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o
Organizadora: Editora Moderna
Obra coletiva concebida, desenvolvida
e produzida pela Editora Moderna.
ANO
Editora responsável:
Marisa Martins Sanchez
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MANUAL DO am e
ntal • A
n
ISBN 978-85-16-10994-3
9 788516 109943
Editora responsável:
Marisa Martins Sanchez
Licenciada em Letras pelas Faculdades São Judas Tadeu.
Professora de Português em escolas públicas e particulares
de São Paulo por 11 anos. Editora.
MANUAL DO PROFESSOR
1a edição
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
III
Orientações específicas
Unidade 1 – Eu tenho um nome ................................................................... 10
Unidade 2 – Eu brinco .................................................................................. 32
Unidade 3 – Imagino um castelo ................................................................... 52
Unidade 4 – Eu gosto de animais .................................................................. 70
Unidade 5 – Eu faço festa ............................................................................. 90
Unidade 6 – Eu invento ................................................................................ 110
Unidade 7 – Eu pratico esportes ................................................................... 130
Unidade 8 – Eu estudo dinossauros ............................................................... 150
IV
1. Introdução
Uma criança que domina o mundo que a rodeia é uma
criança que se esforça por atuar nesse mundo.
Leontiev, 2001.
Com a inclusão das crianças de seis anos no Ensino Fundamental, as discussões so-
bre a idade apropriada para se alfabetizar voltaram a ter destaque entre os educadores
e especialistas nas áreas da educação e do desenvolvimento humano. Deve-se propor
a aprendizagem da leitura e da escrita a crianças tão pequenas? Práticas de ensino
voltadas a esse fim estariam de acordo com as especificidades da faixa etária? A essa
discussão, acrescentam-se hoje as contribuições trazidas pela Neurociência sobre como
o cérebro aprende a ler e a escrever.
De um lado, defende-se que crianças de seis anos precisam realizar atividades lú-
dicas para se desenvolver e que uma antecipação do ensino formal extrapolaria as
possibilidades cognitivas da criança, implicando o esvaziamento daquilo que é próprio
da infância. De outro, sustenta-se que a criança seja alfabetizada conforme as práticas
mais tradicionais, já que a linguagem escrita está presente em inúmeros contextos,
estando as crianças expostas a ela desde muito cedo. Os adeptos dessa vertente ale-
gam que as crianças demonstram curiosidade e chegam, inclusive, a se interessar pelas
regras de funcionamento, as características e os usos da escrita.
Entendemos ser admissível pensar a alfabetização em uma perspectiva que garanta
a ludicidade necessária na pedagogia direcionada à infância. Partimos da ideia de que
é possível oferecer um trabalho sistemático que garanta o contato das crianças com
essa linguagem e amplie seus conhecimentos, construídos dentro e fora da escola.
Ao admitir que a criança pensa a escrita muito antes de sua apresentação formal pela
escola, julgamos que o trabalho pedagógico deva aproveitar essa vivência e ampliá-la,
com o cuidado de assegurar que isso ocorra em situações significativas e adequadas
para crianças em fase de alfabetização.
Consideramos, no entanto, que aprender a ler e a escrever é muito mais comple-
xo do que apropriar-se de um código de sinais que correspondem aos sons da fala.
Apropriar-se da linguagem escrita é uma aprendizagem que tem início antes da escola-
ridade no Ensino Fundamental e se estende por muitos anos após seu término, já que
há inúmeros usos dessa linguagem e que cada um deles implica práticas específicas por
parte de seus usuários, as quais devem ser objeto de aprendizagem na escola.
Se na alfabetização inicial ocorre a aprendizagem das relações entre fonemas e
grafemas e a estabilização dessas relações, é preciso que fique claro que ela faz
parte de um processo amplo de apropriação da linguagem escrita e não pode ser
dissociada dela. Para formar usuários competentes da leitura e da escrita, indepen-
dentemente da idade deles, é imprescindível criar atividades voltadas para o domínio
da escrita tendo em vista os contextos de uso social da linguagem. Aprender a ler e
a escrever implica dominar as características de funcionamento do sistema de escrita
vivenciando alguns usos da linguagem escrita e valorizar esse domínio como neces-
sário à participação social.
Com o objetivo de mobilizar esforços para que todas as crianças brasileiras de esco-
las públicas estejam alfabetizadas em Língua Portuguesa e em Matemática até os oito
anos de idade (ao final do terceiro ano do Ensino Fundamental), em julho de 2012,
V
Tendo isso em mente, as unidades desta obra foram elaboradas de modo a integrar
e relacionar os eixos organizadores entre si, mantendo a centralidade em atividades
que, embora específicas de leitura, escrita e oralidade, exigem conhecimentos linguís-
ticos e gramaticais do aluno.
A seleção dos textos foi feita para oferecer ao aluno a experiência com vários gêne-
ros textuais, atendendo assim ao que estabelece o eixo Educação literária:
[...] no eixo Educação literária predomina a formação para conhecer e apreciar textos
literários orais e escritos de autores de língua portuguesa e de traduções de autores de clás-
sicos da literatura internacional. (BNCC, 3a versão, p. 65)
E, por acreditarmos que a alfabetização deva possibilitar à criança que ela domi-
ne o sistema de escrita alfabética e se aproprie dos aspectos linguísticos e grama-
ticais que o organizam, exploramos, nas atividades, a continuidade das práticas de
linguagem, integrando a consolidação de aprendizagens anteriores com a amplia-
ção de conhecimentos. Dessa forma, visamos possibilitar ao aluno um processo de
sistematização tal que lhe garanta o domínio progressivo não apenas do sistema
da escrita alfabética, mas também do emprego da linguagem oral, compartilhando
com o estabelecido pela BNCC:
1. BRASIL. Pacto Nacional
pela Alfabetização na
Idade Certa. Brasília: Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do conhecimento ocorre
MEC/SEB, 2012.
2. BRASIL. Base Nacional
pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem
Comum Curricular. e da experiência estética e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e
Brasília: MEC/SEB, 2017. expectativas quanto o que ainda precisam aprender. (BNCC, 3a versão, p. 55).
VI
Devemos ter em mente que o cérebro é um dispositivo aperfeiçoado pela natureza ao longo
de milhões de anos de evolução com a finalidade de detectar no ambiente os estímulos que
sejam importantes para a sobrevivência do indivíduo e da espécie. Ou seja, o cérebro está
permanentemente preparado para apreender os estímulos significantes e aprender as lições
que daí possam decorrer. 3
[...] O processo de aprendizagem terá início, então, quando o indivíduo, ao exercitar seu
próprio reflexo, o generaliza, aplicando à situação diversa4.
Assim, por meio de uma variedade de gêneros textuais, esta obra possibilita
ao aluno deparar com distintas situações comunicativas capazes de o estimular a
formar comportamentos e condutas eficazes para o desenvolvimento de seu po-
tencial. Além disso, a maneira como esta obra foi concebida fornece ao professor
caminhos para o planejamento e a realização de atividades que o ajudarão a sedi-
mentar a aprendizagem.
[...] a leitura não é compreendida como uma simples ação de decodificação de símbolos
gráficos. Ler é um processo de interação entre um leitor e um texto no qual o leitor interpreta
os conteúdos que o texto apresenta [...], escrever não é a imagem de uma transcrição do pró-
prio pensamento. Escrever exige que o sujeito reflita sobre o conteúdo, reorganize as ideias,
busque a melhor forma de expressar suas intenções, representando os possíveis destinatários
e controlando todas as variáveis que estão ao seu alcance em um intento de que o texto que se
escreve esteja o mais próximo possível do texto que se lê.5
Nessa concepção, fica claro que saber ler e escrever vai muito além do domínio da
“tecnologia da escrita”: envolve a interação entre leitores e escritores, tanto para atri-
buir sentido àquilo que se lê quanto para antecipar o que escrever a partir do que se
conhece ou se presume dos leitores potenciais de seu texto.
Com base nessas ideias, formulamos a proposta didática desta coleção.
A proposta Enquanto as crianças se relacionam com a linguagem escrita, mesmo que o fa-
didática çam com a ajuda de um adulto mediador entre elas e os textos (como ocorre quan-
do o professor lê um texto para seus alunos ou quando se ocupa de registrar por
escrito textos produzidos e ditados por eles), elas pensam sobre o funcionamento
da escrita. Ao tentar responder a perguntas, como “O que a escrita representa?”
ou “Como a escrita faz para representar?”, “Para que servem as letras?”, “Quais
letras usar para escrever esta ou aquela palavra?”, elas constroem hipóteses sobre o
sistema de escrita alfabética.
Mesmo que não estejam de acordo com a escrita convencional, essas hipóteses
representam o esforço cognitivo de um sujeito que busca aprender. Elas serão alvo
de sucessivas reformulações até que a compreensão do funcionamento da escrita al-
fabética seja, finalmente, alcançada pela criança. Esse processo, individual e interno,
mais do que resultado de métodos de alfabetização, é fruto das situações de conta-
to significativo com a linguagem escrita, que podem ser potencializadas pela ação
de pessoas mais experientes no uso dessa linguagem, à medida que questionam,
informam e problematizam aquilo que a criança pensa sobre a escrita. Na escola,
quando o aluno é colocado em situações em que deve ler ou escrever, considerando
o que sabe sobre o funcionamento da escrita, confrontando o que sabe com o que
a situação lhe oferece, interagindo com seus colegas e com o professor, ele poderá
reformular suas hipóteses; porém, isso se dará de maneira diferente para cada um,
5. BRASIL. A criança de 6 já que, como em qualquer situação de aprendizagem em que vários sujeitos estão
anos, a linguagem escrita envolvidos, cada um parte de um patamar de conhecimento e aproveitará a situação
e o ensino fundamental de acordo com suas possibilidades cognitivas.
de nove anos: orientações
para o trabalho com a Com base na Psicogênese da língua escrita6, quando Emilia Ferreiro e Ana Tebe-
linguagem escrita em rosky trouxeram à luz o complexo processo percorrido por um aprendiz para com-
turmas de crianças de seis
anos de idade. Brasília: preender o sistema de escrita alfabética, os professores alfabetizadores passaram a
MEC/SEB, 2009. p. 29. contar com ferramentas para diagnosticar os conhecimentos dos alunos em cada
6. FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. momento do processo, o que lhes permite intervir para favorecer avanços. Longe,
Psicogênese da língua
escrita. Porto Alegre: no entanto, de essas intervenções derivarem em métodos a serem seguidos etapa
Artmed, 1986. por etapa, do mesmo modo com todas as crianças, é preciso considerar que situa-
X
XI
• Nível 1
Para o aprendiz, escrever é reproduzir os traços típicos da escrita. O aprendiz formu-
la a hipótese segundo a qual é necessário certo número de caracteres para escrever
algo e uma variedade entre as grafias.
REPRODUÇÃO
• Nível 2
Surge a hipótese da quantidade mínima de grafismo e da variedade nos grafismos.
REPRODUÇÃO
• Nível 3
As letras que compõem a escrita possuem valores sonoros. Passa-se de uma cor-
respondência global para uma correspondência termo a termo. Surge a hipótese
silábica: cada letra vale por uma sílaba.
REPRODUÇÃO
8. Trechos da evolução
psicogenética publicada
em: BRASIL. A criança
de 6 anos, a linguagem
escrita e o ensino
fundamental de nove
anos: orientações para o
trabalho com a linguagem
escrita em turmas de
crianças de seis anos de
idade. Brasília: MEC/SEB,
2009. p. 54-57.
XII
REPRODUÇÃO
• Nível 5
Escrita alfabética. O aprendiz compreendeu que cada um dos caracteres da escrita
corresponde a valores sonoros menores que a sílaba e realiza uma análise sonora dos
fonemas das palavras que vai escrever.
REPRODUÇÃO
O início da Para garantir que o trabalho em Língua Portuguesa esteja de acordo com pesquisas
escolaridade recentes sobre aquisição da linguagem oral e escrita, e em harmonia com as orien-
e o ensino da tações do Ministério da Educação, organizadas na BNCC (3a versão), as unidades
língua desta obra procuram abranger atividades voltadas ao desenvolvimento da linguagem
oral, da leitura, da escrita e à apropriação dos aspectos linguísticos e gramaticais
(incluindo aí a compreensão do sistema de escrita alfabética e o desenvolvimento da
consciência fonológica).
De acordo com a perspectiva adotada nesta obra, a reflexão sobre a língua precisa
ocorrer ao mesmo tempo que se oferecem momentos de leitura, quando essa é concebida
como construção de sentidos expressos num texto escrito e não apenas como decodifi-
cação. A compreensão do sistema linguístico de escrita também se dá em contextos de
produção, quando se considera que, ao escrever, o autor de um texto está refletindo sobre
as palavras da língua em diferentes níveis (fonológico, semântico, pragmático, morfológi-
co), a fim de obter os efeitos que deseja. Sendo assim, trabalhar com a linguagem em suas
múltiplas dimensões e não reduzi-la a um código de transcrição dos sons da fala em signos
gráficos implica propor situações em que o aprender a escrever não se desvincula do pro-
pósito de saber usar a linguagem escrita em diferentes situações comunicativas.
XIII
Pensando nas intervenções que se podem fazer para auxiliar os diferentes grupos de
alunos, com seus distintos níveis de conhecimento sobre quaisquer assuntos ou con-
teúdos, julgamos ser fundamental que as atividades propostas façam com que todos se
sintam desafiados. Assim, dizer ou não para o aluno quais palavras estão grafadas numa
atividade vai depender do grau de desafio que se deseja proporcionar a ele.
Outra intervenção possível é acompanhar os grupos de alunos durante a execução
das propostas, de modo a ajudá-los com palavras de incentivo ou dirigindo-lhes per-
guntas que os levem a refletir.
Definir duplas de trabalho agregando alunos com níveis diferentes de conhecimento
também é uma intervenção valiosa, uma vez que possibilita não apenas que eles se
auxiliem mutuamente, mas também que o confronto de hipóteses seja favorecido.
No caso dos alunos dos anos iniciais, que enfrentam o grande desafio de desvendar
9. ZABALA, Antoni. A
os “mistérios” do sistema de escrita alfabética, todos os anos, em todos os grupos,
prática educativa: como
ensinar. Porto Alegre: identificamos níveis distintos de saberes, isto é, o grupo é sempre heterogêneo – e
Artmed, 1998. sempre será –, devido, principalmente, às experiências que cada um traz de fora da
XIV
A gestão do Uma das grandes contribuições da Neurociência para a Educação é ter revelado mais
tempo detalhadamente a importância do fator tempo no processo de aquisição dos conhe-
cimentos escolares. Há uma questão biológica importante: a aprendizagem depende
de tempo para que memórias sejam consolidadas e para que um conhecimento fique
disponível para que o aluno aprenda outros conteúdos. Dessa forma, há uma variação
na duração necessária para a realização de atividades, segundo o acervo de conheci-
mento prévio do aluno, bem como de seu desenvolvimento.
Nem sempre se reflete adequadamente sobre o tempo no exercício da docência.
Estamos sempre nos esforçando fortemente para conseguir concretizar todas as ideias
que tivemos para um dia de trabalho com os alunos. Quase nunca o tempo é suficiente
para o que foi planejado. Às vezes é uma brincadeira que suprimimos da rotina, outras
vezes é uma atividade plástica, quando não interrompemos uma boa conversa sobre
algo importante que aconteceu na hora do recreio porque precisamos nos organizar
para a próxima atividade. Por tudo isso, é fundamental certa flexibilidade em relação
à variável “tempo”. Também é bom lembrar que, mesmo com um leque considerável
de situações de ensino-aprendizagem, é necessário uma reflexão cotidiana sobre as
necessidades de sua turma. Muitas vezes, é preciso dar prosseguimento a determinada
situação em detrimento de uma proposta que pode ser feita no dia seguinte ou em ou-
tro momento da semana. Não podemos nos arriscar a ficar “escravos” de nós mesmos.
Se, por um lado, é fundamental que se considere a necessária variedade de conteúdos
durante a jornada escolar para atender a todas as necessidades educacionais do aluno,
alternando atividades nas quais se exige grande esforço cognitivo e atenção por parte
dele com atividades em que possa se expressar plástica e corporalmente, por outro, é
importante também que a avaliação dos processos de aprendizagem oriente você na
tomada de decisões que contemplem as várias demandas de seu grupo de alunos.
XV
5. Seleção de textos
Devo ser um leitor muito ingênuo, porque nunca pensei que os
escritores quisessem dizer mais do que dizem.
Gabriel García Márquez, 1996.10
Nesta obra, a seleção dos textos orienta-se pelo tema de cada unidade e visa abarcar
gêneros diversos: história em quadrinhos, conto, notícia, fábula, mito etc. Nossa inten-
ção não foi realizar uma descrição exaustiva dos gêneros, mas garantir a aproximação
dos alunos a essas formas de discurso.
Visamos envolver o aluno em propostas de leitura, produções oral e escrita e análise
linguística com diferentes gêneros. Ao reconhecer as marcas composicionais e temáti-
cas de alguns dos diferentes gêneros a que está exposto socialmente, o aluno poderá
fazer uso de novos e significativos recursos nas diferentes situações de comunicação a
que é submetido, tanto na escola quanto fora dela, ampliando, assim, suas capacida-
des leitora e escritora.
Esperamos com isso atingir o objetivo de desenvolver no aluno a competência
comunicativa oral e escrita nas diversas situações sociais e, principalmente, despertar
seu interesse.
6. Leitura
É preciso dar sentido à leitura.
Delia Lerner, 2002.11
O vocabulário Concluída a leitura, verifique se há alguma palavra cujo significado os alunos não
dos textos conhecem e peça a eles que levantem hipóteses. Depois, estimule-os a acompanhar
a consulta que você fará ao dicionário. Esse procedimento, além de constituir um
excelente exemplo de comportamento leitor, ampliará o repertório lexical deles e os
auxiliará no entendimento do texto.
Outro procedimento que poderá alimentar o encantamento natural que as crian-
ças têm pelas palavras é questionar se há alguma palavra do texto que desejam co-
nhecer. Estimule a curiosidade e a autonomia dos alunos propondo que descubram o
significado. Você pode auxiliá-los ou encorajá-los a se ajudarem na pesquisa.
O que é Recontar uma história é uma atividade realizada com frequência nas salas de aula.
um reconto Consiste em contar uma história já conhecida.
O reconto é uma estratégia estimuladora, que deve ser usada por você e pelos alu-
nos. Aqui vão algumas orientações de trabalho em que os alunos serão os contadores.
No entanto, será bastante produtivo que você também se proponha, vez ou outra, a
contar histórias para a turma. Sugerimos a leitura do livro Acordais, de Regina Macha-
13. DOLZ, J; SCHNEUWLY, B.
do, em que são apresentadas técnicas de contação de histórias e estudos de contos.
Pour un enseignement
de l’oral: initiation aux Será, de fato, uma leitura inspiradora.
genres formels à l’école. Para que os alunos se iniciem nessa arte, proponha a eles que recontem uma his-
Paris: ESF Editeur, 1998.
tória cujo conteúdo eles dominem, mas que não a reproduzam literalmente. Com
14. Idem, p. 20.
15. Trecho transcrito do base no enredo conhecido, o desafio é que organizem a história com as próprias
livro: MACHADO, palavras. Alguns elementos do texto original se conservarão, outros não, pois quem
Regina. Acordais: reconta a história seleciona palavras que julga interessante aproveitar e, em outros
fundamentos teórico-
-poéticos da arte de
momentos, organiza com as próprias palavras o conteúdo conhecido. Dessa forma,
contar histórias. São ao recontar uma história, estará recriando-a, produzindo uma nova versão, à medida
Paulo: DCL, 2004. que seleciona os elementos linguísticos mais adequados.
XVIII
Contar Diferentemente do que se supunha, contar histórias não é um dom, algo que pou-
histórias na cos dominam, uma característica inata. É possível desenvolver essa capacidade, apren-
escola dê-la e ampliá-la.
Quando a escola realiza atividades para que o aluno desenvolva competências
relacionadas à habilidade de produzir narrativas, além de ensiná-lo a contar his-
tórias específicas, também se abre caminho para o enriquecimento dos usos da
linguagem oral.
Essa atividade pode ser ampliada, como contar histórias para alunos de outras clas-
ses ou séries e para os familiares, além do registro dos recontos dos alunos em mídias
portáteis.
Em todos os casos, é fundamental que as apresentações sejam precedidas de
outras atividades em que o aluno analise o modo como outras pessoas contam
histórias (especialmente narradores experientes, modelos nos quais o aluno pode
se apoiar) e de momentos de ensaio nos quais tenha em você e nos colegas par-
ceiros críticos, que venham a apontar os aspectos positivos e aqueles que ainda
podem ser melhorados.
XIX
Para quem se Quando você propõe ao aluno a tarefa de produzir um texto na escola, deve con-
escreve, para siderar as condições em que ele será produzido. Isso significa pensar em: para quem,
que e em que para que e qual o modo ou veículo de circulação.
condições Uma vez que o texto é, por excelência, um espaço de interlocução, pode-se inferir
que o escritor sempre escreve para alguém. As palavras postas no papel esperam por
outros olhos, por uma conversa ou um debate de ideias, anseiam persuadir, emocionar,
ser objeto de inferências.
Quando o escritor pensa o seu texto, ele o faz pressupondo um destinatário real ou
imaginário, cujo perfil vai orientar o modo como o texto será apresentado, a linguagem
que será usada e o estilo mais adequado. Esse mesmo perfil deve ser levado em conta
por você no momento da revisão/avaliação do texto.
Se o texto é escrito para alguém, há que se considerar também a relevância de
um objetivo, um “para que” e um meio de fazê-lo chegar ao leitor. Quando se pro-
põe ao aluno que escreva um texto ficcional, por exemplo, espera-se que ele emo-
cione, transgrida, que leve o leitor a um plano fora da realidade, que o faça temer
pela sorte de uma personagem, que adentre o espaço desenhado pela imaginação.
Se, em outra situação, lhe é proposto que exponha o resultado de uma pesquisa
sobre determinado tema, é esperado que ele construa um texto objetivo que infor-
me ao leitor dados relevantes sobre o tema, a gênese, a causa e a consequência e
que obedeça a uma estrutura formal.
Os textos ficcionais, expositivos, instrucionais ou informativos produzidos pelo aluno
serão mais adequados à medida que houver, previamente, mais clareza quanto às cir-
cunstâncias finais de leitura e divulgação. Se o aluno vai produzir um texto ficcional, é
importante que ele saiba que o seu texto comporá, por exemplo, uma coletânea a ser
lida por alunos de outras classes, ou pela comunidade, ou pelos pais. Do mesmo modo,
se for produzir um texto expositivo que apresenta o resultado de uma pesquisa, ele
deverá saber se será apresentado para a classe sob a forma de um seminário ou para
outras pessoas, numa feira de Ciências promovida pela escola, por exemplo.
Enfim, a proposta de produção de um texto escrito deve oferecer ao aluno, desde o
início, as condições necessárias à sua realização, ou seja, deve informar-lhe para quem
16. ANTUNES, Irandé. Aula vai escrever, para que e qual o modo previsto para sua divulgação/publicação.
de português: encontro
& interação. São Paulo: Outras propostas de divulgação e circulação dos textos produzidos podem ser pensadas
Parábola Editorial, 2003. por você para que, cada vez mais, a produção escrita faça sentido para os alunos.
As etapas Embora as propostas de comunicação escrita para o 1o ano se apresentem nesta obra de
de produção forma mais orgânica, não significa que não devam ser consideradas as etapas necessárias
de texto para uma produção mais estruturada.
Assim, oriente e incentive o aluno a ter em consideração o interlocutor e a fazer a revi-
são de seu texto antes de finalizá-lo.
XX
“É por meio da linguagem que o ser humano interage consigo mesmo e com os
outros. As formas de linguagem podem ser verbal (fala e escrita), não verbal (visual,
gestual, corporal, musical) e multimodal (integração de formas verbais e não verbais).
A BNCC propõe a escolarização das linguagens: conscientizar os sujeitos do seu
‘ser-pensar-fazer’ e gerar um ‘fazer-saber’. O fazer baseado na reflexão é uma transfor-
mação que modifica o sujeito, que passa do fazer imediato para um fazer informado,
persuasivo e interpretativo.
O importante é que os alunos se apropriem das especificidades de cada linguagem,
sem perder a visão do todo no qual elas estão inseridas, e observem que as particulari-
dades têm sentidos construídos para determinados fins. Mais do que isso, é relevante
que compreendam que as linguagens estão em constante processo de mutação e que
todos participam deste processo direta ou indiretamente.” (BNCC, 3a versão, p. 60)
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação,
a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóte-
ses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas
e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção
artístico-cultural.
4. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), cor-
poral, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos
que levem ao entendimento mútuo.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender
ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a cons-
ciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao
cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as
dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e deter-
minação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios
éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
3. Desenvolver visão crítica das linguagens, tendo por base o estudo da natureza, gênese e função delas
para operar com a pluralidade das formas de expressão.
4. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específi-
cas, prevendo a coerência de sua posição e a dos outros, para partilhar interesses e divulgar ideias com
objetividade e fluência diante de outras ideias.
