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CABALA KUNDALINICA

MARCELO ANDRADE
2021
Dedico esta obra aos meus três filhos cujo nascimento
representou uma porta aberta.
“Toda palavra é uma máscara, todo discurso é uma fraude, toda filosofia é uma
pantomima”. (Nietzsche)
Índice

Introdução

A Árvore como conhecemos

Sephiroths das Trevas, Qliphas de Luz

DAATH – O Prometheus Caído

Pós-Queda

Herança Suméria

Considerações Finais
Introdução
O universo ainda e desconhecido para nós, em partes contamos
com algum entendimento, como também o nosso cérebro que, ainda
está sendo desvendado e sem contar da nossa totalidade.

Como seres espirituais plenos presos na condição carnal .

Mesmo contando com inúmeros instrumentos (apare lhos de


tomografia, telescópios, etc.), avanços tecnológicos e muitas
pesquisas não sabemos o todo aliás , não sabemos nem a metade
do todo. Uma coisa podemos ter certeza. O macro e o micro, não
são dife rentes, mas sim somente espelhos um do outro só que em
oitavas diferentes. Tamanho nunca foi documento. Atestamos isso,
através de bactérias que matam milhões ou bombas que também
produzem o mesmo estrago. O universo, tanto no macro como no
micro são organis-mos vivos, seguem ciclos, respondem a estímulos,
contrai e expande e claro, não morrem, somente modificam-se vão
para outros estágios. Como organismos vivos no seu ciclo tanto se
transformam, modificam-se, evoluem, involuem, decompõe-se,
transmutam-se, regeneram-se, nascem e é claro: morrem!! Enfim o:
MOVIMENTO!!

Ao nível celular, atômico ou iônico o movimento não para e sua


interligação e sincronicidade somente repete ao que ocorre no
universo em escala maior. Tendo isso em mente, o trabalho aqui
apresentado está focado no estudo da Cabala na qual anda
bastante em evidência atualmente. Muito tem sido comentado,
exposto e traba lhado em cima disso e acredito que para alguns, a
proposta aqui apresentada não será novidade, porém, pode ser que
a temática aqui exposta atenda a alguém, pois quando se trata de
algo tão grande e pequeno como a Cabala todo o trabalho e digno de
ser visto.

Baseando-se em obras de Dion Fortune entre outras obras que


reforçam o conteúdo aqui exposto pretendo acrescentar algo a mais
nessa vastidão que como bem sabemos, quando se trata da Cabala
muitas informações e ensinamentos pode-se tirar. A Cabala em todo
a sua amplitude nada mais e que a representação do próprio
universo. Sendo um Universo pode-se sim, concluir, que estamos
tratando de um organismo vivo, acrescentando o que foi citado acima
ela (e) faz parte de nós como também fazemos parte dela (e),
interagindo o “todo” com as “partes” interligados desde o pequeno
com o grande.

II
Antes de mais nada deixo aqui que se tem uma certa “crença” da
Cabala a pertencer a um determinado grupo ou povo, ou também
como religião. Acredito que isso e um imenso equívoco que quando
expor no capítulo adiante estarei pondo meu ponto de vista e com
bases históricas explicarei o porquê acredito nessa teoria de não
pertencer a um povo somente. Quanto a ser atribuída como religião,
percebe-se a necessidade de rotulagem como e claro a necessidade
de “Domínio” legal. Impondo condutas, regras, dízimos e já deixando
bem claro que os cursos ministrados para entendimento do que e a
Cabala, como também suas Sephiroths e Qliphas, sua parte ce-
rimonial e ritualística nada tem a ver com esse comér-cio religioso
que se espalha como uma praga. O Universo não é exclusivo de um
povo ou de um grupo religioso somente. Pertence a todos.

O curto período de transitoriedade que passamos faz estragos,


achamos que de algum modo e para sempre, ficamos presos a
aspectos não tão determinantes em nossas vidas esquecendo dos
quão divinos e grandioso somos. Pouco percebemos do mundo em
nossa volta, nossos sentidos estão embotados e também nos prende
a esse mundo nos enclausurando aqui “afastando” dos mundos
interligados a esse e aos internos, aonde se encontra as verdadeiras
pérolas.

Não há raças, cores, religiões, deuses, sexo, nações, povos;


existe somente viajantes, microuniversos em movimento dentro
desse universo maior em movimento.

III
O uso da simbologia e uma das melhores maneiras para a
obtenção de um breve entendimento de alguns meca-nismos tanto
internos como externos; símbolos já existem e são usados desde
tempos imemoriais. A própria escrita usada enquanto você leitor lê
esse texto e um símbolo como também os números usados.

Amplamente por todos nos. Símbolos são pontes, tanto para o


interno como para o externo. Atuam através do nosso inconsciente
coletivo, perpetuados pelas gerações anteriores, influenciando em
maior ou menor grau eles são resultados, ou da absorção nossa pela
região, pais, cultura ou religião.

Existe para cada pessoa uma ligação em algum grau com


determinado símbolo, podendo ser até proveniente de vidas
passadas (que não é uma regra), de traumas ou experiências. Nosso
subconsciente pouco explorado e um imenso mundo paralelo, à
parte, sua linguagem diferenciada como também a sua velocidade
usa demasiadamente os símbolos podendo, em cada um deles
conter inúmeras chaves para inúmeras portas. O uso de símbolos
nesse trabalho remete também para o uso interno como o externo
podendo servir para alguns como também não servir, enfim, cada um
servira da chave que tiver em mãos, porém manter-se atento a eles e
necessário porque parte do trabalho ocultista usam-se símbolos para
entendimento não verbal. A nomenclatura usada da Cabala acredito
que deva ser usada com reservas, já que deixo em aberto. Porquê?
Quem me garante em qual oitava superior ou inferior estão ligadas
as nomenclaturas já conhecidas da Cabala? Para todo o caso tem
só a imagem estática, enfim, o que nos foi passado, não acredito que
devamos pôr a imagem que conhecemos como o “ponto final” já
ciente do Universo pesquisado dentro da Cabala e só uma pequena
parte de um todo. Cautela é intuição. Sempre!!! A Cabala é antiga.
Antiga como o próprio tempo….além, muito, mais além…
A Árvore como conhecemos
Antes de iniciar aproveito a deixa para apontar que o termo “
Sephiroth ” e “ Qliphas” sempre estarei colocando-as juntas. Porquê?
No meu entender elas são a mesma coisa, porém com nomes
diferentes, polaridades diferentes, atuações diferentes enfim, quem é
o reflexo de quem?

Já e de conhecimento que a Cabala (Árvore) e constituída de


dez Sephiroths-Qliphas, vinte e dois caminhos tuneis, uma Não-
Sephiroth/Qlipha que para algumas imagens apresentadas por ai
afora ela aparece como em outras não aparece; quatro grandes
esferas da manifestação que re-presentam a “descida vibracional”
até aonde nos encontramos ( Atziluth, Briah, Yetzirah e Assiah)
que regem e determinam os limites de toda a criação manifestada e
que conhecemos, sem contar o que poderia ser denomi-nado de a
“última fronteira” aonde o manifesto deixa de “existir”. Sim.

O grande mar da não-existência Ain (Negatividade), Ain Soph (o


Ilimitado) e Ain Soph Aur (a Luz Ilimitada).

Parte dessa base é proveniente de raiz judaica que com o devido


mérito prestou inúmeras contribuições a esse universo temos livros
como: Mirdad, Zohar (sec. II), Bahir (provavelmente sec. I) e Yetzirah
(provavelmente sec. III) para estudos tanto filosóficos como
ritualísticos e conduta em que o cabalista através do “Tikun”
(conserto ou correção em hebraico) preceito em que visa o conserto
do mundo, tendo também o Kavaná (Direção interior)que resume no
ato de intencionar, realizar um ritual ou se concentrar na dimensão
religiosa de uma oração.

Tanto que para o cargo de curiosidade, havia um livro de orações


cabalistas aonde o adepto poderia ter a consciência de cada
Sephirots enquanto pronunciava cada palavra assim, atingindo o
aspecto místico interno e transformando em símbolo de dimensão
mística que lhe era subjacente.
Existe uma cadeia de influências, inúmeras mas foram por elas
que se criou que conhecemos hoje da Cabala já que e de
conhecimento histórico que o grande povo judeu foi duas vezes
submetido a escravidão e claro como de praxe muitos
conhecimentos foram trocados entre “Se nhor” e “Escravo”.
Na constituição da Cabala tem-se o uso dos números que vão até
o número vinte e dois que é simplesmente referência à o alfabeto
judaico como também o uso das lâminas do Tarô aonde nos Arcanos
maiores seguem simbolicamente as letras do alfabeto judaico.

Cadeia de influências sim inúmeras, mas fez com que o que


conhecemos hoje da Cabala tivesse esse corpo e toda essa
universalidade. Parte do povo judaico não teve contato somente com
os Babilônios, os Egípcios e sim também com os Gregos que
estavam espalhados pela Ásia com o seu imenso tesouro de
conhecimentos vindo dos Filósofos Clássicos.

Não podemos esquecer que foi da Grécia que veio Pitágoras


famoso mestre em conhecimentos matemáticos na qual todos em
pequeno ou em grande nível recebemos alguma influência.
O símbolo que representa a Cabala e uma árvore, árvore que
existe em várias culturas com representações semelhantes e tendo
um exemplo maior de todos a própria árvore Suméria que até o
momento e a civilização mais antiga que existe e sim para muitos ela
representa a própria cadeia de DNA.

Com tantas influências houve alguém que de certo modo colocou


um direcionamento em cima do que hoje nos conhecemos e aí que
nossos caros judeus entram através de suas simbologias e seus
estudos como uma imensa força.

A Europa, berço do que hoje conhecemos foi aonde criou-se o


corpo, durante os séculos 12 e 13 (região sul da França e Espanha)
e não esquecendo dos que já citei como base para a literatura; os
Cabalistas alegavam que a sua tradição havia sido dada por Moisés
no monte Sinai com o Torá. Existiram inúmeras versões que até
acredito que sirvam para estudos avançados ou específicos dentro
de cada Sephiroth-Qlipha, porém, a que hoje conhecemos se deve a
um judeu de nome Isaac Lúria (1534 – 1572), cresceu no Cairo e
viveu durante sete anos como recluso numa ilha do Nilo estudando o
Zohar.
Segundo Lúria, o profeta Elias o visitou em sonho e lhe revelou
os segredos, nas quais um deles era que durante a emanação do
mundo a partir de deus e através das Sepiroths, alguns dos vasos
que retinham luz divina se quebraram e centelhas dessa luz ficaram
aprisionadas nos pedaços quebrados.
A missão do homem era libertar as centelhas aprisio nadas (a
prática do Tikun) para que pudessem retornar a sua fonte, deus.
Tem-se também nesse conceito que Adão Kadmon (homem
primordial), era feito de luz e teve seu início no processo de
emanação, Adão Kadmon era o próprio deus manifestado originado
das Sephiroths. O “Adão terreno” nada mais e do que a própria
imagem do primordial (oitava inferior).

A Teosofia cabalística explora as atividades interiores da


Divindade em seu relacionamento com o homem e teurgicamente as
ações do homem sobre deus. Curiosamente no Sefer Yetzirah, a
realidade em vista em três níveis: o universo (isto e o espaço), o
ano (ou era que por um simples problema de “interpretação”
atribuem a ano, ocasionando assim o equívoco em dizer que Deus
criou à terra em “7” dias) e a alma (isto e o indivíduo).
O homem seria uma versão menor do macrocosmo, tendo em
vista a necessidade que os Judeus tinham em descobrirem o mundo
de deus através de si mesmos, podendo ver em si mesmo o cosmo
já que ambos estão unidos.

Meditação, introspecção, rituais e orações enfim, meios usados


para que o homem pudesse vislumbrar a Di- vindade em si,
interligando a si mesmo e ao universo percebendo o quanto estamos
interligados e nunca em momento algum estamos separados; essa
visão de interatividade, descartando o isolamento permitindo assim a
visão do todo que de forma geral colabora em muito com a Teoria da
Matriz S; teoria proposta pelo Físico Werner Heisenberg em 1943,
aonde o objeto isolado deixa de ser importante e sim o evento em
que ele participa e sua reação aonde e permitido avaliar sua
interação em vários níveis.

Homem Universal Quadridimensional


(Imagem feita pelo autor)
Em outras palavras: A partícula subatômica compreendida como
manifestação de interatividade entre os processos de medição, não
sendo usado como objeto isolado e sim, como um evento que
interliga a outros eventos de forma particular. Nos termos do espaço-
tempo, os padrões das partículas atuam como um evento
quadridimensional (Atziluth, Briah, Yetzirah e Assiah?).

A parte esotérica do Judaísmo foi amplamente influenciada pela


Cabala, fornecendo um amplo conjunto de símbolos, disseminando a
crença da transmigração das almas, novos rituais e costumes nas
práticas mágicas. Finalizando, em várias das representações da
estrutura da Árvore houve uma que a meu ver encaixa-se com o que
acredito e também se encontra no livro de Dion Fortune “Doutrina
Cósmica” e reforçado no “Estâncias de Dyzan”. E sobre esse detalhe
que entro no próximo capítulo.
Sephiroths das Trevas, Qliphas de Luz
No capítulo acima afirmei que as Sephiroths e Qliphas são a
mesma coisa e que tudo não passa de um reflexo, dependendo de
como a pessoa vê ou até melhor em que “vibração ela se encontra”.

Passar de uma vibração a outra e tudo uma questão de


pensamento e os ocultistas mais experientes sabem que me refiro,
portanto extremamente valido ter a noção de que mesmo perante
toda essa interligação e importante estar focado, já que a loucura,
como atributo para o auxílio na aquisição de conhecimento também
serve para o aprisionamento do adepto. O que pode ser danoso, pois
tanto uma esfera condiz com a outra e assim sucessivamente pois
como todos sabemos, o Universo consiste em duas polaridades:
negativa e positiva.
Acredito que esse simples símbolo de origem oriental já dirá
melhor do que muitas palavras.
YING YANG

Um alterna com o outro, completando-se e um imenso ciclo


contínuo trazendo um na essência do outro, como uma eterna
Sístole-Diástole.
Se considerarmos essas duas polaridades, podemos considerar
também uma tensão, uma onda, que é uma perturbação no tempo e
no espaço como a onda do mar, podendo ser divisível. Divide-se em
quatro tempos atin-gindo um ciclo.
Com só isso de informação posso declarar que: A Sepiroth-Qlipha
nada mais e do que uma tensão alternada aonde uma Sephiroth
alterna numa Qlipha e vice-versa completando-se em ciclo de
maneira contínua e senoidal (igual à onda do mar, natureza).
Aprofundando um pouco a mais podemos também acrescentar
que dentro de cada um deles (tanto Sephiroth com Qlipha) existem
ciclos, semiciclos ou semiondas.
ONDA ELETRICA
(imagem do autor)

Não podemos esquecer que entre os símbolos da própria Cabala


além da árvore tem o Raio, que condiz com a “descida” vibratória,
energética enfim a Queda tanto citada nas Escrituras.

O movimento do raio dentro da simbologia representa a descida


pelas Sephiroths até o solo (Malkut— Reino) onde estamos
atualmente. Estudos confirmam que as descargas elétricas de um
raio são das nuvens ao solo e vice-versa, então pode-se deduzir que
as Qliphas seriam o raio ascendente do solo até as nuvens?
Sabendo da interação Sephiroth-Qlipha não vejo o porquê descartar
essa teoria já que não usariam o símbolo do raio aleatoriamente.
O raio caindo, simbologia muito interessante, ligado com a
“Queda de Adão” aonde no texto citado acima sobre ser o próprio
Deus manifestado sugere bem a Queda vibracional do próprio
Homem, da sua própria Divindade, pois é um microcosmo enfim, um
Deus materializado.
Sephiroths Qliphas
(imagem do autor)

As Sephiroths-Qliphas organizadas vibracionalmente tem suas


próprias particularidades, suas vibrações específicas, vibrando em si
e por si tal como planetas; em movimento perpétuo, irradiantes de
maneira passiva ou ativa atuando dentro e fora de nos. Como
planetas em volta do Sol num imenso processo de interação, porém
unos em si e com todos formando um imenso tecido manifestado.
Em grande ou larga escala cada uma das Sephiroths-Qliphas tem
suas particularidades suas polaridades vibrações como explicado
nessa tabela.
TABELA

No caso das Qliphas, acredito que seria somente inverter a


ordem das polaridades das Sephirothsjá sabendo que é somente o
oposto.
TABELA2

Pode parecer estranho algumas Qliphas parecerem com o termo


“positivo” em suas respectivas polaridades, mas, não podemos
esquecer que dentro da manifestação aonde duas polaridades
energéticas reinantes em todos esses universos não caibam algo de
polaridade “positiva” dentro das Qliphas. Fica-se ciente que a além
de “esgoto astral” ela também tem a capacidade de transmutar toda
a energia que para lá e direcionada devido a inúmeros fatores
existentes, confirmando a máxima em que: nada na matéria se perde
tudo se modifica.
Alguns desinformados acreditam que as Qliphas são regiões de
seres infernais, voltados para a negatividade absoluta, aqui fica uma
dica: INFORMEM-SE!!

Algumas instituições religiosas deterioraram o conceito de Luz e


Trevas como balança necessária universal acreditando que só
deveria existir a Luz; na Antiguidade (Ioruba, Celtas e os Hindus que
servem de exemplo até hoje.), os cultos não eram somente voltados
aos Deuses que atuavam nos dias claros ou os de polaridade
Positiva, os da polaridade Negativa também tinham os seus cultos,
pois para a manutenção do Universo dependiam dessas Duas
forças; o homem também tem em si esses dois aspectos tanto que e
fácil perceber o quanto hoje em dia as pessoas sem o equilíbrio
necessário de suas respectivas polaridades perdem-se em um
emaranhado de situações adversas, contradizendo-se internamente
e externalizando uma personalidade caótica em vários aspectos.

Em contrapartida, tem-se muito nos dias a busca por elementos


tidos como obscuros (vestimentas, cultos, di-vindades obscuras e
culturas obscuras), as Dark Arts.

Desequilibrados ou não a necessidade de trabalhar com aspectos


mais obscuros que residem em nosso interior, a imposição religiosa
imposta pela trindade patriarcal (Judaico, Cristão e Maometana)
perde sua força, pois o ser humano em si, necessita equilíbrio em
suas polaridades como também necessidade de expressão e
pensamento por isso o aumento de igrejas vazias.

Parte de toda essa “escuridão” que aflora na Europa são os


séculos de represálias que determinada religião tentou pôr para
debaixo do tapete, mas esqueceu da “verdadeira escuridão” onde
acontecem dentro de suas salas ou púlpitos, escuridão essa que
muitos agora recorrem às religiões ancestrais para poder sanar essa
deficiência energética que causa desequilíbrios adversos tanto na
mente como no espirito da pessoa.
A quantidade de escândalos de ordem sexual com sacerdotes e
um sinal de como a essência esta apodrecida e pior afetando
aqueles que eles deveriam proteger. A polaridade dentro das
Sephirots-Qliphas dos qua-dros acima fica também bem explicado
quando colocados dentro desse parâmetro, criado por um Filosofo
Matemático muito conhecido até hoje: Renê Descartes.

Sistema de Coordenada Cartesiana

Acrescentando o conhecimento passado pelo Prof. Rubens


Saraceni sobre as coordenadas energéticas:
Sistema de Coordenadas
(imagem do autor)

Acredito que a imagem reforçou a teoria proposta acima, enfim


posso agora adentrar melhor com a parte que envolve as
Sephiroths-Qliphas como também o material exposto no trabalho de
Dion Fortune e as Estâncias de Dyzan.

II

Isaac Lúria diferenciou-se dos demais mestres que populavam na


época, por insights que ocasionaram meios de trabalhar com a
Cabala, adicionando recursos e uso de imagens ajudando a se
posicionarem e criarem meios de avançar em dimensões maiores.
Entre os discípulos de Isaac Lúria houve inúmeros meios de
representar a Árvore ficando a que conhecemos e também a mais
usada atualmente.
De certo modo, para muitos e a única representação valida,
porém, existe uma que se encaixa com muita perfeição ao que vai
ser exposto agora como também como parte de algumas teorias
científicas atualmente. Estudos feitos por cosmólogos usando parte
da radiação rema-nescente do Bing Bang atestam a possibilidade
real do Universo ser curvo, o engraçado como antigamente o uso de
tudo que era de origem infinita e o que representava o Cosmo era
usado o círculo.
No livro “Doutrina Cósmica” de Dion Fortune o uso do círculo,
circunferência, anéis e cubos atestam essa teoria e a reforçam como
podemos acrescentar em um dos símbolos usados por Lúria para
designar o Universo a partir da Cabala:

A Primeira Manifestação da Cabala


(imagem feita pelo autor)

Acredito que essa versão e a que mais se aproxima ao meu


entender a tudo que se refere ao universo na qual vivemos e que
também somos, pois, no próprio livro de Dion a manifestação
começou com a sua formação através de três anéis que no percorrer
das eras e pelo seu pulsar e atritos provenientes do movimento de
contração e expansão formam-se as Emanações, as Sephi-roths-
Qliphas através dos planos da manifestação até a dimensão que nos
encontramos.

O feixe branco que vai até o centro do círculo na simbologia


representa o raio que desce pelas Sephiroths-Qliphas que como
explicado acima representa o próprio Deus (Adão) caindo
vibracionalmente ou até o Homem-Deus caído, perdido em seus
sentidos carnais, esquecido da sua Divindade Interna pulsante
chamando-o de volta a sua condição primordial.

Fora desse círculo colocado como escuro está o I-manifesto, que


como citado acima e o grande mar da Não-Manifestação; os três
anéis pulsam incessantemente como citado na obra de Dion, sendo
cada uma dessas polaridades em específico temos: o primeiro anel,
de polaridade positiva, tende ao centro no conceito de expansão,
também chamado de Anel Cosmos onde o conceito de evolução
tende da circunferência até o centro, onde seus “desejos” estão
voltados, tendendo a solidificação por contração (Sístole) como
senão houvesse a repressão do segundo anel (citarei em seguida)
ele apresentara-se estático porém construtivo e representa o “bem”,
já deixando bem claro que o conceito aqui descrito refere-se a
polaridade.

O segundo anel, também conhecido como Anel-Caos onde o


conceito de involução extrai a sua força, pertencente ao espaço
exterior, tende os seus “desejos” procu-rando expandir-se até a
circunferência (Diástole); tende ao Imanifesto de onde surgiu, mas
devido à repressão do primeiro anel reduz ao nada a esfera que ele
circunda. Difuso, jamais cresce sendo conhecido como “as trevas” já
deixando bem claro que o conceito aqui descrito refere-se à
polaridade.

Acredito que a tensão entre às duas polaridades du-rante o atrito


e que ocasiona sua condição de não-polaridade repetindo por um
instante ou vários (o tempo e outro e acredito em uma contagem
diferente do que conhecemos) a sua condição de Não-Manifesto
repetindo assim, a origem primordial.

Finalizando temos o terceiro anel também conhecido como Anel-


Não-Passa que é responsável pela contenção dos dois primeiros que
como explicado acima voltam-se para direções distintas; conhecido
como a Trindade Cósmica, a primeira Trindade e talvez advindo dela
que provem o termo de Trindade que algumas religiões exotéricas as
usam demasiadamente sem sequer conhecer o seu real significado.

Numerologicamente dizendo a influência dos três em tudo o que


se refere ao cosmo será explorada mais a frente por enquanto tenha
a noção que o Anel-Não-Passa e o que reprime que os outros dois
não cheguem aos seus extremos.

De acordo com a obra de Fortune o terceiro anel tem mais do


primeiro anel do que do segundo, pois partilham da mesma natureza
e aproveito para endossar que isso se deve ao simples fato que o
primeiro anel tem a mesma frequência que o terceiro, porém
invertida e com o dife-rencial que ela atua numa oitava superior,
acreditando que sim, na simbologia dos 3 anéis de Fortune ela está
se referindo a Kether, Chokmah e Binah.
Trindade Cósmica

Ciente que os três estão na raiz (Atziluth) e também estão no


tronco (Briah), porém não devendo se esquecer que Kether e uma
polaridade Positiva/Negativa latente, mas Não-Manifesta diferente de
Binah que é Negativa/Positiva, mas já manifestada (acredito que
exista diferenças, mas as entrarei em detalhe + a frente). Ocorre
também que no pulsar delas e na inversão ocorrida na Qlipha nada
se altera, pois, invertem as polaridades e só para reforçar a máxima:
“Os opostos se atraem”.

A parte dos movimentos internos dos anéis, existe também o


movimento feito de fora da primeira manifestação o que os místicos
atribuem como Tsimtsum (contração em hebraico), recuo voluntário
da Divindade para a permissão da existência finita (desdobrada,
materializada).

De acordo com a escola luriânica o movimento do recuo e o que


permite a criação das Sephirots-Qliphas, dessa contração divina
surge a carência de uma retificação sendo necessário o Tikun para
corrigi-lo, pois, o choque entre as forças restritivas e o transbordante
amor divino (pulsar os três anéis devido ao movimento proveniente
do Ain Soph) e o que ocasiona essa carência.

A imagem do choque e a quebra dos vasos que deveriam conter


a luz divina foi devidamente explicada como a missão do cabalista
através do Tikun (conserto, correção) e algumas escolas cabalistas
atribuem que esse conceito e para mostrar que toda a realidade
existente e parte de deus (Panenteísmo), onde vê a Divindade em
toda a realidade mundana que também e mostrada no Zohar “Deus
está em tudo e tudo está nele, pois Ele se reveste no mundo”; tendo
deus como dentro e fora do mundo caberá ao místico descobrir a
camada divina subjacente a todo o fenômeno do cotidiano através do
Kavaná (direção inte- rior, intenção) para acessar a parte divina de
uma dessas camadas lembrando bem a Doutrina da Emanação que
foi tirada do Panteísmo, onde a Divindade se desdobra em diferentes
níveis (Atziluth, Briah, Yetzirah e Assiah).

O conceito atribuído sobre os três anéis e a trindade Sephirotica e


Qliphotica serem a mesma coisa valoriza a imagem da primeira
manifestação onde a interligação e total mesmo estudando-as
separadas ou em toda sua escada vibratória, com suas respectivas
grandezas e indo mais além coloca em processo de comparação de
algumas outras obras como e o caso do livro de Dyzan publicado
em1898 por Helena Blavatsky.

Como sabido por alguns o “Estancias de Dyzan” e um livro


conceituado entre o meio ocultista, repleto de lendas e proibições
para que não fosse publicado; algumas associações com a obra de
Fortune se faz evidente começando na passagem do Rig Veda que é
atribuído a Ain Soph da Evolução Cósmica.
Na obra de Fortune temos a referencia da “Não-Existencia” do
Imanifesto que e de onde tudo provem, onde esta tudo, e a
manifestaçãoe só um reflexo distorcido da verdadeira realidade que
o Imanifesto.

A grandeza dos relatos independente de quem “presenciou” ou


“presenciaram” confirma a riqueza em detalhes no que sim, estamos
citando o grande mar da negatividade, lembrando novamente,
estamos trabalhando com polaridades pois no universo “bem” e “mal”
são somente polaridades energéticas. Reforçando ainda temos na
Estância 1 da Evolução Cósmica.
Fortune acrescenta que parte dos ensinamentos passados são
simbolicos e não descritivas ou seja meditar sobre as imagens para
ter uma previa de instrução acerca do desdobramento do Imanifesto.
E no Imanifesto que esta a única Unidade e na Manifestação que
inicia a dualidade, seguindo com as outras Estâncias aprofunda-se
mais o elo que existe entre ambos os trabalhos e, acrescento parte
da simbologia judaica juntamente para reforçar o nível em que se
encontra as ligações simbólicas, acredito sim que são provenientes
de raças anteriores deixaram seus legados; continuando pela
Estância II na primeira passagem que cita o silêncio.

Na mística judaica (Alef-Bait) temos: ‫( ‬‫‫א‬Alef) não tem som,exceto


por aquele que você produz quando começa todos os sons.

Letra inicial do primeiro entre os 70 nomes de Deus, o primeiro e


o último (associado com o Mago nas lâminas do Tarot) também e
associado ao nome do Deus Manifesto (Adão). A parte que se refere
ao “Alento Eterno” ou melhor definido como “Hálito Divino” pode-se
também a associas a letra judaica: ‫(‬‫ה‬Hê) Quase tem um som.

O som da exalação. Da alma, da presença e famosa pela celebre.


Eu serei o que serei “ ‫“ ‬אהיה ‬מהשיהיה‫‬, citado com muita frequência
entre os meios ocultistas; aproveito também para acrescentar uma
curiosidade da letra associada a formação: Deus criou dois mundos,
este com a letra ‫‬ה‫‬e o mundo que virá com a letra ‫(‬י‫‬Yod) e ficando a
pergunta do porquê com a primeira letra. Porque como este mundo e
fácil de cair pelo fundo e também sempre haverá um pequeno
espaço entre a perna esquerda e o topo, que permitirá a vinda do
próximo.

Dentro da Cabala também tem a citação do Raio (Estância 3 da


Evolução Cósmica parte 3), grande símbolo usado dentro da Cabala
explica o movimento que forma as Sephiroths/Qliphas, seu
movimento refletido como espelho que “sobe” e “desce” dentro da
Manifestação ou retornando a Doutrina das Emanações: deus
desdobrou-se — Ain Soph , semente da Não Manifestação que se
materializou no ato de desdobrar.
Na Estância 3 da Evolução Cósmica parte 3 o leitor pode
perceber a parte referente aos “três em quatro” onde se entende que
no que se refere as Trevas que irradiavam luz já se percebe o
fenômeno de fotometria, emissão de radiação, visível ou não aos
nossos olhos, sabe-se da existência da Luz Negra que
simplesmente seria uma incidência de luz como sobre uma superfície
espelhada especial (luz Ultravioleta passando pelo elemento
Fósforo) e reforçando os antigos chamam de “Mar” o que poderia sim
ser uma superfície espelhada que a refletisse, podendo ser sim o
próprio Imanifesto; por incrível que pareça em todas as religiões, ou
melhor, em boa parte tudo que se refere a água e associado a “Mãe”
que também tem sua polaridade definida como “Negativa” (acredito
que parte do erro que atribuem a mulher como ruim ou danosa por
algumas religiões patriarcais possam-se ou deve-se ao fato de
confundirem negatividade-polaridade com índole).

O Ovo imaculado, Kether iniciando-se donde o Raio começa em


sua subida/descida (cosmo espelhado, reflexo do grande mar),
fecundando com a eternidade o que não havia ainda se
materializado (Chokmah em formação), condensando-se no Ovo do
Mundo (Primeira Manifes-tação em formação); parte do
entendimento que alguns místicos cabalistas atribuem a Divindade e
que nada possa existir que não tenha a sua infinitude.

Na segunda Estância da Evolução Cósmica na parte 4 a parte


que envolve os “três que caíram no (quatro)”, podendo ser Chesed
que também e a Inteligência Receptiva, a Misericórdia que pode ter
esse nome devido ao “pós-Queda” de Daath; na maioria dos
desenhos atribuídos a Árvore existe uma linha delimitadora que após
Chesed que e chamada de Abismo.

Irei me aprofundar mais sobre essa questão adiante como o da


Mãe. Estância 3 da Evolução Cósmica parte 5 ate a metade da parte
7 a referência a Raiz já abertamente cita Atziluth aonde dentro de
sua esfera de atuação estão quatro Sephiroths que por si só já são
de imensa importância e responsáveis pôr o restante da Árvore; a
gota de Imortalidade são os resíduos ou os famosos “vasos
quebrados” da mitologia cabalística e também a parte em que
Fortune cita sobre a abertura dentro do “Ovo maculado” através do
movimento que gerou o espaço que nada mais e do que a dualidade
original, o movimento que gera tensão, deslocamento e cria
espaços, frequencias e intervalos; e atraves dos movimentos da
dualidade e de suas frequencias que gerou o ativo, passivo e o
neutro.

Frequencias diferentes, os três pilares ou tambem conhecidos


como PAI, MÃE E FILHO.
E no Dyzan, a citação de “Pai” e “Mãe” entra no que poderí-amos
chamar de “familiarização” já que estamos citando a Trindade nada
mais do que a clássica referência do Pai, Mãe e Filho que foi trocado
por “Espirito Santo” por religiões Patriarcais como meio de atribuir ao
elemento Feminino a uma condição submissa, fraca, suja e inferior.

Seguindo, a parte que se refere à o Dragão, acredito que sim na


simbologia dessa formidável criatura contém uma chave muito
importante: representa os quatro elementos, pois os domina,
consciência, vontade e determinação sendo de origem mítica,
questionável em sua existência que também e aonde provem a sua
inigualável força. Oitava superior da Serpente que para muitos re-
presenta o mal; não se dando conta do como o equívoco sobre esse
animal que representa Sabedoria, Poder, Co-nhecimento e Cura.

A terceira Estância parte 7 da Evolução Cósmica explica que o


Um que se transformou em quatro, que são as primeiras (Kether,
Chokmah, Binah e Daath) e também no Alef-Bait a simbologia da
letra ‫( ‬‫ד‬Daleth) que re-presenta a porta (Daath) tornando-se três
novamente (já que Daath caiu) e em seguida abrindo em sete
(Kether passando por Daath até Tipharet) acrescentando a ilusão
onde você não vê o abaixo (Daath) logo não podendo perceber o de
cima (Kether) que é a coroa (associando a iluminação, fogo
kundalineo, aureola) e o infinito (Ain Soph).
Acredito que posteriormente após a Queda (Daath), completou-se
novamente em quatro as Emanações restantes (da Raiz formou-se
também a Criação e partir dela a Formação e sucessivamente a
Ação) onde Quatro que tomava para si Três (Daath virtualizou-se
como também virou uma porta) e dentro dessas quatro grandes
Emanações formou-se o Setenário que se iniciou em Kether e
termina em Tipharet que subiu um degrau após o “sumiço” de Daath
completando a Queda em Malkut passando por Yesod.

Trinta e Três nada mais e que os Vinte e Dois caminhos-túneis


mais onze Sephiroths-Qliphas formando assim todo o grande
esquema da Cabala, reforçando também a perda da ilusão de
separação quando o Adepto retira o véu de uma ponta a outra ou do
Oriente ao Ocidente, percebendo o Alto e ver que o Embaixo e uma
Ilusão, a Grande Ilusão fazendo acordar o Deus adormecido e
também reforça o Panenteísmo; percebe-se como essa sequência
parece com o ato de fazer a própria cruz cabalística em si mesmo?

A terceira Estância parte 11 da Evolução Cósmica cita sobre a


distensão e o rompimento enfim, tudo que foi trabalhado através dos
antigos e hoje temos como símbolos usados na antiga TradiçãoOral
sobre o universo em movimento.

A contração proveniente do choque entre as polaridades e suas


respectivas dilatações, sim o Sístole-Diástole.

O instante que os transforma em um (como citei logo no começo),


a luz, a contração e o endurecimento devido a “eletrização” dos
átomos que bem sabemos e proveniente do excesso ou falta de
elétrons (que pode estar negativo ou positivo) enfim, para finalizar
essa parte o “Existente por Si Mesmo” a Divindade em si do Cosmo
e seu espelho que somos nós, Microcosmo.

Fortune acrescenta que a ligação dos dois aneis são como o


subconsciente e o consciente do homem, ligações eternas mas que
se comunicam em frequências propriamente suas, suas polaridades
fazem parecer aos ignorantes o antagonismo criado para fins
lucrativos como o BEM eu MAL porem, em sua realidade muito
distante se encontra.
Os três anéis de Fortune

O Cosmo nada mais do que os três aneis em seus movi-mentos


gerando em si e por si, gerando movimento, espaço, frequências e
intervalos. Essa e a verdadeira Trindade do Cosmo, sua influência e
maior que se imagina e dentro dessa frequência pude tirar outras
“curiosidades”, mas antes de chegar nelas a quarta estância faz uma
citação superinteressante e nela que começo os acréscimos.

A quarta Estância parte 3 da Evolução Cósmica cita as


referências do Raio das Trevas com o avanço na seguinte
numeração:

1–6–5
3–1–4
1–5–7–7

Total: 40 Podendo a partir desse número segui uma simples


conta:
40/4 = 10 = Sephiroths/Qliphas. Ou caso queira:
40/2 = 20 = 10 Sephiroths e 10 Qliphas.
40/10 = 4 = Emanações (Atziluth, Briah, Yetzirah e Assiah).

Acredito que está aí o Universo amplamente exposto por Fortune e


pelas Estâncias trazido pela Blavatsky; o corpo Adâmico já
devidamente desdobrado com suas res-pectivas formas geométricas
dando sim a clara imagem do “Geômetra do Universo” também
conhecido como G.A.D.U.
Estava citando a Trindade, mas na imagem acima coloquei Daath
incluído com os três primeiros só para reforçar o que o texto expõe
sobre o SANTO QUATRO que reforça bem a simbologia da cruz.
Pode-se até dizer que é um erro porque no total são onze
Sephiroths/Qliphas, mas Daath geralmente não e contada e também
ela tem o mesmo nome em ambas as polaridades e o principal ela
não “existe”, já que é virtual dentro do próprio processo da
manifestação.
Portanto, ficamos com DEZ. A quarta Estância parte 4 onde os Sete
que condiz com a formação inicial aonde começa em Kether e
termina em Tiphareth e a Raiz do Som e reforçado em uma
explicação de Fortune onde o terceiro anel completou sua revolução
e o Cosmo com sua junção de influências em que cada um exerce
sobre o outro começa a tornar uma forma, já que pequenos vórtices
energéticos (radiis) contínuos se manifestam devido ao choque dos
aneis e manifestando-se em seus intervalos.
Cada anel trabalha em sua própria frequência sendo o primeiro o que
atrai para o CENTRO, o segundo anel atrai para o EXTERNO e o
terceiro anel ESTABILIZA. Acredito que o terceiro anel seja o mais
similar ao primeiro porque ele não permite que o segundo se
expanda totalmente devido creio em sua natureza positiva que repele
a polaridade negativa do segundo anel.

A primeira atividade e o MOVIMENTO, sua ação gera a


chispa que é a LUZ e dela produziu-se o SOM.

Daath, tornando-se o centro, seguindo pela forma que já


conhecemos e na imagem acima usando, por exemplo a formação
de cima para baixo temos os três em atuação se acertando e logo
Daath sendo o centro do ovo ou como preferirem o SANTO
QUATRO.

A quarta Estância parte 5 da Evolução Cósmica deixa bem claro


que o Início, o Verbo, o Projetar, as Frequências porque ele e o ALFA
(1) e o ÔMEGA (9); o Quaternário Sagrado que resulta
posteriormente e um Universo Sem-Corpo.
A Primeira Manifestação da Cabala e sua irradição para o Centro
(imagem do autor)

Os aneis giram em suas frequências e em seus respectivos


planos e como citei acima sobre o surgimento dos radiis giratórios
que os conecta desde o centro ate a circunferência e vice-versa, não
esquecendo que o centro e a síntese.
Daath antes da Queda era o Sol Central o “Artífice da Luz”, a
outra ponta do Quaternário Sagrado que na disposição da Árvore e
colocado como uma cruz e sendo o quarto e acrescentando o fato
das duas polaridades reinantes transformando-o em oito (4*2= 8),
que aparece no último paragrafo da citação da Estância como o
Excluído. Sua exclusão é tópico para o próximo capítulo.
DAATH
O PrometheusCaído
A quarta Estância parte 5 da Evolução Cósmica di- reciona para
o mito em torno de Lúcifer-Prometheus gera inúmeras controvérsias,
controvérsias essas que se forem devidamente pesquisadas
terminam num imenso labirinto aonde tem mais de especulação do
que de fatos concretos.

O medo foi o maior motor para o crescimento desse mito, mito


criado pela Igreja Católica e devidamente propagada pela boca a
boca e também por hábeis oradores que com conhecimentos
específicos conseguiam deixar até os mais céticos convencidos do
poder do mal; a propaganda também tinha até uma imagem que ou
tinham o co-nhecimento, mas querendo ganhar mais fiéis mudavam
constantemente de imagem já deixando claro o poder de
transformar-se do ser do mal, ou fruto de uma enorme ignorância
para os detalhes simbólicos na imagem.

A iconografia perfeita para o deleite dos “representantes de deus”


do que seria o mal absoluto veio da divindade Grega, sim, para os já
estudados todos nós sabemos que Pã, filho de Hermes representou
o primeiro estágio da personificação do Diabo, graças ao seu
“formato” com um imenso cabedal de ensinamentos esotéricos
simbólicos ali presente, Pã acabou sendo “confundido” com o mal
eterno e a reforma forçada fez com que parte das crenças da época
chamado Paganismo que sim, representavam um problema para os
representantes de deus já que precisam de mais gado, logo criou-se
o mito do Diabo.

Diabolôs (caluniador) do grego, já deixando bem evidente que é


um termo comum entre as reuniões para debates entre os Gregos na
era clássica. Questões eram debatidas, acusações, retóricas e
sempre com direito a um acusador ou caluniador aonde deveria
através de provas expostas ao demais provar a sua inocência ou
comprovar determinado fato, talvez por isso aquele cenário cômico
do diabo apontando os erros para o julgamento…

Sabe-se que o Diabo veio após ser chamado anteriormente de


Satã proveniente do Hebraico tendo quase o mesmo significado só
com uma, sutil diferença: ela veio de outra língua, para variar.

Ryan Parker entre outros pesquisadores rastrearam nomes;


nomes que devido à geografia desse planeta mudam e com isso dá-
se a abertura para interpretações diversas e até equivocadas sobre o
mesmo assunto, temos, por exemplo: Khadhulu, que significa
“desertor” sendo muito usado na linha Sufi como prática para a
“separação externa” cujo nome e Tajrid considerado um “ritual
mental” usado para libertar-se de sua cultura, condicionamento que
temos desde o momento em que nascemos até a nossa morte (se
assim permitirmos), seguido de Tafrid que representa a “solidão
interior” proveniente da prática do Tajrid; Khadhulu e a força que
permite os iniciados alcancem o sucesso no ritual.
Parte do caminho daquele que procura a iluminação
simplesmente consiste em trilhar caminhos de solidão absoluta, tanto
interna como externa, os Sufis, antigos buscadores da iluminação
espiritual já tinham ciência dessa verdade, tanto sabiam do outro
significado, sim, do verdadeiro significado da passagem do Alcorão:

“Satanás mostra-se aviltante para com os homens! ”

(Alcorão – Cap. 25 ver. 29)

Shaitan, Satã, Djins, seres que desceram dos céus (paraíso) que
são anteriores a humanidade e até a Adão (Pré-Adamitas),
mostrando a diferença entre Queda e Descida dos seres dos Céus.
Então: Satã abandona os homens? Satã cria a condição para que
o homem possa abandonar a humanidade? Satã afronta os homens
ou o homem afronta a humanidade ao abandoná-la?

Sabemos que você se afastar do que e preestabelecido pela


sociedade, por sua família, sua cultura, religião, povo ou o meio em
que vive e considerado uma afronta, uma heresia, pois o rebanho
tem que estar sempre reunido. Shaitan, Satã era conhecido também
na época de Moisés como Leviatã, a Grande Serpente ou o Grande
Dragão também conhecido como Tiamat e indo além temos uma
enorme referência ao famoso Cthulhu de Lovecraft já extremamente
cultuado por boa parte dos ocultistas em geral. O Grande Dragão
das profundezas, Cthulhu — Khadhulu são de origem Sumeriana e
tudo aponta para uma só e única direção: Kutulu.

Kutulu, aonde Kutu (“profundezas” ou “abismo”) é co-nectado


com o Dragão da mitologia Suméria, governante das Profundezas
(Kutu) na Suméria era o Antigo Dragão Mumu-Tiamat e Lu é Senhor
em sumério como também Pessoa de Importância. Entrarei em mais
detalhes sobre os Sumérios mais a frente, agora continuando com o
desmembramento: Satã não é Lúcifer. Porquê?

Ambos são anteriores ao Cristianismo e criou-se essa “mitologia”


através de misturas entre conceitos de terminologia grega com os
judaicos formando essa variedade de nomes; sem contar que temos
o que citei logo no começo: os Judeus foram submetidos a dois
episódios em suas vidas como escravos, logo não e de se estranhar
que absorveram parte dos mitos dos seus “senhores” e quando
fizeram sua emancipação juntou tudo o que absorveram e
acrescentaram alguns predicados.

Temos como exemplo Samael (veneno de Deus) era o Anjo da


Morte do quinto céu (Geburah) que se rebelou contra Deus e virou o
chefe da Sitra Achra e seduziu Eva no jardim, muito citado entre a
mitologia judaica também associado tanto a Satã como Lúcifer, mas
se formos desmembrar o seu nome tem: Sama que poderia ser
Samá (hebraico — desolação), Sam (aquele que Deus ouve),

Shamá(o Senhor está ali) e se for além temos Shammash (Deus


do Sol Sumeriano) e não esquecendo do El (mais adiante).

No contexto de raiz linguística e sabido que o Hebraico pertence


às línguas afro-asiáticas que teriam surgido no Nordeste da África, e
começou a divergir nos meados do oitavo milênio (a.E.C.) devido a
migração elas receberam inúmeras influências como dos dialetos
aramaico e o ugarítico e várias outras línguas canaanitas tendo como
referência a essa enorme junção de influências temos ainda o
famoso calendário de Gezer aonde e datado do século X (a.E.C.)
nos tempos dos reinados dos reis Davi e Salomão listando diversas
atividades agrícolas da época e está escrito em um alfabeto semítico
antigo, aparentado ao fenício, o qual, passando pelos gregos e pelos
etruscos, deu origem ao alfabeto latino usado hoje em quase todas
as línguas europeias.

O calendário de Gezer é escrito sem nenhuma vogal, e não usa


consoantes substitutas de vogais mesmo nos lugares onde uma
soletração mais moderna a necessite, tendo também outra referência
a famosa Pedra Moabita comprovando o antepassado comum dos
hebraicos e dos fenícios que é o cananeu (Canaã, antiga
Cisjordânia), e foi o primeiro a usar um alfabeto semítico distinto do
egípcio.

