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Apostila Sobre SEP - Cap 3
Apostila Sobre SEP - Cap 3
Ramal de ligação
Ponto de Entrega
Ramal de Entrada
Não ser acessível através de janelas, sacadas, telhados, escadas, ou outros locais de
acesso de pessoas;
O dimensionamento dos condutores deve ser feito levando em consideração a carga
instalada e a corrente de curto-circuito;
Os condutores deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas,
medidas na vertical, entre o condutor inferior e o solo: 6 metros para locais de trânsito ou
passagem de veículos e 5,5 metros para circulação de pedestres.
Subestação Elétrica
A subestação tem como finalidade transformar a energia elétrica recebida, sob certas
características e entregá-la, de forma conveniente, aos consumidores. Uma subestação
compreende equipamentos de manobra, de transformação, de conversão (modificação de tensão,
frequência e corrente) e de estrutura. Normalmente são subdivididas em três grupos principais:
primárias ou de transformação, secundárias ou de distribuição e industrial. As primárias destinam-
se apenas à transmissão de energia elétrica, enquanto que as secundárias são empregadas para
transformar, converter ou subdividir a energia a ser distribuída. As industriais são utilizadas para
transformar a energia do sistema de distribuição em energia sob condições de utilização direta
pelo consumidor.
Número de motores em
Fator de demanda em %
operação
1 – 10 70 - 80
11 – 20 60 – 70
21 – 50 55 – 60
51 – 100 50 – 60
Acima de 100 45 – 55
que exceder
100 para os primeiros 20 kW e 70 para o
Escritório (edifícios de)
que exceder
Garagens comerciais e semelhantes 100
40 para os primeiros 50 kW e 20 para o que
Hospitais e semelhantes
exceder
50 para os primeiros 20 kW - 40 para os
Hotéis e semelhantes seguintes 80 kW – 30 para o que exceder
de 100 kW
Igrejas e semelhantes 100
100 para os primeiros 10 kW - 35 para os
Residências (apartamentos residenciais) seguintes 110 kW e 25 para o que exceder
de 120 kW
Restaurante e semelhantes 100
g) Fator de utilização – É o fator pelo qual deve ser multiplicada a potência nominal do
aparelho para se obter a potência média absorvida pelo mesmo, nas condições de
utilização.
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Cabe ao projetista a decisão sobre a previsão da demanda da instalação, a qual deve ser
tomada em função das características da carga e do tipo de operação da indústria.
Como regra geral, a determinação da demanda pode ser assim obtida:
Quadro de Carga 1
Fator de
N0 Tipo de carga Potência Rendimento Quantidade
potência
1 Motor de indução 30 cv 0,92 0,83 10
2 Motor de indução 50 cv 0,90 0,86 5
3 Motor de indução 75 cv 0,92 0,86 10
4 Lâmpadas incandescentes 100 W 1 1 52
5 Lâmpadas fluorescentes 40 W 1 0,95 150
Quadro de Carga 2
Fator de
N0 Tipo de carga Potência Rendimento Quantidade
potência
1 Iluminação fluorescente 40 W 1 0,5 100
2 Tomadas 100 VA - 0,9 200
3 Motor do elevador 10 cv 0,90 0,85 2
4 Motor na Cozinha 2,5 cv 0,92 0,83 1
5 Outras cargas na cozinha 8 kW - - -
6 Laboratório 2,5 cv 0,92 0,83 1
7 Bomba d’água 7,5 cv 0,96 0,80 1
8 Ar condicionado central - bombas 115 cv 0,96 0,86 -
9 Ar condicionado central - chiller 117,5 kW - - 1
Pára-raios de linha
São construídos para a proteção da instalação contra descargas atmosféricas nas linhas
de distribuição. Os pára-raios de linha são instalados na estrutura mais próxima da subestação e
operam com surtos de tensão acima da nominal da linha. Estes surtos devem ser descarregados
para a terra. Os pára-raios comportam-se como se fosse constituído de dois eletrodos, isolados
entre si, e uma resistência variável com a tensão, ligada a terra. Esta resistência possui um
coeficiente negativo, diminuindo o seu valor com a tensão aplicada. Uma vez descarregado o
surto, em milésimo de segundo, a corrente residual devido à tensão da linha, é bloqueada pelo
rápido aumento da resistência.
