesmo programa com novos dados. Digitando Y (de yes) você retorna ao início do problema, de digitar
N (de No) o programa retornará ao menu principal.
Ocasionalmente, você pode desejar imprimir o que está sendo exibido na tela. Para isto, você
necessita de uma impressora que possa lidar com textos e com gráficos. Ainda mais, antes de começar a
rodar o software interativo, você precisa carregar o programa DOS GRAPHICS. Para imprimir o conteúdo
de uma tela acione as teclas Shift e PRT SC.
5. Notas dadas às respostas corretas. O micro vai exibir a nota dada às suas respostas corretas
no canto superior direito da tela. Se você acionar o tecla F9 para obter a resposta correta a sua nota
diminui. Por outro lado, a utilização da tecla F10 para rever sua resolução não afeta a nota. Ela também
não será alterada se você optar pela execução dos cálculos pelo próprio programa.
Se, entretanto, você mesmo efetuar os cálculos, a precisão deles afetará sua nota.
6. Como sair do programa. Para sair do programa, volte ao menu principal e selecione a opção
EXIT STATICS TUTORIALS através das teclas com setas, ou acionando em conseqüência as teclas ESC
e F10. Sempre saia do programa antes de desligar o micro.
A.X-1
Informações:
Está disponível na Biblioteca, o novo Tutorial (software interativo) do livro – “Mecânica Vetorial
Consta de dois disquetes, está no idioma inglês, roda no ambiente Windows e pode ser copiado.
Apresenta para os principais pontos, uma boa introdução teórica, em muitos casos com uma
interessante animação (movimento) das figuras, fórmulas e textos, que na opinião dos autores “dá vida à
Estática”.
Este novo Tutorial, contém cerca de 200 (duzentos) tipos de exemplos resolvidos e propostos com
Em alguns problemas, o Tutorial pede a resposta ao aluno. Se a resposta for errada, na terceira
Recomendamos que os alunos utilizem mais este recurso didático para aprimorarem os
Na primeira parte do trabalho n.º. 1 de Resistência dos Materiais, pode ser usado o Tutorial de
Estática das edições anteriores, que apresenta doze tipos de exercícios, ou este novo Tutorial.
O uso deste novo programa, além de ser uma nova ferramenta de estudo, pode servir de mais uma
sugestão para o desenvolvimento de tema ligado à Resistência dos Materiais. Neste caso, o grupo deve
escolher um assunto, fazer os estudos e pesquisas necessárias e documentar (imprimir) um resumo teórico e
algumas aplicações.
A.XI-1
Anexo XI – Trabalho n.º 2 – Exercícios Para Serem Feitos Usando Computador – Resistência dos
Materiais – BEER-JOHNSTON – 3a Edição – Instruções:
Anexo XIV
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS NA INTERNET
UM MUNDO A DESCOBRIR !
COORDENAÇÃO :
PROF. RENATO J. P. C. MIRANDA
A.XIV- 2
ANEXO XIV
A RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS NA INTERNET – UM MUNDO A DESCOBRIR!
cade.com.br webcrawler.com
yahoo.com terravista.pt
altavista.digital.com surf.com
lycos.com ig.com.br
infoseek.com voila.com
radaruol.com.br etc.
ALGUMAS PALAVRAS-CHAVES :
“resistência dos materiais”, “mecânica dos materiais”, “mecânica dos sólidos”, mechanics of materials”,
“strength of materials”, “resistance des materiaux”, “resistencia de materiales”, “finite element method”,
“experimental stress analysis”, “takoma bridge”, “senna”, etc.
A.XIV- 3
fei.br sae.org
measurementsgroup.com sem.com
puc-rio.br/parcerias/abcm algor.com
pce.com.br hbminc.com
fatiguetech.com juresa.com.br
prossiga.cnpq.br inep.gov.br/enc
mece.ualberta.ca physics.uwstout.edu
me.mit.edu/2001 geocities.com/motorcity
tecquip.com.uk arioch.gstc.nasa.gov
amazon.com fem.unicamp.br/~em421
maua.br ipt.br
mcgraw-hill.com mscsoftware.com
users.iron.com.br/~damin asm-intl.org
usiminas.com.br matweb.com
abcem.com.br cosipa.com.br
cesec.ufpr.br makronbooks.com.br
medept.engr.uat.edu alfa.ist.utl.pt:88/u/portela
poli.usp.br/pef/lab.htm wiley.com
pmt.usp.br alcoa.com
alcan.com mate.calpoly.edu
http://www. fei.br/mecanica/me541/labmat.htm
O Laboratório de Materiais (LabMat) da Faculdade de Engenharia Industrial atende às
necessidades didáticas dos Departamentos de Mecânica, Metalurgia, Química, Civil e Têxtil, além de
conduzir projetos de pesquisa em materiais; permite, assim, a relação entre estrutura, propriedades
mecânicas e processamento (tratamentos térmicos e conformação mecânica) de metais e ligas, além de
relação estrutura-propriedades de polímeros, elastômeros e compósitos. Contém também uma área
dedicada a links, relacionados a materiais.