Com tantas influências linguísticas percebe o como as


terminologias se perdem num simples nome e claro que seu
significado geral fica vago quando não confuso, além do mais o trino
Judaico, Cristão, Islâmico e idêntico no quesito demonologia
diferenciando-se por detalhes pequenos e sendo de caráter
totalmente patriarcal.
Não era de se esperar que uma religião aonde até os deuses ou
anjos são todos masculinos e as mulheres que aparecem, ou são
Demonias (Lilith), Prostitutas (Maria Madalena) ou são Servas
(Ruth e Maria), enfim, um di- recionamento muito preconceituoso,
pois se somos todos iguais perante o pai…
Voltando, com todos esses nomes sabendo que eles querem que
se seja a mesma coisa (mas não o é!!), se estranha quando você
abre um Grimório e encontra todos eles como servos de um ou de
outro sempre variando suas posições dentro da tal Hierarquia
Infernal, tremendo disparate, caso se for pesquisar a nomenclatura
de cada um deles a maioria carrega um “el” no final aonde consiste
como atributo de divindade ou elevação espi-ritual usado como
definição de deus sendo ele e falso, ou não (?).

Só para constar: EL e um nome apenas no singular,


extremamente conhecido pelos povos que falam a língua semita,
podendo ser usado como “deus” para divindades falsas, mas
também “Deus” para o verdadeiro deus de Israel (YHWH!). Com
pouca frequência foi usado para significar “o poderoso”, mas apenas
para homens e anjos. Normalmente aparece sozinho, mas foi
combinado for-mando termos compostos significando deidade, ofício,
natureza ou atributos do “deus verdadeiro”.

A parte mais tocante e contraditória do mito Lúcifer-Satã-Samael-


Leviatã, etc., e que como conta as “sagradas escrituras” sobre o
sentimento de inveja que Lúcifer teve do homem como a “criação” de
deus e por conta disso “surtou” e criou uma megarrebelião
condenando-se a toda uma eternidade (ou até o juízo!!) a ser o
eterno inimigo do homem (?); pergunto-me de como aquele que era
considerado um dos mais belos e próximo a deus, que representa a
perfeição absoluta e criador de todas as coisas teriam um sentimento
tão humano como a inveja? (1Pedro 5:8), E o ciúme?

Tipicamente humano, acredita-se que o Anjo seria a perfeição só


abaixo de deus logo, como alguém do mesmo nível que Gabriel ou
Michael teria baixos sentimentos humanos? Se habitavam o paraíso
(Éden) lugar de perfeição como explicar essa imperfeição? E os
outros “moradores” não percebiam esse sentimento? Porque não
teve inveja dos outros Anjos que ostentavam todo o brilho e glória
como ele? Porque Adão que consta como sendo imagem de Deus e
semelhança seria o motivo de tanta raiva e ódio? E se não podemos
ficar frente a deus devido as nossas imperfeições como Lúcifer o
Invejoso ficava diante dele, já que era um dos que ficava frente a
frente ao Todo Poderoso?

Contradições, tudo muito humano, demasiadamente humano…


As modificações que nunca vão admitir que a fizeram fora
providencial, para uso próprio trocaram nomes, adaptaram mitos
(Deusa Celta Bridget— Santa Bridge Católica), apagaram outros,
modificando um enredo e misturando estórias com as que foram
absorvidas por eles (conta-se o Mitraísmo e o culto praticado no
Livro dos Mortos Egípcio) que permitiu essa grande corporação estar
ainda de pé até os dias atuais, isso sem contar a li-teratura
desaparecida e outras tantas que foram queimadas.

Parte de sua história foi reinventada e modificada como podem


atestar algumas passagens bíblicas do Novo Testamento aonde
Pedro cita a “estrela matutina” cap. 1, versículo 19:

“Temos, também, por mais firme a palavra dos profetas, a


qual fazeis bem em recorrer como a uma luz que brilha em lugar
escuro, até que raie o dia e surge a estrela d ́alva em nossos
corações.”

Como também em apocalipse 22,16:

“Eu, Jesus, enviei meu anjo para vos atestar estas coisas a
respeito das igrejas. Eu sou o rebento da estirpe de Davi, a
brilhante estrela da manhã.”

Blavatsky faz notar, como já foi dito acima, que o próprio cristo
chama a si mesmo de “Estrela da Manhã”. Creio que o mito criado
pelo cristianismo conhecido como o Na-zareno Jesus foi colocado e
modificado deixando algumas partes do mito original.

Sendo citado no Antigo Testamento aonde a única menção em


todo o Antigo Testamento à personagem que mais tarde os cristãos
interpretarão como Lúcifer surge no Livro de Isaías (14: 4,12),
quando o profeta descreve a queda do rei da Babilônia:
“Então proferirás este canto contra o rei da Babilônia, e dirás:
Como cessou o opressor! A opressão acabou (…) Eis-te caído
do céu, Astro brilhante, filho da aurora! Foste lançado por terra,
tu, o que derrubou das nações!”.

As diversificações sobre as inúmeras interpretações ocasionadas


pelas traduções favorecem a legitimidade do texto como também
sempre pode-se dar uma modificada ora acrescentando ou
rasurando algo como comprova o texto Em busca do Lúcifer
Histórico de Shirlei Massa-pust aonde um simples Mestre de
Obras ao saber que morreria resolve ser enterrado como um
Aristocrata.

No ponto de vista histórico no séc. III a.E.C. se realiza a versão


grega da Torah encomendada por Ptolomeu Philadelphus,
conhecida como Septuaginta, a expressão hebraica é traduzida
como “heosphoros” (heos= da manhã + phoros= o que transporta ou
o que é transportado).

Apesar de não ser uma tradução exata, manteve o significado de


portador da aurora, equivalente àquele que brilha, ou seja, foi uma
tradução baseada em uma interpretação, e não uma tradução exata
da palavra.

Apesar de não ser uma tradução exata, manteve o significado de


portador da aurora, equivalente àquele que brilha, ou seja, foi uma
tradução baseada em uma interpretação, e não uma tradução exata
da palavra.

Na versão hebraica, a expressão utilizada para se referir ao rei


como "brilhante, filho da aurora" é: ‫‬‫רחש־ליה‬ou: “Hellel ben Shahar ” (
helel= estrela, ou aquele que brilha + ben = filho (ou nascido de) +
shahar = aurora).

II
A parte histórica foi imposta, percebe-se, pelas contradições, só
por analisar ao fundo os nomes até uma pessoa desinteressada e
observadora poderá averiguar isso com tranquilidade já que com o
imenso material disponível pelos meios de comunicação no decorrer
dos anos muito sobre o antigo mito modificou-se.

Na era da informação aonde em segundos ficamos sabendo de


algo que ocorre do outro lado do mundo, como não haveria de saber
algo sobre o passado do Estrela da Manhã?

Mesmo assim confundem-se os desavisados de plantão em


atribuir como Senhor dos Infernos ou Príncipe Caído (entre outros
nomes) a entidade (como assim poderia classificar), trouxe uma
enorme contribuição. Ciente que muitas coisas estão vagas, isso e
fato, colocando tudo isso na simbologia da “Queda” como também
dos símbolos Cabalísticos podemos categoricamente afirmar que
não houve tal expulsão, e sim, somente uma disponibilidade em
trazer equilíbrio em algo que estacionou; nada estaciona no universo.

Tudo e movimento! Lúcifer não esteve em nenhuma rebelião pois


ele não e citado no apócrifo de Enoch como também sua função foi
completamente outra, sua “Queda” foi proporcionada por si mesmo já
que ele, o Prometheus simplesmente desceu vibracionalmente
trazendo toda uma realidade consigo já que a mesma estava
estagnada e o próprio se lançou arrastando tudo consigo, por isso e
chamado também de Prometheus, o Deus Titã do Fogo do
Conhecimento (Daath) como também criador da humanidade já que
por arrastar a dimensão original para “baixo” permitiu que existisse a
matéria no seu sentido mais denso (Malkut) favorecendo a
reencarnação já que e através da matéria que se processa o
esgotamento cármico permitindo assim a ascensão.

Ele e responsável pelo fogo interior que permite que saiamos do


paraíso bolha através da Kundalini (ou Fogo da Vida) que desperta
transformando-nos em Deuses, em Luciferes conscientes e atuantes
em todos os níveis da criação rejeitando totalmente a nossa
condição de eternos pecadores que nos permitimos ficar através da
religião que há muito perdeu o conceito de religar ao verdadeiro
Deus que somos nós mesmos para nos ligar a arquétipos totalmente
transfigurados espelhados nas contradições humanas e em suas
psicoses. Lúcifer não caiu!!

Fomos nós que caímos, permitindo-nos a sermos os eternos


devedores, fracos, despotencializados da grandiosidade que
representamos e somos e afirmando categoricamente, para agora
sermos seres desmemoriados, vazios e completamente servis com a
mentalidade de rebanho; agraciados como uma falsa salvação e
negando a nossa contraparte que se encontra no fundo, mas bem lá,
no fundo da nossa essência clamando para que possamos criar a
verdadeira rebelião da estagnação para que possamos ascender
totalmente.
Somos o Adão que caiu, caiu e deixou parte de sua força Ativa
(Lilith) partir e nos dividimos (Adão Eva) para agora estarmos preso
no paraíso bolha de Yavel que nos “favorece” ao ficarmos nesse
jardim como crianças obedientes negando-nos a nossa Divindade
por direito já que também somos divinos.

A força que representa a nossa libertação ainda se encontra em


nos, pois Eva (hebraico Havvah — cobra fêmea) tem traços do
conhecimento adormecido precisando somente despertar a serpente
do conhecimento (Daath-Lúcifer), comer a maçã de ouro de
Hespérides (sabedoria, imortalidade) saindo do paraíso bolha
contando também com a força Satânica (abandono, confronto) para
que possamos se desligar do vínculo criado pela influência do meio
estimulada pelas distrações do paraíso bolha de Yavel, para isso e
necessário o isolamento, a solidão e o desligamento espiritual e
material dessa realidade.

O abismo que se abriu e a perda de nossa condição primordial e


que agora mergulhando dentro dele, dentro do subterrâneo de nosso
subconsciente possa trazer a Serpente Lúcifer para o alto de nossa
coluna e topo de nossa coroa (Kether).
Em Malkut ou Eva-Serpente, que representa a parte caída e
dividida de Adão existe uma parte de Lilith, adormecida que
necessita de uma “luz” para ativar-se e permitir que nos “jogue” de
volta para o caminho não esquecendo de que parte da trajetória
envolve além dos caminhos os tuneis assim, trilhando esse
tempestuoso caminho, possamos sair desse horrível pesadelo. Muito
citada atualmente Lilith tem sido muito citada e como de praxe a-
nexada ao conto do vigário da Instituição cristã.

Ironicamente, parte do que se refere a ela (Lilith) não consta na


versão Cristã do Antigo Testamento como também no Torá no
Bereshit, porém percebe-se que: A precisão no nascimento de Eva-
Serpente aonde Adão diz:

“Esta vez e ossos dos meus ossos e carne da minha carne e


será chamada mulher…"

Adão era andrógino, logo o espírito e andrógino. Porque do


homem foi tomada está…” (ESTA – pronome determinativo
demonstrativo e, porque não ESSA? Demonstrativo — marca um
tempo anterior relativamente próximo ao ato da fala… isso sugere
que houve uma anterior). Outro mito anterior as escrituras, tendo
uma ligação simbólica com Lúcifer como também complementar,
Lilith também conhecida como Isthar, Inanna e também relacionada
a Deméter dos gregos.

Na antiguidade as deusas eram relacionadas a serpentes


inclusive no Oriente onde era regra, sabendo que a mulher continha
ciclos férteis (branco = leite) e venenosos (vermelho = menstruação)
que reforçava a condição de ora benigna, ora maligna (os deuses
também tinham essa particularidade) como também eram portadoras
do Elixir dos Deuses ciente que o próprio leite e proveniente do
sangue logo explica-se tanto alquimicamente como energeticamente
o porquê esses dois ciclos estarem interligados e sua importância.
Poderia ser chamada de Ninlil ou Ninkhursag, fonte da grande
maioria das deusas mães, consorte de Enki, ambos sendo os Seres
Luminosos e conhecidos atualmente como Adão e Eva. Astarte,
Asherah dos Fenícios cujo símbolo era uma serpente de duas
cabeças, conhecida no Egito como Ísis, Mãe Suprema e sua imagem
alimentando os filhos dos Deuses e bem conhecida, mãe do mundo
com forte ligação com a Lua reforçando o porquê na Arvore da Morte
ela representa Yesod e dentro do seu simbolismo tem-se o caldeirão
produtor do alimento e famoso entre as bruxas e ligado ao mito de
Dagh ou se quiser Dagda cujo Alimento infinito e proveniente do
vazio.
Adorada entre os Sumérios, dona de uma beleza radiante sendo
mãe zelosa como também uma guerreira tendo hinos em sua
homenagem como esse achado datado por volta de 1.600 A.C.

“Reverenciai a rainha das mulheres, a maior entre todos os


deuses; o amor e o deleite revestem seu corpo; ela está cheia
de ardor, encanto e voluptuosa alegria; seus lábios são doces,
sua boca é a Vida, a felicidade atinge seu auge quando ela está
presente; que visão gloriosa, os véus cobrindo, seu rosto, suas
graciosas formas, seus olhos cheios de brilho.”

Conhecida também como Mãe do Mundo, Havvah nos textos


gnósticos era a guardiã da Arvore que continha a Sabedoria e a
Imortalidade transformada em demônia pelos hebreus que devido
sua cisma por um símbolo altamente, matriarcal que carregava em
si, poder, força e geração fora modificada desmerecendo assim sua
hegemonia. Se for constar parte da personalidade de Eva e seu
histórico de acordo com a escritura sagrada perceberas que Eva
seria, classificada como uma maria vai com as outras, não pensa,
não arquiteta e logo culpada por toda a dor que sofremos hoje (?).
Eva= Círculo Interno Lilith= Círculo Externo
(imagem do autor)

Lilith representa a parte que nos complementa, o que nos


direciona para fora do paraíso bolha com o fogo luciférico que nos
estimula o conhecimento que está adormecido e com disciplina
férrea que afronta, que isola e satani-za possamos acordar,
despertar e enfim caminhar como Deuses que somos por direito.

Eva e a Matéria, Lilith e o Céu ambas são aquilo que deixamos, o


espírito desperto na matéria que agora adormecido vaga como mais
um cordeiro do rebanho, embotado, dopado e vagando a esmo,
como um zumbi. Eva – Lilith e o centro da esfera como mostrado na
imagem abaixo, força concentrada do reino cuja atuação de sua
esfera superior (Lilith) atua internamente por isso nas Qliphas e a
rainha, mas também num aspecto mais abrangente ela e o
inconsciente de Eva já que ambas são o mesmo aspecto, porém em
polaridades diferenciadas.

E de se esperar que tudo que tem profundidade no mundo


esotérico consiste em sua grande maioria em símbolos femininos
como a Deusa do Mar, da Terra e do Subterrâneo consequentemente
Iemanjá, Gaia e Perséfone.
Dentro da simbologia entre Adão e Eva onde já sabemos quais
polaridades que cada um representa temos uma terceira que
novamente podemos alinhá-la com Fortune onde temos o terceiro
anel ou podemos colocar aqui terceiro poder.

Fortemente presente dentro da Maçonaria a Vesica Pis-sces e o


surgimento de um ângulo de 30° e 60° graus que ocorre com dois
círculos sobrepostos cada um deles toca o centro do outro, como
princípio matemático que e atribuído a Euclides (300 a.E.C.) a Vesica
Pisces e um dos princípios da Geometria podendo determinar vários
ângulos geométricos primários como o triângulo equilátero e de
acordo com alguns escritores foram base para a construção do
templo de Salomão a Vesica e tida também como um portal sagrado
para outras esferas. Também e visto como o canal que liga o
inconsciente com o cons-ciente onde permite que o neófito alcance o
grau divi- nizado que seu por natureza, mas precisa desse
equilíbrio entre ambos e acredito que não preciso lembrar e sim
reforçar, que tanto o consciente (positivo) e o inconsciente (negativo)
só em harmonia pode-se avançar o que alguns denominam como a
zona neutra.
Vesica Pisces

Curiosamente a vulva da mulher e considerada um portal já que


seu formato lembra a Vesica Pisces e também e da onde sai o
terceiro elemento: o filho (não colocando sexo), já sabendo que a
Mãe foi trocada pelo tal Espirito Santo, pois a instituição patriarcal
não aceitava (ou não aceita?) o aspecto feminino e o retirou ao seu
próprio gosto, criando enfim essa lacuna e adicionou um animal que
a meu ver só sabe fazer sujeira. Também podemos acrescentar o
olho de Shiva, que ao se abrir permitiria o renascimento e tendo-se
em mente que o terceiro olho fica no meio da testa logo a Vesica
Pisces que se encontra entre os dois hemisférios cerebrais.
Zona Neutra do Cérebro
(imagem do autor)

Existe uma conotação andrógina nessa simbologia como também


no acesso que o adepto tem quando alcança o terceiro poder, o
símbolo das serpentes enroscadas num bastão nos remete a zona
neutra, a gênese proveniente do surgimento do filho que traz tanto
do pai como da mãe.
A simbologia da morte onde o adepto renasce despertado,
iluminado e divinizado também e proveniente do renascimento
quando você desperta às duas polaridades e no mesmo nível, você
renasce, desperta atinge a iluminação, transformar-se em um DEUS.
O mergulho em si mesmo, buscando a mãe do subterrâneo no nosso
inconsciente, despertando a fagulha luciférica através da prática
satânica do confronto e adversidade a mentalidade de rebanho, ao
condicionamento que nós e imposto a agir como rebanho, sim o
renascimento produzido que traduz na palavra VITRIOL (Visita
Interiora Terrae Retificando Invenies Occultum Lapidem) = Visite o
Interior da Terra Purificando-se Encontrara a Pedra Secreta, ou seja,
a interiorização como Jung acertadamente afirmou em seus estudos
sobre o Inconsciente e seu oposto traduzido na máxima ANIMA
ANIMUS.
O Prof. Fritz Kahn, que imensamente contribuiu na arte das
ciências e simbologia em seu livro O Corpo Humano deixa uma
passagem bem curiosa sobre a “queda” e de como ambos os corpos
masculino e feminino são complementares, cita uma passagem
curiosa sobre o mito grego onde os deuses separam o espirito
tornando o macho ou fêmea porque unidos são perigosos e a ânsia
de se unirem esqueceram de tomar o ceu. Como que representado
nos 3 anéis, aonde o anel Cosmo repele, mas é atraído para o anel
Caos e vice-versa vemos o quanto temos de referências sobre nós
mesmos e sobre o Universo e parte desse aspecto Dual como diria o
Prof. Pietro Ubaldi:

“A unidade é um par. O universo é monismo em seu


conjunto, dualismo no particular: uma dualidade que contém o
princípio de contradição e de fusão ao mesmo tempo; que divide
e reúne e, a cada forma do ser, dá uma estrutura simétrica
(princípio de simetria); dá ao desenvolvimento de cada
fenômeno uma perfeita correspondência de forças equilibradas.
Também odualismo corresponde a um princípio de equilíbrio, é o
momento do princípio de ordem, fundamental na Lei. O que
define a unidade em sua íntima estrutura é sua construção
interior; o que garante a estabilidade do devenir fenomênico e
torna inviolável sua trajetória, não é apenas o princípio de
inércia, mas esse desenvolvimento de forças antitéticas que, no
entanto, atraem-se e mantém aquele devenir unido e compacto.
É um ir-e-vir, mas em campo fechado, cujos limites não se pode
ultrapassar. Se não fora o movimento equilibrado por esse
contínuo retorno sobre si mesmo, o universo se teria deslocado
há muito, todo ele numa só direção e teria perdido seu equilíbrio.
Ao invés, a evolução é um íntimoautoelaboração, um
amadurecimento, devido a um movimento que, regressando
sobre seus passos e fechando-se sempre sobre si mesmo,
como uma respiração, muda a forma e externamente permanece
imóvel, além dos limites dela; a cada movimento um ritmo que
muda o fenômeno, sem poder sair dele, invadindo e alte-rando
os ritmos de outros fenômenos. Este princípio de antítese e de
simetria, que sem cessar divide e reúne, reúne e divide,
podemos chamá-lo monismo dualista e dualismo monista. O
positivo vai + e volta -; o negativo vai – e volta +, em constante
inversão de sinal e de valor. Combinai e multiplicai este princípio
com o das unidades coletivas e vereis como o universo está
todo unido num indissolúvel abraço.”

Pode parecer estranho, mas dentro de alguns documentos dentro


do Antigo Testamento tem passagens significativas sobre a
verdadeira luz de todos os mistérios. O livro Cântico dos Cânticos,
atribuído a Salomão com seus versos líricos de amor desfila nesse
hino de núpcias alguns versos sugestivos:

I
5-Sou morena, sou formosa, mulheres de Jerusalém,
como as tendas de Cedar, como os tapetes de Salmá.
6–
Não me olheis com desdém, por eu ser morena, pois foi o sol
que mudou minha cor. Meus irmãos irritaram-se comigo e me
puseram de guardiã das vinhas, mas a minha própria vinha não
guardei. 15 – Como és bela, minha amada, como és bela, com
teus olhos de pomba!

II
3 – Como a macieira entre as árvores dos bosques,
assim é o meu amado, entre os moços. À sombra de quem eu
tanto desejara me sentei, e seu fruto é doce ao meu pa-ladar. 4
– Ele me introduziu na sua adega, e asua bandeira sobre mim é
Amor!

5 – Sustentai-me com bolos de uvas, revigorai-me com


maçãs, porque desfaleço de amor. 6 - Sua mão
esquerda está sob minha cabeça e sua direita me abraça.
7 -Eu vos conjuro, mulheres de Jerusalém, pelas corças e
gazelas do campo, que não desperteis nem façais acordar a
amada, até que ela o queira.

IV
1 - Como és formosa, minha amada, como és
formosa: teus olhos são como os das pombas através do teu
véu; teus cabelos, como um rebanho de cabras que vêm
descendo dos montes de Galaad; teus dentes, como um
rebanho de ovelhas tosquiadas que sobem do lavadouro: todas
com filhotes gêmeos, nenhuma estéril entre elas. Teus lábios
são como uma fita escarlate e tua fala é doce; como a metade
da romã, assim as tuas faces através do teu véu.
Teu pescoço é como a torre de Davi
edificada com ba-luartes; dela pendem mil escudos, toda a
armadura dos heróis. Teus dois seios são como dois filhotes,
gêmeos de uma gazela, pastando entre os lírios. Enquanto não
surge o dia e não fogem as sombras, vou ao monte da mirra e à
colina do incenso. És toda formosa, ó minha amada, e não há
mancha em ti.

VII
11 - Eu sou para meu amado e seu desejo é para mim.

VIII
5 – Debaixo da macieira te despertei: ali te deu à luz tua
mãe, ali te deu à luz quem te concebeu.

6 – Guarda-me como o sinete sobre teu coração, como o


sinete, sobre teu braço! Porque o amor é forte como a morte e é
cruel, como o Abismo, o ciúme: suas chamas são chamas de
fogo, labaredas divinas. 10 - Sou uma muralha e meus seios são
como torres: desde então tornei-me, diante dele, como quem
encontra a paz.

Muitos versos criados naquela época tinham vários sentidos,


mudanças de cor mediante a luz do sol podem atribuir a mudanças
de status vibratório e energético ou até pode ser a referência do Sol
ser Daath pós-queda ou Tiphareth em seu novo status. Olhos de
pomba, redondos, negros que lembram bem os olhos das estátuas
de Tel Asmar dos Sumérios (citarei mais a frente).

III

Outro símbolo usado pelos “escolhidos” como represen-tante do


“tinhoso” e o pentagrama que de acordo com descobertas
arqueológicas revela que o seu uso e proveniente do Oriente Médio
precisamente da Mesopotâmia (hoje o Iraque) onde alguns artefatos
achados datam 3.000 a.E.C. sendo também achado na Babilônia e
no Egito. Símbolo dos elementos (água, fogo, terra e o éter), do
homem, voltado para o cosmo (ponta para cima) e para a matéria
(ponta para baixo); de acordo com alguns pesquisadores e
proveniente de 3.500 a.E.C. a Uruk IV que simbolizava a direção
espiritual ou região celestial sendo associada ao planeta Vênus que
em conjunção ao Sol, resultaria no símbolo citado num ciclo de oito
anos cada em padrões distintos dando na somatória, quarenta anos
(8×5 = 40), usado como padrão em referências bíblicas e o famoso
“40 dias e 40 noites”, hoje Vênus em seu ciclo aparece em demasia
em diversas catedrais pela Europa.

Curiosamente a palavra SHEKINAH que no hebraico sugere


assentamento ou habitação, muito vista no Êxodo e associada ao
templo em construção na época e atualmente e traduzida como
Nuvem de Glória (shakhan), diferente da interpretação muçulmana
que traduzida e Garantia de Paz, e Glória de Deus para os cristãos e
para os Hassídicos (linha mística judaica) e os Cabalistas
(proveniente do Rabino Israel Be Eliezer — Baal Shem Tov) e a
Energia Cósmica que reside em todo o ser vivo ou no Universo.

Antigamente os templos eram locais de refúgio, de ligação com


deus ou deuses, busca por serenidade, tranquilidade e fraternidade
onde se formava a nuvem ou egrégora (do grego –egregorein, vigiar)
que se transforma numa entidade a partir do coletivo de uma
assembleia formada no astral (Yesod) a partir de padrões mentais
(Hod), emocionais e sentimentais (Netzah), logo sua associação a
Vênus já que e um planeta coberto de gases (nuvens), Shekinah de
origem Caldeia de acordo com o dicionário da bíblia de Einston que
significa lugar de descanso e tranquilidade.

No próximo capítulo entrarei em maiores detalhes sobre a esfera


que o planeta Vênus e atribuído (Netzah) e do porquê. Proveniente
de eras imemoriáveis a Serpente, alvo de inúmeros contos, histórias,
crenças, lendas e fantasias diversas sempre a ligando ao mal, ao
obscuro fazendo com que o medo seja um sentimento comum e até
nos dias de hoje e estimulado esse mito negativo, porém também a
Serpente tem invocado um imenso sentimento de respeito, pois
representa um ícone de alcance de nível coletivo tanto no consciente
como no inconsciente. A Serpente como símbolo, reúne uma imensa
gama de conhecimentos iniciáticos tanto de pequeno ao o maior grau
possível, pois já acompanha a humanidade desde períodos remotos
sendo também símbolo da sabedoria e do conhecimento espiritual,
cultuada em vários locais e em várias épocas pelo globo.
Relacionada aos Sumérios, Hindus e aos Egípcios a Serpente
contém uma gama imensa de mitos ligados a ela como os de:
Ananta, Makara, Naga, Vasuki (Hindu), Apophis, Mehen (Egito),
Basilisco, Hidra, Scylla, Sobek, Tehom, Typhon, Uaraeus (Grego);
Cipactili, Itzpapalotl, Quetzalcoatl (Asteca); Fafnir, Jormungand,
Mitgard, Nidhogg (Nórdico), Kilin Kirin (Chines); Kur, Tiamat, Theli
(Suméria); Leviatã (Fenicio); Phyton, Dan (África); Orochi, Tatsu,
Tenryuu (Japão); Sirrusch, Zecha (Babilonia); Peke-Haua (Maorí).
Muito desses Deuses tem históricos familiares e quando não
alguns são até citados como Semideuses já que dentre a mitologia
existe o conceito de gerações como a Grega aonde houve três
gerações sem contar os filhos dos Deuses que tiveram com os
humanos o que remete a história dos “Vigilantes” do livro de Enoch
que mantêm relações com as mulheres humanas surgindo assim os
Híbridos ou os Nephelins.

Relacionado aos Seres Luminosos, também conhecidos como os


Akhu no Egito que seria algo parecido como uma ordem sacerdotal
ou os Shemsu Hor (seguidores de Hórus), esses seres estiveram na
Suméria antes de ir para o Heliópolis no Egito e dizia serem
provenientes da “terra submersa” que consta sendo nada mais nada
menos com a Atlântida.

Consta que Atlântida antes do declínio total teve “colônias” ao


redor do globo sendo na Índia, conhecidos como os Senhores
Serpentes, América Central como as Serpentes Emplumadas,
Senhores da Água na China, dotados de conhecimentos avançados
e sendo símbolo de superioridade, iluminação e visão como consta
no adorno bem na altura da testa dos antigos faraós. Os Seres
Luminosos são seres que atingiram o estado de despertar da luz
interior, portadores da sua própria luz esses Lucíferes despertaram a
suas serpentes que se encontravam enroscadas no fundo, de suas
colunas, com suas kundalinis despertas eles podiam atuar em todos
os planos da existência por isso foram considerados Deuses sendo
que somente anularam todo o aspecto negativo e positivo permitindo
assim se adentrarem ao terceiro poder ou terceira fase, associado
também com o uso dos nadis: pingala— masculino, ida— feminino e
sushuma— neutro ligando-os também ao sacro que representa o
ponto neutro, receptáculo da Serpente Lúcifer onde essa energia
quando desperta tanto pode subir (Kundalini) como pode descer
(Kundatiguador), o uso da glândula pineal masculina (porta da
mediunidade) e a glândula pitúaria feminina (terceiro olho) são
necessárias para acessar ao terceiro poder que se encontra no
sacro.
A Serpente-Lúcifer além de atender ao mito arturiano
simbolicamente e energeticamente atende no francês arcaico como
Luce = peixe lembrando do mito do rei pescador no qual para quem
não sabe na mitologia cristã o peixe representa Jesus e claro não
esquecendo da sua ligação com a precessão de equinócios (citarei
mais a frente), aonde Jesus era também conhecido como o
“pescador de almas”, peixe em grego e ICHTHUS idêntico a Baco
também conhecido como ICHTHUS. Aproveitando, peixe em
hebraico e Dagh citado no Talmude que tem o mesmo nome que
Dagda o famoso Deus dos Deuses da mitologia céltica, tendo
também Dagon dos fenícios ou Odakon ou se preferir Oannes que
era chamado de Iannes famosa serpente da cura.

A Serpente-Lúcifer no mito grego do velocino de ouro se encontra


numa copa de árvore com conotações mágicas sendo guardada por
um dragão ou serpente, Hespérides, um jardim onde três guardiãs
que guardavam a macieira de ouro que continha em seus frutos a
imortalidade e a sabedoria, diferente de uma estória aonde tem-se
uma árvore cuja as frutas trazem o conhecimento do bem e do mal e
tinha la uma serpente, sim uma serpente falante que não guardava
mais a árvore e sim apareceu por lá e seduziu a mulher que
apareceu por lá também a comer dos seus frutos…(?).

A Serpente-Lúcifer tinha diversos cultos e entre eles os ofitas


cainitas ou ofitas-sethianos de onde surgiu o Ouroboros, símbolo da
eternidade/infinito e renovação aonde a boca da serpente
representava a vagina e a cauda, o falo, surgida em 1600 a.E.C.,
porém sabe-se ser mais antiga aonde sua associação em sabedoria,
bondade, poder, fertilidade, iluminação e renovação também
personificava o mal, mostrando assim sua dualidade e que foi
preferencialmente divulgada pela instituição cristã como o símbolo do
mal supremo, mas, mesmo assim, o seu simbolismo foi amplamente
usado como pode-se ver em algumas igrejas como as de Notre
Dame em Paris, a catedral de Winchester no Reino Unido, a capela
de Rosslyn na Escócia entre outras espalhadas pela Europa.
Como todos sabem a Europa foi berço dos Druidas e dos Celtas
aonde o uso de espirais remete as energias negativas, positivas e
seu alinhamento predispõe a aparição da Vesica Pisces, a cruz que
representa o próprio homem como também a cruz do zodíaco e o
círculo aonde em seus 360° graus como base para inúmeras
questões matemáticas ligadas tanto no macro como no micro
(entrarei em detalhes logo adiante). A Serpente-Lúcifer e
considerada o símbolo da sabedoria porque ao rastejar acabava
absorvendo parte do conhecimento daquilo que entra em contato e
pelo fato de não piscar, sempre alerta o que nos lembra das criaturas
serpentes de cunho xamâ-nico dos vigilantes, aonde seus olhos
grandes e redondo idênticos aos das estatuetas sumérias de Tel
Asmar como também na arte aborígene a Wondjina, percebendo a
leve associação com os Djins Wond- Djina.
As evidências sobre os sumérios, os Djins e as criaturas
serpentes que nada mais são que os próprios Reptilianos citados na
bíblia como os Dragões ficam evidente e só pra reforçar a somatória
dos significados perdidos pelo tempo; o lagarto, famoso anfíbio em
italiano e Lucertola (luzes brilhantes) já que luce= luz e em inglês
temos Lizard aonde em sua etimologia e semelhante a Wizard
(mago) com uma imensa ligação a Deusa Minerva e também ao
grande Nagual Don Juan do livro “Erva do Diabo” que em um dos
seus ensinamentos sobre visão e a escuta ele faz uso de dois
lagartos para ver e ouvir a distância; no latim Opher com ligações
aos ofitas tem-se o PHILOS — OPHER (filósofo), pessoa com
sabedoria e também usada como designação para alquimistas.

As inúmeras associações negativas atribuídas a Serpente-Lúcifer


não pararam, a imaginação associada a ignorância e a necessidade
de pôr a verdade embaixo do tapete já que o que fizeram com os
Templários foram um crime, aproveitaram os símbolos dos “hereges”
para continuar a montar o circo do adversário no intuito de assustar
os não esclarecidos permitindo assim acrescentar fiéis ao seu culto.

O Bode de Mendes também e um deles, muito usado pelos


satanistas, mas que de acordo com Eliphas Levi o traduziu como
TEM OPH AB cujo significado e: Templi Omnium Hominum Pacts
Abhas (Deus do Templo da Paz entre todos os Homens); ele
acreditava ser uma referência ao Templo de Salomão e de acordo
com Michael Ho-ward o retrato do Baphomet fora baseado numa
gárgula que era de propriedade dos Templários em Saint Bris Levi
Neux, França. Outra possível interpretação ao nome e: TEM —
tempo ou proclamar; OPH— Serpente ou Dragão dos Ofitas e AB —
Pai, Creador.
Curiosamente AB também pode ser uma denominação de Absu,
mundo subterrâneo Sumério. Símbolo da Alquimia, da Androginia,
cuja origem não consta em nenhum local conhecido dando a
acreditar que a imagem foi criada e acrescento também: Baphe=
Batismo — Metis = Sabedoria — mito Cristão muito usado na época,
onde o batismo era associado a São João Batista e a sabedoria era
direcionado a São João Evangelista, na qual gozava de um
favoritismo entre os Templários.
O uso de imagens de cabeças pelos Templários era comum,
como cresceram no decorrer dos anos logo a “cabeça” foi usada
contra eles com a alegação de culto ao demônio na tentativa de
derrubá-los sendo que o Baphomet usado por eles tinham duas
faces uma de costas para a outra, homem e mulher — positivo e
negativo, uma leve recordação ao Deus Janus dos romanos.

A barba representa o tempo na qual envolve o co-nhecimento


acumulado e a sabedoria e junto ao bode que representa o primeiro
signo do zodíaco associado ao homem solar, o primeiro, o iniciado, a
cabra que trepa nas montanhas, as montanhas que ao nascer do sol
são as primeiras a serem banhadas pelo mesmo e quem está no alto
das montanhas? A cabra solar!
O fato de ser o primeiro, o 1 que analogicamente nos remete ao
falo, contrapondo ao 0 associado a vulva fe-minina formando o 10
que dentro da Cabala e Malkuth = Eva — Adão podendo ser até
mesmo os personagens da cabeça de duas faces, 10 podendo
também ser IO a princesa e sacerdotisa amante de Zeus que foi
transfor-mada em uma vaca para escapar da ira da esposa traída
sendo até interessante o simbolismo da vaca já que re-presenta o
elemento terra, tem o leite (néctar), tem chifres que representam a
sabedoria e sendo dois logo retorna novamente a dualidade
apontando para o céu, chifres que deram a origem a Cornucópia
(Corno = Chifre – Copiae= Abundância) de origem grega associada
a cabra Amalteia que cuidou de Zeus durante seu exílio.

Baphomet

Os seios se referem a fertilidade, fecundidade e a imortalidade, a


posição dos braços segue o clássico: “O que está acima também se
encontra abaixo” e as inscrições remetem ao ciclo da vida como
também a uma chave alquímica, seu colo carrega o princípio da
criação sendo a segunda em poder depois da mente o poder sexual
que devidamente direcionado potencializa o homem permitindo
alcançar sua condição de DEUS, o caduceu de mercúrio, outra
chave alquímica atribuindo o homem como o chumbo transformando-
se em ouro, o mais poderoso dos metais, suas patas fendidas (dois
— polaridades) sugerem a animalidade que faz parte de nós essa
energia que e trabalhada para alcançar nossa condição primordial e
aproveitando acrescento uma frase de uma clássica de Nietzsche:
Sem o ANIMAL em nos somo ANJOS castrados.

Curiosamente Mendes fica no delta do Egito como também e uma


divindade do panteão tendo uma cabeça de bode e erroneamente
essa cabeça foi transformada em símbolo das trevas e devido ao uso
exaustivo criou-se uma forte egrégora de cunho satanista aonde
poucos conhecem realmente o seu verdadeiro significado.
A Estrela invertida

Parte desse imenso mito que envolve Lúcifer-Satã-Serpente fora


devidamente misturado e mal interpretado, pois como já citado e
exemplificado acima muita informação nas mãos de inaptos
ocasionou a condição de erro no mito original e claro a ignorância
atingiu os limites do bom senso. Reforçou-se através dos séculos
onde pessoas desinformadas usaram símbolos criados pelos
“doutores da igreja” para criar a condição de anticristão sendo até
hoje usado pelas fraternidades das sombras como também pelos
satanistas que de tanto se posicionarem como não-cristãos acabam
usando símbolos modificados pelos “doutores” na tentativa de criar
uma pretensa inversão; inversão essa que só reforça a ideia de que
o satanismo e o outro lado da moeda, sendo que ela deveria ser os
dois lados da mesma moeda, pois não precisa de oposto, pois fecha
em si mesma, mas nessa tentativa de não se parecer com cristão,
adotando os seus símbolos e costumes faz com que pareçam serem
os adversários da instituição em suma: Que atuam com o i-nimigo da
santa igreja!! (?).

O único adversário de um Satanista e lidar consigo mesmo! Pois,


se entenderam realmente o que está escrito na Bíblia Satânica na
parte que lembra de sua condição de DEUSES, LUCIFERES
deveriam saber bem que não se deve depender totalmente de
símbolos, tanto de uma igreja como da outra igreja se e que me
entendem…

Para finalizar a cruz da ordem de São Pedro e invertida, pois o


mesmo foi crucificado de cabeça para baixo, logo, tirem as suas
conclusões…

Continuando, a Serpente como parte do seu aspecto divinizado e


andrógino que abrange a dualidade das polaridades, o aspecto
cósmico (citado como princípio da criação por alguns povos antigos),
o aspecto temporal (pois representa a matéria, logo o tempo) e rica
em simbologias e jamais poderia ser somente atribuída em algo
diabólico e se percebe mais a propaganda, e um erro, tanto que em
civilizações mais antigas os mitos além de idênticos em vários
aspectos, não condizem com o mito estimulado pela instituição de
deus tanto que temos o e-xemplo do mito Ioruba onde a Serpente
(Oxumarê) que se transforma em arco-íris somente enfiando a sua
cabeça na água do rio e estica seu volumoso corpo até as nuvens
onde fica o castelo de fogo do Deus dos Raios (Xangô) reproduzindo
assim o arco-íris que e a ponte entre o céu e a terra; logo posso
somente reforçar a força do mito com outro que no caso e o
pelásgico onde a Serpente do Céu (Relâmpago) era visto como o
acasalamento do Pai Celestial com a Mãe Terra, pois o raio era a
ejaculação fertilizando à terra. Parte desse mito, recria o processo de
iluminação já que acordo com G. S. Arundale em Kundalini
a Experiência Oculta existe tanto uma Kundalini Terra como uma
Kundalini Sol enfim, a Criação em tudo tanto em nós como fora
também.
KUNDALINI= Kund— queimar, Kundala— bobina espiral, anel
logo, Serpente espiralada.

Fogo serpentino, o tríplice poder, a criação e a destruição.

O caminho da divindade em si, o poder que só e alcançado


através da total libertação de tudo que o aprisiona e di-reciona
forçada ou inconsciente dizendo, o Tajrid mental que pode durar
vidas porque isso não e um processo de um dia para outro requer
tempo, pois a queda e fácil o erguer-se que e o complicado, o Tafrid
disciplinado, feroz e determinado lembrando que o isolamento e
como por uma barreira de vidro onde você somente olha para a
paisagem e não se enfia num quarto deixando o mundo correr a sua
revelia…
Se você e um ADVERSÁRIO mesmo, nunca fique de costas para
o verdadeiro opositor.

Fluindo em maior ou menor grau durante todo um ciclo o fogo da


vida, atua no mineral, vegetal, animal, humano e no divino em ambos
os sentidos, tanto descendente como ascendente evidenciando
como tudo e idêntico em graus específicos no universo.

O próprio movimento do raio que tanto desce pelas Se-phiroths


como sobe pelas Qliphas somente nos remete a direção que vai o
fogo da vida, pois o homem com os seus inúmeros bloqueios que
impede sua divinização já que também somos espelhos desse
mundo em que vivemos e deixamos quase que totalmente nos
influenciar, esses bloqueios que atuam nas dimensões na qual
existimos (pois, somos múltiplos) como se fossem pedras em cada
degrau de uma escada, escada essa que são as oitavas superiores e
inferiores de nos mesmos onde a energia vital não se movimenta
corretamente entre os, chacras que são o centro de intercambio e
conversão energética entre as dimensões ligando-nos do material
até o divino, além dos chacras existem também pequenos, mas
irritantes bloqueios que atuam nos meridianos que são de certo
modo extensões dos chacras, ainda ignorados por alguns ocultistas,
mas de suma importância, já que eles devidamente alimentados pelo
fogo da vida permite a alimentação energética dos órgãos e
equilíbrio entre eles.

Tem-se muita discussão em cima da posição dos chacras, mas


deve-se lembrar que em cada uma das dimensões existentes
conectadas a nós os chacras diferem de posição logo, o adepto que
tem a vidência deve atentar para qual dos corpos ele está vendo o
chacra antes de afirmar qualquer coisa, porque em cada corpo sutil
está em uma dimensão diferente e dependendo da pessoa um,
chacra e mais desenvolvido que o outro podendo até se destacar dos
demais. Alguns estudiosos esquecem que a visão e um atributo da
mediunidade que consiste somente em um “desalinhamento” do
corpo astral com o corpo físico e aonde o adepto consegue “ver”
outras dimensões e quanto mais “afastado” do corpo físico maior sua
ca-pacidade mediúnica que não o impede de errar pois se pede
disciplina para enxergar e não somente ver ou olhar.

Alguns ocultistas fortemente influenciados pela instituição cristã


acreditam que somente existe uma direção, porém, para variar
encontram-se enganados já que no nosso universo existe duas
polaridades, nós como microuniversos também a temos e além da
Kundalini temos também o Kundatiguador.

Fazer com que a energia do fogo da vida desça e tão complicado


como de fazê-la subir, pois, alinhar-se com os elementos “brutos” da
esfera que nos humanos nos encontramos como também com boa
parte de nossa animalidade e utilizar a energia proveniente de
chacras menores que se encontram adomecidos e como manusear
nitroglicerina, ao menor “ceder” desses “puxões” dado pelos chacras
recém-despertos pode acarretar perda de nossa racionalidade como
a total e absoluta demência.

Isso em si e um desastre absoluto, pois o adepto perderia


totalmente a condição de alcançar o seu status divino que seu por
direito, pois levaria um tempo considerável para poder “recolher”
essa energia e poder retrabalhar novamente em cima dela porque
ainda estamos próximos do nosso status animal e abri-lo totalmente
e como se voltássemos a ser bestas novamente, desprovidos de
razão e lógica.

O fogo da vida não discrimina, somente vai para onde tem vazão
por isso o equilíbrio e crucial tanto para redirecioná-lo como para
trabalhá-lo, a disciplina e uma chave, uma chave que para alguns
que não a usam e o que os precipita de vez para a bestialidade
absoluta. O fogo da vida ao despertá-lo, requer uma necessidade da
parte do adepto em realinhá-lo tanto ao nível consciencial como
também espiritual indiferente se é inferior ou supe-rior, pois a
condução desse “selvagem” e que garantira o sucesso do adepto em
todos os níveis, tanto na polaridade negativa como na positiva o grau
de instrução do adepto será a sua chave de sucesso.

Como se tem muito sobre o fogo da vida indo para “cima” vamos
aproveitar elucidar o outro lado que alguns chamam de Senda da
Mão Esquerda tendo a questão de caso o adepto atinja esse grau ou
próximo.
O adepto desperta e tendo passado por algumas disci-plinas ou
praticas específicas ele direciona o fogo da vida para “baixo”
tornando-se o próprio sol negro, potencia-lizado e conectado com as
esferas negativas da criação onde muitos ignorantes atribuem isso
como algo do mal.

Só para deixar bem claro indiferente da direção tomada o que a


torna mal e a sua ignorância e não o polo energético em que você
decide ficar, isso inclui o próprio adepto como também a fraternidade
na qual faça parte. O fato de você despertar nas “trevas” não lhe dá
o direito de atentar contra a vida de qualquer ser vivo, pois mesmo o
adepto estando em vias trevosas saiba que estamos todos co-
nectados e respondemos pelos nossos atos quer queira ou não. A
descida processa através do cocci indo pelo básico que é o mais
elevado chacra entre os animais e o mais inferior entre os homens
indo de encontro aos adormecidos passando pelo joelho até o
calcanhar (Atala, Vitala, Sutala e Talatala).
Na subida temos além do básico que atua no plexo sacral e no
coccígeo; tem o sexual, plexo sexual e sistema urogenital; solar,
plexo solar e sistema digestório; cardíaco, plexo cardíaco e sistema
circulatório; laríngeo, plexo laríngeo e gânglios superiores +inferiores
cervicais e sistema respiratório; frontal, plexo frontal + hipófise +
diencéfalo +sistema nervoso autônomo + sistema hormonal + pineal;
coronário, coroa +córtice vertebral + todo o sistema nervoso + órgãos
+ tecidos de todo o corpo.

O propósito final do fogo da vida e nos religar com o cosmo, e o


despertar da Serpente-Lúcifer que é o fogo da vida, e a serpente que
sobe pela árvore ou desce por ela, e o Ser Luminoso, e a verdadeira
iluminação, onde o adepto transformado em herói de sua busca que
passou pela
experiência do isolamento espiritual e material despertando poderes,
conscientizando-se e tornando-se um Deus que caminha na terra,
um luciferiano, um dragão, em total sintonia com os elementos enfim
um nagual.
Lúcifer-Daath tendo feito a sua “queda” proposital logo fica uma
pergunta: o que ocorreu depois? Vamos consi-derar as opções no
próximo capítulo.
Pós-Queda

Antes de qualquer coisa a árvore representa o homem-universo e


a sua Queda, com seu nível energético atravancado e degenerado
onde perde a sua força luciferiana, sua luz, sua unidade e sua força
raiz que o liga a esfera da raiz e consequentemente ao Ain Soph.

