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OBSERVAÇÕES:
- De intensidade:
pôde (3ª pessoa do singular do pretérito Ex.: Não sei por quê, mas ela está aqui.
perfeito do indicativo)
Você vive de quê?
crisântemo ou crisantemo
sóror ou soror
Taverna / taberna
Assoviar / assobiar
ORTOÉPIA: trata-se da correta
pronúncia das palavras. Quando o falante Choparia / choperia
pronuncia incorretamente uma palavra,
comete uma infração denominada Chocolataria / chocolateria
CACOÉPIA (OU CACOEPIA).
Chipanzé / chimpanzé
Edredom / edredão
Língua Portuguesa 5 Prof. Pedrosa
Intensivão I (TRT-11) (Curso Presencial) - novembro 2023
Afeminado / efeminado
Barganhar / berganhar
Bravo / brabo
2) Em topônimos iniciados por grão ou grã, - LEMBRETE: fazem exceção a esta regra
por verbo e nos que trazem artigo entre os pela consagração do uso os vocábulos cor-
seus elementos. de-rosa e mais-que-perfeito.
3) Nas palavras compostas que designam Ex.: ponte Rio-Niterói, tratado Angola-Brasil.
espécies botânicas e zoológicas.
7) Com os prefixos aero, agro, alfa, ante, general, pré-natal, pró-europeu, pré-datado,
anti, arqui, auto, beta, bi, bio, contra, de, pró-britânco.
eletro, entre, extra, foto, gama, geo, giga,
hetero, hidro, hipo, homo, ili, ilio, infra,
intra, iso, lacto, lipo, macro, maxi, mega, 11) Com o prefixo “co” não se usa hífen.
meso, micro, mini, mono, morfo, multi,
nefro, neo, neuro, paleo, peri, pluri, proto, Ex.: coabitar, coautor, cooperação,
pseudo, psico, retro, semi, sobre, supra, coordenação, coparticipante, coobrigação,
tele, tetra, tri, ultra, quando a palavra que correferente.
os seguir for iniciada pela mesma vogal
final deles, ou por “h”.
12) Com os prefixos “circum” e “pan”,
Ex.: arqui-inimigo, anti-inflamatório, anti- quando a palavra que os seguir for iniciada
higiênico, auto-observação, micro-ondas, por “vogal”, “h”, “m” e “n”.
anti-imperialista, semi-interno, auto-ônibus,
contra-almirante, micro-organismo, eletro- Ex.: circum-adjacência, circum-escolar,
ótica. circum-murado, circum-navegação, pan-
americano, pan-mágico.
– Alô, boa noite! É o Rafael. Com quem eu Eu, tu, me, te, mim, comigo, ti, contigo,
falo? nós, vós, nos, conosco, convosco Ele(s),
ela(s), o(s), a(s), lhe(s), se, si, consigo
Meu, minha, meus, minhas, teu, tua, teus, Fut. Pres. do Ind. Fut. Pret. do mesmo
tuas, nosso, nossas, nossos, nossas, vosso, modo.
vossa, vossos, vossas Seu, sua, seus,
suas Ex.:
- ame amasse
Presente do indicativo pretérito - venda vendesse
imperfeito do mesmo modo. - parta partisse
- seja fosse
Ex.: - vá fosse
- intervenha interviesse
- amo amava
- vendo vendia
- parto partia
- sou era Futuro do subjuntivo pretérito
- vou ia imperfeito do subjuntivo.
- intervenho intervinha
Ex.:
Ex.:
6. Isto é incrível.
1. Preciso me alongar por alguns instantes.
Disse que aquilo era incrível.
Disse que precisava alongar-se por alguns
instantes.
Ex:
13. “Um homem do mundo me perguntou: - 16. Assinale a alternativa em que ocorra
O que você pensa deste assunto: sexo?”. discurso indireto.
Em discurso indireto, esse segmento
assume a seguinte forma: (A) Perguntou o que fazer com tanto livro
velho.
(A) Um homem do mundo me perguntou o (B) Já era tarde. O ruído dos grilos não era
que você pensou daquele assunto: sexo. sufuciente para abafar os passos de Delfino.
(B) Um homem do mundo me perguntou o Estaria ele armado? Certamente estaria.
que você pensava daquele assunto: sexo. Era necessário ter cautela.
(C) Um homem do mundo me perguntou o (C) Quem seria capaz de cometer uma
que eu pensava deste assunto: sexo. imprudência daquelas?
(D) Um homem do mundo me perguntou o (D) A tinta da roupa tinha já desbotado
que eu penso daquele assunto: sexo. quando o produtor decidiu colocá-la na
(E) Um homem do mundo me perguntou o secadora.
que eu pensava daquele assunto: sexo. (E) Era então dia primeiro? Não podia crer
nisso.
14. “’Muito!’, disse quando alguém lhe
17. “Ela insistiu: - Me dá esse papel aí.”
perguntou se gostara de um certo quadro.”
Na transposição da fala do personagem
Se a pergunta a que se refere o trecho
para o discurso indireto, a alternativa correta
fosse apresentada em discurso direto, a
é:
forma verbal correspondente a “gostara”
seria:
(A) Ela insistiu que desse aquele papel aí.
(B) Ela insistiu em que me desse aquele
(A) gostasse
papel ali.
