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U

Livr o H ist ór ico de


t
e
Rute R
u
Rute, capítulo um (1) três m eios de resgate segundo o tex to (L v 2 5 ). Ele poderia t
encontrar por m eios próprios o valor do resgate e pagá-lo

Noemi volta com Rute: Quando Deus está no controle, ele para te ra s u a propriedade de volta; ele poderia clamar
e
nos atrai e nos conduz. E le nos dá, nos tira, nos em p obrece por um parente remidor, o qual deveria te r posses para
sem qu e saibam os qu e nos recom pensará (V.7) Noemi realizá-lo, ou sim plesm ente esperar pelo ano
doJubileu,

R
volta a B elém com Rute: Voltar a B elém é um dom de o que não era muito bem apreciado pelos orgulhosos

Deus. Voltar é uma bênção. V eja que até mcom


esm eçam
o Orfao
u
t
com eçou no cam inho da redenção. M uitos hom
de N ens
oemdaqueles
i j amais dias.
pensouA oque
vender a suatê-la
voltaria terra,
de ovolta
esposo
em
cam inho da redenção, m as não consegue m percorrê-lo suas m ãos. A fom e foi a grande circunstância que Deus e
com pletam
grande ente. (V.8)
oportunidade deAnossa
provaredenção.Jesu
de nossa cam inhadaé
s disse a a utilizou. B elém de Judá era um a cidade pequena, de onde

seus discípulos:
A casa “N ãopais,
era de seus querem
m as ir
n com elesente
ela som tam havia
bém ?”m (V.9)
ães.
sairia o mais respeitado hom em daquela nação, o M essias.

E Deus precisava trabalhar. Quando eles saíram como


Ru
família, pai, m ãe e dois filhos, pensavam em voltar, mas
As m ulheres vivem mais. (V. 11) M ais uma vez, a decisão
delas estava sendo provada. (V. 12) A herança é bênção.
algo sobrenatural aconteceu. Circunstâncias com o essas
levaram A braão ao Egito, e quando voltou, Agarveio com
t
e
Ela tinha direito de rem issão e isto era muito importante. e le . Essa jovem causou tantos problem as que até hoje são

(V.possa
13) Cdar
reràque
luz.ainda
C rer éque o nascim
possível que ento
a c a de
m euma criança
, jáam ortecida, grandes bênçãos
evidentes para
na nação; maas,
nação. D eu lado,
por outro teronô m io
Rute foi2 a3causa
:3 ,4 :de
“O
R
possa mudar a história de uma geração. (V. 14) Chegou am onita e o m oabita não serão adm itidos na assem b leia

u
ahora da decisão. (V. 15) Essa é a descrição do regresso do S en h o rJeo v á ; n em m esm o a sua d écim a geração será

de um a vida ao mundo e do abandono da sua fé. (V. 16) adm itida na assem b le ia do Senhor, ja m a is; porque não

A nossa salvação é fruto de uma decisão que implica


t
saíram para v os re c e b e r com pão e n em com água no
e
e m :( l) com panhia: “não insistas p araq u e eu v á”; (2) não cam in h o, quando saíre s do Egito; e por- q u e contrataram
abandonar “e te ab an d on e"; (3) te ro m e sm o propósito: co n tra ti B alaão ( “se m povo ” ), filho de B eor, de P etor

R
“porque aonde q u er que tu fores”; (4) o m esm o fim: “eu ( “adivinho” ), em A ram ( “ex altad o ”) da M esopotâm ia

irei”; (5) vida mútua em convivência: “e onde quer que tu ( “ d e sen c o ra ja d o ”), com a m is s ã o d e te am aldiçoar”(Nm
u
vivas, ali viverei”; (6 ) m esm a nacionalidade: “o teu povo 2 2 :5 ) . A vida de Davi, c e rta m e n te seria atacada com t
é o m eu povo”; (7 ) m esm a identidade de culto: “o teu a c u saç õ e s trem en d as, p o r p arte do A cusador dos
Deus é o m eu D eus”. (8) M esm o destino: “onde quer que irm ão s, pois n a Lei estav a esc rito q u e R ute, a m oabita,
e
m orreres, ali tam bém eu m orrerei”; (9) m esm o repouso
companhia constante: “só a m orte poderá nos separar”. R
não poderia s e r ac e ita na A ssem b leia do S en h o r jeová.
re c e b e r com pão e nem co m água no cam in h o, quando
eterno: “e ali serei sepultada”; (1 0 ) salvação e pacto de
u
A razão e s tá n o v erso 4 : “ ...p o rq u e não saíram para vos
(V. 18) Firm eza e atitude são duas prem issas de nossa
redenção. O sucesso é determ inado quando a preparação
saíres do E gito” . E sta é a razão p ela qual D eus envia
a E lim eleq u e para as te rras de M o abe p o r causa da te
marchando juntos: A preparação e a oportunidade. (V.20) Q uando faltou pão em B e lém , D eus estav a no co ntro le de
seencontraco m a oportunidade. (V. 19) Devem continuar fom e q u e assolava a região de B e lém , a C asa de pão. (1 )
1:1 R ut e 1:8

do S en h o rJeo v á, m ulto m en o s o bastardo. Q uando Davi Rute 1:4: E e le s to m a r a m p o r m u lh


e estava
re s entristecid o p o rq u e o seu d e s e jo era en trar na
C asa do S enhor, fato registrado nos Salm os 4 2 e 4 3 , e le d u a s m o a b ita s. U m a se c h a m a v a O r
fa , e a
dizia a sua própria alm a: “ Por q u e estás abatida, ó m inha o u tra se c h a m a v a R u te . D e p o is d e
habita-
alm a?”. Pois o seu d e sejo e ra en tra r na C asa do S enhor,
não so m e n te s e r adim itido na sua assem b leia. C om ; re m ali q u a s e d e z a n o s,
certeza, o acusador lh e m ostraria a iniquidade do seu D eus foi tirando todas as possibilidades de apoio carnal
povo, com o e le m esm o m en c io n aria n o Salm o 5 1 . M as, daquela m ulher de quem so m en te se aceitava a fé como
com o quando o A cusador in v estisse contra o C risto, e le , recu rso. A fé é provada quando há uma grande missão
certam en te, usaria outro te x to , dizendo: “T am bém está qu ase insubstituível. Q uando tem os um a m issão que
e sc rito ” . A ssim , Davi, tam bém , poderia usar a m esm a depend e so m e n te da fé, nenhum a de n ossas p o sses
tem
tática apontando para L evítico 1 9 :9 ,1 0 : “ ...quando valor no p rocesso de co nstrução. D eus trata de n o s
deixar c o lh erd es o q u e foi sem eado em v ossa terra, não segarás sem nada, m as todo aq u ele qu e en te n d e isso, tem
direito
até os rin cõ es do teu cam po, n em re c o lh e rá s as espigas a grandes herdades ainda n esta vida
caídas” . Porventura, esta palavra não estava sendo
esc rita em função de R ute, a avó de Davi? E ntão , Davi, ou Rute 1:5: a m b o s ta m b é m m o r r e r a m
,Ma
qualquer um de n ós, po deria dizer: " M a s tam bém está lo n e Q u ilio n ; e a m u lh e r fic o u se m o
s dois
esc rito ” : Levitico 1 9 :1 0 : “ ...n e m rebu sc arás a tua vinha,
nem re c o lh e rás o fruto caido da tua v inha; para o p o b re e filh o s e s e m o m a rid o .
para o estrangeiro o d eix arás. Eu Sou o q u e Sou ( “q u e era N oem i volta com R ute: Q uando D eus está no
controle, e qu e s e rá ”), teu D eu s” e le nos atrai e nos conduz. E le nos dá, nos tira, nos
em p o b rec e sem qu e sáibam os qu e nos recom
pensará.
Rute 1:1: A c o n te c e u , n o s d ias d o s ju íz e s , E le nos ab re os ouvidos para ouvirm os os rum ores que
q u e h o u v e fo m e n o p a ís ; e u m h o m e m nos interessam

d ecid iu im ig ra r d e B e lé m d e Ju d á p a ra os Rute 1:6: E n tã o , N o e m i s e d isp ô s


a ab a n c a m p o s d e M o a b e : e le , su a m u lh e r e se u s d o n a r a re g iã o d e M o a b e
e m c o m p a n h ia de dois filh o s. su a s d u a s n o ra s , p o rq u e , n a p la n íc
ie d e M o
Deus os levou a todas as terras de M oabe, filho de Ló, para a b e , o u v ira r u m o r e s d e q u e o S e n h
o de
r Jeo vá
lá trazer Rute. Era a contribuição de Ló no processo
remidor, e o motivo pelo qual Deus se interessou em salvá- v isita ra o se u p o v o , p ro v e n d o -lh e o
p ão .
lo da destruição de Sodoma. O papel deM aio n e Quilion N oem i volta a B elém com R ute: V o lta ra B elé m é um
dom foi nascer e atrair as m ulheres para o grande propósito de de D eus. V oltar é uma bên ção . O cam inho de volta é
D eus.A históriacom eça em G ênesis 1 1 :2 7 -2 8 revelado por D eus, princip alm ente quando chegam os
no

tem po certo e ainda nos dá o m aior sinal de b ê n ç ão . Veja


Rute 1 :2 :0 n o m e d e ste h o m e m era E lim e- qu e até m esm o O rfa co m eço u no cam inho da
redenção.
le q u e , o n o m e d e su a m u lh e r e ra N o e m i, e M uitos co m eçam o cam inho da red en ção, m as não
conseguem p ercorrê-lo co m p letam en te. No m eio da
os n o m e s d e se u s d o is filh o s e r a m M a lo n cam inha, ela d esejo u voltar: Um tipo p recio so de
muitas
| ( “in salu bre ”) e Q u ilio n ( “in sig n ifican te 7 ; vidas que co m eçam e jam ais term in arão a sua carreira.
O s deuses de seus pais a atraíam para que regressasse.
e ra m e fra te u s , d e B e lé m d e Ju d á . E c h e g a Ela estava recusando a grande oportunidade de sua vida,
ram à reg iã o d e M o a b e e s e e s ta b e le c e r a m pois D eus ainda não havia assinalado
ali. j Rute 1:7: S a ír a m , p o is, e la e as su a s
duas
O papel de E lim elequ e estava cum prido.
Nasceu para s e r pai de dois filhos em B elém , os quais n o ra s , da te rra o n d e h a b ita v a m , e em
p reen -
serviriam para atrair uma das m ais precio sas m ulheres d e r a m o c a m in h o d e v o lta à te rra d e
1:9 R ut e 1:18
R
que o S e n h o r u se d e b e n e v o lê n c ia p ara c o n C hegou a hora da decisão. Uma chorava pela dura
decisão de abandonar a sua casa em M o abe, e a outra
u
t
v o sco , d a m e s m a fo rm a c o m o v ó s u sa ste s chorava pelo fato de te r deixado de tom ar
e
para c o m o s m e u s , q u e a q u i sã o m o r to s , e a sua difícil decisão
ta
n m b ém p ara c o m ig o . Rute 1:14: E n tã o , ela s c h o ra ra m n o v a m e
R
Acasa era de seu s pais, m as nela so m en te havia m ães. As te . O rfa , d e sp e d in d o -se , b e ijo u a su a so g
ra e m ulheres vivem m ais. As m ulh eres têm mais vigor. As
u v o lto u a o se u p o v o , e n q u a n to R u te se a p e
t
duas estavam dispostas a voltar, pois as duas choravam , as

duas lam entavam a dura sorte g o u a ela . e


Essa é a descrição do reg resso de uma vida ao m undo e
Rute 1:9:Q u e o S e n h o r Je o v á v o s c o n c e ddoaabandono da sua fé: D eix ar um parente no cam inho,
felicid ad e n a c a s a d e u m n o v o m a r id o ” ; e n - j na estrada, e voltar aos deuses dos seus pais e perder a R
oportunidade de g anhar um a família etern a e voltar com o
tão, e la as a b r a ç o u e c h o r a r a m e m alta v o z .
u
a m aioria, isto é , influenciado pela decisão t
A m bas estavam dispostas a voltar
e d e sejo sas em prosseguir
de outra pessoa
e
Rute 1:15: E n tã o , a su a so g ra lh e d isse:
Rute
“Eis 1:10:E e la s lh e d iz ia m : “N ã o , a n te s
irem os c o n tig o ao te u p o v o ” . q u e a tu R
a c u n h a d a v o lto u a o se u p o v o e aos
se u s d e u s e s ; v a i tu ta m b é m c o m e la ” .
u
Mais uma v ez, a decisão delas estava sendo provada. Elas
precisavam d eclarar um bom motivo para av ançar na sua A nossa salvação é fruto de um a decisão que implica
t
cam inhada de red en ção . Não queriam m aridos, m as, em :( 1) co m panhia: “não insistas para que eu vá”; (2 ) não e
abandonar: “e te aq bu aernque
“porque aonde dontuefo
"; re
(3s)"te; (4
r o)mo esm o propósito:
m esm o fim : “eu
sim , queriam co ntinuar na fam ília