Sua queda que até o momento era inevitável criou o que poderia
ser declarado como “pontos cardeais” já que ele sendo o todo e tudo
não tinha nem esquerda e muito menos direita se e que possa me
expressar dessa forma, o norte e o sul que hoje e referência para
todo o ocultista e derivados como o céu e o inferno onde no aspecto
dimensional o que temos acima e o espaço e abaixo terra. Os outros
dois pontos nada mais são do que fragmentos da divisão que
ocorreu com a queda surgindo a tão famosa oposição entre direita e
esquerda que nada mais são fragmentos de nossa Queda, aliás
ressalto que esses fragmentos de luz são pequenas partes do todo
de nossa força original, fragmentos em confronto diário,
inconsequentes, onde boa parte deliberadamente caminha em
precipícios inconscientes de si mesmos e do todo que um dia fizeram
parte surgindo assim essa caoticidade que e o ser humano.
Ignorantes e em muitos casos completamente irracionais, o ser
humano simplesmente vaga sem direção, alheio a tudo e
desconhecido de si mesmo já que é exteriorizado e muitas vezes
vítima de si mesmo, já que não tem conhecimento nenhum de si
próprio.

O conceito do bem e do mal, a criação das forças da luz e das


trevas, nada mais são que herança dessa divisão onde o homem
recém-caído olha para si mesmo e não se reconhece, assustando-se
com a parte dividida que se encontra diante de si, mas sem perceber
que está diante de um espelho distorcido onde acredita estar diante
de algo ruim, pois está visualizando sua própria face negativa,
distorcida e sem luz; a cisma surge daí e a partir dela que muitos
mitos estúpidos e desconexos com a realidade e claro, totalmente
modificados ao bel-prazer para que religiões manipuladoras e
controladoras criem seus circos de absurdos onde pessoas saem de
costelas e de serpentes que falam pelos cotovelos.

A construção do que conhecemos como a árvore não e um


simples desenho, pois Lúria e seus discípulos quando começaram a
desenhar as várias versões da árvore, além da imersão ocasionado
pelo transe durante as orações que permitiu a visualização da Queda
energética, do rompimento do seu corpo de luz perdendo assim sua
integridade, fragmentando-se em várias partes ou vasos de luz como
preferir se escureceram pois, sem a coesão da unidade sobrou
somente a divisão, perda da referência em si e de si mesmo como
também passou a acreditar que o divino que sempre foi seu, era algo
externo, ou seja, não lhe pertencia, não tinha o direito e isso foi muito
bem aproveitado por alguns e até hoje temos em parte de nossa
educação que somos um erro, fruto de pecado, reforçando que
temos que ser submissos admitindo uma eterna inferioridade como
marionetes de uma vontade maior que a nossa e sim, devemos
aceitá-la, amá-la e jamais levantar a cabeça tendo como reforço,
estórias onde todo aquele que busca algo a mais condenado como
na estorinha de Lúcifer,

Prometheus, Icarus onde a busca e sinal de arrogância e o


correto, a cabeça abaixada, absoluta adoração, fé cega totalmente
desprovida de razão e lógica.
Enfim, ser uma ovelhinha irracional onde e somente uma massa
de instintos e necessidades que precisa ser guiada pois, assim e o
correto…
Logo sabemos o porquê as religiões são as que mais tiram vidas
humanas…

II

A queda de Daath reflete a condição em que nos encontramos


tanto que dentro da via cabalística o iniciado tem as “3 vias” para
ascender, apoiando-se nas colunas que foram acrescentadas como
também os símbolos e as letras, todas foram colocadas após a
Queda e não antes como muitos acreditam, seu uso simbolicamente
dizendo serviu de parâmetro para algumas ordens como a
Maçonaria, Rosa-cruz, etc…
As colunas que representam as polaridades do nosso universo e
nossa própria corrente energética são usadas para que o iniciado
tende uma noção de suas polaridades, possa identificar-se e
prontamente aprender como trabalhá-las. Em sua condição de
reflexo a Queda de Daath somos o Pai apagado (pôs) que se desfez
da Mãe (neg.) transformando-nos em Filhos (síntese) apagados.
Daath em sua Queda formou um espelho, esse que hoje em dia e o
parâmetro para muitos cabalistas como “a porta” para as Qliphas o
que não deixa de ser errado, pois a partir de Daath que ocorreu a
divisão como podemos deixar visto nessa imagem:

Daath

O abismo, espelho formado pela Queda que em seu


acontecimento criou o raio já citado anteriormente, seu histórico já
sugere o porquê das Qliphas e do porquê da manifestação
energética de ambas as polaridades e de suas respectivas direções.

Uma casa dos espelhos literalmente dizendo, o conhecimento de


si mesmo permite que você tenha entendimento suficiente para não
se perder, pois aqui nesse estágio e fácil…
Nesse estágio atribui-se o que os rabinos denominam como o
Adão Belial, corpo divino fragmentado perde a sua luz tornando-se
escura e parecendo um corpo coberto de cascas devido às
rachaduras do seu corpo. Belial pela sua origem estrangeira
(canaanita) e outra vítima da demonização criada pelo “povo
escolhido” atribuindo a ele a condição de “adversário” do povo, sua
etimologia e incerta e trafega entre “sem valor” ou “rebelde” e
também como o “não vencido” permitindo assim ser facilmente
atribuído como outro demônio.

Diabinho ou não a verdade e que a Queda ocorreu e fazendo uso


dos próprios atributos deixados por Lúria e seu discipulado. A
disposição da árvore serve para todo o estudante pensar e refletir
sobre a Queda.

III

E como o que está sendo citado nesse capítulo e a Queda,


acrescento também algo referente ao raio que encaixa devidamente
com o que está sendo exposto, o raio e o mo-vimento que dará
origem a uma corrente no espaço que fluirá positiva e retornara
negativa. Já expus no tópico acima sobre o efeito espelhado de
Daath e reforço o que citei no capítulo 2 onde é o estado de espírito
ou seu nível atual de desenvolvimento que permite que estejamos,
ou em uma Sephiroth ou numa Qlipha pois ambos os lados estão
tanto dentro como fora de nós, algo como uma antena que
dependendo da direção sintoniza com determinada frequência, nós
somos a antena.
Movimento original da Queda

Movimento original da Queda dentro do que foi mostrado sobre


as coordenadas cartesianas, as coordenadas polares explicam
melhor o padrão da Queda já que os estudiosos do Ocultismo sabem
que tanto a evolução como a involução se processa em espirais
sempre em oitavas e nunca em uma simples linha reta.
Com a Queda acontecendo em etapas os reflexos ficaram a uma
oitava inferior parecido com os originais o que nessa imagem
acredito que já ajuda a ter uma noção.
Degraus da perda de luminosidade
(imagem do autor)

Em cada estágio da Queda a densidade foi acontecendo já que


se criou o Abismo a partir de Daath que despolarizou-se tornando-se
virtual deixando um breve “vazio” que representa o divisor das
polaridades, a porta que permite que o adepto alcance a unidade.

Um pequeno e distorcido reflexo da Lua numa água suja, isso e a


nossa compreensão da unidade, pois quem a alcança não retorna,
pois, ponte atravessada e ponte queimada. Dentro da linha de graus
podemos averiguar parte da totalidade perdida já que como reforcei
na teoria que o princípio se resumia de Kether a Daath e com a
Queda a involução surgiu abrindo um abismo do que se foi para o
que e atualmente. Às quatro emanações somente mostram a
dimensão de cada grau em que se processou a descida, éramos o
núcleo da semente onde reside Daath com Kether, éramos o centro
do nosso universo envolvido no Ain Soph, à terra da eternidade.

A partir do surgimento das outras emanações Adão, foi perdendo


sua potência bruta e original tornando-se o que poderia ser
denominado como “ralo” em sua força divi-na, se olharmos uma
árvore de forma invertida veremos o porquê os antigos a usaram
como símbolo, no fruto e onde podemos reencontrar o caminho de
volta, o fruto e Malkut.

Considerada como o centro de equilíbrio da árvore Ti-pharet e o


sonho de consumo dos adeptos, pois mediante a influência Cristã,
todo aquele que almeja a iluminação quer e precisa ser “crucificado”
para poder avançar na Sephiroths seguintes.
Sua importância surgiu com o tempo, com os estudos em cima do
grande pilar tornando-o no grande transmutador das energias
negativas e inferiores tanto em consciência como material, a
transformação prometida ao adepto que se direciona pra Tipharet
sugere uma li-bertação total e uma sutilização de suas energias.

Considerado o “Grande Sol” onde toda a simbologia refe-rente ao


astro e acrescentada, tanto em níveis posi-tivos ou negativos sua
influência cresceu no decorrer do tempo, pois as assimilações
cresceram com atribuições de todos os níveis e sendo a sexta na
contagem e também mediadora entre o ramo e o fruto dentro da
linha das e-manações da árvore.
A Queda

Desconheço quem propôs a numeração ou o porquê de colocar


nessa ordem, mas a ideia de colocar como a sexta foi muito acertada
porque se colocarmos a simbologia do tarô nessa sexta Sephiroth
temos o real significado da separação, ou melhor, a bifurcação
proveniente da Queda e perda da unidade.
Interessante e o ponto onde se encontra Tipharet se associarmos
ao porquê da Queda do homem. Para a maioria dos adeptos Tipharet
simboliza o peito e como a turma judaica cristã trabalhou em sua
parte de entupir de esto-rinhas e criaram até uma imagem do
crucificado com um símbolo na altura do coração simbolizando a
força de Tipharet para o iniciado que se sacrifica para atingir a tal
glória dos céus (ou qualquer coisa parecida!).

Quando se entende como sacrifício, a maioria acredita que é


você se doar para preservar algo ou outrem o que muitos adeptos
cristãos entre outros visualizam como o estágio máximo a ser
alcançado pelo iniciado e consequentemente a suposta glória
excelsa divina e espiritual, porém o erro e acreditar que você se
expondo ou se doando de maneira desordenada e irracional poderá
lhe trazer algum benefício.

Estamos tão habituados em nossa fraqueza e inferioridade tanto


espiritual como divina que o primeiro sinal de retirada da zona de
conforto faz com que ficamos perturbados e o medo de sair da
mesmice que já faz parte tanto do nosso mental como também do
nosso espiritual se agite a mudança; quando o iniciado realmente se
conscientizar do que e, do que realmente precisa para fazer, a
mudança ocorre naturalmente e a passagem se faz sem que a
perceba.

Quanto maior o apego, mais difícil e o desligar e o sentimento de


fazê-lo de maneira forçada buscando alguma elevação espiritual ou
algo do gênero só cria as condições de sofrimento, coloque junto a
necessidade humana de aparecer ou parecer melhor que o do lado e
aí temos o sacrifício.

Conscientização gera desapego natural, as coisas acontecem


sem o adepto dar-se conta dos eventos em si e em sua volta, pois o
apego e como uma corrente que segura, e quando me refiro ao
apego me refiro a sentimentos, crenças, fé não raciocinada,
esperança e sentimentos que nos seguram em algo tanto consciente
como inconscientemente. O desapego gera o exílio da alma, pois a
liberdade e feita quando você está desprovido de correntes e a
própria corrente cósmica o leva como um papel no mar…

Voltando ao pentagrama, podemos sugerir que os anéis descritos


no livro de Fortune nada mais são que as próprias Sephiroths
(Chokmah, Binah e Daath) o movimentar da Ain Soph criou Kether
virtualizado e solidificou-se em Chokmah gerando uma imensa
energia que se filtrou em Binah (sua ligação com Saturno não e a
toa) para uma canalização adequada a energia gerada podendo
assim em Daath consumá-la como o verdadeiro Sol; um dos
primeiros símbolos da Cabala que e a primeira manifestação sugere
esferas centradas uma dentro da outra, ou seja, expansão em si
mesmo já que o arco final e Kether e o embrião adormecido e Eva-
Malkut no fundo, de Kether.

O pentagrama invertido colocado propositalmente re-fere-se


aonde foi a Queda e também sua ligação ao res ponsável pela vida,
geração, calor e continuidade da vida, visualizado como o
transmutador que converte a energia em matéria e vice-
versaTipharet bem representado pelo Sol e o atual símbolo para os
cabalistas do verdadeiro caminho para o iniciado que também deve
saber que e pelo sexo que a roda continua a girar.
O limiar – Vesica Pisces
(imagem do autor)

Nessas Vesicas Pisces, onde termina uma emanação e começa a


outra, o iniciado pode ou obter um entendimento de sua Queda e
compreender o real significado do caminho de retorno podendo
segui-lo pelas sombras ou esquerda como preferir, ou segui-la pela
luz ou a di-reta como preferir, tende-se a noção que e nessas
Vesicas Pisces que o espelho atua de maneira mais distorcida pois e
a manifestação inicial da Queda de Daath, onde está concentrada a
força maior da Queda, dos cascões e verdadeira escuridão
ocasionada pela perda de propósito como também a desorientação e
descrença em si devido à perda de sua condição divina.
Inicialmente o adepto e literalmente arrancado do seu eixo e
experimenta na íntegra toda a força de sua inca-pacidade e da perda
e do vazio imensurável dentro de si.

Muitos adeptos acreditam que ao chegar em Tiphareth já se


encontram em mares tranquilos equivocam-se estupidamente pois ali
que começa o inferno. Somente pelo fato dos desenhos dos tuneis
que se encontram enumerados que ligam as Sephiroths Chokmah,
Binah a Tiphareth serem maiores que os demais já sugere o
“alongamento” do canal e de como em uma parte deles a energia
muda pois se mudou a oitava, por isso para cada um que se
encontra numa vibração já não consegue ver além, pois já existe a
discrepância energética ou podemos até deno-minar como um portal,
porém está mais para um buraco…logo o porquê e denominado
ABISMO.

Nietzsche na frase clássica sobre o olhar sobre o abismo só


estava se referindo ao espelho em sua frente quando o adepto ao
tentar passar do “véu” energético que divisa do homem para o divino
acaba ficando de frente para si mesmo. Como citei acima sobre
perda energética, acre-dito que o uso de elementos de coordenadas
esféricas e acrescentando as de coordenadas geográficas poderiam
abrir melhor o leque de entendimento no quesito queda como
também algumas “coincidências” que apareceram no decorrer das
minhas pesquisas.
Espiral de Arquimedes

Não vou entrar muito em matemática porque acredito que isso e


desnecessário, porém acredito que seja necessária uma breve
explicação para que o leitor entenda a linha de raciocínio. O sistema
de coordenadas esférica e o que permite a localização de um ponto
qualquer de um espaço em formato esférico através de um conjunto
de três valores que são Y, X e Z; o sistema de coordenadas
geográficas e usado para mapeamento da terra expressando
qualquer posição horizontal fazendo uso de duas das três
coordenadas do sistema esférico e alinhadas com o eixo da rotação
da terra num círculo de 360°.
Exemplo de uma coordenada esférica

Aonde atribuir a árvore com as Qliphas e as Sephiroths a essas


coordenadas em especial?
A metodologia segue assim: 1º Sabemos que dentro do sistema
de coordenadas geográficas na qual também e usado o sistema de
astrologia usa-se o parâmetro dos 360° para cálculos. 2º Na
astrologia e feito a divisória de 30° na qual se multiplicando por 12
(os signos zodiacais) temos 360°. Usando esses parâmetros dentro
da árvore em vez de dividirmos por 30 porque não a dividimos por 2,
por exemplo (lembrando que 15 no taro é o Diabo).
Considerando as duas polaridades podemos deixá-la como 180°,
ou seja meio círculo cada onde cada uma interligada com a outra
produz um inteiro como nesse exemplo:
O círculo perfeito
(imagem do autor)

Tem mais, a árvore vista no seu primeiro modo o da primeira


manifestação, se a dividirmos 360 por 9 teremos 40 que tirando o 0
da 4 que são as emanações (Atziluth, Briah, Yetzirah e Assiah) logo
dentro da primeira manifestação temos quatro estágios em si
mesmo. Se dividirmos 360 por 4 temos 90 curiosamente tirando a
primeira Sephiroth (Kether) e a “invisível” (Daath) temos 9 Se-
phiroths se tirarmos o 0.
Dentro de cada emanação considerando a questão que são
círculos também temos 360°, logo no primeiro que é a Raiz temos 4
Sephiroths, deixando uma de pertencer aquele plano logo temos 3.
Coordenadas da Arvore

Na parte do Tronco tirando a “invisível” também temos 6 e a


invisível fica entre as outras três bem no ponto da Vesica Pisces
enquanto as outras ficam em pontos extremos; no terceiro que é o
Ramo também temos outras 6 só que já posicionadas mais para uma
ponta do círculo e por fim, o Fruto que para quem conhece um
pouco de numerologia sabe muito bem o que significa o 5 e sua
correlação em cima do ponto mais profundo e extremo da árvore.
As extremidades

Dentro dessa linha de energias podemos criar alguns paralelos


interessantes como, por exemplo, nessa imagem que serve para
entender como o círculo perfeito tem esse nome e também a linha
entre às duas energias que atuam na Arvore simultaneamente e
aonde elas se interligam. Desmembrando esse círculo tem de
começo essa imagem que ajuda a entender o perfil da Queda como
também da Ascensão.
Circulo expandido

Acrescentado agora essa podemos verificar o porquê a


referênciaao raio e do porquê esse símbolo tem tanta força dentro da
linha cabalística.

Ondulação Energética
(imagem do autor)
Tendo em mente de como funciona o círculo perfeito pode-se
entender os limites de como as duas polaridades se complementam
já que ao atingir um grau especifico ele oscila para o próximo, tanto
em ação controlada ou não pelo adepto.

Sempre intercaladas, as energias da Arvore pulsam em duas


vibrações, sempre em oitavas tanto inferiores como superiores, em
seu auge ela alterna para a oposta como o mar recolhendo para
formar ondas que se dispersam ao atingir seu auge de acumulo, a
referência que fiz a sístole e a diástole nos primeiros capítulos era a
referência mais próxima que obtive para descrever esse continuum
energético.

Trajetórias
(imagem do autor)
Seguindo o raciocínio das polaridades (duas) com as esferas
(360°) vemos que o número 6 que citei como a Sephiroth/Qlipha da
divisão está em total evidência.

Sua importância e absoluta nesse quesito, pois as “coincidências”


em cima dela são maiores e tem ligação com parte do passado que
nos influência diretamente no que se refere a Cabala.

Sabendo que a Cabala e totalmente influenciada pelos judeus


devido à sua absorção durante o período de escravidão na época da
civilização Amorita (entre 2000 a 1750 a.E.C) donde surgiu o Império
Babilônico, o conceito e forma obviamente proveniente dos Sumérios
já formado foi aproveitado e readaptado para os seus costumes. A
numerologia em torno do número 6 além de direcionada e sinal, a
meu ver da influência dos descen-dentes dos “Anjos” ou de suas
“crias” sim, estou citando os gigantes. De acordo com a bíblia em
Crônicas 20:4-8:

“...E, depois disso, aconteceu que, levantando-se guerra em


Gezer com os filisteus, então, Sibecai, o husatita, feriu a Sipai,
dos fihos de Rafa; e os filisteus ficaram abatidos.
5 E tornou a haver guerra com os filisteus;
e Elanã, filho de Jair, feriu a Lami, irmão de Golias, o geteu, cuja
haste da lança era como eixo de tecelão. 6 E tornou a haver
guerra em Gate; e havia ali um homem de grande estatura, e
tinha vinte e quatro dedos, seis em cada mão, e seis em cada
pé, e também era da raça de Rafa. 7 E injuriou a Israel; porém
Jônatas, filho de Simeia, irmão de Davi, o feriu. 8 Estes
nasceram a Rafa em Gate; e caíram pela mão de Davi e pela
mão dos seus servos.”

Seguindo por essa linha e tendo a atenção devida ao apó-crifo de


Enoch como também em Gênesis no Torá (Gê-nesis 6:2-4) onde são
citados que os anjos tiveram filhos com as mulheres humanas enfim,
cruzamento de raças “divinas” com as humanas criando alterações
substanciais na prole e deduzindo por parte onde os anjos ensinam
aos humanos várias coisas como fabricação e uso de armas,
estética, astronomia e sim, de ter-se em mente que a contagem dos
dias, anos e os cálculos dos mesmos fora incluído.

Muitos já devem ter isso em mente de como nos dias de hoje


usaríamos a base de cálculos que e exclusivamente baseado no
número 6 se só temos 5 dedos?

A polidactilia (do grego polys= muitos e daktilus= dedos) é uma


anomalia que consiste na alteração quantitativa anormal dos dedos
das mãos (quirodáctilos) ou dos pés (pododáctilos), e uma mutação
genética causada por um alelo autossômico dominante com
penetrância incompleta (chamada de herança vertical devido à
transmissão dos pais para a descendência). Talvez o caro escritor
aqui esteja “viajando”, mas vamos brincar de matemática um pouco;
os números ligados a divindade e a própria Cabala seguem o
parâmetro em 3 – 6 - 9.

Se contarmos a árvore sem os seus extremos (Kether— Malkut) e


contando a invisível (Daath) temos 9 com 3 em cada sequência que
dentro da simbologia esotérica representa os três corpos de Adão.

Os dias da criação onde antes do descanso de deus (7 dias) ele


trabalhou em 6 dias, o próprio homem no contexto divino sendo uma
réplica em miniatura do universo onde: Temos 72 pulsações do
coração por minuto e 18 respirações por minuto (padrão) sendo que
em um único dia são 24hs que são 1440 segundos (24×60), se
multiplicarmos os segundos do dia com as respirações (1440×18)
temos 25,920 que representa o dia cósmico do Sol.
Dividindo os 25,920 por 72 temos 360 que é o ano astrológico
onde cada mês tem 30° que são multiplicados por 12.
Podemos até acrescentar o hexagrama que são dois triângulos
conectados com graus específicos de 120° cada e o próprio
pentagrama que tem uma separação angular de 72° onde cada
cateto e de 144° que é o dobro de 72° cujo ângulo e 36°.
Além da criação pode-se acrescentar o 6 com o pós-Queda já
que a Queda acredito finalizou em Yesod (já explico o porquê) e
também vale ressaltar que o 6 e o hexagrama símbolo proveniente
da Mesopotâmia sendo encontrado também na Grã-Bretanha,
(Druidas?) como também na Índia que representa o escudo de Shiva
e Vishnu em unificação representando o positivo e o negativo,
destruição e a criação e representa também os quatro elementos,
masculino e o feminino.

Curiosamente foi associado ao povo Hebraico em 1354 por


Carlos IV que permitiu que houvesse um símbolo para a comunidade
e em meados de 1492 era visto como símbolo de identificação deles
e finalmente tornando-se símbolo que estampa a bandeira. Acredito
que isso já seja o suficiente para reforçar a teoria e finalizo com a
ideia que muitos desses grandes homens que foram os gigantes se
espalharam pelo mundo e passaram seus conhecimentos para os
demais e pela descendência com os “anjos” tinha algumas
particularidades como os dedos e também o conhecimento em várias
áreas e como evoluíram uma determinada região e sim seus
arquétipos (Dragão — Serpente).

IV

Como uma onda, a pedra no lago emitiu a vibração e a separação


em Adão foi-se consolidando. Para uma totalidade dividir-se em dois
e trágico, e pior ainda…ela tomou estrutura e criou o sentimento de
busca de ter aquilo de volta. Mesmo esquecido de sua
potencialidade o que de certo modo não a enfraquece, Adão não
percebe o quão forte pode ser alguns sentimentos já que a
derrocada o fez ter mais e mais a convicção de voltar, mas também
gerou o medo.

