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TERRAPLENAGEM: PROJETO DE TERRAPLENAGEM NO


TERRENO DA EMPRESA AMBIENTE MÓVEIS LTDA

Felipe Petronetto Roncette¹, Gessica Deolinda Roncette², Karen Souza Ferreira³, Carlos
Eduardo Couto Conegundes⁴

1- Acadêmico do curso de Engenharia Civil


2- Acadêmico do curso de Engenharia Civil
3- Acadêmico do curso de Engenharia Civil
4- Engenheiro Civil, MSc. – Professor Multivix - Castelo

RESUMO

O projeto de terraplenagem é uma das etapas mais relevantes em uma obra, pois está
correlacionada ao comportamento do solo, que caso não seja explorado corretamente, pode afetar outros
elementos construtivos de uma obra. O objetivo principal do artigo é elaboração de um projeto de
terraplenagem no terreno da Ambiente Móveis LTDA, localizada no município de Muniz Freire, no interior
do Espírito Santo. A empresa deseja ampliar os galpões, sendo necessário o projeto para nivelar o terreno
para essa futura ampliação e também para aproveitar e usufruir o que o próprio terreno disponibiliza. Com
informações topográficas do terreno obtidas a partir do levantamento aéreo e auxilio de softwares de
engenharia foi realizado o estudo e projeto de corte e aterro.

Palavras Chave: Terraplanagem. Corte. Aterro.

1. INTRODUÇÃO

Terraplenagem ou movimento de terras, é o conjunto de procedimentos com a


finalidade de retirar o excesso de terra para outros locais. Todo projeto na engenharia civil
é erguido do solo, sendo assim a terraplenagem é a base para iniciar qualquer obra,
adequando o terreno natural para receber o projeto que se deseja implantar. (RICARDO;
CATALANI, 2007).
Não existe apenas um meio para executar um serviço de terraplenagem, logo,
antes de iniciar qualquer etapa do projeto, é de extrema importância planejar o que será
feito para reduzir os custos e garantir que as etapas sejam executadas corretamente.

Quanto mais cedo você começar a planejar antes de executar a obra, maior será
sua capacidade de influenciar a execução, pois terá́ tempo para avaliar
cuidadosamente os impactos de todos os condicionantes e elaborar estratégias
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eficientes para lidar com as exigências de projeto. (PEURIFOY et al., 2015,


p.62).

Para conhecer a superfície do terreno é necessário fazer um levantamento


topográfico planialtimétrico, com objetivo em definir as curvas de níveis e as cotas dos
pontos de interesse. (DAIBERT, 2014)
Somente após ter os dados do estudo preliminar, deverá ser feito o cálculo de
determinação dos volumes de terra, que é o volume que irá ser retirado do local. Para que
haja precisão nos cálculos é necessário que tenha precisão nas medições no terreno.
(PEURIFOY et al., 2015)
E para finalizar a terraplenagem, deverá ser realizado a compactação, através de
um processo manual ou mecânico, que tem como função diminuir o volume de vazios,
consequentemente aumentando sua resistência, tornando-o estável para uma futura
construção. (CAPUTO; CAPUTO; RODRIGUES, 2015) O objetivo da compactação é
construir um aterro com qualidade, no menor tempo possível e com baixo custo, com isso,
a escolha do equipamento deverá ser adequada ao que se deseja executar no projeto.
O presente Trabalho de Conclusão de Curso é um estudo de caso, com o objetivo
de executar um projeto de terraplanagem, no terreno da empresa Ambiente Móveis
LTDA. Para isso, são realizadas pesquisas bibliográficas, com propósito de buscar dados
necessários baseado em materiais de apoio, como obras literárias, monografias, banco de
dados digital, artigos científicos, revistas eletrônicas e normas brasileiras e também a
visita técnica de campo no terreno que está localizado no Município de Muniz Freire - ES
Primeiramente o estudo faz uma abordagem expondo as etapas necessárias para a
realização de um Projeto de Terraplenagem. Apresenta os dados necessários que foram
obtidos para executar o projeto da empresa, e, por fim, retrata o passo a passo da produção
do projeto e o seu resultado final.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. CONCEITO DE TERRAPLENAGEM

De forma abrangente, a terraplenagem ou movimentação de terra, é o conjunto de


operações fundamentais para a remoção da terra em estado natural para um novo perfil
topográfico, através de escavações, carga, transporte, descarga, compactação e
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acabamentos, levando em consideração o projeto a ser executado. (PINHEIRO;


CRIVELARO, 2014)
O projeto de terraplenagem é utilizado em diversas áreas da construção civil,
como em uma construção de edificação residencial ou industrial, em estradas de rodagem,
entre outros segmentos, tendo como função inicial nivelar e estabilizar o terreno. Onde
pode-se dizer, que praticamente todas as obras civis de grande ou pequena escala será
necessário trabalhos prévios de um projeto de terraplenagem. (PINHEIRO;
CRIVELARO, 2014)