R 1:11:M a s N o e m i lh e s d isse: “ R e g re s
Rute ire i”; (5 ) vida m útua em convivência: “e onde quer que tu

sai, filh a s m in h a s , p o r q u e iríe is c o m ig o ? vivas, ali v iv erei”; (6 ) m esm a nacionalidade: “o teu povo
é o m eu p o v o "; (7 ) m esm a identidade de culto: “o teu tu
P o rv en tu ra tra g o a in d a n o m e u s e io filh o s, Deus é o m eu D eu s”

para q u e v o s p o s s a d a r c o m o m a r id o s ? | Rute 1:16: M a s , R u te lh e re sp o n d e u : “


e
N ão
R
A herança é b ê n ç ã o . Ela tinha uma grande h eran ça. Ela q u e a o n d e q u e r q u e tu fo re s, e u irei e , o n d
in sista s p ara q u e e u vá e te a b a n d o n e . P
e ! (Dt25:5)
u
or tinha direito de rem issão e isto era m uito im portante.
q u e r q u e tu v iv e re s , ali v iv e re i; o te u
t
Uma delas iria c o n h e c e r e s s e grande poder. A redenção
povo
re q u e r decisão co rreta é o m e u p o v o e o te u D e u s é o m e u D e u s.
e
Rute 1:12: Id e e r e g re ssa i, filh as m in h a s ! i (Rt2: ll)
(8 ) M esm o destino: “o nde q u er que m orreres, ali
R
Porque e u so u d e m a s ia d a m e n te a n c iã p ara
u
m e ca sa r n o v a m e n te . A in d a q u e e u tiv e sse
tam bém eu m o rre re i”; (9 ) m esm o repouso eterno : “e
ali s e re i sepultada”; (1 0 ) salvação e pacto de com panhia
t
esp era n ça , e a in d a q u e m e c a s a s s e e , n e s ta co n stante: “só a m orte poderá nos separar”
e a n o ite , d e sse à lu z filh o s,
m esm Rute 1:1 7 : O n d e q u e r q u e m o r r e r e s ,
ali
Crer que ainda é possivel que a carn e, já am ortecida, ta m b é m m o r r e r e i, e ali s e r e i se p u lta d
a. R
possa dar à luz. C rer que o n ascim en to de um a criança
o Ju r o d ia n te d o S e n h o r Je o v á , e fa ç a -m e
1:19 Ru t e 2:1

com as nossas dores; mas quando estam o s n o ce n tro do dias da co lheita com outras m ãos qu e estão dispostas a
propósito de D eus, há co m oção , há graça, não som ente c o lh er pela noite adentro, com o v erem o s na
disposição m isericórdia. Algo a m ais n asc e no co ração do povo que de Rute! E le renova as
nossas forças usando as m ãos de nos re c e b e . Q uando os h om en s p ensarem que N oem i nossos discípulos quando
já não tem os forças. A colheita
m orreu, n asce a G raça é grande, e as terras vendidas serão aum entadas

Rute 1: 19: E am b as fo ram p elo c a m in h o até Rute 1 :2 2 : A ssim , v o lto u N o e m


i, estan a lc a n ç a r B e lé m . E a c o n te c e u q u e , q u a n d o d o c o m e la a su a n o r a R u
te , a m o a b ita , dos c h e g a r a m ali, to d a a c id a d e se c o m o v e u p o r campos
de M o a b e ; e la s v o lta ra m d a terra de c a u s a d e la s, e a s m u lh e r e s p e rg u n ta v a m :
M o a b e a B e lé m n o c o m e ç o d a c o lh
e ita da “N ão é e s ta N o e m i? ” c e v a d a . (Rt2:23)
A co m oção pela chegada de N oem i: Q uando pensam os
que D eus está contra nós, e le não s e im porta e os Rute, capítulo dois (2 )
perdoa, se e le estiv er no co n tro le, co m o um Pai que
sabe o que esta fazendo a seu filho. El Shadai e o D eus Rute en c on tra o cam po de B oaz: O qu e e ra um
resgatador ou rem idor? O paren te rem idor tin h a
parente
Todo-Poderoso q u e flui a provisão com o leite sem
algumas in cum b ências esp e c iais, em casos esp e c iais. ( 1 ) 0
contam inação, e qu e ainda pode te r m uitos filhos e
paren te rem idor, ou resgatador, deveria s e r p aren te bem
cuidar de todos ele s sem se im portar com as dificuldades,
próxim o daquele a quem deveria redimir. (2) D everia ter
pois e le é supridor por e x c e lê n c ia . D eus perdoa a nossa
amargura quando E le sab e qu e ainda não en ten d em o s o poder ec on ô m ic o. (3 ) O parente rem idor deveria
disposição para redimir. (4 ) D everia te r conhecim
ter
seu propósito, quando E le ainda está no controle
ento dos direitos e dev eres daquele qu e detinha o bem ou a
Rute 1:2 0 : M a s e la lh e s re sp o n d ia : “ N ão propriedade com o possuidor tem p orário. (5 ) D everia ter
co n d içõ es de m over um ex é rc ito , caso o p o sseiro não
m e c h a m e is N o e m i ( “d o ç u r a ”), p o r é m q, u isesse deix ar a propriedade por ele redim ida. ( 6 ) 0
c h a m a i-m e M a ra , pois o T o d o -P o d ero so ( “El p aren te rem idor poderia rem ir: (a) a geração de um
irm ão qu e m orreu sem deix ar h eran ça, casando-se com a
S h a d a i”)m e in u n d o u d e a m a rg u ra ; m ulher de seu irm ão; (b) a propriedade de algum parente
Nossas m ãos ch eias são com o m ãos de m endigo na hora
seu que foi vendida por m otivos de falên cia ou pobreza
da necessidade. N ossas m ãos ch eias não se com param
(L v 2 7 ). (7 ) D everia c o n h e c e r os m étodos e a
simbologia
às suas jan elas de provisão abertas. N ossas m ãos
usada na hora do trato de rem issão . Boaz é um tipo de
vazias, depois de te re m sido ch e ias, anunciam a nossa
C risto, pois e le é o n osso P aren te Rem idor. (V.2) Ela
com pleta depend ência de D eus quando estam o s sendo
não ficou esperando que a graça v iesse, an tes, saiu em
usados para cum prir um propósito sério e etern o que
busca da graça. A graça nos esp e ra n o cam po de trabalho e nos
não depende de nossa bondade avarenta. N ossas mãos
m otivos que tem os para nos hum ilhar. R ute sabia do
seu cheias não dispõem de recu rsos co m p leto s para os seus
p otencial. Ela co n h ecia a lei dasega, sabia que os
planos. S e a hum ilhação de que fala N oem i é tirar de suas
segadores deveriam d eix ar resto s da co lh eita para
m ãos os recu rsos qu e serviriam so m e n te para a sua vida
os p o bres e estrangeiro s. E la, agora, seria um dos
pessoal, D eus estava certo , porque o seu plano envolvia a
trabalhadores da últim a hora qu e sairia para c o lh er
nação inteira e as suas m ãos não tinham recu rsos para tão
as últim as espigas. Pessoas assim jam ais passam
grande propósito. Elas estavam b em , sem nada, quando o
necessid ad es. (V.3) Em D euteronôm io 2 4 :1 9 - 2 1 ,
tem os a El Shadai patrocinava tudo
ordem divina para não fazer a sega co m p letam en te, para
Rute 1:21: p o rq u e, n a q u e le te m p o , parti d e qu e o estrangeiro , os órfãos as viúvas possam segar, a fim
de que sob reviv essem . U m a prova incontestáv el do
m ã o s c h e ia s , m a s o S e n h o r Je o v á m e fez v odiscipulado
l de N oem i àquela nova convertida moabita.
tar v a z ia . P o r q u e , p o is , m e c h a m a r íe is N o Por e ssa causa, ela rap idam ente se to rna uma
trabalhadora na seara o nde ela m esm a disse que
e m i? P o is o S e n h o r Je o v á m e h u m ilh o u , eencontraria graça. Ao cum prir a lei, ela en c on tro u a graça.
a lc a n ç o u -m e c o m a su a m ã o e m e a flig iu ”. (V.4) Q uem saúda é aben çoad o. E le m ostra a sua
E sse foi o papel de Ló. A única razão por qu e D eus hum ildade e , m esm o co m o senhor, não p erde a
lh e deixou com vida foi para h on rar A braão, e a sua educação. (V. 5) O líder se n te quando algo novo
está
in tercessão : Rute. Uma alm a vale m ais do qu e o m undo aco n tecen do em sua em p resa. Não poda a autoridade
de inteiro! Deus nos tira da te rra quando o pão acaba e salva seu s liderados. (V.6) E m bora ela estiv esse vivendo as
as nossas vidas sem se im portar com os recu rsos que circunstâncias de um a po bre m ulh er viúva e
necessitada guardam os, pois os recu rsos de nosso orgulho e le os colhendo espigas, era co n hecida pelas dem ais pessoas
elim ina, a fim de que seu investim ento nada tenh a a ver do seu circulo. (V.7) As m ulh eres incansáv eis são
com as nossas m igalhas, as quais cham am os de riquezas. vitoriosas. As m ulheres trabalhadoras são virtuosas.
Rute E le nos tira da terra no fim do pão e nos traz n o início da se encaixava em todos os d etalh es da m ulh er virtuosa
nova colheita. E le sab e o qu e está fazendo, a fim de fazer qu e Lem uel descrev eu em Provérbios. (V.8) M
2:1 R ut e 2:1

querem ch egar ao lugar dos seus son h o s. (V.9) As servas o nde co rria perigo. N isso é provado qualquer
outro sabem o nde c o lh er o m elh o r para agradar ao seu Senhor. o breiro . (V. 2 3 ) Há pesso as com quem convivem
os A m ulher tem a oportunidade de sair da servidão para o m uitas horas no dia, m as tem os a co n sc iên cia de
qu e é
senhorio se sou ber trabalhar seu caráter, sua honra e seu apenas pelo tem p o da co lh eita, p elo tem po do
trabalho serviço sob disciplina. (V. 10) O fundam ento da graça é o esp ecial. O tem po da disciplina é passageiro, mas
presenteia. É im possível en c on trarm os a graça de m ãos
favor do amor. A graça é o atributo divino qu e m ais

os m étodos e a sim bologia usada na hora do trato de
devem os cum pri-lo. O p aren te rem idor deveria co n h e c e r

vazias, ela sem p re tem algo a dar. As características de rem issão , co m o, por ex em p lo , a troca de sapatos
diante uma grande decisão pessoal ao lado do D eus de Israel. de testem u n h as. Boaz é um tipo de C risto, pois ele é
o
(V. 11) O s d etalh es da sua decisão, os detalhes de suas nosso P aren te Rem idor. E lim elequ e havia vendido sua
palavras de co n fissão , os d etalh es de sua atitude de fé, propriedade an tes de sair para M o abe; e, agora, quando ffi
tom aram -se c o n h ecid o s de Boaz. O nosso rem idor é Rute reto rn a do ex ílio às terras estão ali, prontas para ser
informado d iariam ente de nossas atitudes e d ecisõ es. Ele redim idas. N oem i p recisa de uma oportunidade para 50
nos fav orece, nos galardoa. (V. 12) Rute fez uma troca pedir a rem issão das terras de seu m arido, m as aquele ato
segura: a troca do abrigo nativo pelo esc o n d e rijo do im plicava em rendição incondicional sob o poder do c
Altíssimo, pois deix ou o seu velho ran c ho pela co bertu ra remidor. E le precisava de um a form a segura de p
edira das asas do A ltíssim o (SI 9 1 ) . Agora, ela re c e b ia a sua rem issão . O livro de Rute m ostra a estratégia que

R
predileta de R ute. E is aqui o grande privilégio daqueles
prim eira palavra profética. (V. 13) G raça era a palavra
nora, R ute. N esse caso esp e c ial, Boaz será rem idor duas
N oem i usará para garantir o seu futuro e o futuro de sua
que nascem de novo para usufruir de um a nova geração: v ezes: (a) da h eran ça e (b) da g eração dos seus filhos. u
assentar-se na m esa do S en h o r e com ungar da c e ia do Lendo o te x to de A pocalipse 5 , o bservam os com o ele
t
A pocalipse 5 : 1 : 0 propósito de D eus para com a terra: e
Senhor co m a p re se n ç a do Senhor. (V. 14) R ute, agora, c o n h e c ia os trâm ites de seu dev er co m o parente remidor.
depois de trabalhar nos m esm os cam pos de Israel, é
chamada a s e a ssen tar na m esa do seu senhor. Cada prato Para s e r habitada (Is 4 5 :1 8 ) . Para m anifestar sua
glória que s e lh e o fe re c e re p re sen ta um m istério precioso. com o nos dias do m ilênio (ls 4 :1 -6 ). M as o abandono
de

R
(V. 16) Boaz estava apaixonado por ela, e por isso queria Adão foi irrevogavelm ente m aldito (G n 3 :1 1 -1 9 ; Gn

que ela re c e b e s s e do qu e era seu por graça, an tes de tudo. 4 :1 1 ,1 2 ; G n 5 :2 9 ; 8 :2 2 ; ls 2 4 :1 - 2 3 ) . Adão perdeu o direito
u
t
legalizado, e le é pura graça. (V. 17) Ela passou o dia todo Adão não podia, por recu rsos próprios, saldar a dádiva
O amor d em onstra p rim eiram ente a graça; antes de ser de dom inar pelo poder de D eus para Satanás (M t 4 :8 - 9 ) . e
colhendo espigas. E la não so m e n te fez o que era seu para reform á-la. S o m e n te o p aren te R em idor poderia
dever, m as ainda trabalhou m uito m ais: debulhou as fazer isso. A te rra s e to m o u legalm ente possessão de
R
espigas. O fim
graça teria fimda, m
tarde
as oera
queoela
fimteria
da graça. Ela sabia
alcançado que aa
quando Satanás, m as Dtrês
tantasinoutras,
graça term
eus teve um
asse? C o foram
plano
coisaspara
as espigas
lh e r as
redimportantes
méais
umim
i-la. Entre
a b ê n ç ão , m as u
perdidas com o pecado: a terra (a criatura), a alm a e o
debulhar ainda é m elhor. M as há algo m ais im portante do
t
corpo do h o m e m . Cada um d e sses elem en to s tem um
que c o lh e re debulhar, desfrutar. (V. 18) A ntes de
único m eio de red en ção: Je s u s . M as nos p renderem os
e
cozinhar agora à terra. D eus tirará, através dos flagelos, o véu da
comosida
grãos,
qu e deveria o fe lh
reec oe ferecido
r a profética e
R
agradável Boaz havia naquele
dia. Pão com vinagrete, trigo tostado, e grãos de m ilho
m aldição que en c o b re e dom ina a atual natureza terrena
(Is 2 5 :7 - 8 ) . A terra será redim ida (Rm 8 :2 1 -2 3 ). A criatura

u
tostados! O pão com vinagrete era m em orial do
ressurreição dos m ortos. (V. 19) N enhum a m ulh er com ia tgem etudo,
com dores de parto até h o je esperando a redenção
senão de parte em parte ( J r 4 :2 3 - 3 1; 4 :2 7 ; At
sofrim ento m essiân ico , m as o grão tostado falava da
e
grãos tostados, a não s e r quando eram preparados na sua
dela e dos filhos de Deus. A terra será assolada, não de
1 :1 2 -1 7 ; Ap 6 :8 ; 9 :4 ; 1 5 ,1 6 ). E sse p rocesso é claram ente

própria casa, ou quando era convidada a uma festa visto de te rç a em te rç a parte, com as pragas derram adas R
especial. D eb ulhar é o tem po de m editar, de pôr à prova,
debulhava, m editava e considerava. Toda jo vem que está uno Egito. Isso q u er dizer que a terra não será destruída de
fim, a te rra será c h e ia d o co n h e c im e n to do S en h o r
(At de co n sid erar s e a decisão vale a pena. Ela colhia, um a v
2:1 R ut e 2:6

o re in o s a id o p o d e rd e A d ã o ( M t4 :l-l l) .C o m a pigas atrás d a q u e le q u e m e fa v o r e c e


r ” . E sua
reden ção, o hom em volta ao Éden (Ap 2 2 :1 1 0 ). C om a
redenção, o reino volta ao segundo Adão e o hom em volta so g ra lh e d isse: “V ai, m in h a filh a ” .
(Dt24:ivi
à sua posição n e le (Ap 1 1 :1 5 ). A pocalipse 5 : 3 : 0 qu e é Em D euteronôm io 2 4 :1 9 - 2 1 , tem os a ordem divina
para que falta para que a terra volte a s e r possuída por C risto? não fazer a sega co m p letam en te, para qu e o
estrangeiro, (1 ) A possessão da terra. É so b re isso qu e todo o livro de os órfãos as viúvas possam segar, a fim de que
A pocalipse, desde o capítulo 5 , c o m eç a a rev elar até que sobrevivessem . U m a prova in co ntestáv el do
discipulado os reinos do m un do se to m em d e C risto (A p 1 1 :1 5 ) .M as de N oem i àquela nova convertida m oabita.
Poressa
a possessão não virá enq uanto não haja o juízo contra os causa, ela rap idam ente se to m a uma trabalhadora na
ím pios e os reinos deste m undo. (2) A vingança do seara o nde ela m esm a disse qu e en c on traria graça.
Ao parente vingador. E sses dois p rocessos são longos e cum prir a lei, ela en c on tro u a graça
com plicados. Na prim eira vinda, Je su s veio para redim ir
a terra, toda a criatura (Rm 8 :2 1 -2 3 ), e o h om em (1 Pe Rute 2 :3 : A ssim , p o is, e la sa iu a o
cam po
1 :1 8 ), e todas as co isas, todavia, que virão a s e r possessão
e r e c o lh ia e s p ig a s a p ó s o s s e g a d
ores. E
de seu rem idor (Ap 10:11 •15 ) virão com juízo, porque
seu possuidor, que é S atanás, não q u er s e retirar. O diabo a c o n t e c e u q u e e la v e io p a ra r n a p
a rte do
in sistee m p erm an ec er nos céu s (Ap 1 2 :7 :1 3 ) , m as será
c a m p o q u e p e r te n c ia a B o a z , q u e e
r a do clã
exp ulso de lá. O diabo insistirá em p erm an ec er na
possessão dos reinos (M t 4 :3 - 5 ) , m as será tirado d eles. O d e E lim e le q u e .
diabo insiste em evitar a ex p ansão do reino de D eus pelas Felizes saud ações. D esde aqu eles tem p os, tem os
testem unhas de Je s u s , m as será vencido na terra (Ap herdado a m esm a saudação. Q uem saúda é abençoado.
1 2 :7 -1 3 ). A pocalipse 5 :4 : A re d en ção da terra tem três Q uem saúda é ab ençoad o. E le m ostra a sua
humildade
o pções. Para que v oc ê en ten d a o capítulo 5 de e , m esm o co m o senhor, não p erde a ed ucação. E le
não A pocalipse, v o c ê é obrigado a co m p re en d e r a doutrina esp era s e r saudado. R evelam os a nossa hum ildade e
sobre o paren te re m id o re paren te vingador. Não há
nossa sim plicidades nas pequenas co isas, nas pequenas
saída. Tem de en te n d e r isso. A base d e sse assunto está
dem on straç ões de carinho e resp eito diante das pessoas,
em L ev ítico 2 5 e o seu cu m p rim ento está em A pocalipse
princip alm ente diante do servos
5. A Escritura que v o c ê vê Je su s tom ar das m ãos do Pai é a
escritura da terra. Nas transaç ões de venda, eram feitas Rute 2 :4 : E eis q u e B o a z c h e g o u d e
Belém ,
duas escrituras, a esc ritura selada e a esc ritura aberta. A
escritura selada ficava nas m ãos do juiz e a aberta era
e d isse a o s s e g a d o re s: “O S e n h o r Je
o v á seja
guardada pelo seu possuidor, por qualquer dúvida. V ocê c o n v o s c o ”. E e le s lh e re sp o n d e r a
m : “Q u eo
vê em A pocalipse 5 um C risto qu e vem pagar um p reço de
m orte e de sangue na terra. E lev em para to m aro livro,
S e n h o r Je o v á te a b e n ç o e ” .
escritura. A qui, n e sse único v ersíc ulo , reside todo o O líder se n te quando algo novo está aco n tecen d o em
sua m istério do livro de A pocalipse. V eja que ele vem pagar o em p resa. Não poda a autoridade de seu s liderados

preço e diz: “Estive m orto, m as estou vivo pelos


Rute 2 :5 : E n tã o , B o a z p e rg u n to u
ao seu
séculos dos séc u lo s”
c a p a ta z q u e e sta v a a c a r g o d o s
Rute 2 :1 : E N o e m i tin h a u m p a re n te p or “ D e q u e m é e sta jo v e m ?
segadores: p arte d e se u m a r id o , u m h o m e m p ro e m i- j

E m bora ela estiv esse vivendo as circun stân cias de
uma
n e n t e e r ic o d o c lã d e E lim e le q u e , c u jo p o bre m ulher viúva e n ec essitada co lhendo espigas, era

n o m e era B o a z . co n hecid a pelas dem ais pessoas do seu círculo. Chamava


T endo feito sua decisão concluindo todos os passos atenç ão so b re si m esm a p elo seu trem en d o esforço
na
de sua p rom essa em vida, agora está pronta para seara, tend o em vista o fato de s e r recém -
chegada ex p erim en tar a graça num país o nde a lei predom inava. das terras de M o ab e

Ela não ficou esperando que a graça v iesse, an tes, saiu em


2:7 Ru t e 2:11
R
Rute 2 :7 : P o is e la m e d isse : D e ix a -m e r e nós atributos não com uns. A graça sob rep uja todas as u
dificuldades, todas as indiferenças, inclusive o racism o
t
b u scar e sp ig a s e a ju n tá -la s e n tr e as g a v ela s e os p reco n ceito s. O fundam ento da graça é o favor do

após o s se g a d o re s. E a ssim e s te v e c o lh e n d o , amor. A graça é o atributo divino que m ais presenteia.


e
d esde a m a n h ã a té a g o r a , s e m d e s c a n s a r É im sem
possível en calgo
p re tem on trarm
a dar.os
Asacaracterísticas
graça de m ãosde
vazias,
um a ela
grande R
sen ão p o r u m m o m e n to n o a b r ig o ” . decisão pessoal ao lado do D eus de Israel. Essa mulher
u
(1 ) ap resen to u as características m ais poderosas da
M ulheres o b ed ien te s, trabalhadoras e rápidas tam bém
história vistas em um a decisão pessoal pelo Deus de t
não têm p roblem as de s e r subm etidas à disciplina
quando qu erem c h egar ao lugar dos seu s son h o s. A Israel, (2 ) ela aprendeu rap idam ente os seus direitos, (3) e
creu no seu discipulado por N oem i, (4) e , pois a trabalhar,
estreita co m p anhia de suas servas a levaria ao seu largo
domínio com o sen h o ra. M as n em todas as m ulh eres são

cap azes de e n te n d e r e s s e propósito


(5) valorizou a sua segurança m oralm ente procurando

lugar seguro para descansar, (6 ) não foi bu scar ajuda em


R
u
diversos cam pos e eiras, (7 ) aprendeu a andar no estreito
Rute 2 :8 : E n tã o , B o a z d isse a R u te : “O u v e , do serv iço, por isso m erec ia b e b e r águas nas jarras
m in h a filh a , n ã o v ás a c o lh e r e m o u tr o c a mt m

po, q ue
arcadas do seu sen h o r
e n ã o s e ja e m n o ssa e ira . N e m te
a fa s Rute 2 :1 0 : E n tã o , ela p ro stro u -se c o m o seu tes d a q u i, p o is a q u i fic a rá s ju n
ro sto e m te rra , e lh e d isse: “ P o rq u e d e m o n
R
to à c o m p a
s
nhiaud e m in h a s se rv a s. tra s ta n to fav o r p o r m im , fa z e n d o c a so
de
As servas sab em o nd e c o lh er o m elh o r para agradar m im , s e n d o e u u m a sim p le s e s tr a n g e ir
a seu t
? ”S enhor. As servas sabem o nde c o lh er o m elho r
ao O s d etalh es da sua decisão, os detalhes de suas palavras e
para agradar ao seu Senhor. Q uem q u er ser serv o deve
aprender com os servos m ais antigos a servir a gosto.
Os servos antigos c o n h e c e m o gosto do seu sen h o r e
de confissão, os detalhes de sua atitude de fé, tom aram -
se co n hecido s de Boaz. L em brem os: “Rute 1 :1 6 : M as,
Rute lh e respond eu: Não insistas para que m e retire
R
sabem
quere c ocom
n h eoclh
e oe qu
agradar, pois
e é bom . Qseu
uemsen
o bhed
o rec
saeb, eé o que
cuidado do teu lado e te aband one. Porque aonde quer que tu ut
fores, eu irei, e o nde q u er que tu vivas ali viverei; o teu
e vigiado p elo seu próprio senhor. N inguém se atreverá povo será o m eu povo e o teu D eus será o m eu Deus. “A

inquietar aqu ele qu e é am ado pelo seu senhor. O sen h o r nossa red en ção e a nossa salvação são confirm adas com
e
cuidava dela. Nas n ec essid ad es, tal co m o a sed e, tinha
R
atitudes. P erd er a salvação é retirar-se, abandonar a
um lugar c e rto , sem e lh an te ao abrigo. Um lugar seguro. oportunidade. A nossa salvação é fruto de um a decisão
As vasilhas trabalhadas com a arte identificavam a fonte que im plica em : (1 ) com panhia: “não insistas para que
u
de seu senhor, as outras não tinham arte. E le nos dá da sua re tire ”; (2 ) não abandono: “e te aban d on e”; (3) m esm o

própria
de b e bfonte,
e r nasquvasilhas
e tem arte, temsen
do seu distintivo. O privilégio
h o r era um a grande propósito:
fim: “para
“eu ire i”; o nde
(5 ) vida m qútua
u erem
qu convivência:
e fo res”; (4 )“e
monde
esm o t
honra qu e logo ela re c o n h e c e u . A lgumas m ulheres
e
q u er que tu vivas ali v iv ere i" ; (6 ) m esm a identidade de

chegam a desfrutar d e sse privilégio e logo se esq u ec em nacionalidade: “o teu povo será o m eu povo”; (7 ) m esm a
R
de onde estavam e de com o ali ch egaram , e, por causa identidade de culto: “o teu D eus será o m eu D eus”.
u
bebido nas vasilhas m arcadas co m o esp eciais, às quais tu m orras, ali tam bém eu m orrerei e ali s erei sepultada.
da sua ingratidão, não podem s e r coroadas. S e v oc ê tem (C ontinua no próxim o verso). “Rute 1 :1 7 : O nde quer que t
todos reco n h ecem p e rte n c er ao seu sen h o rio, s e ja grato,
seja hum ilde, e re c o n h e ç a essa graça receb id a ao invés
Assim m e faça D eus o que lh e aprouver se outra coisa que
não s e ja a m orte m e sep arar de ti”. (8 ) M esm o destino:
e
defuncionário.
questionar oA smseu s trabalhos prestados com o sim
da ples
R
ulher tem a oportunidade de sair (9“o
)mndesm
e q ou repouso
er qu e tuetern
m orras,
o : “eali
alitam bém
serei eu m orrerei”;
sepultada”; (1 0 )
servidão para o sen h o rio s e so u b e r trabalhar seu caráter, salvação e pacto de co m panhia: “Assim m e faça Deus o

sua honra e seu serviço so b disciplina. A gratidão é o


u
que lhe aprouver se outra c o isa qu e não s e ja a m orte me

separar de ti” . O s seus atos: não abandonar a sua sogra t


grande pagam ento de grandes favores, pois favor jam ais
e
re c o n h e c im en to com gratidão foram conhecidos de Boaz. O nosso rem idor é informado
se paga com valores e fê m ero s, so m e n te com h onra e
fé,
e deixar seus pais e sua terra nativa para honrar sua
Rute 2:9: E ste ja a te n ta o n d e elas se g a re m , e diariam ente de nossas atitudes e decisões. E le nos
favorece, nos galardoa
R
seguirás ap ó s e la s. E is q u e d ei o rd e m a o s jo
Rute 2 :1 1 : E B o a z lh e r e s p o n d e u , d iz
2:12 RUTE 2:17

M uitas vezes, o fato de d eix arm os nossos pais e a nossa d e u p o r ç õ e s d e g rão s to s ta d o s ; e la


com eu
terra nativa é considerado um a grande loucura, Rute
fez uma troca segura: a troca do abrigo nativo pelo a té sa c ia r-se , e a in d a lh e so b ro u .
esc on derijo do A ltíssim o, pois deixou o seu v elh o rancho A m udança de curso: N aquele m om ento, ela usufruía
da pela cobertura das asas do A ltíssim o (Si 9 1 ) . Agora, ela graça de rebuscar, de apanhar ap enas do qu e caía. Que
recebia a prim eira palavra profética qu e constava de (1) caráter! E la sabia o que era da sua alçada. Q uantos não
retribuição, (2) b ên ção , (3 ) farta reco m p en sa. Tudo isso c o n hecem a ética de seu lugar. M as agora ela ganha o
por sab er esc o lh er a m elh o r parte co m o M aria. E ra o dom privilégio de c o lh er apenas en tre os m olhos, se
quisesse.
de sa b e r e sc o lh e r a m elh o r parte A s bê n ç ão s de D eus vão aco n tecen d o paulatinam ente,

e nós p recisam os estar prontos e atentos para cada


Rute 2 :1 2 : Q u e o S e n h o r J e o v á re tr ib u a conquista sem avançar o sinal da graça. Q uem sabe o
o te u fe ito ; q u e o S e n h o r Je o v á , o D e u s d e qu e é rebu sc ar saberá o que q u er dizeradm inistrar. Os
Isra el, te a b e n ç o e c o m fa rta r e c o m p e n s a , estágios da graça de D eus são

educativos p o rq u e v ie s te te re fu g ia r d e b a ix o d e su a s j Rute 2 :1 5 : Q u a n d o e la s
e le v a n to u para asas ” . (SI36.-7; 5 7 :1 ; 6 3 :7 : Rt 1:161 r e c o lh e r e sp ig a s , B o a z o r d e n o u a
o s seus
G raça era a palavra predileta de Rute. E não podia s e r jo v e n s , d iz e n d o : “ D e ix a i q u e e la
outra. Ela era a única coisa boa qu e se pode aproveitar
recolh a
de todas as suas passadas g erações. Rute é para M oabe o tr a n q u ila m e n te , in c lu siv e e n tr e o s
fe ix e s de
que Paulo é para os ben jam itas. A m bos am avam a graça
de D eus! E les sabiam o que a g raça lh es rep resentav a. Eis
c e v a d a , e n ã o a c e n s u r e is ;
A graça é abundante. E m bora s e ja um a história de
aqui o grande privilégio daqueles qu e nascem de novo
Israel, m as é im possível que não a associem os com a
para usufruir de uma nova g eração: assentar-se na m esa
tipológica história en tre C risto e a sua Ig reja. As bênçãos
do S en h o r e com ungar da ceia do S en h o r com a p resen ça
do S en h o r recolhidas pelos anjos so m e n te para o n osso D eus são
lançadas no solo com o ele m en to s de g raça recebidos
Rute 2 :1 3 : E e la lh e d isse: “Tu m e fa v o re c e s pelos seus filhos da graça. Boaz estava apaixonado por
m u ito , m e u sen h or, pois m e c o n so la ste falan ela, e por isso queria que ela re c e b e s s e do que era
seu por
graça, an tes de tudo. O am or dem on stra primeiramente
do ao c o ra ç ã o d a tu a se rv a , e m b o r a n ã o se ja a graça; an tes de ser legalizado, e le é pura g raça. Esse

e u n e m ain d a c o m o u m a d as tu a s se r v a s ” . tem po de graça deverá s e r re co n h ecid


o com mútua Ela havia se decidido pelo D eus de Israel, pelo povo gratidão, para que a graça continue reinando en tre ambas
de Israel, pela m esm a fé de N oem i, agora, depois de as partes depois da lei

trabalhar nos m esm o s cam pos de Israel, é cham ada


Rute 2 :1 6 : d e ix a i c a ir a lg u m a s
espigas
a se assen tar na m esa do seu senhor. C ada prato que
se lhe o fe re c e rep resen ta um m istério p recio so. Pão d o s m o lh o s d e g rão s p ro p o s ita lm e n
te , para
com vinagrete era uma delícia, e rep resentav a o pão e o
q u e e la p o ssa c o lh e r liv r e m e n te , e
n ão a
fruto da vide. Tipo do sangue e do corpo de C risto. Um a
profecia preciosa. Ela se assen to u ao lado dos segadores, r e p r e e n d a is ” .
mas ela era a única segadora que trabalhava de graça e Ela passou o dia todo co lhendo espigas. Ela não somente
por graça. Ela não estava sozinha, estava sob a co bertu ra fez o que era seu dever, m as ainda trabalhou m uito mais:
de oração de N oem i, que ce rtam e n te orava por ela. Ela debulhou as espigas; ela havia aprendido andar duas
não estava sozinha, estava pensando em N oem i, pois m ilhas sem que lhe houvessem pedido. E la conhecia
sabia de seu pacto. Pão de cevada m olhado no leite é um a sua situação, e queria v en c e r em te rra estran h a.
Ela
tipo de do ce natural p recio so. O pão m olhado no fruto da sozinha debulhou quase dezoito litros d e cevada. Além
vide rep resen ta sofrim ento, m as o pão m olhado no leite
de levar toda aquela m edida de cevada, ainda havia lugar
rep resenta ressurreição , fartura e glória. D eus q u er nos em suas abençoad as m ãos para guardar o qu e lh e restou
convidar ao pão m olhado no vinagre, m as c ertam en te
da com ida que lh e havia sido o ferecida por g raça naquele
nos dará do seu pão m olhado no leite . A s p o rçõ es de
m ilho fresco tostado rep resen tam o tipo de alim ento alm oço profético in esqu ecív el. O fim da tarde era o fim da
graça. Ela sabia que a graça teria fim , m as o qu e ela teria
que Deus q u er que com am os e sirvam os à hum anidade;
alcançado quando a graça term in asse? C o lher as
tem de ser q u en te, fresco e cozido. O s dois tipos de pães
espigas
é um a b ê n ç ão , m as debulhar ainda é m elhor. M as há
m olhados são co m em o raçõ es, são m em orativos, mas
2:18 R ut e 2:22
R
ap an h ara, h a v ia q u a s e u m e fa ( “2 2 1 ”) d e m ulh er gentia abençoav a aquela que estava sob a lei.
Aqui houve um b e ijo da graça com a justiç a. Agora, a
u
t
cevada. sua h eran ça poderia s e r resgatada em esp eran ça. A
e
R
Antes de co zinhar os grãos, deveria o fe re c e r a profética hum ildade de Rute s e en c on tro u com a sua grande
e agradável com ida qu e B oaz havia lh e o ferecido oportunidade. A quela qu e está disposta a c o lh er
espigas naquele dia. Pão co m vinagrete, trigo tostado, e grãos
de milho tostados! O pão com vinagrete e ra m em orial
que caíam pelo cam inho há de en c o n trar o grande
tesouro de sua vida. E la procurava espigas e encontrou u
do sofrim ento m essiân ico , m as o grão tostado falava o seu rem idor. O n osso rem idor está por trás de nossa
t
da ressurreição dos m ortos. O m ilho tostado, p o rém ,
falava do P e n tec o ste . V eja qu e estavam co lh en d o trigo e
hum ildade. D evem os dar alguns detalhes a respeito da
rem issão . Q uando alguém em p obrec ia e vendia uma e
Ru
cevada, m as não m ilho. M ilho fazia parte de um a com ida h eran ça deveria o fe re c e r duas escrituras seladas com
especial preparada esp e c ialm en te para aq u ele dia. Era se te selo s. U m a das esc rituras era selada e perm anecia

um alim ento trazido da dispensa esp ecial de Boaz em po derjud ic ial. Se o h erd eiro tiv esse vendido a sua
propriedade e q u isesse resgatar o seu bem antes do ano
Rute 2 :1 8 : E m se g u id a o to m o u , e n tr o u do jub ileu , deveria pagar pelo valor calculado até o ano
na cid ad e e m o s tr o u à su a so g ra o q u e h av iat cinqu
enta desde a sua venda. Isto é , se e le vendeu o seu

b em no ano vinte e cin co , deveria calcular o seu valor


e
R
reco
que clh id eo r; ae ,tad m
e pboé is
mdoeqfau rta
e lhr-se,
e so ob fe
e jar er ac de uo àatéqueria
om
sua so gra.
o anoviver
cin q para
procurava
u en ta. Ae ssim
os doise sp oejub
ra r de
m eios
ra feito.
ileu , M
resgate:
as geralm
m(1as o israelita
entenão
) seu esforço
próprio ou o clam ar a (2 ) seu p aren te remidor. O parente
u
Nenhuma m ulh er com ia grãos tostados, a n ã o s e r quando rem idor deveria pagar o valor do resgate pedido pelo
et
convidada a um a festa esp ecial. N oem i sabia disso, No caso de R ute, e le entraria na sua heran ça resgatada
eram preparados na sua própria casa, ou quando era po sseiro e en trar na propriedade para to m ar p osse dela.
R
pois e s s e era o antigo co stum e em Israel. Ela estev e
sendo c o rtejad a. E N oem i, um a ex p erim en tad a anciã,
logo abençoou o seu p reten d en te. M as N oem i jam ais
em favor de seu p aren te, bem com o s e casaria com Rute
Rute 2 :2 0 : E n tã o , d isse N o e m i à su a n o ra
:
u
pensou q u e se tratava de um a p esso a m uito esp ecial: “ B e n d ito se ja e le p e lo S e n h o r Je o v á , a
q u e le
Boaz. R ute, observando o gosto de sua sen h o ra, ainda
t
tem tem po para lem b rar à sua “m ãe e s p e c ia l” que colhia
q u e n ã o d e ix o u d e m o stra r a su a b e n e v o
lê n e
e debulhava. M esm o sendo c o rtejad a, não se deixou c ia n e m p a ra c o m o s v iv o s n e m p ara c o m
os
distrair de seu dever. D ebulhar é o tem po de m editar, de

m R
pôr à prova, de co n sid erar s e a decisão vale a pena. Ela
m o r to s !” E N o e m i lh e d isse: “ E sse h o m e

é n o s s o p a r e n te c h e g a d o e u m d e n tr e
u
colhia, debulhava, m editava e considerava. Toda jovem
os
que está sendo c o rtejad a deve ap ren der a c o lh er elogios, t
e a debulhar o qu e co lh e. E ra um a m áquina essa R ute! n o sso s re s g a ta d o re s ” . ílv25:25;
Ela seria provada em tudo. As servas de Boaz dariam
e
Rute 2 :1 9 : E n tã o , a s u a so g ra lh e d isse : seu v eredic to so b re ela, e fariam o que o seu senhor
lh es o
“O n d e c o lh e s te e sp ig a s, h o je ? B e n d ito se ja
rd en asse a seu resp eito . Não há m elhor m étodo Rde c o n h e c e rm o s um a p essoa senão quando a vem os
aquele q u e te a c o lh e u fa v o r a v e lm e n te ” . E n
u tão R u te c o n to u à su a so g ra o n d e h a v ia tra conviver no estreito nível social de nossos
Rute 2 :2 1 : E R u te c o n tin u o
funcionários
t balhado, d iz e n d o -lh e : “O n o m e d o h o m e m
u d iz e n d o : “T a m b é m e le m e
e
disse: F icarás c o m o s m eu s R
d eb u lh an d o e sp ig a s, é B o a z ” . quetenho”.
em c u jo c a m p o tr a b a lh e i h o je , c o lh e n d o e se g
u do S en h o r alcança os vivos e
a d o re s, a té q u e te r m in e m to d a a c o lh e ita Abondade os m ortos que A sua

fidelidade seria provada pela sua perseverança


t estavam .n a q u e le tem p o, em esp e ra no H ades. Sua em
cam po. N aquele cam po o nde ela e ra guardada e palavra tinha dois gum es, pois sabia qu e se tratava de
e
R
respeitada d ev eria en c o n trar a ben ev olên cia do S enhor
um novo tem p o para a sua nação e para todos aqu eles sobre a sua vida. Ela dev eria s e r fiel naquele cam po. Ela
que esperavam a re d en ção de suas alm as no H ades, no não deveria e sta r en tre um e outro, e n tre os cam pos
seio de A braão. N oem i poderia e s c o lh e r aqu ele hom em
como seu próprio esp o so, m as deix ou passar a sua vez
seguros de Boaz e outros cam pos onde corria perigo.
N isso é provado qu alq uer outro obreiro
u
em favor de R ute! Q u e trem en d a m anifestação de amor.
Rute 2 :2 2 : E d isse N o e m i à su a n o ra , R u
2:23 RUTE 3:1

apenas pelo tem po da co lheita, pelo tem p o do trabalho em todo o perfil da m ulher virtuosa de Provérbios.
Aqui especial. O tem po da d isd p lin a é passageiro, m as ele confirm a o que Lemuel falou a respeito da mulher
devem os cum pri-lo virtuosa, pois ela veio de longe buscar alim ento para

a sua família. O grande testem unho do povo de Boaz


Rute 2 :2 3 : A s s im , R u te c o n t in u o u e m era asua virtude. M as tem os visto na vida de Rute, ao
c o m p a n h ia d as se rv a s d e B o a z , r e c o lh e n d o observar a sua história, que ela se adapta fortem
ente às
características da m ulher virtuosa descrita por Lemuel.
esp ig as a té a o fim d as c o lh e ita s d e c e v a d a e Provérbios 3 1 . (V. 12) Trata-se da reunião entre o Pai e o
d e trig o ; e e la v iv ia c o m a su a so g ra. Filho na presença dos vinte e quatro anciãos, qu e ocorreu
na eternidade nas portas da Cidade Santa, a fim de se
Rute, capítulo três (3) con hecerqu em seria o Parente R em idordos gentios,
tendo em vista qu e o Pai era o rem idor de Israel: (V. 13)
Rute conquista a confiançae o am or de Boaz. Em outras prom essa foi feita. O período da noite passou, pois ela
A palavras, “eu estou interessada na sua felicidade, pois você
não
já é parente. Tenho uma estratégia! ” N oem i, no m eio de era das trevas, mas era filha da luz, com o bem colocouo
tantas histórias envolvendo grandes relacionam entos, apóstolo Paulo quando se referia à igreja (1 Ts 5 :5 ). (V. 15)
Ela saiu dali com um código de tem po, uma mensagem
revela-nos com o viao casam ento entre um hom em e uma
mulher. ( 1 ) 0 casam entoé de in teresse de quem casa, que falava dos sinais de sua prom essa. S eis medidas de
cevada falavam de um tem po de esperança. Porisso ela
mas é mais satisfação de quem se entrega em casam ento, estava tranquila. (V. 16) Seis m edidas de cevada eram
que, neste caso, é Rute. (2) É um lugar de repouso, e não de
um código, um tem po de seis mil anos. E sse era o tempo
intrigas que nos roubam grandes forças. (3) É segurança e
certo, e está para se cumprir. Pois som ente na sexta talha
não intranquilidade que nos destrói a paz. (4) G era família,
cheia de água, acontecerá a transform ação da água em
e família é o rem édio paraa solidão. (5) É felicidade, e
felicidade é o resultado positivo gerado pela satisfação vinho. (V. 17) E sse era Boaz, um tipo perfeito de Cristo.
daquele que entrega em casam ento, bem com o daquele O hom em do h o je estava trabalhando naquele processo
que se dá em casam ento. (6) É resultado de ex c elentes de redenção. O hom em do hoje vai operar, interceder,
estratégias, cujo planejam ento principal é o amor. (V.2) trabalhar, a fim de realizaro que prom eteu. Em outras
Na história de Rute, a palha sec a quer perm anecer, mas o palavras, " e u estou interessadana sua felicidade, pois
você
vento há de soprar. Q uem forpesado p erm anece. Entre já é parente. Tenho uma estratégia! ” N oem i, no meio
de as servas e Rute, Boaz ficará com Rute. Ela era o grão. O tantas histórias envolvendo grandes relacionamentos,
grão perm aneceu. A partir daqui, v erem os o trabalho revela-nos com o via o casam ento en tre um hom em e
uma mulher. (1) O casam ento é de in teresse de quem casa,
da paixão do M essias e a s u a m o rte n o G ólgota. M as a
principal tipologia revelada n este texto aponta para Cristo mas é mais satisfação de quem se entrega em casamento,
no Calvário. (V.3) Depois de o M essias te r com ido e bebido, que, n este caso, é Noem i. (2) O casam ento é um
lugarde repouso, e não de intrigas que nos roubam grandes forças.
seguiu o seu cam inho em direção ao m onte das Oliveiras.
Depois da ceia, a igreja dá-se aconhecer, pois se revela após ( 3 ) 0 casam ento é segurança e não intranquilidade que
a sua comida e a suabebida. (V.4) O seu sepultam ento. nos destrói a paz. (4) C asam ento gera família e famíliaé
Quando ele se deita fala do sepultam ento de Cristo, mas o rem édio paraa solidão. (5) C asam ento é felicidade, e
ela não deixou só Jerusalém , ficou ao pé da sua cruz. Após felicidade é o resultado positivo gerado pela satisfação
a nossa declaração pública de fé, ele anuncia à sua igreja daquele que se entrega em casam ento, bem com o daquele
o que ela deve fazer a partir dai. (V.5) Noemi representa que se dá em casam ento. (6) C asam ento é resultado
de a palavra profética vaticinada pelos seus servos durante ex c elen tes conselhos e estratégias cujo planejamento
todo o tem po da história, e Rute deveria obedecê-la. (V.6) principal é o am or

Eira era o lugar onde a palha deixava o grão. Era a hora de


Rute 3 :1 : U m dia N o e m i d isse à su a
nora
co n h e c e ra verdade, é quando som en teo grão perm anece.
(V.7) Aqui está toda a história da Igreja: Ele se deitou junto a R u te: “M in h a filh a, n ã o h ei d e p ro cu
rar para
um m onte de cevada e dorm e profundamente na eira onde ti u m lu gar de rep o u so p ara q u e seja s
a palha foi queim ada (corpo do pecado) e o grão triunfou
feliz? n
(oespírito vivificante). A lg rejasilen cio sam en tec h eg a. Tm 5:81
Pois ela tam bém m orre e é sepultada jun tam en te com Ambos se colhem juntos, o trigo e a sua palha, a
cevada ele, junto aos seus pés (Rm 6 :5 ). (V.8) Eis a ressurreição! e a sua palha, mas chega o m om ento em que na eira
O aparecim ento do Cristo ressurreto. Ele havia dormido perm anece a verdade, mas a palha é queim ada. Assim
éa por causa do vinho, e agora desperta e a igreja está ao seu história dos cham ados, chega enfim o dia de
separarogrão lado. As palavras de confissão que ela havia dito a Noem i, da palha. Pedro passou p
o re sse m om ento, e je s u s ainda tais com o, “onde quer que m orras ai m orrerei eu”, agora
o avisou. “Esta noite Satanás te cirandará! ” M as o grão
são vividas potencialm ente ao lado de Boaz. (V.9) Estava p erm anece, e a palha é destruída. Na história de Rute,
a
escuro, pois todo o am biente lem bravao Calvário. Ao palha seria queim ada, e o grão haviadeprevalecer.
Aleluia. pedinlhe aborda do seu m anto sobre si, ela o declara juiz, A palha seca quer perm anecer, m as o vento há de soprar.
3:2 Ru t e 3:9
R
servas se faziam de fáceis interessadas, m as Boaz queriao dahistória, e Rute deveria obed ecer à palavra profética em
u
grão, e o grão era Rute. Chegará o seu tem po, e ele está bem tudo

t
próximo, tenha fé. A partir daqui, v erem os o trabalho da
Rute 3 :5 : E ela lh e d isse: “T u do o q u e m e
e
paixão do M essias e sua m orte no Gólgota. M as a principal
dEira
isseres, fa re i”.
R tipologia
Calvário, revelada
onde n estetoda
será tirada tex atopalha
aponta
dapara Cristo
palavra no
profética,
onde finalm ente será revelado o grão de trigo que deve ser
era o lugar onde a palha deixava o grão. Era a hora de
c o n h e c e r a verdade, é quando som ente o grão perm anece.
u
considerado digno de cair na terra e ser plantado A eira era o lugar do encontro e da declaração do verdadeiro
t
Rute 3 :2 : O r a , p ois, n ã o é B o a z , e m c o m p a
amor, bem com o da prom essa de Boaz para Rute. A eira fala
da cruz. Foi ali onde tudo aconteceu
e
nhia d e c u ja s serv as e stiv e ste , u m d o s n o sso s
resg atad o res? E is q u e e sta n o ite alim p ará aRute 3:6: E n tã o , foi para a eira e fez co n fo rm
e
R
tu d o q u a n to su a sogra lh e h av ia o rd en ad o
cevada n a eira.
. u
Aqui está toda a história da Igreja: ele selou, ele se alegrou t
“Levanta-te, pois, adom a-te e unge-te com teus perfum es, com o vinho da obediência do seu Pai no G etsêm ani, e
e escolhe o teu m elhor vestido e desce à eira, m as não em obediência m orreu. Ele se deitou junto a um m onte
e
R
permitas ser reconhecida por ele até que e le tenha comido de cevada, onde o germ e da vida não m orre, pois ali foi
e bebido”. A revelação da futura esposa deveria serdada sepultado em esperança. Então ele está morto e dorme

depois da C eia do Senhor, quando ele disse: “Edificarei a


minha Igreja” . Depois de ele te r comigo e bebido, seguiu
profundam ente na eira onde a palha foi queim ada (corpo
do pecado) e o grão triunfou (o espírito vivificante). A lgreja u
o seu cam inho em direção ao M onte das O liveiras. Depois silenciosam ente chega. C om o chega? Pois ela tam bém
tda
ceia, a Igreja dá-se a conhecer, pois se revela após a sua
com idae a sua bebida, isto é, o seu corpo partido e seu
m orre e é sepultada juntam ente com e le , junto aos seus
pés (Rm 6 :5 ). Pois fom os plantados juntam ente com ele na
e
sangue derramado sem elhança de sua morte
R
Rute3:3: B a n h a -te, p ois, e u n g e-te, e e sc o lh e
oebe
Rute 3:7 : E q u an d o B o a z tin h a co m id
os teu s m e lh o re s v estid o s, e d e s c e à eira; m as b id o, e sta n d o já o se u c o ra ç ã o
a leg re, foi e se
u
não te d ê a c o n h e c e r ao h o m e m , até q u e ele d eito u ju n to ao p é d e u
t
m m o n te d e g rão s; e n tã o , R u te v eio sile n cio
e tenha a c a b a d o d e c o m e r e b eber.
sa m e n te , d escobriu -lhe
O seu sepultam ento. Quando ele se deita fala do
sepultamento de Cristo, mas ela não deixou sójeru salém ,
os p és, e se d eito u . R
Eis a ressurreição! O grande trem or que houve com o efeito
ficou
e deao pécostela
da sua sai
cruz. O segundo
esposa. OAdão sedescobrir
perm ite operar, de sua saída do mundo do Hades.
ut
sua a sua ato de os Cristo ressurreto. E lehaviadorm idoOporcausa
aparecimdoento do
vinho,
pés de Boaz aponta para o d esejo da Igreja em declarar e agora desperta e a igreja está ao seu lado, com o Eva ao
e
que está pronta para ser sua, m as o alcance de seus pés lado de Adão, depois de seu profundo sono. As palavras de

lembrando de M aria ao descobrir os pés de Jesu s para


R
era altura
ungi-lo commperfum
áxim a que chegavam
e precioso qu esuas mãos
ela tam no conhecia
bém Calvário,
eu irei, onde q u er que m orras aí m orrerei e u ”, agora são
confissão
vividas que haviaente
potencialm ditoao
aN oem
lado dei,Boaz.
tais com o, “onde
Paulo fores
disse em u
e levava consigo. O ato de Rute se deitar a seu lado é R om anos que se com ele m orrerm os, é certo

compreendido rapidam ente, pois se estam os prontos que com ele viverem os
t
para ser considerados, tipologjcam ente, “cam e da
Rute 3:8 : E su c e d e u q u e, q u ase à m eia-n
e
mesma c a m e com e le ”, devem os tam bém m orrer com

oite,

R
morte, sepultam ento e ressurreição (Rm 6). Após a nossa
do e , ao se voltar, eis q u e u m a m u lh e r
estava
ele ec o m ele serm os sepultados pelo batism o em sua o h o m e m d e sp e rto u d o seu so n o so b
ressalta declaração pública de fé, ele sabe reco nh ecer o nosso
u
testemunho a seu lado, e anuncia a sua igreja o que ela deve d eitad a a seu s p és.
t
fazera partir daí, anunciando-lhe o seu evangelho que deve Estava escuro, pois com o todo o am biente lembrava o
e
serporela pregado em todoo mundo, com eçando por Calvário, ele pergunta sem v erbem afisio no m ia da jovem .
Jerusalém até os confins da terra Ao pedir-lhe a borda de seu m anto sobre si, ela o declara

j uiz, tal com o o era verdadeiram ente, e Boaz lhe concede.


R
u
Rute 3 :4 : E a c o n te c e r á q u e , q u a n d o e le se Ao m esm o tem po, ela pede que viva sob a suajustiçaa
deitar p ara dorm ir, n o ta rá s o lu gar o n d e se partir daí. Q ue ela não viveria mais condicionada à sua
3:10 Rute 3:10

a tu a serv a, p o rq u e o se n h o r é u m p a re n te sábio exalta a sua disposição. Provérbios 3 1 :1 4 : “Hê. Como


se fora navio m ercante; de longe traz suas provisões
resg atad o r” . alim entícias”. Ela não ficou paralisada esperando a bênção
A declaração de Boaz é tipo da declaração de Cristo, pois chegar à porta de sua casa. M as ela, com perm issão, saiu
de agora os gentios buscaram o seu remidor, e confiam nele; sua casa e , sob obediência, foi em busca da graça, e na
sua atitude posterior foi m elhor do que a prim eira atitude obediência, com grande prudência, trazia o seu pão todos
de Eva, quando confiou nas palavras de Satanás. Agora, a os dias de bem longe. Provérbios 3 1 :1 5 : “Vau. Antecipa-
se Igreja é aceita e recebida por Cristo, pois elan ão procurou ao sol, quando ainda está escuro, se levanta, e dá
outro anão ser a Cristo, pois som ente ele tinha palavra de m antim ento à sua casa, e dá tarefa às suas servas”. Como
vida eterna Rute ainda não estava casada com Boaz, era ela mesma

quem fazia o trabalho junto às servas que no futuro seriam


Rute 3:10: E n tã o , B o a z lh e d isse: “ B en d ita suas. Lem os na sua história com o se levantava cedo, como
sejas tu do S e n h o r Je o v á , m in h a filh a; pois se movia tão motivada por grandes virtudes. Vemos

to m a ste a tu a ú ltim a b e n e v o lê n c ia m e lh o r do tam bém na história de Rute com o ela