O medo gera divisão e no caso poderíamos colocar como Netzah


e Hod, divisão da unidade onde o sentimento-emoção se contrapõe a
mente-razão; dentro das iniciações em Netzah sempre seguem em
sentimentos, emoções, controle de si e claro foco já que são tantos
sentimentos que afloram dos “cascões” que o iniciado fica sem o
foco necessário para avançar. As ligações com a parte sombria
sobre o vale da dispersão referem bem essa ideia já que sua ligação
a Vênus onde na simbologia entra desejo, excessos, perda de
referência e o descontrole da energia sexual.
Poderia entrar novamente nas referências a Lúcifer, mas prefiro
dar atenção a simbologia ao que se refere ao lado sexual já
desprovido de foco e de sua função energizadora.

Como já foi esclarecido o mal uso da energia sexual foi a nossa


Queda e não porque o sexo e pecado, tudo que provem de excessos
acaba em perdas significativas, a energia sem direção vai para todas
as direções por isso temos inúmeros lados cada um gritando por
uma di-reção, são as partes fragmentadas que faz que sejamos
cheios de “cascões”, ou seja sem a integralidade perdemos e cada
parte que rachou e uma parte do todo que tem sua respectiva força e
que tem que ser reunida para que possamos nos tornar luminosos
novamente. Muito citado atualmente pelos cabalistas o A’ Arab
Zaraq que representa os desvios dentro da esfera de Netzah no
aspecto sexual também concerne à parte emocional, os desvios e
como citado a dispersão do iniciado para todas as di-reções ou para
nenhuma.
O sentimento da perda em si independente do que seja criou um
estado emocional negativo, além do medo que veio por estar em
paragens novas também criou o sentimento do vazio já que não se
encontra mais completo, a dor que é uma impressão sensorial e
emocional que se origina do cérebro; os sinais neurais que são
distintos têm um papel óbvio e bem definido em nossas vidas.

A dor e um sentimento poderoso que nos estimula e faz, por


exemplo: que larguemos aquela frigideira quente, que recuemos ou
não se mexamos em determinadas situações, nos expõe a
sentimentos de preocupação ou a sentimentos de dor antes mesmo
que determinada coisa nos aconteça. Isso ilustra o como o nosso
cérebro atua de maneira subliminar combinando informações sobre
nosso estado físico com outros dados originados de nossa
consciência e de nossa não- consciência que atua em níveis
subterrâneos produzindo alguns “resultados” sem o nosso
conhecimento.

Para reforçar a parte de não-consciência esclareço que tudo


começa com a consciência que é um estado mental no qual existe
uma percepção de si mesmo e do mundo circundante, conhecimento
de si mesmo por própria existência, conhecimento privado e pessoal,
um estado mental especifico onde a mente atuante e enriquecida
pelo organismo através da sensação onde os objetos e eventos ao
redor o influenciam também. Esse estado mental e vivenciado
sempre na primeira pessoa em sua forma elementar e sempre em
vigília sempre lidando com diferentes materiais sensitivos-corporais,
visuais, auditivos manifestando propriedades específicas em
diversos fluxos sensitivos, ou seja, tudo e sentido, e assimilado. O
estado de não-consciência existe pelo processo de uma ação
consciente repetida várias vezes que se torna com o tempo
automático, como no caso de irmos para casa sem prestar atenção
no trajeto, pois já se tornou automático. A nossa predisposição a
repetir as mesmas coisas sigam por um simples habito inconsciente
cognitivo bem adestrado e ensaiado que guia-nos tendo a supervisão
do consciente (as vezes!), contextos sociais e emocionais
determinam o que estamos sentindo em ideais, necessidades,
apetites e desejos inconscientes que estão arraigados tanto
espiritualmente como também biologicamente em nosso íntimo e o
decorrer dos séculos em hábitos já preestabelecidos,
conscientemente concebidos. Por isso o adepto encontra diversas
dificuldades quando se lida com a parte emocional, pois os grilhões
culturais, familiares, biológicos e sim o espiritual na qual o trauma da
Queda evidencia a nossa deficiência e medo.

No aspecto religioso as imposições por sacerdotes graduados e


com algumas noções do comportamento humano prezam em
destacar rituais disciplinados onde a mentalização frequente dos
procedimentos de maneira consciente permitem que com o tempo,
os costumes, hábitos, metodologias e os medos vão tornando-se
inconscientes permitindo assim que os grilhões se tornem invisíveis
impedindo do adepto olhar em volta ou sequer questionar; criar
emoções intensificadas com apelos emocionais, sentimentais e
também com a dor onde o possível afastamento da doutrina, como
também o uso bem direcionado do medo faz com que seja gravado
dentro da mente humana a necessidade de proteção, pois a dor
seguida do sofrimento corresponde a uma imagem anteriormente
sentida e se encontra gravada em nosso íntimo que e usada como
polo norteador pelo sagaz sacerdote.
Tomar consciência desses aspectos, das divisões em si mesmo,
do medo e sim do condicionamento e um passo imensurável para a
travessia da unidade que um dia foi Adão, os sentimentos podem
servir de barômetro para a gestão da vida e quando esses
sentimentos se tornaram conhecidos pelos homens (sentido geral),
pois o meca nismo não-consciente pode ser treinado pela mente
consciente onde ganhamos um maior entendimento sobre nós
mesmos, devemos manter nosso reconhecimento do fato de que, se
a visão natural do mundo da nossa mente é distorcida, existe uma
razão para isso. Nosso comportamento é produto de um interminável
fluxo de percepções, sentimentos e pensamentos, tanto no plano
consciente quanto no inconsciente.
A noção de que não estamos cientes da causa de boa parte do
nosso comportamento pode ser difícil de aceitar. Se quisermos ter
um entendimento válido de quem somos, portanto, de como
reagiremos a certas situações, temos de entender os motivos de
nossas decisões e com-portamentos; e, ainda mais fundamental,
precisamos entender nossos sentimentos e suas origens,
precisamos reconciliar a pessoa que gostaríamos de ser com a
pessoa que somos pois, a auto convivência ocorre todos os
momentos do dia.
Pode parecer uma coisa fácil de se fazer, porém, não o e! Temos
mais facilidade em lidar com os outros de que com nos mesmos, pois
a mente e um imenso labirinto e não estou me referindo à estrutura
do cérebro, mas o universo que somos, a evolução não projetou para
nos entender, mas sim para a nossa sobrevivência logo cabe numa
atitude consciente e afirmá-la diariamente poderemos nos conhecer
com mais profundidade talvez para tomar decisões melhores na vida,
talvez para ter uma vida mais rica, talvez por curiosidade ou procurar
ultrapassar nossas Ideias intuitivas acerca de nós mesmos.
É possível. É possível usar a mente consciente para estudar,
identificar e penetrar nossas ilusões cognitivas. Ao ampliar nossa
perspectiva para levar em conta como nossa mente funciona,
podemos chegar a uma visão mais esclarecida de quem somos e
possivelmente alcançará nesse momento (ou no próximo) a unidade.

Pode parecer que estou me afastando da esfera de atuação da


Sephiroth Netzah porém vamos deixar bem claro que o seu campo
de atuação e no quesito sentimento e emoção e ambas atuam no
cérebro, claro que poderia usar de simbologias destacando aquele
ou outro aspecto, porém sabido que o excessivo uso de símbolos
você pode sair do foco e se concentrando na imagem em si.
Longe de mim, fazer pouco-caso de quem iniciou o uso desse ou
daquele símbolo para representar determinada Sephiroth já que
antigamente parte dos ensinamentos velados eram passados
oralmente e fazia-se o uso de símbolos para passar aquele
determinado fundamento, mas hoje em dia as pessoas se apegam
tanto em determi-nados símbolos que esquecem suas origens e não
podemos esquecer que ficar à mercê de símbolos coletivos você
pode acidentalmente preso naquela corrente filosófica exclusiva e
esquecendo que cada um de nós e um universo, e cada símbolo
pode ou não representar algo para um como pode ser tudo para o
outro.

Muitas pessoas têm a cruz como o símbolo absoluto do


cristianismo, porém vale destacar que ela e anterior ao próprio
cristianismo e muito além do tal nazareno que diz a lenda foi pregado
nela, porém o que vos lhe escreve identifica a cruz como cruz
astrológica, somente isso.
Como sabemos o cérebro tem três regiões básicas, mas região
mais primitiva é o “cérebro reptiliano”, res-ponsável pelas funções de
sobrevivência básicas, como comer, respirar, pelo batimento
cardíaco e também pelas versões primitivas das emoções de medo e
agressividade que motivam nossos instintos de lutar ou de fugir para
preservar nossa vida. Sabemos que isso começou com a parte de
sentimentos e emoção que com o decorrer do tempo criou-se a parte
não consciente que novamente reforço de como agimos às vezes no
automático.

Hod conhecido como o “Esplendor” representa a lógica, mundo


racional, os conceitos e a essência do número, da palavra e dos
símbolos, energia que estimula o aspecto mental na sua essência
como o conhecimento científico.
Sabemos que organismos produzem mentes a partir de células
especiais conhecidas como neurônios, suas características
comparadas a outras células são parecidas, mas seu funcionamento
e distinto; sensíveis a mudanças ao redor, excitáveis (comum com as
células musculares) e se concentram na maioria no sistema nervoso
central (cerebrota) onde existe uma imensurável troca de sinais (na
casa dos trilhões).
A mente e a atividade de pequenos circuitos que se organizam
em grandes redes de modo a compor padrões momentâneos, os
padrões do cérebro, no corpo ou no mundo exterior; no aspecto de
construção a mente usa como pano de fundo parte de suas
experiências tanto nos sentidos como no espiritual sabendo que a
criação e um simples molde de barro adaptável para construções
simples como também as sofisticadas.

Sabendo da necessidade de uma ponte para o glorioso retorno foi


necessário criar padrões e procedimentos para que com a prática e a
entrega incondicional acontecesse o retorno do filho pródigo.
Em suma o cérebro mapeia o mundo ao redor e mapeia seu
próprio funcionamento, seu mapeamento e vivenciado por imagens
visuais, auditivas, viscerais, táteis, etc. A maioria das decisões
importantes são tomadas muito antes do momento de sua execução,
na mente consciente tem como minimizar o efeito das predisposições
não-conscientes como citado acima o exercício das decisões pode
ser aprimorado e se transformar em uma habilidade com a ajuda do
processamento mental não consciente, operações mentais
submersas envolvendo conhecimentos gerais e raciocínios as quais
chamamos de inconsciente cognitivo.
As decisões conscientes começam com a reflexão, simulação
teste na mente consciente depois as recém-selecionadas podem ser
executadas.
O pensamento forma uma ideia e após forma uma imagem
mental que impele o homem ao ato; o ato e a origem do habito; a
repetição do ato e a forma do caráter, o caráter e o pai da vontade. O
ato de criar um caminho de volta foi o que proporcionou ao homem a
criação de grupos direcionados para a religiosidade sabendo que já
na antiguidade o homem já andava em bandos, grupos que
buscavam alimentos, proteção ao território, para seguir adiante em
um caminho para melhores provisões e sim a ideologia em grupo.

Antes de crenças políticas, força racial, e religiosa o homem com


o seu bando determinava quando parar (nômades), onde ficar, comer
e até matar quando havia a necessidade podendo até ocorrer
massacres generalizados em nome de um grupo para preservá-lo ou
tomar aquilo que eles cobiçavam, ou queriam para si. A lei da
sobrevivência sempre foi determinante em alguns períodos e até
valido, pois a lei do mais forte era a que garantia a sobrevivência.
O que tudo isso tem a ver com a religiosidade? Tudo!
Comprovado cientificamente de várias maneiras que grupos quando
condensados e devidamente ali- nhados começam a criar
sua própria identidade, costumes, nomes, posturas, condutas,
práticas, distribuição hierárquica e crenças.

Grupos geralmente tem os mesmos pontos de vista, concordam


entre si e o melhor tinham as mesmas crenças independentes quais
fossem. Como dito acima o sentimento de retomar algo que perdeu e
do que é necessário para o fazê-lo, o homem criou condições para
buscar o seu elo perdido. Estando automatizados e fácil ficar à
mercê de sistemas que atuam na esfera do que já guardamos, mas
esquecemos porque só aparecem quando acontece uma situação
crise.
Ajustar nossos padrões para aceitar evidências em favor de
nossas conclusões preferidas é apenas um instrumento da caixa de
ferramentas do raciocínio motivado subliminar da mente.
Outras formas que encontramos para apoiar nossa visão de
mundo (inclusive nossa visão de nós mesmos) incluem ajustar a
importância que atribuímos a alguns segmentos de evidência e, às
vezes, ignorar totalmente as evidências desfavoráveis.

Nós escolhemos os fatos em que queremos acreditar. Pessoas


do nosso círculo fazem parte de nossa vida pelo simples fato que
além de nós os percebemos porque também eles nos percebem. Na
vida, os eventos com frequência acontecem por uma teoria ou por
outra, mas o que faz ser verdadeiro depende muito do que
acreditamos. A mente humana aceita a teoria de que somos nós
mesmos que nos impulsionamos em direção à sobrevivência e até a
felicidade.

Tendo isso em mente fica fácil entender o porquê a verdade sobre


certos assuntos choca tanto criando até estados de fúrias e
indignação por parte de pessoas religiosas, politizadas entre outras
com crenças em algo além delas.
O poder da mente e o maior poder que dispomos, depois dela
somente a energia sexual que e a geradora da vida; formas-
pensamentos surgem devido à menta-lização consciente ou
inconsciente da pessoa, algumas perturbações criadas pela própria
pessoa que se voltam contra si mesma gerando doenças, o famoso
obsessor em alguns casos nada mais e que a própria pessoa que
sem conhecimento apropriado de si mesma e em total ruptura interna
se agredindo e sem o devido conhecimento da equipe espiritual
encarnada que o auxilia achando que está enfrentando um“maioral”
do umbral ou alguma coisa do gênero, câncer em alguns casos,
esquizofrenia, dupla personalidade já que somatizou em seu físico
criando a duplicidade ora atuando diretamente, ora indiretamente em
momentos chaves da pessoa devido ao um comportamento
emocional especifico atue como gatilho enfim, uma arma voltada
para nós mesmos. Acrescento um termo bastante comum entre o
pessoal da psicologia, psiquiatria e afins que serve para reforçar o
quanto estamos divididos e enfraquecidos: a SOMBRA.

Devido a exigências da sociedade e nesse período em que nos


encontramos onde o politicamente correto (hipócrita, mentiroso, falso
e dissimulado) e necessário para cair nas graças da maioria
(corrupta e mentirosa também!) da sociedade da moral e dos bons
costumes deixamos reprisado parte de nossa natureza criando assim
uma contraparte que aos poucos vira a proprietária de boa parte de
nosso potencial espiritual, intelectual, emocional e psíquico.

Essa energia e representada em várias maneiras e uma delas


está em um mito bíblico famoso, porém sem o devido conhecimento
da escrita e simbologia fica à mercê de interpretações confusas e
distorcidas; o mito do primeiro assassinato na história (mito judeu)
que envolve dois irmãos sendo que um só oferecia sangue para a di-
vindade carnívora e sedenta de sangue (sim ele mesmo YHWH)
enquanto o outro só servia comida vegetariana o que não agradou o
deus sanguinário genocida.

Sabendo que o filho homem primogênito sempre era servido


como sacrifício ao deus genocida ele teve que tomar uma decisão
que foi de servir o irmão com o sacrifício.

Tristezas a parte de uma família destroçada pela morte entre


irmãos a história em outro foco denota um caso clássico de elevação
da verdadeira personalidade de Caim que para agradar a deus e ser
aquela máscara de bondade e de bom exemplo aos mais velhos
mostrava-se servil e obediente, mesmo com a simbologia dos
nomes, Caim (‫ ‬‫ןיק‬vem de uma raiz que significa a criação, podendo
ser um instrumento sabendo que era agricultor logo ins-trumentos de
corte eram de sua autoria), Abel (‫ ‬‫לבה‬que significa vaidade e luto
como os clássicos onde se rasgam roupas, arrancam-se cabelos e
choram por se-manas) percebe-se um mito construído já que um já
estava destinado à morte (Eva já o sonhava — citação de um dos
apócrifos) e Caim em muitas vertentes se tornou um rei no mito
Qliphotico sendo reverenciado aos cultos ligados a morte. Caim e um
exemplo clássico de caminho a seguir, o caminho de seguir ao seu
próprio destino enfrentando todos os desafios que estiverem a sua
frente tanto que o próprio se tornou rei de uma cidade e sua geração
proliferou.

O ato de matar nada mais foi que se livrar daquela persona (Abel)
que criamos e que mantemos para parecermos o que não somos,
dentro do caminho do despertar o adepto se torna um verdadeiro
assassino e o “sangue” para sua elevação tem que ser dessas
variáveis que foram criadas para nós e que alimentamos, como
Caim, usar uma foice e lavar o caminho que você escolheu com o
sangue de seu sacrifício e extremamente auspicioso. A própria
manifestação da sombra e um sinal de como mentalmente estamos
enfraquecidos e de como nosso potencial divino esta, relegado ao
nosso Inframundo interno, estamos nos sabotando diariamente…
Indiretamente ou diretamente o homem com a representação de
exemplos da natureza começou a moldar o que estaria do “outro lado
da ponte” já que como citei ele começou a acreditar que a divindade
não estava em si, mas fora de si e criando regras ele acreditou
construir uma ponte para a divindade que um dia foi ele mesmo.
Sabendo agora que com a mente sendo guiada pelo medo e a
impotência fica fácil entender o porquê da existência de religiões e
de como o medo em ser punido ou perder acesso ao “paraíso” fez
com que as rédeas fossem colocadas e reforçadas no decorrer dos
séculos de várias maneiras, estimulando a aceitação e sendo
justificativa para guerras, mortes e roubos.
Nós crescemos como indivíduos orientados por religiões isso e
fato, alguns com mentalidade diferenciada e com conduta além do
que os dogmas permitiam tornaram-se espécimes exemplares e
reverenciados posteriormente, pois mesmo com essas limitações
agiram seguindo sua própria identidade.
Pouco conhecimento em história criar brechas para uma
interpretação coerente e mesmo na era das informações, muitos não
aceitam quando a verdade vem à tona sobre determinado período da
história ou figura pública como no caso pífio, sem sentido e infame
do parto sem sexo de algumas figuras públicas como:

Gautama Buda – Mito hindu – 600 a.E.C


Dionísio – Mito grego transformava água em vinho, veio de um
estábulo
Quirinus – Mito romano, salvador (provavelmente a.E.C)
Attis – Frigia (hoje fica na Turquia) 300 a.E.C
Indra – Mito hindu – Tibet – 700 a.E.C
Adônis – Mito babilônico Filho de Ishtar
Krisnha – Mito hindu – 1200 a.E.C
Zoroastro – Mito do oriente médio – 1500 / 1200 a.E.C
Mitra – Mito oriental que foi anexado ao romano, ressuscitado na
páscoa 600 a.E.C

Convenientemente as “virgens” tendo seus filhos de di-vindades


ou algo do gênero traria uma certa superio-ridade aos filhos que por
incrível que pareça todos são do sexo masculino muitos já nascem
andando e falando entre outras aberrações…
Tem também o ídolo do cristianismo, porém pelo avanço da
ciência em pesquisas arqueológicas como também as inúmeras
“interpretações” feitas ainda em II d.E.C. quando o cristianismo era
uma seita judaica e buscavam referência a sua nova crença no
Antigo Testamento, onde o termo messias só aparece duas vezes na
versão original e somente aquele que ocupasse o trono de Israel
sendo justo e devoto a deus poderia ser o rei.

O Antigo Testamento foi traduzido para o grego em III a.E.C. e


era conhecido como Septuaginta, sendo com o decorrer dos anos
adaptando as necessidades da nova religião que tomava as ruas e
se expandia como o vento. Inteligentes, rapidamente puderam com
força e colocação das palavras validar como sendo o único que fez
milagres entre outras estórias até chegar os dias e hoje como um
astro pop aclamado pelas multidões e sendo aguardado; sabendo
que a conversa que ele voltara veio do mito judaico que até hoje
aguarda o messias deles como também o Islamismo outra
ramificação com os mesmos preceitos machistas entre outras
controvérsias aguarda também o retorno do profeta ou alguém que
comprove que descende do profeta.
Como citei no Daath O Prometheus Caído os templos eram na
antiguidade, locais de refúgio e conexão com as divindades ou
divindade, logo era de se esperar que o bando quando reunido em
sintonia e confraternizando começaram a criar a energia ambiente do
local e sim em seus momentos de ritualística formaram a nuvem ou
egrégora (Shekinah).
Tudo o que citei sobre criação de forma pensamento e um fato,
longe de ser delírio ou algo do gênero, a mente quando bem
direcionada causa estragos como já no velho ditado que dizem “a
pior macumba e a inveja” e uma comprovação da força da mente
humana; indo além imagine uma centena ou dezenas de pessoas
vibrando todos na mesma direção?
Lembra do ditado que foi “atribuído” ao nazareno: “Porque, onde
estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio
deles.”? Caso venha na cabeça do leitor a pergunta: O escritor não
acredita na existência do filho de deus? Eu respondo.
Sim! Claro que acredito e explico o porquê. Como uma lenda
urbana as estórias misturadas das ações do naza-reno se alastraram
como fogo alimentado por pólvora pela região e sabemos como
fofoca e a necessidade de aumentar do ser humano faz a sua parte e
claro a rápida absorção do culto a Mitra e a Zoroastro (inserido no
Império Romano em 67 a.E.C.) com todos os preceitos de batismo,
refeição sacramental, imortalidade, um salvador que morre e
retorna para provar seu poder e intermediar com o criador, céu e
inferno, juízo final e outras lendas que foram se firmando como
uma potência e foram completamente copiados dos cultos alheios.

Já nesse período a mentalização seguida de devaneio e a


insistência em impor sua fé e seus costumes (típico não!), foi
formando todo um corpo ritualístico que não mudou no decorrer dos
séculos tirando uma ou outra coisa a verdade e que parte de uma
história mal contada cresceu e isso no plano mental tomou forma,
contorno e vida própria.

A nuvem criada tomou a forma de um homem e com os valores


da qual todos os seus seguidores queriam ter para si, mas não o
conseguem visualizar em si mesmos ou agir de acordo direcionam
para ele que agora com o corpo formado tem vida própria e seguindo
uma programação mental dos valores espalhados sobre seus dons e
amor incondicional pelo próximo e sua renúncia e de como
heroicamente tirou o pecado do mundo… ele agora existe!

Como todos sabemos a influência cultural e religiosa no Ocidente


se deve a ilustríssima igreja que além de que em alguns aspectos
auxiliaram o avanço da humanidade também na mesma medida a
atrasou com um bocado de superstições sem o menor sentido,
porém todos nós concordamos que quando se fala do nazareno
todos fomos contagiados pelas mesmas coisas que são ditas desde
os primórdios do nascimento do filho de deus, isso ajudou na criação
e na programação do personagem, pois quando uma forma-
pensamento e criada você pode simplesmente programá-la e para
isso tem todo um treinamento, porém imagine milhares de pessoas
no decorrer dos séculos visualizando a mesma pessoa?