(continua)
XXIII
6. Respeitar e preservar as diferentes linguagens, utilizadas por diversos grupos sociais, em suas esferas
de socialização.
8. Interagir pelas linguagens, em situações subjetivas e objetivas, inclusive aquelas que exigem graus de
distanciamento e reflexão sobre os contextos e estatutos de interlocutores, como as próprias do mundo
do trabalho, colocando-se como protagonista no processo de produção/compreensão, para comparti-
lhar os valores fundamentais de interesse social e os direitos e deveres dos cidadãos, com respeito ao
bem comum e à ordem democrática.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequado à situação comuni-
cativa, ao interlocutor e ao gênero textual.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos e interesses pessoais (estudo,
formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
9. Ler textos que circulam no contexto escolar e no meio social com compreensão, autonomia, fluência
e criticidade.
10. Valorizar a literatura e outras manifestações culturais como formas de compreensão do mundo e
de si mesmo.
HABILIDADES
(EF01LP01) Expressar-se, em situações de intercâmbio oral, com autoconfiança (sem medo de falar em
público), para explorar e apresentar informações, esclarecer dúvidas, trocar ideias, propor, criar ou en-
gajar-se em jogo ou brincadeira.
(EF01LP02) Escutar, com atenção e compreensão, instruções orais, acordos e combinados que organizam
a convivência em sala de aula.
(EF01LP03) Participar de conversação espontânea reconhecendo sua vez de falar e de escutar, respeitan-
do os turnos de fala e utilizando fórmulas de cortesia (cumprimentos e expressões como “por favor”,
“obrigado(a)”, “com licença” etc.), quando necessário.
(EF01LP04) Identificar aspectos não linguísticos (paralinguísticos) presentes no ato de fala (tom da voz
e movimentos corporais) como parte do significado do que é dito.
(EF01LP06) Relatar experiências pessoais de seu cotidiano, em sequência cronológica e nível de infor-
matividade adequado.
(EF01LP08) Ler, em textos, palavras conhecidas via memória ou relacionadas à sua experiência pessoal
(nomes próprios, nomes dos dias do ano, da semana, marcas de produtos etc.).
(EF01LP09) Relacionar os objetivos de leitura de textos lidos na escola aos seus próprios objetivos de
leitura fora da escola.
(EF01LP10) Formular hipóteses sobre o conteúdo dos textos, com base no manuseio dos suportes, ob-
servando formato, informações da capa, imagens, entre outros, confirmando, ou não, as hipóteses
realizadas.
(EF01LP11) Localizar, em textos, títulos, nome do autor, local e data e publicação (se houver).
(EF01LP12) Buscar, selecionar e ler textos que circulam em meios impressos ou digitais para satisfazer
curiosidades.
(EF01LP13) Identificar a função sociocomunicativa de textos que circulam em esferas da vida social das
quais participa, reconhecendo para que tais textos foram produzidos, onde circulam, quem produziu,
a quem se destinam.
(EF01LP14) Associar os temas de textos lidos pelo professor ao seu conhecimento prévio ou conheci-
mento de mundo.
(EF01LP16) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando
letras/grafemas que representem fonemas.
(continua)
XXV
(EF01LP17) Escrever, corretamente, mesmo que de memória, o próprio nome, o nome dos pais ou res-
ponsáveis, o endereço completo, no preenchimento de dados pessoais em fichas de identificação im-
pressas ou eletrônicas.
(EF01LP18) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver
dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.
(EF01LP19) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação co-
municativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever
para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem,
organização, estrutura; o tema e assunto do texto.
(EF01LP20) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, agendas, bilhetes, re-
cados, avisos, convites, listas e legendas para fotos ou ilustrações, considerando a situação comunicativa
e o tema/assunto do texto.
(EF01LP21) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, textos com regras de
convivência escolar ou combinados, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF01LP23) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor,
ilustrando, quando for o caso, em portador adequado impresso ou eletrônico.
(EF01LP24) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP26) Escrever o próprio nome e utilizá-lo como referência para escrever e ler outras palavras.
(EF01LP28) Comparar palavras identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais,
mediais e finais.
(EF01LP29) Identificar fonemas e sua representação por letras comparando unidades sonoras (palavras)
com significados próprios, mas que se diferenciam por apenas um fonema/letra (como faca/vaca, mola/
sola/cola/bola, mapa/mala).
(EF01LP30) Completar palavras com fonema/letra inicial ou medial, com base na escuta da palavra ou
em desenho que a represente.
(EF01LP31) Reconhecer que alterações na ordem escrita dos grafemas provocam alterações na composi-
ção e no significado da palavra, fazendo corresponder fonemas e grafemas.
(EF01LP36) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras
pelo critério de oposição de significado (antonímia).
(EF01LP37) Identificar os constituintes básicos da estrutura de narrativa ficcional lida ou ouvida: perso-
nagens, tempo e espaço.
(continua)
XXVI
(EF01LP38) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expres-
sões, comparações, relacionando-as com sensações e associações.
(EF01LP39) Construir, pela observação da sequência de imagens, o sentido de uma narrativa visual (li-
vros de imagem, histórias em quadrinhos).
(EF01LP40) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, e tendo ou não o professor como escriba,
textos literários lidos pelo professor.
(EF01LP42) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e reconhecer tam-
bém a sua dimensão lúdica e de encantamento.
(EF01LP43) Ouvir, com atenção e interesse, a leitura de textos literários de gêneros e autores variados,
feita pelo professor, e conversar com os colegas sobre o que acharam do texto.
(EF01LP44) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula para leitura indi-
vidual, na escola ou em casa, explicando os motivos de sua escolha.
XXVII
ABERTURA DA UNIDADE
A imagem que abre a unidade tem o objetivo de estimular os
alunos a refletir sobre o tema proposto e de oferecer a oportuni-
dade de apreciação e exploração do universo artístico, por meio
de obras de arte ou de fotografias. Portanto, antes de iniciar
os trabalhos da unidade, permita que os alunos observem com
atenção as imagens e falem abertamente sobre elas e sobre suas
experiências acerca do tema.
PARA COMEÇAR
Nesta seção, são propostas atividades de leitura e escrita de
palavras: as que foram estabilizadas em unidades anteriores e as
que se pretende estabilizar na unidade em que aparecem pela
primeira vez.
Também são oferecidas situações de leitura ou escrita de pa-
lavras não estáveis, em que é proposta a escrita espontânea (o
aluno escreverá de acordo com suas hipóteses de escrita) ou uma
leitura exploratória para que o aluno localize determinada pala-
vra acionando, para isso, estratégias de leitura, como antecipa-
ção e verificação, partindo de seus conhecimentos a respeito do
som inicial, do som final ou outra característica sonora que possa
ser relacionada às letras e, com essas pistas, fazer a leitura. Além
disso, as informações sobre o campo semântico proposto nas
atividades também contribuem como indícios para ler.
É interessante que os alunos se dediquem a diferentes situa-
ções de escrita e que possam usar esse repertório estabilizado
como base para outras escritas. Para fortalecer esse trabalho e
torná-lo exequível, sugerimos que você faça cartazes com listas
de palavras, organizadas pelos campos semânticos referentes aos
temas de cada unidade, e os deixe afixados na sala de aula.
XXVIII
TEXTO 1
Para esta seção, foram selecionados textos poéticos – canti-
gas, parlendas, poemas – favorecendo a aproximação prazerosa
por meio da apreciação literária e do compartilhamento das im-
pressões pessoais com os colegas da classe.
A habilidade de reconhecer e, posteriormente, inventar rimas
está relacionada à consciência fonológica. É importante desen-
volvê-la, já que permite observar interessantes características da
sonoridade das palavras e sua relação com a forma escrita. Em
geral, tais atividades são muito bem-aceitas pelos alunos, que as
exploram espontaneamente ao brincar com as palavras.
TEXTO 2
Para esta seção, foram selecionados os gêneros conto, fá-
bula, história de enrolar e história em quadrinhos. Ouvir essas
narrativas é uma atividade agradável e fundamental na aproxi-
mação das crianças com a linguagem: as narrativas permitem
organizar, no discurso linguístico, a passagem do tempo e as
18 BRASIL. A criança de ações das personagens. Ouvindo muitas e boas histórias, o alu-
6 anos, a linguagem no alimenta sua imaginação e internaliza um modelo poderoso
escrita e o ensino de elaboração da linguagem escrita. Por seu papel estruturante,
fundamental de nove
anos: orientações
o contato com as narrativas curtas ocorre em todas as unidades
para o trabalho com do livro. Mesmo assim, sugerimos que haja atividades perma-
a linguagem escrita nentes de leitura de contos, incluindo os de maior extensão, ao
em turmas de crianças
menos uma vez por semana.
de seis anos de idade.
Brasília: MEC/SEB,
2009. p. 61.
XXIX
DESTRAVANDO A LÍNGUA
Neste boxe, os alunos terão contato especificamente com o
gênero textual trava-língua, texto da cultura oral que, por si mes-
mo, desperta a curiosidade das crianças, uma vez que pode ser
visto como brincadeira sonora, na qual o sentido está garantido.
Repetir um trava-língua sem se atrapalhar é uma situação que
propõe aos alunos a observação de características sonoras da
linguagem. Pela possibilidade de enfatizar essas características,
especialmente as aliterações (repetição de sons consonantais em
diferentes palavras), e por oferecer novas possibilidades de explo-
rar as relações entre o oral e o escrito, os trava-línguas ganharam
destaque neste livro.
BRINCAR E APRENDER
O jogo, por seu caráter lúdico, é uma atividade significati-
va por si mesma. Além disso, permite a participação ativa das
crianças, que, ao jogar, exploram, questionam e pensam sobre
a realidade e a cultura em que vivem. Em outras palavras, ao
jogar, elas se desenvolvem psicológica e socialmente. Além disso,
situações de jogo são momentos privilegiados de interação com
outras crianças e adultos, contribuindo para a aprendizagem de
habilidades, princípios e valores sociais.
XXX
COMUNICAÇÃO ORAL
Habilidades orais importantes, como relatar, explicar uma do-
bradura, entrevistar, expor informações, narrar, acompanhar ex-
plicações, são desenvolvidas nesta seção.
As propostas envolvem a participação do grupo e estimulam a
organização, a preparação do discurso oral, a busca de informa-
ções e a seleção de recursos expressivos, bem como a atenção
na escuta.
XXXI
Eixo Leitura
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
OUVIR E ESCREVER
(EF01LP07) Ler palavras e pequenos
Leitura em voz alta das palavras cavalo,
textos, apoiando-se em pistas gráficas
peru e macaco fazendo a correspondência
e semânticas.
com os nomes Catarina, Pedro e Mariana.
Construção da auto-
Decodificação (EF01LP08) Ler, em textos, palavras co-
nomia de leitura
nhecidas via memória ou relacionadas à PARA COMEÇAR
sua experiência pessoal (nomes próprios, Leitura do próprio nome e do nome
nomes dos dias do ano, da semana, mar- dos colegas.
cas de produtos etc.).
(EF01LP13) Identificar a função socioco- TEXTO 1
Reconstrução municativa de textos que circulam em Acompanhamento da leitura da cantiga
das condições de esferas da vida social das quais participa, de roda A canoa virou.
Estratégias de leitura
produção e recepção reconhecendo para que tais textos foram TEXTO 2
de textos produzidos, onde circulam, quem produ- Acompanhamento da leitura do conto
ziu, a quem se destinam. A calça do Pedro.
XXXII
XXXIII
Unidade 2 – Eu brinco
Eixo Oralidade
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
(EF01LP01) Expressar-se, em situações
ABERTURA
Constituição da iden- de intercâmbio oral, com autoconfiança
Interação discursiva/ Leitura de imagem seguida de conversa
tidade psicossocial, (sem medo de falar em público), para
intercâmbio oral no sobre o tema, com apresentação indivi-
em sala de aula, por explorar e apresentar informações, escla-
contexto escolar dual do brinquedo preferido de cada um
meio da oralidade recer dúvidas, trocar ideias, propor, criar
para a classe.
ou engajar-se em jogo ou brincadeira.
Estratégias de escuta
(EF01LP05) Recuperar assuntos e infor- COMUNICAÇÃO ORAL
de textos orais em Procedimentos de
mações pontuais em situações de escuta Realização de dobradura com base em
situações específicas escuta de textos
formal de textos. imagens e na explicação do professor.
de interação
XXXIV
Eixo Escrita
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
PARA COMEÇAR
Escrita de uma lista de brincadeiras.
(EF01LP16) Escrever, espontaneamente OUVIR E ESCREVER
Escrita de palavras ou por ditado, palavras e frases de forma Escrita da parlenda Suco gelado.
e frases alfabética – usando letras/grafemas que Escrita do nome do colega e, de acordo
representem fonemas. com a sua hipótese de escrita, o nome
Apropriação do
do brinquedo preferido do colega.
sistema alfabético
Escrita de palavras conhecidas.
de escrita
(EF01LP18) Copiar textos breves, manten-
do suas características e voltando para
OUVIR E ESCREVER
o texto sempre que tiver dúvidas sobre
Cópia Escrita de parlenda com as letras móveis
sua distribuição gráfica, espaçamento
seguida de cópia.
entre as palavras, escrita das palavras e
pontuação.
(EF01LP19) Planejar, com a ajuda do
professor, o texto que será produzido,
considerando a situação comunicativa, os COMUNICAÇÃO ESCRITA
interlocutores (quem escreve/para quem Produção de texto instrucional que
Estratégias antes da Planejamento
escreve); a finalidade ou o propósito ensina a brincadeira preferida da classe,
produção de texto do texto
(escrever para quê); a circulação (onde o tendo os colegas como coautores e o
texto vai circular); o suporte (qual é o por- professor como escriba.
tador do texto); a linguagem, organiza-
ção, estrutura; o tema e assunto do texto.
XXXV
XXXVI
Eixo Oralidade
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
ABERTURA
(EF01LP01) Expressar-se, em situações Leitura de imagem seguida de conversa
Constituição da iden- de intercâmbio oral, com autoconfiança sobre o tema.
tidade psicossocial, (sem medo de falar em público), para
em sala de aula, por explorar e apresentar informações, escla- COMUNICAÇÃO ORAL
Interação discursiva/ meio da oralidade recer dúvidas, trocar ideias, propor, criar Criação coletiva da continuação do
intercâmbio oral no ou engajar-se em jogo ou brincadeira. conto desenhado A chave e contação da
contexto escolar história para a classe.
(EF01LP02) Escutar, com atenção e
BRINCAR E APRENDER
Regras de convivência compreensão, instruções orais, acordos e
Jogo em grupo obedecendo regras e
em sala de aula combinados que organizam a convivên-
demonstrando respeito pelos colegas.
cia em sala de aula.
Estratégias de escuta
(EF01LP05) Recuperar assuntos e infor- TEXTO 2
de textos orais em Procedimentos de
mações pontuais em situações de escuta Recuperação de informações do conto O
situações específicas escuta de textos
formal de textos. jantar criado pelo Gato de Botas.
de interação
Eixo Leitura
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
(EF01LP07) Ler palavras e pequenos BRINCAR E APRENDER
textos, apoiando-se em pistas gráficas e Leitura de palavras no jogo Lince de
semânticas. palavras com apoio em ilustrações.
SAIBA MAIS!
Construção da auto- (EF01LP08) Ler, em textos, palavras co- Leitura de palavras e de pequenos textos
Decodificação
nomia de leitura nhecidas via memória ou relacionadas à por meio de trabalho com infográfico
sua experiência pessoal (nomes próprios, sobre a proteção dos castelos.
nomes dos dias do ano, da semana, mar- TEXTO 1
cas de produtos etc.). Reconhecimento de palavra estável
no texto.
(EF01LP11) Localizar, em textos, títulos, TEXTO 1
Localização de infor-
nome do autor, local e data e publicação Localização do título da parlenda
mações em textos
(se houver). A bruxa.
(EF01LP13) Identificar a função socioco-
Reconstrução das municativa de textos que circulam em TEXTO 1
condições de produ- esferas da vida social das quais participa, Identificação da função sociocomuni-
Estratégias de leitura ção e recepção de reconhecendo para que tais textos foram cativa do gênero parlenda por meio da
textos produzidos, onde circulam, quem produ- leitura do texto A bruxa.
ziu, a quem se destinam.
PARA COMEÇAR
Reflexão sobre o (EF01LP14) Associar os temas de textos
Identificação de personagens de histórias
conteúdo temático lidos pelo professor ao seu conhecimen-
que se passam em castelos com base no
do texto to prévio ou conhecimento de mundo.
conhecimento prévio dos alunos.
XXXVII
XXXVIII
Eixo Oralidade
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
ABERTURA
(EF01LP01) Expressar-se, em situações Leitura de imagem seguida de conversa
Constituição da iden- de intercâmbio oral, com autoconfiança sobre o tema.
Interação discursiva/
tidade psicossocial, (sem medo de falar em público), para
intercâmbio oral no COMUNICAÇÃO ORAL
em sala de aula, por explorar e apresentar informações, escla-
contexto escolar Pesquisa de informações sobre um dos
meio da oralidade recer dúvidas, trocar ideias, propor, criar
ou engajar-se em jogo ou brincadeira. animais vistos na unidade e apresenta-
ção dessas informações para a classe.
Estratégias de escuta
(EF01LP05) Recuperar assuntos e infor- SAIBA MAIS!
de textos orais em Procedimentos de
mações pontuais em situações de escuta Atividades de recuperação de informa-
situações específicas escuta de textos
formal de textos. ções do texto Filhote de panda-gigante.
de interação
Eixo Leitura
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
(EF01LP10) Formular hipóteses sobre o TEXTO 2
conteúdo dos textos, com base no manu- Levantamento de hipóteses sobre o
Construção da auto- Autodomínio do pro- seio dos suportes, observando formato, conteúdo do conto O pequeno pirata
nomia de leitura cesso de leitura informações da capa, imagens, entre que não sabia nadar com base no título
outros, confirmando, ou não, as hipóte- e acompanhamento da leitura do texto
ses realizadas. pelo professor.
(EF01LP11) Localizar, em textos, títulos, TEXTO 2
Localização de infor-
nome do autor, local e data e publicação Leitura do título do texto com a ajuda
mações em textos
(se houver). do professor.
COMUNICAÇÃO ORAL
(EF01LP12) Buscar, selecionar e ler textos
Seleção de Pesquisa de informações sobre um dos
que circulam em meios impressos ou
informações animais vistos na unidade e apresenta-
digitais para satisfazer curiosidades.
Estratégias de leitura ção dessas informações para a classe.
(EF01LP13) Identificar a função socioco-
Reconstrução das municativa de textos que circulam em COMUNICAÇÃO ESCRITA
condições de produ- esferas da vida social das quais participa, Produção de pequeno texto científico
ção e recepção de reconhecendo para que tais textos foram (“Você sabia?”) identificando sua função
textos produzidos, onde circulam, quem produ- informativa.
ziu, a quem se destinam.
Eixo Escrita
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
PARA COMEÇAR
Escrita das palavras cachorro, gato, pato,
peixe, cavalo e coelho consultando ou-
tras já conhecidas e identificando sílabas
em comum.
(EF01LP16) Escrever, espontaneamente
Apropriação do
Escrita de palavras ou por ditado, palavras e frases de forma OUVIR E ESCREVER
sistema alfabético
e frases alfabética – usando letras/grafemas que Escrita da palavra estável tubarão e do
de escrita
representem fonemas. nome de sua espécie.
COMUNICAÇÃO ESCRITA
Produção de pequeno texto científico
(“Você sabia?”), com base em curiosida-
des sobre animais lidas pelo professor.
XXXIX
XL
Eixo Oralidade
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
ABERTURA
(EF01LP01) Expressar-se, em situações Leitura de imagem seguida de conversa
Constituição da iden- de intercâmbio oral, com autoconfiança sobre o tema.
tidade psicossocial, (sem medo de falar em público), para COMUNICAÇÃO ORAL
em sala de aula, por explorar e apresentar informações, escla- Escuta de leitura pelo professor de texto
meio da oralidade recer dúvidas, trocar ideias, propor, criar sobre festas populares do Brasil, anota-
ou engajar-se em jogo ou brincadeira. ção de informações e conversa com os
Interação discursiva/
intercâmbio oral no colegas sobre o tema.
contexto escolar BRINCAR E APRENDER
Escuta de instruções orais sobre ativida-
(EF01LP02) Escutar, com atenção e de lúdica (jogo da memória) para prati-
Regras de convivência compreensão, instruções orais, acordos e car a leitura de palavras conhecidas.
em sala de aula combinados que organizam a convivên-
cia em sala de aula. COMUNICAÇÃO ORAL
Escuta de leitura pelo professor de texto
sobre festas populares.
(EF01LP03) Participar de conversação
espontânea reconhecendo sua vez de
Características da falar e de escutar, respeitando os turnos COMUNICAÇÃO ORAL
Funcionamento do
conversação de fala e utilizando fórmulas de cortesia Conversa sobre o tema festas populares
discurso oral
espontânea (cumprimentos e expressões como “por do Brasil.
favor”, “obrigado(a)”, “com licença”
etc.), quando necessário.
TEXTO 1 / TEXTO 2
Recuperação do tema e de informações
Estratégias de escuta do texto.
(EF01LP05) Recuperar assuntos e infor-
de textos orais em Procedimentos de
mações pontuais em situações de escuta COMUNICAÇÃO ORAL
situações específicas escuta de textos
formal de textos. Escuta de leitura pelo professor de texto
de interação
sobre festas populares do Brasil e anota-
ção de informações.
Eixo Leitura
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
PARA COMEÇAR
Identificação de palavras relacionadas
(EF01LP07) Ler palavras e pequenos a festa junina com apoio em um con-
Decodificação textos, apoiando-se em pistas gráficas e texto visual.
semânticas. OUVIR E ESCREVER
Construção da auto- Identificação de palavras dentro de
nomia de leitura outras.
(EF01LP09) Relacionar os objetivos de
leitura de textos lidos na escola aos PARA COMEÇAR
Objetivos de leitura
seus próprios objetivos de leitura fora Leitura e resolução de adivinha.
da escola.
(continua)
XLI
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
TEXTO 1
(EF01LP11) Localizar, em textos, títulos,
Localização de infor- Localização de informações explícitas no
nome do autor, local e data e publicação
mações em textos poema O bruxo Malaquias e o bolo de
(se houver).
aniversário.
SAIBA MAIS!
Conversa antes da leitura do texto in-
formativo O perigo dos balões para que
Reflexão sobre o (EF01LP14) Associar os temas de textos os alunos compartilhem o que sabem a
Estratégias de leitura conteúdo temático lidos pelo professor ao seu conhecimen- respeito do assunto.
do texto to prévio ou conhecimento de mundo.
PARA COMEÇAR
Leitura e resolução de adivinha com base
no conhecimento prévio do gênero.
TEXTO 1/TEXTO 2
Reflexão sobre o (EF01LP15) Reconhecer o significado de Reconhecimento do significado de pala-
léxico do texto palavras conhecidas em textos. vras e expressões do texto com base no
contexto.
Eixo Escrita
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
(EF01LP16) Escrever, espontaneamente
Apropriação do OUVIR E ESCREVER
Escrita de palavras ou por ditado, palavras e frases de forma
sistema alfabético de Ditado de palavras conhecidas pela
e frases alfabética – usando letras/grafemas que
escrita classe.
representem fonemas.
(EF01LP19) Planejar, com a ajuda do
professor, o texto que será produzido,
considerando a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem COMUNICAÇÃO ESCRITA
Estratégias antes da Planejamento
escreve); a finalidade ou o propósito Produção em dupla de texto sobre as
produção do texto do texto
(escrever para quê); a circulação (onde o festas populares do Brasil, com lingua-
texto vai circular); o suporte (qual é o por- gem apropriada à situação comunicativa,
tador do texto); a linguagem, organiza- para ser exposto na biblioteca da escola
ção, estrutura; o tema e assunto do texto. e lido pelos colegas de outras turmas.
(EF01LP22) Rever, com a colaboração do
Estratégias após a
Revisão do texto professor e de colegas, o texto produzi-
produção do texto
do individualmente ou em grupo.
XLII
Unidade 6 – Eu invento
Eixo Oralidade
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
ABERTURA
Leitura de imagem seguida de conversa
sobre o tema.
(EF01LP01) Expressar-se, em situações
PARA COMEÇAR
Constituição da iden- de intercâmbio oral, com autoconfiança
Conversa em grupo sobre as invenções
tidade psicossocial, (sem medo de falar em público), para
que consideram importantes.
em sala de aula, por explorar e apresentar informações, escla-
COMUNICAÇÃO ORAL
Interação discursiva/ meio da oralidade recer dúvidas, trocar ideias, propor, criar
Criação em grupo de um animal fantás-
intercâmbio oral no ou engajar-se em jogo ou brincadeira.
tico e apresentação oral para a classe
contexto escolar informando seu nome, suas característi-
cas físicas e aptidões.