providenciava
mantim ento para sua casa. Provérbios 3 1 :1 6 : “Zain.
q u e a p rim eira, p o rq u e n ã o fo ste ap ós o u tro sInspeciona o cam po, e com pra-o; planta uma vinha com o
jo v en s, q u e r p o b res q u e r rico s. lucro, fruto das obras de suas m ãos”. Rute, na condição de
Rute se encaixa em todo o perfil da m ulher virtuosa de noiva, ainda esperava esse m om ento, pois se tom aria
Provérbios. Aqui ele confirm ao que Lem uel falou a herdeira de uma grande propriedadee riqueza. M as ela
respeito da m ulher virtuosa, pois ela veio de longe buscar jam ais perderia a simplicidade com a qual foi considerada
alim ento para a sua família. O grande testem unho do povo m ulhervirtuosa. Provérbios 3 1 :1 7 : “H ete. Cinge os seus
de Boaz era a sua virtude. Ele lhe faz prom essa. M as tem os lom bos e reveste-se de força, fortalecendo os seus braços”.
visto na vida de Rute, ao observar a sua história, que ela se Vemos detalhes sem elhantes às características desse verso
adapta fortem ente às características da m ulher virtuosa quando colhe e debulha m ais de dezessete litros de cevada
descrita por Lem uel. P ro v érb io s3 1 :1 0 : “Á lefe. M ulher e d n g e os seus lom bos para levá-los a sua casa. Provérbios
virtuosa, quem a pode achar? Pois o seu valor estimativo 3 1 :1 8 : “T ete. Controla e prova se é boa a sua mercadoria; e
muito ex c ed e ao de jóias das mais preciosas com o a pérola e a sua lâmpada não se apaga de noite ”. Pela madrugada,
rubis”. Lem uel m esm o disse que en tre muitas m ulheres colocando sua vida em risco, antes que o sol n ascesse, Rute
nobres a m ulher virtuosa se sobrepõe a todas. Procurando está implorando asua rem issão, e consegue a graça que
uma m ulher virtuosa na história bíblica, escolhem os Rute, espera. Provérbios 3 1 :1 9 : “Jod e. C om um am ão fabricao
pois ela se adapta em quase todas as características seu vestido, e com a outra direciona o fio ”. Ela faz o seu
descritas em Provérbios 3 1 . Em Israel, procurou-se uma tem po, não perm ite que o tem po passe sem resultados;
não mulher virtuosa para ser m ãe do pai de Je s s é e de Davi. Não desperdiça tem po, e é capaz de fazer duas coisas ao mesmo
se encontrou. A pobreza chegou às portas de B elém , tem po com precisão. Ela está sem pre p endente das
quando E lim eleque e N oem i resolveram sair com seus dois necessidades para provê-las. Provérbios 3 1 :2 0 : “Café.
filhos às terras de M oabe em busca de pão. Dez anos nas A bre a sua mão para o pobre; sim , ao necessitado sustenta".
terras de M oabe! Para essa família, que enfrentou a fom ee O pobre aqui é o necessitado. Q uem n ec essita é pobre. A
três vezes a própria m orte, que tinha apenas a m ãe N oem i e m ulher virtuosa o atende. E abre as suas mãos para ele.
Isto duas de suas noras com o sobreviventes. T rês viúvas, dentre é, de sua colheita de trigo e cevada ela lhes oferece.
as quais uma valia mais que pedras preciosas e rubis, uma Provérbios 3 1 : 2 1 : “Lápide. Não tem e por sua
família m ulher virtuosa. Q uem a achou? N oem i a encontrou. quando neva; pois todos os da sua casa estão providos de
Elim eleque e Noemi investiram tudo, m esm o sem saber o abrigo de ex c elente qualidade”. N esta fase de sua vida,
ela porquê, em uma única vida cham ada Rute. Provérbios não tem m edo dos desafios da natureza, pois seus celeiros 3
1 :1 1 : “Bete. O coração do seu marido confia plenam ente estão cheios, e não tem m edo das dificuldades domésticas,
nela, e jam ais conhecerá a falta de lucro”. Q uem foi o seu pois está preparada para enfrentá-las. Provérbios 3 1 :22:
marido? Boaz, seu juiz, seu remidor. V em os, na sua m aneira “M em . Ela m esm a faz para si cobertas; de linho fino e
de de viver, que o lucro estava sem pre com ela, quando lutava púrpura é o seu vestido” . Quando N oem i lh e aconselha
pela colheita, m esm o sendo uma segadora nos m oldes da que se vista com gala, ela m ostra que é virtuosa na provisão
misericórdia; ainda assim, o seu trabalho lhe gerava lucro das suas necessidades pessoais, tais com o vestidos definho
todos os dias. Essas características estão sem pre p resentes (santidade) e púrpura (sociabilidade e status). Ela está
na vida de Rute. Provérbios 3 1 :1 2 : “G uím el. Ela lh efaz preparada para m anter a sua santidade diante dos homens
bem , e não mal, todos os dias da sua vida”.V em os essa e diante de Deus, bem com o está preparada para entramos
característica na vida de Rute todo o tem po, quando co m e e am bientes da vida social sem envergonhar o seu
marido. guarda comida para sua sogra. Todos os dias, N oem i estava Provérbios 3 1 :2 3 : “Nun. C onhece-se o seu marido
nas
no seu coração. Se não fosse viúva, certam ente faria o portas, quando se assenta entre os anciãos da te rra". No
m esm o para com seu esposo. Provérbios 3 1 :1 3 : “Dálete. capítulo quatro do livro de R ute, vem os o seu futuro marido,
Ela busca lã e linho, e trabalha prazerosam ente de boa mas já com prom essa, conform e lem os no capítulo três do
vontade com labores m anuais”. Lendo a história de Rute, m esm o livro. Boaz luta por ela com o parente rem idor e,
ao
vem os com o ela trabalha com pouco descanso, com o m esm o tem po, com o juiz, que intercedeu por ela diante
do
—«fc. recolhe e debulha no m esm o dia as espigas. C o lherjá não parente rem idor prim ário. O m esm o tex to m ostra
como era tão fácil, mas debulhar as espigas no m esm o dia, isso era Boaz era honrado e se sentava com os anciãos nas portas
3:10 Ru t e 3:15
R
vestidos de linho, já os têm com o vendidos, e entrega cintas Rute 3 :1 1 : A go ra, p ois, m in h a filh a, n ão te
u
aos m ercadores”. Lendo todo o texto, v em os que desde o
t de qualidade, o despertar da alva, a capacidade
seu controle
farei,
m a s, p o rq u e tu d o q u a n to d isseste, eu o

de realizarduas coisas ao m esm o tem po, são características p o rq u e to d a a g e n te do m e u povo sab e q u e


e
tu que propagam a sua fama entre os negociantes que
és m u lh e rv irtu o s a . (Pvi2.-4j R
compram seus produtos antes de serem preparados. Isto
qu erd izerqueelan ãotem produtos para pronta entrega, S om ente a partir do capítulo quatro é que entenderem os u
talé o sucesso de seu trabalho. S om ente trabalha sob
encomenda. Provérbios 3 1 :2 5 : “Ain. A dignidadede sua p resença dos vinte e quatro anciãos, a qual ocorreu na
t
essa frase, pois trata-se da reunião entre o Pai e o Filho na

forçae a form osura são os seus vestidos; e ri-se do tem po eternidade nas portas da Cidade Santa, a fim de se conhecer e
vindouro”. Com esses m esm os vestidos entrou na quem seria o Parente R em idor dos gentios, tendo em
vista presença sec reta de Boaz, m as sua força e sua dignidade que o Pai era o rem idor de Israel

R
foram louvadas duas vezes. Ela não tinha roupas, apenas.
Rute 3:1 2 : A gora, c e r ta m e n te é verd ad e
queEla tinha dignidade e força com o cobertura, com o
u
vestimentas espirituais que estavam valorizando seu linho e u so u p a re n te resg atad o r; p o ré m , h á ou
tro
t
e sua púrpura. Sua santidade e sua realeza. Provérbios
p a re n te resg atad o r m ais p ró x im o d o q u e
eu . e
3 1 :2 6 : " P ê . A bre a sua boca com sabedoria, e a lei da
A prom essa foi feita, e a noite foi todo o período queo
clem ência está com a sualíngua”. A m ulher virtuosa
chamada Rute dem onstra claram ente o se u p o d e rd e m istério escondido necessitava, foi o periodo da lei e R
u
obediênciaa N oem i, que representa a palavra profética. Na deu-lhe a palavra de prom essa de que ela seria redimida
convencimento, pois ela age sob conselho, sob a graça da das profecias, pois esperavam cum prim ento. M as Boaz
t
sua boca e na sua língua estava a m aior m anifestação da sua de qualquer form a. O período da noite passou, pois ela não

virtuosidade. Seu poder de convencim ento, que gerava era das trevas, mas era filha da luz, com o bem colocou o e
para ela e para aqueles a quem ela amava provisão, apóstolo Paulo quando se referia àigreja (1 Ts 5:5)
segurança e herança. Provérbios 3 1 :2 7 : “T sadê. Está
Rute 3 :1 3 : Fica aqui esta n o ite , e se a m a n h
R
ã atenta à conduta de sua casa, e não com e o pão da
sempre
ele qu iser te resgatar, b e m , q u e te red im a; m
u
preguiça” . Ela com ia pão com vinagrete, pão com leite,
as,
espigas tostadas, mas não deixava de lem brar de sua se n ã o lh e ap ro u v er te resgatar, viv e o S e n h
r t
osogra-mãe; e jam ais com ia o pão mofado, azedo e
Je o v á , q u e eu o farei! A gora, d esca n sa a té q
e
apodrecido, o m esm o que pão de ontem . Provérbios 3 1 :2 8 :

ue
“Cofe. Levantam-se seus filhos, e lhe cham am bem-
aventurada, com o tam bém seu marido, que a louva, diz:”
amanheça”.
Seria dos pés de Boaz que viria a confirm ação de sua
R
Rutefoi louvada nas portas p orseu marido e porseusfilhos. u
Provérbios 3 1 :2 9 : “R ex e. M uitas m ulheres têm procedido
t rem issão, e som ente no capítulo quatro entenderem os
Entre eles, e s tá je s s é , depois Davi, e agora Lemuel.
essa
M atitude.
aria, queSunge
om ente assim
os pés de C ,risto,
entenderem
pois somos o culto
ente de
ela sabia
e
com nobreza, m as tu a todas sobrepujas em virtude.” A o que estava fazendo ao im plorar sua rem issão. Foi como

Rmulhervirtuosa sobrepuja a todas justam ente porque não


produtividade. O m arido de Rute estava m orto, m as ela não de resgate!” Este é o tem po da sua ressurreição. Antes que
se estivesse dizendo “seja meu remidor, pois tens o poder
está metida em disputas, m as pela sua simplicidade e
se deixou v en c e r pela inércia da vida. Ela continuou uma pessoa pudesse reco nh ecer a outra, a Igreja se levanta,
ressuscita. A Igreja estava ali no Calvário, a Igreja estava
ut
vivendo, ela continuou realizando e trabalhando. Ela
sobrepujava porque excedia na sua cam inhada, pela sua ali na sepultura: “Ou não sabeis que todos quantos fomos
e
utilidade, pois cam inhava sem pre a segunda m ilha, sem pre batizados em C ristomjesu s fom
orte?” (Rmos8 tam
:3 ) bém batizados na sua
depois da lei, e conquistava a graça. Ela ex c edia não

somente o valor das pedras preciosas, mas ela ex cedia em Rute 3 :1 4 : E ela ficou d eitad a aos seu s pés
R
caráter,em integridade. Provérbios3 1 :3 0 : “Chim.
Enganosa é a graça, e passageira é a form osura; m as a a té a o a m a n h e c e r ; e le v a n to u -se a n te s q
3:16 R ute 4:1

e lh a pôs às co sta s. E n tã o e la foi e e n tro u n a mas eu não posso por causa deJerusalém ”. (V.7) Use os
m eus calçados, Filho! O lugar por onde passarás é muito
cid ad e. pedregoso, mas tens o m eu apoio, e o m eu poder! Por
Noemi fazia o trabalho da palavra profética. Ela funcionou isso, os vestidos da armadura de Deus têm com o
calçados como a palavra profética na vida de Rute, e Rute obedeceu a preparação do evangelho da paz. Houve paz entre
o em tudo o que a paiavra profética lhe ordenava, por isso ela Filho e o Pai. (V. 10) Q uem co m p rao cam po, tem
direito
prosperou em tudo ao tesouro. Foi isso que Boaz fez, resgatou o cam po para

ficar com o tesouro, que era Rute, agenda. Um a tipologia


Rute 3:16: E q u an d o c h e g o u à ca sa d e sua perfeita de Cristo e a Igreja, a gentia. (V. 11) A b ênção do
sogra, esta lh e d isse: “C o m o su c e d e ra m as casam ento de Boaz e Rute alcança três fases. Engrandeceo
m inistério maravilhoso das m ulheres que lutaram,
co isas, m in h a filh a ? ” E ela lh e c o n to u em
tu toda
doo
a história, contra a serpente e contra o dragão que desejava
q u e aq u ele h o m e m fizera p or ela. destruir a sua sem en te (G n 3 :1 5 ). (V. 12) Eles fazem notória
Seis medidas de cevada eram um código, um tem po de seis lem brança da história de Tamar. M as que glória tinha
Tamar mil anos. E sse era o tem po certo , e está para se cumprir. para s e r lem brada? Tamar, muitas vezes, foi tratada pelos
Pois na sexta talha cheia de água, o vinho se transformará. nossos escritores com o uma m ulher vulgar, mas aqui ela
Quando a sexta talha estiver sendo cheia, o vinho será é lem brada com honra, na hora sagrada do movimento
transformado. São seis mil anos. E sse é o código profético e profético divino, na escolha da geração que prosseguirá na
Noemi sabia disso. A palavra profética estava de volta e não tenaz luta contra a sem ente da serp ente. (V. 13) Lembre-se
retom aria para o seu autor de mãos vazias, mas faria o que um pouco da história dessa m ulher! L em bre-se quando
Deus havia proposto no seu coração parao seu prazer chorava declarando a sua maravilhosa decisão por seguir

no m esm o cam inho de Noem i. Um a celebridade, uma


Rute 3:17: E q u e lh e d era seis m ed id as d e m ulher digna de entrar no livro da vida de Cristo, o homem
cevad a e lh e dissera: “N ão v o ltarás à tu a sogra (M t 1), com o m erec em todas as m ulheres que lutaram
pela sua sem en te, entre tantas, Eva, Sara, Raquel, Leia,
d e m ã o s v a z ia s”. Tamar, R aabe, Rute, B e tseb ae M aria. Elas se salvaram
de
Esse era Boaz, um tipo perfeito de Cristo. Ele e ra o hom em toda condenação da acusação ao dar à luz filhos! (2 Tm
do hoje, do que cum pre. H oje se cumpriu essa profecia
2 :1 5 ) . (V. 14) Nova profecia. Todas as vezes que
falamos diante de vossos olhos, h oje entrou salvação nesta casa. de Cristo com o nosso remidor, falam os de Boaz! Assim,
O h o m em d o h o je estava trabalhando naquele processo
proclam am os o nom e de Boaz, quando proclamamoso
de redenção. O hom em do h o je vai operar, interceder,
nom e de Cristo. (V. 15) Essa era uma p rofec iae um
consolo
trabalhar, a fim de realizar o que prom eteu
a respeito de seus dois filhos que havia perdido em Moabe,
Rute 3:18: E n tã o , disse N o e m i: “E sp era, m i e tam bém um a palavra profética quesecum pririanavida
de Davi, pois ele foi m elhor do que os outros sete filhos
de
n h a filha, até q u e saibas o resu ltad o das co isas, seu pai. (V. 16) Noemi tornou-se a m ãe d e je s s é . Ela era mãe
p orq u e a q u e le h o m e m n ã o d e sc a n sa rá a té de um filho nascido do ventre de Rute. Um tipo
perfeito de
M aria, que era m ãe do Filho de Deus. Ele coexistia. (V. 17)
q u e c o n c lu a e ste c a so ain d a h o je ” . Ela sabia que o filho não era dela, m as tam bém sabia que
sem ela, aquele filho não teria nascido. Alguém pagou
Rute, capítulo quatro (4) o preço antecipadam ente para term os a
manifestação
Boaz resgata a propriedade de N oem i e a pessoa de Rute: da graça que agora desfrutamos.(V. 18) O objetivo
Agora devem os entender a tipologia com o escatologia, pois aqui é m ostrar a descendência de C risto, a sem ente
da
Boaz aqui f a z o p a p e ld e C ris to e o “Fulano” tipifica o Pai. mulher. O esforço das m ulheres na genealogiade Jesus
O Pai tem o poder e o direito de nos resgatar, m as o Filho foi extraordinário. (V.l 9 ) Não devem os esq u ec er que
precisa ter a autorização de operar. (VC2) Ele está diante de todos esses nom es estão debaixo de um controle pessoal
um Conselho que representa o poder judicial da cidade. divino de quatorze em quatorze gerações (M t 1 :1 7 ).
(V.20)
Algo muito im portante está acontecendo na cidade que Naasson casa-se com Raabe, e essa mulher, por sua ajuda,
sim bolizae envolve toda a historiada humanidade. (V.3) entra na história por graça. A história de Cristo é cheia de
Aqui tem os, sim bolicam ente, a reunião entre o Pai e o Filho graça concedida. Ele é a graça em pessoa. (V .2 1) Boaz
tinha a respeito de quem daria resgate àquilo que Adão perdeu a quem puxar, e seu filho se interessa novam ente por uma
no Éden. (V.4) Boaz, que representa o Filho, concede-lhe gentia, assim com o o seu pai havia se casado com uma
o privilégio de saber e ainda o lem bra de sua primazia no m ulher que soube valorizar ofio de escarlate que esteve
negócio. Boaz dá ao seu irmão a primazia do resgate. Cristo! nas mãos de Zerá, filho d ejud á, no dia de seu
nascimento.
O nosso Boaz. (V.5) Tu tens a tua família de Israel. Saiba (V .22) O objetivo de Deus é m ostrar logo porquejesus
que, no dia em que redim ires a herança, deverás tomar nasceu: para serre i. Agora devem osentenderatipologia
tam bém a Rute e casar-te com ela para que dês sem ente com o escatologia, pois Boaz aqui faz o papel de C ristoe o
4:1 Ru t e 4:7
R
são perfeitos, e refrigeram a nossa alm a. O c am inho do Rute 4 :4 : E u reso lv i, p ois, te in fo rm ar a res
u
Filho, a princípio, é terrível, m as ele será endireitado, e
suas t
veredas aplainadas. O Pai desvia-se do seu cam inho, e p e ito disso e te d izer: C o m p ra-a, p ois, n a p
re
coloca-se no cam inho do Filho. O interesse do Pai não é nas se n ç a d esses q u e estã o assen tad o s co m ig o
e
enações da terra, em bora ele tenha planos na sua redenção,
conforme lem os no livro de Salm os, m as ele tem seu amor,
d ia n te do m e u p o v o ; p o rta n to , se tu a q u
eres R
u
sua terra e sua herança: Jerusalém e Israel. Ele sai de seu resgatá-la, resgata-a; e , se n ã o , d eclara-m e, e
e u o sa b erei; p ois n ã o h á o u tro , sen ã o tu t
caminho... A m bos se assentam . Vão tratar de um assunto
u e a que mudará a trajetória da história humana ,q
resgate, e e u d e p o isd e ti. E n tão ele
Rute 4 :1 : Eesu b iu B o a z à p o rta da cid a d e e
respondeu:
assentou -se ali; eis q u e o resg atad o r d o qual
“ E u a resgatarei ” . (lv25:2si
Em outras palavras, você tem um povo, você ama a sua
R
Boaz tin h a falad o ia p assan d o . E n tã o , lh e d is família, a suafam ília de Israel. Saiba que, no dia em que u
redim ires a herança, deverás tom ar tam bém a Rute e casar
se: “F u lan o , v e m e assen ta-te a q u i.” E e le se
te com ela para que dês sem en te ao seu falecido esposo!
t
virou e se a sse n to u . Saiba tam bém que Rute ég en tia, viúva... O Espírito de
sabedoria estava presente nessa conversa
e
Ele está diante de um C onselho que representa o poder

judicial da cidade. Form am um julgado com todo poder de


Rute 4 :5 : D isse-lh e, p o ré m , B o a z : “N o
dia R
jurisprudência. Todos s e assentam . Algo muito im portante
e m q u e resg a ta res a terra às m ã o s d e N o em
u
está acontecendo na cidade que sim boliza e envolve toda
i,
ahistória da hum anidade. E les fazem um pequeno trono,
ta m b é m to m a rá s p or m u lh e r a R u te, a m
oa- tvinte e quatro anciãos, m as de apenas dez. Esse
não de
número representa as nações da terra, são os dez dedos da b ita, q u e ta m b é m é viú va, para p erp etu ar o
e
estátua profética vista em sonhos por N abucodonosor
. n o m e d o falecid o so b re a su a p ro p ried ad e” R
Rute4 :2 : E n tã o , B o az e s c o lh e u d e z h o m e n s (Dt25:5,6)
u
dos an cião s da cid a d e , e lh e s d isse: “assen tai- O Pai pensou em Israel e em Jerusalém . Ele ainda havia
de esc rev er o que pensava: “S e e u m e e s q u e c e rd e ti,ó
t
vosaqui” . E a ssen ta ra m -se.
Jeru salém ...”. Ele tinha com prom isso com Israel. E le tinha e
Aquitem os,de
sim bolicam
dariaente, a reunião
àquilo entre o Paiperdeu
e o Filho com prom
a respeito quem resgate que Adão planos, poisisso com
mais Israel.
infiel que Rute
tenhanão fazia
sido parteele
Israel, deainda
seus

R
no Éden. Estam os m ostrando uma reunião que aconteceu a amava e ainda a resgatariade todas as suas maldições.

no mundoque
herança espiritual entre
foi perdida o Pai
por e o eFilho
Adão, a respeito
não se refere a de uma
Israel. “Filho, sabes bem que amo Israel, não posso prejudicar
meu patrim ônio. “Não posso redimi-la. Terás que fazê-lo,
u
t
0 Pai, que estará divorciado de Israel, a princípio aceita, se am as a esta Rute, faça a tua obra. Eu te apoio. Tu podes

e mostra que tem interesse. N oem i simboliza Adão, que ex e rc e r o m eu direito, mas eu não posso por causa de
e
res
R
vendeu a sua herança a Satanás. Boaz, que representa o Jeru salém ”.
Rute 4:6: E n tã o , o resgatad o r da h e ra n ç a
Aleluia Filho, pergunta ao Pai se ele tem interesse naquele resgate
que envolve a terra, o corpo e a alm a dos hom ens, pois dele
u é a primazia p on d eu : “ E u n ão a p oderei resgatar; n ão se
ja o Rute4:3: E n tã o , disse ao resgatador: “A quela ca so d e p reju d icar a m in h a h
t
era n ça . Resgata-a parte do c a mep o q u e p e rte n c e u a E lim e le q u e , tu , p o rq u e p o
d es e x e r c e r o m e u d ireito, pois
nosso irm ão , N o e m i, aq u ela q u e regressou da n ão a p o d erei re sg a ta r”. R
terra dos m o a b ita s, q u e r resgatá-la. U se os m eus calçados, Filho! O lugar por onde passarás é
4:8 R ut e 4:11

m ar q u alq u er n e g ó c io tirava o se u c a lça d o e o m ulheres que lutaram, em toda a história, contra a


serpente
e o dragão que desejava destruir asua sem en te (G n 3:15).
dava ao seu p ró x im o ; assim se co n firm av a u m Uma das m aiores profecias m essiânicas da Biblia
j n e g ó cio e m Israel. Rute 4 :1 1 : To d o o p ov o q u e estav a n
a porta
Esse era o m eio de testificar o negócio da troca de resgate
em Israel. Porisso, quando som os cham ados atestificar, e o s a n c iã o s, d isseram : “ N ó s so m o s
testem u
estam os falando de uma troca de sapatos que houve n h as. O S e n h o r Je o v á faça a esta m u lh
na eternidade, nas portas da casa de D eus, diante do
e r que
testem unho dos vinte e quatro anciãos. O que houve
en tra n a tu a c a sa c o m o fez a R aq u el e a
Leia,
entre Davi ejon atas nos dias de seu serviço em Israel era q u e ed ificaram a ca sa d e Israel; e q u e tu
tam
muito com um , quando trocaram os sapatos. Davi tinha a
b é m seja s d ig n o d e g ran d es re a liz a ç
õ e s em
convicção de que aquele reino deveria s e r resgatado
E frata, e te to m e s re n o m a d o e m B e lé
Rute 4 :8 : E n tã o , o p a re n te resg atad o r disse
m , icn
a B o az: “ Resgata-a p ara ti” , e tiro u o sap ato. 35:10,19) Eles fazem notória lem brança da história deTamar. Mas
j (Ap2:15) queglóriatinhaT am ar para ser lem brada? Tamar,
muitas
Temos aqui o nom e e o núm ero dos envolvidos no resgate. vezes, foi tratada pelos nossos escritores com o uma
Noemi, seus dois filhos, M alon e Quilion, e Rute. Órfã não mulhervulgar, mas aqui ela é lem brada com honra
na
é contada, pois o resgate alcança aquele que crer, não é hora sagrada do movim ento profético divino na escolha
automático e requer a p resença do interessado. A alegria do da geração que prosseguirá na tenaz luta contra a semente
Filho, quando foi autorizado a resgatar o corpo, a alma dos da serpente. A luta de Tamar era espiritual. Sua semente
hom ens e a terra foi notória era a continuidade da S em ente da m ulher que havia

sido em bargada em A bel, que havia sido prejudicada na


Rute 4:9: E n tã o , B o a z disse ao s a n c iã o s e a descendência dos filhos de S ete, que havia sido atrasada
to d o o p ov o: “Vós sois te ste m u n h a s, h o je , de por causa da leviandade de Esaú ao se casar, com
gentias,

q u e resg atei p or N o e m i tu d o o q u e p e rte n c ia e porisso foi necessária a vinda d e ja c ó , e que foi


alternada
parajudá, que foi substituto de R úben, o primogênito,
a E lim e le q u e , e tu d o o q u e p e rte n c ia a M a lo n devido a esse ter se deitado com a m ulher de
seu pai. Veja

e a Q u ilio n . que Deus foi jogando a batata quente nas m ãos de outros
e, com isso, foi confundindo o dragão. Não veio de Caim,
Mais uma vez, lem bro-m e da Parábola do M ercador que
encontra um tesouro no cam po e vende tudo o que tem e não veio de Esaú, não veio de Ism ael, não veio de Rúben,
com pra o cam po, para ficar com o tesouro sem problem as. nem podia vir de Levi. A estas alturas, a c ab eça da serpente
Quem com pra o cam po, tem direito ao tesouro. Foi isso estava confusa. Seu ataque não deixou de continuar pornâo
que Boaz fez, resgatou o cam po para ficar com o tesouro, sab erd e onde v iriaasem en te. Esteve escondida em Sete,
que era Rute, a gentia. Um a tipologia perfeita de Cristo e saiu pela janela, por m eio d e ja c ó , e passou d e ja c ó para
a Igreja, ag entia.A ssim ,a herança de Adão é restaurada Judá, confundindo a sem en te da serpente que queria
matar
em santidade, sendo redirecionada para o fim pelo qual Jo sé . Assim , podem os v er claram ente porquejudá
não queria cooperar com a sem ente. O m ais
foi feita, resgatando a m em ória do hom em à posição para
impressionante, a qual foi formado por Deus. Agora, os hom ens têm a acim a de tudo isso, é que uma m ulher sem nenhum
oportunidade de dar frutos conform e estava programado sentido aparente, cham ada Tamar, feia terrivelm ente
(pois
no coração de Deus. Este é o motivo da escolha da som ente m ereceu um cabrito, e essa era a lei, pois uma
Igreja, para que dê fruto conform e Deus havia pensado m ulher poderia valer éguas, cavalos, ovelhas e ,
porúltimo,
originalm ente para Adão cabrito se lhe faltasse o atributo da beleza). Com o pode ser
4:11 RUTE 4:13

podia fecundá-la. N ã o e ra p a ra e la .E la n ã o e ra a original


com a esposa errada para fecundá-la. A ad ulamita não
tinha p ele de uma jovem foi entregue forçosam ente a
daquela m ulher qu e sonhou avida inteira. Quando ainda
c
do propósito. N esse m esm o tem po,Judá foi jogando sua h om ens que não eram seus maridos. Foi injustiçada. M as H
oportunidade fora e com isso estava atrasando a prom essa. D eus cuidou dela. Por causa disso, Tamar está na lista da
Ele passou a responsabilidade para seus filhos. No verso genealogia de M ateus! Seu nom e aparece ali com o uma
sete de G ênesis 3 8 , lem os que Er, seu prim ogênito, era grande mulher. Não era norm al aparecer por ali, eralugar
mau aos olhos do S enhor e por isso Deus o m atou. Q ue de h om em , m as o nom e apareceu na lista dos
vencedores. tipo de maldade fazia? A m esm a que seu irm ão rem idon Q uandojudá mandou
trazer o cabrito no outro dia, Tamar
lançava fora a sem en te para não te r filhos com Tamar. Seu não estava ali. Q ue tipo de sentim ento ela não passou a ter
outro irmão tam bém m orreu pela m esm a maldade. Era o depois daquele dia, sendo proprietária de um penhor que
H
espírito da serp en te atacando. O diabo não discerne, mas não carregava nas m ãos, mas no sangue: Estava grávida de
Cfl
desconfia, atira para todos os lados para v er se acerta. O uma sem ente profética. O diabo estava vencido. Pelo seu
verso oito de G ênesis 3 8 , diz que Judá ordenou que seu turno, Satanás foi vencido. Q ue desespero foi parajudá

outro irmão, O nã, suscitasse sem en te a seu irmão. Então Pd


não ter seus docum entos, sua escritura e sua credencial
ele derramava o sêm en no chão para não dar descendência espiritual? Tudo estava nas m ãos de Tamar! Três m eses d
a seu irm ão. Deus o matou (v. 9 ). M ais uma vez,Judá saiu depois (v. 2 4 ) , alguém veio correndo trazer a noticia de que H
pela tangente, fugindo à sua responsabilidade: ele era o Tamar estava ilegal no m eio do povo e que deveria morrer. ÍT l

Pd
esposo deT am ar originalm ente. M as e le fugia. Ele fugiu T am ar tinha penhor. O penhor é a verdade, o penhor não
mulher que soube esperar até certo tem po.Judá, em bora Prepararam a fogueira, o poste, puseram fogo, anunciaram
durante muito tem po. M as aqui está o valor de uma grande gera vergonha, gera autoridade. Ela tinha penhor nas mãos.

seja a tribo do louvor, um a das mais im portantes tribos na cidade a noite da inquisição. Ela se preparou. Ela não se
dentre os filhos de Israel, agora estava em apuros e uma H
diminuiu por isso. Ela tinha penhor. Q uem tem penhor não

mulher sim ples, m as perseverante, estava salvando sua


tn
tem m edo. Quando vieram para levá-la, ela apresentou o
vocação, de ser a tribo real de onde viria a sem en te da penhor. “Do hom em de quem são estas coisas eu
concebi. mulher,Jesu s C risto, o Filho do Deus vivo! Com o co rrer do R econhece-as? Peço-te que as reco nh
eça!” Não havia tempo, m orreu a filha de Suá, m ulher dejud á (v. 1 2). Aqui outra alternativa senão
reco nh ecer a verdade. Então, ele estava o dedo do profeta de G ênesis 3 :1 5 . A m ulher falsa as reconheceu e ainda
disse: “M ais ju sta é ela do que eu ”.
do propósito m orreu.Jud á estava livre. Tamar tam bém . O cam inho dab ên ção parece hum ilhante, mas é glorioso.
Quandojudá subiu para tosquiar suas ovelhas, ela tam bém Tam argerou, viveu, não m orreu. Tamar agora estava
se preparou. Era o dia de sua fertilidade. Se vestiu de grávida de dois filhos (v. 2 7 ). Um para cada marido
anterior. prostituta. Um a m ulher deve estar disposta a se humilhar, D eus não fica devendo àquele que luta pelo seu original
ater humildade. A bênção ainda vem com a humildade.
Elanão era prostituta. Ela sabia disso em seu ser. Então ela Rute 4 :1 2 : Q u e , p o r c a u sa da s e m e n te q u
eo
se despiu das vestes de sua viuvez. Saiu para o abraço, o S e n h o r Je o v á te c o n c e d e r á d esta jo v e m ,
ta m
abraço de seu m arido originalm ente, aquele que lh e daria a
suasem ente abençoada. Seu m arido estava ali, m as ela não
b é m a tu a c a sa se ja c o m o a casa d e P erez , a
o fezpela carne, por sentim entos hum anos, mas porque q u e m T am ar g ero u p a r a ju d á ”.
fCn38.-29/ Deus era com ela e isso é fundam ental. Na porta da cidade Lem bre-se um pouco da história dessa m ulher! Lem bre-
se de Enaim se assentou com o um aprostituta. Ali vai passar quando chorava declarando asua maravilhosa decisão
Judá. Ele a verá e se interessaráp or ela. Ele de fato passou porseguirno m esm o cam inho de Noem i. Lem bre-se da
porali e a convidou (v. 15). Q ualquerm ulher não atuaria sua chegada, dos dias de seu discipulado, dos m om entos
como ela. E la é fenom enal, inteligente. Toda m ulher de decisão em sair d a in é rc ia e c o lh e ro se u p ã o , das
deveria aprendercom ela. Ela não se entrega se não tem palavras de fé que falava, da disposição em enfrentaras
penhor. Ela pediu-lhe o penhor. E raasuav id aq u e estava dificuldades que certam en te seriam vencidas com graça,
em jogo. No final do verso 16 ela lhe pergunta: Q ue m e esforço e bên ção. L em bre-se das palavras proféticas de
darás? Ele respondeu, um cabrito. Ela aparentem ente valia Boaz quando ele procurou abrigo na sua tenda. Lem bre-se
isso, mas ela, mais valiosa do qu ejud á. Veja o p en h o r... da disposição em não tem er a m orte e deitar-se aos pés de
(1) O teu selo com a corda, (2) O lenço (com o corda) e (3)
seu amado, na eira proibida para m ulheres! Lembre-se H
o cajado. Estas três coisas representavam a vida de um
do estreito convívio social das servas de Boaz, do convívio
príncipe do seu povo. O selo era sua identidade, o lenço com aquelas que disputavam o m esm o hom em . Lem bre-se
representava a sua herança e sua autoridade civil, e o cajado da hum ilhação de sair colhendo e debulhando espigas! E
asua autoridade espiritual diante de Deus e da sua tribo, agora! U m a celebridade, uma m ulher digna de entrar
no lembrava o êx odo e a vitória de Israel sobre o Egito. Ela livro da vida de C risto, o hom em (M t 1), com o m
erecem foicapaz de, n aoc asião dan ecessidad e, tom ar tudo isso todas as m ulheres que lutaram pela sua sem ente, entre
de um só h om em . Palavras são palavras e atos são atos.
tantas, Eva, Sara, Raquel, Lia, Tamar, Raabe, Rute, Bete
Deus coopera com o injustiçado, Deus é justo. Q ualquer S eb a e M aria. Elas se salvaram de toda condenação de
injustiçaé suficiente para ele assum iro assunto quando acusação ao dar à luz filhos! (2 Tm 2 :1 5 )
4:14 R ut e 4:22

Nova profecia. Quase nada vemos falar de Boaz, mas de citados em ordem ou aleatoriam ente, eles estão dentro de
Jesus, o Filho de Davi... coisas gloriosas se dizem de ti! um programa profético divino que trabalha de quatorze em
Todas as vezes que falamos de Cristo com o nosso remidor, quatorze gerações
falamos de Boaz! Assim, proclam am os o nom e de Boaz,
quando proclamamos o nom e de Cristo R u t e 4 : 1 9 : E sron g ero u a R ão , e R ão geroua
R u t e 4 : 1 4 : E n tã o , as m u lh e re s d issera m aA m in a d a b e,
N o em i: “B en d ito seja o S e n h o r Je o v á , q u e n ão Naasson casa-se com R aabe, e essa
mulher, por sua ajuda,

d eixo
de u , h o je, d e te c o n c e d e r resgatad or; e q u e entra na história por graça. A história de Cristo é cheia
graça concedida. E le é a graça em pessoa
o n o m e d ele seja p ro cla m a d o e m Israel.
Essa eraum a profecia e um consolo a respeito de seus R u t e 4 : 2 0 : A m in a d a b e g ero u a N
aasson, e
dois filhos que havia perdido em M oabe, e tam bém uma N aasso n g ero u a S a lm o n ,
palavra profética que se cumpriria na vida de Davi, pois ele
foi m elhor do que os outros sete filhos de seu pai. No dia em Boaz tinha a quem puxar, e seu filho se interessa novamente
que Samuel veio para ungir um rei, Je s s é não quis que se por uma gentia, assim com o o seu pai havia se casado
assentasse na m esa com os seus irm ãos para protegê-lo do com uma m ulher que soube valorizar o fio de escarlate
chamado real, mas não foi possível. Ali, em 1 Sam uel, ele que esteve nas m ãos de Zerá, filho d eju d á, no dia de
seu era o oitavo. E porque era o oitavo? Para d eix arbem claraa nascim ento
profecia das m ulheres n o d ia e m q u e je ss é n a sc e u . Ele era
m elhor do que sete filhos. J á em Crônicas, ele é o sétim o, R u t e 4 : 2 1 : S a lm o n g ero u a B o a z , e
B o az ge
pois um deles perdeu o seu lugar. Em bora esta palavra
tenha sido dita em relação a O b ed e, cumpriu-se em Davi rou a O b e d e ;
Salmon entrou na história porvolta de 1451 antes de Cristo,
R u t e 4 : 1 5 : E le se rá re sta u ra d o r da tu a vida e e Davi nasceu em 9 9 0 antes de C risto, sendo que
temos um co n so lad o r n a tu a v e lh ic e ; p o rq u e a tu a n o ra, período de 4 6 1 anos que co b re quatro
gerações. Estamos

q u e te a m a , o d e u à lu z , e e la te é m e lh o r do contando com Salm on, Boaz, O b ed e e je s s é . M as não

devem os nos esq u ec er de dividir cada geração por dois,


q u e se te filh o s” . pois Deus contava de um a geração de setenta anos somente
Outra profecia. N oem i tom ou-se am ãe de Jessé . Ela
a m etade desses anos; isto é, o período de sua ascendência,
era mãe de um filho nascido do ventre de Rute. Um tipo
perfeito de M aria, que era m ãe do Filho de Deus. Ele que era trinta e cinco anos. Assim , tem os em quatorze
coexistia. E Deus permitiu que o cham asse de filho. Ela o gerações a contabilização de quatrocentos e noventa
anos,
criou, mas ele e ra o seu filho unigénito! com o vem os nas setenta sem anas de D aniel (M t
1:17),

que não é um “bicho-de-sete-cabeças”, senão um


R u t e 4 : 1 6 : E n tã o , N o e m i to m o u o m e n in o ,
destes
três períodos de quatorze gerações registrados em Mateus
co lo co u -o e m se u seio e to rn o u -se su a a m a . capítulo um. Por isso M ateus com eça
Ela sabia que o filho não era dela, m as tam bém sabia que
dizendo "Livro da genealogia deJesu s, filho de Davi, filho de A braão”.
Porque
sem ela, aquele filho não teria nascido. Alguém pagou o
o tex to se refere prim eiro a Davi antes de Abraão, se
preço
Abraão antecipadam ente para term os a m anifestação da
graça que agora desfrutamos. Tudo o que sua família havia foi prim eiro que Davi? Porque o objetivo de Deus é
mostrai perdido não paga o prazer de ter nos seus braços o pai do pai logo po rqu ejesu s nasceu: para s e r rei. O m esm o
acontece do m aior rei que Israel terá, Davi, antes que venha o Siló com todos aqueles que são cham ados p o re le , com o você,

R u te 4 : 1 7 : E as v izin h as lh e d era m o n o m e , leitor. A conclusão tipológica do livro: E lim eleque tem dois
irm ãos, B oaze o outro “irm ão”, com o é citado. (1)
Noemi
e lh e d isseram : “ N a sceu u m filho a N o e m i”. representa Israel que guia e orienta Rute na Palavra da
E ch a m a ra m -n o O b e d e . E le foi o pai d e Je s s é , Lei, dando-lhe
conselhos im portantes, sem os quais ela I
pai d e D avi. jam ais chegaria onde chegou. N oem i é Israel que fala de

O objetivo aqui é m ostrar a descendência de C risto, a Boaz (Cristo) para Rute (a Igreja). (2) O capataz representa
sem ente da mulher. Veja; o esforço das m ulheres na o Espírito Santo. (3) Boaz é C risto. ( 4 ) 0 “irm ão” é o
Pai genealogia de Jesu s foi extraordinário. D esde Jacó , com C elestial. N oem i é parente de Boaz, m as não o
conhece.
seu filhojudá (a tribo real e do louvor), de Perez, de Esron, Rute é estrangeira, e representa a Igreja, e toma-se

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