(B) havia gostado
(C) Ela insistiu em que me desse aquele
(C) gostou
papel aí.
(D) tinha gostado
(D) Ela insistiu por que lhe desse este papel
(E) gostava
aí.
(E) Ela insistiu em que lhe desse aquele
15. Ao se converter o trecho “Ela então riu, papel ali.
disse que eu confessara que não gostava
mesmo dela.” para o discurso direto, as
formas verbais “confessara” e “gostava”
assumem as seguintes formas:
(A) confessei/gosto
(B) confessou/gosto
(C) confessa/gosto
(D) confesso/gosto
(E) confessava/gostava
18. Transpondo corretamente o trecho “Ele 20. Alguém disse: - Venho intervindo nas
sugeriu que ela entrasse em sua cabana e discussões deles faz muito tempo.
se ocultasse lá dentro. Não muito tempo Transpondo esse segmento corretamente
depois, veiram os caçadores e perguntaram para o discurso direto, obtêm-se as
ao lenhador se ele tinha visto uma raposa seguintes formas verbais.
passar por ali.” para o discurso direto, a
forma verbal “entrasse” e o tempo composto (A) Tivera intervindo/fizera
“tinha visto” assumem, respectivamente, as (B) Vinha intervido/fazia
seguintes formas: (C) Tenho intervindo/faz
(D) Vinha intervindo/fazia
(A) “entrai” e “vira”. (E) Tinha intervindo/fizera
(B) “entrou” e “viu”.
(C) “entre” e “vira”.
(D) “entre” e “viu”.
(E) “entrai” e “viu”.
ASSINATURA DO CANDIDATO
No do Documento
0000000000000000
Conhecimentos Gerais
PROVA Conhecimentos Específicos
Discursiva-Redação
I NS T R UÇ Õ ES
Quando autorizado pelo fiscal
de sala, transcreva a frase
ao lado, com sua caligrafia
Que seja livre o que chegar, que seja doce o que ficar
usual, no espaço apropriado e que seja breve o que tiver que ir.
na Folha de Respostas.
[Acerca da “Igualdade”]
“Liberdade, Igualdade, Fraternidade” foi o grito de guerra da Revolução Francesa. Hoje há disciplinas inteiras ramos da filo-
sofia, da ciência política e dos estudos jurídicos que têm a “igualdade” como tema central de estudos. Todos concordam que a
igualdade é um valor; ninguém parece concordar quanto ao que se refere o termo. Igualdade de oportunidades? Igualdade de con-
dições? Igualdade formal perante a lei?
Estaremos falando de uma ideologia, a crença de que todos na sociedade deveriam ser iguais claro que não em todos os
aspectos, mas nos mais importantes? Ou será uma sociedade em que as pessoas são efetivamente iguais? O que isso significaria de
fato, na prática, em ambos os casos? Que todos os membros da sociedade têm igual acesso à terra, ou tratam uns aos outros com
igual dignidade, ou são igualmente livres para expor suas opiniões em assembleias públicas?
A igualdade seria o apagamento do indivíduo ou a celebração do indivíduo? Numa sociedade, por exemplo, em que os mais
poderosos são tratados como divindades e tomam as decisões mais importantes, é possível falar em igualdade? E as relações de
gênero? Muitas sociedades tratadas como “igualitárias” na verdade têm seu igualitarismo restrito aos homens adultos. Em casos
assim, podemos falar em igualdade de gêneros?
Como não existe nenhuma resposta clara e consensual a questões desse tipo, o uso do termo “igualitário” tem levado a
discussões infindáveis. Para alguns teóricos do século XVII, a igualdade se manifestava no estado da Natureza. Igualdade, pois,
seria um termo definido por omissão: identificaria uma humanidade que pudesse estar livre depois de removidas todas as armadilhas
da civilização. Povos “igualitários” seriam, pois, aqueles sem príncipes, sem juízes, sem inspetores, sem sacerdotes, possivelmente
sem cidades, sem escrita ou sequer agricultura. Seriam sociedades de iguais apenas no sentido estrito de que estariam ausentes
todos os sinais mais evidentes de desigualdade.
Não há dúvida, pensando-se sempre no ideal de “igualdade”, de que algo deu muito errado no mundo. Uma ínfima parte da
população controla o destino de quase todos os outros, e de uma maneira cada vez mais desastrosa.
(Adaptado de: GRAEBER, David, e WENGROW, David. O despertar de tudo Uma nova história da humanidade. Trad. Denise Bottmann e
Claudio Marcondes. São Paulo: Companhia das Letras, 2022, p. 91 a 94, passim)
o
2. Segundo alguns teóricos do século XVII (4 parágrafo), a igualdade
(A) só ocorreria no caso de supressão do que consideravam obstáculos criados pela própria civilização.
(B) seria alcançada somente quando os homens aperfeiçoassem com todo o rigor suas mais caras instituições.
(C) teria alcançado seu esplendor ao tempo em que o cultivo da natureza inspirava a conduta social de todos.
(D) teria se tornado um valor abstrato por conta das revoluções que suprimiram suas formas objetivas de vigência.
(E) constituiria um ideal tão alto que será preciso aguardar a ocasião historicamente propícia para sua efetivação.