COMUNICAÇÃO ORAL
(EF01LP02) Escutar, com atenção e
Criação em grupo de um animal fantásti-
Regras de convivência compreensão, instruções orais, acordos e
co e apresentação oral para a classe infor-
em sala de aula combinados que organizam a convivên-
mando seu nome, suas características
cia em sala de aula.
físicas e aptidões.
Estratégias de escuta
(EF01LP05) Recuperar assuntos e infor- TEXTO 2
de textos orais em Procedimentos de
mações pontuais em situações de escuta Recuperação de informações do conto
situações específicas escuta de textos
formal de textos. Chiquinha Mota Pereira.
de interação
XLIII
XLIV
XLV
Eixo Oralidade
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
(EF01LP01) Expressar-se, em situações ABERTURA
Constituição da iden- de intercâmbio oral, com autoconfiança Leitura de imagem seguida de conversa
Interação discursiva/ sobre o tema.
tidade psicossocial, (sem medo de falar em público), para
intercâmbio oral no
em sala de aula, por explorar e apresentar informações, escla- BRINCAR E APRENDER
contexto escolar
meio da oralidade recer dúvidas, trocar ideias, propor, criar Leitura e conversa sobre as regras e ins-
ou engajar-se em jogo ou brincadeira. truções do jogo Olimpíada esportiva.
(EF01LP03) Participar de conversação
espontânea reconhecendo sua vez de COMUNICAÇÃO ORAL
Características da falar e de escutar, respeitando os turnos Realização de entrevista com um espor-
Funcionamento do
conversação espon- de fala e utilizando fórmulas de cortesia tista propondo perguntas, refletindo
discurso oral
tânea (cumprimentos e expressões como “por sobre as respostas e demonstrando
favor”, “obrigado(a)”, “com licença” respeito ao entrevistado.
etc.), quando necessário.
TEXTO 2
Recuperação da informação que provoca
Estratégias de escuta mudança na situação inicial da fábula A
(EF01LP05) Recuperar assuntos e infor-
de textos orais em Procedimentos de lebre e a tartaruga.
mações pontuais em situações de escuta
situações específicas escuta de textos
formal de textos. SAIBA MAIS!
de interação
Recuperação de informações do texto in-
formativo Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
XLVI
Eixo Escrita
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
PARA COMEÇAR
Leitura e escrita de palavras estáveis.
(EF01LP16) Escrever, espontaneamente Escrita dos esportes preferidos.
Escrita de palavras ou por ditado, palavras e frases de forma OUVIR E ESCREVER
e frases alfabética – usando letras/grafemas que Escrita do nome dos cinco times preferi-
representem fonemas. dos da classe e de seis esportes.
Apropriação do
Preenchimento de cruzadinha com o
sistema alfabético de
nome de esportes olímpicos.
escrita
(EF01LP18) Copiar textos breves, manten-
do suas características e voltando para PARA COMEÇAR
o texto sempre que tiver dúvidas sobre Pesquisa e escrita de adivinha.
Cópia
sua distribuição gráfica, espaçamento OUVIR E ESCREVER
entre as palavras, escrita das palavras e Cópia de texto separando as palavras.
pontuação.
(EF01LP19) Planejar, com a ajuda do
professor, o texto que será produzido,
considerando a situação comunicativa, os COMUNICAÇÃO ESCRITA
interlocutores (quem escreve/para quem Produção coletiva de continuação para
Estratégias antes da Planejamento
escreve); a finalidade ou o propósito a fábula A lebre e a tartaruga consi-
produção de texto do texto
(escrever para quê); a circulação (onde o derando as etapas de planejamento,
texto vai circular); o suporte (qual é o por- escrita e revisão.
tador do texto); a linguagem, organiza-
ção, estrutura; o tema e assunto do texto.
(continua)
XLVII
XLVIII
Eixo Oralidade
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
ABERTURA
Leitura de imagem seguida de conversa
sobre o tema.
Eixo Leitura
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
PARA COMEÇAR
Leitura compartilhada e individual de
(EF01LP07) Ler palavras e pequenos texto e atividades sobre dinossauros.
Decodificação textos, apoiando-se em pistas gráficas e
semânticas. TEXTO 1
Leitura de características da personagem
Construção da auto- do poema Meu amigo dinossauro.
nomia de leitura
(EF01LP10) Formular hipóteses sobre o
conteúdo dos textos, com base no manu- TEXTO 2
Autodomínio do pro- seio dos suportes, observando formato, Formulação de hipóteses sobre o
cesso de leitura informações da capa, imagens, entre conteúdo da história em quadrinhos
outros, confirmando, ou não, as hipóte- Horácio com base nos desenhos.
ses realizadas.
(continua)
XLIX
Eixo Escrita
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades Práticas didático-pedagógicas
conhecimento
(EF01LP16) Escrever, espontaneamente
BRINCAR E APRENDER
Escrita de palavras ou por ditado, palavras e frases de forma
Escrita de nomes de pessoa, animal e
e frases alfabética – usando letras/grafemas que
fruta no jogo Stop.
representem fonemas.
Apropriação do
sistema alfabético de (EF01LP18) Copiar textos breves, manten-
escrita do suas características e voltando para OUVIR E ESCREVER
o texto sempre que tiver dúvidas sobre Cópia de trava-língua trocando a palavra
Cópia
sua distribuição gráfica, espaçamento gato por gata, fazendo a concordância
entre as palavras, escrita das palavras e do substantivo com o adjetivo.
pontuação.
(EF01LP19) Planejar, com a ajuda do
professor, o texto que será produzido,
considerando a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem COMUNICAÇÃO ESCRITA
Estratégias antes da Planejamento do
escreve); a finalidade ou o propósito Produção de ficha com informações
produção do texto texto
(escrever para quê); a circulação (onde o sobre um animal em extinção.
texto vai circular); o suporte (qual é o por-
tador do texto); a linguagem, organiza-
ção, estrutura; o tema e assunto do texto.
LI
CARDOSO, B.; MADZA, E. Ler e escrever, muito prazer. São Paulo: Ática, 2001.
COLOMER, T.; CAMPS, A. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002.
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. Explicando a arte: uma iniciação para entender e apreciar as artes visuais. Rio de
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. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.
14. Bibliografia
ANTUNES, I. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
BRASIL. A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos: orien-
tações para o trabalho com a linguagem escrita em turmas de crianças de seis anos de idade.
Brasília: MEC/SEB, 2009. p. 61.
. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos
de idade. Brasília: MEC/SEB, 2007.
LII
DEHAENE, S. Neurônios da leitura: como a ciência explica nossa capacidade de ler. Porto Ale-
gre: Penso, 2012.
DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Pour un enseignement de l’oral: initiation aux genres formels à
l’école. Paris: ESF Editeur, 1998.
FAZENDA, I. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez, 1989. (Coleção 14 Questões
de Nossa Época).
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1986.
FRIEDMANN, A. A arte de brincar: brincadeiras e jogos tradicionais. São Paulo: Vozes, 2004.
LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.
LIII
PANTANO, Telma; ZORZI, Jaime Luiz (Orgs.). Neurociência aplicada à aprendizagem. São Paulo:
Editora Pulso, 2009.
SOLIGO, R. Para ensinar a ler. Cadernos da TV Escola: Português. Brasília: MEC/SEED, 2000.
; CARDOSO, B. Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. São Paulo: Vozes, 2000.
WEISZ, T. A revolução de Emilia Ferreiro. São Paulo: Duetto, 2005. v. 5, p. 6-13. (Coleção
Memória da Pedagogia).
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
LIV
Festas populares
Bumba meu boi O destino do boi também é variado. Em alguns
autos ele adoece e morre, em outros sobrevive e,
O bumba meu boi é uma dança folclórica típica
em algumas versões, morre, porém, ressuscita.
do Norte e Nordeste brasileiro, [que acontece ge-
ralmente nos meses de junho e julho, durante as [...]
festas juninas, mas, dependendo do lugar, pode PACIEVITCH, Thais. InfoEscola; folclore.
ser realizada em outras épocas do ano]. Disponível em: <https://www.infoescola.com/folclore/
bumba-meu-boi/>. Acesso em: 23 out. 2017.
Ela mistura a dança e representação teatral [e
suas] personagens são humanas e animais fantás- A história do carnaval
ticos, principalmente o boi. A história mistura sá-
O carnaval é uma festa popular muito antiga
tira, comédia, tragédia e drama, na qual a figura
e, por isso, não se sabe a origem exata dessa co-
do homem é frágil diante da força bruta do boi.
memoração. O que se sabe é que essa tradição
A história é contada por meio de cantos e decla-
vem sendo transmitida de geração a geração há
mações e os acontecimentos permeiam a vida, a
morte e a ressurreição de um boi. muitos séculos [e que sempre acontece ou em fe-
vereiro ou em março].
As personagens principais são: o boi estimado,
o fazendeiro branco (dono do boi), o vaqueiro ne- Quem trouxe o carnaval ao Brasil foram os
gro e sua mulher cabocla. Nas diferentes regiões portugueses, por volta de 1750. Nessa época, a
do Norte e Nordeste, há uma variação quanto à festa era chamada de entrudo, palavra que vem
personagem principal. Em alguns locais é o boi e, do latim introitu e significa “entrada”, pois a co-
em outros, é o vaqueiro que rouba o boi. memoração começava na entrada (no início) da
Quaresma.
Há uma grande variação também nos no-
mes atribuídos às personagens. O boi pode ser Mais tarde, surgiram as máscaras, as fantasias
chamado de Mimoso, Barroso ou Estrela. O e as marchinhas. A serpentina (de origem france-
vaqueiro tem nomes como Pai Francisco, Ma- sa) e o confete (de origem espanhola) [...] chega-
teus, Fidélis, Nego Chico, Sebastião, entre ou- ram ao Brasil em 1892.
tros. Já o fazendeiro é conhecido por: Capitão Algumas fantasias, como as de pierrô, colom-
Boca Mole, Senhor Branco, Capitão do Mato, bina, arlequim e rei momo, são bastante tradi-
Capitão Marinho, Amo, Patrão, Coronel, Co- cionais, principalmente nos bailes de salão. Mas,
mandante etc. mesmo com todo o sucesso desses bailes, o car-
[...] naval de rua é cada vez mais procurado e ainda
preserva parte do folclore brasileiro.
O enredo é diferente de região para região.
Com pequenas modificações, na dança e na Carnaval de rua
cantoria, a história contada é a seguinte: a mu-
Desde o início do carnaval brasileiro, muitas
lher de um vaqueiro, grávida, tem o desejo de
pessoas o comemoram nas ruas. Foi assim que
comer língua de boi. O vaqueiro rouba o boi do
apareceram os blocos e os cordões, grupos que
fazendeiro para satisfazer o desejo da mulher.
cantavam músicas próprias e que deram origem
O fazendeiro é muito apegado ao boi e mobi-
às escolas de samba.
liza várias outras personagens coadjuvantes
na busca pelo boi. A diferença mais comum é Hoje, nos estados da Região Nordeste, o carna-
a questão moral. Vilões e mocinhos variam em val de rua reúne uma multidão de pessoas, entre
cada auto. brasileiros e estrangeiros.
LVI
Cada estado tem sua maneira de festejar. Na • A cavalhada faz referências históricas ao período
Bahia, por exemplo, a grande atração são os trios da Reconquista (expulsão dos mouros da Penín-
elétricos e, em Pernambuco, danças tradicionais sula Ibérica).
como o frevo e o maracatu fazem a festa de adul- • Os cavaleiros usam máscaras e roupas coloridas.
tos e crianças. Seus cavalos também são ornamentados para a
O primeiro carnaval brasileiro, segundo os his- festa. Geralmente, os cavaleiros cristãos se apre-
toriadores, aconteceu em 1641. [...] sentam com vestimentas azuis, enquanto os mou-
ros usam vermelho.
No início, o carnaval era animado com canções
portuguesas, como as quadrilhas. Depois, vieram • Os principais personagens das cavalhadas são:
a polca e os ritmos do carnaval italiano. Só em rei, príncipe, cavaleiro mouro, princesa, embai-
1870 é que surgiu uma música tipicamente brasi- xador e general.
leira, o maxixe, e a primeira canção carnavalesca • Uma das cavalhadas mais populares do Brasil
do país: “Viva Zé Pereira”. [...] ocorre na cidade goiana de Pirenópolis. Ela é
realizada nos meses de maio e junho, durante
O samba três dias, na Festa do Divino.
O samba tem origem em antigos ritmos trazi- • Outra cavalhada muito famosa ocorre no mês de
dos pelos escravos africanos para o Brasil. Afir- junho na cidade de Poconé (Mato Grosso).
ma-se que a palavra samba vem de semba, que Sua pesquisa.com. Disponível em:
significa umbigada [...] em dialeto africano. No <https://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/
século XIX, esses ritmos africanos sofreram a in- cavalhada.htm>. Acesso em: 23 out. 2017.
fluência da polca, da habanera, do maxixe e do
choro. A arte do samba chegou ao Rio de Janeiro Dia de Reis
com as baianas que ali foram viver. No dia 6 de janeiro comemora-se o Dia de Reis,
que, na tradição cristã, foi o dia em que os três
Menino Maluquinho Educacional.
Disponível em: <http://meninomaluquinho.educacional.com.br/ Reis Magos levaram presentes a Jesus Cristo.
paginaextra/default.asp?id=465>. Cada um dos Reis Magos saiu de sua localidade
Acesso em: 22 out. 2017. © 2002-2017 de origem, ao contrário do que pensamos – que
Cavalhada viajaram juntos.
A cavalhada é um folguedo (festa popular) do Baltazar saiu da África, levando para o menino
folclore brasileiro. Possui origem portuguesa e é mirra, um presente ofertado aos profetas. A mirra
realizada, principalmente, em cidades do interior é um arbusto originário desse país, onde é extraí-
dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, do da uma resina para preparação de medicamentos.
Rio Grande do Sul e de alguns estados nordestinos. O presente do rei Gaspar, que partiu da Ín-
dia, foi o incenso, como alusão à sua divindade.
Principais características e informações sobre Os incensos são queimados há milhões de anos
a cavalhada para aromatizar os ambientes, espantando inse-
• Tem origem nos torneios de cavaleiros da Idade tos e energias negativas, além de representar a
Média. Chegou ao Brasil, vinda de Portugal, no fé, a espiritualidade.
final do século XVI. Melchior ou Belchior partiu da Europa, levan-
• Consiste numa espécie de teatralização ao ar livre do ouro ao Messias, rei dos reis. O ouro simboli-
de uma batalha entre cavaleiros cristãos e mouros zava a nobreza e era oferecido apenas aos deuses.
(muçulmanos). Vitoriosos, os cristãos convertem os Em homenagem aos Reis Magos, os católi-
mouros ao cristianismo. cos realizam a Folia de Reis, que se inicia em 24
• Existem várias etapas (momentos) na representa- de dezembro, véspera do nascimento de Jesus,
ção da cavalhada. Exemplos: corrida de cavaleiros, indo até o dia 6 de janeiro, dia em que encontra-
jogo de argolas, provas e desfiles de cavaleiros. ram o menino.
LVII
A foca
Quer ver a foca Quer ver a foca
Ficar feliz? Fazer uma briga?
É pôr uma bola É espetar ela
No seu nariz. Bem na barriga!
LVIII
Tatu-bola
Nome popular: tatu-bola a captura de animais vivos é ainda um meio de
Nome científico: Tolypeutes tricinctus sobrevivência.
O que come: formigas, escorpiões, larvas de in- Para se defender, o tatu-bola enrola seu rabo
setos, raízes, frutas, ovos e sua cabeça, encaixando-os perfeitamente, for-
mando assim uma bola – daí seu nome popular.
Onde vive: na caatinga do Nordeste
Por ser muito caçado, o tatu-bola desapareceu
Quanto mede: de 45 a 50 centímetros
de Sergipe e do Ceará, mas ainda existe em re-
Filhotes: um, no máximo dois filhotes giões da Bahia, da Paraíba, de Pernambuco, de
O tatu-bola é o menor tatu brasileiro e tam- Alagoas, do Piauí e do Rio Grande do Norte.
bém o mais ameaçado. Por não cavar bem como Informações extraídas de Lista oficial. Mamíferos. Disponível
os demais, é mais fácil de ser caçado, princi- em: <http://www2.uol.com.br/ecokids/animais/042tatub.htm>.
palmente porque vive em regiões secas, onde Acesso em: 13 nov. 2017.
Papagaio-de-peito-roxo
Lagartinho-branco-de-praia
Nome popular: lagartinho-branco-de-praia Seus principais predadores são o caranguejo
Nome científico: Liolaemus lutzae maria-farinha, o anu-branco e a coruja-buraquei-
ra, mas a ocupação humana das áreas litorâneas
O que come: insetos, larvas, folhas e flores do Rio de Janeiro é a principal causa da diminui-
Onde vive: restingas do estado do Rio de Janeiro ção de sua população.
Quanto mede: até 8 centímetros de comprimento Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada
Também conhecido como lagartixa-da-areia, de Extinção (Ministério do Meio Ambiente). Texto adaptado.
esse pequeno lagarto é nativo do litoral do estado
do Rio de Janeiro, ocorrendo do município de Ma-
rambaia até Cabo Frio.
LIX
Onça-pintada
Nome popular: onça-pintada, jaguaretê, canguçu abertas e secas da caatinga e do cerrado e tam-
bém no pantanal, onde sua habilidade de nadar
Nome científico: Phantera onca
permitiu excelente adaptação a esse ambiente.
Onde vive: do México à Argentina No passado, existiam onças-pintadas até nos
O que come: porcos-do-mato, capivaras, maca- Estados Unidos, mas a destruição das florestas
cos, aves acabou com elas. Lamentavelmente, o Brasil vai
pelo mesmo caminho.
Quanto mede: 1,80 metro, mais 75 centímetros
Por isso, os zoos estão criando esse animal em
de cauda cativeiro, montando um livro de linhagem para
A onça-pintada é o maior felino das Américas e evitar a consanguinidade e esperando para um
ocorre nos mais diversos hábitats brasileiros, em dia fazer o repovoamento de onças.
áreas de floresta densa, como a floresta amazôni- Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada
ca e a mata atlântica, assim como em áreas mais de Extinção (Ministério do Meio Ambiente). Texto adaptado.
LX
LXI
Resumo do livro
Quem não se lembra da música Boi da cara preta? Ou da letra de Ciranda, cirandinha? Atemporais, as canti-
gas continuam emocionando diversas gerações, pois cantar ainda é uma das brincadeiras mais divertidas para as
crianças (e para os adultos também). Quem canta seus males espanta resgata cantigas do folclore brasileiro em
um CD que acompanha o livro, ricamente ilustrado por crianças com base em seu entendimento de cada música.
A autora
Theodora Maria Mendes de Almeida é coordenadora pedagógica de uma escola infantil e reuniu várias par-
lendas e cantigas infantis em um livro. Compilou também Quem canta seus males espanta 2.
Os ilustradores
Os ilustradores são alunos de uma escola de educação infantil na cidade de São Paulo.
Antes da leitura
1. Informe aos alunos que este não é um livro de histórias, mas de parlendas e cantigas que fazem parte da
cultura popular e folclórica do Brasil.
2. Leia a introdução feita pela autora e os agradecimentos feitos aos ilustradores e cantores e conte como foi
feito esse livro.
3. Relembre com os alunos algumas parlendas, cantigas e brincadeiras cantadas conhecidas por eles e propo-
nha procurar no sumário do livro quais das cantigas lembradas encontrarão ali.
Durante a leitura
1. Leia as cantigas ou parlendas verificando com os alunos se são iguais ou diferentes daquelas conhecidas por eles.
Conversem sobre as diversas versões de textos de origem popular.
2. Leia algumas parlendas ou cantigas por dia até ler todas que compõem o livro.
Depois da leitura
1. Organize a classe em duplas para a leitura de parlendas ou cantigas. Peça a cada dupla que escolha uma
parlenda ou cantiga para fazer uma apresentação.
2. Pense, com os alunos, em um público ouvinte para as apresentações; pode ser outra classe da escola, os pais,
os funcionários etc.
3. Providencie uma cópia de cada parlenda ou cantiga escolhida para cada integrante da dupla e organize en-
saios da leitura pública.
4. Combine com os alunos a maneira de convidar o público escolhido e façam a apresentação.
5. Após a apresentação, cada aluno escreve e ilustra sua parlenda ou cantiga. Coloque um título, por exemplo:
Parlendas preferidas do 1o ano.
6. Organize com a classe os textos ilustrados em um livro ou em uma exposição.
LXII
Resumo do livro
Um príncipe denuncia a autoridade do pai – o rei mandão – e por isso é condenado a falar apenas uma palavra:
exclusivamente. Ele sai pelo mundo e, na descoberta do amor por uma contorcionista, percebe que, com as letras
daquela única palavra, pode formar outras palavras para expressar seus sentimentos e comunicar-se com as pessoas.
O príncipe é então denunciado ao rei, por causa de seu modo de conversar, e levado à presença dele. O rei decide
revogar o castigo se o filho conseguir responder a três perguntas usando apenas as letras de exclusivamente.
A autora
Angela-Lago (1945-2017) nasceu e morreu em Belo Horizonte (MG). Publicou mais de 30 livros no Brasil e no
exterior e ilustrou mais de 15 títulos de outros autores. Sua preferência eram os livros infantis. Recebeu vários prêmios
nacionais, como o Jabuti e o da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), e internacionais.
LXIII
Resumo do livro
O macaco, ao acordar, descobre que seu cacho de bananas sumiu. Convoca toda a mata para descobrir o
culpado. A coruja assume a investigação e, depois de muitos interrogatórios, em que cada bicho joga a culpa
no outro, chega a uma solução surpreendente.
O autor
Milton Célio de Oliveira Filho nasceu em Ubatuba. Foi professor de Português, exerceu advocacia e hoje, além
de escrever, inventa jogos infantis e adultos, produzidos pela Grow.
A ilustradora
Mariana Massarani já ilustrou mais de 40 livros infantis, é autora de Victor e o jacaré (1993), Marieta Julieta
Raimunda da Selva Amazônica da Silva e Sousa (2002) e de Leo, o todo poderoso capitão astronauta de Leox,
a cidade espacial (2002).
Antes da leitura
1. Explore a capa do livro, leia o título e pergunte com o que a capa se parece. Mostre onde está escrito o jornal e
macaco roubado na mata.
2. Passe à contracapa e leia o texto escrito nela. Convide os alunos a desvendar esse mistério. Conte que na história
há uma personagem – a coruja – que será a detetive. Os alunos vão desvendar o mistério com ela.
3. Mostre as ilustrações página por página para que os alunos apreciem e observem-nas atentamente.
Durante a leitura
1. Abra as páginas 4 e 5 e mostre a ilustração do macaquinho dormindo. Nessas páginas não há texto escrito,
porém observe que a ilustração é fundamental para o entendimento da história. Deixe os alunos apreciarem e
fazerem seus comentários espontaneamente.
2. Nas páginas 8 e 9, você pode pedir a eles que, a partir da pista que o macaco deu para a coruja, tentem adi-
vinhar quem é o suspeito. Mostre as ilustrações e diga que devem estar atentos ao texto e a elas. Verifique se
acertaram e peça que leiam, nas páginas 10 e 11, o que está escrito em negrito – o canguru. Faça o mesmo
com todos os pares de páginas até chegar à página em que está o elefante e veja com os alunos se eles já
têm um suspeito.
3. Nas páginas 28 e 29, mostre que a fala da coruja termina com três pontos – reticências – e que isso é um convite
para o leitor adivinhar quem, enfim, comeu as bananas. Mostre a ilustração da página seguinte e peça aos alunos
que leiam a única palavra da página. Pode ser que eles leiam macaco, pois ele aparece ilustrado, mas o que está
escrito é sonâmbulo. Explique o significado dessa palavra.
Depois da leitura
Proponha aos alunos uma conversa sobre essa e outras histórias de mistério, quais eles conhecem e se nelas
aparecem elementos como os deste livro – suspeito, detetive, mistério, culpado e inocente.
LXIV
O tema da unidade
Tudo o que conhecemos tem um
nome: os objetos, as plantas, os
animais, os planetas etc. Quem
será que escolheu esses nomes?
Por que a cadeira se chama cadei-
ra e não caderno? Por que cada
pessoa tem um nome? O que eles
significam?
Nem sempre é possível estabele-
cer o que originou um nome, mas
muitos dos nomes comuns surgi-
ram por associações com o som ou
com as ações do ser que represen-
tam, como pica-pau (animal que
de fato pica os troncos de árvores),
ou por importação de outros idio-
mas, sofrendo transformações ao
longo do tempo, como origami.
Já os nomes próprios têm origem
um pouco mais definida. Alguns
são escolhidos para homenagear
familiares queridos, personagens
importantes da história da hu-
manidade, heróis do cinema ou
da literatura, entre muitas outras
possibilidades. Outras vezes, os
pais juntam seus nomes na cria-
ção do nome dos filhos. O estudo
dos nomes próprios é chamado
de onomástica.
Que tal pesquisar os significados
dos nomes dos alunos? A origem
deles também é uma fonte muito
rica de significados.