A.XIV- 4
http://www.fem.unicamp.br/~em421/
Neste site encontra-se aulas, ementas, bibliografia, provas
e exercícios propostos sobre resistência dos materiais, as quais
tratam os assuntos como notação indicial de vetores, equilíbrio de
corpos rígidos, problemas com barras, torção em secções circulares,
flexões de vigas, função de singularidade, torção em secções
geométricas, perfis laminados, e muitos outros.
Encontra-se também sobre introdução ao método dos
elementos finitos, contendo informações sobre primeiro e segundo
semestre do ano letivo da faculdade.
Todos os arquivos que se encontram no site estão em
formato .pdf, sendo necessário ter o programa Acrobat Reader, que
se encontra www.adobe.com
http://medept.engr.uaf.edu/~jonah/class/es331/index.html
No site a Universidade do Alaska, encontram-se ótimos exercícios resolvidos e propostos, a
maioria de aplicações do cotidiano e exames aplicados na universidade.
A.XIV- 5
http://www.esm.vt.edu/course_materials/
No site encontra-se exemplos de exercícios sobre estática, deformações de corpos, dinâmica,
controle e vibração.
Exercícios muito semelhantes ao curso dado por esta apostila.
Os arquivos encontram-se no formato .pdf, sendo necessário ter o programa Acrobat Reader, que
se encontra http://www.adobe.com
http://users.iron.com.br/~damin/index.htm
Na verdade não se trata do site oficial da Universidade Santa Cecília, mas sim um site criado
pelo Prof. Damin, que contém complemento ao estudo de resistência dos materiais e mecânica geral.
Contém exercícios, aulas, provas e gabaritos, links, bibliografias, provões de 97, 98 e 99 de
engenharia civil.
No site do departamento de mecânica desta universidade existe os seguintes links:
http://www.stcecilia.br/~mecanica
http://physics.uwstour.edu/strength/indexfbt.htm
Encontram-se textos sobre todas as áreas da resistência dos materiais, desde teorias a exercícios
resolvidos.
Excelente site para o aprendizado e aperfeiçoamento nesta área.
Contém 9 tópicos explicando as áreas de tensão, estática, tensão térmica, momentos, torção,
transmissões de forças, análises de tensões e mais.
http://www.measurementsgroup.com
Site de um dos maiores fabricantes de extensômetros do mundo.
Contém informações detalhadas da utilização de strain gage.
Encontra-se catálogos, demonstrativos, aplicações, manuseio e outros.
O site ainda fornece cd-roms grátis, basta somente cadastrar-se.
http://www.mece.ualberta.ca/
O site do departamento de engenharia da Universidade Alberta, contém tutoriais que podem ser
copiados via download, textos explicativos sobre compostos mecânicos e plásticos, materiais (fibras,
plástico), treinamentos técnicos.
Todos os textos abordam o assunto de forma direta e cada um deles contém links para maior
aprofundamento e para outros sites da mesma área.
A.XIV- 7
http://www.geocities.com/motorcity/5343/death-b.html
Site que mostra a causa real do acidente do Piloto tri-campeão de Formula 1, Ayrton Senna, a
qual é fundada na teoria da resistência dos materiais.
O site contém fotos, dados de telemetria e vídeos, demonstrando a causa real do acidente.
http://www.algor.com
Site oficial de uma das melhores empresas de software de elementos finitos.
O ALGOR além de resolver o cálculo de tensões em estruturas pelo método de elementos
finitos, resolve problemas de escoamento de fluídos e estática dos mesmos.