Muflas Primárias
São dispositivos eletromecânicos que tem como função básica, interromper o circuito
elétrico quando da fusão do elo-fusível.
Componentes da chave fusível:
Elo fusível;
Cartucho ou canela;
Isolador;
Base ou dispositivo de fixação.
Elo-fusível
300 15 K 100
500 25 K 100
750 40 K 100
1000 50 K 100
Fig. 3.13 – Componentes de Cabo Unipolar da Classe de até 34 kV com Blindagem de Fios
Metálicos
Corrente nominal, em A;
Tensão nominal, em kV;
Tensão suportável a seco, em kV;
Tensão suportável sob chuva, em kV;
Tensão suportável de impulso, em kV;
Uso (interno ou externo);
Corrente de curta duração para efeito térmico, valor eficaz, em kA;
Corrente de curta duração para efeito dinâmico, valor de pico, em kA;
Tipo de acionamento (manual ou automática).
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Cubículo de Medição
Potência ativa;
Potência reativa;
Fator de potência
Utilizados para baixar correntes ou tensões a valores usuais de medição por instrumentos
normais.
um equipamento capaz de reduzir a corrente que circula no seu primário para um valor inferior no
secundário. Os transformadores de corrente são constituídos de um enrolamento primário, feito,
normalmente de poucas espiras de cobre, um núcleo de ferro e um enrolamento secundário para
corrente nominal padronizada normalmente de 5 A.
Cuidados devem ser tomados para não deixar em aberto os terminais secundários do TC,
quando da desconexão dos equipamentos de medida a eles ligados, pois, do contrário, surgirão
tensões elevadas no secundário, que danificarão o transformador de corrente e, também, levando
perigo as pessoas.
Os TCs podem ser classificados nos seguintes tipos, de acordo com a disposição do
enrolamento primário e a construção do núcleo.
TC do tipo barra
TC do tipo enrolado
TC do tipo janela
TC do tipo bucha
Potência Relação de
Instalada (kVA) Transformação
Até 150 5/5
151 a 300 10/5
301 a 450 15/5
451 a 600 20/5
601 a 900 30/5
901 a 1200 40/5
1201 a 1500 50/5
1501 a 2250 75/5
2251 a 2500 100/5
Fig. 3.17 – Transformador de Corrente do Tabela 3.8 – Transformadores de corrente
Tipo Janela para medição em alta tensão,classe de
isolamento 15kV
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Bucha de Passagem
Corrente nominal, em A;
Tensão nominal, em kV;
Tensão suportável a seco, em kV;
Tensão suportável sob chuva, em kV;
Tensão suportável de impulso, em kV;
Uso (interno – interno ou externo – interno).
Disjuntor de Potência
Fig. 3.22 – Disjuntor a pequeno volume de Fig. 3.23 – Disjuntor a pequeno volume de
óleo óleo
Transformadores de Força
secundário) são feitos para circuitos trifásicos com configuração delta para o primário e estrela
aterrado para o secundário.
Devido aos valores de potência, que se desenvolvem nos enrolamentos, serem altos, o
aquecimento por perdas no cobre e no ferro é grande, obrigando o arrefecimento forçado do
transformador. Na maioria das vezes o arrefecimento nos transformadores de subestações
industriais é feita pela imersão dos seus enrolamentos em óleo mineral. Neste tipo de
arrefecimento, a circulação do óleo é feita pelo efeito de convecção e a troca de calor com o ar
ambiente é feita por tubulações externas.
As características específicas que permitem a classificação dos transformadores de força
quanto ao uso e aplicação já se encontram normalizados pela ABNT, onde destacamos: