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MARCELO ANDRADE
2021
Dedico esta obra aos meus três filhos cujo nascimento
representou uma porta aberta.
“Toda palavra é uma máscara, todo discurso é uma fraude, toda filosofia é uma
pantomima”. (Nietzsche)
Índice
Introdução
Pós-Queda
Herança Suméria
Considerações Finais
Introdução
O universo ainda e desconhecido para nós, em partes contamos
com algum entendimento, como também o nosso cérebro que, ainda
está sendo desvendado e sem contar da nossa totalidade.
II
Antes de mais nada deixo aqui que se tem uma certa “crença” da
Cabala a pertencer a um determinado grupo ou povo, ou também
como religião. Acredito que isso e um imenso equívoco que quando
expor no capítulo adiante estarei pondo meu ponto de vista e com
bases históricas explicarei o porquê acredito nessa teoria de não
pertencer a um povo somente. Quanto a ser atribuída como religião,
percebe-se a necessidade de rotulagem como e claro a necessidade
de “Domínio” legal. Impondo condutas, regras, dízimos e já deixando
bem claro que os cursos ministrados para entendimento do que e a
Cabala, como também suas Sephiroths e Qliphas, sua parte ce-
rimonial e ritualística nada tem a ver com esse comér-cio religioso
que se espalha como uma praga. O Universo não é exclusivo de um
povo ou de um grupo religioso somente. Pertence a todos.
III
O uso da simbologia e uma das melhores maneiras para a
obtenção de um breve entendimento de alguns meca-nismos tanto
internos como externos; símbolos já existem e são usados desde
tempos imemoriais. A própria escrita usada enquanto você leitor lê
esse texto e um símbolo como também os números usados.
II
1–6–5
3–1–4
1–5–7–7
Shaitan, Satã, Djins, seres que desceram dos céus (paraíso) que
são anteriores a humanidade e até a Adão (Pré-Adamitas),
mostrando a diferença entre Queda e Descida dos seres dos Céus.
Então: Satã abandona os homens? Satã cria a condição para que
o homem possa abandonar a humanidade? Satã afronta os homens
ou o homem afronta a humanidade ao abandoná-la?
“Eu, Jesus, enviei meu anjo para vos atestar estas coisas a
respeito das igrejas. Eu sou o rebento da estirpe de Davi, a
brilhante estrela da manhã.”
Blavatsky faz notar, como já foi dito acima, que o próprio cristo
chama a si mesmo de “Estrela da Manhã”. Creio que o mito criado
pelo cristianismo conhecido como o Na-zareno Jesus foi colocado e
modificado deixando algumas partes do mito original.
II
A parte histórica foi imposta, percebe-se, pelas contradições, só
por analisar ao fundo os nomes até uma pessoa desinteressada e
observadora poderá averiguar isso com tranquilidade já que com o
imenso material disponível pelos meios de comunicação no decorrer
dos anos muito sobre o antigo mito modificou-se.
I
5-Sou morena, sou formosa, mulheres de Jerusalém,
como as tendas de Cedar, como os tapetes de Salmá.
6–
Não me olheis com desdém, por eu ser morena, pois foi o sol
que mudou minha cor. Meus irmãos irritaram-se comigo e me
puseram de guardiã das vinhas, mas a minha própria vinha não
guardei. 15 – Como és bela, minha amada, como és bela, com
teus olhos de pomba!
II
3 – Como a macieira entre as árvores dos bosques,
assim é o meu amado, entre os moços. À sombra de quem eu
tanto desejara me sentei, e seu fruto é doce ao meu pa-ladar. 4
– Ele me introduziu na sua adega, e asua bandeira sobre mim é
Amor!
IV
1 - Como és formosa, minha amada, como és
formosa: teus olhos são como os das pombas através do teu
véu; teus cabelos, como um rebanho de cabras que vêm
descendo dos montes de Galaad; teus dentes, como um
rebanho de ovelhas tosquiadas que sobem do lavadouro: todas
com filhotes gêmeos, nenhuma estéril entre elas. Teus lábios
são como uma fita escarlate e tua fala é doce; como a metade
da romã, assim as tuas faces através do teu véu.
Teu pescoço é como a torre de Davi
edificada com ba-luartes; dela pendem mil escudos, toda a
armadura dos heróis. Teus dois seios são como dois filhotes,
gêmeos de uma gazela, pastando entre os lírios. Enquanto não
surge o dia e não fogem as sombras, vou ao monte da mirra e à
colina do incenso. És toda formosa, ó minha amada, e não há
mancha em ti.
VII
11 - Eu sou para meu amado e seu desejo é para mim.
VIII
5 – Debaixo da macieira te despertei: ali te deu à luz tua
mãe, ali te deu à luz quem te concebeu.
III
Baphomet
O fogo da vida não discrimina, somente vai para onde tem vazão
por isso o equilíbrio e crucial tanto para redirecioná-lo como para
trabalhá-lo, a disciplina e uma chave, uma chave que para alguns
que não a usam e o que os precipita de vez para a bestialidade
absoluta. O fogo da vida ao despertá-lo, requer uma necessidade da
parte do adepto em realinhá-lo tanto ao nível consciencial como
também espiritual indiferente se é inferior ou supe-rior, pois a
condução desse “selvagem” e que garantira o sucesso do adepto em
todos os níveis, tanto na polaridade negativa como na positiva o grau
de instrução do adepto será a sua chave de sucesso.
Como se tem muito sobre o fogo da vida indo para “cima” vamos
aproveitar elucidar o outro lado que alguns chamam de Senda da
Mão Esquerda tendo a questão de caso o adepto atinja esse grau ou
próximo.
O adepto desperta e tendo passado por algumas disci-plinas ou
praticas específicas ele direciona o fogo da vida para “baixo”
tornando-se o próprio sol negro, potencia-lizado e conectado com as
esferas negativas da criação onde muitos ignorantes atribuem isso
como algo do mal.
Sua queda que até o momento era inevitável criou o que poderia
ser declarado como “pontos cardeais” já que ele sendo o todo e tudo
não tinha nem esquerda e muito menos direita se e que possa me
expressar dessa forma, o norte e o sul que hoje e referência para
todo o ocultista e derivados como o céu e o inferno onde no aspecto
dimensional o que temos acima e o espaço e abaixo terra. Os outros
dois pontos nada mais são do que fragmentos da divisão que
ocorreu com a queda surgindo a tão famosa oposição entre direita e
esquerda que nada mais são fragmentos de nossa Queda, aliás
ressalto que esses fragmentos de luz são pequenas partes do todo
de nossa força original, fragmentos em confronto diário,
inconsequentes, onde boa parte deliberadamente caminha em
precipícios inconscientes de si mesmos e do todo que um dia fizeram
parte surgindo assim essa caoticidade que e o ser humano.
Ignorantes e em muitos casos completamente irracionais, o ser
humano simplesmente vaga sem direção, alheio a tudo e
desconhecido de si mesmo já que é exteriorizado e muitas vezes
vítima de si mesmo, já que não tem conhecimento nenhum de si
próprio.
II
Daath
III
Ondulação Energética
(imagem do autor)
Tendo em mente de como funciona o círculo perfeito pode-se
entender os limites de como as duas polaridades se complementam
já que ao atingir um grau especifico ele oscila para o próximo, tanto
em ação controlada ou não pelo adepto.
Trajetórias
(imagem do autor)
Seguindo o raciocínio das polaridades (duas) com as esferas
(360°) vemos que o número 6 que citei como a Sephiroth/Qlipha da
divisão está em total evidência.
IV
O ato de matar nada mais foi que se livrar daquela persona (Abel)
que criamos e que mantemos para parecermos o que não somos,
dentro do caminho do despertar o adepto se torna um verdadeiro
assassino e o “sangue” para sua elevação tem que ser dessas
variáveis que foram criadas para nós e que alimentamos, como
Caim, usar uma foice e lavar o caminho que você escolheu com o
sangue de seu sacrifício e extremamente auspicioso. A própria
manifestação da sombra e um sinal de como mentalmente estamos
enfraquecidos e de como nosso potencial divino esta, relegado ao
nosso Inframundo interno, estamos nos sabotando diariamente…
Indiretamente ou diretamente o homem com a representação de
exemplos da natureza começou a moldar o que estaria do “outro lado
da ponte” já que como citei ele começou a acreditar que a divindade
não estava em si, mas fora de si e criando regras ele acreditou
construir uma ponte para a divindade que um dia foi ele mesmo.
Sabendo agora que com a mente sendo guiada pelo medo e a
impotência fica fácil entender o porquê da existência de religiões e
de como o medo em ser punido ou perder acesso ao “paraíso” fez
com que as rédeas fossem colocadas e reforçadas no decorrer dos
séculos de várias maneiras, estimulando a aceitação e sendo
justificativa para guerras, mortes e roubos.
Nós crescemos como indivíduos orientados por religiões isso e
fato, alguns com mentalidade diferenciada e com conduta além do
que os dogmas permitiam tornaram-se espécimes exemplares e
reverenciados posteriormente, pois mesmo com essas limitações
agiram seguindo sua própria identidade.
Pouco conhecimento em história criar brechas para uma
interpretação coerente e mesmo na era das informações, muitos não
aceitam quando a verdade vem à tona sobre determinado período da
história ou figura pública como no caso pífio, sem sentido e infame
do parto sem sexo de algumas figuras públicas como:
II
III
Hindus: Rama
Tibete: Lama
China: Fô
Japão: Pa
Ao norte da Ásia: Pa-pa – Pa-di-shah ou Pa-si-pa
Persas: Giam-Shyd
Arianos: Dionísio
IV
Representações a parte, as estruturas básicas ficaram e sim o
simbolismo máximo exposto nesse livro não poderia faltar: a Arvore!
Sim cada uma dessas estruturas religiosas tem algo ligado a árvore
e obviamente, o inconsciente coletivo faz-se presente de maneira
única. Atribuir esse poderoso símbolo aos judeus seria injusto já que
como citei diversas vezes ele e uma somatória de inúmeras
influências mesmo não podendo negar que a influência judaica pesa
e sim Lúria em seu transe acessou alguma egrégora ou quem sabe
foi “acessado” para ter o que hoje em dia e o símbolo máximo dos
cabalistas.
Resolvi por essa imagem já que ela e bem similar à dos celtas, mas
como estou reforçando um berço só que se dispersou e com o
decorrer dos séculos apareceu as modificações, curiosamente na
linha nórdica e representado com nove mundos com cada um bem
distinto do outro e nossa dimensão entre elas, se Kether for cortada
acompanhado de Daath logo termos nove Sephiroths.
Arvore Suméria
Muito foi discutido e muito está sendo estudado e avaliado em
cima dos mistérios sumérios, temos até as obras de Zecharia Sitchin
que apesar de desacreditadas dá muito o que pensar, pois se formos
nos basear no que já e de conhecimento nosso sobre algumas
coisas daquela época e do que ainda há por vir já que no Egito já
realizavam cirurgias cerebrais entre outras coisas não dá para
dispensar suas obras.
No que se refere ao passado muita coisa ainda não veio à tona e
claro duvidar não e recomendado… Dentro dessa linha da Cabala
existem variáveis que foram todas passadas oralmente muitas
diferenças entre elas, pois como citei dependendo de geografia e de
quem a está passando seus fundamentos são modificados
sensivelmente como neste exemplo do sistema caldeu:
Primeira Mente
No culto dos Orixás tem algo similar onde cada um deles tem um
perfil especifico tanto como também defeitos “específicos” e tomando
por conta da quantidade de histórias refletindo suas condutas tanto
emocionais como sexuais ficou até fácil “deduzir” o perfil dos filhos
de Orixás. Como já citado em capítulos anteriores a linha judaica já
tinha sua linha estrutura que tomou forma nas mãos de Lúria, porém
só para reforçar:
Sua árvore também não pode ser esquecida já que o livro se refere
principalmente da Cabala nada mais justo do que observá-la mais de
perto.
Considerando tudo o que escrevi até o momento sobre o
nosso potencial divino e que se realmente fomos
moldados a partir de “deuses” então temos uma herança,
temos poderes, temos força para moldar o nosso próprio
caminho.
Código Genetico
Todas as simbologias vieram de um ponto, nossa imaginação e
como reforcei no decorrer dos capítulos nossa condição de “vasos
rachados” criou condições para que nos perdêssemos em várias
direções, unificando-nos como pessoas tanto em mente e em
espirito, abraçando a nossa sombra e trazendo a luz da consciência
para essa parte de nossa totalidade poderá sim, criar um “vaso” e
não remendar o que já se encontra rachado, pois, tem que haver um
renascimento e não um “remendar de cacos” como muitos acreditam.
Coluna Central
Aqui nessa imagem tentei fazer um corte para mostrar como nos
mesmos somos a árvore, nos mesmos carregamos todo o potencial
e como os antigos o já sabiam, nossa própria estrutura já servia
como exemplo para que fosse refletida em símbolos externos, tanto
que com essa pró-xima imagem define totalmente o que venho
tentando explicar desde o começo que o DEUS é nós mesmos e que
respondemos pelas nossas ações porque tudo no universo e
interligado, pois, somos universos interagindo com outros universos.
Exemplo maior e o nosso próprio planeta que está reagindo a nossa
própria ação irresponsável, nos mesmos à deriva da insanidade
somos responsáveis em maior ou menor grau por tudo que ocorre
dentro e em volta de nos, mas preferimos olhar para cima, baixo ou
para o lado e jogar a responsabilidade para algo.
Mantendo a ideia, a frase “Que seja feito a nossa imagem” então
realmente fomos “concebidos” por mais de um “deus”, o que me
agrada nisso tudo que mesmo com inúmeras teorias de anjos, aliens
ou algo próximo a isso tudo tem um símbolo que independente de
onde viemos mostra nitidamente onde se encontra a força primeva
de toda humanidade. Os cabalistas bem sabem que a Arvore ela tem
dois lados por isso ponho isso evidente nessa montagem para
melhor esclarecimento.
Esse simples símbolo remete toda a verdade da real história da
Queda, o caminho que seguimos após e de qual caminhos temos
que seguir para nos encontrarmos.