Sim é parte do que poderíamos chamar de inconsciente do


personagem e formada totalmente por todos os aspectos positivos
que foram atribuídos a ele. Pode-se sim acreditar em numa possível
materialização do personagem já que ele e absolutamente formado,
alimentado e reenvia de volta o que lhe foi direcionado; caso já
devem ter notado ou não os ditos milagres são somente uma
conexão específica com determinada egrégora onde a sa-turação de
energia e tanta que acaba condensando no físico, ou seja, quando a
pessoa na sua fé consegue atingir uma vibração específica e como
se abrisse uma porta e a energia da egrégora que se encontra no
astral escoa indo para o ponto de debilidade do doente, lembre-se
que na física o que está com menos e reposto com o que está com
mais.
Como já somos condicionados desde o nascimento que
precisamos de um salvador e também somos fracos i-noperantes,
culpados mesmo alguém já ter se prontificado em tirar a nossa
macula de nossa alma, mas, mesmo assim, nascemos culpados
mesmo sendo crianças e que pagamos com orações para não
termos mais e fica difícil de começo perceber as contradições que
dão nó nos jogando de novo no ponto onde sentimos culpa porque
nascemos, verdade é que nossa mente inconsciente está ativa, é
independente e tem um propósito que e a nossa prevenção; oculta,
mas com efeitos bem visíveis, pois têm um papel crítico na formação
da maneira como nossa mente consciente vivencia, responde e
interage ao mundo condicionador em que vivemos.

Mesmo lembrando de nossas experiências, fazemos julgamentos


e agimos, mas em todas essas atitudes, somos influenciados por
fatores dos quais não temos consciência e preenchemos os espaços
em branco e fazemos adivinhações, a verdade sobre nós é muito
mais complexa e sutil do que aquilo que pode ser entendido como
um cálculo direto de mentes conscientes e racionais. Ter consciência
desse mecanismo e o começo de entender o funcionamento e em
seguida começar a você mesmo se reprogramar e perceber que o
mundo nunca será o mesmo após isso. Essa ação se reflete ao
astral, o mesmo local onde está materializado o nazareno que atua
no material. Como dito por Martin Eric Ain (Celtic Frost):

“Símbolos não enfraquecem. O símbolo é a mais poderosa


expressão das emoções básicas e das emoções que nós, como
seres humanos, temos – seja a cruz, os chifres do demônio ou a
figura da serpente – tudo isso vem desde o início da cultura
humana. Se cada pessoa puder perceber, ela tem a chance de
criar significados e de colocar sua própria definição pessoal
naquele símbolo. Isso é bem junguiano.”
Yesod e a junção de todo o que Netzah e Hod criou
principalmente como também o que veio acima dela
vibracionalmente. O astral e um campo rico e muito fértil e
responsável de parte do que o plano material (Malkut) representa
como dimensão como também parte do que existe em Yesod e
consequência do que foi concebido no material. O astral e como uma
imensa cebola, várias camadas com várias vibrações específicas
como se estivéssemos e um imenso prédio cada alteração de
vibração pode-se acessar a que vibra na mesma sintonia tanto
abaixo como acima.
Como citei acima, tudo e energia, e vibração, tudo segue uma
frequência específica e através delas pessoas, seres trafegam pelas
inúmeras “realidades” que representa Yesod, inconsciente ou não
muitas pessoas quando colocam seu corpo em repouso se deslocam
em dimensões nas quais estão interligadas, porém necessário ter
noção do que e realmente uma dimensão ou é somente o
subconsciente da pessoa processando já que sabemos que com o
descanso do corpo a mente continua em atuação. Graças à mente
humana Yesod está sempre em constante alteração tirando algumas
regiões que já estão fundamentadas onde se pode somente acessá-
las através de chaves específicas; quando citei o cristianismo e seu
na-zareno foi para exemplificar de como uma egrégora e montada e
de o como ela cresce, muitas religiões, cultos e doutrinas tem seus
“locais” em regiões do astral e quando ela e “efetivada” somente com
a “chave” especifica se pode acessar a energia dessa egrégora.

Yesod para todo o estudioso ocultista independente de direção e


um paraíso, partindo do fato que você sabe o que está fazendo,
canais não alinhados costumam atrair “interferências” de vários
graus sendo algumas até perigosas; como o caso do OUIJA, famoso
item obrigatório a todo o bom tolo para acessar o que não se deve
como citado nas redes sobre um tal de Zozo que acessa de um local
do astral por essa porta; vias de comunicação e interligação
mediúnica são todas acessadas a partir do astral já que estamos
todos conectados a conexão entre dimensões não segue diferente.
Linhas vibradas interligadas o astral
(imagem do autor)

O astral e plástico, Yesod e plástico, uma imensa nebulosa de


sentimentos misturados com energia psíquica proveniente do
coletivo consciente e inconsciente inseridos, energias enraizadas
provenientes de tempo imemoriáveis que ainda determinam os
ditames dos costumes de uma raça, povo ou um determinado local
como também de uma religião.
A simbologia de Yesod ligada à Lua e uma coisa muito bem
acertada, pois a Lua através de suas fases atuam em vários campos
humanos e não humanos, como sua ligação as mudanças no mar,
com o crescimento no corpo humano e também com o seu humor(o
termo lunático veio disso) a Lua atua e níveis ainda não descobertos
pelo homem, mostrando o como somos ligados indiferente de
tamanhos.
O canal sentimental e emocional desde o ponto nevrálgico, desde
a sua essência e tocada pela luz da Lua, mesmo sabendo que a sua
luz e proveniente de um ali-nhamento com o Sol que permite que ela
brilhe, a sua luz branca ou levemente azulada atua de maneira
psíquica, mental quando se trata em regiões do nosso cérebro que
atua em conjunção com energias ligadas ao emocional dando uma,
sutil modificada em padrões vibratórios em nosso mental a partir do
momento em que nos encontramos receptivos para ela, mas que
saibam que ela atua mesmo você não estando receptivo a elas.

Muito adorada por sacerdotisas wiccanas, a Lua permite uma,


sutil elevação de padrões energéticos permitindo que seja possível
um sutil acesso à plasticidade do campo astral de Yesod onde a
magia quando por uma mente bem determinada e treinada pode
fazer diferenças.
O mito do lobisomem e uma simples referência de como a Lua
pode alterar estados dentro do ser humano e de como dentro decada
um nós existe um lado não iluminado; Yesod em sua representação
máxima guarda esse entendimento do lado obscuro do astral que e
proveniente de toda a parte obscura do ser humano que também por
estar reprimida criou-se uma raiz imensa no astral permitindo assim
que com a clássica lei da atração surgisse “esgotos astralinos” que
nada mais e do que a reunião de tudo que e reprimido.
Raiva, ódio, medo, rejeição, magoa, dor, desejo de morte, fúria,
sentimento de perda, abandono e tendências suicidas e assassinas
são umas das várias luminárias que se encontram em Yesod como
também o inverso, pois Yesod e como um mar vivo e totalmente
amorfo. Muito se pode dizer que Malkut e extensão de Yesod e vice-
versa, pois para o médium uma começa aonde termina a outra e
para os felizardos com a “cegueira" são mundos distintos.

Para o adepto que começa através da Kundalini a sentir parte


desse imensurável mundo e como se fosse engolido por um
maremoto,claro que a partir do momento que ele desperta e não tem
conhecimento prévio do que vira, pois caso o tenha, a visão crítica, o
conhecimento, a disciplina e a vontade serão seus instrumentos
senão ele será dos muitos que se encontram perdidos vagando pelo
mundo com os seus remédios controlados, alguns com suas celas
acolchoadas, presos por alguma coisa envolvendo mortes violentas
ou quem sabe já não esteja entre os encarnados e sim, vagando do
outro lado sendo sugado por parasitas criados por formas-
pensamentos ou quem sabe algum “esperto”.
Yesod como canal para todo aquele que despertou o
entendimento e uma arma notável, sua plasticidade permite que você
crie seu próprio canal, pois independente de ser uma legião ou não
de devotos o importante como citei desde o começo e a vontade,
criar sua própria egrégora e usá-la ao seu próprio favor para se
fortalecer ou até ajudar sair aos poucos do controle imposto sobre
nós no momento que nascemos, e um trabalho árduo, mas dá para
ser feito. Tendo o conhecimento dessa imensa energia ficamos
cuidadosos, e até necessário, pois uma palavra, um habito, um
conceito moral pode ser sua prisão sem perceber; para muitos a
matéria e uma prisão, que temos que sair dela para nos libertar e cita
o termo carne fraca entre outras bobagens, mas o que prende e essa
força invisível proveniente de toda uma cultura imposta de valores
arcaicos, decadentes, infames e cheios de superstições e crendices
tolas e infantis aonde o medo e quem domina. Medo do diabo, medo
de ir para o inferno, medo de ficar sozinho, medo de não ser aceito,
medo de ser diferente, medo de não poder falar o que pensa, medo
em não agradar, medo de gostar do mesmo sexo, medo da
escuridão e medo de ser você mesmo!

Yesod e um corpo, um corpo formado por vários corpos diminutos


que agem individualmente no coletivo e coletivamente no individuo,
tanto no interno como no externo do ser humano, isso e uma de
nossas ligações pois mesmo que o adepto saia dessa ligação,
mesmo que o adepto saia dessa energia enclausuradora saiba que
mesmo assim estamos todos ligados; Adão caiu, somos todos
caídos, somos todos como Adão.

O conhecimento e o que lhe dá o exílio! E o que faz você ser


banido do paraíso criado, paraíso que devido várias mentalizações
no decorrer de mais de dois mil anos possa existir, quem sabe até o
paraíso de outras religiões como seus respectivos infernos também.
E para os livres o que vem depois? A liberdade de ir aonde lhe
convém! O próximo capítulo somatiza uma cultura que foi o berço de
tudo que hoje atua consciente ou não sobre nos.
Herança Suméria
Muito conhecido atualmente, os sumérios têm para os historiadores,
arqueólogos e pesquisadores uma imensa importância. Acredito que
para o buscador, ao adepto isso deve ser de absoluta importância. O
passado não deve ser vivido, mas sim estudado porque explica os
porquês vivemos hoje em total reflexo das sombras do que foi o mais
próximo da realidade.

O mundo em si e um paradoxo, no mesmo tempo em que mudou ele


também não mudou em nada; a tecnologia de hoje modificou muitas
coisas e tornou muitas coisas eficazes em níveis de conhecimento,
saúde, comunicação entre outras coisas mas devemos ter em conta
que muito dos problemas de hoje não existiam no passado e levando
em conta da tecnologia da época (até onde sabemos) muitas coisas
eram fáceis de lidar e tendo noção que em alguns aspectos que se
encontram ainda em dúvida o homem, naquela época era evoluído e
difere um bocado do que e hoje.
Uma imensa incógnita fica no ar: de onde vieram e como se
apresentam esses elevados conhecimentos para a época? As teorias
debruçam entre épocas não encontradas e por ser mais anteriores à
os que os nossos arqueólogos não encontraram (ainda) fica um
imenso arco de questionamentos e dúvidas sobre de onde veio tais
conhecimentos; uma coisa podemos ter ciência: havia um ou mais
tipos de “homens” se e assim que podemos supor já que pelas
últimas descobertas percebemos que haviam homens de vários tipos
intelectuais ou posso dizer níveis de conhecimentos, sabendo que
para ter aprendido algo só aprender por si só não responde, pois
sabemos que algo ou alguém “trouxe” esse conhecimento e o
ensinou e isso e o que valida as teorias de alienígenas que ao
chegar aqui e terem modificados alguns humanos que residiam nas
localidades foram modificados pelos “anjos” e daí foi que
aprenderam seus conhecimentos.
O livro de Enoch que por incrível que pareça responderia tais
assuntos, fala muito da “mistura” de genes entre os “divinos” com os
humanos e sabendo do comportamento clássico que as pessoas
com ou nenhuma instrução, tratam os que as tem fica fácil entender
o porquê foram divinizados.
Sabendo que tem inúmeras referências na bíblia judaica como
também em alguns desenhos mesoamericanos onde sugere que
sejam naves, uma depuração das vestimentas dos anjos também
sugerida pelos ufólogos pesa a favor, porém os que vos lhe escreve
não é ufólogo e não vive caçando aliens e nem vive olhando para
cima como creio que a interpretação e livre.

Se isso e uma realidade uma hora saberemos, mas a realidade e


que nem os próprios ufólogos sabem totalmente das coisas e
também prefiro falar algo que tenho manuseio do que apostar em
algo que só foi percebido em vislumbres como o assunto sobre chips
em cérebros e das inúmeras histórias e sabido que temos algo a
mais no horizonte porem isso agora sairia da linha de estudos
propostos por esse livro e também não vejo logica em expor
experiências próprias e sim focar em estudos, mas como repito cada
um interpreta o evento no qual foi submetido e isso pode não ser
valido.
Voltando, o material encontrado nas tabuletas reflete o peso da
simbologia e sim de que a partir daquele período escrever ficou
obrigatório já que antes disso, naquele local o uso da passagem da
tradição oral era algo obrigatório, o uso de simbologia para passar
uma condição ou representar determinada fonte de poder, ou
ensinamento valia mais do que falar durante horas. Nisso vejo como
a mente era forçada a trabalhar já que tudo era guardado e claro
usar os “deuses” para passar algum fundamento era obrigatório
porque eram vistos como “professores” cujo tudo o que faziam era
para passar algum conhecimento ou ensinamento.
Até o material que desde da década de 70 pelo professor Javier
Cabrera sobre as pedras escritas que já rodou o mundo também são
indícios de que muita coisa precisa ser desdobrada ainda, mas isso
quem sabe será para outra ocasião já que os símbolos são o que
importa, pois muitos deles, no passado ainda nos influenciam.
A teoria da Pangeia que e aceita por muitos (por mim também)
responde muito das estórias das divindades já que cada uma delas
tem similaridade e parece ter algo como um “tronco” onde repousa
suas crenças em comum e claro a influência de países estrangeiros
reflete fortemente nessa situação; na antiguidade sabemos que não
existia globalização, mas isso não impedia de alguns viajarem e
misturar suas culturas e conhecimentos com outras pessoas, o
propósito de ser humano sempre foi interação e isso e bem refletido
em capitais onde vemos e temos contatos de pessoas de vários
países e de praxe que crenças, ideologias e conhecimentos se
misturem e isso acaba passando para as próximas gerações como
também as raças.
E ainda existem pessoas que acreditam em pureza de raça…

II

Existe uma diferença gritante em cima dos mitos “brancos” como


também os “amarelos”, vendo o histórico de suas crenças você
percebe uma certa regionalidade e dependendo do país como a
China que ficou séculos dividida como cidades-estados percebe a
necessidade de cada uma ter sua própria estória de como tudo
surgiu; se houve em algum momento uma única estória ela por
enquanto não está acessível, porém a dos “brancos” encontra-se
disponível para uma avaliação.

Fatores geográficos por incrível que pareça definem em muito o lado


comportamental de grupos, a necessidade se faz presente quando
se está em grupos vagando sem rumo, cada região dependendo da
época exige algo e claro o fator humano, nascimento dentro do
grupo, adição de novos membros, novos pensamentos vão
moldando os mitos; claro que o objetivo do ensinamento em si como
citei acima os “deuses” são pais, mentores e professores e tudo que
serve para o dia a dia e graças aos “deuses”.
Como bem sabemos em grupos sempre houve divisões, homens e
mulheres dividiam-se em tarefas e depen-dendo da função agiam em
grupos específicos já que para alcançar uma determinada meta as
divisões sempre foram necessárias; como todo o grupo necessita de
uma divindade protetora ficou claro que um grupo para lidar com
essa parte foi necessário; os sacerdotes sempre foram diferenciados
e em períodos de nossa história ga-nhou uma importância
gigantesca.
Os sacerdotes como representantes da “comunicação” com as
divindades, além da sua importância, pois eram os que “traduziam”
os mandos e desmandos dos deuses como também educava e
mantinha o povo nas rédeas já que ninguém quer perder e se um
culto perde fieis a religião perde poder. Sendo médium, para o
sacerdote fica mais fácil a conexão com a egrégora por isso as linhas
que atribuíam aos voluntários ao sacerdócio precisavam de preparo
para a função, isolamento e rituais criados como também a influência
da egrégora ajudaram a construir toda a fundamentação de algumas
religiões e sim não podemos esquecer do emocional que também
ajudou criar o circo de esquisitices junto.

O isolamento, por exemplo, no candomblé onde o i-niciado fica


deitado e preparado para receber o orixá e todo o seu séquito nada
mais e do que seu corpo energético sendo preparado e moldado
para somente receber o seu orixá de cabeça, uma modelagem e feita
em seu corpo energético do mesmo modo como e feito uma chave, o
médium se torna uma chave para abrir um mundo novo através da
porta que é o mistério dos orixás.
Todas as religiões têm algumas coisas nesse aspecto bem similares,
católicos, budistas entre outros.
Com o zoroastrismo onde existe o batismo foi um dife-rencial no
quesito “renascimento” para a sua nova religião onde os atributos da
água além de limpeza permite que o adepto saia limpo
energeticamente para poder i-niciar uma nova vida o que não difere
em partes da linha filosófica que acredita que o mundo veio da água
(Tales de Mileto), para o iniciado o ato de banhar-se envolvia todo
um começo.
Todo esse aparato criou a condição de importância para o sacerdote
e sim para manter esse status foi necessário absorver
conhecimentos em várias áreas o que o tornou sábio e entendido de
variados assuntos e também serviu de estimulo em se meter em
várias questões fora de sua alçada como bem vimos no decorrer da
história.

Com o aumento da egrégora a resposta aumentava já que vivia


sendo estimulada e com a morte de um dos sacerdotes logo ele se
unia a egrégora na qual ele fez parte aumentando sua força, isso
explica em boa parte o fundamento da ancestralidade que tem muita
resposta em algumas religiões ou filosofias orientais (vide
Messiânica, a Seicho No Ie eo Xintoísmo) onde o culto aos mortos
insere até um altar para eles em uma determinada região da casa, os
ancestrais orientam e auxiliam seus descen-dentes para manter o clã
ou a religião.

III

Nada é novo, tudo se cópia e se modifica, as religiões pré-cristãs são


um exemplo disso, pois sua estrutura além de similar segue quase
com os mesmos padrões e por incrível que pareça segue o mesmo
fundamento familiar ou seja gerações. Toda a família tem seu
surgimento, seu crescimento e o nascimento de novos membros que
adicionam novos pensamentos, novas posturas e sim modificação no
status quo da antiga; isso existe desde tempos longínquos e não
mudara, a família por incrível que pareça e uma força invencível e
mesmo hoje ainda tem sua potência.
Mesmo com as estruturas familiares sendo modificadas por novos
valores não podemos esquecer que nem tudo se insere o próprio
sangue e não esquecemos que muitas estruturas religiosas são
fundamentadas na estrutura familiar e que mesmo com o tempo ele
se sustentam.
Podemos começar com a própria estrutura suméria, onde tudo
começou com o feminino como no caso da deusa Nammu/Engu que
representa o mar e é considerada mãe dos deuses, mito ligado ao
modelo Eridu que representa o sul da Mesopotâmia tem como
sinônimo Absu/Abpsu, “as águas doces das profundezas”, é definido
como a fonte subterrânea das águas que emergem das profundezas
da terra, estas águas férteis dos pântanos que deram vida a esta
região da Terra.

Todos sabemos que o mito de o homem ser criado do barro veio


dessa época já que em vários mitos o homem foi moldado em lama e
recebeu o sopro da vida dentro, sabido também que lama e junção
de água com terra que já liga a origem da vida pelo lado norte da
Mesopotâmia com Anu que veio da terra/céu, tendo Uras (terra
masculina) e Ninuras (água feminina); Enlil o primeiro dos Anunnaki,
o deus do Ar, separou o Céu da Terra, às duas forças cósmicas que
deram origem a tudo o que existe. Enlil, o jovem deus do Ar, decide
então tomar conta para sempre de sua mãe.
Esses aforismos remetem bem o uso de algo que fazia parte de
nossas vidas na qual sempre mantemos contato (Terra e Céu) para
explicar a dualidade do universo, o que acho absurdamente
interessante e do obvio e simples que se pode explicar diversas
coisas, tal qual como o Zen que com a própria natureza alcança-se a
iluminação.
A mitologia grega e outra com imensa conexão da fonte Suméria
onde Gaia (a Terra que deu à luz Urano, que a fertilizou), e outros
seres divinos primordiais : Eros (atração amorosa), Tártaro
(escuridão primeva) e Érebo; dessa união entre Gaia e Urano,
nasceram primeiramente os Titãs: seis homens e seis mulheres
(Oceano, Céos, Créos, Hyperion, Iápeto, Téia, Réia, Têmis,
Mnemosine, Febe, Tétis e Cronos); e logo os Ciclopes de um só olho
e os He-catônquiros (ou Centimanos).

Percebe-se que seis de cada polaridade já abre o precedente para


12, número para todo o ocultista de suma importância e que liga a
alguns fundamentos ligados ao tempo, fases do homem e do nosso
mundo atual.
Toda essa “gestação” do nosso universo gira em símbolos óbvios
referentes a fecundidade, gestação e sim ao crescimento em
ambiente apropriado, pode-se deduzir o porquê os antigos sabiam da
escuridão do cosmo, mas como reforcei estou desenvolvendo um
raciocínio em cima da simbologia logo os planetas e estrelas vieram
da escuridão do universo, do “mar” de gazes, vapores, luzes, ou
seja: o mesmo que ocorre dentro do útero!
Por isso as divindades como Tiamat e Nammu (sumério), Gaia
(grego), Dana/Anu (celta), Iemanjá, Nanã (ioruba) entre outras têm
ligação ou foram ligadas a elementos primários da gestação como
líquido, escuridão, físico e material. As modificações provenientes da
Lua que já citei acima também são reforçadas aqui com as
divindades Gregas (Artêmis, Diana), Sumérias (Nanna,Nammu) e
novamente as Celtas (Dana/Anu).
Poderia esticar a lista, mas creio que seja desnecessário, cada canto
do mundo tem suas divindades ligadas a planetas e cada uma delas
tem atribuições distintas que devem ser atribuídas a fatores locais e
geográficos, e sim similares.
Ciente de que todos eles são reflexos do próprio ser humano pode-
se validar o porquê mitos e contos transformaram-se em divindades
e sim ciente que alguns deles eram seres que caminharam entre nós
e tinham títulos de realeza o que reforça o quadro de que todos os
reis e rainhas tinham esse título devido ao fato de descenderem de
“divindades” ou atribuírem a si mesmos como “divinos”.
Levando em conta a predisposição em divinizar tudo do ser humano
reforçado com a condição de que só atribuímos poder e força a
elementos externos a nós e obvio que os cultos não pararam e sim
modificaram-se no decorrer dos séculos e possivelmente daqui a
cem anos ou mais teremos novas divindades, mitos e super-heróis.
O exemplo maior disso e Ram que apesar de inúmeras lendas e de
seus inúmeros feitos (e citado no conto Ramayana) que
simplesmente peregrinou por parte da Ásia chegando até a Europa e
introduziu inúmeros costumes novos, poderia ter sido o nome de um
grupo ou simplesmente uma linhagem, porém sabemos o suficiente
para saber que ele modificou estruturas religiosas na era antiga e por
associações a ser reencarnação de divindades (Vishnu seria uma
delas) ele e tido em alguns lugares da Ásia como herói e responde a:

Hindus: Rama
Tibete: Lama
China: Fô
Japão: Pa
Ao norte da Ásia: Pa-pa – Pa-di-shah ou Pa-si-pa
Persas: Giam-Shyd
Arianos: Dionísio

Cada um desses nomes tem histórias semelhantes, mas diferem em


épocas e ou não foram relatadas, ou se foram, se perdeu no tempo
ou foram descartadas.
A construção de um ponto comum depende de inúmeros fatores mas
fica aqui o ponto interessante a ser relembrado, levou anos para que
as comparações e a perpetuação de usar um símbolo como meio de
aprendizagem o tornasse um mito, herói e lenda, e logo mesmo nos
dias de hoje em alguns lugares e visto como uma divindade e
mesmo com algumas lacunas os “historiadores” sabiamente
“preencheram” as lacunas para edificar outro mito dos muitos que
pululam em nosso mundo.