Encontram-se também artigos sobre a utilização dos elementos finitos no cotidiano, inclusive na
medicina.
http://www.me.mit.edu/
O site se refere ao departamento do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, considerado por
alguns como o melhor centro tecnológico de engenharia do mundo, onde se encontra as mais atualizadas
informações no meio da tecnologia.
No site http://www.me.mit.edu/2.001 e http://www.me.mit.edu/2.002, encontram-se testes,
provas e demais informações sobre mecânica dos materiais.
A.XIV- 8
http://www.pce.com.br
Empresa brasileira que é especializada em análise por elementos finitos. Site muito interessante
para demonstrar o potencial da utilização da resistência dos materiais como desenvolvimento tecnológico.
No site encontram-se explicações da utilização dos elementos finitos, suas aplicações e
aplicativos utilizados.
http://www.amazon.com
Loja on-line especializada em venda de livros, cds, videos, DVD, software e eletrônicos.
Sua estrutura é formada por um MainFrame interligado a várias editoras e produtoras, o que
torna a Amazon a maior rede de livros e afins do mundo.
Nessa empresa se encontra qualquer título disponível no mundo com preços acessíveis e
promocionais.
http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde
http://www.cesec.ufpr.br/~pompeu
Este site é também uma home page. É um site interessante, pois tem links que levam a arquivos
de realidade virtual, na qual leva o internauta para dar um passeio pela universidade federal do Paraná,
porém é necessário a instalação do programa “Cosmo Player” que pode ser copiado via download do
próprio site.
http://www.cesec.ufpr.br/~pompeu/indice.html
Introdução geral sobre esforços externos solicitantes, resistentes, tração e compressão, lei de
Hooke, Alongamento, e Diagramas de tensão por deformação.
http://www.hbminc.com
Site de uma empresa fabricante de extensômetros.
Contem informações detalhadas da utilização de strain gage.
Encontra-se catálogos demonstrativos, aplicações, manuseio e outros.
http://www.inep.gov.br/enc
Este site é inteiramente dedicado ao Provão (exame nacional de cursos). Nele contém todos os
“Provões”, de todos os cursos e todos os anos ( 1997,1998,1999 e previsão para o Provão de 2000).
A.XIV- 10
DO Prof. Willian
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/4502/
Este é a homepage pessoal do Prof. Willian que traz informações interessantes como conceitos
gerais, exercícios, forma de representação, algoritmos, tudo sobre a teoria dos Grafos.
Existem também programas e links muito interessantes sobre o mesmo assunto.
http://www.asm-intl.org
Este é o site oficial de um dos maiores associações de metais do mundo, ASM (American
Society for Metals) traz em seu site jornais sobre o assunto, exposições, links, afiliados, livrarias, fórum
de discussões, e mais informações na área de metais.
http://www.sae.org
Site oficial da Sociedade de Engenharia Automotiva. Contém informações sobre jornais do
assunto, exposições, links, afiliados, livrarias, fórum de discussões, e muito mais informações na área de
Engenharia Automotiva.
A.XIV- 11
http://www.cemr.wvu.edu/index1.html
Este é o site oficial do colégio de engenharia e recursos minerais da Universidade West Virginia,
na qual contém varias informações sobre o colégio e demais áreas.
www.cemr.wvu.edu/~wwwemech/mater/quizzes/quizidx.htm
Este seção do site contém vários exercícios resolvidos e propostos dos principais tópicos da
resistência dos materiais como: estática, alongamento sobre carregamento simples, propriedades dos
materiais, vasos de pressão, circulo de Mohr, lei de Hooke generalizada e outros.
http://www.cemr.wvu.edu/~wwwemech/mater/mater1.htm
Esta seção do site contém suplementos para estudo, exames resolvidos e conselhos para
aumentar a habilidade de estudar.
http://www.cemr.wvu.edu/~wwwemech/statics/statics1.htm
Esta seção do site contém vários exercícios resolvidos e propostos da área de estática e
resistência dos materiais.
http://www.cemr.wvu.edu/~wwwemech/dynam/dynam1.htm
Esta seção do site contém vários exercícios resolvidos e propostos da área de dinâmica e
resistência dos materiais.
A.XIV- 12
http://www.matweb.com
Site para pesquisa de materiais em geral, possui vasta variedade de materiais como: aços inóx,
super ligas, polímeros termoplásticos, termofixos, materiais ferrosos, não ferrosos, elementos metálicos
puros, materiais cerâmicos e outros materiais para engenharia.