2.2. ESTUDOS PRELIMINARES

Para dar início a elaboração de um projeto de terraplenagem é de extrema


importância analisar o local, observando a sua topografia, edificações vizinhas e
interferências físicas em gerais. Não levando em consideração esses parâmetros há
aumento na probabilidade de acontecer imprevistos ou a inviabilidade da obra. Para
Peurifoy et al. (2015, p.65), “Visitas ao terreno, estudos geológicos e do solo e análises
dos dados meteorológicos permitem ao responsável pelo planejamento quantificar melhor
o que já foi apresentado nos documentos de projeto [...]”
Uma investigação apropriada do local, propicia uma elaboração do projeto de
forma segura e econômica. (KNAPPETT; CRAIG, 2018)
De acordo com Knappett e Craig, os objetivos principais para uma investigação
são:

(1) determinar a sequência, as espessuras e a dimensão lateral dos estratos do


solo e, quando apropriado, o nível do substrato rochoso; (2) obter amostras
representativas dos solos (e rochas) para identificação e classificação e, se
necessário, para o uso em ensaios de laboratório a fim de determinar os
parâmetros adequados do solo; (3) identificar as condições da água
subterrânea. A investigação também pode incluir a realização de ensaios in
situ para avaliar as características apropriadas do solo. (2018, p.155)

Nessa fase deverá ser feito um estudo um geotécnico e planialtimétrico, que


funcionará como base para o início do projeto de terraplenagem. Com esse estudo, o
responsável pelo projeto poderá avaliar com mais precisão as condições do terreno, onde
tambem lhe dará apoio para uma análise de viabilidade da obra a ser executada.
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2.2.1. Levantamento Topográfico Planialtimétrico

Pode-se definir topografia como a ciência que estuda as particularidades na


superfície de alguma área, utilizando técnicas de levantamento, medição e descrição da
forma do local, tendo grande utilidade em várias áreas, como em obras civis, usos
agronômicos, locação de equipamentos industriais etc. (BOTELHO; JR.; PAULA, 2018)
Os três principais tipos de levantamentos topográficos são o planimétrico,
altimétrico e o planialtimétrico. A planialtimetria fornece um mapeamento completo do
terreno, pois considera-se os planos horizontais e verticais, onde são levantados todos os
dados para a elaboração da planta, ou seja, a planialtimetria é a junção de altimetria e
planimetria.

[...] A proposta da planialtimetria é utilizar os processos planimétricos e


altimétricos para a representação de determinado trecho da Terra, que possa
conter informações planimétricas (limites de propriedades, cadastro de
benfeitorias, rios, estradas, etc.) e altimétricas (delimitação de vales, linhas de
cumeada, talvegues, etc.). (TULER; SARAIVA, 2014, p. 186)

Um projeto de engenharia só poderá ser executado de forma correta, após a


realização de um estudo topográfico, que fará uma investigação do local onde será
desenvolvido. (DAIBERT, 2014) Para realização do estudo topográfico planialtimétrico,
utiliza-se como parâmetro a NBR 13133/1994 – Execução de Levantamento Topográfico
e a NBR 14166/1998 – Rede de Referência Cadastral Municipal – Procedimento, com
objetivo de orientar o profissional.
Para a realização das operações topográficas, de acordo com a NBR 13133
poderão ser utilizados os seguintes instrumentos: teodolitos, níveis e medidores
eletrônicos de distancias (MED). (ABNT, 1994)
Para a escolha do equipamento a ser utilizado é necessário definir a precisão do
levantamento, onde sua representação gráfica poderá ser feita utilizando recursos
computacionais ou por processo gráfico impresso em papel. Por tanto, a especificação da
precisão deverá garantir que o levantamento dos elementos atenda ao projeto a ser
executado. (SILVA; SEGANTINE, 2015)
Após a escolha do equipamento adequado, serão definidas as curvas de nível do
terreno, Daibert (2014, p.104) define “As curvas de nível são a representação em um
plano horizontal da projeção dos cortes feitos por planos horizontais paralelos nas
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elevações e depressões [...]”, e o levantamento das cotas nos pontos de relevância da área.
Dessa maneira, será possivel identificar todos os aspectos físicos do terreno,
fornecendo informações importantes para elaboração de projetos adequados ao local.
Com os dados apanhados, é possível analisar a viabilidade do projeto e os empecilhos a
serem superados.

2.3. DETERMINAÇÃO DE VOLUMES

Para a realização de um projeto de terraplenagem, é necessário calcular a


determinação dos volumes de trabalhos em terra. Dado que, só deverá calcular o volume
de terra após o estudo preliminar em campo, por tanto, a precisão nas medições do terreno
permite a obtenção de resultados mais próximos a realidade. (PEURIFOY et al., 2015)
Movimento de terra é volume de terra que irá ser retirado do local onde será
executado o projeto para uma outra área de despejo, modificando o terreno em seu estado
natural para um modelo esperado. (SILVA; SEGANTINE, 2015)

2.4. ESCAVAÇÃO

Escavação é a remoção de terras de uma área determinada, com a finalidade de


adequar o local para uma futura construção ou para exploração de pedreiras. (BARNES,
2016, p. 419)
Para iniciar a escavação, deverá ser feito um estudo do terreno a fim do
profissional definir linhas de marcação de onde se pretende realizar a escavação. São
utilizados ferramentas e maquinários para realização dessa atividade, como, escavadeiras,
pás e entre outros.
Uma escavação permanece verticalmente, sem nenhum suporte, até que atinja a
profundidade crítica (Hcr). Para encontrar Hcr, normalmente, utiliza-se a formula de
Fröhlich (1). (CAPUTO; CAPUTO; RODRIGUES, 2017)
 pi
Hcr 
  
 cot g      (1)
 2 
Em que:
pi = c · cotg φ (kN/m2);
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c = coesão do solo (kN/m2);