IV
Representações a parte, as estruturas básicas ficaram e sim o
simbolismo máximo exposto nesse livro não poderia faltar: a Arvore!

Sim cada uma dessas estruturas religiosas tem algo ligado a árvore
e obviamente, o inconsciente coletivo faz-se presente de maneira
única. Atribuir esse poderoso símbolo aos judeus seria injusto já que
como citei diversas vezes ele e uma somatória de inúmeras
influências mesmo não podendo negar que a influência judaica pesa
e sim Lúria em seu transe acessou alguma egrégora ou quem sabe
foi “acessado” para ter o que hoje em dia e o símbolo máximo dos
cabalistas.

Antigamente desde o iniciado a pessoa comum tinha-se a noção de


que deveríamos estar em conjunção com os dois aspectos divinos
que atribuídos ao homem seria o mesmo que trabalhar a sua
sombra. Trabalhando com divindades do infra mundo o homem
poderia internamente e psicologicamente aliviar parte da pressão
contando com a força as divindades para lidar com seus aspectos
reprimidos já que mesmo naquela época já tinha a estrutura da
sociedade onde certos valores deveriam ficar ocultos porem com
sabedoria era trabalhado através de rituais a divindades ligadas a
aspectos que intimidavam os homens (escuridão, morte, etc.).

Com o advento do cristianismo isso tudo foi para debaixo do tapete e


explica muito o porquê de o mundo não ter melhorado e sim piorado
já que temos que ser os politicamente corretos, os bonitinhos,
bonzinhos e não podemos mostrar insatisfação, incomodo como
também tudo o que nos reprime fazendo dentro de nós um imenso
caldo que favorece as psicopatias tão em moda nos dias de hoje.
Arvore Nórdica

Resolvi por essa imagem já que ela e bem similar à dos celtas, mas
como estou reforçando um berço só que se dispersou e com o
decorrer dos séculos apareceu as modificações, curiosamente na
linha nórdica e representado com nove mundos com cada um bem
distinto do outro e nossa dimensão entre elas, se Kether for cortada
acompanhado de Daath logo termos nove Sephiroths.

Yggdrasil, a grande árvore que sustenta os nove mundos, fonte de


inúmeras lendas, referências históricas e contos de vários níveis e
até o momento a referência mais poderosa ligada a Cabala, seus
mundos (ou seria Sephiroths) estão interligados e devidamente
conectados, fica claro no conto da criação nórdica as idas e vindas
dos deuses entre um mundo e outro (Njorde seus filhos gêmeos Frey
e Freya Vanires indo viver com os Aesires).
Arvore Cigana
(imagem do autor)

Aproveitando que achei essa imagem acrescento essa li-nhagem


que apesar do preconceito, religiosamente (crenças e valores) tem
um fundamento bem definido e forte. Antigamente esse povo que
fazia uso de madeira para fazer suas carroças (hoje são trailers!),
viviam absorvendo tudo o que lhes interessava pelas regiões por
onde paravam e era de se esperar que tivessem acesso a essa linha
sabendo que é um povo com muitas ligações aos seus antepassados
ficam aí uma imagem de onde alguns dos seus valores se
fundamentam.
Até onde eu sei o foco e Santa Sara Kali que é vista como sua
padroeira, porém abaixo disso outras crenças são absorvidas e
adaptadas. Enfim, deixei por último essa imagem que a meu ver
inclui desde a simbologia do universo pelo seu ponto de vista como
também me atrevo a atribuir aspectos da genética já que são os
“primeiros” e pela sua mitologia fora os que deram “vida” ou
"moldaram” os humanos nada mais claro crer que se houve uma
mudança significativa no decorrer da evolução humana isso foi por
causa deles.

Arvore Suméria
Muito foi discutido e muito está sendo estudado e avaliado em
cima dos mistérios sumérios, temos até as obras de Zecharia Sitchin
que apesar de desacreditadas dá muito o que pensar, pois se formos
nos basear no que já e de conhecimento nosso sobre algumas
coisas daquela época e do que ainda há por vir já que no Egito já
realizavam cirurgias cerebrais entre outras coisas não dá para
dispensar suas obras.
No que se refere ao passado muita coisa ainda não veio à tona e
claro duvidar não e recomendado… Dentro dessa linha da Cabala
existem variáveis que foram todas passadas oralmente muitas
diferenças entre elas, pois como citei dependendo de geografia e de
quem a está passando seus fundamentos são modificados
sensivelmente como neste exemplo do sistema caldeu:
Primeira Mente

Antigamente os poderes eram humanizados (como no caso dos


Orixás) ou quando não o inverso, pois dependendo da região
obviamente algumas personalidades eram elevadas e com o tempo
criou -se o status de “distantes” da nossa realidade devido a sua luz,
sabedoria, etc…., mas se atentarmos bem ao nível caldeu pode-se
quase afirmar que as mentes seriam gerações de uma mesma
linhagem já que todos os seres divinos são provenientes de famílias
onde algumas vezes são opostas a outra (Marduk xTiamat) de onde
conflitos viravam estórias com ensinamentos sagrados e
aproveitavam para traçar o perfil psicológico dos mesmos.

No culto dos Orixás tem algo similar onde cada um deles tem um
perfil especifico tanto como também defeitos “específicos” e tomando
por conta da quantidade de histórias refletindo suas condutas tanto
emocionais como sexuais ficou até fácil “deduzir” o perfil dos filhos
de Orixás. Como já citado em capítulos anteriores a linha judaica já
tinha sua linha estrutura que tomou forma nas mãos de Lúria, porém
só para reforçar:

Atziluth – Mundo de Deus


O Ilimitado – Luz
Ain Soph Ain Soph Aur
Triangulo radiante
Briah – Forças Divinas
Kether – Coroa
Binah – Inteligência
Chokmah – Sabedoria
Daath
Yetzirah – Formação
Geburah
Chesed
Tipharet
Hod
Netzah
Yesod
Assiah- Matéria
Malkut
Terra-Matéria
Nota-se funções similares o que reforça muito teoria de que
adaptação a terminologia permitiu novas interpretações, orientando
os estudantes.
O período de idas e vindas favoreceu a troca de informações e o
que poderia ser definido como “correções” de nomenclaturas,
poderes, significados e até a visua-lização de determinado poder,
pois era sabido que os sábios da época trocavam informações e o
aprendizado era constante.

Lembrando que esse era a “escada” das dimensões espirituais não


tendo nada a ver com o que se refere aos planetas já que sabemos
que tudo foi englobado com o tempo. Além das plataformas
espirituais temos também os moradores das respectivas dimensões
reforçando a “muitas moradas” já que se existe uma dimensão e
obvio que temos moradores em suas respectivas dimensões.

Como nesse caso onde Hyperarchii = Arcanjos, Azonoӕi =


Deuses sem zona, Zonӕi = Deuses planetários, Demônios
Superiores = Anjos, Almas Humanas, Demônios Infe-riores =
Elementares Fogo, Ar, Terra e Água; Demônios do Mal =
Lucifugous – Qliphoth.

Parte do que se refere ao lado obscuro está colocado no final já


deixando bem claro que os seres do “mal” ficavam na parte mais
inferior da criação e com o propósito de atazanar os demais. Tendo
em mente que na criação tudo se complementa como no caso de
animais que se alimentam de seres em decomposição, outros que só
saem a noite e predadores dignos de nota que tem utilidade para o
crescimento exacerbado de outros animais fica fácil juntar com a
imaginação humana e as características dos respectivos seres para
criar uma mitologia inversa, acrescentando também que muitas
famílias ou grupos adotaram seus respectivos símbolos no intuito de
somatizar características aprendidas com os seres para definir como
parte da natureza do grupo, clã.

Além disso, também se tem o habito de adotar um protetor específico


como até hoje em dia nas cidades têm o santo ou a santa que
responde por aquela comunidade. Exemplos: temos Marduk que
representava a antiga Mesopotâmia; na África temos os Orixás que
ou a uma cidade, ou um país era cultuado como Xangó em Oyó,
Iemanjá em Egbá e Oxum em Ilesa; dias das semanas para os
deuses Nórdicos (Quarta — Mittwoch— Odin) como também na
antiga Grécia tínhamos templos em regiões distintas (Poseidon
sempre próximo ao mar); Alemanha (já cristianizada) com São Bento
de Núrsia, Bélgica com São José e Nossa Senhora do Monte Serrat
para a cidade de Santos, Brasil.

Creio que com o domínio de determinada família ou grupo em


determinado ponto geográfico determinou também lugares de
preferência já que onde uma família poderia exercer seu poder se
não fosse em comunidades que ou se juntavam próximos à família
ou a família simplesmente se instalava lá. Mesmo com teorias
baseadas em ufologia que acredito não ser necessário colocar aqui e
mesmo que elas tenham uma verdade que fique a-notado aqui que
ninguém veio sozinho, pois ora cruzar o espaço ou continentes o
melhor sempre foi entre o seu grupo com qual havia uma
identificação e uma confiança, ou entre os seus do mesmo sangue.
Citando um bom exemplo de criação religiosa, associado a um grupo
da mesma raça e, porque não com alguma identificação em comum
e sim, conhecimentos além da média para a época porque não citar
Moisés?
Conhecimentos aprendidos numa civilização superior sempre
diferenciam as pessoas, vemos a diferença de um recém-formado
com um que já descansa há alguns anos no mestrado, ter absorvido
essa gama de conhecimento ajudou e muito ao crescimento de uma
nação que hoje além de respeitada e temida por conter um
armamento diferenciado.
Um povo que cresceu, lutou e se lavou de sangue para chegar
aonde chegou.
Antes que chegue alguma ideia antissemita na cabeça só vale
lembrar que uma nação como todas as outras só se estruturou em
cima de cadáveres e que isso não exclusividade de uma nação ou
povo, isso já e nosso por natureza e por questões como já citei no
começo do capítulo um grupo para sobreviver geralmente conta em
seu íntimo a ideia de destruir o seu adversário caso se faça
necessário logo, não existem santos e sim a conveniência do
momento e sim que foi a “vontade” de deus.

Elementos como o vulcão que queimava no Monte Sinai,


conhecimentos de química e sim uma certa teatralidade e sim uma
postura de general com largos conhecimentos militares garantiram
uma nação. Tendo ou não feito um pacto sabe-se que ambientes
vulcânicos são ricos em gases e chamas coloridas, o uso do termo
YHWH que em si não representa nenhum nome e sim: EU SOU!
Caso que seja realmente uma divindade ela seria uma das mais
veneradas pelos povos que morava em desertos ou até quem
sabem os famosos Djins que pululavam nos desertos oferecendo
riscos aos transeuntes já que pela mitologia, muitos tinhas elementos
específicos (Fogo, Ar, Terra) e realizar um pacto com um deles não
seria nenhum erro já que dentro da linha cerimonial magística existe
um degrau no qual o adepto entra em acordo (pacto) com a entidade.
Ter a força de uma divindade apoiando e pessoas simples e sem
conhecimento são ingredientes necessários para a criação de um
culto. Isso e uma receita infalível que funciona muito bem até nos
dias de hoje.

Na frase: “Que seja feito a nossa imagem.”, sugere que não


houve um criador somente, pois seguindo a lógica fica obvio que
houve um grupo ou quem sabe uma assembleia responsável pela
criação do homem.
Tendo-se em mente que a criação do culto a deus feito pelos
judeus nada mais e do que uma outra estrutura religiosa de uma
civilização maior e bem mais estruturada fica evidente; os Sumérios
donos de uma estrutura que alcançava tanto teologia, escrita,
construção, metalurgia e carpintaria, sua influência atingiu quase
tudo que vemos hoje em dia e tendo a teoria da Pangeia como
suporte fica evidente a distribuição pós-separação.

Pode até parecer presunçoso sair fazendo afirmações, mas com


a origem da língua e também dos cultos que além de conter
semelhanças também contam com características de elementos que
fazem parte dos atributos das divindades. A origem da língua até
onde se tem informação e proveniente deles e conhecido pelos
estudiosos como proto-indo-europeo. Fonte comum para o tcheco,
gaélico, grego, lituano, português, italiano, norueguês arcaico,
alemão, inglês, urdu, francês, persa, entre outras, sua importância
aumenta porque para ter se formado uma escrita já havia que ter
uma língua em comum, algumas possibilidades de a formação da
escrita terem sido estudadas, podendo também até de que foram
tiradas de alinhamentos específicos das estrelas.
Constelação de Escorpião e a letra Num

Tendo a distância entre os mitos fica interessante correlacioná-los


já que muitos não aceitam porem não podemos negar que ocorreu,
muitos anos para poder se tomar uma distância e não pode mais ser
negado que os grupos antigamente eram nômades então até eles se
deram por convencidos que aquelas paragens lhes serviam muito se
caminhou, o povo Celta e o Sumério tem muito em comum porque
existe uma Anu suméria que coincide muito com uma Anu celta
(apesar que também e conhecida como Dany, Dana e Anna), que e a
divindade que controla todas as coisas sendo a ancestral dos seus
respectivos povos, Anu suméria criou tudo e sua versão celta não fez
diferente, citei no capítulo sobre Daath citei Eva-Malkuth como sendo
a força e energia que sendo estimulada pode criar condições para
um despertar, aqui na linha celta tem algo que não posso deixar de
expor porque creio ser interessante, Kerridwen deusa da tradição
galesa Gwiddônicae considera a “Toda Mãe” fonte de inspiração e
conhecimento que costuma ser chamada de “Aquela que se
desdobra em nove”, lembrando que sem as Sephiroths virtuais
(Kether e Daath) temos Malkut como a nona Sephiroth.
A criação nos moldes da Gênese percebe o quanto sua influência
foi anterior, quando resolvem criar uma religião todo o sacerdote
precisa criar uma Gênese para poder explicar aos devotos como o
seu deus criou o universo e assim por diante e dependendo se você
não tem uma condição de saber como algo foi criado nada mais justo
do que procurar em versões anteriores de outras civi-lizações,
sabiamente os judeus aproveitaram sua estadia na Babilônia e
puderam criar algo com corpo, alma e personalidade como aqui no
caso:

“1 No princípio criou Deus os céus e a terra. 2 A terra era


sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas
o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. 3 Disse
Deus: haja luz. E houve luz. 4 Viu Deus que a luz eraboa; e fez
separação entre a luz e as trevas. 5 E Deus chamou à luz dia, e
às trevas noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. 6 E disse
Deus: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação
entre águas e águas. 7 Fez, pois, Deus o firmamento, e separou
as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam
por cima do firmamento. E assim foi. 8 Chamou Deus ao
firmamento céu. E foi a tarde e a manhã, o dia segundo. 9 E
disse Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão
debaixo do céu, e apareça o elemento seco. E assim foi. 10
Chamou Deus ao elemento seco terra, e ao ajuntamento das
águas mares. E viu Deus que isso era bom.11 E disse Deus:
Produza a terra relva, ervas que deem semente, e árvores
frutíferas que, segundo as suas espécies, deem fruto que tenha
em si a sua semente, sobre a terra. E assim foi...”.

Quando a atenção se foca nesses detalhes percebes o quanto


um livro como a Gênese foi simplesmente criado a sombra da
mitologia suméria como podem ver:

“Nos primeiros dias, nos distantes primeiros dias, nas


primeiras noites, nas distantes primeiras noites, nos primeiros
anos, nos distantes primeiros anos. Nos dias de outrora, quando
tudo o que era vital foi trazido à existência, nos dias de outrora,
quando tudo o que tin ha vida era bem criado Quando o pão era
degustado nos templos desta terra, Quando o pão era cozido
nos fogões desta terra, Quando o Céu havia se separado da
Terra, Quando o nome do homem [e da mulher] foi fixado,
Quando Anu carregou consigo os céus, Quand o Enlil carregou
consigo a Terra. ”

Esse texto está na Epopeia de Gilgamesh, conhecida e a mais


bem aceita entre os estudiosos e claro tendo-se em conta que não
foi uma entidade isolada que criou a Terra percebe-se que a junção
de energias foi o responsável pela criação de tudo e sim sem perder
o toque de poesia como nessa passagem:

“A Grande Terra fez-se gloriosa, seu corpo floresceu com


pastagens verdes. A Terra Ampla adornou-se com ornamentos
de prata e lápis lazuli, diorita, calcedônia, cornalina e diamantes.
O Céu cobriu as pastagens com irresistível atração sexual, e
apresentou-se em toda majestade. A jovem terra, deusa e
mulher mostrou-se para o puro Céu, e o vasto Céu copulou com
a Terra. As sementes dos heróis Madeira e Junco o Céu
derramou no útero da Terra. Que recebeu a semente do
Firmamento dentro de si...” Quando Anu carregou consigo os
céus, Quando Enlil carregou consigo a Terra. ”

Sua árvore também não pode ser esquecida já que o livro se refere
principalmente da Cabala nada mais justo do que observá-la mais de
perto.
Considerando tudo o que escrevi até o momento sobre o
nosso potencial divino e que se realmente fomos
moldados a partir de “deuses” então temos uma herança,
temos poderes, temos força para moldar o nosso próprio
caminho.
Código Genetico
Todas as simbologias vieram de um ponto, nossa imaginação e
como reforcei no decorrer dos capítulos nossa condição de “vasos
rachados” criou condições para que nos perdêssemos em várias
direções, unificando-nos como pessoas tanto em mente e em
espirito, abraçando a nossa sombra e trazendo a luz da consciência
para essa parte de nossa totalidade poderá sim, criar um “vaso” e
não remendar o que já se encontra rachado, pois, tem que haver um
renascimento e não um “remendar de cacos” como muitos acreditam.
Coluna Central

Aqui nessa imagem tentei fazer um corte para mostrar como nos
mesmos somos a árvore, nos mesmos carregamos todo o potencial
e como os antigos o já sabiam, nossa própria estrutura já servia
como exemplo para que fosse refletida em símbolos externos, tanto
que com essa pró-xima imagem define totalmente o que venho
tentando explicar desde o começo que o DEUS é nós mesmos e que
respondemos pelas nossas ações porque tudo no universo e
interligado, pois, somos universos interagindo com outros universos.
Exemplo maior e o nosso próprio planeta que está reagindo a nossa
própria ação irresponsável, nos mesmos à deriva da insanidade
somos responsáveis em maior ou menor grau por tudo que ocorre
dentro e em volta de nos, mas preferimos olhar para cima, baixo ou
para o lado e jogar a responsabilidade para algo.
Mantendo a ideia, a frase “Que seja feito a nossa imagem” então
realmente fomos “concebidos” por mais de um “deus”, o que me
agrada nisso tudo que mesmo com inúmeras teorias de anjos, aliens
ou algo próximo a isso tudo tem um símbolo que independente de
onde viemos mostra nitidamente onde se encontra a força primeva
de toda humanidade. Os cabalistas bem sabem que a Arvore ela tem
dois lados por isso ponho isso evidente nessa montagem para
melhor esclarecimento.
Esse simples símbolo remete toda a verdade da real história da
Queda, o caminho que seguimos após e de qual caminhos temos
que seguir para nos encontrarmos.

Tanto em direção para cima como para baixo o potencial divino


estará la, atender aos detalhes para cada uma das respectivas
polaridades, do que elas atraem e seu campo de atuação e o que
definira o adepto em sua caminhada.
Símbolos representam uma seta porem mesmo se tratando de
sinalizações devemos ter atenção aos detalhes dos mesmos, pois,
como mesmo reforcei temos a necessidade de enfeitar demais e por
essas que esquecemos o real significado.
Considerações Finais
Espero realmente que alguém possa ler esse escrito e entender todo
o trabalho que foi feito em cima dele, muito foi pesquisado e muito foi
repensado em cima de um proposito pratico do que realmente somos
e do que realmente queremos como seres divinizados. Em momento
algum isso deve ser caracterizado como verdade porque isso e uma
utopia e cada um vê aquilo que acredita, podemos simplesmente
absorver conhecimentos e usá-los em nosso cotidiano o que por si
só já e uma imensa vitória. O caminho do adepto e uma guerra, logo
lutar contra tudo e todos e obrigatório, pois, tudo será uma corrente o
segurando, ate suas crenças e valores pessoais serão usadas contra
o despertar.
Numa guerra a primeira baixa e a honestidade logo, nossa
tendência a ficarmos presos em zonas de conforto que atuará de
maneiras diversas sem que saibamos, pois, o medo foi a sensação
mais poderosa que ficou gravada em nosso íntimo após a Queda.
No proximo trabalho entrarei no parte que envolve a magia e todos
os seus processos onde envolvem sua espi-ritualidade, mediuniade e
sua psique. Ate breve.
Bibliografia

O Poder do Subconsciente -Coleção do Poder Ed.


Martin Claret
Revolução Luciferiana - Adriano Camargo Ed. Madras
2007
Sistemagia - Adriano Camargo Ed. Madras 2006
Cabala Draconiana - Adriano Camargo Ed. Madras
2007
Dicionario Judaico de Lendas e Tradições - Jorge Hazer
Ed. Alan Unterman 1992
Cabala Mística - Dion Fortune Ed. Pensamento 2001
Cabala Pratica - Charles Fielding Ed. Pensamento
2000
Dicionario Escolar Latino Português
Coletanea. Hermética - Willi am Wynn Westcot Ed.
Madras 2003
Escola de Cabala - Z'EvBen Shimon Halevi Ed. Del Prado 1997
A Arvore da Vida - Ed. Tres 1973
A Cabala Desvendada - Amorc 1986
Ciência Cabalística - Lenain Ed. Martins Fontes 2003
Livro de Enoch - Autor Desconhecido Ed. Hemus 1982
O Livro das Letras –– Lawrence Kushmer –– Ed. Madras –– 2002
A Cabala –– Papus –– Ed. Martins Fontes –– 2003
Tratado de Ciências Ocultas Vol. I e II –– Ed. Tres Ed. 1973
ABC da Cabala –– Leo Reisler –– Ed. Nórdica –– 1199
A Cabala –– Samuel Gabirol – Ed. Nova Era –– 1988
O Livro judaico dos Porquês –– Alfred J. Kolatch – Ed. Ed. Sefer
–– 19811981
Elementos do Judaísmo –– Brian Lancaster –– Ed. Ediouro 1995
Livro de Mirdad –– Mikhail Naimy –– Ed. Pluricor Ed. Pluricor ––
1981
O Zohar –– Editor Desconhecido –– Ed. Sefer –– 2006
Os Filhos das Estrelas –– Deepak Sankara Veda –– 2012
Subliminar - Leonard Mlodinow –– Ed. Zahar
Crítica da Razão Pura - Emmanuel Kant –– Ed. Nova Cultural ––
1999
E o Cérebro Criou o Homem –– Antônio R. Damásio –– Ed.
Companhia de Letras –– 2009
Inteligência Emocional –– Daniel Goleman Daniel Goleman –– Ed.
Objetiva Ed. Objetiva –– 1995

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