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Ref.

: Viagens de participantes estrangeiros

O AFS Intercultura Brasil tem a responsabilidade de zelar pela segurança dos participantes e integridade do
programa. Neste espírito, a coordenação de suporte e qualidade identificou a necessidade de rever as regras de
viagem de estudante estrangeiro. O objetivo desta revisão é ajustar as regras vigentes aos critérios de redução
de risco recomendados e adotados pela comunidade AFS em todo o mundo em resposta aos desafios do nosso
tempo.

Quando citamos “redução de risco” é importante lembrar que o grupo com o qual trabalhamos, estudantes
estrangeiros adolescentes, é, intrinsecamente, um grupo de risco elevado. Asseguramos que os incidentes
indesejáveis são raros devido às políticas e procedimentos de segurança que o AFS cria e implementa por meio
de seus voluntários e funcionários.

Regras para Viagem de Estudantes Estrangeiros

1. Durante o programa de intercâmbio todos os estudantes do AFS devem obedecer às regras de viagem
vigentes no país hospedeiro e nas situações previstas neste documento obter aprovação para viagem
independente antes de formular qualquer plano definitivo.

2. Chamamos de “viagens independentes” todas as viagens que estudantes desejem fazer sem a companhia do
AFS, da escola ou membros de sua família hospedeira. Um estudante não poderá faltar à escola por motivo
de viagem independente. As viagens independentes só podem acontecer quando o estudante completar 3
meses de estada no Brasil.

Viagens independentes devem ser submetidas a uma série de aprovações: se a família hospedeira consentir, o
comitê deve ser consultado; se o comitê consentir, a SE deve ser consultada e esta solicitará autorização da
família natural (Temporary Waiver). Solicitações a SE devem ser feitas com antecedência mínima de 7 dias,
para que haja tempo hábil para o tramite dos documentos. Solicitações de última hora alegando
desconhecimento dos prazos e/ou compra antecipada de passagens não serão consideradas. Estudantes e
famílias hospedeiras tomam conhecimento destas informações por meio dos manuais.

3. Participantes do PAC estão submetidos aos mesmos prazos mas como são adultos não necessitam
autorização da família natural; eles mesmos assinam seu Temporary Waiver sob solicitação a SE.

4. Quando o estudante viajar com a sua família hospedeira ou com a escola, o comitê deve ser informado para
ter como recorrer em caso de uma emergência, mas não há necessidade de autorização prévia ou consulta à SE.

5. Quando um estudante desejar visitar outro comitê é necessário que os comitês envolvidos se comuniquem
para avaliar a viabilidade da visita. Os voluntários do comitê visitado deverão consultar a família hospedeira
para certificar-se de que tal visita é bem vinda e não será fonte de constrangimento para família hospedeira. A
comunicação entre os voluntários dos comitês envolvidos é imprescindível. Esta visita necessita de autorização
de viagem independente somente quando o estudante fizer o percurso desacompanhado.

6. Visitas da família natural são desaconselhadas, porém não temos como impedi-las. Em caso de requisição por
parte do estudante ou do escritório do país de envio, o critério para que a viagem seja permitida leva em
consideração o momento da experiência do participante e a adequação ou não da vinda de sua família natural.
Viagens com a família natural são igualmente desaconselhadas, caso sejam solicitadas, um documento de
viagem independente deve ser providenciado pelas partes envolvidas.

7. Chamamos de “viagens opcionais” as viagens organizadas junto a Belo Turismo. Como nessas viagens
contamos com a presença de pelo menos um chaperone do AFS, não há necessidade de autorização prévia ou
consulta a SE. A menos que o participante esteja passando por dificuldades sérias de adaptação ou problemas de
saúde que desaconselhem sua participação, ele estará apto a viajar. O comitê deve estar ciente dessas viagens e
informar à SE caso algum estudante esteja impedido de participar. Por determinação da Diretoria os estudantes
do YP podem participar de no máximo 4 viagens a partir do término do terceiro mês de estada no Brasil. Os
do PAC podem participar das viagens longas em julho (se a instituição estiver de férias) ou em janeiro após o
término da experiência.

A iniciativa dessas viagens em parceria com essa agência visou ocupar o tempo dos estudantes durante o
período de férias escolares, principalmente durante o verão, evitando-se um volume alto de viagens
independentes sobre as quais não tínhamos controle adequado e ainda expunham os estudantes a riscos
desnecessários. Pedimos aos Presidentes de Comitês que auxiliem estudantes e famílias hospedeiras na hora de
definir os arranjos para chegada e saída dos pontos de embarque, evitando assim imprevistos e desencontros.
Ao término de cada viagem os estudantes devem retornar diretamente ao seu comitê hospedeiro, salvo
solicitação da família hospedeira no caso desta encontrar-se fora do seu domicílio. Esta solicitação deverá ser
encaminhada a SE que se encarregará de informar à organização da viagem.

8. Em virtude de, no momento, a Belo Tours ser a única operadora de turismo a nos atender dentro dos padrões
mínimos de segurança e qualidade, não será permitido aos estudantes solicitar autorização para viagem
independente com outras agências, tampouco buscar hospedagem em hotéis ou pousadas com exceção de
viagens realizadas com a família natural ou hospedeira.

9. Nenhum estudante (YP/SM) poderá deixar o Brasil em viagem independente. Viagens ao exterior só serão
autorizadas em companhia da família natural, família hospedeira, do AFS ou da escola/instituição hospedeira.

10. Os participantes do PAC estão autorizados a viajar independentemente para fora do país, mas precisam
solicitar autorização com a antecedência de 7 dias e não podem faltar ao trabalho para este fim.

Regras Gerais
Viagens noturnas devem ser evitadas ao máximo.
O estudante deve ter sempre disponível o número de telefone para contato com o comitê e família
hospedeira.
O estudante deve portar sempre o cartão do plano de saúde e sua carteira de identidade de estrangeiro ou
protocolo emitido pela Polícia Federal.
Travel Waivers não serão concedidos para viagens durante o Natal, Ano Novo nem Carnaval por
entendermos que os riscos são maiores nesses períodos.
A SE reserva-se o direito de suspender a concessão de waivers em determinados períodos ou para
determinados destinos e eventos caso entenda que estes expõe o estudante a riscos excessivos e
desnecessários.

A observância destas regras em TODOS os comitês facilita a operação dos diversos programas e
possibilita mantermos uma unidade de discurso junto aos participantes e parceiros.

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