O site mostra características do materiais como sua composição, propriedades mecânicas,
propriedades físicas, térmicas, elétricas, e siglas de padrões de vários fabricantes do mundo.
http://www.jmarli.com/mecanica/index.html
Essa é a 2º versão do Curso desenvolvido para a Internet desde 1997. As disciplinas ministradas
pelo Prof. Luciano Menezes - resistência dos materiais e mecânica, vem utilizando a rede mundial como
mais uma forma de disseminar o conhecimento. Esse projeto visa uma nova formulação para o ensino, o
professor e os alunos não ficam limitados à sala ou a universidade.
A vida de hoje, diminui o contato entre os professores e alunos, devemos em tempos de
globalização aumentar esse contato.
A participação dos alunos no curso não é limitada apenas a sua utilização. Através da iniciação
científica os alunos estudam, projetam, desenvolvem e aprendem uma nova forma de sobreviver, nesse
mundo onde as desigualdades são cada vez maiores.
O site contém também listas de exercícios e programas úteis ao usuário da resistência dos
materiais.
A.XIV- 13
http://www.cpgec.ufrgs.br/segovia/eng01140/
Este site é feito por um dos melhores professores da disciplina de resistência dos materiais, Prof.
Luis Alberto Segovia González, que atualmente leciona na Universidade do Rio Grande do Sul. Em seu
site encontra-se ótimos links, bibliografias e ainda pode-se fazer download dos seguintes programas:
Obs.: A orientação bibliográfica normal que consta de 10 livros dos mais usados em nosso meio técnico,
está comentada no item 8 do Capítulo I – Introdução ao Curso. Neste anexo, além de repetir aqueles livros,
apresentamos um relação completa de referências bibliográficas para aqueles que desejam fazer uma pesquisa
completa de livros, apostilas, normas, revistas, etc., das últimas décadas sobre Resistência dos Materiais e
Estática.
Nas áreas de Elementos Finitos e Análise Experimental de Tensões, que mereciam um bibliografia
específica e separada, só apresentamos algumas referências para efetuarmos a relação com a Resistência dos
Materiais.
[1]ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NB 5 - Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações.
[2]ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NB 11 – Estruturas de Madeira.
[3]ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NB 14 – Estruturas de Aço.
[4]ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 8800 – Estruturas Metálicas.
[5]ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas – P_PB 347 – Perfis de Chapa Dobrada.
[6]Afanásiev, A. M., Marien, V. A., “Prácticas de Laboratorio sobre Resistencia de Materiales”, URSS, Editorial
Mir, 1978. **
[7]Almeida, Luís Diamantino de Figueiredo e, “Resistência dos Materiais”, São Paulo, Érica, 1997.
[8]Amaral, O. C., “Estruturas Isostáticas”, Belo Horizonte, 3a Ed., Edições Engenharia e Arquitetura, 1977.
[9]Anand, D. K., Cunniff, P. F, “Mecanica para Engenieros - Estatica”, México, Compañia Editorial Continental
S. A., 1976.
[10]Arrivabene, Vladimir, “Resistência dos Materiais”, Makron Books, 1994.
[11]ASM Handbook, 10a Ed., 1990, Vol. 1.
[12]Associação Brasileira de Cimento Portland, “Vocabulário de Teoria das Estruturas”, São Paulo, 1967.
[13]Avril, Jean, “Encyclopedie D’Analyse des Contraintes”, France, Micromesures, 1984. **
[14]Bassin, M. G., Brodsky, S. M., Wolkoff, H., “Statics and Strength of Materials”, 4a Ed., McGraw Hill, 1988.
[15]Bazzo, Walter Antonio, Pereira, Luiz Teixeira do Vale, “Introdução à Engenharia”, 3a Ed., Florianópolis, Ed.
da UFSC, 1993.
[16]Bazzo, Walter Antonio, Pereira, Luiz Teixeira do Vale, “Ensino de Engenharia”, Florianópolis, Ed. da UFSC,
1997.
[17]Beer, Ferdinand P., Johnston Jr., E. Russel, “Resistência dos Materiais”, 3a Ed., São Paulo, Ed. Makron Books,
1995.
[18]Beer, Ferdinand P., Johnston Jr., E. Russel, “Mechanics of Materials”, 2nd Ed., London, McGraw-Hill, 1992.
[19]Beer, Ferdinand P., Johnston Jr., E. Russel, “Estática”, 5a Ed., São Paulo, Makron Books, 1994.
[20]Beer, Ferdinand P., Johnston Jr., E. Russel, “Mecânica Vectorial para Engenheiros - Estática”, 6a Ed.,
McGraw-Hill, 1998.
[21]Beer, Ferdinand P., Johnston Jr., E. Russel, “Mecânica Vectorial para Engenheiros – Estática, Cinemática e
Dinâmica – Manual de Solução para os Problemas a Serem Resolvidos com o Auxílio do Computador”,
5a Ed., McGraw-Hill, 1998.
[22]Beer, Ferdinand P., Johnston Jr., E. Russel, “Mechanics of Materials – Solution Manual to Accompany”,
U.S.A., McGraw-Hill Book Company, 1981.
[23]Beer, Ferdinand P., Johnston Jr., E. Russel, “Mechanics of Materials – Instructor’s Manual to Accompany”,
2nd Ed., U.S.A., McGraw-Hill Inc, 1993.
[24]Belyaev, N. M., “Strength of Materials”, Moscow, MIR Publisher, 1999.
[25]Belluzi, O., “Ciencia de la Construccion”, Madri, Aguilar, 1973.
[26]Benevelo, N., “Flambagem das Peças Retas”, Rio de Janeiro, PUC – Usiminas.
[27]Benham, P. P.,Crawford, R. J., “Mechanics of Engineering Materials”, New York, John Wiley & Sons,
Longman Scientific & Technical.
A.XVI-2
[101]Hibeller, Russel C., “Estática”, 8a edição, Rio de Janeiro, LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, 1999.
[102]Hibeller, Russel C., “Mechanics of Materials”, New Jersey, Prentice Hall, 1997.
[103]Higdon, Archie, Ohlsen, E. H., Stiles, W. B., Weese, J. A. e Riley, W. F., “Mecânica dos Materiais”, 3a Ed.,
Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Dois, 1981.
[104]Higdon, Archie, Ohlsen, E. H., Stiles, W. B., Weese, J. A. e Riley, W. F., “Mechanics of Materials”, 3nd Ed.,
John Wiley & Sons, 1978.
[105]Higdon, Archie, “Mecânica – Vol I - Estática”, Rio de Jeneiro, 2a Ed., Prentice Hall do Brasil, 1984.
[106]HP 48 G Series, “User’s Guide”, Hawlett Packard.
[107]Hsieh, Yuan-Yu, “Elementary Theory of Structures”, N. J., Prentice Hall, 1970.
[108]Huang, T. C., “Mecanica para Ingenieros - Estática”, México, Fondo Educativo Interamericano, 1974.
[109]Jackson, John J., Wirtz, Horold G. “Elementary Statics and Strength of Materials”, U.S.A., Mc Graw-Hill,
1983.
[110]Juvinall, Robert C., “Engineering Considerations of Stress, Strain and Strength”, McGraw-Hill, 1967.
[111]Kalmus, S. S., Lunard Jr., Eurimaco “Estabilidade das Construções – Vols. I e II”, São Paulo, Editora Nobel,
1978.
[112]Kardestuncer, Hayrettin, et al, “Finite Element Handbook”, New York, McGraw-Hill, 1988. *
[113]Kinasoshvili, R., “Strength of Materials”, Moscow, Mir, 1972.
[114]Kiseliov, V. A., “Mecânica de Construccion”, Moscú, Editorial Mir, Tomo II, 1972.
[115]Kletz, Trevor A, “O que Houve de Errado?”, São Paulo, Makron Books do Brasil, 1993.
[116]Kollbrunner, Curt Friedrich, Basler, K., “Torsion in Structures; An engineering Approach”, Berlin, Springer
Verlag, 1969.
[117]Kuznetsov, V., Darkov, A., “Structural Mechanics”, Moscow, Mir.
[118]Laboratório Nacional de Engenharia Civil, “Vocabulário de Teoria das Estruturas”, Lisboa, especificação
E183, 1966.
[119]Lacerda, Flávio Suplicy de, “Resistência dos Materiais”, Rio de Janeiro, Ed. Globo, 1964 Vols. 1 e 2.