γ = peso específico do solo (kN/m3);
φ = ângulo de atrito interno do solo.
Já para solos não coesivos (pi = 0), Hcr = 0, pois a areia escoa para dentro da
escavação. No caso de solo puramente coesivo (φ = 0), utiliza-se: (CAPUTO; CAPUTO;
RODRIGUES, 2017)
c
Hcr 
 (2)
As escavações com laterais verticais são necessárias que o solo tenha um apoio
por muros de contenção permanentes ou temporários. Já para escavações abertas, sem
sustentos, pode-se executar com laterais inclinadas, sob condição de que o solo se
encontre aberto por um breve período e na condição não drenada ao longo do período de
exposição. Economicamente, nessa segunda situação citada, utiliza-se um corte do talude
o mais íngreme possível, respeitando os limites de segurança, no Quadro 01 é possivel
visualizar as inclinações admissíveis para diferentes tipos de solos. (BARNES, 2016)

Quadro 01- Inclinações admissíveis do talude em função do solo e da profundidade da escavação


Solo Peso Ângulo de Coesão c Profundidade H (m) Inclinação do
específico γ atrito (kN/m2) talude (cotg i)
(kN/m3) interno φ
Areia 18,0 22,5 10,0 0-3,0 1:1,5
muito 3,0-6,0 1:1,75
fina 6,0-9,0 1:1,9
9,0-12,0 1:2,2
12,0-15,0 1:2,5
Silte com 19,0 27,5 10,0 0-3,0 1:1,5
areia 3,0-6,0 1:1,5
muito 6,0-9,0 1:1,5
fina 9,0-12,0 1:1,8
12,0-15,0 1:2,0
Silte 20,0 20,0 15,0 0-3,0 1:1,5
3,0-6,0 1:1,5
6,0-9,0 1:1,8
9,0-12,0 1:2,15
12,0-15,0 1:2,5
Argila 19,0 15,0 25,0 0-3,0 1:1,5
mole 3,0-6,0 1:1,5
6,0-9,0 1:1,5
9,0-12,0 1:1,8
12,0-15,0 1:2,4

Argila 20,0 10,0 35,0 0-3,0 1:1,5


rija 3,0-6,0 1:1,5
6,0-9,0 1:1,5
9,0-12,0 1:1,8
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12,0-15,0 1:2,6

Areia — — — — 1:2,0
fina
Areia 1:1,7
grossa
Saibro e 1:1,5
pedras
Fonte: (CAPUTO; CAPUTO; RODRIGUES, 2017, p.270)

Para as escavações a céu aberto, é mais econômico para a obra a execução de


taludes do que a utilização de paredes verticais ancoradas ou escoradas, desde que as
condições do local e do solo permitam, para que não haja perigo de deslizamento.
(CAPUTO; CAPUTO; RODRIGUES, 2017)
É recomendável a utilização de recobrimentos nas superfícies dos taludes para
impedir a infiltração de água e, quando necessário, moderar o fluxo de água subterrânea
que pode entrar em contato com a escavação. Após a conclusão da estrutura, a escavação
é reaterrada (preenchida com o próprio material escavado) e a estabilidade reparada.
(BARNES, 2016)

2.4.1. Empolamento do Solo

Também conhecido como expansão volumétrica, o empolamento é um fenômeno


característico dos solos, relevante para a terraplenagem. Ao se escavar um terreno, a terra
que estava em seu estado natural com uma determinada compactação, vivencia uma
expansão volumétrica gerando um aumento de vazios, podendo ser considerável em
alguns casos. (RICARDO; CATALANI, 2007)
Para Barnes,

Ao fazer a estimativa do custo de um contrato de terraplenagem, é desejável


atingir o equilíbrio entre o volume do solo removido nos cortes e o volume de
solo necessário para formar os aterros, de modo a evitar o alto custo do descarte
de materiais excedentes ou a importação de materiais de outros locais fora do
canteiro de obras [...] (2016, p. 479)

Para se obter o fator de empolamento, utiliza-se as seguintes fórmulas


(RICARDO; CATALANI, 2007, p.33),
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m
Vn
1  Vs 
m Vs
Vn (3)

Onde,
s
 1
n (4)
Ø1= fator de empolamento
Vs= volume solto
Vn= volume natural
Ɣs= massa especifica solta
Ɣn= massa especifica natural
Cada tipo de solo apresenta um empolamento diferente, esse fator está diretamente
ligado a porcentagem de finos do solo. A Tabela 01 apresenta o fator de empolamento
(Ø1) e a porcentagem de empolamento (f (%)) para cada tipo de solo. (RICARDO;
CATALANI, 2007)

Tabela 01- Fator de empolamento e porcentagem de empolamento

Fonte: (RICARDO; CATALANI, 2007, p. 34)