10
11
Objetivo
Objetivos
• Ler e escrever o próprio
nome e o dos colegas.
Atividade 1
Providencie uma lista com letra
de imprensa maiúscula (pode ser
xerocada) com o nome dos alunos
da classe para que cada um a cole
nesta página. Auxilie-os a procu-
rar o próprio nome, usando a letra
inicial como indicativo. Oriente-os
também a olhar o começo de cada
palavra, até encontrar a(s) que
começa(m) com a letra procura-
da. Para os alunos que não sabem
escrever o próprio nome, mostre
qual é a letra inicial (grafe-a ou
mostre-a entre as letras móveis do
alfabeto) e, depois, ajude-os a en-
contrar o nome na lista.
12
Habilidades
Atividade 2
EF01LP08
Atividades 4 e 5
EF01LP17
Atividade 6
EF01LP32
EF01LP26
13
Objetivos
Objetivos
• Favorecer a identificação da
relação entre as letras e os
nomes dos alunos da classe.
• Conhecer as letras do alfa-
beto e relacioná-las a um
conjunto de palavras co-
nhecidas.
Atividade 7
Retome as letras do alfabeto e
faça mais perguntas a eles.
• De quem é esse nome?
• Com que letra ele começa?
Se não identificarem um nome ou
não souberem o nome de uma le-
tra, informe-os das respostas. Espe-
ra-se que aprendam a reconhecer
os nomes escritos e a relacioná-
-los às letras iniciais e finais. Esse
aprendizado pode levar algumas
aulas; repita a atividade sempre
que achar necessário.
Atividades 8 e 9
Observe a incidência da letra A
no final do nome das meninas e
da letra O no final do nome dos
meninos, perguntando-lhes que
outras letras aparecem no final
do nome dos colegas.
Atividade 10
Distinguir letras de símbolos é
um desafio para quem está se
Habilidades
apropriando do sistema alfabé- Atividades 7, 8 e 9
tico de escrita. EF01LP32
Como já trabalham na identifica-
ção das letras iniciais dos próprios Atividade 10
nomes, faça uma pausa para refle- EF01LP25
tirem um pouco mais sobre o que
uma letra representa. Explique Atividade 11
que todos os símbolos comunicam
EF01LP17
algo, mas que a escrita de pala-
vras só é possível com letras. EF01LP01
14
Orientações didáticas
importantes
Os alunos já compreendem que
as letras são usadas para escrever.
Ajude-os a perceber também que
elas permitem diferentes combi-
nações entre si e que a posição
delas na formação da palavra é fa-
tor distintivo entre uma palavra e
outra. Eles devem ter contato com
todas as letras do alfabeto, apren-
der o nome de todas e conhecer
sua forma gráfica. Tais informa-
ções são essenciais para que pros-
sigam em sua investigação pessoal
Avaliação das atividades sobre o mecanismo da escrita, mas
treinar à exaustão o som (fonema)
Observe se os alunos já reconhecem alguns dos nomes dos colegas. É importante que, aos
associado a cada letra não é algo
poucos, com base em atividades que ocorram em diferentes momentos da rotina escolar,
produtivo nem contribui para que
esse conhecimento se amplie e todos consigam distinguir esses nomes. Observe também se
se arrisquem a ler e escrever. Essas
já identificam as letras do alfabeto. Esse conhecimento deve ser ampliado com o auxílio de habilidades requerem conheci-
muitas atividades voltadas para esse fim. mentos que alguns ainda não têm.
Aprender a associar os nomes às suas letras iniciais e finais é uma estratégia essencial, pois
contribui para que, em pouco tempo, os alunos reconheçam os nomes escritos de vários
colegas. Tal conhecimento permite maior confiança ao se arriscarem a ler, mesmo que ainda
não dominem o sistema de escrita.
15
Objetivos
Objetivos
• Acompanhar a leitura de
cantiga de roda pelo pro-
fessor.
• Fazer a correspondência
entre a fala e a escrita.
16
Atividade 2
Durante um tempo, permita que
os alunos reflitam. Depois, deixe
que arrisquem sugestões.
Para cada tentativa de um aluno,
pergunte aos demais se concor-
dam que aquela palavra realmen-
te termina com o mesmo som da
palavra da cantiga. Quando isso
não ocorrer, ajude-o a perceber
a diferença sonora entre o final
das duas palavras.
Favoreça a colaboração propon-
do que todos pensem em pala-
vras que também terminem com
o mesmo som do nome do colega.
Escreva no quadro de giz as pa-
lavras que tenham sílabas finais
coincidentes para que observem
não só a semelhança sonora, mas
também o uso das mesmas letras
no final de ambas.
Peça aos alunos que comecem a
formar uma lista de palavras em
uma folha avulsa ou no próprio ca-
derno. É importante valorizar esse
momento, pois essa lista será uma
preciosa fonte de consulta para a
escrita de outras palavras que se
pretende estabilizar ao longo do
ano. Oriente-os a guardá-la com o
livro para que possam recorrer a
ela sempre que precisarem.
Orientações didáticas
importantes
Habilidades A criança costuma imaginar que
Atividade 1 escrever é como desenhar e que a
escrita representa o objeto em si.
EF01LP41
Isso precisa ser ressignificado para
que ela compreenda que, dife-
Atividades 2 e 4 rentemente da linguagem visual,
EF01LP38 a escrita representa o nome dos
objetos, mais especificamente os
Atividade 3 sons desses nomes. Atividades vol-
EF01LP08 tadas para a sonoridade das pala-
vras favorecem essa compreensão.
17
Objetivos
Objetivos
• Observar a sílaba inicial de
uma palavra.
• Identificar essa sílaba no
início de outras palavras.
• Observar que as palavras
se formam de partes me-
nores (sílabas).
Atividade 1
Indique o conteúdo de cada um
dos balões: leia em voz alta o
nome das crianças representadas.
Chame a atenção também para
as cores de fundo dos balões. As
cores estão relacionadas às que
serão usadas na atividade 2.
Atividade 2
Garanta que os alunos saibam o
que está representado em cada
figura.
Proponha o desafio seguinte para
a classe, mas ajude especialmen-
te os alunos que não consegui-
rem realizar a primeira tarefa.
Você pode mostrar duas imagens:
PENA e CADEIRA, por exemplo, e
perguntar qual delas se inicia pelo
mesmo som do nome CATARINA.
Será muito produtivo propor ati-
vidades como essa em diferentes
momentos da rotina escolar.
18
Atividade 3
Leia a atividade com os alunos
chamando a atenção para as ilus-
trações. Explique que, dentro dos
balões de fala de Mariana, está
representado o que ela está ditan-
do. Peça a eles que falem o nome
das figuras. Depois, encoraje-os a
ler as palavras escritas pela irmã
de Mariana.
Atividade 4
Promova uma conversa coletiva e
escreva no quadro de giz as pa-
lavras que os alunos ditarem. Em
seguida, peça-lhes que as copiem
no livro.
Observe se os alunos conseguem
identificar a sílaba inicial e esta-
belecer a relação entre o oral e
o escrito.
Orientações didáticas
importantes
Desde muito cedo, as crianças
costumam pensar sobre o fun-
cionamento da escrita. Para
compreendê-la, constroem supo-
sições que, às vezes, demoram a
abandonar. Respeitar esse pro-
cesso e, ao mesmo tempo, con-
tinuar a estimular a reflexão dos
alunos com novos desafios con-
Avaliação das atividades tribui para que avancem, mes-
Alguns alunos reconhecerão que é preciso usar o M e o A para grafar a sílaba MA. Outros, mo que em alguns momentos se
porém, ainda vão se apegar à ideia de que apenas uma letra é suficiente para grafar essa sílaba. mostrem relutantes em abando-
Nesse caso, escolher apenas o M pode significar um avanço, especialmente se o aluno usa nar as ideias que construíram.
qualquer letra para grafar palavras ou se usa somente a vogal.
Habilidades
Atividade 1 Atividade 2 Atividades 3 e 4
EF01LP08 EF01LP28 EF01LP28
19
Objetivo
Objetivos
• Acompanhar a leitura de
um conto observando as
ilustrações que o acom-
panham.
Contos desenhados
Sobre esse gênero, leia o que diz a sueca Per Gustavsson, autora do conto, no final de seu livro.
“Não existia quase nada em sueco sobre contos desenhados. Tampouco havia algum registro
sobre eles nos arquivos históricos do nosso país. Isso não significa que o gênero seja novo,
mas apenas que os que coletam e registram lembranças do folclore não se preocuparam em
registrar este aspecto da cultura popular. As histórias desenhadas, como gênero, podem se
enquadrar em diferentes áreas de pesquisa. Não são consideradas contos tradicionais nem
poemas. Nem pertencem ao gênero da arte pictórica. Histórias desenhadas unem história com
imagem e pertencem à tradição de contar histórias. Quando apenas escritas, elas chegam a
parecer até banais, pois é na forma de contar e ilustrar que se tornam realmente fascinantes.
20
[...] Ao terminar o conto, surge desenhada uma calça. Minha versão teve como ponto de partida
o conto de Mona [Eriksson]. Nela, tentei ligar o desenho à história, através da brincadeira com
o escorregador e a calça rasgada.
Carl-Herman Tillhagen descreve outra versão no livro Brincadeiras e danças folclóricas suecas.
[...] A calça é desenhada de maneira um pouco diferente. O autor acrescenta, também, que essa
brincadeira deve ser relativamente recente. [...]”
Habilidade
EF01LP07
21
Atividade 1
Pedro e Lúcia são as personagens
centrais. São elas que passam pelo
conflito e também que buscam
uma solução para ele.
Atividade 2
Localizar informações explícitas
em um texto contribui bastante
para compreendê-lo. Peça aos alu-
nos que voltem ao texto, localizem
e leiam em voz alta o parágrafo
que traz a informação pedida. É o
segundo parágrafo: “Agora o Pe-
dro está indo até a casa da Lúcia
perguntar se ela quer brincar.”.
Atividade 3
Oriente os alunos a retornar ao
texto a fim de encontrar o dese-
nho da calça de Pedro. Correspon-
de ao quinto parágrafo: “Viiivaaa!
— Escorregam colina abaixo.”.
Compare com o desenho do quar-
to parágrafo. Ajude-os a perceber
que o traço que ilustra a perna da
calça de Pedro é ascendente no
quarto parágrafo (quando Pedro
e Lúcia sobem a colina) e descen-
dente no quinto parágrafo (quan-
do Pedro e Lúcia descem a colina).
Habilidades
Atividades 1 e 5
EF01LP37
Atividades 3 e 4
EF01LP39
Atividade 5
EF01LP43
22
23
Objetivos
Objetivos
• Conhecer, pelo relato dos
pais (ou familiares), a his-
tória de seu nome.
• Relatar aos colegas a histó-
ria de seu nome.
• Observar a sonoridade de
um texto de memória mar-
cado por repetições que lhe
conferem graça e ritmo.
Orientações didáticas
importantes
História dos nomes
Há várias habilidades referentes
à comunicação oral que os alunos
precisam desenvolver na escola,
sobretudo a exposição em públi-
co. No caso, o relato oral deve ser
claro, organizado e com tom de
voz audível a todos.
Avaliação da História dos nomes
Destravando a língua
Observe se cada um se exprime com clareza e em tom de voz adequado, ou seja, o aluno deve
A repetição de sons em trava-lín- falar de modo que seja ouvido em qualquer lugar da classe. Se isso não ocorrer, interrompa
guas é um recurso linguístico ao a narrativa e oriente-o a falar mais alto ou a explicar melhor determinada parte do relato.
aprendizado infantil. Enquanto
Observe também se os colegas acompanham adequadamente o que é dito, isto é, se eles se
brincam, os alunos observam as
mantêm atentos e respeitosos em relação ao relato de cada colega.
dificuldades causadas pela arti-
culação de certas letras. Habilidades
História dos nomes Destravando a língua
EF01LP06 EF01LP32
EF01LP01 EF01LP08
24
25
Orientações didáticas
importantes
O conjunto de nomes dos colegas
é um repertório importante para
os alunos conseguirem escrever
outras palavras. Procure garantir
vários momentos em que tenham
de ler ou escrever os nomes, não
apenas o próprio, mas também o
dos demais. Esse conjunto de pa-
lavras estáveis servirá de fonte de
pesquisa para a reflexão de todos
sobre o funcionamento do siste-
ma alfabético de escrita e tam-
bém de apoio para a escrita de
outras palavras cuja forma correta
não conhecem.
Avaliação da atividade
Espera-se que os alunos se apoiem no quadro de nomes da classe para localizar o nome de
cada colega e escrevê-lo corretamente. Se alguém não conseguir localizar os nomes no quadro,
ajude-o fazendo perguntas.
• Com que letra você acha que começa o nome desse colega?
• Vamos perguntar ao [...] qual a letra inicial de seu nome?
26
Habilidades
Atividade 1
EF01LP08
EF01LP17
EF01LP31
27
Objetivo
Objetivos
• Compreender que a sequên-
cia de sons que representa
uma palavra pode ser re-
presentada graficamente,
favorecendo a relação entre
o oral e o escrito.
Habilidades
Atividade 2
EF01LP28
EF01LP16
28
Habilidades
Atividade 3
EF01LP07
EF01LP28
29
Objetivo
Objetivos
• Conscientizar os alunos
das atitudes que contri-
buem para uma convivên-
cia pacífica e harmônica.
Atividade 1
Observe as imagens com os alu-
nos. Peça-lhes que as descrevam
em voz alta. Na cena em que uma
criança empurra outra, por exem-
plo, comente as possíveis conse-
quências dessa atitude: a criança
empurrada pode se machucar
e ainda cair sobre outro colega,
que também pode se machucar.
Faça-lhes perguntas.
• Vocês acham que empurrar um
colega é correto? Por quê?
• Vocês gostariam de ser empur- Habilidade
rados? Atividade 1
Espera-se que digam que não, pois EF01LP03
ninguém gosta de ser maltratado
e muito menos de se machucar.
Após conversarem sobre cada
cena, sugira que criem uma re-
gra, o que vai facilitar a escolha
das regras a serem estabelecidas
na atividade 2.
30
Habilidades
Atividade 2
EF01LP21
EF01LP18
31
O tema da unidade
Brincar é um direito de todas as
crianças e uma ação fundamental
em seu processo de desenvolvi-
mento. Por meio da brincadeira,
algo tão próprio do cotidiano in-
fantil, a criança vivencia situações
que lhe permitem enfrentar desa-
fios, construir vínculos e exercitar a
imaginação, conhecendo melhor o
mundo, o outro e a si mesma. No
dia a dia escolar, observar como o
aluno brinca é um modo de perce-
ber como ele interage com os cole-
gas e com adultos e como lida com
conquistas e frustrações. Permite
ainda ao professor compreendê-
-lo e traçar caminhos pedagógicos
que estimulem adequadamente
cada um e toda a turma.
Aproveite o tema desta unidade e
converse com os alunos sobre suas
brincadeiras e brinquedos pre-
feridos e sobre a importância de
compartilhar os brinquedos com
outras pessoas, nas brincadeiras
coletivas, por meio de empréstimo
(entre colegas da escola, vizinhos,
irmãos e parentes) ou por doação
(a instituições de caridade, creches
públicas ou a outras crianças). Va-
lorize ações coletivas, destacando
como é importante ajudarmos uns
aos outros.
Proponha aos alunos que tragam
um brinquedo para apresentá-lo
à turma e brincar com os colegas.
Cada aluno deverá contar de quem
ganhou seu brinquedo ou onde o
comprou, por que é seu preferido,
em que momentos brinca com ele,
que sentimentos ele desperta etc.
Depois das apresentações, eles po-
derão trocar de brinquedos entre
si ou brincar em pequenos grupos
ou duplas. É importante ressaltar
o cuidado necessário com os pró-
prios brinquedos ou os alheios.
Discuta com todo o grupo a expe- Informações sobre a imagem
riência que vivenciaram.
Imagem: Claude Renoir brincando (1905)
Artista: Pierre-Auguste Renoir
Técnica: óleo sobre tela, 46 cm 3 55 cm
Renoir adorava retratar seus familiares no dia a dia. Criou esta pintura fazendo um esboço
rápido de Claude, seu terceiro filho, enquanto a criança brincava com soldadinhos de chumbo
e bonecos indígenas no ateliê do artista. O fundo indefinido, a mesa e os brinquedos foram
apenas delineados com pinceladas imprecisas – o foco é o rosto e os cabelos do garoto. Embora
à primeira vista pensemos tratar-se de uma menina, Claude é um menino. Ele e seu irmão mais
velho tinham cabelos longos, pois, além de ser um costume da época, o pai artista dizia ter
muito prazer em “pintá-los de ouro”.
32
Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) foi um pintor francês. Desenhava desde criança e sempre se
interessou por artes plásticas. Aos 18 anos começou a trabalhar como decorador de persianas
e leques. Estudou na Academia de Belas Artes, em Paris, onde conheceu outros artistas já
famosos, como Claude Monet e Alfred Sisley. Esses artistas influenciaram seu trabalho no uso
da cor e da luz. Fez parte do Impressionismo, movimento artístico que buscava representar a
impressão de momento causada pela luz sobre a paisagem. Casou-se com Aline Charigot, que
foi sua modelo em várias obras, e tiveram três filhos Pierre, Jean e Claude.
Texto traduzido e adaptado de Musée de l’Orangerie. Disponível em:
<http://www.musee-orangerie.fr/fr/oeuvre/claude-renoir-jouant>. Acesso em: 19 set. 2017.
33
Objetivo
Objetivos
• Localizar palavras em uma
lista, considerando as letras
indícios para a leitura.
Orientações didáticas
importantes
A leitura, mesmo antes do do-
mínio do princípio alfabético de
nosso sistema de escrita, é neces-
sária, pois permite que o aluno
verifique estratégias, como ante-
cipar o significado da palavra por
alguma letra e conferir se essa
hipótese se confirma. Exemplo: o
aluno pode achar que em BONE-
CA está escrito BICICLETA porque
as duas palavras começam com
letra B e terminam com a letra A,
porém abandona essa hipótese
ao verificar que o som BO é dife-
rente de BI.
Atividades como essa contribuem Avaliação da atividade
para que o aluno adquira auto- Os alunos devem usar os conhecimentos sobre as letras e os sons que elas representam para
confiança como leitor e amplie tentar localizar palavras em listas, buscando semelhanças sonoras e gráficas. (EF01LP24)
seu conhecimento sobre as letras
e os sons que elas representam. Habilidades
Atividade 1
EF01LP07
EF01LP16
34
Habilidade
Atividade 2
EF01LP28
35
Objetivos
Objetivos
• Escrever convencionalmen-
te o nome de colegas da
classe.
• Escrever, de acordo com
sua hipótese de escrita, o
nome de brinquedos.
Orientações didáticas
importantes
É importante que, sempre que
possível, os alunos escrevam pa-
lavras para que, cada vez mais,
dominem a forma correta de
grafá-las.
Habilidades
Atividade 3 Atividades 3 e 4
EF01LP26 EF01LP16
36
Orientações didáticas
importantes
A atividade de escrita espontâ-
nea é benéfica ao aluno e, quan-
do acontece em duplas, há maior
possibilidade de ampliar seus co-
nhecimentos pela troca de infor-
mações com o colega.
Habilidade
Atividades 5 e 6
EF01LP16
37
Objetivos
Objetivos
• Acompanhar a leitura da
parlenda pelo professor.
• Identificar a parte sonora
que coincide em duas pa-
lavras que rimam.
Orientações didáticas
importantes
Os jogos com rimas favorecem
a observação das semelhanças e
das diferenças entre os sons que Avaliação da atividade
compõem diferentes palavras.
Além da sonoridade, há no texto Para alguns alunos, pode ser mais difícil identificar palavras com terminações sonoras
rimado a relação entre o signifi- semelhantes. Você pode ajudá-los repetindo os pares de palavras e acentuando oralmente os
cado dos pares de rimas. É impor- sons que rimam.
tante propor aos alunos outras
brincadeiras com rimas, contem- Habilidades
pladas em diversas parlendas e
EF01LP13
cantigas.
Atividade 1
EF01LP38
38
Atividade 2
Leia para os alunos as palavras
da atividade. Proponha que di-
gam as palavras do texto que
rimam com elas. Depois, eles de-
vem escrevê-las fazendo consul-
ta ao texto.
Atividade 3
Antes de iniciar a atividade, per-
gunte-lhes se conhecem essas
parlendas. Peça-lhes, então, que
identifiquem oralmente as rimas.
Leia com eles o comando e expli-
que que deverão escolher uma
palavra que rime com aquelas
em destaque na estrofe para
completar as lacunas. Oriente-os
a consultar o banco de palavras
que acompanha a atividade para
saber como escrever. Para essa lo-
calização, os alunos já sabem que
palavra completará o verso e po-
dem se basear em pistas, como a
letra inicial ou as letras finais que
combinam com as palavras em
destaque no texto.
Realize a atividade oral e coleti-
vamente num primeiro momento
(para completar a primeira lacu-
na) e, em seguida, proponha o
trabalho individual.
Orientações didáticas
importantes
Avaliação das atividades Nestas atividades, os alunos de-
É importante perceber a habilidade dos alunos para identificar rimas e localizar palavras vem analisar a parte final das pa-
oferecidas para consulta. Talvez alguns identifiquem as rimas oralmente, mas não consigam lavras, considerando suas carac-
encontrar as palavras. Para auxiliá-los, oriente-os a descobrir indícios de escrita, como letra terísticas sonoras e apoiando-se
inicial e terminação das palavras que buscam. na escrita. Isso os ajuda a refletir
sobre a correspondência entre a
Habilidade fala e a escrita.
Atividades 2 e 3
EF01LP38
39
Objetivos
Objetivos
• Ser capaz de realizar uma
dobradura com base nas
explicações do professor.
• Ensinar uma dobradura a
outras crianças, apoiando-
-se para isso em imagens e
na explicação do professor.
Habilidades
EF01LP01
EF01LP05
40
Atividade 1
Proponha aos alunos que pensem
sobre quantas partes tem a palavra
BONECA, quando a pronunciam.
Para alguns, talvez não fique cla-
ro como fazer essa análise; outros,
porém, já conseguirão identificar
as sílabas da palavra. Ajude-os a
observar que essa palavra pode
ser dividida em três partes sonoras
perceptíveis, as sílabas.
Atividade 2
Peça aos alunos que, além de no-
mear os brinquedos, contem o nú-
mero de sílabas. Ainda não se es-
pera que saibam separar as sílabas
ou que as classifiquem. A atividade
é oral e pretende demonstrar que
as palavras podem ser analisadas
em partes menores e perceptíveis.
Quando conseguirem identificar
oralmente o número de sílabas do
nome dos brinquedos, oriente-os
a escrever os nomes nas colunas
correspondentes.
Finalize a atividade socializando
as respostas. Para cada palavra
encaixada, proponha que contem
coletivamente o número de síla-
bas. Neste momento, mostre a pa-
lavra escrita e aponte, enquanto
pronuncia as sílabas, as letras que
são usadas para grafá-la.
Orientações didáticas
importantes
Neste momento, ainda não se es-
pera que os alunos façam a cor-
respondência precisa entre o som
Avaliação das atividades da sílaba e a escrita dela. À medi-
Observe se os alunos já conseguem analisar uma palavra pelas sílabas que a compõem e da que avançam na compreensão
se esse conhecimento lhes permite comparar palavras maiores e menores (considerando o do sistema alfabético de escrita,
número de sílabas). tal correspondência vai se tornan-
do evidente. No entanto, quando
você explicita essa relação entre
Habilidade o oral e o escrito, permite que os
Atividades 1 e 2 alunos observem que existe uma
EF01LP27 correspondência, o que possibilita
estabelecer relações importantes,
de acordo com o que já sabem.
41
Objetivos
Objetivos
• Observar a correspondên-
cia entre os sons das partes
de uma palavra e a escrita
delas.
• Identificar a mesma sílaba
em palavras diferentes.
Orientações didáticas
importantes
Os alunos que ainda não com-
preenderem a correspondência
entre sílabas de diferentes pala-
vras devem ser orientados a es-
crever do seu jeito.
É preciso respeitar o momento de
cada um, ou seja, observar os di-
ferentes conhecimentos que se-
rão acionados em cada situação
e, com ajuda e no tempo devido,
os alunos avançarão.
Habilidades
Atividades 3 e 4 Atividade 4
EF01LP24 EF01LP16
EF01LP28
42
Orientações didáticas
importantes
Acompanhar histórias e apreciá-
-las é uma excelente forma de in-
teragir com a linguagem escrita
de maneira geral e com os contos
em particular.
Com atividades como esta, os
alunos se aproximam da literatu-
ra e você favorece a formação de
leitores que compreendem que a
leitura pode ser fonte de prazer
e fruição.
Habilidade
EF01LP13
43
Atividade 1
Terminada a leitura, brinque com
os alunos repetindo a última
pergunta do conto: “E o quei-
jo?”. Promova uma conversa so-
bre o que acharam da história e
da brincadeira com as palavras.