[120]Langendonck, Telemaco Hipólito de Macedo van, “Cálculo de Concreto Armado”, São Paulo, A.B.C.P.,
1944.
[121]Langendonck, Telemaco Hipólito de Macedo van, “Introdução à Resistência dos Materiais”, Notas de Aula,
São Paulo, EPUSP, 1948.
[122]Langendonck, Telemaco Hipólito de Macedo van, Silva Jr., Jayme Ferreira da, “Resistência dos Materiais e
Estabilidade das Construções”, São Paulo, Escola Politécnica, 1950, Vols. 1, 2, 3 e 4.
[123]Langendonck, Telemaco Hipólito de Macedo van, “Vigas Simples Isostáticas de Alma Cheia”, Rio de Janeiro,
Editora Científica, 1955.
[124]Langendonck, Telemaco Hipólito de Macedo van, “Tensões”, Rio de Janeiro, Científica, 1956.
[125]Langendonck, Telemaco Hipólito de Macedo van, Lima, Victor M. de Souza, “Noções de Teoria da
Elasticidade e Critérios de Resistência”, São Paulo, EPUSP, 1959.
[126]Langendonck, Telemaco Hipólito de Macedo van, “Resistência dos Materiais – Deformações - I”, Rio de
Janeiro, Científica, 1960.
[127]Langendonck, Telemaco Hipólito de Macedo van, “Resistência dos Materiais – Deformações - II”, São
Paulo, Edgard Blucher.
[128]Langendonck, Telemaco Hipólito de Macedo van, “Vigas Articuladas, Arcos e Pórticos Triarticulados”, Rio
de Janeiro, Editora Científica, 1958.
[129]Lardner, T. J., Archer, R. R., “Mechanics of Solids”, Singapore, International Editions, 1994.
[130]Lardner, T. J., Archer, R. R., “Solutions Manual to Accompany”, New York, Mc Graw-Hill, Inc, 1994.
[131]Laroze, Serge, “Résistence des Matériaux et Structures”, Tome 2 – Théorie des Pautres, Paris, Editions
Eyrolles, 1974.
[132]Lavaste, F., “Mecanique des Milieux Continus”, Paris, École Centrale des Arts & Manufactures, 1986.
A.XVI-5
[133]Leluan, A., “Résistance des Matériaux”, Paris, École Centrale des Arts & Manufactures, 1982.
[134]Lima, V. M. S., “Resistência dos Materiais”, São Paulo, Escola Politécnica da USP, 1965.
[135]Maliska, Clovis R., “Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional – Fundamentos e
Coordenadas Generalizadas”, Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1995. *
[136]Malvern, Lawrence E., “Introduction to the Mechanics of a Continuous Media”, Prentice Hall, 1969.
[137]Mangonon, P. L., “The Principles of Materials Selection for Engineering Design”, N.J., Prentice Hall, 1999.
[138]Manual de Construções Metálicas, publicado pela “American Institute of Steel Construction”, One East
Waker Drive, Chicago, Illinois.
[139]Martin, Francisco José San, Bernardi, Duílio, Boas, José de Moura Villas, Nuber, Friedrich, “Manual do
Engenheiro – Globo”, Porto Alegre, 1968, Tomo II.
[140]Martin, Harold C., “Introduction to Matrix of Structural Analysis”, New York, McGraw-Hill, 1966. *
[141]Mattar, Jamil Salles, “Problemas de Resistência dos Materiais e Estabilidade das Construções”, São
Paulo, 2a parte dos exames da EPUSP, 1950.
[142]Mattheck, C., “Design in Nature”, Berlin, Springer, 1998.
[143]McLean, W. G., Nelson, E. W., “Mecânica”, Rio de Janeiro, Sedegra, 1959.
[144]Melconian, Sarkis, “Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais”, São Paulo, Érica, 1949.
[145]Melosh, Robert J., “Structural Engineering Analysis by Finite Elements”, Prentice Hall, 1990. *
[146]Merian, James L., “Estática”, 2a Ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, 1994.
[147]Merriman, “Resistência dos Materiais”, São Paulo, LEP S.A.
[148]Miles, A. W., Tanner, K. E., “Strain Measurement Biomechanics”, Chapman & Hall, 1992. **
[149]Miranda, Renato J. P. C., “Resistência dos Materiais: Figuras Planas; Tração, Compressão e Cisalhamento;
Torção”, apostila.
