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Escola de Negócios
Curso de Relações Internacionais
Trabalho de Conclusão de Curso
Brasília - DF
2017
CLARISSE MARIA DE CARVALHO CIPRIANO
Brasília
2017
Aos meus pais, irmãos, namorado, primos
e amigos que, com muito amor, carinho e
paciência, não mediram esforços para
que eu chegasse até esta etapa da minha
vida e estiveram sempre presentes
apoiando nos meus momentos de
angústia e de alegria.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente aos meus pais, Valmir e Cida, e aos meus irmãos,
Felipe e Analu, que estiveram sempre presentes me apoiando, confortando,
incentivando, dando amor, carinho e também fazendo críticas importantes em todo
esse processo de aprendizado. Muito obrigado por estarem junto comigo nessa
caminhada, por aguentarem meus estresses e por toda a dedicação, sem vocês eu
jamais teria conseguido.
Muito obrigado também ao meu namorado, Andrzej Jaxa-Kwiatkowski, que
mesmo longe compartilhou comigo todos esses momentos, sendo sempre muito
presente e parceiro. Obrigada por me aguentar, me incentivar, me dar forças e paz
na correria da vida. Obrigada por me mostrar que o amor ignora distâncias e é capaz
de transformar o mundo em um lugar pequeno.
Agradeço aos meus avós, tios e primos, por sua capacidade de acreditar em
mim, me estimular, me fazer sorrir sempre que possível, alegrar os meus dias e o
meu coração. Em especial à Janete, Iara e Najara. Muito obrigada pelo carinho e
pelo esforço em me entender, me ajudar e estar sempre a postos.
Agradeço também aos meus amigos e colegas da universidade e da vida, que
sempre torceram por mim e dividiram experiências importantes. Em especial à
Natalia Behr, Sissa Santos, Letícia Almeida, Marlem R., Victor Milhomem, Henrique
T., Erick A., Rafaela Campello, Tatiana Vaz e aos Lucas, que me acompanharam
desde o início e dividiram momentos de ansiedade, medo, angústia e alegria. Valeu
a pena toda a distância, sofrimentos, renúncias e espera. Obrigado por estarem
junto comigo em toda essa jornada para colher os frutos do nosso empenho.
Agradeço a todos os meus professores pela paciência, pelos ensinamentos
para a vida, pelas críticas que só acrescentaram no meu desenvolvimento e por me
proporcionarem o conhecimento de forma tão dedicada e preciosa. Em especial ao
meu orientador, Fábio Albergaria, pelo suporte, correções, incentivos, brincadeiras e
por sua excentricidade que tanto admiro.
Por fim agradeço a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha
formação e ao mundo por sua capacidade de mudar as coisas e as pessoas, por
nunca fazê-las da mesma forma, me proporcionando experiências, aprendizados e
contatos fundamentais para o meu crescimento como pessoa e como profissional,
além de permitir que eu dê continuidade a isso.
“The water wars that the popular media
would have believe to be inevitable, will
not be fought on the battlefield between
opposing armies, but on the trading floors
of the world grain markets between Virtual
Water warriors in the form of commodity
traders.”
Anthony R. Turton
RESUMO
Introdução ................................................................................................................ 12
Capítulo 1. A água doce nas Relações Internacionais ......................................... 16
1.1 Perspectiva histórica ..................................................................................... 17
1.2 Os usos da água........................................................................................... 18
1.2.1 Uso doméstico ....................................................................................... 20
1.2.2 Uso industrial ......................................................................................... 21
1.2.3 Uso agrícola ........................................................................................... 22
1.3 Escassez hídrica no mundo .......................................................................... 23
1.4 A água virtual como nova forma de entender os recursos hídricos .............. 26
1.4.1 Pegada hídrica ....................................................................................... 27
1.4.2 Comércio global de água virtual ............................................................ 28
Conclusão ................................................................................................................ 55
Referências Bibliográficas ..................................................................................... 57
12
Introdução
Fonte: Plano Nacional de Recursos Hídricos – Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio
Ambiente, 2015, p.27.