Converse também sobre as hipó-
teses levantadas antes da leitura
e compare-as com o que apren-
deram após a leitura. A conversa
da avó com o neto parece mesmo
sem saída, pois, a cada fala, a avó
esquece um dos itens que deseja
comprar. Neste momento, releia
as referências bibliográficas do
texto e chame a atenção para o
subtítulo do livro (Histórias de
enrolar...), que também confirma
que essa narrativa poderia se
desenvolver infinitamente, como
se estivesse “enrolada”, voltando
sempre ao ponto inicial.
Atividades 3 e 4
É possível desenvolver aqui o
conhecimento dos elementos
básicos da narrativa, além de
iniciar os alunos na percepção
das características não físicas
das personagens.
Avaliação da leitura
Avalie se os alunos participam da conversa proposta antes e depois da leitura. Essa participação
indica quanto conhecem do universo dos contos e o domínio que têm da narrativa, dos indícios
importantes do envolvimento de cada um com a literatura infantil e com a linguagem escrita.
Habilidades
Atividade 1 Atividades 3 e 4
EF01LP14 EF01LP37
44
Habilidades
Atividade 5
EF01LP16
Atividade 6
EF01LP07
45
Atividade 7
Releia para os alunos o parágra-
fo inicial do conto, na página 43.
Ajude-os a observar a quantidade
de moedas que a avó deu ao neto.
Aí está a chave da “conversa sem
saída”: se a avó dá ao neto três
tostões para comprar quatro ali-
mentos a um tostão cada um,
sempre ficará faltando um.
Habilidades
Atividade 7
EF01PL05
EF01LP07
46
Atividade 1
Ensine oralmente a parlenda. Co-
nhecido o texto, proponha aos
alunos que acompanhem a leitura
no livro. É interessante que você
também faça uma cópia, à vista
de todos, no quadro de giz, por
exemplo, e leia o texto escrito.
Atividade 2
Proponha-lhes que recitem todos
juntos a sequência do alfabeto e,
depois, que o completem com as
letras que estão faltando. Com
isso, eles vão fixando na memó-
ria as letras na ordem alfabética.
Atividade 3
Leia os balões associados às ilus-
trações de Mariana e de Catarina
e levante oralmente alguns no-
mes que poderiam servir de res-
posta a cada um. Proponha aos
alunos que escrevam esses nomes.
Para essa escrita, é interessante
buscar entre os colegas da classe
os nomes que poderiam se encai-
xar em cada situação. Nesse caso,
você pode propor que consultem
a lista de nomes dos colegas que
eles têm na página 12.
Orientações didáticas
importantes
Desde o início do ano, os alunos
já podem ter contato com o nome
Avaliação das atividades das letras e sua forma gráfica (em
maiúscula e minúscula). Conhecer
Observe se os alunos já conhecem a sequência alfabética e se já sabem nomear todas as letras. as letras, mesmo sem saber que
Se não souberem, é importante que consultem o alfabeto e que recebam novas propostas de fonema cada uma representa,
atividades para que, aos poucos, adquiram esse conhecimento. permite que eles se arrisquem a
escrever do próprio jeito e reali-
Habilidades zem leituras considerando os co-
nhecimentos já construídos.
Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3
EF01LP13 EF01LP33 EF01LP26
EF01LP34
47
Objetivos
Objetivos
• Localizar palavras em
uma lista ou em um trava-
-língua.
• Aprender um novo trava-
-língua.
Atividade 4
Organize os alunos em grupos. Ex-
plique a atividade, reproduzindo
a mesma lista no quadro de giz.
Dite, então, a primeira brincadei-
ra. Não siga a ordem em que as
brincadeiras aparecem na lista,
pois isso tornaria a atividade fácil
demais. Deixe que eles discutam
coletivamente para descobrir qual
é a brincadeira a ser assinalada. Em
seguida, peça a um aluno que ex-
plique como descobriu onde esta-
va escrito o nome da brincadeira.
Dite outras brincadeiras e proce-
da da mesma maneira. Conclua a
atividade e peça aos grupos que
expliquem a brincadeira que es-
colheram.
Destravando a língua
Leia o trava-língua e peça aos alu-
nos que o repitam. Quando o tex-
to estiver dominado oralmente,
faça a leitura compartilhada da
atividade escrita.
Pergunte-lhes que palavra deveria
preencher a primeira lacuna. Deixe
que os alunos identifiquem oral-
mente a palavra e que a localizem
no texto para copiá-la no local cor-
respondente. Proceda da mesma
maneira com as demais palavras.
Orientações didáticas
importantes
Ler vai muito além de decodificar
um texto letra por letra. Locali- Avaliação da atividade
zar palavras em uma lista é uma Observe se os alunos contam com bons indícios para localizar as palavras na lista de brincadeiras e
atividade que pode ser proposta no trava-língua. Mesmo que ainda não leiam convencionalmente, é importante que já contem com
aos alunos mesmo antes de sa- estratégias que lhes permitam localizar palavras pelas letras inicial e final ou por outros indícios
berem ler. Há estratégias de que oferecidos, especialmente quando se trata de textos com muitas informações.
podem se servir, desenvolvendo a
noção de que ler é atribuir senti-
do ao texto.
Habilidades
Atividade 4 Destravando a língua
EF01LP01 EF01LP16
48
Orientações didáticas
importantes
Avaliação da atividade A produção oral com destino escri-
to ajuda o aluno a assumir o lugar
Observe se os alunos têm familiaridade com a organização de textos instrucionais. Primeiro, de escritor. Mesmo sem dominar
releia a regra de um jogo para que conheçam como se organiza esse tipo de texto, como o sistema de escrita alfabética, é
as regras do Bingo de nomes (página 23). A seguir, discuta com eles a função dos textos essencial dedicar-se à produção de
instrucionais e chame a atenção para algumas características que apresentam: título, objetivo, textos ditados ao professor, para
material utilizado, número de participantes, regras e/ou modo de fazer. No início da atividade, distinguir os vários tipos de texto,
se preciso, volte a esses textos, pois eles podem ajudar os alunos a pensar na melhor forma de vivenciar os eventuais problemas
se expressar ao surgirem dúvidas durante a feitura do texto coletivo. do escritor (com os potenciais lei-
tores) e perceber as diferenças en-
Habilidade tre a língua oral e a escrita.
EF01LP19
49
Objetivos
Objetivos
• Observar a mudança resul-
tante da troca de uma úni-
ca letra em uma palavra.
• Formar novas palavras a
partir da troca de letras.
Habilidade
Atividade 1
EF01LP29
50
Atividade 2
Peça aos alunos que falem em
voz alta o nome de cada figura.
Depois, ajude-os a identificar as
sílabas que as novas palavras têm
em comum com BONECA, sempre
observando que estão em par-
tes diferentes das palavras. Elas
podem ocupar a posição inicial
(BOLO, CARIMBO, CANECA), a
medial (MACACA, PANELA, CA-
NECA, ESCADA) ou a final (MA-
CACA, CANECA, CARIMBO). Faça
perguntas como estas após a lei-
tura em voz alta de cada palavra.
• Que sílaba a palavra BOLO tem
em comum com a palavra BO-
NECA?
BO
• Essa sílaba está em que parte
da palavra BOLO?
No início.
• E CARIMBO, também tem essa
sílaba?
Sim.
• Em que parte da palavra CA-
RIMBO ela está?
No final.
Atividade 3
Espera-se que os alunos escrevam
convencionalmente as palavras
solicitadas. Se necessário, devem
consultar a lista de nomes dos co-
legas da classe.
Lembre-se de que ter um bom re-
pertório de palavras conhecidas
(cuja grafia convencional já do-
Avaliação das atividades minam ou têm onde consultar)
Lembre-se de que é possível que alguns alunos não compreendam ainda a relação entre as é importante para que os alunos
palavras que contêm sílabas em comum. Isso indica que novas propostas desse tipo devem ser aprendam a ler e a escrever.
encaminhadas em outros momentos.
Habilidades
Atividade 2 Atividade 3
EF01LP28 EF01LP18
EF01LP31
51
O tema da unidade
Converse com os alunos sobre
castelos verdadeiros e sobre cas-
telos da ficção, que aparecem em
filmes, animações e histórias in-
fantis. A Idade Média foi um pe-
ríodo da história da humanidade
em que muitos castelos foram
construídos.
Pesquise com os alunos a exis-
tência de castelos preservados
em diferentes países. Faça per-
guntas a eles.
• Como eles acham que era a
vida dentro dos castelos, já que
não havia luz elétrica, água en-
canada e muitas outras inven-
ções que tanto facilitam a vida
diária?
• Quantas pessoas viviam dentro
de um castelo?
• Havia uma cozinha para prepa-
rar os alimentos?
• E como era conservada a comi-
da, uma vez que não havia ge-
ladeira?
Deixe que os alunos levantem hi-
póteses à vontade. É provável que
façam um paralelo com os caste-
los que veem nas narrativas mos-
tradas em filmes e em animações,
como: A Bela Adormecida, A Bela
e a Fera, Shrek, Cinderela, Valente,
Robin Hood, Os três mosqueteiros,
O homem da máscara de ferro etc.
52
Nesta foto, o ângulo escolhido pelo fotógrafo possibilita não só a visualização do castelo
quase por inteiro, como ainda permite que se contemplem os detalhes dos cubos de gelo
usados na construção. Chame a atenção dos alunos para o contraste de cores: o azul do céu
e o branco do solo.
53
Objetivos
Objetivos
• Acompanhar a leitura de
texto expositivo.
• Compreender as informa-
ções oferecidas pelo texto.
54
Oriente os alunos a:
• consultar as palavras estáveis
de unidades anteriores ou a lo-
calizá-las na lista que você ela-
borou anteriormente com eles;
• marcar as letras que já usaram
para que não se percam ao re-
escrever as palavras.
Espera-se que eles incluam essas
palavras em seu repertório de pa-
lavras estáveis. Para isso, é impor-
tante que, após refletirem sobre
como são escritas, tenham con-
tato com a escrita correta. Para
ajudá-los, promova, no final, um
momento de escrita coletiva, dis-
cutindo com os alunos a melhor
forma de escrever, ajudando a
turma a chegar à escrita conven-
cional. Quando a escrita dessas
palavras estiver estabilizada, isto
é, quando souberem escrevê-las
corretamente, peça que comple-
tem a lista de palavras estáveis.
Orientações didáticas
importantes
Ao estabilizarem a escrita de uma
palavra, os alunos devem analisar
várias questões que os ajudem a
refletir sobre o funcionamento
do sistema de escrita, isto é, de-
vem observar que letras precisam
aparecer e em que ordem.
Avaliação da atividade 2
Observe se os alunos compreenderam o modo como as letras se juntam para formar as sílabas
e se usam outras palavras que já sabem escrever como referência.
Para ajudá-los com as dificuldades que tiverem, apresente-lhes as palavras já escritas,
analisando com eles como se pode saber onde está escrito CASTELO, FADA, PRINCESA.
Habilidades
Atividade 1 Atividade 2
EF01LP14 EF01LP16
55
Objetivos
Objetivos
• Acompanhar a leitura e fa-
zer correspondência entre
o oral e o escrito.
• Reconhecer palavras está-
veis.
• Localizar o título do texto.
• Identificar palavras que ri-
mam.
• Justificar um ponto de vista.
Atividade 2
Ajude os alunos a identificar a
palavra CASTELO.
Atividade 3
Peça-lhes que justifiquem sua opi-
nião, respeitem as opiniões diver-
gentes, aguardem sua vez de fa-
lar e ouçam o colega.
56
Atividade 6
Proponha aos alunos que sugi-
ram palavras que rimem com PA-
NELA, CALDEIRÃO e VASSOURA.
Escreva essas sugestões no qua-
dro de giz em forma de lista, de
modo que as rimas fiquem uma
abaixo da outra. Peça-lhes, en-
tão, que, em dupla, escolham al-
gumas dessas palavras para com-
pletar as estrofes da atividade. As
palavras devem fazer sentido na
situação proposta.
CANELA
MORTADELA
BERINJELA
COSTELA
PAVÃO
PÃO
SABÃO
DRAGÃO
CENOURA
TESOURA
SALMOURA
Atividade 7
É importante que os alunos
ensaiem a leitura antes de se
apresentar. Você pode usar uma
parlenda para decidir quem vai
fazer a leitura em voz alta com
emotividade.
Habilidades
Atividades 5 e 6 Atividade 7 Atividade 8
EF01LP38 EF01LP41 EF01LP16
57
Objetivo
Objetivos
• Identificar as sílabas final,
inicial e medial de uma
palavra.
Atividade 1
Escreva a palavra CASTELO no
quadro de giz e convide os alu-
nos a refletir sobre ela.
Leia-a em voz alta e peça-lhes que
digam quantas sílabas ela tem.
Explique que as sílabas são o me-
nor grupo de letras que se pode
pronunciar de uma só vez. Separe
as sílabas da palavra no quadro
de giz: CAS-TE-LO. Leia em voz
alta cada sílaba enquanto a escre-
ve para que percebam que, para a
realização de uma sílaba, há uma
só emissão de voz.
Ajude-os a identificar a última
sílaba da palavra (LO), oral e co-
letivamente, propondo-lhes que
tentem reconhecê-la na palavra
escrita. Só então inicie a atividade.
Peça-lhes que falem o nome das
figuras para descobrir quais são
as palavras que terminam com a
sílaba LO.
Proponha-lhes então que identi-
fiquem, nas palavras escritas, as
letras que compõem essa sílaba
final e peça que a escrevam no
espaço correspondente.
Atividade 2
Use as mesmas estratégicas de
identificação da sílaba final para
ajudar os alunos a identificar as
sílabas iniciais e mediais.
Orientações didáticas
importantes
Consciência da sílaba é a habili-
dade de segmentar as palavras
Avaliação das atividades
em unidades mínimas de som. Ela Atividades em que os alunos observam a estrutura sonora das palavras são importantes para
depende da capacidade de análi- que ampliem suas concepções sobre a língua escrita e avancem em suas hipóteses.
se e síntese vocabular e auxilia os
alunos a observar as característi- Habilidades
cas sonoras das palavras e sua cor-
respondência com a escrita. Atividades 1 e 2
EF01LP27
EF01LP28
58
Orientações didáticas
importantes
Observar a presença dos mesmos
sufixos em diferentes palavras
auxilia os alunos a refletir sobre
as mudanças de sentido das pala-
vras e a perceber a repetição de
fragmentos sonoros e gráficos.
Avaliação da atividade Essa atividade favorece a per-
Observe se os alunos percebem que o som do sufixo EIRA se repete em todas as palavras, cepção do aluno em relação ao
alterando o significado delas. Lembre-os de que a presença ou não do sufixo é determinante significado das palavras e às ca-
para diferenciar a fruta da árvore. racterísticas de seus fragmentos
sonoros e gráficos.
59
Objetivo
Objetivos
• Acompanhar a leitura de
conto pelo professor.
60
Atividade 1
O rapaz ganhou um gato e não
sabia o que fazer com ele.
Avaliação da atividade
Localizar informações explícitas em textos auxilia o aluno a compreender melhor a narrativa,
tornando-a prazerosa, o que estimula a prática da leitura.
Habilidade
Atividade 1
EF01LP05
61
Objetivos
Objetivos
• Compreender e relacionar
informações em um texto.
• Identificar personagens em
um conto.
Atividade 2
Trabalhe o tempo e o cenário em
que se desenrolam as ações do
gato e verifique se os alunos en-
tenderam quem era o “senhor” do
gato, em nome de quem ele agia.
Atividade 3
Na segunda pergunta, espera-
-se que os alunos percebam que
foi tudo artimanha do gato para
servir a seu dono e atrair a aten-
ção do rei.
Atividade 4
O trabalho em dupla pode auxi-
liar os alunos a fazer inferências,
mas é preciso esclarecer que não Habilidades
basta dar uma opinião; eles de- Atividade 2 Atividade 4
vem sempre considerar o que diz
EF01LP37 EF01LP42
o texto para chegar a uma con-
clusão fundamentada por ele.
Atividade 3 Atividade 5
Atividade 5 EF01LP13 EF01LP37
O dono do gato, o rei, a princesa, EF01LP14
os guardas, o ogro, os agriculto-
res, o pai e os dois irmãos.
62
Avaliação da atividade
Observe o comportamento dos grupos durante o jogo. Eles devem demonstrar capacidade de
autorregulação, estabelecendo acordos e respeitando os colegas.
Habilidades
EF01LP02
EF01LP07
63
Objetivos
Objetivos
• Obter informação por
meio de texto expositivo.
• Desenvolver habilidade de
leitura de infográfico.
• Identificar trechos do tex-
to com base nos indícios
oferecidos pelas palavras.
Atividade 1
Desafie os alunos, agora, a en-
contrar as legendas que corres-
pondem a cada parte. Eles po-
derão se valer de palavras-chave
em cada uma delas. Exemplo: na
torre da guarda, a palavra SOL-
DADOS pode ser reconhecida e
ajudar a decidir por essa legenda.
Antes de os alunos recortarem as
legendas, oriente-os a numerá-las
para que possam fazer a colagem
com mais segurança. Se desejar,
peça que façam uma lista com o
que observam na imagem. Os alu-
nos certamente reconhecerão os
elementos numerados.
Habilidades
Texto e atividade 1 Atividade 2
EF01LP07 EF01LP07
EF01LP08 EF01LP08
EF01LP13
Destravando a língua
EF01LP14
EF01LP30
64
Atividade 2
Primeiro, leia em voz alta as
pistas, pedindo aos alunos que
acompanhem a leitura e, ao mes-
mo tempo, observem as ilustra-
ções do livro. Deixe que sugiram,
também oralmente, a resposta
para cada pista.
Leia então as palavras para cada
pista e peça a eles que utilizem as
letras iniciais e finais para localizar
as palavras corretas. Você também
pode orientá-los a consultar as le-
gendas do infográfico para encon-
trar as respostas.
Destravando a língua
Reúna os alunos em roda e relem-
bre os trava-línguas que conhecem.
Brinque com a turma, propondo a
repetição de alguns trava-línguas,
cada vez mais rápido.
Convide-os a fazer a leitura com-
partilhada do trava-língua. Orien-
te-os a ler em voz alta. Em seguida,
peça-lhes que escrevam palavras
relacionadas ao trava-língua a par-
tir de pistas fornecidas por letras.
Para isso, os alunos deverão procu-
rar o nome das imagens no texto.
Oriente-os a observar com aten-
ção as letras finais (uma vez que
a primeira letra se repete) e tam-
bém o que já conhecem do texto.
As letras que já estão presentes
nos quadradinhos também são
bons indícios.
65
Objetivo
Objetivos
• Construir uma história
com o auxílio de desenhos.
Habilidades
EF01LP01
EF01LP39
66
Atividade 1
Comece a atividade identifican-
do as figuras. Oriente os alunos a
procurar o nome de cada uma na
página de recortes. Explique-lhes
que podem se basear nas letras
iniciais ou em palavras que já sa-
bem como escrever.
Depois de coladas as palavras,
peça-lhes que falem cada nome
em voz alta e identifiquem oral-
mente a última sílaba.
Atividade 2
Analise com os alunos as palavras
do quadro propondo que identifi-
quem as sílabas iniciais (A, BO, PE,
DO). Chame a atenção deles para
um dos pares, como VESTIDO e
DOCE, a fim de que possam obser-
var a relação entre a sílaba final de
uma palavra e a inicial da outra.
Oriente-os, então, a formar os de-
mais pares de palavras observan-
do sempre que a palavra que de-
vem escrever precisa começar com
a sílaba final da que já está escrita.
Orientações didáticas
importantes
Observar que uma sílaba se repe-
te é importante para que os alu-
nos percebam a estabilidade da
escrita, isto é, mesmas constru-
ções de sons podem ser escritas
com letras iguais, na mesma or-
Avaliação das atividades dem, em diferentes palavras, in-
Alguns alunos podem precisar de ajuda para relacionar um som inicial a outro final. Acompanhe- dependentemente do fato de es-
-os nessa tarefa, propondo que analisem o som inicial e o final de cada palavra. Auxilie-os a tarem no início ou no final delas.
observar essas semelhanças por escrito, já que a organização gráfica das letras se repete.
Habilidade
Atividades 1 e 2
EF01LP28
67
Objetivos
Objetivos
• Antecipar o significado das
palavras por meio de algu-
mas letras que fazem parte
de sua escrita.
• Perceber que uma palavra
pode ser segmentada em
sílabas.
• Identificar sílabas ausentes
ou presentes em diferen-
tes posições nas palavras.
Atividade 3
Auxilie os alunos na leitura da
sequência dos quadrinhos. Recor-
rendo ao repertório de histórias
de príncipes e princesas já conhe-
cidas, pergunte a eles o que acon-
tece em cada cena. Nos balões de
fala, as palavras foram substituí-
das por desenhos. No primeiro
quadrinho, a declaração de amor
do príncipe é simbolizada por um
coração. No segundo, a escada
representa uma fala, como “Bus-
carei uma escada para salvá-la!”.
No terceiro, o pedido inusitado da
princesa (talvez algo como “Apro-
veite e traga um sorvete!”), que
garante o humor da tira.
Estimule-os a compor falas para
substituir os desenhos e verifique
se entendem o humor no pedido
da princesa.
Atividade 4
A proposta é identificar letras/sons
iniciais, finais ou já estabilizados
para que os alunos excluam pala-
vras ou antecipem aquela que res-
ponde à atividade.
Atividade 5
Acompanhe a leitura dos alunos
em cada palavra e cada sílaba.
Orientações didáticas
importantes Avaliação das atividades
Na atividade 5, ao ler palavras
Acompanhe de perto os alunos que precisarem de ajuda na escrita. Observe se refletem sobre as
com sílabas que faltam, os alunos
letras iniciais e finais das palavras propostas, ao selecionar a palavra que devem circular (atividade
têm a oportunidade de refletir so-
4). Observe também se consideram a parte que falta, na ausência de uma das sílabas, especialmente
bre a correspondência grafofôni-
ca e também sobre a possibilidade
ao lidar com a palavra oral. Aos alunos com dificuldade, ofereça exemplos, como o próprio nome.
de formar novas palavras pela re- Faça brincadeiras: Seu nome é MARIA, começa com MA. Se tiro o MA, fica apenas RIA.
combinação das sílabas que per-
manecem quando uma delas é re- Habilidades
tirada, como em CATARINA, que, Atividade 3 Atividades 4 e 5
sem o TA, forma CARINA.
EF01LP39 EF01LP28
68
69
O tema da unidade
Os animais costumam encantar
as crianças. Verifique se os alunos
já tiveram ou têm um animal de
estimação. Faça perguntas a eles.
• Que animal você tem?
• Qual é o comportamento dele:
calmo, agitado, carinhoso, rápi-
do, lento?
• Que cuidados devemos ter com
os animais?
Comente com os alunos que, assim
como as pessoas, os animais sen-
tem fome, frio, medo, dor e preci-
sam ser protegidos e respeitados.
Introduza na conversa os alunos
que não têm animal de estimação.
• Que animal vocês gostariam
de ter?
• Que nome dariam a ele?
Verifique se os alunos conhecem
curiosidades sobre animais. Se
sim, procure saber de que tipo de
animal gostam mais: domésticos
ou silvestres?
Explique-lhes que um animal
silvestre é um animal que nasce
na selva e que cresce e vive sem
cuidados especiais. Não é possível
ter um animal silvestre de estima-
ção a não ser que ele tenha sido
adquirido legalmente.
Um animal silvestre sem procedên-
cia legal (isto é, que não tem origem
de um criadouro comercial autori-
zado pelo órgão a exercer a comer-
cialização de animais silvestres) não
poderá ser legalizado em nenhuma
hipótese, mesmo que ele já possua
anos de cativeiro e qualquer impos-
sibilidade de retorno à natureza.
Se você possui um animal silvestre
adquirido de forma legal, não há ne-
cessidade de nenhum procedimento
junto à Secretaria do Meio Ambien-
te. A nota fiscal com os dados do
animal e o dispositivo de marcação
que ele possui (anilha ou microchip) Informações sobre a imagem
já são suficientes para comprovar a
legalidade de sua origem. Título: Momento de ternura (1998)
Disponível em: <http://www.ambiente. Artista: Jurandi Assis
sp.gov.br/fauna/informacoes/regularizacao-
Técnica: óleo sobre tela, 50 cm 3 60 cm
de-animais-silvestres-de-estimacao/>.
Acesso em: 2 nov. 2017. Como bem descreve o crítico F. Rebolo Gonsales, as composições de Jurandi Assis, “com
fundos abstratos, geometrizados, e figuras no primeiro plano [...] representam a procura
temática do folclore, especialmente da Bahia, de onde veio. Seus trabalhos adquirem um cunho
original, marcado pela estilização muito pessoal das figuras [como vê em Momento de ternura]
e os arranjos das linhas e, em certas obras, caminhando para o surrealismo”.
70
71
Objetivos
Objetivos
• Escrever palavras consul-
tando outras, já conheci-
das, e identificar sílabas em
comum.
• Refletir sobre os princípios
do sistema alfabético de
escrita.
Atividade 1
Lembre os alunos de consultar as
listas de nomes e de outras pala-
vras para realizar esta atividade.
Circule pela classe, ajudando-os
a relacionar palavras que conhe-
cem com as que desejam escre-
ver, com algumas perguntas.
• O nome CATARINA pode aju-
dar você a escrever CAVALO e
CACHORRO?
• Que letra você precisa colocar
depois do C para fazer o CO de
COELHO?
• Você acha que o nome RENATO
pode ajudar a escrever GATO?
• Que letra você precisa trocar
em GATO para escrever PATO?
Faça intervenções mais significa-
tivas para os alunos que ainda
não dominam o sistema alfabéti-
co de escrita.
Habilidades
Atividade 1
EF01LP16
EF01LP29
72
Objetivos
Objetivos
• Observar a mudança de
sentido gerada pela subs-
tituição de uma única letra
na palavra.
• Perceber o que essa altera-
ção na palavra escrita pro-
voca na palavra falada.
• Refletir sobre os princípios
do sistema alfabético de
escrita.
Atividades 2 e 3
Chame a atenção dos alunos, oral-
mente, para a coincidência e a
diferença de sonoridade em cada
conjunto de palavras. Explique-
-lhes que na forma escrita das pa-
lavras há apenas a substituição de
uma letra por outra. Faça pergun-
tas a eles.
• Que letra faz a palavra ser lida
como LULA?
• Que letra faz a palavra ser lida
como MULA?
Os alunos devem reconhecer o
nome das letras e completar as
palavras correspondentes às fi-
guras. Ajude-os a selecionar as
letras no banco de letras. Primei-
ro, devem falar em voz alta cada
uma das letras para então iden-
tificarem o som mais adequado
à formação das palavras RATO,
PATO e GATO.
Use a mesma estratégia com as
palavras PELOS, SELOS e GELOS.
Faça brincadeiras com outras
palavras, como CORPO/CORVO,
VACA/FACA, BOLA/GOLA/MOLA.
Orientações didáticas
importantes
Avaliação das atividades Para alunos que ainda têm a com-
Observe se os alunos já consideram a diferença sonora que resulta da substituição de uma letra preensão de que a sílaba é uma
na palavra escrita. Se você perceber que essa relação ainda não é clara, faça intervenções para unidade indivisível (associada à hi-
pótese silábica de escrita), talvez
ajudá-los a compreendê-la.
seja difícil perceber a correspon-
dência entre fonemas e letras. Por
Habilidade isso, dê-lhes mais tempo e oportu-
Atividades 2 e 3 nidades de interação com a escrita
EF01LP29 convencional para refletirem so-
bre o sistema alfabético de escrita.
73
Objetivos
Objetivos
• Acompanhar a leitura de
poema pelo professor.
• Compreender os sentidos
expressos em um texto.
Atividade 2
Observe como os alunos relacio-
nam os versos a seus significados.
• Por que o pernilongo foi asso-
ciado ao violino e a joaninha,
ao figurino?
• Quem já ouviu o zumbido do
pernilongo?
Habilidade
• Quem já viu uma joaninha?
• Qual é a semelhança entre uma Atividade 2
aranha e um ioiô? EF01LP38
Após essas atividades, peça aos
alunos para comparar se as hipó-
teses levantadas sobre o poema,
antes de conhecê-lo, são compa-
tíveis com o que descobriram de-
pois de estudá-lo.
74
Atividade 3
Faça mais uma leitura do poema
para que os alunos identifiquem
as palavras terminadas com sons
parecidos. Dê mais exemplos (qua-
drinhas populares, textos rima-
dos) e então retome as palavras
do poema que rimam.
Atividade 4
Explore a semelhança entre MA-
NHÃ e ROLIMÃ focando na ter-
minação Ã. Primeiro, oralmente;
depois, destaque as semelhan-
ças e as diferenças entre as pala-
vras escritas.
Atividade 5
Deixe que tentem reconhecer so-
zinhos as palavras que rimam com
FIGURINO (bailarino, sino, menino)
e, quando todos tiverem termina-
do, converse com eles sobre essas
palavras. Escreva-as no quadro de
giz alinhando as sílabas finais.
B A I L A
R I N O
S I N O
M E N I N O
Converse com eles sobre os sons
comuns dessas palavras e peça a
um voluntário que os circule (INO).
Atividade 6
Deixe que escrevam, segundo suas
hipóteses, palavras que rimem com
LOUVA-A-DEUS (Mateus, adeus,
semideus), JOANINHA (sombrinha,
galinha, cozinha) e MARIPOSA (ra-
posa, esposa).
Avaliação da atividade 5
Para aqueles que ainda não identificam rimas, facilite a atividade. Peça-lhes, primeiro, que escolham
as rimas entre duas palavras apenas. Qual destas palavras rima com FIGURINO: PALHAÇO ou Orientações didáticas
BAILARINO? Para esses alunos, é fundamental trabalhar regularmente os textos em que ocorrem importantes
brincadeiras sonoras (rimas, aliterações, repetições), o que é comum em textos versificados. Priorizar os aspectos sonoros das
palavras desenvolve a consciência
Habilidades fonológica. Mas mostrar a forma
escrita aos alunos permite que, aos
Atividades 3, 4 e 5 Atividade 6 poucos, percebam que as sequên-
EF01LP28 EF01LP16 cias sonoras podem ser representa-
EF01LP24 das graficamente.
75
Objetivos
Objetivos
• Reconhecer o valor sonoro
e/ou a representação grá-
fica de uma palavra para
identificar palavras dentro
de outras.
• Analisar palavras em frag-
mentos menores.
• Escrever nomes de tubarões
pela escrita espontânea.
Atividade 1
Faça a atividade coletivamente: os
alunos devem identificar em GOL-
FINHO e FALCÃO as palavras GOL
e CÃO, respectivamente. Primeiro
fale em voz alta a palavra GOLFI-
NHO e pergunte qual é a palavra
escondida dentro dela: GOL ou
CÃO. Quando identificarem que
GOL é a palavra escondida, escreva
GOL e GOLFINHO no quadro de
giz e peça que observem a palavra
GOL dentro da palavra GOLFINHO.
Faça o mesmo com a palavra
FALCÃO.
Atividade 2
É importante que escrevam todo
o nome da espécie, incluindo a
palavra TUBARÃO, que deve ser
estabilizada nesta unidade.
A palavra TUBARÃO deve ser es-
crita convencionalmente. Quan-
to à segunda parte do nome de
cada espécie, poderá ser grafada
conforme a hipótese de escrita
de cada aluno.
Avaliação da atividade 2
Observe a escrita dos alunos, considerando os seguintes aspectos.
• A variedade de letras utilizadas.
• O valor sonoro associado a cada uma das letras, isto é, verifique se a letra já é associada a um
som fixo ou se esse valor se altera em cada circunstância. Caso o valor sonoro já seja estável,
observe se corresponde ao convencional.
• Se, na análise feita pelo aluno, ele considera o número de sílabas (em geral, a criança usa uma
letra para cada sílaba) ou se já faz uma análise fonética, isto é, se junta uma consoante a uma
vogal para formar uma sílaba simples.
76
Habilidades
Atividades 1, 3 e 4 Atividade 2
EF01LP24 EF01LP16
77
Objetivos
Objetivos
• Acompanhar a leitura de
conto pelo professor.
• Identificar a principal per-
sonagem em um conto.
Habilidade
EF01LP10
78
Habilidade
EF01LP11
79
Objetivo
Objetivos
• Identificar personagens em
um conto e o ambiente
onde se passa a narrativa.
Atividade 2
Peça aos alunos que digam como
descobriram que o Capitão Bi-
gode Preto é o pai de Pierre.
Pergunte-lhes em que trecho do
texto isso fica evidente.
Sugira que voltem ao texto e, se
for preciso, ajude-os a localizar
o parágrafo “O Capitão Bigode
Preto, lá da popa de seu navio,
observa o filho.” (página 79).
Habilidade
Atividades 1, 2 e 3
EF01LP37
80
Atividade 4
Além das características físicas,
aproveite o momento para explo-
rar também as características psi-
cológicas ou emocionais do pro-
tagonista e demais personagens.
Atividade 6
Comece relendo para a classe os
quatro últimos parágrafos do tex-
to (página 79) e peça aos alunos
que encontrem nesse trecho as pa-
lavras convés, popa e casco e que
as circulem ou sublinhem no livro.
Explore então a figura, pois ela
pode contribuir para a descober-
ta do significado dessas palavras
e ainda ajudar na compreensão
do texto.
Habilidades
Atividade 4
EF01LP37
EF01LP42
Atividade 6
EF01LP39
81
Objetivos
Objetivos
• Reconhecer a letra inicial
de uma palavra.
• Reconhecer palavras escri-
tas usando algumas letras
como pistas.
• Utilizar estratégias de leitu-
ra, tais como antecipações
ou verificações, para ler di-
ferentes palavras num cam-
po semântico conhecido.
• Aprender sobre as letras
por meio de palavras a elas
associadas.
Orientações didáticas
importantes
Mesmo antes de dominar o fun-
cionamento do sistema alfabé-
tico de escrita, os alunos já uti-
Habilidades
lizam as letras como pistas para
localizar palavras. Devem, no en- EF01LP24
tanto, contar com muitas infor- EF01LP26
mações sobre o texto ou sobre o
EF01LP28
contexto envolvido na atividade,
como saber que todas as palavras
se referem a animais marinhos, o
nome desses animais etc.
82
Avaliação da atividade
Observe quais são os alunos que ainda não conseguem identificar a letra inicial de uma palavra.
Eles precisarão de mais apoio e orientação para que tal conquista se efetive.
Para aqueles que não conseguem realizar a leitura seguindo as pistas oferecidas pelas letras,
sugira o uso de palavras conhecidas que tenham pelo menos uma sílaba em comum com a
palavra a ser encontrada.
Ampliar o repertório de palavras conhecidas dos alunos, bem como utilizar esse repertório para
escrever e ler novas palavras, é fundamental para garantir avanços na compreensão da escrita.
83
Objetivos
Objetivos
• Elaborar um pequeno tex-
to científico “Você sabia?”
com clareza de linguagem.
• Pôr em jogo o conheci-
mento dos alunos sobre o
sistema de escrita ao ela-
borar um texto expositivo.
• Elaborar um texto em
grupo usando o conheci-
mento sobre o sistema al-
fabético de escrita e consi-
derando o que os colegas
informam.
84
Orientações didáticas
importantes
Ao produzir textos expositivos,
mesmo que em formatos mais
simples como o de um “Você sa-
bia?”, o aluno entra em contato
com a função informativa da lin-
guagem, isto é, ele ocupa o lugar
de um escritor preocupado em
compartilhar seus conhecimen-
tos, o que exige o uso de uma lin-
guagem clara e objetiva.
Avaliação da atividade Ao ocupar diferentes lugares
Observe se os alunos usam aquilo que sabem ou se assumem um comportamento passivo no como escritor, produzindo textos
trabalho em grupo, preferindo copiar a produção dos colegas. Nesse caso, estimule-os a dizer relacionados a diferentes objeti-
vos, os alunos aprendem que a lin-
o que pensam (para valorizarem suas ideias) antes de os colegas darem suas contribuições.
guagem escrita serve a múltiplas
funções. Ter contato, como escri-
tor, com esses múltiplos objetivos
contribui para a formação de bons
usuários da linguagem escrita.
85
Objetivos
Objetivos
• Aprender sobre filhote de
panda-gigante com base
na leitura do professor.
• Familiarizar-se com a or-
ganização e a função dos
textos expositivos.
Atividade 1
Proponha-lhes as perguntas oral-
mente, pedindo que as acom-
panhem no livro. Deixe que
sugiram, também oralmente, res-
postas às perguntas.
Leia as palavras de resposta para
cada pergunta e peça a eles que
utilizem as letras iniciais e finais
para localizar a correta.
Atividade 2
Peça que ditem a resposta (não é
necessário nem interessante que
a resposta seja idêntica ao texto).
Após escrevê-la, peça aos alunos
que a copiem no próprio livro
(EF01LP18).
Orientações didáticas
importantes
Pelo contato frequente com textos,
o aluno aprende a ser bom usuário
da linguagem escrita. Nesse senti- Avaliação das atividades
do, os textos expositivos permi-
tem que ele aprenda que uma Observe se os alunos acompanham a leitura e se compreendem as informações apresentadas.
das funções da linguagem escrita Envolva aqueles que se distraem com facilidade, realizando uma nova leitura, feita especialmente
é informar. E, para ter acesso às para eles. Se necessário, ajude-os a preencher as respostas.
informações veiculadas em um
texto, os leitores utilizam proce- Habilidade
dimentos específicos, tais como Atividades 1 e 2
anotar o que foi aprendido, mar-
car informações relevantes, dis- EF01LP05
cutir sobre o que foi lido.
86
87
Objetivos
Objetivos
• Escrever palavras com base
em partes de outras pala-
vras conhecidas.
• Utilizar palavras conheci-
das como fonte de pesqui-
sa sobre a escrita.
• Reconhecer sílabas de uma
palavra em outras, em di-
ferentes posições.
Atividade 1
Fale em voz alta, com os alunos, as
palavras PEDRO, BOLA, BONECA,
CASTELO. Depois, pergunte-lhes
qual o nome das figuras: PENA,
LARANJA, CADEIRA, MARTELO.
Ajude-os a observar e a identificar,
em cada par de palavras, as sílabas
que lhes são comuns. Em seguida,
indague qual é a posição da sílaba
comum em cada palavra do par.
Espera-se que percebam que:
• em PEDRO/PENA, a sílaba co-
mum corresponde à sílaba ini-
cial de ambas as palavras;
• em BOLA/LARANJA, a sílaba
comum é a última da primeira
palavra e a inicial da segunda
palavra;
• em BONECA/CADEIRA, a síla-
ba comum é a última da pri-
meira palavra e a inicial da
segunda palavra;
• em CASTELO/MARTELO, as sí-
labas comuns correspondem às
silabas medial e final de ambas
as palavras.
Deixe que identifiquem oral e
coletivamente as sílabas comuns
e ajude-os a localizar essas síla-
bas na escrita.
Atividade 2
Nesta atividade, espera-se que
os alunos reconheçam sílabas de Avaliação das atividades
uma palavra em outras, em dife- Observe se os alunos já conseguem identificar oralmente as sílabas que compõem uma palavra,
rentes posições. reconhecer essas sílabas na escrita e usá-las para escrever outras palavras.
Usar as palavras estáveis para escrever outras é uma forma de favorecer a reflexão sobre as
propriedades do sistema de escrita.
Habilidades
Atividades 1, 2, 3 e 4 Atividades 1, 2 e 5
EF01LP24 EF01LP31
88
Atividade 3
Peça aos alunos que falem o
nome das figuras e, em segui-
da, pergunte-lhes o que há de
comum entre as palavras FOCA
e FOGUETE. Espera-se que iden-
tifiquem, na fala, que se iniciam
pelos mesmos sons (FO).
Atividade 4
Explore oralmente as palavras re-
presentadas pelas figuras FILA e
FITA, garantindo a identificação
delas. Proponha-lhes então algu-
mas reflexões.
• Há algo comum entre essas
palavras e as palavras FOCA e
FOGUETE?
• Se essas palavras começam por
F e O, com que letras iniciam as
palavras desta atividade?
Peça, então, a escrita de FILA e
FITA. Alguns já compreendem
que devem usar as letras F e I,
mas nem todos fazem ainda essa
relação, sobretudo os convictos
de que apenas uma letra é sufi-
ciente para grafar cada sílaba.
Orientações didáticas
importantes
A compreensão do princípio al-
fabético é uma conquista com-
plexa. Os alunos seguem tempos
distintos para realizar essa apren-
dizagem. Deve-se considerar a
Avaliação das atividades diferença de ritmos e respeitar o
Os alunos devem escrever as palavras conforme suas hipóteses de escrita. Os que ainda não processo individual, para garantir
escrevem segundo a hipótese alfabética não o farão convencionalmente. que mantenham uma boa relação
Observe se já trabalham com autonomia para identificar a sílaba inicial das palavras. Esse é com as atividades de escrita e lei-
um indicador de que começam a se conscientizar do princípio alfabético. tura e assimilem a compreensão
que resultará na escrita alfabética.
É possível (e esperado) que alguns alunos não compreendam essa relação entre consoante e vogal.
Nesse caso, realize a estratégia da escrita de uma palavra modelo para a escrita das palavras
dessas atividades. Esses alunos necessitam de novas oportunidades para refletir sobre a escrita
alfabética.
89
O tema da unidade
A celebração faz parte da histó-
ria da humanidade. Os antigos
egípcios reverenciavam a natu-
reza e celebravam o casamento.
Comemorar o aniversário parece
ter sido uma herança dos gregos.
Esse tema costuma agradar às
crianças e estimulá-las. É impor-
tante perceber que “fazer festa”
não significa necessariamente
promover um evento comemo-
rativo. Pode significar apenas um
momento de alegria e extrover-
são. Explore com os alunos esses
significados.
• O que os faz sentir-se felizes e
querer comemorar?
• De que modo gostam de come-
morar?
• É preciso fazer uma grande fes-
ta ou basta uma reunião alegre
com amigos e familiares?
• Que datas costumam ser come-
moradas pelas famílias deles?
Nesta unidade, são abordadas vá-
rias festas: aniversário de gente e
de bruxo, festa de bichos, festa de
bairro, festas brasileiras populares
e, como será trabalhada por volta
do mês de junho, não podiam fal-
tar os festejos juninos.
90
O termo naïf vem do francês e significa “ingênuo”. Essa arte é também conhecida como
primitiva, ou seja, é feita por artistas que não frequentaram cursos de arte. A pintura naïf não
costuma seguir as regras da pintura convencional, como a proporção das figuras em relação
aos objetos ou à paisagem; é uma pintura mais livre, colorida e geralmente muito alegre.
91
Objetivos
Objetivos
• Ler um texto com o apoio
do professor e utilizar re-
cursos para compreender
o que está sendo lido.
92
93
Objetivos
Objetivos
• Observar a sonoridade do
texto, marcado por rima e
ritmo.
• Perceber a repetição de sons
iniciais por meio de um tra-
va-língua.
Atividade 3
Proponha aos alunos que leiam
sozinhos a adivinha e tentem
respondê-la. Estipule um tempo
para isso. Peça-lhes que, em du-
plas, retomem a leitura da adi-
vinha e comparem a resposta
com a do colega. Depois, faça a
correção coletivamente.
Procure fazer da leitura de adi-
vinhas uma atividade de rotina.
Escreva num cartaz uma adivinha
e deixe-a no mural para que cada
um a leia, escreva a resposta e a
coloque numa caixinha. No final
da semana, abra a caixa e leia as
respostas de todos.
Destravando a língua
Sugira aos alunos que, em casa,
memorizem o trava-língua para
recitá-lo no dia seguinte.
Escreva o texto no quadro de giz,
reproduzindo a mesma organiza-
ção de versos que aparece no livro.
Proponha uma nova leitura, mas,
desta vez, aponte no texto escrito
cada palavra lida em voz alta.
Faça perguntas aos alunos.
• Vocês percebem que há sons
que se repetem?
• Quais são esses sons?
Recite novamente o trava-língua
com a turma, pedindo que enfa-
tizem a pronúncia quando esses
sons repetidos (TEM) aparece-
rem. Isso permitirá que vivenciem
essa característica do gênero. Avaliação do Destravando a língua
Observe se os alunos conseguem acompanhar sua leitura apontando as palavras enquanto
escutam o que está sendo lido. Verifique também se conseguem identificar os mesmos sons
iniciais em diferentes palavras e utilizar esse conhecimento para a produção de novas escritas.
Habilidades
Atividade 3 Destravando a língua
EF01LP09 EF01LP41
94
Avaliação da atividade
Verifique se os alunos percebem as palavras como um todo significativo.
Habilidade
Atividade 4
EF01LP24
95
Objetivos
Objetivos
• Acompanhar a leitura de
um poema estabelecendo
relações entre o que se
ouve e o que está escrito.
• Verificar se as hipóteses le-
vantadas antes da leitura se
confirmaram ou não.
Avaliação da leitura
Verifique quais são os alunos que já conseguem acompanhar a leitura. Para os que ainda não o
fazem, ofereça mais atividades com textos conhecidos para que possam ajustar o falado ao escrito.
Habilidades
EF01LP11
EF01LP42
EF01LP43
96
Atividade 2
Espera-se que os alunos tenham
percebido que se trata de pala-
vras mágicas, inventadas pelo
bruxo, e que não têm significado.
Ricardo da Cunha Lima nasceu em São Paulo, em 1966. Fez faculdade de Cinema e, depois
de formado, cursou a faculdade de Letras (USP). Seu primeiro livro foi Lambe o dedo e vira a
página (Prêmio Jabuti). Depois vieram: Em busca do tesouro de Magritte e De cabeça pra baixo,
também premiados.
Mariana Massarani nasceu no Rio de Janeiro, em 1963. É autora e já ilustrou mais de 40
livros infantis.
Habilidades
Atividades 1 e 2 Atividade 2
EF01LP05 EF01LP42
97
Atividade 3
Oriente os alunos a voltar ao tex-
to e ler, com sua ajuda, o que ga-
nhou vida após a mágica do Bru-
xo Malaquias (quarta estrofe).
Depois, peça-lhes que observem
as figuras e pintem aquelas que
correspondem ao que leram.
Atividade 5
Peça aos alunos que falem a pala-
vra que vão escrever. Deixe que a
escrevam sozinhos, segundo suas
hipóteses de escrita.
Atividade 6
Proponha uma nova leitura do
poema enfatizando as palavras
que rimam. Depois, solicite aos
alunos que identifiquem as pa-
lavras que apresentam partes
sonoras semelhantes em cada
estrofe. Espera-se que percebam
que, em cada grupo de palavras,
as partes finais são iguais. Só en-
tão peça-lhes que circulem as pa-
lavras que rimam.
Oriente-os a circular cada grupo
de palavras com cores diferentes.
Orientações didáticas
importantes
A rima representa a repetição de
partes sonoras em palavras dife-
rentes. Ao verificar as semelhan-
ças sonoras e suas correspondên-
cias com a palavra escrita, o aluno
tem oportunidade de perceber
que utilizamos as mesmas letras
para grafar determinados sons.
Avaliação da atividade 6
Caso alguns alunos não percebam as rimas, escreva as palavras no quadro de giz e releia-as.
Enquanto escutam novamente a leitura das palavras, chame a atenção para os sons finais.
Habilidades
Atividades 3, 4 e 5 Atividade 7
EF01LP05 EF01LP15
Atividade 6
EF01LP38
98
Habilidades
Atividade 1
EF01LP14
Atividade 2
EF01LP05
99
Objetivos
Objetivos
• Acompanhar a leitura do
professor, relacionando o
que se ouve ao que está
escrito.
• Localizar palavras em um
texto.
Atividade 1
Converse com os alunos sobre o
título do poema. Pergunte-lhes
se a ilustração que acompanha o
texto dá ideia do que ele trata.
Leia o poema em voz alta. Orien-
te os alunos a acompanhar a lei-
tura com o texto em mãos.
Peça-lhes que localizem o nome
do autor e, se possível, leve o
livro para mostrar à turma as
ilustrações e os outros textos. É
importante incentivar nos alu-
nos esse comportamento leitor,
desenvolvendo neles o hábito de
obter mais informações sobre o
texto (título do livro em que se
encontra o poema, editora e ano
de publicação).
Proponha-lhes uma nova leitura,
mas, desta vez, eles devem acom-
panhar com o dedo cada palavra
lida. Peça-lhes que localizem no
texto palavras que aparecem no tí-
tulo do poema. Espera-se que en-
contrem as palavras festança, vila
e comilança. Solicite aos alunos
que compartilhem com os colegas
as estratégias que usaram para en-
contrar as palavras, por exemplo, a
letra inicial.
Avaliação da atividade
Verifique quais são os alunos que já conseguem acompanhar a leitura. Para os que ainda não
conseguem, ofereça mais atividades com textos conhecidos para que possam ajustar o falado
ao escrito.
Habilidade
Atividade 1
EF01LP05
100
Atividade 2
Dite para os alunos as palavras
suspiros, pança, rua e dança,
que estão no poema Festança
na Vila Comilança. Peça-lhes que
consultem o poema para verifi-
car os acertos.
Atividade 3
Peça aos alunos que falem o
nome de cada figura.
Em seguida, eles farão o registro
escrito desses nomes, de acordo
com as próprias hipóteses de es-
crita. Caso tenham dificuldade
para escrever as palavras, pro-
nuncie-as pausadamente, articu-
lando com clareza as vogais.
Para o preenchimento das co-
lunas, peça a eles que digam o
nome das figuras que ocupam o
alto de cada coluna. Oriente-os
a escrever os nomes nas colunas,
de acordo com a sílaba inicial de
PIRULITO e PEDRO.
Liste oralmente outras palavras
que começam com PI e PE.
Avaliação da atividade 3
Observe se os alunos compreendem a correspondência entre palavras que têm a mesma sílaba
inicial e se eles se baseiam em palavras conhecidas que tenham essa sílaba para escrever outras.
Habilidades
Atividade 2
EF01LP16
Atividade 3
EF01LP28
101
Objetivos
Objetivos
• Acompanhar a leitura de
conto pelo professor.
• Criar hipóteses sobre o
conteúdo do texto e verifi-
car a confirmação (ou não)
dessas hipóteses.
102
103
Objetivos
Objetivos
• Identificar personagens de
um conto.
• Compreender os sentidos
expressos em um texto.
Atividade 2
Esta atividade pretende que os
alunos associem o verbal e o não
verbal, reconhecendo que, no
texto, os animais são identifica-
dos por sua designação genérica.
Oriente-os a voltar ao texto e ler,
com sua ajuda, o início do conto.
Depois, peça-lhes que observem
as figuras, pintem o bicho convi-
dado para tocar e cantar e, em se-
guida, que escrevam o nome dele.
Atividade 3
Se precisar, cante (ou recite) no-
vamente os versos ditos pelo ti-
gre e pelo macaco e garanta que
todos os tenham entendido.
Habilidades
Atividades 1 e 2
EF01LP37
Atividade 3 e 4
EF01LP38
Atividade 4
EF01LP05
104
Atividade 7
Estenda esse questionamento per-
guntando se ajudariam um com-
panheiro numa situação difícil ou
simplesmente procurariam salvar a
própria pele. Estimule a empatia, a
cooperação e a solidariedade.
Atividade 8
Comente que as palavras bambuá
e achá são variedades linguísticas
que ocorrem costumeiramente
na linguagem informal oral.
Habilidades
Atividades 5 e 6
EF01LP05
Atividade 7
EF01LP43
Atividade 8
EF01LP15
105
Objetivos
Objetivos
• Ler palavras conhecidas.
• Associar figuras aos seus
significados.
Orientações
Número de participantes
2 jogadores
Modo de jogar
1. As cartas são embaralhadas
e dispostas com as imagens
viradas para cima.
2. Cada dupla tem determina-
do tempo para memorizar a
posição das cartas.
3. Em seguida, as cartas devem
ser viradas com as imagens
para baixo.
4. Um dos jogadores lê uma
palavra na cartela do livro.
Exemplo: PIPOCA.
5. O outro jogador desvira a
carta que ele julga ser a ima-
gem da pipoca.
6. Se acertar, a carta é coloca-
da sobre a palavra PIPOCA
no livro.
7. Se errar, a carta é virada nova-
mente para baixo.
8. Esse mesmo jogador lê, en-
tão, uma nova palavra para
o colega, que deverá desvi-
rar uma das cartas.
9. O jogo segue com os joga-
dores se alternando, ora na
função de ler, ora na de en-
Avaliação da atividade
contrar a imagem. É possível que alguns alunos apresentem dificuldade em realizar a leitura de algumas palavras.
10. Vence o jogo aquele que ti- Você pode dizer uma palavra e pedir a eles que a localizem na lista ou sugerir que procurem as
ver o maior número de car- palavras utilizando as imagens como pista: “Você sabe que essa imagem representa a PIPOCA.
tas em seu livro. Onde está escrito PIPOCA?”.
Habilidade
EF01LP02
106
Atividade 1
Esta atividade pretende motivar
os alunos a identificar palavras
dentro de outras. Para isso, dis-
ponha os alunos em duplas para
facilitar a troca de informações.
Distribua as letras móveis e pe-
ça-lhes que escrevam a palavra
SOLDADO.
Em seguida, oriente-os a bus-
car, nessa escrita, a palavra SOL,
como o exemplo do livro.
Antes de passar para as outras
palavras, aguce a curiosidade de-
les perguntando se, além de SOL,
há outra palavra escondida em
SOLDADO (dado).
Peça-lhes que façam o mesmo
com as palavras CHUVA, QUA-
DRILHA e GEMA.
Atividade 2
Explique à turma que você fará
um ditado de palavras que fo-
ram trabalhadas até o momen-
to; portanto, são palavras já co-
nhecidas por eles.
Dite então: PETECA, FADA, CAS-
TELO, TUBARÃO, PATO, BAILE.
Peça-lhes que façam a correção
consultando as unidades anterio-
res e a lista de palavras.
107
Objetivos
Objetivos
• Ouvir com atenção a leitura
sobre determinado assunto.
• Comentar o que aprendeu
com os colegas.
Avaliação da atividade
Orientações didáticas Observe se os alunos se mantêm atentos à leitura. Valorize a participação deles e estimule
importantes sobretudo os tímidos ou dispersos (posicione-os mais perto de você) fazendo perguntas ou
Prestar atenção à leitura de tex- destacando o que é dito a cada momento. Avalie a qualidade da participação deles pelas
tos expositivos, conversar sobre o perguntas que fazem durante a leitura, pelas explicações e também pela capacidade de recuperar
tema e fazer anotações são habi- as informações após a leitura/discussão. Garanta que todos se posicionem, se quiserem.
lidades que devem ser desenvol-
vidas ao longo dos anos iniciais
para que, em momentos posterio-
Habilidades
res da escolaridade, os alunos as EF01LP01 EF01LP03
utilizem com autonomia. EF01LP02 EF01LP05
108
Avaliação da atividade
Avalie os conhecimentos que cada dupla é capaz de pôr em jogo quanto ao funcionamento do
sistema de escrita. Observe também se os alunos se apoiam nas palavras já estabilizadas (ou
expostas) para escrever novas palavras e se consideram as contribuições do colega da dupla
para rever sua própria produção.
Habilidades
EF01LP19
EF01LP22
109
O tema da unidade
Converse com os alunos sobre a
capacidade que o ser humano tem
de inventar. As pessoas sempre
buscaram soluções para as dificul-
dades do dia a dia. Um modo de
solucioná-las se deu por meio da
criação de inventos que lhes per-
mitissem realizar determinadas ta-
refas de forma mais fácil e prática.
Geralmente, é a necessidade que
estimula a invenção de um novo
produto. Proponha aos alunos
que observem uma das invenções
mais usadas no dia a dia e reflitam
sobre ela: o telefone. Faça per-
guntas a eles.
• Como nos comunicamos atual-
mente com outras pessoas?
• E antigamente, como era feito?
O telefone se modificou muito
ao longo do tempo, desde o de-
sign até as funcionalidades: hoje,
por exemplo, há câmera fotográ-
fica e computador acoplados aos
aparelhos celulares. Se possível,
apresente imagens da evolução
do celular.
Sugestão de atividade
Proponha uma conversa com a
classe sobre as necessidades atu-
ais da humanidade e as invenções
que poderiam auxiliar nessas de-
mandas, como meios de transpor-
te mais rápidos e eficazes, apa-
relhos que auxiliem pessoas com
deficiência física etc.
Peça aos alunos que escolham um
desses temas e pensem em algo
que poderiam inventar. Incenti-
ve-os a propor soluções possíveis
de realização usando material de
fácil acesso, como sucata (caixas
de papelão, garrafas PET, jornal
etc.). Oriente-os e auxilie-os na
construção desse invento.
110
111
Objetivo
Objetivos
• Acompanhar a leitura de
texto expositivo pelo pro-
fessor.
Habilidade
EF01LP07
112
Atividades 1 e 2
Peça aos alunos que observem a
imagem atentamente e identifi-
quem invenções criadas pelo ser
humano.
Reúna-os em grupos de três ou
quatro integrantes para que con-
versem sobre as invenções que
consideram mais importantes. De-
pois, peça a cada grupo que dite
as invenções escolhidas e registre-
-as no quadro de giz. Sempre que
você escrever as palavras no qua-
dro, peça aos alunos que as ditem
devagar para que reflitam sobre
as letras necessárias para isso, en-
quanto você vai estabelecendo
relações com palavras conhecidas.
Ao final, liste os três inventos pre-
feridos pela classe.
Depois, encaminhe a discussão so-
bre o material utilizado em cada
uma das invenções.
Certifique-se de que eles tenham
pintado a motocicleta, o ônibus,
o carro, a bicicleta, o skate, o pa-
tinete e o carrinho de sorvete.
Habilidades
Atividades 1 e 2
EF01LP14
Atividade 2
EF01LP01
113
Objetivo
Objetivos
• Falar de suas impressões so-
bre a leitura de uma tirinha.
Atividade 3
Oriente os alunos a observar cada
quadrinho da tira. No início, pro-
vavelmente, eles acharão que Cal-
vin não inventou algo. De fato,
não houve a invenção de um ob-
jeto propriamente dito, mas de
um novo uso para o guarda-chu-
va, que foi transformado em uma
espécie de piscina ou banheira.
Atividade 4
Para ampliar a atividade, peça
aos alunos que escrevam uma
frase sobre o uso do objeto que
inventaram.
Orientações didáticas
importantes
Mesmo antes de ler convencional-
mente, é importante que os alunos
sejam convidados a participar de
situações de leitura. São oportu-
nidades valiosas de construção de
sentido sobre a língua escrita, es-
pecialmente quando eles podem
contar com a mediação de leitores
experientes que os ajudam a iden-
tificar bons indícios de leitura.
Habilidades
Atividade 3
EF01LP39
Atividade 4
EF01LP14
114
Atividade 5
Chame a atenção dos alunos
para as figuras, estimulando-os
a falar em voz alta o nome delas.
Solicite a eles que escolham qua-
tro figuras e escrevam o nome de
cada uma com as letras móveis.
Oriente-os a observar os sons que
devem representar na escrita e a
pensar nas letras correspondentes.
Quando terminarem, peça-lhes
que confiram as letras que utili-
zaram e também que observem a
ordem em que elas aparecem nas
palavras, caso façam inversões.
Atividade 6
Ao orientar os alunos na leitura
das palavras que já conhecem,
chame a atenção deles para o fato
de que algumas começam com a
mesma letra ou sílaba. Aproveite
o momento para discutir outras
estratégias a fim de descobrir o
que está escrito, como a observa-
ção da letra final, a quantidade
de letras e, especialmente, a com-
binação entre a primeira letra, a
Avaliação das atividades
segunda e a terceira na formação
Espera-se que os alunos leiam e escrevam palavras já estabilizadas em unidades anteriores. Ajude das sílabas iniciais.
aqueles que ainda não o fazem, orientando sua escrita pela consulta das palavras das atividades
da página. Este é um momento produtivo para que as estabilizem, mesmo por meio da cópia.
Acompanhe-os também na leitura, indicando boas pistas, como a análise de letras ou de
sílabas iniciais, mediais e finais.
Habilidades
Atividade 5 Atividade 6
EF01LP16 EF01LP08
115
Objetivos
Objetivos
• Acompanhar a leitura de
poema pelo professor.
• Identificar palavras que
rimam.
116
Atividade 2
Oriente os alunos a ler cada estro-
fe, a discutir o sentido do texto e,
oralmente, a socializar possibili-
dades de palavras que completem
os versos, de modo que as pala-
vras rimem.
Sugestões de resposta:
CABRITA / CHITA / VISITA
GIRAFA / TARRAFA
RATO / PATO.
Para a escrita das palavras, orien-
te os alunos a utilizar algumas pis-
tas, como a letra inicial ou o final
semelhante ao da palavra desta-
cada no segundo verso.
Atividade 3
Auxilie os alunos na leitura das
palavras AVIÃO e TELEVISÃO, cha-
mando a atenção deles para as sí-
labas iniciais e finais, além da rima
em ÃO. Esse é um momento inte-
ressante para explorar o som nasal
produzido pelo sinal gráfico til.
117
Objetivos
Objetivos
• Compreender que pala-
vras são formadas por síla-
bas, e estas, por letras.
• Identificar sílabas conhe-
cidas tendo por base pala-
vras já estabilizadas.
• Ordenar sílabas para formar
palavras, considerando que
a modificação na ordem de
letras e de sílabas altera o
sentido das palavras.
• Aprender o procedimento
de excluir recursos que já
foram considerados du-
rante a atividade.
Atividade 1
Antes de iniciar a atividade, é im-
portante que você trabalhe cole-
tivamente a escrita de outras pa-
lavras já estabilizadas. Para isso,
escolha três delas e escreva-as
em uma tira de papel, diante dos
alunos. Depois, recorte-as sepa-
rando as sílabas e desordene-as.
Para realizar a atividade, oriente-
-os a eliminar cada sílaba já escri-
ta, assinalando-a de modo que
ela não seja mais usada.
Atividade 2
Analise as palavras TARTARUGA
e ARAPONGA com os alunos ve-
rificando a quantidade de sílabas
e quais são as letras que as com-
põem. Em seguida, oriente-os a
observar a última sílaba e ajude-
-os a perceber as letras que for-
mam o som GA. Construa com
eles uma pequena lista de pala-
vras que tenham GA, atentando
para a presença dessa sílaba em
diferentes posições, e não apenas
no final. Sugestões:
• GATO, GALO, GALINHA, GA-
Avaliação das atividades
VIÃO, GALHO;
• AGACHAR, REGADOR, TAGA- Estas atividades são um desafio para os alunos com hipóteses de escrita silábico-alfabética e
RELA, LIGAÇÃO, JANGADA, alfabética, pois admitem análise das relações fonemas-grafemas que surgem nas combinações
NAVEGADOR; CV (consoante-vogal, como GA, TE), CCV (consoante-consoante-vogal, como CLE) ou CVC
(consoante-vogal-consoante, como MAR). Aos alunos silábicos, dê as palavras corretas da
• AMIGA, BARRIGA, MORINGA, atividade para que façam correspondência e ordenação silábicas. Aos pré-silábicos, peça a
CURINGA, BEXIGA, PULGA. escrita do nome das figuras segundo sua hipótese, e não pela ordenação silábica.
Habilidades
Atividade 1 Atividade 2
EF01LP27 EF01LP28
118
Atividade 3
Socialize as palavras que os alunos
deverão escrever, compartilhando
o nome das figuras. Proponha a
eles que encontrem, oralmente,
a sílaba GA em cada uma dessas
palavras: no início, no meio ou no
final delas. Em seguida, proponha
a escrita das palavras, lembrando
aos alunos como os sons em ques-
tão deverão ser grafados.
Atividade 4
Use os mesmos procedimentos
com a palavra ELEFANTE. Nesse
momento, reúna os alunos em du-
plas para que troquem ideias so-
bre a construção do TE na escrita
de palavras.
Orientações didáticas
importantes
A noção de sílaba está ligada à
evolução da consciência fonoló-
gica e, portanto, da segmentação
da palavra em unidades menores.
Para isso, é preciso que o aluno
seja capaz de realizar análise e
síntese vocabular, decompondo e
recompondo palavras em partes
menores, segundo as marcas de
cadência da fala.
Habilidade
Atividades 3 e 4
EF01LP28
119
Objetivo
Objetivos
• Acompanhar a leitura de
conto pelo professor.
120
Adriana Falcão nasceu no Rio de Janeiro, em 1960. É autora de diversos livros para o público
infantil e juvenil, além de escrever roteiros para filmes e para programas de televisão, como
A grande família. Atualmente escreve crônicas para um jornal de São Paulo.
121
Objetivo
Objetivos
• Localizar informações de
fácil compreensão em um
texto.
Atividade 4
Oriente os alunos a, primeiro, pro-
curar na história o trecho referido.
É comum tentarem resolver a ati-
vidade sem voltar ao texto, ten-
do como referência apenas o que
memorizaram da história. Orientá-
-los a voltar ao texto é um proce-
dimento importante para escrever,
conversar e pensar sobre os textos.
Habilidades
Atividade 1
EF01LP37
Atividades 2 e 3
EF01LP05
Atividade 4
EF01LP18
122
Atividades 8 e 9
Para responder, os alunos têm
como referência sua escrita,
AMIGO IMAGINÁRIO, na conver-
sa antes da leitura.
Observe se eles percebem a con-
cordância entre o substantivo e o
adjetivo ao escrever a forma mas-
culina e feminina (sem usar essa
terminologia). Auxilie os alunos
que ainda não fazem essa corres-
pondência.
Habilidades
Atividade 5 e 7 Atividade 10
EF01LP05 EF01LP07
Atividade 6 Atividade 11
EF01LP14 EF01LP10
Atividades 8 e 9
EF01LP37
123
Objetivos
Objetivos
• Inventar uma personagem
e criar um nome para ela,
considerando as caracte-
rísticas físicas e as apti-
dões dela.
• Compartilhar com os cole-
gas as personagens inven-
tadas, opinando e justifi-
cando sua opinião sobre a
criação dos demais.
• Trabalhar em grupo, res-
peitando a vontade da
maioria.
Avaliação da atividade
Observe se os alunos conseguem compartilhar o que pensaram para a sua personagem. Na
conversa sobre os animais inventados pelos colegas, é importante que todos possam falar e
justificar sua opinião.
Habilidades
EF01LP01
EF01LP02
124
Avaliação da atividade
Por ser uma atividade de leitura autônoma, é possível que alguns alunos precisem de mais
ajuda, ora por questões ligadas ao funcionamento do código escrito, ora para construir sentido
a respeito do que está escrito.
Para auxiliá-los, é importante que você dite cada palavra e, em seguida, circule pela classe e
atenda àqueles que não acompanham sozinhos a leitura.
Habilidades
EF01LP07
125
Objetivos
Objetivos
• Informar-se com a leitura
de um texto.
• Habituar-se à leitura de in-
fográficos.
126
Atividade 4
Verifique se os alunos identifi-
cam as fotos (fôrma e garrafas
de água). Como provavelmente
copiarão as palavras ALUMÍNIO
e PLÁSTICO, eles devem treinar
a atenção a todos os sinais grá-
ficos que acompanham as letras
(acentos, til) e as palavras (hífen),
ao menos quando copiam. Aqui,
observe se usam o acento agudo.
Destravando a língua
Reúna os alunos e ensine este
trava-língua a eles.
QUICO QUER CAQUI.
QUE CAQUI QUE O QUICO QUER?
QUICO QUER QUALQUER CAQUI.
Depois de brincarem algumas ve-
zes com o trava-língua e o tive-
rem memorizado, proponha a
escrita dele.
Lembre-os de usar as palavras es-
táveis como apoio para a escrita
de novas palavras. Os pré-silábi-
cos e silábicos aproveitarão mais
a atividade se contarem com sua
mediação ou a de um colega que
já tenha avançado no sistema de
escrita, para serem desafiados na
escrita espontânea.
Repita algum trecho, caso os alu-
nos não se lembrem de tudo ao
Avaliação do Destravando a língua escrever.
Por se tratar de escrita espontânea, observe como os alunos constroem conhecimentos sobre a
língua e que controle têm das palavras que grafam. Repita ou relembre trechos do texto, pois
não é a memória que está sendo avaliada.
Habilidades
Atividades 1 e 4 Atividade 2 Atividade 3 Destravando
EF01LP14 EF01LP16 EF01LP07 a língua
EF01LP16
EF01LP18
127
Objetivos
Objetivos
• Escrever legenda com base
em informações de texto
expositivo.
• Produzir texto em duplas
usando linguagem adequa-
da à situação comunicativa
e compartilhar conhecimen-
tos sobre o sistema alfabéti-
co de escrita.
Orientações didáticas
importantes Avaliação da atividade
Escrever legendas é um bom de- Observe se os alunos aproveitam as informações lidas anteriormente para escrever as legendas.
safio àqueles que ainda não do- Explique que não devem descrever só o que mostra a foto, mas acrescentar informações.
minam o sistema alfabético de Se isso ocorrer, estimule-os a ampliar o que já está evidente na foto, tornando o texto mais
escrita: é um texto breve, que interessante.
pode ser elaborado tendo-o ain- Avalie o uso que conhecem do sistema alfabético de escrita. Se, ao escrever, empregarem menos
da na memória no ato de escre- conhecimentos que na sondagem mais recente, faça-lhes perguntas desafiadoras, a fim de
ver, o que permite ao aluno pen-
auxiliá-los a explicitar tudo o que sabem.
sar mais detidamente nas letras
necessárias para escrevê-lo.
Habilidade
EF01LP20
128
Atividade 1
Reúna duplas homogêneas de tra-
balho para que a atividade seja
mais produtiva. Peça aos alunos
que leiam o nome das invenções,
localizando-os segundo sua solici-
tação aleatória.
Explique que devem preencher o
quadro separando as invenções
que são utensílios de cozinha
das que são meios de transporte.
Para isso, é importante que ob-
servem os títulos que aparecem
no quadro.
Oriente-os a assinalar cada pala-
vra já escrita para que não se con-
fundam durante o trabalho.
Quando terminarem, peça-lhes que
confiram a escrita das palavras, cor-
rigindo o que for preciso.
Antes de finalizar o trabalho, so-
cialize com o grupo as palavras
de cada coluna.
Avaliação da atividade 1
Os alunos realizarão a escrita com base na leitura. Por isso, acompanhe a leitura deles e,
quando for preciso, retome palavras estáveis que possam ajudá-los. Em seguida, observe como
eles realizam a escrita das palavras: se escrevem considerando o campo semântico da coluna e
se conseguem conferir cada palavra com a lista inicial.
Habilidades
Atividade 1 Atividade 2
EF01LP07 EF01LP16
129
O tema da unidade
Converse com os alunos sobre os
esportes preferidos de cada um
e verifique quem faz atividades
físicas regularmente. Explique a
importância da prática esportiva
e da boa alimentação para o de-
senvolvimento pleno do organis-
mo. Pergunte-lhes o que sabem
sobre os esportes que citaram
(regras, número de jogadores,
esportista de destaque, ídolos).
Deixe que exponham suas ideias
e compartilhem suas vivências. In-
dague-os se acompanham algum
campeonato esportivo e se sabem
o que são os Jogos Olímpicos e os
Paralímpicos. O nome oficial dos
jogos traz a palavra Paralímpicos,
possivelmente por influência do
inglês, Paralympics. Mas, em por-
tuguês, a forma correspondente
é Paraolímpicos. Dê-lhes informa-
ções sobre esses eventos.
Olimpíada ou
Jogos Olímpicos
Os Jogos Olímpicos foram cria-
dos pelos gregos há mais de 2 mil
anos. Eram realizados em Olím-
pia (Grécia), daí o nome Olimpía-
da ou Jogos Olímpicos. Até hoje,
a cada quatro anos, atletas de
quase todos os países se reúnem
num país-sede para a disputa.
Paz, amizade e tolerância são os
princípios dos Jogos Olímpicos.
Paralimpíada ou
Jogos Paralímpicos
Os Jogos Paralímpicos são o
maior evento esportivo mundial
que envolve indivíduos com defi-
ciência física (de mobilidade, am-
putações, cegueira ou paralisia
cerebral) e intelectual. A Paralim- Informações sobre a imagem
píada foi realizada pela primeira
vez em Roma (Itália), em 1960. Imagem: Competição de parapentes (2017)
Atualmente, há 28 esportes reco- Artista: Lourdes de Deus
nhecidos pelo Comitê Paralímpi- Técnica: acrílica sobre tela, 90 cm 3 60 cm
co Internacional.
Lourdes de Deus nasceu em 1959, em Custódia (PE), e aos dois anos de idade mudou-se para a cidade
O Brasil estreou nos Jogos Para- de Osasco (SP). Casada com o artista autodidata Waldomiro de Deus, atribui a essa convivência o
límpicos em 1976 e, na edição Rio gosto pela arte e pela pintura, o que a levou a pintar – e nunca mais parar de fazer isso.
2016 (Rio de Janeiro), conquistou
72 medalhas: 14 de ouro, 29 de Lourdes de Deus, típica representante da chamada arte naïf ou primitiva, não usa métodos ou
prata e 29 de bronze. processos sofisticados em sua pintura e obedece mais “ao olho e ao coração do que à razão”.
130
131
Objetivos
Objetivos
• Ler e escrever palavras es-
táveis.
Habilidades
Atividade 1
EF01LP24
Atividades 2 e 3
EF01LP16
132
Atividade 5
Antes da atividade, leia as adi-
vinhas para os alunos em uma
ordem diferente da que está no
livro. Dê-lhes um tempo para que
pensem nas respostas. Em segui-
da, proponha que leiam sozinhos
as adivinhas e encontrem as res-
postas. Estipule um tempo para a
atividade.
Forme duplas e peça-lhes que re-
tomem a leitura das adivinhas e
comparem suas respostas com as
do colega.
Faça a correção coletiva da ativi-
dade. Nesse momento, escreva no
quadro de giz todas as alternati-
vas de cada adivinha e problema-
tize: Por que aqui (aponte para
BOCA) não está escrito BOLA?
Que letra precisa ser modificada?
Atividade 6
Peça à turma, como lição de casa,
a pesquisa de uma nova adivinha.
No dia seguinte, solicite àqueles
que trouxeram as adivinhas que
as leiam para o grupo e esperem
que os colegas deem a resposta.
Você pode transformar a leitura
de adivinhas em uma atividade
permanente de rotina. Escreva
em um cartaz uma adivinha e
deixe-a no mural da classe para
que cada aluno possa ler, escrever
a resposta e colocá-la em uma cai-
xinha. No final da semana, abra a
caixa e leia as respostas de todos.
Avaliação da atividade 5
Observe quais alunos já conseguem ler sozinhos as adivinhas e encontrar as respostas.