2.5. COMPACTAÇÃO

A compactação do solo pode ser feita por um processo manual ou mecânico, tendo
a função de reduzir o volume de vazios, consequentemente aumentando sua resistência,
tornando o solo mais estável e minimizando a ocorrência de recalques. (CAPUTO;
CAPUTO; RODRIGUES, 2015)
Quando feita uma movimentação de terra, o solo diminui sua resistência e
aumenta sua deformabilidade. A compactação, além de aumentar a resistência, visa um
melhoramento das características do solo, em relaçao a permeabilidade,
compressibilidade e absorção d’agua. (CAPUTO; CAPUTO; RODRIGUES, 2015)

[..] No estado atual de conhecimento sobre o assunto, sabe-se que o aumento


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do peso específico de um solo, produzido pela compactação, depende


fundamentalmente da energia dispendida e do teor de umidade do solo.
Observe-se que na “compactação” há expulsão de ar, e no “adensamento” a
expulsão é da água. É sabido que a compactação se enquadra na categoria dos
problemas relativos a “solos não saturados”, na qual a Mecânica dos Solos se
depara ainda com dificuldades e, até mesmo, com certa insegurança.
(CAPUTO; CAPUTO; RODRIGUES, 2015, p. 180)

Os principais fatores que interferem na compactação são teor de umidade, força


de compactação e o tipo de solo. (BARNES, 2016)
Para os serviços de compactação em obras de terraplenagem, é imprescindível
conhecer o grau de compactação necessário e sua aplicação deverá ser uniforme. A
compactação é feita através de máquinas especializadas que tem o propósito de aplicar
energia ao solo atraves de pressão e, quando necessário, com a colaboração de uma ação
de amassamento ou amolgamento, vibração ou impacto. (BARNES, 2016)
O objetivo da compactação é construir um aterro com qualidade, no menor tempo
possível e com baixo custo, como isso, a escolha do equipamento deverá ser adequada ao
que se deseja executar no projeto.

3. METODOLOGIA E MÉTODO DA PESQUISA

O estudo de caso do presente artigo foi realizado na empresa Ambiente Moveis


LTDA, situada no município de Muniz Freire – ES, trata-se de um projeto de
terraplenagem. O objetivo do projeto é nivelar a superfície do antigo galpão com o
restante da superfície do terreno, para executar futuramente a expansão do galpão.
Serão obtidos dados sobre o local a partir de levantamento topográfico, com
suporte do drone e com auxílio de softwares como o Agisoft, Autocad e Revit para
realizar o projeto de terraplanagem. No empreendimento, será feito o corte e aterro,
reaproveitando o volume de terra retirado para o nivelamento do terreno.

3.1 LOCAÇÃO DA OBRA

O empreendimento se encontra no município de Muniz Freire, Espirito Santo,


coordenada 249038.43 m E; 7737216.99 m S (UTM). Na Figura 01 é apresentado o local
onde será feito o projeto de terraplenagem.
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Figura 01- Local do empreendimento

Fonte: (Google Earth, 2012)

Podendo ser acessado pela Avenida Hélia de Assis Martins ou atraves de uma
estrada sem pavimentação, mostrada na Figura 01 na cor laranja. O local fica
aproximadamente a 2,1 Km do centro de Muniz Freire, com via devidamente
pavimentada e de facil acesso. Ao redor do local existem algumas casas e
empreendimentos rurais.
O atual cenário do terreno está ilustrado na Figura 01, as edificações ao redor,
ilustrado em verde, não interfere na execução do projeto, pois alem de possuir distância
considerada segura, a obra irá ser executada de forma planejada, buscando obter menor
impacto possivel. Ao sudoeste do local, ilustrado em azul, existe um rio com largura,
aproximadamente, de 1 metro, onde será respeitado os parâmetros pré estabelecidos
previsto no Codigo Florestal Brasileiro. E por fim, a área ilustrada em vermelho
representa o local onde será feito o projeto.
No Quadro 02 é mostrada a área do local, de acordo com o documento de Cadastro
Ambiental Rural (Ministério da Agricultura,2012)

Quadro 02- Quadro de áreas do local


QUADRO DE AREAS
Area total da propriedade (m²) 38158,69
Area construída (m²) 1270,03
Area do projeto + Area de corte (m²) 10279,26
Fonte: (Ministério da Agricultura,2012)

3.2 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO


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Para o reconhecimento do relevo do terreno e sua delimitação, foi feito o