1
Dessedentação é a utilização da água para fins primários de subsistência, ou seja, consumo para
saciar a sede.
18
Para que a água seja adequada para o consumo humano, ela deve
apresentar características microbiológicas, físicas e químicas que atendam a um
padrão que a caracterize como potável. É por isso que passa por diversos
tratamentos antes de estar apta ao consumo humano.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a quantidade de água
suficiente pra atender as necessidades básicas de um indivíduo é de 110 litros/dia,
porém o consumo médio diário por pessoa é de 170 litros se baseado em um padrão
típico de país industrializado (ECYCLE, 2016) que segue a distribuição da Figura 4.
Porém, uma em cada três pessoas no mundo ainda não têm acesso a
serviços de saneamento básico e água potável, cerca de 2,4 bilhões de indivíduos,
segundo um levantamento de 2015 do Fundo das Nações Unidas para a Infância
(UNICEF, na sigla em inglês).
O consumo doméstico é ainda responsável por uma alta taxa de desperdício
que se dá através de vazamentos por descargas desreguladas, instalações mal
21
quando lançada nos rios e mares, pode provocar a intoxicação dos peixes e outros
seres que dependam daquela água.
“[...] A água utilizada nas indústrias tem uma peculiaridade que é ser, ao
mesmo tempo, insumo e produto. Entretanto, o maior problema, sob o ponto de vista
econômico e ecológico, não está no reúso ou não da água, mas no desperdício que
ocorre nas instalações industriais.” (SIC) (ROTHBARTH, 2010)
O desperdício citado por Rothbarth costuma ocorrer pela falta do uso das
metodologias que tornam a verificação do desperdício possível. Essa metodologia,
segundo o mesmo, é feita a partir da medição da entrada de água bruta na indústria,
do volume de água tratada, dos efluentes líquidos que deixam o processo e dos que
ficam incorporados ao produto final. Esse é um processo fundamental para que a
indústria tenha o controle da sua situação hídrica e possa economizar e reutilizar o
recurso em seus processos.
Atualmente as indústrias vêm se preocupando cada vez mais com esses
processos, pois a água é um recurso indispensável para as suas atividades, mas
ainda existe muita negligencia também na questão da sua devolução em boas
condições para o meio ambiente.
Os dados analisados até agora permitem inferir que os usos da água são
concorrentes, ou seja, a água que é destinada para a agricultura pode, em muitas
situações, competir com a água utilizada pelas indústrias em seus processos
produtivos e também com o consumo doméstico. Então é necessário que se pense
26
em uma maneira de gerenciar melhor esse recurso, fazendo com que exista uma
política que ajude os países em situação de escassez a alcançar a segurança
hídrica e alimentar. É aí que entra a água virtual.
O conceito de água virtual foi proposto por John Anthony Allan (1993), que a
considera como sendo a quantidade de água doce consumida na produção de um
bem, produto ou serviço; é a medida indireta dos recursos hídricos consumidos por
um bem. Ou seja, é a água utilizada ao longo de toda a cadeia de produção de
alimentos e de diversos outros produtos como roupas, sapatos e até do chip de
celular.
A figura seguinte nos permite visualizar a importância da água virtual no
processo produtivo, demonstrando a quantidade deste recurso utilizado em algumas
commodities.
Esse desvio das águas do Rio Jordão foi debatido na Conferencia da Liga
Árabe, realizada em 1964 no Cairo, e foi a responsável pela construção perceptiva
do Estado de Israel como uma ameaça e que o desvio das águas do Rio Jordão
multiplicaria os perigos à existência árabe. A partir daí deu-se a elaboração de
planos, por parte dos árabes, para o enfrentamento de Israel. (SANTIAGO, 2012)
Em 1967, Egito e Síria iniciam um conjunto de ofensivas diplomáticas entre as
nações árabes para obter apoio para a batalha contra Israel, que acaba realizando
um ataque preventivo à força aérea egípcia, dando início à Guerra dos Seis Dias,
que contou também com a Jordânia apoiando o Egito. (SILVA, 2016, p.72)
Israel começou a guerra com 20.300km² de área sob sua administração, mas
depois do décimo dia de conflito contava com cerca de 102.400km², um aumento de
cerca de cinco vezes em seu território (SANTIAGO, 2012). Como resultado
33
Israel possui hoje mais de oito milhões de habitantes (THE WORLD BANK,
2015) dispostos em um território predominantemente desértico - 50% do território
corresponde ao Deserto de Neguev -, localizado em uma das regiões mais áridas do
planeta, como já visto.