Ajude os que ainda não conseguem, sendo um mediador da atividade, ou seja, você pode
ler em voz alta e propor que acompanhem sua leitura no livro e que, em seguida, busquem a
alternativa correta.
Habilidades
Atividade 4 Atividade 5 Atividade 6
EF01LP16 EF01LP31 EF01LP18
133
Objetivos
Objetivos
• Criar hipóteses sobre o
conteúdo do texto com
base nas ilustrações.
• Reconhecer o significado
de palavras.
• Retomar o estudo das rimas.
Atividade 1
Destaque o título (Futebolês).
• Essa é uma palavra que se en-
contra no dicionário ou é uma
palavra nova?
Comente que se trata de um
neologismo, isto é, uma pa-
lavra (ou expressão) nova em
uma língua. Um neologismo
pode ser formado por palavras
já existentes na mesma língua
ou pode vir de outras línguas.
• Que palavras a autora usou
para criar uma palavra nova?
Português e futebol.
Propolha-lhes uma brincadei-
ra: cada um usa o próprio nome
para inventar um idioma próprio.
Exemplos: Carlos / carlês, Marta /
martês etc.
Retome as rimas, que devem en-
contrar e socializar: português/
inglês/futebolês; encafifado/com- Avaliação da leitura
plicado; canhão/prorrogação/não Avalie com os alunos se as hipóteses que levantaram antes da leitura do poema se confirmaram
(EF01LP38). após a leitura do texto.
Enquanto falam as rimas, escreva-
-as no quadro de giz, destacando Habilidades
a parte final de cada uma e a se-
melhança sonora entre elas. EF01LP10
Atividade 1
EF01LP14
134
Atividade 4
Aqui, eles já não têm o apoio grá-
fico das figuras. Verifique se con-
seguem ler e fazer as associações
corretas entre as palavras e seu
significado.
Sugestão de atividade
Proponha à classe que relacione
outras palavras do poema ao sig-
nificado delas. Escreva-as no qua-
dro de giz misturando-as.
Atividade 5
Aproveite para conversar com os
alunos sobre como descobriram o
significado das palavras: eles já as
conheciam ou estabeleceram re-
lações com outras já conhecidas?
Habilidades
Atividades 2 e 3
EF01LP07
Atividade 4
EF01LP14
135
Objetivos
Objetivos
• Favorecer a reflexão sobre
o sistema de escrita.
• Propiciar atividades em que
os alunos possam trocar in-
formações e avançar nas hi-
póteses de escrita.
Atividade 1
Organize duplas de trabalho en-
tre os alunos que tenham hipó-
teses de escrita diferentes, porém
próximas, possibilitando a troca
de saberes.
Verifique quais são os cinco times
de futebol favoritos da classe e
proponha a escrita espontânea
do nome desses times.
Quando terminarem, escreva no
quadro de giz o nome do mes-
mo time de diferentes maneiras,
de acordo com a forma como a
palavra foi escrita por mais de
uma dupla.
Problematize as escritas com o
grupo, confronte as diferentes
versões e peça aos alunos que
deem sua opinião.
Proponha a consulta à lista de no-
mes dos alunos da classe e à lis-
ta de palavras estáveis, para que
possam confrontar suas hipóteses
com a escrita convencional.
Peça-lhes que voltem às suas es-
critas e façam a revisão com base
no que foi discutido (EF01LP22).
Atividade 2
Deixe que escrevam cada palavra
segundo suas hipóteses de escrita.
Promova uma discussão sobre a
escrita de cada palavra até chegar
à forma convencional (EF01LP22).
Habilidades
Atividade 1
EF01LP20
Atividades 1 e 2
EF01LP16
136
Atividade 3
Solicite aos alunos que falem em
voz alta todas as palavras repre-
sentadas nas figuras.
Leia então um verso de cada vez
e pergunte-lhes qual é a palavra
adequada para completá-lo en-
tre as representadas nas figuras.
Peça-lhes, então, que escrevam a
palavra que completa cada verso
e, em seguida, faça a correção
dessas palavras. Escreva no qua-
dro de giz: CARACOL, GIRASSOL,
SOL, GUARDA-SOL e marque com
giz colorido os sons finais dessas
palavras.
Destravando a língua
O desafio do trava-línguas é dizer
versos ou frases cujas palavras,
quando combinadas umas às ou-
tras, dificultam a execução dos
gestos articulatórios. Comece a lei-
tura bem devagar e vá acelerando
até ficar bem rápida. Mas atenção:
todos têm de entender o que está
sendo dito!
Em seguida, peça-lhes que falem
as palavras bagre e tigre. Ajude-
-os a perceber que alguns grupos
(PR, TR, GR e outros) são difíceis
de pronunciar quando aparecem
em palavras vizinhas. Proponha-
-lhes que aumentem a velocida-
de de leitura aos poucos, sempre
pronunciando as palavras com
clareza e de modo correto.
Avaliação da atividade 3
Apoie os alunos que tenham dificuldade em realizar a proposta, orientando-os a observar
– nas palavras que estão escritas no quadro de giz – quais são as letras repetidas no final
daquelas que rimam.
Habilidades
Atividade 3
EF01LP07
EF01LP28
137
Objetivos
Objetivos
• Realizar entrevista pro-
pondo perguntas claras,
refletindo sobre as respos-
tas e demonstrando res-
peito ao entrevistado.
• Participar de entrevista co-
letiva escutando com aten-
ção os colegas e respeitan-
do os turnos de fala.
138
Habilidades
EF01LP01
EF01LP02
139
Objetivos
Objetivos
• Acompanhar a leitura fei-
ta pelo professor, estabe-
lecendo relação entre o
oral e o escrito.
• Ampliar o conhecimento
sobre as características das
fábulas.
• Compartilhar impressões
sobre uma narrativa.
Habilidades
Atividade 1 Atividades 2 e 3 Atividade 4
EF01LP05 EF01LP14 EF01LP13
140
Atividade 1
Espera-se que os alunos respon-
dam que a lebre desafiou os ou-
tros animais a disputar uma corri-
da com ela.
Comente com eles que, nas his-
tórias, há sempre uma situação
inicial, mas algo acontece provo-
cando uma mudança no desen-
volvimento da história. Nesta fá-
bula, o elemento que modificou a
situação inicial foi o desafio pro-
posto pela lebre.
Atividade 2
Observe se os alunos sabem que,
por natureza, a lebre é veloz e a
tartaruga é lenta. Esse saber é a
chave para a resposta da atividade.
Atividade 3
Reforce com os alunos que res-
ponder a essa questão não sig-
nifica interpretar livremente, mas
relacionar informações anterio-
res que resultem em uma possi-
bilidade explicável pelo texto.
Portanto, espera-se que eles com-
preendam o sentido global de
um texto, identifiquem informa-
ções específicas e as relacionem
para fazer inferências. Ajude-os,
se necessário, explorando as qua-
lidades da lebre expostas no tex-
to (“Um dia, uma lebre se gabava
de sua fantástica velocidade.”).
Supõe-se que Esopo (o pai da fábula como gênero literário) tenha nascido na Grécia antiga, mas
não se sabe onde. Historicamente, todos os dados que se têm dele são discutíveis. Dizem que foi
um escravo muito inteligente, cujo dono, ao descobrir seu talento, o libertou, e que suas fábulas
passaram de boca em boca até serem escritas mais de mil anos depois de criadas.
Guilherme Figueiredo (1915-1997) foi um escritor e autor teatral brasileiro que se dedicou à
literatura e à dramaturgia, embora a carreira militar fosse tradição em sua família. Ficou muito
conhecido por suas peças teatrais com temas da antiguidade clássica, como A raposa e as uvas.
Escreveu também textos humorísticos, crônicas, e traduziu obras de autores franceses e ingleses.
141
Objetivos
Objetivos
• Identificar características
de personagens.
• Identificar significado se-
melhante ou oposto das
palavras.
Atividade 5
Analisando as características das
personagens, é interessante aju-
dar os alunos a observar que há
uma quebra da expectativa ini-
cial: a personagem mais rápida
deveria vencer, mas quem vence
é a mais lenta. A característica
responsável por esse resultado é
a persistência.
Atividades 6 e 7
Aproveite essa inversão da nar-
rativa para introduzir, por meio
das atividades, o conceito de an-
tônimo e sinônimo, sem necessa-
riamente usar essa terminologia.
Peça aos alunos mais exemplos
de sinônimos e antônimos.
Sugestão de atividade
Se julgar oportuno, proponha um
jogo oral: você fala uma palavra,
pedindo o antônimo ou o sinôni-
mo, e eles respondem.
Habilidades
Atividade 5
EF01LP14
EF01LP37
Atividades 5, 6 e 7
EF01LP36
142
143
Orientações didáticas
importantes
Além de propor situações de lei-
tura de textos narrativos literá-
rios (contos, fábulas, pequenas
novelas), é importante que os
alunos sejam desafiados a produ-
zir os próprios textos. Essas situa-
ções são fundamentais para que,
aos poucos, se apropriem dessa
organização textual.
Avaliação da atividade
Avalie como os alunos elaboram uma continuação de narrativa, considerando a organização
temporal dos diferentes eventos do texto e a progressão da história até o desfecho. Observe
também se utilizam vocabulário e recursos linguísticos próprios da linguagem das fábulas
em geral: marcadores da passagem do tempo (certo dia, depois da largada, enquanto isso)
diferenciação entre as falas das personagens e do narrador (mudança de linha, parágrafo,
travessão) e recursos descritivos para caracterizar personagens.
144
Provas paralímpicas:
algumas adaptações
• No basquete, as cadeiras são
padronizadas para garantir
igualdade entre os times.
• Na bocha, permite-se o uso das
mãos, dos pés ou de instrumen-
tos de auxílio para atletas com
grande comprometimento nos
membros superiores e inferiores.
• Na esgrima, as cadeiras de rodas
são fixas no chão. É obrigatório
o uso de máscara, jaqueta e lu-
vas nas competições com florete,
espada ou sabre, mas, na disputa
com espadas, uma cobertura me-
tálica também protege as pernas
do atleta e as rodas da cadeira.
Habilidade • No tênis, a bola pode quicar
duas vezes antes de ser reba-
Atividades 1 e 2 tida e o segundo quique pode
EF01LP05 ser fora da área; os saques po-
dem ser feitos por outra pessoa
se a deficiência do jogador o
impedir de realizá-lo.
Informações extraídas de Rede Globo
Ação. Disponível em: <http://redeglobo.
globo.com/acao/noticia/2013/07/outras-
modalidades-para-cadeirantes.html>. Aces-
so em: 26 set. 2017.
145
Objetivos
Objetivos
• Observar que as palavras
são compostas de unidades
sonoras.
• Analisar a palavra por meio
da segmentação e da con-
tagem de sílabas.
Atividade 1
Pergunte aos alunos o nome dos
esportes ilustrados e dos objetos
que são empregados na prática
de cada um deles. Espera-se que
eles respondam: futebol (bola);
natação (touca, óculos); canoa-
gem (canoa, remo, capacete);
tênis (raquete, bolinha, viseira);
basquete (bola); judô (quimono).
Após esses procedimentos, peça
que falem pausadamente o
nome de cada esporte, separan-
do-o em partes. Isso os ajudará
a perceber a quantidade de síla-
bas que constitui cada um deles.
É possível que tenham dificul-
dade em identificar as sílabas
na palavra canoagem. Chame a
atenção para a presença da sí-
laba constituída de apenas uma
vogal. Oriente-os a registrar no
livro a quantidade de sílabas de
cada nome e a pintar o quadri-
nho correspondente ao de maior
número de sílabas. Em seguida,
devem escrever os nomes nas li-
nhas. Caso tenham dificuldade,
peça-lhes que ditem pausada-
mente os nomes, para que você
os registre no quadro de giz. Isso
os auxiliará a reconhecer mais
acertadamente os sons e a repre-
sentação deles na escrita.
Orientações didáticas
importantes Avaliação da atividade
Quando o aluno segmenta a pa-
lavra em sílabas orais, ele desen- Observe se os alunos conseguem segmentar as palavras corretamente. É possível que alguns
volve a consciência silábica, uma tenham dificuldade em perceber que as palavras são compostas de unidades silábicas. Para
importante habilidade fonológi- esses alunos, ofereça outras oportunidades de comparar o número de sílabas das palavras.
ca. Essa habilidade favorecerá a Você pode propor uma atividade semelhante com o nome deles.
relação entre o oral e o escrito.
Habilidades
Atividade 1
EF01LP16
EF01LP27
146
Atividade 2
Peça aos alunos que falem a pa-
lavra FUTEBOL em partes, pausa-
damente. Depois, pergunte-lhes
quantas partes ela tem e escreva-a
no quadro de giz com traços indi-
cando a separação silábica.
Antes de passar à próxima pa-
lavra, pergunte quais outros es-
portes também tem BOL na últi-
ma sílaba (voleibol, basquetebol,
handebol, beisebol).
Em seguida, peça que leiam, do
mesmo modo, a palavra VASSOU-
RA. Trabalhe oralmente a ativida-
de, solicitando a resposta. Peça
a eles que as anotem no livro e
pintem a sílaba BOL na palavra
formada: VASSOURABOL.
Repita os procedimentos com as
demais palavras, primeiro forman-
do o nome do esporte oralmente.
Proponha-lhes então que, ainda
coletivamente, ditem as sílabas
que formam o nome dos novos es-
portes para que você as registre no
quadro de giz: PA/TI/NE/TE/BOL/ e
FOR/MI/GA/BOL. É possível que
ainda não escrevam as palavras de
forma convencional, mas conside-
re corretas as respostas de quem
conseguiu identificar o número de
Avaliação da atividade sílabas acertadamente.
Observe se os alunos conseguem formar palavras com base em outras, considerando que o Convide-os a criar outros espor-
final deve ser o mesmo. Aqueles que não conseguirem podem escrever de acordo com suas tes com bola, usando objetos e a
hipóteses, mas podem ser orientados a considerar na escrita a parte final das palavras (BOL). terminação BOL: isso os ajudará
a perceber a relação de significa-
Habilidade do entre as palavras com o mes-
mo sufixo.
Atividade 2
EF01LP31
147
Atividade 3
Para a cruzadinha, considere a
hipótese de escrita dos alunos.
Aqueles que construíram mais co-
nhecimentos sobre a escrita po-
dem ser desafiados a fazê-la sem
consultar o banco.
Os nomes dos esportes podem ser
organizados em uma lista, que fi-
cará exposta no mural da classe
durante algum tempo. Os nomes
não devem estar acompanhados
de imagens para que os alunos
sejam desafiados a pôr em jogo
tudo o que sabem para identifi-
car cada um deles.
Habilidade
Atividade 3
EF01LP16
148
Atividades 4 e 5
Antes de realizar as atividades,
escreva a cantiga abaixo no qua-
dro de giz, sem separar as pala-
vras, e leia-a em voz alta mais de
uma vez (pode ser com os alu-
nos). Em seguida, peça a eles que
descubram cada palavra escrita,
indicando onde você deve colo-
car traços para separá-las.
Depois, pergunte a eles quantas
palavras encontraram. 12 palavras.
PALMAPALMAPALMAPÉPÉPÉ
RODARODARODACARANGUEJO
PEIXEÉ
Orientações didáticas
importantes
Separar palavras na escrita é um
trabalho lento e progressivo, as-
sociado à leitura em voz alta,
pois a separação oral entre as pa-
lavras depende do conhecimento
da pronúncia de cada palavra.
Quando se lê em voz alta, os sons
das palavras se misturam, en-
quanto na escrita a segmentação
é diferente: há espaços em bran-
co separando-as.
Nessa etapa do processo de al-
fabetização, não se espera que
os alunos já tenham observado a
separação entre as palavras em
um texto; eles ainda nem estão
Habilidades preocupados com isso. Só após
a escrita de frases, de pequenos
Atividades 4 e 5
textos e, principalmente, depois
EF01LP35 do contato com muitos textos
escritos é que começam a pres-
Atividade 5 tar atenção na segmentação en-
EF01LP18 tre as palavras. Não espere, por-
tanto, que as separem correta e
rapidamente.
149
O tema da unidade
Pergunte aos alunos quem se in-
teressa por dinossauros, quem já
os viu em filmes e desenhos ani-
mados ou aprendeu algo sobre
eles por meio de livros e revis-
tas. Questione se alguém visitou
uma exposição de dinossauros
em um museu ou outro local, o
que viu, onde foi, com quem foi,
se foi interessante, divertido etc.
Deixe-os falar livremente, mes-
mo que o tema da exposição te-
nha sido outro.
Proponha-lhes uma pesquisa para
a ampliação dos conhecimentos
sobre espécies de dinossauros, ca-
racterísticas, hábitos etc.
Fale sobre os fósseis: o que são,
como se formaram.
A construção de um álbum com
informações sobre o assunto
pode estimular ainda mais as des-
cobertas. Auxilie os alunos nos
textos coletivos e estimule sua
criatividade nas ilustrações indi-
viduais. Esse álbum poderá fazer
parte do acervo de livros da sala.
Orientações didáticas
importantes
Enquadrar significa delimitar a
imagem; colocá-la “dentro” do
visor de um aparelho fotográfico
ou cinematográfico.
150
151
Objetivos
Objetivos
• Informar-se por meio da
leitura de um texto.
• Localizar palavras utilizan-
do letras como indícios de
leitura.
• Identificar a resposta cor-
reta de uma pergunta.
Atividade 1
Peça aos alunos que acompanhem
com o dedo a leitura que você
fará do texto.
Proponha-lhes que comentem as
informações, de modo a garan-
tir a compreensão de todo o tex-
to. Para isso, faça-lhes algumas
perguntas.
• De que animais o texto trata?
Dos dinossauros.
• Esses animais ainda existem?
Não.
• Que informação do texto per-
mite saber isso?
A informação de que eles vive-
ram há milhões de anos; por-
tanto, não existem mais.
• Qual é o dinossauro mais fa-
moso?
É o Tiranossauro rex.
Atividade 2
Incentive os alunos a ler sozinhos
as pistas e a localizar as respostas.
Se eles ainda tiverem dificuldade
nessa leitura, leia apenas as dicas,
mas insista para que leiam sozi-
nhos as alternativas.
152
Habilidades
Atividades 1, 2 e 3
EF01LP07
EF01LP28
153
Objetivos
Objetivos
• Apreciar um poema e so-
cializar as impressões a
respeito dele.
Habilidade
EF01LP42
154
Atividade 1
Oriente os alunos a pintar no
poema cada par de palavras que
rimam com a mesma cor. Desse
modo, conseguirão visualizá-las
melhor.
Desafie-os a pintar somente a
parte das palavras que tem o
mesmo som: IM, IU, EIRA, INHO,
para que reflitam sobre a rela-
ção entre som e grafia.
Releia com eles o poema, mar-
cando a cadência. Comente como
as rimas colaboram para o ritmo
do poema.
Atividade 4
Deixe os alunos falarem livremen-
te e observe se fazem inferências
(era tudo imaginação do meni-
no?) ou associações (há semelhan-
ças entre o dinossaurozinho e Chi-
quinha Mota Pereira?).
Atividade 5
O uso de pra (terceira estrofe) é
justificável não só pelo fato de
o eu lírico ser uma criança, que
narra um acontecimento em lin-
guagem informal, como também
pelo fato de o “desaparecimen-
to” de fonemas na junção de pa-
lavras ser um recurso da poesia
em favor do ritmo dos versos.
Habilidades
Atividade 1 Atividade 3
EF01LP38 EF01LP07
EF01LP37
Atividades 2 e 5
EF01LP05 Atividade 4
EF01LP14
155
Objetivos
Objetivos
• Fazer uso de boas estraté-
gias de leitura para locali-
zar palavras que comple-
tem um texto com lacunas.
• Completar um texto com
lacunas utilizando palavras
que lhe garantam a cons-
trução coerente de sentido.
Atividade 1
Peça aos alunos que leiam o títu-
lo do texto e discuta com eles o
que é possível saber.
• Qual poderia ser o tema do
texto?
• O que conhecem sobre o tira-
nossauro?
• Por que o título fala sobre um
“tirano terrível”? Qual seria o
significado dessas palavras?
Estimule-os a discutir o conteúdo
do texto, verificando se suas hipó-
teses iniciais se confirmam ou não.
Quando todos tiverem concluído,
releia o texto, discutindo as pa-
lavras que completam adequada-
mente cada trecho.
Habilidades
Atividade 1
EF01LP14
EF01LP15
EF01LP28
156
Atividade 2
Peça aos alunos que falem em
voz alta palavras que começam
com a sílaba inicial de COPO,
QUADRADO e CAVALO e, de-
pois, que ditem para você algu-
mas dessas palavras. Registre-as
no quadro de giz e analise com
eles a relação oral-escrito. Ao
registrarem as palavras no livro,
oriente-os a consultar na lista de
palavras aquelas que podem aju-
dá-los a grafar as que ainda não
conhecem ou causam dúvida.
Destravando a língua
Ajude-os a observar a mudança
de gênero (pela troca da vogal
final) e a concordância substan-
tivo (gata) / adjetivo (escondida).
Atenção: o adjetivo escondido
não se flexiona quando se refere
a rabo. Sugira também que tro-
quem todas as vogais do trava-
-línguas por A.
GATA ASCANDADA
CAM RABA DA FARA
TÁ MAAS ASCANDADA
QUA RABA ASCANDADA
CAM GATA DA FARA.
Observar a sonoridade provocada
pela presença de vogais nas síla-
bas e como sua alteração intervém
na composição delas e propicia o
desenvolvimento da consciência
Avaliação da atividade 1 fonológica. Releia o texto escrito
no feminino para que observem a
Verifique se os alunos identificam a relação consoante-vogal (sílaba inicial CO) e se compreendem
relação oral-escrito.
que a mudança da vogal altera a composição da sílaba e da palavra e, portanto, do sentido. Espera-
-se que aqueles com dificuldade escrevam segundo suas hipóteses. Ajude-os a observar a constância
da sílaba inicial em cada caso. Quanto aos alunos silábicos, remeta-os às palavras estáveis. Orientações didáticas
importantes
Habilidades
O domínio da base alfabética é
Atividade 2 Destravando a língua lento e complexo. Daí a importân-
EF01LP28 EF01LP18 cia de frequentes atividades com
análise de letras, sílabas e palavras.
EF01LP31
157
Objetivos
Objetivos
• Ler uma história em qua-
drinhos.
• Entender a função dos ba-
lões de fala nas histórias
em quadrinhos.
Habilidade
EF01LP10
158
Habilidades
Atividade 1 Atividades 3 e 4
EF01LP11 EF01LP39
Atividade 2 Atividade 4
REPRODUÇÃO
EF01LP14 EF01LP28
Disponívelem:<http://nerdseotomeuniverse.
blogspot.com.br/2014/08/historias-em-
quadrinhos-e-tirinhas.html>. Acesso em: 22
jul. 2017. Texto adaptado.
159
Atividade 5
Estimule os alunos a observar o
quadrinho e pergunte o que Ho-
rácio vai oferecer de lanche aos
amigos dinossauros.
Alface.
Atividade 6 e 7
Um dos efeitos importantes dos
quadrinhos, e que pode até pro-
vocar (também nas tirinhas) hu-
mor, é a quebra de expectativa
construída pelo leitor. Nesta HQ, a
expectativa do leitor pelo enfren-
tamento violento entre os dinos-
sauros não acontece: eles estavam
apenas se apresentando, quando
chegaram ao lanchinho promovi-
do por Horácio.
Peça aos alunos que tragam tiri-
nhas de jornais ou revistas e ve-
rifiquem como o autor realiza a
quebra de expectativa.
Habilidades
Atividades 5 e 7
EF01LP39
Atividade 6
EF01LP10
160
Orientações didáticas
importantes
A escrita convencional de algu-
mas palavras é fundamental, pois
permite que os alunos contem
com algumas fontes de pesqui-
sa para se arriscarem a escrever
outras, ainda não conhecidas. É
importante que, sempre que pos-
sível, eles escrevam essas palavras
para que, cada vez mais, domi-
nem a forma correta de grafá-las.
Avaliação da atividade
Observe se os alunos conseguem usar o conhecimento já adquirido sobre sons iniciais, mesmo
sem escrever alfabeticamente.
Habilidades
EF01LP01
EF01LP02
EF01LP16
161
Objetivos
Objetivos
• Apreciar um poema e so-
cializar as impressões a
respeito dele.
• Compreender a formação
de algumas palavras.
162
Atividade 3
Peça aos alunos que leiam len-
tamente cada palavra e identifi-
quem, em voz alta, a figura do
lado direito dessa palavra.
Em seguida, devem observar a
parte comum de cada par de pa-
lavras (LAGART, CAVAL, RATO) e
completá-las.
Habilidades
Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3
EF01LP31 EF01LP28 EF01LP30
EF01LP41
163
Objetivos
Objetivos
• Pesquisar poemas ou can-
tigas.
• Recitar um texto em versos
(poema ou canção) com
boa dicção, ritmo e tom de
voz audível a todos.
• Apreciar textos poéticos.
164
165
Ens
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MANUAL DO am e
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ISBN 978-85-16-10994-3
9 788516 109943