levantamento topográfico planialtimétrico in loco através do uso de um RPA, também
conhecido popularmente como drone. O modelo usado foi o Phantom 4 Pro da DJI, sendo
um RPA quadricóptero, dando maior estabilidade em seu manuseio durante o voo. Possui
cobertura aerofotogramétrica com resolução de 20MP, contando com um sensor CMOS
de 1”.
Para a garantia de um projeto bem executado, com a finalidade de otimizar o
tempo e possíveis retrabalhos, foi feito o planejamento do voo, utilizando-se uma
ferramenta online disponível no site da Dronedeploy (Dronedeploy, 2020), onde foi
carregado o mapa da área e inserido algumas características solicitadas do local e do RPA,
como a câmera, velocidade, altitude, dimensões da área de levantamento, entre outros.
Como resultado, a ferramenta indicou o tempo que irá gastar para fazer o mapeamento,
quantidade de imagens geradas e a distância de amostragem do solo (GSD).
Posteriormente, o voo foi realizado por um profissional habilitado, optando-se
para o tipo de voo VLOS, que é quando o piloto mantém contato visual direto com o
RPA, a uma altura de 40 m, a duração do voo foi de aproximadamente 6 minutos,
utilizando-se a sobreposição de imagens 80% lateral e frontal. Não foi introduzido na
área pontos de controle, em outras palavras, não foram feitas demarcações em solo para
serem identificadas como referências.
Após o levantamento, foram exportadas as imagens para o software Agisoft
Metashape (AGISOFT,2006), em seguida foi feito o alinhamento das fotos, realizando o
processo de fototriangulação, determinando as coordenadas da área tomando como base
um referencial no terreno. Como resultado, é gerada a nuvem de pontos fotogramétricos,
que tem como função consumar o sistema de coordenadas, realizando-se uma
classificação para retirada dos pontos que não representam o terreno e os elementos sobre
o solo (arvores, casas, pessoas, carros). Após, é feito a densificação da nuvem de pontos,
sendo preenchidos os espaços vazios. Em seguida, são geradas as superfícies
tridimensionais, sendo possivel já ver a forma real do terreno, e para melhorar seu aspecto
visual é aplicado uma textura. E por fim, é realizada a construção do Modelo Digital de
Elevação (DEM) gerando uma representação em 2D no formato raster do MDT, tornando-
se possivel a geração das curvas de nível.
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3.3 EXPORTAÇÃO DO SOFTWARE AGISOFT PARA O REVIT

Feito a Aerofotogrametria e seu processamento das imagens no software Agisoft,


foi efeituado sua exportação para o Autocad 2D, versão 2019 estudantil disponível
gratuitamente pela empresa Autodesk (AUTODESK,2019). No Autocad foi feita uma
limpeza a olho nu, retirando possíveis curvas que representavam paletes de madeira que
no dia do levantamento com o RPA, estavam estocados no pátio da empresa, sendo assim,
dificultaria a obtenção no volume, aumentando a margem de erro.
Após a retirada das curvas de níveis que não representavam o solo, foi delimitada
a área de realização do projeto e limpando ao redor, deixando somente a área escolhida.
Para ser realizada a exportação para o software Revit, disponível gratuitamente
pela empresa Autodesk (AUTODESK,2019), foi utilizado a unidade de medida em
metros, posto que todas as curvas devem possuir as medidas de níveis, representadas pelo
eixo Z, tornando-se possivel a geração 3D do terreno.

3.4 PARÂMETROS GEOTÉCNICOS DO TERRENO

O solo do terreno foi classificado como argiloso de consistência rija, a partir de


análise tátil visual. Durante visita in situ, pode-se observar que se trata de um latossolo
vermelho-amarelo, possuindo dificuldade em se desagregar e quando úmido forma um
barro plástico.
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Figura 02- Foto do terreno

Os parâmetros do solo foram estimados com base no Quadro 01, obtendo peso
especifico de 20 KN/m³, ângulo de atrito interno de 10º e coesão de 35 KN/m².

3.5 UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES BIM

A realização do cálculo de volume foi feita através do software Revit, versão 2019
disponível gratuitamente pela empresa Autodesk (AUTODESK,2019), após o arquivo ser
transferido para o programa, começa o processo para obter o volume de terra que será
retirado.
Para obtenção do volume, foi necessário a criação de uma tabela para que pudesse
elucidar os dados de volume do corte.
A próxima fase, foi a elaboração do corte no terreno, modelando os cortes nas
seções criadas no projeto. Após gerar os cortes do terreno, já nivelado com os 0,90m do
futuro aterro, os dados foram constituídos na tabela criada anteriormente.

3.6 RECOBRIMENTO DO TALUDE

As escavações serão projetadas de modo a aproveitar a capacidade resistente do


solo para estabilizar o talude, de modo a dispensar a realização de contenções ou outro
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serviço para estabilizá-lo. Para fins de proteger o solo contra ações externas, foi
determinado o uso de revestimento vegetal.
A gramínea escolhida para o revestimento do talude, foi o Capim-Vetiver, sendo
indicada para uso de controle de erosão e recuperação de áreas degradas, é uma planta,
fase adulta, mede entre 1,5 e 2,0 metros de altura, possui grande capacidade de resistência
ao fogo, outro ponto positivo, são suas sementes estéreis, tornando-a em uma planta não
invasora. Suas raízes podem chegar até 5 metros de profundidade. (CHAVES;
ANDRADE, 2013)

A aplicação do capim Vetiver para controle da erosão é uma das técnicas


vegetativas que se utiliza para estabilizar encostas e taludes, fazendo o que se
chama de grampeamento do solo, além de reter sedimentos arrastados pela
enxurrada e reduzir a velocidade da mesma, diminuindo seu poder erosivo, A
B 14 porém outras técnicas devem ser associadas a esta para que o processo
erosivo possa ser controlado com maior segurança. (CHAVES; ANDRADE,
2013, p.13)

De acordo com o Manual Técnico elaborado pelo Programa Rio Rural, os


espaçamentos sugeridos podem diversificar de 0,50 a 1,20 m entre linhas e 0,30 a 0,50 m
entre plantas. (CHAVES; ANDRADE, 2013)

3.7 ATERRO

Por conta das as interferências no relevo causado pelo armazenamento de paletes


de madeira no pátio da empresa que gerou elevações significantes no terreno, não foi
utilizado os softwares para o cálculo de aterro para evitar possíveis erros, como por
exemplo o volume de aterro ser insuficiente na execução do projeto.
Diante disso, optou-se em calcular através da área, utilizando a ferramenta Área
do software Revit foi possivel obter o valor da área total (Quadro 03) onde será feito a
compactação. Após, em um levantamento in situ, atraves do uso da trena foi medido o
desnível entre o galpão antigo do restante do terreno, obtendo-se 0,9 metros de
desnivelamento.
Quadro 03- Informações do terreno

Área a ser compactada (m²) Desnivel do terreno (m)

8304,69 0,9
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Figura 03- Representação do limite da área de projeto

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

No levantamento planialtimétrico utilizando drone, após o processamento das


imagens, obtemos a ortofoto. Na ortofoto, é possivel visualizar as curvas de nivel do
terreno.

Figura 04- Ortofoto do terreno

Feita a exportação para o software Revit, o projeto é iniciado pela parte


correspondente onde se realizara o corte, destacada na cor vermelha na Figura 05, com a
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ferramenta de corte, foram criadas seções de cortes para observar o perfil do solo, na
horizontal, de seções a cada 5 metros, e na vertical se encontra o eixo principal.

Figura 05- Área de corte

Depois de gerar as linhas de cortes citadas acima para a visualização dos perfis de
solo, é aberta a vista gerada, que foi editada para melhorar a visualização, apresentando
a seguinte forma apontada na Figura 06.

Figura 06- Perfil da Seção 01

Devido ao aumento das curvas de nivel numa sequência de a cada 0.5m, as linhas
na horizontal que estao representando a altitude foram traçadas a cada 0,5 m para que seja
possivel a representação do perfil. Na seção vertical adotou-se a cada 2m, visto que não
influenciou de forma direta no projeto. O mesmo método foi aplicado nas demais seções,
totalizando 15 cortes, 14 seções na horizontal e 1 seção na vertical, denominada eixo
principal.
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Para determinar a inclinação do talude, considerando os parâmetros geotécnicos


apresentados em 3.5. Obteve-se uma altura crítica igual a 7,29.
A escolha da inclinação do talude, de acordo com a Quadro 01, foi de 1:1,5, ou
seja, cada 1 metro de altura, terá 1,5 metros de avanço na horizontal, gerando uma
inclinação de aproximadamente 33, 5º.
O cálculo de estabilização permitiu uma altura de 7,29 metros para o estado crítico
do talude. A maior altura do perfil do solo na área de corte é de 5 metros, sendo assim,
teremos 7,5 metros de avanço na horizontal.
Após a escolha da inclinação do talude, foi possível realizar o corte do terreno no
software Revit. O volume a ser retirado é determinado automaticamente pelo software na
tabela (Figura 07) criada anteriormente. O valor obtido corresponde ao Volume Natura
(Vn), ou seja, sem considerar o empolamento do solo.

Figura 07- Tabela do volumes corte

Para obtenção do empolamento do solo, foi utilizada a Tabela 01, adotando-se o


fator de empolamento de 0,8, correspondente a terra comum seca. Com os dados obtidos
calcula-se o volume solto (Vs) por meio da expressão (3).

Vs  1266, 75m³ (5)

Já para obtenção do volume do aterro, foi multiplicada a área do projeto, com


exceção da área onde foi realizado o corte pois a mesma já foi considerada o desnível,
pela altura de desnível em relação ao outro galpão (6).

Vaterro  area * desnivel


Vaterro  8304, 69*0,9 (6)
Vaterro  7474, 22m³

Para aumentar a resistência Vdo solo e evitar futuros contratempos com o novo
galpão que será construído, deverá ser feita a compactação do solo. “Todavia, para a terra
18

comum (solo argilo-siltoso, com areia) pode-se admitir uma redução volumétrica de 5%
a 15%, em relação ao volume no estado natural” (RICARDO; CATALANI, 2007, p.35).
Foi optado o uso de 15% para o coeficiente de compactação. Ou seja, além do
volume do aterro, será somado 15% para que depois de compactado não reduza o tamanho
desejado para o aterro.
Vtotal  Vaterro  Vaterro *15%
Vtotal  7474, 22  7474, 22*0,15 (7)
Vtotal  8595,35m³
Portanto, serão necessários 8595,35 m³ de terra para compactar toda área de
projeto, tendo disponível no próprio terreno 1266,75 m³. Deverá ser extraído de outra área
vizinha o total de 7328,60 m³ de terra para a conclusão do projeto.

5. CONCLUSÃO

O objetivo principal do trabalho de conclusão de curso foi a execução de um


projeto de terraplenagem no terreno onde estão situados galpões da empresa Ambiente
Móveis LTDA, em Muniz Freire, para a ampliação do mesmo.
Tendo como base a análise visual do solo, foi classificado como argiloso de
consistência rija, e o levantamento topográfico do local foi possível dar início aos
procedimentos introdutivos do projeto.
A partir dos resultados obtidos, foi possível observar que os taludes desenvolvidos
na Área de Corte do terreno possuirão um ângulo de inclinação de 33,5º, possibilitando
remover a quantidade de 1013,40 m³ de terra, onde incluirá um acréscimo de 25%, devido
ao fator de empolamento do tipo de solo adotado, logo, o valor passará para 1266,75 m³.
Após realizado o cálculo de volume de aterro, resultando em 8595,35 m³. Conclui-
se que levando em consideração que o próprio terreno disponibilizará 1266,75 m³ de terra,
será preciso adquirir um volume de 7328,60 m³ de outro local para a finalização do
projeto.
19

6. REFERÊNCIAS

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2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13133:
Execução de levantamento topográfico. Rio de Janeiro, 1994. Disponível em:
http://www.carto.eng.uerj.br/cdecart/download/NBR13133.pdf. Acesso em: 31 maio
2020.
AUTOCAD Project for Autodesk. Versão 2019. [S.l.]: Autodesk Company,
2019.
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Janeiro: Elsevier, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; JR., Jarbas Prado de Francischi; PAULA,
Lyrio Silva de. ABC da topografia: para tecnólogos, arquitetos e engenheiros. 1. ed. São
Paulo: Blucher, 2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/.
CAPUTO, Homero Pinto; CAPUTO, Armando Negreiros; RODRIGUES, José
Martinho de A. Mecânica dos solos e suas aplicações: fundamentos. 7. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2015. v. 1. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/.
______. Mecânica dos solos e suas aplicações: mecânica das rochas, fundações
e obras de terra. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. v. 2. Disponível em:
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Produção de mudas e uso no controle da erosão e na recuperação de áreas degradadas.
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DAIBERT, João Dalton. Topografia: técnicas e práticas de campo. 2. ed. São
Paulo: Érica, 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/.
DRONEDEPLOY. Software drone para inovadores do setor. 2020. [S. l.].
Disponível em: https://www.dronedeploy.com/partners/. Acesso em: 5 nov. 2020.
20

KNAPPETT, J. A.; CRAIG, R. F. Craig mecânica dos solos. Tradução Amir


Elias Abdalla Kurban .8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018. Disponível em:
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construção civil. Tradução Alexandre Salvaterra, Francisco Araújo da Costa. 8. ed. Porto
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PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança; CRIVELARO,
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Marcos. Tecnologia de obras e infraestrutura. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.
REVIT Project for Autodesk. Versão 2019. [S.l.]: Autodesk Company, 2019.
RICARDO, Hélio de Souza; CATALANI, Guilherme. Manual Prático de
Escavação, Terraplenagem e Escavação de Rocha. 3. ed. rev. e aum. São Paulo: Pini,
2007. E-book.
SILVA, Irineu da; SEGANTINE, Paulo Cesar Lima. Topografia para
engenharia: teoria e prática de geomática. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/.
TULER, Marcelo; SARAIVA, Sérgio. Fundamentos de topografia. 1. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2014. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/.
SEÇÃO 14

SEÇÃO 13

SEÇÃO 12

SEÇÃO 11
Área de Corte
1974.57 m²
SEÇÃO 10

SEÇÃO 09

EIXO PRINCIPAL
SEÇÃO 08

SEÇÃO 07

SEÇÃO 06

SEÇÃO 05

SEÇÃO 04

SEÇÃO 03

SEÇÃO 02

Área de Aterro
SEÇÃO 01 8304.69 m²

Topografia do Terreno Área de Corte Planta de Área


1 2 1 : 500
3 1 : 500
1 : 500

EIXO PRINCIPAL
5.00
4.50
4.00
3.50
3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
0
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 32.00 34.00 36.00 38.00 40.00 42.00 44.00 46.00 48.00 50.00 52.00 54.00 56.00 58.00 60.00 62.00 64.00 66.00 68.00 70.00 72.00 74.00 76.00
3D - Área de Corte
ESCALA 1:200

SEÇÃO 01 SEÇÃO 06 SEÇÃO 11


5.00
5.00 5.00
4.50
4.50 4.50
4.00
4.00 4.00
3.50
3.50 3.50
3.00
3.00 3.00
2.50
2.50 2.50
2.00
2.00 2.00
1.50
1.50 1.50
1.00
1.00 1.00
0.50
0.50 0.50
0
0 0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 0
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 32.00 34.00 36.00
ESCALA 1:200
ESCALA 1:200 ESCALA 1:200
SEÇÃO 02 SEÇÃO 07 SEÇÃO 12
5.00 5.00
5.00
4.50 4.50
4.50
4.00 4.00
4.00
3.50 3.50
3.50
3.00 3.00
3.00
2.50 2.50
2.50
2.00 2.00
2.00
1.50 1.50
1.50
1.00 1.00
1.00
0.50 0.50
0.50
0 0
0 0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 32.00
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00
ESCALA 1:200
ESCALA 1:200 ESCALA 1:200

SEÇÃO 03 SEÇÃO 08 SEÇÃO 13


5.00 5.00
6.00
4.50 4.50
5.50
4.00 4.00 5.00
3.50 3.50
4.50
3.00 3.00
4.00
2.50 2.50
3.50
2.00 2.00 3.00
1.50 1.50
2.50
1.00
1.00 2.00
0.50 0.50 1.50
0 0
1.00
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 32.00
ESCALA 1:200 ESCALA 1:200
0.50