2 TRT18-Conhecimentos Gerais2
Caderno de Prova ’H08’, Tipo 001
5. As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:
(A) Não correspondem aos conceitos defendidos pelos revolucionários franceses nenhuma prática moderna plenamente objetiva.
(B) Restam aos que ainda se proponham a bem definir o que seja igualdade o desafio de comprová-la nas vivência sociais.
(C) Não deve satisfazer a um defensor intransigente da igualdade entre os homens as convicções abstratas dos idealistas.
(D) Por mais dúvidas que se coloquem diante do conceito de igualdade, não se apaga o ânimo dos humanistas esperançosos.
(E) Deverá sobrevir como efeito imediato do fim das práticas autoritárias as práticas possíveis de um real igualitarismo.
6. Transpondo-se para a voz ativa a frase os mais poderosos são tratados como divindades, a forma verbal obtida deverá ser
(A) tratam-se
(B) tratam
(C) devem ser tratados
(D) tratar-se-ão
(E) podem tratar-se
8. A frase o uso do termo “igualitário” tem levado a discussões infindáveis permanecerá gramaticalmente correta caso se substitua
o elemento sublinhado por
(A) tem sido propiciado de
(B) vem ensejando
(C) abrange-se em
(D) investe-se para
(E) conclama à essas
Encenação da morte
A vida nos quer, a morte nos quer. Somos o resultado da tensão ocasionada pelas duas forças que nos puxam. Esse equilíbrio
não é estável. Amplo, diverso e elástico é o campo de força da vida, e vale a mesma coisa para o campo da morte. Se ficamos
facilmente deprimidos ou exaltados é em razão das oscilações de intensidade desses dois campos magnéticos, sendo o tédio o
relativo equilíbrio entre os dois.
Às vezes é mais intensa a pressão da vida, outras vezes é mais intensa a pressão da morte. Não se quer dizer com isso que a
exaltação seja a morte e a depressão seja a vida. Há exaltações e exultações que se polarizam na morte, assim como há sistemas de
depressão que gravitam em torno da vida. O estranho, do ponto de vista biológico, é que somos medularmente solitários com ambos
os estados de imantação mais intensa, os da vida e os da morte. Não aproveitamos apenas a vida, mas usufruímos também as
experiências da morte, desde que essas não nos matem.
Ganhei várias vezes da morte, isto é, inúmeras vezes os papéis que a morte representou para mim não chegaram a ser
convincentes ou não chegaram a fazer grande sucesso. Matei várias mortes. (...) Mas outro dia dei dentro de mim com uma morte tão
madura, tão forte, tão irrespondível, tão parecida comigo que fiquei no mais confuso dos sentimentos. Esta eu não posso matar, esta é
a minha morte. O Vinícius de Moraes, que entende muito de morte, disse que nesse terreno há sempre margem de erro, e que talvez
eu tenha ainda de andar um bocado mais antes de encontrar a minha morte. Pode ser. Não sei. Quem sabe?
(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. Os sabiás da crônica. Antologia. Org. Augusto Massi. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p. 246-248,
passim)
9. Ao situar especificamente a tensão ocasionada pelas duas forças que nos puxam, no início do texto, o cronista está se referindo
a um fenômeno que expressará em outro lugar como
(A) estados de imantação mais intensa.
(B) diverso e elástico é o campo da vida.
(C) somos medularmente solitários.
(D) há sempre uma margem de erro.
(E) talvez eu tenha ainda de andar um bocado.
TRT18-Conhecimentos Gerais2 3
Caderno de Prova ’H08’, Tipo 001
10. Ao afirmar Matei várias mortes, o cronista está sugerindo que
(A) superou bravamente todos os riscos de morrer.
(B) encenou a própria morte para sentir como seria.
(C) venceu os desafios de uma ilusória fatalidade.
(D) imaginou morrer quando nada o ameaçava.
(E) supôs ter morrido num estado de delírio.
11. Considerando-se o contexto, um segmento do texto tem seu significado bem interpretado em:
o
(A) Amplo, diverso e elástico é o campo de força da vida (1 parágrafo) O campo de força da vida é previsível em sua
singularidade.
o
(B) nesse terreno há sempre margem de erro (3 parágrafo) em assuntos como esse é fatal que nos equivoquemos.
o
(C) há sistemas de depressão que gravitam em torno da vida (2 parágrafo) sobrevém a depressão quando nos entregamos
aos instintos de viver.
o
(D) usufruímos também as experiências da morte (2 parágrafo) gerenciamos sobretudo uma vivência da eternidade.
o
(E) sendo o tédio o relativo equilíbrio entre os dois (1 parágrafo) ocorre o tédio quando somos atraídos por ambos os
campos.
12. Ao longo do texto o autor se vale de vários paradoxos, tal como o que ocorre na seguinte formulação:
(A) Somos o resultado da tensão ocasionada pelas duas forças que nos puxam.
(B) oscilações de intensidade desses dois campos magnéticos.
(C) Às vezes é mais intensa a pressão da vida
(D) usufruímos também as experiências da morte, desde que essas não nos matem.
(E) O Vinícius de Moraes (...) disse que nesse terreno há sempre margem de erro.
13. Ao tratar da morte, o cronista atribui à morte um poder de imantação tal que acaba por identificar a morte como uma força que,
paradoxalmente, exerce uma estranha atração até mesmo sobre os que temem a morte.
Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:
(A) atribui-lhe identificá-la a temem
(B) lhe atribui identificar a ela lhe temem
(C) atribui-lhe a identificar temem-lhe
(D) atribui nela lhe identificar temem-na
(E) a atribui identificar-lhe a temem
Uma visita
Era já no fim da tarde quando a moça muito linda, mas muito aflita , de nome Francisca Bastos Cordeiro, foi entrando pela
porta entreaberta do chalé, seguiu direto ao quarto (antiga sala de costura da casa, ao tempo em que sua dona era viva), onde
encontrou, estendido e frágil numa pequena cama de ferro, aquele homem, muito velhinho já, agonizante quase, que lhe fora bom
companheiro em noites idas de sua infância, quando com ela jogava o sete e meio e lhe ensinava a recitar poemas na casa de sua
avó.
Vim vê-lo, foi dizendo a moça, inventando uma alegria na voz que lhe disfarçasse a emoção. Estou com muitas saudades
suas. E o senhor, não está com saudades de mim?
Estou, sim disse o velho, numa voz muito cava e muito triste. Estou com saudade da vida.
No dia seguinte morria Machado de Assis. A tarde era a de 28 de setembro de 1908. A rua era a do Cosme Velho.
(Adaptado de: MELLO, Thiago de. Escritor por escritor Machado de Assis por seus pares – 1939-2008. São Paulo: Imprensa Oficial do
Estado, 2019, p. 278-279)
14. As informações que identificam aquele homem, muito velhinho já, agonizante quase, surgem tão somente no fecho do texto.
Como efeito desse procedimento,
(A) a visita comovida da moça se explica plenamente em virtude da celebridade do moribundo, a quem ela foi prestar home-
nagem.
(B) reverencia-se melhor a humildade com que um célebre escritor acolhia admiradores de sua importante obra literária.
(C) toda a visitação acaba marcada pela razão simples da profunda amizade que ligava a moça a um seu velho amigo.
(D) fica a impressão de que a visitante desconhecia a real importância histórica daquele seu amigo agonizante.
(E) a declinação do nome completo da moça não deixa dúvida em qualquer leitor quanto a quem seja o doente visitado.
4 TRT18-Conhecimentos Gerais2
Caderno de Prova ’H08’, Tipo 001
15. Vim vê-lo, foi dizendo a moça, estou com muitas saudades suas. E o senhor, não está com saudades de mim?
Transpondo o texto acima para o discurso indireto, ele deverá ficar:
(B) estou vindo pra lhe visitar, que estou com muitas saudades suas, e se ele também estava com as mesmas.
(C) tinha vindo para lhe ver, e que estava com muitas saudades dele, tanto quanto ele as tinha por ela.
(D) fora vê-lo por ter estado com saudades dele, e se o senhor também estava com muitas saudades dela.
(E) tinha ido vê-lo, que estava com muitas saudades dele, e se ele também não estaria com saudades dela.
16. Está plenamente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais na frase:
(A) A moça fora visitar o soberbo escritor em respeito à amizade que desde os tempos de sua meninice cultivasse com ele.
(B) Foi tocante a sinceridade das palavras que o grande escritor Machado de Assis houvera dito assim que a moça lhe fez
aquela confissão.
(C) Caso não houvesse entre ambos uma antiga e sólida amizade, a cena de despedida não viesse a despertar a comoção
final.
(D) Mal faz a moça sua declaração de saudades e já ouve do mestre as palavras gratas e melancólicas de quem da vida se
despede.
(E) A moça disfarçaria sua emoção inventando uma alegria que o escritor recebera com a melancólica consciência de quem
esteja à morte.
17. Ela encontrou estendido na cama, agonizante quase, aquele que lhe fora um valioso companheiro em noites idas de sua
infância.
Numa nova redação, o período acima permanecerá gramaticalmente correto no caso de se substituir os elementos sublinhados,
na ordem dada, por:
18. Um professor observou que em sua disciplina 70% dos alunos foram aprovados sem necessidade de fazer a prova de recupe-
ração. Na prova de recuperação, ele verificou que compareceram apenas 90% dos reprovados na primeira avaliação e que
todos os que compareceram foram aprovados. Sabendo-se que 3 alunos foram reprovados na disciplina, o total de alunos nessa
disciplina era
(A) 80
(B) 100
(C) 70
(D) 200
(E) 120
19. Abelardo gasta sua renda mensal da seguinte maneira: metade da renda é destinada para gastos fixos, tais como moradia e
supermercado. Para os gastos variáveis, como lazer, ele destina 25% da renda, e com saúde ele gasta 15% de sua renda. O
restante ele destina à sua poupança. Se no mês de novembro Abelardo poupou R$ 1.200,00, sua renda nesse mês foi de
(A) R$ 12.000,00
(B) R$ 6.000,00
(C) R$ 24.000,00
(D) R$ 8.000,00
(E) R$ 10.000,0
TRT18-Conhecimentos Gerais2 5
Caderno de Prova ’H08’, Tipo 001
6 TRT18-An.Jud.-Judiciaria-H08
Colégio Sala Ordem
00001 0001 0001
Fevereiro/2023
ASSINATURA DO CANDIDATO
No do Documento
0000000000000000
Conhecimentos Gerais
PROVA Conhecimentos Específicos
Discursiva-Redação
I NS T R UÇ Õ ES
Quando autorizado pelo fiscal
de sala, transcreva a frase
ao lado, com sua caligrafia
Que seja livre o que chegar, que seja doce o que ficar
usual, no espaço apropriado e que seja breve o que tiver que ir.
na Folha de Respostas.
CONHECIMENTOS GERAIS
Língua Portuguesa
À medida que cada vez mais pessoas cruzam as mais variadas fronteiras em busca de emprego, segurança e um futuro
melhor, a necessidade de confrontar, assimilar ou expulsar estrangeiros cria tensão entre sistemas políticos e identidades coletivas
formadas em tempos menos fluidos. Em nenhum lugar o problema é mais agudo que na Europa. A União Europeia foi construída
sobre a promessa de transcender as diferenças culturais entre franceses, alemães, espanhóis e gregos. E pode desmoronar devido a
sua incapacidade de incluir as diferenças culturais entre europeus e imigrantes da África e do Oriente Médio. Ironicamente, foi, em
primeiro lugar, o próprio sucesso da Europa em construir um sistema próspero e multicultural que atraiu tantos imigrantes.
A crescente onda de refugiados e imigrantes provoca reações mistas entre os europeus e desencadeia discussões amargas
sobre a identidade e o futuro da Europa. Alguns europeus exigem que a Europa feche seus portões: estarão traindo os ideais
multiculturais e de tolerância já aceitos ou só adotando medidas para evitar um desastre de grandes proporções? Outros clamam por
uma abertura maior dos portões: estarão sendo fiéis ao cerne dos valores europeus ou serão culpados de sobrecarregar o projeto do
continente com expectativas inviáveis?
Discussões desse tipo sobre a imigração degeneram numa gritaria na qual nenhum dos lados ouve o outro. Mas por baixo de
todos esses debates espreita uma questão mais fundamental, relativa a como entendemos a cultura humana. Será que entramos no
debate sobre imigração com a suposição de que todas as culturas são inerentemente iguais, ou achamos que algumas culturas talvez
sejam superiores a outras? Quando os alemães discutem a absorção de um milhão de refugiados sírios, imagina-se que possa haver
resistência por quem considere que a cultura alemã é de algum modo melhor que a cultura síria? O fenômeno mundial da imigração
põe à prova não apenas a diversidade de valores, mas os preconceitos que podem estar arraigados em cada cultura nacional.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. Trad. Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p. 178-179)
1. A tensão entre sistemas políticos e identidades coletivas, referida no primeiro parágrafo, decorre
(A) tão somente por conta da incapacidade de assimilar culturas estrangeiras.
(B) exclusivamente do confronto dos valores estrangeiros com os nacionais.
(C) da difícil escolha entre as opções decisivas que se abrem no processo migratório.
(D) sobretudo da catástrofe econômica que o fenômeno migratório traz consigo.
(E) em primeiro lugar da falta de alternativas diante do fato consumado da imigração.
2. Constituem uma causa e sua consequência, respectivamente, as seguintes afirmações expressas no primeiro parágrafo:
(A) cruzam as mais variadas fronteiras / em busca de emprego, segurança e um futuro melhor.
(B) A União Europeia foi construída / sobre a promessa de transcender as diferenças culturais.
(C) construir um sistema próspero / Em nenhum lugar o problema é mais agudo.
(D) incapacidade de incluir as diferenças culturais / pode desmoronar.
(E) À medida que cada vez mais pessoas / cruzam as mais variadas fronteiras.
3. Cada uma das duas frases interrogativas do segundo parágrafo expressa, internamente, a
(A) convicção de uma premissa e de sua decorrência lógica.
(B) relação entre duas hipóteses assemelhadas.
(C) conciliação final entre providências divergentes.
(D) impossibilidade de qualquer nexo entre duas decisões possíveis.
(E) ambiguidade que marca o sentido final de uma decisão.
4. No terceiro parágrafo, a questão fundamental que espreita por baixo de todos esses debates
(A) é o acordo final a que costumam chegar os debatedores mais lúcidos.
(B) está na possibilidade de se aceitar ou se recusar a validade das diversas culturas.
(C) não é mais que um falso problema, que acaba por se tornar relevante.
(D) consiste em privilegiar tão somente a razão do adversário mais forte.
(E) revela-se no preconceito que as culturas superiores cultivam diante das inferiores.
2 TRT18-Conhecimentos Gerais1
Caderno de Prova ’A01’, Tipo 001
5. As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:
(A) Não decorrerá das diferenças culturais entre europeus e imigrantes o que há de mais problemático nas migrações?
(B) A exigência de que os europeus se fechem para impedir os fluxos imigratórios não condizem com os ideais de uma política
humanitária.
(C) O que importam nesses debates todos são os diversos critérios pelos quais cada cultura pretende se legitimar diante de
uma outra.
(D) A diversidade de valores e de preconceitos mostram-se sobretudo quando as culturas confrontam seus paradigmas de
civilização.
(E) A menos que hajam apelos à força e ao domínio físico, não é comum que o sistema de uma cultura apague o de outra.
7. Transpondo-se para a voz passiva a frase O fenômeno mundial da imigração põe à prova a diversidade de valores e os
preconceitos, obtém-se a forma verbal
(A) são postos à prova
(B) provam
(C) têm provado
(D) terão sido postos à prova
(E) provam-se
[Cidades devastadas]
Em vinte anos eliminaram a minha cidade e edificaram uma cidade estranha. Para quem continuou morando lá, a amputação
pode ter sido lenta, quase indolor; para mim, foi uma cirurgia de urgência, sem a inconsciência do anestésico.
Enterraram a minha cidade e muito de mim com ela. Por cima de nós construíram casas modernas, arranha-céus, agências
bancárias; pintaram tudo, deceparam árvores, demoliram, mudaram fachadas. Como se tivessem o propósito de desorientar-me, de
destruir tudo o que me estendia uma ponte entre o que sou e o que fui. Enterraram-me vivo na cidade morta.
Mas, feliz ou infelizmente, ainda não conseguiram soterrar de todo a minha cidade. Vou andando pela paisagem nova,
desconhecida, pela paisagem que não me quer e eu não entendo, quando de repente, entre dois prédios hostis, esquecida por
enquanto dos zangões imobiliários, surge, intacta e doce, a casa de Maria. Dói também a casa de Maria, mas é uma dor que conheço,
íntima e amiga.
Não digo nada a ninguém, disfarço o espanto dessa descoberta para não chamar o empreiteiro das demolições. Ah, se eles, os
empreiteiros, soubessem que aqui e ali repontam restos emocionantes da minha cidade em ruínas! Se eles soubessem que aqui e ali
vou encontrando passadiços que me permitem cruzar o abismo!
(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. Os sabiás da crônica. Antologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p. 209-210)
TRT18-Conhecimentos Gerais1 3
Caderno de Prova ’A01’, Tipo 001
10. Nos dois parágrafos finais do texto, o cronista ressalta que,
(A) por conta da destruição de sua cidade, ele passou a imaginar inéditas emoções.
(B) em meio a tudo o que foi destruído, encontrou sinais de resiliência diante da devastação.
(C) para atender a seus interesses, os empreiteiros preservam aqui e ali vestígios do passado.
(D) graças a um antigo amor, recuperou uma visão abrangente de sua cidade perdida.
(E) diante de prédios novos, um antigo amor brotou por força da memória imaginativa.
No voo da caneta
Numa das cartas ao seu amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma
Comentando isso numa das minhas aulas de Literatura, atentei para a reação de um jovem aluno: um visível sentimento de
piedade por aquele “poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete, tímido mineiro que não se atirou à vida” tal como em seguida ele me
Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta
para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para quem
as ouve, vivas para dentro e para além do tempo e do espaço imediatos. Espero que o jovem aluno logo tenha se convencido de que
um poeta torna aberto para todos o universo reflexivo de sua intimidade, onde também podemos reconhecer algo da nossa.
(Aldair Rômulo Siqueira, a publicar)
14. A confissão que o poeta Carlos Drummond de Andrade fez numa carta ao seu amigo Mário de Andrade equivale a declarar
que
(A) a poesia afasta o poeta da realidade, e com isso o poupa de sofrer as emoções que o cotidiano infeliz lhe traz.
(B) uma caneta na mão de um escritor corresponde à ilusão que um guerreiro tem em relação ao poder de sua arma.
(C) a expressão poética pode trazer para quem a cultiva a intensidade emocional das experiências mais bem vividas.
(D) a arte da poesia é de tal modo compensatória que nos faz esquecer a qualidade mesma das emoções verdadeiras.
(E) aos poetas cabe imaginar um mundo de emoções tão pessoais que elas acabam por se fecharem em si mesmas.
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Caderno de Prova ’A01’, Tipo 001
15. Para o jovem aluno de Literatura, a confissão de Drummond ao seu amigo Mário
(A) trouxe-lhe um impulso de comiseração diante de quem se aliena e foge das experiências reais da vida.
(B) pareceu o testemunho de alguém que valoriza cegamente a transcrição das experiências da sua vida.
(C) provocou nele um sentimento de insatisfação diante da crença de quem apenas dá valor às paixões mais radicais.
(D) soou como uma arrogante declaração de um poeta que julga sua timidez superior à dos outros.
(E) perturbou-o a ponto de acusar aqueles poetas que acreditam de fato na eficácia da comunicação verbal.
16. Entre as tantas formas de vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas.
A frase acima ganha nova redação, na qual se mantêm seu sentido básico e a correção gramatical, na seguinte versão:
(A) Muito se pode valer de uma caneta para que se persiga poemas como formas de vida.
(B) Vale a pena perseguir com uma caneta aquelas formas de vida que valem como poemas.
(C) A procura de poemas com uma caneta assemelha à quem persiga outras formas de vida.
(D) Quando se atentam a poemas, uma caneta na mão lhes aproxima das formas de viver.
(E) Ir ao encalço de poemas com uma caneta consiste numa das formas possíveis de vida.
17. Na frase um poeta torna aberto para todos o universo reflexivo de sua intimidade,
18. Dora começa a ler um livro de 174 páginas em um domingo. Ela lê 5 páginas por dia exceto aos domingos, quando lê
16 páginas. Para terminar a leitura do livro, que foi feita em dias consecutivos, Dora precisou exatamente de
(A) 4 sextas-feiras.
(B) 5 segundas-feiras.
(C) 3 quintas-feiras.
(D) 3 sábados.
(E) 5 domingos.
19. Em um condomínio, as casas são numeradas com números de 4 algarismos. Os dois primeiros identificam a rua e os demais, a
casa. Por exemplo, 0315 é o número da casa 15 que fica na rua 03. A numeração das ruas é sequencial, começando com a rua
01, e, em cada rua, a numeração das casas é sequencial, começando com a casa 01. Na rua principal, que é também a rua 01,
há 30 casas e nas demais ruas há 20 casas em cada uma. Se o condomínio tem, ao todo, 20 ruas, o número de algarismos
3 necessários para numerar todas as casas é
(A) 82
(B) 80
(C) 92
(D) 90
(E) 100
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Caderno de Prova ’A01’, Tipo 001
6 TRT18-An.Jud.-Administrativa-A01
Colégio Sala Ordem
00001 0001 0001
Dezembro/2022
ASSINATURA DO CANDIDATO
No do Documento
0000000000000000
Conhecimentos Gerais
PROVA Conhecimentos Específicos
Discursiva-Redação
I NS T R UÇ Õ ES
Quando autorizado pelo fiscal
de sala, transcreva a frase
ao lado, com sua caligrafia Compra-se o que tem preço. O que tem valor conquista-se!
usual, no espaço apropriado
na Folha de Respostas.
Com efeito, um dia de manhã, estando a passear na chácara, pendurou-se-me uma ideia no trapézio que eu tinha no cérebro.
Uma vez pendurada, entrou a bracejar, a pernear, a fazer as mais arrojadas cabriolas de volatim, que é possível crer. Eu deixei-me
estar a contemplá-la. Súbito, deu um grande salto, estendeu os braços e as pernas, até tomar a forma de um X: decifra-me ou devo-
ro-te.
Essa ideia era nada menos que a invenção de um medicamento sublime, um emplasto anti-hipocondríaco, destinado a aliviar a
nossa melancólica humanidade. Na petição de privilégio que então redigi, chamei a atenção do governo para esse resultado,
verdadeiramente cristão. Todavia, não neguei aos amigos as vantagens pecuniárias que deviam resultar da distribuição de um
produto de tamanhos e tão profundos efeitos. Agora, porém, que estou cá do outro lado da vida, posso confessar tudo: o que me
influiu principalmente foi o gosto de ver impressas nos jornais, mostradores, folhetos, esquinas, e enfim nas caixinhas do remédio,
estas três palavras: Emplasto Brás Cubas. Para que negá-lo? Eu tinha a paixão do arruído, do cartaz, do foguete de lágrimas. Talvez
os modestos me arguam esse defeito; fio, porém, que esse talento me hão de reconhecer os hábeis. Assim, a minha ideia trazia duas
faces, como as medalhas, uma virada para o público, outra para mim. De um lado, filantropia e lucro; de outro lado, sede de nomeada.
Digamos: amor da glória.
Um tio meu, cônego de prebenda inteira, costumava dizer que o amor da glória temporal era a perdição das almas, que só
devem cobiçar a glória eterna. Ao que retorquia outro tio, oficial de um dos antigos terços de infantaria, que o amor da glória era a
coisa mais verdadeiramente humana que há no homem, e, conseguintemente, a sua mais genuína feição. Decida o leitor entre o
militar e o cônego; eu volto ao emplasto.
(ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas)
1. Na petição que enviou a respeito do “emplasto anti-hipocondríaco”, o narrador declara que chamou a atenção do governo para
(A) a necessidade de patente para o medicamento.
(B) o potencial lucrativo do invento.
(C) a alta competitividade da indústria farmacêutica.
(D) o caráter filantrópico do invento.
(E) a necessidade de mais testes para o medicamento.
o
2. Súbito, deu um grande salto, estendeu os braços e as pernas, até tomar a forma de um X: decifra-me ou devoro-te. (1 pará-
grafo)
No trecho acima, ao descrever uma ideia que lhe surgiu, o autor recorre, predominantemente, à seguinte figura de linguagem:
(A) eufemismo.
(B) hipérbole.
(C) personificação.
(D) pleonasmo.
(E) antítese.
o
3. Ao afirmar Eu tinha a paixão do arruído (2 parágrafo), o narrador confessa que
(A) almejara curar-se da melancolia.
(B) precisara dissimular suas verdadeiras intenções.
(C) mantivera em segredo um efeito adverso do medicamento.
(D) visara à vantagem financeira como fim último da invenção.
(E) desejara atingir a notoriedade.
o
4. Todavia, não neguei aos amigos as vantagens pecuniárias que deviam resultar da distribuição de um produto (2 parágrafo)
Mantendo a correção gramatical e o sentido original, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, a conjunção
sublinhada pode ser substituída por:
(A) Assim
(B) Portanto
(C) Embora
(D) Entretanto
(E) Conforme
o
5. Com relação àquilo que confessa no 2 parágrafo, o narrador pressupõe que os “modestos” e os “hábeis” terão, respectiva-
mente, atitude
(A) apreciativa e condenatória.
(B) condenatória e apreciativa.
(C) condenatória e indiferente.
(D) indiferente e apreciativa.
(E) apreciativa e indiferente.