As suas reservas de água doce (figura11) são representadas pela bacia do
Rio Jordão que inclui: as águas superficiais do Rio Jordão, o Mar da Galiléia, o Rio
Yarmuk e o baixo Jordão, e também pelas águas subterrâneas dos aquíferos da
Montanha (aquífero norte, totalmente sob o solo as Cisjordânia), de Basin (oriental)
e o Costeiro (aquífero ocidental). Além da água doce, Israel está situado em uma
região que é banhada pelos mares: Mediterrâneo, Vermelho e Morto (CRUZ, 2012);
como disposto na figura 12.
água diretamente para a raiz das plantas, evitando o seu desperdício. A capacidade
israelense de reutilizar a água corresponde à maior taxa de reaproveitamento do
mundo, seguida pela Espanha com 12% (COPINI, 2015).
A importância da reciclagem hídrica para o país fica nítida quando se analisa
o seu consumo de água por setores. No capítulo 1 observou-se que o setor agrícola
é o que mais demanda água em uma escala mundial e em Israel não é diferente,
como ilustra a figura 13.
O próximo tópico será dedicado, então, às críticas que são feitas a essa
gestão, tendo em vista que pra compreensão da água virtual, é importante entender
a distribuição que o Estado faz do recurso como forma de alocação eficiente. Pra
isso é necessário entender os mecanismo que agem em nome do Estado como a
empresa Mekorot - que já foi denunciada na ONU por implementar o que se
denominou “apartheid da água”.
2.3 Mekorot
Figura 15 - Consumo de água em Israel, Cisjordânia e Gaza, em litros/por pessoa/por dia, 2016.
Além disso, a Figura 13 traz outro elemento: o fato de que os palestinos não
só tem um consumo significativamente menor que os israelenses, como o acesso
que eles têm à água é limitada também em sua potabilidade, obrigando-os a
consumir água contaminada para sobreviver.
Na Cisjordânia, Israel desvia as fontes de água das comunidades palestinas
para os assentamentos e plantações israelenses. Além disso, os palestinos estão
proibidos de cavar poços sem licença, a qual raramente é concedida pelo governo
de Israel. E na Faixa de Gaza, o aquífero costeiro está contaminado em 90% por
conta do despejo de esgotos e se encontra em perigo de colapso, segundo Mattar -
que traz ainda dados de que entre 60 e 80 milhões de litros de esgoto não tratados
ou tratados parcialmente desembocam no Mar Mediterrâneo e nas bacias
existentes, dificultando o acesso à água limpa.
A expressão ‘apartheid de água’ apareceu em reportagem do Le Mond em
2012, que tratou do tema colocando a água como uma arma de guerra. Segundo a
reportagem Israel alega boa fé, ressaltando que dobrou a alocação de água aos
palestinos em relação às cotas previstas no Acordo de Oslo, mas que o argumento
não tem fundamento, tendo em vista que cedia aos palestinos apenas 18% do lençol
freático que era o principal recurso dividido e que a população palestina aumentou
muito desde então.
Vale ressaltar ainda que fontes israelenses (RODRIGUES, apud
BENVENISTE E GVIRTZMAN, apud SAFIAN, 2010, p.153) refutam esta versão
argumentando que o consumo israelense é maior devido à incapacidade palestina
de gerenciar seus recursos e ainda que parte dos recursos hídricos consumidos em
Israel é de direito, baseado no princípio de que não há uma ocupação ilegal.