SEÇÃO 04 SEÇÃO 09 0
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 32.00
ESCALA 1:200
5.00
5.00
4.50
4.50
4.00
SEÇÃO 14
4.00
3.50
3.50
3.00 5.50
3.00
2.50 5.00
2.50
2.00 4.50
2.00
1.50
1.50 4.00 OBS: AS MEDIDAS ESTÃO EM METROS, E DEVEM SER CONFERIDAS NO LOCAL.
1.00
1.00 3.50
0.50
0.50 3.00
0 2.50
0
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 32.00
0 2.00

ESCALA 1:200
4.00 6.00 8.00 10.00 12.00

SEÇÃO 05
14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00
ESCALA 1:200
SEÇÃO 10
2.00
1.50
1.00
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO -
ENGENHRARIA CIVIL
0.50
0
5.00 0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00
5.00
4.50
4.50 ESCALA 1:200
4.00
4.00
3.50
3.50 PLANTA DE TOPOGRAFIA E ÁREAS, PERFIL DO SOLO E 3D - FASE LEVANTAMENTO
3.00
3.00
2.50
2.50
2.00 GRUPO: FELIPE PETRONETTO RONCETTE,
2.00
1.50
1.50 PROJETO DE TERRAPLENAGEM GÉSSICA DEOLINDA RONCETTE
1.00 KAREN SOUZA FERREIRA
1.00
0.50
0.50
0
0
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 32.00 34.00 36.00 38.00 DATA: NOVEMBRO/2020 ESCALA: INDICADA ÁREA DO TERRENO: FOLHA: 01/02
ESCALA 1:200 11683,168m²
ESCALA 1:200
EIXO PRINCIPAL
5.00
4.50
4.00
3.50
3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
0
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 32.00 34.00 36.00 38.00 40.00 42.00 44.00 46.00 48.00 50.00 52.00 54.00 56.00 58.00 60.00 62.00 64.00 66.00 68.00 70.00 72.00 74.00 76.00
ESCALA 1:200
SEÇÃO 01 SEÇÃO 08
5.00 5.00
4.50 4.50
4.00 4.00
3.50 3.50
3.00 3.00
2.50 2.50
2.00 2.00
1.50 1.50
1.00
1.00
0.50 0.50
0 0
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 32.00
ESCALA 1:200 ESCALA 1:200

SEÇÃO 02 SEÇÃO 09
5.00 5.00

4.50 4.50
4.00 4.00

3.50 3.50

3.00 3.00

2.50 2.50

2.00 2.00

1.50 1.50
1.00
1.00
0.50 0.50

0 0
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 32.00

ESCALA 1:200 ESCALA 1:200

SEÇÃO 10
SEÇÃO 03
5.00 5.00
4.50 4.50
4.00 4.00
3.50 3.50
3.00 3.00
2.50 2.50
2.00 2.00
1.50 1.50
1.00 1.00
0.50 0.50
0 0
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 32.00 34.00 36.00 38.00
ESCALA 1:200 ESCALA 1:200

SEÇÃO 04 SEÇÃO 11
5.00 5.00
4.50 4.50
4.00 4.00
3.50 3.50
3.00 3.00
2.50 2.50
2.00 2.00
1.50 1.50
1.00 1.00
0.50 0.50
0 0
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 32.00 34.00 36.00

ESCALA 1:200 ESCALA 1:200

SEÇÃO 05 SEÇÃO 12
5.00 5.00
4.50 4.50
4.00 4.00
3.50 3.50
3.00 3.00

2.50 2.50
2.00 2.00
1.50 1.50
1.00 1.00

0.50 0.50
0 0
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 32.00
ESCALA 1:200 ESCALA 1:200
SEÇÃO 13
SEÇÃO 06 6.00
5.50
5.00 5.00
4.50 4.50
4.00 4.00
3.50 3.50
3.00 3.00
2.50 2.50
2.00 2.00
1.50 1.50
1.00 1.00
0.50 0.50
0 0
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 32.00

ESCALA 1:200 ESCALA 1:200

Planta de Corte SEÇÃO 14


1 1 : 500
SEÇÃO 07
5.50
5.00 5.00
4.50
4.50
4.00 4.00
3.50
3.50
3.00
3.00
2.50
2.50
2.00
2.00
1.50
1.50
1.00
1.00
0.50 0.50
0 0
0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00 30.00 0 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00 22.00 24.00 26.00 28.00
ESCALA 1:200 ESCALA 1:200

3D ÁREA DE CORTE

- A INCLINAÇÃO DO TALUDE É DE 33,5º.


OBS: AS MEDIDAS ESTÃO EM METROS, E DEVEM SER CONFERIDAS NO LOCAL.
TABELA DE VOLUMES
Cortar TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO -
1013.40 m³ ENGENHRARIA CIVIL
PLANTA DE CORTE, PERFIL DO SOLO, 3D E TABELA DE VOLUME DE CORTE- FASE TERRAPLENAGEM

GRUPO: FELIPE PETRONETTO RONCETTE,


PROJETO DE TERRAPLENAGEM GÉSSICA DEOLINDA RONCETTE
KAREN SOUZA FERREIRA

DATA: NOVEMBRO/2020 ESCALA: INDICADA ÁREA DO TERRENO: FOLHA: 02/02


11683,168m²

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