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Caderno de Prova ’A01’, Tipo 001
o
6. Um tio meu [...] costumava dizer que o amor da glória temporal era a perdição das almas (3 parágrafo)
Transposto para o discurso direto, a fala inserida no trecho acima assume a seguinte redação:
(B) Os valores da vida moderna, onde estavam em voga à época em que escrevia Machado de Assis, são retratados com
escárnio por seus personagens principais.
(C) Os romances machadianos costumam retratar uma questão recorrente no imaginário brasileiro: a oscilação entre a
ambição de grandeza máxima e a impotência de um país periférico.
(D) O brasileiro conforme visto por Machado de Assis, alia uma simpática familiaridade para com os outros à uma falta de
interesses verdadeiramente coletivos.
(E) No romance Memórias póstumas de Brás Cubas, os aspectos cômicos tratam-se de reiterações deliberadas de aspectos
autoritários da parte do personagem principal.
Um novo estudo estima que a área de manguezais no entorno da foz do rio Amazonas é pelo menos 180 km 2 maior do que se
conhece. De acordo com artigo publicado na revista científica Current Biology, a extensão total desse tipo de vegetação de transição
entre o ambiente terrestre e o marinho chega a 1.713 km 2 na grande desembocadura do curso de água. As plantas presentes na
região apresentam uma particularidade: são uma mistura de espécies adaptadas a ambientes de água doce, como várzeas, com as
de manguezais típicos, onde a salinidade é alta.
No solo enlameado do chamado delta do Amazonas, um tipo de foz formado por vários canais e pequenas ilhas, foram
encontradas florestas com espécies herbáceas como as aningas, acompanhadas de árvores típicas de várzeas que parecem fora do
hábitat padrão, como alguns tipos de palmeiras, inclusive pés de açaí e de buriti. Normalmente, os manguezais são dominados por
árvores adaptadas a ambientes de água salgada ou salobra. “Mas o Amazonas despeja tanta água doce no Atlântico que a salinida de
é próxima a zero em seu delta e por dezenas de quilômetros ao longo da costa na direção norte”, afirma o oceanógrafo Angelo
Bernardino.
(Adaptado de: ELER, Guilherme. Revista Pesquisa FAPESP. Ed. 321, nov. 22)
8. Mas o Amazonas despeja tanta água doce no Atlântico que a salinidade é próxima a zero em seu delta e por dezenas de
o
quilômetros ao longo da costa na direção norte (2 parágrafo)
No trecho acima, a conjunção “que” introduz uma
(A) consequência.
(B) causa.
(C) finalidade.
(D) condição.
(E) comparação.
9. As plantas presentes na região apresentam uma particularidade: são uma mistura de espécies adaptadas a ambientes de água
o
doce, como várzeas, com as de manguezais típicos, onde a salinidade é alta. (1 parágrafo)
O elemento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por:
(A) as quais
(B) nas quais
(C) o qual
(D) do qual
(E) nos quais
TRT14-Conhec.Gerais1 3
Caderno de Prova ’A01’, Tipo 001
10. O emprego do sinal indicativo de crase está correto na seguinte frase:
(A) As plantas dos manguezais precisam de raízes igualmente robustas, pois à água vinda do oceano pode chegar a alturas
de até 10 m.
(B) Os manguezais são caracterizados por espécies vegetais que se adaptaram à tolerar a presença de água do mar.
(C) As árvores de um manguezal resistem à altas concentrações de sal e podem ultrapassar 35 metros de altura.
(D) O tamanho das árvores nos manguezais é uma resposta à força das marés.
(E) À existência de manguezais com plantas de água doce se deve, entre outros, ao regime de chuvas.
11. Uma dívida de R$ 81.400,00 foi negociada para ser paga em duas parcelas, a primeira no momento da assinatura do acordo e
a segunda 30 dias depois. Sobre a segunda parcela incidirão juros de 3,5% sobre o saldo devedor. Após decidido o valor a ser
pago no momento da assinatura do acordo, constatou-se que as parcelas seriam iguais, valores esses iguais a
(A) R$ 42.000,00
(B) R$ 41.400,00
(C) R$ 41.800,00
(D) R$ 40.700,00
(E) R$ 42.100,00
12. Os 3 primeiros colocados de uma corrida de rua dividiram um prêmio de R$ 7.685,00. O valor individual recebido foi calculado
por meio de divisão em partes inversamente proporcionais ao tempo de corrida de cada corredor. O terceiro colocado, corredor
que fez o maior tempo, recebeu R$ 2.030,00 e o tempo do segundo colocado corresponde a sete sextos do tempo do vencedor
da corrida. O valor recebido pelo vencedor dessa corrida foi
(A) R$ 3.010,00
(B) R$ 3.080,00
(C) R$ 3.045,00
(D) R$ 3.066,00
(E) R$ 3.031,00
13. Ana, Bia e Cleo são irmãs e têm idades diferentes entre si, uma com 25 anos, uma com 30 anos e uma com 35 anos. Considere
as seguintes afirmações:
I. Ana é mais velha do que Bia.
II. Cleo não nasceu antes de Ana.
III. Bia é 10 anos mais nova do que Cleo.
Dessas afirmações, uma é verdadeira e duas são falsas; logo, ordenando essas irmãs em ordem crescente de suas idades,
temos
(A) Ana, Bia e Cleo.
o
14. Considere a sequência 3, 6, 36, 12, 15, 90, 30, 33, …. O 100 termo dessa sequência é
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