Tendo em vista os pontos apresentados, infere-se que a água nas Relações
Internacionais de Israel é uma variável de inegável importância, um elemento da alta
política do país. O fato é que teve função fundamental na formação do país e ainda
nos dias atuais, onde segue sendo objeto de intensas negociações quanto ao seu
acesso e, por isso, um tema cujos conflitos que envolvem tal disputa ainda
reverberam. Com isso, segue o capítulo 3, que objetiva analisar os usos práticos
que a água virtual tem, especificamente, em Israel e como isso influencia na
minimização do quadro de escassez em que os usos da água competem entre si.
43
[…] one human being can survive on 2-5 liters per day for drinking purposes;
between 25-100 liters per day are needed for domestic use such as
sanitation services, washing of clothes and cooking utensils, etc; and
between 1,000 - 6,000 liters per day are used for food and biomass
production. From this it is evident that the volumes of water that a local
authority would need to supply - the so-called visible fraction of water
consumption - is in the order of 27-105 liters per person per day. This pales
into absolute insignificance when compared to the invisible fraction of water
consumption for that same person, which according to Ohlsson (1999:180)
ranges between 1,000 - 6,000 liters per day (depending on where that
person lives and what type of diet is taken as being normal). Stated
differently, at the lowest end of the scale, the invisible water fraction (for
food) is 37 times greater than the visible fraction. At the highest end of the
44
same scale, the invisible fraction of water in the form of food is a staggering
2
57 times greater than the visible fraction. (TURTON, 2001, p.5)
Fonte: BECKER, Nir. Water Policy in Israel: context, issues and options, 2013, p.54.
2
Ou seja, considerando que um indivíduo necessite de 3000 calorias de alimentos por dia e que, em
média, leva cerca de um litro de água pra produzir uma caloria de alimentos, seriam 3000 litros de
água por pessoa para a fração invisível de produção de alimentos. O que é 60 vezes mais que a
fração visível normalmente contabilizada. Ainda seguindo esse raciocínio, por ano seriam necessárias
1133 toneladas de água para uma única pessoa, das quais apenas 18 estariam relacionadas com a
fração visível. Logo, não é possível sustentar uma população de 8 milhões de indivíduos alocados em
uma região escassa através da agricultura irrigada por si só, sem a utilização do comércio de água
virtual (TURTON, 2001, p.6).
45
Infere-se da Figura que Israel tem uma pegada hídrica de consumo externa
que representa mais de 50% da sua pegada hídrica nacional, ou seja, é dependente
desse recurso para suprir as necessidades internas. Logo, reafirma-se que a
externalização da pegada hídrica, que é feita através do comércio de água virtual,
pode ser uma estratégia eficaz para um país que sofre de escassez hídrica. A
Tabela 3 expressa em números essa informação.
O comércio global de bens permite, então, que Israel usufrua dos recursos
hídricos de outros países para atender às necessidades de seus habitantes tendo
50
É a partir desses dados que Israel tem consciência de quais produtos podem
deixar de cultivar por consumirem muitos recursos hídricos, como a laranja, por
exemplo, passando, então, a importá-los, de forma a promover uma maior eficiência
na alocação da água em diversos setores. Logo, quanto mais eficientes forem esses
cálculos, melhor será a aplicação do conceito da água virtual, possibilitando ao país
diminuir os efeitos da escassez hídrica.
52
da água.
Quanto à dinâmica do mercado nacional e internacional, a demanda por
alimentos influencia em toda a cadeia hídrica, então o crescimento populacional é
fundamental nessa questão. Segundo o Instituto Francês de Estudos Demográficos
(Ined) (2015), a tendência é de que a população mundial chegue perto dos 10
bilhões de habitantes em 2050. No caso de Israel, de acordo com o Country Meters
(2017), a população vem aumentando anualmente, como se pode perceber na
Figura 17.
Fonte: Country Meters, 2017. Disponível em: < http://countrymeters.info/pt/Israel> Acesso em: maio
de 2017. Adaptado pela autora.
Conclusão
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