[150]Miranda, Renato J. P. C., “Alguns Aspectos da Segurança e Patologia das Estruturas”, São Bernardo do
Campo, FEI, 1977.
[151]Miranda, Renato J. P. C., Guidetti, Cesar A., “Resistência dos Materiais – Para Técnicos Industriais e
Projetistas”, 2a Ed., Apostila, 1976.
[152]Miranda, Renato J. P. C., Dalt, Aurélio Da, “Análise da Influência da Rigidez do Implemento Rodoviário no
Comportamento Estrutural do Chassi do Caminhão, Considerando a Torção Não Uniforme”, São
Paulo, XI COBEM (Congresso Brasileiro de Engenharia Mecânica), 1991. *
[153]Miranda, Renato J. P. C., Et Al., “FEI – Engeware – Ensino de CAE, Um Convênio que Deu Certo”, Revista
Pesquisa e Tecnologia – FEI, agosto/1995. *
[154]Miranda, Renato J. P. C., “A Revolução do Método do Elementos Finitos”, Revista Pesquisa e Tecnologia –
FEI, junho/1984. *
[155]Miranda, Renato J. P. C., Et Al., “O Uso do Computador no Processo de Ensino e Aprendizado de
Resistência dos Materiais”, Revista Pesquisa e Tecnologia – FEI, 1996.
[156]Miranda, Renato J. P. C., “Resistência dos Materiais na FEI – História e Perspectiva”, Revista Pesquisa e
Tecnologia – FEI, julho/1988.
[157]Miranda, Renato J. P. C., Gimenez, S. A. A., “O Uso da Análise Experimental de Tensões no Processo de
Ensino e Aprendizagem de Resistência dos Materiais”, 2o Seminário de Análise Experimental de
Tensões – ABCM – Associação Brasileira de Ciências Mecânicas, IOCHPE-Maxion, S. B. do Campo,
SP, Brasil, 1994. **
[158]Miranda, Renato J. P. C., Santos, C. A. M., “Equipamentos de Ensaios de Flexão – Uma Contribuição Para
o Ensino e Aprendizagem de Resistência dos Materiais ”, Anais em CD-ROM – CIDIM 95 – Congresso
Brasileiro de Engenharia Mecânica; Belo Horizonte, Brasil, 1995. **
[159]Miranda, Renato J. P. C., “Utilização de Computadores no Ensino de Engenharia – Aplicações na Área de
Resistência dos Materiais e Estruturas”, I Fórum de Debates, 1983, FEI, São Paulo.
[160]Miranda, Renato J. P. C., “Introdução à Análise Matricial de Estruturas Reticuladas, Considerando os
Efeitos de Torção Não Uniforme nas Barras de Parede Fina, Com Secção Transversal Aberta”,
Seminário de Estruturas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 1982. *
A.XVI-6
[192]Ricardo, Otávio Gaspar de Souza, “Teoria das Estruturas”, São Paulo, McGraw-Hill e Universidade de São
Paulo, 1978.
[193]Riley, William F., Sturges, Lerroy D., Morris, Don H., “Statics and Mechanics of Materials”, John Wiley &
Sons, 1995.
[194]Riley, William F., Sturges, Lerroy D., Morris, Don H., “Mechanics of Materials”, 5a Ed., New York, John
Wiley, 1999.
[195]Riley, William F., Zachary, Loren, “Introduction to Mechanics of Materials”, New York, John Wiley &
Sons, 1989.
[196]Roark, Raymond J., “Formulas de Resistencia de Materiales, Esfuerzos y Deformaciones”, Madri, Aguilar,
1952.
[197]Robinson, J. L., “Mechanics of Materials”, New York, John Wiley, 1969.
[198]Rocha, Aderson Moreira da, “Resistência dos Materiais”, Rio de Janeiro, Editora Científica, 1969.
[199]Roylance, D., “Mechanics of Materials”, John Wiley & Sons, 1996.
[200]Rozenberg, Israel Mordka, “O Sistema Internacional de Unidades – SI”, São Paulo, Instituto Mauá de
Tecnologia, 1998.
[201]Saliger, Rudolf, “Estática Aplicada”, 4a Ed., Barcelona, Labor, 1968.
[202]Sanjuán, Rubio, “Compêndio de Resistência de Materiales”, 7a Ed., Rio de Janeiro, Editora Labor, 1966,
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